NAIIUNAL
o SOM QUE VAl
CONQUISTAR VOCE o National 5$ -9090 e urn conjuntode som
100 wat l s de potllneia (PM PO). tape deck fron tal , toea discos semi¡automatico, receiver FM/ MWISW, karaokll! Som Game National - com contrale de eco, eQualizador grAfi eo com cinco cant roles de freqil~ncia e caixas acuslicas com sistema Bass Reflex.
complete, que vai co nqui star voce. El e comb in a so fistica~Ao e versatilidade: de Mozart a Karaoke, de MPB a rock. Tud o 0 que voce deseja de urn aparelho de som, bern no seu estito. E ao seu alca nce. o 5S ' 9090 tern a qualidade National: o que existe de mais avan 9ado em tecnol09ia. Voce naD vai resistir. National. 0 som que faz 0 seu ambient e.
!~6~~~q~~~ . .
I, ~
akfill ;".--'
RIO ~BA E CAANAVAL PEDe PASSAGEM e SAODA 0 CARNAVAL 88!
car naval o BLOCO DE
samba e
~.~
colaboradores Chico Caruso , Nei Lopes, Affonso Romano de Sant'Anna, Helena Theodoro, Sergio Cabral, Jayme Leitao, Sergio Afonso e 0 nosso syper-Hugo Puhlmann , 0 homem que resolve tudo. E porque, como diz a grande Jovelina Perola Negra , "Temporal baixou, a cidade se alagou .....
E af cho veu no dia da gente fazer a foto do b/oco . Voces certamente estiio notando a ousencia dos nossos
Nem 0 camaval ne a nossa revista acabam aqui. Olha a irreverente turma de Rio S mba e Camaval ja se preparando para a folia do ano que vem .
SIEMENS
Sistema de Iluminacao Siemens. A luz do samba. Investir em tecnologia e um dos princlpios basicos da Siemens, tecnologia esta orientada para a promo,ao do bem-estar das p~ssoas em todas as suas atividades. E por esta razao que a Siemens produz uma completa linha de produtos e equipamentos de alta, media e baixa tensao, formando um complexo tecnol6gico capaz de solucionar os mais variados problemas . Uma prova disso e 0 desenvolvimento, projeto e instala,ao do sistema luminotecnico permanente da nova passarela do carnaval carioca, cria,ao do arquiteto Oscar Niemeyer. Todos os
cjos equipamentos integrados Siemens. E a Siemens, sempre ligada aos grandes momentos de emo,ao, assegurando,
a luz de sua tecno logia, 0 bem-estar de toda a comunidade.
componentes do sistema, desde os transformadores, quadros de comando, cabos eletricos ate as luminilrias de reacendimento instantaneo, detem a qualidade e tecnologia Siemens. E as lampadas de multivapores metalicos sao da Osram, uma empresa do grupo Siemens. Mas nao e s6 0 samba que a Siemens ilumina: 0 Maracana, 0 Galeao, 0 Aterro do Flamengo, os Jockey e lubes de Sao Paulo e Rio, 0 Mineirao e 0 Estadio Municipal de Montevideu sao algu ns exemplos de outros grandes projetos que refletem a qualidade e confiabi lidade
Siemens, Tecnologias integradas, Anualmente, a Siemens investe no mundo cerca de 1,3 bilhao de dola res em Pesquisa e Desenvolvimento . A organiza,ao Siemens brasileira mantem 11 fabricas, 2 laboratorios de desenvolvimento e 8 fi liais, empregando perto de 14.000 colaboradores A comprovada capacita,ao tecnica da Siemens e sua diversificada linha de produtos sao 0 resultado da integra,ao das tecno logias nas areas de telecomunica,oes, eletrotecnica, eletronica e eletromedicina.
Tecnologias integradas Siemens. Qualidade de ponta a ponta.
~
camaval
CAPA : undo Conde produ,ao e Jotografia ,
Linda Conde Studio Mobile
S. Paulo
SUMARIO
?OGRAMA OFICIAL DO CARNAVAL -
;e escolher -
e s6
tem escolas de samba, frevos , blocos de rua, les populares e muito mais . . . . . . . . . . . . . . . . . . pag. 11 3RE -ALAS - mil e uma notfcias e dicas sobre 0 camae osfolioes . ...... . ....... . . . . . . ... . . ... . pag.14
)LIAS E FANTASIAS DE CHICO CARUSO os sonhos camavalescos de um dos maiores chargistas do lsil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. pag. 22 ::RSONALIDADE CARNAVAL 87 este ano, ~m brinca e quem faz a festa pode receber medalha de Duro .. ...... . ............................ . pag. 25
\0 FEMININOS OS FUNDAMENTOS DA ~E GRIA - a mulher esujeito ou objeto no camaval? ...
. .. . . . . ........... . ... . ... . ... . . . . . . . . pag. 26 WTOS E ENCANTOS DO RIO - um passeio gico pela cidade, na companhia do grande poeta e cronista anso Rom(lno de Sant'Ana . . . . . . . . . . . . . . . .. pag. 30
-
L
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LOCAlS
EVENTOS ABERTURA 00 CARNAVAL
Av . Rio Branco/A. sao Jose
GRANO ES CLUBES CARNAVALESCOS BAILE POPULAR
Av.
BLOCOS OE ENREDO
BAIRROS
FEV. MARCO HORA 27 2B 01 02 03 04 05 06 07
19:00h.* 2100h. Cinelandia 2100h.* Passarela do Samba -GI.IA Centro 2000h. Av. Graca Aranha -Gr.IB Centro 22:00h. Av. 28 de Selembro ·Gr.lIA Vila Isabel 2200h. R. Oias da Cruz -GLIIB Meier 22:00h. 22;OOh. R. Oqmingos Lopes -Gr,IIIA Madureira Esl. Agua Grande - Gr.IIIB Vista Alegre 22:00h. Av. N. S. das Gracas -Gr.IV Ramos 19:00h. Av. Nelson Cardoso ·Gr.V Jacarepagw:i 19:00h. Est. Hennque de Mello -Gr. VI Oswaldo Cruz 19:00h. R. furquia Werneck -Extra Paqueta 20·:00h. Pavuna 19:00h. R. Mercurio ·Gr.VII Gra~
Aranha
Centro Centro Centro
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R. Figueiredo Camargo -Gr.VIII Padre Miguel 19.00 h
BLOCOS OE EM POlGACAo
oESFILE DE ESCOLA DESAMBA MIRIM SCOLAS DE SAMBA CLUBES OE FREVO LUBES OE RANCHO ONCURSO FOUAo ORIGINAL ONCURSO COAETOS DE BAIRROS BAILES POPULARES
CONCURSO OFICIALDE FANTASIA XII BAILE OA CI OADE APURACAo ESCOLAS DE SAMBA APURACAo BLOCOS A G. CLUBES/FREVO/RANCHO/C.BAIRROS
oESFILE OOS CAMPEOES
Av. Rio Branco - Hors-Concours Av. 2& de Smmbro -Gr .A-l R. Oias da Cruz -GrA2 R. Oqmingos Lopes -Gr .A·3 ES1.,A.gua Grande -GrA4 R. Alvaro Alberto -Gr .A-5 Passarela do Samba Passarela do Samba -Gr.1 Passarela do Samba -Gr.1 Passarela do Samba ·Gr.1I Av. Gra~a Aranha -Gr.IV Av. Gra~ Aranha Av. Gra~a Aranha -Gr. IA Av. 28 de Selemoco ·GLIB Av. Aio Branco/A. sao Jose Diversos Locais Diversos locais Hotel Goria Scala I Maracanalinho Maracanazinho Maracanazinho Passarela do Samba Av. Gra\3 Aranha Av. 28 de Setembro
14:00h. 1BOOh. 1B:OOh. 1B:OOh. Vista Alegre 1B:OOh. Santa Cruz 1B:OOh. Centro 1BOOh. Centro
Vila Isabel Meier Madureira
Centro Centro Centro Centro Centro
2000h. 20:00h. 2000h * 2100h. 1B:OOh.
Centro Vila Isabel Centro
1900h. 19:00h. 13:00 h. 1B:OOh. 19:00h.
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Gloria leblon Maracana Maracana Maracena Centro Centro Vila Isabel
1B:OOh. 23:00h. 15:00h. 09:00h. 09:00h. 19:00h. 19:00h. 19:00h.
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tao 811a,Nao ~ EA ;or •
BebePouco. DaAvenida.
,
. A Portela teve sua guerrelra, Clara Nunes. Linda Conde~.a guerrelra viking da Belja- Flor. Sua brlga louca e s~rla: no momento, ~ a concretlzru;ao do museu do carnaval que estA montando em sua casa no balrro Pacaembu, em Sao Paulo. All, ao lado das fantasias de luxo com que desflla ha alguns anos, formarao balanas, mestressalas e porta- bandelras, lnstrumentos de baterla e aoo carros alegOrleos, ill lma grande festa para os olhos e 0 eorru;ao, como sO 0 carnaval pods ofereeer. "E urn crime a destrulcao de'3883. verdadelras obras de arte que constltuem esse marav1lhoso espetAculo que ~ 0 desflle das escolas de samba - denunela Conde . SO urn museu, aberto turlstas que nos vlsltam 0 ano evltarla que 0 trabalho de muitos meses exeeutado pelos operarlos carnaval fosse destruldo logo depols que a eseola desf1lasse. A cor,feCCao de uma fantasIa de luxo ou a montagem de urn carro alegOrleo ~ urn verdadelro artesanato e como tal deve ser preservado, pols se constltuem numa das malS fortes manifestacOes populares do pove bras1lelro. Por que sO ser vlsw durante 0 desf1le de uma eseola de samba? Mlnha luta - continua Linda Conde - nada malS e do que uma reeonheelda homenagem as emOCOes e aos momentos lnesqueeivels que 0 carnaval e 0 eontata com essa gente alegre sempre me proporelonaram. " Ou tra palxao dessa dlnamarquesa de oplnlao e sotam,ii'I forte ~ a fotagrafla. Ha 14 anoo mam~m urn dos mals requ1sltadoo estudlos de sao Paulo, tendo eoncluldo recentemente urn trabalho que reunlu a colecao de jOlas da famosa Tiffany, de Nova York. Este ano, demro do enredo da querlda Belja-Flor, ela sera uma deusa em preta e prata roda montada em crlstal e pearas hungaras lapldadas a mao, compondo 0 visual com malS de 550 plumas, numa crlru;ao do flgurlnlsta Fran Carvalho, de Mog! das Cruzes. Trabalho que manteve ocupada uma equlpe de quatre bordadelras durante dez meses consecu tl vos,
o CASAMElftO DE , GlJII.HEllME ABAUJO COM 0 IUO
. ('fIeifO dO ?{\
• \<0 C\f\Co e
9
{u90,
etafali"
Ha dez anos 0 Rio de J anelro ge encantava com uma IdeJa 8ensaclonal, real1zada sobre a cldade, no alto de urn nossos principals cartoes postal8 o Sugar Loaf Carnival Ball, o primelro grande balle carnavalesco do Pao de AQucar. Uma 8acada genJal do empresarlo Gullherme Araujo, que ele de8envolveu de forma surpreendente. 0 Balle do Pao de AQucar, real1zado na sexta-felra
se
n3 V'e{3' 5
colas et1'PegunclO 0 \ cia
.
S 11 ff\p8'a S , Je C a {(\3'.J: \8(O \..\.1 n a
cinCO Cnaoore:s \.8ff\05 e coOfoe p..n\Of\\O ?io\.uf ,
• Martha Ro.cha
eSle carnaval co
no
.
~ esta desfi/ando
Beija -Flor. Nossar:o estague da preferiu assistir
un"a . cia C
camarote.
aost~rnaf.m'ss Brasil es ,Ies de
strangeirOS,
• Mais de cern e europe us , vierarn inclusive nobreds \'Ies das esco 1as . , " r dos eSl . partlClpa d noi\8 carioca e.
A animado ra a
rornatora de ~v7n
~ornaghi,
toS
Ana Mana
10lioe5 estrange':nb~s_enredos e eles titas dD S sa naS alas das
garantindo vag as dilerentes escol as .
• 0 Rio pode tazer urn c~rnaval de agosto . A ideia €I do presldente da Riotur Wagner Teixeira Que, com ela, pre ten de atrair a vinda ~e turistas ao Rio, durante a balxa temporada. A Liga Independente e a
Asso.cia,ao. das Esco.las de Samba
estudam a sugestao do preSlden~ e da Riotur .
• Joel Toledode Arauio, o.etaango d Estacio \01 escolhldo P b
'linda dos adml':l~~O~~ndando para
A~socia<;:ao das Esco\as d~ Sam a da Cidade do. Rio de Jan~"o do C dadilO Samba 87 . Ele e um
~;r?~:o;~~~,: ~~~d~~i~~eS~~am~,_..... Estacio de Sa .
AD FUTURO. BEM-VINDD • Controle remota desl8cavei, com 2 4 fum:;6es _ Sintonia Automatica de Canais • Teela Personal Preference (memoriza a image m e a
PHILIPS
de carnaval, tornou-se um aconteclmento lmperdlvel. Este ano Gullherme comemora 8uas bodas carnavalescas com a cldade de urn jelto, como sempre, crlatlvo. 0 tema do carnaval-87 do Baile do Pao de AQucar e "0 Casamento". Nem 8e preclsa desejar fel1cldades, pois e88as bodas, dez anos depolS, contlnuam a esbanjar alegrla.
sam desejados) _ Automatic Switch-off (desliga automaticamente 0 celevisor) _ 4 watts _ de safda de audio
• 0 carnallal b
eXPoSicao
criada S permanent era uma Internac~la Brasil do Me na recern~ Bi lonal do C useu nche, na B '/. amaval POUCQ e glea A ' em carna\ta~odnher::ido r;o Cres~r de
Europa
14 Plus
.
e BlnChe
ef
aSI/, 0
amaso na
A
_ Tecla Mute (corta a sam do aparelho, mantem a imagem) _ Tecla APe (ajuste automatico da imagem de
TRENDSET
.
ras/leiro t
acordo com a luminosldade ambiente) _ Headphone ultra/eve _ Supressao de ruldas na traca de canais _ Recepr;ao em VHF/UHF.
e
UA~AL, HER6I DA IMPERIO Ser p r eslden te de escol a de samba ~ reunl r, ao meBmo tem po, as q ualJdades de admlniBtradol', vlslon arlo e sonllador, Sel' p r esldente de escola con slderada "peQuena" (e 0 que sera ISSO, Meu Deus, Be wdas elas se agIgantam no espl!"ndor dos seus carnavaiB?) al nda exlge malS: 0 desprencllmento e 0 espil'lW de sacl'ifici9,
lI\arc~ do
11el'61. AS81J11 e Natal lm\>POI,se, pI'esiclellLe cla valol'osa I mperio da TijllCS, 11 ma escola cUJu
h 18L61'la, ao ser cOlltads., se cOIlf"undi l 'B. com C8PILlJlOS
i'ol'tissl 111 OS da 11 iSL6ria do pr6pl'1O HiO de Janei ro , Natal
o BAILE DE GALA DA CmADE
A turmo do prodU'; ao do cornova! no Sapucai promete 0 maior rigor com as penetros: quem naa exibir provo de que est6 mesmo trobolhondo voi passor urn vexame um tanto quonto fo/cl6rico: sern retirado e /e vodo para fora do 5apucoi em dais 6nibu5 fipo jardineira. Dessa forma, os organizadores do cornova} acredifam que a invosao do pisto, tao nociva oos desfiles, possa ser contr%do , Ninguem ser6 poupado: - nem jornalistas, nem personalidades, nem socialites: sem crach6, samba fora, no blaco do jordineira, Que se cuidem os penetras . Inclusive os do Riolur.
nao e bSIIQtlel !'Q de \)icho , nem Leill rOI'LUlIS . Mas e ricO de dedic~a.O e enLlIs iasmo e um
apalxollOOO pulO Imperio ela 'fijllCa a que se dedlea
,
ill LeIrall 18nLe, a pon1..O dos perfls
da eseola e do sell presidenLe Be confu IH1\I'ell 1. Natal lJ11brOi~e, esse herOi do samba, arn. .lllCl8 que 87 S81'A 0 seu (J\L\1I10 carnuval como president..e, que estA cansado e LUcio 0 mals, qUt
nao deseJa ser f'eeleito, E que
espe l'S eJ1Cel~I'al' seu mandaLO cOIn a conqultiLa de dl~e l~sos
EsLal1rlal'tes de Ouro e - Lalvez _ 0 c~:unpeonaLo do CaI'Il~VB:l. "Val sel' 0 lTIeu IT"JaiOI'
prenuo. "
Depols dlSSO posso aL~ morrer , o en redo do GremIO RecreatlvO Escola de Samba I mperlo da .. Tljuca e U illS Sl!CeSSao de faLos.
o BUI 'e Olkial d:, Cidacle iIlCOI¡j){WOl H38 meslllO ao jeil..O e ao climB. do &:ala, lima das melllol'8H casas de espeLaClllos
do Rio, Hili Ie eheio de Ilovldades
para a par'W (10 Scala tWS18l,iI' a
cllegada de eOllvidados e foHoes POI' Sl \.IT. espeUwlIlo a papLe, ' Este ano a RiOLll l' T~A.O ficou apenas no pl1pei de 8r'['8Ildat.aI'ia
Raill!la do C"rnaval e do Rei
do CSIJIl<,;O paI'a 0 l3alle Oneial, mas pal'Llci pa ela renda dos
MOIllO
oamar'olec t lelloados ern
est..e ana: a.Le as figul'lnOo da mer8C81'UPl
lIIll
tmtaJllenwespeclallsslmo,
fevereiro, A fpeme do Scala,
des8IlLados excluslvament..e para como s8mpI'8 gUJ'llIlLindo 0
a [e8La ,,01' Juan Carlos Berardi.
sucesso do evellLo, estA Cilluo
11IXO, JIll "assarelll defronte ao Scala, fol u m achado gerual,
menos. nove hailes de carnaval
o tJelo desnle de faJlt.a8illS de
Recarey,
prOIOOLOI',
de llada
11lCOrporando a fesLa. as cenLenas
LOdos eles ja Ineorporatios ao ' calendal'io das grandes feSLaS
de pessoas, que Lodo ano vao
cariocas.
da lllsLdI'\a do Brasil , contada a mooa do escI'lLOr JollO Ubaldo Rlbelf'O, A h isLdl'la do povo, suB! ; lutaS, suas crenqas, sua
for ma.<;ao e suas Lramas; a h IS1.lH'la do negro, seus d!,amas
' t
sof riJ1lentoS, 0 en redo Viva 0 , Povo BruUeiro con ta, a Ill sL6rJ8 de pessoas fortes e ller6!Cas como os COJllPonentes da 1mperlo da 'fijllCa e seu presidente NaLaI 1mbroise , pl'ovavelmenLe ele conLinuara
i'l'enLe da escola, que a LUrmad 'fIJuca l1em pensa em diSpensa NaLaI do cargo tao a lLO e tao dlficll.
o arnor entre uma mu/ata e urn arabe
ja deu a literatura brasileira uma das 5uas obras maJ5 Importantes - 0 " romance " Gabriela, Cravo e Canela , de Jorge Amado. As mulatasagltam geral os cora~6es internaClOnals, em especIal na epoca dos rebolados carnava/escos. Uma delas foi sam bar na Europa e comprou 0 cora~ao argelino de Ahmed Hamadouche, dono de uma lOla de decora~(jes na Su;~a. HOle a bela mulata Luciana David Hamadouche
mora em Genebra e s6 vem ao Rio para o carnaval, quando defende, como passista-destaque, as cores dos Academicos do Salguelfo. Tao seduzido ficou Ahmed pela mulata escu/tural que, apesar de te-Ia roubado das praias cariocas e levado para os alpes su;~os, acabou convertldo as cren~as do samba . E este ano, pela primeira vez na vida, en verga u'!la fantasia e cai no fandango, desf,lando na passarela da Sapucai. Pe/o . Sa/gueiro, e claro .
•
CORAL EMBELEZA A TRADI~AO A Coral, um dos mais fortes fabricantes de tintas, esmaltes e artigos de pintura em geral, no Brasil, acaba de
criar d;versas tonalidades novas, a partir de conceitos mu;to modernos de pintura, resu/tantes de apurada pesquisa. Alguns desses produtos estao sendo lan~ados 00 carnaval 87 pela Escola de Samba Tradi~iio. Os carnavalescos utilizaram Coralit Spray e Coralit Alto Brilho na prepara~Jo dos cinco carras aJegoricos; 200 adere~o5 e 30 tripes da Escola, e na decora~Jo de pe~as menores. Um carnaval de cores.
BEM-VINDD AD FU T URO, • Painel de conex6es para equi- (des/iga aucomaticamente 0 tele- Automatica de Canais • reda pamemos de vfdeo • Comrole v;sor) • Tecla Personal Preferen- Mute (corea 0 sam, man(t~m remoto armazenaveJ. com 24 ce(memon'zaaimagemebsom aimagem). TeclaAPC(ajuste fun¢es _ Automatic Switch-off desejados) • Simonis auromaricodaimagem
PHILIPS
TREND3'
monitor
de acordo com a luminosidade ambiente) • SupressDo de ruldas na troca de canais • Recep950
em VHF/UHF.
ALAOOS pASSAROS MOTURMOS A Rosse t• indUstria brasileira. maior jabricante nacional de jio de lyera. desjila. mais uma vel. na passarela do samba. A Ala do £Studante• com 200 componentes. ja ha 18 anosjiliada o portela. usau no sua fantasia passaro Notumo. a lyera preta acetinada da Rosset. de ejeito muito bonito. A ala. este ano. abre a apresenta~DO de sua escola. cujo en redo e"Adelaide. a pombo da Paz". 0 passaro notumo. te"'" aa jantasia. e exatamente aquele que seduz a eoml/Q Adelaide. Ja se vi. por al. 'quaiS impossam seT as inten~iJes dos animadfss joMes da Ala'lio £Studante. -,
ROSEMAR~
RA'MHA DO CARMAVAL
Nossa rainha do carnaval eurno
morena e tantO. tern 21 anoS de idade
)
slmpa\,la de pessoa. 0 peso, que poderla a\,rapalhar ou ate deprlmlr ou\,ras pessoas nao e embaraG O para 0 nosso Bola. que brlnCa um carnaval flrme e samba no piJ que e a mawr beleza. NM iJ a toa que tudo quanto e follao. carnavalescO e bo~inlo apOwu Bola e deu a ha mawr forca a sua " campan eleltoral" pelO cetro da folla .
e mora nO distante suburbia de Padenda. Onde, certamente. aprendeu a seT taO mais carioca. Rose Mary Marlins de AraujO joi eleila Rainha do Carnava' em concurso promovido pelo Riolur e pela Associa~Do dos Cronislas
CarnavalescoS. 0 juri, composto por 22 personalidades. enlre elas 0 pr6prio direto r de Opera do Tealro Municipal. Fernando Bicudo. deu a vit6ria a Rose Mary por ampla vantagem. Ela tem Im75. 63 quilos e e projessora de educa~ao jisica. Concorreu como candidala do CordDo da Bola Prela. que elege sua representanre pelo terceiro anO al consecutivo. As Princesas do Carnav sDO a estudanle de Injormalica e manequim pro[lSSional Monica Barros Leonile• de 18 anos. representando " UniDo do Jlha; e a manequim projissio nal Simone Amorim Barbosa. do mesma idade. representando a Imperalriz Leopoldinense.
Mtdbe&'.ma
a.-
Verinha fOI a primeira mul~er a Pela primeira vez et!' 5 B anosc~~ integrar a ala dos compo~lto~es da existEmcia, a Manguelra d e~ I a eseela em 1972 , e a pnmeua a
_ M_...·1ra
um samba-enredo de au t~:ma de uma mulher. Viuva, na~c'.dadnoS · 1 BuracD Quente, Vera Lucia . a , va, a Verinha, tern como par~e 'ros f ' Rody e Bira do ponto. A dlsputa 0 1 braba e Verinha brigou torte para ganhar a parada, que, na d Mangueira, dura e selrra 8.
e
o ..,. da Avenida
a
vence; a disputa para escolha do samba-enredo . Ela ga.rant~ Que 0 sucesso demorou malS velD no momento certo. 0 enredo 87 da Man ueira e "0 Reina das Pa\a~ras" _ Carlos Drummond de And rade."
A Cidade de Deus, conjunto residencial de Jacarepagua, esla represenlada no brilho do primeiro grupa: os composilores Ovldio Besso e Azo (Alanazio de Oliveira Filho), parceiras de Marlinho do Vila n o samba-enredo do Unici06 de Vila Isabel - Raizes, s~, h6 18 anos, moradores de Cidade de Deus. A comunidade senle-se orgulhosa dos seus artislas e muila genie que nOo deslila junlou dinheiro e comprou ingressos para assistir a Vila, cheia de beleza, canlando 0 samba nascido do inspira<yOo dos vizinhos Ovldio e Azo. Que liram do propria Cidade de Deus m otivos para a sua arte: acham que a inspirm;Oo de um poela ou vem do mulher amado au do sofrimento do p ovo. "0 que nOo folia no de Deus", alirmam.
Avenida e Pray8 da
co nce ntrac;:u 0 , sistema treS vezes ApoteOSe . m 0 utlizado nO ana
lNSTIAdlSO~ ~~~s:~~~~::
. potente Que
"t
~:~~a~Op~j:t~ ~~~~~~~r8a/r;~'
A 0 Sonoras t a . os opera bem . . oniunto co m as paulista Q~e d ezo~tooa~omplexo' dese nvol~ldd:~o~ mais avam;adas co m 0 malor suees\sp~ ulista . tee n olo~as Como, par exemplo, a
ha
sEonar~g~~:~~~~f1e todo para 0d
R nde vern sen o troU eamaval do IO 'd~d . este earn aval muito bem suee \ a. M ue e novamente a I~ SlALSO uiai sonoriza as desfl1es da Asa~a . o son:' atinge uma ~o~watts, aproXl~adda pd~f73°:iO sonolletores , dlstnbul os .,.. e . luindo caixas acusttcas ~~rnetas de medio e agudo, entre
. elusivo para a slsten;a ex Tudo para obter 0 mo sambodro . robl emas methor e .superar o~r~la do samba, estruturals da pa~~ra<;oes e lacunas como eeO '~t~~er~curso importante dde sl o;~I~om a qualidade dOds a n malor parte e eQuipamentos, a origem japonesa.
e
BEM-VINDO A
>
-
~EfE~~VEGA, Que proie\OU urn
j • Sistema acustico de 6 alto-fa/antes ~
• Pameis de conex6es para equipamemos de audio e vfdeo • Controle remoto destacave!. com 3 1 fun¢es
PHILIPS
a
F U T U ROB EM - V I ND
• Tec/a Spatial (cria efeitos sonoros em mono ou esuJreo) • Automatic Switch-off(desliga automaticameme o teleViSor) • Tecla -
a A
Personal Preference (memonza a imagem e 0 som desejados) • Tecla Mute (corta 0 som, mantem a imagem) • Tecla APe
TRENDSET S ' liuc 2 0 f SPAC 'A I
PHILIPS. (ajuste automatico da imagem de acorda com a luminos/dade ambieme) • Recept;,§o em VHF/UHF
Imagine a cena.
Eurn claqueles dias de vertio e VC>d= chega na praia. o sol ja est;! forte, e hora de urn rnergulho. Depots. uma partidinha de v6lei com as amigos. Mais urn mergulho, e urna boa caminhada ate 0 firn cia praia. Na Volta, voce deita para descan~ sar. Como na foto a( em cima. Repare na cor cia moc;a. Bonita, uniforme. Ela usa Sundown -.
Agora pare de imaginar. E repare como voce estaria se nao usasse Sundown- . Urn belo de urn pimentao. Por isso &iste Sundown- cia Johnson & Johnson. Urn moderador solar que aiuda a proteger sua pele das queimaduras do sol. Sundown- nao e gorduroso. Sundown- tern uma combinac;a.o perfeita de t~ elementos. Filtros solares que, literaimente, filtram os rajos nocivos do sol,
deixando passar apenas aqueies que sao saudAveis. Hidratantes especiais, que com~ pensam 0 ressecamento provocado pelosol. E materias-primas especiais, que impedem que Sundown- saia na .igua, ou pelo efeito do suor. E voc~ tern t~ vers6es para escoIher: Sundown' FPS (Fatorde Prote<;ao Solar) 4 - prote<;ao moderada, Para peles normais. Permite que voce
pennan~ ao sol ate 4 vezes mais temJXl do Que suportaria sem passar nada. Se divertindo. Sem virar urn pirnentao. Sundown- FPS (Fatorde Prote<;ao Solar) 8 ~ protec;ao mAxima. Para peles sensfveis. Ou mesmo para pessoas de pele normal, expostas aoJ sol muito intenso JXlr muito tempo. Sundown- FPS (Fator de Prote<;aoo Solar) 15 ~ bloqueador solar. Ultra~ I prote<;lio. Para peies muito sensf¡ veis. Muitiplica por quinze 0 tempo
, Que vcd ~e se expor ao sol sem
.
,
SU,ndown- pode tamb~m ajudar a
SUNDOWN" BI.O<l<J£ADOII
SUNDOWN1:
evJtar aquelas ruguinhas provocadas
'''/oO y.I ''. ~
MODERADOR SOLAR
sequeimar. Com 0 tempo, 0 USO constante de
jX)r excesso de sol. Imagine 0 resultado. Com Sundown- voc~ pega apenas
SOlAR
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o sol na medida cetta.
o lado gostoso do sol. A qualquer hora do dia. Todos os doverao. ULTRA PItOTEC.lo
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~'-~ ~AM (011)1!IIX).35()t.£t
Si£J PAU.O (CAPITAl) DISOJE8n..l5Ol.
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1IIAR«;:AL2INHO _ noSSO ritmo no mundo Marc;;alzinho Souza Marc;;al -:- ~rmando de c~mpetenCia q~~71~{a da malOr
dire/ores da b _01 um dos contra/ado ematerla da POrtela fOl Conjunto do p 0 pe~cuSsionlsta do reSlIglad . amencana Pat M 0 gUlfamsfa
Marc;;alzrnho
et
er~eny.
uma familia da :;.;c.e,,~ gerac;;ao de hls/ona da mus alOr ImpOrtancia na brasi/eira Seu Ie? POpular
Armando'M
avo era
0
famasa
em composl·~r~aJ (parceiro de Bide
yO€s antol' . e Ias, Agora e c; aglcas, en lre exee/ente rjtmist~za !. Seu pai e a Marc;;al, ex.-direlor ~ cabntor,Newton Pone/a, de onde e atena da desen tendimentose afastau POr ~ar/lnhos Maraca~aCO~ 0 preSldente areal Comanda . . ewton da Unidos da r' fa eSle ano 0 ntmo tam~em Se afa~{~cad Marcalzinho desflJaria como oy a Portela e Vila Isabel . Mas ~~tor de Batena da o~ Estados Unid~s m a Via gem para pnmeiro carna ' val passar 0 de vida, fora d~~~a~~/S seus 30 anos
ESCOLADE SAMBA DA FUNABEM A abertura do desflle das escolas.de samba do prlmelro grupo apresenta este ano uma novldade, Il.s [8 horas de domingo, pisa, pela prlmeira vez na avenJda, a Escola de Samba Mlrlm da Funabem de Qtl lntlno, que desfila junto com a Escola de Samba Mlrlm Cor8,QOes Unldos do CIEP. A escola esta [ormada em [5 alas, qu e reDnem mals de mil crlanQas.
Maria Lata D'Agua Se a gen te fala em Maria Mercedes Oantas e conta alguma coisa sabre ela, par exemp/o, que minelra de Dlamantina, que aos 13 anos saiu de casa e aos 1 4 foi mae de um filha provavelmente ocorre a quem escuta um perfil bana l de uma brasileira comum. Mas se a gente fala sabre essa mesma brasi leira, a partir do apelido que a celebflZou, ela passa a ser uma pessoa muito especial: Marla Lata O'Agua, nossa grande samblsta que, durante 20 anos encantou a Europa com a rara capacidade de sambar equilibrando uma lata cheia de agua na cabeca. Nos palcos europe us, ela e a incomparavel Water-Can Mary. Pais a nassc1 Maria delxou a tranquilidade da vida na Suica (de onde vlnha tad a ana para desfllar na Portela) e voltou a morar no Brasil, em Plabeta, lugar nada tranquilo, na Baixada Fluminense . 0 mafldo sUIca, Charles Roy acompanhou Maria, e vibra quando a ve bri lhando na passarela. Neste 87, ela completa 30 anos de desfiles .
e
o BLOCO DE VILLA·LOBOS £Sle e 0 ano do centendrio de Heilor
Villa-Lobos, a mais natavel figura~ do mUsica erudita brasileira. VillaLobos, nacionalisla e sensfvel d cul/ura popular, gostava de cordoes carnavalescos, das fantasias de indios. morcegos e diabos, dos instrumentos de
percussdo. dos blaeDs de ru~. Fa; amigo de Cartola e apaixonado pela Mangueira. Em /939 ele par/icipou com muito entusiasmo do blocD HS6dade do Cordiio ", organizado peto pai-de-santo mangueirense e tambem seu amigo Jose Espinguela. Vil/a-Lobos Irans!ormou 0 S6dade nurn dos acontecimenlos mais movimentados e notaveis do camaval de 40. E agora, no oportunidade do Centenario do maestro e compositor, 0 "S6dade do Cordtlo" valla arua, no dia 5 de marro, numa homenagem a VilIa-Lobos. E uma iniciativa do Museu Villa-Lobos, em Botafogo (Rua Sorocaba. 200). E so ;r 10 brincar 0 carnaval da homenagem ao grande compositor.
MANGUEIRA, A SUPER COMISSAO DE FRENTE Para homenagear 0 poeta Carlos ~~stanci? entre 0 erudito e 0 popular Cacha~a. Um equilibrio perfeito entre Drummond de Andrade, tema do seu enredo, a Mangue;ra organizou uma
extraordimlria Comissao de Frente, lormada por' monstros sagrados da literatura e da musica popular brasileira. De acordo com a escritora Mari/ia Barbosa, a Comissao verd~ rosa tern uma men sagem a crenc;a na absoluta ,,,',pnn'
intelectuais das letras, poetascompositores do asla/to, e poetas do onso Romano de Sant'Anna Pa~/o morro da Mangueira. Carlos Cacha~a, que tem exatamente a mesma idade de Henflque Barbara, Helio Tys Nt "f" ~r~bosr' Herminio Bello de Car~~t,h~ Drummond representa a s; mesmo e ao J - If B ac, Chico Buarque de Holanda poeta homenageado, fazendo, assim, a oao Noguelfa, Rildo Hora Dalmo ' sintese da propria mensagem da Comissao de Frente da Esta~ao Castelo, Aluisio Dia.:s';:I~o~r.~g~~oL~~if3:I,·~; Preto Nelson ~. p~es la_ as names que compOem ~
~~tlssao acreditam nessa verdade.
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CI
FUNDO
AC
~
o proprio nome jae um dividendo.
Com ezc1uaivic1ade para 08 D08808 leitore8, 08 BOnh08 er6Uco8 de um grande humoriag, DO calor do inferno momeaco.
FOLAS e FAnTASA
De
CHCO CARUSO
...
TexlO e ilustraf;80
de Chico Caruso
o
Carnaval S§O OS OUCros. Se dependesse de mim, 0 chamado crfduo momesco n§o exisciria. Talvez porque, sempre que ele chega, n§o me encontra preparado. E quando acaba, eu digo· "Mas logo agora que eu escava come9ando a me animar... " Bem. cem as mulheres. Meu sonho sempre foi carregar uma daquelas no pesc090. Se posslvel, ao contrario. Mas por que sera que s6 aqueles basbaques de peito cabeludo e que arrumam aquelas m090!las avantajadas a guisa de pescoceira? Por que, meu Deus, os ouCros se divertem mais do que eu? Isso desde pequenininho; eu queria fantasia de cowboy - no mlnimo, um Indio comanche, ou sioux, va la - e minha m§e vinha de Indio brasileiro - aquela saia de pena de galinha pintada, cocar idem. Isso quando n§o vinha com duas lindas fantasias de marciano (eu sou dois, voce sabe; eu e meu irm§o gemeo, Paulo Caruso). Quando a gente saia na rua, com aquelas sanda!ias (eu odeio sandalias!! praceadas e uma couca igiJalmente argentea com um bocal de celefone na cesca, as pessoas diziam: "Que lindas memninhas ... " E aquele calor!
"Bam, tem a8 mulhereB ... meu 80nho 8empre loi." Em Santos, onde a gente passava "aqueles dias ", as garocas de doze anos, calvez por causa do calor, cinham dezoito. Bocas carnudas. Pele queimada de sol, seios roli90s, o suor saindo pelos poros - e n6s legionarios! Aquele chapeu com aquele pano de prato cozinhando a nuca! A roupa sempre menor que a gente, os bra90s compridos indo muito atem das mangas!
Carnival is for ochers. Were It for me, che so-called chree-day folly would noc exisc. Maybe ic's because every cime ic comes, I'm noc ready. And when ic's over, I say to myself: "Buc r(ghc now, when I was scarting to gec worked up? .. " Well, for one ching chere are che women. My dream has always been to carry one of chem piggy-back. Maybe even Che ocher way round. Buc why is ic chac only chose hairy-chesced boors gec chose abundant gals around Cheir necks in Carnival balls? Why IS ic, for God's sake, chac che ochers always gec more fun chan I do? Ic's che same story since I was a liccle kid: I wanted 10 dress up as a cowboy, or ac leasc a Comanche Indian, or alrighc Sioux -, buc my mocher would always gec me a Brazilian Indian costume, chac awful skirt made of painted chicken feachers, comolece wich headdress. And chen she mignc oCherwise produce cwo "beaucifu/" Martian costumes - I am "cwo ", you know, me and my cwin broCher, Paulo Caruso. Ouc on che screecs, wich chose silver sandals (I hace sandals!! and an equally argenteous cap wich a celephone mouchpiece on che front, people would say: "Such lovely liccle girls!... " And chac heac! In Santos, where we usea 10 spend "chose days ", che cwelve-year old girls, maybe because ic was so hoc, were indeed eighceen. Pulpy lips, sun-canned skin, round breascs, sweac coming ouc of che pores and che Cwo of us in Legionary costumes, a false cap wich kicchen cloch burning our necks! The cloches always too cighc, che long arms going far longer chan che sleeves! _
CHCO C/\R.U50
Conclus/Jo: flea vamos trancados em casa dando tiros e exercitando a imagina(:/Jo - pra Iii de Marrakesh. Os bailes nos clubes? Sim, as matines, e uma ou duas garotas bonitas que jamais olhariam praqueles dois mondrongos compridos vestidos de tirtoles. Mas e se olhassem? 0 cora(:/Jo disparando, querendo sair pela boca, aquela vontade de sair correndo, voando pra mim, sempre foi muito mais facll voar do que
Boo.. carnudu. ¡Pele queimada de 101, .elo. rollVOI. II, olba pra
n6.... conversar com elas. Na adolescencia, 0 espfrito de caricaturista ja come(:ava a se manifestar. As fantasias, agora por livre op(:/Jo: bebe chor/Jo, Hitler, Vampiro ... Que mulher toparia qualquer coisa com um trem desse? o neg6cio era encher a cara e brincar sozinho. E ent/Jo, pra que carnaval? N/Jo era melhor beber a paisana, sem a ansiedade do "s/Jo quatro dias", hoje s6", "agora s6 0 ana que vem " ! Passa 0 tempo ... Casamento. Casamento e carnaval, alguem pode achar duas coisas mais incompatfveis? Ha um par de anos, num balle no Scala, conhecemos - eu e minha atual senhora - uma simpatica jornalista baiana, que, devldo ao barulho reinante, n/Jo entendeu nosso estado civil. Con versa vai, beblda vem, Iii pras tantas, 0 que faz um homem civilizado? Tira a mo(:a pra dan(:ar, aquele aperto, aquela confus/Jo, quando ta la no l7)eio do sal/Jo ... um POllCO de ternura n/Jo seria nada r/""na,:< pois n/Jo? Af e)a me diz: era tua mulher?" ~'1fae='-'Enrt,ro cuidado . j i Jm 'tjno'oaf". aquele filme tubar/Jo? Aquela musica "tchan-tchan-tchantchan"... Pimba. Boca na botija. " Pois agora eu vou dar pra todo mundo!" Eu, muito vivo, pra disfar(:ar, come(:o a agarrar todo mundo - todo mundo n/Jo, aquela mais oferecida, justamente a mais entrada em anos e que estava bem ali na minha frente... Terrfvel. E agora vai chegando de novo aquele calorzinho, ja se ouvem os primeiros sambas, 0 cora(:/Jo Dutra vez querendo sair pela boca ... Desculpem, mas pra variar, eu n/Jo estou preparado ...
"e
Summing up: we stayed at home exchanging shots and exercising imagination. Club balls? Yes, the afternoon balls, and one or two pretty girls who would never look at the two skinny awkward fellows dressed up a Tyrolnatives. But suppose they did look? The heart beating crazily, wanting to escape through the mouth, that urge to run away, to flyaway - for me it was always easier to fly than to talk to them. As a teen-ager, the ways of a cartoonist were already beginning I show. The costumes were now freely chosen: cry-baby, Hitler, vampire... Would any woman ever have a drink with a character like that? The deal was to fill up with booze and have fun alone. So, Carnival what for? Isn't it better to drink in normal clothes, not anxiously thinking of ''it 's only four days ", "there 's just today ", "now only next year'? Time goes on. .. And now we are starting to feelagain that heat, the first sambas can be heard, the heart once more trying to escape through the mouth ... Sorry, but as usual, I'm not ready.. .
*
a QuaUdade
UmPremioem
Iv~~AhBADE
o MUSTANG
PARA 0 MELHOtc't.JIA. o MELHOR DO CARNAVAL87
na Belgica, confere a a medalha de ouro. Uma ja que 0 Instituto e seus
FoliOes, carnavalescos, empresarios, sambistas, passistas, artistas, promotores de festas e eventos, velhas e novas
~~~!~~~~~~;~:~ avaliam produtos categorlas procedentes
Ii
paises. A marca rl~~~s~~,,~~~!caso, trouxe por duas
guardas. na passarela e nas arquibancadas, nas ruas ou nos saloes,
todos slIo candidatos a
vezes a m"da,lha de ouro para 0 Brasil,
"n
pais que tern no samba e no carnaval
Jl
produtos culturais que tamwm valem
H& mais de urn mes, urn juri de
especialistas tem estado de olho aberto e atento para todos aqueles que tem contribuido ativamente para 0 brilho da maior das nossas festas populaTes.
o concurso P
"'?
I!>r GC .lit D
DO (AR"lA
carnavalescos e folioes 0 de melhor qualidade. o patrodnador do even to Ii MUSTANG, uma marca de cigarros que ostenta 0 titulo
de "0 Melhorda Ra~a". Exatamente porque vem se destacando pela qualidade. Ja ha dois an os consecutivos, o rigoroso Instituto InternacionaJ de
vai buscar entre os
Sele~ao de
Qualidade, sediado ein
No dia 5 de mar~o _ prlmeira quinta-leu OÂŁPOI DC Jnciada C I q
Tn val ..-0
r
d
v nte
ouro.
Poisbem, MUSTANG, "0 Melhorda Ra~a". associou¡se este ana
quevai
receber a Medalha de Ouro MUSTANG. o vencedor sera ainda distinguido com um diploma e ganhara um video-ca,;sele.a
ALII), :n
arevista
Samba e Carnaval para a sele~ao e premia~ao da
U
c~qu('ttl
.,1
, l;II~lIl.
Oswald de Andrade e Pixinguinha na visao do pintor Mello Menezes.
THE ESSENTIAl FACTORS OF MERRIMENT AR FEMININE
-
Camaual e troca de alegria, sendo expansao, crftica e transform~ao de oida. Em coda grupo, a realiw~oo de cada urn e a realiza~ao do grupo, ja que todos atuam em fun~Qo da alegria coletiua. Para as mulheres, que ocupam um lugar fundamental na expansao e cri~oo desta alegria, /icarn algumas indaga;Oes sabre sua particip~Qo efetiva nesta festa: sujei/o ou objeto? Para Dona Neuma da Mangueira , "a mulher e uma personalidade do camaual. Eabsoluta: livre, mostrando 0 que tern e 0 que querl Nao precisa de ninguem. ja que encara sua porticipCJt;ao nao como uma forma de extemar sua uaidade, mas como uma necessidade!" Conclui ainda Dona Neuma: "Durante 0 ano inteiro a mulher guarda a necessidade do samba no sangue. No carnaval, ela pOe 0 bloco na rua! Hoje, a mulheJ e dona de tudo e mostra seu valor. E sujelto do carnaval, por ter conseguido tudo 0 que queria!" Numa sociedade machista, racista e consumista como a nossa, as ajirmOf;Oes de Dona Neuma soam atrevidas. No entanto, nas culturas africanas os mitos situam 0 poder de realizOf;Qo da mulher, indicando tambem a necessidade do controle de tal poder, justificado pela uoracidade , intoleroncia e exageros que os africanos atribuem como naturais e proprios do axe ou energla das mulheres. Acreditam que 0 axe possibilita um saber sobre si mesmas e sobre a realidade que as cerca, que permite autoconhecimento, desenvolvimento social, criatividade e plena realiza~oo pessoal. Assim, as mulheres representam Jo~as respeitoveis e desejadas, mas que precisam se manter em equillbrio com as Jo~as masculinas, ja que podem, inclusive, atraves de lois poderes, submeter os homens. No entanto, para cada ambuto masculino encontramos um atributo /eminino. No Brasil, as mulheres negras preseruaram 0 axe de suas ancestrais, sendo tal energia expressa em todos as SUDS atividades, que situam sua capacidade de ser mulher numa forma definida, VIVENDO os seus papeis segundo as possibilidades/oportunidades que Ihes Sao acessiveis ao nfvel de consumo, na cria~ao de espOf;os proprios e Jormas especf/icas de ser. Assim surgiram comunidades· terreircs, de cunho religioso, e comunidades liJdicas: ranchos e escolas de samba.
Aparecendo em capas de revista, virando mulata pro/issional ou sendo baiana na escola de samba, as mulheres lutam por sua identidade e dignidade, apesar da guerra surda e silenciosa que contra elas se trava. Podemos dar 0 exemplo inicial de Maria da Concei~ao Cesar, que ganhou um opeJido que a identi/icou para sempre no camovol: Maria Adamastor. Esse nome brilhou nas Jestas carnavalescas do infcio do seculo (1910 em diante), designando afamosa porta· estandarte e mestre· sala dos ranchos, que foi nota de jomais em 1921, com os seguintes dizeres: ", .. Maria Adamastor, a rainha das diretoras de rancho, assumiu, de verdade, a responsabilidade das pastoras do "Reinado de Siva". 0 ntinho vai dedicar-Ihe uma marcha ... " (1) o nome de Maria Adamostor e tradicional entre os camavalescos dos velhos tempos, sendo comentado por todos 0 brilho e a grandiosidade de suas apresent~oes, assim como sua copacidade de organizat;oo e lideron~a. Urn outro nome que nlio poderia deixar de falar e 0 de na Ciata, que representa bem a luta das mulheres negras para oJerecer melhores cond~Oes a seus filhos e para manter as festas religiosas, com as altemdndas e coerencias de uma vida de sambista. Tia Ciata, como cita Roberto Moura (2), foi mu/her de grande iniciativa e energia, tendo feito do trabalho uma constante em sua vida e que se tomou, com outros baianas de sua gerat;Oo como Tia Bibiana, a iniciadora da trad~Qo "carioca" das baianas quituteiras, atividade de forte fundamento religiosa e que Jo; recebida com muito agrado no cidade. HOje, as alas das baianas das escolas de samba se constituem em quesito obriga16rio de desfile. mas, como muito bem comenta Martinho da Vila, apesar de Jaxerem de tudo na escola, nao sOO muito valorizadas nas diretorias atuais, porque noo tem pod.".. Afirma Martinho: "A escola de samba cresceu, deixou de ser um sO reduto de uma dada comunidade que se via como uma familia: todos envo/vidos numa grande alegna! As escolas de samba se expandiram, mas foram incorporadas pelo sistema, jO que os negros nao ascenderam na escala social. Desta forma, as boianas, sempre presentes, fiearam com sua Jo~a diminufda porque noo tern parentes na diretoria!"
Carnival is an exchange of joy, being also a way oj expanding, criticizing and metamorphosing life. In every group, tJ: accomplishment oj the individual is the accomplishment oj the group, inasmud: as everybady acts striving for the collective merriment. For women, who play an essential rol in the expansion and creation oj such merriment, a few questions remain abol their participation in this Jestivity: are the a party or an object? For Mangueira's Dona Neuma, "the woman is a character in Carnival. She is absolute, free, and shows what she has got and what she wants! She needs nobody, since she sees her partidpation not as a means to express her vanity, bu as a need". Dona Neuma concludes: "The whole year round the woman feels in her blood the need for samba_ Duling Carnival, she just lets it out! The woman today, commands everything and show, what she is capable of. She is a party in Carnival, for having obtained everything she wantedf" In a man· controlled, racist and consummistic society like ours, Dona Neuma's assertions saund bald. In African cultures, however, the myths pu the accomplishing power in the hands oj the woman, also indicating the need for control of such power, justified by the voracity,' intolerance and excessiveness which Africans believe to be natural and own attributions oj women's axe or energy. They believe that axe enables a knowledge about themselves and about the reality surrounding them, leading to self-knowledge, social development, creativeness and full personal accomplishment. Women represent therefore forces to be respected and desired, but that have to be kept in balance with masculine forces, inasmuch as they can, through such powers, even submit men. However, for each masculine peculiar quality there exists a Jeminine quality, In Brazil, Negro women have preserved the axe 0/ their ancestors, ana such energy is expressed in all their activities, which define their capacity to be unistakably women, UVING their roles according to the possibilities and chances accessible to them at the consumption level, in creating their own spaces and spedfic forms of being. Accordingly. communities 0/ religious and ludical nature uvere/ormed: the ten-elms, samba schools and rtm£1ws. Appearing in magazine covers.
Noo se pode dizer que as baianas sejam maitratadas, porem nao ocupam
0
fugar que merecem, ja que as diretorias
se co nstituem de pessoas que tern poder, mas que noD /azem parte dos origens do samba. Teresa Santos, otrjz e carnaualesca de escolas de samba paulistas. situa que Q mulher no camoval mostra bern a refo~ao Brasil real versus Brasil alicia!. Para a Brasil oficial, a mulher no cam ova/ continua sendo objeto. Entretanto, no Brasil real, a mulher e sujeito.
"A rnulh e r,e urna p e rsonalid aae do carnaval. E absoluta e livre, mostra o que tern eo q ue quer." (N eurna da Manguelra)
"No esco/a de samba, por exemplo, podemos canstotar que elo 56 existe porque a mulher faz com que elo exista. Durante trezenlos e sessenta e dais dias par ana, a mulher faz toda a mouimenta~ao social dentro do escoto, a/em de seT sua mao- de-obra mais barata. Na mulher!l garantia de que 0 carnaual ual para a rua: ela cozinha no barracQo, costura, limpa, pinta, cria, borda! No entanto, a ala das baianas e uista como um espa\=o pejoratiuo , como a final da reta da vida de uma mulher. A imagem que se tem hoje da ala das baianas noo corresponde 00 seu real popel e importancia. As baianas criam tecnicas especfjicas para as escolas de samba, j6. que as porfas-bandeiras representam a beleza, criatividade e dignidade das mulheres do samba: as lias baianos, de muitos panos e muitos brtlhos. " Soo muitas as mulheres-sujeito do carnaval, atuando de v6.rias maneiros: criando espa\=os para as mulheres, como Dona Neuma; cuidando das novas gera\=oes e do manuten\=oo das tradi\=oes do escola, como Tia Zica e Tia Alice; brilhando com suas fantasias e destaques, como Pildes , Isabel Valen~a, Neide , Vilma e outras. Falor de mulher e carnaval e sobrepor imagens e cores. No en tanto, queremos /risar que atraves do seu trabafho e do seu sonho, costurando a Vida, construindo e reconstruindo ifusoes no barracoo, a mulher, no carnaval, uive as sonhos do velha baiana, que como diz Martinho da Vila em seu samba notavel: "que foi passista, brincou em ala e sempre foi 0 grande amor de um mestre-sola!" As mulheres vivem, doom, amam, fazendo de sua fun~lJo mulher muito mais do que SUJEITO no carnaval. A despeito do sistema soo figuras obrigatorias e necess6.rias!
*
or playing in samba schools, women fight for their identity and despite the disguised and silent existing against them. Many are the women who are party Carnival, acting in many different ways: creating spaces for their likes, as does Dona Neuma; caring for the new generations and for the maintenance of school traditions, like Tia Zica and Tia Alice; shining in their costumes and characters, like Pildes, Isabel Valen,ca. Neide , Vilma and others. To women and Carnival is to suoerinoo,ose image and colors. Howeuer, we wish emphasize that through their work and their dream , sewing life , building and rebuilding illusions in the sheds, women. in Carnival, live the dreams of the old bah lana, who, as told by Martinho da Villa in his unforgettable samba: "was a dancer, was member of a section, and was always the great love of a master -dancer{" Wome n live , give , loue, turning their function as women much more than a party of Carnival. Despite the system, th ey are mandatory and essential JI~IU""II
Il) JOTA Ef.t~ IJo4<J FDrelre Go.,.>! ,. roo e dO' c..mo"- (MO<:<!. Rd.
CG'_.
J(Ulclro. FUNARrE. 1982
(2) MOURA . Robeno nil' CIoUIU"': ... Nrlc. "II' RI .. de Jonew. RK>. FV.W n:: / U'o'M/ I)j ....~ de M>I*o Powb-. lie
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Rio de Janeiro: R. Visconde de Pi0a, . a"309 - Copaaibona Palace - Rio Sui Shopping Center - Batra ShoPping. Sao Paulo: R. Augusta, 2.887 - Shopping Center J~atemi - Shopping center Ibiraputra - Cuririba: Mueller - Shopping
29
FOIOS de: Sergio Afonso The Image bank: Luiz Veiga Sebasll30 Barbosa
30
Pedro Enrique V .C. Lozouete
â&#x20AC;¢
-Esse CflSto que f/utua entre 0 ceu e a terra num mar de nuvens, abflndo com seus brat;:os um espat;:o de luz, e mais que uma simples cruz, mals que um avi/Jo concreto num aereo porto. Eo sfmbolo fixo de uma cultura tambem flutuante, flexfvel, dant;:aflna, arlequinal, que encontra no carnaval o seu momento de religiosa e paga confraternizat;:ao. Sem 0 carnaval nao se entende 0 Brasil. Por isto, diversos te6ricos dedicam-se a estudar 0 fenomeno da "carnavalizat;:ao ", a partir do qual se entendem as relap5es fundamentals da cultura brasilelra. Sendo 0 grande momento da inversao social, e a hora em que as oposit;:6es nao mais
+E
PLACES AND GRACES OF RIO
This Christ that floats between heaven and earth in a sea of clouds, opening with its arms a space of light, is more than a mere cross, more than a concrete aircraft in an alrbound port. It IS the fixed symbol of an also floating, flexible, dancing, harlequin-minded culture which finds in Carnival its moment of religious and pagan forgatheflng. Without Carnival Brazil cannot be understood. For this reason, several theoreticians are engaged In studying the "carnivalization" phenomenon, from which Brazilian culture fundamental relationships can be understood. Being the great moment of social Inversion, it IS the hour when oppositions no longer exist. There are no longer the poor & the rich, the tall & short, light & dark, day & night, death & life, street & home, right & wrong, _ 31
~
existem. Nao hi'! mais pobre & rico, alto & baixo, claro & escuro, dia & noite, mone & Vida, rua & casa, dlreito & avesso, mascullrlO & femlrllno. De repente, os contri'!rios se atraem para a reivlndlcar;:ao do tempo e do prazer e a implantar;:ao de uma fugaz utopia. "0 carnaval e a religiao da rar;:a" - disse Oswald de Andrade. E a religiao nesta terra e divlnamente humana. Tem muito a ver com 0 corpo, com a sensualidade da danr;:a e a alucinar;:ao dos ritmos, com a boca que canta e come. Na verdade, a "escola de samba" - essa grande procissao alegonca de Momo - nasceu num terrelro de candomble, onde se mlstura a vela da re com 0 samba na sola do pe. E pertencer ou torcer par uma "escola de samba" e torcer e pertencer a uma rell[pao, a um panido, a um time. Hi'! cores, rituais, bandelras e dlsputas. Por isto a semelhanr;:a entre 0 que ocorre na "passarela do samba" e 0 que ocorre no Maracana. Ouando neste esti'!dio de futebol as equlpes rivais se batem, incendeiam-se as palxoes, tambem a partir da mfstica dos pes. Jogadores sao bailannos, bandeiras dos times sao emblemas de exercitos medievais, trib8ls. as foguetes e toda sone de papeis e alaridos que ecoam, mostram a alegria do povo, na festiva erupr;:ao de um vulcao popular. Um dia 0 sociologo canadense Jean Morrisset chegou aqUl~ olhou essa cldade em pleno verao, e vendo a Imagem do seu santo padroelro - Sao Sebastiao flechado, com os brar;:os erguidos em doce e mfstico sofnmento, disse: essa e uma cidade androgina. Que as cidades do mundo sao asslm. Algumas sao masculinas como Sao Paulo e Milao. Outras sao femlninas como Paris e Roma. Mas Rio e Salvador sao androglnas. So uma cldade androgina teria um padroeiro androgino. Androginia. amblguidade de rar;:as, mestir;:agem da fe. Tudo um ritual cnstaa-pagao ou, entao, afro-grego-tropical. Mas esta cldade, porque androglna, ambfgua, mestir;:a, arleqUinal, tem seus mlsterios e enigmas. Ouem olhar a Bafa da Guanabara, pode no lugar do Paa de Ar;:ur;:ar e do Morro da Urca, ver uma esflnge. ESla cidade _
e
~ascu!Jne & feminine. All of a sudden, the opposites are attracted to each
other for a reinvention of time and pleasure and the implementation of a fleeting Utopia. "Carnival IS the religion of the race" - says Oswald de Andrade. And religion in this land is diVinely human. It has much to do with the body, the sensuality of dance, the rapture of rhythm, with the mouth that sings and eats. In fact, the "samba school" - that immense allegorical procession of King Mommus - was born In a candomble grounds, where faith candle was blended with samba's amble. And belonging to a samba school or living for it is to vie for and belong to a religion, a political party, a soccer team. There are colors, rituals, flags and strifes. Thus the similarity of what occurs at the "samba parading grounds" and what occurs in Maracana stadium. When two rivals teams fight in this soccer stadium passions are incensed, just like with the mystic of the feet. The players are also dancers, the teams flags are emblems of medieval, tribal armies. The firecrackers and all sorts of papers and shouts that echo about display the merriment of the people, in the festive eruption of a popular volcano. Canadian sociologist Jean Morrisset one day arrived in Rio, watched thp city in full summer, and seeing the image of its patron saint - St. Sebastian, struck by arrows, with hiS arms lifted In a sweet and mystic suffering - said: "This IS an androgynous city". World cities are like that. Some are masculine, like Sao Paulo and Milan. Other are feminine, like Paris and Rome. But Rio and Salvador are androgynous. Only an androgynous city would have an androgynous patron saint. Androgyny: ambiguity of the races, crossbreeding of faiths. Everything IS a Christian-pagan ritual, or otherwise, A fro-Greek-tropical. But this city, being androgynous, ambiguous, a crossbreed, harlequinminded, has it mysteries and enigmas. Whoever looks toward Guanabara Bay may, instead of the Sugar Loaf and Urca Hill, see a sphynx. This city also states: either you decipher me or /'II devour you. There it is, a woman
s
"*
33
ramMm diz: au me decifras au re devoro. Ali esra ela, mulher de um lado, e par ourra laClo, leoa. Par uma parce peixe, par ourra, ave. ASSlfn e ela, rerresrre-marfrima-alada. E aquela mulher que agora enrra n'agua, como uma gara a camll7har, m8ls que a esflnge au venus rropical que desceu a morra, e a relncamar;ao de lemanjiJ, a rainha das aguas, que nos afoga num verao de beijos de ranro amar. Eo Crisro fa em clfna sempre a nos conremplar. Pela re1lna de sua ciimara, na grande angular da fe, olha as casals que brincam na areia au se amam na Floresra da Tijuca. Conrempla as cnanr;as que erguem seu desejo na linha da pipa, renrando amarrar a verde ao azul. ÂŁIe vela pelos casals que se assenram no banco da praia, no silencio da paixao. Os casais conhecem a fisica do amor: de-me um ponro de apoio e eu beijarei a universo. Se voce vai para as bandas de Sao Conrado, de repenre, enconrrara homens a voar. Sao as "homens-asas ", as "asas de/ra" que no ceu Inscrevem a mesmo desenho de mai6 raruado no corpo das morenas. Parecem libelulas sempre a radar, a circular a seu desejo sabre as olhos da mul1ldao a beira-mar. Essas asas de verao a fluruar, sao a conrinuar;ao das velas sabre a mar, numa regara de paix6es a se mosrrar. Sao a con1lnuar;ao de ouera v60, ados bal6es, que no invemo sobem ao ar, sobrepairando uma arce local, maravilhosa, secular. Eassim: no meio do ana, ba/6es giganrescos, verdadeJros cenarios rearrals, imensas galeras, saem a navegar par nossos ceus plrareando nossa arenr;ao e incendiando a imaginar;ao. Ah, essa e uma cldade conrra a linha rera. Ea relnvenr;ao da curva. Das curvas. Que esrao deiradas nas monranhas, que esrao repousando nas lagoas, que esrao se debrur;ando nas ondas sabre a flexivel arela. Par isro aqui ranro se culrua a corpo. 0 corpo das pessoas, e suas curvas, como um reflexo das curvas da narureza. Talvez a cidade que mals academlas de glnasricas renha no mundo. Uma cldade que sempre culruou a corpo, anres que nos anos 60 se falasse da "polirica do corpo ". Que as paulisras se orgulhem da erer;ao de seus edificios masculinamenre concre1lsras; que se orgulhem das formas geomerncas numa reedir;ao indusrnal da Bauhaus e far;am do rrabalho sua forr;a e sua _
+E
on rhe one Side, and on rhe orher, a lioness. Parrlva fish, and parrlv a bird. So is ir, rerresrrial-marine-on rhe wing. And Chrlsr up rhere alwavs gazing ar us. Through rhe re1lna of irs camera, bV rhe large angular lens of fairh, ir warches rhe couples rhar plav on rhe sand or make love In Tijuca Forese. Ir gazes ar rhe children wh o rise rheir Wishes up rhe srrings of kires, rrving co 118 rhe green co rhe blue. Ir guards rhe couples rhar sir on beach benches, In passion's silence. Couples know well rhe physics of love: give me a pOlnr of supporr and I'll kiSS rhe universe. This is a cirv which rebels agalnsr rhe srralghr line. Ir IS rhe reinvenrion of rhe curve. of curves. Curves rhar lav upon rhe mounrains, rhar resr upon lagoons, rhar lean o ver rhe waves upon rhe flexible sand. This is rhe reason why rhe body is so culrivared here. People's bodies, and rhelr curves, as a ref/ecrion of narure 's curves. Ir IS perhaps rhe cirv wirh rhe largesr number of fimess academies in rhe world. A cirv rhar has alwavs cared for rhe body, even before we heard in rhe '1X)s abour "bodV policV ". Ler Sao Paulo inhabiranrs be proud of rhe erecrion of irs masculine concrerisric buildings; ler rhem be proud of rhe geomerrical forms In an indusrrial reissue of Bauhaus and ler rhem rum work inro rhelr mlghr and rhelrsublimarion. Rio IS the CilV of curves, of a neo-barroque culrure, seminaked, semi Insane, seeking In garrers, crevices, gaps, the space for pleasure, the ambiguous course of deSire and the ambiguous forms of seduclion.
"
sublima(:ao. 0 Rio II a cidade das curvas, uma cultura neo-barroca, seminua, meio louca, procurando pelos desvaos, pelas frestas, pelas fendas, 0 espa(:o do prazer, 0 percurso ambfguo do desejo e ambfguas formas de sedu(:ao. Meus amigos, vou Ihes contar, enfim, uma coisa de emocionar. Esta II uma cldade onde as pessoas tardlnha, beira-mar, param para aplaudir 0 Sol, quando ele se ptJe no mar. Isto ja aconteceu uma, dez, centenas de vezes. j8 um ritual. assim: - estao todos ali na placidez da areia diante do grande espetaculo de "son et lumiere ", organizado pelo pr6prio Deus, no entardecer. 0 mar tranqiNo como um espelho verde-azul. De repente, a incendiada beleza do Sol come(:a a se aproximar da pele da agua. E a toca. E come(:a a penetra-Ia terna e docemente. E vai se dissolvendo nas cores do dia num orgasmo de sombra e luz, e ao mesmo tempo, de dourada paixao. Ai, as pessoas nao se contem: de repente aplaudem a cena comovidas com a generosidade exuberante de tanto
a
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a
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~mor.
My friends, /'1/ tell you something that will move you. This is a city where people, at the end of day, by the sea, stop to applaud the Sun when it sinks Into the sea. It has already happened one, ten, a hundred times. It is already a ritual. This IS how it happens: they are all there, in the serenity of the sand before the great "light and sound" show organized by God Himself, at sundown. The sea calm as a greenblue mirror. Suddenly, the beauty afire of the 5 un begins to get closer to the water skin. And finally touches it. Then nobody can resist: they start applauding the scene touched by the exuberant generosity of so much
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Paule lel30 StudiO F· 4: Zeka Arau Jo Jcao A. Ripper Ricardo Malia
NEI LOPES, compositor bnlhante e um dos mais respeitados reoricos da culrura negro-popular brasileira, mostra
como uma tesea originalmente branca e europeia tornou-se, no Brasil,
o Carnaval , uma feata profane .llreI18m. Dle 1I8odo • II1ur81a cal6l1ca.
Corueqiientemente, , uma f,au. de orlgens juc1.ic~crl.'i. a, ponanto, branca. 110 BrasU, antret.Dto, 01 aleraVOI atrieanol e leUI descendentes - • 8Kempla do que naa Americas ocorreu com v'rl.1 outr.a iDlltitulvoes - .erviram~.e da test. para conquiatar um. elp_IjD que lhes era Interdito. Z fiJeram. 40 Carnaval uma feata negra
por 8l1:celincla.
Muito sabiamente as calendarios liturglcos de diversas religitJes cosrumam alrernar perfados de abstinencia e recolhimento, de penirencia e expia9tio, com perfados de festas e celebra9tJes. Assim e que, no sentido amplo da lirurgia catolica, Carnaval e - parece que desde a seculo III - todo a perfodo anual de festas profanas que se inicia no Dia de Reis ou da Epifania (festividade com que se celebra a manifesta9tio de Deus perante as Reis Magos) e vai ate a Quaresma, tempo de jejum e penirencia durante a qual catolicos e ortodoxos se preparam para as comemora9tJes da pascoa. Mas a dla do Carnaval propriamente dito sempre foi a domingo da Quinquageslma, ao qual as cnsttJos antigos ji.mtaram a segunda e a ter9a-feira Imediatas para consriruir a rrfduo de muslca, dan9a, loucura coletiva e romplmento da ordem estabelecida no qual se brincava a jogo do entrudo (introito, entrada da Quaresma), presente na tradi9tio portuguesa desde as prim6rdios do cristianismo. Nesses eres dias as p ortugueses, numa farra permitida are 1B 1 7, ariravam uns nos outros as conteudos mais estranhos dos mais diversos recipientes, e alguns trocavam ate bordoadas com vassouras e colheres de pau. Essa pratica chegou ao Brasil. E ja em 1604 as autoridades come9avam a vigia-Ia e a tentar coibi-Ia. Mas a povo se divertia muito com isso e todo ana literalmente botava pra quebrar enquanto ntio chega va, de novo, a tempo de flcar quietinho, rezando e jejuando.
CABNIVAL, THE NEGRO PEOPLE'S RELIGION NeiLopes Carnival is a secular festivify closely linked to Carholic lifhurgy. In Brazil however African slaves and rhelr descendants - a facr that also occurred in Americas with several other
Instirurions - availed themselves of this fesrivity to conquer a space forbidden to rhem. And turned Carnival into a rypical/y Negro celebration. Very wisely rhe lirhurglcal calendar of several religions alrernares periods of
abstinence and retirement, penitence and expialion, with period of festivifies and celebralions. So it is rhar, in rhe wide sense of Carholic krhurgy, Carnival IS - since the 11/ Cenrury if seems rhe whole annual penod of profane fesriviries commencing on rhe Epiphany (rhe feast which celebrares rhe manifestalion of God to rhe Three Wise Men) and conlinUing unril Lent, a lime of fasring and penitence during which both Carholic and Ordhodox devours prepare for rhe Easrer fesriviries. Carnival day itself, however, was always on Shrove Sunday, ro which earlier Chrisrians added rhe Immediately subsequent Monday and Tuesday, and composed rhe rhree-day penod of songs, dancing, col/ecrive folly and disruprion of rhe established order, when rhey played the entrudo (,ntroICO, enrrance of Lentl game, found in Portuguese tradilion since rhe early days of Chrisriamsm. Dunng these rhree days rhe Portuguese, In a spree permirred _
Os mascarados e danqarinos eram recrutados entre a massa escraV8.
o TIRO PELA CULATRA Mas mesmo fora dos tres d,as de folia 0 calendario cat6lico volta e meia prOpiC:laVa, tanto a portugueses quanta a africanos e brasJ/eiros, inconl8veis oportunidades de expansao carnavalesca. Gllberto Freyre, por exemplo, no cliissico "Casa-Grande & Senzala ", fala das prociss6es de Corpus Chris ti no Portugal dos seculos X VaX VII. E conta que elas t/nham estandanes, danr;arinos, imperadores, diabos, rabls, soldados d,stribUindo pancadas "para dar modo aos salifmtes ", palhar;os "fazendo
mungangas ", serpentes enormes de panG pintado, corporar;6es de proflssionais portando aderer;os e alegorias de mao, Baco sentado numa plpa etc, etc, etc. Eo mesmo ocoma no Brasil onde, em 7696, em Salvador, Franr;OIs Froger se escandalizava com uma procissao na
qual "grupos de mascarados, de
instrumentos e dam;arinos, por suas posturas IUbricas, perturbaram a ordem dessa santa cerim6nia ",
Esses mascarados e danr;arinos era
recrutados entre a massa escrava.
J
E 0 Ob}filivo das autoridades colonials quando os punham a participar dessas procissoes era leva-los a exp,imir, a seu jeito, sent/mentos'de pledade crista. Mas 0 tiro saiu pela culatra, POlS o escravo e seus descendenc8s, aproveitando 0 espar;o que a Igre}a e a classe dominante casua}mente Ihes franqueava, 0 que fizeram foi reeriar, nele, express6es culturais de SUBS
origens, levando para as ruas are mesmo sua religiao. AI: tamanda para sf as datas oficiais, as festas religiosas cat6licas, 0 negro faz delas as suas datas e as suas festas, como e 0 caso, por exemplo, da Festa do Bonflm, na Bahia, e da Festa da Penha, no RIO, e dos tres dlas de folia que ocorrem em fevereiro au
Brasil.
m8ft;O
par todo
a
ARELIGIAll CUCUMBIS E CORD6ES Com a estrl9ia, por volta de I B4 6, do ze-pereira no Carnava/ carioca,
os c ucumbis ganham urn estrondoso reforr;o em sua percussao. E nessa
incerar;:ao parece estar a genese das primitivQs cordoes, das quais a primeifa realmente bern estruturado
teria saido as ruas a partir de I BBB, tres anos depois do plonelro "Flor de Sao Lourenr;o", com 0 sugestivo nome de "Sociedade Carnavalesca Triunfo dos Cucumbis " .
Conjunto de folioes precariamenle organizadas, conduzidos por urn
Alraves do carnaval, 0 negro garanle espaqo para sua cullura. A FESTA NA RUA
Ate 1855, ano do aparecimento do "Congresso das Sumidades Carnavalescas ", com seus carros aleg6ricos e sua banda marcial, o Carnaval das ruas brasileiras conslstia basicamente no jogo do entrudo, E, em que pese 0 clima de alegria ruidosa que 0 envolvia, esse "jogo", como ja vimos, nada mais era que uma "ptlndega" grosseira, uma ''patuscada'' de mau-gosto. 0 celebre arquiteto frances Grandjean de Montigny, companhelro do nao menos celebre Debret, por exemplo, morreu de pneumonia no Rio em 1B50, ao que consta, em consequencia de um banho forr;:ado durante um Carnaval. Entao, resultando quase sempre em verdadeiros combates, em grossa pancadana, essa pratica sena proiblda em todo 0 BraSil a partir de 1B53. A par, entretanto, do entrudo lusitano, 0 Carnaval nas ruas das grandes cldades brasilelras de entao ja assistia, desde muito tempo, a manifestar;(Jes acentuadamente negras como os cucumbis "um grupo de negros - escrevla Mello Moraes Filho - vestidos de penas, tangendo - instrumentos rudes, danr;ando e cantando que, nos dias de festas populares, percorre as ruas das grandes cldades e pequenos povoados, associando-se destarte aos nossos folguedos nacionals " . Recriar;ao, em terra brasileira, das danr;as do tchikumbi, ligadas, entre os Bacongos do Congo e de Angola, aos ritos de passagem da puberdade, os cucumbis se aproveitavam das festas do calendario cat6/ico, inclusive Natal e Carnaval, para safrem as ruas e nelas encenarem uma danr;a dramatica em que reviviam suas tradir;(Jes ancestrais. Manuel Querino, inclusive, no seu â&#x20AC;˘ '!A Bahia de Outrora" registra a presenr;:a de cucumbis na festa de Slio Gonr;:alo de Amarante, celebrada em Itapagipe, pr6ximo a Salvador.
mestre e ammados por um conjunto de percussao, os cord6es do Rio Antigo que JR Tinhorao, fazendo eco a Joao do Rio, diz terem sldo um resquicio das alas de antlgas proclss6es cat6licas como as de Nossa Senhora do Rosario
- tlnham como seu maior destaque a ngura do " Velho". Tanto que alguns eseritores referem -se ao conejo como
Cordao de Velhos : "0 corar;ao da Senhora do Rosario passou ao Cordao de Velhos" - escreve Tlnhorao. Danr;ando a chula, que, para Luiz Edmundo, era urn sapateado de origem
africana ("mais danr;a de pes e de pernas que de tfonco, urna vez que a buslO tern que se manter erew,
*--------------until lB I 7, threw at each orherrhe strangest contents of the most dlver:Je con cainers, and some even exchanged
blows with brooms and wooden ladles. Such custom was brought into Brazil. In If1J4 the authorities began to watch it and attempted to aVOid it. But people had tremendous fun and every year they literally went for broke while the time to remain once more quiet, praving and
fasting, didn't come. BACKFIRING But even apart from the three days of frolic, the CatholiC calendar here and there proVided, both to Portuguese and to A frieans and Brazilians, countless chances for a Carnival-like outbreak. Gllberto Freyre, for Instance, in his claSSical "Casa Grande e Senzala", tells about the Corpus Christi processions In xv through XVII Century Portugal. And he relates that they had banners, dancers, emperors, devils, rabis,
soldiers beating everybody up "to frighten the bold", clowns making grimaces, huge snakes made of painted fabric, profeSSional gUilds carrying hand-ornaments and allegories, Bacchus seated on a Wine cask, etc. etc. The same occured In Brazil, where In 1696, In Salvador, Franr;ols Froger was shocked with a parade where "groups of masked people, players and dancers, with their le wd stances, disturbed the order of such sBintly ceremony ".
These masked people and dancers were recruited among the slaves. The Colonial authorities' goal by letting them participate in these processions was to allow them to express, in their own way, feelings of Christian piety. But it backfired, since the slaves and their descendants, taking advantage of the space which both the Church and the prev8lling class casually opened to them, rather used such space to create cultural expressions of their origin, and took to the streets even their o wn religion. And there, grabbing for them selves the offiCial days, the Catholic religiOUS festivities, the negros made them their 01Ml days and their own festivities, like for instance in the
case of the Bonflm Feast In Bahia, and the Penha Feast In RIO, plus the three days of frolic which take place in February or March throughout BraZIl. Side b y side with the Portuguese
entruda ho wever, street Carnival in large Brazilian cities already displayed, Since long, truly Negro manifestations such as the cucumbis, "a group of Negroes - wrote Mello Moraes Filho dressed in feathers, striking ruStiC Instruments, danCing and singing, who on popular festivity days strolled around the streets of both large cities and small hamlets, thus aSSOCiating themselves to our national merrymaking ". It was a recreation in Brazilian land of the
tchikumbi dances, which among both Congo and A ngola Bacongos was linked to the puberty passage rites. CUCUMBIS AND CORD6ES With the coming out of ze-pereira (a certain nOIsy marching chant and rhythmic drl-!m beat to keep time) In Rio Carnival In 1846, cucumbis got a thunderous boost in their percussion. And;r is in this interaction that seems to lie the genesis of the early cord6es, the
os brar;:os movendo-se, apenas para estabelecer 0 equillbrio da figura"), o "Velho ", embora de casaca, sapatos de fivela, j abot rendado e cabeleira de rabicho, era, justamente pela danr;:a,
o
Ira90 mais caracteristicamente negro
dos cord6es. Mas nao era 0 unico, je que, pelo menos os "Indios ",
as "caboclos", que sobreviveram nas escolas de sam ba ate os anos 50, com seus apitos, aljavas, cocares, saiotes de penas e seus brados
guerreiros, nada menos eram que figuras tomadas de emprestimo aos africanfssirnos cucumbis.
RANCHOS E ESCOLAS A partir da segunda metade do seculo XIX, os ran chos de reis manifestar;:ao baiana do CICIo do Natal constante de um conejo com musica e danr;:a que visitava os presepios armados nas residencias transformavam-se, no Rio, em ranchos
camavalescos. Mas a motivar;:ao religiosa iria persistir ate por volta de 19 12 quando todos eles ainda iam vlsi{ar a lapinha de Tia Beblana, na rua da Alfandega, nas proximldades da atual Avenida Passos. E sao esses ranchos carna valescos que vao fomecer a grande motivar;:ao para o aparecimento, no final dos anos 20, das escolas de samba, fruto hlbrldo, tambem, dos conejos da tradir;:ao negro-afrlcana como as proclss6es cat61icas do Brasil colonial e Imperial. E assim como, numa linha evoluliva,
cucumbis, cordoes de velhos, ranchos carna valescos e escolas de samba foram velculos utilizados pelos escravos africanos e seus
descendentes para, atraves do Camaval, garantir espar;:o para sua cultura, da mesma forma os maracatus de Pernambuco e os afoxes baianos sao trar;:os nitldamente afncanos dentro da festa. Os primeiros sao remlniscencia das solenidades de coroar;:ao dos "reis do Congo" incentivadas pela Igreja ate 1B 30 em todo 0 Brasil. E os segundos constituem uma transposl¢ao profana,
sob a forma de "pandega ", do universo sagrado dos orixes nag6s para o espar;:o.pub/ico das ruas durante o Carnaval.
*'
firsr really well strucrured of which would come out In '1888. three years after the pioneer "Flor de Sao Lourem;o ", with the suggestive name of "Sociedade Camavalesca Trllmfo dos Cucumbis" fCucumbis' Triumph Carnival Society!. A group of badly organized merrymakers, gUided by a master and pepped up by a percussion band, Ancient RIo cordoes - which J.R. Tlnhorao, echoing Joao do Rio, says to have been a remnant of the wings of old Catholic processions such as for Instance the Our Lady of the Rosary procession - had the "Old Man" as its major character. So much so thar some writers refer to the parade as the Old Men Cordao: "The hean of Our Lady of the Rosary passed to the Old Men Cordao - writes Tinhorao. Dancing the chula which, for Luiz Edmundo, was an African-origin tap dance ("more of a feet and legs dance than of the trunk, since the torso has to be kept erect, the arms moving only to keep balance of the body"l, the "Old Man ", although dressed in tails, wlch buckle shoes, lace shin-fronts, and pigtail wig, was, precisely due to his danCing, the most characteristically Negro trait in cordoes. It was not the only one, ho wever, m8smuch as, at least the Indians and caboclos who unril the '&2; survIVed In samba schools, with their whistles, swords, head-dresses, feather skins and their warrior cries, were nothing but characrers borrowed from the very African cucumbis. RANCHOS AND SCHOOLS Staning with the second half of the XIX Cenrury, the Kings' ranchos - a Christmas cycle manifestation from Bahia consisting of a parade with music and dancing which used to VISi{ the creches put up in private homes - were transformed in Rio into Carnival
ranchos. The religious motive would stilll visit Aunt Beblana's den, at Rua da Alfandega near roday's Avemda Passos. And it would be these Carnival ranchos which provided the main reason for rhe appearance by the end of the 'as of Samba Schools, another hybrid produce of Negro-African traditional parades and Catholic processions of Colonial and Imperial Brazil. And just as, In an evolutionary line, cucumbis, old men cordoes, Camival ranchos and samba schools were vehicles used by African slaves and their descendants to, through Carnival, secure a space for rhelr own culrure,
1
likewise Pernambuco maracatus and
Bahia afoxes are markedly A frlcan traits within the feast. The former are remimscences of rhe Congo King crowning ceremonies, encouraged by
the Church unill 18XJall over Brazil. The lauer represent a secular transposition. under the gUise of a spree, of the sacred universe of the orixas onto the public space of the streets dUring Carnival.
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o maior desfile de
E s6 olhar as maravilhas da Imperio e da Portela pra saber que Madurerra sempre deu
restaurantes. EspaCO para todas as evoluCOOs. Inclusive urn estacionamento que parece avenida. Ja estamos no ensaio geral a todo 0 ritmo. Isso vai dar shopping. Madureira Shopping Rio.
samba.
S6 que em 88, atencao ! Vai sair tambem 0 novo Madureira Shopping Rio. Vma apoteose de shopping. Amaior passarela de lojas.
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JIICIIREZlNHfJ Unidos do .lactNezinho
LUPICiNIO RODRIGUES A DOR DE COTOVELO A linda escola rosa e branca do morro do Jacarezinho, Zona Norte do Rio, voltou ao primeiro grupo, depois de quatorze anos de ausencia. E nele centara permanecer, desenvalvendo 0 enredo Lupicinio Rodrigues, a dor de cotove/o, sobre a vida, a abra e a hiscoria de um dos maiores composi(ores romanticos brasileiros. tema fai sugerido pelo compasicar Manarco da Portela, figura eminence da escala, tamMm autor do tema do ano passado ("Candeia, Luz da Inspirar;ao "I, que deu 0 campeonato do segundo grupa aJacarezinho, garaminda -Ihe, assim, a direito de desfilar encre as grandes, neste cornavaJ de 87. Mais de tres mil camponences (encre eles, a mestre-sala Alex e a parta-bandeira Irene) sambariJo em homenagem aa composicor gaucho, celebre pelas suas can90es de amares mal-sucedidos. A escola mostrara 0 tempo
a
romantico em que Lupicinio viveu. com suas serestas e
seresceiros, suas muitas mulheres, as dam;:arinas, vendedoras e prostitutas de dtJcadas passadas. Lupicinio Rodrigues fai um homem da naice dos bares. E a noice, com suas estrelas e lua; os bares, com seus gar90ns e tipos curlOSOS, vao desfilar na Marques de Sapucai. enreda eS/ii dividido em quatro quadros - 0 inicio da
a
carreira do composicor na sua Cerra nacal, 0 Rio Grande do Sui, quando a escola tera opartunidade de mascrar aspectos do folclare daquela regiao do Pais; a boemia,
com todD 0 seu curiosa sequito de figuras'sem igual; a dor de catovelo, quando 0 carnavalesco FMvio Tavares represencara alegoricamence
as inumeras dores de amor vivldas e cancadas por Lupicinio, os amigos e incerpretes quando
aparecerao, ao vivo, represencados ou cicados: os grandes carnpanheiros e interpretes de Lupicfnio Rodrigues, como Francisco Alves, Ciro Monceiro, Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Caetano Veloso, Gal Costa, Elis Regina e Paulinho da Viola. Unido$do
./M:IInJzinho
r;.;;;;-;;;~-~the beginning 01
the composer's career in his home -land, Rio Grande do Sui, when the school will show aspects of that region : folklore; bohemian life, with all its retinue of unique figures; jealousy, when Carnival-master Flavio Tavares will presenc the several unreturned love stories lived and sang by Lupicinio; his friends and incerpreters, represemed by today's major artists.
JEALOUSY The nice pink-and-white school of Rio northern zone hill returned to the first group, after fourteen years. And it will try to concinue in sarne by developing plot Lupicinio Rodrigues Songs of Jealousy, aboUi the life and work of one of the major Brazilian romancic composers. More than three thousand participants will
s
vocE FAZ MARAVILHAS COM LEITE MClQ'I
JIICIIREZlNHfJ LUPICfNIO RODRIGUES, A DOR DE COTOVELO lema: Monarco Autores : Milton de Luna. Madeira. Lucio Bacalhau e J . Andrade Puxador: NonO
Ben~
do Feili"",
Entra, meu amor, fica avontade Para homenagear ogrande artista e poeta popular Que se faz vestir De rosa e branco t por aqui a vida e obra de Lupi De bar em bar E de am ores em amores Teceu can<;Oes E fez da magoa uma fonte de lazer Semeando ao som de melodias Alegria e prazer Eis a li<,:ao Haja cora<,:ao Desafiando
otempo e atravessando gera<;Oes
Suas can<;oes v:lo encantando Nos cabares e salOes Uma legi:lo de sofredores Falando em desamor numa s6 voz Vira um mutir:lo de sonhadores Semeando flo res entre n6s Quem ontem chorou Hoje vai sorrir Lupiciniando Na Sapuca(
BIS
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Mais que um cartiio de credito. Um verdadeiro clube de serv;;os.
VAT6geumscotch whiskyque tern 0 que mas/rar.
A cotnefar pelos raros, tradicionais, se<:Telos, envelhecidos e requintados malt e grain whiskies, que entram na SUf1 composifiio. Elesjonnam urn bkndrinico e inmnjundivel, apreciado no mundo inteiro. J04T69. Tudoo que voce sempre quisvernum
legitirno scotch whisky.
Fmalmente voce pode tero melhor dos esClJCeS'es.
Sabe como se d~ila uma mulher moderna,pratica,que detesta pefder tempo? Ladyshqve nco Ii apenas um depilador eilitrico. E, no verdade, 0 mais moderno metoda de depilar. Com Ladyshave voce ndo perde tempo com cremes, cera, nem espuma. E a depila~iio Ii perfeita, rdpida e segura. Como exige uma mulher moderna. Ladyshave. Depila~iio a seco e a jato.
IMP. TIJIIC" VIVA 0 POVO BRASILEIRO A valorosa Imperio da Tijuca homenageia 0 escriror sergipano-baiano Joao Ubaldo Ribeiro, baseando seu enredo no livro Vi va o Povo Brasileiro, uma verdadeira epopeia brasileira, narrada a panir dos personagens verdadeiros e miricos que comptJem a narrariva do livro. A obra e rica e densa, um painel em
que interagem seres humanos e orixas; pre tos, brancos, (ndios e m esti90S;
gemes que hfJ gera(:tJes inteiras lutam por construir uma grande parria, onde hala digmdade, j usri(:a e liberdade. Numa slflOpse muito geral, a Imperio da Tijuca desenvolve na passarela a saga do baiano Parricio Macario. Que foi aprisionado pela mulata e guerrelfa Dafe, militame dos "Guardias da Fe", da Irmandade da Casa da Farinha. Macario tomou-se amame de Maria da Fe, mula ta descendeme da bela escrava Veve e do desp6rico Barao de Pirapuama, que deflorou, engra vidou e depois expulsou Veve. Parricio Macana, que era teneme, quando foi preso por Dare, conveneu-se ao ideario de liberdade da amame, foi inicif/do nos segredos dos orixas e lutou na Guerra do Paraguai. Fez-se abolicionista e tomouse her6i republica no.
povol e os milirares mantenedores da sociedade escravocrata e exploradora. A valeme escola do M orro da Formiga, na Tijuca, tem f61ego e garra e podera comar com muito bnlho 0 belo enredo Viva 0 Povo Brasileiro. 0 camavalesco Jose Felix Garcez le va fe. E a geme tambem. Imp4Tio dB Tijuca
LONG LIVE THE BRAZILIAN PEOPLE
The valiam Impena da Tijuca pays a tribure to nonheastern writer Joao Ubaldo anos, deixando demro de uma canastra suas mem6rias Ribeiro, by taking its plot from his book 'Long Live the e segredos referemes ao povo brasileiro, acumulados BraZIlian People', a true Brazilian saga, told by both pela Irmandade da Casa da the true and mythical Farinha. Tudo se passando na legendaria IIha de characters who make up the Iraparica, onde as almas dos book. The work is rich and monos das tres ra(:as de nossa forma(:ao cominuam a dense, a picture where both human beings and vagar livrememe emre os mythological semi-divine vivos, vo/rando "orixas" interact; blacks, evenwalmeme para 0 "polelfo das almas ". whites, indians, half -breeds; people that for many No amplo relao do rico genera lions are fighting to enredo, clfculam build a great coumry where holandeses, porwgueses e caboclos; escravos e forros; dignity, jus lice and freedom verdades hist6ricas, lendas e exist. In a very brief synopsis, Imperio da Tijuca develops in misterios; a cr6nica da libenana Irmandade da Casa its parade the epic poem of da Farinha, as lutas emre os Patricio Medeiros, a man "guardias da fe" (milicias do from Bahia who was taken Macaria morreu aos cem
1/~;r~~~~;~
mysteries; a of the freedom flaluin'o Casa da Farinha Sls,ter~loo(1, the fights hp"w,>pn the "faith IgLlaÂŤ1ial's" (people's militia) the military who upheld the slavery -based and exploiting society. The brave Samba School has wind and guts to tell with brilliancy the beautiful plot Long Live the Brazilian People. Camivalmaster Jose Felix Garcez is confident. We too.
I,
~ IMR TIJIICII VIVA 0 povo BRASILEIRO Autores : Pedrinho da Flor. Baster. Belandi. Marinho da Muda e Joilo Quadrado Puxador : Darcy Giorno
Tudo que vamos contar veio de la de Itaparica IIha baiana onde viveu Pirapuama E os personagens que ilustram essa trama Dale, Patrrcio Macario E a mistica ligura do cenario Ao passar pela Bahia os holandeses Deixaram gera~oes, marcaram cora~oes Etem mais 0 barao cruel, homem dominador Do monopolio da baleia era senhor 0666666 0666666
-.
BIS
No verde-esperan~ dos olhos de Maria Luzia a Ie de um povo que sofria Com ele lutou pelo ideal De liberdade e justi~ social Apos a vitoria, coberta de gloria Tomada de emoy1o, aprisiona 0 vencido Com a sua do~ura nas grades do seu cora~ao No Paraguai, vitoria geral Mas pro Macario desilusao total Ressoam novamente os atabaques Agradecendo aos nossos orixas La se foi 0 general, lim da linha Hoje ainda existe a canastra A irmandade da casa da farinha Por tras desta alegria, a sombra de uma dor De um povo hospitaleiro Viva nos, viva nos Viva 0 povo brasileiro
BIS
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o cartiio de credito que eurn verdadeiro clube de servifos.
Vma cidade mara· osa dentro do Rio de Janeiro
Hotel Inter-Continental Rio* **** Dia e noite uma cidade cheia de emo~oes tortes. Grandes engarrafamentos de personalidades. Corre-corre de astros e artistas. Um centro de decisoes pulsante e avan~do. o mais puro ciima de sofistica¢o. A vida se desdobrando em milltiplas formas de lazer e esportes. Brilho constante de cinco estrelas sobre a capital do sucesso. A propOsito: qual 0 seu destino? !Iv Pre!eito Mendes dr Morais. 111 . sao (onraoo' Rio de lane/TO' RI · BraSil - Tel /fOll! J}}·l100· .Yo P.ulo: Av IPlfaf/&iI J18· bI. A . slllO)· Tel /0111 ]58-8599· KJlffr« /011 /MX}8{)()/
Nosso grupo esta
no I? grupo.
Os 3 caminhOes Volkswagen que levam os puxadores de samba e 0 equipamento de som das escolas do I? grupo no Samb6dromo sao do mesmo grupo que e destaque nas pistas e avenidas 0 ana inteiro.
Grupo Au'to Nlode/o Auto Modelo, Guandu Vefculos, Vidinha Vefculos, Auto Modelo CaminhOes, Auto Modelo Sui, Sui Rio, Moto Modelo, Moto Vidinha, Guandu Motos
EstBcio dfJ
sa
o TI- TI- TI DO SAPOTI a enredo do Gremio Recrearivo e Escola de Samba Esuicio de Sa lex -Sao Carlos I, do (radicional ba;rro carioca do Esracio, Ii, no mimmo, singular: Ti- Ti- Ti do Sapoti fala sobre a fru ra sapori, que sena de origem mexicana, espalhou-se por
a
Queros palses, ve;o para 0 Brasil, foi levada para a Europa e acabou, mais rarde, rransformando-se em chiclere, nos Esrados Unidos. A hisr6na da frura prerinha, que alegrava as
enrre eles os jogadores de furebol Roberro Dinamire, Adilio e Ctaudio Adao; a jogador de volei Bernard, alem de figuras da socledade e do mundo arrisrico. Um desraque mudo espeCial ilusrra a des file: a canrora
ESTAc/fJ
criancas braslfeiras nos quiniais de anrigamenre, foi levanrada pelo pessoal da Esuicio arraves de enciclopedlas e de pesquisas no Jardim Boranico do Rio, que revelou as origens e as andancas do sapori pelo mundo. As carnavalescas Rosa Magalhiies e Licla Lacerda sao do primeiro rime
e sabem fazer carnavais leves, diverlldos, erialivas e, sobrerudo, originais. E armaram um desfde sem precedenre: 0 Esracio de Sa iniclara sua apresenr8(:tio com 0 pr6prio Leao da Merro, a que se seguem cinco quadros: Asrecas, lembrando 0 Mexico, parria original do sapori; Porrugal, para onde a.frura foi levada; Tailandia e India, sugenndo a romaria do sapori pelos paises mals disranres do mundo; e Esrados Umdos, onde 0 sapo ri VlfOU chiclere. As 100 formosas baianas
Angela Maria, cujo apelido Ii exaramenre "sapori" , pela sua cor mutat8. Com sapa c; e ri-ri-ri, a Esracio de Sa armou 0 maior show. E8tltCio de SA
"0 TI- TI- TI DO SAPOTI"
The plor of Recrearional Club and Samba School Esracio de Sa (former Sao Car/osl is ar leasr singular land unrranslarable) : "0 TiTi- Ti do Sapori" rells abour fruir sapodilla (sapoo), probably of Mexican origin, which spread ro orher countries. was brought into Brazil, raken ro Europe, and se apresencam vesridas ended up by becoming de Esrarua da Liberdade. chewing gum in U. S.A. The A Esracio de Sa conra com srory of rhe dark-brown fruir uma baleria exrraordinaria, which was loved by Brazilian que, esre ano, vem a fim de children in old -rime orchards arrasar geral, apresenrando was researched by Esracio de varias coreografias, que, Sa's people in encyclopedias no tIm, se junram, os 270 and rhrough research In Rio's componenres formando Boranical Gardens. o "desabrochar da flor Carnival -mlsrresses Rosa do sapori". A maior Magalhaes and Licia Lacerda performance, are firsr-class experts and cuidadosamenre preparada know how ro make ligh r, por Mesrre Ricardo, 0 direror funny, crearive and anginal de bareria. A escola rraz dez Carnivals. And rhey devised a carros alegoricos, urn bela surprising parade: Esracio de par de mesrre -sala e Sa will begin irs show wirh pona -bandeira (Nedinho e M -G-M's lion himself, Sandra I, cerca de rres mil followed by five rableaux: rhe e quinhentos componen res Aztecs, recalling Mexico; da melhor qualidade e Porrugual, where rhe fruir desraques animadissimos. was raken ro; Tailand and
Ricardo . The School will come wirh ren allegorical cars, and abour rhree rhousand and five hundred paniclpanrs, among whom soccer and volleyball srars and personaliries of rhe artisric world and cafe-soclery. A very special fearure will mark rhe parade: singer Angela Maria, whose nickname is precisely "sapori", due ro he, mullaro color. Wirh 'sapori ' and 'ri-ri-ri' Igossip) Esracio de Sa schemed a grear show
vOCE FAZ MARAVILHAS COI'v1 LEITE Mcx:;:A
oTlTITI DO SAPOTI Autores : Darcy do Nascimento. Diatma Branco . Dominguinhos do Estacio Puxador: Dominguinhos do Estacio
Que tititi e esse Que vern da Sapucaf Ta que ta danado Ta cheirando a sapoti
BIS
Baila no ceu a esperanca
ocheiro doce e 0 perfune Vern no ar
Ole, ole, ole Vern de terra rnexicana Mandei buscar pra voce Sacode pra col her Do pe que eu quero ver Ate 0 dia arnanhecer
BIS
D. Joao achou born Depois que 0 sapoti saboreou Deu pra Dona Leopoldina A Corte se ernpapu~ou E rnandou rapidarnente Espalhar no continente Ate 0 Oriente conheceu E hoje no quintal da vida sou crianca Me da que 0 sapoti e rneu Isso virou tutti-frutti Tutti-rnultinacional Virou gorna de rnascar Roda pra la e pra ca Na boca do pessoal
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Se voce safsse hoje do Brasil
Ai enUio voce pergu ntaria:
para ver no exterior onde estao as Volkswagen feitos por nossos
como pode urna 56 marca agradar milhoes de consumidoÂĽ
profissionais, voce ia aeabar dando urna completa volta ao mundo. Voceencontraria carras brasileiros rodando no Canada em estradas congeladas, veria outros ultrapassando pacatos
res de 905t05 tao diferentes, muitos inclusive com altfssimo grau de exigencia, t[piCD de parses tecnologicamente sofisti cados, como as americanos. Pode, porque a Volkswagen
camelos em pleno deserto da nao faz concessoes na Arabia debaixo de urn calor de qualidade. E as carras queela 45graus, veria Voyage nos Estaproduz aqui no Brasil passam dos Unidos e muitos outros por testes tao rigorosos Volkswagen no Egito, Nigeria~ Argentina, Chile, Argolia, Iraque, Portugal etc.
....~ ~"1J,
~olkswagen
que ainda esta para nascer 0 consumidor que fique indiferente ao seu conforto, seguranca, ve¡ Iocidade. Seja Qual foro idioma Que ele fale. Assim, cada vez que voce ouvir falar ou ler nos jornais que a Volkswagen exportou mais tantos carros para tantos paises, fique orgulhoso: e a nossa gente provando la fora que 0 que e born para 0 Brasil e born para omundo.
do BrasiIS.A.
u
e nil
ra r nas ero.
Mas 0 seu investimento resulta em bons numeros acurto prazo. i1Ilue~~~ t0'\'\ J I-~
-
-~-un-d-o-Sa-f~-a-ao-~-ortador
Fundo Safra de curto prazo. Administrado pelo Banco Safra de Investimentos S. A.
~ .,..,..
AJOElHOU, TEM QUE REZAR A Caprichosos de Pilares, como sempre, vem fundo
I
C'PRICHf}Sf}$
na critica bem-humorada
asitua9fjo politica e as
atualidades brasileiras. enredo deste carnaval p6s-eleitoral e preconstituinte Eu Prometo ou Aioelhou, tem que rezaf, alusDo a leviandade dos politicos Que, para obter votos, prometem mundos e fundos; e anecessaria atitude de cobranr:a por parte do sempre enganado eleitorado. proprio samba anuncia o que a escola espera da Constituinte (pao, dinheiro e paz) e 0 que pensa da politicada. Nem a esquerda festiva escapa: aparece no desfile "resolvendo " os problemas brasileiros, numa mesa de bar, tomando uisque /mportado . Enfim, como sempre, a Caprichosos vem desaforada e alegre, pagando um esporro geral, na voz e na evolu9fjo quente de cerca de Quatro mil componentes e ilustrada por nove carros eleg6ricos, todos sat/ricos. Para dar uma ideia, em um deles, o Presidente Sarney e os mlnistros da area econ6mica aparecem ves1ldos de Sherlock Holmes e munidos de lupas, a procura dos bois que estao a sua volta, devidamente carimbados pe/a VDR, Uniao Democrlltica Ruralista, uma espt!cie de superorganizat;:ao que, em prazo curtissimo,
o
e
o
fatos universal que influenciaram a nossa forma9fjo nacional - por exemplo, a democracia grega, a independencia americana, a revolu9fjo francesa,asguerras mundiais. Tudo com 0 molho e 0 f61ego da instigante esco/a de P,/ares, subUrbio dos fundos do Rio, quase na Baixada Fluminense.
headaches are show in Caprichosos irreverence :
premium over prices, a meatless butcher-shop, scarcity 01 IF YOU KNEEL. GOTTAPRAY
Caprichosos de Pilares, as usual, come all ablaze with a good-humoured criticism to the political situation and Brazil's current problems. Its plot for this post -elections and pre-Constitution Carnival is I Promise, or H You Knee/, Gatta Pray, an allusion to the politicians ' thoughtlessness who, to get votes, promise reuniu os pecuanstas everything and heaven too; e j8 e hoje quase que um and to the required partido politico. As dores de demanding attitude on the cabe(:B nacionais desfi/am part of the always deceived na irreverencia dos voters. The samba itself announces what the School Caprichosos: 0 agio, 0 a(:Ougue sem carne, os hopes from the new problemas de Constitution (bread, money abastecimento. 0 desfile and peace), and what it uma especie de revisita thinks of politicry. Not even satirica a hist6ria moderna do the festive left escapes: it is Pais, mas com citat;:6es dos depicted in the parade
food and goods. The parade revisits Brazil's modern history by quoting facts of world history which had influence upon us, such as for instance the Greek democracy, the U. S. Independence, the French revolution, world wars . All shown with the sauce and nerve typical of Caprichosos.
e
VC:X::;~ FAZ MARAVILHAS COM LEITE MOCA
AJOELHOU, TEM QUE REZAR ... Autores : Evandro Boia. Naldo do Cavaeo e Toninho 70 Puxador: Carlinhos de Pilares
Estou cansado de ser enganado Papa furado e demagogia Nao vao encher (0 que?) a minha barriga vazia Espero da constituinte Em minha mesa muito pao Uma poupanca cheia de cruzados E um carnaval com muita paz no corar;ao Vou deitar, rolar, Pular feliz Essa ea vida SIS Que eu sempre quis Vamos, meu povo, Democracia e participar Vote, cante, grite t tempo de mudar Quem vive de promessa e Santo Eeu nao sou Santo, meu senhor Seu deputado, eu votei E agora posso exigir, Quero ver voce cumprir Seu lero-Iero, bla, bla, bla Conversa mole isso af t papa pra boi dormir Ajoelhou , tem que rezar Nao quero mais viver de ilusao Voce prometeu Agora vai ter que pagar Nao vai me deixar na mao
SIS
r----~ DINERS ClUB-----. Seguro-Viagem de Cz$ 300 mil Socio Diners Club tern 0 maior valor de cobertura.
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esportivo
do Goyana Os conjuntos Melcrome* da Goyana, combinam muito bern com 0 seu lado esportivo. Praticos, bonitos e resistentes, sao apresentados em jogos e pecas avulsas, para servicos de mesa, cha, cafe e aperitiv~.
Ss/guBiro
E POR QUE NitO?
o Gremio RecrealivD e
SlIl(;(JEIRfJ
Escola de Samba Academicos do Salgueira, a grande vermelha e branca da Tijuca, baifro carioca da Zona Norre, sempre foi uma ESGata arrevlda. Inovadora, fof a primeifa a modernizar os des files, adotando ousadias estericas que are hOle alimentam dlscussoes. lema do Salguelfo ja define 0 que ela gosta de ser em rela<;ao as demais: "nem melhor, nem pior, apenas diferente". E bota diferente nlSSOI Renato Lage e Lilian Rabelo, os carnavalescos, desenvolvem na passarela do samba urn enredo cheia de possibilidades: "E por que
o
alternativas, inclusive utopicas, para que a humanidade camlnhe. Mais de 75 carros alegoncos VaG !lustrar 0 enredo. Um deles e a "maquina da transformar;ao ", que, em lugar de descruir, constroi. nao?". As intencoes sao Dutro mostrara 0 "dragao trf3S: alimentar Ian casias, da ganancia", utopias e alegrias do povo inevitavelmente 0 dolar e seu bras/leiro,' critfcar e poder de compra e questionar as po/iticas de corrupcao. Nada escapa . Governo,' e conclamar () criuca mordaz do Salgue/lo povo a delxar de lado 0 que, no en can co, nao abre imobll/sma e partir para a luta. A Escola abrira 0 desfile mao da alegna e do otimismo, caracteris{icas tao mostrando a evolur;ao dos bras!leiras. homens desde as primatas ate agora, arraves de fantasias originalissimas; Salgufliro e fechara 0 desflle chamando para novas AND WHYNOT? tempos e urn mundo melhor, adejado pela pomba da paz. Recreallonal Club and Tudo com multo luxo e Samba School Academicos cria flv/dade, como do leitio do Salgueiro, the great reddo Salgueira. and-white school of Tijuca o desenvolvimento do neighborhood, has always enredo propora perguntas do been bold. An innovator, it segUlf](e IIPO: fa pensou, was the f,fSt to modernize the o Brasil emprestando parades, by adopllng cruzados aos Estados aesthetical temerilles which Unidos? E, se ao li?Ves de are Sll/l discussed today. usinas nue/eares, {assem Salguelfo's motto defines construidas uSlnas de saude? what it wants to be as Por que nao dar aos compared to the other lavradores urn pedar;:o de schools: "neither beller, nor chao? 0 Salguelfo deseja worse, just different". And mostrar, atraves do seu different indeed it is. carnaval87, que e preclso Carnival-masters Renata acreditar em outras Lage and Lilian Rabelo develop a plot full of
a
â&#x20AC;˘
e
you Imagine, Brazil lending money to the US.? And, Instead of nuclear plants, to build health plants? Why not give to landtillers a piece of land? Salgueira wants to show through its B7 Carnival that one must believe In other alternatives, albeit UtoPIC, for humanity to advance. More than 75 allegoncal cars will illustrate the plot by Salguelfo, with plenty of merriment and optimism, so typically Brazilian traits.
SlIifilJEIRfJ E POR QUE NAO? Autores: Didi, Bala , Cezar Veneno Puxador: Rixxa
Se um dia a mundo acordar (e vai acordar) Vera, vera, vera Uma luz brilhando no horizonte E vai se transformar Vera que tudo po de acontecer Sorrir, sem nunca precisar chorar Virar .. . um passarinho E fazer no Mundo , e par que nao, Um bela ninho Venham ter felicidade Salgueirando a humanidade
BIS
Amanha t raio de luz agora Vai
a luta
o que deve ser teu sera o chapeu de palha
Ouerere Suor no rosto E um chao para viver
BIS
BIS
oparafso esta na terra
E par que nao acreditar
Eacabar com as guerras E vamos viver de amar
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BtIija-ROt' ASMAGICAS LUZES DA RIBALTA
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Gremio Recreativo e Escola de Samba Beija -Flor de NlI6polis e uma das duas (micas esco/as nao cariocas a desMarem no grupo principal (a outra Ii a Umdos da Ponte, de Sao Joao de Meriti, cidade da Baixada Fluminense, como Nil6polisl. carnavalesco Joaozinho Trinta imaginou um enredo que combina perfeitamente com 0 estilo grandioso e original da Beija - Flor: As Magicas Luzes da Ribalta conta a hlst6ria do teatro no mundo e homenageia os grandes personagens da ribalta. Joaozinho Tnnta e um criador: ele gosta de reescrevef'a hist6ria e os personagens, na 6tica do onirico, da fantasia ou do mito. Dessa perspectiva imidita e que a 8eija -Flor de Nil6polis situa as origens do teatro, na India; passa pelo teatro grego; aborda 0 teatro ingles, atraves de Shakespeare; relembra a Commedk, dell'Arte e 0 reatro veneziano; apresenta o teatro frances, e conta 0 teatro brasileiro desde 0 jesuita Anchieta, que fazia a catequese religiosa dos Indigenas usando linguagem e recursos leaerals, ate 0 nosso teatro moderno, passando pelo teatro infantil e de revlsta . E chegando ate o carnaval que, aflnal, Ii um grande teatro na passarela. 0 pr6prio Charles Chaplin, 0 tao lembrado Carlitos - grande mestre na arte da representa9ao - esttl presente no carnaval da 8eija -Flor, nao s6 no pr6prio titulo do enredo, como pareeiro do samba -enredo da escola, que tem cita9(Jes
o
do tema musical de Limelight (Luzes da Ribalta, um classicol. A porta -bandeira D6ris e 0 mestre -sala Helcio PV, urn dos maiores mestres-salas de todos os tempos, defendem a bandelra B7 da escola. Com quase cinco mil personagens; maravilhosos carras a/eg6ricos; cern
baianas que, por Sl; ja sao um espeliiculo, a Beija - Flor ilumina 0 palco e homenageia a arte. Beija-FIOI'
MAGIC LIMELIGHTS
Recreational Club and Samba School Beija-Flor of Nilopolis IS one of the two non-Rio-based schools to parade in the major group. Carnival-master Joaozinho Trinta devised a plot which perfectly matches the grandiose and original Beija Flor style: Magic Limelights tells the story of the stage thru the world and pays a tribute to its most important ~gures.
India; goes through the Greek theatre; speaks about the English theatre through Shakespeare; recalls La Commedla delf'Arte and Venetian theatre; presents the French theatre; and tells about the Brazilian theatre starting from Jesuit father Anchieta, who used to illustrate his religious classes availing himself of theatrical language and resources; reaching our modern theatre, not forgetting children's plays and vaudeVille. To arrive at
Carnival whiCh, after all, is a great parading stage. Charles Chaplin himself is present in Belja-Flor Carnival, not only bya reference in the plot title but as a co -author o f the Schoof's plot-samba, which contains quotations of Limelight's musical theme. With nearly five thousand participants, splendorous allegoncal cars, one hundred 'bahlanas' by themselves a true show, Bel/a-Flor lightens up the stage and pays a tribute to acting.
Joaozlnho Tnnta is a creator: he likes to fe -write
history and figures from the viewpoint of dreams, fantas y and myths. From this brand-new perspective Beija -Flor situates the origins of the theatre In
VOCE FAZ MARAVILHAS ~ LEITE MOc;A
8EIJII-FlfJR AS MAGICAS LUZES DA RIBALTA Autores: Mazinho e Gilson Dr. Puxador: Neguinho da Beija-Flor
Ao descerrar a cortina
opalco se ilumina
Tudo e brilho, luz e cor Mergulhei na poesia Drama , riso e fantasia Num cenario multicor Surgiu de uma era distante Esta arte fascinante Que 0 mundo inteiro deslumbrou Com encanto e magia oteatro irradia A mais pura emoc;ao E, hoje , esta beleza infinita Acontece na Avenida t a minha escola a sensac;ao (E la no ceu) E la no ceu Uma estrela brilhou Anunciando a alegria Que a passarela contagia Com beleza e esplendor
BIS
(Para que chorar) Para que chorar
oque passou Lamentar perdidas ilusoes omeu povo vibra
BIS
Cheio de euforia Extasiando os coraQoes
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ESTREI.A DALVA Arlinda Rodrigues, um dos mais importantes cenografos e fig"nfllsras do Brasil, eo carna valesco do Gremio Recrearivo e Escola de Samba Imperarriz Leopoldlnense, alias pela qUinra vez. 0 bam gos1O,
a criativldade, a "queza
IMPERATRIZ
e 0 cuidado com deralhes sao algumas das caracceristicas desse carnavalesco que, de modo geral, escolhe remas simples, mas produz extraordinarios desfiles, espeuJculos visuais de rirar a f6lego. No enredo desre ana - Estrela Dalva -, a Imperrarriz Leopoldinense presra homenagem a uma
extraordinaria cantora brasileira dos rempos dourados do radio, Dalva de Olivelfa, ja falecida. o propno nascimento da artlsra, na cidade paulisra de Rio Pardo, iniciara a desfile,
num carro abre -alas onde se exibe uma orquesrra de anjos. 0 quadro final do desflle relembra ums marcha-rancho hoje c/fJsslca, uluma gravada par Dalva, ¡'Bandeira Branca". Esrarlio na passarela, sob as mms diversas evoca96es e alegorias, nlio so a rempo em que Dalva ViV8U, com
cira96es hisroricas preclosas, bem ao esrilo de Arlinda Rodrigues; como figuras com quem ela ViV8U, canwu, gravou e conviveu e de
quem Dalva de Olivelfa se fez interprere. Asslm sendo, o carnaval da Imperarriz ri rico em circos, cassinos, cabares e (earros de revista. E evocara genre como Vicente Celesuno, nosso grande intrirprere dramauco com quem Dalva cantou; Nilo Chagas e Herivelro Martins, com quem formou o famoso "Trio de Ouro "; a orquesrra de Roberro Ingles, com que se apresenrou na propria Inglarerra_ Alguns dos grandes sucessos da cantara, hoje c/fJssicos da nossa musica pupular, serDo morivos de carras aleg6ncos
- "Ave Maria no Morro ", "Casa de Caboclo ", "Zum Zum", "Mlnuero", "Rancho da Pra9a Onze" e "Estrela do Mar". 0 mesrre-sala Chiquinho, a porra-bandelia Helena, as 150 baianas, a ala das crian9as e as 3200
componentes prometem vlbrar a avenida do samba com 0 seu carnaval87.
casinoj;s~,~'rf!;r:c~~
Imperstriz LtHJpOIdinsnstl
MORNING STAR Arlinda Rodrigues, one of Brazil's major scenographers and costume-designers, is rhe carnival-masrer of Recrearional Club and Samba Schoollmperarriz Leopoldinense, for rhe fifrh lime by rhe way. His good
taste, creativeness, the lUxury and care with some details are some of his traits and he in general selects simple themes ro produce extraordinary parades, breadth-taking visual shows. In its plot - Estrela Dalva Imperatriz Leopoldinense pays a tribute 10 an extraordinary Brazilian singer of the old golden radio days, Dalva de Oliveira. The parade will commence with the birth of the singer In a small town In Slio Paulo, in an opemng car where a chorus of angels
is displayed. The final part of the parade will recall one of the latest marches recorded by Dalva, 'Bandeira Branca', a classical song. The show will reminisce not only the limes when she lived, with precious historical quotations of the very Arlinda Rodrigues'style, but also people she knew, whose songs she sang or recorded, and of whom Dalva was the performer. Imperatriz' Carnival will be rich In circus,
vaudeville. And will recall famous singers and orchestras with whom she appeared. Some of her grear hits will be the subject of allegorial cars, such as for instance "Ave Maria no Morro ", that was recorded even in German. Three
thousand and two hundred parricipants, 150 'bahianas' and the children section are sure 10 thrill the avenue with its 1987 Carnival.
IMPERATIiIZ ESTRELA DALVA Autores : Ze Catimba, Guga, Niltinho Tri steza e Bil Amizade Puxador: Alexandre da Imperatriz
ZUM ZUM ZUM ... A BATERIA ZUM ZUM ZUM .. .t HARMONIA Hoje e dia de festa BIS Hoje edia de folia Oh! Saudade , (j 0 Hoje voce e carnaval No palco do am or , oteu papel e0 esplendor, 0 <5 A Estrela Oalva brilha, E ilumina 0 meu sonhar t a luz, ea poesia t a vontade de cantar La la la laue t carnaval , you me perder La la la laue Vem , meu amor, quero voce Bandeira Branca Meu amor, eu peco paz Vamos sambar, BIS Viver feliz e nada mais
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o REINO DAS PALAVRAS - CARLOS DRUMMOND DEANDRADE
o Gremio
Reerear!~N(;IJEIRII ~-;::::::;;=
Estaeao Primeira de
Mangueira escolheu como enredo para 0 seu carnaval870 poela Carlos Drummond de Andrade. desfile da eseola organiza se em torno de poemas, versos, trechos em prosa e clla96es de Drummond 0 que a verde e rosa prelende contar Drummond, sua
o
e
vlela e sua obra e, a partir do conter 0 Brasil eo
ltH1I8,
/J()rnem brasilelro, paisagens, st!nÂŁimenros e sonhos. A terra natal de Carlos Dlllmmond de Andrade, Ird/ura, em Minas Gerais, laO ",I!!",brada pelo poela, por exemp/o no poema Canto Mineral l"Mlnas que re Ouero ... "), sera mO livo de homenagens: na passarela do samba, desfilarao a arre, as lradir;:oes, os costumes, 0 folclore mineiro. Do poema America, urn verso sera morivo de um dos quadros mais inreressanles da eseo/a: "Uma rua COmet;8 em Irabira, que vai dar em qualquer parre da lerra . " Nes ra cilada rua da cidade onde nasceu Drummond, 0 camavalesco Julio de Ma l10s (persona gem curiosis51ma
Poesl8, do livro Rosa do Povo, uma das obras mais conheCldas de Drummond. carnaval da M anguelra e ousado e complexG, pois a obra de Drummond e vast/ssima e variada . Sao deeadas e decadas de mllitancia intelectual e lileraria. 56 para eilar alguns poemas, a Manguelra lembra Meu Rio Anligo; Quixote e Sancho de Portinari;
o
Carrancas do Sao Francisco.
o rexlO Brasil, Rima Viril de
Liberdade, ja permile a exaltac;ao aD Pals, laO aD goslO e eSIi/o da verde e rosa. Um camaval de muitos personagens, que tenta retratar 0 universo poetico de uma das glorias vivas da literaTUra brasileira .
que [em, alias, a cara da
Mangueira, pois no morro da ManguBira Mangueira foi criado) masrra THE KINGDOM OF WORDS geme de IOdas as parres do planela idemificada pelo Recreational Ciub and mesmo sentimenlo de Samba School Esracao humamdade. Todos diferences, mas (Odos irmaos Primeira da Mangueira - chineses, Indios, negros, mexicanos, TUrcos, uruguaios . 0 pr6prio IflUlo do enredo - 0 Reina das Palavras - foi rirado de um verso do poema Procura da
daong and complex, Since Drummond's work is extremely vast and varied, throughour many and many decades of InlelleelUal and lirerary dedicalion, among which some texts permits to exhalr Brazil, so much 10 Ihe laste and slyie of Ihe green and-pink school. A Carnival of many characlers, which Iries 10 deplclrhe poeric universe of one of the live glooes of Brazilian lileralUre.
selected as its theme for ils B7 Carnival poer Carlos Drummond de Andrade. 7/11 ' school paraee will be organized around poems, verses, passages in prose an (! quolarions by Drummond. Whal Ihe green -and-pink school wishes IS 10 lell abour Drummond, his life and rhe Brazilian man, landscapes,
VOCE FAZ MARAVILHAS CO'v1 LEITE MOCA
MIIN(;(JEIRII o REINO OAS PALAVRAS Autores: Rody , Verinha, Bira do Ponto Puxador: Jamelao
Mangueira De maos dadas com a poesia Traz para os braQOs do povo Este poeta genial Carlos Drummond de Andrade Suas obras sao palavras De um reino de verdade Itabira Em seus versos ele tanto exaltou Com am or Eis a( a verde e rosa BIS Cantando em verso e prosa o que ao poeta inspirou
t Don Quixote, II t Ze Pereira t Charlie Chaplin
BIS
No embalo da Mangueira Olha as carrancas Do Rio Sao Francisco Rema, rema, remador Primavera vem chegando Inspirando amor orio toma forma de sambista Como 0 artista imaginou Na ilusao de um sonho Achei oelefante que eu Imaginei
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S. ClEMENTE CAPITAES DO ASFALTO A Escola de Samba Sao Clemente, GUla base a lavela de Sama Marca, em 80calogo, bairro da Zona Sui carioca, ja esca marcando esri/o com as seus enredos urbanos e lorces. Em anos anteriores, a Sao Clemence Cracou da violenCla no crillego; da diflc uldade em conseguir casa e do engodo dos siscemas financeiros de habica9ao; dos problemas de saMe publica. Nesce camaval de 87 a Sao Clemente vem braba, desenvolvendo um enredo polemico e penurbador: Capitaes do A sfalto, sobre 0 menor abandonado, uma das piores chagas da vida brasilelfa. Os quase cinco mil componemes, as 750
e
baianas e mesmo 0 mestresala e a porca -bandeira, jovens de 74 e 76 anos, Andre e Verinha, escarao sambando em favor do menor abandonado, num
sicuacao da criam;e de rua e seu elenco de problemas as mauS-lraCOs permanences o subemprego, a explorar;ao por pane dos adulros, a falca de lar e de amor que a conduzem droga, prostilUic;ao e ao crime - , o enredo tambem chama a
a
a
atem;:ao para a situar;ao das
crianr;as de classes media ou
rica, na sua tristeza e solidao
carnaval comovente mas inscigante. Para comer;ar, a Comissao de Frence apresenta criam; as do ancigo e malsinado SAM luma
instiCUir;ao criada para amparar 0 menor abandonado e que foi extinca, enere outras raztJes, pela crueldade com que
eram tratadas as criam;as /a
recolhidas), chefladas por um oflCial nazisca. Encre os carros aleg6ncos, dOls desraques: 0 Carro de Luxo mostra a crianr;8 rica e cheia de conforro e bnnquedo, mas carence de amor e afero. E a Carro da FUNABEM IFunda9ao Nacional para 0 8em-Escar do Menor), onde aparecem os signos da vio/encia e dos maus-(racos : urn defunto, um8latrina, urn camburao de policia. Ao longo do des file, a Sao Clememe escara cobrando Conscicwn ce atem;ao para a situa9ao da crianr;a no Brasl/, ao mesmo cempo em que alerca para as causas da marginallzar;ao do menor, na visao dos camavalescos da escola - a fome, a falra de amor e de oporcunidade de emprego. Apesar de enfacizar a
a
no mundo de hOje. Um enredo fone que promece balancar geral, con cado por uma escola que, a/em de problemas, cern multo samba e uma tremenda bateria para moslrar.
Siio Clemente working . Alchough scressing che sicuacion of SCreec children and che whole roll of chelf problems - permanenc
ASPHALT CAPTAINS
Sao Clemence samba school, from Sama Mana slums In Bocafogo has been showing irs own style, wirh ics scrong urban chemes. In previous years, Sao Clemence dealc wich cramc violence; che difficulev ro find a home; and public healch problems. In 7987 Carnival SeQ Clemence comes enraged, developing a polemic and dis curbing plol.¡ Asphalt Captains, abouc che abandoned minors, one of Brazil's worsCcalamicies. Nearly 1,500 panicipancs, 750 'bahianas' and even che young' 74 and 16 years old Dance-MElscer and ScandardBearer, Andre and Verinha, will be parading In defense of che abandoned minors, in a
maltreatment. undercomfon and IOYs, bur lacking in love and acrenClon; and che NaClonal Children's Homes car where che signs of violence and abuses are sho wn: a dead child, a wacer-closec, a police van . Along che parade, Sao Clemence will be demanding from che newly elecced ConscicuclonallegislalOrs acrenClon 10 che sicuaClon of children in Brazil, warmng chem of che cases of minor 's delinquency: hunger, lack of love and che chance of
employmenc, cheir exploicaClon by elders, absence of a home and love, which lead chem ro drugs, prostitution and crime - the ploc also calls acrenClon co ChE sicuaClon of medium and high class children, In che sadness and loneliness of coday 's world.
moving but provocative Carnival. Among rhe allegorical cars, Cwo will scand our; che De Luxe car shows rich children
. VOCE: FAZ MARAVILHAS COM LEITE MOQ'I
\
~ S.ClEMENTE CAPITiiES DE ASFAL TO Aulores: Izaias de Paulo. Jorge Moreira e Manuelzinho Poeta Pu xador : Izaias de Paulo
Pequenino Irisle leilo um cao sem dono Tao cansado de viver e solrer Por af perambulando, nao teve sorte, Seu ber~o nao loi de ~Uro , Seu pai nao teve lesouro Etriste sua vida a vagar: Seu mo~o de-me um trocado Eu quero comer um pao Sou menor abandonado , Neste mundo de ilusao.
BIS
Enquanto 0 filho do papai rico Deslrula 0 bom e 0 bonito Do dinheiro que 0 pai tem La vai 0 menino pobrezinho Que acorda bem cedinho Pra vender bala no trem Muitas vezes e abandonado Sendo bem ou maltratado Na chamada FU NABEM , AI6 Brasil Felicidade nunca existiu no SAM , Se hoje ele e mal orientado Sera marginalizado Nas manchetes de amanhii A Sao Clemenle Lembrou do seu existir Somos Capitaes de Aslalto (REFRAO) Na Sapucaf
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GREMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA SAUDADE A Unidos da Ponte e uma das duas umeas escolas da Baixada Fluminense a se apresentar no desfile do primeifo grupo (a outra
ea
Beija -Flor de Nilapo"s!. A pequena e valorosa escola de Sao Joao de Merill~ cidade proxima ao Rio, traz 0 enredo Gremio Recreativo e Escola de Samba Saudade, que pretenqe
prestar uma homenagem aos grandes sambistas que morreram, recordando, a
pareir desta mot/var;aa, aspectos do camaval do passado. A comerar pelo seu carro abre-alas, de medldas nada modestas 120 por 30 metros), que vai
mastrar uma escola de samba do passado completa,
com bonecos em movimento. Alem do abre-alas, quatro carros alegoricos e 16 tripes apalam a narrativa do enredo.
De acordo com 0 camavalesco Orlando Pereira, enquanto a Ponte estiver desfilando, seus quase dOls mil componentes lentre eles um par de mestre -sala e
porta -bandeira da maior competencia, Pliiquitinho e Ni;lnha), um outro desflle eS13ra C1contecendo sirnult aneamenc8 no ceu. reunindo os grandes bambas que ja partiram. Entre os homenageados es ttio os comppsitores Canola, Mana Decio da Viola, Silas de Oliveira e Paulo da Portela; a can(Qra Clara Nunes; 0
folitio e fantaslsta Evandro de
Castro Lima, urn campeao de diversos concursos de fantasias de luxo lele sera a sol que bnlha no ceu); as mes[res de bateria Andre
Ida Mocidade Independente de Padre Miguel) e Valdomlro Ida Mangueira). Orlando Pereira promete um camaval alegre, colorido e bonito. A Comissao de Frente da Umdos da Ponte vem vestida de malandro dos velhos tempos. Os componentes vestidos de paleto e ca";a de cores diferentes e sapatos tambem b,eolores. Unidos ds Ponte
have alreadv departed: Canola, Mano DeclC) da Viola, Silas de Oliveira, Paule da Ponela, singer Clara Nunes, costume-champion
Evandro de Castro Lima; band-masters Andre and Valdomlro. Orlando Pereira promises a merrv, colorful
NOSTALGIA RECREATIONAL ASSOCIATION AND SAMBA SCHOOL
Unidos da Ponte IS one of the two samba schools in the State of Rio de Janeiro lowlands towns to appear in the First Group parade Ithe other IS 8eija -Flor from Nllopolisi. The small and hard-driving school of Stio Joao de Meriti bnngs plot Nostalgia Recreational Association and Samba School, to pay a tribute to dead major sambacomposers and singers and to recall aspects of the Carnival of the past. Its opening car, 20 x 30 meters
and prell V Carnival. Unidos da Ponte Front Comission will be dressed as old-lime 'malandros', In different color Jacket and pants and two -colored shoes
VOCE FAZ MARAVILHAS COM LEITE Mc:x:;A
G.R.E.S SAUDADE Autores : Silvio da Ponte e Zoinho da Ponte Puxador: Grilo
ocanto que encanta espanta
Os males que a vida nos traz Saudade lembranca e heranca Dos antigos carnavais Saudade que bate constante Tao forte dentro do meu corac;ao o ceu esta engalanado o chao todo enfeitado De recordac;ao Quero 0 tempo parado E pode r revive r Meu antepassado BIS Meu carnaval e voce Que beleza A natureza traz de volta o meu cantar oarco-fris se transforma Em passarela Ea ponte e a tela Da gloria em seu despertar No gingado da baiana Danca 0 sol E danca a lua BIS Tambem danca a velha-guarda Ea vida continua
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construindo 0 Muro. Brasilit. 0 melhor existe.
UnitJo& do~
ROBERTO CARLOS As escolas de samba descobriram, rnais au menos
CIl80CO ~==
recentemente. que e uma
boa homenageal personalidades vivas: areja 0 desMe e, dependendo do lema escolhido, garante a receplivldade e a simpalia da plaleia, essenciais para 0 aquecimen 10 e a vlbrar;:tJo da escola durante sua apresentar;:tJo. Gremio Recrealivo e Escola de Samba Unidos do Cabu(:u vem seguindo essa lrilha, com resultados muilO bons. ESle ano, a Escola escolheu como enredo 0 "Rei" Roberto Car/os, um Idolo da can(:tJo popular brasileira. Roberto Carlos desfilara com a Escola, 0 que deve garantlr a adestJo imediala das arquibancadas. a carnavalesco da Unidos do Cabu(:u, IIvamar MagalhtJes, preferiu desenvolver 0 enredo de forma ntJo linear, fugindo da narraliva pura e simples da vida de Roberto Car/os e preferindo desenvolver 0 enredo a partir dos sucessos do cantorcomposilOr, separando-os por fases, ao longo dos 25 anos de carreira e delendose na linha (amantica, CaD conhecida e apreciada. Assim e que desfilam
a
sucessos como "Calhambeque"; "Amante a Moda Antiga ", "Que Va Tudo Para a Inferno", "Cate da ManhtJ", "Oelalhes". a carnavalesco recorreu milOlogia para falar do milO RoberlO Carlos: 0 quadro de abertura do des file fala da Grecia antiga e dos milos e deuses, em particular Apolo, deus da musica. enredo Roberto Carlos Iraz
a
a
deslaques luxuosos: alem do "Rei" em pessoa, desMam seus Mhos, a mtJe, Lady Laura; Adalgisa Colombo, ex -miss Brasil e amiga de Roberto; Erasmo Car/os, parceifa e amigo; os artistas da "Jovem Guarda ", que eram a IUrma de Roberto Car/os 20 anos alras: Marlinha, Wanderieia, Leno e Lilian, Jerry Adriani, Wander/ey Cardoso, Golden Boys e oulros. AnunclfJ-se lambem a presen(:a de Paulo Ricardo, Idolo da banda de rock RPM, numa homenagem dos novos ao decano. Zerinho e Prela stJo o meslre-sala e a portabandeira, os dois muilO bons. A baleria lem 0 comando de Tiao da CoqUinho, Lulu e Adriano. Um desMe a f,m de provocar entusiasmo e "Emo(:tJes" UnirIo. de CtlbuFu
, life and rarher developing Ihe pial from Ihe hilS of Ihe singer-composer, separaling Ihem lino phases, along Ihe 25 years of his successful career, and even resorting 10 ancient Greece and ils mYlhs and gods, particularly, Apollo, god of music. Along wilh Roberto Car/os, his mOlher and sons will also parade, plus slars of his leam some 20 years ago. A show Ihal will certainly provoke enthusiasm and "emolions " (name of one of his songs).
ROBERTO CARLOS
Samba schools have found out recently Ihal il pays 10 celebrale live personalilies: il airs Ihe parade and, depending upon Ihe chosen Iheme, ensures Ihe
audience IS receptivity and warmlh, essential for Ihe feeling and Ihrill of Ihe school during ils show. Recrealional Club and Samba School
VO:::E FAZ MARAVILHAS COv1 LEITE M()(A
____ ellsfJcfJ ROBERTO CARLOS Aulores: Adilson Gaviao , AdalIa Magalha, Sergio Magnala Puxadores: Celsinho e Oi Miguel
Surgia na manha 0 rei sol Na carruagem que corria 0 infinito Apolo dedilhava sua lira Soavam notas que tocaram a tez de um mortal Assim nasceu Roberto Carlos na cancao popular E hoje em festa e fantasia Na corte da alegria vem cantar E quem sou eu, nessa cidade encantada Sou mensageiro do amor No esplendor da madrugada
BIS
Olha, voce sabe muito bem Certos Detalhes de uma vida agitada o que me vale ea palavra amiga Sempre tao querida do meu camarada Um Amante a Moda Antiga Nesse palco de EmoQiles Quero um amor que seja eterno o resto Que Va Tudo Pro Inferno Ohl Meu Brasil verde e amarelo Meu Cachoeiro de luar tao belo
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Oh l noite, nao se va sem levar De presente meu coracao Quem sa be nessa longa Cavalgada No meu alazao de prata Eu encontre inspiracao E cantar pra voce outra vez A nossa cancao ...surgia
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o Gremio Recrearivo Escola de Samba Imperio Serrano homenageia a comunica¢o no seu
camaval87. 0 enredo, desenvolvido pelo carnavalesco Ney Ayan, e de aUlOria de Fernando Pamplona. Personagem maior do carnaval brasileiro, Pamplona esra ligado rao discurida virada esrerica das escolas de samba na decada de 60, a panir das ousadias do Salgueiro, escola onde
a
come90u a desenvolver suas ideias. 0 nome do enredo Com a Boca no Mundo -
Quem nao se Comunica, se Trumbica e uma cirar;:aohomenagem a Chacrinha, mago da comunicar;:ao relevisiva no Pais, cujo slogan mais conhecldo e eX8tamente. "quem naa se comunica, S8 trumbica".
o esperaculo que 0 Imperio apresenra se desenvolve em sere erapas: Descobrimenro do Brasil; 0 Telegrafo; Correio Aereo Nacional; Imprensa; 0 Radio; a Televisao; Sarelire Arrificial.
do Brasil, a parrir da comunicar;:ao dos brasileiros
entre sl e com 0 mundo. desde os arauros, esraferas e preg6es de rua, are 0 milagre reenologico dos sarelires aniticims. Tera grande relevo no desfile 0 aparecimenro da imprensa escrira no Brasil, no seculo X IX e sua
importancia ate as nossos dias, com homenagens a jornalisras que se desracaram e ment;6es a grandes revislas e jomais. A escola desMa com mais de (reS mil componenres e IIusrra seu enredo com 14 carros alegoricos.
Na prime'fa elapa sera lembrada a famosa cana do escrivao ponugues Pero Vaz de Caminha ao rei de Porrugal, narrando a descobena do Brasil. A Cana de Caminha, na VlsaO do carnaval imperiano foi a pnmeira forma de
comunicat;tio sabre a nossa rerra. 0 enredo abrange praricamenre quarro seculos de comunicacao no Brasil e o desMe vai mosrrar as formas como a comunicacao se esrabeleceu ao longo . desse rempo, bem como os personagens envolvidos nesse processo. Ii a hisroria
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CRY OUT Recrearional Club and Samba School Imperio Serrano pays a rnbure ro communications in its 87 Carnival. The plor, developed by Carnival-masrer Ney Ayan, was wrirren by Fernando Pamplona. A major characrer in Brazilian Carnival, Pamplona is connecred 10 rhe so discussed aesrheric rum of samba schObls in rhe sixries, depaning from Salgueiro audaciries, rhe school where he began 10 develop his ideas. The name of rhe plor Cry Out - He Who doesn'r
our
1~~~~~~fT~h~e~p~/o~;r
comprises four cenruries of in Brazil and
oaracie
~",/l rh,o'''how
II'~:~;::j;';~~;;;:~r~'~ were rhis rhroughour
lime and all people involved in rhis process, from heralds, messengers, srreer cries, up 10 rhe rechnological miracle of rhe aniticial sarelhies. The school parades wirh more rhan rhree rhousand and 14 allegorical . cars . irs plor.
VOCt FAZ MARAVILHAS CO\A LETE 1VIOc;A
IMP. SERRIINfJ COM A BOCA NO MUNDO QUEM NAo SE COMUNICA SE TRUMBICA Autores: Beto S / Bra~ , Alulsio Machado, Bicalho Puxador: Quinzinho
Se liga, ligacao vai ser preciso Aviso, 0 verbo e comunicar Caminha nem pestanejou Como agente da passiva Se comunicou Vai , pombo-correio De permeio, na imensidao Voe e va dizer ao meu amor BIS Que a saudade machucou meu coracao Pregoa, pregoeiro D mercado e todo seu Independllncia ou Morte Grito forte que valeu de casa, olha 0 carteiro Ea carta de quem nunca Ihe esqueceu Jornal, jornaleiro, jornalista Reportagem em revista A Imprensa em comunhao Tudo em primeira mao
o
AIO, alO, alO, alO Nao se comunicou, danr;ou
BIS
A radiodifusao esta no ar Seu sucesso e notorio Fez tanto artista popular Novelas, programas de auditorio Indiscutivelmente e a era da televisao otao distante presente Se faz presente, satisfaz nossa vi sao Ate a lua la no ceu Nos chega via Embratel Quem nao se comunica Se trumbica e como fica Fica na saudade, fica
BIS
.----- ~ DINERS ClUB-Financiamento de Passagens Aereru S6cio Diners Club niio perde tempe e tern vantagens financeiras_
peso UqUidD
1kg
,
aeucar â&#x20AC;¢ refinado especial
Vila/sabel RAizES
o
Gremio Recreativo e Escola de Samba Umdos de Vila Isabel conta, no seu quadro de composirores, com urn dos mais imporrantes nomes da muslca popular brasileira Martinho da Vila,
exatamence 0 autar do samba -en redo deste ano Iparceria com Ovidio 8essa Azol. 0 samba nao tem rimas, experiencia unfca na hist6ria das escolas de samba do R,o. E e lindo, apoiado numa Iinha '1)eI60'ica preclosa. 0 enredo Raizes, criado pelo carnavalesco Max Lopes, aborda uma lenda dos indios Kaapor, tnbo do Maranhao j8 extinta. Mostra a cria9ao do sol, da lua e das quatro esta9(Jes 0 que, por S/~ ja da uma ideia do que sera 0 visual da escola. De acordo com essa lenda, Maira, 0 deus supremo, morador nas
montanhas, fez dez bonecos de barro, atribuindo vida a apenas um deles; e sete deusas de pedra, dando vida a uma . 0 homem, Arapia,
a/egancos li'ustrarao e ajudarao a compor 0 espetaculo, cujo
desenvolvimento val mOSlrar as caracteristicas de cada esta<;ao, os bichos, 0 esplendor da natureza. A bandeira da escola esta sob a responsabilidade da porta bandeira Adnana e do mestre-sala Pemnha, ambos
6timos dam;arinos .
Iglmerat,ing four children, the seasons. The lovers however fought for universal espera da companheira que ROOTS power, and old Malia Ihe era destlnada, vivendo na ;ncervened and chrew chem montanha de Maira e Recreational Club and upwards. Arapia became the aprendendo sobre a vida e a Samba School Umdos de Vila supreme god, living In the sun; Num;a, che moon, and mountains, made ten clay natureza . Mas entediau -se Isabel has, In its team of com a solidao e fugiu para composers, one of the major figures, giving life 10 only one they cannot fight because they never meet . The sons, of them; and seven SlOne conhecer 0 mundo, names in Brazilian popular goddesses, giving life 10 only w;ch Malia's perm;ss;on, {Oak desobedecendo assim a music - Maflinho da Vila, over the world, each one one . The man, Arap;a, was Maira e aD seu descino. precisely the author of thiS govermng fo three months. left alone waiting for the Acabou encontrando Numia, year plot frogether with Twenty allegorical cars will mate that was intended for a ralnha dos peixes, a quem Ovidlo 8essa and Azol . illustrate and help compose him, Nv;ng;n Matra's se uniu gerando quatra The samba has no rhymes, mountain and learning about the show. filhos, as quatro esta9(Jes do a unique experience in che ana. Os amantes, porem, life and nature. But he got hisrory of Rio Samba acabaram brigando pelo bored with his solitude and schools. And it is beautiful, ran away 10 know the world, poder universal. Ai 0 velho supported on a splendid Maira incerter/u na disputa e disobeYing Malia and his melodic line. Plot Roots, fate . He ended up by meeting jogou os dOls para 0 ceu . created by Carnival-master Arapia cransformou-se no Numia, the fish goddess, Max Lopes, tells a legend of sol; Numla, na lua, que nao the Kaapor Indians, an podem bngar, porque nao se already extinct Maranhao encontram. Os filhos, as tribe. It shows the creation of quatro estat;6es do ana, com the sun, moon and the four a permissao de Maira, seasons, which by itself gives tomaram conta do mundo, an Idea of what the school cada um governando por visual will be. According to (res meses. Vince carras such legend, Maira, the ficou, porem, sDzinho,
a
Villi Isabel
VOCt FAZ MARAVIU-lAS COM LEITEMc:x;A
Villi RArZES Autores : Martinho da Vila, Ovldio Sessa e Azo Puxadores: Martinho da Vila e Gera
A Vila Isabel, incorporada de Marra, Se transforma em deus supremo Dos povos de raiz Da terra Kaapor oDeus morava nas montanhas E fez filhos do chao Mas so deu vida para um No templo de Marra, sete deusas de pedra Mas vida so para uma Destinada a Arapia Querubim Tapixi guardava a deusa para ele Que sonhava conhecer a natureza Entao ele fugiu Da serra Suscando emot;<les E se encontrou com a mae dos peixes Numia Por ela, Arapia sentiu paixao E quatro filhos Numia gerou Verao, calor e luz Outono, muita fartura Inverno, beleza fria SIS Primavera, cores e flores Para enfeitar 0 parafso Mas eclodiu a luta entre os dois amantes Pelo poder universal VovO Marra interferiu na luta E atirou os dois pro ar Pra la no ceu jamais poderem se envolver Arapia, Guaraci, bola de fogo E Numia e Jaci, bola de prata SIS E fez dos quatro netos , governantes magistrais Surgindo, assim, as estat;<les dos anos Oh, Vila IsabeL ..
r---~ DINERS ClUB------,1
Seguro-Bagagem. Socio Diners Club ntio carrega preocuparoes.
ALA - LA -0-000-000.
SAMBOU GRAVOU -000-000.
Comum PVC 4000 Philco-Hitachi voce Q[ava as melhores cenas desse carnaval. Sambou. gravou. Nao gravou. dan<;ou.
PHILCO - HITACHI
o MELHOR DE DOIS MUNDOS
Uni/io cia liha do Governador
EXTRA, EXTRA A IMPRENSA NA PASSARELA A Umao da IIha do Governador, a "lIha ", como Ii mais conhecida, e uma escola original. Ja faz muito ela vern marcando os desfiles
com enredos inusitados ("Amanha", "80m, 80nito e 8arato", "Domingo", entre aulros); urn andamento mais
rapido nos sambas (o que, alias, hoje em dia, marca
praticamente todas as escolas do primeiro grupo); urn des file mBis empolgado, meio chegado ao bloco; uma quatro mil componentes forr;:a de comunicar;:ao com 0 pretendem contar com 0 publico muito grande . maior entusiasmo, apaiados Carnavais houve em que a
IIha dlstanciou-se do seu pr6prto estilo jovem, ousado e inovador e ntio se deu bem. Neste carnaval, a Uniao da IIha volta aos enredos incomuns: Extra, Ex tra Ii 0 tema do seu carnaval, uma homenagem it imprensa escrita. Segundo 0 carnavalesco Alexandre Louzada, a escola pretende dosar cnativldade, 0 seu forte; e luxo, uma caracteristica dos desfiles do Grupo I. A IIha vai contar a hlst6ria da imprensa
brasileira, mas sem esquecer a pr6prta trajet6ria da imprensa em geral, desde Gutemberg, 0 Ilwentor dos tlpbs m6vels. De acordo ainda com 0 carnavalesco, a passarela do samba, it passagem da Uniao da IIha, se transformara numa verdadelra edir,:tio de jornal. As alas representartio as varias se,oes que compoem um Jamal, dos classificados ao r,spo'te . A Comlsstio de Frente sugerira boblnas de papel de jornal e¡as pr6prtas
baianas evocarao, no seu figunno, bancas de jornais. Ja os ritmistas da bateria virtio - imaginem que Incrivel! - de maquinas de escrever. Uma Ideia sem duvida originalissima, que os
em vinte e nove carras e
tripes. a mestre-sala 8agda e a pona-bandeira Juju Maravilha prometem um
des file it altura do titulo do enredo: "Extra, Extra ". UniJio dB Ilhs EXTRA I EXTRAI THE PRESS ON THE PARADING GROUNDS
Unitio da IIha do Governador, or ''!Iha'' as it is known, is an original school. For quite some time it has distinguished its parades with odd plots ("Tomorro w ", "Good, Pretty and Cheap ", "Sunday" among others); a faster beat of the samba (which now is being used by p ractically all major schools); a more enthusiastic and freer parade, and a very strong
'bahianas' will evoke, with their costumes, newspaper stands. The band's rhythmkeepers will come as typewriters - Incredible! Undoubtedly a very original Idea, which the four thousand {Janicipants plan to tell with total enthusiasm, supponed by twenty-nine cars and tripods. Dancemaster 8adga and Standardbearer Juju Maravilha promise a parade in keeping with the title of the plot: "Extra! Extra!".
communication with the public. In this Carnival, Unitio da IIha comes once more with an uncommon plot: Extra! Extra! The Press on the Parading Grounds is the theme of its Carnival, a tribute to the written press. According to Carnival-master Alexandre Louzada, the school intends to dose creativeness, its strong point, and luxury, a feature of
VOCt FAZ MARAVILHAS COM LEITE MO<:;,A
ItNIl EXTRA' EXTRA' Autores: J. Brito e Bujao Pu xador : Aroldo Melodia
Amor, acorda prii folia Vem , desfolha a dia a dia Novamente cruza a mar a alegria " CAMINHA" mand6 1 Foi de cocheira , foi noticia de primeira Seu CABRAL I Que legal I (falei) Olh 'eu ai, olha eu ai Vim botar "A BANCA " na Sapucai (e ail BIS Li que a Ii;;ao do " ECONOMES " e exportar Diz a manchete que a guerra vai acabar Aqui na terra tem cruzado pra valer Caderno "B", a dia "D" e luxo so Ebafafa, e ti-ti-ti- no ta-ta-ta Olha a dica , vai na boa Que a astral vai melhorar Dani;Ou , dani;Ou Dani;Ou , danQou Deu milonga nessa copa BI S " DONA ZEBRA " ate danQ6 (quem tem ?) Quem tem amor pode dar Quem nao tem vai achar Quem tem , ama Voce e a chama do meu cora;;ao Oil Br 'ilha emo;;ao Antes que eu me esqueQa, Extra t Extra l Deu IIha na cabeQa (olha eu falei meu amor)
BIS
r---~ DINERS CLUB---'
Viver bem nilo tem limite.
T
o samba
mandou me chamar. Como nao poderia deixar de ser, os carninhoos Volkswagen foram mais uma vez convocados para puxar 0 samba na avenida e dar aquele show de desempenho e resistencia. Porque para desfilar na avenida e preciso rnuito f6lego, muita ginga e muita classe. Ee claro que os caminhaes Volkswagen vao repetir 0 suoesso dos anos anteriores no desfile das escolas de samba. Sucesso alias que eles repetem nas ruas, nas estradas e em qualquer trabalho que sao convocados.
@ CAMINHOES
QUALIDADE COMPROVADA. ATE NO SAMBA.
POI1eIB ADELAIDE, A POMBA'DA PAZ
PfJRTElII
o
enredo da grande e valorosa escola de Madureira e Oswaldo Cruz, suburbios da Zona Norte carioca onde o Gremio Recreativo e ESI~ojal de Samba Portela assenta as suas bases, chama-se Adelaide, a Pomba da Paz, Trata-se de um tema que se prop6e falar de ecologia e de paz e se inspirou num conto infantil do escritor brasileiro Walmir A yala. A Portela desfila com cerca de quatro mil componentes, entre eles, 150 bal[Jnas e 150 crianr;as. Traz destaques conhecidos na vida social carioca e brasileira. Entre eles, a in ternaeionallsslma manequim top m6del Luiza Brunet, madrinha da bateria; o cabeleireiro Silvinho; a cantora Elizeth Cardoso; a amz Simone Carvalho; 0 jogador de v61ei Bernard, alem de Yanda Batista e oede, destaques ja tradiclonais da escola. Cizinho e Gisele, 0 mestresala e a porta-bandeira, entre os melhores do Rio. carnavalesco Geraldo Cavalcante pretende um desfile que marque pela originalidade e criatividade, no reconto da hist6ria de Adelaide, uma pomba que foge do seu ninho e voa por sobre a floresra amaz6mca em busca de trabalho. enredo esta dividido em quatro partes. Comer;a com a primeira noite de Adelaide na selva, enfrentando fantasmas e pavores. Na segunda parte, a pomba conhecera a beleza da vida na floresta. No quadro seguinte, Adelaide encontra o "Velho da Sabedoria ", uma alegoria de Deus, a quem ela procura desde 0 iniclo da jornada. Finalmente, a pomba da paz
a
a
estara nas nuvens com
Deus. Nesta ultima parte, sera dada enfase Ii mensagem de paz pretendida pelo enredo e que, no samba da escola, se expressa na frase "desarive essa bomba pra ninguem se machucar". A Porrela vai alnda, no seu des file, presrar uma homenagem a um brasileiro reconhecido internacionalmente como um dos maiores amigos e benfeitores da humanidade, o grande cientisra e naruralisra Augusro Ruschi, especialisra em orquideas e beija-flores, falecido no ana passado. Pol'fflta
ADELAIDE, THE PIDGEON OF PEACE The plor of rhe large and brave suburban school, Recrea1lonal Club and Samba School Portela, is called Adelaide, the Pidgeon of Peace, and is based on a theme about ecology and peace, inspired by a children tale by writer Walmir Ayala. Portela parades wirh abour four thousand participants, among whom are 150 'bahianas' and 150 children. Carnival-masrer Geraldo Cavalcante wants to make a show disringuished by origlnaliry and creariveness,
Lastly, the pidgeon of peace will be in the clouds with God, wherein emphasis will be given to rhe peace message intended by the plot. Portela will also, in its parede, pay a tribute to a Brazilian kno wn the world over as one of the greatest friends and benefactors of humanity, the great scientist and naturalist August Ruschi, a specialist In orchids and humming birds, who died last year.
VCX:;t FAZ MAAA VILHfl..S COtvI LEITE MOc;:A
PfllITEIA ADELAIDE, A POMBA DA PAZ Autores : Nenem, Mauro Silva , Arizao, Isaac e Carlinhos Madureira Puxador: Oede da Portela
Como se fosse magia Nosso poeta alcan~u oafa da poesia Foi af que clareou Clareou e do infinito Oh! que tema tao bonito Adelaide, a pomba da paz Estel escrito Voa, voa, voa Deixa a tristeza de lado Voa, voa, voa BIS Vai levar 0 seu recado Leia esse matutino Vai mudar 0 seu destino Disse 0 tucano falador Preciso de urn mensageiro Que seja bem ligeiro Que leve a paz aonde for Pomba, entre na floresta Aproveite, a hora e esta De aliviar a sua dar Ilumine a escuridao Faz feliz 0 cora~o De qualquer sofredor, 15 1) 15 Sao quatro letras Que fazem sonhar to amor, que se espalha no ar Neste dia de folia Sigam 0 exemplo desta pomba Desativem esta bomba Prel ninguem se machucar Amar e bom, amar e bom t bom demais, e felicidade BIS t sin15nimo de paz
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Mocidade Independente de Padre Miguel TUPINIC()POLIS
o enredo 87 do Gremio Recrealivo e Escola de Samba Mocldade Independeme de Padre Miguel chama -se Tupinicopolis. Na definlC/Jo do excelence carnavalesco Fernando PinlO, que
preparou
0
carnaval da
escola, "Tupinicopolis e um enredo de ficr;:ao ciemifica, cupiniquim, retrofUlUrisla" . A Mocidade moslra na passarela 0 cOlidiana de uma ficlicia C/dade Indigena do fuluro, a grande melropole IUplniquim, que surgiu apas
a demarcat;ao das {erras dos indios. 0 enredo S8 desenvolve em quadros "que relralam 0 dever, olazer, 0 praler e a poder de manha, de larde e de noile ". Na parte alusiva ao dever sao cilados, numa linguagem sempre sa I irica e chegada ao deboche, 0 Irabalho, a camereia, as industrias, as lranS8t;6es financeiras, 0 consumismo, aqui se falendo analogias e gOlar;:6es com as sociedades ditas civllizadas; na parte de lazer aparecem as espo(res, as cinemas, as rearros, as divers6es, sempre em 10m salirieo. Na parle "prazer" as
temas serao a pros tiluicao, a vida mundana, as casslnos, e tudo 0 mais que 0 assunlO possa sugerir. No quadro "0 poder", eSlarao desfdando as forr;:as armadas, 0 governo, os grupos financeiros, as grandes bancos, os donas do dinheiro. Vinre e cinco a ((in ta carras a/egaricos iluslram a enredo. 0 carro abre-alas apresenla uma panoramlca de Tuplnicapolis. E a propria bateria, marca famosa da Mocidade Independenle de Padre Miguel, vem famasiada de Tupunks. Mas, apesar dessa "civilizacao" IOda, Tuplnicapolls culliva tambem a nafureza . Nesse POniO dn riAsfl/e, a MoC/dade
presla ~;;i:::;;~~""'~ grande Auguslo Ruschi, falecido no ano passado; alude as vanlagens da homeopalia e bale caber;:a para as Indios nao acullUrados. Um enredo grandioso que cerca de quatro mil componentes desenvolverao na passarela da Sapucai.
Mocidade Independente de Padre Miguel TUPINICOPOLIS
The 87 pial of Recrealional Club and Samba School Mocidade Independeme de Padre Miguel is called Tupinicopofis, which can be freely Iranslaled as Ihe cily 01 Ihe Indians. In Ihe definilion of excellem Carnival-masler Fernando P,nlO who prepared Ihe school's Carnival, it is a science fiction, indianislic, (elro fUlUris/lc pial. Mocidade shows on Ihe avenue Ihe every-day of a ficlilious Indian cily ,n Ihe fUlUre, Ihe large TuplniqUlm melropolis which emerged afler Indian lands were demarcaled. The pial develops 1(110 lableaux which illuslrale dUly, leisure, pleasure and power, in Ihe mormng, aflernoon and mghl. In Ihe parr referring 10 dlllV, alwavs m
rl
owners dough, shown. Twemy-five allegorical cars will show Tupinicopolis. And Ihe famous band will be dressed up as Tu -punks. BUI despile all this "civilization ", lupinicopolis also cultlvales nalUre and here Mocidade will pay a Iribule 10 Ihe recemly deceased greal nalUralisl Albeno Ruschi. A grandiose pial which approximalely four Ihousand par/iclpanls will develop on Sapucai avenue.
sa rirrral
VCC~ FAZ MARAVILHAS COM LEITE MOCA
M'CIDADE TUPINICOPOLIS Autores : Gibi, Chico Cabeleira, Nino Batera, J. Muinhos Puxador: Ney Vianna
Vejam Quanta alegria vem af Euma cidade a sorrir Parece que estou sonhando Com tanla felicidade Venda a Mocidade desfilando Contagiando a cidade E a oca virou taba A taba virou melr6pole BIS Eis aqui a grande Tupinic6polis Boite Saci Shopping Boitata CM do Raoni P6 de Guarana
BIS
No comercio, na indLlstria, No trabalho e na diversao ETupi, amanda este chao BIS Ale a lixo e um luxo Quando e real Tupi cacique Poder geral Minha cidade Minha vida Minha canr;ao Faz mais verde Meu corar;ao Laia laia laia laia La lala la
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SAMBA COMUMCERTO SABOR DE CRIANCA Ate agu. a fmportancla do partlclpCJ{:iio das crian,as no samba e nas escotos de samba alnda nao hav'a sldo analfsada.
Jbse Carlo$ Rego, urn alto especlallsta
em assuntos "gados a vida popular carioca, mostro que esso partlclp~i'io fundamental e vern de longe. Um subsidlo e tanto para a h'sto,'a das
escotos de samba. nute ortlgo
excluslvo para Roo Samba e Camaval.
No intensa e oberlo vida social das favelas - ambienta~ilo natural das escolas de samba cariocas - a crianea tern grande viva
e ampla participat;Qo.
Quer nas otiuidades religiosas, de traba/ho, no guorda e zelo do lar e, tambem , de todo 0 resta do intrincodo estuario de conviv~ncja naquele unillerso, as meninos participam de
tudo . Inclusive, antes mesmo de aprenderem Q ler, sao capazes de gravor e reproduzir 0 canto dos sambas de enredo, composi~oes longas e cujas Jetras, normalmente, tem acima de trinta versos.
e
SAMBA WITH Fatos de :
A CERTAIN TASTE OFCHlLDHOOD
Sergio Afonso
Filha de Mana Decio da Viola, apontado como um dos de/inidores da forma e eslilo do samba- enredo, Sinha (E/igenia Parreira Carlos) conta que ao 10ngo das classes de ensino primario e secundario, inumeras vezes recorreu a lembran~a das composi~6es do pai, a jim de responder a questoes de Historia do Brasil_ De Mana Decio da Viola, em parceria com Silos de Oliveira ha. inclUSive, a samba- enredo "31 Anos de Republica" (46 lin has poeticas musicadas), um verdadeiro manancial de respostas, segundo 0 sistema utilizado por Sinhii A mesma dupla assinou sambas como "Herois do Liberdade", "Barbara Heleodora" au "Batalha Naval do Riachuelo", que asseguraram outras mUltiplas solucoes para os problemas escolares da dace E/igenia. De descendencia tambem ilustre no ramo, sao os mestres-salas mirins Marco Aurelio e Gilson e a pequeno porta-bandeira Rosana da Beija -Flor, netos de Blcho-Novo, que em 1928 era a mestre-sola do Deixa¡Falar, a primeira esco/a de samba. No campo da Geogra/ia muito tern valida aos meninos a presen~a anual do escola de Nilopolis no exterior. Eles j6 conheciam a Franca, Portugal, Marrocos e, em setembro ultimo, visitaram a Jordania. Agora, apos 0 carnaua/, irao cruzar oulras vezes os portais do Oriente, pois a Berja- Ror tem compromissos jirmados para exibi\:6es na Sfria, Egito, Arabia Saudita e Emirados Arabes. Assim, as meninos da Beija-Flor vao aprendendo geogra/ia pelo trato pessoal, pisando aeroportos e sobrevoondo continentes. E nao sao poucos os astros mirins do samba_ Exemplo disso silo a Andrezlnho, um dos diretores da bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel; Andrea, do Salgueiro; ou Cassia da Viola, 0 pequeno cantor que abre a grova~ao do samba-enredo da Unidos do Cabu~u, no elepe da Uga das Escolas de Samba deste ana .
Jose Carlos Rego
In the intense and open social life in the slums - a natural environment for Rio's samba schools - children have a major, lively and broad participation . Whether in religious activities, working, protecting and taking care of their homes, and also in all the rest of the intricate delta 0/ close relationships in that universe, children take part in everything. And even before learning to read they are capable of fixing and reproducihg the songs of plot-sambas, extensive compositions whose lyrics usually have more than thirty verses. The daugl>ter of Mana Decio da Viola, recognized as one of the composers who defined the form and style of plot-sambas, Sinha (Efigenia Parreira Carlos) tells that throughout her elementary and junior high classes very ~/ten she resorted to the memory of her father's compositions to be able to give answers to Brazilian History questions. Mana Decio da Viola, with Silas de Oliveira, wrote plot-samba "Thirty -One Years of the Republic" (46 poetic lines put to music), a true fountain 0/ answers, according to the system uscd by Sinha. The same partners wrote sambas like "Freedom Heroes", "Barbara Heliodora" or "Riachuelo Naval Battle", which guaranteed many other multiple solutions to sweet Efigenia's school problems. Also descendants of praised names in the genre are junior Dance- Masters Marco Aurelio and Gilson and th e small Standard -Bearer Rosana /rom Beija-Flor samba scheaol, the grandchildre n of Blcho-Novo, who, in 1928, was Dance-Master of Deixa-Falar, the very first samba school. Where Geography is concerned, the kids have pro/itted plenty /rom the school's annual trips abroad. They already knew France, Portugal, Marroea and last September they visited Jordania_ Now, right alter Carnival, they will be once again crossing Eastern threshholds since Beija-Flor has signed commitments for shows in Syria, Egypt, Saudi Arabia and the Arab Emirates. And so Beija -Flor kids learn their Geography through personal contacts, putting their feet at airports and /lowing over continents. Samba's young stars are not few. Examples are Andrezlnho, one of Mocidade Indepe ndente de Padre Miguel band-leaders; Andrea, /rom Salgueiro; or Casslo da Viola, the young singer who opens the recording of Unidos do Cab u~u plot-samba in this year's Samba School League long-play. ~
Careca. do ImperJo Serrano; e X'mbJco. da MangueJra. dols mestres. com~aram crlan{:'as nas responsabllidades do samba.
De tal/orma uinham as c rian~as assumindo postos nos terreiros de samba, que no camaval de 84 a escofa de samba mirim Imperio do Futuro , /ormada no morro do Serrinha, apresentava -se no passarela de desfiles com 0 en redo "Serrinha Fief as suas Origens". Em 1985 exibiria 0 lema "Tern Crianca no Samba" e no ano passado 0 enredo /oi "Mentira". Neste camaval, a Imperio do Futuro mostra no abertura dos des/iles oficiais, no segunda -/eira, a tema "Jeito Nosso de Brincar" que nada mais e que 0 dia/ogo entre uma crionca de cidade grande e seu poi. No converso trans/armada em samba, a poi relata as folguedos de sua in/ancia. como as brincadeiras de esconder, de pique, de roda, do passa -anel, do piao. passaraio, carrinho de rolima e 0 patinete. 0 fi/ho , de sua vez, fala do seu He-Man e do pula-elastica. 0 poi replica com as cantigas de rodo, a cobra-cego, 0 bilboque e 0 barquinho de popel. Assim, poi e fi/ho vao criando 0 carnavaf do Imperio do Futuro. Desso escola de samba mirim, deve-se destacar que Faisca, diretor de baterio, Alexandre (surdo de 1.'), Jairzinho (repinique) , Joao Carlos (agogo) , Pedro (surdo) e Wolber (tarol) destacaram-se de tal forma no setor de ritmo que ja ascenderam d boteria do propria Imperio Serrano. De sua vez, a Alegria da Passarela, a mjrim do Salgueiro , abre 0 des/ile o/icial da passarela no domingo de camaval. Vai apresentar 0 enredo "0 Mundo Encantado do Crianca", tambem uma viagem ao territorio do petizada. Traz entre suas atrac6es Lucia Mariana Nobre, a porta-bandeira Luclnha, aluna do Escola Estadual de Dan,as e fa de Alicia Alonso, de Cuba. Aos 11 anos, ela encantou de tal forma 0 bai/arino John Franklin que acabou encarnando uma das pequenas escravas na trama do opera "Aida", na
It was for being this children realm that Mangueira in 1954 became the groundbreaker, launching its junior band in Rio's rhythm-charged samba grounds. The school was having a crisis and many players had left . Due to this, of the forty who would form Mangueira's rhythm band, twenty -nine were children among whom some who later would represent the samba school, such as Licino, luan Meireles (composer), Beninho and Leizinho. Quite a responsibility , but they fared so well that when the scores of the parade were counted, they had got the highest score (ten), the same as Portela , that then had a band known as the Samba Tabajara, a reference to perfectly tuned and famous TabaJara Orchestra, headed by Severino Araujo. In the beginning of the '60s, Waldemiro Pimento - Master Waldemlro - creates Mangueira 's junior band and begins to form a generation of extraordinary percussionists, among whom Jaquara, Elcinho, Rato do Tamborim and Ximbico stand out. The latter ended up by being the natural heir to Waldemiro as band-leader. It was also during tnt: '60s that children sections began to acquire their own space in schools. Just like the bah/anas section and the band , by way of an encouragement. th ey have their costumes, hats and shoes paid by the direction 0/ the associations of which they are members. As a matter of fact, a strategy conceived by those who aim at transmitting samba culture between generations.
"Antlgamente eram as crlanras que lam defender as cores das escolas nas batalhas camavalescas. enquanto os pals trabalhavam ... (Neuma da Manguelra)
As crianras pobres participam intensamente de todos os aspectos da vida nos fave/as.
ultima eXibit;ao no Teatro Municipal_ Tendo como partner 0 irmDO Joao Eduardo, a Dudu, de 13 anos, Lucinha exibiu-se na Alegria da Passarela nos enredos "Turma da Monica" (85), "Zumbi Menino" (86) e, agora, sera a fadinha / porta-bandeira no tema "0 Mundo Encantado da Crian~a" deste carnaual. T ambem no domingo, exibe-se a Cora~5es Unidos do CIEP e Funabem, alegre JUSDO carnavalesca dos alunos de ensino primario das escolas publicas que coexistern 0 ana todo na Passarela do Samba_ BRILHO QUE VEM DE LONGE
Fitando os armorios envidrot;odos nos quais a Estot;lJo Primeira de Mongueiro faz repousor seus trofeus, a veterona Neuma Gont;olues oponta algumas tacinhas pigmentadas pela ferrugem do tempo. Sao apenos tres, mas para e/a de significado incomum, pois jo se vao mais de meio secu/o que 0 grupo infanti! de samba da Mangueira as conquistou. - Os odultos tin ham que ir trabo/hor - desobafo prazeiroso D. Neuma - e nos, do infantil, e que famos para as batalhas de confete, Esta daqui - ela aponta a data de 1933 - quem decidiu foram a IIca, porta -bandeira, filha do Preguis;o, eo Denosor, mestre-sola, sobrinho da Slana, nurn espetoculo extraordin6rio na ruo Dona Zuimira. De tao bem que eles dant;aram , 0 juri desce.u do po/anque para beijar as dais. E/o diz, ainda, que em Mongueira foi sempre assim . A quadra de ensaios jomais se fechou para as criont;os. Ao controrio, e 1Q que etas reinom. - Ontem mesmo - destoco Neuma - 10 em coso tioemos que desligar a televisao. Ana Carolina, minha bisneto, de lana , e Julio Cesar, 0 neto temporao, de 1 ano e 3 meses, mal sabendo ficor em pe, se balant;aoam na ritmo do samba que uinha do quadra. Ficamos bestas. A nouela perdeu para eles tal fai a atent;ao que nos despertaram.
Children began so strongly to take ouer definite positions in samba grounds that during the '84 Carnival junior samba school Imperia do Futuro , formed at the Serrinha hills, presented itself on the parading grounds with plot "Serrin ha Faithful to its Origins", In 1985 it would show "Children in Samba" and last year its plot was "Lies". Imperio do Futuro, this Carnival, wilJ appear at the opening of the official parades, on Monday, with the theme "Our Own Way of Playing", which is in fact a dialogue between a big-city boy and his father_ In the chat transformed into a samba, the father speaks about his childhood games, like hide-and-seek, ring -around -a- rosy, hidden- ring, top, spinning, makeshift buggy and toy-scooter_ The son, on his turn , tells about He -Man and other toys of today _ The father replies with children ballads, blindman's buff, cup-and-bal( game and paper boats _ And thus father and son create Imperio do Futuro's Carnival. On its turn, Alegria da Passarela, Salgueiro's junior samba school, opens the official parades on Sunday presenting plot "Children's Enchanted Land", likewise a trip into kids' world_ It brings among its attractions Lucia Mariana Nobre, Luclnha, a student of the State Dancing School and an admirer of Cuban Alicia Alonso, At 11, she so impressed dancer Johnny Franklin that she ended up by planing one of the small slave girls in opera "Aida", recently staged ot the Municipal Theatre ,
E por ser esse reino das crian~as que, Esta~ao Primeira se fez /an~ando a bateria mirim no
em 1954, a pioneira,
ziriguidum dos terreiros cariocas. Havia uma crise no esc% e muitos ritmistas se afastaram. Por isso, dos quarenta que iriam compor 0 conjunto de ritmo da Mangueira no carnaval, vinte e nove eram crian~as - entre e/as, algumas
figuras mais tarde representativas do escola como Ucinho, Ivan Meireles (compositor), Beninho e Leizinho. Responsabilidade enorme, mas eles se deram tao bem, que na apura~ao dos pontos do desfile obtiveram nota maxima
Looking at the glass cabinets where Esta~ao
Primeira de Mangueira samba school keeps its trophies in repose, old-timer Neuma Gon~alves points at
some small cups dotted by the rust of time. There are only three, but for her they have uncommon significance, since half a century has already gone by since they were won by Mangueira's children
group. - Adults had to work. - D. Neuma pleased justifies -
and it was we,
from the children's samba school, who
(dez), igual a do Portela que detinha,
went to the confetti contests . This one for
entao, uma bateria conhecida como a Tabajara do Samba, numa a/usao a afinada e famosa Orquestra Tabajara, de Severino Araujo.
instance - she paints to the date: 1933
No inicio do decada de 60, Waldemiro Pimenta - 0 Mestre Waldemjro cria a bateria¡ mirim do Mangueira e forma umo gera~ao de percussionislas extraordinarios, entre os quais se
destacam Jaquara, Elcinho, Rata do Tamborim e Ximbico. Este, inclusive, acabou como sucessor natural de
Waldemiro no
dire~ao
dance -master, Siano's nephew, in a remarkable show at Rua Dona Zu/mira.
They danced so well that the judges came down from the stand to kiss both. She also says that at Mangueira it has always been so. The rehearsing grounds were never closed to children. On the contrary, they ruled there. - Just yesterday - Neuma pOints out - we
do bateria
da escola. Nesse mesmo perfodo, no Imperio Serrano surgia 0 trio Peles do Samba que fascinaria os desfiles ofida is. Sambando em drculo e passando, de um para 0 outro , uma bola imaginaria, os tres meninos arrebatavam 0 publico. Do trio partidpavam Careca (que criou a Imperio do Futuro) , Sergio JameIao
(mestre-sola) e Jorginho do Imperio (ca!'tor profissional). E tambem a partir do decada de 60 que as alas de crian~as ganham espa~o proprio nos esco/as. Como as baianas e a bateria a tftu/o de incentivo, elas tem pago fantasia, chapeu e sapato pela dire~ao das agremia~6es a que sao
/iliadas. Alias, uma politico de quem se propoe a transferencia do cultura do samba entre gera~oes.
- was won by I1ca, standard-bearer,
Preguil'a's daughter, and by Denosor,
*
had to turn the tv off at home. Ana Carolina, my greatgranddaughter, only 1 year old, and JUlio Cesar, the late-born grandson, fifteen months old, barelyable to stand on their feet, were swaying to
the rhythm of the samba flowing in from the rehearSing grounds. The tv soap- opera lost interest, such was the attention they raised.
*
CENTRAL
Ay
DE EMOCOES
PH I LCO - HITACHI
A Consul e a maior empresa de ref:rige~ao da America Latina, ~ a sua experiencia e a sua
tecnologia, que vive em constante renova¢o e aperfeiQoamento
ao longo de seus 36 anas de vida. Alem disso, quando urn eonsumidor adquire urn Consul, ele nao leva apenas 0 produto, mas uma serie de outras vanta-
gens, onde se inelui 0 Pronto ServiQo Consul. Com uma rede de mais de Postas de Assistiineia ao sumidor, espalhadas pelo
I
aConsul garante dessa forma 0 Irn&xi!'no de tranqili1idade aos seus clientes. oPronto ServiQo Consul opera tecnicos altamente especiali-
zados e que s6 trabalharn com peyas originais garantidas pela propria fabrica. E tudo isso a urn Prevo justo. oPronto ServiQo Consul esm
sempre de plantao e sempre perto de voce, mesmo sabendo que gI'aQas a sua tecnologia, dificilmente 0 seu Consul vai precisar dele.
CARNIVAL
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _--'15 HARD WORI<-
sergio Cabral
Apenas urna vez, tentaram evitar
o carnaval. Ou melhor, tentaram adiar o carnaval no Rio de Janeiro: fo; no inicio do seculo, quando morreu o Bariio do Rio Branco, um grande brasileiro, sem duvida. Resultado: o Rio de Janeiro teve, naquele ano, dois carnavais: 0 propriamente dito e 0 que foi marcado oficialmente, para ser realizado depois da Quaresma.
e
Quer dizer: urn erro pretender fazer qua/quer coisa contra 0 carnaval
da nossa Cidade. No caso da morte do Bariio, os cariocas todos estavam multo sentidos, mas urna coisa naG tem nada a ver com a outra. Chora-se o 8arao, brinea-5e 0 carnava/. Se, por Beaso, eu morrer perto do
chamado triduo momesco, vou logo avisando aos meus amigos
e parentes: por favor, homenageiem-me na mais amp/a e irrestrita fuzarca.
Que bom que a gente e assim. Sendo uma festa de alegria,
o carnaval e, em conseqiiencia,
uma festa da vida. Brincar 0 carnaval Ii uma atitude saudavel e progressista. Ao contrario do que dizem os cientistas politicos mal-humorados, 0 carnaval niio Ii 0 6pio do povo. Sendo a favor da vida, Ii, naturalmente, a favor do aperfei90amento do homem. o carioca quer ser feliz - e esse e belo comportamento politico. Tanto que 0 Rio de Janeiro brinca 0 carnaval, mas aqUl; durante 21 anos, a ditadura militar niio venceu qualquer elei9iio. Somos, alias, a unica e exclusiva capital do Brasil a jogar essa verdade na cara dos homens da ditadura: por aqu;, eles naG passaram.
Pelo menos, eleitoralmente.
A verdade e que, no Rio de Janeiro, Q carnaval s. Quando se fala na interven9iio do Estado nas manifesta90es
o carnaval niio esta. Aqui,
carnavalescas, pretende-se, com
certeza, dar a ideia de que Ii 0 Estado que esta criando 0 carnaval. Trata-se, evidentemente, de uma deslavada mentira. Nenhum Estado do mundo seria capaz de promover urn carnaval,
se 0 povo niio estivesse disposto a obedece-Io. Vejo 0 esfor90 que certos governos estaduais e municipals
fazem, em outras partes do Brasil, para que haja canaval eo resultado todo mundo sabe qual Ii. Quem faz carnaval eo povo. 0 Estado s6 entra para organizar 0 transito, fornecer
policiamento, a chamada infra-estrufura e servir de mediador, onde ha disputa entre os agrupamentos carnavalescos. 0 resto fica por conta do pavo. Eo resta e tudo, e a festa.
Only once did they try to prevent Carnival. Or to put it better, they tried to forestall Carnival in Rio de Janeiro: it was at the beginning of the century, at the time of the death of Baron of Rio Branco, a great Brazilian no doubt. The result: that year Rio de Janeiro had t\MJ Carnivals: the real one and that which had been officially booked, to be held after Lent. The lesson: it is a mistake to do anything against Carnival in our City. In the case of the Baron 's death, all Rio inhabitants were very sad, but one thing has nothing at all to do with the other. One can mourn the Baron, and play Carnival. For instance, in case I happen. to die near the so-called Mommus' three-day spree, I want to warn my friends and relatives right now: please pay honors to me in the biggest and most complete revelry. How nice to be that way. As it is a feast ofjoy, Carnival is consequently a feast of life. To play Carnival is a healthy and progressive attitude. Contrary to what peevish political scientists state, Carnival is not the people's opium. Being pro life it is obviously pro man's improvement. Cariocas want to be happy - and this a fine political behavior. So much so that Rio de Janeiro plays Carnival, but there, during 21 years, military dictatorship coufd win no election. We are, as a matter of fact, the only and exclusive Brazilian capital to throw this truth on the face of the dictatorship men: here, they didn't get through. A t least, not election-wise. The truth is that, in Rio de Janeiro, Carnival doesn't occur. Here it exists. When vvord goes around about State intervention in Carnival festivities, what is intended is certainly to give the impression that the State is creating â&#x20AC;˘
No Rio de Janeiro, 0 Governo intervem no carnaval, porque sabe que se trata de um evento que tem muito 8 ver com a propria economia da cidade. Recebemos milhares de turistas estrangeiros, outro tanto de turistas brasileiros e s6 isso 0 suficiente para movimentar muito a nossa atividade economica.
e
indispensaveis para os trajes de carnaval, os sapatos, chapeus etc. E tem mais: sao mais de 200 blocos carnavalescos registrados (fora aqueles que correm por fora. E sao incontaveis), apresentando cada um a media (digamos) de 500 figurantes. 500 x 200, 100 mil clientes de roupas, sapatos, 0 diabo. Vemos, portanto, que apenas os blocos carnavalescos seriam suficientes para
6timo neg6cio para hoteis, restaurantes, taxis etc. Essa, porem, apenas uma parte da questao. Vejam 0 caso do des file das escolas de samba. Ao todo, sao 48 escolas. Se a gente estabelecer a media (por baixo) de 1.500 figurantes por cada escola, sao 72 mil pessoas que consomem os produtos
e
movimentar bastante um setor da nossa industria. Sem con tar aquelas centenas de milhares de pessoas que se fantasiam pelo simples habito de se fantasiar e VaG para os safijes, para as rUBS etc.
o carnaval e tambem, como se ve, um fato economico muito importante. E nao atinge apenas 0 setor turfstico e 0 comercio e a industria de tecidos. Envolve milhares de pessoas que trabalham na decoraryao de rua,
nas alegorias de escolas de samba, no enfeite dos clubes, no comercio an,bulante, no fornecimento de bebidas, na industria fonografica, no direito autoral da musica, nos vefculos de comunicaryao etc. Lembro-me sempre de um amigo, ainda na decada de 60, jornalista, a quem perguntei onde estava trabalhando: - Estou na divulgaryao da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel. S6 mesmo no Rio de Janeiro seria possfvel uma resposta dessas. Voce ja viu, leitor, qoontos cariocas ganham a sua vida com 0 seu talento de carnavalescos? Quantos se tornam compositores profissionais, a partir de sua experiencia nas escolas de samba enos blocos? E os ritmistas, passistas etc. que, hoje, a gente encontra em todas as partes do mundo? Ha pouco tempo, encontrei o meu amigo Pintinho, em Paris. Pintinho, da Portela, esta la, ganhando em francos, falando frances (sem gaguejar. Ele s6 e gaga
~ ~SAOPAULO
x: HILTON
l:::::;;:;~-::==~-~A:v, Ipiranga, 165 - Sao Paulo - S,P, - Tel.: (011) 256-0033
"'r,,",,'v;,1 But this is obviously a em portugues. Curioso, nao?) shameless lie. No State in the whole e namorando as francesas bflnitas. Pode multiplicar 0 Pintinho por INOrld could be able to promote Carnival muitos, pois eles estao por ai, if the people ""re not willing to go with espalhados, defendendo 0 bom nome it. I see the efforts made by certain State and Municipal administrations, in other parts of Brazil, to create Carnival,and the result is known by everybody. It is the people who make Carnival. The State only joins in to arrange traffic, provide police assistance, the so-called underdo Rio de Janeiro, do samba carioca structure, and to act as a mediator, e pagando as suas contas em dia. where there are disputes among Fico muito feliz quando chego em Carnival groups. The rest falls to the Sao Paulo e vejo os meus amigos people. And the rest is everything, it's sambistas daqui com 0 seu fusquinha, the feast. o seu aluguel pago e tudo 0 mais. In Rio de Janeiro, the (iovemment o povo supera com 0 seu talento e intervenes because it knows that com a sua cultura as pr6prias Carnival is an event that has a lot to do injustit;as do regime economico. with the City's economy itself. We Maravilhoso, nao Ii mesmo? receive thousands of foreign tourists, thousands of Brazilian tourists and this alone is enough to set a large part of ow economic activities moving. An excellent treat for hotels, restaurants,
taxis etc. This is only part of the question, ho""ver. Let us see the case of the samba schools parade. In all there are 48 schools. If one fixes an average (on the lower side) of 1, !JX)participants for each school, there are 72 thousand oeople consuming essential items for Camival costume, like shoes, hats etc. And there's more: there are more than 2fX)registered Carnival 'blocos' (groups) (exclllding those that run on the side. And they are many.. .), presenting each one an average (let's say) of !JX) participants. !JX) x 2fX) = Iro thousand customers for clothes, shoes; all kinds of trimmings and fripperies. We see therefore that the Carnival groups alone lNOuld be sufficient to significantly move one sector of our industry. Without speaking of the hundred thousands of people who use costumes just for the fun of dressing up and who go to balls, or merely stroll on the streets etc.
131
Por isso Ii que, quando os inimigos do Rio nos uacusam u de viver na
Cidade do carnaval, eu acho Mimo. Que bom que somos assim. Aqui, a gen te samqa e ganha vida sambando. E uma coisa dificil para um noruegues ou um belga entenderem, mas, para 0 carioca, nao hti nada mais natural. Eu mesmo s6
ganhando um cache desta publica9ao porque sou carnavalesco .
Nao seria chamado para escrever, se a minha especialidade fosse, por exemplo, a informatica . Ese, por infelicidade, eu for vitima de um enfarte, saibam todos que 0 meu trabalho nao tem nada com isso. Para terminar, desejo registrar que o carnaval desenha a nossa cara, a cara da nossa Cidade. 0 Rio e a capital cultural do Pais, nao apenas pOfque nasceram aqui figuras geniais
como Heitor Villa Lobos, Machado de Assis e Oscar Niemeyer. E tambem por causa do carnaval, que nos enche de alegria e de arte. Eo carnaval carioca promove a Cidade e promove
o Brasil. ÂŁIe ajuda 0 Pais a exportar soja, minerios, cafe, produtos manufaturados etc., alem de
Carnival is also, as we saw, a rather important economic fact. And it doesn 't affect only the touristic sector and the industry and trade of fabrics. It involves thousands of people who work in street decoration, in making samba school allegories, in decorating clubs, in street peddling, in providing soft and hard drinks, in phonographic industry, in copyrights on songs, in communications media etc. I am always reminded of a friend, a journalist, still during the sixties, whom I asked where he was working: - "I am in the divulgation division of Unidos de Vila Isabel Samba School. " To conclude, I want to put do wn that Carnival sketches our face, the face of our City. Rio is the Country's cultural capital, not only because geniuses were born here, such as Heitor Villa-Lobos, Machado de Assis and Oscar Niemeyer, but because of Carnival, that fills us all with joy and art. And Rio 's Camival promotes the City and promotes Brazil. It helps the Country to export soybean, mineral ore, coffee, manufactured products etc, in addition to promoting a touristic movement that already means an income of about 2 billion dollars. Rio 's Carnival is a serious matter, man!
*
promover urn movimento turistico que ja nos rende qualquer coisa em torno de US S 2 bilh6es.
o carnaval carioca e coisa seria,
oqueequehB?
* 133
Na Mesbla,a porta-bandeira do seu carnaval
an
IC 'NI."'UlCilUNIlV""I!M
Tve 100 da SempToshiba.O portatil dos portateis. N~ TC SEMP color 100, 0 carna I'B7 . ate na cozinha Ela s6 va val passar onde voce quiser' possui chave Tv-vr pesa Bkg e cabe em qualquer lugar Fu . . na sala, .no quarto, no banheiro ou Quando 0 carnaval e~ti:e~t~~::~~c6PicAa ml!ltidirecional ~ se~~~r~en~:,:!~s.sdi~t~mlas V~F!UHF TOSHIBA. 0 na vemda, de uma de mest I e Iglta eletromco. re-sa a com sua TVC100 da SEMP
(SEMP TOSHIBA) EM CONTATO COM 0 AMANHA
TENDA DOS MILAGRES PEDRO AI!CHANJO, OJUOBA DEXANGO A verde e rosa do bairro do Lins, na Zona Norte do Rio, opresenta um enredo belissimo, Tenda dos MilagresPedro Archanjo, Ojuobti e Xango, baseado em romance de Jorge Amado. Niio a primeira vez que a Lins Imperial homenageia escritor baiano. Jti desfilou, por exemplo, com oenredo Dona Flo. e seus dois maridos, em que exibiu na a\~mda do samba, com muito sucesso, universo pitoresco e Ilndo dos personagens de Jorge Amado. Assim que a obra extraordintiria de Jorge Amado, com seu cortejo de orVa)s, as figuras de Pedro Archanjo, Udio Co.ro, Rosa de Oxal6, Manuel Praxedes, os barque;ros, os estivadores, os nobres
°
e
°
e
orgulhosos e decadentes, os inleiecluais, os medicos racis/as, a doce KiTSi e a m ulataria geral estariio evoluindo
THE MIRACLE TENT PEDRQ ARCHAN-lO, XANGO'S OJUOBA The green-and-pink school of Lins in Rio's northern zone presents a very pretty plot, The Miracle Tent - Pedro Archanjo, Xango's Ojuobti, based on one of Jorge Amado.'s novels. It is not thefirst time that Lins Imperial pays a tribute to the Bahian writer. This time the extraordinary work by Jorge Amado, with its retinue of orixtis, and the many characters in the book, will be parading on Friday (Oxalti's day) on the avenue, at the tune of the beautiful plot-samba that sings the charms of the rose, flower and woman.
onimadamente na sexta-feira (dia de Oxalti) na Sapucai, embalados todos pelo belo samba-enredo que canta os encantos da rosa, flor e mulher.
PHILCO
HITACHI
MESBIA
o MAXIMO PARA vocE
Ponha esse bloco para desfilar na sua __
&..
Vai ter carnaval 0 ana inteiro.
o bloco da Arno ja esta esquentando as baterias aqui na Mesbla enquanto espera a hora de entrar na sua
cozinha. • MULTITOST ARNO • Tosta automaticamente fatias de qualquer tipo de pao em temperaturas regulaveis • ESPREMEDOR DE FRUTAS ARNO • Com jarra e capacidade de 1,1 litro • YOGURTEIRA ARNO • Prepara qualquer iogurte e tem controle eletronico da temperatura e capacidade para 6 copos de iogurte • MULTI PROCESSADOR ARNO • Para picar, ralar, triturar, moer e fazer pate· Robusto, possante e super eficiente.
ARNO
Udarporconfianca
BIA
BEfjBEATIVG tADE (jAG -
~
SONHOS DE NATAL Sonhos de Natal, 0 enredo 87 da Tradi,ao, refere-se ao legendario Natal - NataJino Jose do Nascimento, que durante muito anos foi presidente e patrono da Portela e construiu uma biogra./ia verdadeiramente heraica. oGremio Recreativo e Escola de Samba Trad;,ao surgiu em outubro de 1984, como uma dissidencia da Portela, quando mais de mil componentes, incluindo alas inteiras de grande peso politico, seguiram Nezio do Nascimento, ./ilho de Natat, nafunda,ao da nova escola. Natal esta muito bem de./inido no samba-enredo da escola, de autoria de Joao Nogueira e Paulo Cesar Pinheiro, que 0 qualifica como ''potrono do a/egrill" e comandante hdo samba, jogo e valentia'; um rei nos subUrbios de Oswaldo Cruz e Madureira. A carreira da rrad;,iio e surpreendente. Foi campeii dos dois carnavais anteriores de qJJe participou, subindo, do ultimo grupo, em 85, para os portais do primeiro. Q que chegara, se for campeii do carnaval de 87. Se tal se der, no carnaval de 88 assistiremos a uma briga verdadeiramente
PHILCO
mitolagica entre miie e ./ilha - a velha e valorosa Portela contra a jovem gue"eira Trad;,iio, disputando 0 campeonato do des./ile, 0 primeiro lugar. Este ano, seis carnavalescos de primeira linha ajudaram a organizor 0 carnaval da Trad;,iio - Maria Augusta, Edmundo Braga, Paulino do ÂŁSpirito Santo, Rosa Magalhiies, Lfcia Lacerda e Viriato. Abrindo a escola, da forma como fazia Natal, vem a sua nora, Wilma, a incomporavel porta-bandeira, usando a mesma fantasia com que des./ilou pela ultima vez na PortelD, em 1979. Haja Tradi,iio
CHRISTMAS DREAMS Christmas Dreams, Tradi,iio 's 87 plot, makes reference to the lengendary Natal (Christmas in Portuguese and also a Christian name), who during many years was the president and sponsor of Portela. It will tell about his life, a true king of the suburbs, a "sponsor of merriment " and a captain of "samba, gambling and courage". Wilma, the incomparable Standard-bearer, will parade wearing the same costume she used when for the last time she appeared with Portela.
HITACHI
o MAXIMO PARA vocl
AKibon esm trabalhando de sol a sol. Para voce nao ficar chupando 0 declo.
A procura por sorvetes Kibon aumentou, e muito. Nunca houve tanta gente exigindo a qualidade e 0 sab~r que s6 os sorvetes Kibon tl1m. Para agravar a situa"ao, estao faltando al¡ guns ingredientes basicos da composi"ao do sorvete e ate mesmo papel para as embala¡ gens. E e por isso que esta sendo tao dificil en¡ contrar nossos produtos nos carrinhos, supermercados e pad arias.
Pedimos a vocl1 um pouquinho de pacil1ncia: n6s estamos trabalhando 24 horas por dia para regularizar 0 abastecimento de sorvete 0 quanto antes. E sem descuidar da nossa tradi"ao de 45 anos de qualidade. Pode serque leve algum tempo ate vocl1 encontrar sorvetes Kibon na quantidade e variedade que vocl1 gostaoMas saiba que, ate isso acontecer, n6s nao teremos um minuto de descanso.
iJMI(jOS DO GENHO DA IAINHA
oRIO AMANHECEU
RIO WOKE UP SINGING
CANTANDO Com 0 enredo 0 Rio amanheceu cantando, a dupla Elson Mendes e Ricardo Ayre<, hfl cinco anos jazendo 0 carnaval da Engenho, preparou um de<file que pre<ta homenagem ao Rio de Janeiro e aos cariocas. A verde, rosa e branco do suburbio de Engenho da Rainha conta urn pouco da hist6ria da cidade, rende homenagem a seus compositores, as personalidades. aD lealro carioca (em especial ao teatro de revista) e ao jutebol, e,ocando as grande< partidas no Maracanti. Um carttio postal do Rio "de encantos e belezas mil': como canto seu sambaenredo, bajejado pelo mar, javorecido pelas praias e ornamentado pelo bronzeado das mulheres e sabor saude dos gotiie< cariocas. 0 Rio das praias e 0 Rio da noite, que tem serenatas na Zona Norte e e loucura na Zona Sui.
PHILCO
With plol Rio Woke Up Singing, the school will pay a tribute to Rio de Janeiro and its inhabitants. The green-pinkand-white school tells a lillie oj Ihe City life, its composers, personalilie<, theatre (partieulary vaudeville) and soccer. A posl-card oj Rio "wilh thousand charms and beauties", kissed by the sea and ornamented by its women.
HITACHI
MESBIA
o MAXIMO PARA voct
OS DE t1J(jAS
OLHA QUE COISA MAIS UNDA, MAlS CHElA DE
GRA(:A Essa escola de samba de muitas tradi,oes, presidida pelo grande A usteC/inio Joaquim da Silva, apresenta um tema de grandefor,a: Olha que coisa mais linda, mais cheia de grafa, urn Iribu/o a Vinicius de Moraes e. ao mesmo tempo,
uma homenagem Ii mulher brasileira, que a poeta tanto exaltou. Homenagem que comera no proprio titulo do en redo, verso inicial da can,,,o Garota de Ipanema, uma cliIssico de Tom Jobim e Vinicius. 0 carnavalesco Luiz Orlando faz referencias abiografia de Vinicius de Moraes e lorna algumas das suas composi,6es mais famosas, como roteiro do espetaculo que Lucas traz para a Marques de Sapucai. E falar em Vinicius Ii falar em piano, em bar, em
LOOK WHAT A BEAUTIFUL TIllNG, HOW GRACEFUL This samba school presents a very strong theme: Look What a Beautiful Thing, How Graceful, a tribute to Vmicius de Moraes (lyrics from his famous song "The Girl from Ipanema'') and also to Brazilian women, so often glorified by the poet. It makes references to Vinicius de Moraes' biography and uses some of his most famous songs as an itinerary for the plot. And to speak about Vinicius is to speak about piano, bars, whiskey, Carnival and Ioanema.
uisque em carnaval, em Ipanema.
PHILCO
HITACHI eAA
MESBIA ItIc>SUI. ~~~. ~ {C_ ......
o MAxIMO PARA vocl
DO IODEDENTBO
TRADI~AO DE UMA RA~A
TRADITION OF A RACE
oArranco e uma escola de evoluriio 6tima, cheia de vida, com aquele pique que s6 um ex-bloco poderia ler. Seu bonilo enredo, Tradifiio de Uma Rllfa e um lema afro, que aborda 0 o negro dentro da sociedade brasileira e da imporliincia da cullura negra para 0 carnaval. 0 carnavalesco Jose Eugenio (queja trabalhou para 0 Imperio Serrano, Unidos de Bangu e Unidos de Padre Miguel) preparou um desfile que valoriza os "'pectos ecol6gicos, homenageia os orixas. conla Palmares e 'elala 0 Brasil, na 6tica do negro.
Arranco is a school that has and excellenl evolulion, full of Ii/e, with the gas thai only a former block can have. lis nice plol, Tradition of a Race, is an African Iheme. telling about the Negro within the Brazilian society and the importance of Negro culture for Carnival.
PHILCO
HITACHI eAA
MESBLA Rio Sui, Bar". ShoppInll. r-Io ÂŤ:",nl,...,), TIJ"" .. M<!'.., â&#x20AC;˘ ., lIju.,.....
o MAxiMO PARA voct
urn ~"'MI1Io na besouro
n.l~-!n.' a UIq;I~J.W
CS010por.........
t= ~a
Onde
da Republica, 69 · Tel .; 22· 8000
voce ~ q;~ 9 cQnforto e a Iran
..
do nome de confiam,a.
I(jOS ~ SANTA (jBIJZ
QUEM ESPERA s6 SE CANSA AAcadiimicos de Santa Cruz apresenta este ano um carnaval lOt/rico desde a lilulo do enredo - Quem espera s6 se canso. Sell carnavalesco e 0 talentoso Luiz Fernando Reis, 0 mesmo da Caprichosos de Pilares, um especialisla em carnavais em lans de caricatura (que, alias, e 0 tom mais adequado ao esp/rita do nossa grandefesta popular). Segundo Luiz Fernando, 0 enredo (cujo desenvolvimento fica muito claro wletra do samba) e uma conclamarao as pessoasa irem d klta, nao se acomodarem, pais nada cairiJ do ceu. Se a mterpelar;:ao e serio, nem por /sso 0 carnaval do Santa Cruz e mal¡humorado. Pelo contrario, alas dos lorcedores sem lara, de indios, negros, lavradores sem terra, genIe do povo estarfio apresentando ,eclama~6es e reivindicar;oes na mais animada linguagem carnavalesca.
PHILCO
HE WHO WAITS GETS TIRED Academicos de Sanla Cruz will display a satirical plol He Who Waits Gels Tired. II invites people 10 fight for their rights, and not to be passive, since nothing will fall from heaven. Its sections with soccer-fans without cups, landless farmers and indians, poor people, will illustrate the claims and complaints in the very lively Carnival language.
HITACHI e~
MFSBIA RIo SuI. Barno S/l0I'Plnl.,......1o (C<:nlroj, llJ""'". M~lo:r ~ Nile"';!.
o MAXIMO PARA voel
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A bebida saudavel.
TIJU(j!
AS TREs FACES
THE THREE SIDES OF THE COIN
DAMOEDA oenredo As Iris faces da moeda conla a historia do surgimento da moeda, desde a China ale chegar ao cruzado e abordar as dores de ca~a nacionais do congeiamentodescongeiado, a falta de leite, carne e pao, 0 cruzado II, as labelas, os ]lScais. A escola azul e amarela desjila com tris mil componentes, em 30 alas. Trinta e cinco carros alegoricos ilustram 0 enredo que, naturalmente, fala das moedas fortes e fracas, desjila 0 dolDr, imagina um raio congeiante (que, alias, seria otimo, no caso dos preros dos generos). A escola traz alguns trunfos muito fortes no desjile, a!em da natural animarao, da excelente harmonia e da bela evelurao: 0 rilmista Marral, que desentendeu¡se e deixou a sua querida Portela, vem comandando a bateria da Unidos da Tijuca. Participarao luxuosissima.
PHILCO
Plot The Three Sides oj the Coin tells the history oj the coin, how it appearedJirst in China and ending with Ihe new Brazilian currency, Cruzado, and all our headaches with freezing and unfreezing of prices, Ihe scarcity of milk, meat and bread, Cruzado II, the price lists, inspectors. The blueand-yellow school parades with three thousand participants in 30 sections. Thirty-five allegorical cars illustrate ils plot. fn addition to his usual enthusiasm it will have Ihis year a trump card: rhythm-keeper Morral, who left Portela and this year conducts Unidos do Tijuca's band.
HITACHI
MESBLA
Rio Sod. s.n. SOOpplnJ. I'MwIo tc-1n>J, TIj_~~/I(II"r6l.
o MAXIMO PARA voct
EM (jIMA DAHOIU.
KID MORENGUEIRA DA SILVA, 0 EMBAIXADOR DOS MORROS o enredo da Em Cima da Hora eatimo, pois aborda um dos personagens mais ricos e pitorescos da vida carioca, 0 cantor Mareira da Silva, dono de um estilo unico na mllsica popular. Kid Mar~ngueira da Silva, 0 em baixadar dos m arros permite aescola um vasto painel da vida carioca, por onde 0 homenagrodo cirr:ula flU. bem mais de oitenta anos (parece ter muito menos): a malandragem, a Lapa boemio, os cassinos, a noite carioca e suas jiguras geniais. Comera lembrando 0 nascimento de Moreira da Silva, ao pe do mo"o do Salgueiro, pro.ssegue narrando as aventuras do artista como motorista de taxi, fala sobre 0 amor de Morengueira pelo F/iun~ngo e pela Mangu~ira, conta sobre seu sucesso no r6dio e no mundo artistico em geral. Um belo carnaval, a partir de um belo personagem.
PHILca
KID MORENGUEIRA DA SILVA, THE SLUMS AMBASSADOR Em Cima da Hora's plot is very good since it spl!tlks abo one of Rio's most rich and picturesquejigures, 80 years old singer Moreira da Silva, who has a unique style in popular music. Its plot allows the school to present an ample picture of Rio's life: the rogues, bohemian Lapa neighborhood, night life and its extraordinary characters.
HITACHI
MESBIA
o MAXIMD PARA YOd
A Qrastemp sempre
Enatural que 0
......
idor em primeiro lugar. primeiro na Brastemp.
u
A Brastemp sempre se preocupou em dar 00 consumidor muito mais do que ele esperava. Numa epoca em que as geladeiras estacionaram no tempo, a Brastemp lan<;ou a revolucionorio sistema Frost Free. Quando a crise de energia chegou 00 balsa do consumidor, ela foi a primeira - e continua a unica - a fazer fog6es que economizam ate 50% de gos, e geladeiras com a menor indice de consumo de eletricidade. Nenhuma outra empresa do setor realiza as testes rigidos de controle de qualidade que a Brastemp criou para maiar confiabilidade dos seus produtos e que Ihe permitiram levar sua qualidade a mais de 40 poises. A geladeira Brastemp foi a primeiro eletrodomestico brasileiro a ser aprovado pel as laboratarios de controle de qualidade dos EUA. Quando voce compra um prod uta Brastemp, voce com pro toda esta preocupa<;ao cam a qualidade. E com pro tambem a certeza de uma assistencia tecnica de alto nivel para garantir a durabilidade e a eficiencia do seu produto par muitos e mvitos anos. E par isso que a Brastemp criou as SABs - Servi<;os Autarizados Brostemp - com 450 pastas e seis mil funcionorios para Ihe dar um atendimenta com a quolidade Brastemp. Foi agindo assim que a Brastemp ganhou a respeito do consumidar. E foi com a respeito do consumidar que d Brostemp se tornou a maior fabricante de eletrodomesticos de grande porte do America Latina.
Nco ea toa que fodo mundo quer ter
INDErENDENTES DE~OBDOfIL
AMADO JORGE AMANTE
JORGE AMADO
Uma das personalidades vivas mais homenageadas pelas escolas de samba e bloeos, Brasil afora, eo escritor baiano Jorge Amado. Que este ano foi lembrado como enredo por duas escolas do grupo II, a Lins Imperial e a Independentes de Cordovil. De modo geral, os enredos partem dos romances de Jorge Amado. Cordovil quis ir mais adiante e desjila a propria vida do escritor, seu mundo pessoal, seu universo de personagens. Uma das partes do enredo referida no primeiro refrao do samba - lembra Gabriela, a que tinha 0 cheiro do cravo e a cor da canela. Outra - referida no segundo refrao - fala sabre a escritora Zelia Gattai, mulher de Amado ("Minha gata linda /Gatai, Gatai"). Alias do vasto painel de tipos criados par Jorge Amado, Corda vii deteve-se mais nas jiguras femininas. Sem esquecer, POTem, 0 colorido panteao dos orixtls, presentes em todos os romances. do escrilor.
One of the living personalities most praised by samba schools and blocks all over Brazil is Bahian writer Jorge Amado. This year he was recalled in the plot of two group schools, Lins Imperial and Independentes de Cordovil. As rule the plots are based on his novels. Corda vii wanted to g farther and presents the writer's own life, his personal worl and hiS universe of characters. One part of the plot recalls Gabriela and another speaks of writer Zelia Gattai, Amado Wife. Although stressing thefemininejigures in A mat/a's works, Corda vii did not forget the colorful pantheon oj orixas, present in all his works.
PHILCO
HITACHI e I(It
MESBLA
Rio s.... Ban. Shoppinl ......... '" te'"", ...}, T\I....,.. M~1n" e NlkrUl.
o MAXIMO PARA voo
Pilao eurn cafe forte e encorpado, por isso rende rnais. Voce usa rnenos p6,e ele continua cafe. COMPANHIA lUNIAOJ DOS REFINADORES ACUCAR ECAFE
W.GOYTA, plntor 8 guerreiro
de muital batalhas
Uma maneira especial de ver a vida eo carnaval e
fIe impressionanre, como urn desfHe de escola de samba. Do abre-alas aD ultimo carro, ao derradeiro grupo de componentes, um8 colorida e fasciname raps6dia de aeamecimemos a narrar 0 grande lema: a vida de W. GOYla, 0 anisla. As alas do desfile podem ser defimdas a partir de cap/culas
da sua movimemada cranica de boemlo. anisea, cervejeiro, camava/escD, arqu;cero de ((8905 ousados, dam;;arino de gafieira e are luneionaria publico; e de alguns dos muicos temas que 0 lalema desse pin tor brasileiro fixou em telas sem igual: a folclore. um8 especie de ABC da cultura popular que comer;8 no A de Antonio Conselheiro e chega aD Z de Zumbi dos Palmares; as mufheres brasileiras; as (ipas suburbanos cariocas, preciosa coler;ao que inclui 0 leao de chacara de cabare do Meier (bairro do Rio onde Goyta nasceu, em 19 19) e os vendedores que ate duas decadas faziam seu pequeno comercio pelas ruas da cidade. As vozes e preg6es dos ambulances parecem escapar das telas vivldas de W. Goyta; as "minhas vizinhas suburbanas", telas que retratam as samas mais populares da vida carioca (e brasileiraJ; os personagens inspirados em Jorge Amado; urn dos majores escritores brasileiros; 0 carnava!. "Sempre fui um carnavalesco, urn foliao, tenho uma alma carnavalesca': assim se autodefine W. Goyla. Sua mulher, Dona Lucinda, "Tuquinha" para a famIlia, confirma: "Ete sala de casa no sabado de carnaval e s6 aparecia de voIla na quana-feira de cinzas." Uma vida que e uma festa para qua/quer carnavalesco, na organizat;§o de um grande desfde. Em linhas gerais, como esbot;o de um paine/ amplo (impossivel concer W. Goyla num unico quadro), Walter Goytacaz Cavalheiro e sobrelUdo urn artista, urn pintor, urn fino sensitivo, a caprar 0 mundo atraves das antenas da senslbilldade, transponando-o para as telas, transmudando-o nas linguagens da ane mas, ao mesmo tempo, fixando -o na cranica de seu pr6p,;0 tempo e da sua propria historia. W. Goyta nao se considera ligado a qua/quer escola de anes plasticas. "Me sinto uma caber;a livre. GoslO de experimentar lintas, materiais, uknicas.
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A PARTICULAR WAY
-
OF SEEING LIFE
AND CARNIVAL
• Retrato de familia: 0 pintor; a mulher. Tuquinha; os fllhos Ronaldo. Marcos e netos.
• Urn artista que sa sante livre de toda e qualquer conventrio e s6 tern compromilSSO com a arte.
He is by himself impressive, like a samba schools parade. From the opening till the last car, to the very las( group of panicipants, a colorful and fascinating rhapsroy as events telling the major (heme: the life of W Goyta, the anist. The sections of the parade may be defined based on the chapter~ of his lively chroicle of a bohemian, anisl, beer-maker, carnival-man, architect of daring lines, popular ball dancer and even a public service official; and on some of the several themes fixed on incomparable paintings by the talent of this Brazilian paintes: folklore, a Kind of ABC of popular culture which stans in A with Antonio Conselheiro and reaches Z with Zumbi dos Palmares; Brazilian women; Rio's suburban characters, a precious collecllon which incluedes [he lOugh-guy prolecting a night-club in Meier fRIO'S neighborhood where Goyta was born in 1919), and street vendors, whose voices and chants seem to escape from W. Goyta's 'live' paintings; "my suburban neighbords': paintings which depict famous Rio popular characters; writer Jorge Amado's characters; and Carnavia/. "I was always a Carnavial fan, a reveller, I have a Carnavial soul': says W. Goyta. His wife, "Tuquinha" to the family, confirms: "he used to leave the house on Camavial Saturday and relUm only on Ash Wednesday". In genera/lines, as a sketch for a large panel (since it is impOSSIble to contain W. Goyla in one single picture), Walter Goytacaz Cavalheiro is above all an anist, a painter, a fine sensitive man, capturing the world through the antennas of his sensitivity, carrying II to his paintings, transforming it into art languages bur, at the same time, fixing this world in the chroincle os its own time and its own history. For W. Govta he is not connected co any plastic ans schoo!. "/ am a free mind. I like to experiment with paints, macerials, techniques. His present phase is a proff of his assenions: he has been working with modulated material, "the result of my most recent _
A fase awal do anisla e alestado das suas afirmae6es: e/e vern rraba/hando com modulados, "que sao os resultados da minha mais receme pesquisa em pintura ". Atraves dessa eecnica e utilizando apenas quarro cores, W. Govta consegue realizar uma pinwra alegre e de grande be/eza, movimento e efeico. "Essas quarra cores fazem surgir as cores inexistentes, que cada um percebe ao olhar os quadros. " Uma coisa nova, instigame, anisea e observador ineeragindo e criando juncos. W Goyta e assim: sempre buscando a criar;ยงo fora do convencional academico. De 24 de fevereiro a 7 de marco, na Ga/eria Basilio, no Shopping Cassino Atl8ncieo, em Copacabana, no Rio, a remporada camavalesca vem sendo enriquecida com uma exposieao de W. Goyea sobre lemas de carnaval, realizados dentro da tecniea dos modulados, Sucesso absoluto. Nunca as cores inexistentes pareceram laO vibrantes, no milagre da criaeao de W GOYla. Num ceno semido, Goyra pinta 0 que ele mesmo vive e ama: apaixonado pelo suburbia carioca, pima a suburbio; apaixonado pela boemia, frequencou e pineou os cabares, foi habitue de um dos mais famosos do Rio, 0 Assyrius, no cemra da cidade. Habitue numa epoca marcada pelo romantismo, quando a nudez das mulheres desencadeava fantasias e a revelaeao do corpo feminino, no esplendor dos cabares eleganees, enlouquecia os anislas. Como 0 jovem Goytacaz, cuja sensibl/Jdade e inclinar;ao
para a ane ja, vinha de familia. 0 pai, de quem herdou 0 nome, (oj tambem pintor e forografo, conhecido a seu lempo. Um dos traba/hos a que se dedieava era executar aque/es famasticos paimยงis de (undo muito comuns nos atelies fowgraficos da epoca. o alelie de W. Goyra e lindo. Uma varanda nos fundos da casa que e/e mesmo projetou, no Meier, onde convivem plantas, prateleiras abarroeadas de livros, eimas, vasos e pinceis, a grande mesa invemada par ele e executada pelo filho arquiteto (tem tres mhos, dais engenheiros e um arquilew; e necos). A mesa ao rnesmo cempo, e cava/ete de pintura; mascaras; moringas e quartinhas em cerarnica, que ele pinta usando temas e lraeamemos sugestivos de per;as amigas. Tem ca valos-marinhas. Tem mulheres nuas a se wearem em atitudes eraeicas. Fillar sobre W. Govta, pintar e foliao, e desenvolver rapsOdia de muitos lemas. Pais ele e impressionante e vario como urn desfile de esco/a de samba. Se W Goyra algum dia for assunto de desMe de a/gum b/oco, rancho ou esco/a de samba, folguedos que e/e lanto ama, 0 (ftulo do enredo pode ale parafrasear poema da nora Maria Jose Nunes Goytacaz Cavalheiro, que sobre a sogra muito escreveu: " W. Goyla, sua ane, sua vIda, sua boemia, suas rosas e sua caehar;a com limao."
e,
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â&#x20AC;˘ 0 atelii de W . Goyta e um ambiente acolhedor de verdes, de passarinhos, de livrol, de pec;:as de arte. Um paraiso para 01 filhol, netos e visitantes. 11~r",;ea,'ch in painting ': Through this technique and using only four colors, W. GOVla manages to do a merry and very beautiful pamrmg, with movement and effect. "These four colours cause non-existing colors to emerge, which can be seen by looking at the paintings". A new, challenging rhing, artist and observer mteracting and areacing together. This is W, Goyta, always seeking creation beyond the academic conventionallimils. Basilio Gallery in Copacabana, Rio, carried an exhibition of W. GOYla on Camavial themes, with modules, which was a complete seccess. Ne ver the non-existing colors seemed so vibrant as in GOYla's creaeive miracle. In a way, we could say that W. Goyta paims the way he lives and loves: enamoured of Rio's suburbs, he paims them; enamoured of bohemian life, he painted night-clubs, and was a habitue of one of Rio's most famousl cabarets, Assyrius, downtown. in a time distinguished by romanticism, whwn NDmwn 's nudity unleashed fantasies and the disclosure of ehe feminine body, in the night-clubs' splendour, made anises lose thelf heads. Like with young Goytacaz, whose sensibIlity and mclination for an came from the family, as his father was also a well-known pal17ler and photographer in hiS lime.
I
W. Goyta's studio is beautiful. A varanda in ehe back of the house he himself designed, in Meier neighborhood, where plants, shelves sagging with books, paints, vases and brushes all live together. The large table invented by him and made by his architect son (he has three sons, two architects and one engineer; and grandchildren), which is at the same time a table and an easel. Plus masks, water-pitchers and small ceramic jugs which he paints using both antique -looking themes and treatment; they sho w women in erOlic atllwdes, and really look like something from (he lfme of the Greeks and Phoenicians. To speak about W. Goyta, painter and Camivaller, is to develop a many-theme rhapsody. For he is both Impressive jJnd vaflegaled, like a samba school parade. If W Goyla becomes one day the maller of the parade of any samba school the title of the plOl may even draw on a poem from daughter-in-law Maria Jose Nunes Goytacaz Cavalheiro: "W. Goyta, his an, his life, his bohemian ways, his roses and his 'cachaca' With lemon".
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MAURICIO MATTOS
DA
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