Revista Rio Samba e Carnaval 1998

THECITIN

VI SA. O CARTAo Ql!E MA I S ABRE PORTAS NO MUNDO.

E

0 Ql!E MA I S ABRE A LAS NO

CARNAVA L DO R.IO DE JA N EI RO .

o MUNDO PREF ERE VISA. Imp:l/www... isa.com.br

;

tenha a lame ntar a perda de s;unbistas Carnaval e festa antiga no Rio .

Luiz Paulo Conde, lendarios, e ainda que sistematicaEm meados do seculo XIX jil desbancava Prl'lc.:lto d.l ('ld,uk do RIO (It: J:lnCm) mente puristas e catedriiticos do o entrudo, heranc;:a dos colonizadores portugueses que dava vazao a instintos belicosos , mais samba , rebarbem in ova~5es, 0 carnaval sai melhor, do que it alegria. No comec;:o do seculo, os cordiies porque sua forc;:a se renova sempre na mais viva tomam conta do centro da cidade durante 0 carnaval tradic;:ao de alegria do foliao carioca. o carnaval e uma d as faces do Rio, para e impressionam testemunhas. quem 0 visita, a evidenciar lima cidade que pulsa e Vie ram ranchos e blocos e, em 1932,0 desfLIe das escolas de samba que tirou pate nte e contagiou 0 se revitaliza. povo do pais inteiro. Mas e mesmo no Rio de Janeiro CAR1'v'IVAI.., REVELRY A/I/O PEA CE que 0 carnaval promove a maior e mais bonita festa Ca rnival is (/1/ old Iradilioll11( Rio festival. Carnival revelries popular que se conhece hoje sobre a face do planeta. beganill the mid-19th cenlll1J\ IlllJeritedjrom fbe Portuguese colonizers /11 (( somew/]al aggressive milliner IVII/Jer tban m enymaklllg. In the No mesmo Rio que festeja com uniio 0 reveillon da early 20tb cefltur); Ibe cordle::; (blocks of revelers ro/Jed offfrom fIJe pubalegria e da paz. lic) look over during Cam lv(iI In a spellbinding sbow for tbe spcctators. n)(:n came rClllclJos (lml blocos and in 19321he samba school Sao festas de o rigem popular, nascidas do parade which became a fixed CI)(ml and affected tbe whole COIO/IIJ! Bul irreprimivel anseio de manifestac;:ao de uma maioria it 's Ibe Rio dej(meim camilial tl'lJlclJ Is Ibe greatest m ost stwlIIlnsfolk marginalizada que, nos dias de folia, assumia 0 coman- sbow ever seen loday all Earlb. /11 tI)e same Rio 11'1JIch barmoniolls/y eeldo dos acontecimentos, que permanece nas maos do ebmles New l ear Eve oj peace alit! bapfJilless.

'I1)cse are Jolk Jesli/Ja{s, originating Jrom Ibe rmque1/cbable povo. desire oj the poor majorU)I 10 e.\1J1vss tbem ...elve... tlnd take over Ibese o carnaval tornOll-se um gigantesco Clients wblcb belong to tbe people.

Camillal bas become a gigantic collective elller/Jrlse, mobiliempreendimento coletivo , que mobiliza 0 trabalho, 0 ing u'Ork, emotions, tbe inspiration oj IbOllsal1ds oj cariocas tbrougl>corac;:ao, a inspirac;:ao de milhares de cariocas ao longo zollilbe year so Iballbe unique parade is over ill tbree short days oJglory do ano inteiro para tudo se consumar em gloria nos n Je /Joople's creatiliit), is corresponded by the City H all ;'1 /Is efforls 10 tres dias do incomparavel desfile. A criatividade popu- guaranlee proper public areas, 11YI,,:..portallon, medical care, safety ami lar corresponde 0 empenho da Prefeitura e m garantir cleanliness.11;e .\11lril oj Ibis (:easeless source oj creatll//~}i tbe secret oj as condic;:iies do espac;:o Pllblico, 0 transporte, a Carnival is summed up In Ibe lIame oj one oJ Ihe first samba scbools durillg Ibe 1930s: Cada Auo Sal Melbor (Gettillg Belter EIJery )'C(U:). assistencia medica , a seguranc;:a, a !impeza. /I:.. trlle Ibat eacb )'etn; a/thollgb Ibere Is alll)(I)'S tbe loss oJ leo espirito dessa fonte inesgotilvel de criativi- gendafY sal1lba composers, and allbollgiJ s),stematically purist and prodade, 0 segredo do carnaval sintetiza-se no nome de Jessors oj tbe samba curb tbe 11I1I01 la1i01ls, C(U'111val Is better, because its uma escola de samba qlle havia no pioneiro bairro na eueq~y is a/u:ay.~ renewed III tbe lill(?liest traditioll oJ Ibe Rio merlJlmakiugCarnll ial is olle oJ Rio's ma"y Jacels to be visited, revealing a city decada de 30: Cad a Ano Sai Melhor. u'bleb t/)rODs witb life and isjhrellCrJ'QII1Jg. E e verdade q ue a cada ano , embora sem pre se Luiz Paulo Co nde is Mayor of Rio

o planejam enlo que ven1 senclo p e t i ~ ao e este, cligml mcntc , clevolva 0 Djalma Arruda e1abo rado, a la ngo p razo, pa ra as p r6xic llm prime nto, clize nclo: "realmente, Pn.:sidcntc: da LiCS;L mas decad as , jii no c ale ndii rio clo venceu a m elha !"."

Terceiro Mi le ni o. dC lll o nstra a espera n<;a e a de te rm iEesse 0 esp irilo e 0 co m po rram e nro clos memnac;ao cia at uai gerac;ao de sa mbistas para 0 c rescimen- bros clesta casa. to e aprimora mento do esp et{lc ulo anLini das cscolas de A todos, Lim feliz carn aval. 11a ma is comp leta samba. MinaI. rrata-se clo maio r show po pular clo pIa- paz, neta.

o

esfor<;o c os ensiname nros cleixaclos pelas acl min istra<;ocs antc rio res. somados ao intt: n .:sse cia atual d ire<;ao cia Ll ESA , correspo nclcm ;IS ex pecrarivas clas escolas de samba - que. po r sina l, fazcm l1lu i t"o bem a parte que Ih es cabc. Mas 0 trabalho nao e somenLc sar-fir, can ta r, COlllnr e sa mbaI'. E inclispensavel suo r, sofrim em o e resig na<;ao ..Yontacle cl e fa zer. De pre para r o palco e os bas ticl o rcs para os arti stas enllOIr<; 111 e m cena . E preciso , sobretuclo. l lll1 sentime nto cle gnHiclao para com aqueles que n a~ ca ntara m ne m sambara m , mas suaram e traba lhara m para que tuclo dessc ce rro.

E ha, t.ambem , os que confia ra m na Ll ESA e na gnlnde festa clo sa mba e se ro rnara m nossos parceiros: e m p resarios, 6 rgaos Pllbli cos federa is, esradllais e mll nicipais, e voces. cia Rio Samba e Carnaval , portavoz clas ativiclacles cia LlESA. Nossas fili aclas, apesar cia int:s pe rdcla crise finan ceira, ja de ram 0 sell g ri to de batalha, agllarda nclo 0 final pa ra que 0 vencecla r p ara benize 0 venciclo pe la honesli dade mostra cla 11 a com-

.I1ESSA(,'/:· FROM TilE 1..£IG"fll:" '17)£' loug ieI'm plalillillg ;tn' I/)e 11('.\'1 Jell' decade.... 11011' illio I/)e (bird millellniulII C(I/('IU/(O; denlOllstrafes t/)e /)0/)(' o m/ deterll/inatiOIl oJ (be currellt samba composillg .!!,L'lIeraUo lI Jor 1/)(, groll" 1J and enlJana."

II/el/I of {be (11/11110/ samva ,~(.'iJ(}fJl sbrJ/l : AJI... /' all, liJis is tlJe .~"eo tesl fo/J.' s/)rJU' WI Hartb.

Tbe ej)(II'IS and It'.~swlS (earned fm m PI'l'/ '/OIlS adminiSlratiOllS. /oge/ber will) I/)e il/len!st of t/)e C/{rren{I.II!.SA (I//'ec/ors, corre::.1)(Jlld 10 f/)e e.'\pec{aliolls of I/.Je samva .~{·b(J{)Is . l/'/)idJ do ill(leetl /J/flylbd,- role loe,-y

well, HI /III) e Il'o/'k does 1/01 jlls' 1111'011'{' slIIilillg. silq:,ilfg, CO /illtillg a lld sallllHI·illg /Jlood, ,HI'el1f lIlld fears (lrt' (lh'f) im'oll't:(/. 11'ld {be drill(! to

C(ln:J' Oil, To pn.plln.' Ibe set aud lI 'iHgs }<lI' fbe players fo cOllie Oil stage, .-II/d (I/)OI 'e aJl, afeeling ofgralil /It/e 10 tbose lI 'bo did 1101 sil/...~ or ,'>mllba b l/I /l'f)ri.!ed bard so (ba l ((lIlhis co uld be fI SI/(;(·ess.

And Iben: are (bose too lI'bo illl'('St in I.IHSA and Ibe mag nificent sall/va SbOll' and becullle 0111' pm'IIIL'''S: fbe vusiuess sec/OI; fedeml. slflle find IIIlminlml jJllblic o l'g alli:atirms. ami )YJII 100 from Nio 5(1 mb(l & Carl/iNd, spokes /l lfmf()r UHSA's (lclil'i/les. 0111' IIlt'mbers, despite Ibe IIl1e.\jJected jIJIfi/lci(l/ crisis, bal'e a/re{u~J' g il'en tbeir bailie OJ', all'ailing tbe final w lJen lI)e willner congratulates fbe losers for tb e IJollest)' slJOu'll ill tbe (,(Hltest aud Ibe loserS Il!turn fbe compliment, sa)'lng:" /be best mall {{'O il, "

nJis is fbe spirit (111(/ alli/ude of liS all. .-I /)app) ' C{lr"lIil 'allO Cl 'er,)YJ Il{', bfl/'e a splendid time.

DJALMA ARRUDA Ch a i rm a n

AGED

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YEARS

PRODUCTOFS(:OT~N~J

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carnaval

Mauricio de Arauio MaHos Direlor-presidente/Direclof'president

Tania Maria salGes MaHos Diretora Inslilucionol/lnstj'ucionol Director

Editm ( Ed tOf

SAIBA TUDO SOBRE 0 DESfll E

o

Act YOU NEED TO KNOW ABOUT THE PARADE

samba de coda escola. Os enredos, na visoo dos proprios cornovolescos. Este ana, a desfile ficou menor com 14 escolos d;vididos entre 0 domingo e a segundo. feiro. Ao mesmo tempo, ficou oin do mo is rico 10' ambicioso, Each .!.chool's sa mba. The themes Irom the carnival designers' own viewpoint, Thi.!. year the parade is smaller - with a total 01 14 schools parading on Sunday and Monday . while it has become even more magnificen t and ambitious .

Roberto M . Moura

Projeto grofieo/Graphic desigr

Aleph Studio Divulga,oa(Pubk, ty Carlos Sampaio Produ~ao grofiea/Grophic production

Jose Carlos Dias Reloc;6es Publicos/Public Relctions Claude do Amaral

Colaboradores/Conlr bu'ors Artigos e reporlogens/ Anie :5 Cr'ld rews

Jose Sarney, Artur do Tavola, Marcio Fortes, Sergio Grania, Luiz Alberto Py, Marcelo de Mello, Roberto M. Moura, So'ange Duor., Berenice Seara e Luciano Esptndulo Pinto

Fologrofia/P'l: 110.50 Agencia Globo, 0 Fluminense, Carlos Evan, Lena Trindade, Sergio Cardoso, Julio Cerino, Felipe Goifman, Carlao Limeira, Jose Carlos Dias, Jose Caldas, Margareth Lipell e Nilton Ricardo Il u slro~oo/!ll>stra'ion

Guto Nobrega, Marcus Wagner, Luciana L. Delphim e Marcus Vin'cius Camelo Troduc;:6o/T'ons at on

Elwyn Marshall Fololito/P'1oI0 i·h

Sulamerica

---

Impresso o/ Pr i'1tcls

B"NJElRmTEs

Circ uloc;:o O/CiICL'Io'iO~

Frutuoso Galvao e Rena.o Queirox

Markeling/NkJr k ~'i'1g

Eric Sigrist, Suxane Seixas, Andrea Moura e Carlos Reginato Planejamento/P'OIl'li'19

Paulo Taborda

AS MARAVll HAS OFF-RIO OUT OF RIO WONDE RS "Os privileg ios do Rio s60 lo nlos q ue olravessa m suas fronteiros, como se Deus tivesse tornado cuidodos e.!.peci· ois para cercar a cidade mais boni to do mundo · . A Frase de Roberto M. Moura, em materia que aborda os locais prediletos de personolidades do Rio quando doo uma escapul ida . pora 0 mar au poro 0 serra.

e

As fotos s60 de lena Trindode .

"Rio's advantages ore so many that they go beyond its fronticr.!., os if God hod mode a special cffar t when creo tl ng tne surroundings 01 the loveliest City ,n the world'.

These are Roberto M, Moura 's WOlds when he writes abo~! I'"'" fo~'oflte p·oces 01 Rio·s personal hes "'i~en they take time ofl in a beach 0 1 mountain re.sort

JOAOSINHO TRINTA, POR ElE E PH OS OUTROS JOAOSINHO TRINTA. IN fiRST AND T H I~D PERSONS

e

Antes de tudo urn forte· assim 0 maranhense Jooosin ho Trinta, que jura ter aprendido muilo com os sequelas do isquemia e da recente cirurgio de safena. Inteiromente o nimado com 0 cornavo l, ele se diz hoje uma pessoa menos ans ioso e que noo centraliza mois a traba lho. Mas que ocu mulo elogios e odmira~oo de gen te como a ex.presidente Jose Sarney, 0 psicanolislo luiz Alberto Py, a cor· navalesca Rosa M agal hoes, 0 empres6rio Antonio Correira e a presidenle da Beiia·Flor, Farid Abrohoo

Dovid.

Firstly, a strang man thaI's v.·hat /v\oranhOo born Jooosinho Tr,nto is, who assures us he learned a lot with the sequels 01 Ischemia and his recent bypass aperal ion. All excited about Carni'lOI, today re sayS 'ha! ~e 1$ less anxious and no longer centralizes the work Bul he aUracts praise and a d mira tio n Ilorn peop'~ ike forme' President Jo~ Somey, psychoono¥.!.t luiz Alberto ?y, carn ival deSIgner Rosa Mogalhoes, <>nh:""'On<>1I1 An'coio COl/eiro and lhe p'esidel)l of Beila·Flol. Farid AbfOhoo David

Administroc;:60/Adm n·Sl'ot:on

Apaia(S.'ppa-t Maria Teresa Linhares, Edward de Oliveira Seixas, Edson Barreto Macedo, Carlos Roberto Xavier, Tan i a Ri beiro, Edsandro P. do Silva, Graciane Martins e Zenaldo S . Silva Rio Samba & Camaval· Av. Rio Bro nco, 257 · grupo 1801/5, CEP 20.040, Rio de Joneiro. Tel : (0 2 11 262·5 329. Fox: (02 11533·1570. Umo publ ico<;: oo do RSC Ed itoro e Prod u~aes Promociona is Udo (morco e logo marco de usa exclusiva). Proibido a reprodut;:oo de textos ou fotos sem cancord6ncia expressa dos autores. Recon hec ido pelo corl6rio de reg iSIrO de pessoos juridicas como per iooico, sob 0 n ~ 2570 no Estado do Rio de Janeiro, depositodo no INPI cn 15/ \ 2/1 981 Rio Samba & Cornovol ~ubld\· · d by RSC Edllora f' PrcdL'~()(>~ PrQrTlOCiona,: ucla The Irode'lO'l';: an·:llh. L""9 'EO icr I~e :::ul;k.l,e'·s ex' .sive use. Repraducti()(l ::1 any n'ol\..ral :/ plc-I is orohibiled w +oul the exple!.S ogreemer' :1 t~e aulf.Of

UM ATIVISTA POliTICO NA ALA DO ESTUDANTE A POLT,CAl ACTV,ST 11\ -HE STUDENT'S SECTION

o

escritar e ex-olivista politiCO Sergio Grania , em seu livro de memorios 0 Looco do Afdeio, comenta 0 risco que correu nos lem· pas do di todura, 00 desfilor no Portela e assistir a um desfile em companhio do namorodo . A ilustra~oo de Gulo Nobrega. lA'riter and lormer pohlico ocliv!s1 Serg,o GraniC, in hi !. memoir s The Village Id,or, ccmmenls on the ris~ h,~ ro'" duril'g the dic1atorship when he paraded in Portela and wotc~ed a porode wr'h his gill friend II u.!.°rO'ico by Guto N obrega.

e

A CRONICA CARIOCA DE ARTUR DA TAVOLA RIO CHRONICLE BY ARTUR DA TAVOLA

e

Senodor do Republica , jornalista e cron islo - Arlur do T6volo, antes de mai::. nado, um apoixonodo pele geografia e peles tipos cariocas, Oo is momen tos desso poix60, ccnstontes de seu ultimo livro, !oram genii 1-

mente ced idos pelo autor para Ironscric;:ao.

Senotor 01 the Republic, joumolist and columnist - Arlur do T6vob is especially croz:y about the Rio geography and people Two expressions of this passion. from his Iorest OOOK have been kindly given by the author

~;

CONCENTRACAo MEET I ~ G POINT Empresario e ex-Secretaria de Industria e Comerc io do

Eslado, a deputado federal Marcia Fortes mostro carnovel signi lieo poro lura do Rio de Janeiro.

Q

econo mic e

Q

cul-

M6rcio f ortes, federe' congressmen and former

Slale Secretory fer Induslr y ono -roce te s us W 0' Cornivol means IOf the econOMy C..,C culture of R de Janeiro

A SIMPATIA DA BANDA CONCENTRA NO SUVACO THE STREET BANDS AN D THEIR CHARM

o carnaval de ruo , mois irreverenle do que nunco, lem nos

blocos e bondos as suas principois olro<;oes. Berenice Seara tra<;:o urn raleiro esperto dessa folio mois ou menos improvisada .

As ilustra<;6es s60 de Marcus Wagner.

The main attractions of 'he street cornivol more irreverent then e\ie', II ir the blocks cno bonds Ber··n ce 500'0 cescribes Ih s more or less i rr p'e~ p!u revelry IIluslrot,ons by "'\CIrcus \'Vagrer

~

0 GUIA DA ALE

~ J -HE REVElER'S Gt ~ Onde ' medicos, 0 Juiz( Tudo, en fim, po estranho na So Nobrega moslr Possorela . .OCO'lon of ,he 'TIed co oosls iuvenle :::0,,'1. leleohenes. EvePith n9, eher 0 1, so Ira' 00 one feel5 osl in Sopucci. By GuIO Nobrega the mop sho...., 011 occe5se5 to the A'.'enue.

E MAIS: AND MORE:

~.

Mensagem do Prefeito

~ .Voessage ;rol"l the ,\ .loy Or

Mensagem do Ugo ,·/lessage from the League

Abre-Alas rlN:>ni.., .... <:,.or

I,..."

0

que a

Projero Escola MestreSala, Porta-Bandeira e Porta-

Estandart~rr~~~~~~~~~

mantem urn sal a na perro d

U5ta7ldarrd

plsta,

close

to

materialS LU111l1rv'at-atie agulhas, linhas

of bar ban t e s ,lltlwe ,ad. string, arames rubber,

e s p u mas "~,,ac;f.Jl(nE~5 and a team maquinas d to costura e school m,~m!bE,,"~il"; equipe de C"c . IIW ,rJU turelras ajudar os ponentes escolas tiverem blemas nas fan taslas. ano, no entan j ,,", ,~u,n to, 0 presl-l'S:;ro dente Manoel l:===~ Dionisio s6 teve apoio do juiz de menores Siro Darlan.

ooc~~'ÂŤ~~~~~~.'~oo patrocmada Pe1:a UiU.ci&i~t~'~l&*io deOhveulI

A- cantora Elza Soares - que nao

S inger Elza Soares - who has never told

diz a idade a ninguem - vai desfi-

us her age - will parade as queen of the

lar como a rainha da bateria da

percussion for Caprichosos de Pi/ares,

Caprichosos de Pilares, substituindo Valeria Valenssa. Foi urn pedido da propria bateria, que nao gostou de ficar sem a Globeleza quando a

substituting Valeria Valenssa . This was at the percllssion 's OW11 request who were not pleased u'hen Globeleza refused to parade with them when â&#x20AC;˘ Caprichosos was relegated to the Access Group.

Caprichosos estava no Grupo de acesso.

JWIY

MEMBERS: FIYE PER REQUISITE

IqIBtng the Special Group parade 11011' il/mll'es members again (and not jour; jiJr etlcl> each cabin there will be one j711:V ojthe nine reqUisites. There will em"lins In sector 2, one in sector 3 {llld {n sector 11. The II/dependent Samba School Leap,lIe decided /lot to hac'e {/ cahill at Ibe elld.

j ulgamemo do des file do Grupo Especial volta a tet cinco jurados (e nw q uarro) por quesito.

Em cada cabine. estani urn jurado de cada urn dos nove

11. A

i Es:c:olas de Sam ba acabou com a cabine da Apoteose.

-.

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•

•

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"

'_ I _

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Para garantir a seguran,a dos folii5es na Passarela, a

Independente das Escolas de Samba acre'Il'1 mentou urn batalhao de 900 homens dia de desfi le. Sem contar 0 pessoal Polfcia Mili tar e Ja G uarda IVlllOH:lP'''1 que rambern faz 0 pol iciarnento do

OS PUXADORES N o de-slllt' das Campeas, no sabado seguinte ao desfi ll.:, as escnlas vao testar lim novo s istema de 50111 na Avc-nida. Sc for aprovado, no car-

oaval-99 os puxadorcs de samba-eoredo vao desfilar em cima do carro de som da

('mprcsa palltisru lnsmlsom, com microfone _ _ _ _ scm fio. Assim, podCI--JO se r vistos po r todo munclo no Samb6dromo.

LiI'la's nOli wlDril) 1/1

I the Cbtlluj)irJIIs jJarade 011 1/)(' Saturday aJk,. Ibe paratie. fIN school') will lest a Hew SOH lid .\I'slll f}l Oil

fhe Arenue.

If approl'ed.

To Rfwrfmtc.1' the rt'{'(!/('r s· s(lji!!y on I A/ I(!mlt'. (/x, hU/(1}('lldI'1l1 Saml}o SciJO( leaRu e has a r('j!,inw IJI (!/9(JO men}

tbe

sflln!Ja tbellle sil/~ers at Carllira/-99 will parade

/ }(u tlti(' cJay _ ,\ 1)/ I f} mentioN (he jXJJ'S(lll nt

Oil lOp l!lrbe [olld-spell/"'!:" car bdol1gillg to the

jrr,m, the .l filUm1' PfJlin> and .1/ulIkl (;uard who lI'i

SilO Pallloffrlll IlIsfalWJ1I1. witb a cab/eless micro-

phone.

11)(( ), Can I/U.!1I Ix~

seen by £'l't!t.....'one i17 tbe

a/so be policill the erNI!

.\rllll!Jadroflle.

DepOlS de sc i,; JI~l'S{;\d() da ilt'ija· F\or, Jesfihtndo fla Impt-racriz Lcopold int'nse, ()

.!tor J or,f:<: Ltti:md voitu

a (,5(Ola <1(: NiLt>pohs em grandt

Comi$sa.o dc Fn:Jl h:,

lado de 14 bailarinas que reprt":)(:mam ()~ ind ios caruanus.

dO

escilo. [I t st'l'".I 0 pa je na

A (ort:o,~ r..lli<l f til' G h islaint> C.,,·akanri.

[D:IIi!I:lll A.fter .~·ix rears (1/1 '(IV from IkUlI-l1o r. I)(Uluit'll}.; fi)r IlIIperOlriz 1.l!o/Jo/dillt'llsc. (1('10'.lOIRe' Ltljlll/d I., maklllR, €I }!,r(Uu/ C(Jl1whack III Ih(! .\ilripon, scbool / fe {{'ill he flit' ';/wJ//(/// ill Ihe 1't1l1.!!,IUfrd COli/mille£', wah }., daflc(!rs repre.~elltill,~ the Ca17itlll(/ flle/i(IIIS '/lIe chl)r('I()p'ral,l.~r is ~I' (,'/lis/aille CW'(f!ctfllli

f • .,,, fa ....~ ..d,,,*,,, Rio. N'<illlat$ll """ 06 8 ......

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currtculo no

campo do moda. Do pm...-ponet • p<9IS ""'"

cosrura

...rostiados de aha

para

persooaltdades

ilUtondadts e anlstas Agora. &

tern maJS oma oponunidade de exerciw seu talento; todas OS SS urmos do eamarote mItIS degantt'

A ( orrografia tla com issao dt: frenn.' da U n idos da Tijuca fo i ensaiada po r Ma rct'lo M lsai li d is que, are 0

foram criados par de

ano passado. era primeiro ba ilari no do Tearro Municipa l. A d anc;ari na Ma ri a Lucia Prio ri representani

o

Afrod irc.

do camaval -

0

do RSC. E claro -

ul.,mo des6k de cn""iles de

N.,I Bros,l foi r<:aIirado no Hotel Sheraton, com sucesso de (rinea e publko. Em !tWO do IUlO passado, Netl ainu um vestido de OOJva com 0 qual Vt' tm a gJobeIeza Valeria Valensu. Em serembro, dC' panictpou do Congre so Haute Coifff'ur Intttn8Clonal ao!ado dos

Vice-presidente do A LERJ, a tada eSladual Tonia Jard im r"solveu por um poueo mais de ?Iegria no earnaval de sua regioo.

E dela 0 trio eletrieo que vai pereorrer Macae e oulras cidades do norle-fiuminense nos dias de folia .

AlE~J

vice-president, store conaresswoman Tanio '. no, decided that Corni~ol in her region

be ,'I1errier. Her own music cor (trio elefricoj

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oe onC elfier fQvvns

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510te dUling the day, of revelry:

1 \ ' \'. III NA\ Ill l'\ RI UH I O(,IUoO~ l ''',,''',,,~()R [''IIA''<ll'llIlI ltl Il .'1 I. ,I J.O IJ 'liz,\lll) 11 <I'I Alv\ IS 1,\f,.INC, \ (lll I fiI'lIIIC\Il'\J IYAI I\lSr,\lUllfK I) I I dP(" 1,1/1 I Ill. \ \l lSI U)VI.'[' " 'II', ~ 1, ~A\·I'\Jl,. Till Rt ' N() 1'(lINr IN , \' [' \ .,11 I' ('NI' Ili C ' 11AI.' If,. l \ ; T ~ t<[s' LAl I [ 'I "\ ~(l, IAr-.r T(l "

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dar tig/lt!

1/(J boca!- Esles sao os flIoddos (l'lat/oJ pelo esti!isld Seil Brasi! para serClIllISados 110 (ellliarote tid RSC. Na /rIll) horizl)ntal. (/ dil'eita. 0 lis/la! dox gar{lJlIJ. II camiseta d'J wnvidadas. pe/a primeil"Cl z'ez, l'irti selll melt/g,!s, ao (olltrario das que serao IIsac/ar pe!oJ hWl<nJ. Nel Joto l'erti.-al, ladeando (onl'idaclnJ e f!,tII'{OIi. OJ res/idoJ elas l'eapciolli.rtcIJ. A cia esqllerda, COlli a IlIem" clo carl/,lIial &Jte allo. A da clireita, COlt! o !ogntipn d,IJ ellljlYeJtIS qlte ttlillbim desJmtarao do "boJPit"l7t~ .. dl Rio Samba e [amava!.

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make you wane to wear them These are the models creared by designer Neil Brasil ro be worn in the RSC hospitality suire. In rbe borizooral photo on the tietb c , rhe wairers uniform. And for vel:} first rime tbe women guests T-sbirts are sleeveless, unlike those worn by the men. In rhe vertical phoro. alongside the guesrs and waiters, YOLl can see rhe receprionist's dresses. On the left, wirh this year's Carnival emblem. On the righr, with the logo of the companies who will also t'njoy the Hospitaliry of Rio Sa mb.l e Carnaval.

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YOII will 1Iot ollly visit a coltn try.

Yo" will dive into a world 01 CIIltllre, art,religion, and milch more .

Now, what YOll leel when YOll get here, that's jllst between YOlt and Bra zi l.

( I [I: I I: I ~ I~ I 1111 ' 11 II ~ 11111 ~ I ~ ~ I \' lit II1I ~ I ~ ~

Uma paradi nh a em rirm o de baiao e

CUICA and FOLK MUSIC IN VIRADOURO'S PAUSE IN THE BEAT It little palls£' in the folk music 's be(lt ,:~ Ihe swprise uhich Ibe percussion (if l"wf/os da \ 'irac/ouro bas n:serb'ed for Ibis Carll il'a/. .\Jaestro ./mjdu, /l'bv leji the public ill slicb a frell::Y l(ls/ .rem: hlendtnp, Ihe /liliA' lind samba beats, al.w) i11l(>uds to p,il'e more (,l11phasl~~ tv /be/orgollell Cldca.

a surpresa que a bateria cia C nidos da Vi radou ro reservou para ('ste ( atnava l. Mestre J orjao, que levol! 0 pu blico no delirio no ano passado, mi srurand o H bati da funk ao sa m ba, prt:ccnde tambe m da r maior va lo r i'l esqucc ida culea.

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ralzes " as amazonlc •

Academicos do Sa lguciro

tro ll XC

16 rUllcionarios dircramenrc do Para parJ auxiliar na confecc;ao dos ca rros alcg6ricos. A S eija- Fl of rrouxe urn do mcsmo escado, alem de material como made ira, fol has de coq ueiro e

arresanato. J'i a Tradii)ao p referiLl trazer ues amnzo nenses e (reS rninei ros.

catii!mico." do Sllip,uefrtJ bas brougbt 16 lI'(lrI.'(,I~- strclI:v.ht fro/}{ Par to help /mild till) jlO({fS Beljttnor has hmuRht one from Ibe sallie stale. pIllS II/(/(eriol such as limbe/: polm lem'es "'1(/ b(lIIdicm!l.

Tmdi~d(), hou'el'er, /)n:/erred to brillR tl'll,(,(! p,irls jinlll the ;!1/10Z0Jl aud Ihree jiwlI ,IIill(lS Gerais

Bom-gosto fazendo carnaval

af[e: !::::;::::~"'~

inha mcsmo que <l(abar t'm lino - e livro de [rJJer6 ri~l da carnavalesca Rosa Magal hJcs iluslra publica~Jo sobre os basridores do desfile da~ grandts t'scolas (anocas. Fazelldo C'arnGt'al, da L'lcerda Ediw rcs, com prefacio de Fe,",," Pamp lona, (em 0 com confessional muiro bern casado com f.1nrasias t' alegorias qUf> jii nenrl"". a mem6ria da maior (t"sra popular do mundo. 1\:0 livro, Rosa admire que era uma eSlTallha. ninho. quando fOI nabal har no Sal,guciro. Professora cia Escola d c Orlas Ants, cia UFRj , acabOli cOOptad'l definirivamenre pelo samba e confessa no livro: "Anos depois, aind~ assisto 0 destilc com a mesma curiosidade in ici a l. Acompanb(,1 t vol u(,:ao d urance il1 (lIS de 20 anos, As mudanc;as que ocorreram foram cle ordl:n1 estit it• • administrativu, mas a essencia continua a mt'sma. " F(lz<..'Jldo Carlwl'lIl, amplamem e ilustraJo a cores, edi\ao bili'ngue POrtll.ules-in,11II rem formam 21 x 2Scms e pode ser enconrrado nas boas livrarias po r R$ 110,00, R"comt, nd espeClalmente para os que acrediram que, po r cnis da fesea. 0 qut' ha mesmo e rrabalho e (. rividade,

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Making Carnival in Good Taste Of C(JtII~e " hat/lr) he tl IXJOA' - (md (m tln hooA': (:arllil'al desif{uer Nostl .1I'Wllb,,,, carel'r shnu'.~ fbi' backs/aRe (!l the major Rio samba sehoo/j}(ll"{u/('s f.wc'ndo GrO;l\':li Carllil'ftll j)uh/i..;;hed I~)" U{(•.'lmta Fditores, with fi)rl!u'olY/ 'D' Fel'lI(l1ldo lJamplontl illchufing the' UJ5f1tl11eS (fl/(I flouts fI.'hieb lire (l/n.:adr part (!l tbe lIu..'m(J1Y (~r tbe J.:I'C'{{/l'sf ShUll ' (J1li:'ar/h , 111 /hi' IJ()OA~, J(OStI admits tbal sbe lUIS afish ottl oIu'(J/er U'/?l!1/ she went tu in .'a/Mut>lro. witb ./u(iosil1ho Tri1lfa, Rus(I, a Fine' Aft" pr(ljes...'i()r m Rio de .Imle/m (.'nil't'rsil l' (f ,FlY 1. uas de/lllit(I 'e~I' c()lHY!rted I~)' tbe samba (fIld iJl /he /JO(II.: C01!/l'SS('s }('{"{1\' lalC'/: I.~lill lI'lIIc.:b lb{' parae/t> with 1/1(11 S(-/I1I(' inilial c:/{riosi~)' If("IoII'ed If, II/IiOI1 for more than J() yt'(/ I ;';, I1Jc.' cb(lIIJ!,cs /ibid} bal'e beC'1I lIIat/£' bm'l..' heen (leslhetlc oc/mIIlL\tratil'e, hI/ I I/Jc.' eSSf!lK(! is Slfll the Sallie, .,

Fa,lI: nJn C.lrnrtv.ll. amp{}' iIIUslr(f{ed ill color (Iud ill hOlh P(J"/IIP'IIe.~(' fllld Fnghsh, is the .21 .Y 28 ("/11 j(mlltll olul i,~' 011 sale (If rej)l{l(lbie h()o/..~st()r('s/or HJ 110, or), II L~ ('V)(!(.'i(lllj' ol11l1JC!udetl/or thuse who 1)L'Iil'1 C! Ihm ll'Urk aud CI'(..'(I{il 'ifl' are rbe real sources (!f the /e:o>II/(ll

A Riotur mandou

ngetJ all tbe lamps ill the Sambadrome aHd thi' /(f!,btillg 0/ some pOints along 'be Aloe/life. ba.'i displeased tbe carnival desiglzers u'ho hcwf! .Iry'''SJ"' y('ars to hal'e /1/Ol"e stllll11illg <>pecial efleets all . The wmptJII.l' ({Iso repaved fbe avellue, tbe .~/upe which /I'as CI hindrance to tbe

trocar todas as lampadas do

Samb6dromo e refor~ou a ilumina~ao em alguns pOntOS da Passarela. A medida desagradou aos carnavalescos que, ha anos, Imam para os efeitOs especiais [enham mais impactO no desfile.

A empresa mandou tam bern recapear a pista, reduzindo 0 declive que dificulrava a passagem dos carros alegoricos.

LB J: RTO oNATO 0909 - 1998) o compositOr AlbertO LonatO nao era apenas urn dos in teg rantes mais jlustres d a Velha G uarda cia Portela. Era urn esti lista, au tor de estilo proprio reconhecivel a dis rancia com ou sem 0 pandeiro, ad ufo ou nao. Autor d e So/rimel/to de Q II (>m A ma (do elepe Portela Passado de Gloria, produ zido por Paulinho da Viola para a RGE , em 197 0 ), Esquer;a (segu ndo d isco da Velha Guarda, p rod uzido em 1986 pelo japones Katsunori Tanaka), PeLYe COlli COCO (s ucesso d e Clara Nu nes) e varios DU U DS sambas, Alberto Lonato era carioca d e Rocha Miranda e morreu aos 88 anos, d epois de q uase 60 ligado it azu l-e-branco de Mad ureira .

COI1l/XJser A /I')(!rl() UJ1[afo u'aSl1 " m ere~l' one q( fhe more rellOIl'lled II/em hers C!/Portela 's Old Gllard. He u 'as a d esigllel;

cre({tor ql his OU 'l1 If l1it/lle slyle. u'itb or u'Uhollt tamhou riJl e or timhrel. Author (4"Sofrirn <:mo de Quem Ama (/i'011l Ihe LP Portela P;lssado de Gloria , p roduced l~ )' PC/II/illho cia Viola /o r RGt.', ill 1970). E s qll e~'a (second record C!lthe Old Gliard. produced i ll 1 986 /~1' theJa/JCII{(!se Kats/{1/ ori 'J'cl1la ka), Peixe com Coco (Clara .\ulIes' hit) {mel sel'era/ otber samhas. A /be/to L01lalu u'as a cariow ji"oI1l Rocha ,Ilirm lela (m el died at the age qf88. l!fter al must 60

â&#x20AC;˘

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D).OIllO

out:nra

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sre e 0 segundo mandaro do Rei Momo Alex de Oliveira. Arquiteto e sempre bem-humorado, ele pro\'a que o falecido Rei Bola (que chegou 010 deci mo ma ndata) rinha nlzao ao d,zer q ue ele se ri a seu subst ituto idea l.

Rei naldo de Carvalho sabia 0 que di;da.

E

n)I~\'

is the second year 0/ Kill~ l/omo Alex de Oli/vim.

Architect and always ill good !Jl/II/OI; he prot'es that the late KIIll-: Bola Reill(lldo de C{ll7'Cdho (ll'ho rl'{Icbed his I('nlb year qf q//ice) lUIS right Il'h(,11 he said that be would he the ideal sIII,stifli/l'.

Novo Gol 4 portas. 0 carro que ten Chegou 0 Novo Gol 4 portas . o estilo, beleza e conforto que fi zeram do Gol 0 carro mais vend ido do pais ganham agora a versati li dade da versao 4 portas.

Melhor movimenta,ao e maior f ac ilid ade dl acesso de v ido ao g rande ilngu lo de aberturi das portas traseiras. E li berdade para todos 0' ocupantes, uma vez que os v idros das porta! traseiras podem ser abaixados integralmente

mais saida agora tem mais entrada. o Novo

Gol 4 portas voce encontra em todas as suas 6 vers6es e com 4 op<;6es de motoriza<;ao: do inovador motor 1.0 Hitork ao 1.6, 1.8 e o 2.0 que equipa as vers6es top e esportiva.

Todas elas equipadas com 0 moderno sistema

de inje<;ao eletr6nica multi ponto que garante economia e um 6timo desempenho. Novo Gol 4 portas. A unica versao que este carro ainda nao tinha.

nres mesmo il aoertura dOS envelopes qu indicarao a campea do Carnaval 98, n L-,",LCVuarca-J'cira de Cinzas, 0 "Ideo oticial do des file das Escolas de Sdll1ba do Grupo Especial do Rio de aneiro jii cscara desfilaodo nas principais [ojas de toda o pais, com as grandes emo\oes do Samb6dromo.

Com a (hanetln da Liga Independence das Escolas d Samba do Rio de Janei ro (Liesa), organizadora d speracu!o, 0 ... fdeo da BMG e narrado em porcugues mgl&, e gerado em do is siscemas - NTSC e PAL-G tendendo a consumidores, nao somente do BrasiL mas o mundo imeiro. A narra\ao e de Adriana Riemer. ucesso em rado 0 Brasil, 0 CD de Sarnbas-de-EnreJ o Grupo Especial do Carnaval 98, ram bern produzid comercializado pela B~IG Bmsii, enconrra-.se a vend m mais de duas mil loias em rodo 0 pais, e esea send onsiderado pela crfrica espec ial zada como urn dos melhores dos Irimos cempos.

PRESTES ~

~

Ho.'i.E!'JA.GEM VE',\

)l

-X-AlUNO

DO COlEGIO MllI"AR • HOiV\AGE BY A FORMER PUPil . OF THE M, .ITARY COllEC"

.1 homenagem que a Academicos do G rande Ri o presra ao !ider comunisra Lu iz Carlos Prestes esea sendo desenvolvida pelo carnavalesco Max Lopes, que e ex-aluno do Colegio Milirar do Rio de J aneiro e II lho de udenistas convictos.

The homage paid by Academicos do Grande kio to the CommUnis! leader Lu iz Carlos Prestes is beil1g made by carnival desigller Max Lopes, ulho is Cl fonner p upil of {be MililClfY College of l<io de .laneiro aJ/d SOil qf ve}:Y cOIIselV(l/lve parellfs.

l'en beJore /be Jinal reSIlIL~ oj /be Smuba Schools Parade being annollnced, the o.fficia,~ bOIll(> o;deo oj tbls great event, presenting a/II be emotiOIl of tbe Rio de Janeiro Samba SclJools >j.J(!cial Grolll), will be aN/iiable (It major stoms, al 11"01111(/ the COllntl)'.

WitlJ lbe dh"Ccl sllpport uJ tbe ellents orgallizer ~ ESA (Uga Illfiepel/dente tla hScolfls de Samba) bis I'ideo will be fIr'flf/able tbrougb BMG's dist,.ib tllion, in two d/ffere1ll systems ('\7'SC and PAL-G), Ild two options oj IUIITatiol/S (Portuguese (111 '11p,lisb) fi)r fJot/) oj tbem.

Tbe "Sa mbas de 1:;lIredo" CD, also produced (m tisJributed by B,lIG Brazil, is a/ready ul'ailable (I norc li/(ln 2.000 stores nationwide. The special . ed jJress points Ibis CD as one Of tbe best of lat

st years.

Seis bailarinos da cornpanhia de Deborah Colker desfi larao pendurados ern urna roda gigante com fantas ias bern sumarias. De vez em quando, eles esrarao venda 0 desfile de urn angulo inusitado: de cabe~a para baixo. 13 wna homenagem do earnavalede Deborah. seo Mi lron Cunha

Si.' dallcers Co/ker dallce troupe, dressed parade hallging onto a giant u·heel. They will oCCClsiol1allv be watching the pare/ell' from OIl 1I1111SUCti al/gle: upside dOll 'II. This is camil'al designer Milton CUllha~) tribute to Dehorah~' ballet Roras.

CARNAVAL SEGURO nao se improvisam.

ac red irar nissa, a Fane iYigi l" ncia e Segu ranr;a responde crc~s

anos pela rra nquil idade

_ . '005 dientes, arnigos e convidados camaro re da RSC. Quem 1-",,,;<0" de urn rrabalho ser io, ja sabe: 372·2599/47 1 2918.

o presidente da lmperatriz Leopoldinense, Wagner Araujo, consegw. urn trunfo para a escola: a atriz mexicana Thalia (que rem proragonizado no\e1

no SST como /Warimar e i l1aria do Bail'l'o) vai sair na escola. £Ia Vill diver figurinos e momou a roupa que queria.

A SAFE CARNIVAL Prfi!wirmab dv lI ot tlfJpr()f'iu , Th..11 ir u hyffJr tbe last three yea rs Ffirte Vigil;;ncj" e Segllrdllf<l bas bttm respiJflSible jor tilt petlre 4 lfIl'Jd lif RSC r CII!II)III(YS, frimds 01/(1 ?,IIestJ. If )"1JU U'ant U'ork u·dl dotl{, jllU r fng; (0 2 t ) 372 2.599147 I 2918

IMPERATRIZ LIKE A MEXICAN SOAP OPERA

Presiclem o/ Imperatriz Leopoldinellse, Wagller ArcfI/jo 5 tn/mp cclril! the schoof is the appearance o/MexicClIl actress Thalia (actress III SBT soap opertls slIch as Mar/mar alld Maria do Bairroj ill {he scbool. She has chosen

own costllme {rom sel"eral des~fl.lts.

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The world's first private cabin in the air. It's furnished with a big comfy armchair that transforms into a luxurious, perfectly Hat, 6'6" bed. And there is a table and v isitor's seat.

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- Nao fale assim. Os gemidos dos torturados estao abafados nos poroes.

- E dar, louquinho? 0 que e que voce quer que eu fa ~a?

- Eu? E... nacb.

- Ainda bem. Nao se monifique . Nao ajuda e m nacla.

- Voce vai passar 0 carnava l onde?

- No Rio, claro! Tenho 0 ano imeiro para viajar. Vou sair logo no ca rna val? Ora, bolas!

Par falar nisso, renho cluas arquibancaclas para a desfile de domingo das escolas de samba na Presidente Vargas.

Topas?

- E nao e arriscado?

- Hisco do que, louquinho?

- Arriscado, perigoso.

- Tuclo bem que viver seja a rriscado. Mas nao vejo risco maior clo q ue 0 que voce j{l corre no seu clia-ad ia. POI' que seria especialmente perigoso?

- Ah, eu topo, sim. Nunca fui ao desfile cia Presieleme Vargas.]a sal na Po rtela. Na Ala clo Estudante. Era na Av. Rio Branco. Nao.. rnenlira. Acho que foi na Pres ielente Va rgas mesmo. Mas nunca assisti de arq uibancacla . S6 pela (elevisao. Voce sabe, nao e a mesma eoisa .

- Nao e mesmo. Nao cligo que seja mel hoI' nem pior, mas pela televisao nao tem a mesma graya. E cliferente. Outra perspectiva. Ka arquibancacla e mais vibrante. Nluito mais vibrante. Voce est;l la. Tem 0 desfiJe de corpo preseme. E a torcida? Todo munclo cantando 0 samba-enredo. Voce vai gosta r. Passa aqui em casa para a geme carregar as baterias.

- Combinaclo. A que horas?

- Vern cedo. Tem que chegar cedo para consegui r lugar.

Pelas tres, quatro ... Estou com sa uclacles.

- Eu (ambem.

- Nao chama voce agora para transar porque arra njei urn namoraclo que nao larga do rneu pe. l\.farcayao cerrada.

- Ue! Entao como e que a gente vai fazer para ir ao desfile' - Ah!. . :--lao tem problema. Ate la, dOll lim jeitinho.

- Esta bern. Ligo antes, para confirmar.

- Nao precisa. Um beijo.

- OlitrO. Coloquei 0 fone no gancho do orelhao e s6 entlo me dei conta que estava em fevereiro, 0 mes mais ca ri oca clo Rio de Janeiro.

Vanda estava de namoraclo novo .

Eu senti a uma ponta cle cillme. .Mas

Lenin j{l dizia que em politica e preciso ocupar os espayos.

No amor e como na politica . Deixou vago, outro ocupa.

Ainda mais com a Va ncla. Nao era mulher cle ficar sozinha. !vlesmo que qu isesse. Os homens assediavam e ela nao conseguia dizer "nao" . Era uma das razoes pelas quais fazia eluas sessoes de analise pOl' semana. Talvez nao Fosse a p rincipa l, mas ela garanlia que era uma das.

No domingo cle carnaval, cheguei a casa cle Vanda as tres da tarde. Toquei a campainha. Ning uem atendeu.

Aguardei ' uns dais minutos. Toquei outra vez. Nada .

Tomei 0 elevador e desci. Quando estava na porta ria cia predio, algllem gritou ao longe: - Oi! Oi! La-ra-rj! La-ra-r.1..

Olhei. Era Vanda que \' inha abana ndo os brayos para cima e sa lritanclo feito uma c1o idivanas. Oiscretamente retornei para dentro do preciio . Segurei a porta do elevaclor e esperei.

- Ola! - sorriu para mim.

- O l{l! - respondi serio.

- 0 que houvc desta vez?

POI" que 0 sen hor me aparece tao serio em pleno carnaval? 0 baile de o ntem nao foi bom? o poneiro, que nao devia es(ar entendendo nacla, acompa nhava tuclo cle orelha ern pe. Nao olhava para n6s. Mas seguia C0111 0 ouvido os nOSS05 movimentos, de modo que movia a cabeya cada vez que nos mexia mos. Cutuquei Vanda para ela perceber 0 interesse do pOl1eiro. Eia achou engrayaclo. Comer;ou a se mexer de prop6sito, ele um lado para 0 ourro, no sagu30 do pred io, proferindo frases c1esconexas. A cabeya do poneiro ia de um lado para 0 outro, C01110 uma marionete, ao sabol' dos movimentos cia Vanda .

Emramos no elevador sufocanclo as gargalhadas.

Comes;amos a nos agarrar ainda dentro clo elevaclor.

Quando chegamos ao apartamento ja est{lvamos melados cle sal iva, SUOI' e esperma. Arrancamos as roupas clo corpo e transamos ali mesmo, em pe, no hall cia entrada. Com a Vanda era sempre assim: a gente nunca conseguia chegar na cama.Eu estava ofegante, com urn calor insuportavel.

Vanda foi servir um ulsque com gelo para a gente ir esquentando as baterias. Pui tomar uma ducha fria para refrescar. Vanda chegou com a bebicla e tambem (omou Ufna chuveirada. Deitamos com os nossos corpos molhados no chao de laclrilhos do banheiro .

- Eu e que pergllnto peIo baile de onrem - falei para ela.

nada tirasse conhecia. 0 corar;ao dela era volllve l: em med ia, uma paixao pOl' trimestre. E nenhuma que atravessasse 0 reveillon ou 0 carnaval. Eu estava consciente cia minha dose de responsabilidade. Ell tinha dado mole.

Ela tinha trabalhado no elia anterior fazendo a cobeTturJ cle um baile de carnaval para a televisao. Eu tinha assisticlo em casa.

- Ah. estava legal, sim. Para falar a verdade, e uma mesmice. Gosto mesmo e de carnaval de lUa. Mas, para brincar, ne? Para trabalhar, e melhor baile. Cansa menos.

Voce notOll 0 furo que eu dei?

I rang lfIanda.

• H eart Ihrob? · !-Ii, lover, is tbat you? · )'es. Pm calling because 1 miss you . J-/ow are ),Oll? · Cou/c/lIll be better. Rio's slill love~,'. Carniva/ls coming . Only (billg to do now is put the rest q{ the tl'orld to rights. · Don lt say Ihat. 7begroans qflhe IOl1ured are ml~f­ }led ill the basements.

- So luhal, honey? What do you think 1 can do ahoul i1? · .He? \VeJl .. Nothing.

- ./1151 as well. Don It sujfer so much . It doesn!t help.

- lfIbere are YOIl going to spend Carnival?

- 111 Rio, of course! Jive got the whole year to travel. )'( 1/1 think Jill leave 1lOW at Ca rniut" lime? IVol on your life! Infact, I've two stand seals/or the Su nday samha school parade in Presidente Vtf1;gas. Wal/I/a come?

• ISI/ " il risky?

- Whal killel of n'sk, honey? · Risky, dangerous.

- lil lillg is risky, any way. /31111 don 't see any greater risk tiJcm wbal you already face eUlUY day. Why lI,(JIIld it he especia/~y dcmgerous? · Ok, I'll go. Jive never been to the parade ill Presidente VClfgas. Jloe already g01le out ill Ponela.

III tbe Ala do Esludanle. 711at was ill Rio Brtl11CO {l/lelllle. No.. if's a lie. I Ihink il was Presidente Vll1RflS actually. But I'lie /lever watched from the st(l1u/s. ON~)I 011 'Iv. You ~mow, it's 1101lhe same.

- It isn!t. Iloollldn'l say it 's heller or llIorse, bill it's 1I0t tbe same 011 television . It's different. lt's ji'om (II/otber angle. In tbe stands if1s m ore exciting.

Much more exciting. Yo u 're actlla/~)I there. Yo u 're there at tbe parade. Alld the crowds? Eve1yone sillging the samba Iheme. You'li enjoy it. Come by before for liS 10 get ill the mood.

- Fiue. Al whal time? · Early. \Ve bave to gel there early to get a good place. Tbree,jollr o'clock .. I miss YO II . · Me too.

- 111"011 'I invile YOII over now to haoe se.'\' because I've got this ha.,friend who doesn 't leave me lor a momellt. A second shadow. · Well! '1hen how will lve manage /0 gel 10 the parade?

- Ob.'.. No problem at all. By then, I'll manage.

- OK. I'll call before to confirrn.

- Dof/'t Heed to. Kiss 10 YOII .

- To ),011 too .l pilI the public phone d own and it was ouly then that I realized tbat it was Pehntary, tbe most Rio of Ria's mOllths. l'allda had another new boyJriend. I Jell a jab of jealousy. But nothing much. I knew her lvel!. Her feelings were volatile: on average, an ajJair evelY tbree mOlllhs. And Houe Ihal uxmld gel through M!lIl Year or Carnival. I was aware of my dose of responSibility. I had been Ia.x.

Lellin had said Ibat in politics

)'011

IUllsl occupy

spaces. It is the same ill love as ill polilics. You leave a space, another m oves in. And even more so with Vanda . She was not a ll)o mClJ"l to be on her own.

Even i/she wanled to. M en wouldjlock arollnd her and she cou ldn 't say "no". TIJis was 011e qf the reaSOilS wby she did tlVO sessions qf analysis a week.

Perhaps it isnll the main reason , but she would assure me thaI it was ol1e o/them.

On Canliual Sunday, I arrived at Vanda 's house at three in the ajiernooll. I pressed Ihe bell. /\"0 one CHlslvered. I wailed ajew minutes. I pressed aga in .

IVolhing. I took the elevator tllld weill dowl/. \'(Ihen I was in the building 's entrance hall, som eone shouted/rom afm:· - H i.' Hilla-ra -ri.'la -ra-rti .

I looked. It 11)aS Vanda, wavillg her arms ill the air and skipping alOflg like a madllloman. I went back into the building discreetly. I held Ihe elevator door and wailed.

- Hello.' - she smiled at tne.

- Hello.' - I answered serio/ls(v.

- \'(Ihat is it this lime? \'(Ihy are YOH so serious i17 the middle ql Carnival? Didn 't YO ll enjoy yesterday's ball' The d oorman, tubo probably UJasll!llll1der~'lalldi l1g a Ibing, 'w as strainillg to lislell . 1·le didn 't look at us.

Blfllistened to ali I' mOIJem ellls, since he would Inove his head eve,y lime we rnoved. I n udged Van da for her to Holice Ihe doormall 's iu/erest. She thoughl it /unI1Y. She began to walk/rom one side to the other of the hall on pllrpose, muttering diSCO Nnected seNtences. "tbe poner's head m oved/rom aile side to the other, like a ma-rionette, ill IUl1e with Vanda 's movements.

We got in the eleva/OJ; sm othering our laughter. \'(Ie g rabbed each other as SOOll as we were i17 the elevatOl: \lIben lve reached bel' apartmew we were already wet lvilh sali~'a, sweat and sperm . \'(Ie lore ojf Oll r clothes and had sex there alld then, stallding lip in Ihe e1llrance hall. IlIBas always 1iJ..~e that with Vanda: we could never get as/ar CIS the bed.

I was ou f of breath, and unbearably hOI. Vanda to gel a whisky on the rocks to get is liS in Ibe m ood. I had a cold shower 10 cool off Va'u da came in witb the whisky and also took a shower. \'(Ie laid ollr weI bodies 0 11 the bathroom IS tiled.floor. weill

- I'm the one fo ask about yesterday'S hall - I said to her.

She had worked the p rel/iolls day 0 11 the coverage 0/ a Carnival ball for televisioll. 1 had watched al home.

- Oh, it was fin e. To tell YOII the tmth, it's all the sam e. What I rett!~y like is the street carnival. To e1'(ioy, that is? ?be ball is beller/or work. II 's less tiring. Did you notice the gajle I made?

- No. Whal gaffe?

- Nao. Que fum' - 0 clube te m dais saloes. Passei pelo salao grande e estava a maior esfregayao. Como tinha que fazer lim reconhecimento. fui ver 0 saiao pequeno. Voce nao imagina a supresa.

No chao, lima Illu lher de quatro era enrabacla, literalmente, por um anao de barba. Ainda nao [inh a me refeito do choq ue

e chegou a ordem para e u elllfar no af. As palavras soa ram instantaneas: "es[upefa~ao no carnava l", E claro que as di maras nao mas[raram a cena - que, aiem de inusitacia, era groresca - e ninguem entencleu 0 porque cia estupefa<;ao. 0 pessoal do eS(lJCiio ca ill em cima de mim. Tive que me explicar. Ai, foi p ior. Virol! a maior goza<;ao. Quem estava assistindo em casa nao cleve ter entend ido nacla.

- "Estupefa<;ao no carnaval ll , hein? Ouvi. sim. I\ao enrendi. mas tambem' nao dei bola. A ge nte olive Glda lima nessas transmissoys ...

Tomamos mais uma doses de lIisque e sal mas meio "a legres" para 0 desfile.

Fomos de t{LX i. Era proibido e ntrar com bebida na arqlliba ncada. Como Yanda na~ podia resistir a lima transgressao, levou uma garrafa de uIsqlle. E inimagin{l\lel, mas e la levava a garrafa - que tinha um Formato achataclo bem apropriaclo presa com esparaclrapo no meio etas coxas. Queria levar t3111bem 0 lan\=a-perfume, mas nao cleixei. Este fieou intoeaclo no apartamento.

Quando ehega mos, a arqu ibancacla estava vazia.

Escolhemos um bom lugar e senramos. Em poueo tempo, lotou. Logo, come.;:ou 0 clesfile. Passoll 3 pri meira eseola.

Em seguida, outra. E outra, logo ap6s. Vanda na rnaior a nima.;:ao. Tambe m, pudera, bebera praticamente sozinha a ga rrafa de uisque. Um qWII10 de litra. Eu 56 arriscara tins dais gales furtivos. Come.;:ava a cansar. Surgiu um nlmulto pr6ximo a n6s. A policia eereou a arquibancacia. Baixoll 0 eaeete. Estav3m batendo e prendenclo incliscriminaclame nte. Ell, que fizera um aeorclo com a Vancla, de deixar a minha arma desde que ela deixasse 0 lanp-perfume em casa, nao tinha para onde fugir. Falei para Vanda:

0

me u

bra~o.

o tumuito serenou. Os policiais se afasmram. Respire i protestava:

We drank a jew more doses oj whisky and lift for the parade i. a "merry" mood. \rIe wellf by taxi. It was prohibiled to enter the stand with dril1 As Vcmda couldn't resisl doing somelbing wicked, she took a tie oj whisky. Unlmaginable. bUI she look the bol/le - in the appropriate fialfeJled sbape - taped belween her thigbs. 5 waflled 10 lake Ihe spray 100 but I didn't let her. II remahl untollched in bel' apartment.

lVhell we got there, tbe slcmd was empty. We chose a good pia and sal dOll'n. Soon evelYll.:here was taken. TheIl the para begall. Theji'rst scboolwel1l by. Theil another. And another, s after. Vanda tl.JClS velY men)'. She shollld be too, sill she dra ll/..~ almost tbe wbole bottle oj whisky bel' oum. A quarler q/a liter. I only took a fi fW1iue Sips. II was liring. There was a cal mOlion near ItS. 77Je police SltlTOlmded I stand. BalOns were raised. 1b were bealtl1lS and arresting imj" c,.j1l1 inate~)I. I bad made a (t with Vanda 10 leave m weapon at home providi sbe left bel' spray, Clnd 1/ t!Jere was nowhere to go. 1101 Valida:

Bill

- Voce nao me conhece.

Mas Va nda nao largava

- The clllb has two rooms. I we1lt throllgh tbe large room whe t!Jere's so much hoc(y c01ltact. As I had to recce a hit, I went in~ the small ballroom. YOIf can't imagilfe my sloprise. A woma wns all all fours on the floor beillg literally sbagged by a bear. ed clwCllf I badn 't recovered jinln tbe sbock when I was lold I 1 ' on the air. ¡tbe words were imnwdiate: ''stupefaction Carnival". q/col/rse, the cameras didnlt show the scene - whic besides being une:xpecled, was g1"Otesql/e - so 110 one Imderst wby there l(,'as slllpeJaction. The studio slaff u:ere 0 11 my back. bad 10 e~'1)lain. And tbat was even worse. "became a huge jo 'Jbose lliewing at home cOl/ldn 't have understood anytbing at al - "StllPft,!clction at Ca rlli/Jal '~ eh? I did bear it. I didn!t Imderstan at all, bl/I didn'l pay much alfel1tiol1. \\'Ie hear slI ch ntbbish i those programs ..

aliviado.

Yanda

- Que horror! Que vio lencia!

Solicito, ell procurava aealm{I-la para nao chamaI' a aten\=ao dos policiais. Nao obstante, no intimo, todo 0 meu ser se voltava para a dlpsu la de cia nureto. A falta que e1a me fazia.

Vanda wOllldn'I let go of my arm.

71Je commotion calmed down. jX)lice moved off I sigbed witb ,"eli

Vanda protested: - Hall) horrible.' What violence.'

J anXiously tried to calm her dOll

not

to

allracl the poli Nevel1beless, d inside me, whole bei was Ibir. king of m. cyanide Cll sule. Hou: missed it.

Abra e feche este anLIncio algumas vezes.

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B em pertinho do Rio (sao apenas 13 quilometros pela ponte, ou uns poucos minulOS de catamarn), esta Niteroi, cuja qualidade de vida hoj e des mente as piadas maledicentes de oulros tempos. 0 niteroiense, antes de mai nad , e um onvicto. Por mais bem-sucedido Rue seJa, erLha di; ia eras lplar

0

CI}le a a Keller, de gorda age nda internacional, as voltas com as bra<,,:adas, pedaladas e passadas do triatlo , mas que volta sempre para a sua Niteroi: -A cidade e 0 maximo, tern uma quaUdade de vida muito boa, e bonita e tern praias Iindas. E a melhor cidade pard se moral'. Tenho urn apartamento no Rio, minha familia tern casa em Macae mas, nao troco Niteroi por nada.

De Sao Januario a Barcelona, passando pOl' Eindhoven, na Holanda, 0 terceiro maior artilheiro da sele<,,:ao brasileira de futebol em todos os tempos, Romario, ja fez seus gols em c1iversos lugares C' 0,

Across tbe bay is Nlle,..')/, w bose quality of life today (le"les tbe oJ iI. HOII'eve,' successful tbey may be, or tbat they bave to ero tbe eves oJ public boUdays, Ibey would "eve,' give up that spte tbe beauties s" '01l1118

fUY) Ulla

Rio also stroll around Niter6l. ti~

do mundo. Carioca e apaixonado pelo Rio , quand o sai da cidade a passeio, ele tem uma prefe rencia declarada: Cabo Frio , na Regiao dos L'lgos, a 168 quilometros da capital.

Mas, independente das belezas locais, 0 jogador do Flamengo repara que sao as pessoas que 0 atraem para hi: "sou amigo do prefeito e do vice-prefeito, de modo que sempre sou muito recebido e m Cabo Frio e 0 tratamento e que faz a diferen<,,:a.A1em disso , e urn lugar fora do Rio onde eu posso jogar urn futev olei como se estivesse em casa,"

A rede onde Romflrio exercita 0 futevolei fi ca na Praia do Forte. Quando esta em Cabo Frio e n30 esta jogando, 0 craque certamente esta no Restaurdnte Vira Verno , de amigos seus. Point a noite, ele diz que nao tem: - Cabo Frio e 0 dia, n30 e a noite. Ja tentaram me vender uma casa em Bt"izios, mas eu n30 quis. Iii venta muito , n30 da pard jogar meu futevolei. Em Cabo Frio, a rapaziada sempre organiza uns campeonatos e torneios da pesada - e eu n30 posso ficar de fora, ne?

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From Sflo Jtl1ll1drlo 10 Bm'celona, via Eindhoven, ill Ho/laua, the lblrd greatest all lime striker Of lbe Brazlliall soccer team, Romlirio bas alre(l(~y played all over the world. Bo,.11 alld bred I'll Rio wiJiciJ he [aves, wiJell be goes Offfor a few (lays be pmfers Cabo Fr/o, III lbe lagoon Region, 168 kilomeler... away. " It 's also somewhere olltslde Rio where J call jJlay fOOL-volley like at IJOme"'. fie plays 011 PI'ala do Forte beaclJ. He say..:- Cabo Frio is a day lOw" ¡with lillie nighllife, III Cabo FI-Io tbe gang atway ... orgallizefool-volley's cbllmjJiollsbips and m(~io" lOllnlllllwllts - alld I clm'l. mi.. s lbem, CllII I?

Brasil Prefere ~lSa

o Bras il "trai milhiles de turistas todos os anos. ll,,¡istas que vcm conhecer nossas lindas praias, vem ve l' 0 Camaval e nOSSBS maravilhas ecol6gicas.

Recon hecendo a impOItancia do Bras il como um destino de primeira classe para 0 turismo e as neg6cios, a Visa criou duas promovOes muilo especiais: "'Sao Paulo \l/elcomes Visa"

e "Hia \Velcomes Visa". Ambas oferecem um passapotte corn clesconlos espec iais e presentes qu e permil em aos visilantes

usufl1lir de grandes desconlos em pacotes de viagem nacionais e intel1lacionais, em restaurante~. lojas e atrayOes turlsticas. Em breve sera lam;acla uma terceira promoyao entitulada "Rio Prefers Visa".

o compromi sso cia Vi sa e estencler suas promoyOes a ma is e ma is destinos no BrdSil e no mundo, para lornar ainda maior 0 prazer de sua estada, a nele quer que voce es teja.

I VISA . I CARTAO OFICIAL DO CARNAVAL

Rio. Incompa ra vel.

PREFEITURA

CIDADE Secretaria Especial MARAVILHOSA de Turismo

• Alexia's bouse is 011 Canto beac/). lbe favorite spot of gaucbos Rlmulo (a"o.tlJ.,"SocceT4 and his wife - I believe - says Remllo - '!Jere's '10 for swimming, jel-skl/II!;, playing/oot-volley, d";"kl,,,1 mId <" • ....s J .....

D o mar it serra, como gostaria Maristela. Aos 73 anos de idade, 0 ita lo-uruguaio Lanfranco VaseUi, o Lan , ja viveu mais tempo no Brasil (45 anos), que na Italia ou no Uruguai. E, contrariando a previsao do cartunista Jaguar, ja vive ha mais tempo na serra do que 0 restante dos anos em que esta entre nos: - Moro ha 24 anos no 4° Distrita de PetropoIis, que com- garantir dez anos de vida a preende Itaipava, Pedro clo Rio, do queeu teria se tivesse Secretario e Bonsucesso. 0 Jaguar ado no Rio. De vez em q apostava que, por causa do meu gen te ve aqueles posters temperamento boemio, eu nao mos, super bem impressos, agiientaria seis meses. Por ironia, paisa gens de serras, vales, faz dois anos 0 proprio Jaguar lagos da Sui~a e outros comprou uma casa la. Como eu europeus. Mas, a regiao quase nao saio do meu sitio, I" ele moro tem paisagens que que vive me dando clicas: tern uma devem nada aos maiores cacha~a boa aqui , uma paella mada Europa." ravilhosa em tal lugar, coisas Todo 0 assim.

Distrita de Petro polis L1n se orgul ha de ter vista a regiao crescer. Quando comprou cisam vir ao Rio para o que ele chama " 0 meu miniparaiso", a regiao tinha apenas urn Indllstria, a primeira supermercaclo, 0 Bramil , e uma no Brasil (sua inauguraC;ao foi agencia bancaria - do 1865), I" hoje uma reterenCll Unibanco. Quando Ihe gastronomia nacional: perguntam por que a - Nao hii nenhuffi op~ao serrana, a resposlugar com tamanha concentrl ta tem mao clupla: - Primeiro, porque cle restaurantes de altissima meu trabalho come~ou a dade - diz 0 cartunista.

AJguma reclamac;ao? ser feito mais no atelier - So uma: 0 transito que nas reda~5es.

Depois, pOl'que eu que- ficando pesado e dificil na ria muito comprar 0 Incllistria, principalmente apartamento em que sabados. Sabe por que? E evitar 0 pedagio, muitos mor:ivamos, na esquina de DelfuTI Moreira com Joao Lira, nh5es estao preferindo por ali. AJem do transito mas 0 predio foi toclo vencliclo para caotico, os caminh5es de~;troe a constru~ao clo Marina estracla - que nao foi Palace. para suportar a tonelagem E como I" sair cia beira da caminh5es. Ao que eu saiba, pra.ia, no Leblon , para um shio na huma providencia tem side serra? Lan suspira: "I" outra op~ao da para impedir esse absurdo.

NAO PR ECISA SER CARNAVAL PARA VOCE VIVER ESTA FANTASIA.

III o melhor do S h e rat o n e d esco bri r qu e 0 Co ntinuam

0

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a nim a~ao

n ao t er min am

Il Ull ca.

ana inteir o numa red e de h O H~ is qu e se es t e nd e pe lo mundo e m m a is d e 60 pa ises . E t o d o

esse pra ze r e re quint e es t a

a s ua

di s pos is:ao aqui n o Bras il n o Sh e r a t on Ri o, S he rato n Mo fa rr e j!SP e

Sh erat on Recife. Sao tr es excele nt es

o p ~5es

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-.~l' wife bad some family M.lts I" Fdbul'go and we "ad abo"t It ill tbese tourist sltpplemenls, alld ikclded 10 /'isit It." It was 19"} ami NOfl(, Frihltrgo's POP'''''';Oll was IIowbere ,",or Ibe 160,000 i"haM¡ lan's it bas tOday. Wbe1l , left t~ 10WII, Villas his 1I.1(tf bad triready I lIy laud Ibm¡e.

8W

N o dia 27 de novembro proximo, 0 jornalista Villas-Boas Correa, do Jornal do Brasil, completa 50 anos de cobertura da vida politica nacional. Por isso certamente, quando relembra os fatos que cercmn a sua op<;ao por Nova Friburgo, as referencias sao inevitavelmente politicas: "na epoca do Plano Cruzado, do Sarney, eu fiz uma reforma boa na

0

I?B8

~

quitado em suaves presta<;oes.

Em 74, inicio das obras. Em dezembro de 1975, a inaugura<;ao. De la para ca, todo final de semana, VillasBoas Correa e familia estao Hi: "a casa acabou se tornando catalisadora dos parentes, e 0 nosso ponto de encontro. No Rio, nao vou na casa dos meus mhos, 0 Marcos (editor da revista Veja) e 0 Marcello (professor de Matematica do CEAD. Mas, quase casa." todos os tinais de semana, eles estao lao Meu nero, de 19 anos, come<;ou a Villas-Boas observa freqiientar a casa com J 5 dias de que, gra<;as principalvida." mente as campanhas Durante anos, so uma velha eleitorais, pode conhecer a Brasil todo. "So paixao do jornalista trazia-o mais nao conhecia Friburgo. cedo, de volta ao Rio. Era 0 Maracana.

Na campa-nha do ]itnio, Dia de cHissico, Villas-Boas almo<;ava par exemplo, viajei com mais cedo, reunia 0 pessoat e descia a ele para todos os cantos, serra, direto para "0 maior do ate para Cuba e Caracas mundo ". Hoje, arrefecido 0 entusiaseu fui. Minha mulher tinha algumas 010 e beneficiaclo por um horario liga<;6es familiares com Friburgo e, menos rigiclo no jornal (nao era sem lendo um desses suplementos turisti- tempo, Villas tern 74 anos de idade), ele costuma subir na sexta, pela cos, me sugeriu urn dia irmos ate la. manha. E so volta na segunda, na hora o casal parmi 0 carro no meio em que the apraz. da pra<;a principal. Procurou um - La, tenho hotel e come<;oll a descobrir urn cenario todo especial. Era J 972 e

Jornalista. m dia, conve sobre os nossos pIanos com urn medico de familia, ele nos fatou de uma antiga fazenda transformada em condominio - 0 Cantao Sui<;oBrasileiro - e acabei comprando dois lotes, 8 mil metros quadrados, pelo pre<;o de urn Fusca seminovo, a ser .lD

u',"chlng tbe birds ami btsldes, my SOil Marcos

bas "jeep alltlloves to I'entllre 11110 tile country-

side. Somelimes we walk /01' 15 minutes alollg "}11gb tmils wblcb opell up "liD tbe mosl breath'aki"g I'iell's.

gens e preservadas.

E, como nao resiste a refissao, para nao perder 0 costume VillasBoas Correa manda pelo menos dais artigas por mes para 0 jornal A Voz da Serra, 0 mais importante da regiao.

(;(".Ioollisl il-tigllel Paiva disco/Jereei A,'m'us eiftet' years of liviug ill Silo I'(mlo, C,,,.iollsly cllollgb, althollglJ he bad SjJCIl/ IIU"')' cbi/elbooellltlCatiolls ill l'elr6polis, Miguel elit/Ilot know tbat pe"., oflbe Rio tIlotllltaills mul Ollly eliscolle,'ed it because oftbe stress, ,A"ilI'as was the lIIai" reasonfQt' III)! reWrll to Rio. Afl.er speneUug some weekends tbere, I evcIltually bottglJl some fmul mul buill a hOllsejllst as I wall/ed, 1,050 meters III all/luele, wi/.b a sjJlemlitll)iew, The bOllse a/so IJas a felillis cOIII'I, my favorUe sporl, Publisbe,' Bel Lacertla tbiuks of Pelr6jJolis, allel ber jJrofessioll, as eiesl;'I)!, Grand-daugbter of bolh former gOllenlOr Carlos Lacerda alld Carlos Flecha Ribeiro, who heul bouses lbet'e, Bel 'w as bor" ill August (willieI' be,'e) but berfirsl SlOmlter was ~jJelil ill t.be moulltaills, Daughter of jJltblisher Sebasti(10 Lacenla, sbe bas slill close lies wU/) Pelr6polis, Sbe visits bel' 1II0lber's bouse lIem'lbe ClJJslai Palace almost ellery' weeketul with bel' 5 )"em' old daugb/el:- Wben I'm ill Pelropolis I always remember Samambaia ami Rocio, The Laller is oll/siele tbe IoU'" tmd was my gralldfalbe,".o;feworUe place, /

Ami talking ofgoverllors, Marcello Alellcm' is also c,'azy about Petr6polis, TlJis eeWioli was almosl (1/ tbe jJri"ters whell we receilJcel afeu:/rom GUfllwbara Palace: I believe Pelropolis bas somethillg which we aIL expect alld hope for ill a 10WII, II goes back 10 the dm'k )'ears, wbell J sought ,.efuge will,) my fmllily bere.... It was here I foulld tbe peace to resume my work ami ellsure survival, It is be,'e, I" em tIImos/Jbe,'e of /Jeace (lIul pe'fecl illtegratioll witb IIature, lbatl rehu"Il 10 ,'e,!igorale myselffor the elaiLy struggle, (Mm'cello Alellcar) We cmmot weill/oil Petr6polis wilbout recalling tbe nearby Dedo de Deus (Finger of God) ami Serra dos 6rgiios Natlollal Park ill Teres6polls, We,lIitlls"wj~ forme,. nraziliall jiu-iitsu cbmupioll, head of singer Mmlollna'.o; persollal bodyguards Oil ber Brazilialiiour, loves tbe tOWII, He, ill/act, claims il Is Iberapeut/<.": - Tbe a;" III Tereso/Jolis is cletms/Ilg, 11 ,.ejlwellate~¡, It Is also good for traillillg, Your aerobic capacity i"creases el 101. Executives should ~jJe,ul weekenels ill the toum, It 's Ibe /Jel:fect place for at/.Jletes and business,

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Tbflt's wba/ lI'e flsked plastic surgeo" alld I" his allswer, be us about 'be book he wrote together wltb Zira/(/o ami pbolle,,,.ique, Angra dos Reis . Baia dos Rcis Magos, ~, ltbc....,r"'rs

on Angra are all there:

qften batte prwt.., been insplre t/ b)' these same

beard by Vlysses and many ol13ers w b o pref e rre d to see" I" tbe inflllile the ! a llillg si m' 0/ k llowietlg e w blle same "~ see'I", a place /o l"e ,'er bountiful.

The vessel's pro" ~ tireli and baltered by lip ..... , almosl rmmiPlg agrolllld ill Ibe s"~~::;*l~ Marambq ill sail·lluI'·S/J.

til

Ibe

Aligra (/os Rels... a seafarer wh%r theftrst ell/erillg its myst(.~)! and its magic felt hi'mse,/fimp"e8,na1 /be majestic bay, wbere bwulreds Of islands sbelter".

Tbe w/tu/-bea/en r:egelfllfon, forced by wild bemi down ill complele COlmllllll/OIl with /be sea. The m(uie tbe oltl mall look up mul see ill Ibe distflnce tbe JOI-ge Ube Greeki. fIe/elttbe peace illtbe protectimr Grallde. H e WtlS 1l0W 011 a new /.ami, privilege (Ul,.:elllllrel·s...

Tbls _ _ 1UIhI,.., wblcb " ' " ' _ Amhko Vespuclo, M(lrlIm .vONO tIB SOlIZ'" DaR tbose woo baw sen It, bas been reslstlag 0f)W" ""tiltoday the countle ss Invasions, some battles Ilig adva nce Of p rogres s . .....

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D e Angra :1 Ilha Grande e urn pulo. E la que Ziraldo gosta de se esconder. Escritor recordista da literatura infantil, com 0 Menino Maluquinho, cartunista e artista pHistico de prestigio que ultrapassa as fronteiras brasileirds, Ziraldo e um apaixonado pela Ilha ha mais de 20 anos, desde um passeio a Vila do Abrahao.

Viviamos os bons tempos do Pasquim, e ele acabou por comprar 0 terreno de llll1 pescador, erigindo ali a casa que abriga, em todos os veroes, as ferias dos Alves Pinto. Mas, Ilha Grande por que?

- Primeiro, porque ainda se pode sentir nela 0 clima de um outro tempo, de uma outra civilizac;ao.Tem pouco vento, pouco mosquito e pouco chato. Alias, nao tem vida social, o que e otimo. 0 (mico senao foi a besteira eleitoreira do PT no Abrahao, que virou uma cloaca. Mas, basta pegar a lancha e sair um pouquinho e pronto ... estamos no melhor litoral do pais.

Ziraldo ja teve uma traineira, mas hoje prefere a lancha que fica estacionada no Portogallo.

- Dependendo do mar, em dez ou doze minutos estou na porta da minha casa. Neste verno, especialmente, a Ilha Grande estava uma delicia, com 0 mar muito calmo. Deve ser efeito do El Nino. Eu vi ate uma balsa dando volta na lIlla, com oito pessoas em cima. Um

perigo tremendo, se a gente pensar que alto mar. Mas, a agua uma piscina, tudo grande festa.

Hoje, ha a Rio-Santos, mas para litoral sui fluminense, ha quatro exigida ginastica mais complicada - 0 intimidou 0 principe Dom -- ___ - Orleans e Braganc;a, que Pardti para 0 seu repouso: - Isso foi ha 38 anos, y ..... _ . . aposentei como tellelt1t(:-C()rOI~ Aeronautica. Ja tinha Parati e ja achava a cidade Quando a conheci, de vP"(brla amor a primeira vista. Seu sua gente, seu conjunto arcluiul co, tudo me seduziu. Ai, prestei minha obrigac;ao pard nac;ao; agora, vou tratar de Pard chegar aqui, vinha pela Paulo ate Guaratingueta e va a serra. Aqui, fui me cada vez mais a ll111 velllO pintura. Minha mae pintava bem e, desde menino, eu roubava os dela para ir praticando. Em Parati, com mulo dessa paisagem, a pintura ficou forte em mim. Minha mulher, Thereza Campos, construiu para mim urn atelier, condicionado, e ja estou ate pensando uma exposic;ao dos meus trabalhos. ' mesmo em Parati.

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Nowtli/ays there's the Rio-Samos road, butJorty years goillg down the (:Ollst was milch mot-e complicateel. This l/ill 11017 however, illtimillm.e prince Do", joc10 tie Ot"/etws e Bragallf'I, who choose Pat'ati tiS his COt"lIer: - Tbfs was 38 )'etlrs ago, when I retired/rom tbe Ai," Force. Paral; was 100le at first sight. liS rows of bouses, its people, architecture. So I lhought I would 'tlke Cl,re 0/ myself "ow lIllti J began pailltlug agaill. My mother IIsetl to pailll very well aud, since my chill/hootll would slea/ bel' paint brushes to jJraclice. PlII'ali's /lIIUlsciljJe gave me more stimulus and I began 10 paiu' again. I alii 1l()UI thiuking oj having {III exbibition oj my wo,.k. Bu t here ill PilI'ali.

CARIOCAS ADO

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val no opatrodnio cultural da Redecard levou os carnavalescos vencedores para urn workshop nos EU A .

Bmsileiro e born de samba.

Americano, de efeitos especiais.

Ecom a iniciariva da Rio Samba t Camayal, 0 patrocinio da Redecard t ,'PO'O da Lei Rouaner, conseguimos umr as elois.

Os carnal'alestos das estolas ciassificadas nos teeS primeicos Illgares dos desfiles do Rio de Janeiro e deSao Paulo parciciparam de urn workshop nos EUA. Entre eles

com as mais modernas tecnicas de ilumjna~ao e sonoriza~ao, lojas e fabricas de fornecedores de materiais e equipamentos, para deixar 0 nosso Carnaval ainda mais boniw.

Os vencedores do Carnaval de 1998 ja podem ir preparando as

esravam grandes names como:

Jo.osinho Trinta, RenatO Lage, Mauro Quintaes, Chico Espinoza e Augusto de Oliveira.

Em Orlando, eles conheceram a Epcor Center, Magic Kingdom e os estudios da Metro. Em Nova York, foram ao backstage do Radio Cit)' Music Hall e aos esperaculos Titanic, o Fantasma da 6pera e A Bela e a Fera. Fizeram tam bern urn passeio ao armazem da New York City Opera. o objetivo desse workshop foi

EUA. Com a pcomo~ao da revista Rio Samba e Carnaval eo patrocinio 'da Redecard, arnaval brasileiro val ser sempre n 10 no quesito

Rosa Magalhaes, MiltOn Cunha,

(a loear as carnavalescos em contato

evolu~ao.

REDECARD~/ Abre portas e fecha negocios.

LE I 1)£ ' ''t:I::Nn\'o A CULT UJl A

MINIST £ RIO

1M CUCf UItA

malas porque

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novameme a05

egra Origem, Negro Pete Negra Bene e

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enredo que

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navalesco Jeronimo Guimaraes preparou para a escola do bairro de Pilares, Zona Norte do Rio, tentar, pelo men os, permanecer no Grupo Especial. A escola promete resgatar

0

estilo

critico, alegre e irreverente de outros anos.

Neste carnaval, a estrela da escola e a ra<;a negra, homenageada por seu valor e importancia. 0 enredo foi dividido em seis quadros: negra origem, negro trabalhador, luta negra, contribui<;ao negra, consciencia negra e expectativa negrd.

A escola fala sobre as dificuldades enfrentadas peJos negros desde a epoca da escravidao, a luta contra

0

preconceito e

a discrimina<;ao racial, a luta peJa preserva<;ao de sua cultura. 0 carnavalesco destaca a importancia da influencia negra no desenvolvimento do Brasil. E a music a negra, a religiao, a culinaria. fdolos negros que venceram

0

precon-

ceito e conseguiram mostrar que

0

valor

de uma pessoa nao esta na cor da pele. Como exemplos, a Caprichosos de Pilares cita presidente da Africa do Sui, Nelson Mandela; Edson Arantes Nascimento , o rei Pele , ministro dos Esportes do Brasil; e a senadora Benedita da Silva, a Bene.

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RIO - ROMA

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egra Or igem , Negro

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PeJe, Negra Bene

(J3Iack Origin, Black

Pele, J31ack Belledita)

is carll i va i designer ,/er onimo Glli manies ' tbeme Jor tbe scb ool Jrom Pilares, i ll Rio's No rth ZOlle, st r i ving to stay in the Sp eCial GroujJ. The . scb ool p ro mises to recouer its Jor mer critica l, joyo us a nd i rreverent sty l e. Tbis Ca m ivai, tbe star tiJellle is tbe black race, i n splen did t r i b ute to its value a nd illlportance. It bas been div ided i nto va riolls ta bleaux: black

o1"igin, black workel; black cOlltr i b liliOI!, black awaren ess and black e"pecta t ions.

a person 's wortiJ is not ill tbe color oj

"Estamos cClm carnaval b(]Inil Vamos hrigar ave'n ida com grandes "We will be We'll be cOlmp,e~ the Avenue top schools",

tiN skill. Some oj Capricbosos de Pilares '

Jeronimo

Tbe school tells oj tbe bardsblps u lldelgoll e by tbe blacks si nce slat>eIJ~ tbe./igiJt agaillst prejudi ce and race disaimillation, tbe slru&r;le to preser ue tbeir cliiture. Tbe carnival desigller st resses tbe importance oj tbe black infillence i n Brazil's developmellt. Bl ack music, religion, cllisi ne. J31ack idols " 'bo overcame prejudice and sliccessJlI lly demollstrated tba t

GUlim:adl

exalllpies are tb e presi dellt oj 501111) Aji'ica, Nelson ,\lalldela; Edsoll Arclli tes do Nascimellto, tbe killg PeJe, Sports M i nisterJor Brazil; alld sell a tor Benedita da Sill'a, lIick n ameci Bene.

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inahi, a "mae cI 'agua ", exuberante morena, metacle lllulher e metacle peixe, que emergiu clo funclo das aguas trazida por uma enorme serpente, vai abrir as portas clo l11unclo m;lgico que 0 Salgueiro traz para a Sapucai.

Parintins, a ilha do Boi-Blimba: Garanlido e Caprichoso e 0 enreclo

do carnavalesco Mario BorrieUo, pretencle 1110strar um POLlCO

Parintins, no estado Amazonas (regiao Norte clo Brasil), su:ts lendas e antigos rituais. Curupiras e caipO!~lS , pcixes que se transformam em inclios vao invaclir 0 Samboclromo no clesti le do Salgueiro que, clesta vez, gravou seu sambaemedo em CD inclependente, separado clo CD clas outras 13 escolas de samba que complem 0 Grupo Especial.

Na ilha cle Parintins, a figura clo boi est;l em toda parte. E ali que acontece a festa clo boi mais acloraclo clo Brasil: 0 Boi-Bumba. Ha 80 anos, nos dias 28, 29 e 30 de junho, toclas as aten<;oes se voltam para os bois Garanticlo e Caprichoso, qLle enfeitam Parintins com suas cores (vermelho e branco; e , azul e branco). Sao mais de 35 mil espectaclores que se divertem cantando as lenclas e tradi <;oes cia regiao no Bumbodromo (0 Anfiteatro Amazonino Mendes) , uma especie de Passarela clo Samba , s6 que clestinada aos folioes cle gru[Jos como os homenageados pelo Salgueiro. 0 Rio ve agora um pouco desta festa amazonense.

RIO - MADRID

VARIG

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bal/ wO/na n half1isb, w b o rose f ro m tbe depfbs of th e ocea n all. Ibe back of a ll en orm o u.s selpellf. w ill open tbe doo rs to tbe magic wO/ld of Salg u ei r o. Parintins, a ill:!a do 130i-l3wn btl: Carcllli i do e Capricb oso (Pa'r in tins, Boi-Bwnbtl i sl and: Cua1'Cln feed and Capri ciolls) is carnival d esig n er Mtlrio Borriello's thelli e Ibis y ear al1d his idea is to sh ow som etbillg of Ihe en cb a llted i sland of Parin l ills, i ll the

legeJ/ds and ancieJl I 1¡Ues.

A II1llZ0 l1, ils

Cllrll/liras a lld CClllJ01'CIS, }isb trallsform ed info I ndians hwade tb e avellu e as Sa lg u eiro p arades.

'l7Jis yea r i l has recorded ils sClIl1ba-Ib elll e all all illdep ell dell t CD, separate f" OIlI Ih e CD of Ihe other 13 Sp eci a l Cro llP sa 1l1ba sch ools.

Thefigure of Ih e (~X is evelJlwb ere 011 Parinlills is/and, wh ere tbe IJl ost pOjJlllar oxfestillal is h etel in Braz il: Boi BUll/btl. For Ibe lasl e(~bty years, o n j ll n e 28, 29 alld 30, a ll eyes are tu rned to fbe C lI a1'Clllleed alld CajJrici olls oxen . decorating Pa r i n l ins w ilh tbeir col ors (red a lld w bite. a lld blu.e alld w bite).

More Iba n 35,000 sp ectators enjoy tbe feslil'ilies a lld sillg Ibe regi o llal l egends a lld tradilions ill Ib e BlIIl1b Udro lll o (A m azonillo M en des allljJbithea ter), a

"Queremos uma visao carnavalesca da festa de Boi de Parintins."

"We want to show the Carnival side of the Parintins Ox Festival in the parade".

Mario Borriello

sort of s(lInba para de CllJen ll e, bu t 1nore f or groups of r el'el er s like tbose to w hich Salg ll eiro is /layillg tribu te. N ow Rio is go ing 10 see a lil lie of tbis lII agllificen t A U1 C1ZU J'l j esllIJal.

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luta do dias melhores , suas conquistas, a necessidade cle superar os obstaculos q ue impeclem s<,;u desenvo lvimento. Este e

0

enreclo

da Vila Isabel: Lagrimas, suor e

CO/1-

quistas no mundo em trcmsforma(:ao, do carnavalesco Jorge Fre itas.

Com samba de letra fo rte, marcaclo pela excelente bateria de mestre Mug, a escola do bairro de Vila Isabel, Zona Norte clo Rio de Janeiro, vem lu tando com dificuldaeles financeiras para conseguir se manter no Grupo Especial e ganhar lim campeonato (0 unico foi Kizomba , em 1988). suas principais preocupac;:6es e a obtenc;:ao de uma quadra definitiva, onde possa ensaiar e gerar recursos para

o

0

carnaval.

enredo-98 da azul e bran-

co pretencle mostrar que os objetivos de Li ma sociedade devem ser perseg uiclos

a

q ualquer

prec;:o .

Segundo 0 carnavalesco, as lagrimas sao as vidas perdidas e

0

desespero dos hom ens

que salam em busca de conquistas sem a certeza ela volta;

0

suor e

0

trabalho dos menos favoreci-

dos, dos dominados; as conquistas sao os frutos destas lutas . Mas

0

sentimento de Justic;:a se man-

tem vivo nos icleais cle li berclacle, igualclade e fraternidade.

RIO - MONTEVIDEO n

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VARIG

an 's endeaoor to

ililproue himself, his v ictories, the need to overCOl11.e lbe obslacles againsl bis progress. Tbis is Vila i sabel's ti.Jellle: Tears, w eal. and victo ries In th e cbangillg w01k1, by carniual designer jorge h ·eilas. The school from Vila i sabel in Rio's nortbern zone, lvltb its strong samba lyrics to Ihe beal of maeslro Mug's excetlent p ercussion, bas been finding ilfinancially bard to conlinue in Ibe Sp ecial Group and w ill Ihe cball1pio nsbijJ (lhe ollly time il won was wilb Kizomba, in J 988).

I One of its main concerns is 10 oblain a p ermanent dan ce hall wh ere il can ,·ehearse and ecwn JitndS for Carnival.

Tbe blue and while 1998 them e intenda to show thai sociely's aims musl be /JUI"sued at ctll costs. The carnival desig,wI" believes that tean c/t·e losl lives and despair of men wbo leave tbeir homeland to find success wi/bout being sure of retllming; sweat is tbe work of tbe less /J,·ivileged, tbe sll/Jressed, /liclo ries

"A Vila vern bern neste carnaval.

Vamos fazer bonito na Sapucai."

"Vila will do well thi!

CarnivaL We'll be thl tops on Marques de Sapucai avenue".

Jorge Freitas

are resulls of SlIcb struggle. Yet tbe feeling of justice stays alive ill Ibe ideas of freedom , equality etnd brotherhood.

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luta do comunista brasileiro Luiz enredo municipi Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que vai falar tambem sobre o movimento dos sem-terra e outros movimentos sociais importantes e atuais Brasil em desenvolvimento. 0 carnavalesco

M¡rv' '''

Lopes lembra que Prestes foi declamado em poema por Pablo Nemda, tendo recebido elogios tambem de Charles Chaplin e Groucho Marx, que manifestaram sua simpatia pelo grande lider do Partido Comunista .Brasileiro (PCB), perseguido durante anos pelo governo brasileiro. Em 1998, comemora-se

0

primeiro centenario de seu

nascimento.

A historia de Luiz Carlos Prestes e LIma historia de amor, determina<;ao e esperan<;a. Muito inteligente e com rara consciencia social, ele percebeu que alguma coisa precisava ser feita pel as classes menos favorecidas. Pensando nelas, criOlI a Coluna Prestes, que percorreu cerca de 36 mil quil6metros pelo interior do Pais lutando contra homens muito bern armados, representantes clo Estaclo Novo cle Getulio Vargas. Foi com a Coluna que Prestes se deu conta cia verdacleira reaJidacle nacionaJ. Perseguido, pecliu asilo politico na Bolivia. 0 capitao Luiz Carlos Prestes,

0

Cavaleiro da ESjJeranr;:a, foi promovido a coronel

pelo Governo brasileiro mais de dez anos clepois cle sua morte, em 7 de mar<;o de 1979.

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RIO - BUENOS AIRES

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. V A. RIG '- .., ;,1),_

_ " . _ - .he struggle oj Brazilian Communist, Luiz Carlos Prestes, is the theme oj this samba school Jrom Duque de Caxias, on Rio's outskirts, and also tells oj the movement oj the landless and other CU17'ent major social movements underway in Bmzil. Carnival designet¡ Max lopes recalls that Prestes was honored in a poem by Pablo Neruda, and also praised by Charles Chaplin and Groucho Marx, who expressed their admimtion Jor the great leader oj the Bmzilian Communist Party (PCB), persecuted Jor years by the Brazilian government. 1998 is the Jirst centenary oj his birth.

The life oj Luiz Carlos Prestes is a love story oj persevemnce and hope. Highly intelligent and with rare social awareness, he saw that something had to be done Jor the less privileged classes. With this in mind, he Jonned the Prestes Column, which covered more than 36,000 kilometers of Brazilian counttyside, Jighting against well-armed men on the side oj Getulio Var,gas ' New State. It was with the Column that Prestes realized what Bmzil was t'eally like. When deJeated, he asked Jor political asylum in Bolivia.

Captain Luiz Carlos Prestes, Knight oj Hope, was promoted to colonel by the Bmzilian government more than ten years after his dea th on March 7, 1979.

"Nao vamos falar so sobre 0 Prestes.

Vamos falar talnbemJ das lutas sociais como ados semterra."

"Prestes isn't on his own. We will also be mentioning today's social struggles, as the land reform question".

M ax Lopes

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~150P01'" Itda.

I, pari 01 Ihe world, Boallsla Is a strna ba nk.

itlllquilel parle del mundo, el Boallsla es un banco poderoso.

qUllslasl parte del mondo, Boavlsla e una banca lorle.

Illen Tellen der Well, lSi Boavlsla elne starke Bank.

~ P.rtnut

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Difcrcnte de wdo o qut: vocr· conhcce.

De ixc-sc cll vo lvc r.

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amba no pe e maos ao alto, isto e um assa/to, do

municipio fluminense.

Mauro faz questao de ressaltar que 0 tema nao pocle ser confuncliclo com uma apologia ao crime. Porque, ao contrario do que possa parecer it primeira vista, a essen cia cleste enreclo e jllstamGnte 0 oposto. Chega cle assaltos, pecle 0 carnavalesco , que vai levar para a Avenicla uma imagem bem humoracla de um clos crimes mais cometiclos no munclo inteiro: 0 roubo . o enreclo cia Uniclos clo Porto cia Pecl!'a come<;:a com Hermes, cleus clo Olimpo que, contra sua vontade, tinha a missao cle proteger os ladr5es . Em seguicla, vem Casanova, 0 lac\rao de cora<;:5es que a escola quer confinar na cela 171 (artigo do C6c1igo Penal Brasileiro, que trata clo criJne de estelionato). Em se tratando cle ladr5es, um clos mais conhecidos no munc\o nao poderia ficar de fora: Robin Hood, qlle roubava dos ricos para clar <lOS pobres. A quinta parte do enreclo trata do Rapto das Cabolinhas, lima pe<;:a teatral de Maria Clara Machado que fala sobre 0 bem e 0 mal. Ronald Biggs, 0 ingles que assaltoll 0 trem pagador em seu pais e vive impunemente no Rio de Janeiro , no bairro de Santa Tereza, tambem e lembrado no enreclo, que termina com 0 Pavilhao Central , urn desabafo dos componentes da agremia<;:ao que pedem 0 fim da violencia, clos roubos , das trapa<;:as, da troca de influencia, da arma<;:ao no futebol e cle outros crimes que constam no C6digo Penal BrasiIeiro.

VA-A IG

RIO - ZURICH

. - _ cm,ba and hands up, cat'l,ival designer Mauro Quintaes, is the theme oj /be samba school from Silo Gon,alo, in Rio de janeiro state. Mauro emphasizes that the essence oj tbis tberne is the message against all kinds oj crime, especially "white collar" crimes, and there is no excuse Jar any kind oj crime whatsoevel: The Porto da Pedra theme begins w itb Hermes, an Olympian god. He had, vel]' much against iJis will, the task oj protecting tbieves. Tbell C01l1eS

Casanova, a stealer oj hearts which the school wants to keep in celt 1 71 (ClI¡ticle oj tbe B":lZilicm Penal Code, dealing with j1"C/ud).

On the subject oj thieves, one oj tbe war/d's best known could not be Jorgotten: in tbe Middle Ages, Robin Hooel who robbed the rich to give to the PoOl: The Jifth part of tbe theme deals witb the Abduction oj tbe Cabotinhas, a p lay by Mcwia Clara Machado all good and evil. Englishman Ronald Biggs, a train robber in England and free citizen in Riofs SCInta Tereza

neighborhood, is also remembered.

Lastly, the Central Pavilion is a plea by samba school members to put an end to violence, theJt, Jrauds, nepotism, cheating in soccer and e{)en petty crimes and transgressions rarely considered by the Penal Code.

"Vamos usar 0 carnaval para 0 povo brasileiro dar urn basta ao roubo_ Chega de assaltos.

Cadeia para os ladroes."

"We are us ing Carnival for the Brazilian p eople to say no to cornuDitioi No more stealing.

Jailfor the Mauro Quintaes

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~lsopo.r¡

Uder no Rio, 0 maior jornal carioca em circulas;co do Brasil,* o mais lido,o maior crescimento.Tem felicidade igual?

IVC'Dez.97

Melhor todo dia

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ilh5es de estrelas brilham no ceu, lembra 0 carnavalesco Renato Lage. Para cada urn de nos, uma delas ha de brilhar.

Com maior ou menor intensiurn, portanto, tern a sua luz pessoal. E 0 que dizem as estrelas quando cintilam no ceu? Para Renato , 0 que elas querem e fascinar 0 Romem, espalhar misterio, fazer a imagina<;ao trabalhar.

A escola da Zona Oeste, que tern por simbolo uma estrela, fala sobre o misticismo que envolve os astros, as quais milhares de pessoas fazem pedidos. Foram as constela<;5es que guiaram os navegadores, quando nao existiam mapas e bussolas. Os meios tecnologicos avan<;aram, mas os astros no ceu nunca deixaram de ser consultados. E a astrologia, a interpreta<;ao do mapa celeste. A Mocidade chegou a consultar uma astrologa para saber a posi<;ao dos astros no momenta exato do seu desftle . Uma das estrelas da escola vai representar a saudade que a agremia<;ao sente de seu maior patrono: Castor de Andrade, que morreu do cora<;ao em abril do ano passado.

aln _ TnlCVn

__. . illions of stars shine in the sky, tells ca"· nival designe,' us sees one shining m01'e bril· liantly than the others, And so each of us has his/ her own

personal ligbt,And what do the sta,'s say when they sparkle on high? Renato believes that they a,'e there to fascinate mankind, spread myste,y, give mins to the imagination, The school f1'Om the weste,'n zone, whose emblem is a star, tells of the mysticism r

su,'rounding the stars, to which thousands ofpeople make wishes,

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Constellations guided the;zavigators when there were no maps and compasses, Tecbnology has p1'Ogressed but the stars in the heavens have never ceased to be consulted, Ast1'010gy is the inte'pretation of the heavenly map, Mocidade even consulted an astrologer to know its astrological position at the exact time of its parade, One of the school's stars will be in nostalgic memory fo,' its gmatest

"Nao temos urn grande segredo .

Temos urn carnaval bern desenvolvido, com profissionalismo." (~We have no secrets. We have a well-designed Carnival giving a professional performance".

Renato Lage

sponsor Castor de Andrade, who died in April last yea,' from a hem't attack,

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~lsopo.r· ltda.

MOCA l'IUVINHA 'OQUETEL DE UVA I LlTRO

\eite condensado

Z'NGREDI ENTES I LATA DE LEITE MOCA I E 1/2 I/EZ A WSMA WDIDA DA LATA DE I/INIlO ~RAN(O SEeO I E 1/2 I/EZ A WSMA MEDIDA DA LATA DE SU(O DE UI/A I FORMA DE GELO

â&#x20AC;¢

3959

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PREPARO DATA NO LIQUIDIRCADOR 0 LEITE MOCA. o I/INIlO ~RAN(O SEeO. o SU(O DE UI/A E 0 GELO. :;IRI/A EM (OPINIlOS DE ~ATIDA .

tARIA'-AO 0 I/INIlO ~RAN(O SEeO POR IGUAL QUANTI DADE DE I/ERMUTE.

Leiles

:;U~STrruA

Amor por voce

GUillll e J Brito

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Respeito ao consumidor da samba.

,

Definitivamente, carnaval nao e uma coisa que me fa~a pular de alegria. Se minha memoria nao falha, a ultima vez que pulei carnaval as musicas ainda eram chamadas de" marchinha" e a mulata bossa.nova era a grande novidade dos saloes.

E nao foi por falta de oportunidade, muito menos por falta de vigor f'sico. Eu fa~o o tipo coroa enxuta e se por acaso alguma escola de samba me c 'o nvidasse para desfilar num carro alegorico, eu nao faria feio com meu maio de duas pe~as .

Mas nao e sobre esse meu improvavel desfile numa escola de samba que eu quero falar. Quero falar da surpresa que tive ao abrir uma revista que falava de carnaval e mulatas com tanta intimidade quanto os cadernos de economia falam da arroba do boi gordo.

La, nessa revista, havia um anuncio de uma grande empresa convidando todos a ligar para el ,:. , Ligar para que?, pensei com minhas colombinas.

Para ouvi.los jogar confete neles . mesmos?

Para escutar aqueles desfiles interminaveis de auto.elogios, plumas e paetes?

Tudo bem que durante

0

carnaval existam mais de mil palha~os no salao, mas podem

acreditar que nao sou um deles .

Mas por pura curiosidade, ou absoluta falta do que fazer, liguei e a surpresa nao poderia ser maior.

Aquele numero estava la por puro respeito

iI'O

consumidor. Estava la porque aquela

empresa queria ouvir e nao passar cantadinhas ~ e salao em ninguem.

Entao eu falei tudo

0

que queria, tudo

ouviu educadamente, com total aten~ao.

$

que pensa'va ,' e do

outr~

lado alguem me

,

fiquei impressionada, porque desde que a mulata bossa¡nova caiu no hali.gali eu nao via urn servic;:o cair tao bern, tao naturalmente.

Minha conclusao sobre isso tudo e que respeitar

0

consumidor e bom,

0

consumidor

\

gosta e, acima de tudo, respeitar

0

consumidor da samba.

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sco Ilvamar Magalhaes criou 0 enredo Os Olhos da Noite. Pianista, acostumado as madrugadas e a sedu<;ao da noite, ele retrata a beleza do espetacllio noturno onde a noite

e0

palco; as estrelas, focos

luminos,os e a lua,

0

canhao que dispara

so~re nos sua luz envolvendo a todos com

sells misterios e sua beleza. Sao poetas, trovadores, sonhos, fantasias, magia: e a noite que veio seduzir

0

dia, como lem-

bram os autores do samba-en redo.

Ea

noite com

0

fantastico,

0

fantas-

magorico, a fantasia, 0 amor, as luzes que dao espa<;o a tantas historias e misterios. Vma fonte de inspirac;:ao para musicos e poetas. A luz da lua, que transforma a noite em urn dia especial, que >

colore as musas com sell brilho. E a Portela, uma das mais tradicionais escolas de samba cariocas, que quer brilhar nesta

madrugada

encerrando

0

primeiro dia de clesfile clo Grupo Especial ciancio ('

' ambem para a

luminosidade de

a Guarda, que

aclquiriu hrilho pro1Jrio e emociona a toclos

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of NigN . As a pianist, accl/sl omed 10 Ibe em·!), boun of tbe morning and seductive lIigbt-lime, be portrays tbe beauly of Ibe night as a stage; Ihe stars, /Joi llls of ligb l and tbe

11/.0011,

ligh! on

boning its

liS,

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evel),tlJing in its n'lys/.el'ies

and beal/ly Poets, troubadours. drecl1l1s, fantasies, I

IHagle:

I

Iligh! bas come to sedllce ';he day, as Ibe ({lIlhors of Ihe samba-thete remind us. n Jis is lIight of tbe fcmtaslic, pbanlOlns, f{{/lIaS) \ 10lle, ligbts wbi cb illuminate (be l/1any sl ories and mysleries. Moonligbt, lransforllling night into a special day, coloring Ibe muses w ilb ils g low. Tbis is Portela . one of Rio 's most traC/i/iol/al s{{mba sc/.Jools, w hich wants 10 shine in Ihe ear!Vlllorning, cl osing 'be first day of Ibe Special Groll/J parade, alld sbowing Ibe Illminosily of ils Old Guard with Iheir 011 '11 glow, 10 Ibejoy of evelJlone.

"A Portela vai mostrar a noite e sua fauna. Pessoas que circulam a noite, como prostitutas, boemios e pichadores. " "Portela is parading night-time and its fauna. People who live the night life, such as prostitutes, Bohemians and graffiti artists."

Ilvamar Magalhaes

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show tern que continuar. As sete escolas de ontem deixaram urn gosto de quero mais. A campea ja passou? Ou ainda esta por vir, nas sete desta segunda-feira que fecha 0 super-desfile do samba? 0 que se sabe, e que 0 genero musical brasileiro mais conhecido, e capaz de transformar em musica temas aparentemente tao antagonicos como 0 Cavaleiro da Esperant;:a, Luiz Carlos Prestes, e 0 frances Pierre Verger, baiano convertido e rebatizado com 0 nome de Fatumbi.

The show must go on. Yesterday's seven schools left that feeling of wanting more. Has the champion already paraded? Or is it still to come in the seven schools parading this Monday, {"male of the magnificent samba parade? What we do know is that the best know Brazilian melodies are able to make music of such contrasting themes as The K"ight of Hope, Luiz Carlos Prestes, and Fatumbi, the new name given to Pierre Verger, a Frenchman who adopted Bahia as his home.

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rime ira escola a desfilar no segundo dia de apresenta<;ao do Grupo Especial, a Tradi<;ao fala sobre a importancia da Amazonia, (5.079.450 quilometros quadrados e a maior reserva de oxigenio do mundo). Viagemfan-

tastica ao pulmao do mundo

e0

enre-

do do carnavalesco Orlando ]lmior. Ele lembra que na Amazonia fica a maior bacia hidrografica do mundo e as arvores sao tao altas e tao cheias de folhas que a luz do sol nao consegue chegar ao solo. Plantas rasteiras cobrem seu chao. 0 c1ima e quente e umido e as chuvas sao abundantes e freqiientes.

A escola lembra que a Natureza envolve

0

Homem na Amazonia, fazendo-o acreditar em mitos e lendas como

boitatas, boilmas, iaras,

curupiras e caboclos d 'agua. A floresta amazonica, umida e sufocante e tambem perigo sa com suas plantas venenosas, aranhas gigantes e repteis, e 0 dominio do Deus Cobra, 0 "Inferno Verde".

E0

inumeras

ber<;o de lendas

indigenas, urn verdadeiro

paraiso

amea<;ado

pelo

desmatamento.

A Tradi<;ao pede a ajuda dos habitantes magic os da Amazonia para proteger a maior f10resta equatorial do mundo.

RIO - FRANKFURT

~.."

7

@ VARIG . "'7,'Ji~

-~---h ' e Frst school to

parade on the second day oj tbe 5jJeciai Group, Tradiriio w ill tell oj the importance oj tbe Amazon, a truly green continent (5,079,450) square k ilometers in ama and tbe largest reserve oj cuJlgen in tbe world). Tbe Jantastic voyage to tbe wo,-ld's b,-ecllb is the theme by carnival designer Orlando Jtlnio~ He tells bow the A mazon is tbe lm/jest river basin in tbe world and tbe trees (we so tall and leaJy tbat sunligbt never ,-eaches tbe ground covered witb creeping plants_ Tbe climate is bot and wet witb abundant and ji'equent rainJal1.

Tbe scbool tells bow Nature involves buman beings in /be Amazon, making tbem believe in myths and legendS, sucb as will o'tbe WiSps (boitatas), water nympbs (boiunas and iaras), cu1'ttpiras (a Jlgure )i'om Jolklo,-e witb Jeet pointing backwa'rds) and water goblins, Tbe bot beavy Amazon Jorest, dangerolls too wilb its poisonolls plants, gigantic spiders and 1'ejJtiles, is tbe realm oj Ibe Snake God, "Green Hell", II is Ibe cradle oj numerous Indian legends, a true paradise now endangered by de{01'eSlatlon. Tradiriio pleads witb tbe Amazon's Inagic dwellers to jJrotect tbe lcu/jest equatorial Jomst in tbe wo,ld.

"A Tradi~ao e uma escola de garra e estamos em condi~oes de fazer urn born desfIle." "Tradit;iio has real staying power and we are ready for a magnificent Orlando Jr.

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Mangueira, de Alexandre Louzada, e uma homenagem a um dos maiores compositores brasileiros: Chico Buarque de Hollanda.

Mestre da constflJ(;;ao poetica, ele nao tem se limitado

a musica, escrevendo tam-

bem pec,:as de teatro e livros, alem de participar de filmes (tanto como ator quanto como compositor da trilha sonora). Como raros, Chico sabe expressar sentimentos de amor, 6dio, revolta, vinganc,:a ... Em suas mllsicas, ele e homem e mulher; pobre e rico, adulto e crianc,:a, her6i e vilao. Isso sem falar dos versos politicos que marcaram a sua contestac,:ao ao regime militar - seguramente, Chico foi dos que mais incomodou a ditadura que oprimia a populac,:ao e censurava os artistas.

A verde e rosa vai mostrar

0

mangueirense Chico Buarque atraves de suas obras. Mllsicas como Sabia (parceria com Tom ]obim), Rita, Pedro Pedreiro, Vai Passa1; Sanat6rio Gera!, Anos Dourados, A Banda e Tatuagem.

Pec,:as de teatro como Gota D 'agua , 6pera do Ma!andro e Os Saltimbancos. Amante da

boemia e da noite, sensibilidade

a flor

da pele,

Chico e um apaixonado pelo futebol (criOlI 0 time Politheama e e torcedor do Fluminense). Mais que um enredo, Chico Buarque de Hollanda e parte da hist6ria recente do Brasil.

RIO - LONDRES

,

,

_ ...- - - Traditional Mangueira's theme, by Alexandre Louzada, pays t..ibute to one of the greatest Brazilian compose,-s: Chico Buarque de Hol/anda. Master in the m-t ofpoetry!, not only does he compose music but also writes plays and books, as well as taking part in films (both as an acto!' and f ilm music composer). There are very few who know how to express such feelings of love, hate, revolt and revenge as well as he does... In his music, he is both man and woman, rich and poor, adult and child, hero and villain. Not to mention the political verses which have been his mark against the militmy government -

Chico certainly was among (bose wbo most botbe..ed /be dictatorship wbich oppressed tbe population and censured culture.

Pink and g"een Mangueira will sbow how Cbico Buarque portrayed tbe love of Ibis scbool in bis work. Music such as Sabia (in partnersbip witb Torn j obim), Rita, Pedro Pedreim, Vai Passm; Sanat6rio Geral, A nos DOttt"Cldos, A Banda and Tatuagem. Plays like Gota D'agua, 6pera do Malcmelro and Os Saltimbancos. BoiJemicm by natu,-e and a nigbt bird, openly sensitive, Cbico is a Iso a soccer fan (be belped form tbe Politbeama learn and is a E1uminense fan). Cbico Buarque de Hollanda is more Iban just a tbeme, be is jJm-t of Brazil's not so elistant jJast.

"Estou trazendo dade para a Mangueira, mas sem ferir sua tradi~ao.

Nossa escola vai surpreender na Sapucai."

"I'm bringing new things to Mangueira but w ithout harming its tradition.

Mang ueira w ill be a surprise on Sapuca i".

Alexandre Louzada

,..

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ROVa' Abra a boca.

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onhecida pOl' seus enredos historicos e pelos detalhes de cada carro alegorico e cada fantasia, a carnavaiesca Rosa Magalhaes aposta agora no futuro.

Quase no ano 2. 000... e 0 enredo que a verde e branco de Ramos , Zona Norte clo Rio de Janeiro , escolheu para este ano. Rosa observa que'a despeito dos jogos de adivinha<;ao e das previsoes economicas, foram os escritores de tk<;ao que mais se aproximaram do futuro. Como exemplo, cita Jl,lio Verne, que viagens aereas, submarinos, alU11ento da expectativa cle vida e novas fontes cle energia , e H.G. Wells, que falou sobre avioes, tanques cle guerra e bombas atomicas.

Ao abordar 0 futuro , a Imperatriz lembra filmes futuristas, como Blacle Runner; fala sobre 0 velilo sonho de voar e 0 mito cle Icaro; a fantasia clo Super Homem e 0 robo que jamais podera substitllir a clona-cle-casa. "A inteligencia artificial e a ciencia cia computa<;ao, nao e a tentativa cle ultrapassar 0 Homem", da Rosa, ressaltando que 0 Homem soube inventar maquinas que trabalham, se movem e pensam, mas nunca inventou uma que puclesse se aiegrar ou sofrer. "0 futuro esta batenclo a nossa porta mas, antes cle tuclo, 0 futuro clo Homem e 0 futuro da Terra", conclui a carnavaiesca.

RIO - LlSBOA . , U1I:'71C'c:::. DnD CIC'NlAMA

~

nown for her historical themes and care taken with the details of each float and costtune, carnival designer Rosa Magalhi'ies now bets on the future. Almost the year 2000 (Quase no ana 2.000.) is this year's theme chosen by the gmen and white samba school fmm Ramos, Rio's northern zone.

Rosa comments that despite the guessing games and economic forecasts, fiction writers have been the closest to predicting the ~:.z:'-':;!:'_"::"""iL__~__.. future. For example, she quotes jules Verne who foresaw air travel, submat'ines, increase in life expectancy and new SOU1'Ces of ene'rgy, and H. G. Wells, who wrote of ai"craft, war tanks and atomic bombs.

In its theme on tbe future, lmpemtriz ,-ecalls futuristic films, such as Blade Runner; it tells of the ancient dream (jf flying and tbe mytb of [carlts; Superman's fantasy and the mbot who can never replace the houseWife. "A,路tificial intelligence is computer science, it is not an attempt to go beyond man himself", says Rosa, emphasiz ing that mankind knows how to invest machines which work, move and tbink, but has never invented one which could give happiness 0" sadness.

"Tbe future is knocking at our door but, first and foremost, man 's future is tbe Eartb's futtl1'e", concludes the carnival designer.

"Meu enredo nao e uma apologia cibernetica. Muito pelo contrario. Na minha visao, 0 homem sem路 pre sera mais impor路 tante do que a maquina."

"My theme is not an apology to cybernetics. Very much the contrary. In my theme, humans are always more important than the machine. " Rosa Magalhaes

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campea do carnaval passaclo tenta 0 bicampeonato com 0rfeu, 0 negro do camaval, cle Joaosinho Trinta. No final cle novembro, eJe teve que se sub meter a uma operac;:ao pard colocac;:ao cle pontes de safena. E 0 campeonato-97 foi . seguiclo apas um clernune sofriclo meses antes clo clestile.

Orfeu era mho cle Apolo e da Musa Clio . . Quanclo tocava lira ou citara, a Natureza emuclecia para escuta-Io. Amaclo pelas mulheres , era apaixonado por Euriclice. Um clia, fugindo do apicultor Aristeu , que tambem a amava, Euriclice foi picada por uma vibora e faleceu. Sua alma foi para as trevas clos Haclcles (os infernos).

Desesperaclo. Orfeu implora a Plutao e Proserpina que 0 deixem ir em busca da amada.

Seu pedido e atendiclo com lllll aviso: nao olhar para trJS quando trouxesse Euriclice cle volta. Na saida, Orfeu olha e eJa, entao, clesaparece para sempre. Orfeu se isola no seu sofrimento. As BaGlIltes revoltaclas, esquartej,1Il1 seu corpo e jogam no rio.A cabec;:a e a lird de Orfeu, 0 deus da MLlsica, vao panlr na i1ha cle Lesbos, oncle sao recoUlicias e veneraclas. o mito grego serve cle base para a Viraclouro, que 0 atuaJiza trazendo-o para 0 Rio cle Janeiro: Orfeu, 0 negro clo carnaval , e 0 Deus da Musica e mord no morro. Quanclo toea seus sambas, a Natureza emudece. Os homens aclmiram seu talento e as muUleres 0 anum. Seu Ll11ico amor, porem, e Euridice. Ii clele 0 samba-enredo da Escola cle Samba clo Morro sobre a "Histaria clo Carnava/ ". No dia do desfile, uma bala perclida atinge Euriclice, que clesaparece no abismo. Desesperaclo, eJe procura a amada e desce a encosta. Ao olhar para ttits, percle 0 equilibrio e cai sem encontra-la.A escola, aplaudicla pela multidao, volta triunfante ao morro. Orfeu, triste, clespreza toclas as mulheres.

Revoltaclas, as componentes clo Bloco das Bacantes, 0 jogam clo alto clo morro. Se u corpo se despeclac;:a. Sua cabec;:a e seu viol1io sao levaclos pelo Rio de Janeiro , mas a Escola do Morro vence 0 clestile.

-

VAR1G

RIO - MIAMI 1!11; VS::71=C:;; Dna "':'I=MANA

@ VAAIG

as/ year's Carlliual cbam/Jioll [l'iII/I]' to be cbal1lpion again u'itb carnif'al designer ./o(iosinbo Tl'in ta's CanliNIl's Black Oljlbells (Ol/e ll. a negro do ca rllClI 'al). ./ociosilli:Jo III/derwent a bear/ b),路/Jass operation at the elld oJ NOl'embel: Oljlbelfs was tbe SOli oj AjJollo aud tbe JJillSe Clio. \VlJell be plc~)'ed bis Iflte, Nat lire listell t o bim ill silence.

LOl'ed ~J' all u'omen, bis own loue llJaS Euridice. On e dcm peeillg from tbe beekeeper ;lrislell, u 'b a also lOlled bel: Efl ridice was bil/en by a mjlel' alld died. H er so ul weil l to dark Ilades, Oljlbells, il1 bis despai1: implored Pllllo and Proseljline 10 leI bim seal'c/} lor bis beloved.

I l is ll 'is/J li 'as g raNted all olle conditio 11: be INtS 1/01 10 look bebind wbell bringing Ellridice back.

011 Ibe lNl)' 0111. OrplJelfs looks back a ud sbe disajJjJears ji:JJ1!I 'el: O,j)bells lilies il'ilb /Jis slIllering alld Ibe lJaccballles, insulted ~J' bis }fegleel oj IlJeJJl. lear bis body aparl alld Ibroil ' il ill Ibe riflel:

77}e bead and IUle oJOljJbelis. Ibe god oJ jl/ lisie. are Ibroll'll lip 011 Ihe isla lid of LesiJos, u'IJere tbey are reI riel 'ed alld ll路UI"Sbipped.

Tbe Greek lIlylb is Ibe basisjor Firadouro. l['bieb Lt'/'/! be updaled 10 p resent dc~)' l?fo de Jan eiro: Carlliual bl ack O'1}belfs is tbe god oj JIlllsic alld lilies all a bill, W'hen b e plays bis sa mbas, Na ture lislells ell/hralled. l)Jen admire bis l alent (/lId l.oOlJJel/ are in love ll'itb him. lIis 0111)' IOl'e. bOlt 'el'el; is Euridice. /-Ie is the somba-llJem e ll"illner of the lIill's samba scl mol, l.vbk"b l ells Ibe "H iS/OfT of Carllil'al". 011 Ibe day oj /be parade. (( slray bllllet kills Ellridiee Il'IJO disappears illlo tbe a~}'ss. /1/ despair b e looks for his IOI'e as be goes dOll'l1 Ibe hillside. U"bell be looks bebilld. be loses bis ba/allce alld falls {dlbolilfil/ding b el: The sc/Jool, ajJjJlallded ~J' Ibe crowd, re/ ll rns IrilllJlplJalftlo tbe bill. Oljlbells. ill desfJah: rejecls all women 111 rel'oll. Ibe lIIemllers of Ibe l3a cc/.Jallles bloc!..' Ibrow /.lim Ji'oJII tbe lop (~l lbe bill. lIis bor(}' is 101'1/ apart. lIis bead alld gll i/ar are lakell ~J ' I?io de ./aneiro. bill/be I-lill scbool is Ibe willu eJ:

"Vamos mostrar a favela como a mora路 da dos deuses do talento musical. 0 mito do Orfeu grego atualizado. "

"We will be showing that the slum is the home of musical gods. Today's version of the Greek Orpheus legend".

Joaosinho Trinta

,.

~lsopo.r路 'tda.

Este . ana 0 Brasil vat mostrar que tern samba no pi.

FRANCE 9B COPA DEI.

MUNDO

PA TROCINADOR OFICIAL

ani,

0

mundo mfstico dos

caruanas, nas aguas do patu-anu, enredo da Beija-Flor

de

Nil6polis,

na

-

Baixada

Fluminense - baseia-se no livro 0 mundo mfstico dos caruanas e a revolta de sua ave,

escrito pela Paje Zeneida Lima, da Ilha de Maraj6. 0 tern a e a pajelan<;a caboc1a, heran<;a das diversas tribos indigenas que habitav!l1U a ilha e, pouco a pouco foram dizimadas: Em vez de indios, a ilha hoje abriga caboc1os que preservam os rituais tradicionais da pajelan<;a. A Beija-Flor, desta vez, abandona a figura do carnava-lesco e forma uma comissao com oito membros para cuidar do seu carnaval. Urn mundo encantado vai passar pela Avenida em cores diferentes.

E0

patu-anu,

mundo das aguas,

0

0

grande misterio do

litero sagrado, nascido

do Girador. A ele foram delegados os poderes da cria<;ao de varios elementos que compunham

mundo da encan-

0

taria. Na Casa da Espuma, os indios caruanas descansam de seus estagios evolutivos. Ha, ainda, 0 Barco de Casco de Tartaruga e a Escadinha de Coral. 0 Gaviao de Oll1os Brilhantes e Bico de Marfim. 0 Paje e entre

0

0

elo de comunica<;ao

mundo dos encantados e

viventes e a pajelan<;a, troca de energias, entre

0

dos

ritual mistico de

0

0

paje e

0

caruana

atraves do Peixe de SeteAsas.Tudo bern tipico de urn Para (estado da regiao Norte do Brasil) mistico, com ervas encantadas, feiti<;os e a magia ~~~~;::.;~ caruana. .:

RIO - AMSTERDAM

..- - . arti, 0 mundo mistico dos caruanas, nas aguas do patuanu, the theme of Beija-Flor, the Nil6polis school, in the Baixada Fluminense, is based on the book 0 mundo mfstico dos ca/'uanas e a revolta de sua ave (The Caruanas' mystic wo,'ld and mvolt of their bird), written by shaman Zeneida Lima, from Maraj6 island. The theme is i ndian shamanism, inherited from the many indigenous tribes who lived on the island and have been gradually diminishing. Instead of the native i ndians, the island today is the home of caboclos who preserve the traditional shamanist rites. Beija-Flo,; this year, discards the idea of one carnival designe,' and f01'1ns an eight-member committee to design its carnival,

An enchanted wo,'ld will parade down the avenue in na array of bright colol'S. This is patu-anu, the great mystery of the water world, the sacred womb, bo,'n from Girador (that which whirls). To him were delegated the powers to create various elements which comprise the world of spells. In the House of Foam, the Caruana Indians rest from their evolutionary stages. The turtle shell boat and cOl'al staircase am there too. The bright-eyed and ivo,ybeaked hawk. The shaman is the link of communication between the world of the spellbound and that of living cmatures and witch doctors, the mystic ritual of changing ene'gies between the shaman and Ca,'ucma through the Seven-winged Fish. This is all very typical of mystic Para (state in No"th Brazil), with its bewitching herbs, charms and Ca,'uana magic.

"Este vai ser 0 melhor carnaval Ultimos dez anos da escola. Tenho cP,I'ff"l'" absoluta. " "This will be the school's best Carnival in the last ten years. I am absolutely sure of it".

Laila represelltando a Comissao de Carnaval

,...

~lsopo,¡ "da.

•

•

• • • • [oloQue esla marra • • • • • • • • na comissao de frente • • •• • • • • • • da sua empresa .

• •• • • • • •

- - - - - - - II

-

Depols do carnaval, a avenlda naG sera lugar para brlnladeiras. Por Isso, lembre·se de que GM( e a marca de camlnhiles 10m lernologla mundlal que vem lalendo bonilo nesse merrado. Desde 0 seu lanlamento, ela e a marra que mals rresleu, apresenlou 0 malor nlimero de novldades e olerece a melhor mantla e uma serle de servllos pels·venda. 1550 tudo e a parrerla de que a sua empresa prellsa em busla de resultados. Garantla de 2anos ou lSD.DDD km • Mals de 50 lonlesslonarlas e 15 postos de servllos em todD 0 pals · (ompleto trelnamenlo para motorlslas e melanllos • (enlral de atendlmenlo 24 horas • Servllo de reposlliio de pelU em 48 horas em qualquer ponto do Brasil. GM(, ena marca esla 'alendo eSlola.

- II

Marra de parrerla

~

WELLA

CRIE EFEITOS MARAVILHOSOS DE CORES EM SEUS CABELOS.

\4.. CORES BRILHANTES E EXPRESSIVAS PARA CR IAR \ r EIT OS MARAVI LHOSOS EM SEUS CABELOS , \ : ESDE MECHAS EXTRAVAGANTE S ATE REFLEXOS SUTI S E NATURA lS.

A MAQUIAGEM COLORI D

SEUS CABELOS.

e Gama a Vasco, a ejJojJeia da Tijuca , do carnavale-

sco Oswaldo jardil11 , e 0 enredo cia Uniclos cia Tijuca, escola nascicla no Morro clo Borel. Oswalclo iembra que em 1998 se comemora os 500 anos da viagem cle Vasco cia Gama ' as Indias e os 100 anos clo C1ube de Regatas clo Vasco cia Gama, clo qual 0 navegaclor e patrono. 0 enreclo, como explica 0 carnavaiesco, e urn -agraclecimento, em nome cle portugueses e brasiJeiros, por tudo 0 que Vasco cia Gama fez pela hwnaniclacle, com cora gem e cleclicac;:ao, "peclinclo que, dai clo final clo arco-iris oncle moras sempre possas nos orientar pelos varios caminhal11 que nos aguarclal11 na vicla".

A Unidos cia Tijuca vai ievar para a Avenicla grancles esculturas cle espul11a , que garantem 1110vimento aos carras alegoricos. Uma clas primeiras, retrata exatamente Vasco cia Gama e apresenta 0 enreclo na Avenicla . Ele cliz ter siclo escolhido pel os antigos de uses para executar a grancle missao de estreitar as relac;:6es clos hom ens de sua epoca. Vasco da Gal11a lembra tef particlo com 0 irmao, a 8 de junho cle 1497, da praia do Restelo, em Lisboa , em busca das Indias. Ele fala sobre as dif1culdacles cia viagem e as onclas gigantescas clo mar. Tres meses de agonia e desespera, entre fortes tempestades e clensos nevoeiros. A conseqiiencia da viagem foi urn enorme quaclro de Sllcessos, a clescoberta cle temperos como pirnenta, cravo, noz-moscacla, porceianas e marfins.

Anos clepois, 0 descobridor da nome a um ciube, ideal cle uniao entre os povos portllgues e brasiJeiro: o C1ube cle Regatas Vasco cia Gama, que possui inllineros trofhlS por suas vitorias, principalmente no futebol.

VARIG

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RIO - PARIS ..,.. 'fI1f1e

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VARIG , '>7dJi_

e GCllna a Vasco, a epopeia da Tiju ca (From Gallla to Vasco, tbe epic of Tljllca) camival designer OSll:aldo j a re/illl, is tbe tbeme of Ullidos da Tijllca, tbe scbool frolll tbe Borel Hill. Oswaldo recalls tbat 1998 is tbe fiftb celltenmy of Vasco da Ga1l'la 's I'o)'age to tbe Illdians and tbe celltenCII)! of Vasco cia Gama Sports Club, of wbicb tbe nc/Vigator is patron. Tbe tbeme, as tbe camival desig ller e"jJlaills. is C/Il ackllowledglIIellt, 0 11 bebalf of tbe Portug u ese alld I3raz ilialls, for el'el),/billg IIJat Vasco da GCllna did for II/ a nkind, wit/} co llrage alld devotioll, "askillg j or )'OU, from tbe elld of /be rainbow where ),011 live. to a lways g llide liS tiJrollgb tbe mallY patils wbich we have to take ill life".

Q

Ullidos da TljuCC/ w ill parade

0 11

/be Al'ellue IC/lge

IOCII Il rubber sCllljJlures l(1/:Jicb g il Je 1J1 011elnen/ to lbe

floa ts. One of /be first p ortrays Vasco da Gama illtroducing tbe tbellle 0 1'1 t/}e Auellue. He claillls to have been cbosen b)' IIJe (lilciell t gods to pelfol'm the great lIIission of ulliting tbe m en of bis t ill/e. Vasco da GCI111a recalis havillg set jorth w itiJ his brotbel: 01'1 JU lie 8, 1497, frolll Nestelo beacil, in Lisboll, in search of the 1lldies. He telis of the hardships 011 tbe l'o)'age alld g igalltic oceall lI'aues. 77Jree 1II0ll/l)S of ago ny and desjJair

{fIJlOllg

terrible

SI OrlJlS

and

Ibick IJlisls. Tbe (lD.yage Wc/S Cl11 enorJuOf(S success, {be discovery oj spices sllch as peppel: clol'es, cillilamoll, luil/neg, jJorcelains and ioories. Years

lale/: /b e disc{)/lerer gft,'es bis

l1{lJl1e

to a

cillb, Ibe ideal unioJl belli 'een Ibe

Portugllese alld Braz i/iall peoples: Vasco da GC/I lla Sports Clllb, wbicb has WOII J1lllnerO IlS troplJies, cllie}7y ill saccel:

"Este ano, vamos valorizar mais a cenografia e a escultura nas alegorias, evitando colocar muitos destaques em cima dos carros alegoricos.

"This year we're giving more value to the tableau scenery and sculpture with fewer figures on top of the floats ".

Oswaldo Jardim

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~lsopo.r¡ 'tda.

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ierre Edouard Leopold Verger, fotografo, etnologo, babalao, nasceu em Paris, em 1902. Os fatos de sua vida, dizia eram conseqiiencia de acasos. Aos 30 anos, em 1932, tendo perdido toda a familia, ele partiu para as i1has do Pacifico, levando apenas uma mochila e uma maquina fotogratica. Durante 15 anos , sempre fotografando conheceu os Estados Unidos, Japao, China, Filipinas, Sudao (Mali),. Togo , Daome (Benin), Nigeria, Saara, Antilhas, Mexico , Guatemala, Equador, Peru, Bolivia, Argentina e Brasil. Em 1946, chegou a Bahia e apaixonoll-se por Salvador e sua gentelendo jubiaba, de Jorge Amado.

Da convivencia com 0 povo baiano surgiu 0 interesse pela historia e pela cultura local. Pierre Verger come~ou a pesquisar 0 culto aos orixas e a influencia economico-cultural do trafico de escravos. No Benin, e iniciado como babalao e rebatizado com 0 nome de Fatumbi.

Como reporter fotogratico , criOlI um importante trabalho historico e etnografico. Em 1966, a Universidade de Paris, atraves da Sorbonne, conferiu a Pierre Fatumbi Verger 0 titulo de doutor, embora ele tivesse abandonado os estudos academicos aos 17 anos. Por mais de tres decadas, reuniu farta documenta~ao sobre a cultura e a historia dos negros da Bahia. E divlIlgOll esse trabalho publicando artigos e ensaios em revistas e livros, alem de proferir conferencias em diversas partes do mundo. Pierre Fatumbi Verger Oju Oba morreu em Salvador, em 11 de fevereiro de 1996. E ressurge agora, na Marques de Sapucai, pelas maos do carnavalesco Milton Cunha.

RIO - NOVA YORK

7 *, VAR I G <. ""'7'lJi~

ierre 1Jc/ollard

Leopold Vel~~el; pilotographel; ethnologist, babalao (Afro-Braz ilian priest), ,,'as bam in Paris a ll November 4, 1902 and /l sed to say tila ttiJe ellen ts in bis tife were the resllit of cballce hajJpenings. Wben 30 years aiel, ill 1932, ba ving lost bis u'b ole fall/ily, he l eft for tbe Pacific islands, carrying w itiJ iJim only a backpack and ctl1nera. POl' 15 years, always jJiJotogmjJiJillg, b e visited tbe Un ited Sta tes, j ajJall, Chilla, PbilljJjJines, Sudan (Mal l), Togo.

D aholll ey (Benin) , N igeria. SaiJa ra, Antilles.

Mexico, Gua temala.

Eelladol; Peril . BolitJia , Argentina Cllld Bra z il. 1n 19 4 6, iJe reachedl3ahia and fell in lo ve w ith Sailiador and its people, wbile readi ng jllbiaba, hy .Iolge A m ado.

I LifJillg w ilb tbe BaiJiaJl people aroused lJis interest in tiJe local b istol)' and culture. Pierre Velger began to study tile religio n of tiJe orixas (Afri ca n-Brasilian deities) alldtile ecollomic-cultllral influen ce of slaue!: In Benin, iJe was initiated as a babalao (priest) and given th e new name of Fatumbi.As a jJiJotograpber rejJort, b e did important historical and el/mograjJbic work. In 1966, tbe Sorbonne of tbe University of Paris awarded Pierre

Fatllmbi Velger tbe tille of D octol; altbougiJ be bad abaneloned bis academic studies wben be was 17 yea r s old. Par lII ore liJan Ibiny years b e collecteel vast doclllllell tatio ll all tiJe culture and /]istOI)' of black l3abia, and disseminated Ibis wOl k by publisb articles and essays in }uagaz ines and booRs, as well as giving lalks all Ol ler the wo rld. PierreFatul11 Velger Ojll Oba died ill Salvador on Febrll(ll), II , 1996 He is reborn on th e iJ!Jarqu es de SajJ ll ca i ClfJeJlf(e, resllscitated by cam ivai designer Milton Cllllba.

"Qualquer proibi~ao vai ser urn desrespeito a cultura negra Fiz urn santo preto, de cabelo sarara, mal duvido que alguem prove que profanei sua irnagern." <~ny prohibition will be an offense to the black culture. I made a black saint, with blonde Afro hair, but no one can prove I'm desecrating its image".

Milton Cunha

,..

~ls0Po1"¡ ltda.

NeStle

De n Granulado

MTROCINADOR OF/CiAL

De repente, parece 0 fim do caminho. Bem na sua (rente, uma subida forte cheia de pedras soltas ou um lamaqal daqueles. Desistir1 Nada disso. Agora com a nova 510 4X4 turbo diesel es6 apertar um unico botao no painel e ir em (rente. 0 acionamento eletronico da traqiio nas 4 rodas pOOe

ser feito mesmo em movimento. Alem disso, voce pode ainda acionar a marcha reduzida, 0 que praUcamente triplica a forqa nas rodas e deixa 0 atoleiro para tras.

Conforto? Isso 0 que niio falta tamoom: cabine simples ou dupla, direqiio hidrau/ica, ar-condicionado, excelente

e

acabamento interno e a exclusiva suspensiio Hi-Flex que isola voce das imperfeiqoes do terrena. No asfalto da cidade, na pior estrada de terra, com sol au chuva, voce escolhe como tern que andar: tragao normal au 4X4. Uma coisa e certa: agora voce avisa que vai chegar e chega. Essa e dez ate na lama.

ESSAEDEZ ATE NA LAMA.

ANDANDO NA FRENTE

Bacardl Lm16n.

T.io

<;U:l.Vt: qUe?"

voce

pode heher puro,

Di I"i.'rente de luJo o que \"/)(..: conhece.

Deixc-sc e n\'olve r.

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Surpre'3:nden te

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- Mesmo os qu e se afasta ram, por motivo clc morte, estarao p resentes - brinGL 0 ca rrunista Jaguar, ele pr6prio um clos funclaclores cia bancla.

U m clos mais bem sucecliclos fil hotes cia Banda de Ipanema e h oje 0 bloco mais co ncorriclo cia Zona Su I. 0 SiJnpatia quase

e

amor chego u a arrastar ate o ito mil p essoas no ano passa do, num clesfil e que parou Jpanema p or quase se is horas. 0 Simpatia e 0 LLnico filh o legitimo cia banda eo parentesco pocl e ser comprovaclo na "ce rticlao cle na sc im ento". Um dos funcl aclores do b loco, i-l enrique Branciao, e filh o cle Guguta e Darwin Branclao, cia primeira fo m ada cia banda. Firu las gene¡ticas. 0 certo e que, nestes 13 anos em qu e desfila sempre um s{Lbaclo 'antes e no dom ingo cle ca rn ava l - tambem sa in clo cia Pra<;a General Os6rio, como a 'mae' Banda de Jpanema - 0 bloco q ue nao tem cl ireto ri a, organi za<;ao e eSlaluto ga nho u 0 cora\;ao clo ca rioca. As ca misetas em amarelo e lil as (este ano assinaclas pelo arti sla plasli co Gla uco Rod rigues) LO mam co nla

do baino e

i g u a l ~lnl

an o ninlos e fanl 0sos .

TodD mundo e bem vinclo e ningu cm cl cvc sc cspan tar ao perceber q ue, de rep enl e, esta sa mbando aD !ado da ca ntora Beth Carva lh o, dos humo ri stas clo "Cassew c PI ,m cta ", o u cle uma famosa alri z globa l. S6

n ~o

val e deixar a

lielagem atrapalha r a fol ia. Composilores famosos como Noca cia Portela e Lui z Ca rlos cia Vila. ja disputaram 0 d ireito cle ter um sa mba ca ntaclo p elo bloco.

Do mesm o modo q ue 0 atual prefeito ........,~ cle Vit6 ria, Lui z Paul o Veloso Lucas , ou M{Lrio Ltgo Filho.

- 0 bloco e tao, tao clem ocrati co , qu e nem tem cliretoria o u esta tulo para nao clitar regras a n inguem. Aqui toclo munclo mancla - diz Henriq ue I3ranclao.

Primo- irmao clo Sinlpatia, 0 Suvaco nasceu

lllll

ano

clepois, em 1985, sob os bra<;os abertos do Cristo Reclento r. Seu primeiro nome era Suvaco de Cristo, mas a Arqui cliocese do Hio nao gosto u cia brincadeira paga e consegu iu . na .!usti\;a, l irar 0 sobrenome.

- Tuclo bc m, nao tc mos compromis50 co m a polemica, s6 com 0 humor - reba te 0 m eclico Joao Hegazzi, lll11 clos fU Il claclores clo b loco do Jard im Bo tanico .

- Even tbose who are 1lO 10llger ll'ith liS will be there jokes cartooll ;st jaguar, he himself aile qrthe bal/d's founder members.

One of tbe most sllccessflll progell), 'if tbe Band of Ipanema today is tbe ee,)' poplliar Sal lib 20lle block, Simpatia e quase amor. Last year it attracted eight tbollsand people to a parade lI'hicb jammed Ipclllema for a lmost six hours. Simp(ltia is tbe hand's ol1ly legitimate q[fopring and parellthood cal7 be proven ill the "birth certificale". Olle of the block~ founders} Hell rique Brandiio, is son ofGuglltCi and Darwin BrCllldao, oj the hand'sfi"t batch. Genetic wborls. Bill ill these 13 yea" when il always parades Ihe Saturday be/ore Carniual and all "" 'n/loaISunday - also leaving/rom Gelleral Os6rio Square, its IImother Batzd of Ipallema - the block, without " "diirf'ctm:< organization or bylaws, has won the carioca's hearl. Eve'ybddy is welcomB and it is 110 slilprise to PHd tbat you are sudde111y dancing next to Singer Beth Cmvalho, the comediam from Casseta e PlclI1eta TV program, or a well-knouJ/1 Globo aClress. But don't let your admiratioll/rip up the revehy. Famolls composers like Nocafrom Portela aud Luiz Carlos of Vila hal'e already competed for their san/bato be sling by the block.

- The block is so democratic it doesn't have directors or rules alld regulations. Here eVe1yone's the boss - says 1-lell1iqlle BraJldcio.

Suvaco , }frst cousin to Si11,patill , wets formed a yeo,. laler in 1985, under the open arms of the Cbrist staille. Its original name wa..'5 Suvaco d e Cristo (Cbrist~'i lfllder-' bulthe Arcbdioce,e of Rio did 1I0t filld Ibe pagan joke an/using and went 10 cour/lo remove the llame ofCbrist. - Tbat's OK, uoe dOH 'I enjoy cOlltrollersy, only good bu mor - relorts doclol-jotlo Regazzi, aile 0/ Ibe fOllnders of Ibe Bolallical Gardell hlock. If/bat jOtlo does 1101 say, but everyone knows, is thai the prohibition does nol mean that the Sllvaco re~'elers don It call it by its full name anylt'ay. Yet anotber of tbe many irreloerent gestures which are kepI alive ill tbe provocative samba ~)'n'cs and improl'ised costumes- its T-shirt is a lso on sale at tbe block1s meeting eel/lie ill jardim Botiinico street. As a Carniml aperili}Jor Ihose who will be away owr tbe long holiday, the block parades 01111' once - on the Sllnday before the of(icial opening oIthe Rio celebrations. Some oj its habitues are aclress Zeze 111otta, singers and composersjodo Bosco andjards lvlaca/e, federal congresslooman jalldira Feghalli. cartoonist jaguar (he never misses aile/) and whoever U'Clnts to join Ibelll.

No one dies of heal in Ihe Bloco tlo BtlYba s (Beards Block). III vented in 1983 by Nelsillbo Rodrigues - SOli oItbe wriler andjolirnaiisl Nelson !?odriglles -, aud called tbis us a tribllte to IheIotmders' beards al7d Ihe bar whicb bore Ibe same lIall1e (no IOllger;1l existence), the blockIeatllres waler Itlilkers lI'hich accolllpallY Ihe parade. cooling of( tbe parade" u'ith ShOll'ers of water. The parade is 011 Carnival Saturday. lea1'illgJrolll Alcaro Ramos street and spreading Ibrollgh the lIeighborhood ofBotafogo Even the laziest reveler has a place in Rio's carnival. Since parading is hard ll'ork, si1lger Belh CalValho founded a block lI,bose ideal is shade a.nd cool beer. Concetltra mas "ito sai (Together bllt llOt parading) is one of/he most elllertaining blocks in Rio - alld the Ollly one nolto drag people tbrough tbe SOllth Zone streets. The only bard ll'Ork permilled is to change the meeting venue and even then, OI/~y occasionally. The block is always 10 beJound alone of the musicians' and samba cornposer:;lfavon'te bars 01/ Friday evening before Carniua/. Until two years ago, it was Mandrake in Bota/ogo, bllliasl year il moved to Came de Sol ill Laranjeiras. l

'

o que Joao n.lo diz, mas todo l1lundo sal"Je, e proibi<;:1o n:lo impede que 0 nome completo do SU!lJtirQ tinue na hoca dos foli6es. Apenas mai, uma irre\'''n~'n<'i~ ', lantas que se manlcl1l vivas nas provocativa.,; Ietras dos nas fantasias impro"badas - a camiseta tambcm esta :l venda centra<;Jo do bloco, na RU3 Jardim Botanico. Para dar um gu,,,u< carnaval a quem vai \'iajar durante 0 feriaclo prolongado, 0 bloco uma (mica vez - um domingo antes cia abertura ofici;]1 cia folia Entre os habitul's estao a atriz Zeze Motta, os cantores e comlp()sit.or'e5 Bosco e Jards Macale. a deputada federal Jandira Feghalli, 0 (esse nao percle uma!) e quem mais quiser ehegar. "\fingucm morn~ de calor no Bloco do 8m¡bas. Inventado em J'\elsinho Rodrigues - I1 lho do escritor e jornalista l\elson Rodrigues -, com nome hatizado em homenagem as harbas do fundador e ao har que tinha 0 nome (e que hoje ja n:10 existe mais). 0 hloco tem como marca registrada os pipas que acompanham 0 clesfiJe, dislribuindo jatos d'agua para refrescar os nentes. 0 desfile c sahado de carnaval, partindo cia Rua Alvaro Ramos e eSlxllhan se pdo bairro de Botafogo.

Mesmo 0 mais preguicoso dos foli(les rem lugar no Glrnaval do Hio. J::i que desfil:lr da muito trahalho, a cantora Beth Carvalho fundou um bloco que s6 lem como ideal sombra e cerveja gelada. 0 COllcentm mas nao sai e um das bloc-os mais divertidos do Rio 6 e 0 tlJ1ico que jamais sai arraslando gente pelas ruas da ZOI1Cl Sui. 0 movimel1lo mais hrusco a que se permile e a troca do local de concentr3(ao. e meiiillO assim. 56 de \'ez em quando. 0 bloco Ika sempre bascado, na sexla-feira, vespera de carnavaJ. em frente a um dos bares preferidas de Illusicos e sambistas.

Ate dais anos atras ele fieava no ,\ hnclrake. em Botafogo, mas no ano passaclo se Illudou para 0 Carne de Sol, em Laranjeiras.

baile nem come~ou e a Tele-Rio ja esta limpando 0 salao.

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o 'Iue .loao 0"0 diz, ma, lodo Tllundo sabe, e que a proibi,:Io n:lo impede que 0 nome completo do Suvaco tin n.: na boca uos foli()t.,;:"l. Ape-nat' mais lima irrevcrcncia, entre tantas que se mantem vivas nas provocativas letras sambas e nas famasi~ls improvisadas - a camiseta tambem et;t3 a venda na concentrac;ao do bloco, na RuaJardim Para dar um gostinho de carnaval a quem vai viaj"r durante 0 feriado prolongado, 0 bloco desfila uma unica . domingo ante' da aberturd oficial da folia carioca. Enrre os habitues e"lao a atriz Zeze Motta , os canto res e rnmr,()S;,'n Jo,;o Bosl'O e Jards \lacale, a ckputada federal Jandir. Feghalli, 0 cartunista Jaguar (esse nao perde uma') e quem quiscr Chl'gaf 'iinguem morrc de calor nO Bloro do Barbas. Inventado em 1983 por ",elsinho Rodrigues - fllho do escritor e nalista I\l'lson Rodrigues -. com este nome batizado em homenagem as barbas do fundador e ao bar que tinha 0 nome (c que hoje j,i noo existe 1113i5), 0 bloco tem como marca registmda os carros-pipas que acompanham 0 desfile, tribuindo j,llos d',gua para rerrescar os componente,. 0 desfile e sabado de camayal, paJtindo da Rua Alvaro espalhando-se pelo bairro de Botafogo. ilksmo 0 mais pregui~'()so do, foliocs [em lugar no carnaval do Rio. Ja que desfilar da muito rrabalho. a Belh C""alho fundou um blow que s6 lem como ideal sombra e ceJveja gelada. 0 Coneentra mals nilo sai e urn blocos mais divertidos do Rio 6 e 0 llllieo que jam"is sai arrastando gente pelas ruas da Zona Su!. 0 moyimento brusco a que se permite e a rroca do IO('al de eoncentra ~ao, e mesmo assim, s6 de yez em quando. 0 bloco fica baseado, na sexta-tt-im, vespera de carnaval, em frente a um dos bares preferidos de musicos e sambistas.

Ate dois anos at"';s ell' fica va no ~1andrake, em Botafogo, mas no ano passado se mudou para 0 Carne de SoL l..armjeiras.

o requisito basico para sediar () Coneentra mas nilo sai e ter cerveja gebda.

-t 0

melhor <.10 carnava!: ficar tocando (: 'wtando marchinhas e sambas-enredo antigos, sem ter que se preocupar a evolu(¡,10 - brinca a cantora-fundadora e dona da ideia de jamais desfilar no Coneentra mas nilo sal.

Inusitado tambem e 0 bloco Dois pra Iii, dois pra ea, fundado ha quatro "nos pelo bailarino e professor dan,'a de ,alao Carlinhos de ,Jesus. Os foH(ies cireulam pelas ruas de Botafogo e Copacabana danpndo gafieira, """i". e tango .... em rilmo de samba! Para eotrar na clan~a e preciso comprar a camisera, que estad sendo vend ida na cnnct"n.ai lra,,;o da Rua da ['''''''gem, em Borafogo. no sahado. Mas quem estiver a paisana pode esperar pel. passagem do em frenle ao HOlel Copacabana Palace, quando ell' ja nao estara separado do povo pelo cordao de isolamento. o Bloco de Segunda nasceu em 7 de Setembro de 1985, para ironizar as paradas militares pelo Oia da In(:Jel)erld(:ncila" Coma" lenda que demoraram unto para organizar 0 desfile, que ele "cabou saindo em feYereiro do ano seguinre' E se estabeleceu, d"finirivamentc, na segunda-feira de carnava!. 0 bloco, que tem 0 auxilio luxuoso da bateria da Eseola de Samba Mocidade Cnida de Santa ,'vIana. e 0 melhor baticum das ruas da cidade. E a ironia que marcou seu naseimemo cominua atuante nas letws do~ sambas. concemra,jo e na Cobal do Humaita e 0 desfile inferniza 0 trii.nsito das Ruas Voluntarios da Patria e Sao Clemente, as mais movimentadas do hairro.

Hj 80 anos os brasileiros sabem que 'quem nao chora nao mama' e que 'lugar quente e na cama ou no Bola Preta'. ;\fascido em 1918, 0 bloco mais trddicional do Rio de Janeiro pede pa,ssagenol levar a alegria ao Centro no "hado de carnaval. 0 Coriliio do Bola Preta pOUGIS agremia,oes cariocas que respeitam a tregua da quaresma -, naseido de dissidencia do Clube dos Oemocraticos, eo simbolo da resistencia do carnaval de rua.

Atravessou lodas as crises sem deixar de desfilar um ano sequer, abrigando sambistas consagrados como Martinho cia Vila, Paulinho cia Viola e a di\'ina Elizeth Cardoso.

Aceila-se foliol's de todas as idades - alguns sao ate mais velhos do que pr6prio bloco -, qualquer tipo de fantasia com imagina<,ao (6 no Preta que ainda se manifesta a tao decantada criatividade dos cas) e muita anima~iio. Os que sambarem ate 0 fim do dl'sfile poder soprar as veHnhas pelo "'livers' rio do anfitriiio, Em toda a oria, nos mais variados bairros, 0 Rio respira samba e gria nestes qUalro dias. Em Copacabana, sao tantas as carnavalescas que 0 foliao pode tesremunhar, por acaso, 0 dh.-entid(i lerlcontrn de do is blocos ou bandas. A Banda da Sa Ferreira pereorre as prineipais do Posto 6 no s{lbado e no domingo, scmpre as 15h. Ja a Banda da Santa Clara eft! fazer como Beth Carvalho ensinou: concentra, mas ruio sai, e ",-!)a,seada ali mesmo, na Avenida Atlantica. Ja a Banda da Bolivar fila as 16h pela, Rua Aires Saldanha, Miguel Lemos e, de Avenida Atlantica. [sso, sem contar outras menos famosas .... E mais: Bloco da Rola Pregui\,osa, na Lagoa; Bloco do Caeh,()rto I Cansado, no Flamengo; Banda do Leme; Banda do Leblon; Bloco das Carmelitas, em Santa Teresa."

P(xle ale faltar fOlego, mas nao oportunidade e variedade. Estes sao artigos em liquida~ao no carnaval de rua da capital das escoias de samba.

·, {ngretiieHtjbr !be ['emu! olCoHeentra mas

mio saf is coollJt'er.

Ibe hesllhillR ill Cumimt.. playing and singillM old lIlarchillbas and samba :w/J,hn'!ll bat'illM 10 Il'Orry aboul paradillg- jokes Ibe sillger fOll",ler u'ho crealed Ihe mas lido sai idea of net'er parading. In fact. the idea of the hlock 11 'as from al/

ofmmlY IrtidUiollal samba composers:

Ihal

meeting together is evel1 more

ballroom dance teacher Carlil1hos dejesus. The rei "elers parade

the slnt'ts uf Bat(!fogo alld Copacabana dancillg Ihe gaJleira, ma:'Cixe .. 10

the samba heat! To join the dance you need to buy its T-shift

wtli be 011 stile (It the meeting l,!£>nue in Rua da Pas. -,' agem, Botq/op,o, Saturt!a)' . .1l1y(me ill plain clothes call wait for Ihe block to pass by II Cbp.1c.,/Jall(/ P(/Iace, lI'hell illl'il! not haw Ihe rope separaling it spectators.

Blow de Segllllda began on September 7. 1985, as a lake-oHof 1"./ef>?lwiell,ce Day mi/itcl1)' parades. it L, said Ihat they look so to 0'8(111;=(' tbe jXlrade tbat it lI'tlS only mady in rebrUtl/:l' tbe year! 11:, 110/1 ' a Jlxed date for Carnival Monday, Thl! accompal1ied hy the magnificent percussion of the Sail/a samha ,,"wi. L, the besl heat ill the city streets. And the 101le u'hil.:b marked its biltb conlinues in the st/mha lyrics. ""llillal block is Dais pi'll la, dOis pm ai, founded fOil I' ag()

~l'

tbe rneeting eellue is at Cabal in Hwnaitci and

'" f~"'U' a 10I111re to the lraffic of the

neigbborhood~

main io'O"!lhf,'tr<'s. Falnillarias da Patna and Sao Clemente.

For the last 80 years Brazilians acknowledge that "quem ,bora nan mama" (nothing eentured nothing gained) and "luRar ljllcute e 1l(l coma ou en tao 110 Bola Preta" fa hot j~

Ix'd or at tbe Bola Preta club]. Rio de janeiro's most tra-

'tlilion,.tc/uh was/ormed in 19/8 and brings rel'el1)' to tbe doi.",fu/I'/I· "re" OIl Carniml Saturday. Corddo do Bola Preta -

'iflhe Jt'U' RiO cluhs to respect Lenl - offshoot from the CIL/he lias Demoatificos. is the street carnival emblem oj resistance. It Ol'ef(OI1/e all :iethack'; (lnd paraded every year withaul fail, ncludillR ill its members sHcll famolls samba composers as Martillbn do ) Un, Pall/ill/)o da Viola alld thefahulolls Elizeth Cardoso. R(,I,(,/(,"~ of all ages are welcome - some are el'(m olcler thall Ibe hlock itse!f'- in any kil1ei of imagillalive fallc.!' dress (Bola Preta I~~ still an examplu of the carioca's renowned creatil'ity) (wd it isa /01 (iJjilll. The d(meers who samba unlillhe elld oflhe parade are <I//olI'ed to hiol(' out Ihe candles for Ihe host~ biI1hd(,)'.

Samba and reveh)' (lrc the features along tbe sbore everyuhere III Rio dUrillR these pmI' days. In Copacabana tbere are so maHY Canli['(l/ f!1'Cmts tbattbe rel'!der may et'(!l1 come across the amusing ellcu,wter (!l tl('O blocks or ballds. 71Je Sa Fen'eim IJand parades tbrough the ",a;/I slreds (if Posto 6 Oil Salurday arid SUllday. always (It 3:00p.m. The Samll Clam hllud. bOWel'el: prq/ers to do as Beth Can.'Cllho recommeHds: meeting 'oRethel: hill 110t paraciilJ,Q" lcith its venue there 011 Al'enida Attantiea. The

Boil",,. halld parades a14:00 p.m. thmuMh Aires Saldanha, kliguellemos streels

and again to Al'enicill Atlantica, These are Otl~V a jew 0/ the /essjClIHOIt.S, .. And there arC' more: Bloeo da Rola Pregui,osa, in £agoa; Bloco do Cachon'o Cansado, in F/amenRo; Ballda do !ellle; Banda do Lebion; BloGO das Carmelitas, ill Sallta Teresa. \Ie may 1101 ham the Slaying pOll'el; blillhere is certaill(r plenty to choose from . Tbese <Ire the .<Ireel ca I'll il'lll special oJ]ers iu the capital of sa/llba .

, ••

I

.........

Pelas circunstancias dramiticas em que foi conquistada, a vitoria de Joaosinho Trinta no ultimo carnaval fez dele 0 grande personagem do desfile de 1997.

Recuperando-se de uma isquemia, com os movimentos do lado dire ito bastante prejudicados, ainda assim ele comandou a Viradouro na Sapucai na prime ira vito ria de uma escola de samba de Niteroi no Rio de Janeiro. Nos preparativos para a apresenta<;;ao deste ano, novo problema de saude: 0 carnavalesco precisou internar-se e passar por uma cirurgia de pontes de safena que durou nove horas.

Mas, felizmente , ai esti ele nao apenas curado mas animado, senhor de si, consciente das limita<;;6es causadas pela doen<;;a ao mesmo tempo em que assegura ter extraido uma li<;;ao dos males do corpo - 0 que the tern valido a purifica<;;ao do espirito.A tal ponto, diz ele, que 0 melhor que pode desejar hoje a uma pessoa e que "tenha uma boa isquemia."

A Rio Samba e Carnaval esteve com ele no barracao da Viradouro, proximo aPra<;;a Maua.A seguir, os pontos principais da entrevista exclusiva que ele concedeu a revista:

-~esejo Wishing

atodos

GilJen the dramatic circumstan.ces in whicb it was WOIl, j ociosinho Tl'inla 's lJict01Y last Carnival made /Jim the top jJersonality oj - Discordo frontalmente dos que falam em esgothe 1997 parade. Even though he had just tamento da fOrmula do desfiJe ou em inchac;o das recooered /1'0111 iseiJe/llia, will.1 bis right side escolas. 0 que acontece que a Passarela do .",'( ill uery (~UeCled, he led Viradollro on Samba e urn erro arquitetonico, iluminado por Sapllcaf to the Niler6i samba scbool's firsl uma luz fria e que uniformiza todas as escolas, 0 v i C/DI y ill. Rio dejanebv.ln the preparations que faz do dcsfile urn espctaculo tedioso. Mas, for Ibis year's parade, anatbel' ailmenl: /be permitam as escolas que usem uma i1uminac;ao (arH iNal designer UJaS hosjJitalized and had cenograt1ca e tudo se modificara, As escolas to spend nine hours undergoing a bypass terao fclego p<lra ir ate 0 ano 3.000. Ate os bois operation. de Parintins ja usam a luz como recurso que vaFortf(l1ate~)', boweve}; here h e is . not o11ly loriza a beleza de seus carnavais. Por que 0 cured bitt excited, bis own II1{(Slel; aware oJ espetaculo fantastico das escolas de samba nao the limitations callsed by the illness Clnd at tern esse ciireito? the smite time assuring liS 0/ having leclrned TODAY'S CARNIVAL {/ lesson frolll the illfir111 body - which has â&#x20AC;˘ I totally disagree wltb tbose who say that the parade forpllriJled his spirit, To such (m extent, he says, lIIula is exballsted or tbe schools are 100 big. 11yefact is tbat tbat the best be can wish anyone tOday is tbe samba avenue is an architectural mistak'e, w itb cold figbting w b ich makes all the schools took (he same, makes that they "haoe a great ischemia," tbe parade boring. But If tbey let tlJe scboo/s use stage Rio Stllt/ba & Car1lival visited him at figbting tben it would IJe different. Tbe scbools wif( haoe tbe Vlradollro's workshop close to Prafa Jfaua, energy 10 jJ(lrade IIntii /be year 3000. Even /be P(II'illtins ox Jestival lise stage ligbUllg as all add ed resource for tbe Tbe main pOints in !be exclusive interview beauty of its CarnilJ(ils. \V1Jy doesn 't /be magnificent samba he gave the magazine are as f ollows: scbool p(lrade I)(wr! Ibis rigbt loo?

CRRHRURl Of HOJf

e

everyone

uma boa a great â&#x20AC;˘

lsquemla ischemia ROBERTO M . MOURA

THE IMNY JOAOSINHOS

•

~

OS URRIOS JOR OSIHHOS

: : : : : : : : : : :

- No Salgueiro, ell Olinda era ITIuito insegufo,

tinlla lima ansiedade que me valeu lima ll1cera.

Nao cleJegava nada, centralizava ciemais - e era lim trabalhador compulsivo. Quando fui para a Beija-Flor, estava acreditando Illima utopia.

Prirneiro, porque 56 as quatro grandes ga-

nhavam 0 carnaval. Oepois, porque a COI1Hlnidade de Nil6polis me parecia sensivel a sugestoes e projetos como 0 M uti do cia Alegria.

Com as vit6rias cia escola, Os componentcs resgamram sua auto-estima e motivaram-se para plantar arvorcs no centro de Nilopolis, para co nsrruir eies proprios esgo[Qs e fazerem , cllfim , ob~s que deveriam competir ao governo do Estado ou do municipio.Tenho lim profunclo orguUlo do trabalho cOl11unitflrio que Hzemos ali. Hoje , na Viradouro, sou outra pes50a. Acredito no trabalho de equipe. Tenho muita gente comigo.Tornei-llle menos ansioso.

Aprendi demais com a doen<;a - a isquemia foj uma grande li<;ao de vida para mim. 56 acredito no ser humane como urn ser em perm anente e vollU;ao. Assim , quando me vi limitado nos movimentos, minha ca bec;a passou a girar ainda mais. Redimcnsionei mcus habitos , minha alimenra<;ao, ate as minhas leituras. E tudo isso se reflete no ser humane que me tornei o u venho me tornando. Acho ate qlle ainda nao aprendi tudo 0 qlle a doen<;a ainda tern para me cnsinar.

R[OMODR~RD - Aos 64 anos, me sinto com muita vonrade de trabalhar,de fazer carnaval e estar integrado aD processo de desenvolvimento do Brasil . A diferen<;a e que hoje me conhcc;o mais - viver, aWlS, e isso: conhecer-se cad a vez mais e e isso que venho tentando, scm pre. Ao contrario de me acomoda r, tenho participado tambem de projetos c ulturais nos terrenos assentados no Maranhao.

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"0 RI0 HMRRRHHR

- In Salglleiro, I was s/ill very tmSllre o/ III)'se/f and so an:riotls Ibal 1 gal an ulcer. I wouldn't delegate allytbillg, cellt ralized too much - and was a workabolic.

Wbell 1 wenl 10 IJelja·F!or, I believed ill a Utopia. First, because onl}' {be /0111' lOp .<;(.:bools would u:;1/ We' parade aud also because (be ,'\'i/6po/is coml1llmily seemed sensilice to suggestions amI projects like tbe Revelry Collective. \flUb tbe scbool's v i ctories, tbe members recollered tbe;r self-esteem flIul were so motivated Ibat Ibey planted trees in NiI6poli~' town center, built tbeir OWl! sewers and, in. sbort, did 11-'O'-/': tbat s/Jould bave been the responsibility of tbe state or nIulI/dlml t:0IJel'IlJUenl. 1 am t lery proud o/lI~e communil), work we did t/Jell. 1oda)' I baw clJauged a lot in Virado llf'O. I believe;,/ team u'Ork. I bave a 10 1 0/ people ItJork;1/g witb me. f (11/1 less {llIxioIlS. I learned so mucb wbe ll f W(IS ill {he iscbemia ((llIgbt me a tmmendOllS lesson I ollly believe in tbe btll/wli beiHR as (( belllg in COli' slant eL'OllItiOIl. So, wbeH 1 filld myself /imited ill movements, my IJead belllgs to Spill ellen more. 1 b(we cbanged 111)1 babils, 111)' eating babils, eve,., w/Jall reat/. Am/lbis;s al! reflected ill tbe IJlIl1lClII beillt:

: which I haw become "r becoming.

: I /bink 1 still Ixwe to leam a lot : frow wbat tbe illness bas still to : tcaeb me.

.

- Cheguct ao Rio no carnaval de 1951 .Tenho, : portanto, mais anos de Ilio que de Maranhao. :

Para ser sincero, nesses 47 anos s6 eslive la : .

RESTING ON LAURElS

- 1'11/ 64 years

old alld am wr)' ; keen to u-ork, maiN! Carni(lal and pas- : be part 0/ IJraz i1's development

"

duas vezes, rapldamente - are que, no ano SOldo, a governadonl Roseana Sarney esteve ~ process. Tbe differellce is Ibal today aqui, nesta mesma sala, no barradio e me con- : ~ k,1OW 1/I~'~e.1f belter • thai, after all, _

_ .

'

: IS llIbat flje s a/l aUOllt: gelling to kllow J'OtII~..elf //lore and //lore and

vldou a V1SItar 0 rneu estado. Flii e tive uma : agradabilissima surpresa. SaO Luiz est£llinda, ha ~ lima efervcscencia cultural cnorme muita :

Ibatfs

ll'bat

I'm

trying

to

do,

aill/a)'s. Instead 0/ res/il1g all my , : laurels, 1 bave also la"-'ell part ill muito estimu- : cultural projects 011 tbe selllemelli

coisa sendo feita num ambiente lante. No interior, pude comprovar a excelente ; receptividade qlle OS lideres sem-terra tern ~ para com 0 trabalho que vern sendo feita pela ~ Hoseana. Ouvi de alguns deles que 0 Maranhao ~ e 0 estado que mais avanc;ou na questao :

areas ill Mmrmbt7o.

R!O x I'MRANHAO

-

I came to Rio ill Ibe 1951

Carniva l. 1 /xwe,

Ibere/ore, beel/

more years In Rio tban in : Maranbt1o. To tell ),011 tbe trlltl), ill inexora- ~ Ibese 47 years, 1 ollly made tu'O

, .

agrana. Portanta, vinha me tarnando velmente carioca e, agora, vejo-me retomando : minhas origens, mas de uma forma bem : tranqi.ii.la. " ~

short trips back - Iflllil last J'em;

wbell tbe governor Rosea/w Samey : was bere, in this same roOIll ;/1 the : worksbop. and ilwiled me to visit ~ my State. So I did and W(l." very : pleasantly sU11)rised. sao luiz is : bealltiflff, there '.,- {/II 1.11"101"1"011"'; cu/til/rtf effervescence, a lot being done 111 a t1ery slimillatillg emlironmellt.

III tbe bil/fer/muf, I could see Ibe : excellent receptiv ity wbich tbe land : reform leaders bave lor tbe l/,,'Ork ; being done I)y Rosemw. Some 0/ : tbem told me tbat t1/arllllb" o is the ~ mosl adllalU.:ed slale in terms 0/ : land reform.

Allbough I blwe : become ine.l'ombl" carioca I call ~ now see myself ret~{/'nll/g to my 01'/: gillS alit! so mucb m o re at peace . witb myseJf

HEALTH - Ther'e are no illnesses. Only ill people. Every illness is jJs)'Lbosomatic. J bad never been ill and it mllst /Jave taken yeal:'; to build IIjJ this ischemia, Today I manage 10 live welt will) everything it brought me. lVitb regard 10 the bypass, waich Viradouro 's Ibeme careflttty and If)e OljJbelis legend, wlNl1 be is torn apart by {be Baccbal//es. like O'phelts, J was a/so 101'11 a/){I/-f 10 put in Ibe bypasses - you know [bat

10 restore tbe main valve {be breast bolle has to be cuI throllgb. So tbe

surgery actually brought me even closer to my (heme.

BRAZIL - TIJe third millenniulli is the Age a/Aquarius and women will ilIa)' a fundamental ro[(! i1l it. From w/Ja/ / saw in ,Harrlnbc7o, r think {hal Brazil r sboliid ' bave (I WOl1wn (IS President by 2002 - and Ibis woman is catted Roseana Sarfu...'Y. Women are more sensitive /ban men, they lise tbe rigbl side oj their brain, reconci/e reasoll witb emo· lion When Virado/lro pamdedwith the /beme on Ten!Za oj Benguela, I w(lIl/ed to write a text to the /Jower oj 'w omen:" presence in Ibe modern world. I didn't, bUI I as/;.>ed ber to return and give liS Ibis /JOlL'Cl; 10 be incarnated in a BraziUan woman Tereza oj Benguela was Ibe queen oj Qui/ombo de QuariteriJ, ill the Guapon'i wellands, in norlb MalO Grosso. SIJe was so advallced a [cadet· lIxll she gotJerned her qui/ombo witb a parliament. NOlL; accompanying Roseaua's work, I think Tereza oj Benguela beard me.

• SSp.""'.

..... ;=5~tI......... .......

- Nao existem Existem doenres. doen<;a e psieossomatica.

Ell, que nunca tinha fieado doente, levei constrUiJldo essa isquemia.

Hoje, con vivo muito bem com rudo 0 que e1a me trouxe. Quanta a safena, repare 0 enredo da Viradouro comito de Orfeu, que e esquartejado pelas bacantes.

Como Orfeu, eu tambem fui esquartejado para a eoloca<;ao das safenas . voce sabe que para restaurar a nossa principal valvula, e necessfirio serrar a esterno. Entao, a cirurgia acabou me aproximando alnda mais do meu enreelo.

BRRSll

o tereeiro milenio e a Era de Aquarius e a mulher vai ter um peso fundamental ncle. Pelo que vi no !t'Jaranhao, aeho que 0 Brasil deve ter uma rnulher na presidencia em 2.002 - e que essa mulher , chama·se Roseana SarneyA mulher e mais , sensivel que 0 hornern, usa mais a iado direito do cerebra, can cilia razao com emo<;ao. Quando a Viradouro desfilou com 0 enredo em homenagem a Tereza de Benguela, eu que ria esc rever um texto a proposito cia for<;a da presen<;a feminina no munelo moderno. Acabd nao escrevendo, mas pedi a cia que voltasse enos desse for<;a,que.encarnasse numa mulher brasileira. Tereza de Benguela foi a rainha do Quilombo de Quarirere no pantanal de Guaporc,norte do Mato Grosso. Era urna Jiderd1l<;a tao avam;ada que govemava 0 seu quilombo com lun parlunento. Agora, acompanhando 0 trabalho de Rosean.'l, penso queTereza de Thmguela me oU\,iu. 2

.............- ...

-Fernando PlnIo.

-

--lad carlos MollllSUl. do

- Cb/ca do Sill ...

Vlradouro.

............ ..

-//)\(' Coi/o.,

-

.\trl/I({ ....' "

0/ \ ua(/ol(}

(I

Existe uma agencia aberta naquela hora que voce nunca iria ao banco:

a Agencia 30 Horas. Ela passa a noite em claro, esperando voce passar eJazer

Depois de tudo e antes de qua/quer cois~ passe na Agbzcia 30 Horas.

um saque, um dep6sito, pagar as contas Oil ate tirar taliio ae cheques. Agencia 30

Horas U11ibanco. Para voce naoperder 0 sono se preocupando com horanos.

I

Td

oesfavonlveis, crcscem transformando-se em GEN ID DA DRIGINALIDADE :~ {lfvorcs gi.tncliosas.

JOSe Sarney ; ~~la sementc :"iU nUIll esp:u; o in6~pito, ~lIase

o

Brasil tern hojc a sua iclentidade cultural forte- : estenl, do 1\'laranhao; desabrocholl e veto fruttficar mente apoiada na cuiUlra popular. Nurn mundo ~ no Rio de Jandro para a ft'l.icidade dos cariocas, dos globalizado, em que os "alores espirituais 5;10 objctO j brasi1eiros e, por ~ue nao?, de todas as pessoas do de comercio, no qual rod os os objetivos cia : fllundo que apreclam a grande Festa do !lOSSO carsociedade se concentram no lucro e no prcsrigio ~ naval, pleno tic: vida e alegria. Festa cia qual social, a cullura canonic:! passa a set, a cada dia, mais :Joaosinho Trinta e artifice maiOt- e simbolo impar, . , : Luiz AJ1~rto 1')" e psi<;analiSla universal e menos naCional. : ' No Brdsil, a for~a de nossa idcI1lidade csta, portanto, na cultUfa popular, esta que nao e absorvida pela : for~a de gravidade irradiada pelo lenomeno cia glo- ~ iJalizac;ao. E a cuitUr.l que se sincrctismo religioso, Rosa Magalhaes com 0 habito cia praia, com a paixao do [utebol, dos : folguedos populares c do carnava!. : _Faz urn quarto de seculo que conhe~o o Joaosinho E quandQ falamos ern cultura popular, principal- :'1'rinta. Era ainda bailarino do Teatro Municipal do mentc do carnaval, logo nos Iembramos dc urn tal- ~ Rio de Janeiro, onde se iniciou tambem no oficio de emo gcnial, lapidado pela alma do povo, trabalhando :aderecista. Foi nessa epoca que conhecell Arlindo com gente e costumes: Joaosinho Trinta. Trata-se de Rodrigues , que vill nde urn artesao de mao cheia. llm maranhense quc honr.a Sllas origens e que hoje ~ Dc artesao a aderecista, de aderecista a carnavase idcnlifica tanto com 0 Rio de Janeiro e 0 ilrasil, : lesco de renome, trabalhou muito, inventou muito e cncarnal1lio 0 simbolo do que existe de mais criati- ~ conseglliu fazer belissimos desfiles, tanto na Av. vo e original nessa manifestac;ao tao surpreendente :Prcsidente Vargas como na Marques de Sapucai. de nossa cultura popular como e . Tinha uma visao larga das formas e e dele a COIlo carmwal carioca. :tribuiC;;1O para 0 grande aumento do tamanho das Tenho llIll grande afeto e uma gmnde admirac;ao ~ alegorjas.Alias , um <lumenro causado pela ainu... das por esse m:.tr.mhense que hoje encanta 0 Brasil e 0 ~ arquibancadas, a partir da constru~ao da Passarela mundo como 0 mais criador clus nossos carnava- ~ do Samba.

Delirallte, chegou a exager.lr um dia, dizendo que 1cscos.

Jose Samcy C ~l:tranhense,e~ritor : os destaques seriam tao gran des quc seria preciso e eX·"n:SIOC nl l: cla fkpublica : ; : um helicoptero para 'c arrcgar apenas um chapeu. :Joaosinho teve en,l Viriato urn colaborador incan~ s{lvel. Como lembra a Sandra, sua costureira, ~Joaosinho e Viriato, 0 Seu Viriaw, formavam na dccaLuiz Alberto Py :da de setenta e ,inicio dos anos 80, lima dupla que )oaosinho Trima e um exemplo vivo de como o ~ rivalizava com mestres como Arlindo Pinto e Bmsil pode dar certo. Urn homem de condiC;;lo ~ Fernando Pinto, Urn dos carnavais mais bonitos de extremamentc humilde , que sofreu todas as dcsvan_poao e Viriato roi Ratas e Urubus, larguem a tagens de sua origem , construiu uma tnljetoria pes_ ~ ll1inha Fa1l1asia, que foi tambem 0 {dlimo da soal brilhante graC;as ao diligente uso do enorme ta_ :dupla. : Quando penso emJcilosinho, lembro sobretudo de lUll Iemo que Deus Ihe deu.

Ele utiliza sua genialidade para 0 bem, para a aiegria 1qlUntal em Botafogo,eie monL11ldo Ianc;as com cones de de rodos, abrilhantando 0 carnaval, a festa que ~ L"0por, fi--J.njas de riifia, bacias de pf{L'itiCO e cCXldores de comcmora a magia da vida, a alegria de viver. 0 car_ : Glfe , fazendo tudo se transfOmlaf em lam;as africmas, naval surgiu como uma Festa paga de celebrac;ao da ~ escudos,chapeus e tudo 0 mais que se fizesse necess[uio, primavem, a epoca da renovac;ao da vida. Joaosinho ~ "'teninos, ell vi... e flZ lUll quarto de secuJo, • Ro~a Magalh~cs C r.::arnavale~ca se integrou trazendo para a festa seu dom para a : e profcs~ora de BclasArtc~ da UFRJ beJeza, sua sensibilidade social c sua vitalidade, : A BACKYARD IN BOTAfOGO exercendo sua capacidade de cria<;ao, renascimento, :.

Rosa ,1-1agallJlles inova~ao e tr.-lnstorma~ao que se identificam com iJ(//'e kliOIl'1I jo{losinllO '{ huta jar quarler oj a cel/lilry He este mom en to do cicio cia vida em que a natureza : was still {/ {[{wceJ' ill Rio de jmwirv's MUJlicipal 1heater w/)ere renasce depois do invcrno e quando as sementes per- : lJe also starletlworking willJ props. It wm at lhis lime he mel didas brotam e cresccm. : Arli1l(Io Rodrigues, who recognized ill lJim a taleJlled craftsEum hOmenl ue rebr t u d .,. r ' r' . . " JIIall. "-1'0111 a/'{isall to props,jrom projJs to {/ f'l!IJnwlled ctlmit'(ll q 0 e SU,lS P 0p laS CIllZ,lS, : desigller. be worke(/lJard, illVcllfed a 101 and succeedetl ill gillsuperando traumas e enfermldades e mostrando que : iJlg s{lIuuiug~)1 bealiliful {Jt/l'(idcs alollg bolb l'resideu{e Vm:gas se pode sempre comec;ar de novo , quando existe ; {/lldMar(/u{}sdeSapucaialil?llues. energia vital e alegria. Com humildade e grandcza de : III' batl a broad I'isilm offimu alld is tlJe f'I!(/soufor fiJe greal espirito, ele convive com 0 Sllcesso, consciente de illl.:r('(lse ill IfJe size of {be flollls.. lu filet, till illl_Tease mused by

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QUINTAL DE 80TAFOGO

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a 8RASIL QUE DA CERTO

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: !be lJeiglJt of tlJe stallds, /(liJell tiJe Samba AlieJlue was buill.

Ollce be lI'eul over t/)e lap (/luI claimed {iJal Ihe bigiJliglJts

cstar fazendo slla parte na emOClOnante aventura da : vida, Temos em Joaosinho uma figllra impar que sim~ ~ boliza a plljan~a da natureza tropical e 0 impulso pela : vida que leva a capacidade de vencer a adversidadc : que vemos naquelas jJe<juenas sementes que brotam ~ num desvao de pedra e que , apesar das

uvuld be so large !hal a lJelicopler would be lIeetlNI to CmT)' a mel'e iJeaddress.jo(]osillbo iJad ill Viriato a tireless b('/per. As SoUr/IYI, Ibei,. SetIllWre~'S, reml/s, jO(IOSillbo aud Viriato, Sell

Viriato, formed a d/lo 111 tbe sellelllies alld ear!;' eigbties whicb • would colltest .wcb lIIasters as Arfilldo !'iJllo alld l'enutll{[n circullsrancias ~ 1'11110. Whell I tbillk (?fjO(IOSillbn, 1 1IIosi remember a btlCk)'anl

ill Hotajbgo, wl.Jeft! be was makillg 5pCars Il'itll poIyst)'lt'lIe Wiles, mflltl frillj,,'es, fJIas. tic {J(~~ills (//1(/ coDt'C fillers, tumillg f!ft'7)' tbillg ill10 Afrialll S{JCars, siJ/ekls, headt/Il!SSes ({lid anytbillg else /lXlt UYIS needed.

I saw tixil ({1It1 uris flI't'1lty-jiI.l! )ean ago_

Rosa Magalbdes Is (/ carnivill desIgner (lJI(I FilieArts professor til UFRJ

GENIUS Of ORIGINAl:TY JoseSarney Ilmziltoday bas its cullul'tll identit)' stl'Ol/gl]' based o n folk cullllre, 111 (l gk; balized world. wbeJ'(' IlJe spirUl/tI{mlues are to be tr(/(/efl, Il'IJere al! society'sgoaJs {lrc cOllceulJ'a/ed all Pl'Ofils mitt suda/ . sttflus, the regular Cll/tllll! becoml'.~ 11101\' IIJlil'l!I'Sllf (lnd les.~ Jl(lIiOl/(/1 tiS eacb day /XISSt!S. III Hmzil. tbe force of nllr idemlty lies, lIJet'l'jbl'l!, ill folk cultUl-e, the cultllre t!Jat is IIOt slI(:keti illlo the force of grm1ity fro/JI tbe pbellomenOIl Of g/o/Jalizo liol/.

A /1(( 1I'/)ef/ U'I! ~peak of folk ClIltlln!, prillcipally CamillEll, we illIIlIedlatel)' I'I!J/Iel1lber t/.U/I brillial ll talent, hOlled try tbe Jlati()I1 '.~ spirit, working logetber wltlJ people (lilt! cllstoms: .Iotlosill/Jo Trillla, Tbi.~ is a 11/(/11 fl'OlI/ Mar(JlIIJik! wbo hollors bis orlgills alltl today iden· tifies /)(Jlh If'itb Rio de Janeiro alld Brt/zil, illwrpol'Utillg tbe S)'III/)Ol of tIle /lll/Xillllilll III CI'l!tlttvity tllld origintllity ill such (/ Slll1l11illg e.\press/oll of our jiJlk cultun: as the Rio Camitl(l/.

I till/ 11t'1], fOlld of alld bold great (ldml· mllOIl for Ihis l)Iullfl'om Mal'tllllxlO lI'oo today (Iel(!;bts Brazil alld tbe world tis/be most Cl'l!tltil'C of aliI' Canlival desigllers., jose S(lnley is from MamnlJiio, writ..,. mittfonner I'n!sident oftlx RqnlbJic.

BRAZil THAT MADE GOOD Luiz Alberto Py j()l10~'i1/ho

1'rill/(l is a filling example of bow Brazil could make g()()(L A IIIml jl'OlI/ till /!"'\·tl'r!lIIe(y poor background, wbo suJlel'r!d all the disadvantages of his ol'lgllI, built liP tI briliiflllt persrmal career tbanks IIbe dillgellt use of the eliormOIlS lalelll wblcb God gaw lJim He fI.I'('S lJis lalelltjor tbe good tllldjo)' of elJel'}rme, addillg s/Jarkle 10 Cal'lliml, t/)elesliNII wbicb celebrates tbe magic of life, thejnie de f)iIJf'I!, CarniNII WtlS origi· uafly (/ pagall feslh'(ll 10 celebrate Spring, the lillie fiJI' new life. jo(10slll00 Trillta joilled tlJis festival, bringillg to it his gift lor beauf)~ social mvareness tllld bls /Jitallt)~ exerdsillg bis capacity for n-eation, I'I!blrtb, ililiOl/alioll (llId tmllS' formation which al'r! identified with this momellt Itl tbe cycle of life wlJen ;Ilatun! is rebom afieJ' Winter alld the blddell se('(ls btul aI/(/ blossom. judosiuho '(rillla is (I mal/ wbo ro,lt' fl'OlII lJis OWl/ ashes, Ol'fJI'Comillg tmumas (lIld illlless aud s/)owing Imlt h'e Ctill alult{}'s start allew wben Ihere is lifegil/iJlg ellergy (IIld jO)~ \le see jot7osillho tiS a ullique Ji.gllrl! symbolizillg (he exu· /)elYlJlce of tropical NtIll/re olltl tbe IOUi! Of fife wlJich leads to 11)1.' abillly 10 over· COll/e adl'Crslty, jllst as {(I(' see tbose titly seeds tbruslillg liP tiJrongfJ a cmck III a mck {/}uJ wIJlclJ, aga/lIst all odtts, grow 10 become majestic !n'Cs. A seed jell 011 arid, almnst bal'l'ell grOUlld in Ma1'(lIIiJt1o; it blu/tled (lIId blossomed III Uio de jalleiro (0 tbe joy Of Ibe people of Rio, Ilmzilialls, tIIld, wby uol?, every.lJI/e ill tbe wOl1d who appreciates the great siJow of 011 I' Cal7lival,/ltll ofjoy aud life, TI)e .~bow Itl u-IJicb .IotlosilliJo is Ibl;'greatest craftsman aud ullique s)'mbol.

I.I/iz tllberto t'y is (( psydJOanai)'5/

P~ESENC;A

FOI=ITE

Farid A brahao David

o

I'iHid Abrahiio David joliosiJlbo',~

maill fell/lire is Ibalhe is

l1I/lc/.l //Imv Iball just de~'igJleJ:

Kllxt/ carllil'lIl

(I

B('lja- N o r learIJed a lot from

!Jim. Alld ,vi/ujJolis l oo. IlItlepel/delJt of bi.~

crelltil/ity and la/elll, /Jls reia/ioJlsllip

wfth ollr sc/Jool has a /u '(I)'S bee'l with great respect (J/ui 81l!at dignily

As (I

Carl/ foa l geJlills, be could bmx I)eell rem-

OJI Ibe COII-

peramellial or arrogaNI.

Ilw); bt! always did IJis U'ork 1f'C1I- I jeel 1 a/1/ soy Ibis {JeaH/.w 1 was presidellt Of

I/JI' sthoul f/"Om 198610 1989 alld agaill SlejJped ill whell my brother Neis011 died

principal em joaosinho ~ que ele nao pode ser visro tao somente como 0 grande carnavaksco. A Beija-Flor aprendeu muito com ele. E a comunidade de Nilopolis tambem.l.ndependente de sua criatividade, de seu talenro, a reJa<;ao dele com anossa' escola sempre foi de muiro respeilO e muica dignidade Como um gcnio do carnaval, ele podia ser temperamental ou estrela.Ao contreario, sempre foi muito cumpridor de seus deveres - estou a vpntade para dizer isso porque presidi a escola de 1986 a 1989 e cl!mpri ainda um mandata - rampao, com a morte do¡ mel! irmao, Nelson, em 92.

A Beija -Flor, que sempre inovou com de, agor.! inova scm de criantio a Comissao de Carnaval, descentralizando 0 papel do carnavalesco. Desta vez, oito artistas assinam 0 carnaval da nossa escola.

Mas de qualquer maneira,joaosinho esti Ii - porque varios desses nossos oito carnavalescos trabaIharam com etc, aprenderam com de _

e

Farid Ab rJhao David p resid~mc da Bcij~-Flor desde 1992 e deputado cstadual

ill /992. l1eija-Hor, which (/lw({l's inIlO/'a/ed will) /.lim, now iJlllovates wi//Jolil /Jill/,

LENDA

ova/illg {be Cm-'lil 'al COl1lmittee, del;ellImlizillg fbe role oflbe carnl,'al deMglleJ." Tbis yem; eigbt desigllers lIIade our school's C(lrnil'al. AJlYbou,; j()(lusirlbo is Ibere - because several of tbese eigbt car1Ji/.'al designers /Jm.'{! (l,vrked wilb him lIlId learl/cd frol1l /)illl. !'a;id Abm/J(10 David bas been presidell/ Beija-Ho nillc(' 1992alld is (l stale (:O/lgl-eSSf/UI/l

01

A OVI NG LEGEN D Antonio Carreira jntiosinbo Trilll(l is all o uls/(/Jldlllg perso ll(l/it)'/ He Is of the IItll/ost importallce tn Rio dejalleiro. Through bl's prestige ({1/d lalellt be b({s taken Brazil wltl its samba to /1I({l/y ollJer

Co/Illtrie,~.

110 Olle could feel socarioca as be (Ioes. (/ 1/

example of perseverautv, as

/Je showed liS (1/1 wbel/ /.Ie

u!(I.~

unit/ell

by illness, ball (/ sl1YJke aud el :ell Imder1l'C1lI (/ delia/Ie

b)'I)(I~'S

operation. He is

olle of ollrco llllt ry's lil'illg legellds.

Antnllio Carreira is dill'cior of FIRJAN (Iud bas j }(lmde(1 senm lillles for Vila !savel

1Co l:tbo roll/COlllributiOIl

by

Lllc iano

r:..spindub Pinto. ",2 0esli).!;ado

0

grJvado r. dbsemos

joaosinho Trinta e urn maJuco lindoL Sua importancia para 0 Rio de janeiro e incalcuh'ivel.

Atraves de sell prestigio, de seu talento , tern Ievado o Brasil - com 0 samba - a diversos continentes_ Pena que ele seja maranhense de nascimento, porque ningucm pode senli.r-se mais carioca do que cle.

Joao ~ um exemplo de garra, como demonstroll-nos a todos ao passar por serios problemas de sallde, sofrendo lim derrame e ainda submetendo-se a delicada cirurgia de ponte de safena. E uma lenda viva do nosso pais.

Antonio Carrcir.t

Pity

I/Jat be was bonl I II MaycmJ)(10, because

JOlla is

Antonio Carreira

a

!Jo:to~inho que estava mos aguardamlo urn

dcpoime1l\o do scnador Jose Sarney subrc cle. E (Ill<: as o pinii)cs do carnavaksco sohrc ;1 govcrnadom podcri:ull sugcrir urn gr.mdc compadrio. )oaosi nh o. q ue ate cntao dcS<.:on hccia compktamente nuss;1 s()li -ciLI ~'a{) ao se nador (do mesmo modo que Jose Sarnc)" SL"QUcr poderia illlaginar que sua filli a sl'ria clogiada na materia), pcdiu-nos, cJl{~o. cssa nOla/After, u'(' toM joilosilliJO liJm U'(' were II'aitillg for (/ And Iba/ Ibe t'l1I'/lil'f:ll designers (lOONI II)/! gOI'erllo r might Sll(/ dose i/ljlllet/ce. So l o/losinvo liS 10 gilN Ibis ji.lQlll(Jfe.

e direlor d~ FlRJAN

c j:i dcsfi lou ;,etc vezcs

pcl~

Vila Isabel.

Nao En

col ha a barri a.

Iha as calorias.

A partir deste ano, Rio SaIIlha

&

Carnaval

val

contar

a

historia da folia carioca atraves de seus vencedores.

"

A cada eclivao, uma r eportagem contara a tt'ajetoria cla escola campea do desfile antel'ior, clescle a sua formavao ate a vitoria. Caso llma agt'emiac;ao seja bicampea, a vice-cam pea entrara em seu lllgm', evitanclo repetivoes. o objetivo e formal', ao longo clos anos, lillI arquivo sobre a historia clo carnaval cal'ioca.

M inai, os clesfiles venceclores sao marcos clas muclanvas e ate funcladores cle novos tempos.

Foi aSSlllI com Chic a da Silva (Salgueiro/1963), Sonhar com rei dd leuo (Beija-Flor/1976) e Ziriguidum 2001, um carnavaL nas estrelas (Mociclade Inclepenclente de Paclt'e MigueU1985).

A viagcm ~I hi s toria do CUI'n,wa i comc~a em 'liten5i. do 01.11"0 lado tla Ba ia. Mai ~ p,'ccisa rn c iltc no MOtTO Capi ta o Boseira. em Santa Rosa, onele nasce u a Uni dos do Vi l'adollro. cmnpea de 1997. Con tam sarnhi slas cia antiga qllC' . aD final

cia Segl lnda GUC'IT3 "Iundial .

1945, havia !I'eS ('seo lus lip

(' Ill

samha

de

CX Pt'C SSHO

r(路jlond rzas. Na CrotH do S UI' II C,III CII neava a Df路spn 路zados do Vin.dolll'O, ("om as co r('~ v('l'Inclha : lu'anci.l C vl, ,'de. Jit iI Lniiio do Vil'atiolll'j) e ra azul i brunca t' ensa iava nu MUlTo do U lli ao, 0 \1 0 1'1'0 ~Io Arl'iralHI ahl'igava a S lInlina. (路tlja hancit-inl ('I'a

VI'I'dp. rOSH

r hnlllrH.

Os sambislas Paulo Dial'! ( Pulililo),~ihon Silvcslt,(' (1'I'IIIIIhoIW), Nelson £Ins Santas {Jangacla} (' Ndson Bl'aga (Prl'linlw) fl'C(llicntHvurn os cnsniOf; da Unjao clo Vinltlmll'o, Go ... luvalll do samhu lIIas nao cnlln bem I'Pf!,'hidos POI' FnrrH'l'lino.o mandu -('huvas cia Uniuo, Foi al qUI', HUIll s'ulJado d(' 19~6, 0 quarteto Ic\,«' a idi'ia «It· ronnal' a sua «'I'('ola de ~nJttha, omit' nao lel'iam (IUP s «~ pl't'oeupiu' f'OIl1 0 hllmor tin dOllo tla ('a"n, Oi'J IH'inwims ('llcontrUl; pal'a leval' a itl{·i.l adiant(~ forum ('m bares do Iwino e a n'uniuo oficializl~ ntlo a (;riac;ao da (·,.;('olu u{'onh'.-'('u na casa dos pais de Pretinlw , S('II 'lieo t' Dmlll Bela, na Gal'ganta, Ulna das tlivisoes do "101'1'0 Capitao Ho~('ira, POI' sugestao cle Jangada , vizi - nho (It· S('ll Nico e Doria B('la, as cores ps('olhidas fOl'alll azul e 1'08a, as mesrnHS do manto dc Nossu St'nhora Auxiliadont , v(,IH'ntda nUllla ('apt'Jinha no alto do mOITO junto ao Cole-gio Sal('~iallo Santa Ro~a, \US('ill assirn. elll 24 cit' jLlnho dc 19t16. a Lnidos ,10 \iradolll'o, ('ujo nOIllf'e uma J'(:,ft'I-('IH'ia aD lo('al ('nl SanLa Ro~a onll(' o!-. bondes faziam II CUI'va, Os samhisla 1101 Slll·dina ad''l'inull de inl"it) a Unidos do \il'adulIl'o, -VIa s n I)('s~oal cia J)('spn'zado8 e da Uniiio C1I 8ta!'llm a faz('l' 0 mCS IIlO, Foi pn'ciso o s I'cs ldtados rio.!' d(· sfiI(·, mOt;tJ'asscllI qUt~ a nova (~ s cola tt"'ia trajt' tol'ia vitorio sa, j(j ettl !-.t'U primcil'o (If'sfil1' ofi4'ial, na Rua cia C(lIH'('i~'ao, 4'4'n 11'0 lip ~ilt'n)i, ('III 1947, a Vil'adow'o d14'goll ('III ll'HlrL() lugar, na fl'4'III(' (Iu Dcspl'czados 4' da Uniao, 'l"o ano segllinl1', u colo{';:t~',io foi mel hot', l('I'{.' l'il'o lugar. t' a UlljUO St' jllntou ~I \ ir:ltlulIl'O, Em 1949 , Abllio Outnl , 1)I'{'si(lcllt(' ria D('spl'czado~, nao t('ve mais .-Illvida de (Iue () nwlh()I' a fazer ('ra juntal' fOI'~as ('om II ('~('ola cmcl'g,>nle: a Vit'aclolll'O ganhou SCli PI'illH'il'o titu lo, ('om 0 enn'do Ararib6ia , A 1('11'01 do samba cit, 1\clson

«II('

Jallgada dizia assim: l1NiteJ'bi, ten'a oncl(' l'U IHl sci Tcrl'a do saudoso Anu'i Terra que Deus abcll~: o()U Foi onrl(· I'll conhc('i a ('iviliza~ao Salvc I\ it«'roi. h'ITa do mt'u contc;ao" A M~gllllda pm't" do s ~lInha ('I'a illlpt'ovisada na hora clo dcsfilt', ('OIllO nos hOI1,-; h'lIlpos ,Ia Pr'-l\:a Xl 110 Rio (Ic J~II1('il'O, 0 d('sfile de 1949 foi 0 il1lcio (10 tetr'acampt"oIHlto , ('onqllis tadn ('0111 enrerios pall'ioli('os, (,OlltO ('I'a enmulli n'-l l'po('a: Tiradenles, marli,. da Illdepcndf!lIcia . ('m 1950; VUlt08 nacionais. 1952 ; Cl1ndido Rondon, J953, A ('scola podt>I'ia Let'

Si11(; PCIlUH'lItlllH-'a sc tlrio foss(' pcla tt'ag;Pfli<l qlle f('z a Pn'f(-'itLlnl 41t' 'Jilt'roi cmu'plul' 0 desf'il(· oficil.ll de 1951, Na hatHlha tit' c.onfell' de ;{I dt' (if,zemlwo d(' J.950. urn salllbi sta da Vinl(louro, Flol'iano. il'lltuo de Jangada . foi assass illado pOl' IlIlt ('oml'oncnlt' cia Comhinado!'l rio Amol', !'l ua maior' "ivaI. As .\l'lol'ida(if~!i tt'lIliam qlU' IlOlIvC'sse ving:an\!H no carnaval.

A pt'Sill' cia lr'agedia, a s batalhas de confete de fim lie uno sao Icmhl'adas pOI' ('ompolll'nt('s antigos com g.'antle Iwaz"I', Vicc-presi(II'ntt' adlllillisll'ULivo, Ito "\1l.1chmlo lembnl que , (14'sclt' aqllcla {'ptwa , a Vintdout'o jn mos lnlva sua voca ~iio de t's4'ola iltO\' IHlol'a t' vitol'iosa, IlIt'SIIlO que ('om POLICOS l'f'C'lIl'SOS: - 'JOfo! ('ut[lvamos pt'lwl fJl'<ltcado tI(-, t'igano 110 mono panl razer a s fanta sias e 08 adt'I'ec;os, Dav!] um efcito dift'l'l'nlc - I('mllt'a Jto tl'lnWHmpconato roi ('On(luistado no pedodo ('11'1 qlU' a ('S{'ola t·n saiav.t no tCITt' i,'o da casa de Nds on Jangada, flU Gaq:;:anta, A 1117. enl de lamparina, corn gamhiatTaS de bamhu, " a eobel'tw'a f,-- ita «'om folha s d(~ pindoba, pat'a IJI'Otl'g('1' o s ~ ambistal' do sel'cno,

o

A gente nCio sabe aonde voce vai com seu caminhao.

Mas e melhor saber de"onde ele veio.

Ea

fab rica de cami nh6es e onibus da

E voce ai nda conta com uma Rede ex-

Volkswagen, em Res ende, conside rada

clusiva e especiallzada em caminhoes e

a melhor fabrica do Bras il. Produzindo

com a Assist;;ncia 24 horas ChameVolks.

urna li nha com varios modelos de 7

Caminh6es Volkswagen. Nenhuma outra

a 35 tone ladas planejados para to-

marea ca rrega tanta tecnologia.

das as necessi dades do seu dia-a-dia.

Chegaram as cami nhoes da fabrica que

Distribuir;;ao, coleta e entregas urbanas,

quando alguem diz "perf elto" e po r-

servi,os pesados, off-road - alem de dois

VOLKSWAGEN

que 0 trabalho ainda nem comeGo u.

chass is para 0 encarro9amento de 6nibus.

Caminhoes e Onibus

o

0 I

Iloje a qU~I4 I .. a s('I've na o so a e n saios 1; 01110 ao pnljt:lo social da Virad o Ul' o, cum ale nclim en tu medi co, dent (lrio, eu lo nia fit' ft~ l-ia s f" espol'les , so b 0 ("0111<111( 10 da tl' iatl ela niteroi c n s(' Fernalul a Kt,lle l·. Alr'm disso, a esco la mant c m u'es gabi n e tC's d e ntario s (' Ill POIII.O:; dif('I'(,I1It~s ria c idad e: Badu, Ca r a mllj o e .M U ITU do J'revcnlcH·lo.

Sc d es de 0 inicio a Viradoul"o mos tro tl qUt' nan fit '.uia I'f"s tl' ita aos Umitcs lie SC II baino d t:' o"ige m , POI' qllt" na o atnn'f" Ssa l' a Bala d e Guallab~lnl pal'll mC'di,' fon~:as co m as csco la s ea l'jOt'a s ? Foi pellsando a ss im q1l e a c8cn la d f'sfiloll n o Rio em 1964 e 65. Ma s a c xpf"'if-ncia moslro ll que ainda nao Cl'a 0 mom e n to elf" di spuhll' ('0111 a gl'c lllia~:ocs mai s bem cSII'lItlinula s .

- Poi Ill uito tlifkil t: C3llSali vo, N urn do s de sfil es, ('n l nI Ill O:; n a ave nida 1411 - le mhI''' Ito Ma chado, Q uando a Vinlflolll'o fl ec idiu vo har uo eanJaval d e N il.e..tJ i C ll!

1966, lias atlvt'rs[II'ias niio a ec itanHn quc 0 I·Cl.ol'l1O foss(' illlf't iiato.

POlisso qll C, I1<1QIH' I(' iIno, a cscnla nao eo n CO I' I'CII , r ('('e l) ("l ll ltl rn('n ~30 Ilon rosa.

Foi a partil' d f' 1970 flUt" a Viradouro passou a t(' I' a s (" Or('S VC I' m cl ha t~ III'ane-a, S (,,~lIndo Lto Machatlo , IIOS 1t~ mpo s em flllt" enl azul c ro s a ~ a {'sco la li s a va ('clim da ffdJI' ica Matarazzo , (I qul' garantia 0 padl"flo da s fa n ta s ias . Nlas a mal'ca foi fil:<llIdu t'ada Vt·z ma is n ll'a no me l'caelo (> 0 u so tit, tipns dirc "c nles dt' ectilll ('nnW~O ll a 1.)I·ovul"a l· cO IlH' n l{II'io s maldoso s dos utivt' r s[II' jos .

- C~ltla Ala cu mprava ce tirn tic uma ma,'ca c a s fanta s ia s U'aziam tOil S dift'ITnt" s tll~ az ul I' I'osa , Diziam qut' os mai s daros t's ta va m d cs bo tados . linhalll s ido lavados. QUf' ('I'am fa nta s ias tl(' ano s aillf'rior('s, Ai', adotamos 0 \'(, l"In c lllo co b l'a ncu para il('abm' COlli 0 pl·ohl t· IIH!.

A tl·a n s fcl·...·nl:ia dcfiniliva panl 0 ("arnava l do Hi o acorHt '("l" I' ia n o ca l' lHlval tI,· 19S(), qualldo a Vit'atlouI'o j{1 CO llllui:;lal 'a I R ('arnp('onalos, co m d o is tCln:H':'lInpt'onatos (' 11m p c n lacalfll'cu nato , 0 jJrilllt~inJ d cs fil e foi f;tl IIIO l'O I1Villada , t'O IH 0 f'llrf'clo Novo.~ lIen/os, ,WIIOS tempos - lriM6rill d(' umll inl,egrarflo , ('111 ia o nwna gf·m aos 2,5 anns da Ulliv('rs idadt, «,('(Ienll Flumint'l1st'.

EIJI 1990, q ll ando a cs(;o l" ja es l ava so h" ,·olllalld .. ,II' .Ios[' Ca l·los Mona ss;t B css i l ~ no G rllpo df" At;c ~s o A, n en hlllll (:.II·it)(:a linha dtlvida quanlo ~ls :1I1I hi \:o(' :O; da Viraflo ll l'O: foi (;onlral:\(lo 0 ('a rna va lt'sco !'\'la x LOpt's, earnp cao n o CrU I)o Es p ct: ia l 110 anti anlt:I' ior' t'O Ill a Impcl"<:ltri:f. Lt'o p o ld iIiC II S(,. A (' ~.;co l a Vl"tt; t'tI I' ('onqllis toLl lima vaga flO G nlp o Es p ct' ia l ('Ill 1 ~91.

A t's lnSia entre a s lIlaiOl'CS cs("oJas de sa lllha foi ('0111 0 1~ lln:! do c m ho mc na gc rn a "onwdiante DeIT Y Gon\:alv(' s . Em 1992, fO"am in\,(·s l.iclos rn~ is d(' US l rnilh Uo panl dar forma ao f' nrcdo I'.' a magia da sorte chegoLL, s uhn' l'i ganos. 0 h c liss imo s amba -r lll·t·tlo d (' lit-naldo , Flavinho , G(' ls tln (' Huhinh o, p,'c mi ado com 0 ES lantlal't, · d .. 0111'0 do jonlal 0 C lo bo . (. a cx uil cr el1l'ia da s alq;oria s cria das POI' \ 'Iax Lopcs tizc )'a m da esco la uma da s favoril.a s al(' urn 1110llwnlo fali'di('o do dcs tilc: tlllI tlos CillTOS p CJ:;Oll fo go, a lra sando a VinJdo lll'o , qu e pe rd c ll 13 POlilOS, tic-ando e m dr cjlllo -te" ceiro lu ga l·. \'f ax foi s lIhs t itllldo pOl' Jo aosin ho Tl' inta ('m 1994. qllalllio a csco la ob lcvc s lla mc lhol' co !oea \' an alt· l'nlao: l('ITt'il'O Jll ga )' .. 0 111 Teresa de Benguela, uma. mi"ha negra no P{w/.o nal . Ano passaclo , vein prilllc iro ea mpc olwl.o eO Ill 0 cnn:do Trevas, luz - a l'xplosi'io do Illli verso . Pronl.o . A Viradolll'o co n sf'g ll ia s ua afinnu\=iio d~'filljtiva ('01110 gr a nd e eseo l .. , s tlp(:rando a s maio ,'cs agn:mi'H:('w S ,It) B"a s iL 0 n.:8to (Ia hi sto l'ia co ntinlla ('om 0 (Ies fil c des tt: ano , na scg UlHla- fe in.l ti e carnaval , tlualHlo a CSCO,,} tc nlal"£l 0 bit;ampeonato ('0111 0ift',,·, () negro

as

E

°

do cama1Jal,

DA TAVOLA

BAlANA DAS ESCOLAS DE SAMBA DO MEU BRASIL,ACEITE ESTA ODE DE AMOR E E.\lo<,.:Ao: NADA MAIS LINDO QUE VE-LA VESTIDA DE BRANCO,A SAlA RODADA A TRAZER NO PASSINHO SINCOPADO E NO MARAVILHOSO RODOPIO A PRESEN<,.:A DA TRADI<,.:AO E DA CULTURA DE UM POVO. VOCE SIMBOLIZA 0 LAR,A CASA,A COMPAi'llilA BONDOSA DAS MAES GENEROSAS E DAS AVOS sABlAS.

EA BEM-AVENTURAN<,.:A EM FORMA DE

ALEGORIA.A 11VlAGEM SUBLIME DE UJ\ilA NACIONALIDADE.AMo A TERNURA DE SUA lMAGEM A COMPROVAX 0 QUE DE VERDADElRO E PURO EXISTE .E PULSA ALEM DAS APROPRlA<,.:OES INDEBITAS DA ARTE POPULAU: A DO MERCADO, A DA PUBLICIDADE, DA POLiTICA, DOS PODEROSOS, DA BADALAc;,:AO.ToDOS GAL'\fHAM, COMO NA SOCIEDADE cA DE FORA, CUSTA DE GENTE COMO VOCE QUE EA EXATA FIGURA DO POVO:A

MAE

A

DO POVO,

HEROfNA NAo APENAS DO DESFILE DAS ESCOLAS DE SALVlBA MAS DA CONSTRlc;,:Ao DO

PAis

QUE THE PERTENCE, POREM NAO E SEU PORQUE

(TAL E QUAL NO SAMBA) OS PODEROSOS DELE SE APROPRlAM. BAlANA DAS ESCOLAS DE SAMBA,ACEITE 0 AL\10R DO CRONISTA PELA MODESTlA DE SUA FIGURA, PELO GARBO AUTENTICO, FILHO DA AUTENTICIDADE, E POR CONSEGUIR 0 FENOMENO MAGICO DE COMOVER ESTE VELHO CORA<,.:AO DESDE QUANDO,]OVBM, UGRlMAS NOS OLHOS PELA BELEZA PURA DE SUA lMAGEM,]A A ACOMPANHAVA AO TEMPO EM QUE 0 DESFILE ERA NAAv. RIO BRANCO. Artur da Tavola, pSDn SenalOr of the Republ ic, has lor

Senador da Repllblica pelo PSD B. Artur da Tavoia vem se

dc.:c:ld<:s been an outsta ndingly inspired columnist on the habits and customs of Rio. And he is aga in in the

destacando

book Rjo: Um O lhar de Amor (recently published by Sala1llandra, with rhe c ity hall 's support and p hotos by Ca rl os Sccc hi n). T he two following texts are taken frolll it and give an idt::a of the senator's view of and lCdings lor Rio .

ha decadas como lim

e costumes cariocas.

Ea

inspirado cronista dos

lISOS

que se cunstata , mais lima vez , no

li vro Rio: Viti O/har de All/or Creccm-Ianc;ada edi<;ao cia Salaman<.ira , com apuio da prcfcilura cia cidade). Os dais textos abaixo fazcm parte dele e dau uma peq lIena mastra cia visao e clo carinho do sellador para com a Rio .

CARNIVAL'S BLESSED BAHIAN LADY

NAo DEIXE]AMAIS, u~CIU 'n, QUE MODAS, MERCADOLOGISTAS, CARNAVALESCOS INTELECTIJAIS, CHEFOES E PODEROSOS ENFEITEM DEMAIS A SUA SAIA RODADA, SE POSSfvEL SEMPRE RENDADA MAS ]AMAIS RENDIDA

A DEFORtYIAc;::A.O

DAS NOVIDADES. VOCE

E BASE

DA

RESISTENCIA CULTURAL, SEU MAIS

is on rhe game, here and whe re , at the c.xpense of

EXPRESSrVO EMBLEMA, POR

YOLI who are the ep;10,oec,flll. nati on : mother of the

REPRESENTAR A VERDADE EfERNA

heroine not o nly of school parade but of the haJ"d5hil"l

DO POVO E 0 MAIS cAt'l!DIDO E

in the country to which belong, bUL which does not I to you since (as in the samba)

big bosses grab it for rhemse],,"es.

PROFUNDO MOMENTO DO DESFILE, AQUELE QUE

Ballian lady of the samba

E SIMPLES,

school, please accept this columnist 's love for YOUT modes!: M'pc:ar.utce true eleg<mee, offspring

NASCIDO DE ALEGRIA NATURAL. VOCE

E0

of authenticity, and for achic\1ng magic phenomenon of touching

SAt\1BA SEM TRUQUE,

old hC41fl of mine, as if I wert ;Ig<tin young, lears in my qes ~lttall'ic of the pure ecstasy of your

A VIDA SEM AS lLUSOES DOS

monag:c. as I

you paraded along

CARROS ALEG6RICOS DAS

Rio Branco Avenue.

Bahian tidy, never let vog uc, markcters, intellectual

VAIDADES EM DELiRIO. VOCE

Ii

accompanied you when

c.trnival design ers and the big

0 TRABALHO SILENcroso

bosses overado rn }'Ollf crinoline skirts; if not always of bows and least never bow too low to

TRANSFORMADO EM BELEZA .

of cultural resistance, its most pressive symbol, representing the

ACEITE 0 AMOR COMOVIDO DO CRONISTA E DO POVO OESTE

PAis

QUE UM DIA SERA DE

,~~-.~~~~

. ....-

... efcmal truth of the peop le and the most candid and moving moment in the pamde, in your simplicity, born of spontaneous joy. You arc pure sa mba , life without the float illUSions of frenzied vanities.

You move in silence transformed in beauty.

GENTE COMO VOCE E NAo DAS ELITES QUE DELE SE APROVEITAM .

Accept YOll t he touching devoti on of the co lumnist and the people of this country who will

one day be like you and not like the

elites who exploit it.

EM

E .0 A

HA TAMB EM A PULSA<;:AO DE EROS, 0 DEUS PAGAO MAIO R Q UE FAZ VIDA , HOMEM E MUNDO E SAl PELA FESTA ADENTRO , RI SATIRO , ORA CU PIDO, FAUNO, ORA S ILE N O POR ENTRE A S MUSICAS E FANTASLAS. ESP REITA, AVIDO , TODAS AS C HA NCES DE

CARN IVA L

EXP I~E55 1 0N5

FECU NDA <;:AO; SABE 0 N!O,\1ENTO DE PRO CK IA It ,

Rio's carn iva l face expresses astl) ni!;hmenll hope and all life's cons tant caprices. Life in the

I CITA , SUSCI1'A, £"'(CI1'A, INFILTRADO

ra\'\', rep resent ing the ul timate wh im. It is a of the tropica l mest izos as th ey li ve th eir hald,h,i",.

IU\1 SABOR DE

PEW E ODOR , LicrrA PARA 0 FIU COTE , A GANDALA , A FRI C<;: AO. MArs T U RBA <;: AO.

E0

IMP ER I O DO

DELIR IO E 0 " IN!PIRIO DO DELEIU O " PO RQUE TUDO SE MI STURA E E COM FUSAO. O Ll-IE 0 OLHAR.

ill

hopes, belie fs and d rea ms. II is the grotesque guf· faw o f vita l la u ghte r. Th i, is the truth to be told to the rich and oppressor. It is the rn ockcry of the o ppressed in their release, but also the mildness the un rebell io Ll'. Its face reflects ghosts of past erations. Thousa nds of yea rs are seen in its gaze.

The pleasure of d i'> iorting rea li ty into the li ving

BRILI-I OS DE LO UCU RA. OLI-IE O S C ABELO S DE ESTRANI-IOS MAG N ETISMOS E SORT IL EG IOS; HAIZES AEREAS A CAPTAR AS LO UC URAS DE VIVER. NAO UG UE PARA OS DENTES. EXCrrE-SE NOS CO RPOS

expression o f an ou tburst of emotion.

Th ere cl rc th e desponden t, th c pure, w ho have fa iled, the nai"vc, and thosc who burn \·v ith righteou s wrath . The fact is tran&fi guration: li ving m ask, conv icti on" shown in th e grinning face, re'5entment., reli ved in the grimace. Cerlturi,'1

MO REl OS, ARDEI TES E FERVOROSOS . L E 1BRE-SE DO

of slave labor, tamed and poetic, erupt in the Iran·

EXPRESS ION ISMO E A El\TfASE DA EXACERBA<;:AO DO

"ien t victory of fo ur day" \·vhen everyone may d rea m thei r nob le.,! drea m s, say w hat they think and w ri te the v i ~ua l speech of rebellion in festivi·

SENTIR. ELE ESTA INTElRO NOS ROSTOS DO CAR-

tics, revelry, ad orn ment and laughter.

NAVAL DO BRASIL. CA 0 MO

E:

EXPRESS ION ISMO REA Ll S-

SUOR E ODOR. DE REPE TE , A PULCIUTUDE.

E STRA lHAS SANTlF ICA<;:OES E INOCENC lAS RAM IFICAM-SE POR ENTRE 0 PAGAiVIS,vIO DA FESTA .

You can fec i the th rob of Eros, too, the great pagan god who is life and soul of the party, now a mocking 5atyr, cu pid, fau n, then a silenus among the mu.,ic and masq uerade.

Aler t, av id, for any chance of fec und allionl he knows th e- m oment fo r p rocrea ti on,

DE O NDE VEN! PUREZA TANTA? DE ONDE SURG lRAlvl

aro uses, exci tes, imb ued in a taste of skin and odor

TAi\lTOS REIS E PAJENS? DE DE TRO DO TEMPO, DO

permi tt ing languor, sensuality and mingling bod· ies. 1I is a wo rl d of crazy sensuali ty, a blend of mix and match. Yo u can see it in the eyes. G li tte ring

I CO SCIENTE C OLETIVO O U SEMPRE EXISTlRAM NA ALMA DOS RITUAl S?

madness. Gaze at the hair w ith its strange magnetism and fragrances; airborne roots ca pturin g the madnc% of the li vi ng. Forge t the teet h. Be arouse by the d usky, ardent and vivacious bodies.

Rernember expre.,.,ioni sm and the emphasis on fee ing even more. It i ~ all there in Brazil '.;; ca rni va l face. H ere rea li.,m is exp ressionism: in the scents and sweating bodies. Then suddenly, beauty.

Strange sa nti fi ca ti ons and in nocent s perm eate thi s pagan fesl ival. W hence co mes such p uri ty? \·Yhence come so many kings and pages? Do they co me from time im memori al, from th e col lective unconsc iousnc<.;:., or have they always ex istcd in th essence of ri tual.,?

â&#x20AC;˘ ITIVO OA

DE AS

o

â&#x20AC;˘

Neste carnaval, antes de encher 0 tanque e entrar com seu carro na avenida, nao se esque<;a de colocar 0 Aditivo AC Delco para gasolina. Ele nao 56 previne a forma<;ao de residuos, como tambem limpa e dissolve os materia is ja deposltados nos componentes do motor. Assim, mesmo que seu carro fique parado durante um tempo ou rode ele val continuar com 0 mesmo desempenho, evitando possiveis problemas e manuten<;6es Nao e il toa que aGeneral Motors recomenda seu uso. Por isso, passe numa das Concessionarias Chevrolet e conhe<;a este e outros produtos da Linha AC Delco. Alinal, lugar de folia e no carnaval e nao no motor do seu carro.

ACDelco SEU CARRO SEMPRE NOVO.

definitiva e cabal clemonstra<;ao da o carnaval naa e somente a mais capacidade de organiza~ao de urn povo simpatica, organizada, espontanea e carioca DeplItauo Fetit:ral c ex-Seerctano que ali demonstra todas as suas camcdas festas do calendario da cidade do Rio de Janeiro. E haje - e posso afirmar, ap6s 20 de Indllstna, ComcrClo e Turismo do teristicas. E que valariza a disciplina Estado do Rio de Janeiro como ponto fundamentaL Expressao meses como Secreta rio de Turismo do maxima do turismo nacional,o carnaval e Estado - seu principal evento. Nao apenas pela riqueza que tmz, nao apenas pelos Ilt'tmero de pessoas a sintese do humor e cia alegria de todo 0 povo. que atrai au que dele participa ativamente, mas e, sobretudo, Camival is not just tbe most attractive, best organized, por sua imagem. a carnaval, nacional e internacionalmente, most spontaneous mid carioca ojfestivals in tbe city of Rio de e urn acontecimento que se idenlifka com 0 Rio de Janeiro, jane(ro. Today it is - and J can truly say so, after 20 months as ultrapass,mcto seus iimites e influenciando todo 0 Estado.A State'I Secretat)' for Tow'ism - the ciiy's main event. /,Ilot only quantidade de turistas que para cii afluem e insllperavei, 0 b~ca/tse of tbe revenlle il brings in, or tbe lut11lber oj visUm's or active PCl.1'licipanls, but especially its image. Carnival is a national que faz a importancia econ6mica do carnaval iniguaHivel.

Marcio Fortes,

"and international event wbicb is identified witb Rio de Janeiro,

Mas qualquer voca<;ao turistica forte, como tern 0 going beyond its boundaries and influencing Ihe wbole state. Tbe Rio de Janeiro, apresenta a seus visitantes e amigos urn ca- " number oj incoming tourists is unbeatable, wbicb makes lendar-io que tern de ser rico, variado e que combine, ao Carnival's economic importance unequaled. let auy strong tourist vocation such as Rio de Janeiro longo dos meses, 0 turismo de negocios ao turismo de lazer. bas, offers its visitors and friends a calendar wbich must be ricb, Ha meses em que nao ha negocios - naa hft fdras, exposi<;6es varied and combining, during the yem.: business alUl JeiSllt"e ou congressos. Ha meses em que a atividade tllristica de tourism. There are montbs wit/) no business - no tmde shows, exbitazer caL Em todos esses eventos, 0 grande fator de enrique- bitions or congresses. There are mouths when leisure tourism cimento e 0 simbolico que incorpore mllsica propria, cul- drops. in any event, tbe major earning factor is tbe symbolic tura, historia, tradi<;ao, culinaria espedfica e tantos outros u:hicb includes its own music, culture, histmJ\ tradition, special ingredientes a que modernamente se incorporam a con- cuisine and so many otber ingredients in wbich nowadays the vivencia com 0 patrimonio ambiental, a Jiberdade, 0 exerci- experience of environmental herUage, freedom, democracy ({nd cio da cidadania e olltras conquistas qualitativas no conceito other qualitative achievements in tbe concept of citizensbip is included. All this is summed up ill Carnival. A unique event. de cidadania.

Tudo isso e sintetizado no carnavaL Urn acontedmento unico. 0 carnaval e visivel, e exclusivo em mllsica, evoca toda uma historia, toda uma constitui<;ao racial, identiflea uma tradi<;ao, particulafiza urn povo. No caso, nao apenas 0 do Rio de Janeiro, mas todo a povo brasileiro. E a valoriza<;ao do carnaval se da par muitos fatores e por muitos agentes. Governos as vezes insuficientes e com difteliidades de suprir infra-estrUt11ra. Componentes cia trade turistico - agentes de viagens, hoteleiros, transportadores e tantos outros - cumprindo a seu papel formal de bern reecber.

E, sobretudo, 0 carnaval um momenta comunitario.

Urn momento em que 0 povo se organiza de modo quase natural, sem artificialismas, se eongrega e se agrupa em acontecimento que nao tern similar no resto do mundo. Os desfiles das escolas de samba, por exemp]o, sao a mais

Carnival is visible, it is musically exclusive, evokes a whole histor)1 a racial constitution, identifies a tradition, and defines a people. l'lot only the people oj Rio de janeiro but the whole Brazilian nation Aud tbe increase in Carnival's value is due to many factors and callsed by many age1lts. Sometimes insuffiCient governments with problems to provide infrastructure. Tbose wbo work in tbe lourist trade - travel agencies, hoteliers, trans/Jorters and so many others -play their part in welcoming the Visitors.

Carnival is above all a community event. An event wben tbe people organize themselves almost on their own witb no artificial ploys, meet and join in an event unequaled anywhere else.

The samba school parades,for instance, are the clearest and most petiect demonstration oj tbe organizing mpacity oj a people who reveal their best features tbere. And they consider discipline as being of tbe utmost importance. Carnival, maximum expression oj national tourism, is a mix of the u:hole nation's bumor and bigh spirits.

Marcio Fortes is federal co"gre.~sm(m mul former Secretary for Industry, Trade and Tourism for the Slate of Rio de Ja1leiro

IIAi ai ai a estatua do ideal triunfal ai l ail ail viva 0 nosso carnaval sem rival,ll* I

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,Hornenagern cJ'a :\"estie a Dongs 6 /v!a uro 'a'q A/rneio'a, . a~'tores o'e "Pelo Te/erone!!, Dr/rne/ro samba reg/str"8(jo tla Bibiioteca :\i8ciona/, ern 1916,

Nestle Nossa vida tem voce,