Separata da Revista Rio Samba e Carnaval 1991

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Etero \f\\Gio 0 Prepare st'u cora.;ao~ Urn carnaval de enredos, luzes, cores e muito britho vai invadir a Avenida Marques de Sapucai

nesses dois dias de folia, Dezesseis Escolas de Samba do Grupo Especial vao mostrar 0 espetaculo que prepararam durante todD 0 ana. Com garra~ com emoc;:ao, com muita, muita alegria, os componentes sambam detendendo a bandeira de sua escola. As cores se misturam em fantasias ricamente elaboradas. Mestres#s?las e pqrta·bandeiIfls daD seu show de gm~a

e beleza, E festal E carnaval! E a hist6ria de uma ep0ra retratada na Passarela do Samba. Havera ou nao 0 caDs? E depois dele, 0 que vira? 0 mundo conseguira sobreviver a essa era de destruic;:ao? Abrindo os desfiles deste anD, a Academicos do Grande Rio garante que ha futuro e apresenta UAntes, Durante e Depois, o Despertar do Homem", A Lins Imperial acena com a bandeira cla ecologia e abrar;a "Chico Mendes: 0 Arauto da l\;atureza",

A Uniao da Ilha do Governador homenageia sou poeta maior e os templos de lirismo, sonhos e muita bebericagem com "De bar em bar, Dicli urn poeta", Quarta escola a desfilar, a Imperatriz Leopoldinense indaga: "0 que e que a banana tern?", A vice~campea do carnaval passado, inunda a Avenida com sua alegria e apresenta "Alice no Brasil das Maravilhas",

A Esta<;ao Primeira de Mangueira colore a Passarela d o Samba de verde e rosa e mostTa i~ Tres Rendeiras do Universe", Menos romantica e mais critica, a Estacio de Sa , traz "Brasil, Brega e Kitsch" para, logo ern seguida, a Sao Clemente encerrar este primeiro dia de desfile com aVlestelme. "J"' f'l "


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Doces em massa da Cica. puro sab~r que repoe energia.

Bons >rod,

indica.


A CERV8A OFlCIAL DOCARNAVAL

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ProjelO re al iz ad o com 0 ao c io cia Le i 1708 de Incen t,vc s fl Cu ltur a do RIo d e Jan eiro

"Antes, Durante e Depois, 0 Despertar do Homem" e 0 enredo que os carnavalescos Wany Araujo e Fernando Lopes cia Paz escolheram para que esta representante do municfpio de Duque de Caxias, Baixacla Fluminense, marque sua estreia no Grupo Especial. 0 terna, como ja sugere seu tItulo, fOl clividiclo em tres partes distintas: 0 ames, o durante e 0 depois. A Grande Rio come~a seu clesfile mostrando urn parafso de exuberante beleza habitaclo pelo homem primitivo, que clesconhece sua origem. Temendo e reverenciando os fenomenos naturais, ele parte em busca de conhecimento clando infeio ao processo evolutivo e a segunda parte do enredo. "durante" vai mostrar as conseqD.encias de urn progresso onde 0 prop6sito da evolw;ao foi esquecido. Sao as marcas do desrespeito a Natureza e ao pr6prio ser humane. Guerras, exp!orac;6es, invas6es, desgrac;as vindas no galope dos Quaero Cavaleiros do Apocalipse: a Fome, a Guerra, a Peste e a Morte. A sociedade atual e materialista. Tudo e passageiro e faciimente consumfvel. Quando tudo parece perdido, a Grande Rio acena com o "depois". Com a preparac;ao para uma nova vida, uma reflexao sobre 0 significado deste quadro ca6tice. Ha futuro sim, garante a escola observando que 0 homem tern dado claros indfdos de reaproximar;ao consigo mesmo. Sao os movimentos ecoi6gicos, 0 desarrnamento nuclear, a queda do Muro de Bedim e muitos outros fates. Mas os carnavalescos lembram que somente aos sonhadores e apaixonados e permitido brindar a vida. "E n6s somes esse povo", concluem e1es.

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Camaval com sabor de emO(do.

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o MINlsrtlllo DA .... (rOf ... 0\I11tT(:

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GRANDE RIO ANTES, DURANTE E DEPOIS, o DESPERTAR DO HOMEM AutOTeS; Venlura.-Andrade-Leooenir Imirprere; Dominguinho do Estdcio

De um raio de luz brilhou a vida gerando urn paraiso sem igual homem primitivo nao sabia desfrutar das regalias tecendo assim 0 irracional e na ilusao do cavalgar

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guiado pelas maos das ambi\:<;es sufocando as direitos

sem puder com preconceitos construiu as seus bras6es

Gafanhotos viram mfsseis, virus bern [alimentados) sao os frutos da maldade pelo mundo [espalhados) Da fo,>,a fez a taI;a do poder galopando urn horizonte irreal usando 0 vigor e a rebeldia

o que rnais ele queria a submissao universal Ao perdurarem as incertezas chora a mae natureza uma sinfonia de arnor

despertando 0 sonhaclor pais 0 bern venceu 0 rna-I brinclando nesta nova vida sonhanclo com a paz universal

Gira baiana, gira 0 sol e gira a lua_ gira 0 girar do tempo e a Grande Rio [continua,) Dirttor de Bateria: PauiAo Ritmistas da Escola: Serrot-Marcio-Carioca-DedeChacrinha~Canhoto- Valde<::y ~Renato-Cosme

O SOM MAiS

DO CARNAVAL.

fUMAI!

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I'AUUDtCIAL " SAUot ,


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A CERVEJA OFICIAL

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A Lins Imperial presta sua colaborac;ao a lura pela ecologia trazendo para a Avenida Marques de Sapucai uma homenagem ao seringueiro IIChico Mendes, 0 Arauro da Natureza", assassinado por fazendeiros (condenados ana passado a 19 300S de prisao) em uma noite de dezembro de 88. A escola comec;a seu desfile mostrando a exuberancia e a beleza da floresta com seus varias tons de verde, suas flores e animais em compJeta liberdade. Sao orquideas, passaros coloridos, onc;aS t jacares, ramanduas, macacos, etc. E convivendo em perfeita harmonia com a Natureza estao o indio e 0 cabodo, este ultimo vivendo da colheita da castanha e da ext~flo~ do latex, Oa Natureza e extrafdo apenas 0 necessari.o para sua subsistencia. A Amazonia e apresentada como 0 parafso do Planeta Terra. Surgem, no entanto, pessoas que nao se incomodam em destruir a vida lei existente: 0 garimpeiro profissional, usando o mercurio em sua procura pelo ouro; madeireiro, exterrninando florestas; os cac;adores, atrafdos pela plumagem das aves e pela pele dos animais; 05 fazendeiros, com suas queimadas, trazendo 0 gada que se alimenta da pouca vegetac;ao rasteira da regiao. nativo, 0 seringueiro e 0 castanheiro VaG sendo expulsos de suas terras. Em Xapurj, interior do Estado do Acre, urn grito ecoa bern alto. E a voz de Chico Mendes, fundador e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, que comec;a a sua luta em prol da ecologia. Reconhecido internacionalmente ganha 0 Premio G lobal 500 e uma medalha na Inglaterra. Em dezembro de 88 e friamerite assassinado, mas sua luta prossegue. A Li ns Imperial mostra que Chico Mendes vive atraves dos seres da flo resta amaz6nica. Sobre eles paira uma luz de brilho intenso iluminando todos os cantos da imensa floresta.

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Bebo • ecolono

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...--- Camaval com sabo~ de emo~ao.

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o MI N IST ~ FI\O fUMoUI

LINS IMPERIAL CHICO MENDES, o ARAUTO DA NATUREZA Aldores: lOaD Banana-Serjao-Jorge Paulo· TiiCO lntb prete: Celina Diru

Quanta maldade ever o homem destruir o que hoje encanta a Sapucai Amazonia ...

Amazonia que verde encantador faun a tao linda urn verdadeiro festival de co r Terra rica em frutoSe pesca

Chico foi 0 mensageiro em defesa cla floresta

as invasores... Os invasores por ambil;ao

calaram Chico dando seque ncia a desrrui ~ao Karara6 o grim fone do fndic ecoou Kararaa

a natureza inteira despenou Voa passaro da paz voa livre e vai mostrar que essa area verde existe para 0 mundo respirar la, la, laia para 0 mundo respirar Diretor de Baleria: Paulinho do Uns

Ritmi5lGS dn. Escola: Walter- Femandmho·Rob-BirrarVennelho- Bochecha -Calengo-Ganso-Qai nho-Deao- ze Carlos-Paulinho

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0,," SAUD E AOVERlI

£ PREJUDICIA.L

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Ele tem 0 som de uma bateria e a elegimcia de um mestre-sala. Oepois do carnaval, voce nflO vai deixar ele ir em bora.

Emotion para passar 0 carnaval na sala da sua casa.

Convide um Philco-Hitachi

T(){)A. EMcx;Ao DO MUNDO EM SUAS MAos

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NESTE CARNAVAL COLOQUE UM MESTRE NA SUA SALA .


Fac;a a maior festa neste carnaval. Mas nco deixe pintar

suieira. voce

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Sao as valas de Bam Bril, a espania de conhece de outros cornovois.

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A CERVEJA OFICIAL DOCARNAVAL

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PI(' ... to reahzado com 0 apolo da lei 1708 de ''''cenIIVQs,l) Cul tura do RIo de Janello.

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A Uniao da Ilha do Governador presta uma homenagem a seu poeta maior trazendo para a avenJda uma pec;a importante na vida do Rio de Janeiro. E a enredo "De bar em bar, Dicli urn poeta", dos carnavalescos Ely Peron e Rogerio Figueiredo. A agremiac;ao vai mostrar esses templos de lirismo, sonhos e muira bebericagem espalhados por toda a cidade. Sofisticados ou si mples upes~sujos", as bares marcam epocas, temporadas e rnodismos no Rio de Janeiro. Em suas mesas se bate papa furado ou se decidem neg6cios importantes. Se ganham e se perdem amores e dinheiro. A crise economical a social, 0 caos urbano, nada disso afasta 0 carioca das mesas de bar. 0 chope e a eara do Rio! Sem falar da caipirinha. Mas muitas outras bebidas sao servidas nessas mesas animando as conversas ao lado de tiragostos, sanduiches' ou sofisticados almo~os de neg6cios. Mas aiem de fazerem parte da historia do Rio, as bares fizeram parte da vida do maior poeta que a Ilha ja teve: Didi. ou melhor, Gustavo Adolfo Carvalho Baeta Neves, jurista sagaz e competente, advogado e procurador do Estado, que deixou de Iado 0 sobrenome ilustre para adotar 0 apelido simples de Didi. E foi como Didi que e1e conseguiu, entre 1955 e 1987, ser campeao de samba-enredo 16 vezes pela Uniao da lIha e quatro vezes peia Academicos do Salgueiro. Sao dele sambas como "0 amanh." (lIhaI78), "Quem pode pode, quem nao pode .. :' (lIha/84), "E porque nao?" (Salgueiro/87) entre muitos outros que marcaram epocas e foram compostos em mesas de bar, ent re "uma loura bern gelada" (cerveja) e uma dose "chorada" de whisky.

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Camaval com sabor de emo(6o•

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o MINI STt AI O Dol. S AUO E AOV(1I1I : HI MAII

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PREJU DICIAL" SAUOE.

ILHA DO GOVERNADOR DE BAR EM BARDIDI UM POETA AutOT: Franco

Incerprece: Aroldo Melodia

Hoje eu vou tom aTu rn porre! nao me socorre qu'eu t6 feliz! Nessa eu vou de bar em bar heber a vida qu'eu sempre quis (Eu vo! Eu vol) ; no bar da i1usao eu ch ego E pura a paixao qu'eu bebo Arnor! me cleseja, me da u rn ch amego,

me beija e faz urn cafune "Beho" vern e "bebo" vai que nem mare balan~a mas nao cai boemio e! (Gar,on!) Garcon! Gan;on!

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Boca uma Ucerva" bern gelada aqui na mesa Que born! que born! Minha alegria deu urn porre na tnsteza

Poeta, eoredo cia canc;ao cartilha que eu aprendi canta a ilha d 'emoc;ao saudade de voce Didi! (Amor! Amor!) Amor! Arnor! eu vo enessa aqui qu'eu vo! sol vai renascer do meu astral Arnor! Arnor! eu vo! Num gole eu far;o urn car naval (Olha eu fa lei que eu v6!)

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Direcor de Bateria: Cdi/on Ri[misca5 da Esco/a: Naninho -Fofiio-Tomate-CoutinhoNand-Guard-Dedi -Paul inho-Betao-- Rick -Zelio

Nestle em biscoitos.


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A CERVEJA OFICIAL

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,, A lmperatriz Leopolclinense escolheu para este carnaval urn terna simples e mULto interessante e pergunta 110 que e que a banana tern?", 0 carnavalesco Viriato Ferreira pesquisou a fundo esta fruta e conta que eta ja serviu de inspira~ao

para sabios, tanto que seu nome nao podeda ser

mais poetico "Musa Sapi,entium", ou inspiradora de sabios. Origimiria do su i da Asia e das Ilhas Canarias, a banana foi (razida por colonizadores espanh6is seodo difundida por toda a America do SuI. Chegando ao Brasil se adaptou ao clima. Tanto que 0 Brasil chegou a ser 0 maior exportador de banana do mundo, lembra 0 carnavalesco. . Poucas pessoas nao gostam da banana. Comida crua, transformada em doces ou como complemento de pratos

salgados, essa fruta se mostrou bastante versatil tornando~se sfmbolo de urn movimento brasileiro, a Tropicalia. De ouro, prata, d'agua, nanica e ate santa (Sao Tome) a banana sera rnostrada pela lrnperatriz hoje em seus varios angulos. 0 carnavalesco explica que escolheu urn terna simples para que as pessoas nao tivessem que se preocupar em entender enredos complicados que, segundo ele, nem sempre tern explica<;ao. E Viriato 1embra que a banana pode representar tambem

ym gesto de raiva, agressao ou ser sfmbolo da virilidade . . E a banana na Marques de Sapuca( defendendo as cores da Imperatriz Leopoldinense. Pois e, essa fruta e tao versatil que serve ate mesmo para enredo de Escola de Samba!

CHOCOLATE COM LEITE TRADICIONAL

Nestle

o melhor chocolate.


Camaval com sabor de em~ao.

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o MIHIST~IIIO DA SAUD E ADVERn, FUMAA t PREJUDICIAL" SAUDE .

IMPERATRIZ OQUEE QUE ABANANA TEM? Aurora: Prero J6ia·Nilrinho Tristeta-7iminho -GugaGuara da Empresa-F1avinho Interprete: Prero }6ia Dire/at de Bareria: Sew Rirmisras da Escola:

Vern) meu arnor vern se perder no bal)anal em flor

DenrinM·Misrer Paul SabaTa cia Imperatrit-LicoFratinho de Bonsu~a· Claudio de Im peratrit·)oao Car/ro-Vadao-Narciso cia Imperatriz· BiqllinhoGU5tavo·Claudio File

vern de 10 do sui da Asia f.. fruta, Deus criou (indio dan<;a) Indio dan~a ao receber dos espanhois (0 que, 0 que) A banana

eauro, e Festa em cada urn de n6s

(E, baianas)

Na exporta<;iio (fala Brasil) 6 meu Brasil menino, a for<;a eteu chao

La vai Sao Tome ... sabor de prazer Banana engorda e faz creseer facao bareu embaixo pra bananeira cair

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Ai, ai, que maldacle nao tire esse verde dar (Tern de prata) Tern prata, leva d'agua e da terraliSe ligue, arnor", na voz do cantador vern beijar a nossa bandeira com ela ...

[despontoul A lua ja surgi u tambem pra ver 0 que a banana tern meu sonho de ser feliz vern de la ... sou imperatriz na poesia e na .can~ao Carmen Miranda, urn turbil hao de paixao Na "rnusa~flor" 0 sabio se inspirou a tropicalia, em n6s brilhou

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Hoje eu quero e paz no rneu cora~ao extravasar minha erno~ao

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INGREDIENTES:

PREPARO:

I lala de Leile MOla; a rnesrna rnedida (da lata) de vodka; a mesrn. medida (da lata) de sueo dec~u ; I forma de gelo.

Coloque lod", os ingredienles no liquidificador, bala ale triturar 0 gelo e sirva a seguir. 1,51itro

LEITE MD<;A. HA 100 ANOS NA MELHOO. BATII}\.

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A CERVEJA DOCARNAVAL

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PrC,etc rea' lado com 0 ape 0 da le o 170B de Inee'Hivos a Cu, lura do RIO ce Janeiro

Urn enredo que pode seT explicado, mas sem 0 compromisso de deixar claras as coisas foi 0 que o carnavalesco Joaozinho Trinta bolall para 0 desfile cla Beija-Flor de Nil6polis este ano. "Alice no Brasil das Maravilhas" , que ja fo i terna de exposi~ao do carnavalesco em Sao Paulo, e baseado na obra·prima de Lewis Carol, Alice no Pais das Maravilhas. E com a criatividacle que Ih e e peculiar, Joaozinho tral;3 uma Iinha de comparac;ao entre a realiclacle e a fantasia moscranclo uma Alice (eita de coragem e poesia que represe nta a alma, a espfrito, a vontade, desejos, duvidas e inquieta~6es do povo brasileiro.

"Quem nao entendeu , acertou. Quem entendeu, acertou rambem. E pode ficar feliz quem entencleu de urn lado e nao emendeu do o utro. Sao as miragens do espelho de Alice no Brasil das Maravilhas ou de n6s mesrnos", fala Joaozin ho. carnavalesco lernbra que a Alice do livre segue urn coelhinho apressado (vestido em seu enredo de verde e amareloL que nao se ca nsa de olhar para 0 rel6gio. coelh inho, para ele, e e proprio Brasil, atrasado em seu desenvolvirnento as portas do an9 2.000. Alice cai ern urn imenso buraco. HE 0 Brasil mesmo", garame )oao. No fim do po~o, urn grande salao com varias partas sem saida. Apenas uma pequenina mostra a sa(da: urn bela jardim, urn principio de floresta , a Natureza, a Mae Terra. A porta e estreira. A rne nina {Qrna urn licor e dirninui, mas se esquece de pegar a chave de ouro em cirna da mesa. Come urn peda~o de pudim e cresce demai s. Desesperada, chora e quase se afoga ern suas proprias lagrimas. D o lago form ada por elas su rgem esrranhas criaruras como 0 Don Lagarta que pcrgunta a Alice "quem e voce?". Nao ha resposra, segundo Joao, j<i que os brasileiros ja perderam sua identidade. Enfrema ndo desafios a rnenina vence a grande partida de xadrez, que e 0 proprio jogo da vida, para urn dia acordar feliz . Olha a Bcija~Flor ai, geme! Quem nao entendeu, acertou. Quem entendeu, acertou tambem!

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....-Carnaval com sa~ de emOCoo.

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o MINIST~RIO

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DA SAUOE ADV£ATE : FUMAR ~ PREJUDICIAL /I. SAUDE

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BEIJA.FLOR ALICE NO BRASIL DAS MARAVILHAS Autores: Pelt-Claudio lnspiro¢o-Tonho Magrinho-Paulo Roberto Inter-prete: Neguinho da Beija-Flor

Brincando com a imaginac;ao hoje sou fantasia urn lindo beija-flor an.unciando uma viagem ao brasil das maravilhas Atras do coelhinho apressado Alice cai no abismo... se perdeu descobre a realidade Ele e0 brasileiro e a brasileira aqui sou eu

Quem sou eu Quemeusou As miragens, no espelho . que 0 poeta Imagmou No derramar de nossas iagrimas surge entao a chave pro jarclim dadiva cia nossa natureza cria ndo urn pais assim , , urn glgante as vezes tao pequeno entre Heares e pudins e amanha, 0 que sera respondam: 0 que sera de m im Lagarta au, borboleta peao au ret hoje VaG rolar cabe~as nesse jogo de xadrez Dir('[Qr de Bateria: Pele Ritmista da Escola: Binho da Beija

NeStle faz liieh)( chocolate 0

o CHOCOLATE DIFERENTE DA NESTLE


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DORES · FEBRE GRIPE · RESFRIADOS

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, Mantendo sua tradir;ao, a Esta<;ao Primeira de Mangueira traz para a Avenida Marques de Sapucai urn enredo criativo e romantico: liAs Tres Rendeiras do Universo", dos carnavalescos Ernesto Nascimento e Claudio Rodrigues. Totalmente vestida com renclas verde e rosa , cores de sua bandeira, a agremiar;ao quer pisar a Passarela como uma grande artes";i do samba tranr;ando linhas de em~ao que ligam seus componentes ao publico. o enredo e uma hornenagem acriar;ao do universe do artesanato brasileiro e da culrura popular. Conta a lenda que, -apes ser expulso do parafso, 0 Homem se viu diante de urn mundo desordenado e sem coordena<;3o. corpos celestes nao tinham Urn eixo or.de pudessem orbitar. As florestas cresciam desordenadamente. As aguas moviam# se sem destino e revoltadas. Para que a humanidade pudesse crescer e se multiplicar, Deus mandou a Terra, tres feiticeiras astrais, encarregadas por Ele de ordenar a vida terrestre. A primeira delas, mais velha e mais'sabia, tinha 0 fio da luz e presidia 0 futur9, A ela coube unir, ponto a ponto, todos os astros, estrelas e planetas do universo. Seu canto fez brilhar 0 espa~o sideral com luzes de infinitas cores. A .segunda rendeira construiu de forma abundante e coordenada as matas e florestas enriquecendo a solo para o cultivo de alimentos. Criou aves e outros animais de aparencia menos selvagem e formas mais suaves ensinando alguns a tecer como ela. Filha das aguas rendadas do mar, a terceira rendeira tinha a poder de aparecer metade mulher e metade peixe. Deu destino aos mares'bordando as espumas com fios de seu cabelo. Ensinou as rendeiras das popula~6es costeiras a fiar e contau hist6rias de amor como a do boro que, em noites de Iua cheia, trans.forma~se em homem e vai para a areia seduzir as mulheres dos pescadores. IlRenda de luz que faz sonhar, unindo a Terra, 0 Ceu e 0 Mar. Tao bonito e minha escola a desfilar"! Canta a Mangueira!

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...-Carnaval com sabo~ de emocao. e .

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o MINtSTtRID 0" SAUO E ADVERTE . fUMAII

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PREJUDI CIAL A SAUDE.

MANGUEIRA AS TRES RENDEIRAS DO UNIVERSO Aucores: Helio Turco-Alvinho·Jurandir da Mangueim Inrerprere: }amelao

Q uando... 0 mundo era uma crianl):3 o Divino urn dia enviou a Iu! de uma esperan~a EntaD surgiram as tres rendeiras do universo que vern brilhar na sutileza dos mcus versos Urn romance entre 0 sol e a lua nasceu urn romance que 0 homem jamais entendeu no ceu a esrreia guia apareceu

Renda de luz que faz sonhar uniu a terra, 0 ceu e 0 mar Tao bonito e minha escola a clesfilar

Yetnamar vern ver urn novo alvorecer Yetnamar quanta alegria de viver Uma rosa enfci[a 0 jardim a maldacle ja chegou ao Bm e nas renclas de prata do mar • surge uma se rCla a c3ntar •

o rendeira a jangada nao voltou Passa 0 tempo passa a vida . 50 nao passa 0 seu amor Diretor de Bateria: Taranta Ritmistas da Escola: Russo-Birinha-Alcir-Jaguara

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faz 0 melhor chocolate.


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Antiacido A Eff' nalgeSico

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CQNTRA A~IA, MA DIGESTAO E DOR DE CABECA


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Rea/cavace -


A CERVEJA OFICIAL DOCARNAVAL

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Projeto realilado com 0 8:Joio da lei 1708 de Incent vas tI Cultura do Rode Janeiro.

o enredo cia Estacia de Sa, "Brasil, Brega e Kitsch", do carnavalesco Mario Monteiro, pretende mantar, atraves de diversos fragmentos, urn painel do Brasil contemporaneo com a sociedade de consuma, a cuttura e a estetica duvidosa clos grandes centros urbanos. Mario exp\ica que brega e cafona, vulgar, pobre de imaginar;ao, enquanto que kitsch e uma palavra de origem alema, sem traduc;ao para 0 portugues, que significa material artistico, literario, etc. considerado de rna qualidade, em geral de cunha imediatista e sentimentalista com oobjetivo principal de apelar para 0 gosro popular. A Estacia dividiu seu enredo em seis partes, contando com a introduc;ao que vai mostrar "0 Circo Brasil", urn circo decadente, mas ainda magico que simboliza 0 Pafs. "Que Pais e Este?" representa a cultura importada, a invasao da lfngua inglesa ÂŤ; 0 dolar como moeda oficia!' Em seguida, a Estacio vai mostrar 0 outro lado da moeda, o u seja, a cultura brasileira exportada de maneira glamorizada e artificial. 0 Brasil exotico com ,suas baianas, indios e malandros de camisas listradas, E 0 HSouth American \Y/ay". "Meu falso~verdadeiro" vern a seguir mostrando e fascinantc munde da propaganda e da televisao, A imposi<;ao cla moda, 0 consumo descartavel. E, por falar em co nsumo, a Estacio mostra 0 "Perfil do Consumidor": a classe alta com seus imporados, viagens internacionais e transa<;6es em dolar; a classe media com as viagens nacionais, cartoes de credito e calendario familiar com troca de presentes como 0 Natal, Pascoa, Dia dos Pais, das Maes, etc. Finalmente, aparece 0 opera ria do, com a cesta basica, a futebol, a praia, 0 carnaval, as viagens estaduais e o crediario. E a Estacio encerra seu dcsfile lutando pela preserva~ao da "1\.1em6ria Cultural Brasileira". Acorda, rneu Brasil! Vern reviver seus valores culturais. 0 que restou da culrura brasileira? Canta, meu Sao Carlos!

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o MINISTtFUO 0 ... SAUDE FUM"",

ESTAciO DE sA BRASIL, BREGA E KITSCH Atlrores: Maneco-Orlando- Jangada Inter-prete: Rixxa

Qh, meu Brasil E Kitsch, e brega Se pagar 0 bicho come

se clever 0 bicho pega Veja, tanta beleza e poesia

Traz 0 circo Brasil... Brasil... Brasil... A Estacio em melodia ironiza 0 dia a dia "Hello. my Baby': sente 0 toque o "Dollar" e nosSQ dinheiro o meu samba dan~a "Rock"

tudo falso·verdadeiro Gird, baia na, girou Carmen Miranda virou americana, rumbeira

Olha 0 que 0 malandro fez vol tau falando ingles o "Brazil' marCOll bobeira

Televisao deusa da fascina<;ao

balcao de fantasia de produto sempre oobre cega rico, cega pobre econsumo, hipocrisia

Quanta saudade de nossos valores culturais Pixinguinha e Noel

o fundador Ismael o outros imo rtais Direcor de Bateria: Ci~ Ritmiscas cia Escola: t\' ininho cia

Lapa-Robson-Beloba-Bacury-Ronaldo-Gaucho_Marcio.

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AOVERTE , PREJUDICIAL it SAUDE



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Para acabar com

a folia dos insetos, use Neocid, o inseticida de baixo teor de ultima gerac;ao. Neocid acaba com os insetos sem

acabar com 0 ar da sua casa. Neocid. o papa-inseto de ultima gerac;ao.

Multi Tudo de bom para 0 Ia •

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A CERVEJA OFICIAL

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, Encerrando este primeiro dia de desfHe do Grupo Especial, a Sao Clemente linica representante cia Zona SuI do Rio de Janeiro, traz 0 enredo "Ja vi este filme", dos carnavalescos Carlinhos d'Andrade, Cesar d1'l.,evedo e Roberro Costa. A hist6ria come<;a no carnaval de 2991 e vai ate 0 carnaval de 3991. E as carnavalescos concluem: "Pau (Brasil) que nasce - tern lelto, . . marre torto". torta, nao Treze quadros foram montados para comar 0 enredo que mosera uma versao futurism da Hist6ria do Brasil. Urn cfrculo vidoso de fatos vividos peles brasileiros que deixam de aproveitar as boas oportunidades oferecidas pela vida. A Sao Clemente fala da chuva de enxofre e fogo que destroi 0 mundo logo apos a carnaval de 2991. 0 mundo e recriado. A coJoniza\=ao do espa<;o e 0 meia encontraclo para ga:antir a sobrevivencia cias ~species terrestres a longo praza. Entao surge Clementi us 1e Unico, ifder poderoso e incontestavel. en redo se desdobra mostrando 0 metalo~paraiso, 0 clementonio 199, a fauna e a flora clemencianas, as naves espaciais, indios, conquistadores e militares galegaxicos, escravos saturnafricanos. Sao martires inconfidentes, como Thiragentesi e a chegada da Familia Real de Clementius I e Unico; a Grito do Yphirangah; a Republica. Sao golpes e contragolpes. Em 3989, o povo volta as urnas ap6s readquirir 0 direito de votar para presidente. Novas elei<;6es, novos costumes. 0 41 novo" Clementius e eleito e influencia a popula<;ao com seus habitos esportivos. Encerrando seu desfile, a Sao Clemente mostra 0 carnaval de 399l. Festa profana. Coisa do Demonio! Arlequins, pierros e colombinas ca6ticos ainda buscarn 0 amor. A Terra esta do jeito que 0 Diabo gosca. "j<i vi este filme".

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fez 0 Ii IBM chocolate

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o CHOCOLATE DIFERENTE DA NESTl~


Carnaval cam sobor de ema(aa.

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o MIN I srtR i o 0 ... SAUOE "OVERT[: FUMAII t PREJ UDICIAL. S",UOE.

SAO CLEMENTE

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JA VI ESTE FILME Autore.s: Manoel~inho Patto-Jorge Moreira-SetJeTO- Jorge Melodia-Haroldo Pereira Interprete: Sidnei Moreno

Avancei no tempo o mundo parou (acabou) carnaval festa profana sata e 0 imperador uClementius" do espac;.o sideral cfiou a terra, ceus e mar

Diretor de Baceria: Renatinho Rilmisras da Escola: Pcty-G iI-Nico- Guswt,OKi!fer-CJatulio File

do Clementonio fez 0 homem que a mulher originou a longo prazo tudo se multiplicou (E assim) E assim, viu que tudo clava certo desceu para veT de perro toda a sua criac;ao com (reze naves invadiu nosso terrae

viu muito bumbum de fora, a missa remu trouxe os saturnafricanos e os escravizou Na evolu,ao do tempo veio a voz da Iiberdade (liberdade) com a corda no pescQ\:o se catoll sem piedade uClementius" que nao e babo vendo 0 mundo diferente sem querer ser comandado tinha urn plano tra~ado elegeu~se presidenre Passaram os anos foi aberta a exce~ao diretamenre vai as urnas 0 povao cansado, confiscado sem saber 0 que fazer vendo "Clementius" novamente no peder ,

E brincadeira qua ... qua ... qua ... Pau Brasil que nasce tOrto sempre tOrtO vai ficar

em biscoitos.

Qualidade ft. estie em bisooltos.


I

OS'r\OW~O Oito agremia~6es do Grupo Especial VaG se apresentar hoje. segundo dia de desfile. A Marques de Sapucai continua em festa. As luzes se acendem para dar iokio a mais urn dia de surpresas. Chora cavaca! Obrigado, bateria! Nao se pode percler 0 fitmo. Afinal, das 16 Escolas de Samba que iotegram este ano 0 Grupa Especial. quatro descerao para 0 Grupo I, de oode subirao duas. E cabe a Unidos do Viradouro abrir 0 segundo dia de desfile com 0 eoredo "Bravissimo! Defey Gon~alves, 0 retrato de urn povo". A Caprichosos de Pilares acredita em urn mundo melhor e mostTa "Terceiro milenio, em busca do JUlIO

Afina!".

A Unidos da Tijuca escolheu urn en redo mais simples e convicla: "Ta oa mesa, Brasil", A Portela lembra que foi 21 vezes campea do carnaval carioca e presta urn "Tributo a Vaidade", A Mocidade Independente de Padre Miguel, carnpea do car naval passado, escolheu urn tema a princfpio muito simples - a agua - e apresenta "Chue ... Chua ... As aguas VaG rolar". :::iexta escola a desfilar hoje, a Academicos do Salgueiro fala de uma rua carioca praticamente esquecida hoje, mas que marcou a hist6ria da cidade: "Me masse se nao passo pela Rua do Ouvidor". A Unidos de Vila Isabel fala de "Luiz Peixoto: E Tome Polca!". desfile do Crupo Especial est. no fim e a Imperio Serrano pretende encerrar a festa com chave de ouro apresentando 0 enredo "E por af que eu vou'~ Agora eesperar a apresentac;ao das melhores no pr6ximo sabado, quando sera realizado 0 "Desfile das Cam peas". Que venc;a a melhor!

o

Qualidade Nestle em biscoltos.

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lOS.



ACERVEJA DOCARNAVAL

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PfoielO rea l lado com 0 apolo da lei 1708 de IncenuvOS a Cullura do RIo de JM8iro

Unica escola de samba do municipio de Niter6i a pertencerao G rupo Especial, a Unidos do Virado uro traz para a avenida a hist6ria da atriz e comediante Derey Gon,alves. Nascida em junho de 1907 na pequena cidade de Santa Maria Madalena, interior fluminense. e1a fugiu de la aos 15 anos de idade em busca de seu ideal: seT atriz. Praticamente escorrar;ada daquela cidade, tern agora seu busro erguido em prat;a publica, simbolo do reconhecimento de seu sucesso. Irreverente, livre, capaz de dizer grandes verdades sem 0 menor constrangimento, DeTey alcam;ou o sucesso como cantara, acriz e comediante. E a Viradouro transforma -se hoje em cinema, rearro, cassino e televisao, [ocais cnde Derey atuou. Em plena atividade, ela poneua suas declarac;6es com bern colocados palavroes, sem jamais deixar de lado seu espirito jovem e alegre. Anos d e luta e mu ito sacrificio marcaram a vida de Derc.y, a maior artista "bufa" que 0 Brasil ja teve, a verdadeira "Rainha da Com media Dell'Arte do PaiS", como lembra o ca rnavalesco Max Lopes. Grandes parceiros d e D ercy Go nc;a lves em sua vida artfstica sao lembrados hoje pela agremiac;ao: Oscarito, Trindade, Anselmo Duarte, Renata Fro nzi, Mara Rubia e varios outros. E a Viradouro nao vai se esquecer de mostrar nem mesmo 0 grand e sonho de Dercy: comprar urn grande • clrco. Com uma filha, dois netos e uma bisneta, Dercy Gon~alves. "0 Retrato d e Urn Povo", recebe hoje a ho menagem da Viradou ro. Bravfssimo!

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___--Camava. com sabo~ de emo~ao. •

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o MIN'ST~AIO Dot. S",UDE ADVERn: FUM"" t PREJUDICIAL .It. SAUOE.

UNIDOS DO VIRADOURO DERCY..GON9ALVES. o RETRATO DE UM POVO AUfOres:

Gelson-Rubinho-Odir-Sereno-Adir

Inrerprere: Quinzinhn Direwr de Bateria: Ricardo Ah, obrigaclo Defey, merci DeTey Rirmistas cia Escola: Dareiabriu~se a cortina pro seu show Zeze- eet inha- Marquin hos Sao cinco letras a sorriT -Lucio Cewr-SerginhoLU lzmho-Pedrinho de Madalena pra Sapucai Urn dia, ta no trem da esperanc;a vai 0 sonho de crian~, clescendo a serra tao lindo e feliz A luz entao brilhou, 0 palco se acendeu o show vai comec;ar Na casa de cabIoeo a men ina deslumbrou [6,6,0,61 e no seu primeiro atc 0 sucesso abriu os brac;os pra voce Brilhante no [eatro de revista em cena 0 ralenro de DeTey cia comedia a piada, com humor e [gargalhada] Eu vou me acabar, qua, qua, qua, [qua, qua]

No cassino e no cinema no sangue 0 dom de criar E viajou, Ia foi Dolores, que dor no [cora(:iio] mas quem pensou que a luz se apagou se [enganou, ela voltou] Ela voltou com mais garra e inspira~ao cada vez mais sapeca, quem cliria soltando a perereca da vizinha Vou entrar no circo e com voce sonhar no fim da pe~a pra voce gritar, urn bravo Bravo, bravissimo mil aplausos pra voce Dercy ao retrato de urn pavo a homenagern fda vidadouro]

faz 0 melhor chocolate.


Ele abriu

Drive Thru. Com 0 Carmo

umacontano

Exclusivo para Dep6sitos,

Citibank porque queria ser

ele pode mandar qualquer

cliente de urn dos maiores

pessoa depositar na sua

bancos do mundo. Mas de-

conta, com toda seguran\<!.

pois viu que, ah:m da boa

Por telefone, ele resolve

todo 0 resto. Ate suas apli-

Imagem reconhecida inter-

ca~6es.

nacionalmen-

hora de inves-

te,

Citibank

tir, ele conta

tern todos os

com a asses so-

0

E na

para

ria do seu ge-

facilitar sua vi-

Mude

servl~os

da. Para fazer

Q DIA-A-DIA DE QUEM FAZ SAQUES PAGAMENTOS E DEPOSITOS

voce tam bern

saques, dep6sitos e paga-

a rotina do seu dia-a-dia.

mentos, e s6 ir a qualquer

Por todos os motivos, voce

hora do dia ou da noite, no

vai ficar no Citibank.

Banco 24 Horas. Os saques, ele tambem faz num dos

CmBAN(O

pontos da Rede Citibank

o primeiro nome em pe$Soa jisica.

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I


A CERVEJA OFICIAL DO

I ,

"Terceiro Milenio, em Busca do JU [ZQ Annal" e 0 enredo que a Caprichosos de Pilares vai mastrar este ano. Criado pelo carnavalesco A lexandre Louzada, 0 cema pede a hu manidacle que pare para pensa r, que reveja sua rrajec6ria o lhando 0 rastra destrutivo que deixou arraves dos tempos. A agremiac;ao eraz para a Avenida os Quaero Cavaleiros do A pocalipse - a Fa me, a Guerra, a Peste e a Morte - ja previstos na Bfblia por Sao Joao. A popula,ao brasilei ra chora a fome e a rni seria. As pcstes sao varias. Subnutric;ao. (alta de saneamemo basico, poluic;ao. A vida e dificil e a luta ard ua. A populac;ao safre e tema desrruir obstacu los criados por ela mesma na busca desc nfreada do peder, da ri queza, do progresso scm planejarncmo. que desrespeita a Natureza. "D e mil passaras. A dois mil mio chegarn s!" a profecia de Nostradamus vai sc rcalizar? A hurnanidade deseja urn mundo como 0 atllaH A Caprichosos de Pilares garante que nao e fala de urn mundo melhor onde exisra a esperanc,:a t a frarernidade e 0 arnor. Eo palco para a inicio do renasc imento e 0 proprio Brasil com a riqueza de seu colo e corn'sua ge nre. A csperanr;a existc, garanre a carnavalesco. aponrando a educar;ao e a saude como os grandcs instrumcnros de lu ta e poder. A saida cevirar que as aguas scjam rurvadas. E semear a chao, que deve ser distribuido com igua ldade. Que cada Pa is busque a desenvolvimenro scm gl}er ra e scm desrruir a larurcza. Com o rdem e progresso! E a mensagem da C aprich osos de Pilares.


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Carnava' com sabor de

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o MINlsrtAlo 0.10 SAUDE ADVERT! FUMoIJI t ,,.EJUDICIAl .. ,"00 ( .

CAPRICHOSOS TERCEIRO MILENIO, EM BUSCA DO JUiZOAFlNAL loao Carlos-Gabriel Moura Interprete: Carlinhos de Pi/ares

AUlOTf'j;

Eh! que munclo doidao e esse? • •

que Vlve sem mteresse cje ganhar da profecia E giro noCTI daqui pro ali • que agO nia

A verdade e nua e Cfu a , esta nas ruas presemc precisa urgente renascer, viver, viver

(AI6, A 16) A16, a16, aI6... Se toe3, ol ha 0 planeta segu fa por favor

A coisa rei fica ndo preta Quero ver meu Brasil

13 no ano 2000, esperro as riquezas do chao conduzindo a nal)-clO Na luz do cam inho cefto o verde das matas, urn rei a fraternicladc, a Lei

da genre saciia, feliz levando fe no PaIs na Paz, no arnor nesse azul q ue tern mai s co r

no meu "Capricho", 0 ideal na apoteosc, meu carnaval

Na cabec;a 0 jUlzo afinal Na cabec;a 0 jUlzo afinal Dirctor de B(l[eria: Paulinho de Pilarc$ Rifmi5['U da E5cola: Ze Carlns-7iminho-CarJos AlbcTw-

Pisea -Ncni -Douglas Botelho- Rndne)'-/wae-Pacheco




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ACERVEJA DOCARNAVAL

Projeto reali Z8do com 0 aocio da lei 1708 de Incent'vas II Culture do R.o de Jane rOo

a desfilar nesse segundo dia de desfile do Grupo Especial, a Unidos da Tijuca convida a toaos para urn grande ban.q uete. Seu porta~voz e 0 pr6prio Rei da Folia: 0 Rei M o mo Ie Unico. E as prazeres da boa mesa pedem espa~o para a agremiac;:ao do Morro do Borel. "Ta na mesa, Brasil" fo i 0 e nredo criado pelo carnavalesco Oswaldo Jard im para apresentar 0 que chamou de C6cligo da Com ida. Mas nao pense que a agrem iac;:ao vai cair no luga r·comum de mostrar a ja conhecida culimiria brasileira. Naa! A Unidos da Tijuca que mcstrar que com ida e ca rnaval sao duas coisas que car rem paralelas. "0 hrasileiro tern a mania de envolver a com ida em [udo. E, para rnostrar isso, criei este enredo. Tude muito aleg6rieo, tendendo para 0 satfrieo", explica Jardim. A grande festa, 0 banquete, se da no palacio do Rei Momo que abre suas portas para recebe r todos os personagens do car naval e do Brasi l. Sao pierras, colo.m binas, piratas, odaliscas, tocadores de viola, maracatu. E 0 cheiro de cravo e canela invadindo 0 ar! Comer e a ordem do rei, q ue anu n cia seu casame nto com a Folia. A euforia e gera\! C hiea da Silva, a feiticeira dos tcmperos, e uma das cozinheiras. Oa mulher sertaneja ao gaucho ninguem e esquecido. Tudo 0 que incomoda fica fora da mesa e as sinhas fecham 0 desfi le da Unidos da Tijuca com suas inco mpaniveis sobremesas. Brasileiros e estrangeiros, a Unidos da Tijuca convida: Venham encher a panc;a de alegria!

ecolo no •

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Camaval com sabor de emocao. •• • • •

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o M I NI ST t AI O 0 ... SAUDE ADVUIU : FUM.t.R ~ '~ EJUO I CI Al A S AUDI ,

UNlDOS DA T lJUCA TA NA MESA BRASIL AUlOre5 : Carlinhos

Melodia -Nego-Anwnio C. Concei¢o

Imerprete: Nego

Hoje a arte e a poesia o sonho em fantasia com 0 borel vern desfilar eo meu povo se encanta de bern com a vida a cantar lalaraia ... de bra,os dados com a folia nesta Festa popu lar Ta na mesa Brasil, oh , meu Brasil Ninguem pade censurar Da elite a raiz o rei mandou convidar para 0 povo a bonant;a go norte ao sui do meu pafs E batuque, canto e dan<;a nesta Festa q ue e profana

Oireror de Bateria: Palilinho Ritmistas da Escola: PauloSilvio-Alexandre do BorelVaguinho da LadeiTaMarcio- G llS[ a llO- Claudio Fde-Ki!!er-Renatinlw de Inhazima -Marcelinho do BoreJ -Nit:alda

e faz 0 meu rei feliz No carnaval de rua tern bonecos do Nordeste e tudo que 0 cabra da peste tern de born para nos dar

Na comilan~ eu sima cravos e canelas Chica da Silva e Gabriela o mais fino paladar

Ede dar agua na boca eu tambem quero provar, vou provar o cheiro que vern no aT, iaia

e do tempero da sinh a

Vern encher a pan~a de alegria a rei se casa com a folia a euforia egeral, geral o Rock'n'roll entrou no carnaval

o iaia me de amor, amor

me leva que e neste embalo queeu vou

faz 0 iIlel\or chocolate

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COLATE DIFERENTE DA NESTL~


Quando ela chega eaquele carnavai: lodo muudo quer lirar um pedar;o. Celatina Royai Celatina de verdade. f

Ahl'a a Boca e


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Bela Hortronlo

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A nova frota Dardo vai dar 0 maior samba He. mu~os camavals a Dardo vern mostrando que em metena de transporte rapido, elaentende do riscado e assi m como mudam as fanta sias, a Dardo muda e aprimora seus servh;:os cade vez mais. C

Dardo Transportadora. Neste e noutros camavais, dando urn samba em qualidade de Iranspones.

Conte

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A CERVEJA OFiCIAL DO

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,, "Eu sou vaidosa. Eu sou assim. Vaidade nao tern prec;o, mas eu tenho 0 seu aprec;o, po is voce gosta de mim", canta a Portela em seu HTributo a Vaidade ", enredo do carnavalesco

Sylvia Cunha. Ele explica que a terna e uma homenagem a codas as destaques e pessoas vaidosas que fazem

0

brilhantismo do carnaval. E a azul e bra nee de Maciureira, lemhranclo rer sido por 21 vezes campea do ca rnaval carioca, vai moserar os diversos

tipas de vaidade. Quem e 0 mais bela? 0 mais rico? 0 mais poderoso? Narciso, 0 deus fasci nado pela propria beleza e que acahou morrendo afogado no Jago onde se conremplava, 56

tinha urn lade

negativo~

A

auto~escima e

as valores proprios

nao sao beneficos? A vaidade propicia mudanc;as aqui pela escola. Desde o inicio dos tempos 0 homem procurou meios que o difcrenciassem dos demais. Enfeites, cosmeticos, dietas, gimistica, cirurgias piasticas, fazem parte do dia a dia. Com as difcren<;as foi criada a moda, que muda a cada tcmporada influenciando costumes e gera<;6es. As catedrais do consumo. 0 neg6cio e malhar. Tern que correr! Tern que sua T! E 0 direito de ser gordo? A va"idade de ser 0 mais imehgeme e represemada aqui em uma homenagem a Galileu Galilei, enquamo que a sede pc10 podcr c mostrada atraves do exemplo do Rei Midas. Alcm do tftulo do enredo da Portela, "Tributo a Vaidade" {oi 0 nome da ultima famasia usada por Evandro Castro Lima c que represcmava um pavao. "Cheguei agora. C heguei pra leva mar 0 seu astral", cantam seus componemes, scm fa lsa modestia. Fain, Portela!

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Camaval com sabor de emo(ao• • •• • ••

o MIHIST{ AIO DA SAUDE ADVEATE . FUM""

t PREJUDICIAL A SAUDE

PORTELA TRIBUTO A VAIDADE Autores: Carlinho5 Madureira -Ca/e da Pon ela- lran Silva Interprete: Dede do Pcnula

Eu sou vaidosa • eu sou asslm

Vaiclacle naQ rem pre<;o mas eu tenho seu aprc<;o pois voce gosta de mim Eu sei que £a<;o seu corpo arrepiar Eu sei que voce naDvai sem me ve passar Eu ja vi voce cho raT na hora do mcu desfile encerrar

DirefOr de Bareria: Timbo Rilmisws da Escola : Milrilo- Sil "io- M I(SSllm Mug da,Ponda-Nelson.\4eio Dia- Indio da Portda -

Delei da Ponela -CatanhaLei/son da Portela Carlinho do Silpe

Perguntei ao espelho meu qu al delas e mais linda do que eu

ele entao me respondeu mais linda d o que eu 56 eu I

o meu azul veio Ia do infinito

o mcu canto e mais bonito Salve Oswaldo Cruz e Madureira Me c hamam celeiro do samba a Majestade do samba da velha~guarda formosa e faceira Eu sou e sei que sou mais fascinante, deslumbrante, mais a rnOT Bern sei que voce aprova pois meu visual comprova

eu sou luxo e esplendor

Olha eu ai cheguei agora cheguei pra levantar 0 seu astral Posso perder, posso ganhar, isso e normal vinte e uma vezes campea do carnaval

Nestle em biscoitos.


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A CERVEJA I DOCARNAVAL

Pro,e ta feah l300 com 0 apo 'o cia lei 1708 oe r., centlVOS /I Cu, IUfll clo RIo de Janell o

o cerna mais simples dcstc ana caprcscnraJo pela Mocidade Indepe ndente de Padre Miguel, campea do carnaval passado. "Chue ... Chua, .. As Aguas Vao Rolar"

eo enredo criado pelos ca rnavalescos Renaro Lage e Lilian Rabello.

As aguas vao rolar mesmo e as carnavalescos mergulharam fundo nessa ide ia que promete concagiar 0 publico. A escola va i usar a agua como urn cia de Jigac;:ao entre a realidade e a imagin<lc;:ao de seus ca rnavalescos. Renato e Lilian lembram que a maior pon;ao do Planeta Terra c (a rmad a pela agua, que comp6e ainda 213 do corpo

huma no. A Mocidade quer lava r a Avenida Marques de Sapucaf com ondas de criativ idadc. Sao mares, rios, farm as e circunstimcias. • • E a agu3, (ome da vida , com sua magia c co res. E a agua da miwlogia, sao as aguas de marlYO fechando 0 verao. Sao as sercias e a ~ ac d'agua. Mamae Oxum e Yem anja. S8Q~a s aguas de O;o.;a13. E a agua , fonte de energia. . Que a vida seja urn mar de rosas lavando as mentes poluidas, deseja 0 samba-eoredo. Mas os ca rnavale~cos lembram 0 perigo da poluic;ao das aguas, 0 risco da pesca predaco ria, a agua de cheiro e e agua que 0 passarinho nao bebe (cacha,a). A Mocidade mosn a ho je cambem a agua co ngelada nos polos e que corre 0 r isco de derrecc r j os sonhos gue acravessam mares. Mares que possuem deuses. Agua s que inundam a codos de alegria. Que um diluvio de felicidade provoque lagrimas de alegr ia. Mosn a seu samba. Vila Vimem!

o SOM MAIS CROCANTE DO CARNAVAL.


Camaval com sabor de emO(ao. ---- • • • ••

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o MIN ISTtR IO OA SAQ OE ADV EAU , fUMAJI

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PREJUDICIAL A SAUDE.

MOCIDADE CHUE. CHuA ... AS AGUAS vAo

ROLAR Autores: Tixo- Jorginho Medeiros- Tidotinho da Mocidad e lnttrprete: Paulinho Mocidode

Naveguei no afa de encontrar urn jeito novo de fazer meu povo delirar

uma overdose de alegria num dihlVio de felicidade I1uminando mergulhei

no verde branco mar da Mociclacle Aieieu mamae "Oxum"

Yemanja mamae Sereia Salve as aguas de "OxaIa" Uma estrela me clareia ,

E no chue, chue e no chue, chua Nao quero nem saber

As aguas vao rolar ,

E no chue, chue e no chue, chua pois a tristeza ja cleixei pra Ia Da vida sou a fonte de energia sou a chuva, cachoeira, rio e mar sou gota de orvalho, sou encanto e qualquer sede posso saciar Quem dera!!! Urn mar de rosas esta vida lavando as mentes poluidas tat 0 nosso carnaval Eu t6 em todas, t6 no ar, eu t6 at eu t6 ate na liquidez do abacaxi

Direror de Bateria: )ordao Ritmisras da £Scola:

Marquinho do Repique-

Celsinho da MocidadeLeca do Arabaque-Pau.lao Black-Borunga-lorge LouSobrinho RJ · VagnerCanarinho-Marcos Paranhos-NeJson Mocidade


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I

A CERYEJA OFiCIAL

I

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I

Esquecida peto carioca no Centro da ciclacle, a Rua do Ouvidor, palco de grandes acontecimentos no passado do Rio, chcga a Avenida pelas maDS da carnavalesca Rosa Magalhaes: "Me masso se mio passo pela Rua do Ouvidor" e 0 terna escolhido este ana pela Academicos do Salgueiro. Essa fua, lembra a carnavalesc3, e urn resumo de tudo o que aconteceu no Rio. Eta ja teve varios names, consta em livros de escritores, como Jose de Alencar e Machado de Assis, e ja mereceu dois livros que contam sua hist6ria. A Rua do Ouvidor completou em novembro 210 anas e esta haje totalmente cliferente da epoca em que por ali passavam as peS50as mais e1egantes da cidade. Recebendo este nome em 1780, cia pOlleD diferia das Dlirras ruas cariocas. Com a vinda da famflia real portuguesa para 0 Brasil, ela foi adquirindo fama. A carnavalesca lembra que, em seu aureo tempo, a Rua do Ouvidor chegou a ter 77 casas de ourives, 33 relojoeiros. 66 sapateiros, 25 tipografias, 24 fabricas de carruagem, 23 modistas, 8 retratistas e quaero floristas sem falar dos cabe1eireiros, mestres de danc;a, livrarias e oueras lojas que vendiam mercadorias diversas. movimento ali era tanto que, em 1881,0 transito foi impedido a cavaleiros e vefculos de qualquer especie. E a Ruado Ouvidor tornou,se, assim, a primeira rua de pedestres do Rio de Janeiro. "Rua do Ouvidor, agora entendo seu paper', cantam os salgueirenses c.ontagiando a Avenida Marques de Sapucai com sua alegria. E 0 carnaval de 1991 mostrando mais uma face da hist6ria do Rio.

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Carnaval com sabor de emo(oo. •• • ••

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o MINlsrtA'o DA SAUDE ","aV£RTE: FUMII.A

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PREJUDICIAL A SAUDE.

SALGUElRO ME MASSO SE NAO PASSO PELA RUA DO OUVIDOR Alltores; Sereno-Luiz Fernando-Diogo

Inter-prete: Quinho

Euvou vou daqui pra lei

e de Iii pra ca Vou sorrindo Essa fua do ouvidor virou caso de arnor do meu Rio A moda do frances ganhou fregues na fidalguia jornais contavam fates e boatos do lugar para alegria popular Rua do Ou vidor agora entendo seu papel Desviou do mar e virou torre de Babel Romances divinais • as carnavalS • e a poeS13 Beau, da carne seca a Notre Dame de Paris a nostalgia a nostalgia do Rio que era mais feliz E hoje, eu sei cia velha rua que nao esqueci meu Salgueiro faz

enredo na Sapucaf Da primeiro de ma~o falta urn passo pra ouvidor e no samba faltava esse tra<;o de Amor

Diretor de Bateria: Looro Ritmi5w.s da Escola: Mira do Salgueiro-Careca do

Salgueiro- Eduardo- RubiiioTouro- Roger- Vinicil~s­ Adilson Fuma,a-Andre JacaTl~-Sidney do Salgueiro



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para mulheres especiais ,


ACERVEJA DOCARNAVAL

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PrOje!o rea hzado co m 0 apoio da lei 1708 de Incen tlVOS iI Cultura do Rio de Janeiro

Apostando em urn enredo mais leve, escolhido, entre os 32 inscritos no concurso deste ano, a Unidos de Vila Isabel traz para a Passarela do Samba a hi st6 ria de urn poeta, musico, caricaturista, ce n6grafo, tearr61ogo, pioneiro do rcarro de revista, genic clas artes. " LUlz Peixoto: E Tome polca!" e o enredo de Ney Lo pes e Sonia Regina Lo pes, desenvolvido pelo carnavalesco Ilvamar Magalhaes. Ilvamar lemhra que a polca e uma clanl;3 europeia muito animada que, no inkio do seculo, fez grande succsso no Brasi l. Tanto que a exprcssao "E tome polca!" passou a fazer parte d o cotidiano da popu la<;ao significando lila vai bola!" a u "13 vai samba!'~ E essa expressao virou nome de uma mu sica (amasa, composta em 1950, co m melodia de Jose Maria de Abreu em cima de urn poema de Peixoto de Castro, nascido em Niter6i , municipio d o Rio, em 1889. Em 1904, a "Revista da Semana" publicou os primeiros desenhos de Luiz Peixoto, ironizando aspectos da vida carioca. Mestre da ca ricatura da, epoca , ele trabalhou ainda em "0 Malho", uZum Zum" e "Ultima H ora" publicando trabalhos tambem em 14 0 Papagaio", "Tan-Tan'\ uFon-Fon" e "A Avenida", que fizeram grande sucesso na epoca. Varios parceiros e interpretes d e musicas de Luiz Peixoto serao lembrados hoje pela Vila Isabel, como Ary Barroso, Chiquinha Gonzaga, Marlene, Aracy Cortez e Carmem Miranda. CalixtQ, j. Carlos, Raul Pederneiras, Olegario Mariano e muitos outros foram companheiros de Lui z Peixoto, que surpreendia com sua cri atividade sem limites. No teatro ele fez praticamente de tudo: dirigiu, escreveu , fez ce narios e atuou como ator e bailarino. Ligo u seu nome ao carnaval assinando projetos de decora~ao da cidade durante os dias d e fo lia. E e com muito luxo e born humor que a Unidos de Vila Isabel pretende mostrar hoje a trajetoria de Luiz Peixoto. Urn artista completO. E to me polca!

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Camaval com saber de emo(Cio

o M IN IIT~IIIO OA SAUOE ADYf.1IT1 FUMoUt ~ '''EJUDIC'AL ...... 001 .

VILA LUIZ PEIXOTO - E TOME POLCA Autores: Adil-CeLsinho-Jorge Secreccirio-HelinM

Inrtrprete: Gera

Vern, vern amor... que a minha vila hoje e poesia entre acordes musicais elirismo, show e fantasia para exaltar, urn inusitado peeta Iiterato e compositor e suas ohras que 0 tempo consagrou

"E tome po1 ',<:: ..." ca ...", "I aid sua arte ainda encanta e me faz cantar

Retratando a bela epoea. caricaturando n0550 Rio de Janeiro cinema e rearro de revista, Luiz Peixoto {oi 0 pioneiro Almofadinhas. melindtosas e avenida eram inspira.;;3.o ate 0 "M" de Maria, na palma da sua mao

'0 olhar da mulata .. ," que seduzia! Vendilhoes e realejos. preg6es e melodias "0 verde~esperan~atl desta mara tropical} e as negros {c ram artes literaria e visual Com sua, di vina, voca~ao , CfIOU, cnou, cnOll .. . que a pequena notavel, dolarizou e nao americanizou e a Vila, faz na folia urn sarau polca~sambando neste carnaval P6e tempera baiana, esquenta batuqueiro enquanto ha chama neste candeeiro. Direror de Bateria: Mug Ritmi5ras cia £SCOla: Corelha·&ldo·ClaudinM MOh::JloLwit Tabajara·Marco

Bahia· Mauricio· Rodolfinho·Trambiqwe

e CatanO A


J

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...

ISABOR& FORCA.

• YITAMINA CDM SABORES


Carnaval

De leste a oeste De norte a sui Aonda ea danca Da galinha azul

Tern urn pouco salsa, tern Tern de conga, tern Seu ernagico Ee facil

Bata as asas Ede urna ciscadinha Bata as asas Ede urna bicadinha

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OCO CO CO

o Caldo Nobre da Galinha Azul.


A CERVEJA ORCIAL DO

, A Imperio Serrano promete fechar com chave de auro

o desfile do Grupo Especial n9 Carnaval-91. 0 enredo. do carnavalesco Ney Ayan, liE por af que eu vou", conra a vida do caminhoneiro e significa uma verdadeira revolw;.ao na hist6ria da escola.

A tradicional Imperio Serrano vai fazer urn desfile ousado deixando de lade 0 luxo, os enredos hist6ricos, as plumas e os paetes. Para tcrnar seu enredo realidade, 0 carnavalesco explica que usou engrenagens, pec:;as de carro, acrflico e neon. Onze carres aleg6ricos mostranio elementos que fazem parte do dIa~a~dia do motorista de carninhao, com excessao do primeiro, a Corea Imperial, simbolo da agremiac:;ao. as Durros sao: Refinaria, Comboio¡Procissao de Sao Cristovao (padroeiro dos motoristas), Posto de Gasolina,

Caban!. Polida R"doviaria. Cidade Grande. Auto-Pe,as. Borracheiro. Metanol e Ferro-Velho. Ney campara 0 caminhoneiro ao bandeirante, desbravando caminhos e enfrentando perigos em sua vida avemureira. Na holeia do caminhao muita coragem e a saudade da familia. Se casado, 0 carninhoneiro confessa seu arnor a esposa. Se solteiro, ama a todas as mulheres. Muito dificilmente a cabine de urn caminhao nao traz enfeites, observa a carnavalesco. Sao retratos da familia. santinhos diversos, corac;6es, fotos de artistas famosos au calendarios com mulheres nuas. Mas a Imperio quer mostrar tam bern a chamada Iiteratura

das rodovias. Legendas inscdtas nos para-choques dos caminh6es expressando 0 pensamento de seus motoristas. Sao frases rornanticas, ir6nicas, convites, galameios, insinuaC;6es e irreverencias, como "Marido de mulher feia detesta feriado", "Boca que nao merece beijo, pimenta nela", "Viuva ecomo lenha verde: chora mas pega fogo", "Nas longas estradas rnoroi as vezes de saudade eu choro"

e milhares de outras espalhadas por esse Brasil. E Ney Ayan aposta em sua criatividade e no sucesso da Imperio Serrano. e pe na tabu a".

A sorte esta lan~ada. Agora e "Fe em Deus

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Camava' com saber de emo(a~ •• • •

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o MIN'ST~IIIO FUMAA

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DA S,wOE AOVt:lllE PllfJUDICIAl .. S"ODf.

IMPERIO SERRANO E POR Ai QUE EU YOU Aurore5: Wilson Solidao-lbraim-Beto Pemada-Valdir

Sargento-Edw do Pagode-Elcy Inter-prete: Tieo do Gaw ,

E dia, e noire, sol ou chuva Iii vou eu Ceu estrelado ou nublado tanto faz Pouee me imporro com 0 frio ou calor Viajando He por ai que eu vou"

esperando um futuro bem melhor na fe do meu protetor

Echao, poeira, estrada vou embora transportando 0 progresso por af Mm;a bonita, por mim nao chores eu te prometo que urn dia volta aqui

o c1arao da lua cheia

na boleia do meu caminhao o retrato da familia a distancia traz saudade que aperta 0 cora~ao Devagar tambem e pressa nunca ande na banguela meu irmao de profissao Rodar, rodei, desbravando esrradas

novo mundo encontrei

Cidade grande que fascina,ao nos cabares da vida hA doce ilusao

Edia", DirerQl' de &teria: TUlo Fuleiro Ritminas da Escola: Deley cIa Sminha-BiMo de Rocha Miranda -Leco do Camard-Silvio-Coroa do Tarol-Laeru

Caetano-Arcy-Jorge Dangd-&rbinha-FidocaPeixotinho-Edgar do Agogd

CHOCOlATE CoM LEITE

faz 0 melhor chocolate.


• Neste carnaval v6 atrOs do trio que fez escola . Nescafe Requinte, urn cafe suave; Nescafe Coso Gronde, m cafe forte, e Nescafe Tradi~oa, urn cafe com sabor tradicional. Quem canhece esse trio noo sai com outra no avenida .



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