Por isso nossa edição deste mês é toda dedicada aos pais do carnaval, estes que plantaram a semente do samba em seus rebentos, que assim herdaram o amor pelo nosso tão amado carnaval. São inúmeras histórias que não caberiam em uma só edição, mas esperamos que todos os papais se sintam representados por estas lindas reportagens. Nossa capa é estrelada pelo Seu Leandro e sua filha Karin, o pai que atendeu o sonho de criança ao fundar a Leandro de Itaquera para ela. A tradicional escola de samba da zona leste nasceu através do pedido inusitado. Pai de coração, assim é o compositor Maradona da escola de samba Tom Maior. Quando se casou adotou Paulo, filho de sua esposa. Uma linda história que nos mostra que a ligação entre pais e filhos é muito além de um laço sanguíneo, mas sim do amor. Ricardo Tripa vive o carnaval desde os 7 anos de idade, seu pai foi um dos fundadores da Império Lapiano. Desde pequeno já tocava seu repinique, quando jovem começou a frequentar a Rosas de Ouro, onde passou seu amor para seus três filhos: Ana Carolina, Giovanne e Gabriela. Fabiano Sorriso nasceu em berço de bambas, passando por algumas agremiações, quando nasce sua filha Gaby Sorriso, ele faz o samba exaltação do Camisa Verde e Branco “Verde que te quero verde” em homenagem a ela. Arnaldo Guedes é um dos baluartes do samba paulistano, seus filhos Paulo e André seguiram o caminho do pai como sambistas e já conquistaram diversos prêmios no carnaval de São Paulo, a família Guedes tem uma trajetória sambística recheada de conquistas.
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Texto:
Rita Lutfi
Desejo a todos uma ótima leitura. Feliz Dia dos Pais!
Fabi Faria Editora-Chefe
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ÉBANO Instituto Cultural
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Editorial
O mês de agosto chegou, mês em que comemoramos o Dia dos Pais, data esta que pede uma homenagem especial. Mesmo dando amor e carinho a eles, sempre é bom relembrar os momentos marcantes da relação entre pais e filhos.
SAMPA
Sumário Pai realiza pedido inusitado da filha
Pai de Coração
No Berço do Carnaval
Referência para Toda a Vida
Os Magistrais
10 15 19 23 27
Em nome dos Pais, dos Filhos e da Família, Amém!!! Pai não é palha, presenteou a filha com uma escola, de samba para brincar Sorriso no rosto, alegria estampada, comunidade contente agradeceu o presente Progenitor, Leandro domador de leão dominado pela nobre, generosa e pura Karin Salve o Dia de todos os Pais! Texto: Eduardo de Paula
Texto: Rita Lutfi
Leandro Alves Martins, conhecido carinhosamente por todos como Seu Leandro, começou a trabalhar desde os 15 anos de idade e aos 18 tornou-se empresário. Sempre trabalhou com comércio, passando pelos segmentos de hotelaria e veículos. Os anos foram passando, Seu Leandro e Dona Marilene tiveram 3 filhas, Suzy Dolly, Karin Darling e Anny Darly e em 1987 foram, como ele diz: “abençoados com um menino”, Rafael Max. Os pais sempre se esforçam para realizarem os sonhos dos filhos, mesmo que um deles, possa ser inusitado e Leandro não fez diferente. Uma de suas filhas, era uma menina de Itaquera, que não sonhava com castelos de princesa, mas sim com o mundo da fantasia de uma escola de samba. Desfiles da agremiação Falcão do Morro Itaquerense, cujo nome foi inspirado em um clube de futebol histórico no bairro de mesmo nome. Mas em um determinado ano foi diferente, a apreciação estava além da imaginação, a pequena menina sonhava. Assistindo ao desfile da escola de samba, surgiu de repente o desejo de ter uma, que sem ela perceber se tornaria realidade.
O pedido foi realizado em sua festa de aniversário no mês de dezembro, onde os convidados aplaudiram a solicitação tão diferente de uma jovem garota, mas muito decidida no que queria. Para sua surpresa, seu pai adorou a ideia e no aniversário dele, a qual é em fevereiro, fez o anuncio oficial. Em reunião com amigos, ficou decidido a fundação do Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Leandro de Itaquera, pois o objetivo era representar o bairro, assim como, outras escolas também fazem. O leão que é o símbolo da escola, foi escolhido por representar a africanidade, ser o rei da selva, um guerreiro. As cores branco e vermelho simbolizam paz e garra, respectivamente. As ações para a fundação da escola foram realizadas pelo pai da menina sonhadora, que na época tinha apenas 8 anos, o presidente fundador da escola contou com o apoio da esposa e amigos. No dia 03 de março de 1982 a Leandro de Itaquera iniciava a sua história no carnaval paulistano, data esta que é sua fundação.
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Com o incentivo do pai, a menina de Itaquera aos 15 anos de idade assumiu o primeiro pavilhão de sua vida, o da Leandro de Itaquera, posição essa que totalizou 30 anos, entre ensaios e desfiles, sempre com muito amor e carinho, além é claro do respeito as tradições do carnaval. O enredo que marca a escola é o “Babalotim a História dos Afoxés”, de 1989, onde contou com a bela voz da intérprete Eliana de Lima, e em 2017 ele foi reeditado. A vida de Seu Leandro é muito ativa, em sua gestão como presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, apresentou o projeto para a construção do Sambódromo, juntamente com o Mestre Divino, presidente na época da UESP, para a prefeita Erundina, que prontamente atendeu o pedido. A preparação do primeiro desfile não foi diferente das tradições carnavalescas. A escola contou com colaboradores, no qual o tema do primeiro enredo fora trazido pelo mestre Lagrila, Sr. Odair Fala Macio compôs o samba, a primeira porta-bandeira da escola foi Dona Célia e também Ênio, o compadre do presidente, no qual foi o responsável pela comissão de frente. A harmonia ficou no comando de Gilson Nunes e as alas com Suzy, uma das filhas do presidente. O departamento feminino era comandado pela dona Marilena, Maria da Penha e Zezé, que também era a chefe da ala das baianas. Karin era a diretora da ala das crianças, mesmo com pouca idade, mas com muita determinação. A estreia da Leandro de Itaquera foi em 1983 com o enredo “Noite Tão Bela - João do Tamborim".
“A sensação do primeiro desfile foi realmente uma coisa muito importante na vida da Leandro de Itaquera, pois foi um sonho que virou realidade e já no primeiro desfile foi a campeã no bairro do Ipiranga. Depois campeã também nos anos subsequentes, até chegar no grupo 1, que hoje é o Especial”, disse Seu Leandro. Para a filha Karin, o primeiro desfile foi mágico, inesquecível, uma sensação sem palavras para identificar o que sentiu naquele dia. Os anos foram passando e após 6 anos de sua fundação a escola vencia o grupo 1. No ano seguinte a estreia no Grupo Especial, um sonho, uma magia brilhava no olhar de todos.
O grande sonho aconteceu, a inauguração do Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo, mais conhecido como Sambódromo, ocorreu em 01 de fevereiro de 1991 e ele participou junto à prefeita da época Luiza Erundina, no processo de construção. “Foi um trabalho muito intenso para construir o Sambódromo, estive junto da prefeita Erundina para a realização desse sonho, muito espirito de luta e fico muito feliz em ver isso, pois ajudou a crescer o carnaval em nossa cidade”. Vale ressaltar, que esta foi a grande conquista em sua gestão como presidente da Liga-SP, a qual esteve de junho de 1989 a abril de 1991. Para ele o carnaval atual é muito diferenciado dos anos anteriores, e isso mostra o grande crescimento na cidade de São Paulo. “Foi a Leandro de Itaquera que criou os primeiros grandes carros alegóricos, que as outras escolas tiveram que acompanhar também”.
Em prol do crescimento do carnaval de São Paulo, abriu mão do tempo e dedicação para suas empresas. Já no âmbito familiar ele é um pai muito presente na vida dos filhos. Fala com grande carinho a respeito deles. Seu Leandro tem 4 filhos, 10 netos e 3 bisnetos. Para ele um simples aniversário se torna uma grande festa, no qual fazem questão de estarem sempre juntos, em qualquer comemoração. Ele tem o costume de todas as manhãs passar nas casas dos filhos para desejar um bom dia. “Me preocupo com o bem estar de todos, gosto de mesa farta e procuro atender o gosto de cada um. No Natal, Reveillon, Páscoa, enfim, todas as comemorações estamos todos juntos. Sempre reunidos com a benção da matriarca, minha mãe Dona Maria Alves Martins, hoje com 88 anos, faz parte de todos os acontecimentos da família e da Leandro de Itaquera”. Karin, quando perguntada a respeito da relação pai e filha, ela se enche de emoção e diz que é uma relação de amor, que a família é muito unida. Ressalta também que o pai é muito atencioso com todos e tem um um coração enorme. “Ele é meu grande ídolo! Tenho uma gratidão gigantesca a ele por ser um pai e avô maravilhoso”, fala emocionada. O pai que realizou o sonho inusitado de sua filha se define como: “Um bravo guerreiro, que venceu na vida e sente orgulho do eterno Comendador de Itaquera.” Agradecimentos a Seu Leandro, Karin e Ariany. Feliz Dia dos Pais!!
Feliz Dia, Pais do Samba!
Luciano e sua filha Rafaela
Marcus Gulyas e sua filha Vanessa
Maurício e seus filhos Leandro Lion e Léo
Osney com seus filhos Guilherme, Júlia e Arthur
Marcelo Fausto e seus filhos Pedro, Tiaguinho e Leandro
Lucas Torres com sua filha, a pequena Alice, seu pai Irineu e toda a sua família
Matheus e seu pai André Pantera (In Memoriam)
Márcio e sua filha Letícia
Giba e seu filho Raul
Marcelo Passiani e seu filho Matheus
Texto: Fernanda Koch
A paternidade é considerada um papel social e o seu desenvolvimento acontece através das interações estabelecidas entre os indivíduos e o ambiente. As interações são peças fundamentais por meio das quais as pessoas interferem no comportamento umas das outras, tornando-se possível o desenvolvimento humano. Aproveitando a passagem do dia dedicado a eles, conversamos sobre paternidade com o compositor e puxador de samba Marco Antônio, conhecido como Maradona, da Ala Musical da Tom Maior para contar sua relação com seu filho de coração Paulo Henrique, fruto de um relacionamento anterior da esposa Ana Paula. Maradona e Ana Paula se conheceram na quadra do Camisa Verde e Branco através do Jadir, intérprete de duas escolas na época, e se tornaram amigos. Durante esse período, Ana Paula conheceu uma pessoa e engravidou, mas o relacionamento não deu certo. Depois de alguns anos ela voltou a frequentar a quadra do Camisa e passou a visitar o amigo Maradona na Tom Maior.
Como eram amigos antigos e ele acompanhou tanto a gestação quanto o nascimento do bebê, e nunca perderam o contato, foi mais fácil surgir um relacionamento entre os dois e quando completaram 1 ano de namoro, eles foram morar juntos. O amor fluiu tão bem que a sogra, que tem uma admiração e carinho imenso pelo Maradona, foi morar com eles. Oficializaram a união casando-se em ritmo de samba, com grande parte da comunidade da Tom Maior presente, inclusive o eterno Marko, na época presidente da agremiação, que foi o padrinho dos noivos. Com o passar dos anos eles tiveram uma filha linda chamada Maria Eduarda. Hoje com 9 anos, ela acompanha os pais junto com o irmão nos sambas da vida.
Como é a relação Pai e filho entre ele e o filho Paulo Henrique? “O maior presente que eu tive de Deus se chama Paulo Henrique. Uma coisa que noto entre nós é o amor que tenho por ele e ele por mim, uma sinergia notável. Eu sinto que a evolução dele nestes 12 anos de convivência comigo (hoje ele tem 19 anos) fez dele praticamente um homem. Nós imaginávamos como seria a trajetória de vida dele, pois sempre almejamos dar a ele o melhor estudo, o melhor exemplo, a melhor postura, a melhor conduta e a melhor educação. E isso fez eu acreditar cada vez mais como pai e ele acreditar no que eu estava proporcionando a ele...” Como é o amor de Pai e filho? “O amor é algo muito forte, você nunca quer ver seu filho mal, passando por problemas ou dificuldades, quer sempre o ver bem. Sobre estarmos juntos vivenciando momentos felizes ou tristes, se apoiando e nos compreendendo em todas as situações da vida, faz com que eu queira compartilhar minhas alegrias e conquistas com ele, e quando eu estou tranquilo dentro de casa recordo com carinho da nossa trajetória até aqui tentando retribuir em dobro este amor incondicional, que é uma dádiva de Deus!” Você e a educação dos filhos “Quando o Paulo Henrique entrou na minha vida ele estava no segundo ano do Ensino Fundamental I, já era um garoto autoconfiante. Às vezes eu falava para ele que iria ensinar alguma coisa e ele respondia que não precisava, já sabia, mesmo não tendo visto aquilo antes. Nenhum pai quer ver um filho errar, todos querem ver o filho trilhando o caminho certo e eu tenho as provas divinas de Deus que meu filho faz as coisas muito bem pensadas, tem um perfil de autoconfiança e uma inteligência acima da média e isso me conforta muito...” Nos conta um pouco sobre a parceria entre pai e filho “A parceria entre pai e filho também é uma coisa muito gostosa que eu tenho com ele! O Paulo Henrique me acompanhava pra cima e pra baixo nas escolas de samba desde criança. Quando pequeno ele começou a participar da bateria, depois comissão de frente, e ao longo dos anos foi desenvolvendo estatura e maturidade para as escolhas dele. Ele sempre me acompanhou nas reuniões para compor sambas e foi demonstrando que ele realmente gostava disso, gostava do que eu fazia, tanto que acabei virando uma referência para ele. Hoje eu tenho o maior orgulho, pois ele virou compositor e já está fazendo samba. E compõe muito bem! Este ano ele já compôs um samba para o Peruche juntamente com os amigos, todos jovens, e o samba ficou muito bom, foi um dos semifinalistas. Então é muito bom para um pai ver o filho seguindo seus passos, isso não tem preço! ...”
Qual o teu sonho como pai? “Meu sonho? Eu vou voltar de novo naquela afirmação que eu dei que é de ver o filho bem, ver o filho estudado. Mas, eu tenho um sonho sim. Meu sonho é de em vida ver o meu filho fazendo o que ele mais gosta, que é cantando em uma grande escola. Eu tenho certeza que do jeito que ele é perfeccionista, se dedicará agora que está começando a cantar e vai procurar aulas de canto para futuramente ser um compositor renomado e reconhecido no mundo do samba, ou quem sabe na música. Os caminhos estão aí e independentemente da escolha feita, eu sempre estarei aqui apoiando.”
Feliz Dia, Pais do Samba!
Pedro Migliolli e sua filha Carolina
Renato e seus filhos Kauê e Renatinho
Rodrigo Nascimento e sua filha Alícia
Rodrigo Souto e seus filhos Maria Eduarda e Davi
Mercadoria e seus filhos Adriana e Fuskão
Royce do Cavaco e seu filho Royce Júnior
Robert Leocádio e suas filhas Maryna e Anna Beatriz
Reginaldo Pingo e seu filho Hugo
Rubens e seu filho Murilo
Rodrigo Atração e seu pai Edilson
Texto: Fernanda de Paula
Há muito tempo o Dia dos Pais deixou de ser uma data comemorada apenas para estimular o comércio, comemorada desde 1953 aqui no Brasil, tornou-se marcante por ter sido comemorada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1909, que coincidentemente é celebrado o aniversário de São Joaquim, o patriarca da família. Pensando nesta perspectiva, vamos conhecer um pouco da história de luta e atuação no campo da cultura da Família Ambrósio. Com um rico histórico de atuação, efetivamente marcante no mundo do samba, mostram o valor de suas raízes ao longo dos anos no universo carnaval. Por mais de 10 anos, o patriarca Paulino Ambrósio, foi jurado pela Liga das Escolas de Samba de SP, vindo de um celeiro familiar participante da escola de samba Mocidade Alegre, Sr. Paulino também deu sua parcela de contribuição nas escolas de samba X-9 Paulistana e na Império de Casa Verde, e hoje compõe o time de harmonias da Lavapés Príncipe Negro.
Como diz o ditado que a “FRUTA NUNCA CAI LONGE DO PÉ”, aqui não poderia ser diferente, pai de dois filhos que ao longo do tempo vêm atuando com veemência e aos poucos construindo um legado no mundo do samba, Fabiano Ambrósio, o “Fabiano Sorriso” e seu irmão Paulo Henrique , desde a infância atuam neste segmento e incorporaram esta rotina ao seu dia a dia .
Com uma árvore genealógica que traz raízes vindas das escolas de samba Mocidade Alegre e Nenê de Vila Matilde, ainda criança Fabiano desfilou pela primeira vez na escola do Bairro do Limão, onde teve presença em várias alas da escola, na adolescência quando conheceu a Nenê de Vila Matilde, se apaixonou! Foi lá que após desfilar alguns anos em ala ele resolveu escrever o seu primeiro samba enredo em 2002, e já naquele ano foi campeão e ganhou estandarte de ouro. Em 2004 a convite do amigo Carlos Júnior, Fabiano conheceu a Império de Casa Verde e ao chegar assumiu a presidência da ala de compositores da escola, que ao longo do tempo o faria diretor de carnaval. Com um time de primeiríssima linha, ficou até 2007 na Império, mas jamais deixou de compor e a concorrer a sambas em outras agremiações.
Durante este processo, em meio a sua transição, Fabiano torna- se pai de uma linda garotinha que também vem de um berço de sambistas, desta forma, compreendeu-se que seria inevitável tentar impedir a inserção da filha amada neste universo. Em meio a este momento ímpar da sua história, inebriado pelo amor da filha recém chegada, junto de seu amigo Carlos Júnior compôs o samba exaltação “VERDE QUE TE QUERO VERDE”, da escola de samba Camisa Verde e Branco como homenagem à filha, samba este que se tornou marca registrada e antecede o hino da escola na abertura dos ensaios até os dias atuais.
Gabriela Vitória, a “Gabi Sorriso filha” de Fabiano, no auge dos seus 16 anos, nasceu e cresceu no Camisa Verde e Branco, fez seu primeiro desfile em 2012 já com a responsabilidade de fazer a abertura do desfile oficial da escola. Em 2016 foi junto com o pai para a Império de Casa Verde e em 2018 foi eleita a Rainha Juvenil do carnaval de São Paulo, assim como outros concursos sempre representando a sua escola de coração. A presença do pai sempre foi muito marcante para os irmãos Fabiano e Paulo Henrique, assim como os tios que também já atuavam no carnaval, e isso já também foi passado para as novas gerações da família, como a Gabi, que respira samba desde seu nascimento. A sincronização que há entre os irmãos é perfeita, com a base e a orientação do pai, eles se despontam. Isso faz com que a parceria e o afeto se fazem presentes e se materialize durante o desenvolvimento dos trabalhos, o intercâmbio de ideias e convicções permitem com que esta parceria seja um case de sucesso sempre, seja na quadra de uma escola de samba, seja junto à família Sampagode ou junto à família Segunda Sem Lei que são campos de atuação comuns de todos.
Lorem ipsum
Feliz Dia, Pais do Samba!
Zoio com suas filhas Beatriz e Gabrielle
Zito Ségio e sua filha Cléria
Valdir Moreira e sua filha Michele
Erivelto e seus filhos Gabi e Gustavo
Amós com seus filhos Monique, Nicole, Murillo e sua neta Luna
Carlor Jr com seu filho Anthony e seu pai Luiz Carlos
Thobias da Vai-Vai e sua filha Cláudia
Thiago Moraes e seu filho Gustavo
DJ Bitta com suas filhas Nayara e Amanda
Carlos Bueno e sua filha Ana Paula
Texto: Fabi Faria
Ser pai é ser um herói, mesmo sem se dar conta, é dar força e exemplo para seus filhos. Eles desejam transpassar seu amor incondicional para seus rebentos, além de transmitirem tudo o que sabem e estimam. Ricardo Barranqueiro, mais conhecido no carnaval como “Tripa”, é esse tipo de pai, que passou seu amor pelo carnaval e pela Rosas de Ouro para os seus três filhos: Carol, Giovanne e Gabi. A história de Tripa no carnaval começou no ano de 1973, quando ele tinha apenas 7 anos de idade, seu primeiro desfile já foi como ritmista no Bloco Voz do Morro, onde no ano seguinte se tornaria a escola de samba Império Lapeano, no qual seu pai Flavio Barranqueiro foi um dos fundadores.
Sua família respirava carnaval, fizeram história na agremiação do bairro da Lapa, sua mãe era baiana, ajudava também nas confecções de fantasia, já seu pai estava envolvido em todos os departamentos da escola. Ricardo muito pequeno já tocava seu inseparável repinique e ficava grudado com seu pai, onde acompanhava a rotina de barracão, compra de fantasias, confecções, entre muitas outras coisas no processo de construção do carnaval em uma escola de samba. Em 1976 a Império Lapeano foi fazer uma apresentação na Sociedade Rosas de Ouro, quando a sua quadra ainda era na no bairro da Brasilândia, foi a primeira vez que Tripa pisou na Roseira e ele jamais se esquece.
“Não esqueço nunca esse dia, inclusive a intérprete da Império Lapeano na época era minha querida amiga Bernadete Cantora. Esse dia se tornou inesquecível para mim, por causa de uma frase que falei. Disse para o meu pai que fiquei encantado com a quadra daquela escola e quando eu crescesse iria fazer parte da Rosas de Ouro, meu pai ficou pensativo naquele instante”. Os anos se passaram, e em 1979 ele começou a frequentar a escola que estava migrando da Brasilândia para a Freguesia do Ó, no ano seguinte realizou seu sonho em desfilar pela primeira vez na Roseira. Ingressou como ritmista, tocando o seu amado repinique, instrumento que permanece tocando nos seus 40 anos de escola. Relembra que fez parte por alguns anos do time “Ripa Bossa”, com grandes repiniqueiros, mas prefere não citar nomes, para não se esquecer de ninguém. Paralelamente teve algumas experiências como ritmista em outras agremiações que tem muito respeito e gratidão, como: Águia de Ouro, Tom Maior, Pérola Negra, Renascença da Lapa, Prova de Fogo, Império do Cambuci, Estrela de Prata (Casa Verde), Pavilhão Nove, Bloco Joia Rara (Único bloco que conseguiu ganhar dos Gaviões da Fiel quando ainda era bloco), Raízes de Vila Piauí. Ele recorda que algumas já foram extintas do carnaval paulistano há anos. Em sua jornada de uma vida dentro do carnaval, Tripa também teve experiências como Mestre de Bateria na Império Lapeano e Iracema Meu Grande Amor, a convite do seu compadre Mestre Edgar Jacobina.
Atualmente é diretor de bateria na Rosas de Ouro, coordenando a Bateria Mirim, um projeto que tem como objetivo formar crianças e adolescentes como ritmistas, para ingressarem futuramente na bateria oficial. “Hoje a nossa bateria é considerada e respeitada como uma das melhores do carnaval paulistano, com todo respeito as outras baterias das coirmãs.” Com o passar dos anos Ricardo Tripa se casou e teve três filhos, que sempre frequentaram o carnaval, desde a barriga da mãe, até os dias de hoje. Todos começaram a desfilar um pouco mais crescidos por volta dos 7 a 8 anos. Tiveram passagem junto com pai também na Império Lapeano e Águia de Ouro, mas a Rosas sempre foi o “quintal” da casa deles. Carol é sua filha mais velha, atualmente ela é chefe de ala na Rosas de Ouro, mas também já fez parte da Comissão de Frente da agremiação e foi Princesa de Bateria Mirim da Império Lapeano na época que Tripa foi Mestre. Entre tantos momentos marcantes que passou com o seu pai no carnaval, ela relembra de um que aconteceu durante a sua infância.
“Minha lembrança mais marcante foi o primeiro ano que desfilei na ala das crianças, estávamos indo buscar a minha fantasia, nós estávamos na kombi que meu pai tinha, ele me fez cantar o samba me falando que se eu não soubesse o samba inteiro, não iria pegar minha fantasia. Eu me lembro que fiquei cantando o samba o caminho todo até chegar na quadra”. Carol diz que não consegue imaginar sua vida e a de sua família sem a Rosas de Ouro, o carnaval é muito importante para eles, mesmo sua mãe também sendo do samba, sua maior influência e inspiração foi o seu pai, que vive o carnaval desde sempre. “Ele já era do carnaval, mas escolheu a Rosas de Ouro, parece que a escolha dele passou para o nosso sangue, pois temos um amor descomunal pela a escola. Podemos até desfilar em outras, mas o amor pela Roseira só cresce, defendemos o pavilhão com unhas e dentes, meu pai colocou essa sementinha em nosso sangue.” Giovanne é o seu filho do meio, começou desfilando em ala e posteriormente seguiu os caminhos do pai, também com a paixão pelo ritmo, atualmente é diretor de caixa da Bateria com Identidade. Ele relembra que o momento mais marcante com o seu pai no carnaval foi quando a Rosas foi campeã em 2010.
O filho diz que pretende desfilar na escola até os últimos dias de sua vida, que quer seguir o exemplo de seu pai. Ele também diz que a Rosas de Ouro significa metade da vida de sua família, pois se dedicam com muito amor. “É um amor que vem de berço, do legado que nosso pai deixou para nós, é importante nós darmos continuidade nisso que ele sempre fez. Estamos aí para continuar o que ele nos passou, e futuramente deixar para os nossos filhos também, para que eles saibam sobre o nosso legado na Rosas de Ouro”. Gabi é a filha caçula, também iniciou desfilando em alas e posteriormente seguiu os passos do pai e do irmão ao fazer parte da bateria, atualmente ela é diretora de agogô na agremiação e se recorda de dois momentos mais marcantes com seu pai e sua família no carnaval. “A lembrança mais marcante e especial com meu pai foi quando a escola foi campeã no carnaval de 2010, após apuração, lembro do meu pai feliz vindo nos buscar para comemorar o título na quadra. Fora essa, uma data marcante foi neste ano de 2020, fui diretora de agogô da Bateria com identidade, recebi todo o apoio do meu pai e do meu irmão como diretores, realmente foi algo especial em família”. Gabi diz que para ela e sua família a Rosas de Ouro é uma casa: “Lá é onde podemos nos reencontrar, onde encontramos os amigos, onde nos sentimentos bem e damos risadas. É a nossa maior emoção, onde vibramos, choramos e comemoramos, é o meu maior amor de carnaval.” A família Barranqueiro é um exemplo de amor e dedicação de toda uma vida ao carnaval, amor este que vem de berço, no qual o samba e as cores azul e rosa correm em suas veias. Os filhos de Ricardo Tripa se orgulham da história do seu pai. O pequeno menino loirinho que já tocava repinique com 6 anos de idade, e que futuramente viria a passar todo o seu conhecimento, amor e determinação para os seus três descendentes. “É um orgulho para mim, um significado muito grande em minha vida fazer parte dessa grande família Azul e Rosa junto com os meus filhos. E a Rosas de Ouro para nós é sangue do nosso sangue, a vida não tem sentido sem a Roseira”, finaliza Tripa.
Feliz Dia, Pais do Samba!
Sidney Tadeu e sua filha Naomy
Leando Ruiz com seus filhos Lucas e Luiz
Gilson Ramalho com seus filhos Renan e Lorena
Fernanda e seu pai Hélio Bagunça (In Memoriam)
Júnior Dentista com seus filhos Victor, Thayna, Giovanna e Lara
Fábio Américo, com seu pai Ernersto e seus filhos Gabriel e João
Jocimar com seus filhos Guilherme, Raphael e Bianca
Júlio e sua filha Paloma
Alcina (pãe) e seu filho Marcelo
João Paulo com seus filhos Jeniffer e Juan
Mas em 1982 ele decide se afastar da escola e migra com todos para Sociedade Rosas de Ouro, ali naquele terreiro ele caminha ao lado do amigo Mercadoria e beberica de uma das fontes mais ricas do samba paulistano. Na “Roseira” ele coordena alas, comissão de frente, casais e auxilia a agremiação em sua estruturação ano após ano.
Texto: Odirley Isidoro
E silenciosamente a influência do samba, acaba gerando interesse em seu filho mais novo: André, que começa a batucar dentro de casa e acompanhar cada passo do pai e aos onze anos ele desponta como mestre-sala mirim dentro da agremiação. Ao lado do pai, os dois filhos começaram a desbravar o universo do carnaval paulistano, sempre com o mimo e carinho de sua mãe Dona Vera. Na década de 90, o jovem Paulo migra de ritmista para se tornar mestre-sala na própria Rosas de Ouro.
Este texto poderia caminhar para uma apresentação extensa sobre o currículo carnavalesco de cada um destes grandes artistas do povo, mas não, este texto busca pincelar um pouco deste elo de ligação empírica. O Samba Paulistano tem em suas páginas gloriosas, algumas histórias compostas de muito primor e capricho. Quando mergulhamos em um carnaval antigo, imaginamos as luzes de néon de uma antiga São Paulo e o prateado das pequenas alegorias espalhadas pela avenida São João, bem que elas poderiam fazer parte deste enredo de vida.
Os ensinamentos e a bagagem do pai começam a influenciar na juventude dos irmãos, enquanto o pai Arnaldo se multiplica levando o seu talento como Mestre de Bateria a frente das escolas X-9 Paulistana, Unidos de São Miguel e Diplomatas de São Miguel, os seus filhos começam a consolidar os seus passos e escrever o seu nome no signo da cidade.
Quis o universo conspirar para que o destino unisse o jovem Arnaldo Guedes e a eterna dama Vera Lúcia A. Guedes (in memoriam) e que através desta união, fosse capaz de gerar dois talentosos filhos que se envolveram de corpo e alma com a arte carnavalesca.
Para mergulharmos neste oceano profundo de amor ao samba, temos que beber um pouco na fonte da trajetória deste nobre amante das noites madrigais. O nobre Sr. Arnaldo Guedes começou a sua trajetória na década de 60 na Unidos de Vila Maria como passista, mas o seu talento e elegância o fizeram chegar a mestre-sala onde permaneceu até 1969. Porém, o início de uma nova década trouxe uma revolução em sua vida e de sua família, ele que por três anos fora para Rio Claro (interior de São Paulo), para ser mestre de bateria da Gres.Tamoio, quando retorna em 1974, recebe um convite inusitado do amigo Raimundo Pereira da Silva, mas conhecido como Mercadoria. Junto do amigo e ao lado de Deleu, Oscar Miguel, Rubinho, Souza, Zezé e demais amigos, eles fundam o GRCES Primeira do Itaim. Assim como a primavera germina flores, a vida nos traz a alegria dos filhos e com o nascimento de seu filho mais velho, Paulinho, a alegria floresce nos quatro cantos da casa e como todo filho de batuqueiro, o batismo acontece na pista em plena avenida São João no Carnaval de 1976.
As conquistas entram na vida da família e não só os títulos de campeão do carnaval, mas sim as conquistas pessoais e são tantas glórias conquistadas por eles, que eu acredito que uma das maiores honrarias dos três: O Apito de Prata, título conferido em 1975 pela Secretaria de Esportes e Turismo para seu pai, o Mestre Arnaldo Guedes. Título este que hoje não é mais concedido por isso a tamanha importância. Os filhos com êxito emolduravam conquistas em suas prateleiras e claro conquistaram o tradicional Troféu Nota Dez! Sim, nota dez! Diria Mestre Sabú (in memoriam) devido à grande maestria no qual eles construíram suas trajetórias dentro do samba paulista. Sr. Arnaldo, hoje eleito Cidadão Samba da Corte do Carnaval de São Paulo no ano de 2001, empossado Embaixador do Samba no ano de 2002 entre outros… Olha com ar de menino, por toda a trajetória dos filhos e sempre sorri com aquele ar de alegria por ver através dos olhos dos netos, a semente novamente brotando. Germinar, como seria bom germinar esta alegria por toda casa, por todas as casas e assim como na residência da família Guedes ver o vento soprar como quem recebe com gratidão, com bênçãos.
Mesmo com os caprichos da vida, inclusive no ano de 2004 onde os laços dos irmãos se entrelaçaram, Paulo que já tinha na bagagem um acúmulo de notas dez por: Colorado do Brás, Leandro de Itaquera, Nenê de Vila Matilde, Mocidade Alegre e Vai-Vai entre outras…. Estava à frente do Pavilhão da Unidos do Peruche e por um desentendimento ele passa a responsabilidade ao seu irmão André que assume por respeito a agremiação e a família e crava a pontuação máxima na agremiação. Em 2016, Paulo Guedes teve um pequeno tumor no joelho e seu irmão novamente assume o posto de mestre-sala da Nenê de Vila Matilde e de forma glamorosa ele encerra sua carreira levando na bagagem o Prêmio de Melhor mestre-sala daquele ano. André ainda caminhou pelas escolas: Império de Casa Verde, Mocidade Alegre, Nenê de Vila Matilde, Pérola Negra e Prova de Fogo. Paulinho transitou por outros cantos e sempre levando o samba como bandeira, todos eles contribuíram e muito para a formação de pessoas, de cidadãos, que hoje fomentam e são apaixonados pelo nosso samba.
Isto mostra a plenitude de uma família que só queria sambar, extravasar através da sua arte e elegância tudo aquilo que aprendera com o mundo, e o mundo fora seus país Mestre Arnaldo cantou, sambou, se emocionou e construiu sonhos e mais sonhos em cada jovem, aos filhos, seja ao lado deles ou a distância, levou a palavra amiga e o carinho seja nas conquistas ou nas perdas. O carnaval constrói mais heróis nas derrotas do que nas conquistas! E nunca a frase de Paulo Vanzolini fora tão bem composta se tratando de uma família que tem os elos enraizados em um grande cortejo de escolas de samba: “Reconhece a queda e não desanima, levanta sacode a poeira e dá a volta por cima” Sr. Arnaldo Guedes, é um dos integrantes da Fesec (FEDERAÇÃO DAS ESCOLAS DE SAMBA E ENTIDADES CARNAVALESCAS DE SÃO PAULO) e ministrou diversos cursos por lá, até hoje ele participa de eventos em diversas agremiações e fez história no carnaval de São Paulo, sendo elas: Camisa Verde e Branco, Império de Casa Verde, Mocidade Alegre e Rosas, entre outras escolas de samba.
Criador e idealizador dos Guardiões de Honra do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Maria Gilsa (in memoriam) e Ednei Pedro Mariano, estrutura que até hoje é usado por várias escolas de samba. Paulinho Guedes, por sua vez, aposentou as sapatilhas em 2017 devido a lesão sofrida, mas jamais abandonou o samba, sendo inclusive cavaquinista ou percussionista de diversos nomes como: Leci Brandão, Royce do Cavaco, Almir Guineto, Almirzinho, Luizinho SP, Reinaldo, Thobias da Vai-Vai, Sombrinha, Pagode da Tia Doca, Dudu Nobre, Arlindo Cruz, Tia Surica, Arlindo Neto, Andrezinho (Molejo), entre outros… E em uma carreira extensa com passagens em muitas escolas, ele acumulou títulos em sua trajetória. 1995: Agraciado com o troféu Sambista de Ouro de revelação do carnaval e melhor mestre-sala, pela Escola de Samba Vai-Vai. 1996: Destaque do Carnaval de 1996 concedido pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, Melhor Mestre-Sala pela Revista do Carnaval editada pelo Anhembi Turismo, pela Escola de Samba Vai-Vai. 1997: Troféu Sambista de Ouro melhor Mestre-Sala, pela Escola de Samba Vai-Vai. 1998: Destaque do Carnaval pela Escola de Samba Nenê de Vila Matilde. 2001: Troféu Nota 10 do Jornal Diário de São Paulo Melhor Casal, pela Escola de Samba Mocidade Alegre. 2007: Troféu Nota 10 do Jornal Diário de São Paulo Melhor Casal, pela Escola de Samba Leandro de Itaquera. 2016: Empossado com o Título de “O Magistral”. André Guedes, teve três filhos (André Jr., Raphael e Maria Luísa) se casou com a Sra. Rose Guedes e na bagagem conquistou três Troféus Diário de São Paulo para sua coleção e após o desfile de 2017, onde foi eleito o Melhor Mestre Sala daquele mesmo ano ele decidiu também se aposentar e até hoje segue pelos campos sagrados do samba. Conhecer a história de vida destes nobres nos mostra este fio condutor que desde o cordão umbilical de sua mãe, os mostrou como tudo nesta vida eles fariam de forma esplendorosa, triunfante e só podemos fechar este texto em homenagem a família destes nobres senhores, com esta maravilhosa alcunha e sim, podemos chamá-los de “Os Magistrais”. Feliz Dia dos Pais!!!
Feliz Dia, Pais do Samba!
Edison Francisco e seu filho Edegar
Alexandre Silva e seu filho Kelvin
Edson Scalfi e seu filho Victor
Acerola de Angola e sua filha Malika
Cleber Silva e seus filhos Rafael, Muryllo e Júlio
Eduardo Santos e seu filho Pedro
Cleyton Albuquerque e as filhas Ana Lídia e Ana Laura
Alessandro Tiganá e seus filhos Thalles, Allan e Cauã
Diney Isidoro com seu pai Deoclides e filhas Júlia e Olívia
Alessandro e seu filho Claudinho
O Grupo Sampa em parceria com a Asasp- Associação dos Sambistas do Amanhã de São Paulo realizarão a gincana de passistas “Samba Sampa”, com o objetivo de manter o espírito do carnaval nas crianças durante a pandemia.
E O SAMBA CONTINUA, MESMO DIANTE DO DISTANCIAMENTO SOCIAL SE VOCÊ TEM ENTRE 8 A 17 ANOS VENHA PARTICIPAR MOSTRANDO SEU SAMPA NO PÉ
Quem pode participar? Crianças e adolescente de 8 a 17 anos, adequado as seguintes categorias: * Mirim- 8 a 11 anos;* * Infantil- 12 a 14 anos;* * Juvenil- 15 a 17 anos.* Cada candidato(a) deverá ser indicado(a) por uma Escola de Samba, para representá-lo(a) na gincana. As agremiações poderão ter um representante de cada categoria do sexo feminino e masculino. Como participar? Pelo site da Revista Sampa, preenchendo a ficha de inscrição e autorização. A Escola de Samba deverá enviar ou autorizar o envio por e-mail as das documentações necessárias. Serão recebidos inscrições e vídeos no período de 04 a 20 de agosto.