-‐ 2009 5ª edição
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
A GOSTO DA FOTOGRAFIA FESTIVAL NACIONAL
INSTITUTO CASA DA PHOTOGRAPHIA Ladeira do Carmo, 29 71 2343.6366 // 71 3491.3906
De 31 de julho a 13 setembro de 2009, a Casa da Photographia, agora Instituto Casa da Photographia, escola de fotografia criada em 1997, realizou, nos mais importantes espaços culturais da cidade de Salvador, a quinta edição do A Gosto da Fotografia – Festival Nacional. Com o patrocínio do Fundo de Cultura do Governo do Estado da Bahia, e parceria inédita com a Pinacoteca do Estado de São Paulo, acontecimento único em toda história da instituição uma vez que a mesma nunca havia feito isso fora do estado de São Paulo.
Um festival em busca da memória (...) Reunidos nos principais museus e galerias da cidade de Salvador, o A Gosto da Fotografia, em sua 5ª edição, foi marcado por três importantes ações. A primeira por trazer à Bahia, graças à parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o maior projeto de fotografia do país já realizado em comemoração ao ano da França no Brasil: um time de nomes consagrados que nos sinaliza toda a intensidade e miscigenação de um país chamado Brasil. Num segundo momento temos a presença de um dos maiores fotógrafos que a Bahia já teve conhecimento, se é que teve: Voltaire Fraga. São imagens de uma cidade esquecida junto à sua própria história e à história na vida desse artista. E por fim, o ingresso do festival na REFLA – Rede de Festivais e Encontros de Fotografia da América Latina.(...) Marcelo Reis Diretor do A Gosto da Fotografia
Relatório de atividades da 5ª EDIÇÃO - 2009 Patrocínio FUNDO DE CULTURA DO ESTADO DA BAHIA Realização CASA DA PHOTOGRAPHIA Co-realização PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Apoio PALACETE DAS ARTES RODIN BAHIA | GALERIA ACBEU | INSTITUTO DO PATRINONIO ARTISTICO E CULTURAL – IPAC | GALERIA SOLAR FERRÃO| INSTITUO DE RADIO DIFUÇÃO DA BAHIA – IRDEB | TVE | GOVERNO FEDERAL | FUNDAÇÃO CULTURAL DA BAHIA | FUNDAÇÃO PIERRE VERGER | GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO | COMISSARIADO GERAL BRASILEIRO | MINISTÉRIO DA CULTURA DO BRASIL | MINISTPERIO DA CULTURA E DA COMUNICAÇÃO FRANCESA e por CULTURESFRANCE.
O A Gosto da Fotografia tomou-se membro da REFLA – RED DE FESTIVALES Y ENCUENTRO DE LA FOTOGRAFIA LATINO AMERICANA Anexo relatório jornalístico dos eventos ocorridos.
De 31 de julho a 13 setembro de 2009, a Casa da Photographia, agora Instituto Casa da Photographia, escola de fotografia criada em 1997, realizou, nos mais importantes espaços culturais da cidade de Salvador, a quinta edição do A Gosto da Fotografia – Festival Nacional. Com o patrocínio do Fundo de Cultura do Governo do Estado da Bahia, e parceria inédita com a Pinacoteca do Estado de São Paulo, acontecimento único em toda história da instituição uma vez que a mesma nunca havia feito isso fora do estado de São Paulo. O evento continuou tendo como curador convidado, o jornalista, escritor e roteirista Diógenes Moura, e foi Visto por mais de 10 mil1 pessoas de várias regiões do Brasil e estrangeiros. Em levantamento feito pela equipe de assessoria, o festival movimentou em mídia espontânea, o montante de R$ 357.158,00. Valor quase que três vezes superior ao investimento feito pelo Fundo de Cultura do Estado da Bahia e nesse intere, deve-se levar em consideração a relevância da participação da Pinacoteca do Estado de São Paulo, que entre seguro de obras e exposições prontas – À Procura de Um Olhar – Fotógrafos franceses e brasileiros revelam o Brasil e Diário de Bolsa de Vânia Toledo, alcançou o dobro do valor do projeto total. Em sua quinta edição, o A Gosto da Fotografia – Festival Nacional, manteve a idéia central pensada em três momentos sobre História, Memória e sobre Identidade e também sobre Ensaio e suas possíveis derivações na imagem contemporânea. Esses três pontos de partida formaram um mesmo núcleo de pensamento para falar de uma poética que apenas a fotografia (ao lado da literatura) é capaz de propor. Na 5ª edição desse Festival Nacional (e internacional, se bem que isso não faz muita diferença) continuaremos a buscar as mais distintas possibilidades de reconhecimento dessa verdadeira memória: fator definitivo na formação de um público que possa perceber que alegria não se encontra apenas nas cercanias de um trio elétrico. O primeiro momento dessa proposta está na mostra À Procura de um Olhar – fotógrafos franceses e brasileiros revelam o Brasil, projeto especialmente criado pela Pinacoteca 1
Dados levantados de acordo ao numero de visitantes dos espaços envolvidos
do Estado de São Paulo dentro das comemorações do Ano da França no Brasil. Ao reunir os fotógrafos Jean Manzon, Marcel Gautherot, Pierre Verger, Antoine D’Agata, Bruno Barbey, Olivia Gay, Luiz Braga, Mauro Restiffe, Tiago Santana e o pensador Claude Lévi-Strauss – que fotografou São Paulo e outras regiões do Brasil entre 1935/1937 – a idéia central foi a de mostrar como a fotografia será capaz de ver um mesmo país, o seu povo, as suas dores, os seus dias e os seus desejos ao longo de mais de seis décadas. Na seqüência desse pensamento, encontramos o nosso homenageado, o fotógrafo baiano Voltaire Fraga – com imagens de Salvador produzidas a partir de 1928 -, a sua tão amada cidade que nunca lhe dedicou atenção alguma, nem a ele nem ao seu acervo, fato que o fez escrever para sempre: “Estou só na terra, ninguém se digna a pensar em mim. Todos os que vejo enriquecer têm o descaramento e uma dureza de coração que eu não sinto de maneira alguma. Eles odeiam-me por minha bondade fácil. Ah! Em breve morrerei, seja de fome, seja de infelicidade dever os homens assim, tão duros.” Nesse A Gosto da Fotografia Voltaire Fraga reencontra a sua terra, os seus filhos, os seus irmãos, os seus netos. Reencontra a sua própria história. Nessa linha do tempo, tivemos um outro lado da fotografia, quando o instante “é o instante em que ele é”, livre e desimpedido, como nas imagens que Vânia Toledo produziu entre as décadas de 1970/1990 e que estão em Diário de Bolsa – Instantâneos do Olhar. Tivemos o realce do que foi aquele tempo do lindo sonho delirante, quando essa tragédia do mundo contemporâneo, as celebridades, eram apenas bons amigos e sorriam e dançavam sem emoções plastificadas. Em seguida encontramos a poesia inspirada nos pintores do interior e nas veias da cultura sertaneja quando Iêda Marques, filha de Boninal, na Chapada Diamantina, apresenta a sua Luz Interior, seus passos por mais de duas décadas de trabalho entre as casas, os retratos e a vida da comunidade que por ali vive ao seu lado. Iêda é um deles. Sua fotografia é totalmente feita para iguais. Um clássico da vida cotidiana soteropolitana, o Porto da Barra, ganhou uma leitura atualizada pelo fotógrafo francês de vida afetiva baiana Marc Dumas. Todos os anos, a
partir de 2003, ele chega de Paris para mergulhar nas águas ensolaradas do Porto e fazer com que personagens jovens, e outros, senhores e senhoras, nos digam, simbolicamente, que são os mesmos personagens que estão nas imagens de Verger, nas imagens de Vânia Toledo, nos poemas de amor de Iêda Marques, seis décadas antes, seis décadas depois. São esses personagens, a cidade e todas essas histórias que sinalizam os patrimônios materiais, imateriais e que nos tornam cada dia mais efêmeros quando entramos nos registros de A Construção de Uma Memória, do fotógrafo Sérgio Benutti: o abandono pelo qual vem passando os monumentos históricos em Salvador, o desafio que é recuperá-los e a certeza de que sem essas referências perderemos nossa identidade, o nosso nome, a nossa alma. Perderemos o nosso rosto e a nossa memória. Então quem seremos nós, a vagar entre o tempo e o vento sempre em direção aos acordes de algum trio elétrico? A Casa da Photographia, escola e produtora especializada em fotografia, hoje com 13 anos de atuação na Bahia, se tornou uma importante instituição de divulgação da arte da fotografia com participações em diversos fóruns nacionais e internacionais a exemplo da REDE DE PRODUTORES CULTURAIS DE FOTOGRAFIA criada em Paraty/ RJ junto ao Ministério da Cultura em setembro de 2009 com o objetivo de dialogar com o próprio Ministério da Cultura questões referentes a políticas públicas para a cultura da fotografia.
Destaques da programação
O festival A Gosto da Fotografia, aberto no dia 31 de julho com a mostra À Procura de um Olhar, integrante da programação cultural do projeto Ano da França no Brasil e que teve Salvador como segunda cidade (depois de São Paulo) de seu roteiro itinerante pelo país. A exposição destaca o trabalho de três fotógrafos de origem francesa com expressiva atuação na história da fotografia brasileira: Pierre Verger, Marcel Gautherot e Jean Manzon. Nesse núcleo foi feita uma homenagem ao pensador Claude Lévi-Strauss, que fotografou São Paulo entre os anos de 1930 e 1935 quando viveu no Brasil. Cada qual em seu território criativo e utilizando linguagem própria, eles lançaram olhares “estrangeiros” sobre a realidade brasileira, ajudando à compreensão dessa realidade sob a perspectiva da arte fotográfica, revelando novos parâmetros de entendimento.
A mostra vai além ao incluir também o trabalho de três fotógrafos franceses da atualidade, provocando a leitura dos percursos realizados pelas obras de Verger, Gautherot e Manzon. Os fotógrafos Bruno Barbey, Olívia Gay e Antoine D’Agata vieram especialmente ao país para uma jornada de trabalho nas cidades São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, São Luiz e Belém. Completa a mostra uma terceira
vertente: os fotógrafos brasileiros Luiz Braga, Tiago Santana e Mauro Restiffe desenvolveram um diálogo entre as imagens históricas existentes e as imagens realizadas pelos fotógrafos franceses convidados.
O resultado disso é uma exposição com cerca de 100 imagens (P&B/Cor) dos dez fotógrafos, sendo que as fotografias do núcleo de história e memória foram ampliadas a partir dos originais dos artistas, existentes na Fundação Pierre Verger, em Salvador, no Instituto Moreira Salles (Gautherot e Lévi-Strauss) e na CEPAR, escritório que detém os direitos das imagens de Jean Manzon. Além disso, a programação da quinta edição do A Gosto da Fotografia destaca o trabalho de três importantes fotógrafos brasileiros: Vânia Toledo, Iêda Marques e Sérgio Benutti e do fotógrafo francês Marc Dumas. Cada um apresentou ao público, em períodos distintos e espaços diferentes, uma mostra que espelha a sua produção fotográfica de acordo com diferentes focos e perspectivas. Vania Toledo – Apresentou a mostra Diário de Bolsa - Instantâneos do Olhar, que reúne dezenas de imagens produzidas com sua Yashica de estimação, sempre guardada na bolsa para um eventual flagrante. Desta forma, ela documentou uma geração: artistas, amigos, conhecidos, desconhecidos. Gente em momentos descontraídos,
espontâneos, vibrantes – instantâneos de um tempo perdido entre a inocência e a ousadia.
Sergio Benutti – Apresentou a mostra A Construção de uma Memória, que tem como ponto de partida a restauração da segunda etapa da Santa Casa de Misericórdia da Bahia, que nasceu junto com a cidade de Salvador, em 1949. Benutti documentou o processo de restauro do rico acervo da instituição, que reúne cerca de 1.800 obras, entre pinturas, mobiliário, azulejaria, imaginário, alfaias e documentos raros. Iêda Marques – Apresentou a exposição Luz do Interior, que retrata o clima e a riqueza cultural no cotidiano das cidades da Chapada Diamantina, na Bahia. Seu alvo de observação é a cozinha, espaço doméstico impregnado de significados, ambiente de intimidade da família, extrato de uma sociedade com traços culturais que beiram o encantamento. Marc Dumas – Apresentou a mostra Porto da Barra – literalmente, um mergulho fotográfico no mar daquela que é uma das mais famosas e badaladas praias de Salvador. Dumas fotografa pessoas e embarcações que ali navegam. Sempre associando a presença humana ao mar que emoldura o ambiente.
Em tempo O festival A Gosto da Fotografia ocupou este ano os seguintes espaços: Palacete das Artes, Solar do Ferrão, Galeria da Santa Casa de Misericórdia, Galeria ACBEU, Galeria do Conselho Estadual de Cultura e no programa Soterópolis. Além disso, ocorreram exibições de filmes na Sala Walter da Silveira e ações na Escola Pracatum, no Candeal.
Pontos Negativos
Apesar de todos os resultados positivos alcançados, e de uma total aceitação de público e crítica, o A Gosto da fotografia encontrou grandes dificuldades para tornar possível a sua realização. Uma das maiores e menos esperadas das dificuldades foi no sentido do tratamento em que recebeu durante a análise e aprovação da proposta de apoio financeiro por parte do FCBA. Uma das mais importantes parcerias realizadas por uma instituição privada na área das artes visuais, com uma instituição de outro estado, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, para a realização de um festival, foi seriamente comprometida por conta da falta de informações e insegurança nos prazos estabelecidos por parte do patrocinador, fato que para a direção da instituição, transpareceu como falta de total interesse por parte do Estado no evento. Outro ponto também bastante comprometido foi à credibilidade do festival para com seus fornecedores e artistas convidados que no caso deste último, tivemos que cancelar toda uma programação reflexiva por conta dos súbitos cortes ocorridos na véspera da abertura do projeto que inclusive constava com catálogos prontos e distribuídos. Mesmo depois de termos recebido à certeza, em reunião com a Secretaria de Cultura por parte de sua chefia de gabinete, que cortes não seria feitos mais em itens específicos e sim, se ocorresse em tempo hábil, no montante total do projeto, tivemos uma brusca informação
de que FCBA teria que realizar reduções de valores com cortes de verbas pontuais e impostos em serviços de terceiros dentro da planilha, bem como determinar cortes em quase todos os itens de serviços, além de impedir que a Casa da Photographia como organizadora do festival, única que trabalha durante todo um ano para dar conta da magnitude que é o festival fosse remunerada por determinação do mesmo mecanismo de apoio, sob a simples e inacreditável alegação de que quem organiza o festival não pode receber por ele, e que um projeto não pode ter aumentos de despesas de um ano para outro. Seria possível que o FCBA esteja determinando que projetos apoiados pelo estado, não devam apresentar crescimentos em suas atividades? Fica a dúvida.
Acreditamos que seja necessária uma maior atenção por parte do FCBA no que diz respeito aos prazos em que o projeto é definido. Já que para o FCBA o que importa é o orçamento, fica a pergunta: por que ele não é o primeiro a ser visto e avaliado? Por que esperar a semana de abertura do festival para determinar o quanto cada um da equipe deve receber? Será que a equipe técnica não percebe que um evento do tamanho de um festival [A Gosto da Fotografia] não é produzido de uma noite para um dia? Que não podemos a despeito de redução de verba, reduzir um orçamento de um evento que gera visibilidade internacional a apenas algumas horas da abertura do mesmo. Um festival que ocupa quase que na totalidade os espaços da própria SECULT, fazendo uma importante formação de platéia e amadurecimento no calendário de atividades
voltadas para a fotografia visto que a Bahia é um dos maiores pólos de produção de imagens do Brasil e que atualmente tem pouca visibilidade nacional nesta área, deveria ter um apoio mais criterioso é com prazos mais flexibilizados para, que inclusive possibilite que a equipe de produção tenha a opção de cancelar o evento uma vez que torna-se desgastante e financeiramente inviável dar continuidade a um projeto onde a organizadora é obrigada a cobrir despesas cortadas de última hora, uma vez que os serviços estando em média 90 % executados, fica apenas o respeito para com seus fornecedores e a obrigação de honrar com os acordos e orçamentos recebidos e aprovados.
Programação oficial -------------------------------------------------------------------------------
EXPOSIÇÕES
DIA 31 DE JULHO – Palacete das Artes Rodin Bahia À procura de um olhar. Fotógrafos franceses e brasileiros revelam o Brasil Jean Manzon . Marcel Gautherot . Pierre Verger . Antoine D’agata . Bruno Barbey . Olivia Gay . Luiz Braga . Mauro Restiffe . Tiago Santana . Claude Lévi-strauss. Abundante cidade - Dessemelhante Bahia Fotógrafo homenageado - Voltaire Fraga Lançamento do Livro Pierre Verger - Fotografia para não esquecer (Ed. Terra Virgem, 94 págs). Coleção Fotógrafos Viajantes. Apresentação Roberto Linsker. Texto Diógenes Moura. Versões para o inglês, francês e espanhol. DIA 4 DE AGOSTO . Galeria Acbeu Porto da Barra . Marc Dumas Lançamento do livro Porto da Barra. Fotografias de Marc Dumas (ed. Tout pour plaire 112 págs). Texto Diógenes Moura. e Marc Dumas Versões para o português e francês. DIA 5 DE AGOSTO . Galeria do Conselho Luz do interior . Iêda marques Galeria Acbeu. 14h às 17h Encontro com o artista Marc Dumas. DIA 7 DE AGOSTO . Galeria Solar Ferrão Diário de bolsa-instantâneos do olhar . Vania Toledo DIA 8 DE AGOSTO . Museu da Santa Casa de Misericórdia da Bahia A construção de uma memória . Sérgio Benutti DIA 15 DE AGOSTO . Projeto Pracatum . Candeal Exposição do Projeto Câmera Lata do Instituto Casa da Photographia e do Projeto Olhos dos erês, da Pracatum.
FEIRA DE LIVRO Feira de livros realizada pela GALERIA DO LIVRO e loja da PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO sobre fotografia em todas as aberturas das exposições. _____________________________________________________________
ENTREVISTAS E PALESTRAS – Todas no Palacete das Artes Rodin Bahia DIA 6 DE AGOSTO ÀS 19h Fotografia como literatura por Diógenes Moura. DIA 8 DE AGOSTO às 17h Produção editorial no Brasil, features e uma apresentação geral sobre o conteúdo da agência de fotografia Getty Images. Apresentação dos seguintes features: Alexandre Schneider, Ed Vigiani, Ezra Shaw, Gustavo Palos, Izan Petterle, Julio César, Luciana Witaker, Ormuzd Alves. Re-ações a partir da imagem fotográfica: uma visão poética contemporânea por Eriel Araújo.
OFICINA DIA 17 DE AGOSTO Projeto Pracatum - Candeal Oficina de fotografia artesanal Câmera Lata para alunos do projeto Pracatum no Candeal. Falar com Marinilda Lima (Tel. 9963-0462) MOSTRA DE FILMES DE 10 A 20 DE AGOSTO Sala Walter da Silveira - Entrada Franca - Rua General Labatut, 27 - sub-solo da Biblioteca Pública, Barris
Jean Manzon nasceu em Paris, no ano de 1915. Viveu no Brasil entre as décadas de 1940 até sua morte em 1990 em Portugal. Produziu em meio século de trabalho o maior acervo de documentação fotográfica e cinematográfica já realizado por um só artista, em toda a América Latina. Ao fazê-lo, traçou com precisão uma história “cine antropológica” do próprio Brasil. Desenvolveu um estilo pessoal inconfundível e, ao mesmo tempo, registrou a vida comum sob pontos de vista inusitados. Suas características estéticas são marcantes, assim como seu apuro técnico. O acervo cinematográfico foi todo produzido em película 35 mm, somando cerca de 600 horas de imagens de alta qualidade, o que o torna um banco de imagens singular em nosso contexto cultural, considerando o custo que esse tipo de película representava para as produções, no período em que foram realizadas. Programação BR3 RECORD RODOVIÁRIO - 10 minutos O BONDE, ESSE ETERNO SOFREDOR - 10 minutos O TRANSPORTE DOS CARIOCAS - 10 minutos SOBRE OS TRILHOS DA MOGIANA - 8 minutos O CAFÉ DO BRASIL - 18 minutos DI CAVALCANTI - 8 minutos O TORCEDOR - 9 minutos
A Gosto da Fotografia 5ª edição 2009 Marcelo Reis Diretor Diógenes Moura Curador Instituto Casa da Photographia Realização Pinacoteca do Estado de São Paulo Co-‐realização