Catalogo de fontes tipográficas

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CATÁLOGO DE FONTES


CATÁLOGO DE FONTES MÁRCIA CRISTINA DE ABREU RODRIGUES Turma 10 Comunicação visual - Módulo 3 Senac Lapa Scipião


TrueType

O formato TrueType é um padrão que foi desenvolvido pela Apple Computer, mais tarde licenciado à Microsoft Corporation. Ambas as empresas desenvolveram extensões diferentes das mesmas fontes, criando a necessidade de conversão quando migradas de um sistema para o outro. Igualmente ao Tipo 1, o formato TrueType está disponível para desenvolvimento de novas fontes.

OpenType

O formato OpenType é o mais recente de todos e foi desenvolvido em conjunto pela Adobe e pela Microsoft. Numa fonte OpenType podem coexistir versões tipo 1 e TrueType num mesmo arquivo. Outra grande vantagem é que a mesma fonte pode ser usada em ambos os sistemas operacionais sem necessidade de conversão. Este tipo de fontes tem muitas vantagens sobre todas as outras pois suporta versaletes, ligaduras, arabescos tudo na mesma fonte.

Postscript

O formato postscript é o padrão internacional para imagem e impressão. Esta linguagem de programação foi desenvolvida pela Adobe para a impressão de documentos gráficos complexos em impressoras digitais. Hoje é suportado pela maior parte das impressoras laser na impressão de alta resolução de elementos bitmap e vetoriais. O postscript não depende do equipamento, aproveita ao máximo as capacidades de cada um deles. O formato PDF (Portable Document Format) é uma versão mais estruturada e compactada da linguagem postscript.

FONTES

TIPOS DE FONTES

As fontes tipo 1

São uma variante do código postscript e são o formato original de fonte usado em todas as impressoras postscript. A linguagem postscript foi mais tarde modificada para suportar os padrões TrueType e OpenType. Todos os equipamentos postscript recentes, suportam estes três formatos. As fontes Adobe Postscript tipo 1 são o padrão internacional de fontes digitais (internacional Standards Organization outline font standard, ISSO 9541). Este padrão foi desenvolvido pela Adobe Systems para ser usado nas impressoras postscript. Neste momento centenas de empresas desenvolvem fontes neste formato e calcula-se que hajam mais de 30 000 fontes tipo 1 criadas. Este tipo de font é constituído por mais de um arquivo.

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FONTES

As fontes podem ser divididas em: SERIFADAS

Humanistas

São as mais próximas dos traços manuais, tentam emular a caligrafia clássica. Se olhar de perto você pode reparar que suas serifas são um pouco irregulares e os traços que compõem as letras não possuem muita diferença de grossura.

Transicionais

Com a modernização das técnicas de produção dos tipos começa haver uma maior distância da caligrafia clássica. Com suas serifas mais afiadas, letras desenhadas com traços mais retos e curvas mais consistentes, as transicionais são as nossas queridas Times New Roman, Georgia, Baskerville entre muitas outras.

Modernas

As serifas modernas possuem como maior característica os seus traços com contraste fortíssimo. Além disso, possuem serifas finas e retas com traços e desenhos mais retos e bem definidos.

Egípcias

Adotadas lá pelo século XIX para propagandas, as serifadas egípcias possuem serifas grossas e retangulares.

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E o que elas tem de egípcias? Na realidade, praticamente nada. Mas seu estouro foi junto a época em que Napoleão estava em sua campanha no Egito e o fascínio das pessoas por sua cultura cresceu muito, e por confusão das pessoas elas acabaram sendo conhecidas por este nome.

SEM SERIFA Humanistas

Da mesma forma que sua irmã serifada, possuem traços mais orgânicos. Seus traços menos definidos e variações no peso dos traços dão essa dinâmica caligráfica a elas.

Transicionais

Traços mais retos e com pouca variação entre eles. Costumam ser chamadas também de sem serifa anônima por causa da aparência menos expressiva de suas formas. Fontes como Helvetica, Univers e Arial são transicionais.

Geométricas

Inspirada em formas geométricas, podem possuir círculos perfeitos, elipses calculadas, ângulos afiados e linhas retas. Não costumam ser as mais legíveis para blocos de texto extensos, mas têm uma aparência muito moderna.


A palavra Garamond refere-se aos tipos originais baseados na escrita de Claude Garamond para sua tipografia em, aproximadamente, 1530. Atualmente, várias famílias tipográficas são derivadas (ainda que distantes) dos tipos originais de chumbo de Garamond e estão disponíveis para computadores digitais. Apesar de tais famílias tipográficas serem inspiradas na escrita de Garamond, elas diferem em vários aspectos, como, por exemplo, Altura-x (tipografia) e counters. Reinterpretações famosas de tipos ao estilo de Garamond incluem Adobe Garamond Pro, Adobe Garamond Premier Pro, Stempel Garamond, Simoncini Garamond, ITC Garamond e URW Garamond No. 8. Muitas das versões disponíveis para a tipografia das famílias tipográficas inspiradas na escrita de Garamond foram feitas de forma bastante livre, no sentido de incluírem modificações que não estão nos tipos originais. Por conta de sua boa legibilidade, fontes ao estilo de Garamond são populares e muito usadas na composição de texto corrido.

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GARAMOND

GARAMOND

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FUTURA

FUTURA A Futura é uma família tipográfica sem-serifa considerada como um dos símbolos do modernismo no design gráfico. A fonte foi desenhada em 1927 por Paul Renner baseado em princípios rigidamente geométricos, inspirada nos ensinamentos da Bauhaus. A futura foi uma das fontes mais populares do século XX, especialmente nas décadas de 1950 e 60 devido à sua limpeza e impacto. Apesar disso, o tipo não é indicado para textos longos (especialmente textos literários como romances) devido ao cansaço de sua leitura prolongada. De qualquer forma, a fonte ainda é bastante eficiente em identidades corporativas, títulos, etc. Empresas como Volkswagen e Shell, por exemplo, fazem uso extenso da futura. O diretor Stanley Kubrick também é conhecido por fazer vasto uso desta família tipográfica em seus filmes.

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Helvetica foi desenvolvida em 1957 por Max Miedinger e Eduard Hoffman no Haas’sche Schriftgiesserei em Münchenstein, Suíça. Miedinger quis desenvolver uma nova tipografia sem-serifa que pudesse competir com o aclamado Akzidenz-Grotesk no mercado Suíço. Originalmente batizado de Neue Haas Grotesk, seu design foi baseado no Schelter-Grotesk e Normal Grotesk da Haas. O objetivo do novo design foi de criar uma tipografia neutra, clara e sem significados intrínsecos na sua forma, além de poder ser usado em uma gama de sinais. Em 1960, o nome da tipografia foi alterada pela empresa alemã filiada da Haas’, Stempel, para Helvetica. A ideia inicial era que a fonte se chamasse Helvetia (nome da Suíça em latim). Entretanto, consideraram muita pretensão batizar uma fonte com o nome de uma nação. Dessa forma resolveram alterar o nome para Helvetica (de Confederatio Helvetica) para que tivesse um alcance maior no marketing internacional.

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HELVÉTICA

HELVÉTICA

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TIMES NEW ROMAN 8

TIMES NEW ROMAN A Times New Roman é uma família tipográfica serifada criada em 1931 para uso do jornal inglês The Times of London[1][2]. Hoje é considerada um dos tipos mais conhecidos e utilizados ao redor do mundo (em parte por ser a fonte padrão em diversos processadores de texto). Seu nome faz referência ao jornal (Times) e também a uma releitura das antigas tipografias clássicas (new roman). Os desenhos originais foram feitos por Victor Lardent, sob a supervisão de Stanley Morison, no próprio jornal The Times. A fonte então passou por um extenso período de aperfeiçoamento e revisão no escritório da Monotype, uma empresa especializada no desenho de tipos. Times New Roman é uma fonte que foi adaptada de tal forma que possui excelente legibilidade, misturando curvas clássicas e serifas, o que permite que seja usada tanto em livros e revistas quanto em textos publicitários e até relatórios de empresas.

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Impact é uma família tipográfica sem serifa desenvolvida no ano de 1965 por um designer de Wimbledon chamado Geoffrey Lee. A fonte foi desenvolvida para a fundição de tipos inglesa Stephenson Blake, que a lançou comercialmente e detinha seus direitos. Suas principais características são suas linhas ultra-grossas, convivendo com um espaçamento entrelinhas muito comprimido e um espaço interior mínimo, que são intencionalmente destinadas para gerar impacto, assim como sugere seu nome. Outra característica marcante da Impact é sua altura-x, que é bem alta e possui quase três quartos da altura total de suas ascendentes, que por sua vez são bem curtas em relação à altura-x da fonte. Suas descendentes são ainda mais curtas que as ascendentes. A Impact é muito similar a outra família tipográfica chamada Haettenschweiler, e ambas são constantemente comparadas a uma versão condensada e mais pesada da famosa fonte Helvetica, a Helvetica Inserat. Ela também faz parte do pacote de fontes Core Fonts For The Web, distribuído pela Microsoft. É uma fonte desenvolvida para ser usada em títulos, manchetes ou início de textos, não sendo recomendado o seu uso em corpo de texto.

IMPACT

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Akzidenz Grotesk 10

Akzidenz Grotesk Akzidenz Grotesk é uma antiga tipografia criada em 1896 pela type foundry Berthold em Berlim. Esta Sans Serif tornou-se um grande sucesso e foi muito imitada por várias fundições de tipos. Como todas as sans serif da época, Akzidenz Grotesk era principalmente usada como um tipo display, entretanto foi incluída uma caixa-baixa bastante aceitável para textos. A Akzidenz foi marcante durante a Segunda Guerra Mundial; Adolf Hitler, após descobrir que o gótico descendia do judaísmo, decide adoptar a Akzidenz nas suas campanhas de expansão, assim como Mussolini. Akzidenz Grotesk foi provavelmente cortada por algum experiente porém anônimo puncionista (artífice que grava punções, em inglês: punchcutter) da Berthold. Esta tipografia está relacionada com o aparecimento da fonte Helvetica.

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A série de revivalismos atinge outro ponto alto no ano de 1934 com a Rockwell, que veio da Fundição Monotype. Em pouco tempo, esta Rockwell passou a ficar identificada como o tipo que resultou do melhoramento da antiga fonte chamada Lanston-Egyptian. A designação «Rockwell» veio dos Estados Unidos. Em curto espaço de tempo, a Rockwell ficou identificada como o melhoramento da antiga Lanston-Egyptian. Os pesos regular, fino e negrito foram desenhados em 1934; a série condensada No. 359 começou a ser feita no fim desse ano, e depois surgiu a versão Light e a Ultra Bold. A produção e comercialização da Rockwell foi uma iniciativa de Frank Hinman Pierpoint, que editou a maior parte das famílias tipográficas de grande sucesso da Fundição Monotype. Hoje, a famosa Rockwell está disponível em formato OpenType.

Rockwell

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Avant Garde

Avant Garde Avant Garde é uma família de fontes com base na fonte logotipo usado na revista Avant Garde. Herb Lubalin concebeu o conceito do logotipo e sua fonte manchete companheiro, em seguida, ele e Tom Carnase, sócio da empresa de design Lubalin, trabalharam em conjunto para transformar a idéia em um tipo de pleno direito. As fontes condensadas foram desenhados por Ed Benguiat em 1974, e os oblíquos foram projetadas por André Gürtler, Gschwind Erich e Mengelt cristã em 1977. Os projetos originais incluem uma versão para as manchetes de ajuste e um para cópia de texto. No entanto, na digitalização inicial, apenas o desenho o texto foi escolhido, e as ligaduras e caracteres alternativos não foram incluídos. A família de fontes é composto de 5 pesos (4 para condensado), com oblíquos fontes complementares de maior largura.

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A popularíssima família de fontes Franklin Gothic, de Morris Fuller Benton, foi lançada já em 1904 — numa época em que a AkzidenzGrotesk estava apenas a começar impor-se na Alemanha. Quando se discutem as fontes sem-serifa suíças, de modo nenhum podia deixar de lado as antepassadas (e concorrentes) mais antigas das ubíquas Helvetica e Univers: as grotescas norte-americanas, os gothic typefaces, como são chamados nos EUA. A Franklin Gothic nunca teve os problemas de aridez estética e «despersonalização», típicos das letras sem serifa oriundas da Alemanha e da Suíça. Quando se discutem as fontes sem-serifa suíças, de modo nenhum podia deixar de lado as antepassadas (e concorrentes) mais antigas das ubíquas Helvetica e Univers: as grotescas norte-americanas, os gothic typefaces, como são chamados nos EUA. A Franklin Gothic nunca teve os problemas de aridez estética e «despersonalização», típicos das letras sem serifa oriundas da Alemanha e da Suíça.

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Franklin Gothic

Franklin Gothic

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Bembo

Bembo Bembo é o nome dado a uma fonte serifada de velho estilo baseada em um rosto cortado por Francesco Griffo impresso pela primeira vez em fevereiro de 1496. Griffo trabalhou em uma imprensa veneziana do tipógrafo Aldus Manutius. O rosto foi usado pela primeira vez na montagem de um livro intitulado De Aetna, um texto curto sobre uma viagem para o Monte Aetna escrita pelo cardeal italiano Pietro Bembo. A tipografia serviria como uma fonte de inspiração para tipografias do editor parisiense Claude Garamond, que são coletivamente chamadas de Garamond. A tipografia Bembo que nós vemos hoje é uma renovação projetada por Stanley Morison para a Monotype Corporation em 1929.

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Em 1968, atendendo a pedidos especiais, o famoso tipógrafo suíço Adrian Frutiger ficou encarregado de desenhar o sistema de direcionamento e sinalização por placas no interior do novo aeroporto parisiense antes chamado de Roissy e depois rebatizado de Charles de Gaulle Internacional Airport. O tipo precisava ser principalmente, legível a longas distâncias e de todos os ângulos, e cujos caracteres fossem reconhecidos isoladamente por quem passasse rápido, por quem estava com pressa e de certa forma distraído pela arquitetura complexa do aeroporto. Adrian Frutiger optou por não usar nenhuma de suas criações anteriores e decidiu elaborar um fonte nova, exclusiva e do zero! Os resultados foram tão evidentes e satisfatórios que fez crescer a demanda pelo typeface, tanto para material impresso quanto para sistemas de direção, placas e navegação. A fonte originalmente chamada de Roissy devido ao aeroporto foi terminada em 1975, mas Adrian ainda continuou a desenvolver a família e no mesmo ano fora instalada no aeroporto. Em 1976 a Roissy foi lançada ao público como “Frutiger”, um homônimo digno. Em 1977 entrou para a Linotype Gallery já rebatizada para Frutiger.

Frutiger

Frutiger

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FUTURA

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