Museu Etnográfico da Madeira - Exposição temporária - Criar Identidade, presépios madeirenses

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Criar identidade, presépios madeirenses

18 de dezembro 2012 a 31 de março 2013 exposição temporária


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

INTRODUÇÃO

Na Madeira, os festejos do Natal ou a Festa, como se designa popularmente, começam no dia 16 de Dezembro com as Missas do Parto e acabam a 15 Janeiro com o Santo Amaro, sendo a conceção do presépio um dos rituais com mais tradição. A armação do presépio ou lapinha como é popularmente designado, constitui um ritual carregado de simbolismo e retrata a alma de um povo crente, que teima em preservar as suas tradições. A configuração destes presépios sofreu, no entanto, alterações ao longo dos tempos. Antigamente o Menino Jesus era entronizado em Escadinhas ou mesmo colocado sobre uma mesa, costume ainda presente em algumas unidades domésticas nas zonas rurais. Mais tarde generalizou-se o uso da chamada Rochinha, inspirada na orografia da ilha e nos costumes tradicionais, na qual se utilizavam os recursos naturais disponíveis: rocha, socas de cana vieira ou vimieiro ou papel pintado. Nas casas mais abastadas existiam os presépios de caixa, miniaturas integradas em caixas, com parte frontal em vidro ou abrindo em porta. Atualmente vários artesãos dedicamse à confeção de figuras presépios, utilizando diferentes matérias-primas e muita criatividade. O Museu tem vindo, ao longo dos anos, a adquirir interessantes figuras de presépio, concebidas pelos artesãos madeirenses, enriquecendo o seu acervo, com o intuito de assinalar, anualmente, mas de uma forma renovada, estas festividades cíclicas. Esta exposição pretende valorizar e preservar esse ritual simbólico, mantendo viva a tradição mas também divulgar a diversidade destas obras, fruto da criatividade dos nossos artífices.


Criar identidade, presĂŠpios madeirenses


MUSEU ETNOGRテ:ICO DA MADEIRA


Como temos procurado mostrar, através de diferentes iniciativas, os artesãos madeirenses, têm, ao longo dos anos, procurado inovar de uma forma muito criativa, pelo que, este ano, além dos presépios que pertencem já ao acervo do Museu, um grupo de artesãos criou peças novas, para enriquecer esta mostra: Auoa Handmade! Azul Desejo Bota Chã Carmen Molina Madalena Freitas Maria Jaime Freitas Olival Jóias Orlando Góis Ao trazer ao público esta exposição temporária o museu dá também seguimento ao seu projeto de promover o “Encontro” entre os diferentes artesãos, preservando e valorizando as nossas artes tradicionais e incentivando a aposta nos produtos genuínos madeirenses.


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

“Handmade significa feito à mão, feito com amor; estes trabalhos são portadores de sentimentos, de emoções e recuperam uma atividade manual. Os bordados preservam as nossas memórias e proporcionam novas vivências. Estes artefactos que podem ser tocados, sentidos, contêm em si mesmos uma história, a de quem os executa e de quem os idealiza. Os criadores, Nelson Henriques e Luísa Spínola, contaram desde o início, Março de 2010, com um grupo de artesãos, aos quais foram transmitidos os objetivos do projeto, assim como o processo de idealização de cada peça. Naturalmente, o nome surgiu da reflexão sobre estes assuntos, daí AUOA que no vocabulário regional era utilizado como expressão de admiração. As peças estão divididas por coleções e cada coleção tem um tema. As bonecas de massa, as flores e plantas endémicas, o traje típico da Madeira, a coleção do Poio e a coleção do Vinho Madeira são as nossas coleções que se apresentam das mais variadas maneiras: pregadeiras, colares, pulseiras, entre outros objetos”. Da coleção de peças destes artistas, fazem também parte bonitos presépios, que apresentamos ao público nesta exposição.

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MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

O aparecimento de jovens no mundo artesanal, a utilização de novas tecnologias, o aproveitamento de novas matérias-primas e a criação de novas formas, são extremamente importantes para a sobrevivência de uma produção artesanal adaptada às novas exigências do mercado. A ceramista Paula Gomes, proprietária da oficina “Azul Desejo”, situada na freguesia do Paúl do Mar, concelho da Calheta, é uma das chamadas “novas artesãs” que apostou num conceito inovador. Apesar da azulejaria não possuir tradição na nossa Região, Paula aprendeu o ofício, introduziu as suas obras no mercado artesanal madeirense, renovando e enriquecendo o nosso património artístico, e com o auxílio do seu irmão Duarte Gomes mantém a sua oficina aberta ao público. Paula e Duarte Gomes produzem essencialmente azulejos, utilizando a técnica de aresta no seu fabrico e têm, de uma forma original, explorado a riqueza do bordado madeira, executado, durante séculos, pelas nossas bordadeiras. Como referiu a ceramista, “a cerâmica é a arte de trabalhar o barro que sendo à partida um material sem forma, é suscetível de ser transformado e para isso tem apenas como limite a imaginação. Sendo assim, porque não bordar o barro? Surgiu desta forma a ideia deste trabalho. Para o concretizar foi preciso dar a tal forma ao material informe e bordar sem linhas, mas traçando Linhas de Terra”. Paula Gomes foi uma das artistas a quem o Museu apresentou um novo desafio: conceber um presépio. A ceramista meteu mãos à obra, executando pela primeira vez este tipo de peças e tornando possível apresentar nesta exposição, mais um presépio de uma artesã madeirense, que irá enriquecer este património artístico da nossa Região.

Contacto Telefone | 961599761 Email | anapgom@gmail.com azuldesejo@yahoo.co.uk


Oficina “Azul Desejo”


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Os chamados sapateiros de calçado branco (botas tradicionais), trabalhavam nas “tendas”, antiga designação de oficinas. Estas encontravam-se usualmente no interior das suas residências, sendo o calçado comercializado no próprio local. No primeiro quartel do século XX realizavamse as chamadas feiras de calçado. No Largo do Sebastião tinha lugar uma feira de calçado regional, na qual se vendiam as botas chã ou botas de vilão. Mais tarde, esta feira passou a ter lugar na Rua 5 de Outubro e posteriormente no Larguinho da Feira. Tradicionalmente existem dois tipos de botas: a bota chã e a bota de campo. A designada bota chã era confecionada com pele de cabra e sola de pele de vaca e, embora generalizada aos dois sexos, possuía uma variação, já que a das mulheres levava, na extremidade, uma tira de marroquim vermelho. A chamada bota de campo era confecionada com pele de vaca e sola de borracha e era muito utilizada pelos camponeses, por ser mais resistente à aspereza dos caminhos e mais adequada aos trabalhos rurais. Nas oficinas todo o processo de fabrico das botas, desde o corte da pele, à composição do corte, até a montagem do calçado, era feito manualmente e a aprendizagem era feita no seio familiar. Posteriormente foram introduzidas algumas máquinas no processo, que assinalaram um período de completa renovação. António José da Silva Faria, natural de Câmara de Lobos, iniciou o ofício, como aprendiz, na “Fábrica Barros e Abreu (Irmãos), Lda.”, unidade industrial de curtumes e calçado, que laborou naquele concelho e ali se tornou sapateiro. Atualmente exerce esta profissão tradicional na “Bota Chã”, empresa que produz e comercializa este calçado tradicional, na vila da Ribeira Brava. O Museu apresentou também um desafio ao Mestre António: utilizando o couro como matéria-prima, inspirando-se na produção do calçado tradicional e utilizando a sua criatividade, que criasse um presépio para esta exposição. O desafio foi aceite e o resultado é a peça que apresentamos ao público.

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Bota Ch達


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

Carmen Molina ou Moly, como é mais conhecida, licenciou-se em Design e Projeção e é Professora de Artes Visuais. Está destacada no Estabelecimento Prisional do Funchal desde 2008, onde desenvolve um interessante projeto de formação em Cerâmica, com os utentes daquela instituição. O artesanato, desde há muito presente na sua vida, é a sua segunda profissão. Esta ceramista é conhecida pelos seus presépios, inspirados nos trajes tradicionais da ilha da Madeira, a qual elegeu para viver, ou na religiosidade indígena sul-americana, reveladora das raízes do País onde nasceu, a Venezuela. Existem, no entanto, outros temas recorrentes nos seus trabalhos: a maternidade, os Santos Populares, nomeadamente o Santo António e, mais recentemente, as bonecas de massa. Estas figuras em maçapão, que possuem uma tradição secular na nossa ilha, ganharam pelas mãos desta e de outros artistas, uma nova força. Inspirando-se no trabalho da falecida Salomé Teixeira, autora daqueles artefactos, produz apelativas peças em cerâmica, utilizando o mesmo padrão decorativo de tiras franzidas, prestando-lhe uma homenagem e fazendo perdurar essa tradição. Nesta exposição estão patentes ao público diferentes presépios desta ceramista, que foram adquiridos ao longo dos anos e que já fazem parte do acervo do Museu e apresentamos um novo presépio concebido pela artista para esta exposição.

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Carmen Molina


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

“Madalena de Freitas, procura novos materiais e novas expressões para as suas representações de Natal. Influenciada pela mãe (Maria Jaime Freitas), Madalena (…) tem no artesanato o seu passatempo favorito depois de voltar à Madeira quando concluiu a Universidade em Lisboa. Toma também o Natal como motivo dominante. Mas fá-lo de um modo mais desenraizado, mais informal: gosta de instalar seus presépios numa cana vieira, com dois pequenos seixos – calhaus rolados se chamam aqui – monta aladas figuras angelicais. O seu figurado é mais moderno, adota formas diferentes, novas, muito geométricas. Madalena não tem a idade das lapinhas gigantes nas casas das famílias madeirenses e o seu figurado reflete vivências mais urbanas. Não se destina a decorar presépios, mas antes a evocar presépios e a criar atmosferas, seja através de um íman pintado que se apõe ao frigorífico ou do pisa-papéis sobre a secretária, seja pelo pequeno painel iconográfico que anualmente se expõe para lembrar que chegou o tempo da festa”. 1 1

CAMPINHO, José; “Mãos femininas no figurado da Madeira”, In, Figuras e Figurado, Ed. Instituto do Emprego e Formação Profissional, Lisboa, 2008, pp.96-97

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Madalena de Freitas


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“O figurado madeirense tradicional é indissociável da temática natalícia. Na Madeira, o natal era a Festa por excelência. A festa da recriação do mundo na novena de missas do parto, antes do nascer da aurora, ou na composição de presépios gigantescos, as lapinhas madeirenses, e escadinhas de oferenda ao Menino Jesus. Maria Jaime não quer afastar-se desse imaginário criativo (...). Deposita nas escadinhas sob o arco florido do Menino Jesus uma maior diversidade de oferendas, muito para além dos frutos da tradição. Cada degrau das escadinhas de Maria Jaime é uma tira com histórias do Natal madeirense. E nestes frisos se apresenta a exposição do ofertório: maçãs e laranjas, naturalmente, mas também figurinhas do presépio, searinhas e até bolos de mel de cana e outras doçarias natalícias (…). A relação de Maria Jaime com este tipo de figurado remonta, como é comum, aos Dezembros da sua infância madeirense (…). Hesitou na sua juventude entre seguir Belas Artes ou fazer o Magistério Primário. Venceu a opinião familiar. Mas o destino desta Professora do Ensino Básico estava traçado (…). As primeiras experiências de moldagem ocorreram no Natal de 1992 ou 1993. Fez pastores que pintou e secou ao sol para adornar um cantinho do presépio familiar. A brincadeira não encantou só as crianças mas o entusiasmo não bastou para agarrar Maria Jaime aos bonecos, com a paciência que a argila pedia. A descoberta da pasta Fimo, em 2004, marcou verdadeiramente o início de uma atividade artesanal que não mais parou, sempre fiel aos pastores e presépios em miniatura.”

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Maria Jaime Freitas


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Catarina Sofia de Olival Vieira Rodrigues é formada em Cardiopneumologia, mas há muito apaixonada por artes. Cedo começou a sua formação em trabalhos manuais, desde pintura a joalharia, passando por vários workshops de técnicas relacionadas. Formou-se em Joalharia Contemporânea na Escola Engenho e Arte do Porto e desenvolve trabalhos nessa área. A sua coleção conjuga duas paixões: a Ilha da Madeira, representada nos motivos tradicionais, e a joalharia, arte utilizada para representar esses motivos simbólicos que identificam o nosso arquipélago. A joalharia, uma arte com tradição secular em Portugal Continental, não possui grande representatividade no nosso arquipélago. No entanto, Catarina desenvolveu as técnicas e introduziu as suas peças, inovando e enriquecendo o mercado artesanal madeirense. Além das peças de joalharia, nomeadamente anéis, pulseiras, colares, brincos ou pregadeiras, cria também outros objetos utilitários, peças de design contemporâneo produzidas com diferentes metais e muita criatividade. O Museu Etnográfico da Madeira decidiu, então, apresentar um novo desafio à artista, convidando-a para conceber um presépio. Catarina aceitou e apresenta nesta Exposição o resultado do seu trabalho.

Contacto Telefone | 962696554 Sitío | http://olivalcatarina.wix.com/olivaljoias Email | olivaljoias@gmail.com lurdesolival@gmail.com


Olival Joias


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

Aproveitar de forma inteligente os recursos naturais que o meio coloca à sua disposição, é uma das qualidades daqueles que trabalham no mundo artesanal. Apesar da cultura da bananeira ocupar um lugar importante na produção agrícola da ilha, o seu aproveitamento para a produção artesanal nunca foi muito comum, com exceção da sua utilização na produção cesteira, já extinta. O artista Orlando Noronha Góis, natural da freguesia do Caniço, concelho de Santa Cruz, é um dos chamados “novos artesãos”, que tão bem soube aproveitar a palha da bananeira, moldando-a ao sabor da sua criatividade, criando bonitos presépios e outras figuras, peças que vieram renovar o genuíno artesanato tradicional madeirense. Apesar de esta ser uma matéria-prima muito frágil e difícil de trabalhar, este artista, autodidata, mas já com alguns anos de experiência, produz artefactos de grande qualidade. Além da palha de bananeira, o artesão cria ainda outras peças utilizando pedra, madeira e outras matérias-primas. Os presépios de palha de bananeira que apresentamos deste autor fazem parte da coleção do Museu. O primeiro presépio adquirido pela nossa instituição foi concebido para o “Concurso de Artesanato Madeirense” promovido pelo Museu em 1997, no qual Orlando Góis obteve o 1º Prémio. Além das bonitas peças, concebidas exclusivamente com palha de bananeira e que foram adquiridas ao longo dos anos, apresentamos uma nova obra, concebida para esta exposição, na execução da qual utiliza diferentes matérias-primas, renovando e enriquecendo o seu trabalho artístico.

Contacto Telefone | 918783377 Email | snyper_1988@hotmail.com


Orlando G贸is


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

Présepios 2012

4. Presépio (base em forma de coração)

Pasta de modelar e madeira policromada. Maria Jaime de Freitas Caniço, Madeira, 2012 15,00€

1. Presépio

Barro. Carmen Molina Caniço, Madeira, 2012 160,00€

2. Menino

Pasta de modelar e concha de um bivalve (lapa). Maria Jaime de Freitas Caniço, Madeira, 2012 5,00€

3. Presépio

Concha de bivalve (lapa), com o motivo do presépio pintado à mão. Maria Jaime de Freitas Caniço, Madeira, 2012 8,00€

5. Presépio de Rochinha

Vidro, cortiça e madeira policromada, com o motivo do presépio pintado à mão. Maria Jaime de Freitas Caniço, Madeira, 2012 12,00€

6. Presépio de Rochinha Pasta de modelar, cartão. Maria Jaime de Freitas Caniço, Madeira, 2012 30,00€

7. Presépio de Escadinha

Madeira policromada e pasta de modelar. Maria Jaime de Freitas Caniço, Madeira, 2012 100,00€


8. Presépio

12. Presépio

9. Presépio

13. Presépio

10. Presépio

14. Presépio

11. Presépio

15. Presépio

Pedra de calhau (basalto), com o motivo do presépio de escadinha, pintado à mão. Maria Jaime de Freitas Caniço, Madeira, 2012 8,00€

Base em madrepérola, figuras e estrutura em latão oxidado com cabeças em pérola de água doce, flores com pequenos brilhantes e pérolas de água doce. Catarina Olival – OlivalJóias Funchal, Madeira, 2012 60,00€

Base em ágata azul, figuras e estrutura em latão oxidado e cabeças em ágatas azuis facetadas, flores em latão com pequenos brilhantes. Funchal, Madeira, 2012 75,00€

Pasta de modelar e cana vieira. Madalena Freitas Caniço, Madeira, 2012 15,00€

Madeira. Madalena Freitas Caniço, Madeira, 2012 10,00€

Madeira policromada, caricas (tampas de garrafas de cerveja) pintadas à mão. Madalena Freitas Caniço, Madeira, 2012 15,00€

Pasta de modelar, papel e cartão. Madalena Freitas Caniço, Madeira, 2012 15,00€

Pasta de modelar, vidro e cortiça. Madalena Freitas Caniço, Madeira, 2012 15,00€


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

16. Presépio

20. Presépio

17. Presépio

21. Presépio

Acrílico. Auoa! Handmade Funchal, Madeira, 2012 15,00€

Madeira e pintura em acrílico. Auoa! Handmade Funchal, Madeira, 2012 15,00€

18. Presépio

Couro. Bota Chã Ribeira Brava, Madeira, 2012 Col. Autor

19. Presépio

Barro policromado, tecido pintado, madeira e areia. Paula Gomes (Oficina Azul Desejo) Paúl do Mar, Madeira, 2012 35,00€

Tecido pintado, metal e esferovite. Paula Gomes (Oficina Azul Desejo) Paúl do Mar, Madeira, 2012 20,00

Eucalipto, couro, tecido, plástico, pedra e cerâmica. Orlando Góis Caniço, Madeira, 2012 50,00€


Acervo de Présepios 4. Presépio

Barro cozido, texturado e patinado Salomé Moniz Funchal, Madeira, 2003 Col. M.E.M

1. Miniatura de Rochinha

5. Presépio

2. Presépio

6. Presépio de Escadinha

3. Presépio

7. Presépio

Presépio tradicional madeirense Socas de cana de roca / socas de vimieiro / figuras em barro policromado. Humberto de Jesus Camacha, Santa Cruz, 1998 Col. M.E.M.

Conchas de bivalves. s.a. Século XX Porto Santo, Madeira Col. M.E.M.

Palha de trigo. Felisbela Ezaura de Sousa Ponta do Pargo, Calheta, Madeira Col. M.E.M.

Papel vegetal. Joana Brazão Porto Moniz, Madeira, 1998 Col. M.E.M.

Palha de milho, madeira. Conceição Ornelas Santana, Madeira, 2010 Col. M.E.M.

Palha de milho / madeira. Conceição Ornelas Santana, Madeira, 1997 Col. M.E.M.


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

8. Miniatura de Escadinha

12. Menino

9. Presépio em Escadinha

13. Presépio

10. Miniatura de Escadinha

14. Presépio

11. Presépio

15. Presépio

Barro policromado / madeira / verga. Maria Jaime B. de Freitas Caniço, Santa Cruz, Madeira, 2005 Col. M.E.M.

Pasta de modelar e madeira e pano em bordado madeira. Maria Jaime Freitas Caniço, Madeira, 2011 Col. M.E.M.

Barro policromado / madeira / papel / verga. Maria Jaime B. de Freitas Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1996 Col. M.E.M.

Pedra de calhau (basalto), com o motivo das bonecas de massa, pintado à mão Maria Jaime de Freitas Caniço, Madeira, 2010 Col. M.E.M.

Pedras de calhau (basalto) policromadas e almofada em tecido aveludado. Maria Jaime de Freitas Caniço, Madeira, 2010 Col. M.E.M.

Pasta de modelar / madeira. Maria Jaime B. de Freitas Caniço, Santa Cruz, Madeira, 2005 Col. M.E.M.

Barro policromado / flores secas. Maria Jaime B. de Freitas Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1996 Col. M.E.M.

Barro policromado / flores secas. Maria Jaime B. de Freitas Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1996 Col. M.E.M.


16. Presépio

20. Presépio

17. Presépio

21. Presépio

18. Presépio (miniatura)

22. Presépio (Bonecos de massa)

Barro cozido e policromado. Carmen Molina (Moly) Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1999 Col. M.E.M

Barro cozido policromado. Carmem Molina (Moly) Caniço, Santa Cruz, 2009 Col. M.E.M.

Barro cozido policromado. Carmen Molina (Moly) Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1998 Col. M.E.M

19. Escadinha

Barro policromado / madeira / plástico / papel / verga. Carmen Molina (Moly) Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1999 Col. M.E.M

Barro policromado. Carmen Molina (Moly) Funchal, Madeira, 2007 Col. M.E.M.

Barro cozido policromado. Carmen Molina (Moly) Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1998 Col. M.E.M

Barro. Carmen Molina (Moly) Caniço, Santa Cruz, Madeira, 2005 Col. M.E.M.

23. Presépio

Palha bananeira / madeira. Manuel Orlando Noronha Góis Caniço, Santa Cruz, Madeira, 2008 Col. M.E.M


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

24. Presépio

28. Presépio

25. Presépio

29. Presépio

26. Presépio

30. Presépio

27. Presépio

31. Veleiro com presépio gravado

Palha de bananeira. Manuel Orlando Noronha Góis Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1997 Col. M.E.M.

Rocha (cantaria). Manuel Orlando Noronha Góis Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1999 Col. M.E.M.

Palha bananeira / madeira. Manuel Orlando Noronha Góis Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1997 Col. M.E.M

Antiga Olaria do Lazareto - Funchal José do Espírito Santo e Vasconcelos Porto Santo, Madeira Col. M.E.M.

Barro. Antiga Olaria do Lazareto Funchal, Madeira, 1997 Col. M.E.M.

Cera. Iva Vasconcelos e Rui Rodrigues Santa Cruz, Madeira, 1997 Col. M.E.M.

Barro. José Vasconcelos Porto Santo, Madeira, 1998 Col. M.E.M.

Barro. Carmen Molina (Moly) Caniço, Santa Cruz, Madeira, 1999 Col. M.E.M


32. Presépio

36. Presépio

33. Presépio (inspirado na arquitetura popular da ilha do Porto Santo - Casa de “Salão”)

37. Presépio

34. Presépio

38. Presépio

35. Presépio

39. Presépio

Barro e palha de bananeira. Luz Henriques Funchal, Madeira, 1999 Col. M.E.M.

Barro. José Vasconcelos Porto Santo, Madeira, 1998 Col. M.E.M.

Barro cozido. José Vasconcelos Porto Santo, Madeira, 1999 Col. M.E.M.

Madeira (embutido) . Susana Fernandes Silva Ornelas Funchal, Madeira, 2009 Col. M.E.M.

Embutido (madeiras de til, vinhático, jacarandá, plátano, laranjeira, bucho, magnólia, nespereira e perado). Susana Fernandes Silva Ornelas Câmara de Lobos, Madeira, 2000 Col. M.E.M.

Cortiça / madeira / verga / tecido / barro. Helena Alencastre Funchal, Madeira, 2009 Col. M.E.M.

Barro policromado. Helena Alencastre Funchal, Madeira, 2009 Col. M.E.M.

Pasta de modelar / verga. Helena Alencastre Funchal, Madeira, 2009 Col. M.E.M.


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

40. Presépio

44. Presépio

41. Presépio

45. Presépio

42. Presépio

46. Presépio

43. Presépio

47. Presépio

Pasta de modelar. Helena Alencastre Funchal, Madeira, 2009 Col. M.E.M.

Pasta de modelar / verga. Helena Alencastre Funchal, Madeira, 2009 Col. M.E.M.

Barro policromado vidrado. Helena Alencastre Funchal, Madeira, 2000 Col. M.E.M.

Barro vidrado. Susana Fernandes Silva Ornelas Câmara de Lobos, Madeira, 2000 Col. M.E.M.

Madeira. Sílvio Cró Funchal, Madeira, 1998 Col. M.E.M

Madeira. Sílvio Cró Funchal, Madeira, 1998 Col. M.E.M.

Palha de bananeira. Manuel Orlando Noronha Góis Caniço, Santa Cruz, Madeira, 2009 Col. M.E.M.

Serapilheira. Roque Luís Funchal, Madeira, 2000 Col. M.E.M.


Ficha Técnica Coordenação e Textos Lídia Góes Ferreira Montagem César Ferreira, Fernando Líbano e Florêncio Pereira. Fotografia Florêncio Pereira e Roberto Pereira Tradução Sara Camacho/DRAC Design e impressão dos painéis Eduardo Freitas, Manuel Freitas e Márcio Ribeiro


MUSEU ETNOGRÁFICO DA MADEIRA

Museu Etnográfico da Madeira Rua de São Francisco, 24 9350-211 Ribeira Brava Telefone | 291 952598 Fax | 291 957313 E-mail | museuetnografico@gmail.com Facebook | museuetnografico.damadeira


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