A Região Portuária guarda muito da história do Rio. Uma caminhada por suas ruas é suficiente para confirmar a riqueza dos patrimônios material e imaterial. Obras de grandes arquitetos, trapiches redescobertos, representações da cultura afro-brasileira, palacetes, sobrados do início do século XX e galpões ferroviários são parte da diversidade que conta a história da cidade e do País. O Porto Maravilha é uma Operação Urbana que prevê o reencontro da Região Portuária com a cidade a partir da requalificação de 5 milhões de metros quadrados, nos bairros da Gamboa, Santo Cristo e Saúde, morros do Pinto, Conceição, Providência e Livramento e parte do Caju, São Cristóvão, Cidade Nova e Centro. Criada pela Prefeitura do Rio para coordenar a operação, a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp) implantou o Programa Porto Maravilha Cultural. Os recursos são aplicados na restauração de bens tombados, em ações do poder público e no apoio a iniciativas de valorização do patrimônio da região. É um prazer para a Cdurp apoiar o projeto “Docas Pedro II, um patrimônio da Região Portuária a revelar”, contemplado pelo 1º Prêmio Porto Maravilha Cultural.
A atual sede da Ação da Cidadania é o armazém das antigas Docas D. Pedro II, erguido em 1871, projeto do engenheiro negro e abolicionista André Rebouças, cujo trabalho marcou o desenvolvimento da Porto da cidade do Rio de Janeiro com a criação das Docas da Alfândega e da Saúde. O armazém é parte da história da cidade, seja por seu passado e suas origens, seja por estar hoje no epicentro das transformações pelas quais o Rio de Janeiro está passando. Cedido à Ação da Cidadania em ruínas, o prédio foi recuperado, e hoje, é o patrimônio sobre o qual a Ação da Cidadania está propagando seus ideais de inserção social pela tecnologia e cidadania, educação popular e cultural como instrumento de transformação social. O Projeto “Docas D. Pedro II, um patrimônio da região portuária a revelar” apresenta um amplo leque de atrações, que inclui concerto sinfônico, palestras, documentários, espetáculos teatrais, e de dança, além de exposição sobre a evolução do Porto do Rio, a criação das Docas e a fixação das origens africanas, através da religião e do samba. Nas comemorações dos seus 20 anos, grande é a alegria do Centro Cultural Ação da Cidadania, com o apoio da CDURP, revelar esse novo marco cultural da cidade.
P. . . . . . .R. . . . . .O. . . . . .G. . . . . .R. . . . . .A. . . . . . M. . . . . . .A. . . . . .Ç. . . . . .Ã. . . . . .O. . 26 de setembro de 2014 ~ sexta feira 20h
Concerto da Cidadania Orquestra Sinfônica Brasileira e Coro Sinfônico da Associação de Canto Coral
01 de outubro de 2014 ~ quarta feira 18h
Abertura da exposição sobre o prédio das Docas Dom Pedro II
19h
Palestra de Nei Lopes: Os Negros da Saúde, religião e samba
19h45
O Cheiro de Feijoada, texto de Thomas Back com a atriz Iléa Ferraz
02 de outubro de 2014 ~ quinta feira 18h30 Visitação à exposição
19h
Palestra de Carlos Eugênio Líbano Soares Do Cais do Valongo às Docas Dom Pedro II
19h45
Documentário Cais do Valongo Sangra da Terra, de Wavá de Carvalho
21h
chorinho e roda de samba com o grupo AMC
03 de outubro de 2014 ~ sexta feira 18h30 Visitação à exposição
19h
Palestra de Edmilson Martins Rodrigues Reformas Urbanas no Rio de Janeiro e a zona portuária
19h30
Palestra de José Miguel Trindade André Rebouças, uma pesquisa teatral
20h
Documentário: Um filme de dança, de Carmen Luz
21h
Apresentação da Companhia Aérea de Dança
. concerto .
26 de setembro (sexta-feira) às 20h
Concerto da Cidadania
Orquestra Sinfônica Brasileira Coro Sinfônico da Associação de Canto Coral
Programa Ernani Aguiar ~ Quatro Momentos nº 3 I. Tempo de Maracatu II. Tempo de Caboclinhos III. Canto | Lento IV. Marcha composição 1979 duração 9 minutos orquestração cordas edição ABM Heitor Villa-Lobos ~ Bachianas Brasileiras nº 4 I. Prelúdio (Introdução) composição 1942 duração 8 minutos orquestração cordas edição própria Pe. José Maurício Nunes Garcia ~ Missa em Mi bemol maior I. Kyrie II. Gloria III. Laudamus IV. Gratias V. Domine Deus VI. Qui sedes - Quoniam VII. Cum Sancto Spiritu composição 1811 duração 25 minutos orquestração flauta, clarineta, 2 trompas, violinos, violoncelos e contrabaixo edição Museu da Música de Mariana
Ficha técnica Regência e direção musical: Jésus Figueiredo Coro da Associação de Canto Coral (participação na obra de Padre José Mauricio Nunes Garcia) Solistas: Juliana Franco (soprano), Lara Cavalcanti
(mezzo-soprano), Jacques Rocha (tenor) e Fabrizio Claussen (barítono)
Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira Presidente do Conselho Curador: Eleazar de Carvalho Filho Diretor Executivo: Diomar Silveira Diretor Artístico: Pablo Castellar Regente Titular: Roberto Minczuk Músicos: Violinos 1
Michel Bessler | spalla, Angélica Alves, Luzer Machtyngier, Andre Cunha Violinos 2
Rudá Issa*, Kleber Vogel, Sergio Struckel, Shiguehiko Takeda
Violas
Bernardo Fantini, Déborah Cheyne, Ivan Nirenberg Violoncelos
David Chew | solista, Fernando Bru | concertino, Luiz Hack Contrabaixos
Saulo Melo | concertino, Alexandre Brasil Flauta
Renato Axelrud | solista Trompas
Josué Soares, Daniel Soares* Clarineta
Gabriel Peter* *músicos convidados Coro da Associação de Canto Coral Maestro Assistente do Coro da ACC: Cláudio Ávila Diretor Musical da ACC: Jésus Figueiredo Diretor Artístico da ACC: Fernando Bicudo
Fabrizio Claussen ~ barítono Obteve sua formação superior na Escola de Música da UFRJ e aperfeiçoou-se em Paris na Fundação Calouste Gulbenkian e na Itália na Fondazione Concertante Monte Argentario, na Toscana. Junto a Orquestra Petrobras Sinfônica, foi solista da ópera O Caso Makropulos de Janacék com a Orquestra Sinfônica Nacional da ópera Bastien & Bastienne de Mozart e com a Orquestra Sinfônica Brasileira da ópera O Anjo Negro de João Guilherme Ripper.
Jacques Rocha ~ tenor Sua formação musical teve início com Joel Telles e Izabel Vivante. Atualmente é orientado pela professora Teresa Fagundes. Sua estreia profissional se deu em 2012, no papel de Alessandro, Rei da Macedônia na ópera “O Rei Pastor” com a Orquestra Sinfônica Brasileira Ópera & Repertório. Com esta mesma orquestra e sob a regência do maestro italiano Francesco Maria Colombo apresentou-se como Tonio na ópera A Filha do Regimento de Donizetti no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Juliana Franco ~ soprano Soprano Juliana Franco tem sido reconhecida pelos críticos pela “bela e cristalina qualidade de seu canto”. Destacou-se em papéis como Oscar em Un Ballo in Maschera, Ilia em Idomeneo, Adina em L’Elisir d’Amore, Susanna em Le Nozze di Figaro,Costanza na estréia brasileira de Griselda de Vivaldi, Sophie em Werther e Der Rosenkavalier, Musetta em La Bohème, Poppea em L’Incoronazzione di Poppea, Gretel em Hänsel und Gretel, Madame Silberklang in Der Schauspieldirektor e Tytannia em Midsummer Nights Dream. No repertório sinfônico, destacam-se a Nona Sinfônia de Beethoven, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Messias de Handel, Glória de Vivaldi e Magnificat de Bach na National Cathedral de Washington. Lara Cavalcanti Lara Cavalcanti é natural de Petrópolis (RJ) e formada pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro com diploma de dignidade acadêmica Magna cum laude. Dentre suas atuações destacam-se, Girl na ópera Trouble in Tahiti de Bernstein no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Dorabella na ópera Cosi fan tutte de Mozart, Tisbe na ópera La Cenerentola de Rossini, Pajem de Herodias na ópera Salome de Strauss e Maria na cantata sacra Il pianto di Maria de Händel. Atualmente é corista no Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro sob a regência do maestro Jésus Figueiredo.
Orquestra Sinfônica Brasileira A Orquestra Sinfônica Brasileira é o mais tradicional conjunto sinfônico do país e tem o maestro Roberto Minczuk como regente titular. Fundada em 1940, pelo maestro José Siqueira, a OSB foi a primeira a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia. As missões institucionais contemplam a conquista de novos públicos para a música sinfônica, o incentivo a novos talentos e a divulgação de um repertório diversificado, objetivos alcançados em mais de quatro mil concertos realizados durante sete décadas de trajetória ininterrupta. Apostando num amplo espectro da música - da produção barroca aos compositores contemporâneos - a Orquestra Sinfônica Brasileira busca continuamente a excelência artística e, por consequência, a concretização de seus objetivos sociais e educativos. Associação de Canto Coral Criada em dezembro de 1941, teve como patrono musical o compositor Heitor VillaLobos e como diretora artística a maestrina Cleofe Person de Mattos. Em sua trajetória a Associação de Canto Coral vem representar importante papel no cenário musical erudito do Brasil, não somente pela divulgação das grandes obras do repertório coral-sinfônico nacional e internacional, mas também pela formação, no país, de uma mentalidade musical que atribui á música coral status semelhante ao da música sinfônica.
Fernando Bicudo (direção artística) Ele já foi chamado de “rei da ópera”, “guerrilheiro da ópera” e “executivo da ópera”. Esses epítetos são bastante próprios à carreira que vem construindo Fernando Bicudo, mas são insuficientes para dar conta da trajetória deste homem múltiplo, que já atuou nas mais diferentes frentes artísticas - ator, compositor, cenógrafo, estilista, diretor e produtor de ópera, teatro, televisão, cinema e dos mais variados eventos culturais. Atraído por desafios e movido pela paixão e vontade de realização, transforma o que há de mais autêntico no Brasil em arte da melhor qualidade.
Jésus Figueiredo (maestro) Bacharel em Regência e Órgão de Tubos, e Mestre em Acústica Musical pela UFRJ, Figueiredo é Maestro Titular do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, colaborando também com sua Orquestra Sinfônica na preparação de óperas e balés. Já esteve à frente de orquestras como as sinfônicas de Minas e da UFRJ. É atualmente Diretor do Coro Ópera Brasil e responsável também pela direção musical da Série Ópera do Meio-dia no TMRJ.
apoio:
. palestras . 01 de outubro (quarta-feira) às 19h
Os Negros da Saúde, religião e samba
Nei Lopes
A partir da década de 1870, o bairro marítimo da Saúde foi pólo concentrador de múltiplas expressões da cultura afro-brasileira, da música à religião – o que se deu, principalmente, pela fixação, aqui, dos primeiros núcleos de migrantes afrobaianos, chegados no curso da campanha abolicionista. Por isso é que a Saúde é não só um dos marcos fundadores do Samba como também dos primeiros candomblés jeje-nagôs em terra carioca.
(Rio, RJ. 09.05.1942) é compositor e intérprete de música popular, além de escritor e estudioso das culturas africanas, no continente de origem e na Diáspora. Nei Lopes
02 de outubro (quinta-feira) às 19h
Do Cais do Valongo às Docas Dom Pedro II
Carlos Eugênio Líbano
A Doca Dom Pedro II foi a primeira doca moderna do porto do Rio de Janeiro e era parte de um projeto maior que deveria levar docas gigantes até a Gamboa, inclusive com uma ponte gigante. Era obra do primeiro engenheiro negro do Brasil e contou com o beneplácito da família real. Era uma antecipação dos armazéns do cais do porto de 1904 e foi projetado para ser o maior armazém de café do Brasil. Rebouças foi alvo de forte antipatia por parte dos outros engenheiros e não terminou seu projeto. A doca era um grande armazém de café mas teve diversos usos no correr dos anos.
é Doutor em História, com experiência na história da escravidão africana, autor do livro “Pequena África – Um portal atlântico”
Carlos Eugênio Líbano
03 de outubro (sexta-feira) às 19h
Reformas Urbanas no Rio de Janeiro e a Zona Portuária
Edmilson Martins Rodrigues
A conferência trata-se do processo de desenvolvimento urbano da cidade do Rio de Janeiro nos séculos XIX e XX através da análise das reformas urbanas, tendo como universo de intervenções a Zona Portuária. Para dar maior profundidade ao assunto, tomaremos como referência principal os projetos Pereira Passos, do início do século XX, e o Porto Maravilha, no início do século XXI. O objetivo é estabelecer comparações no que se refere às alterações espaciais e seus impactos sobre as formas de cultura e de organização social da Região Portuária. Tentando demostrar os resultados das intervenções próprias do processo de modernidade carioca.
é pesquisador e professor dos Departamentos de História da PUC-Rio e da UERJ, locais nos quais desenvolve análises e reflexões sobre a história cultural da cidade do Rio de Janeiro. Nos últimos anos se dedica aos projetos que envolvam os processos de reinvenção da cidade através da relação entre o desenvolvimento urbano e a produção de cultura. Seu último livro, publicado em 2013, teve como título Confeitaria Colombo: sabores de uma cidade, editado pelas Edições de Janeiro. Antonio Edmilson
André Rebouças, uma Pesquisa Teatral
José Miguel da Trindade
O longo caminho da pesquisa teatral até o texto do musical – “André Rebouças, o Engenheiro Negro da Liberdade” – a partir dos seus diários, das cartas aos amigos, e a luz das recentes pesquisas acadêmicas sobre o período do Séc. XIX, o pesquisador e dramaturgo revela o processo de construção do espetáculo.
é ator, compositor, autor teatral dos musicais “Samba Valente de Assis” e “André Rebouças, o engenheiro negro da liberdade”, para o qual realizou uma ampla pesquisa para espetáculo, tendo como sua principal fonte o seu diário, seus livros e contribuições jornalísticas. José Miguel da Trindade
. filmes .
02 de outubro (quinta-feira) às 19h45
“Cais do Valongo ~ Sangra da Terra” Direção: Wavá de Carvalho Gênero: Documentário Duração: 1:10min Ano: 2011
Sinopse Ao tomar conhecimento da redescoberta do Cais do Valongo em 2011 na Cidade do Rio de Janeiro, o professor de história, diretor de teatro e cineasta Wavá de Carvalho se sentiu chamado, ou melhor, praticamente intimado, a traduzir para o cinema tudo que ouvira dos pesquisadores envolvidos nas escavações do “Projeto Porto Maravilha” da Prefeitura do Rio de Janeiro, criando assim um “doc.drama” batizado de “Cais do Valongo - Sangra da Terra”. O Cais do Valongo foi construído em 1811 com a finalidade principal de receber centenas de milhares de africanos, em condições de escravos”. O filme “Cais do Valongo - Sangra da Terra” mescla a linguagem de documentário com intervenções dramáticas realizadas por atores, criando assim um documentário artístico dinâmico que narra à história, até então deliberadamente esquecida e literalmente enterrada. Direção/Produção executiva: Wavá de Carvalho Roteiro: Wavá de Carvalho/Alexandre Darshan Assistentes de direção: Gabriel Becker Locutor: Claudio Mello Atores: Cia Bem Brasil
Direção de Fotografia: Zezinho Andrade
Realização: Sereia Azul Produções Artísticas e Eventos - Maricá - RJ
03 de outubro (sexta-feira) às 20h
“Um filme de Dança” Direção: Carmen Luz Gênero: Documentário Duração: 90min Ano: 2013
Sinopse Como a experiência de ser negro no Brasil, afeta a arte dos dançarinos e coreógrafos afro-brasileiros? Essa pergunta é o ponto de partida para Um Filme de Dança, um documentário pioneiro sobre a História Contemporânea da dança negra brasileira. O filme é um tributo ao corpo negro, dono de sua própria dança. Carmen Luz mora e trabalha na cidade do Rio de Janeiro. É cineasta, coreógrafa, atriz e diretora de espetáculos. Escreve, produz e realiza filmes documentários e vídeos de dança e artes. Pesquisa o corpo negro e a diáspora africana. É fundadora e diretora da Cia.Étnica de Dança e Teatro. Pesquisa, roteiro e direção: Carmen Luz Fotografia: Gustamo Gelmini Montagem: Isabel Castro Produtor: Carmen Luz Som direto: Rodrigo
Brayner, Coletivo Duophono e Isabel Castro Elenco: Clyde Morgan, Mestre King, Marlene Silva, Isaura de Assis, Mesrcedes Batista, Gilberto de Assis, Mestre Manoel Dionísio, Elisio Pitta, Balé Folclórico da Bahia, Zebrinha, Nildinha Fonseca, Rui Moreira, Luciane Ramos Silva, Fernando Ferraz, Valéria Monã, André Bern, Ebandro Passos, Amanda Corrêa, Carlos Laerte, Rubens Barbot, Bando de Teatro Olodum, Alcione Carvalho, Firmino Pitanga, Edileusa Santos, Augusto Soledade, Renato Bello, entre outros. Empresa produtora: Cia.Étnica Produções Artísticas Ltda
. música .
02 de outubro (quinta-feira) às 21h
Choros e Batuques AMC / Pandeloucos
AMC
A AMC é uma entidade sem fins lucrativos e um dos projetos prioritários é a Escola de Música da AMC. A Escola de Música vem dando uma alternativa de informação e formação profissional, para crianças e adolescentes, de baixa renda. Nossos projetos estão sempre ligados às raízes de nossa cultura brasileira. Temos vários grupos formados entre eles os grupos: “CHOROS E BATUQUES DA AMC” e “PANDELOUCOS”. O grupo “CHOROS E BATUQUES” nos traz a obra de grandes mestres do Choro e do Samba. O grupo “PANDELOUCOS” (pequena Orquestra de Percussão) faz um passeio por ritmos brasileiros como jongo, maracatu, samba, baião, maculelê, frevo, coco, etc.
Ficha técnica Grupo Choro & Batuques da Amc Samara Líbano: violão / Sidney Ferreira: cavaquinho e bandolim / Luiz: flauta Emanuelle / Marilis / Viviane: percussão Samara / Monique / Sidney: vozes Pandeloucos Fabiana / Wliiam / Laila / André / Vando / Emanuelle / Marilis / Jenifer / Viviane pandeiros / alfaias / cuícas / surdos / tamborins / cajon / tan tan, repiniques, etc
. teatro .
01 de outubro (quarta-feira) às 19h45
O Cheiro da Feijoada
texto de Thomas Back com a atriz Iléa Ferraz
Preta-velha lavadeira, enquanto lava roupas, relembra uma feijoada que foi feita no tempo da escravidão, trazendo a tona fatos da história do Brasil e formação do povo brasileiro. Iléa Ferraz, dirige e interpreta sete personagens neste monólogo de Thomas Bakk. Pedro Lima executa a trilha sonora do espetáculo que é composta de sambas, xotes e um inusitado funk. O monólogo musical O Cheiro da Feijoada, traz para cena, através da memória de uma preta velha, lavadeira, a história da origem da feijoada, revelando a importância e participação da presença do cidadão afro brasileiro ,na formação da cultura brasileira. O Cheiro da Feijoada já foi visto com enorme sucesso em inúmeras cidades e estados do Brasile Angola, participando de projetos culturais e educacionais. Tendo sido apresentado em comunidades, teatros, feiras populares, hortos, auditórios, refeitórios, escolas públicas e particulares, seminários de educação, eventos comemorativos de 20 de novembro (Dia de Zumbi dos Palmares). O Cheiro da Feijoada, pesquisa e formaliza uma linguagem cênica, que entrelace as manifestações da cultura brasileira e da cultura africana e do teatro. O Cheiro da Feijoada é um espetáculo que se adapta a todo tipo de espaço, dialoga com todas as classes sociais, troca experiências, forma platéia e promove a divulgação e a valorização da cultura afro brasileira.
Ficha técnica
Interpretação, direção e cenografia: Iléa Ferraz Percussão: Pedro Lima Texto: Thomas Bakk
Figurino: Thaís Delgado
. dança .
03 de outubro (quarta-feira) às 21h
Mistura e Manda
Companhia Aérea de Dança
Em Mistura e Manda, a Cia Aérea de Dança interpreta o resultado da fusão de culturas que forma a miscigenada cultura do samba no Rio de Janeiro - são cenas de dança de salão com personagens atuais e vibrantes que povoam as gafieiras cariocas tendo como ponto alto “O Bolero”, encenado por um numeroso elenco montado a partir dos bailarinos da Cia e dançarinos frequentadores de bailes e academias do Rio de Janeiro. A coreografia se destaca pelo confronto do Bolero da gafieira com a obra sinfônica “Bolero” de Maurice Ravel.
Ficha técnica: Direção e Coreografia: João Carlos Ramos Assistente de direção: Lis de Paula
Assistente de Produção: Carol Marques Iluminação: Gil Santos
Elenco: Carol Marques, Dani Wergles, Eric Celestino, Fabio Pergentino, Igor
Tappler, João Carlos Ramos, Josuel Schimieds, Micha Nunes, Michelle Reis, Paula Souza, Adriana Alves, Aline Moreira, Angelo Petersen, Bianca Barbosa, Bianca Lorent, Carlos Gomes, Cleber Silva, Felipe Barbosa, Gabriel Castro, Guilherme Mussi, Jady Teixeira, Jessica Montezanno, Léo Fontes, Lucas Monteiro, Marcia de Jesus, Rodrigo Latino, Thaíssa Martins e Vanessa Bonilha Convidados especiais: Marcello Moragas e Barbara de Souza Classificação etária: livre
. exposição .
abertura ~ 01 de outubro (quarta-feira) às 18h
Exposição Docas Dom Pedro II
A exposição busca contar a história do prédio das Docas Dom Pedro II em um circuito expositivo que privilegia três momentos distintos. O final do século XVIII e início do século XIX O projeto do engenheiro André Rebouças e o processo de construção do prédio das Docas. Reprodução de documentos históricos, registros fotográficos da época, intervenção urbana e construção do Cais do Porto. Dados biográficos do engenheiro André Rebouças. Início do século XXI A cessão do prédio à Ação da Cidadania. Intervenção na estrutura arquitetônica assinada pelo arquiteto Hélio Pellegrino para transformá-lo em um espaço de referência para a cultura e cidadania no Rio de Janeiro. Registros das vitoriosas campanhas nacionais da Ação da Cidadania: Natal Sem Fome e Natal dos Sonhos. O presente e o futuro O Armazém do Centro Cultural Ação da Cidadania inserido num circuito histórico da zona portuária e o novo ordenamento urbano da cidade do Rio de Janeiro nos seus 450 anos de existência. O Cais do Valongo e os achados arqueológicos. A reafirmação dos objetivos da Ação da Cidadania na área da capacitação profissional e da produção cultural com registros multimídia das atividades atuais e dos novos projetos.
Ficha técnica Curadoria e projeto expográfico Afonnso Drumond Projeto de luz Valmyr Ferreira
Montagem de luz Cristiano Cássio, Well Ribeiro & Antônio Diniz Cenotécnica Fátima de Souza & equipe Pesquisa histórica Thiago Júnior
Elaboração de textos José Miguel da Trindade Design gráfico Marcos Corrêa
Produção executiva Carolina Lyds & Luana Carvas Direção de produção Afonnso Drumond Coodenação geral Ruth Almeida Realização Ação da Cidadania
Ficha técnica do Projeto Docas idealização do projeto José Miguel da Trindade & Ruth Almeida coordenação técnica Atelier de Iluminação e Associados iluminação Valmyr Ferreira sonorização Proaudio cenotécnica André Salles e equipe pesquisa e textos José Miguel da Trindade fotógrafo Douglas Oliveira filmagem Norton Tavares arte gráfica Marcos Corrêa assessoria de imprensa Target Assessoria de Comunicação produção executiva Carolina Lyds & Luana Carvas direçãode produção Afonnso Drumond coodenação geral Ruth Almeida realização Ação da Cidadania