Nosso objetivo não é desfiar teorias sobre educação, menos ainda
apontar fórmulas mágicas para mudar as escolas brasileiras. Nosso foco
está nas pessoas que tecem as redes de convivência e espaços que visita-
mos, no aspecto social que se movimenta. Em vez de abordar a crise na
educação com os preconceitos que inevitavelmente carregamos, nosso
coletivo se despiu das certezas para ser preenchido por histórias que
ampliassem nossos horizontes. A nossa pesquisa é um manifesto positi-
vo, que observa o lado cheio do copo em busca dos sinais do futuro no
presente – como o amanhã é feito de um material chamado hoje, legiti-
mar o futuro que está no presente é cultivar o que já existe de promissor.
Escolhemos visitar não apenas escolas de ensino básico, mas também
faculdades e organizações de aprendizagem. Cada um desses espaços têm
pelo menos três anos de existência, ou seja, já carregam um histórico. Cada
um se relaciona diretamente com o principal critério de seleção definido
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