Folha de Sumaré Nossa
cidade está aqui
►
Sumaré,
sexta-feira,
24
de maio de
VARIEDADES
VARIEDADES
Curso de Medicina apenas 2,7% dos formandos são negros. P. 07
Descoberta do vírus da Aids pelos franceses completa 30 anos. P. 07
Desigualdade é realidade
2013
► ANO 4 | EDIÇÃO 87
Doença controlada
CONFIRMADO
Coligação MD, DEM, PSD e PTC deixa governo municipal D urante coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (22)), no plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Sumaré, o presidente do MD (Movimento Democrático)
e representante da Coligação MD (PPS), DEM, PSD e PTC, José Lourival Pereira de Moraes, foi enfático ao declarar que os partidos foram usados pela prefeita Cristina Carrara para conquistar o
poder, nas eleições do ano passado (2012). A prefeita Cristina Carrara, disse por meio da assessoria de imprensa que não iria se pronunciar sobre o assunto. P. 03
Presidente do DEM, Mara Dalben, "coligação foi responsável pela vitória nas urnas"
NOME LIMPO
Oportunidade: Tribunal inicia campanha em Sumaré
Praça da República, nº 112, Centro - Sumaré, (19) 3012-3939 e 3883-4761 O Tribunal de Justiça Arbitral da Região Metropolitana de Campinas TJamesp está desenvolvendo um trabalho para facilitar a vida de quem não consegue ficar em
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dia com as contas. Trata-se da campanha “Nome Limpo Esta é Sua Grande Chance”, que oferece uma audiência de conciliação juntamente com a empresa credora
e um conciliador para que possam chegar a um acordo sobre a divida, fazendo com que o inadimplente volte a ter o seu nome limpo e crédito na praça. P. 05
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OPINIÃO CANTINHO FRANCISCANO " V a i F r a n c i s c o reconstrói a Minha Igreja que está em ruínas!" Por que teria dito essas palavras, o Senhor, a Francisco, um pobre, humilde e tão simples criatura (naquela época)? Um tempo em que a Igreja ostentava um poder imensurável. Francisco não teve dúvidas, arregaçou as mangas do hábito e partiu para o trabalho. Equivocado e ansioso em atender o pedido do Senhor fez-se, com um grupo de amigos seguidores, um pedreiro e começou a reparar pequenas capelas e velhas igrejas deterioradas pelo tempo. Arrumava telhados de umas, rebocava paredes de outras, caiava algumas, até perceber que não era bem isso que o Senhor lhe pedira. O pedido do crucificado era outro. Era preciso recuperar o sentido verdadeiro de Igreja que fora deixado de lado, superado pelo prazer do poder. Era preciso conversão, mudança de rumo. Era preciso retomar o caminho do Evangelho. E o Senhor incumbiu alguém pobre, polêmico, para uma missão tão difícil. Uma missão, na época, que poderia levá-lo até a morte - era essa a condenação aos hereges. Uma missão para alguém de coragem. Um profeta. Alguém que tivesse amor suficiente para enfrentar todas e quaisquer situações. Alguém com fé verdadeira, pronto para o combate, munido da única arma capaz de mover montanhas. E assim aconteceu! Lá se foi o pobrezinho maltrapilho pelo mundo, vivendo o Evangelho, mostrando que a Igreja que o Cristo fundou é comunidade de amor, onde há justiça, partilha do pão, fraternidade e solidariedade, e em pouco tempo arrebanhou milhares de seguidores. Gente de todo tipo e classe social. Gente que necessitava, não só de pão material, mas de alimento para a alma. Fez a todos enxergar as maravilhas da criação e a todos perceber a graça recebida de Deus: a Terra - mãe Terra, como dizia Francisco - para ser desfrutada e cuidada. Gente que não se sentia mais como filhos de Deus, mas como plebeus num reino injusto. Gente desacreditada e sem esperança. Propagando o Amor, conseguiu despertar no coração dos homens o senso de justiça para promover a paz e a unidade. E assim chegou, junto com os irmãos mendigos mais próximos, às barras do manto papal e ali, humildemente, apresentou seu Projeto. A partir de Francisco a Igreja ficou diferente. A princípio confusa, porque deveria haver uma mudança radical. Assim como ele fizera, também a Igreja deveria fazer. Se despojar, abandonar a fortuna, os bens materiais, o poder monárquico e se fazer pobre, com os pobres. Uma conversão. A mesma proposta feita por Jesus ao jovem rico (Lc 18,18-23). Nossa Igreja precisa novamente retomar o caminho do Evangelho. Ser restaurada. Assim seja! Amém! Shalon! Axé! Mário Luís Borgonovi, ofs
Expediente Direção: Odair S. Santos (MTB 44122) Projeto gráfico: Skanner Projetos Gráficos Tel: (19) 3601-4521 Diagramação: Marcos Venicio Lopes Redação: Rua Antonio Pereira de Camargo, nº 117 – Centro, Sumaré-SP Tel: (19) 3396-0154 Contato redacao@folhadesumare.com.br Comercial: comercial@folhadesumare.com.br Andre Ramos - (19) 9478- 9786 Publicado pela empresa Multi Produções CNPJ: 11.198.825/0001-89
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CHARGE
HINO DE SUMARÉ Contemplando o passado distante, Estendido no chão da memória, Encontramos o passo imigrante Iniciando um caminho de glória Sobre o solo fecundo o labor Semeou a sementes de fé Das sementes nasceu uma flor E esta flor se chamou SUMARÉ Esse tempo escreveu a saudade A esperança no sonho floriu Hoje, bela, fulgura a cidade Que a paisagem do amor coloriu Nas escolas as crianças aprendem, Soletrando o abc do amanhã São luzes que risos acendem São os sóis de uma nova manhã
Do passado fechada cortina Hoje olhando o progresso fulgir Nossa vista, feliz, descortina O horizonte dum grande porvir No ideal a colméia formou-se Sob o lema de paz e união E o trabalho febril transformou-se Numa doce e formosa canção. Letra: Antonio Zoppi Melodia: Osvaldo Urban
ARTIGO
M aioridade P enal W a s h i n g t o n B e r a l d o | Professor, Morador da área cura desde 1981 e colunista deste jornal. Email: beraldowashington@terra.com.br
D e a c o r d o c o m o atual código penal a maioridade no Brasil ocorre aos 18 anos, segundo o artigo 228 da Constituição Federal de 1988 reforçado pelo artigo 27 do Código Penal, e pelo artigo 104 do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei nº 8.069/90). Sendo que os crimes cometidos por crianças e adolescentes são chamados de atos inlfacionais, seus praticantes de inflatores as punições recebidas por este quando comentem são medidas socioeducativas que restrigem para aqueles que estão com idade entre 12 e 17 anos, deixarei para um outro momento o debate exercidos por especialistas sobre a discriminação relacionada ao usar das palavras “ menores infrato-
res” e "adolescente em conflito com a lei" . Os que defendem o atual código penal cuja maioridade ocorre aos 18 consideram que o protegido ainda é imaturo devido a formação de sua mente e seus valores morais e sua punição atualmente é de 3 anos de prisão. Os que são favor da maioridade defendem que o código penal altual foi criado em 1940, afirmam que passados 60 anos a sociedade mudou e consequentemente a metalidade dos adolecentes também, trouxe então o debate sobre a maioridade aos 16 anos enquanto os deputados em São Paulo propoem que esta seja aos 14 anos. No ano de 2012, 312 pessoas acabaram assassinadas por
menores inflatores , índice 51% maior do que o registrado no ano anterior, quando 206 pessoas perderam a vida nessas condições segundo , índice 51% maior do que o registrado no ano anterior segundo estatísticas da Promotoria de Defesa da Infância e da Juventude do Distrito Federal. Atenção pessoa leitora desta coluna, quando nos deparamos com a noticia de assassinatos e até mesmo a visualização de cadáveres de pessoas que foram vitimas e sutilmente ficamos sabendo que o autor um “menor infrator” ficamos momentaneamente assustados e logo em seguida deixamos o cadáver ou a noticia de lado e seguimos em frente, esquecendo de refletir que muitas dessas
mortes foram conseqüências da ausência de projetos voltados para os adolescentes, falta educação, opções de laser e maior investimento na família. Em nossa região muito adolescente após o período de aulas na Rede Publica de Ensino que não estão trabalhando costumam ficar pelas ruas, são poucos que tem oportunidade de estar participando de algum projeto social, no ano de 2012 trabalhei em um realizado por uma empresa educacional relacionado ao setor privado onde alguns ex-alunos meus pagavam para estudar lá. Mas e aqueles que não podem pagar? Bons projetos sociais acompanhados de boas opções de laser como: grupos de ciclistas, cor-
ridas e incentivo para estudos de teatro, literatura, dança juntamente com a participação da família em palestras em escolas, creches e demais lugares onde estas costumam freqüentar é possível obter bons resultados este humilde escritor é fruto de um projeto social que já citei neste espaço. Uma campanha contra a AIDS afirmava: Prevenir é o melhor remédio, passado alguns anos que ouvi esta frase ainda acredito que para combater as mortes causadas por adolescentes é preciso investimento e não apenas reduzir a idade em que se tornarão maiores perante a lei.
ARTIGO
C rise ? P r o f º J o s é E d u a r d o B r o n d i | www.professorbrondi.blogspot.com.br
Analisando friamente o nosso sistema educacional em nível municipal, estadual e nacional, veremos que a "crise" veiculada, seja ela verdadeira ou não, simplesmente demorará muito tempo para mudar para algo mais inovador e transparente. As análises sociológicas, pedagógicas, econômicas, políticas, culturais e sociais dão conta de que a educação é a chave para o sucesso em nossas vidas. Se obtivermos conhecimento na escola, poderemos avançar em estudos posteriores e ter uma vida material mais feliz. Mas será que tudo funciona para todos neste sequência? Se a resposta for negativa, então o que está nos impedindo de evoluir? Existem milhares de propostas sobre como mudarmos nossa educação. Qual delas eu quero assumir? Simplesmente não existe uma receita pronta e muito menos uma teoria salvacionista. A dialética da sociedade afeta a escola diretamente. A sociedade evoluiu e a escola não. De uma forma ou de outra, a escola pública em sua grande maioria, formou uma série de cientistas, políticos e pessoas de bem em nosso país. Algum papel ela cumpre. Seja conservador e alienante, estamos dentro deste sistem também. Desde que nós inicíamos nossos estudos, estamos sendo moldados para o sistema. Os professores cumprem seu papel na educação. Nos mantemos presos para o próprio sistema. Alguém duvida disso? Então veja o que está
rolando nas periferias. Por acaso as famílias estão cobrando do poder público providências? Se estão, a quantidade é muito limitada ainda. Alguns sinais aparecem nas mídias, povo reclamando, alunos descontentes, autoridades prometendo mais investimentos, greves fracassadas, sindicatos sem apoio dos próprios professores, empresas reclamando que faltam pessoas qualificadas para preencher as vagas e um sentimento de tudo perdurará assim por muito tempo. Não tenho ilusões perdidas, simplesmente o real é humilhante. Mas a necessidade de que algo seja feito, motiva ainda mais em ser professor. Se o desafio é fazer com que os alunos(as) aprendam algo de positivo, então partilhamos o conhecimento e reconduzimos ao trabalho interdisciplinar. No entanto, não podemos nos limitar ao inter, temos que avançar para o trans e multidisciplinar se for o caso. O procedimental, o atitudinal e o conceitual estão sendo batalhados como podemos. A TV molda nossos alunos para uma ideologia horrível de desprezo pelo próximo, de competição, de consumismo e egoísmo sem precedentes. As vezes é uma luta inglória. As horas que nossos queridos alunos e alunas passam em frente de uma TV é muito maior do que as horas dedicadas aos estudos ou leitura de um livro. O racional deles e o nosso também é afetado por uma mediocridade de pensamento. O básico não está
sendo feito. Família, governos, professores, escola, empresas, sindicatos, ongs e sociedade civil estão errando conjuntamente e de proprósito. Temos medo de mudar, não arriscamos para outros modelos e alternativas. A burocracia é um elefante pesado de se carregar. Inovações acabam perdendo-se no labirinto burocrático weberiano que adotamos. As mesmas instituições, orgãos, secretarias e corregedorias criadas para fiscalizar e fazer a educação evoluir, emperram o sistema de avanços agradáveis. Uma parte considerável da crise está no emaranhado burocrático criado pelo Estado. Nenhum partido político apresentou algo no sentido de nos tornarmos mais ágeis no sentido de fazer nossos alunos aprenderem de fato na escola onde estuda. O problema encontra resistências em várias áreas. Seja ela por parte dos partidos de esquerda (pelo menos alguns se dizem ainda assim), seja pelo sindicatos, os professores em si, as famílias, os políticos, todos, temem criar a inovação de fato. Tudo é obrigatório, pautada pelas nossas leis, pelas nossas legislações que regem a educação, temos pouco poder de manobra para experiências que estão dando certo. Concomitantemente, quando se apresenta sucessos que podem ser irradiados, são simplesmente sugados pela burocracia estatal. Tudo acaba tornando-se difícil, criando uma migração dessas propostas para o setor privado. Colé-
gios particulares que ousam criar uma nova forma de se ensinar, acabam tendo mensalidades altíssimas, exclusivo para os filhos da elite branca deste país. Quem pode pagar uma escola particular, acaba tendo suas chances aumentadas neste mundo capitalista. A inversão ocorre no mesmo instante, quem estuda em colégio particular tem mais chances de ingressar na universidade pública, ao contrário, quem estuda em escola pública, tem menos chances de ingressar na faculdade pública. A excessão quando ocorre é mínima. Essa é a realidade do nosso sistema educacional. Apesar dos Prounis da vida, a realidade é de exclusão. Os avanços estão muito distantes de atingir uma universalidade. Nosso povo não lê, nunca leu, e a educação não contribui para isso. A culpa não é só da educação, mas aqui estamos discutindo nossa área de interesse. Partindo deste pressuposto, então temos um problema, que pode se tornar uma crise séria. Não estamos suprindo as indústrias com mão-de-obra qualificada em quantidade suficiente? Então temos um problema. Não estamos alfabetizando? Então temos um problema. Como vamos resolver? Pense, reflita e analise o todo. Internacionalmente somos uma vergonha educacional. Internamente cumprimos o papel de mantê-los submissos, obedientes, não conscientes, cumpridores de tarefas simples e etc. Eles,
nosso alunos (as) merecem mais do que isso. Nossa tarefa é fazer com que nossas aulas deêm murro em ponta de faca na maior parte das vezes, mas as brechas para o aprendizado efetivo ainda existem. Infelizmente temos que trabalhar nas brechas educacionais e de interesse deles. O conceitual, como já disse em outros textos, ocupa somente 20 ou 30% das aulas. Nossa mágica será de aumentar esse tempo. Podemos fazer isso, temos capacidade, vamos necessitar de muita criatividade. Temos que nos unir em equipes de trabalho. Criar frente de estudos, frentes de trabalhos, de pesquisas, de excursões pedagógicas sérias, visando o conhecimento, mas sobretudo trabalhar a autoestima com os alunos. Mostrar e fazer com que eles sintam que aprender é bom, divertido e interessante. Sei que não é fácil, mas podemos fazer isso se quisermos. O foco tem que ser nossas aulas. A única saída restante acredito que possa ser essa. Posso estar enganado, mas vou focar ainda mais nas minhas aulas. É a ferramenta de luta que ainda tenho. Mesmo tendo desinteresse, brigas, falta de respeito, falta de compromisso e atenção deles (alunos), coisas criativas e produtivas ainda acontecem. A quantidade é pequena ainda, sei disso, mas não vou desistir, eu acredito neles. Viva os alunos (as), viva o conhecimento, viva o aprender, viva a escola e nossa educação, vamos mudar.
CIDADES
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RACHA
Coligação MD, DEM, PSD e PTC foi usada, declarou presidente do MD Acreditamos que o rompimento começou logos após a eleição com a falta de diálogo por parte da prefeita Cristina Carrara
D
urante coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (22)), no plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Sumaré, o presidente do MD (Movimento Democrático) e representante da Coligação MD (PPS), DEM, PSD e PTC, José Lourival Pereira de Moraes, foi enfático ao declarar que os partidos foram usados pela prefeita Cristina Carrara para conquistar o poder, nas eleições do ano passado (2012). Segundo o presidente, que marcou a coletiva após publicar uma carta nesta esta semana em que declara deixar o grupo de aliados da prefeita, a situação de falta de diálogo representa atitudes antidemocráticas e unilaterais. “Este posicionamento da prefeita Cristina Carrara, vínhamos percebendo deste o dia seguinte a eleição, em 07 de outro de 2012, quando ela deixou de atender e conversar com os partidos que a ajudaram a chegar na Prefeitura”, lamentou o Morares. Para o representante da coligação, o ex-presidente do DAE (Departamento de Água e Esgotos) e vice-prefeito Luiz Alfredo Dalben, sentou na cadeira da autarquia em janeiro já exonerado. “Exonerou do único cargo de primeiro escalão que tínhamos dentro dessa aliança, com Luiz Alfre-
do Dalben, e a partir desse momento várias retaliações continuam a acontecer e só o que sabemos é que tem esse rompimento unilateral, sem nem ano menos dar nenhuma satisfação até a presente data”, explicou Moraes. Para a presidente do DEM Mara Dalben, até o momento a prefeita não assumiu um rompimento com os cinco partidos que a elegeram, porém diante dos acontecimentos pela falta de diálogo, não seria preciso pelo simples de ter exonerado o seu vice, sem nem conversar com a coligação sobre os motivos da demissão. “Ela (Cristina) deu várias versões sobre os motivos para a troca do comando no DAE, mas com tudo isso que vem ocorrendo chegamos a conclusão de que somos usados por ela e depois descartados”, comentou Mara Dalben. De acordo com a presidente do DEM, é notório e de conhecimento de todos que a prefeita Cristina Carrara só conseguiu chegar ao poder com o prestigio e nome do ex-prefeito e atual presidente de Câmara Dirceu Dalben. “A região do Matão foi fiel da balança na ultima eleição e isso se deve ao trabalho que o ex-prefeito Dalben realizou em toda a cidade, mas também naquela região que sempre era esquecida pelos governantes que até então
passaram pela Prefeitura”, justificou Mara. Para a representante do DEM, por ser mulher a prefeita deveria ser mais sensível em relação ao tratamento com as pessoas e ter mais respeito por aqueles que estiveram com ela durante todo um trabalho de campanha e que andaram juntos. “Nos comícios ela (Cristina) chamava o seu vice Luiz Alfredo de ‘meu filho’, mas como é possível em um dia chamar alguém de filho e no outro dia fazer o que ela fez. Como mãe eu jamais faria com os filhos dela o que ela fez com Luiz Alfredo. Se a prefeita faz isso com quem chama de filho o que fará com a população?”, concluiu Mara. OPOSIÇÃO
Sobre o posicionamento em relação à administração municipal, e uma possível volta da coligação ao governo de Cristina Carrara, caso a prefeita queira conversar, não esta descartada, porém, isso só acontecerá com determinação de que a chefe do executivo cumpra o programa de governo elaborado e apresentado durante a campanha eleitoral. Em relação a fazer uma oposição mais dura, José Lorival disse que a oposição ao governo acontecerá sim, mas de acordo com que entender que seja de interesse da população.
Para o representante da coligação, o ex-presidente do DAE (Departamento de Água e Esgotos) e vice-prefeito Luiz Alfredo Dalben, sentou na cadeira da autarquia em janeiro, já exonerado Segundo o presidente da Câmara e ex-prefeito Antonio Dirceu Dalben, os vereados do MD vão continuar fazendo o mesmo trabalho que iniciaram em janeiro, votando o que for importante para a cidade e a população e questionando o que for preciso. “É lamentável o que vem ocorrendo em Sumaré diante da postura arbitrária da prefeita. Mas, aqui na casa de lei vamos continuar defendendo os interesses do povo, pelo qual fui eleito e devo representar da melhor forma, deixando de lado questões partidárias e diferenças po-
líticas”, frisou o Dalben. Sobre o posicionamento de Cristina Carrara, o presidente da Câmara acredita que seja uma decisão orquestrada pela interferência do atual presidente municipal do PSDB Paulino Carrara. “Acredito que muitas das decisões da prefeita sejam frutos da interferência do presidente do partido dela. Isso porque, essas ações foram se concretizando logo após ele (Paulino) assumir a direção do partido na cidade”, defendeu o presidente da casa. Pessoalmente Dalben disse ter tomado a decisão de deixar a coligação logo após
a exoneração do vice Luiz Alfredo, sem ao menos a coligação ter sido chamada para ouvir as justificativas da prefeita. “O fato é que acreditávamos em um projeto de governo para melhorar a vida dos sumareenses, mas diante do que vem ocorrendo, corremos o risco de ver uma cidade paralisada pelas decisões arbitrarias e de pouco ou nenhum diálogo com os vereadores. Se os vereadores, que foram eleitos para representar a população não estão sendo ouvidos e respeitados, imagine o que vai acontecer com os moradores”, se manifestou preocupado Dalben.
TRANSPORTE
RECANTOS DOS SONHOS
Educação vai incluir 10 ônibus adaptados no transporte escolar
Vereador Mineirinho cobra conclusão da Praça de Esportes e Cultura
Com demanda diária de 80 alunos portadores de necessidades especiais, o transporte escolar de Sumaré será reforçado com a inclusão de ônibus 100% adaptados para estes estudantes que apresentam mobilidade reduzida. Por determinação da prefeita Cristina Carrara, a Secretaria Educação iniciou um processo de negociação com a concessionária do serviço de transporte para que o atendimento especial seja realizado. A expectativa é que pelo menos 10 ônibus totalmente adaptados sejam incluídos no sistema de transporte escolar até o início do segundo semestre. A concessionária está adquirindo a frota para contemplar o município com o serviço, mas hoje a rede já conta com um ônibus 100%
Em atendimento as diversas reclamações de moradores e representantes da Associação de moradores do bairro Recanto dos Sonhos, em Sumaré, o vereador Mineirinho, solicitou informações da Prefeitura sobre a paralisação das obras da Praça de Esportes da Cultura, previstas para terminar no próximo mês, mas que esta parada desde o início do ano. “Estamos cobrando uma posição da Prefeitura, porque além do abandono a obra se torna um risco à saúde e segurança dos moradores do bairro, devido o lugar se tornar ponto de uso de drogas e refugio de bandidos”, explicou o vereador. Quando estiver funcionando o local terá biblioteca, salas multiuso, pista de skate, quadra futebol entre outros equipamentos de lazer, esporte e
adaptado atendendo uma instituição da cidade. Além de elevadores, os ônibus possuem sistema de segurança especial, cadeira de rodas e monitores que os acompanham. Desde o ano passado o município oferece o transporte por meio de vans improvisadas. O contrato de concessão com a Prefeitura de Sumaré não prevê a implantação deste serviço. Cada veículo transporta três alunos, além dos acompanhantes. Um micro-onibus da prefeitura também dá apoio ao serviço. “Queremos regularizar esta situação e oferecer mais conforto e comodidade aos nossos estudantes. Foi uma determinação da nossa prefeita que tem uma preocupação toda especial com nossa gente”, destacou o secretário da Educação, Paulo Pereira da Silva.
de cultura que vão atender os moradores dos bairros próximos, mas de acordo com os moradores o que se vê é um local abandonado e que representa um grande risco à população, com entulhos e muita sujeira o entorno. Em nota, a Assessoria de Imprensa da Prefeitura informou, que o prazo de conclusão da obra estava previsto para este mês, porém a administração anterior não honrou compromissos financeiros com a Cozil Equipamentos Industriais, empresa que venceu a licitação em 2012. A partir daí a construtora suspendeu as atividades alegando falta de pagamento. O empreendimento está orçado em R$ 2,1 milhões e conta com financiamento do governo federal. A contrapartida do município é de R$ 400 mil.
Além do abandono, praça representa risco de segurança Ainda segundo a nota, a Caixa esteve na obra, nesta quarta-feira (22), para fazer uma vistoria e a previsão é que ela libere os recursos até o final do mês para a emprei-
teira. A expectativa é que a obra seja entregue em setembro, mas em razão dos atrasos no cronograma a Secretaria de Obras ainda avalia o prazo de entrega.
04 CIDADES
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UPA MACARENKO
Vereadores exigem solução da Prefeitura para o abandono da saúde Situação estaria se agravando pela empresa RPS não estar cumprindo contrato com Prefeitura
O
vereador Welington da Farmácia (PDT) foi o primeiro a usar a tribuna durante a Sessão Ordinária desta terça-feira (21). Ele relatou que foi chamado a comparecer na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Macarenko na na quarta-feira (15) e foi surpreendido com o abandono dos pacientes e a presença da Guarda Municipal no local. “Chegando lá, nos deparamos com pessoas do nosso município que chegaram nove horas da manhã e onze, mas já era nove horas da noite e não tinham recebido atendimento. Só tinha um médico atendendo e essa empresa RPS está tendo um problema muito grande para administrar a unidade”. O vereador Marcos de Paula (PSB) relatou que enquanto participava da sessão, ás 20 horas, sua sobrinha ainda não tinha sido atendida e que teria entrado às 14 horas na UPA Macarenko. O vereador Cícero Ceará (PDT) lembrou que ainda não recebeu as respostas às perguntas feitas à secretária de saúde, Tânia Pupo, na sabatina realizada pelos vereadores no plenário da Câmara. O vereador Sérgio Populina (PSB) informou que também foi chamado à UPA Macarenko, mas em outra ocasião, no dia 15 de maio. “Fui informado no local que os médicos se ausentaram às 17 horas, sendo que o plantão termina às 19 horas. Por isso fiz um requerimento questionando a administração se essa ausência será descontada e se serão tomadas providências”, declarou. O vereador Welington volta a reforçar que disse á Secretá-
ria Tânia Pupo no dia da sabatina que a realidade da saúde no município era pior do que os dados apresentados por ela. “Não sei se é falta de cobrança da administração. São 19 milhões que a RPS tem para administrar e não é pouco dinheiro. Creio que devemos tomar outras medidas. Já passou da hora”, cobrou o vereador. O vereador Dr. Rui Macedo (PSDB) também concordou que é preciso tomar uma atitude. “Como fiscalizadores temos que tomar ações e manter um compromisso com o resultado positivo. Existem vários estudos e a situação de Sumaré é complexa. O compromisso de estar presente no plantão é de ordem ética e jurídica. Entendo que temos tomar alguma atitude pelo compromisso de uma realidade melhor”, declarou. O vereador Ulisses Gomes (PT) mostrou sua indignação. “Era preciso ter chamado médico e não a Guarda Municipal. Quando disse que estava tapando o sol com a peneira, disse a verdade, pois é o que está acontecendo”, declarou. O vereador Dito Lustosa (PCdoB) trouxe a informação sobre uma medida adotada pelo Conselho Municipal de Saúde. “Está presente aqui o (José Luiz) Crepaldi, do Conselho e me parece que sábado foi feita uma comissão para que em final ou começo de plantão seja verificado qual médico está faltando e fazer um boletim de ocorrência. Porque para romper o contrato com a RPS existe uma multa muito alta”, revelou. O vereador Geraldo Medeiros (PT) também usou a
palavra para destacar a urgência em resolver o problema da saúde. “Na quarta-feira fui chamado para ir à UPA e vi uma situação caótica. Mais de 200 pacientes aguardando atendimento. No final da noite apareceu uma médica, mas se recusava a atender, pois tinha medo de ser até agredida. E o que mais me dói é que a saúde foi o tema principal de uma campanha política que talvez levou esse pessoal ao comando da cidade. Dizendo que a mudança estava chegando, mas chegou para pior”, declarou. O vereador Medeiros mostrou-se indignado também em relação à presença da Guarda Municipal no local. “Na quarta-feira junto com vários órgãos de imprensa vi que em vez de chamar médico, chamaram a GM para repreender os pacientes que estavam precisando de médico. Foi-se falado muito nessa RPS e mesmo assim foi renovado seu contrato. A mudança chegou e foi para pior. Se uma coisa não presta porque manter? Falta ação, falta vontade política, falta gestão. Não podemos criticar uma secretária de saúde porque o povo de Sumaré não votou na secretária, votou em nós e na prefeita. E quem tem a caneta para tirar e colocar o secretário é a prefeita”, concluiu. O vereador Décio Marmirolli (PSDB) também fez coro aos outros vereadores. “Cabe sim a essa Câmara cobrar uma resposta séria. É preciso fazer uma gestão eficiente oferecendo o mais necessário, o básico que é ser atendido pelo médico e sair com remédio na mão. Não respeitar o contrato é passível de romper o contrato, mas
Dalben ressaltou o desespero dos pais que procuram por atendimento na UPA não fazem. E a nossa população sofre com a inércia da secretária de saúde”, comentou. O vereador João Maioral (PDT) revelou uma informação que surpreendeu a muitos presentes. “Rodrigo Portela Soares é médico cardiologista, trabalha na prefeitura e é proprietário da empresa RPS”, declarou. O último a usar a tribuna foi o presidente Dirceu Dalben (MD) “Estamos falando de atendimento médico, da saúde. E quem é pai, quem é mãe sabe do desespero que dá quando procura um atendimento médico e não encontra. E muitas vezes não tem recursos próprios para pagar
um atendimento. No começo do ano eu pedi paciência e infelizmente estamos terminando o quinto mês e nada de melhoria”, comentou. Ele falou também sobre a medida tomada pelo Conselho. “O que o Conselho tem de autoridade para conferir horário de médico? Uma vez que o conselho é consultivo. Na unidade quem comanda é a prefeita e sua equipe e não é o conselheiro que nem salário tem. Estamos mexendo com vidas e se faltasse dinheiro podia dizer que era falta de dinheiro, mas sobra. Dinheiro tem, recurso tem. O que não tem é gestão, é comprometimento com o povo”, diz indignado.
E por último ele cobra mais atitude do Poder Executivo. “O Poder Público tem muito mais poder. O contrato tem direitos e deveres e se não estiver sendo cumprido é preciso cancelar. O que não pode é o povo continuar sofrendo. Precisamos de material humano, médicos, enfermeiros e pessoal capacitado. Não adianta cobrar de RPS ou Conselho. Tem que cobrar da Cristina Carrara”, comentou. Ele ainda mencionou que há 16 anos quando foi prefeito a rede municipal de saúde contava com 220 médicos, quantidade próxima a atual, e mesmo assim havia dificuldades.
LAZER
JUSTIÇA
Passeio ciclístico reuniu mais de 300 pessoas
Joel pede cancela automatizada para cruzamento de linha férrea O vereador Joel Cardoso da Luz (PPL) encaminhou um ofício ao Promotor de Justiça da Comarca de Sumaré, Gaspar Pereira da Silva Junior, solicitando que interceda junto à América Latina Logística (ALL) para pedido de instalação de uma cancela automatizada no cruzamento da linha férrea na Avenida João Argenton com o loteamento Primavera, região central da cidade. Joel considera que a instalação proporcionará maior segurança e tranqüilidade para os moradores dos bairros que
residem próximo à linha férrea. “A saúde e a segurança são alguns dos direitos fundamentais essenciais à vida garantidos pelo artigo 5° da Constituição Federal”, declarou. Em março o vereador Joel encaminhou requerimento à prefeitura alertando sobre a situação de perigo no local e solicitou providências. No documento ele pediu para que fosse verificada a possibilidade da transferência dos trilhos para fora do perímetro urbano. A administração municipal respondeu que fará estudos.
Ciclistas percorreram as principais avenidas da região central e ainda receberam água e frutas para aguentar o percurso A ASMS (Associação dos Servidores Municipais de Sumaré) comemorou o sucesso de seu 1º Passeio Ciclístico, que teve um total de 320 pessoas, entre crianças, jovens e adultos fizeram do passeio um grande evento, que realizado na manhã do ultimo domingo (19). De acordo com presidente da entidade Monica França, a quantidade de participantes mostrou que objetivo de promover la-
zer e entretenimento através da prática do esporte foi alcançado. “Pais, mães e crianças de várias idades mostraram muita animação e disposição durante todo o trajeto. O passeio movimentou as Avenidas Marcelo Pedroni e Rebouças e foi extremamente organizado”, comemorou a presidente da entidade. Após percorrer todo o trajeto do passeio os ciclistas participaram do sorteio de
cinco bicicletas, duas bolsas e duas bolas de futebol. Os ciclistas foram guiados por um caminhão de som e acompanhados por agentes municipais de trânsito, policiais militares da ronda ostensiva de bicicleta, além de dos funcionários e diretores que fizeram o apoio cuidando para que nenhuma criança ou adulto se machucasse. Durante o trajeto, o radialista José Vilalon, a presidente da ASMS,
Mônica França, e o advogado da entidade, Rizzo Coelho, que estavam no carro de som, se encarregaram de animar os participantes. Duas paradas foram organizadas para que os ciclistas pudessem beber água e comer frutas, gentilmente doadas por Renato Cornachioni, da Frutícola Aurora. Foram consumidas no total 500 maçãs, 300 fatias de melão, 200 bananas e 300 copos de água. Vereador já tinha enviado requerimento alertando o perigo
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OPORTUNIDADE
Tribunal inicia campanha “Nome Limpo”, em Sumaré Para a diretora administrativa do TJamesp Elaine Correa de Barros, este período é o ideal para iniciar a campanha
Diretora administrativa, Elaine Correa de Barros
O
Tribunal de Justiça Arbitral da Região Metropolitana de Campinas TJamesp está desenvolvendo um trabalho para facilitar a vida de quem não consegue ficar em dia com as contas. Trata-se da campanha “Nome Limpo Esta é Sua Grande Chance”, que oferece uma audiência de conciliação juntamente com a empresa credora e um conciliador para que pos-
sam chegar a um acordo sobre a divida, fazendo com que o inadimplente volte a ter o seu nome limpo e crédito na praça. Para a diretora administrativa do TJamesp Elaine Correa de Barros, este período é o ideal para iniciar a campanha, pois como estamos no mês de maio é interessante que o devedor se planeje ao longo do ano para quitar seus débitos. O Tribunal de Conciliação e
Advogado Luciano Crus
Justiça Arbitral tem feito muitas audiências de conciliação, mediação e arbitragem e 80% das pessoas físicas e jurídicas optam pelo acordo, fazendo com que os procedimentos tenham mais rapidez, ou seja, no prazo de até 30 dias a ação tem inicio e fim, e a sentença que homologa o acordo constitui um título executivo judicial, ou seja, se uma das partes não cumprir o acordo, pode-se
Conciliador e advogado Cristiano Junior Fonseca
executar diretamente. De acordo com a diretora, a expectativa com a campanha é recuperar 20% das dividas em Sumaré e região, para que este montante retorne ao capital de giro, devolvendo aos consumidores novas oportunidades de compra. Para esta campanha o TJamesp conta com conciliadores qualificados para fazer a negociação de débitos, cujos
os acordos são homologados pelo próprio Tribunal. A campanha que está sendo desenvolvida em parceria com a ACIAS (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Sumaré), visa maior agilidade para que os associados possam ter mais garantias em seus recebimentos, originados no acordo com o consumidor inadimplente. A empresa associada na
ACIAS pode entrar em contato com o Tribunal de Conciliação e fazer o seu cadastro na campanha e com isso ter um desconto de 15% sobre as custas de procedimentos do Tribunal. Para se cadastrar basta procurar o Tribunal que fica na Praça da República, nº 112- centro, Sumaré e mais informações podem ser obtidas pelos telefones 30123939 ou 3883-4761.
) 3973-5034 - 3828-3196 Av. Marcelo Predoni, 526 | Pq. Franceschini | Sumaré
SERVIÇO
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EDUCAÇÃO
Empresário escolarizado comanda negócios mais duráveis
M
ais escolarizados, os empresários têm mais chance de inovar para crescer no mercado". A máxima que virou jargão entre especialistas em gestão é comprovada por estudo inédito do Sebrae, baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na última década, enquanto o percentual de empresas que sobreviveu até o segundo ano de atividade saltou de 51% para 73%, o retrato da escolaridade dos donos de negócio também passou por grande transformação. Em 2001, 62% dos donos de negócio tinham somente até o Ensino Fundamental e apenas 38% haviam atingido o Ensino Médio ou mais. Já em 2011, o número de empresários com Ensino Médio ou mais cresceu para 53%, em contrapartida à redução para 47% daqueles que pararam os estudos durante o Ensino Fundamental. A relação entre o aumento do índice de escolaridade e a taxa de sobrevivência levou ainda a uma nova atitude entre os empreendedores: mais escolarizados, a decisão por abrir seu próprio negócio deixou de ser fundamentada na necessidade para ser uma definição de oportunidade de
negócio. Essa análise confirma informações de pesquisa anterior realizada pelo Sebrae, que apontou um forte crescimento da taxa de negócios estimulados pela oportunidade de mercado, superando os investimentos por pura necessidade. "A educação está intimamente ligada à qualidade do empreendedorismo em todos os países. A boa notícia é que o aumento da escolaridade no Brasil também está trazendo reflexos positivos para os pequenos negócios", explica Luiz Barretto, presidente do Sebrae. "Ao desenvolver competências empreendedoras, as pessoas ampliam sua visão, planejam melhor e ampliam as chances de sobrevivência e crescimento do negócio próprio", completa. Investindo nessa direção, a educação empreendedora tem sido um dos principais foco de atuação do Sebrae, que já levou a temática do empreendedorismo a quase duas milhões de pessoas por meio de cursos que vão desde o Ensino Fundamental, como o Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP) -; aplicado há mais de dez anos -; até o Empretec, metodologia voltada para empresários.
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VARIEDADES
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DESIGUALDADES
No curso de medicina, apenas 2,7% dos formandos são negros Em 2010, somente 16.418 concluintes que prestaram o Enade se declararam negros, de um total de 267.823 universitários
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pesar de formarem 50,7% da população brasileira, os autodeclarados negros ainda são minoria entre os formados no ensino superior. Na carreira de medicina, apenas 2,66% dos concluintes em 2010 eram pardos ou pretos. O estudo foi feito pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), a pedido do UOL, com as informações dos alunos que fizeram Enade. Dos universitários que fizeram Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) em 2010, apenas
6,13% se declaravam pretos ou pardos. Em 2009, o índice foi ainda menor: 5,41%. Em 2010, somente 16.418 estudantes concluintes que prestaram o Enade se declararam negros, de um total de 267.823 universitários. No ano de 2009, foram 35.958 alunos concluintes negros entre 663.943 estudantes que prestaram o exame. "Ainda temos o negro vítima de situações sociais que são resultado de um histórico da escravatura. Dos excluídos nossos, os negros são aqueles que precisam de maior amparo da socieda-
de", afirma Luiz Cláudio Costa, presidente do Inep. A pequena presença de estudantes negros no ensino superior é o resultado de diferentes gargalos, que vão da exclusão material, passam pela baixa qualidade do ensino público e chegam à autoexclusão. "O percentual de estudantes negros que terminam o ensino médio é muito aquém do índice de brancos. A exclusão vem muito antes do ensino superior", comenta o antropólogo Jocélio Teles, professor da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
Luiza Barros, ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência
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Descoberta do vírus da Aids pelos franceses completa 30 anos Em 2011, o mundo registrou os 30 anos da epidemia da Aids, já que em 1981 foram notificados os primeiros casos da doença que causava imunodeficiência severa e afetava especialmente homens gays. Mas foi em 20 de maio de 1983 que o cientista Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França, isolou pela primeira vez o vírus causador da doença - uma história que ficou marcada pela rivalidade com o americano Robert Gallo, então ligado ao Instituto Nacio-
nal do Câncer dos EUA. Desde o início da década de 1980, Montagnier e Gallo estavam debruçados em estudos para descobrir o causador da doença, transmitida sexualmente e por sangue contaminado. Ambos sabiam que se tratava de um retrovírus e chegaram a trocar amostras. Alguns meses após o relato do cientista francês, em abril de 1984, os EUA divulgaram que Gallo havia descoberto o vírus da Aids, e que ele seria diferente do identificado pelos pesquisadores franceses, que reagiram.
Descobriu-se, mais tarde, que o americano estava trabalhando com uma amostra que tinha sido contaminada no laboratório de Montagnier. No final das contas, o mérito da descoberta acabou dividido entre o Instituto Nacional de Saúde dos EUA e o Instituto Pasteur. Só em 2008, contudo, que a disputa teve um ponto final, com a entrega do Nobel de Medicina a Montagnier e sua colega, Françoise Barre-Sinoussi. Os cientistas franceses foram gentis e disseram que Gallo era igualmente merecedor do prêmio. O americano também foi
educado e parabenizou a dupla pela "honraria". Três décadas depois, a Aids continua a ser uma doença sem cura, que causou a morte de mais de 30 milhões de indivíduos. Apesar dos avanços inegáveis no que se refere ao tratamento e na qualidade de vida dos pacientes, a Unaids (departamento das Nações Unidas voltado para a doença) alerta que há 34 milhões de pessoasconvivendo com a enfermidade no mundo. E que, em países em desenvolvimento, ainda há muita gente sem acesso aos antirretrovirais.
2008: Montagnier e a francesa Françoise Barre-Sinoussi recebem o prêmio Nobel de Medicina pela descoberta do HIV
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MOTOR
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PEDÁGIO SOB MEDIDA
Entenda como funciona o sistema que cobra por trecho percorrido, que começa a operar a partir de julho
A
plicada (Ipea). A média paulista é de 16,04 reais por 100 km rodados, enquanto a média brasileira é de 9,13 reais. Com a intenção de chegar a uma cobrança mais justa para os motoristas que percorrem curtas e médias distâncias, o governo de São Paulo já começou a implantar o sistema Ponto a Ponto. Tratase de uma cobrança de pedágio por trecho percorrido, feita por meio de pórticos instalados em pontos estrátegicos nas rodovias. Nesses portais, há antenas e leitores que funcionam na mesma frequência que os tags (chips) instalados no para-brisa. "A proposta do Ponto a Ponto atende a um anseio antigo dos motoristas paulistas, que no pedagiamento convencio-
nal pagam uma tarifa muitas vezes incompatível com o trecho percorrido da rodovia", diz Giovanni Pengue, assessor de projetos especiais da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). O sistema começou de forma experimental em 2012 na Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), entre Itatiba e Jundiaí, e na Rodovia Santos Dumont (SP-75), que liga Campinas a Sorocaba. Ao todo são oito pórticos instalados, ao custo de 500 000 reais cada um. Por enquanto, só podem aderir ao projeto-piloto os proprietários de veículos dos municípios de Campinas, Indaituba, Salto, Itu, Cabreúva, Porto Feliz e Sorocaba. "Moro em Indaituba e vou a São Paulo pelo menos duas vezes por mês. Aderi ao novo
sistema e meus gastos com pedágio caíram pela metade", diz o empresário Antonio Carlos Silveira. O sistema será aberto a todos no fim de julho, quando será integrado com o das empresas de pedágio eletrônico atuais, como a Sem Parar. Com isso, o mesmo tag usado por elas será compatível com o do Ponto a Ponto. O primeiro pórtico que deverá funcionar comercialmente será instalado no km 147 da rodovia SP-340, que liga Campinas ao município de Mococa (SP). Segundo a Artesp, uma pesquisa realizada com os usuários da SP-360 no primeiro mês de operação experimental revelou que 89% avaliaram positivamente o novo formato e outros 91% afirmaram ter economizado dinheiro. A seguir, veja algu-
mas dúvidas que ainda cercam o sistema de pagamento de pedágio por trecho percorrido. No caso de utilizar a rodovia em toda sua extensão, o valor será maior que o preço do sistema convencional de cobrança? A Artesp garante que o usuário que fizer viagem em toda a rodovia pagará exatamente o mesmo valor usando o Ponto a Ponto ou fazendo o pagamento do modo tradicional. Isso porque cada praça de pedágio já realiza a cobrança por um determinado trecho da rodovia. O Ponto a Ponto apenas possibilita fracionar esse valor total em ainda mais trechos, beneficiando principalmente os usuários em viagens de curta e média distância. Para os que percorrem longas distân-
cias, os principais ganhos são de tempo, porque o motorista não precisa reduzir a velocidade para passar pelo pórtico. A tecnologia será implementada em todas as rodovias do país? O sistema Ponto a Ponto é um projeto criado e financiado pelo governo do estado de São Paulo e será instalado apenas nas rodovias paulistas. Porém ele pode ganhar o Brasil com a criação do Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav), que prevê a instalação de chip em toda a frota rodoviária do país com o objetivo de facilitar o controle da fiscalização dos carros e do tráfego. O dispositivo transmitirá os dados do veículo para antenas receptoras instaladas na principais vias e será
compatível com o sistema Ponto a Ponto. Mas o Siniav não deve chegar tão cedo às nossas ruas, pois o Contran prorrogou o prazo de conclusão do programa para 30 de junho de 2015. Como será a cobrança do pedágio? Do mesmo modo que o Sem Parar, por compra de créditos prépagos ou pós-pagos na conta no fim do mês, já que o sistema Ponto a Ponto vai compartilhar as mesmas cancelas das empresas de pagamento eletrônico de pedágio. A partir deste ano serão três companhias, que vão brigar pelo mercado que antes estava concentrado no sistema Sem Parar (veja mais abaixo). Vale lembrar que as praças de pedágio manterão a cobrança dos trechos maiores, com é feita hoje.
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