Relatorio Agua

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Presidente FIEP Edson Luiz Campagnolo Vice Governador do Estado do Paraná Flávio Arns Representante ONU/FAO Marcello Broggio Assessoria da Presidência FIEP | Comitê Organizador Irineu Roveda Consultor | Comitê Organizador José Roberto Borghetti Diretor-Presidente TECPAR Julio Felix Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Mauri Cesar Barbosa Pereira Instituto das Aguas do Paraná Everton Luiz da Costa Souza Diretor Superintendente Paraná Metrologia Celso Romero Kloss IBIO – Instituto Bio Atlântica Eduardo Figueiredo Observatórios SESI/SENAI/IEL Marilia de Souza Fomento Paraná Elson Hazelski Teixeira Sanepar Margareth dos Santos Burger Deputado Estadual Rasca Rodrigues

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Relatório do Evento: Água e os desafios do setor produtivo

Data de realização: 05 de dezembro de 2013 Local de realização: Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) – Campus da Indústria – Auditório II Condução das atividades: Observatórios Senai/Sesi/IEL Número de participantes: 62 Temas abordados:

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Tema 1: Água de Reuso: aplicação no setor produtivo

Produtos sugeridos: 1. Levantamento, em conjunto com a FIEP, das necessidades das 76 indústrias do Alto Iguaçu 2. Levantamento da capacidade de tratamento de esgoto x capacidade de produção de água de reuso por ETE, na região do Alto Iguaçu 3. Compatibilização das demandas identificadas com disponibilidade levantada 4. Elaboração e produção de normas e procedimentos metodológicos da matriz sobre aplicação de água de reuso no setor produtivo 5. Proposta de um programa de conscientização e informação sobre aplicação de água de reuso nos setores produtivos 6. Produção de material gráfico, material de apoio, desenvolvimento web, assessoria de imprensa. Número de participantes no tema: 18 Lista de participantes no tema: ver anexo Produto 1: Levantamento, em conjunto com a FIEP, das necessidades das 76 indústrias do Alto Iguaçu. Produto validado com ressalvas pela mesa que propôs alterações na escrita do mesmo na intenção de ser implementado no primeiro semestre de 2014. Proposta alterada: Compilar os mapeamentos das necessidades da indústria e outras demandas de acordo com a oferta disponibilizada pela SANEPAR Produto 2: Levantamento da capacidade de tratamento de esgoto x capacidade de produção de água de reuso por ETE, na região do Alto Iguaçu Produto validado com ressalvas pela mesa que propôs alterações na escrita do mesmo na intenção de ser implementado no segundo semestre de 2014. Proposta alterada: Estudo da viabilidade técnica/econômica das necessidades das indústrias do Alto Iguaçu x disponibilidade e qualidade oferecida pela SANEPAR Pág. 5


Produtos 3 a 6: Não foram validados pela mesa com a justificativa de focar na implementação dos produtos 1 e 2, além de um novo produto sugerido como resultado das discussões. Proposta de novo produto: Definição dos próximos passos Proposta final 1 2 3

Compilar os mapeamentos das necessidades da indústria e outras demandas de acordo com a oferta disponibilizada pela SANEPAR Estudo da viabilidade técnica/econômica das necessidades das indústrias do Alto Iguaçu x disponibilidade e qualidade oferecida pela SANEPAR Definição dos próximos passos

Comentários do grupo: Sugestão de focar a discussão na oferta de serviços de água de reuso; Representante da SANEPAR: Sanepar não possui experiência em água para uso industrial. Sua experiência atual é abastecimento e tratamento de esgoto. Representante da SANEPAR menciona que há muitos tipos de tratamentos possíveis para a água e que a Sanepar domina apenas alguns tipos; Representante da SANEPAR: Atualmente a Sanepar não vende serviços/consultorias para indústrias e não vende água de reuso (água que sai da estação de tratamento) Vanessa Castro (Aguas Paraná): O Rio Iguaçu não tem capacidade de diluir o volume atual de efluentes. Atualmente a Sanepar faz o tratamento anaeróbico. Considera que a Sanepar necessita rever processos de tratamento; Grupo identificou a necessidade de: Avaliar técnicas de tratamento utilizadas X viabilidade econômica. Considera também necessário fazer uma análise das demandas por produtos e serviços; Revisão dos parâmetros para uso/consumo da água; Análise das possibilidades de uso/consumo dos diferentes tipos de água (grupo); Grupo: Preocupações com o reuso da água de saneamento urbano e de origem industrial. Necessidade de organização das redes de distribuição; José Carlos Aliaga (Secretaria do Planejamento): Necessidade de abrir o leque de situações da água de reuso. Identificar diferentes situações de uso: agrícola, industrial, abastecimento, entre outros. Necessidade de identificar quais são todos os ingredientes que interferem na qualidade da água; Grupo sentiu falta de representantes da indústria (havia dois ou três representantes na mesa); Grupo apresentou dúvidas sobre a questão do reuso nas indústrias (processos adotados e efetividade dos processos); Pág. 6


Humberto Aprenger (SPAIPA): Necessidade de conhecer melhor os padrões/características da água de reuso para avaliar a viabilidade técnica de sua utilização na indústria; José Bello (MULTILIT): Dúvidas sobre transporte da água de reuso; Representante da SANEPAR: Necessidade de avaliar a logística para redistribuição da água de reuso; Humberto Aprenger (SPAIPA): Possibilidades de aplicações para a água de reuso: lavagem de frota, caldeira, torre de resfriamento, construção, entre outros; Grupo: Água de reuso só será viável economicamente se for mais barata que a água normal; Representante da SANEPAR: Definição de água de reuso para a Sanepar: água que sai da estação de tratamento; Grupo: Necessidade de elaborar lista de parâmetros para análise da água.

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Tema 2: Certificação do uso e gestão das águas Produtos sugeridos: 1. Constituição de comitê técnico, formado por representantes das partes interessadas (governo/ organismo de certificação/indústria/órgãos reguladores, academia e outros). 2. Definição dos papéis dos componentes (Coordenador/relator e outros) 3. Definição da periodicidade das oficinas de trabalho 4. Estabelecimento dos objetivos a alcançar com a regulamentação, de acordo com as boas práticas. 5. Levantamento de documentos normativos já existentes no âmbito nacional e internacional (normas, especificações técnicas, regulamentos e outros). 6. Levantamento dos requisitos legais relacionados ao uso, reuso e consumo de água. 7. Definição de requisitos aplicáveis ao uso, consumo e reuso de água, incluindo medição, documentação, comunicação, aquisição de equipamentos, sistemas, processos e pessoas. Número de participantes no tema: 12 Lista de participantes no tema: ver anexo Os integrantes do grupo optaram por uma discussão focada no produto 1, relacionado a constituição de um comitê técnico, formado por representantes das partes interessadas. Os participantes da mesa ressaltaram a importância: - normatização; - vinculação da normatização ao licenciamento e financiamento - preocupação com as águas subterrâneas; - levantamento de ações conduzidas pelo COLIAR

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Constituição de comitê técnico, formado por representantes das partes interessadas (governo/ organismo de certificação/indústria/órgãos reguladores, academia e outros) Realização da normatização Vinculação da normatização ao licenciamento e financiamento Certificação da água de superfície e subterrânea Levantamento de ações conduzidas pelo COLIAR Pág. 9


Comentários do grupo: O grupo iniciou abordando a necessidade da criação de um comitê técnico com componentes das partes interessadas. Este comitê seria necessário para executar o restante do plano proposto. O grupo ressaltou que é preciso um documento de referência para que então se inicie a certificação da gestão das águas. O primeiro passo seria a criação do comitê, uma vez que não existe um sistema específico para o sistema de gestão do uso da água. Foram citadas como exemplo as Normas ISO, com destaque para a ISO 50001, que trata do sistema de Normas e Gestão do Uso de Energia. Na discussão do grupo foi questionado quem seria cobrado sobre esta certificação e que seria o certificador. O TECPAR foi citado como um possível certificador, uma vez que já exerce essa função há 16 anos. Grupo: O comitê criado poderia estabelecer um regulamento para o setor produtivo do Paraná, sendo este também o responsável pela definição dos critérios. Grupo: foi proposto não buscar um único responsável pela certificação, mas sim entender que tipos de requisitos que se aplicam para cada segmento (indústria, agricultura, entre outros). Foi sugerida a criação de uma sistemática que abranja todos os tipos de projetos em todos os segmentos, sendo mais uma vez referenciado como exemplo as normas da ISO. Ressaltou-se a importância de considerar tanto a água subterrânea como água de superfície para serem tratadas no sistema de certificação das águas. Grupo: necessidade de exigir do governo do estado a informação de quem são os poluidores do Alto Iguaçu. Grupo: Devido ao fato de Já existir um comitê que trata da bacia do Alto Iguaçu. Alguns integrantes do grupo defenderam a ideia de que uma simples identificação dos poluidores não resolveria o problema, sendo necessária também a punição a estes poluidores. No entanto, já existe essa punição através de leis. Foi apontado que seria necessário exigir os dados do COALIAR, além de exigir providências na prática para solucionar os problemas de poluição dos rios da bacia do Alto Iguaçu. Como há comitês já existentes, esta ideia busca algo mais objetivo e prático. Foi citado exemplo de indústrias que questionam sobre normas para a gestão do uso da água e como não existem normas, as empresas não cumprem um sistema rígido para a gestão de águas.

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Grupo: A conscientização parte da normalização e desta forma o setor produtivo se preocuparia com esta questão. Um dos papeis do comitê seria a busca por mecanismos regulatórios. Grupo: As leis aplicáveis para questão da gestão das águas são difíceis de serem seguidas, pois possuem limites muitos altos. Uma sugestão para a normalização seria focar na indústria, podendo também ser incluídos órgãos como a Sanepar para serem certificados. Foi citado que atualmente existe uma resolução que cobra para que as indústrias paguem para utilizar a água do Rio Paraná, sendo o Instituto das águas que manda o boleto da cobrança. Grupo: A normalização poderia também identificar os produtos que são lançados nos rios da bacia do Alto Iguaçu. Já existem dados que devem ser apresentados para o IAP. Os documentos da certificação poderiam estar aliados a tais análises. Também poderia amarrar a certificação com licenciamentos, financiamento e outros.

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Tema 3: Linhas de Crédito para gestão das águas

Produtos sugeridos: 1. Realização das reuniões técnicas de gestão de águas com os principais representantes dos setores produtivos da bacia do Alto Iguaçu. 2. Levantamento das principais indústrias e linhas de crédito para gestão da água nos setores produtivos da bacia do Alto Iguaçu. 3. Propostas de conteúdo e sugestões sobre fomento e linhas de crédito diferenciadas em decorrência do uso, reuso e conservação da água. 4. Apresentação de critérios para obtenção de financiamento para gestão da água nos setores produtivos da bacia do Alto Iguaçu. 5. Termo de referência para criação do Portal na Internet sobre Fomento e Linhas de Crédito para gestão da água nos setores produtivos da bacia do Alto Iguaçu. Número de participantes no tema: 8 Lista de participantes no tema: ver anexo Em linhas gerais, as discussões ficaram em torno de três propostas, que estão bem alinhadas com os tópicos disponibilizados para discussão. Ou seja, das cinco propostas apresentadas todas foram validadas. As que não ficaram em “evidência” entram como suporte para o desenvolvimento das demais. Proposta 1: Criação de “espaço de divulgação” para conservação e gestão das águas (portal). Proposta 2: Criação de fundos não onerosos para gestão das águas (fundo não reembolsável). Proposta 3: Mapeamento das linhas de crédito existentes.

Proposta final 1 2 3

Criação de “espaço de divulgação” para conservação e gestão das águas (portal) Criação de fundos não onerosos para gestão das águas (fundo não reembolsável) Mapeamento das linhas de crédito existentes

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Comentários do grupo: Elson Teixeira (Fomento Paraná): Segundo o briefing realizado com Borghetti, não há nenhuma instituição com linhas de financiamento para suprir a demanda existente. O objetivo é mostrar que já existem linhas de crédito da Fomento Paraná que atendem o setor público e privado. São três linhas de crédito: 1ª) Fundo Clima: linha do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que possui duas vertentes – uma pelo MMA sem passagem por agentes financeiros, e uma pelo BNDES e agentes financeiros. Esta linha de crédito não estaria diretamente ligada ao tema água. 2º) FINEM: esta sim tem características para projetos de reuso da água, tratamento de efluentes, etc. É operacionalizada pelo BNDES. Para investimentos públicos e privados. O financiamento mínimo é de 10 milhões. Não tem agentes financeiros. Não é a fundo perdido. Taxa de 10,08%/ano, prazo de 60 meses. 3º) Linhas tradicionais próprias (Linha do Banco do Empreendedor): teto de 3 milhões. Atende a micro, pequenas e médias empresas. Taxa de 0,5%/mês (7%/ano), prazo de 60 meses. Leura Oliveira (SANEPAR): Sugere a criação de uma linha de crédito específica para gestão das águas. Leura Oliveira (SANEPAR): Se não é a fundo perdido, quem paga é a população, que será cobrada pela Sanepar. Bernadete Demetrio (SANEPAR): Gera custo na tarifa. Elson Teixeira (Fomento Paraná) – Leura: Entende que a ideia é melhorar a qualidade do rio. Já que é necessário que os investimentos tenham lucratividade, a Sanepar pode gerar uma receita com o reuso da água. Soraia Giordani (COPEL): O grande problema do Paraná são os resíduos de suínos. Leura Oliveira (SANEPAR): Bacia do Alto Iguaçu tem dono: a Sanepar. Soraia Giordani (COPEL): Linha de crédito tem que ser a fundo perdido. É necessário olhar a bacia toda, e não só o rio. Elson Teixeira (Fomento Paraná): Fundos não-onerosos para gestão das águas. Elson Teixeira (Fomento Paraná): Quando fala de município, dá pra fazer projetos de biogás, etc. Leura Oliveira (SANEPAR): Para conseguir os recursos, é necessário projeto técnico e garantias. Elson Teixeira (Fomento Paraná): Fundo Clima (90/10) e Finem (80/20) têm carência de 3 meses; Linha do Banco do Empreendedor (100) tem carência de 12 meses. Bernadete Demetrio (SANEPAR): Hoje, existem demandas mas não se tem os recursos necessários, ou não se sabe onde encontrá-los. Maicon: Sugestão de link em site para acesso às linhas de crédito. Pág. 14


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Tema 4: Pagamento e Remuneração pelo uso e remuneração da água Produtos sugeridos: 1. Realização das reuniões técnicas de gestão de águas com os principais representantes dos setores produtivos do estado do Paraná. 2. Propostas estratégicas para a elaboração de conteúdo e sugestões sobre o pagamento e remuneração pelo uso e conservação da água. 3. Elaboração e produção de normas e procedimentos metodológicos da matriz de pagamentos e remunerações pelo uso e conservação de águas nos setores produtivos do estado do Paraná. 4. Implementação do Pagamento por Serviços Ambientais de conservação dos Recursos Hídricos em áreas de mananciais de abastecimento publico. 5. Participação do setor produtivo na conservação dos Recursos Hídricos. 6. Premiação para as boas práticas no uso racional e sustentável da água (combate à poluição e ao desperdício), nos setores produtivos. Número de participantes no tema: 15 Lista de participantes no tema: ver anexo Produto 1: Realização das reuniões técnicas de gestão de águas com os principais representantes dos setores produtivos do estado do Paraná. Produto rejeitado pela mesa. Produto 2: Propostas estratégicas para a elaboração de conteúdo e sugestões sobre o pagamento e remuneração pelo uso e conservação da água. Produto validado sem ressalvas. Produto 3: Elaboração e produção de normas e procedimentos metodológicos da matriz de pagamentos e remunerações pelo uso e conservação de águas nos setores produtivos do estado do Paraná. Produto validado com ressalvas pela mesa que propôs alterações na escrita do mesmo. Proposta alterada: Elaboração e produção de proposta de normas e procedimentos metodológicos da matriz de pagamentos e remunerações pelo uso e conservação das águas nos setores produtivos da Bacia do Alto Iguaçu. Produto 4: Implementação do Pagamento por Serviços Ambientais de conservação dos Recursos Hídricos em áreas de mananciais de abastecimento publico. Produto rejeitado pela mesa. Pág. 16


Produto 5: Participação do setor produtivo na conservação dos Recursos Hídricos. Produto rejeitado pela mesa. Produto 6: Premiação para as boas práticas no uso racional e sustentável da água (combate à poluição e ao desperdício), nos setores produtivos. Produto validado com ressalvas pela mesa que propôs alterações na escrita do mesmo. Proposta alterada: Elaboração de propostas para premiação de boas práticas no uso racional e sustentável da água (combate a poluição e ao desperdício) nos setores produtivos. Além de analisar os produtos sugeridos, como resultado das discussões a mesa propôs uma nova proposta. Proposta de novo produto: Eventos de capacitação e disseminação das ações de uso e conservação da água. Proposta final 1 2

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Propostas estratégicas para a elaboração de conteúdo e sugestões sobre o pagamento e remuneração pelo uso e conservação da água Elaboração e produção de proposta de normas e procedimentos metodológicos da matriz de pagamentos e remunerações pelo uso e conservação das águas nos setores produtivos da Bacia do Alto Iguaçu Elaboração de propostas para premiação de boas práticas no uso racional e sustentável da água (combate a poluição e ao desperdício) nos setores produtivos Eventos de capacitação e disseminação das ações de uso e conservação da água

Comentários do grupo: João Samek: O Paraná foi o primeiro estado do país a criar uma lei para pagamento pela água envolvendo todo o estado, não somente uma bacia; Ajudou na elaboração das propostas apresentadas para o Tema 4 no evento; Luciano (Empresa Frequência Ambiental): Foi ao evento com a intenção de melhor conhecer o assunto; Tem interesse na questão de pagamentos por serviços ambientais de uma forma geral; Comentou sobre o ICMS Ecológico (uma ferramenta já existente dentro do tema de pagamento por serviços ambientais); Marcos Maziero (Usina Santa Terezinha): A discussão da mesa deveria abranger todas as áreas do setor produtivo, não somente a indústria; Representante da Trombini Embalagens: Gostaria de discutir melhor a questão de premiação das empresas que realizam serviços ambientais; Comenta sobre a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) existente na indústria da Trombini Embalagens; Pág. 17


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Tema 5: Ações sócio educacionais Produtos sugeridos: 1. Realização das reuniões técnicas de gestão com os principais representantes dos setores produtivos da Bacia do Alto Iguaçu. 2. Propostas estratégicas para a elaboração de conteúdo sócio educacional para atuação dentro dos setores produtivos a Bacia do Alto Iguaçu. 3. Elaboração de um portal de indicadores socioambientais da gestão da água para atuação sócio educacional dentro dos setores produtivos da Bacia do Alto Iguaçu. 4. Termo de referência para a confecção de material de apoio (físico e virtual) de estudo sócio educacional da gestão de água dentro dos setores produtivos da bacia do Alto Iguaçu. 5. Proposta de um programa de capacitação e treinamento de gestão de águas nos setores produtivos da Bacia do Alto do Iguaçu. 6. Produção de material gráfico, material de apoio, desenvolvimento web, assessoria de imprensa. Número de participantes no tema: 9 | Lista de participantes no tema: ver anexo Os integrantes do grupo optaram por uma discussão mais aberta, portanto, foi mais abrangente, não abordaram as propostas previamente apresentadas. Como a discussão teve um caráter mais geral foram levantados diversos assuntos, os quais tinham ligação direta e indireta com o tema, e depois da discussão fizeram as propostas. Proposta de novo produto 1: Criação de um Portal para promover a conscientização e conhecimento acerca da água. Destaca-se o fato da mesa ressaltar que o Portal deve ser atualizado periodicamente, contendo espaço para divulgação de trabalhos acadêmicos, cases de sucesso, disponibilidades de financiamento para ser investidos em preservação da água, além de cursos on-line. Proposta de novo produto 2: Utilização da educação sócio espacial como forma de transmitir e conscientizar as crianças sobre a importância da água. Proposta final 1 2

Criação de um Portal para promover a conscientização e conhecimento acerca da água Utilização da educação sócio espacial como forma de transmitir e conscientizar as crianças sobre a importância da água Pág. 19


Comentários do grupo: Celso Kloss (Paraná Metrologia) sugeriu a criação de um portal (site) como repositório de conhecimento para promover a conscientização acerca da água. Eduardo Gobbi (UFPR) concordou que a ideia de criação de um Portal sobre a água no Paraná é muito interessante. Ele comentou que há muitas informações sobre o assunto, contudo, são dispersas e que um portal no qual elas sejam sistematizadas pode ajudar muito na conscientização. O professor sugeriu que seja feita parceria junto à Agência Nacional de Águas para divulgação do material dessa agência no portal. Celso Kloss (Paraná Metrologia) pontuou a importância de educar as crianças acerca da importância dos recursos hídricos. Eduardo Gobbi (UFPR) retomou a palavra sugerindo que o portal ofereça cursos para crianças sobre as águas e ainda sejam disponibilizados, de forma permanente, cursos às prefeituras do estado. Suely Duleba (Secretaria Municipal do Meio Ambiente- Prefeitura de Curitiba) sugeriu educação sócia espacial como forma de transmitir e conscientizar as crianças sobre a importância da água. Segunda ela quando as crianças conhecem o bairro onde vivem passam a valorizar os recursos ambientais da região. Eduardo Gobbi (UFPR) concordou sobre a importância da educação espacial. O professor ainda salienta a importância de levar as questões ambientais aos representantes (vereadores) e as regionais das cidades. Chrislaine (ONG Earth Watch) Contou sobre o projeto que a ONG conduz junto ao HSBC. Segundo ela os funcionários do banco recebem o treinamento, de um dia, sobre a água. Esse treinamento mobiliza e motiva à comunidade a participar em ações que ajudem na preservação do meio ambiente. Eduardo Gobbi (UFPR): No repertório colocar casos simples de sucesso, como por exemplo, o da ONG Earth Watch. Fernanda Padilha (Envex): Defende que é importante divulgar pequenas ações que fazem diferenças. Ela ainda defendeu a ideia de que material físico (livros e revistas) é pouco efetivo para sensibilizar sobre a importância da água. Eduardo Gobbi (UFPR): Filmes curtos no youtube seriam adequados. Fernanda Padilha (Envex): No portal também seria interessante inserir exemplos de tecnologias utilizadas para preservação ambiental Eduardo Gobbi (UFPR): Portal deve ser sempre atualizado e também deve conter um espaço para divulgação de trabalhos acadêmicos. Aba que contenha cases de sucesso; disponibilidades de financiamento para ser investidos em preservação da água; cursos on-line. Ailton (SFA/MAPA PR) sugeriu uma proposta de longo prazo de um programa educacional chamado de Sanitaristas Mirins, que consiste em educar as crianças (a partir da 4ª série) sobre Pág. 20


a importância da água e saneamento. Dessa forma, segundo ele, é possível transforma o conhecimento em ações efetivas, através de ações socioeducativas. Celso Kloss (Paraná Metrologia) concordou e reforçou a importância de educar as crianças acerca dos recursos hídricos. Celso Kloss (Paraná Metrologia) indagou se todos estavam de acordo com a proposta de ação de criação do portal, os integrantes manifestaram-se favoravelmente. Eduardo Gobbi (UFPR): Falou que na década de 80 a discussão sobre a água era principalmente feita no âmbito do setor elétrico, que participava na política de criação de recursos hídricos, esses eram considerados essenciais para geração de energia. Atualmente o tema água é de interesse comum. O professor ainda salientou a fala do Sr. Borgheti de que não adianta achar culpados, mas sim buscar solução para o problema da poluição. A poluição, segundo ele, é uma externalidade negativa e que ela (poluição) deve ser contabilizada pela atividade econômica, com isso é possível que haja uma maior conscientização a cerca da conservação dos aquíferos. Celso Kloss (Paraná Metrologia) adicionou que se a água tornar-se um negócio (viável economicamente) pode-se conseguir recursos financeiros para preservá-la a custo mais baixo. Eduardo Gobbi (UFPR) O problema da água é Inter geracional. Os gastos no presente beneficiaram as gerações futuras e, caso feito no presente evitarão maiores gastos no futuro. O custo da poluição das águas deve ser contemplado pelas atividades econômicas. Eduardo Gobbi (UFPR): A partir do momento que mobiliza as pessoas deve-se buscar canais de como resolver os problemas. O professor coloca o desafio de como saldar um passivo ambiental de 40 anos. Chrislaine (ONG Earth Watch): importante é motivar as pessoas Eduardo Gobbi (UFPR): relatou a experiência pessoal de coleta seletiva Fernanda Padilha (Envex): Problema com a mobilização da sociedade é que as autoridades devem oferecer infraestrutura adequada. Para ela não adianta motivar a coleta seletiva de lixo se o poder público não oferece o recolhimento seletivo. Nesse contexto, a população cria expectativas que serão frustradas com interrupção de programas. Celso Kloss (Paraná Metrologia) propõe constituir um grupo de trabalho para articular as ações para educar as pessoas para não poluírem. Eduardo Gobbi (UFPR): Importância da educação e uso de tecnologias para preservação do meio ambiente. Ex: uso de previsão do tempo pelos agricultores para evitar aplicação de pesticidas antes de chuvas.

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Anexo: Listas de presenรงa

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