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DIAGNÓSTICO PAISAGÍSTICO

PAISAGISMO 2

CONCEITUAÇÃO TEMÁTICA 01.

1. Introdução

2. Dez passos para a caminhabilidade

3. Estratégias e parâmetros de desenho urbano para melhoria da caminhabilidade da população idosa, MARINS

4. Conceito da distinguibilidade: Camillo Boito e Cesare Brandi

O TERRITÓRIO 02.

1. Análise territorial

2. Área de intervenção

DIRETRIZES PROJETUAIS 04.

A PROPOSTA 05.

1. Planta baixa

2. Cortes

LEITURAS URBANAS 03.

1. Usos e atividades

2. Tipos arquitetônicos

3. Gabarito

4. Cheios e vazios

5. Sombras

6. Fluxos e hierarquia

7. Vegetação existente

8. Mobiliário urbano

PERSPECTIVAS 06.

01 CONCEITUAÇÃO TEMÁTICA

CONCEITUAÇÃO TEMÁTICA

Para a elaboração deste trabalho, acerca de paisagens históricas e áreas de preservação urbana, será visto conceitos que auxiliam na compreensão e na elaboração de diretrizes urbano-paisagísticas, de autores como Jeff Speck em Cidade Caminhável (2016), trabalhando indicativos e tópicos essenciais para se observar e repensar nos espaços públicos, visando locais mais atrativos, saudáveis e seguros, e a vitalidade das cidades. Também sera estudado as recomendações da cartilha de Marins.

Além disso, serão utilizados conceitos abordados pelos restauradores Camillo Boito e Cesare Brandi acerca dos princípios da distinguibilidade, no qual é essencial para compreensão da intervenção em locais com pré-existências.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.1 Colocar o carro em seu lugar

O primeiro passo para tornar as cidades mais caminháveis, de acordo com o livro "Cidades Caminháveis" de Jeff Speck, é colocar o carro em seu lugar. Isso significa que é preciso repensar o espaço urbano e dar prioridade aos pedestres em detrimento dos carros. Uma das principais maneiras de fazer isso é reduzindo o número de faixas de trânsito e limitando a velocidade dos veículos. Isso não só torna as ruas mais seguras para os pedestres, como também reduz o ruído e a poluição do ar. Além disso, é preciso tornar o transporte público mais eficiente e acessível, incentivando as pessoas a deixarem seus carros em casa.

Outra forma de colocar o carro em seu lugar é estacioná-lo em locais específicos, em vez de permitir que os motoristas estacionem em qualquer lugar nas ruas. Ao fazer isso, é possível liberar espaço para outras atividades, como caminhadas, ciclismo e áreas verdes. Também é importante repensar o planejamento urbano e priorizar a construção de edifícios próximos ao transporte público e a áreas comerciais e de lazer, para que as pessoas e de lazer, para que as pessoas possam chegar aonde precisam sem precisar usar o carro. Em resumo, colocar o carro em seu lugar significa reduzir a presença de veículos nas ruas, tornando-as mais seguras, limpas e agradáveis para os pedestres. Isso pode ser alcançado através da redução de faixas de trânsito, limitação de velocidade, estacionamento em locais específicos, transporte público eficiente e planejamento urbano inteligente.

Legenda: 4 Dicas importantes para projetar ruas para as pessoas. Fonte: Archdaily.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.2 Mesclar usos

Significa que é preciso criar áreas urbanas que combinem diferentes funções, como trabalho, comércio, lazer e moradia, a fim de reduzir a necessidade de deslocamento de carro e incentivar as pessoas a caminhar mais.

Ao mesclar usos, é possível criar uma cidade mais vibrante e diversa, onde as pessoas possam realizar várias atividades em um único local, sem a necessidade de se deslocar grandes distâncias. Isso também pode ajudar a reduzir o congestionamento do tráfego e a poluição do ar, uma vez que menos pessoas precisarão de carros para se locomover.

Para mesclar usos, é importante incentivar o desenvolvimento de bairros que ofereçam uma ampla gama de serviços e comércios, como supermercados, farmácias, restaurantes, academias, entre outros. Além disso, é preciso garantir que esses bairros sejam acessíveis por transporte público e tenham infraestrutura para ciclistas e pedestres.

Outra maneira de mesclar usos é através da implementação de zoneamento misto, que permite a construção de edifícios que combinem diferentes funções, como lojas no térreo e apartamentos acima. Isso pode ajudar a criar uma cidade mais compacta e densa, com um uso mais eficiente do espaço urbano.

Em resumo, mesclar usos significa criar áreas urbanas que combinem diferentes funções, para incentivar as pessoas a caminhar mais e reduzir a necessidade de deslocamento de carro. Isso pode ser alcançado através do desenvolvimento de bairros com serviços e comércios variados, acesso a transporte público e infraestrutura para ciclistas e pedestres, bem como através da implementação de zoneamento misto.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.3 Adequar estacionamento

É necessário repensar a forma como os carros são estacionados na cidade, a fim de reduzir a necessidade deles e incentivar as pessoas a caminhar mais. Uma das principais maneiras de adequar o estacionamento é através da redução do número de vagas de estacionamento em áreas urbanas. Isso pode ser feito através da implementação de políticas de estacionamento que limitem o número de vagas disponíveis em determinadas áreas, ou através da cobrança de preços mais elevados por essas vagas.

Também podemos adequar o estacionamento através da construção de estacionamentos subterrâneos, que podem liberar espaço na superfície para outras atividades, como áreas verdes, ciclovias e passeios públicos. Também é importante garantir que os estacionamentos estejam localizados em áreas estratégicas, como próximo a estações de transporte público e áreas comerciais, para incentivar as pessoas a deixarem seus carros em um local e caminhar o restante do trajeto.

Além disso, é preciso repensar a forma como os estacionamentos são projetados, a fim de torná-los mais seguros e acessíveis para os pedestres. Isso pode incluir a criação de rotas exclusivas para pedestres, bem como a instalação de iluminação adequada e paisagismo ao redor dos estacionamentos.

Em resumo, adequar o estacionamento significa repensar a forma como os carros são estacionados na cidade, a fim de reduzir a necessidade deles e incentivar as pessoas a caminhar mais. Isso pode ser alcançado através da redução do número de vagas disponíveis, construção de estacionamentos subterrâneos, localização estratégica dos estacionamentos e projeto seguro e acessível para os pedestres.

Legenda: Registro de estacionamento 1973 e 2022, Estados Urnidos. Fonte: Archdaily. Fonte: Archdaily.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.4 Deixar o sistema de transporte fluir

É preciso repensar a forma como os veículos se movimentam pela cidade, a fim de tornar o transporte público mais eficiente e incentivar as pessoas a caminhar mais.

Uma das principais maneiras de deixar o sistema de transporte fluir é através da criação de faixas exclusivas para ônibus e bicicletas. Isso pode ajudar a reduzir o congestionamento do tráfego e melhorar a velocidade e confiabilidade do transporte público, tornando-o mais atraente para os usuários.

Outra forma de deixar o sistema de transporte fluir é através da implementação de políticas de trânsito que priorizem os pedestres e ciclistas, em vez dos veículos motorizados. Isso pode incluir a criação de zonas de pedestres e áreas de baixa velocidade, bem como a instalação de sinalização adequada para pedestres e ciclistas.

Ainda é importante garantir que o transporte público seja acessível e eficiente, com rotas bem planejadas e horários confiáveis. Isso pode incluir a expansão das redes de transporte público, a implementação de sistemas de transporte frápido, como ônibus BRT ou trens urbanos, e a oferta de tarifas acessíveis para os usuários. É preciso repensar a forma como os veículos são estacionados na cidade, a fim de reduzir o congestionamento do tráfego e incentivar as pessoas a caminhar mais. Isso pode incluir a criação de áreas de estacionamento distantes do centro da cidade, com acesso fácil ao transporte público, ou a implementação de políticas de estacionamento que limitem o número de vagas disponíveis em áreas urbanas.

Ou seja, deixar o sistema de transporte fluir significa repensar a forma como os veículos se movimentam pela cidade, a fim de tornar o transporte público mais eficiente e incentivar as pessoas a caminhar mais. Isso pode ser alcançado através da criação de faixas exclusivas para ônibus e bicicletas, implementação de políticas de trânsito que priorizem os pedestres e ciclistas, garantia de transporte público acessível e eficiente, e repensar a forma como os veículos são estacionados na cidade.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.5 Proteger os pedestres

O quinto passo para tornar as cidades mais caminháveis, de acordo com o livro "Cidades Caminháveis" de Jeff Speck, é proteger os pedestres. Isso significa que é preciso criar espaços urbanos seguros e confortáveis para os pedestres, de modo que eles se sintam incentivados a caminhar mais e a usufruir da cidade.

Para proteger os pedestres, é necessário adotar medidas que reduzam o risco de acidentes de trânsito. Isso pode incluir a redução da velocidade dos veículos nas áreas urbanas, através da implementação de zonas de velocidade reduzida e a utilização de dispositivos como quebra-molas e lombadas eletrônicas.

Outra forma de proteger os pedestres é através da criação de espaços exclusivos para pedestres, como calçadas amplas e áreas de pedestres. Isso pode ajudar a garantir a segurança e o conforto dos pedestres, permitindo-lhes caminhar sem a ameaça de veículos em alta velocidade.

Outra forma de proteger os pedestres é através da criação de espaços exclusivos para pedestres, como calçadas amplas e áreas de pedestres. Isso pode ajudar a garantir a segurança e o conforto dos pedestres, permitindo-lhes caminhar sem a ameaça de veículos em alta velocidade.

Importante para proteger os pedestres é a adoção de políticas de uso do solo que incentivem o desenvolvimento urbano compacto e a mistura de usos. Isso pode ajudar a criar uma cidade mais vibrante e diversificada, com mais pessoas caminhando nas ruas e utilizando os espaços públicos.

Proteger os pedestres significa adotar medidas para garantir a segurança e o conforto dos pedestres, incluindo a redução da velocidade dos veículos, criação de espaços exclusivos para pedestres, sinalização adequada e iluminação pública, criação de áreas verdes e espaços públicos agradáveis, e políticas de uso do solo que incentivem o desenvolvimento urbano compacto e a mistura de usos.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.6 Acolher as bicicletas

Criar condições adequadas para que as pessoas possam se deslocar de bicicleta pela cidade de forma segura e confortável. Para acolher as bicicletas, é necessário criar infraestrutura cicloviária, incluindo ciclovias, ciclofaixas e rotas compartilhadas. Essas estruturas devem ser bem planejadas e implementadas de forma a garantir a segurança dos ciclistas, evitando conflitos com pedestres e veículos. É necessário garantir a interconectividade da rede cicloviária, de modo que as pessoas possam se deslocar facilmente de bicicleta por toda a cidade, sem ter que lidar com grandes lacunas na infraestrutura. Isso pode incluir a criação de conexões entre diferentes bairros e áreas da cidade, bem como a integração da infraestrutura cicloviária com outros modos de transporte, como ônibus e metrô. Outras medidas para acolher as bicicletas incluem a criação de estacionamentos seguros para bicicletas em locais estratégicos, como estações de transporte público e áreas de comércio e lazer. Também é importante fornecer informações e orientações aos ciclistastas, incluindo mapas da infraestrutura cicloviária e dicas de segurança. Adotar políticas de incentivo ao uso da bicicleta, como programas de compartilhamento de bicicletas e campanhas de conscientização, também pode ser uma forma eficaz de acolher as bicicletas e incentivar mais pessoas a adotar esse meio de transporte.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.7 Criar bons espaços

Isso significa criar espaços ao ar livre onde as pessoas possam se reunir, socializar, relaxar e desfrutar de atividades físicas, como caminhar, correr ou jogar.

Para criar bons espaços públicos, é necessário priorizar o espaço para pedestres e reduzir a presença de veículos motorizados. Isso pode ser feito por meio de intervenções urbanas como alargamento de calçadas, criação de ruas compartilhadas ou pedestres, limitação de velocidade dos veículos, entre outros.

É importante também pensar na qualidade do espaço público, com a inclusão de elementos como mobiliário urbano, paisagismo, arborização e iluminação adequada, que tornam o espaço mais agradável, acolhedor e seguro. A oferta de sombra, bancos e bebedouros é essencial para aumentar o conforto e incentivar as pessoas a permanecerem no local.

Outra estratégia é promover atividades que estimulem a ocupação e uso dos espaços públicos, como eventos culturais, esportivos e artísticos, que promovam a convivência entre as pessoas e a apropriação

ção desses espaços.

Por fim, é importante envolver a comunidade local no processo de criação e gestão desses espaços, ouvindo suas necessidades e desejos e incentivando a participação em projetos comunitários e de engajamento cívico.

Em resumo, criar bons espaços públicos significa priorizar o espaço para pedestres, pensar na qualidade e conforto do ambiente, promover atividades que estimulem o uso desses espaços e envolver a comunidade local em sua criação e gestão. Essas estratégias podem contribuir para tornar as cidades mais caminháveis, agradáveis e saudáveis para seus habitantes.

Isso pode ajudar a garantir a segurança e o conforto dos pedestres, permitindo-lhes caminhar sem a ameaça de veículos em alta velocidade.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.8 Plantar árvores

A arborização urbana é um elemento fundamental para a qualidade de vida nas cidades, pois além de fornecer sombra e frescor, também ajuda a melhorar a qualidade do ar, reduzir a poluição sonora e tornar a paisagem mais agradável.

As árvores também podem ajudar a reduzir a velocidade dos veículos, ao estreitar as ruas e criar uma sensação de ambiente mais acolhedor. Além disso, quando plantadas corretamente, as árvores podem melhorar a segurança dos pedestres, ao criar barreiras naturais que separam as calçadas dos veículos em movimento.

Para garantir o sucesso da arborização urbana, é importante escolher espécies adequadas para o clima e as condições do local.

Também é necessário planejar a distribuição das árvores de forma estratégica, levando em consideração a quantidade de sol, vento e água disponíveis, bem como a distância de outros elementos urbanos, como postes e fios elétricos.

A manutenção regular das árvores também é fundamental para garantir seu crescimento saudável e a segurança dos pedestres. Isso inclui podas regulares, irrigação adequada, controle de pragas e doenças, e remoção de galhos e árvores danificadas ou mortas. Além de contribuir para a qualidade de vida nas cidades, a arborização urbana também pode gerar benefícios econômicos, ao valorizar imóveis e atrair investimentos e turismo.

Em resumo, o oitavo passo para tornar as cidades mais caminháveis é plantar árvores, escolhendo espécies adequadas e planejando sua distribuição de forma estratégica. A manutenção regular das árvores também é essencial para garantir sua saúde e segurança. Com a arborização urbana, as cidades podem se tornar mais agradáveis, saudáveis e atrativas para seus habitantes e visitantes.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.9 Criar faces de ruas agradáveis e singulares

Dar atenção especial ao design urbano das ruas, para que elas sejam mais atraentes e interessantes para os pedestres. Para criar faces de ruas agradáveis e singulares, é necessário considerar diversos elementos do design urbano, como a largura da calçada, a altura dos edifícios, o tipo de iluminação, a presença de árvores e mobiliário urbano, a localização de entradas de edifícios, entre outros.

Um exemplo de elemento que pode ser utilizado para criar faces de ruas agradáveis e singulares são as fachadas de edifícios. Fachadas bem desenhadas, com elementos decorativos, cores harmoniosas e materiais de qualidade, podem dar personalidade à rua e criar um ambiente mais acolhedor para os pedestres. É importante também que as fachadas sejam permeáveis, ou seja, que possuam aberturas como janelas e portas, para que os pedestres possam ver o interior dos edifícios e se sintam mais integrados ao ambiente urbano. Outro elemento importante para criar faces de ruas agradáveis e singulares é o mobiliário urbano. Bancos, mesas, cadeiras e outros elementos podem ser utilizados para criar espaços públicos agradáveis, onde os pedestres possam sentar-se, conversar e relaxar.

Também é importante que o mobiliário urbano seja bem desenhado e esteja em harmonia com a arquitetura local. A iluminação também é um elemento importante para criar faces de ruas agradáveis e singulares. Iluminação bem planejada, com luzes quentes e indiretas, pode criar um ambiente mais acolhedor e seguro para os pedestres. É importante também que a iluminação seja distribuída de forma uniforme ao longo da rua, para que não haja pontos escuros ou sombras que possam gerar insegurança. Em resumo, o nono passo para tornar as cidades mais caminháveis é criar faces de ruas agradáveis e singulares, considerando diversos elementos do design urbano, como fachadas de edifícios, mobiliário urbano, iluminação, entre outros. Com uma rua bem projetada e agradável, os pedestres se sentirão mais à vontade para caminhar e desfrutar do ambiente urbano.

PASSOS PARA A CAMINHABILIDADE

2.10 Eleger suas prioridades

Após considerar e implementar as medidas anteriores, é importante que as cidades definam suas prioridades para a mobilidade urbana. Definir prioridades para a mobilidade urbana significa escolher as opções de transporte que serão priorizadas na cidade, seja o transporte a pé, de bicicleta, transporte público ou carro. É importante que a cidade considere as necessidades e características de sua população e contexto urbano para escolher suas prioridades.

Por exemplo, em cidades com alta densidade populacional, como Nova York ou Paris, é comum que o transporte público seja priorizado, enquanto em cidades com menor densidade, o carro pode ser uma opção mais conveniente. No entanto, é importante lembrar que a priorização do carro pode levar a congestionamentos, poluição e diminuição da qualidade de vida urbana.

Ao eleger suas prioridades, as cidades também devem considerar a integração entre as diferentes opções de transporte. Por exemplo, a priorização do transporte a pé e de bicicleta pode ser complementada pela implementação de sistemas de transporte público eficientes e de qualidade, que permitam a integração entre diferentes modais e facilitem o deslocamento da população.

Além disso, é importante que a cidade estabeleça metas claras para a mobilidade urbana, como redução da emissão de poluentes, aumento da segurança dos pedestres e ciclistas, e redução dos tempos de deslocamento.

Em resumo, o décimo passo para tornar as cidades mais caminháveis é eleger suas prioridades para a mobilidade urbana, considerando as características da população e do contexto urbano. É importante que a cidade estabeleça metas claras e busque a integração entre as diferentes opções de transporte para garantir um ambiente urbano mais saudável, seguro e agradável para todos.

E PARÂMETROS

3.1 Geometria das calçadas

A geometria das calçadas existentes permeia basicamente em 3 materiais: intertravado, pedra portuguesa e placas de concreto. A mistura descoordenada e degradação dos materiais é visível nas calçadas. Observando o entorno, é necessário a mudança da paginação e dos materiais usados para alcançarmos uma geometria linear e adequada.

O uso de canaletas em concreto pré-fabricado para escoar a água será proposta em toda a parte elevada. As calçadas terão paginação em intertravado, diferenciando a cor da calçada elevada e da linha férrea que será representada por placas de concreto envoltas em intertravados de outra cor. A pedra lioz será mantida no entorno da igreja, bem como a pedra portuguesa que a circunda.

E PARÂMETROS

3.2 Pavimentação

A pavimentação da área do projeto se encontra em estado de preservação baixo, ruim para acessibilidade. Será necessário o restauro de algumas áreas, e de colocação de novos materiais para garantir o direito de ir e vir de todos. Foi escolhido na pavimentação das calçadas o intertravado.

E PARÂMETROS

3.3 Amenidades e vegetação

Para garantir passeio mais ameno, foi colocado no percurso lixeiras e mobiliário urbano com materiais duráveis e confortáveis termicamente (concreto e madeira respectivamente).

Percebemos que a arborização da área é bastante escassa. Mantivemos a vegetação existente com alegretes. Também percebemos a existência de alegretes sem vegetação, logo, propomos o plantio nesses espaços. Em todo o passeio da Rua Vidal de Negreiros, propomos o plantio de vegetação de médio porte para gerar mais sombreamento e conforto para o pedestre.

ESTRATÉGIAS E PARÂMETROS

3.4

Mobiliário urbano

Também há precariedade no mobiliário urbano local. O mobiliário é reduzido e não recreativo para a população. Para trazer mais conforto para as pessoas, propomos reformar os bancos existentes da Praça Vidal De Negreiros, com a implantação de encostos, bem como a utilização de postes e lixeiras.

E PARÂMETROS

3.5 Arborização urbana

A arborização da área de estudo é muito baixa, promovendo longos percursos sem sombreamento, dando ao pedestre desconforto em relação à temperatura. Na intervenção proposta, para solucionar esse problema e trazer conforto térmico ao pedestre, foram propostos alegretes com vegetação de médio porte ao longo do percurso. Dessa forma, além de diminuir a sensação térmica, tornamos o passeio mais agradável.

3.6

E PARÂMETROS

Travessia e segurança

A travessia e segurança do pedestre na área estudada é bastante perigosa visto que não há balizadores nas esquinas, muito menos piso tátil. As faixas de pedestre, quando existentes, estão apagadas e locadas em lugares onde o fluxo de pessoas é menor. Para solucionar esse problema, foi colocado pisos táteis, rampas nas 8 faixas de pedestre, respeitando a acessibilidade. Além de transformar 4 faixas de pedestre em faixas elevadas, dando a sensação de unidade e convidando o pedestre para a rua.

DE DISTINGUIBILIDADE

Para entender as intervenções em áreas históricas, é importante conhecer os teóricos que estudaram e tiveram seus estudos e práticas voltados para essas intervenções. Os teóricos abordados são Camillo Boito e Cesare Brandi, que defendiam o respeito às pré-existências e uma intervenção caracterizada, diferenciando os materiais originais da obra.

Primeiramente, Cesare Brandi nasceu em 1906 em Siena, Itália. Era palestrante, crítico e escritor, e graduou-se em Direito e Ciências Humanas. Brandi era responsável pela fiscalização de monumentos e galerias, e ocupou cargos importantes no Instituto Central do Restauro. Nesse contexto, após a Segunda Guerra Mundial, o patrimônio histórico foi amplamente destruído e era necessário utilizar técnicas simplificadas para recuperar o cenário.

Brandi desenvolveu sua Teoria da Restauração em paralelo ao trabalho no Instituto. Essa teoria utilizava preceitos aplicados na prática pelo restaurador. O primeiro preceito é que a restauração deve ser um ato crítico, rejeitando a cópia ou réplica e evitando intervenções contemporâneas que entram em conflito com a obra original, o caráter artístico e histórico da obra original devia ser preservado em conjunto, visando a preservação da história e estética da obra, a intervenção deveria considerar a preservação da paisagem e o contexto do sítio, por último a restauração deveria ser um processo coletivo.

O segundo preceito é sobre os axiomas que se referem aos limites da intervenção restauradora. Brandi critica a recriação do estado original de obras que se deterioram com o tempo. A restauração deve visar o restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, sem cometer um falso artístico ou histórico e sem cancelar a passagem do tempo na obra.

O último preceito refere-se aos fundamentos do restauro, nos quais Brandi lista cinco pontos essenciais que devem ser considerados em um restauro. O primeiro é a consolidação de lacunas, que aborda a substituição de partes faltantes da obra de forma harmoniosa e que respeite todas as partes. O segundo ponto é a unidade potencial, que deve ter cuidado para não ocorrer um falso artístico, mantendo a passagem do tempo na obra. O terceiro ponto é a distinguibilidade, que valoriza o objeto original e destaca o restauro, celebrando o momento histórico. O quarto ponto é a reversibilidade, que exige que todas as intervenções restauradas sejam reversíveis, sem danificar o material original. E, por último, a intervenção mínima, que defende intervenções justas e necessárias à estética da obra, evitando sua deterioração ao máximo e mantendo seu caráter histórico documentado.

Em seguida, temos Camillo Boito nascido em Roma em 1836, foi arquiteto, restaurador, historiador e professor. Seu trabalho de maior desta-

que foi apresentado no Congresso de Engenheiros e Arquitetos Italianos em 1883, no qual apresentou os 7 princípios para o restauro sendo eles:

1. Ênfase no valor documental dos monumentos;

2. Evitar acréscimos e renovações;

3. Utilização de material diferenciado do original para realizar complementos de parte deterioradas ou placas indicando os anos da mudança;

4. Obras de restauro devem ser facultativas e limitar-se ao necessário;

5. Respeitar as várias fases do monumento, sendo retirado todo o novo;

6. Registrar as obras de diversas formas, antes, durante e depois da intervenção;

7. Colocar uma lápide contendo a origem e as obras de restauro que foram realizadas.

No ano seguinte, em 1884, o arquiteto realiza na Exposição de Turim um congresso chamado “Os restauradores”, onde apresentou diversos fatores, entre eles, pode se encontrar os 8 princípios da distinguibilidade, que foram descritos por Beatriz Kuhl (responsável por narrar o livro “Os restauradores”) mas que vem do discurso de Boito fez na exposição.

1. Diferença entre o novo e o antigo;

2. Diferença entre os materiais da construção;

3. Supressão de linhas ou ornatos;

4. Exposição de peças removidas próximos ao monumento;

5. Incisão das datas de restauração em cada nova peça renovada;

6. Epígrafe descritiva gravada sobre o monumento;

7 Descrição e fotografia de diversos momentos das obras, expostas no edifício ou em local próximo a ele, ou ainda descrições em publicações;

8. Notoriedade.

Camillo Boito defende convictamente a conservação, só em casos realmente necessários que deveriam acontecer a restauração, e com essa restauração não incluir ornatos que não tivessem anteriormente na edificação, evitando o desvio da arquitetura presente no monumento. Além disso, defendeu a utilização de materiais diferenciados de forma que adições necessárias não fossem confundidas com elementos originais das edificações.

Diante do exposto, pode-se concluir a necessidade da abordagem desses teóricos na via a ser intervinda, uma vez que o contexto que se dará o estudo preliminar envolve diversos elementos históricos e patrimoniais como os trilhos de bonde e os revestimentos utilizados nas calçadas e rua. A importância do princípio da distinguibilidade bem como da intervenção mínima vem em forma a evitar intervenções desnecessárias na área, o respeito pelos materiais pré-existentes e proposição da melhoria da via, a fim de criar espaços mais caminháveis sem a perda de elementos históricos.

02 O TERRITÓRIO

TERRITÓRIO

TERRITORIAL

A região em análise encontra-se no bairro de São José, um dos bairros mais antigos da cidade e situado na Ilha Antônio de Vaz. Esse bairro se destaca por suas numerosas construções do século XVIII, notáveis igrejas, eventos de grande importância para a história e cultura da cidade e pela atividade comercial popular.

Até o século XVII, a Ilha Antônio de Vaz era pouco explorada, tendo apenas a capela de Santo Antônio e algumas casas e armazéns. Após a invasão holandesa em 1630, a Ilha passou a ser mais habitada e urbanizada, e a área que agora compõe o bairro de São José começou a se desenvolver. Durante a invasão holandesa, um plano urbano foi proposto, que consistia em dois eixos, um comercial e outro militar. Além disso, a ilha foi dividida em zonas de uso, envolvendo o bairro de São José em uma área residencial. Mesmo após a expulsão dos holandeses, esse zoneamento foi mantido.

Após os portugueses retomaram o poder da Ilha Antônio de Vaz, em 1654, o traçado urbano criado pelos holandeses foi uma forma mais lusitana, com ruas estreitas e largos em frente às igrejas, grande parte de seu traçado perdura até os dias atuais. Por consequência da cidade não ter sido centro do poder real português, não houve uma hierarquização das vias, logo cada rua em frente à praças e igrejas apresentam proporções diferentes, e a paisagem que encontra-se são de ruas relativamente largas, adjacentes a edificações sem recuos frontais ou laterais e igrejas como perspectiva final.

Cidade do Recife

Bairro de São José

Rua Vidal de Negreiros

Legenda: Planta da cidade do Recife, 1856

Fonte: Biblioteca Digital Luso-Brasileira.

Legenda: Rua Vidal de Negreiros como via conectora entre o norte e sul da Ilha Antônio de Vaz.

Fonte: Museu da Cidade do Recife. Editado pela DPPC.

Nossa área de intervenção fica localizada no bairro de São José, na Rua Vidal de Negreiros. A legislação vigente corresponde à Lei de Uso e Ocupação do Solo, nº 16.176, de 13 de abril de 1996 e o Plano Diretor de 2021, na qual tem como princípio a função social da propriedade urbana, nesta lei são definidos zoneamentos que auxiliam na definição de parâmetros urbanísticos conforme a necessidade de cada região. O território está inserido na Zona Centro, que corresponde às áreas centrais densamente construídas, compostas por elementos do patrimônio cultural e com usos comerciais e serviços. Além também de ser setorizada como Zona Especial de Patrimônio Histórico-Cultural (ZEPH), uma vez que é um conjunto antigo de relevante expressão arquitetônica, histórica, cultural e paisagística, e necessita de manutenção para preservação do patrimônio históricocultural do município.

A partir dessas classificações serão feitas várias mudanças paisagísticas e urbanísticas visando a melhoria da qualidade de vida dos moradores, lojistas e frequentadores da região. Serão realizadas mudanças nas calçadas, travessias e mobiliário urbano, além de uma intervenção na Praça Vidal de Negreiros que faz parte do Largo das Cinco Pontas e é classificada como jardim histórico de Burle Marx, categorizado como Unidade Protegida (UP), integrando ao Sistema Municipal de Unidades Protegidas do Recife (SMUP Recife).

Legenda: Imagens da área de intervenção Fontes: Goole Maps.

03 LEITURAS URBANAS

LEITURAS URBANAS

O estudo dos usos é essencial para a compreensão da dinâmica de um espaço, uma vez que a depender das atividades que ocorrem em determinada área, o fluxo e a interação das pessoas com o espaço pode aumentar ou diminuir. Logo, um ambiente com uma pluralidade maior de usos propende a criar espaços mais seguros, interessantes e desenvolvidos economicamente e culturalmente. A partir da análise feita no território foi possível constatar que a maioria dos usos presentes na área é comércio e serviço.

Outro quesito possível de ver na análise em uma quantidade menos expressiva são usos como edificações de uso misto, residencial e religioso, vale ressaltar que uma das residências presentes na área a ser intervinda pertence a uma grande figura do carnaval de matriz africana, Badia e o uso religioso, a Igreja Nossa Senhora do Terço, datada do século XVIII e que foi palco para fatos históricos importantes, há também a sede do Bloco de Samba de Saberé.

A partir da análise em campo, é possível constatar que o comércio de rua se localiza próximo à Igreja N. Sra. do Terço até a rua Passo da Pátria, onde o fluxo de pedestres é bem maior e na frente de fachadas cegas ou de edificações.

O estudo das tipologias arquitetônicas permite compreender a história do local e como o traçado urbano se relaciona com ela. Na área estudada, há diversas edificações do tipo “casa de porta e janela” e “sobrado”, que apresentam uma estrutura fundiária de lotes extensos e estreitos. Essas tipologias são tão presentes porque grande parte da estrutura das edificações e o traçado urbano são preservados desde o século XVIII, quando os portugueses retomaram o poder da cidade dos holandeses. Infelizmente, a situação atual das edificações é bastante degradada. Algumas apresentam desgaste nas suas fachadas, e outras foram desca-

racterizadas para acomodar os usos atuais. É importante destacar que diversas edificações com a tipologia sobrado apresentam alterações no pavimento térreo, que antes apresentavam duas ou três aberturas e atualmente têm apenas uma.

Além disso, é possível identificar edifícios ‘caixão’ que são usados de forma mista e uma edificação protomodernista que perdeu suas características arquitetônicas. A Igreja de Nossa Senhora do Terço é a tipologia mais forte e aparece apenas uma vez. Ela é classificada como um templo, e próximo a ela, há um sobrado de esquina.

Sobrado de esquina Templo Edifício caixão Casa de porta e janela Casa sem recuo Sobrado

A rua Vidal de Negreiros é composta em grande parte por edificações de baixo gabarito, a maioria com dois ou três pavimentos. No entanto, a Igreja de Nossa Senhora do Terço se destaca por possuir 10 metros de altura. As alturas das edificações apresentam pé-direito mais generoso e elementos arquitetônicos mais elevados. Por isso, apesar de poucos pavimentos, as edificações alcançam grandes alturas. Além disso, o pé-direito difere em cada edificação, logo duas edificações com a mesma quantidade de gabaritos podem apresentar alturas diferentes. As novas construções seguem o gabarito correspondente às edificações existentes e respeitam a altura da área. Porém, devido à legislação, não é permitido que essas novas edifica-

ções apresentem recuos frontais e laterais. A concentração de edificações do tipo sobrado é maior perto da Igreja de Nossa Senhora do Terço, pois lotes próximos à igreja eram mais valorizados. À medida que se afasta da igreja, as edificações têm escala menor e são do tipo "casa de porta e janela".

A preservação de grande parte das estruturas das edificações e o traçado urbano inalterado desde o século XVIII explicam a predominância das tipologias "casa de porta e janela" e "sobrado" nessa área. Infelizmente, muitas das edificações apresentam desgaste em suas fachadas e algumas foram descaracterizadas para se adequar aos usos atuais.

A importância da análise do entorno, a partir do diagnóstico dos cheios e vazios é essencial, uma vez que permite nós termos um traçado construtivo contínuo e que nossa proposta fique consonante com seu redor já construído, fazendo uma maior conexão e harmonia espacial. A partir dessa análise, é possível se perceber que quando a área é analisada de forma geral, são encontrados muito mais espaços que estão ocupados do que espaços desocupados. De acordo com Jeff Speck, autor do livro “Cidades Caminháveis” é a partir dessa análise que se

torna possível uma melhor leitura do espaço urbano e a morfologia encontrada na área.

Rua São Cristóvão(Beco)

Rua das Águas Verdes/ Lado direito Rua Vidal de Negreiros (sentido da igreja )

Rua Passo da Pátria (sentido Igreja)

Rua Direita/ Lado Esquerdo Rua Vidal de Negreiros ( sentido da igreja saindo)

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FLUXOS E HIERARQUIAS

A conectividade de uma determinada área urbana se dá pela articulação do entorno com outras áreas, através de ruas e avenidas. Essa articulação permite que os usuários possam se locomover para onde desejam sem maiores dificuldades.

A unidade de medida utilizada nesta metodologia é baseada na hierarquia de conexão das vias, sendo essa hierarquia dividida em quatro escalas: via de eixo metropolitano, via de eixo urbano, via local e via microlocal. Portanto, quanto mais ampla for a escala de conexão dessas vias existentes na área, maior será a sua conectividade, e maior será a

possibilidade de deslocamento do usuário.

O eixo metropolitano permite uma articulação direta do lugar com diversos bairros e com outras cidades, já o eixo urbano é a conexão com outros bairros, e por fim, a via local e microlocal apresentam articulação direta apenas com quadras vizinhas.

Levando em conta essa metodologia, a área analisada pode ser considerada de alta conectividade, já que possui todas as hierarquias de escalas das vias, o que garante uma boa articulação do território e oferece aos usuários diversas possibilidades de locomoção.

EXISTENTE

A rua Vidal de Negreiros é objeto de intervenção e apresenta uma baixa arborização ao longo de seu percurso. A vegetação presente concentra-se principalmente na Praça Vidal de Negreiros e em trechos onde a calçada tem certo alargamento. As espécies encontradas fora da praça são Macaúba Barriguda, Corobinha, Loureiro, Araçá-Amarelo, Aroeira- Brava. Já na praça, é possível encontrar Macaúba Barriguda, Castanhola, Sibipiruna.

A ausência de vegetação na maior parte da rua Vidal de Negreiros pode ser explicada pela sua formação histórica, que não priorizava ruas arborizadas, mas sim o adensamento de pessoas e atividades. Isso resulta na falta de um

Isso resulta na falta de um microclima agradável para os pedestres. Com essa baixa arborização, a rua pode se tornar menos convidativa para os pedestres e resultar em um deslocamento menos confortável.

Em resumo, a rua Vidal de Negreiros necessita de intervenções para a melhoria de seu ambiente urbano. Com a falta de arborização, a rua não é capaz de criar um microclima agradável para os pedestres, o que pode impactar negativamente a qualidade do deslocamento na área. É fundamental a implementação de projetos que visem o aumento da arborização na região, para torná-la mais convidativa e agradável aos transeuntes.

EXISTENTE

O mapeamento do mobiliário urbano existente tem por objetivo identificar como a área está sendo atendida e como sua disposição e falta ocasiona em um espaço urbano mais recluso e desacolhedor. Na extensão da rua, o mobiliário mais presente são os postes, sendo de iluminação como de energia, os primeiros são voltados exclusivamente para os veículos, não foi encontrado nenhum poste com o foco voltado para as calçadas, o que demonstra um descuido com o pedestre, com exceção na praça Vidal de Negreiros, onde há uma boa quantidade de postes, que são tanto para iluminação como para a estética da praça.

Todos os lixeiros existentes estão acoplados aos postes, tem-se uma quantidade razoável e até em bom estado, mesmo assim é possível encontrar sacolas de lixo nas calçadas. Outros mobiliários como bancos e bicicletário estão presentes apenas na Praça e próximo a Igreja é possível encontrar balizadores e uma câmera de segurança.

A falta de mobiliário adequado e má disposição dos existentes mostra que o espaço para os pedestres percorrerem não é seguro, além de alguns momentos serem obstáculos para a caminhada. seguro, além de alguns momentos serem obstáculos para a caminhada.