Portfólio 2021 Mariana Turati

Page 1

2021

portfólio ARQUITETURA e PAISAGISMO

mariana turati


sumário

curriculum vitae

04

experiências acadêmicas

1

resgaste da paisagem de cerrado passarela

06

canteiro central

2

jardins de cerrado

tibiriçá

40

centro de dança

3

centro de capacitação

uma praça: a articulação com fundo de vale praça torre passarela e mirante

54


experiências profissionais

4

trabalhos profissionais

64

pupila padaria b.lem jardim residencial

5

fotografias pra dentro pra fora

72


currículo

mariana turati Arquiteta Urbanista e Paisagista 23 anos, reside em São Carlos, SP. endereço: Rua Itália, 668, Vila Prado. CEP: 13574-240 e-mail: mari.turati@gmail.com telefone: (16) 99412-7439

softwares

sobre mim

habilidades

Sou Mariana, Arquiteta e Urbanista formada pela UNESP de Bauru, SP e estou buscando experiência profissional. A arquitetura me encanta pela sua multidisciplinariedade e desde que optei por essa profissão me interessei cada vez mais pela área do paisagismo e arquitetura da paisagem. Durante a graduação iniciei meus primeiros estudos nessa área e anseio por desenvolver cada vez mais conhecimentos sobre ubanismo e a paisagem. Além disso, me encanta a pequena escala e o contato com o verde no projeto.

AutoCAD Sketchup V-Ray Photoshop InDesign Microsoft Office ArchiCAD 23

trabalho em equipe organização adaptabilidade criatividade autonomia conhecimento e pesquisa com repertório vegetal

interesses arquitetura paisagismo planejamento urbano produção gráfica fotografia botânica e repertório vegetal

idiomas português - nativo inglês - intermediário (lê e compreende bem, fala e escreve razoavelmente)

avançado avançado intermediário avançado intermediário intermediário básico


formação 2016-2021 Universidade Paulista “Júlio de Mesquita Filho” UNESP Bauru, SP Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

experiência acadêmica 2017 SEMARQ por Elas Comissão organizadora de palestrantes na Semana de Arquitetura UNESP Bauru, SP. 2018 Bolsista de Iniciação Científica - FAPESP pesquisa em história do paisagismo intitulada “Repertório vegetal nos catálogos de plantas do início do séc. XX em São Paulo: os catálogos do Estabelecimentos Floricultura (1905-1919)”.

premiações, publicações e eventos 2018 Participação no Concurso Nacional de Projeto de Paisagismo no XIV ENEPEA - Santa Maria 2019 Participante do XXXI Congresso de Iniciação Científica da UNESP com o tema “Repertório vegetal nos catálogos de plantas do início do séc. XX em São Paulo: os catálogos do Estabelecimentos Floricultura (1905-1919)”. 2020 Indicação ao Prêmio Rosa Kliass com o TFG - “Resgaste da paisagem de Cerrado na cidade de São Carlos, SP”

experiência profissional 2020 Estágio no escritório “Ana Paula Japur Arquitetura, Paisagismo e Interiores”. Desenvolvimento de maquetes eletrônicas, pós-produção e detalhamento de projetos. 2021 Trabalhos independentes de reperesentação gráfica

cursos 2017 ProJr. Curso de AutoCAD 2019 {CURA} Curso de representação arquitetônica, Sketchup, V-Ray, InDesign e Photoshop 2021 ABAP - Paisagem e Infraestrutura Verde 2021 Oficina Internacional do Patrimônio Paisagístico - Rede Brasileira de Jardins e Paisagens


1 resgate da paisagem de cerrado Trabalho Final de Graduação feito através de estudos preliminares sobre o Cerrado e a cidade de São Carlos para o desenvolvimento de um projeto de espaço livre público utilizando flora nativa, ou remanescentes desta, promovendo lazer e educação para a população em relação a essa paisagem original degradada. Buscou-se introduzir o Cerrado no cotidiano urbano, construindo uma relação de convivência próxima à população, visando vínculos com o bioma e criando a possibilidade de redes verdes que envolvam o Cerrado na paisagem da cidade e sua dinâmica. Além de fomentar uma memória em relação ao Cerrado, tomando partido do lazer, a contemplação e a educação ambiental nesse espaço verde, valorizando a estética do bioma de forma mais presente para o imaginário da paisagem popular, contribuindo para gerar afetividade com esse vegetação e a paisagem. _localização: são carlos, sp. _ano: 2021 _softwares: AutoCAD, Sketchup, V-ray, Photoshop _autoria: Mariana Turati, orientação: Marta Enokibara

Estado de São Paulo

Município de São Carlos



localização são carlos, sp. Localizada no interior do estado de São Paulo, a cidade de São Carlos caracteriza-se como uma cidade de porte médio. A composição original da vegetação do Município de São Carlos era compreendida por 43% de Cerrado com diferentes fitofisionomias (especialmente Cerrado strictu sensu e Cerradão), 55% de floresta semidecídua e mata ripária e 2% de floresta semidecídua. Sobre o Município, 28% possui cobertura vegetal e na malha urbana os espaços verdes públicos compreendem apenas 6,55% e se distribuem de forma heterogênea pela cidade.

microbacia do Córrego do Monjolinho

trecho escolhido para proposta de diretrizes com aproximadamente 1,20 km de extensão

parque florestal e áreas de preservação área de preservação que sofre de alagamento

N demarcação da microbacia e extensão do Córrego do Monjolinho em área urbana consolidada

Área urbana de São Carlos e demarcação do trecho de intervenção do Córrego do Monjolinho


Observando mapas da cidade nota-se que a maior parte das áreas verdes remanescentes se localizam adjacentes ou muito próximas de fundos de vale. Praticamente toda área urbana do Município encontra-se inserida na sub-bacia hidrográfica do Córrego do Monjolinho que nasce na área rural a sudeste do Município, local em que o Cerrado predominava originalmente nos terrenos arenosos. Assim, o foco projetual se deu no recorte do Córrego do Monjolinho no perímetro urbano e sua microbacia contida na malha urbana. O Córrego, apesar de apresentar grandes possibi-

lidades espaciais, necessita de atenção ambiental pois sofre alagamentos e erosão em pontos da cidade, fazendo com que não passe despercebido pelos cidadãos, mas de forma negativa. Além disso, possui uma quantidade notável de áreas verdes públicas ao longo de suas margens, o que possibilita boas propostas ambientais para uso recreativo da população, sendo o trecho com maior concentração destas o escolhido para a proposta. Nele o Córrego do Monjolinho também faz contato com outros dois córregos, do Gregório e do Mineirinho, ponto recorrente de alagamentos. recorte do Córrego do Monjolinho para intervenção projetual

Trecho de intervenção

áreas livres com adensamento abóreo parque florestal e áreas de preservação

ho ec Tr

c

om

1,2

m 0k

de

e

o sã n e xt

centro da cidade

Parque Florestal Municipal Nobuo Kurimori área de preservação que sofre de alagamento

N


proposta geral A proposta de diretrizes para o trecho do Córrego do Monjolinho foi selecionar as áreas degradadas que precisam de recuperação de vegetação arbórea, e áreas que receberiam positivamente equipamentos públicos e vegetação de Cerrado rasteira, arbustiva e herbácea, ou seja, com menos sombreamento. Como proposta de equipamentos, o percurso ao longo da marginal foi pensado para atrair a população dos bairros adjacentes, pensando em um passeio contínuo com pontos de descanso e infraestrutura. Em alguns trechos de áreas públicas destinadas ao uso institucional (em cinza), foram propostos equipamentos de maior porte, como quadras poliesportivas, bicicletários e pista de skate. Outros pequenos equipamentos foram propostos ao longo de todo o percurso no Área livre pública de uso recreativo

trecho, como bancos para descanso, bebedouros e banheiros, assim como a expansão da ciclovia existente e um novo elemento de transposição do rio. A margem imediata ao córrego possui pouca vegetação arbórea e alguns maciços de bambu, assim como as áreas de APP (Área de Preservação Permanente) em azul. Além disso, ao centro do mapa, áreas públicas destinadas para uso recreativo (em verde) possuem adensamento de arbóreas, inclusive com a presença visível de nativas, o que as tornam importantes ambientalmente para o Córrego. Assim, a partir de bibliografia voltada para recuperação e regeneração de áreas de Cerrado e Cerrado/Mata Atlântica, foi feita uma seleção inicial de espécies arbóreas para plantio, recuperação e manutenção.

Área de prservação permanente

Área livre pública de uso institucional

jardins com herbáceas e arbustivas de Cerrado

Arborização de via com uso de arbóreas de cerrado

nova traves sobre o cór


ssia rrego

Santa Casa de São Carlos

O entorno do trecho selecionado é constituído principalmente por bairros residênciais com grande número de lotes vagos. Em alguns pontos, imediato encontra-se áreas verdes, entre elas áreas com vegetação adensada.

Condomínio Fechado

Residencial Córrego do Gregório

Comércio e Serviço Uso Institucional

Córrego do Mineirinho

Institucionalizado Terreno livre (particulares e públicos)

Córrego do Monjolinho

mapa de uso do solo Rotatória do Cristo Redentor e área de alagamento

área para detalhamento projetual

plantio de arbóreas nativas em áreas de proteção e já adensadas

jardins com herbáceas e arbustivas de Cerrado os dois lados da marginal receberão arboriação apropriada e ciclovia

Implantação Fundo de Vale

N


recorte projetual A área para o recorte projetual foi escolhida por apresentar algumas situações potenciais: os dois terrenos são públicos, sendo um deles com uma área de preservação permanente (APP) que está degrada, e ambos estão conectados com os bairros adjacentes, possibilitando trabalhar a transposição e uma abertura da marginal do Córrego para a malha urbana onde se insere. Além disso há um canteiro central na marginal com problemas visíveis de erosão que precisa de atenção. Nesse contexto, foram elencadas possi-

bilidades de trazer espécies nativas do Cerrado para o âmbito do paisagismo como oportunidade de experiência estética. Assim, buscou-se introduzir o Cerrado no cotidiano urbano, com enfoque nas herbáceas em áreas menos ensolaradas construindo uma relação de convivência próxima à população, e complementando áreas de adensamento arbóreo já existentes, visando vínculos com o bioma e criando a possibilidade de redes verdes que envolvam a flora nativa.

plantio de nativas ao longo da margem

passarela de conexão entre bairro e marginal, elemento leve que proporciona lazer e comtemplação da paisagem

recuperação de área degradada

2.

1.

3. áre com adensamento de arbóreas projeto de área de lazer e contemplação com jardins e cerrado

jardins com uso de herbáceas e arbustivas de cerrado

alargamento da calçada com patamares que entram em ocntato comm o córrego Área livre pública de uso recreativo acessos para passarelas

Área de prservação permanente (APP)

Recorte para desenvolvimento projetual

N


situação das áreas

1.

área livre com mata fechada

2.

canteiro central com o córrego

3.

área livre com maior insolação

1. 2.

3.

Corte Fundo de Vale


passarela como exploração de paisagens Como proposta projetual para as áreas foi pensado uma forma de facilitar a transposição do fundo de vale, materializada a partir de passarelas de madeira que repousam sobre os terrenos de ambos os lados. A passarela vem com a intenção de adaptar a paisagem existente para o passeio público de pedestres. Além disso alguns equipamentos foram propostos como áreas de descanso, banheiro e bebedouro. A proposta da passarela, além de gerar um espaço de passagem para o bairro adjacente ao fundo de vale, é também deixar a marginal e suas áreas de lazer mais permeáveis para o pedestre, ressignificando o contato com essa vegetação ali existente. O projeto toma partido da alguns visuais distantes

de paisagem que o fund de uma inserção profu aproximando o pedestr Alguns patamares se templação. A implant nimo de alteração n tente. Sua estrutura m toca o solo e ganha no. A passarela foi pe marginal e com inc


do de vale do Córrego do Monjolinho oferece, além unda na vegetação adensada próxima ao Córrego, re ao dossel de árvores ao longo de uma caminhada. estendem criando espaços de descanso e contação da estrutura foi pensada visando o mína topografia, assim como na vegetação exismetálica sustenda o piso de madeira que não diferentes alturas conforme o local do terreensada a partir de seus acessos com o bairro e a clinações adequadas e confortáveis das rampas.


A passarela foi pensada a partir de seus acessos com o bairro e a marginal, com inclinações adequadas e confortáveis das rampas. Possui um caminho de madeira com 3,5m de largura, que se expande em algumas angulações, criando espaços mais amplos. Quatro dos cinco acessos são acessíveis segundo normas de acessibilidades da norma brasileira (ABNT, 2020), e o quinto sendo por escadas. Na maior altura que a passarela alcança, de 10m em relação à rua, é proposto um mirante. A intenção com o novo elemento no fundo de vale foi criar um percurso que estendesse o uso do passeio público da marginal e que trouxesse diferentes recortes em diferentes escalas das paisagens presentes ali.

áre de descanso e mirante

acessos

terreno: 15.165,00 m2

áre com adensamento de arbóreas

A

Acessos

B

Imaplantação

N


mirante com recorte da paisagem do fundo de vale e a cidade

A

entrada por escadas e banheiros

B


planta baixa, acesssos e mirantes A pretensão com o novo elemento no fundo de vale foi criar um passeio que estendesse o uso do passeio público da marginal e que trouxesse diferentes recortes em diferentes escalas das paisagens presentes ali e identificadas com potencial. Além de explorar essas diferentes paisagens que o local e a topografia ofe-

rece, também foi proposto o enriquecimento de uma flora já existente no local. Buscou-se introduzir espécies de Cerrado próprias de mata, e fazendo com que a população entrasse em contato direto com essa vegetação, que, apesar de presente na paisagem da cidade ainda não tinha possibilidade de contato por parte dos pedestres.

Planta Passarela

N

mirante

Corte Passarela AA’



aproximação e valorização do córrego No canteiro central onde o rio está exposto é visível áreas explícitas de erosão, algumas de forma mais drástica por estarem alinhadas com o fluxo de água que vem perpendicular ao sentido das ruas que desaguam no córrego. Nesse canteiro em especial as margens são bem assimétricas, sendo a mais estreita a que mais sofria de erosão e com pouco espaço para receber vegetação apropriada. Assim, foi pensada uma aproximação do rio, além de soluções na margem para lidar com problemas de erosão, como o uso de gabião e de escadas hidráulicas para dissipação da velocidade das águas pluviais.



Assim, foi proposto o alargamento da margem direita, e ambas as margens receberam gabiões no desnível de aproximadamente 5m da rua para o córrego. O desenho dos gabiões foi feito seguindo ao máximo o fluxo existente do córrego e proporcionando o máximo de espaço livre no leito de ambos os lados. Nos pontos de escoamento da água da rua para o córrego foram propostas escadarias d’água para conter a velocidade da água e amenizar efeitos de deslizamento de terra ou desmoronamento. Toda a vegetação da margem é reconstituída com arbóreas e outras espécies de Cerrado, inclusive herbáceas e arbustivas no lugar das gramíneas tradicionais, já que as nativas costumam ter raízes mais profundas que auxilam na contenção de terra do leito do rio.

biblicletários, ou variáveis como bebedouros ou sanitários

mobiliário heterogêneo ao longo da marginal, seguindo a materialidade proposta de madeira para bancos móveis e concreto para fixos revegetação da margem, sombreamento com arbóreas e utilização de arbustivas e herbáceas de meia-sombra

EXTENSÃO DE CALÇADA como pequenos nichos sociáveis escadas para diminuir a velocidade da água

terreno: 4.970,00 m2

bueiro e sídas de escoamento de água

A gabiões

B’

A’ patamares e escadarias de descanso e contemplação

plantio de arbóreas, arbustivas e herbáceas de Cerrado que possuem raízes profundas

B

alargamento de calçada com possbilidade de receber diferentes equipamentos públicos ou de infraestrutura

Implantação

N


A proposta de alargar a calçada nos pontos em que não haverá perda de terra da margem do rio é um forma de criar maiores respiros ao longo do caminho do pedestre na marginal. Esses espaços podem atuar de várias formas no passeio, recebendo diferentes usos. No caso foi proposto uma aproximação do córrego através de patamares que abrem a visão entre a nova vegetação mais densa.

Corte AA’

Corte BB’

patamares apoiados em vigas engastas nas margens

escada hidráulica para drenagem

Planta Patamares e Escadarias

N


jardins de cerrado No terreno de esquina havia a possibilidade de uma introdução notável de espécies herbáceas por conta da insolação. As herbáceas ganham importância na discussão do Cerrado pois são as plantas que trazem o grande endemismo do bioma e ainda são inexistentes em viveiros convencionais. A proposta foi tratar uma área menos adensada mantendo sua insolação alta, para que fosse possível a implantação de um paisagismo mais herbáceo de Cerrado, mais próximos de suas savanas e campos. Foram feitos levantamentos lo-

cais para identificar e localizar as arbóreas já existentes, porém foi possível confirmar apenas algumas espécies, como pata-de-vaca (Bauhinia forficata), pitangueira (Eugenia uniflora) e amoreira (Morus alba), sendo as duas primeira nativas e que ocorrem em Cerrado. Para a concepção do projeto manteve-se ao máximo todas as árvores existentes, dando prioridada para as adultas. A introdução de árvores foi mínima e o foco da vegetação foram jardins que mostrassem a exuberância dos capins e ervas do Cerrado.



implantação Foram feitos levantamentos locais para identificar e localizar as arbóreas já existentes, porém foi possível confirmar apenas algumas espécies, como pata-de-vaca (Bauhinia forficata Link), pitangueira (Eugenia uniflora L.) e amoreira (Morus alba L.), sendo as duas primeiras nativas e que ocorrem em Cerrado. Para a concepção do projeto manteve-se ao máximo todas as árvores existentes, dando prioridade para as adultas, pois o foco da vegetação foram jardins que mostrassem a exuberância dos capins e ervas do Cerrado. O projeto toma partido da topografia com duas situações opostas: enquanto a passarela vence o desnível criando caminhos que recortam o terreno, os patamares e escadas o cortam transversalmente.

Amoreira

Pata-de-vaca Pata-de-vaca

Pata-de-vaca

Pintangueira

Planta original

Espelhos d’água

Acessos

Em verde são as novas arbóreas introduzidas

pequena área com arquibancada

áreas de pleno sol com plantio de herbáceas e arbustivas

Passarela de estrutura metálica e vedação em madeira

Implantação

N


A passarela foi implantada um pouco acima do chão e foi pensada a partir dos espaços restantes entre as arbóreas, visando um fluxo que enfatize as potencialidades oferecidas pela paisagem do fundo de vale. Sob as árvores existentes, e buscando uma intervenção mínima na topografia original, as plataformas de concreto, parte engastadas, parte em balanço, formam espaços de descanso criando recortes nos jardins do terreno, que funcionam como pequenos oásis sombreados entre os jardins. A passarela é o elemento que amarra o terreno ao bairro e a marginal, e por onde se dá a acessibilidade aos patamares. Seguindo as normas brasileiras de acessibilidade (ABNT, 2020), toda a passarela, assim como as escadarias, tem corrimão e guarda-corpo. Toda estrutura é metálica, buscando trazer leveza, e manter a escala do projeto próxima ao solo, para não se sobrepor sobre a volumetria dos jardins com herbáceas.

terreno: 2.888,00 m2

bancos, patamares e escadarias se sobrepôem conformando nichos de descanso

áreas de permanência

Córrego

Caminho por passarela

algumas espelhos d’água os patamares estruturas são entre a vegese sobrepôem vazadas dando tação trazem em diferenespaço para leveza e mais tes alturas tramas de tecido umidade para gerando novas que funcionam um paisagismo perspectivas da como redes de de vegetação paisagem descanso mais ensolarada

arbóreas de dossel mais alto ao fundo do terreno


planta e corte

N Planta passarela

rua

Corte AA’

Corte AA’

Vista Oeste terreno


pataes como bancos e nichos epernência

passarela entre jardins e vista do fundo de vale ao fundo


vegetação Primeiramente foi elaborada uma dinâmica de volumes de espécies para o plantio. A metodologia foi inspirada na de Piet Oudolf e seus jardins naturalistas. As espécies foram separadas em 4 grupos: de capins volumosos mais altos, médios, rasteiras e as atrativas. Assim foram selecionadas espécies de porte que se encaixavam nessas volumetrias, variando de 15 cm de altura até 120 cm. Para selecionar as espécies foi feita uma listagem de um repertório próprio para pleno sol e de solo seco ou sazonal. Em um segundo momento foram categorizadas por seu porte e floração. Além disso, dentre as várias espécies levantadas com potencial para o projeto, foram priorizadas as já observadas em São Carlos e nos próprios levantamentos feitos na primeira etapa desse trabalho, totalizando ao final 14 espécies para o projeto. Dessas, pelo menos 3 crescem espontaneamente na malha urbana.

CAPINS VOLUMOSOS São os capins mais altos da composição, apresentam texturas variadas e alta densidade, formando uma base perene na composição da vegetação que vai alterar de cor e apresentar diferentes inflorecências ao longo do ano.

ATRATIVAS São as plantas com algum apecto visual atrativo, como florações de cores marcantes. As atrativas foram selecionadas de diferentes tamanhos, e são distribuídas entre os capins e outros arbustos trazendo mais dinâmica para a composição como um todo.

MÉDIAS São as arbustivas e herbáceas com porte um pouco menor, que fazem a transição entre os capins mais altos e as plantas rasteiras, dissolvendo a vegetação.

RESTEIRAS São as plantas rasteiras, funcionam como gramíneas e fazem a transição para elementos contruídos como a calçada, dissolvendo o aspecto de borda com a vegetação mais alta.



CAPINS VOLUMOSOS

Imperata brasiliensis Trin. Sapé

ARBUSTIVAS MÉDIAS

Parinari obtusifolia Hook.f. Fruta-de-ema

ATRATIVAS

Bidens gardneri Baker Picão

Lessingianthus brevifolius (Less.) H.Rob. Alecrim-do-campo

RESTEIRAS

Pyrostegia venusta Flore de São João


Schizachyrium condensatum (Kunth) Nees Capim rabo-de-burro

Schizachyrium sanguineum Capim vermelho

Commelina erecta L.

Achyrocline satureioides (LAM.) DC

Erva-de-santa-Luzia

Macela-do-campo

Grazielia intermedia (DC.) R.M.King & H.Rob.

Ipomoea argentea Meisn. Jalapa

Chresta sphaerocephala

Salvia minarum Briq.

Chapéu-de-couro

Sálvia-azul-de-minas

Arachis pintoi cv. Belmonte Amendoim-rasteiro-do-campo


plantio

Para o plantio foi pensando um Cerrado que se revela com sua beleza ao caminhar pela passarela e patamares. O desenho foi proposto em manchas que seriam executadas por estaquia e semeadura direta. As manchas trazem mais dinamismo ao desenho, distanciando-se da ideia de canteiros e se incorporando na paisagem.

volumosas: capins mais altos Arachis pintoi cv. Belmonte Amendoim-rasteiro-do-campo e Pyrostegia venusta

arbustivas e herbáceas de porte médio rasteiras Commelina erecta L. Erva-de-santa-Luzia e Parinari obtusifolia Hook.f. Fruta-de-ema

Schizachyrium c satum (Kunth) N Capim rabo-de

Schizachyrium s guineum Capim vermelho

Imperata brasiliensis Trin. Sapé

Achyrocline satureioides (LAM.) DC Macela-do-campo

Planta de Plantio por manchas

N


condenNees e-burro

san-

o

Planta e Plantio com distribuição de atrativas

N

Lessingianthus brevifolius (Less.) H.Rob. Alecrim-do-campo Chresta sphaerocephala Chapéu-de-couro Salvia minarum Briq. Sálvia-azul-de-minas Ipomoea argentea Meisn. Jalapa Bidens gardneri Baker Picão

A proposta é gerar um agrupamento suficiente para uma volumetria característica da espécie utilizada, porém mesclando-as de forma natural, distanciando da ideia de canteiros ou blocos de vegetação homogêneos e abrindo espaço para um brotamento espotâneo.


passarela com vista para patamares de descanso e vegetação em pleno crescimento



estações chuvosas

estações secas

O Cerrado tem sua sazonalidade marcada principalmente por duas épocas, a chuvosa, no verão e também a primavera; e a seca, no inverno e também outono. A maior parte das espécies selecionadas para o projeto sofrem alterações visíveis em sua estética ao longo dessas estações (chuvosa e seca), fazendo com que o jardim se transforme constantemente ao longo do ano, revelando a sazonalidade do bioma. Esse processo de transformação faz parte de uma estética necessária (e ainda) a ser assimilada pela população. A ideia é mostrar que “o jardim seco” é belo também.



2 tibiriçá O pequeno distrito de Tibiriçá possui atualmente pouco mais de 1.500 habitantes em uma cidade caracterizada pelo meio rural. A proposta é trazer para a cidade novas relações entres atividades coletivas que envolvem comunicação e troca de conhecimento. A ideia a partir disso foi romper a barreira entre rua, local de compartilhamento, e o lote, local pessoal, e mesclar dentro de um mesmo lote atividades interativas, recreativas e reflexivas para os moradores, atentando à uma demanda de lazer e cultura da cidade. _localização: tibiriçá , sp. _ano: 2019 _softwares: AutoCAD, Sketchup, V-ray, Photoshop _autoria: Mariana Turati e Pedro Munhos

Tibiriçá

Município de Bauru



contexto tibiriçá, sp.

Quadras Poliesportivas

01. Oficinas de dança

02. Salas de informática e midiateca

Principais vias de acesso à cidade e trânsito

03. Biblioteca

04.Oficinas de capacitação

Praça da Estação

05. Cinema na Estação

Planta de Tibiriçá

N


Foram estabelecidos 5 equipamentos culturais, cada um mesclando mais de um tipo de função. Buscando atender a toda população e movimentar possíveis percursos na cidade, os equipamentos foram dispostos em loteamentos vagos na malha urbana. Além de um projeto novo para a praça da Estação Ferroviária de Tibiriçá , que também recebe um projto de requalificação. Serão apresentados nesse caderno o projeto de 2 desses equipamentos. lotes institucionais lotes vagos

Todas as ruas da cidade recebem uma proposta de arborização padronizada, contribuindo para o transito confortável de pedestres

áreas verdes

Sub Prefeitura Projeto Educacional

CRAS Igreja

Estação Ferroviária

Empresa de ônibus

Igreja

Polícica Militar e Biblioteca Núcleo de Saúde

Escola Igreja Estadual Igreja


sistema construtivo modularidade Para os equipamento de lazer foi elaborado um módulo construtivo no qual se estrutura toda volumetria do projeto. Esse módulo pode ser empilhado, alinhado e disposto de diversas formas. Sua estrutura é de steel frame, e suas vedações são todas de ripas de madei-

ra tratada. Seu tamanho é 8m por 8m, medida tomada a partir dos tamanhos do lotes a serem ocupados. A proposta é que as camadas do módulo tragam permeabilidade e leveza ao edifício preservando sua proteção interior.

vedação 2 segunda camada de vedação é afastada do módulo estrutural, é mais fechada e é onde são colocadas as aberturas para ventilação extra

vedação 1 primeira camada de vedação, as ripas são dispostas diretamente nas vigas e nos pilares fechando os cantos dos módulos, e são dispostas as lajes

estrutura a parte estrutural do módulo consiste no sistema pilar e viga de steel frame e 6 engastes de cada lado com apoios para as ripas de madeira da segunda camada de vedação


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

2.73

3.20 3.20

4.27

0.27 0.27 2.73 0.27 2.73 1.00 0.27

0.27

0.15

0.27

3.78

1.00

0.43

0.15

0.25

3.78

1.00

0.15

4.27

3.78

0.15

4.27

0.15

0.25

3.78

8.00

8.00 0.15

8.00

0.15

7.50

3.78

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

8.00

0.25

0.15

Planta e corte módulo 0.25

0m

1m

2m

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

RODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

8.00

7.50

7.50

0.25

0.43

0.25

3.78

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

0.43

8.00 0.15

janelas As aberturas também foram feitas de forma modular. São três tipos de aberturas feitas a partir de rasgos na vedação de madeira. A esquadria é interna e consiste em trilhos e uma placa de metal amarelos.


centro de dança O equipamento possui uma área de alimentação e uma área livre de exposições com painéis móveis no pavimento térreo. No segundo pavimento encontra-se a sala de dança e o terraço de comtemplação, com o volume contínuo funcionando como local de armazenamento de equipamentos esportivos que podem ser usados pela população.


1.

4. árborea de cerrado de porte médio

árborea de cerrado de porte médio

2.

vegetação arbustiva de cerrado tipo capim

3.

grama pisoteável

Implantação

N


Área de exposição 58,5m

A

Cafeteria 27m

A

Elevadores

Planta pavimento térreo 0m 1m

Área de dança 73m

2m

N

3m

Armazenamento de equipamentos 27m

Planta primeiro pavimento

Corte longitudinal AA

0m 1m

0m 1m

2m

2m

3m

3m

N


área de lanchonete e café

áre o mirante e volume para guardar equipamentos


centro de capacitação O equipamento oferece uma sala ampla para execução de oficinas e cursos de variados formatos, uma cafeteria no terraço, um espaço coberto para atividades físicas, uma recepção e uma sala com poltronas onde os visitantes podem experimentar diferentes paisagens de Tibiriçá. Além disso o edifício se abre para um amplo jardim onde também podem acontecer oficinas e atividades físicas conjuntamente com os interiores.


5.

2.

arbórea de Cerrado porte médio

1. vegetação arbustiva de Cerrado tipo capim

vegetação arbustiva de Cerrado tipo capim

4.

6.

arbórea de Cerrado porte médio

grama pisoteável

3.

arbórea de Cerrado porte pequeno

Implantação 0m 1m

3m

6m

Corte AA 0m 1m

3m

6m

N


Recepção 19m

A

A

Área de atividade 67m

Planta Térrea

0m 1m

3m

6m

N

Cafeteria 19m

Sala de Oficinas 67m

Planta Primeiro Pavimento

Área de contemplação 67m

0m 1m

3m

6m

N

Cafeteria 19m

Planta Segundo Pavimento

0m 1m

3m

6m

N


recepção

área de lanchonete e café

entrada do edifício


3 uma praça: a articulação com fundo de vale A praça está localizada na cidade de Bauru, no interior do estado de São Paulo. Trata-se de uma cidade com domínio vegetacional de Cerrado e floresta estacional semidecídua, com presença marcante dos fundos de vale na paisagem. O projeto modelo apresentado reflete uma proposta de novos olhares e reconexões para esses fundos de vale. A praça pública Júlio Pimentel de Algodoal Filho têm seu projeto construído a partir de diretrizes que confluam para uma infraestrutura verde e azul conectada com o Córrego da Água Comprida. _participação no concurso de projetos do XIV ENEPEA (Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura _localização: bauru , sp. Praça Júlio Pimentel de Algodoal Filho e várzeas do Córrego da Água Comprida _ano: 2018 _softwares: AutoCAD, Sketchup, V-ray, Photoshop _autoria: MarianaTurati, Leonardo Brícola, Liliana Mascarenhas e Thiago Martins

Município de Bauru



fundo de vale local do projeto

cidade de Bauru com centro demarcado e principais avenidas

cidade de Bauru

sub-bacias no perímetro urbanos de Bauru

área da micro rego da Água

horto florestal de Bauru

Av. Rodrigues Alves

viveiro municipal

praça modelo

passarela passarela e mirante

córrego da Água Comprida

mirante e descanso

Nas áreas v pré-existen propostos j chuva e bio para diminu locidade do mento de á superficial, do para o s drenagem.


obacia do Córa Comprida

verdes ntes são jardins de ovaletas uir a veo escoaágua pluvial contribuinsistema de

A ideia do projeto surge a partir das áreas verdes já dispostas na malha urbana com potencial para a criação de uma infraestrutura verde, apoiando-se no eixo do fundo de vale, para servir em diferentes escalas todas as comunidades dispostas no percurso dele. Através de pesquisa e análise crítica da vivência na cidade, entende-se que os fundos de vale poderiam funcionar como elementos de articulação da paisa-

O projeto propõe uma revitalização desse ecossistema por meio de reflorestamento com espécies vegetais nativas, tornando-o atrativo e adequado para lazer, comtemplação e como elemento articulador de uma infraestrutura verde e azul dentro de uma área originalmente de Cerrado. Uma passarela e dois mirantes favorecem a circulação de pedestres entre os bairros adjacentes proporcionando uma interação com o fundo de vale, assim como com as áreas de lazer: a praça projetada e o Horto Florestal. A praça selecionada para o projeto é próxima ao fundo de vale, estabelecendo uma relação visual. O projeto incorpora os caminhos pré-existentes articulando canteiros de jardins de chuva, pisos drenantes e platôs permeáveis, possibilitando a desaceleração da água pluvial. O programa proposto prevê uma quadra poliesportiva, assim como coberturas para usos e atividades comunitários.

gem de todas as áreas verdes que se distribuem em suas respectivas microbacias. O recorte escolhido foi a Microbacia do Córrego da Água Comprida, um dos afluentes do Rio Bauru, o tecido urbano já margeia toda sua extensão e a mata ciliar do córrego foi tomada por uma espécie colonizadora, a leucena (Leucaena leucocephala) que descaraterizou a vegetação natural.

cobertura para feiras e anexo com banheiro e mirante para paisagem do córrego

decks acessíveis de madeira

mata ripária áreas acessíveis para feiras com pisos drenantes

platôs permeáveis que possibilitam áreas de descanso


praça O projeto da praça surge a partir da observação de dois caminhos trilhados no próprio terreno pela passagem de pessoas que cruzam a área em duas diagonais, respeitando assim o fluxo habitual do bairro, e o desenho dos acessos e áreas verde foi feito a partir de uma análise de drenagem. Platôs e taludes foram dispostos obedecendo a queda topográfica destinados a desacelerar a queda da água da chuva articulados juntamente com um sistema de jardins de chuva. Pisos de madeira e grama definem espaços de permanência e piso drenante de concreto poroso, de circulação. O platô central é coberto onde podem ocorrer apro-

jardins de chuva

Caviúna do cerrado Dalbergia miscolobium parviflora

priações da comunidade, como festas e feiras. A vegetação é pensada em dois estratos: um de grande porte e menos denso compondo a paisagem do fundo de vale e outro de médio porte gerando sombreamento nos locais de permanência. Nas áreas não acessíveis aos pedestres, acrescentra-se o estrato arbustivo. Para estabelecer uma relação visual com a mata ripária a vegetação da praça foi pensada para uma continuidade da vegetação originária reconstruída no fundo de vale. Assim todas as escpécies de plantas introduzidas na praça são de formações vegetais de Cerrado.

Grumixama Eugenia brasiliensis

Araçá-rosa Psidium cattleianum

Pau-terra Qualea parviflora

deck de madeira

2.

platôs permeáveis

piso drenante

1.

platôs permeáveis

Aroeira preta Myracrodruon urundeuva

jardins de chuva

Peroba do cerrado Aspidosperma tomentosumparviflora 0m 2m

5m

10m

N


1.

2.


torre



passarela e mirante O mirante é projetado com o conceito, do que seria uma das possibilidades, de uma interação física com o fundo de vale e sua conformação. Assim seu trajeto foi demarcado, ligando-o com a Praça Júlio Pimentel Algodoal Filho, com menção do que poderia ser uma ligação na escala do pedestre dessas áreas verdes dentro de uma infraestrutura sustentada pelo fundo de vale, muitas vezes inacessível. Sugere-se assim, como esse pedestre poderia influenciar na recuperação e valorização do córrego e sua mata ciliar, uma vez que o mirante, pela sua existência, é justificado pelo contato com a área do córrego e sua contemplação.

coberturas em madeira

0m 2m

5m

10m

N


O fundo de vale apresenta-se tomado por leucenas (Leucena leucocephala), espécies exótica invasora. O projeto propõe uma revitalização desse ecossistema por meio de reflorestamento com espécies vegetais nativas, tornando-o atrativo e adequado para lazer, contemplação e como elemento articulador de uma infraestrutura verde e azul dentro do Cerrado.


4 trabalhos profissionais Aqui estão reunidos alguns trabalhos de representação gráfica desenvolvidos durante o período de estágio da graduação e outros desenvolvidos de forma independente para escritórios de arquitetura e paisagismo. O enfoque foi selecionar trabalhos de paisagismo, alguns de interiores, demonstrando habilidades de renderização e especialmente técninca de colagem digital.

América Latina



pupila Projeto do jardim externo e prédio da clínica de atendimetno psicológico infantil Pupila. _projeto paisagístico: Mariana Siqueira _projeto arquitetônico: Bloco Arquitetos _representação gráfica externa: Mariana Turati _localização: Brasília , DF. _ano: 2021 _softwares: Sketchup, V-ray, Photoshop



padaria b.lem Projeto de interior para a padaria B.lem _projeto: Ana Paula Japur Arquitetura _representação gráfica: Mariana Turati _localização: São Carlos, SP. _ano: 2020 _softwares: Sketchup, V-ray, Photoshop



jardim residencial Desenvolvimento de jardim residencial naturalista _projeto paisagístico: Amalia Robredo e Mariana Siqueira _representação gráfica: Mariana Turati _localização: Uruguai. _ano: 2021 _softwares: Sketchup, V-ray, Photoshop



5 fotografias A fotografia começou para mim como uma nova forma de experimentar espaços e a arquitetura, durante a graduação me interessei pelos diferentes recortes possíveis de se trabalhar com essa mídia e por fim fiz dela uma grande ferramenta de pesquisa da paisagem no meu TFG (Trabalho Final de Graduação). Me interessa com grande apreço limitar as paisagens externa e verdes, ressantando alguns detalhes vegetais asism como problemas e situações cotidianas, muitas vezes despercebidas, mas que moldam nossos contextos urbanos.



pra dentro



pra fora







obrigada pela atenção

mariana turati +55 16994127439 mari.turati@gmail.com


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.