MARIA CLARA GABRIELE
portfólio de Arquitetura e Urbanismo, universidade de brasília
Índice 05
Currículo
07
Projetos Conceituais
08
Geometria Construtiva
09
Exposição Geometrizando 8
10
Praça 21 de Abril
11
Centro Cultural Renato Russo
12
Pavilhão Grego
13
Habitação Estudantil
15
Centro Esportivo - Ginásio Poliesportivo
16
Expansão da Catedral de Chelmsford
18
Requalificação do Shire Hall
19
Almshouses
10
Requalificação do moinho de Beeleigh
21
Maquetes - Proctor and Matthews
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Centro Socio-Educativo Pojetos organizados em ordem cronológica
Perfil IRA: 4,7/5,0 Interessada em Teoria, História e Projeto de Arquitetura e Urbanismo
currículo
Contato Maria Clara Filgueiras Lima Gabriele mclaragabriele@gmail.com issuu.com/mariaclaragabriele lattes.cnpq.br/7705275137902122
Português Nativo
idiomas
Inglês Fluente IELTS: 89% (2014) Curso Avançado Cultura Inglesa (2011)
formação 2013 - Presente
Arquitetura e Urbanismo Universidade de Brasília
2015 - 2016
BSc Architecture Anglia Ruskin University, Chelmsford, Inglaterra Bolsa para Graduação Sanduíche (Ciência sem Fronteiras)
05 - 08|2016
Estágio de verão: Assistente de Arquitetura Proctor and Matthews Architecture, Londres ›› Confecção de maquetes físicas e digitais de projetos para estudo, apresentações a clientes e para a London Festival of Architecture ›› Pesquisa sobre temas e referências para projetos e apresentações, bem como participação no processo criativo
01 - 12|2014
Monitoria de Geometria Construtiva Universidade de Brasília ›› Auxílio aos professores durante os assessoramentos e aos alunos durante seu processo criativo. ›› Participação da organização, seleção e montagem de exposição Geometrizando 8 contendo mais de 200 trabalhos de alunos ›› Organização dos documentos referentes à matéria e trabalhos entregues durante o semestre.
08 - 12|2013
Monitoria de Desenho Arquitetônico Universidade de Brasília ›› Auxiliar os alunos durante os assessoramentos com dúvidas quanto às representações corretas de desenho arquitetônico
Espanhol Intermediário
Italiano Básico UnB Idiomas (2013-2014)
interesses Após viver em seis cidades, em três países (Brasil, Espanha e Inglaterra), pude vivenciar diferentes culturas e adaptei-me a variadas situações. Com isso, tive a oportunidade de ver grandes exemplos de obras de Arquitetura e Urbanismo que carregam sobre si a história e a identidade de cada lugar, bem como as soluções empregadas para a resolução de problemas locais.
Países visitados
EXPERIÊNCIA
2015
Workshop de Maquetes (20h) Eixo Brasília, Casa Park
2014
Revit para Arquitetura (40h) MCR Sistemas e Consultoria, Brasília
2013
AutoCAD 2D (40h) MS Desenhos, Brasília
2010 - 2012
Ensino Médio Colégio Marista João Paulo II, Brasília
HABILIDADES
Maquetes
Revit
AutoCAD 2D
InDesign
Illustrator
Lumion
Pacote Office
Sketchup
Universidade de Brasília Primeiro semestre - 01/2013 Prof. Luciana Saboia Prof. Carolina Pescatori Projeto individual Estes exercícios individuais de projeto, feitos no primeiro semestre de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, se baseiam na criação de formas sem função, inspiradas por obras canônicas.
projetos conceituais
A única restrição para a criação do espaço era o formato e tamanho da base das maquetes - uma com 10 x 10cm e outra com 10 x 20cm. No primeiro exercício, a base quadrada foi utilizada e o Pavilhão Alemão de Barcelona de Mies Van der Rohe foi a obra de referência. Para o segundo projeto, a obra de referência foi o Museu Guggenheim de Bilbao, de Frank Gehry. Os projetos conceituais deviam apressentar harmonia com a base escolhida, considerando escala e proporções, aplicando conceitos encontrados nas obras de referência escolhidas - como permeabilidade, fluxo e movimento, por exemplo.
Imagens em sentido horário: Fotos da Maquete 1 Croqui do Pavilhão Alemão de Barcelona Fotos da Maquete 2 Croqui do Museu Guggenheim de Bilbao
7
geometria construtiva
Universidade de Brasília Primeiro semestre - 01/2013 Prof. Neusa Cavalcante Prof. Eliel Américo Projeto individual Para a primeira parte desta matéria, são estudados os padrões e proporções encontrados na Natureza e é escolhido um exemplo, como uma flor, para ser desenhado. Após estudar pinturas abstratas do Movimento Moderno e técnicas de abstração, são criadas duas obras abstratas uma colagem e uma escultura. Para a segunda parte da matéria, é escolhida uma imagem, relacionada ao tema do semestre (no caso, circo) e iniciar novamente o processo de abstração, porém chegando a um nível diferente que ainda permita a identificação do objeto de inspiração, ao contrário da primeira parte. Também são produzidas, ao final desta parte, uma colagem e uma escultura.
Imagens em sentido horário: Desenvolvimento do processo de abstração (natureza) Colagem de Mi-Teintes (natureza) Fotos da estultura de aço (natureza) Fotos da escultura de acrílico (circo) Colagem de Mi-Teintes (circo) Desenvolvimento da abstração (circo)
8
Universidade de Brasília Quarto semestre - 02/2014 Prof. Neusa Cavalcante Prof. Eliel Americo Durante a monitoria de Geometria Construtiva, ao longo do ano de 2014, uma de minhas responsabilidades envolvia a montagem da exposição, organização dos expositores, seleção dos trabalhos, montagem dos painéis e identificação das obras - trabalhos finais dos estudantes. Os professores e monitores selecionaram mais de 200 trabalhos feitos entre 2011 e 2013 para serem expostos, e os dividiram em dois temas - natureza e movimento.
exposição geometrizando 8
Imagens em sentido horário: Fotos da exibição (circo e natureza)
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praça 21 de abril
Universidade de Brasília Segundo semestre - 02/2013 Prof. Claudia Garcia Prof. Cecília Gabriele Projeto em grupo com Camila Gallo Após analisar a situação atual da Praça 21 de Abril, em Brasília, e estudar referências bem sucedidas de espaços públicos no mundo, cada grupo deveria projetar uma nova praça no mesmo local, priorizando as necessidades da comunidade. A proposta do grupo consistia em círculos que delimitavam os espaços com diferentes usos, como um parquinho (localizado próximo à escola existente em um dos lados da praça), suporte para redes, fontes e sprinklers para amenizar a secura do clima local, além de propor uma nova banca de revistas com área de café e de permanência com sombra e ponto de ônibus. A fim de atrair mais transeuntes à praça, um pequeno palco foi posicionado na parte mais alta do terreno, pasa músicos locais tocarem, além de espaço para a feira do sabor, prática antiga do local.
Imagens no sentido horário: Fotos da maquete do projeto Planta baixa do projeto
10
Universidade de Brasília Segundo semestre - 02/2013 Prof. Claudia Garcia Prof. Cecília Gabriele Projeto em grupo com Giovanna Zavaroni Neste projeto, cada grupo projetou um novo edifício para o Centro Cultural Renato Russo. A turma visitou o edifício atual e conversou com a equipe de funcionários, que explicou os problemas que enfrentavam à época e o que era necessário para trazer um bom funcionamento ao Centro.
centro cultural renato russo
Com base nestas informações e analisando alguns dos mais importantes museus e centros culturais do mundo, cada grupo trouxe uma proposta para o novo edifício, com um programa de necessidades que incluía salas de aula de música, artes e dança, auditórios, biblioteca e café, além do espaço para a administração. Todos estes ambientes foram trazidos em um espaço permeável, convidativo e agradável. Uma característica importante do edifício atual é que tem sua fachada principal coberta por graffiti de artistas locais. No novo projeto, o grupo optou por valorizar estes artistas e manter áreas para serem graffitadas (marcadas no projeto como as paredes vermelhas) Imagens em sentido horário: Maquete física do projeto Maquete eletrônica do projeto
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pavilhão grego
Universidade de Brasília Segundo semestre - 02/2013 Prof. Claudia Garcia Prof. Cecília Gabriele Projeto individual Para este projeto, a cada estudante foi designado um período da História (no caso, Grécia), cujas características de arquitetura e arte deveriam inspirar o projeto de um pavilhão no Parque da Cidade, em Brasília. O pavilhão projetado tira proveito da declividade do terreno, criando várias plataformas que podem ser utilizadas pelos visitantes para apreciar a vista do lago Paranoá e realizar atividades de lazer, como piqueniques e encontros. O pavilhão em si só é alcançado pelo visitante após passar pelo caminho de plataformas, referência feita à relação de edifícios gregos com seu entorno, como acontece com o Parthenon em Atenas. Acompanhando as plataformass e a declividade do terreno há um pequeno córrego, bem como alguns espelhos d’água, a fim de amenizar o clima seco de Brasília. A marcação vertical das colunas, que funcionam como brises-soleil, fazem referência aos templos gregos. Ao chegar ao fim do pavilhão, o visitante pode permaneccer na parte elevada ou se aproximar do lago pelas escadas. Imagens em sentido horário: Maquete física do projeto Maquete eletrônica do projeto
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Universidade de Brasília Terceiro semestre - 01/2014 Prof. Cristiane Guinâncio Prof. ALeixo Furtado Projeto em grupo com Camila Gallo, Giovanna Zavaroni e Laura Santos O tema deste semestre era projetar edifícios de habitação estudantil para a Universidade de Brasília. Para tanto, o grupo fez uma análise do terreno, dos edifícios próximos ao local de construção, dos possíveis meios de transporte (ônibus, carro e bicicleta) e programa de necessidades. Foi decidido que seriam necessários três edifícios com três pavimentos e pilotis para alojar o número de alunos especificado. Cada edifício possui bicicletário, salas de estudo e lavanderia como áreas comuns.
habitação estudantil
Cada um conta com duas torres de elevador, ligadas aos apartamentos por um corredor fechado por cobogós, permitindo maior circulação do vento e protegendo o edifício da insolação direta do Oeste. Os apartamentos foram projetados de maneira a permitir boa circulação de ar e proteção solar. Deveriam ser de baixo custo e confortáveis (máx. de 15m² por estudante), além de completamente acessíveis. Cada apartamento para 6 pessoas, com dois quartos, dois banheiros, cozinha/ sala e varanda. Imagens no sentido horário: Maquete eletrônica do projeto Planta baixa do apartamento tipo
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centro esportivo ginásio poliesportivo
Universidade de Brasília Quarto semestre - 02/2014 Prof. Kristian Schiel Prof. Ivan Vale Projeto em grupo com Júlia Costa, Laura Santos e Pedro Leite Ginásio poliesportivo: Projeto individual 14
Para este projeto, cada grupo propôs um centro esportivo para o Itapoã, no Distrito Federal. Os quatro edifícios principais do centro esportivo são um ginásio poliesportivo, uma arquibancada coberta para a área de esportes aquáticos, uma escola e o edifício da administração, cada um projetado por um membro do grupo.
O centro esportivo é composto por uma via periférica principal, com estacionamentos nos cantos e desvios que permitem que os visitantes cheguem aos edifícios principais de carro, deixando a circulação interna apenas para ciclistas e pedestres. Além destes edifícios, há uma grande praça central, quadras poliesportivas desco-
bertas, dois parquinhos e uma academia ao ar livre. O ginásio foi projetado para abrigar até 2000 pessoas, e o programa de neccessidades inclui lanchonetes, uma sala de imprensa, uma academia e escritórios, dentre outros. A maior parte destes se encontra no
subsolo, com acesso restrito. Há uma rampa na parte de trás do ginásio, para permitir o acesso dos atletas aos vestiários e à quadra. Há também escadas para os funcionários e membros da imprensa, permitindo seu acesso às outras salas. A principal entrada do público é no nível
térreo, por onde as arquibancadas principais e superiores podem ser acessadas. As fachadas Leste e Oeste são fechadas por brises-soleil horizontais, bloqueando a insolação direta e permitindo a circulação do vento pelo ginásio, após ser umidificado pelos espelhos d’água que o circundam. As fachadas Norte e Sul são fechadas por
panos de vidro, permitindo a entrada de luz natural no ginásio sem prejudicar os jogos ou os visitantes. Todo o projeto foi feito levando em consideração a acessibilidade e o conforto.
Imagens no sentido horário: Maquete física do centro esportivo Planta baixa do nível térreo do ginásio Maquete eletrônica do projeto Maquete física do projeto
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Expansão da Catedral de Chelmsford
25,00
05 1 North Elevation B
Offices
45,07 m² 4,70
3
West Elevation
06
10,20
0,15
3,25
7,55
0,50
1,20 0,35
0,50 0,10
Chelmsford Cathedral
2
PLANTA BAIXA TÉRREO ESCALA
1 : 1000
Neste projeto, cada aluno deveria propor uma solução para um problema identificado por eles na cidade de Chelmsford, Essex. Durante uma palestra do Diocesano Henshall sobre o papel das catedrais como espaço público ao longo dos anos, foi mencionado que a Catedral Anglicana de Chelmsford precisava de uma expansão 0,10
3,00 0,70 1,60
Anglia Ruskin University Primeiro semestre - 02/2015 Prof. Alison Pooley Projeto individual
16
1,60
2,70
06
2,00
2,00 10,20
0,80
6,00
4,70
3,25
0,40
0,15 0,50
0,15
0,20
3,40 7,55
South Elevation 2
1,60 4,00
6,00 5,00 0,10
4,00
3,80
3,10
58,77 m²
11,65 m²
0,50 0,10
Hall
Chapel
0,15
24,10 m²
5,85
1,00
1,70 4,00
Meeting Room 4,00
25,00
6,00
2,00
0,15
3,20
11,00
4,35
A
0,40
0,40
que estivesse de acordo com as necessidades da comunidade local. O Diocesano Henshall gentilmente aceitou realizar reuniões comigo onde montamos um programa de necessidades para a expansão. Também me explicou que o edifício é classificado como Patrimônio (Grade 1 Listed) principalmente pela identificação das in-
tervenções arquitetônicas realizadas em todos os séculos desde a sua construção. Por isso, uma expansão deveria mostrar-se claramente do século XXI, não uma imitação da arquitetura do século XIV. A expansão abriga os escritórios da Paróquia, a sala de música e um grande hall multiuso (que tem como principal objetivo sediar ativida-
des para refugiados) no bloco principal, que tem seu teto inclinado de maneira a não obstruir as janelas originais do transcepto Norte da Catedral. O bloco menor contém uma pequena capela e uma sala de reunião (com largas janelas, conforme requisitado pelo Reverendo), separados por divisórias deslizantes que permitem
maior flexibilidade (característica exigida no programa de necessidades). Os blocos podem ser acessados pelo corredor (que segue a forma da porta do transcepto Norte), tanto pela Catedral quanto pelo jardim. Há também um espaço aberto com bancos, coberto por um pergolado envidraçado que convida os transeuntes
a permanecer no jardim, protegidos da chuva. Ao longo de todo o projeto, houve grande preocupação em não afetar o patrimônio, mantendo a Catedral em seu estado original e respeitando inclusive árvores e monumentos presentes no jardim. O projeto foi aprovado pelo Reverendo e apresentado à comunidade, com a inten-
ção de ser levado adiante no futuro. Imagens no sentido horário: Catedral de Chelmsford Maquete eletrônica do projeto Planta baixa do projeto Corte transversal do projeto Maquete física do projeto Maquete eletrônica do projeto
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Anglia Ruskin University Primeiro semestre - 02/2015 Prof. Alison Pooley Projeto individual
requalificação do shire hall P01 3
P01 7
P01 8
1
P01 8
PLANTA BAIXA TÉRREO ESCALA
1 : 200
P01 3
P01 7
Para esta disciplina, os estudantes deveriam identificar em grupo um problema em uma área específica de Chelmsford que lhes fosse designada e individualmente projetar uma solução. No caso, o grupo apontou a falta de conexão entre os dois principais edifícios históricos da cidade (a Catedral e o Shire Hall) e a rua principal de pedestres da cidade (High Street). Além disso, o edifício do Shire Hall, que já havia sido sede da prefeitura e tribunal, não era utilizado desde 2012. Desde então, o uso do edifício é estudado, como um espaço misto que combine áreas públicas e privadas. Por isso, a requalificação proposta para o Shire Hall trás o térreo como espaço público, de maneira que a rota entre a catedral e a High Street torne-se simples e acessível. Propõemse um café, um auditório (para aulas públicas, palestras, filmes, reuniões, etc.) e um hall (para eventos públicos, como lançamentos de livros, feiras, pequenas apresentações, etc.), respeitando a planta original e mantendo as fachadas. Os níveis superiores teriam uso comercial (hotel ou restaurante). Também foi proposto transformar parte da rua New Street em uma rua compartilhada, com prioridade para os pedestres. N
North Elevation 1 : 500
5
5,80 4,80
ESCALA
South Elevation ESCALA
6
1 : 500
+1,00
West Elevation ESCALA
+0,54
+0,03
1,00
+0,03
1 : 500
Imagens no sentido horário: Corte e planta baixa do projeto Maquete eletrônica do projeto
Section 1 ESCALA
1 : 200
18 +3,00 +2,00 +1,00
+1,00 +0,03
Anglia Ruskin University Segundo semestre - 01/2016 Prof. Alison Pooley Projeto individual
almshouses Main access from Magdalene Street
Garbage
disposal
Green area separating houses from street
DW REF.
Communal Areas
Parking for four vehicles
Nurse Room
Wood decks with benches and green areas
22 m²
Permeable Paving Shared space for vehicles and pedestrians
Laundry Room 13 m²
Sheds
N
11 m²
Access from Kendall's Terrace (Upper level)
Ramps with apropriate slope, allowing wheelchair access Stairs providing faster access
Windows controlled through handle
No rthwe ste
d Win
ct Sun
light Are
rn Wi nd
a
Window controlled through handle
2,35 1,60
3,65
Dire
estern thw Sou
Low sills to allow better view from bedroom and li living areas 0,50
Timber beam
0,25
0,30
0,85
Direct sunlight during winter at noon Sun angle: 16,5º
2,50
Os conjuntos habitacionais denominados Almshouses são comuns em cidades britânicas. São geralmente mantidos por associações de caridade e voltados para um grupo social específico que tenha necessidade de habitação - no caso, para a crescente população de idosos de Colchester. As residências propostas buscam trazer conforto e praticidade para os moradores, respeitando as construções locais e trazendo um senso de comunidade. Há residências para os idosos que moram sozinhos e para os casados, sendo todas organizadas de maneira a dividir a varanda com seus vizinhos - para promover maior interação entre os membros da comunidade. Foram projetadas de maneira a maximizar o aproveitamento da iluminação e ventilação naturais. Além das casas, o conjunto habitacional conta com áreas comuns para leitura, jogos, promoção de eventos e aulas de artes. A integração entre os moradores desta comunidade e do conjunto vizinho de Almshouses é promovida pelos platôs acessíveis, com bancos e pequenas hortas, que as conectam. Imagens no sentido horário: Planta baixa do conjunto habitacional Maquete eletrônica do projeto Maquete física do conjunto habitacional Corte de uma residência proposta.
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requalificação do moinho de beeleigh
Anglia Ruskin University Segundo semestre - 01/2016 Prof. Alan Coday Projeto em grupo com Thaís Reis Para este projeto, foi analisado o antigo moinho de Beeleigh, em Essex, que está desativado e foi parcialmente destruído por um incêndio. As ruínas do edifício, bem como as máquinas do moinho que foram preservadas são patrimônio histórico (Grade II* Listed). Com isso, cada grupo deveria propor um projeto sustentável e economicamente viável para a requalificação do edifício, levando em consideração a futura recuperação do moinho em si. O grupo então propôs a criação de um café e uma galeria onde se encontrava o edifício principal, não alterando o edifício das máquinas do moinho. Quando este fosse recuperado, o café iria servir alimentos feitos com a farinha produzida no local. A galeria teria duas partes: uma exposição permanente sobre o moinho e sua importância cultural e patrimonial, e exposições temporárias. São propostos piso e teto com estrutura de ferro e cobertos com video, a fim de permitir aos visitantes ver a estrutura original do edifício, adicionando materiais que diminuam o gasto energético do edifício. São propostos também um terraço-jardim e um jardim de chuva. Imagens no sentido horário: Foto do local atualmente Maquete eletrônica do local atualmente Maquete eletrônica do projeto
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Proctor and Matthews Architecture South Thamesmead Library 02/2016 Papel cartão (1.2mm) Papel Paraná Sem auxílio de máquina de corte
maquete: south thamesmead library
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maquete: north west cambridge
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Proctor and Matthews Architecture North West Cambridge Development 02/2016 Papel cartão (1.2mm) Papel paraná Sem auxílio de máquina de corte
Proctor and Matthews Architecture Maquete de estudo para biblioteca Com Andrea Diotaveli 02/2016 Papel pluma (3mm) Papel cartão (1.2mm) Sem auxílio de máquina de corte
maquete de estudo: biblioteca
Imagens no sentido horário:
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centro socioeducativo
Universidade de Brasília Sexto semestre - 02/2016 Prof. Raquel Blumenschein Projeto em grupo com Ângela Viana e Laura Santos
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Para este projeto, cada grupo deveria escolher um tipo de centro socioeducativo e um terreno apropriado - no caso, um centro feminino de internação para jovens infratoras em Itapoã. O centro proposto se organiza em edifícios separados por função, conectados por um
grande corredor que separa completamente os fluxos dos funcionários, visitantes e detentas. Buscou-se sempre maximizar o conforto e a segurança no centro socioeducativo. A orientação dos edifícios, bem como o revestimento (rainscreen) e aberturas, foram assim escolhidos para melhor utilizar a ventilação e iluminação naturais,
permitindo controlar a entrada de ambos no interior dos edifícios. A grande quantidade de áreas verdes foi assim planejada com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das detentas. Foram priorizadas a reabilitação e a educação das jovens, sendo planejados espa-
conceitos E FORMA final Após a definição dos conceitos iniciais, estes foram trabalhados e adaptados até que se chegasse a forma final da edificação. Assim, os principais norteadores do processo projetual foram: a separação de fluxos; o zoneamento; os edifícios independentes unidos por um eixo distribuidor; o contato com a natureza, o conforto e a sustentabilidade. Para que a separação de fluxos entre as jovens infratoras e funcionários (e eventuais visitantes) fosse possível, foi feita a divisão em dois níveis tanto dos edifícios quanto do corredor central. No nível inferior de ambos acontece a movimentação das detentas, enquanto, no superior, é feita a de funcionários. O acesso a esse primeiro pavimento é feito por escadas nas edificações e uma localizada no extremo do corredor, todas as quais não possuem acesso direto por parte das jovens. Em relação ao zoneameno, foram definidos edifícios independentes de acordo com suas funções, todos interligados pelo corredor distribuir. São eles: moradia, educação física, serviços, educação; acesso,
administração e saúde. Há ainda a área externa, que conta com quadra poliesportiva e aparelhos para ginástica; espaço verde com horta, pomar e local para jardinagem; espaço ecumênico e para atividades que busquem um foco espiritual, como meditação, yoga e tai chi chuan. Deste modo o espaço ao ar livre foi separado nessas três zonas principais e de atividades definidas. Por último, para que o projeto apresentasse um certo nível de sustentabilidade e conforto, as moradias foram locadas em direção leste - oeste, devido a ventilação predominantemente leste no Distrito Federal, e foram posicionadas aberturas com cobogós em cada um dos quartos e no corredor central, permitindo a circulação cruzada e garantindo o conforto térmico. Tais elementos são controlados pelos funcionários, que tem acesso externo a vidros de correr que permitem a abertura ou fechamento destas janelas em caso de chuva ou eventual desconforto. Foram previstos ainda tetos-jardins em todas as edificações e o reaproveitamento das águas pluviais.
volumetria resultante
educação física serviços educação moradia
acesso administração saúde
elementos portantes (placas de concreto prémoldado) fluxo funcionários
fluxo detentas
geometria geradora (malha 5 x 5m) eixo organizador
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ços para salas de aula, áreas esportivas e oficinas para diversos propósitos, além de um espaço ecumênico e de meditação. Além dos prédios das moradias e educação, há também os edifícios de administração, acesso, serviços gerais e saúde (incluindo creche para os filhos das detentas, que devem ficar com suas mães pelo
menos durante os primeiros anos de vida). As detentas têm acesso somente ao nível térreo de todo o complexo, enquanto os funcionários, no geral, permanecem no nível superior. Foram também planejadas questões de sustentabilidade. Além da preocupação
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com o conforto térmico e utilização racional dos meios naturais, há os terraços jardins, jardins de chuva, piso permeável e reaproveitamento de água da chuva. Para garantir a segurança e rapidez da construção, optou-se pela utilização de estrutura de concreto armado pré-moldado.
Imagens no sentido horário: Maquete eletrônica do projeto Planta baixa do complexo Maquete eletrônica do projeto Esquemas explicando o projeto Corte transversal das moradias Carta solar bioclimática do projeto Maquete física do projeto
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