Maria Clara Gabriele
(portfolio de arquitetura e urbanismo)
Trabalho final de graduação
(trabalho final de graduacao)
(co.habitat)
co.habitat
Universidade de Brasília Último ano da graduação - 02/2017 e 01/2018 Professora Orientadora: Raquel Blumenschein Projeto individual
Este projeto é a proposição de um novo modelo de habitação coletiva para idosos, respeitando sua individualidade, independência, autonomia e dignidade. Não é um asilo, mas um lar em um edifício residencial, onde os moradores podem contar com o apoio necessário, de acordo com suas necessidades. Esta residência foi pensada como tendo parceria com a Universidade de Brasília, e destinada prioritariamente a seus professores e servidores aposentados. O modelo tem três instâncias que se relacionam - a residencial, a de atividades e a de saúde.
A área residencial se organiza de forma a criar um senso de comunidade dentro do conjunto. Foram projetados quatro tipos diferentes de apartamentos para que os residentes possam escolher o tipo que melhor se encaixa com seu perfil e estilo de vida. Cada apartamento recebeu o nome de um personagem idoso (conforme mostrado nas fotos) que melhor ilustra o perfil em questão. Cozinhas e salas de jantar para eventos e comemorações, e quartos de hóspedes onde familiares e amigos dos residentes podem se hospedar quando vierem visitá-los, foram distribuídos nos prédios resi-
denciais a fim de diminuir os custos com ambientes sub-utilizados. Ainda na área residencial (de acesso restrito somente a residentes, funcionários e visitantes), há outras áreas comuns, como salas de leitura, de jogos, de televisão. A área de saúde foi pensada para que profissionais e estudantes de medicina, farmácia, enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição, terapia ocupacional e assistência social da UnB, utilizem como um anexo do Hospital Universitário de Brasília, dedicado aos moradores. O complexo proposto também conta com alas de ativida-
bloco de saúde e comércio, oferecendo assistência e viabilidade econômica para o complexo.
áreas comuns e salas de atividades (abertas para o público no nível térreo e somente para residentes no restante dos blocos), favorecendo a conexão e integração entre os residentes e incentivando-os a permanecer ativos.
Cultivo de hortas, flores e pomares, onde os residentes podem praticar a jardinagem, servindo como terapia ocupacional.
blocos residenciais organizados em torno de átrios centrais com jardins que favorecem a biofilia e bem estar, em formato que favorece o senso de comunidade e a integração.
passarelas que conectam todos os blocos no nível principal e separam os fluxos.
restaurantes, bares e cafés além das áreas de comércio voltadas para a rua, incentivando maior uso do espaço público do complexo.
des e serviços, áreas comuns abertas à comunidade, onde podem acontecer eventos educacionais e de lazer, também em parceria com a Universidade de Brasília, nas áreas de artes visuais, música, design, etc. Estas áreas públicas têm o objetivo de manter o vínculo dos idosos com a comunidade, evitando sua reclusão, a partir de atividades. Tais atividades, como palestras, aulas, workshops de temas variados em que os residentes participam, lecionando ou aprendendo, propõem o exercício do corpo e da mente. A área pública, possui lanchonetes, cafés, bares, farmácias,
recepção principal pela via L2, que dá acesso ao nível principal, onde mesmo os residentes mais dependentes podem passear livremente por todo o complexo, com segurança e certa independência.
mercados, todos localizadas no térreo, mantendo olhos para as ruas, estimulando movimento e propiciando mais segurança para os transeuntes. Além das áreas comerciais do térreo, são propostas salas para escritórios, onde os próprios residentes ou outras pessoas podem estabelecer suas salas comerciais, cujo aluguel tornaria o complexo economicamente viável. O principal objetivo desta proposta é combinar a independência com a assistência, criando uma moradia mais completa que busque aumentar a qualidade de vida de idosos.
Universidade de Brasília Via L3 Norte Centro Educational Asa Norte Via L2 Norte Casa Thomas Jefferson
18.00 6.00
via L2
via L3
via L2
via L3
corte AA C
corte AA
D
corte AA
B
B
via L2
via L3
Térreo C - Cota 0.00 (Via L3 Norte)
corte AA via L2
via L3
via L2
via L3
via L2
via L3
corte BB A
A
corte BB C
Atividades Abertas
Áreas Comuns
Residências Saúde
corte BB
D
Comércio Serviços
C
Área Verde Circulaçao
0.00
Estacionamento
Nível 4 18.00 Nível 3 15.00 Nível 2 12.00 Nível 1 9.00 Nível 4A Térreo 18.00 6.00 Nível 3B Térreo 15.00 3.00 Nível 2C Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Nível 4A Térreo 18.00 6.00 Nível 3B Térreo 15.00 3.00 Nível 2C Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Térreo Nível 4A 6.00 18.00 Térreo Nível 3B 3.00 15.00 Térreo Nível 2C 0.00 12.00 Nível 1 9.00 Térreo A 6.00 Térreo B 3.00 Térreo C
cean
casa thomas jefferson
corte BB
D
B
B
cean
casa thomas jefferson
cean
casa thomas jefferson
cean
casa thomas jefferson
corte CC corte CC
Térreo B - Cota +3.00 (Praça)
corte CC 0.00
Nível 4 18.00 Nível 3 15.00 Nível 2 12.00 Nível 1 9.00 Nível 4A Térreo 18.00 6.00 Nível 3B Térreo 15.00 3.00 Nível 2C Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Nível 4A Térreo 18.00 6.00 Nível 3B Térreo 15.00 3.00 Nível 2C Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Térreo Nível 4A 6.00 18.00 Térreo Nível 3B 3.00 15.00 Térreo Nível 2C 0.00 12.00 Nível 1 9.00 Térreo A 6.00 Térreo B 3.00 Térreo C
cean
casa thomas jefferson
corte CC A
A
C
Atividades Abertas
Áreas Comuns
Residências Saúde
Comércio Serviços
cean
casa thomas jefferson
cean
casa thomas jefferson
cean
casa thomas jefferson
corte DD
D
C
Área Verde Circulaçao
Estacionamento
corte DD
D
corte DD B
B
0.00
5
10 m
A
A
C
Atividades Abertas
Áreas Comuns
Residências Saúde
D
Comércio Serviços
Área Verde Circulaçao
Estacionamento 0
5
10 m
Tipo 1. Joe Harding Mora(m) sozinho(s) Visita a família com frequência Mais áreas íntimas que sociais
Nível 3 Térreo B 15.00 3.00 Nível C 2 Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Nível A 4 Térreo 18.00 6.00 Nível 3 Térreo B 15.00 3.00 Nível C 2 Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Térreo Nível A 4 6.00 18.00 Térreo B Nível 3 3.00 15.00 Térreo Nível C 2 0.00 12.00 Nível 1 9.00 Térreo A 6.00 Térreo B 3.00 Térreo C Nível0.004 18.00 Nível 3 15.00 Nível 2 12.00 Nível 1 9.00 Nível A 4 Térreo 18.00 6.00 Nível B 3 Térreo 15.00 3.00 Nível C 2 Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Nível A 4 Térreo 18.00 6.00 Nível B 3 Térreo 15.00 3.00 Nível 2 Térreo12.00 C 0.00 Nível 1 9.00 Térreo Nível A 4 6.00 18.00 Térreo Nível B 3 3.00 15.00 Térreo Nível C 2 0.00 12.00 Nível 1 9.00 Térreo A 6.00 Térreo B 3.00 Térreo C 0.00
Nível 4 18.00 Nível 3 15.00 Nível 2 12.00 Nível 1 9.00 Nível A4 Térreo 18.00 6.00 Nível B 3 Térreo 15.00 3.00 Nível C 2 Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Nível A4 Térreo 18.00 6.00 Nível B 3 Térreo 15.00 3.00 Nível C 2 Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Térreo Nível A4 6.00 18.00 Térreo Nível B 3 3.00 15.00 Térreo Nível C 2 0.00 12.00 Nível 1 9.00 Térreo A 6.00 Térreo B 3.00 Térreo C 0.00
Nível 4 18.00 Nível 3 15.00 Nível 2 12.00 Nível 1 9.00 Nível A 4 Térreo 18.00 6.00 Nível B 3 Térreo 15.00 3.00 Nível C 2 Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Nível A 4 Térreo 18.00 6.00 Nível B 3 Térreo 15.00 3.00 Nível C 2 Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Térreo Nível A 4 6.00 18.00 Térreo Nível B 3 3.00 15.00 Térreo Nível C 2 0.00 12.00 Nível 1 9.00 Térreo A 6.00 Térreo B 3.00 Térreo C 0.00
corte DD
Térreo C - Cota +6.00 (Via L2 Norte)
0
18.00 6.00
Nível 3B Térreo 15.00 3.00 Nível 2C Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Nível 4A Térreo 18.00 6.00 Nível 3B Térreo 15.00 3.00 Nível 2C Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Térreo Nível 4A 6.00 18.00 Térreo Nível 3B 3.00 15.00 Térreo Nível 2C 0.00 12.00 Nível 1 9.00 Térreo A 6.00 Térreo B 3.00 Térreo C 0.00 Nível 4 18.00 Nível 3 15.00 Nível 2 12.00 Nível 1 9.00 Nível 4A Térreo 18.00 6.00 Nível 3B Térreo 15.00 3.00 Nível 2C Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Nível 4A Térreo 18.00 6.00 Nível 3B Térreo 15.00 3.00 Nível 2C Térreo 12.00 0.00 Nível 1 9.00 Térreo Nível 4A 6.00 18.00 Térreo Nível 3B 3.00 15.00 Térreo Nível 2C 0.00 12.00 Nível 1 9.00 Térreo A 6.00 Térreo B 3.00 Térreo C
Tipo 2. Elsa e Fred Mora(m) sozinho(s) Recebe a visita da família com frequência Mais áreas sociais que íntimas
Tipo 3. Mathilde Girard Mora(m) com um(a) filho(a) ou outro parente Quarto e banheiro extra Áreas íntimas e sociais amplas
Tipo 4. Grace e Frankie Idosos dividindo o apartamento (duas suítes) Famílias que visitam com frequência Áreas íntimas e sociais amplas
cúpula de acrílico
placa de revestimento de cortiça chappa metálica para arremate
chapa metálica
placa de cimento
chapa metálica que conecta a cúpula à parede permitindo ventilação manta geotêxtil
manta impermeabilizante antiraízes
barreira anti-vapor
tela impermeabilizante
Fig 1. Mostarda da Índia Brassica juncea
Fig 2. Singônio - Syngonium podophyllum
Fig 3. Lutiela - Alternanthera brasiliana
Fig 4. Botão de ouro Galinsoga parviflora
Fig 5. Helicônia - Heliconia psittacorum
Fig 6. Solidago - Solidago virgaurea
Det. 1 - piso intertravado de concreto drenante
manta geotêxtil solo com composto orgânico
Det. 5
camada de terra
manta de impermeabilização antiraízes
material inerte
camada drenante camada de seixo
isolamento térmico
camada drenante
laje maciça de concreto armado
concreto armado viga metálica em vista
apoio de cascalho para o cano conexão com o sistema de drenagem base de cascalho
Detalhe do Jardim de Chuva
Via L3 Norte
Via L2 Norte
Perspectiva do jardim interno do bloco R01
Planta de Paisagismo Perspectiva do jardim interno do bloco R02
Perspectiva do jardim interno do bloco R03
Corte esquemático de soluções bioclimáticas
Detalhe da claraboia
(projetos Projetosacademicos) AcadĂŞmicos
(expansao da catedral)
expansão da catedral Anglia Ruskin University Primeiro semestre da graduação sanduíche - 02/2015 Prof. Alison Pooley Projeto individual
Maquete física
Neste projeto, cada aluno deveria propor uma solução para um problema na cidade de Chelmsford, Essex. O Diocesano Rev. Henshall, durante uma palestra sobre o papel das catedrais como espaço público ao longo dos anos, mencionou que a Catedral Anglicana de Chelmsford precisava de uma expansão que estivesse de acordo com as necessidades da comunidade. O Rev. Henshall gentilmente montou comigo um programa de necessidades para a expansão, e explicou que o edifício é classificado como Patrimônio principalmente pela identificação das intervenções realizadas em todos
os séculos desde a sua construção, e por isso, uma expansão deveria mostrar-se claramente do século XXI. O projeto abriga escritórios da Paróquia, sala de música e um grande hall multiuso (que tem como principal objetivo sediar atividades para refugiados) no bloco principal, que tem seu teto inclinado de maneira a não obstruir as janelas originais do transcepto Norte da Catedral. O bloco menor contém uma capela e uma sala de reunião (com largas janelas, conforme requisitado), com divisórias móveis que permitem flexibilidade (característica exigida no programa). Os blocos são acessados
pelo corredor (que segue a forma da porta do transcepto), tanto pela Catedral quanto pelo jardim. Há também um espaço com bancos, coberto por um pergolado envidraçado que convida os transeuntes a permanecer no jardim, protegidos da chuva. Ao longo de todo o projeto, houve grande preocupação em não afetar o patrimônio, respeitando também árvores e monumentos do jardim. O projeto foi aprovado pelo Reverendo e apresentado à comunidade, com a intenção de ser levado adiante no futuro.
Catedral Anglicana de Chelmsford
Simulação do projeto no local
Maquete eletrônica
25,00
06
A
6,00 4,00
2,00
3 West Elevation
4,35
24,10 m²
Meeting Room
0,50 0,50
7,55
7,55
3,80 3,80 2,00 2,00
0,80 0,80
05 25,00
Corte Transversal
Hall
Offices
45,07 m²
58,77 m²
B
6,00
0,15
Corte Longitudinal
4,70 4,70
1,20 0,35 4,70
0,20 0,40 0,20 0,40
2,00 0,15
3,00 0,70 3,001,60 0,10 0,50 0,10 0,70 1,60 0,10 0,50 0,10
10,20
10,20 5,85
11,00
Planta Baixa
0,50 0,50 0,10 0,10
3,25
0,15 0,50 1,00
0,15
Maquete física
1 North Elevation
3,25
Maquete eletrônica
2,70 2,70
0,15
6,00 6,00 5,00 5,00 0,10 0,10
3,20
Chapel
11,65 m²
3,40
3,10 3,10
1,70
1,60 1,60 1,60 4,00 1,60 4,00
4,00
Chelmsford Cathedral
South Elevation 2
06
4,00
0,40 0,40
0,40 0,40
2 ESCALA 1
PLANT
Centro socio-educativo
(centro socio-educativo) Universidade de Brasília Sexto semestre - 02/2016 Prof. Raquel Blumenschein Projeto em grupo com Ângela Viana e Laura Santos
Carta solar bioclimática
Para este projeto, cada grupo escolheu um tipo de centro socioeducativo e um terreno apropriado - no caso, um centro de internação para jovens infratoras em Itapoã - DF. O centro proposto se organiza em edifícios separados por função, conectados por um grande corredor que separa completamente os fluxos dos funcionários, visitantes e detentas. Buscou-se sempre maximizar o conforto e a segurança no centro socioeducativo. A orientação dos edifícios, bem como o revestimento (rainscreen) e aberturas, foram assim escolhidos para melhor utilizar a ventilação e iluminação na-
Planta baixa do complexo
turais. A grande quantidade de áreas verdes foi assim planejada visando melhorar a qualidade de vida das detentas. Foram priorizadas a reabilitação e a educação, por meio de espaços para salas de aula, áreas esportivas e oficinas, além de um espaço ecumênico e de meditação. Além dos prédios das moradias e educação, há também os edifícios de administração, acesso, serviços gerais e saúde (incluindo creche para os filhos das detentas, que devem ficar com suas mães pelo menos durante os primeiros anos de vida). As detentas têm acesso somente ao nível térreo de todo o com-
plexo, enquanto os funcionários, no geral, permanecem no nível superior. Houve também preocupação com a sustentabilidade: além do conforto térmico e utilização racional dos meios naturais, há os terraços jardins, jardins de chuva, piso permeável e reaproveitamento de água da chuva. Para garantir a segurança e rapidez da construção, optou-se pela utilização de estrutura de concreto armado pré-moldado.
conceitos E FORMA final Após a definição dos conceitos iniciais, estes foram trabalhados Maquete eletrônica e adaptados até que se chegasse a forma final da edificação. Assim, os principais norteadores do processo projetual foram: a separação de fluxos; o zoneamento; os edifícios independentes unidos por um eixo distribuidor; o contato com a natureza, o conforto e a sustentabilidade. Para que a separação de Maquete eletrônicaentre as jovens infratoras e fluxos funcionários (e eventuais visitantes) fosse possível, foi feita a divisão em dois níveis tanto dos edifícios quanto do corredor central. No nível inferior de ambos acontece a movimentação das detentas, enquanto, no superior, é feita a de funcionários. O acesso a esse primeiro pavimento é feito por escadas nas edificações e uma localMaquete física izada no extremo do corredor, todas as quais Corte transversal do não edifíciopossuem de moradia acesso direto por parte das jovens. Em relação ao zoneameno, foram definidos edifícios independentes de acordo com suas funções, todos interligados pelo corredor distribuir. São eles: moradia, educação física, serviços, educação; acesso,
administração e saúde. Há ainda a área externa, que conta com quadra poliesportiva e aparelhos para ginástica; espaço verde com horta, pomar e local para jardinagem; espaço ecumênico e para atividades que busquem um foco espiritual, como meditação, yoga e tai chi chuan. Deste modo o espaço ao ar livre foi separado nessas três zonas principais e de atividades definidas. Por último, para que o projeto apresentasse um certo nível de sustentabilidade e conforto, as moradias foram locadas em direção leste - oeste, devido a ventilação predominantemente leste no Distrito Federal, e foram posicionadas aberturas com cobogós em cada um dos quartos e no corredor central, permitindo a circulação cruzada e garantindo o conforto térmico. Tais elementos são controlados pelos funcionários, que tem acesso externo a vidros de correr que permitem a abertura ou fechamento destas janelas em caso de chuva ou eventual desconforto. Foram previstos ainda tetos-jardins em todas as edificações e o reaproveitamento das águas pluviais.
volumetria resultante
educação física serviços educação acesso
moradia
administração saúde
elementos portantes (placas de concreto prémoldado) fluxo funcionários
fluxo detentas
geometria geradora (malha 5 x 5m) eixo organizador
Esquema explicativo do complexo
93
94
(ginasio poliesportivo)
Ginásio poliesportivo
Universidade de Brasília Quarto semestre - 02/2014 Prof. Kristian Schiel e Prof. Ivan Vale Centro esportivo - projeto em grupo com Júlia Costa, Laura Santos e Pedro Leite. Ginásio - projeto individual
Maquete eletrônica
Para este projeto, cada grupo propôs um centro esportivo para o Itapoã, no Distrito Federal, composto por quatro edifícios principais - ginásio poliesportivo, arquibancada coberta esportes aquáticos, escola e edifício da administração, cada um projetado por um membro do grupo. O centro esportivo tem uma via periférica principal, com estacionamentos nos cantos e desvios que permitem que os visitantes cheguem aos edifícios principais de carro, deixando a circulação interna apenas para ciclistas e pedestres. Além destes, há uma grande praça central, quadras descobertas, dois parquinhos
e academia ao ar livre. O ginásio foi projetado para 2000 pessoas, e o programa de neccessidades inclui lanchonetes, sala de imprensa, academia e escritórios, dentre outros. A maior parte destes se encontra no subsolo, com acesso restrito. Há uma rampa na parte de trás do ginásio, para permitir o acesso dos atletas aos vestiários e à quadra. Há também escadas para os funcionários e membros da imprensa, permitindo seu acesso às outras salas. A principal entrada do público é no nível térreo, por onde as arquibancadas principais e superiores podem ser acessadas. As fachadas Leste e
Oeste são fechadas por brises-soleil horizontais, bloqueando a insolação direta e permitindo a circulação do vento pelo ginásio, após ser umidificado pelos espelhos d’água que o circundam. As fachadas Norte e Sul são fechadas por panos de vidro, permitindo a entrada de luz natural no ginásio sem prejudicar os jogos ou os visitantes. Todo o projeto foi feito levando em consideração a acessibilidade e o conforto.
Maquete eletrônica
Maquete física do complexo
Maquete eletrônica
Maquete eletrônica
Maquete física Pórticos Estruturais Metálicos Pórticos Estruturais Metálicos
Estrutura Secundária
Chapas de aço de 1cm, Usiminas Chapas de aço de 1cm, Usiminas
Estruturais LigaçõesPórticos metálicas entre as estruturas secundária e primária
Corte AA' do Detalhe 1 AA' do Detalhe 1 Corte 01 ESCALA 1 : 50 ESCALA 1 : 50 06 02
Montantes metálicos emMontantes I Brises-Soleil metálicos em I
Marca Kawneer Modelo Versoleil Single Blade 40cm, inclinação de 30º
06 02 10,50
10,50
0,45 0,45 4,37 0,85 0,45
Brises-Soleil Marca Kawneer Modelo Versoleil Single Blade 40cm, inclinação de 30º
1,04 0,45
0,45
01
Pórticos Estruturais
0,68
0,68 0,45 0,45
0,47 0,45 0,85
4,37 0,85
0,45
0,14 0,16 0,14
0,25 0,25
0,45 0,85 0,45
0,14 0,16 0,14
0,25 0,25
1,04
0,47
0,04
0,04
Planta baixa do ginásio
Estrutura Secundária
Vigas metálicas em I 50x15cm
02
0,40 0,40 0,40 0,18 0,45
Ligações metálicas entre as estruturas secundária e primária
0,40 0,40 0,40 0,18 0,45
Telha Metálica Marca Perfilor Modelo Trapezoidal LR40
0,45
Marca Perfilor Modelo Trapezoidal LR40
2,62
Telha Metálica Estrutura Secundária
2,62
Estrutura Secundária
Vigas metálicas em I 50x15cm
Montantes Metálicos
Corte BB' do Detalhe 1 BB' do Detalhe 1 Corte 02 ESCALA 1 : 50 ESCALA 1 : 50
Montantes Metá
(pavilhao grego)
Pavilhão Grego Universidade de Brasília Segundo semestre - 02/2014 Prof. Claudia Garcia e Prof. Cecília Gabriele Projeto individual
Maquete eletrônica
Para este projeto, a cada estudante foi designado um período da História (no caso, Grécia), cujas características de arquitetura e arte deveriam inspirar o projeto de um pavilhão no Parque da Cidade, em Brasília. O pavilhão projetado tira proveito da declividade do terreno, criando várias plataformas que podem ser utilizadas pelos visitantes para apreciar a vista do lago Paranoá e realizar atividades de lazer, como piqueniques e encontros. O pavilhão em si só é alcançado pelo visitante após passar pelo caminho de plataformas, referência feita à relação de edifícios gregos com seu entorno,
como acontece com o Parthenon em Atenas. Acompanhando as plataformass e a declividade do terreno há um pequeno córrego, bem como alguns espelhos d’água, a fim de amenizar o clima seco de Brasília. A marcação vertical das colunas, que funcionam como brises-soleil, fazem referência aos templos gregos. Ao chegar ao fim do pavilhão, o visitante pode permaneccer na parte elevada ou se aproximar do lago pelas escadas.
Maquete eletrônica
Maquete eletrônica
Maquete eletrônica
Maquete física
Maquete física
Maquete eletrônica
(bairro centro-sul)
bairro centro-sul Universidade de Brasília Sétimo semestre - 01/2017 Prof. Gabriela Tenório e Prof. Gisele Challub Projeto em grupo com Luísa Rodrigues e Márcia DelLama
Maquete eletrônica
Para este projeto, cada grupo desenvolveu uma nova proposta para uma área central do Distrito Federal que atualmente está subutilizada, com grandes lotes institucionais, acessos insuficientes para pedestres e bicicletas, e sistema de transporte público fraco. A área tem um grande potencial residencial, turístico e comercial, e possui um grande parque, que atualmente está em péssimas condições. Este projeto visa: tornar a área adequada para pedestres; aumentar a população, incluindo tipologias variadas de edifícios residenciais (permitindo que pessoas de diferentes classes eco-
nômicas vivam na mesma área) e diversidade de funções, o que torna a área mais dinâmica; integrar a área com os bairros vizinhos, criando melhores acessos e linhas transporte público, incluindo uma nova estação de metro. Também se propõe a construção de outro Campus da Universidade de Brasília nesta área para cursos de Design, Artes, Teatro, Música, que precisam de mais espaço, o que traria um público maior. Perto do Campus, são propostas construções de uso misto com um máximo de quatro andares, onde pode haver pequenos apartamentos acima do comércio, uma
boa opção para estudantes. A altura máxima proposta para a área muda de acordo com a proximidade do parque e a inclinação do terreno. O grupo propôs áreas comerciais, residenciais e de uso misto, e também manteve a maioria dos edifícios existentes, considerando questões de conservação e econômicas. Cada aluno foi responsável por detalhar uma pequena parte do projeto, incluindo um cruzamento e as tipologias de prédios permitidos.
Maquete eletr么nica - antes
Mapa de uso do solo Maquete eletr么nica - depois
Maquete eletr么nica
Maquete eletr么nica
(pratica profissional) Prรกtica Profissional
(proctor and matthews)
Proctor and Matthews Estágio 05 - 08/2016, Londres
NW Cambridge
Durante meu estágio na Proctor and Matthews Architecture, participei de vários projetos diferentes - como Ridgeway Village, um novo bairro em Cambridge, Mountfield Park e o projeto de regeneração de Thamesmead, em Londres. Minhas principais tarefas eram produzir maquetes físicas e eletrônicas dos projetos, realizar pesquisas e desenhos arquitetônicos, bem como auxiliar com outras tarefas no estúdio, trabalhando individualmente e com as equipes de design. As maquetes aqui apresentadas foram utilizadas para estudo e apresentações dos projetos.
South Thamesmead Library
Estudo para biblioteca com Andrea Diotaveli
(estudio mova)
Estúdio MOVA Estágio 02/2017 - 02/2018 Contato para referência: Heloísa Moura
No Estúdio MOVA, estúdio de arquitetura em Brasília que trabalha principalmente com projetos residenciais e comerciais, minhas principais responsabilidades são de desenho arquitetônico, utilizando diferentes Softwares (principalmente Revit) para produzí-los, desde propostas preliminares até desenhos executivos que serão usados na construção. Estes incluem detalhes de arquitetura, mobiliário, iluminação, cozinhas residenciais e industriais, entre outros. Os desenhos mostrados nesta seção são alguns exemplos do meu trabalho no Estudio MOVA.
AO LADO: Planta baixa e corte longitudinal de restaurante em Brasília. ACIMA: Locação de pontos elétricos e hidráulicos (modelos 3D) em vista, em quitinete em Brasília.
AO LADO: Corte transversal de café em Brasília, juntamente com detalhamento de mobiliário do local. ACIMA: Perspectivas isométricas de detalhes do café
(experiencias interesses) ExperiĂŞncias eeInteresses
Maquetes físicas
Eixo Brasília, 2015
London Festival of Architecture, 2018
RIBA 2017
fotografia disponível em www.proctorandmatthews.com
(maquetes fisicas)
Ao longo da faculdade, desenvolvi grande interesse pela elaboração de maquetes, que acredito serem importantes no processo de criação e apresentação de projetos. Além de desenvolvê-las em meus projetos acadêmicos, participei de um workshop de Técnicas e Construção de Maquetes organizado pelo grupo Eixo Brasília, e a maquete desenvolvida por meu grupo foi a premiada. Além disso, uma das maquetes que desenvolvi na Proctor and Matthews Architects foi exibida em um evento do Royal Institute of British Architects em 2017 e outra em uma exposição do LFA 2018.
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