As crianças Munduruku

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AS CRIANÇAS

INDÍGENAS

HISTÓRIAS E COSTUMES DIVERSOS


Pandemias nunca são desejadas e nunca são boas. Mas não temos muito o que fazer, a não ser esperar e torcer para que os cientistas possam ser valorizados e que continuem tendo boas ideias para que possamos viver cada vez melhor. Vamos ter um pouquinho de paciência para esperar… Foi pensando nessa espera, que nós, estudantes de Psicologia da PUC Minas, fizemos essa cartilha para você. Pensamos em fazer uma “viagem” a um mundo muito próximo da gente… e te levar junto. Vamos conhecer um pouco do modo de vida dos indígenas do nosso país, através de Daniel Munduruku, um índio da nação Munduruku e escritor. Já ganhou o prêmio Jabuti para crianças, que é um dos prêmios de literatura mais importantes para nós, brasileiros. Separamos duas das histórias do livro “Histórias que eu vivi”, de Daniel Munduruku, para você ler. Criamos, também, brincadeiras para que você possa conhecer um pouco mais dos modos de vida de povos indígenas brasileiros, nossos ancestrais. Vamos juntos?


ÍNDICE As pegadas do Curupira................................4 O dia que meu tio brigou com uma onça...10 Daniel Munduruku.........................................16 Os Índios Munduruku.....................................17 As crianças Munduruku.................................20 Outras brincadeiras indígenas...................22 Jogo da memória..........................................24 Desenho..........................................................27 Corrida do Saci.............................................30 Gavião e galinha..........................................31 Curupira..........................................................32 Os Carajás.....................................................33 Mandioca: a rainha do Brasil......................35 Palavras cruzadas........................................39 Caça palavras...............................................41 Hora do Quiz!................................................43 Respostas dos jogos......................................49


AS PEGADAS DO

CURUPIRA Por Daniel Munduruku Esta aventura eu vivi quando tinha entre oito e dez anos. Nessa época, eu vivia na aldeia. Mesmo ouvindo muitas histórias contadas pelos avós, a gente não dava grande atenção a elas, ainda que fossem de arrepiar os cabelos. Nossos pais e nossos avós eram grandes conhecedores das coisas da floresta. Sabiam o caminho dos animais, sabiam a fala dos espíritos que habitam a mata, sabiam das notícias trazidas pelo vento e pelo fogo, a quem eles chamavam de parentes. Os mais velhos diziam que essas histórias eram muito antigas, que elas já tinham sido vivenciadas por nossos antepassados no tempo em que o tempo ainda não existia. Só passei a dar importância a essas histórias quando vivi uma experiência

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que marcou meu corpo e minha mente juvenis para sempre Foi assim: era um dia como outro qualquer. Antes de sair para o trabalho, é comum, entre os do meu povo, tomar um banho matinal para espantar os maus espíritos que habitam o mundo dos sonhos. Lembro que nesse dia não quis tomar banho. Estava com muita preguiça. É claro que meus pais não gostaram. - Se você quer não querer, não sou eu quem irá impedi-lo disso. Apenas fique atento durante seu dia – disse meu pai. Logo depois da primeira refeição do dia, que normalmente é mingau de aveia, café com farinha de tapioca, macaxeira cozida, fomos à roça para coletar frutas e fazer farinha. Para chegar no roçado, temos que seguir uma longa trilha e a caminhada pode demorar até três horas. Logo ao chegarmos, cada grupo começou a realizar sua tarefa: as crianças, como eu, gostavam mesmo era de brincar na caçada ou correr atrás dos calangos. Éramos cinco crianças. Tudo estava tranquilo e seguro. De repente, no final da tarde, ouvimos um assobio que vinha do meio da mata. Parecia que alguém estava anunciando sua chegada. Um de 5


nossos amigos sugeriu que devíamos ir ao encontro da pessoa, pois certamente seria o tio ou primo de algum de nós chegando da caçada. -Quem vem aí? Responda, senão vou atirar – blefou um companheiro. Silêncio. Quando já estávamos dispostos a voltar ao roçado, o mais novo do grupo saiu em disparada para o meio do mato. - Vejam, vejam o que tem aqui! Corremos ao encontro dele e então eu vi com estes olhos que a terra há de comem: eu vi pegadas humanas. Olhamos todos para elas e mais adiante vimos uma pessoa que seguia rumo ao interior da mata. Corremos em direção às pegadas, sem nos preocupar em marcar o caminho que estávamos seguindo. - Vejam as pegadas – alguém observou – estão de trás para frente. Como se a pessoa estivesse vindo em nossa direção. Depois de uma longa caminhada, estávamos exaustos. Ouvimos o barulho de uma queda d’água e nos precipitamos para lá sem nos dar conta de que era mais um truque do estranho que perseguíamos. Só podia ser o curupira. Quanto mais parecia que nos aproximávamos da água, mais longe ela ficava. Foi 6


então que nos deparamos com a terrível realidade: estávamos perdidos. -Não adianta nos apavorarmos agora – disse o mais velho de nós – vamos ter que nos virar por aqui mesmo. Nossos pais virão nos procurar. Vamos aproveitar a claridade do Sol que nos resta. Primeiro, temos que montar um acampamento. Não pode ser muito aberto para não nos tornarmos presas. Depois, temos que encontrar a árvore repelente e passar seu óleo em nosso corpo, para espantar os mosquitos. Por enquanto não temos nada para comer, mas logo poderemos aproveitar umas frutas que vi pelo caminho. Foi uma noite horrível. O tempo todo ouvíamos o passos das onças à procura de alimento. Vez ou 7


outra escutávamos a risada do curupira zombando da gente. Também ouvíamos gente falando, mas não caímos na tentação de responder, pois sabíamos que eram truques dos espíritos da noite, tentando nos localizar para nos devorar.

Quando o dia amanheceu, tentamos voltar novamente, mas tentamos por várias horas sem muita sorte. Por volta de meio-dia, decidimos parar. Tawé subiu numa árvore e conseguiu localizar um rio. Lembramos imediatamente dos ensinamentos dos mais velhos que dizem que os rios sempre nos levam para algum lugar.

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No caminho, ouvimos alguém gritando nosso nome. Eram nossos pais! Nossa chegada à aldeia foi motivo de muita festa e, é claro, falação. De noite, o homem mais velho da aldeia nos lembrou que tínhamos tido muita sorte em escapar dos encantos do curupira, pois ele nunca erra duas vezes.

(Esta história foi adaptada da versão original de Daniel Munduruku). 9


O DIA QUE MEU TIO BRIGOU COM UMA ONÇA Por Daniel Munduruku Algumas vezes, acompanhei meu pai e meu tio em suas caçadas. Antes disso, porém, fui ao rio pescar siri e ao mangue para pegar caranguejo. No início, ia apenas como ajudante: carregava os aturás, ajudava a guiar a canoa, vigiava para que os bichinhos não fugissem. Só depois de algum tempo é que eles me deixavam perseguir e tirar os caranguejos. Com o passar do tempo nosso aprendizado vai aumentando. A gente vai aprendendo muitas coisas novas e conquistando a confiança dos adultos. Essa é a preparação natural para caçadas maiores e outras atividades mais perigosas e arriscadas. Um belo dia, saí com meu tio e meus primos para uma caçada. Saímos cedo, como é de costume. Nos preparamos para a 10


atividade com toda a cerimônia necessária. Tomamos nosso banho matinal e contamos nossos sonhos uns para os outros. Pintamos nossos corpos com urucum e dançamos a dança de gratidão aos espíritos da floresta, pedindo proteção. Depois de tudo organizado, nos pusemos a caminho. Duas horas depois, chegamos à região escolhida. Era um lugar farto de alimentos, de folhas, raízes e sementes. Por isso, era o lugar ideal para caçar macacos, cotias, capivaras, veados. Mas, nesse dia, não havia movimentação e isso só ocorria se esses animais de médio porte estivessem com algum receio, talvez temendo a presença de um predador perigoso. Meus primos mais velhos e meus tios sentiram que era o momento de ficarmos mais atentos. Meu tio Moisés – esse é o seu nome em português, pois seu nome indígena eu não posso revelar – disse que tínhamos que andar a favor do vento para não sermos seguidos pelo predador. Falou também sobre a importância de aprendermos a ler os sinais que a natureza nos apresentava para que não fôssemos surpreendidos. - Quem fala muito se distrai – disse-nos ele. – Quem se distrai acaba virando comida de onça. Moisés pediu que esperássemos um pouco, enquanto ele ia dar uma volta pelas redondezas para verificar o que está acontecendo. Assim fizemos. Cinco minutos, ouvimos um grito de Moisés. Era um grito de desespero. Meu primo mais velho foi o primeiro a correr na direção 11


do grito. Fomos atrás dele. Quando chegamos ao local, não vimos Moisés . Mas ouvimos o rosnar. Era uma onça, e das grandes. Cada um de nós correu para uma árvore. Menos Olinto, meu primo mais novo. Ele não conseguiu encontrar uma árvore que desse pra subir e ficou ali, atônito, sem saber o que fazer. Eu mesmo pensei em descer, mas não tive coragem. Armamos nossos arcos e nossas flechas quando vimos a onça se aproximar de Olinto. No momento exato em que ela foi dar o bote, vimos surgir do nada meu tio Moisés, que puxou o menino para trás e tomou o seu lugar. Nesse instante, a onça avançou com toda fúria sobre Moisés, que aparou as duas patas da fera. Com receio de errar os disparos e flechar acidentalmente o meu tio, ficamos inertes, assistindo a essa luta impressionante: a luta entre um homem desarmado e uma das mais perigosas feras da floresta. Os dois, agarrados, olhavam fundo um no olho do outro. Os dois ficaram assim por algum tempo. Várias vezes falei com meus primos, aos gritos, procurando uma forma de interferir nesse 12


combate desigual. Dei ideias, mas nenhuma proposta convenceu a todos. Ao mesmo tempo, nosso tio lançava olhares a todos, como se dissesse que não devíamos intervir. Não intervimos. Ficamos ali quietos, esperando o desfecho da luta. Já passados mais de vinte minutos do começo da luta, ambos contendores mostravam sinais de cansaço. Mas pareciam dispostos a continuar o combate. Até que houve algo surpreendente. De um momento para o outro, a onça recuou, soltando o meu tio. Olhou ainda dentro de seus olhos, virou as costas e foi embora. Momentos depois, Moisés desfaleceu. Descemos imediatamente das árvores. Corremos ao encontro do tio e vimos que ele está muito machucado. Nós colocamos numa rede amarrada num pau e conduzimos para a aldeia. Ao chegarmos à aldeia, fomos direto para a casa do pajé, que, por algum motivo, já nos aguardava. Contamos rapidamente o que acontecera, e o pajé começou a cantar e a rezar na língua dos espíritos. Enquanto isso, a mulher do meu tio trouxe água quente e panos para limpar os ferimentos. Durante todo o dia, ficamos velando pela saúde de nosso heroico parente. De repente, ele abriu os olhos e perguntou por nós. Queria saber se todos estávamos bem. Depois disso, voltou a dormir. Esse gesto aumentou ainda mais a admiração que eu já sentia por ele.

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Dois dias depois ele acordou. Não se lembrava de nada. O velho pajé disse que era efeito da experiência pela qual havia passado. - E como o senhor explica isso? – eu perguntei ao meu avô. - A onça não queria matar o seu tio, mas testá-lo. -Testar o que? -Sua coragem, sua força, sua sinceridade. - Como assim? Devo acreditar que tudo foi de caso pensado? - Não exatamente - meu avô respondeu – Você deve acreditar que seu tio foi visitado por um espírito ancestral. - Isso acontece sempre?

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- É mais comum do que parece, meu neto. Infelizmente, o que a gente vê hoje em dia é a maior descrença nas coisas da nossa tradição. Mas asseguro que o que vocês precisaram foi mais do que uma luta entre o bem e o mal. Foi também uma forma de a natureza testar a sinceridade em nossos corações. Posso garantir que seu tio nunca mais será o mesmo. E assim aconteceu. Quando Moisés se recuperou, passou a falar de um jeito diferente. Estava mais sábio e muito mais autoconfiante. Passou a acompanhar o Pajé em seu trabalho de assistência à comunidade, dando conselhos e falando da tradição. Ele nunca mais me acompanhou em nenhuma caçada, mas passou a nos ensinar coisas cheias de sabedoria e simplicidade. Desse dia em diante, meu tio ficou conhecido como o homem-onça e nunca mais saiu para caçar, usando arco e flecha. Ainda hoje, a sua história se repete pelas aldeias e ele continua falando a respeito do teste pelo qual passou. E eu estava lá.

(Esta história foi adaptada da versão original de Daniel Munduruku). 15


DANIEL MUNDURUKU Daniel Munduruku é um professor e escritor da etnia Munduruku. Nasceu em Belém, em 1964. Escreveu diversos livros sobre sua cultura, nos quais conta várias histórias indígenas. 16


OS ÍNDIOS

MUNDURUKU Quem são os Munduruku? Os Mundurukus são um grupo indígena brasileiro. Habitam os Estados do Amazonas, do Pará e do Mato Grosso.

Atualmente, existem cerca de 13.000 índios dessa etnia (IGBE, 2010). 17


“MUNDURUKU”

A palavra “Munduruku” significa “formigas vermelhas”. Esse nome foi dado ao grupo por seus rivais, pois os guerreiros Mundurukus tinham o costume de atacar em massa os povos inimigos. É um dos povos mais corajosas e inteligentes do Brasil.

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Há muitos anos, o povo Munduruku luta pela demarcação de suas terras ancestrais. Além disso, têm realizado diversos protestos contra a construção de barragens e os garimpos ilegais que ocorrem em seu território. Os Mundurukus, inclusive, realizaram diversas demarcações independentes de suas terras.

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AS CRIANÇAS

MUNDURUKU

As crianças do grupo Munduruku têm o costume de brincar de futebol, amarelinha, casinha, pega-pega... Além disso, elas adoram brincar nos rios e subir nas árvores. 20


VOCÊ JÁ BRINCOU DE

BUCHEIRINHA? A bucheirinha é uma brincadeira tradicional dos Munduruku, que acontece dentro da água. Quem segura a bucheirinha deve tentar encostar nos outros participantes. Parece o “pegapega”. É preciso nadar, pular e mergulhar muito!

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OUTRAS BRINCADEIRAS INDÍGENAS Queimada, peteca, cabo de guerra, corrida de um pé só, bolinha de gude e arco e flecha também são brincadeiras que as crianças indígenas adoram!

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E OS OUTROS GRUPOS

INDÍGENAS? Os grafismos indígenas Desenhos indígenas ou grafismos indígenas variam de região para região, de um grupo para o outro. Quando nos deparamos com algum deles, seja no trançado de cestos, em cuias ou mesmo em pintura corporal, logo o identificamos como indígenas. Grande parte desses desenhos representam algumas características de animais e são repetições (padrões) compostos por ponto e linha. Deixaremos aqui alguns exemplos coletados nas aldeias Waiãpi do Amapá, para o maravilhoso livro de Lux Vidal (organizadora), chamado Grafismos Indígenas. Pensamos que vocês poderiam se divertir com um jogo de memória, ao mesmo tempo que apreciam essa gama de ponto e linha, em padrões tão marcantes. 23


JOGO DA MEMÓRIA Para produzir seu Jogo da Memória, peça ajuda a um adulto. Imprima e recorte duas cópias de cada desenho em tamanhos iguais (como exemplifica a foto abaixo). Cole-os em cartões mais resistentes, da mesma medida. Divirta-se!

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Entre os Asurini do Xingu, outro grupo indígena, cabe às mulheres as manifestações artísticas. Elas aprendem com suas mães a desenhar o corpo e os artefatos, como vasos e cuias, produzidos a partir de cabaças. A visão de mundo e universo desse povo é representada em desenhos geométricos e ordenados, como vocês podem observar abaixo. Depois de observá-los, que tal criar você mesmo um desenho inspirado nos Asurinis?

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As crianças indígenas também brincam muito ao ar livre. Nos livros de Daniel Munduruku, pode-se encontrar muitas dessas brincadeiras. Aqui vão algumas para você brincar! Se for brincar com seus amigos, lembre-se de usar máscara. Isso é muito importante nessa pandemia do Covid-19.

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CORRIDA DO SACI É necessário traçar com um giz uma linha para indicar a chegada, e outra, a partida, e, antes de iniciar, todos os jogadores permanecem atrás desta. Quando for dado o sinal, todos devem correr com uma perna só até a linha de chegada – assim como o saci. Se forem utilizados os dois pés em algum momento da corrida, o jogador é desclassificado. Vence quem conseguir chegar primeiro do outro lado com uma perna só. 30


GAVIÃO E GALINHA Uma criança é escolhida para ser o gavião - ave forte e comedora de pintinhos. Outra criança representa a galinha, que fica de braços abertos, tendo atrás de si todos os seus pintinhos em fila. O gavião corre para tentar comer um dos pintinhos, mas só pode pegar o último. A galinha tenta evitar dando voltas e mais voltas, impedindo que o gavião pegue seu pintinho. O gavião só pode pegar o pintinho pelo lado. Não pode tocar por cima. Quando ele consegue, come o pintinho, ou seja, a criança fica de fora da brincadeira. 31


CURUPIRA Uma criança fica com os olhos vendados. A outra vem e faz com que ela dê três voltas girando. Depois, ela pergunta: "O que que tu perdeu?" E ela responde "perdi uma agulha; perdi um terçado”; e todas as crianças fazem suas perguntas. Quando chega a vez da última criança, esta pergunta o que o Curupira quer comer. Quando o curupira tira a venda e vê que não tem a comida que ele pediu, sai correndo atrás das crianças e todos saem em disparada para não serem apanhados. Quem for apanhado passa a ser presa do curupira ou desempenha o seu papel. 32


OS CARAJÁS

Os Carajás vivem próximos do rio Araguaia. Desenvolveram, entre muitas habilidades, a de canoneiro (remar uma canoa). Uma outra de suas habilidades é a de fazer bonecas, com o barro das margens do rio. São as mulheres as responsáveis por modelá-las. É possível encontrá-las em Museus como o de Arqueologia e Etnologia da USP, de onde vieram essas fotografias, mas também em outros espalhados por todo território nacional. 33



A MANDIOCA:

RAINHA DO BRASIL Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei de Portugal, em 1500: “Eles não comem senão d’outra coisa a não ser dum inhame que brota da terra.” Casas de farinha estão presentes em todo território nacional. O sertanejo, o caipira, o indígena, as pessoas que moram no campo ou na cidade fazem uso bem diversificado da mandioca. Para os indígenas, é a base alimentar.

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VOCÊ JÁ COMEU

TAPIOCA? Aqui vai essa receita, que é como as pessoas do grupo, que elaboram essa cartilha, costumam comer. Essa não é a forma como os índios fazem, mas é muito gostosa! Peça a ajuda de um adulto para fazer sua tapioca: 1- Adquira uma farinha de tapioca e queijo;

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2-Espalhe a farinha numa frigideira jรก quente;

3-Acrescente o queijo sobre a farinha;

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4- Dobre-a, deixe por 1minuto cozinhando, alternando para cima e para baixo;

5- Saboreie!! 38


PALAVRAS CRUZADAS Agora, vamos brincar com o que aprendemos na cartilha? Preparamos essa palavra cruzada para vocĂŞ. Basta preencher as colunas e linhas com as palavras corretas (observe as dicas atentamente). Cada quadradinho corresponde a uma letra da palavra. As respostas estĂŁo no final da cartilha. Sem olhar antes de fazer, hein! Boa sorte!

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CAÇA PALAVRAS Hora do Caça Palavras! Tente encontrar as palavras que você descobriu na Cruzadinha! Boa sorte!

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HORA DO QUIZ! Que tal testar seus conhecimentos sobre o que aprendeu lendo a cartilha? Preparamos esse quiz para te ajudar! As respostas corretas estão no final da cartilha. Não vale olhar antes de fazer, hein! Vamos lá?

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RESPOSTAS DOS JOGOS Agora que você já brincou e testou seus conhecimentos, confira suas respostas aqui! Respostas da Cruzadinha 1- Daniel 2- Curupira 3- Belém 4- Munduruku 5- Tapioca 6- Amazonas 7- Avós 8- Bucheirinha 9- Queimada Respostas do Quiz 1 – B; 2 – B; 3 – C; 4 – C; 5 – A; 6 – C. 47


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