Exposição Destino - Relatório de Projeto

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Exposição

DESTINO Salvador Dali & Walt Disney

Relatório de Projeto


PROPOSTA Desenvolver um projeto de exibição/mostra da animação Destino, de Salvador Dalí em parceria com Walt Disney, que parte de uma análise da teoria semiótica discursiva e plástica. Tem-se como objetivo estudar signos e manifestações apresentadas no texto audiovisual a fim de compreender o percurso realizado na animação e se obter, como resultado, uma experiência sensorial e imersiva com o propósito de torná-la acessível para todos os públicos, sendo eles com algum tipo de deficiência visual, auditiva, ou não. Para obter o resultado esperado, o projeto também terá como base os princípios da etnossemiótica, que identifica comportamentos do dia-a-dia praticados em sociedade como textos passíveis a análise, para entender quais os possíveis comportamentos do público dentro de uma exposição de arte/museu e traçar objetivos para que a narrativa presente na animação e a narrativa

Cena da animação. Reprodução: YouTube

distribuída na exposição sejam coerentes.

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Projeto de exposição da animação Destino, de Salvador DalÍ e Walt Disney, com proposta de utilizar da teoria de análise da semiótica discursiva e semiótica plástica, além da etnossemiótica, para realizar uma exibição sensorial, com proposta de uma experiência imersiva e interativa.

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Cena da anim

JUSTIFICATIVA Para a semiótica greimasiana, tudo que contém uma narrativa, conta uma história, é um texto. Um filme, livro, uma propaganda de revista, tudo é texto. Uma exposição de arte também pode ser vista como texto, possui início, meio e fim. As obras contam uma história, a ordem das peças tem um motivo, é comum o artista construir uma relação entre elas, se preocupa em equilibrar o peso visual, deixando suas obras mais carregadas para o meio, suas peças mais suaves e menos complexas no início, e procura concluir o passeio com peças que também carregam um peso visual mais leve. Para semiótica, esse pensamento 4


mação. Reprodução: YouTube

já serve para caracterizar um texto. Além disso, o percurso de visitação feito pelo público também pode ser enxergado como um texto, é possível observar um início, quando o visitante entra na exposição, um meio ou uma performance, quando se anda pelo espaço, admira as obras, conversa sobre elas e então, se dirige para a saída da exposição, concluindo o final da narrativa. Observando isso, é possível concluir que a semiótica pode ser uma ferramenta de grande ajuda para concepção de novas exposições, recurso que pode abrir caminhos para intensificar a experiência das exposições de arte, tornando-as mais interessantes, imersivas, e assim, incentivar o público a visitar mais esses eventos.

Cena da animação. Reprodução: YouTube

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SOBRE O OBJETO DE ESTUDO

Animações de Walt Disney. Reprodução: Youtube

Obras de Salvador Dali. Fonte: http://thedali.org/

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Walt Disney e Salvador Dali. Imagem do livro Dali & Disney - Destino

Um projeto original que surgiu da parceria inesperada do surrealista Salvador Dali e do animador Walt Disney, Na época que precedeu o encontro dos dois, Disney já apresentava produções com notáveis influências do surrealismo, como é possível notar em Silly Symphonies, uma série de 75 animações lançadas entre 1929 e 1939, possuem em torno de 5 a 6 min. Além disso, um filme que foi marcado pela influência do surrealismo foi Dumbo, em 1941, com a famosa cena Pink Elephants on Parade. Disney tinha uma grande admiração por Salvador Dalí, que na época já se destacava no movimento surrealista e dadaísta. 7


Cenas da animação. Reprodução: YouTube

Com seis minutos de duração, “Destino” conta a história de amor entre Chronos, a personificação do tempo, e uma mulher mortal. As cenas mostram a mulher bailando sobre as paisagens surrealistas tradicionais de Dalí, enquanto tenta se encontrar com Chronos, personificado através de uma pirâmide de pedra. Os protagonistas buscam encontrar também a si mesmos, e para isso devem sofrer uma metamorfose, superar seus próprios obstáculos. Não há diálogo, mas a trilha sonora inclui a música do compositor mexicano Armando Domínguez, interpretada por Dora Luz. FRANCO, José Tomás, 2015, archdaily.com.br/ br/761725/cinema-e-arquitetura-destino-umacolaboracao-entre-walt-disney-e-salvador-dali

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*Para compreensão do projeto, é necessário assistir ao resultado final do projeto, a animação Destino está disponível no YouTube. 9


Cenas da animação. Reprodução: YouTube

SOBRE A FERRAMENTA DE ESTUDO

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(...)textos possuem uma lógica subjacente geral. Isso quer dizer que, independentemente das características que individualizam um texto, há esquemas de organização comuns a todos eles e é precisamente desses esquemas gerais que nasce a metodologia proposta pela semiótica greimasiana Textos Midiáticos: Uma Introdução À Semiótica Discursiva Regina Gomes Renata Mancini

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SEMIÓTICA DISCURSIVA A semiótica greimasiana estuda os mecanismos que produzem o sentido do texto, para então descrever e explicar o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz. Para o estudo do texto, a semiótica divide a análise em três diferentes níveis que compõem o percurso gerativo do sentido, sendo eles:

Nível discursivo O nível mais superficial e mais concreto, é o primeiro contato que o espectador tem com o objeto de estudo, onde se situam as estratégias de projeção do sujeito da enunciação, como pessoa, espaço e tempo

Nível narrativo Este é um nível que mais me interessa para o projeto, por se tratar da análise da estrutura do texto, estabelecendo um percurso narrativo que guia e serve de base para o enunciado e o desenrolar da história, estabelecendo uma relação entre o sujeito e o objeto de valor. Dessa forma a narrativa funciona como uma “espinha dorsal” que equilibra valores e discurso para então desenvolver uma história a partir dela.

Nível fundamental Nível em que se estabelece o eixo semântico sobre o qual o texto se constrói, partindo do par de opostos de base que rege a história em si

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ETNOSSEMIÓTICA Etnossemiótica é a análise estrutural das práticas desenvolvidas por agentes sociais (humanos ou não-humanos) em uma dada comunidade cultural. Essas práticas são assumidas como organizações textuais e assim definíveis e analisáveis. (...) O objetivo final da análise etnossemiótica é explicar o significado interno das práticas em si mesmas. Introdução à Etnossemiótica Francesco Marsciani Para o desenvolvimento da exposição, foram estudadas teorias da etnossemiótica afim de entender o percurso narrativo e o comportamento do público dentro do local escolhido (MASC - Museu de Arte de Santa Catarina). A etnossemiótica nada mais é que o estudo de um determinado grupo de pessoas afim de compreender e explicar suas ações do dia-a-dia, que podem ser identificadas como texto e então, passíveis de análise descritiva. 13


A participação do corpo inteiro do espectador dentro de uma instalação pode ser relacionada à teoria da inclusão de John Cage que ressoa no acaso de Marcel Duchamp e que promove uma reversibilidade do fora e do dentro, numa arte profundamente submetida ao acontecimento. O espectador, apropriando-se do espaço arquitetônico, penetra na obra num estado de incrustação, de inclusão entre os elementos que a compõem. As instalações multimídia como espaços de dados em sinestesia. Relações corpo/arquitetura/ memória e tecnologias. Diana Domingues

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Exposição Obsessão Fonte: dasartes.com/


SOBRE A APLICAÇÃO PRÁTICA DO ESTUDO

o Infinita, de Yayoi Kusama. /agenda/obsessao-infinita-yayoi-kusama/

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RESULTADOS OBTIDOS com a análise semiótica

Cena da animação. Reprodução: YouTube

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Nível Discursivo Visando a exposição, os termos mais interessantes nesse nível são os que dizem respeito às figuras e temas representados na história.

Para concretizar um sentido, é possível utilizar os níveis de figurativização e tematização. Tema e figura remetem ao abstrato e ao concreto, sendo figura o termo que remete a algo do mundo natural, tema aquilo que organiza, categoria e ordena os elementos do mundo natural. A Análise Do Discurso: Conceitos E Aplicações Maria Do Rosario Valencise Gregolin

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Nível discursivo

Tema: Tempo Figuras Presente em muitos elementos da animação, o tempo está representado por meio dos personagens, Chronos sendo a própria personificação do tempo e Dahlia tendo o sino (objeto que marca o tempo - sino de igreja/torre) como elemento mais representativo dela durante a história. A figura do relógio se repete em momentos importantes do curta e de diferentes maneira, alguns também fazendo referência à obra Tempo, de Salvador Dalí. Outra obra de Dalí presente na animação é a de título Três Idades, utilizando a figura do menino, do homem e o velho, mudanças resultantes do tempo decorrido de vida. É possível identificar a influência do significado do tempo no próprio título, visto que um dos significados de Destino pelo dicionário português é “(...)o que há de vir, de acontecer; futuro.” Cenas da animação.

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Reprodução: YouTube

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Nível discursivo

Cenas da animação. Reprodução: Y

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Tema: Liberdade, caminho Figuras Em dois momentos pontuais da história, pássaros aparecem e carregam com eles uma considerável importância simbólica. No momento em que a mortal desperta Chronos de dentro da estátua, o primeiro sinal de que algo irá acontecer é a partir do momento em que um pássaro sai de dentro do monumento. A figura do animal estava representada pousando sobre o peito da forma humana da estátua, ao sair de um pássaro “real” de lá, é possível interpretar como o momento em que ele se liberta, se torna humano para ir atrás de sua paixão. Os pássaros também aparecem no momento já citado acima, quando guiam Chronos para encontrar a saída do labirinto que se criou a partir das ruínas da cidade, que surgiram do chão, seria então aquele que indica o caminho.

YouTube

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Nível discursivo

Tema:

for you came along out of a dream i recall yes you came along to answer my call

Figuras A figura de um telefone aparece no momento de seu sonho, após cair da construção em espiral que ela sobe, a mulher desaparece ao andar por grandes telefones, até voltar a si e acordar do sonho. Em outro momento, mais para o final da história, a bola de beisebol que o homem acerta com um taco passa por um túnel cheio deles. É interessante notar a presença dessa figura por ser um dos elementos que chama atenção não fazer parte do contexto do ambiente que se passa a história, porém, ao prestar atenção na letra da música, é possível relacionar e ambientar o elemento.

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Cenas da animação. Reprodução: YouTube

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Nível discursivo

Tema:

Dahlia

Figuras Figurativizada pelo sino e pela flor dente-de-leão, a personagem mortal do curta é respresentada também por elementos mais “macios” e curvilíneos, caracterizando o corpo feminino, além dos tons mais claros e puxados para o verde. A escultura apresentada nas imagens é de uma cena onde estão presentes duas estátuas, com características opostas, sendo a que representa a personagem mortal a que possui uma base que começa por ruínas de uma cidadela, logo acima seu aspecto muda completamente, agora possui um estilo bem mais limpo e moderno, dando início à espiral por onde ela passa logo depois. É possível notar que essa espiral envolve um corpo com traços femininos, comprovando a ideia de que seria a mulher. O elemento não tem cabeça nem braços, sendo apenas a parte do tronco até o início das pernas. Cenas da animação.

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Reprodução: YouTube

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Nível discursivo

Tema: Chronos

Figuras Ao analisar Chronos, é possível notar traços opostos em comparação com a personagem feminina, se caracteriza por elementos brutos, tons acinzentados e frios, para lembrar de sua origem - uma estátua. Voltando à cena onde duas esculturas se posicionam lado a lado, a de Chronos são nada mais que peças quadradas de pedra empilhadas, tem uma ramificação na metade que se dirige em direção à outra construção. Na ponta, uma estátua segura um tipo de cesta, esperando a concha cair. O único homem que está no topo de uma uma construção. É possível notar uma semelhança quanto o rosto da escultura e a pintura de Dali - O Tempo, que aparece posteriormente na animação.

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Cenas da animação. Reprodução: YouTube

elemento que remete à figura humana é a cabeça de um


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Nível Narrativo Segundo nível estabelecido pela semiótica greimasiana, aqui é estudada a estrutura narrativa do texto. O estudo define uma estrutura básica que serve para qualquer texto e é definida pelas relações que os sujeitos estabelecem com objetos modais e de valor. A estrutura básica é composta por um estado inicial que se caracteriza pelo sujeito estar em disjunção com o objeto; a partir do momento em que ações exteriores ao sujeito (ou não) o manipulam e o fazem buscar as competências necessárias para realizar tal performance, o sujeito entra em um estado de transformação, depois, o estado final se caracteriza pela sanção do sujeito, nesse momento, é apresentado ao espectador se o sujeito consegue entrar em conjunção com o objeto de valor ou continua em disjunção.

Estado Inicial Separados, Chronos como uma estátua, ela sonha com a tentativa de encontro com ele.

Transformação Cenas da animação. Reprodução: YouTube

Ela o liberta, os dois tentam se encontrar porém precisam passar por diversos obstáculos.

Estado Final Eles continuam separados, mas agora estão juntos de alguma maneira

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Nível Fundamental No último nível da análise do sentido, a semântica do texto aparece a partir da relação de dois termos opostos que rege a história em si. Sempre um dos termos será o positivo (eufórico) e o outro o negativo (disfórico) e essa definição é determinada pelo enunciador e como ele estrutura a história a partir do seu próprio sistema de valores, não cabe ao leitor determinar qual termo é positivo e qual é o negativo. Em um texto, é possível traçar mais de um par de opostos, porém, visando o objetivo desse artigo, que é a concepção e o planejamento de uma exposição artística imersiva a partir da análise do percurso gerativo de sentido da animação Destino, o par de termos opostos mais pertinente para a conclusão do objetivo foi o par /encontro/ e /desencontro/. Durante toda a animação, os personagens sonham e enfrentam dificuldades para se encontrarem. Em vários momentos observamos um possível encontro, que é seguido por um desencontro, sendo então “encontro” o termo eufórico (positivo) e “desencontro” o termo disfórico (negativo).

Encontro x Desencontro

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Cenas da animação. Reprodução: YouTube

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ANÁLISE DO ESPAÇO e definição do percurso Para o desenvolvimento da exposição, foram estudadas teorias da etnossemiótica afim de entender o percurso narrativo e o comportamento do público dentro do local escolhido (MASC Museu de Arte de Santa Catarina). A etnossemiótica nada mais é que o estudo de um determinado grupo de pessoas afim de compreender e explicar suas ações do dia-a-dia, que podem ser identificadas como texto e então, passíveis de análise descritiva.

MASC - Museu de Ar

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rte de Santa Catarina. Fonte: fcc.sc.gov.br

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O MASC é um ambiente destinado à exposições e intervenções artísticas, logo, possui um espaço total amplo, onde parede delimitam algumas áreas e é possível dividi-lo em três grandes ambientes que estão conectados. Seu percurso não é linear, então é possível realizar mais que um tipo de caminho para observar o espaço e, consequentemente, é necessário realizar esse deslocamento para passar por todos os ambientes, o visitante não consegue visualizar de um ponto só todos os espaços do museu. A saída do MASC se faz pela mesma da entrada, então é possível afirmar que de certa forma, seu percurso é circular, mas há possibilidade de variação desse círculo. Para evitar o choque visual entre o ambiente e as obras apresentadas, as paredes são brancas e o piso claro. O pé direito é acima de 3m, por questão de padronização de espaços com essa finalidade. Além das paredes externas, conta com paredes internas e que delimitam alguns espaços e não fecham completamente um cômodo. Esses espaços são utilizados para realizar diferentes exposições ao mesmo tempo, sem que uma exposição se isole completamente da outra, mas que também não haja conflito visual entre obras totalmente distintas.

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Planta MASC. Imagem cedida pela administração do museu

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Percurso Após a descrição do espaço, foi possível definir qual o percurso mais interessante para desenvolvimento do projeto da exposição, visando os conceitos encontrados na análise discursiva da animação. Por se tratar de uma narrativa e como a intenção era trazer esse percurso narrativo para o espaço, foram encontradas soluções para definir melhor um percurso e limitar o acesso em determinados espaços em certos momentos, uma vez que o caminho do MASC não é linear. A solução encontrada para isso foi a implantação de divisões além das paredes já existentes. Duas divisões transparentes e uma opaca, sendo a última como única finalidade de induzir o visitante para outra direção. Já as divisões transparentes, além de induzir um percurso, também representam a ideia do par de opostos encontrado durante a análise do nível fundamental “Encontro x Desencontro”, uma vez que o visitante encontra visualmente a obra, mas não pode chegar até ela naquele momento, logo, está em desencontro com tal peça, da mesma maneira que em diversos momentos os personagens principais da história se encontravam e logo após isso, se desencontram.

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Ambientes A exposição tem um caráter imersivo e acessível e, entrando em contato com a ACIC - Associação Catarinense de Integração do Cego e realizando algumas pesquisas, defini recursos para que seja acessível para todos. Um deles que contribuiu para a definição dos ambientes foi reservar um espaço de introdução à exposição. Para o cego, é muito importante que haja uma contextualização histórica, para que ele entenda e possa sentir pelo que o artista autor das obras estava passando na vida no momento em que criou as peças. A exposição começa por um ambiente que

vídeo

conta um pouco da história de Salvador Dali e Walt Disney, além de falar sobre a influência do surrealismo nas obras dos artistas, como eles se encontraram e como foi o início e o desenrolar dessa parceria histórica, além de contar um pouco sobre a produção da animação e a história que nos conta. Após isso, há uma sala de exibição da animação que

produção e h animação

antecede a exposição em si. A exposição está dividida com base na sequência canônica encontrada a partir da análise semiótica, logo, se divide em: Sonho de Dahlia (Início - os protagonistas estão separados) Libertação de Chronos (Transformação - há interferência na narrativa e algo acontece) Ruínas da cidadela (Performance - os atores precisam passar por obstáculos para obter aquilo que desejam: objeto de valor) Túnel (Final - conclusão da narrativa, quando os atores conseguem ou não alcançar o objeto de valor)

Como observado na animação, a cena inicial se assemelha à cena final, a exposição segue o mesmo formato, então ao chegar no final do percurso, o visitante se encontra no mesmo lugar onde começou, mas do outro lado da divisão transparente. 38

Dali, Disney


sonho de Dahlia

história da

início

libertação de Chronos ruínas e obstáculos

y e surrealismo

túnel

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Exposição - peças Ao final do estudo e planejamento, foram definidas em torno de 12 painéis, 24 esculturas, 12 quadros e 3 instalações, todas planejadas para serem acessíveis, logo, são táteis e possuem textura referente ao material que elas devem representar, sendo possível a interação e o entendimento dos visitantes cegos, que poderão sentir as peças da maneira deles. Todos os textos possuem uma versão em braile acompanhando o texto visual e, além disso, a visita deve conter uma audiodescrição detalhada para o público que tiver necessidade, garantindo assim uma experiência completa.

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Painéis Iniciais

Paineis Posição: Parede inteira Tamanho: 3,40 m

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Obras

Escultura Pirâmide Chronos (frente e trás) Posição: Chão Tamanho: 2 m

Portal: entrada da exposição

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Quadro Posição: altura 0,90 m Tamanho: 1,10m

Escultura Posição: Chão Tamanho: 1,10m

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Escultura Chronos derretendo Posição: Parede, altura 0,85 m Tamanho: 0,90 m

Esculturas em rampa Posição: Chão Tamanho: 1,10 m

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Esculturas Dahlia e Chronos Posição: Chão Tamanho: 2 m

Esculturas Concha Posição: Chão Tamanho: 1,10 m

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Painel Olhos Posição: Parede inteira Tamanho: 3,40 m

Esculturas Telefone Posição: Chão Tamanho: 1,10 m

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Projeção de sino (sombra) Posição: Parede, altura 0,80 m Tamanho: 2 m

Escultura Dahlia Posição: Chão Tamanho: 2 m

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Quadros Posição: altura 0,90 m Tamanho: 1,10m

Escultura Dahlia dente-de-leão Posição: Chão Tamanho: 1,20 m

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Quadro Posição: altura 0,90 m Tamanho: 1,10m

Quadros Posição: altura 0,90 m Tamanho: 1,10m 51


Escultura Chronos saindo da estátua Posição: Chão Tamanho: 1,20 m

Escultura Libertação de Chronos Posição: Chão Tamanho: 2 m

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Esculturas Chronos e Dahlia no mesmo plano Posição: Chão Tamanho: 2 m

Esculturas Formigas e Ciclistas Posição: Chão Tamanho: 0,60 m

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Escultura Mão de Chronos Posição: Parede, altura 0,85 m Tamanho: 0,90 m

Painel Labirinto Posição: Parede inteira Tamanho:3,40 m

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Esculturas Blocos que envolvem Dahlia Posição: Chão Tamanho: 2 m

Esculturas Pássaros indicando o caminho Posição: Parede, pendurados, altura 2,10 m Tamanho: Variado

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Escultura Rosto Posição: Chão Tamanho: 2 m

Esculturas Perfis Posição: Chão Tamanho: 2 m

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Quadros Posição: altura 0,90 m Tamanho: 1,10m

Esculturas Chronos jogando beisebol Posição: Chão Tamanho: 2 m

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Esculturas Bolas de beisebol indicando o caminho Posição: Parede, penduradas, altura 2,10 m Diâmtro: Variado

Quadros Posição: altura 0,80 m Tamanho: 2 m

Painel Túnel Posição: Parede inteira Tamanho: 3,40 m 58


MAQUETE FÍSICA imagens

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