portfolio mariana bernardes carneiro
2 CARNEIROBERNARDESMARIANA íNDICE HABITAÇÃO PLURIFAMILIAR NA av. BOAVISTA CURRICULUM VITAE RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES + ESPAÇO CULTURAL reabilitação urbana de oliveira de azeméis artefotografiadigital ÍNDICE
EXTRACURRICULAR ACTIVITIES MOMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO (MAu) João Pessoa - PB, Brasil | April 2015
VITAECURRICULUM
Colaboration and support on the organization and infrastructure of the event realized by the Students Association of UFPB’s Architecture and Urbanism course. The event intended to promote debates and workshops over the relationship between the architect and urbanist with the city, the profession itself and the teaching of this discipline.
I’m Mariana, student of the 5th year of Integrated Masters in Architecture at FAUP (Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto). I’m a brazilian from a portuguese famly and live here in Portugal since 2016, that’s when I started the course I’m about to conclude. Architecture is to me an interest, ever since adolescence. I’ve always been in contact with arts. Encouraged by my family, who also work with it, I grew around these activities. When I got to High School, I really found Architecture. Although I have an ease and identification with the area of humanities and the subjective, I also have great hability with certain technical and objective activities. The technology has been present in my life since early ages, so I work with naturality on it. Of the digital tools and softwares I work with currently, most of it has been self taught. I developed a way of searching for various paths of problem solving whenever I encounter some dificulty with it. On any experience in life, I try to learn with my mistakes and difficulties so that the next time around, I already have a way of dealing with past troubles. Added that to knowing that the academic world is but a simulation of whatever reality architecture poses, I intend to look for an internship in this area. I’m aware of how important it is to have professional experiences even before finishing architecture course. This early contact with the real situations evoked by practice have all the po tential to be very stimulating and constructive and I’m looking forward to it.
A two month duration course made with the intention of gaining more fluency at the hability of drawing. I also learned new tech niques, means of representation and improved habilities that I al ready had. It also made me experience and know more of the universe of visual arts.
SKILLS ADOBEADOBEarchicadADOBESKETCHUPAUTOCADPHOTOSHOPillustratorINDESIGN CONTACTADDRESSNATIONALITYBIRTH
CARNEIROBERNARDESMARIANA
FRENCHSPANISHENGLISHPORTUGUESE
bernardesmarianAcarneiro Brasília, Brasil | December 8th, 1995 Brazilian and Portuguese Palmeira, Vila Nova de Gaia - Porto. Portugal +351up201607314@g.uporto.ptmaribernards@gmail.com926513201 INFO EDUCATION COLEGIO GEO FEDERAL UNIVERSITY OF PARAÍBA UNIVERSITY OF PORTO João Pessoa - PB, Brasil | 2010 - 2013 High School João Pessoa - PB, Brasil | 2014 - 2016 Graduation in Architecture and Urbanism (not complete) João Pessoa - PB, Brasil | 2016 - present Integrated master in Architecture C+C+W 2019 FAUP, Porto | 2019
COURSE OF INTRODUCTION TO TECHNIQUES, MATERIALS AND PROCESSES OF DRAWING Clube de Desenho (José Falcão st., 156), Porto | May and June 2017
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Inside the context of the discipline of Project 3, it was realized the C+C+W (Conference + colloquium + workshop) with the presence of students from the Pontifical Catholic University of Rio de Janeiro (PUC-Rio). All was done inside the thematic of the urbanization of Rio de Janeiro, how it plays in the daily urban life and how it reflects the social inequalities of the city and the country. At last, the students were divided in groups with elements both from FAUP and PUC-Rio to design a project for an unused warehouse at the limit between the favela and the formal city.
LANGUAGES
COURSE OF OBSERVATION DRAWING 1 & 2 Clube de Desenho (José Falcão st., 156), Porto | October 2017 - July 2018This course was geared towards the development of exercises where there are experimented different time scales to production, different techniques, themes and construction processes. There was an introduction to the study of the human figure and the exploration of expressive use of materials, instruments and supports.
ESCOLAS: COMPLEXIDADE E INTERPRETAÇÃO FAUP, Porto | 2019-present This investigation project is based in FAUP’s CEAU (Center of Studies in Architecture and Urbanism) and its objective is to study and debate the numerous aspects of the transformation of school buildings in Portugal by the Parque Escolar program. It relates fields of knowledge such as pedagogy, engineering, economy and others with their impacts on the schools’ architecture. Within the scope of this project, there were made two cicles of conferences and an exposition. There can be found more information about it HERE
BASIC
implantacao ALÇADO NORTE
6,30 6,300 6,30 6,300 6,30 6,300 3,45 4 CARNEIROBERNARDESMARIANA HABITAÇÕESDEARQUITETÔNICOPROJETO av.NAPLURIFAMILIARHABITAÇÃOBOAVISTA
Focado no contexto da cidade consolidada, este projeto visou o desenho de um loteamento para edifícios habitacionais plurifamiliares. O desenho urbano foi formu lado em busca de uma relação com a envol vente próxima, bem como o contexto urbano a uma escala maior. São desenvolvidos três blocos paralelos entre si, um em cada lote, que respondem à variedade de situações que ocorre em cada uma das frentes de terreno. O foco e desenvolvimento do pro jeto passa, então, a ser o edifício que faz frente à Av. da Boavista. Sua relação com a movimentada avenida é distanciada por uma espécie de praça que é também um espaço público para a zona, caracterizada pela alta densidade e por ser apenas de passagem. Como parte do programa, havia a necessidade de habitação ao rés do chão por meio de módulos que pudessem ser reversíveis para estabelecimentos comerci ais. Esta dualidade funcional pressupunha uma flexibilidade também formal. Foi resolvido por meio de uma zona de transição, uma espécie de logradouro invertido (voltado para o espaço público), cercado por uma malha metálica, que deixa ver o exterior, mas não o interior. A mesma pode ser removida para expor a frente de rua, em caso de uso comercial, ou privar ainda mais o interior com a ajuda de vegetação trepadeira. Os restantes pisos são resolvidos com uma planta tipo, divididos entre T1, T2, T3 e T4. Por sua exposição solar Norte-Sul, na fachada Norte, uti liza-se de varandas e semi-varandas, espaços de transição que podem ser fechados de modo a criar um “efeito estufa” e manter a temperatura confortável. Já a sul, apenas são utilizadas varandas, estas para sombreamento no intuito de evitar a exposição excessiva ao calor. As caixilharias são em total abertura para criar correntes de ar. Os T1s e T2s são voltados a Sul, enquanto o T3 e T4 beneficiam da exposição Norte-Sul.
D D C C A S B B N 5 CARNEIROBERNARDESMARIANA HABITAÇÕESDEARQUITETÔNICOPROJETOPlanta de rés do chão Planta dO PISO TIPO CORTE BB ALçADO SUL corte aa
CORTE DD DO MÓDULO REVERSÍVEL
CARNEIROBERNARDESMARIANA CHÃO
PLANTA DE 10CONJUNTO 4 5 8 10 1 1 1 1 1 2 16 1 1 20 2 22 23 24 25 26 6 27 28 29 30 3 32 33 34 3 36 37 38 8 4 6 39 40 41 42 43 44 5 9 0 2 1 Laje em betão armado 15cm 2 Isolamento térmico em aglomerado negro de cortiça expandida 4cm 3 Rufo em chapa de zinco 4 Impermeabilização em tela asfáltica auto protegida 5 Betão leve tipo Leca para formação de pendente ( = %) 6 Argamassa de regularização 7 Manta geotêxtil tipo Fibrosom Geofibra 8 Membrana drenante tipo Fibrosom Fibrodren 9 Cobertura em chapa de zinco com encaixe 10 Dreno de cobertura tipo Dallmer DN 70 11 Pedra de remate superior em granito 12 Perfil metálico em L 13 Cimento cola para fixação da pedra 14 Grampo de fixação mecânica para pedras na vertical tipo Halfen HRC123N 15 Lajetas de betão bujardado tipo ACL Marmocim GR 425 16 Barreira pára vapor 17 Sistema de cobertura tradicional Danosa com isolamento térmico em lã de rocha de dupla densidade protegida por camada separadora em geotêxtil, tela impermeabilizante e tela drenante e geotêxtil novamente 18 Godo branco 19 Peças de apoio para lajetas tipo Profilitec Leveltec SUPA 20 Guarda corpo em vidro duplo temperado de fixaçao a canto forjado tipo Strugal Glass Line 21 Sistema de pavimento equivalente ao item 17, à exceção da membrana drenante 22 Pedras em mármore de Estremoz Branco 60x60x3cm 23 Pedra para soleira (com pendente em mármore Estremoz Branco 24 Caixilho de correr tipo Technal Luméa 25 Rodapé em perfil de alumínio 26 Pavimento em linóleo tipo Forbo Marmoleum Cocoa 3584/258435 27 Betão leve de enchimento tipo Unileve Cortiça 28 Isolamento de correção térmica em aglomerado de cortiça expandida 6cm 29 Manta acústica 30 Laje em betão armado 30cm com viga embutida 40cm 31 Teto falso de gesso cartonado em sistema de fixação tipo Pladur 32 Moldura do caixilho em pedra de mármore Estremoz Branco 3cm afixada com cimento cola tipo Laticrete 33 Parede estrutural em betão hidrófugo armado aparente 34 Reboco 35 Revestimento interno em placas de gesso cartonado em sistema de fixação tipo Pladur e caixa de ar 3cm com isolamento térmico em lã de rocha 36 Porta de batente em alumínio com vidro duplo tipo Technal Luméal 65 37 Lajetas de betão bujardado 60x60x7cm 38 Caixa de areia 39 Massame de betão armado 40 Pintura impermeabilizante 41 Isolamento térmico em poliestireno extrudido 42 Caixa de brita 43 Dreno 44 Betão de limpeza 45 Microbetão 6
HABITAÇÕESDEARQUITETÔNICOPROJETOPlanta aproximada do módulo REVERSÍVEL DE RÉS DO
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Para contextualizar e definir a rua criada, são desenvolvidos dois edifícios que fazem uma frente direta com a mesma, um em cada lado. São os equipamentos públicos cujo programa prevê: uma residência estu dantil para estudantes e investigadores da U.Porto e um Centro Cultural anexo a esta. Como programas dis tintos que são, os edifícios buscam relacionar-se, porém não imitar-se. Sua natureza programática e social espelha-se em sua imagem exterior. O centro cultural, por seu caráter público-coletivo, tem um volume dinâmico e bastante permeável do ponto de vista visual. O desenho de seu alçado transparece a natureza das atividades que ali são realizadas. Já a residência apresenta-se como um sólido rígido e regular. Volta-se à sua privacidade ao apoiar-se sobre pilotis em busca de uma relação mais distante com o público. Este pilotis desalinhado e irregular cria uma transição do construído para o natural, preconizando o parque à frente. O alçado voltado para a rua é com pletamente fechado enquanto no lado nascente, abre-se para a paisagem - e à vista para o rio Douro - com caixilharias leves e extensas. Pela necessidade de controle dos usuários, apenas poderia haver uma entrada. A resolução deste prob lema face à presença de dois corpos autónomos é a da criação de passarelas acima da rua, que resolvem a travessia de formas distintas em cada piso, por responderem aos diferentes espaços em cada situação. Este projeto revitaliza a área isolada pelas formas inconstantes de urbanização que se foram sobrepon do, traz de volta o interesse e a vida urbana e dá espaço a diferentes formas de habitar que este mesmo tempo criou.
Situado em uma zona descaracterizada, em transição entre partes da cidade que outrora represen tavam uma coesão urbana mas hoje são cortadas e separadas pela linha do metro/comboio este projeto busca uma reconexão regional entre si e reintegração do terreno na malha e vida urbana. Para tal, no ter reno estipulado foi desenhada uma nova via viária que o liga da r. Câmara Pestana à r. do Monte do Bon fim, bem como um parque de estacionamentos na zona norte e uma escadaria que o conecta com a rua do Bonfim, resolvendo a passagem pedonal e a acidentada topografia. Contornando pelas franjas do terre no, está um passeio pedonal/cicloviário que permeia um parque urbano previsto para esta área do terreno.
CARNEIROBERNARDESMARIANA CULTURALESPAÇO+DERESIDÊNCIAESTUDANTES
EQUIPPAMENTOSDEARQUITETÔNICOEURBANOPROJETO implantacao LOCALIZAÇÃO
8 CARNEIROBERNARDESMARIANA EQUIPPAMENTOSDEARQUITETÔNICOEURBANOPROJETO PLANTA rés do chão ENTRADA cORTE LONGITUDINAL centro cultural ( ) PLANTA PISO 1
9 CARNEIROBERNARDESMARIANA EQUIPPAMENTOSDEARQUITETÔNICOEURBANOPROJETO PLANTA PISO 1 PLANTA PISO 2 CORTE TRANSVERSAL
10 CARNEIROBERNARDESMARIANA EQUIPPAMENTOSDEARQUITETÔNICOEURBANOPROJETO alçado leste do centro cultural PLANTA PISO 3 corte transversal alçado nascente da residência
11 CARNEIROBERNARDESMARIANA EQUIPPAMENTOSDEARQUITETÔNICOEURBANOPROJETO corte LONGITUDINAL DA RESIDÊNCIA PLANTA PISO 4 PLANTA cobertura alçado sul
EQUIPPAMENTOSDEARQUITETÔNICOEURBANOPROJETO
12 CARNEIROBERNARDESMARIANA
EQUIPPAMENTOSDEARQUITETÔNICOEURBANOPROJETO
13 CARNEIROBERNARDESMARIANA
14 CARNEIROBERNARDESMARIANA urbanoplaneamento OLIVEIRAEMURBANOPROJETO DE AZEMÉIS
O território de Oliveira de Azeméis é um conjunto urbano que levanta importantes questões contemporâneas sobre o território em Portugal, sobretudo no que diz respeito ao paradigma da urbanização extensiva e as contradições que dele decorrem. O intuito deste projeto urbanístico é de qualificar e potencializar o concelho como agregador de interesses, pessoas e recursos.
A análise do território foi feita com base em uma caracterização prospectiva do mesmo, ou seja, a investigação já visou a busca de problemas e oportunidades a serem explorados adiante no projeto. Tal análise foi dividida nas quatro categorias dos mapas acima. Notaram-se vários pontos estratégicos na cidade. A avenida principal tem um papel muito importante, conecta a parte norte, industrial, ao sul, ainda em desenvolvimento. Assim, identificou-se vários pontos de interesse (i.e. a zona da câmara e a nova filial da Avenida) com o objetivo de reforçar o eixo central. Esta zona, portanto, apresenta bastante potencial para a introdução de novos programas. É, assim, bastante integrada na malha rodoviária, tem bons acessos às cidades envolventes, assim como ao Porto e Aveiro. O transporte ferroviário encerra sua única linha da região na freguesia sede do concelho. O transporte público é tímido, porém suficiente. Na escala urbana e nos últimos anos, várias decisões foram tomadas para reduzir o impacto negativo dos veículos em Oliveira de Azeméis. Por exemplo, Rede de ciclovias (criação de uma rede de ciclovias ou passeios mistos). Promoção da intermodalidade entre bicicletas e outros meios: criação de parques de estacionamento em estações do comboio e em centros de transportes, e facilitar o transporte de bicicletas nas composições. E Finalmente parques para bicicletas.
LOCALIZAÇÃO
pontos de centralidade mobilidade e rede viária usos e indústria verdes e terrenos expectantes
Há ali uma presença industrial muito forte, o que destaca o concelho neste ramo. É reconhecido nacional e internacionalmente, produzindo uma variedade de produtos, como calçados, metais (metalurgia e metalomecânica), plásticos, produtos agro-alimentares, vidro, casca de arroz, colchões, têxteis, cobre etc.
Daí, então, nasce a palavra Translação. Recorrendo à ideia de movimento e, ainda à imagem de corpos celestes sob influência gravitacional (em torno de um corpo central), o que se pretende é formalizar um circuito coeso que estruture as valências da fregue sia central de Oliveira de Azeméis. A Translação é, portanto, o nome dado à conexão harmoniosa de forças que possui a freguesia central, e à superação de algumas de suas fraquezas. Ademais, este projeto vai desde um estudo do território até a aplicação de soluções específicas para cada um dos fatores importantes na equação supracitada. O relatório atualizado do projeto ainda em andamento -, disponível para consulta consta neste link.
Este projeto entende que a solução passa, em alguma medida, por aplicar a ideia de centralidade para fomentar os potenciais intrínsecos ao concelho alargado. Percebeu-se uma virtuosidade da zona central como catalisadora dos fenómenos intencionados para o território. Em outras palavras, o intuito de intervir na zona central deu-se de modo que esta fomentasse o desenvolvimento para todo o concelho característica esta já presente no local.
O concelho possui uma diversidade ecológica bastante ampla. A região está localizada nas proximidades de três rios principais, rio Caima, rio UI e rio Antuã. A forte presença da natureza criou uma rede de parques naturais em toda a região, como parque La Salette, Parque Temático Molinológico, Parque Urbano de Cavaleiros até margens do caima. Nos últimos anos, houve muitas intenções de melhor preservar e aproveitar as vantagens da ecologia nesta região.
DINAMIZARPÓLOSPOTENCIALIZARAGREGADORESDEINTERESSERELAÇÕESECONÔMICASEDETRABALHOPROMOVER ACESSOS E QUALIFICAR ROTAS CONECTAR SETORES, REALIDADES E UNIR LUGARES MAGNETISMOMERCADOMMOBILIDADEEIOAMBIENTE Inserção de programas Coesãourbana Modernizaçãoterritorial Comerciais Culturais Econômicos Serviços Preservação ambienta Reforçodocinturãoatravésdopaisagismo InserçãodeparquesepraçastemáticosParqueHortaurbanaParquedaCidadeMiradourodesportivo Geraçãodeemprego C ação de centro emp esarial Centrodeformação t écn ico/p r o s s i o n a l InserçãodeprogramascomerciaisprodutosVendaabertoMercadoLojasCafésdelocais gLiaçãodacidadecomtodooconcelho Superaçãofdebarreirasísicas Novaslinhasedetransporteparagens Novo terminalintermodal Tratamentodasviasexistentes Novos pcircuitosedonaseccáveis 15 CARNEIROBERNARDESMARIANA ESTRATÉGIAS de intervenção no território urbanoplaneamento
16 CARNEIROBERNARDESMARIANA DIRECIONAR A EXPANSÃO DAS DINÂMICAS DE CULTURA, LAZER E EDUCAÇÃO TRANSLAÇÃO CIRCUITO DAS ACTIVIDADES CULTURAIS DINAMIZAR A COERÊNCIA URBANA AMARRAR O CIRCUITO NUM SISTEMA REVITALIZAR A CIDADE INDÚSTRIA CONTEXTUALIZAR UM POLO EDUCACIONAL E CULTURAL 1 0532 64 divisão EM UNIDADES OPERATIVAS urbanoplaneamento
CARNEIROBERNARDESMARIANA
Proposta de abertura de uma nova via que liga o centro da cidade à zona industrial e às saídas para a IC2 de modo a desafogar o trânsito da área histórica, principalmente de pesados e autocarros.
Ponto central da proposta, a nova estação intermodal de Oliveira de Azeméis é proposta para este local, em substituição à já existente na zona Este da cidade. Sua implantação relaciona-se com a abertura da nova via para que se garanta o desvio do transporte de veículos de maior escala das estreitas ruas do centro histórico para o calibre das ruas mais largas desta zona que já faz transição para a industrial. Aproveita-se então um grande terreno expectante no coração da cidade que de momento gera apenas um vazio na vida urbana. A estação se desenvolve em diversos níveis aproveitando a topogra fia bastante acidentada do terreno para propor funções de espaço público verde para socialização descoberto, espaço de estar e espera em apoio às funções da estação e, por fim, espaço para os veículos e passageiros transi tarem. Nos pisos subterrâneos, são propostos parques de estacionamento em substituição aos demais que são retirados nesta zona. Edifícios empresariais também são propostos neste complexo em aproveitamento do potencial empresarial e comercial desta parte da cidade e pela localização privilegiada junto à estação.
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Como transição para a área histórica da cidade, de ruas mais estreit as e escala geral das edificações menor, é proposto que o parque de estacio namentos que propõe esta passagem seja convertido a espaço público. Esta passagem inclusive permeia o jardim da casa Bento Carqueja, no momento isolado. Assim, gera-se uma ligação mais direta e qualificada entre a che gada à cidade pela estação e a zona mais histórica e turística.
urbanoplaneamento
Para completar a frente de rua e a delimitação deste espaço público, é proposto um edifício de uso misto - comércio em galeria no rés do chão e habitacional nos demais pisos. Toda a proposta de qualificação e desenho urbano é unida e homoge neizada por um grande cinturão viário, verde, cicloviário e pedonal. Este gera coesão entre as diferentes circunstâncias da proposta no território por meio do tratamento viário, de espaço público e de mobiliário urbano. En fim, gera-se uma imagem universal por todo o projeto. Nesta zona, a rua Aníbal Beleza recebe esta qualificação por estar compreendida pelo circuito deste cinturão. Criação de uma zona verde e permeável qualificada, em con traponto ao terreno expectante agora presente. Este espaço pode ser apro priado para a vida pública urbana ou apenas filtrar o movimento em relação à área residencial tangente a ele. Aproveitando a topografia local e geral da cidade (que se encontra em uma cota mais alta que a envolvente afastada) e, portanto, das vistas para as reservas florestais à distância, é posicionado aqui um miradouro e espaço de estar.
Revitalização da antiga ferrovia, prevendo uma reabertura des ta linha de comboio para transporte regional. Faz-se de modo que possibi lite receber um fluxo maior e abrigue mais programas. Requalifica-se o espaço público ao seu redor para uma zona aberta de espera (para além da interior) e de socialização. É anexado à ferrovia um Museu dos Caminhos de Ferro, que hom enageia e conserva a extensa memória do transporte ferroviário na região e da indústria a ele Construçãoassociada.deumedifício que resolve a empena do centro comercial nesta área central da cidade. Junto a ele, o atual parque de esta cionamento é convertido para espaço público de passagem, zona verde e espaço de estar que atende ao comércio no rés do chão do novo edifício. Está prevista também que a rota da ciclovia a ser implementada passe neste espaço. Em mais uma atitude de, por meio de intervenções pontuais, pro mover maior coesão da malha urbana, um novo edifício comercial e empresarial é previsto para completar a frente de rua da principal rotunda da cidade, em relação com os ali preexistentes.
18 CARNEIROBERNARDESMARIANA MAGNETISMO MERCADO MOBILIDADE MEIO AMBIENTE ESTRATÉGIAS na unidade operativa urbanoplaneamento
A fotografia é congelar o tempo e toda sua complexidade em uma imagem.Mesmo ao correr o risco de assumir um clichê, tenho a fotogra fia como uma forma de guardar momentos e memórias. As imagens, belas ou não, são apenas o resultado visual de toda esta complexidade. Parto de uma faceta bastante nostálgica da minha parte para entender e, assim, explicar este fascínio por poder encapsular de forma tão in stantânea, mas também emocional, algo que se está a viver.
FOTOGRAFIA
FOTOGRAFIA
Há um debate quanto à investigação do desenho e a ligeireza da fotografia. Penso que ambos são complementares ao invés de exclu dentes. O desenho exige uma escala de tempo e, portanto um investi mento pessoal intenso. A fotografia está ali a cada dia mais-, às mãos antes que o momento se esvaia. A busca pela estrutura da forma para o desenho é paralela à busca pelo ângulo mais representativo do que se quer capturar pela fotografia.
CARNEIROBERNARDESMARIANA
O retorno ao passado passado este que seja 5 minutos ou 10 anos - traz, de forma quase holística, a sensação de se estar, do espaço, da luz, da temperatura, das emoções e da circunstância.
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20 CARNEIROBERNARDESMARIANA FOTOGRAFIA
Como arte que é, a arquitetura sempre conversou com as outras categorias. E no percurso de aprendizado de arquitetura, o estudante tem contato com todo o tipo de arte. E aprende a utilizar e desenvolvê-los. Desde os meios mais tradicionais - e inseparáveis, diria a maioria dos arquitetos -, como o desenho; até outros interesses que transbordam a necessidade e passam pela pura curiosidade ou gosto, como o design gráfico e ilustrações digitais, em meu caso. Reúno aqui uma pequena amostra do que tenho ensaiado nos úl timos tempos apenas como um apontamento do interesse e vontade que tenho de levar tais experimentos adiante. Este portfólio, em si, apresenta uma expressão do design gráfi co que gosto muito de explorar e sinto que torna a comunicação da ar quitetura que produzo mais agradável, expressiva e eficiente.
EXCERTO DE DEMONSTRAÇÃO DO TRABALHO DE REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS. O TRABALHO COMPLETO PODE SER ACESSADO NESTE LINK
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