Gil em revista

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PUBLICAÇÃO EXPERIMENTAL DO CURSO DE GESTÃO PARA INOVAÇÃO E LIDERANÇA DA UNISINOS - EDIÇÃO 5 - NOVEMBRO/2016


Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) Endereço: Avenida Unisinos, 950. São Leopoldo, RS Cep: 93022-750. Telefone: (51) 3591.1122 Internet: www.unisinos.br ADMINISTRAÇÃO REITOR: Pe. Marcelo Fernandes de Aquino VICE-REITOR: Pe. José Ivo Follmann PRÓ-REITOR ACADÊMICO: Pe. Pedro Gilberto Gomes PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO: João Zani DIRETOR DA UNIDADE DE GRADUAÇÃO: Gustavo Borba GERENTE DE BACHARELADOS: Vinicius Souza COORDENADORES DO CURSO GIL: Janaína Pimenta Lemos e Marcelo Jacques Fonseca

A GIL em Revista é uma publicação experimental voltada a alunos e professores do Ensino Médio e aos alunos e aos professores do curso de Administração: Gestão para Inovação e Liderança (GIL) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Esta edição foi realizada por alunos dos Programas de Aprendizagem 1 e 2 das duas turmas – São Leopoldo e Porto Alegre – do ano de 2016

REDAÇÃO Professores

Aline Jaeger (alijaeger@unisinos.br) - Edição e revisão Sabrina Vier (sabrinavier@unisinos.br) - Edição e revisão

Alunos

Turma São Leopoldo: Ana Julia Schutz Stumpf, Augusto Hommerding Massena, David Munhoz Vaz, Giulia Sandri Grohes, Tiago Kauer Toldo, Bernardo Streb de Vargas, Pablo Arnold Maino, Caio Pacheco Santos, Matheus Faller e Pietro Lanzoni. Turma Porto Alegre: Andre Schiavon Obino, Ângelo Galtieri Filho, Christian Antunes Pinheiro, Felipe Leão Chotgues, Gabriel Dadda Machado, Lucca Beust Milleto, Pietro Bitelo Ventura Sarmento e Tomaz Johannpeter

Colaboração

Soraia Schutel, Alexandre Pereira, Diego Marconatto, Rodrigo Castilhos, Marcelo Jacques Fonseca, Janaína Pimenta Lemos, Elisa Thomas, Diego Alberton, Cristiane Rabello, Jussana Ramos e Márcio Schweig

ARTE

Agência Experimental de Comunicação (Agexcom) COORDENADORA-GERAL: Thaís Furtado

Editoração

PROJETO GRÁFICO: Mariana Matté DIAGRAMAÇÃO: Mariana Matté SUPERVISÃO TÉCNICA: Marcelo Garcia

PATROCÍNIO


EDITORIAL

GIL

Escolher o GIL é optar por um futuro de SUCESSO! Em recente palestra em Porto Alegre, o pai do Design Thinking, Tom Kelley, defendeu que hoje para ser um profissional de sucesso não basta trabalhar: é preciso inovar. E o que isso tem a ver com o curso de Administração: Gestão para Inovação e Liderança (GIL)? Tudo! Conheci o Design Thinking com os alunos do GIL no primeiro semestre do curso. Na produção de seus artigos acadêmicos, registro de seus estudos experimentais na área da gestão, os alunos, implicados por esse pressuposto teórico, já fundamentavam suas pesquisas a partir dessa teoria. Sim, os alunos do GIL são desafiados desde sempre a pensar fora da caixinha, a “sair da sua zona de conforto”, como eles mesmos dizem. Por isso que as aulas são pensadas e vivenciadas em Oficinas. No GIL, os alunos não recebem informações ou simplesmente aprendem fundamentos: aqui eles são agentes de seu conhecimento, problematizando saberes e desafiandose em práticas mediadas e sistematizadas por conceituados professores e pesquisadores da Escola de Gestão de Negócios. Em oficinas em que a inovação e a liderança são peçaschave para a gestão, os alunos aprendem que para ser um gestor de sucesso é preciso desafiar-se. E os desafios são diários! Quer seja apresentando um planejamento estratégico para uma empresa, no segundo semestre, quer seja criando um produto, no quarto semestre, os objetivos e as metas são traçadas tendo a gestão, a inovação e a liderança como fundamento e como ferramenta de trabalho. Mas as aprendizagens do curso não param por aí! Os alunos também são desafiados a pensar a gestão como

possibilidade de desenvolver a cidadania e a responsabilidade social. Inovar também é olhar para o outro, é pensar como cada um de nós pode fazer a sua parte por um Brasil melhor. E o GIL, ações efetivas de seus alunos, está comprometido com o futuro a partir de propostas que evidenciam o fazer ético, humanista e sustentável. Hoje, escolher o GIL é oportunidade ímpar de estar conectado com o que há de novo nos estudos de administração e gestão, em um dos cursos mais inovadores do país, trilhando os primeiros passos para um futuro de conquistas e de sucesso. Sabrina Vier Professora da oficina de Comunicação e Expressão

GIL EM REVISTA - 3 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PA1 NA PRÁTICA

PROJETO SOCIAL A infância é a melhor, e uma das mais importantes, parte de nossas vidas! Pensando nisso, em parceria com o Projeto Primeiro Saque, que atende crianças carentes do bairro Niterói de Canoas (RS), e o Instituto Jama, nós, alunos de São Leopoldo, colocamos em prática o que aprendemos em sala de aula, com o objetivo de tornar o projeto maior e melhor para impactar ainda mais a vida de crianças.

VISITA À RBS Ficar frente a frente com o presidente do grupo RBS? Confere, produção? Quem diria! Tivemos o privilégio de conhecer o Sr. Jayme Sirotsky, presidente emérito do grupo RBS. Na companhia da professora Soraia Schutel, da oficina Aprendendo a Aprender, e em parceria com o Projeto Primeiro Saque, fomos agraciados com a sabedoria e experiência dessa pessoa tão carismática.

BATE-PAPO COM MARK LANZA MEU DEUS! UM CARA IMPORTANTÍSSIMO DE HOLLYWOOD? AQUI NA NOSSA SALA? Sim, essa foi a reação dos alunos de São Leopoldo quando souberam que um dos maiores Sound Designer da Sony Pictures iria conversar com eles, durante a Oficina de Inglês, sobre a importância do Networking. Ainda bem que estávamos afiadíssimos no idioma!

O bom e velho… PowerPoint!

Nós, alunos de São Leopoldo e Porto Alegre, assistimos à palestra “O que as boas apresentações mudaram na minha vida”, de Rafael Perez, fundador da Point - Facilitação Criativa, e batemos um papo com ele, que nos contou como o PowerPoint (isso mesmo!) mudou sua vida, e com o Henrique Souza (cofundador do desacelera.com).

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AULA EM CONJUNTO COM OS COLOMBIANOS O que acontece quando juntamos uma turma de brasileiros e um grupo de intercambistas colombianos??? Uma baita aula, claro! Na Oficina de Inovação, coordenada pelo Professor Alexandre Pereira, os alunos de São Leopoldo trabalharam em equipe com os gringos, trocando ideias para aprender cada vez mais sobre o empreendedorismo e a inovação. Além de estudantes, os alunos estrangeiros são criadores de micronegócios que tem grandes planos para o futuro!

#VisitaÀMesquita #DigaNÃOaoPreconceito! Nós, alunos de São Leopoldo e Porto Alegre, visitamos o Centro Islâmico de Porto Alegre, juntamente com o professor Inácio Pinzetta, da Oficina de Filosofia e Ética e Empreendedorismo No encontro, houve uma conversa com o Sheik Jamal, que falou sobre as origens do Islamismo, do Judaísmo e do Cristianismo e sobre as semelhanças e diferenças teológicas e culturais. A partir disso, foi possível avaliarmos os impactos que estas religiões causaram ao desenvolvimento da civilização ocidental.

Visita ao estádio Beira-Rio Que prazer trabalhar com o time do coração Y! Bem, nem todos ficaram tãaao felizes de estar no estádio do Internacional, mas fazer o que, né? As turmas de São Leopoldo e Porto Alegre tiveram a oportunidade de conhecer as estratégias comerciais do clube, bem como sua estrutura física e seu modelo de gestão. Juntamente com a Professora de Administração em Perspectiva, Cristiane Rabello, e o Professor de Inovação, Alexandre Pereira, os alunos desenvolveram estratégias e ações para o Parque Gigante, alinhadas à visão de futuro do clube a partir da metodologia do design thinking. Assim, a atividade não terminou na visita: agora, os alunos têm o desafio de sistematizar as ideias e entregar ao clube um material com todas as propostas que foram desenvolvidas.

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GIL ENTREVISTA

Jayme Sirotsky

Presidente do Conselho Deliberativo – Instituto JAMA

1. Qual a missão do instituto e quais têm sido as ações para realizá-la? O Instituto Jama foi criado com a intenção de voltar-se para a filantropia e para a benemerência, preponderantemente na área de educação. É uma instituição cujos recursos são dotados exclusivamente por mim e meus filhos, e não tem dependência de nenhuma instituição externa. Com uma estrutura pequena e eficiente, coloca em execução os projetos que são definidos pelo seu conselho a cada ano.

Eu tive, ao longo da minha vida, a oportunidade de empreender, tomar riscos e, afortunadamente, obter bons resultados. No meu caso, não apenas de ordem financeira, mas especialmente de realização profissional e pessoal. Vivendo numa sociedade com tantos desequilíbrios como a nossa, é natural que se fortaleça a sensibilidade para estes problemas e se procure retribuir com trabalho e recursos no sentido de ser útil e devolver um pouco daquilo que se conseguiu alcançar.

2. Para Bill Gates, “O dinheiro não tem utilidade para mim além de determinado ponto. Sua utilidade é toda voltada para construir uma organização e conseguir recursos para enviar aos mais pobres do mundo”. Em que medida a prática filantrópica do seu instituto dialoga com o pensamento de Bill Gates? Meus avós e meus pais, imigrantes que chegaram ao Brasil em 1913, eram de origem humilde e tiveram que enfrentar aqui, todas as dificuldades de recomeço em suas vidas. Trouxeram com eles e aqui praticaram os seus valores, entre os quais a ética do trabalho e da solidariedade.

3. Por que optaram por trabalhar especificamente com jovens e educação em detrimento de outras áreas problemáticas de nosso país? Este foi outro dos valores sempre cultivado fortemente dentro do meu ambiente familiar: A educação é o melhor patrimônio. A crença profunda de que só poderemos atenuar as desigualdades, as injustiças e as dificuldades da nossa sociedade com educação. Mesmo que esta seja uma meta de prazo longo, é no nosso entendimento um grande caminho para que se corrijam os problemas do nosso país.

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4. O senhor atuou por muito tempo como gestor chefe do Grupo RBS. Quais as diferenças encontradas na gestão de uma organização privada e na gestão do seu instituto que atua no terceiro setor? A RBS é fruto de uma ação empreendedora que começou há quase 60 anos com meu falecido irmão Mauricio e comigo. Há muitos riscos quando se parte para o desafio de empreender. Nada se alcança sem muito esforço, coragem, obstinação e trabalho. Há, sempre, enormes dificuldades que precisam ser superadas. Isto tudo se faz com perseverança e aprendizado permanente, mas sobretudo se constrói com a valorização de pessoas. Não é por outra razão que sempre demos muita atenção a esta área dentro da RBS. Há muitos anos, os nossos milhares de companheiros recebem participação nos resultados da nossa organização. Sempre achei que as entidades voltadas ao 3ª setor deveriam ser movidas por estes mesmos princípios. Os seus fins podem ser os mais variados, mas, para alcançá-los, os valores que são empregados em organizações como a RBS servem muito adequadamente. 5. Em 2007, ocorreu uma mudança na legislação brasileira no que se refere a ONGs e organizações sem fins lucrativos. Como o senhor vê a nossa legislação quanto à facilitação da prática social e da filantropia? Apesar das alterações na legislação brasileira, as entidades voltadas à prática social e à filantropia ainda estão muito distantes de serem acolhidas como devem na estrutura legislativa. Tenho a crença profunda de que os recursos aplicados diretamente por ONGs corretas, que agem com honestidade para atender os seus propósitos, têm a capacidade de produzir resultados muito maiores que aqueles que são entregues à gestão de governos sempre com estruturas burocráticas pesadas e custos exagerados. Ainda temos um bom caminho a percorrer para que estas instituições melhorem a sua gestão e eficiên-

cia! Com a fiscalização adequada do Estado, sim, mas sem que a sua interferência prejudique as suas atividades. 6. Muitos jovens veem o senhor como um case de sucesso, tanto no setor privado quanto na gestão de organizações sem fins lucrativos. Deixe um recado aos futuros gestores Eu me considero um homem afortunado, não no sentido de ter conseguido fortuna material, mas sim de ter alcançado grandes satisfações no meu processo de realização pessoal e profissional. A atividade de comunicação e informação, na qual durante a maior parte da minha vida estive envolvido, oferece esta oportunidade diferente de relação com a sociedade. Esta é uma área do conhecimento que tem evoluído muito velozmente, especialmente nestas últimas décadas quando se abriram as portas para a tecnologia do novo mundo digital. Na vida de todos nós, cada dia é um dia de aprendizado. Ninguém pode ser insensível às demandas, às necessidades de muitos daqueles que estão no nosso entorno. É importante que compreendamos o nosso papel, que não sejamos indiferentes aos que nos cercam, que façamos o nosso esforço pessoal para melhorar o ambiente que nos acolhe e no qual vivemos. O que eu mais desejo é que as gerações que estão chegando, equipadas com ferramentas maravilhosas que há bem pouco tempo não existiam, saibam preparar-se e utilizá-las, realizando-se pessoalmente sem esquecer que são parte de um agrupamento em que devemos perseguir incessantemente a igualdade de oportunidades que permitam incorporar-se a um conjunto cada vez maior de indivíduos em busca de um aprimoramento que possa equilibrar a ambição individual, mola propulsora do desenvolvimento, sem nunca esquecer as suas responsabilidades com os interesses coletivos.

Depoimento de Janaina Franciscatto Audino Executiva Instituto JAMA Filha caçula de família humilde, cresci

ouvindo meus pais falarem da importância de uma boa educação. Sem muitos recursos financeiros, estudei em colégio privado até a 4ª série do Ensino Fundamental e finalizei o Ensino Médio em escola pública. Apesar das dificuldades do ensino público, o sonho de ingressar na universidade sempre me acompanhou. Aliás, estudar sempre foi um dos valores da minha educação familiar. Formada em Pedagogia pela PUCRS, comecei ainda jovem a jornada na área da educação. Durante a graduação tive a oportunidade de trabalhar em escolas públicas desde a educação infantil até educação de jovens e adultos, mas foi aos 23 anos que eu descobri uma inquieta gestora. Inquieta e com muita vontade de contribuir com a

educação pública, integrei a equipe da Secretaria Estadual da Educação do Estado do Rio Grande do Sul durante seis anos em que tive a oportunidade de aprender e conhecer a realidade da educação pública brasileira. Aprendizagens que fundamentaram o meu desenvolvimento profissional. Na Secretaria formei uma rede de relacionamento profissional e amizades que permanecem até hoje. Em 2009, uma nova oportunidade profissional, integrar o time de técnicos da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho/Grupo RBS. Experiência única que em um ano foi a ponte para entrada no Instituto JAMA.

GIL EM REVISTA - 7 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PA4 QUE CRIA

MÃO

NA MASSA O Projeto de produto de 2016 teve como desafio desenvolver soluções para o contexto do agronegócio. Confere aí o que o pessoal do PA4 criou!

Plantágio (POA)

Produto

Equipe: João Gabriel Tigre, Pedro Petrucci, Ricardo Denardin e Vinícius Machado Descrição do produto: Já pensou em uma maneira que facilitasse, aumentasse a produtividade e atingisse o bem-estar do funcionário rural? Nós sim! O Plantágio é o produto que agrega diferentes soluções de problemas em um único instrumento de trabalho. E se o produtor rural conseguisse diminuir o número de empregados, acelerando em 4x a produção da sua propriedade? Nada mal, hein? Com o Plantágio, ele consegue. Com a funcionalidade de plantar, o produto oferece espaços para o suporte de bandejas de mudas, 4 canos introdutórios e regulagem de altura. Além disso demarca o solo na distância correta para o plantio. E aí? Vai continuar na mesmice ou vai dar um up nessa lavoura?

Equipe

Cartão de vistia

GIL EM REVISTA - 8 - NOVEMBRO DE 2016


MOVE ORGANIC (POA)

Equipe

Equipe: Julhete Mignoni, Laura Grala, Lívia Burmann e Yasmin Bastos Descrição do produto: Desenvolvemos um serviço relacionado ao agronegócio, voltado para a área de distribuição de alimentos orgânicos. Criamos assim, a Move Organic, que provê soluções logísticas para facilitar a relação entre produtores rurais orgânicos e estabelecimentos comerciais. Este serviço proporciona segurança de venda aos produtores, bem como diminui custos e despesas para nossos clientes, que não precisarão se deslocar até o ponto de venda de orgânicos, tendo a comodidade de receber as mercadorias onde melhor convier, por um preço similar àquele pago na feira.

Cartão de vistia

+ SOMBRA (SL) Equipe: Isabella Bernardes, Juliana Fischer e Valeska Mendonça Descrição do produto: O MAIS SOMBRA é um produto com uma estrutura flexível e móvel, que permite maior rentabilidade para o agricultor. Nosso produto proporciona uma sombra artificial que melhora a qualidade dos bovinos. Com isso, o gado renderá o ano inteiro sem intervenção do clima. Nós do MAIS SOMBRA acreditamos que esse produto seja a solução para resolver os seus problemas no campo.

Equipe

Cartão de vistia

GIL EM REVISTA - 9 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PA4 QUE CRIA ADAPTO (SL) Equipe: Gabrielle Burzlaff, Gabriel Kunst e Lucas Backes Descrição do produto: Já parou para pensar nas dificuldades que os produtores expositores passam na hora de armazenar seus insumos? Problemas com o transporte das rações, assim como dificuldades envolvendo limpeza e estocagem dos tonéis de plástico, são algumas das questões que infelizmente passam batidas no mundo do agronegócio. Pensando nisso, desenvolvemos o ADAPTO, uma solução de armazenamento retrátil e prática, que simplifica o transporte e reduz a área estocada em função de seu tamanho, melhorando a logística dos insumos. Assim, você terá a garantia de qualidade necessária para seus produtos com maior praticidade e facilidade de transporte, resultando em uma melhor qualidade de vida no dia a dia do campo.

Cartão de visita

Equipe

duCampo (SL) Equipe: Pedro Brusius Würth, Irvaine Trentin e Victor Mac Genity Mainieri Descrição do produto: Há vários pequenos agricultores que têm dificuldade de expandir devido à falta de maquinário adequado, tecnologia e infraestrutura. Uma grande barreira para a expansão desses pequenos agricultores é carregar ferramentas maiores, como pás, enxadas, cavadeiras. A partir dessa dificuldade, elaboramos um produto que possibilita realizar, com facilidade, a prática de carregar as ferramentas para trabalho a distâncias curtas. O produto é semelhante a uma mochila, porém possui alças que possibilitam carregar ferramentas maiores externamente e ferramentas menores internamente. Com essa mochila, os pequenos agricultores que não possuem trator poderão aumentar seu rendimento e produtividade.

Equipe

Cartão de visita

GIL EM REVISTA - 10 - NOVEMBRO DE 2016


AVEFLEX (SL) Equipe: Carolina Andrade, Amanda Barth, Thaís Berwanger e Luiza Fróes Descrição do Produto: Você sabia que uma das maiores razões para as pessoas estarem deixando o campo é a falta de flexibilidade e de qualidade de vida? Diariamente, os pequenos produtores rurais sofrem com o excesso de trabalho pesado. Além disso, a necessidade de alimentar seus animais muitas vezes ao dia faz com que os produtores se tornem escravos do campo. É com essa perspectiva que desenvolvemos o Aveflex, um comedouro automático para aves diferente de tudo que o mercado já viu! Com o Aveflex, o produtor poderá cuidar da alimentação de suas aves em um intervalo de tempo mais longo, além de reduzir o desperdício de ração. Muito mais que um comedouro, o Aveflex é uma inovação que unirá automatização, sustentabilidade e preço baixo para os produtores rurais!

Equipe

Cartão de visita

Qr-Cowde (POA) Equipe: Laura Cohen, Nathália Chamis, Nicole Remus e Victória Cafruni Descrição do produto: Você já pensou em ter as informações sobre os seus animais com apenas um click? Mais do que isso, já pensou em gerenciar a sua produção no seu próprio smartphone? É com essa perspectiva que desenvolvemos um produto para bovinos que leva, com a ajuda de brincos com Qr-codes, mais praticidade para o produtor. Venha fazer parte desta nova tecnologia!

Equipe

Cartão de vistia

GIL EM REVISTA - 11 - NOVEMBRO DE 2016


GIL LEITURAS

Malala Por Ana Stumpf e Giulia Sandri Groehs A história de Malala conquista qualquer um. Mesmo vivendo em uma sociedade em que a intolerância religiosa e a desvalorização das mulheres são comuns, Malala tem consciência de que a mulher pode e deve ser mais do que sua cultura impõe. O livro Eu sou Malala é uma biografia de Malala Yousafzai, uma garota forte e autêntica, que luta a favor da escolarização da mulher em um país onde as mulheres não têm voz. Em 2012, com apenas 14 anos de idade, foi atingida por um tiro à queima-roupa pelo Talibã, ganhando destaque nos holofotes e na mídia internacional. Um ano depois do atentado, recuperada e refugiada em outro país, Malala percebeu que poderia inspirar outras pessoas a partir de sua vivência no mundo muçulmano. A partir disso, resolveu revelar sua história, juntamente

um exemplo feminino de

perseverança

e de liderança social

com a jornalista Christina Lamb, chamando atenção das pessoas e inspirando-as a lutar pela educação e pelos direitos das mulheres. Sua voz representa todas as mulheres que acreditam nessa mesma causa e, hoje, através da Fundação Malala, uma organização sem fins lucrativos em busca pelos direitos humanos das mulheres e pelo acesso à educação, financia um programa para oferecer formação acadêmica e profissional a 200 refugiadas sírias entre 14 e 18 anos. O objetivo é fazer com que estas menores possam adquirir conhecimentos e ferramentas para serem futuras mulheres independentes. Malala marca uma nova era na luta global contra a pobreza, comprovando que um líder, para além da liderança pela liderança, precisa estar atento a sua responsabilidade social, na construção de um mundo fundamentado em princípios éticos, humanistas e sustentáveis.

GIL EM REVISTA - 12 - NOVEMBRO DE 2016


Aprendendo sobre

liderança com a história

impactante de um dos maiores empreendedores do Brasil Por Caio Santos e Pablo Maino

“Abilio Diniz - Determinado, Ambicioso e Polêmico” é uma biografia escrita pela jornalista Cristiane Correa que tem como objetivo principal narrar a trajetória de Abilio Diniz, o maior e mais importante empresário brasileiro do varejo global. A história inicia de maneira impactante, narrando a intensa disputa de Abílio Diniz com Naouri, empresário francês, presidente do conselho de administração da França e Diretor -Presidente e controlador do grupo “Casino” (maior rede de varejo da França), para ver quem ficaria com as ações da rede “Pão de Açúcar” (famosa rede de supermercados brasileira). Ao longo do livro, é possível entrar no mundo dos negócios deste grande empreendedor, pois a autora mostra detalhadamente a trajetória do empresário, que resultou em um deslumbrante império de bilhões de reais. Abílio demonstra ser um homem focado nos objetivos, conseguindo reverter situações adversas, tornando-as favoráveis aos seus propósitos, com poder de mudança, resiliência e superação. E essas são características de um bom líder. Para conseguir êxito em sua área, Abilio Diniz buscava se destacar, visando, muitas vezes, a ações além do lucro: este grande empresário sempre sonhava alto e estabelecia como metas, além do sucesso de seus negócios, a qualidade de vida de seus funcionários e gestores. Sabemos que a prática social é quase um pré-requisito dentro de grandes empreendimentos e organizações, pois é uma maneira de buscar o bem-estar social de todos. Mas como exercer esta prática? A partir da leitura do livro, é fácil identificar algumas ocasiões em que o “GPA” (Grupo Pão de Açúcar) consegue essa

proeza de maneira concreta, trazendo aos grandes ensinamentos. Um exemplo é quando o GPA pagava professores cursos de coaching e workshops a seus funcionários, melhorando a qualidade de seus trabalhos, tornando-os melhores profissionais, e, consequentemente, ajudando a empresa a prosperar com essas medidas. Em síntese, este livro é de extrema importância para todos que sonham em ser um grande empreendedor. A trajetória de Abilio Diniz é muito inspiradora e motivante: sozinho, este empresário foi capaz de construir um império moldado em um incrível modelo de negócio extremamente diferenciado e inteligente. Do relato, é possível tirar muitos ensinamentos sobre liderança, determinação e responsabilidade social que podem ser replicados tanto na vida, quanto nos negócios de cada gestor.

GIL EM REVISTA - 13 - NOVEMBRO DE 2016


A

GIL PA2

importância da sensibilidade

Por David Vaz e Tiago Toldo

O mundo está lotado de pessoas, mas poucas agem como humanos. Isso porque a vontade de ajudar está cada vez menos presente em nossa sociedade, e menor ainda é o saber sobre sua importância. Com o intuito de trabalhar este lado humano, o GIL propicia Oficina Aprendendo a Aprender, em São Leopoldo lecionada pela professora Soraia Schutel, que trabalha os aspectos sociais do mundo atual. Durante o primeiro Programa de Aprendizagem (1) , a turma do GIL realizou uma parceria com o instituto JAMA (2). Essa união foi feita com o objetivo de auxiliar, principalmente, o Projeto Primeiro Saque (3), provocando uma mudança positiva na vida desses pequenos a partir do Tênis. A parceria feita com o projeto trouxe benefícios tanto para os alunos do GIL, que tiveram a oportunidade de colocar em prática o que foi aprendido durante o ano, quanto para o projeto, que foi auxiliado na sua gestão pelos estudantes.

Com o intuito de buscar aprendizado de pessoas mais experientes no assunto, a turma do GIL, junto com o professor de tênis e criador do Projeto Primeiro Saque, Matheus Triska, fez uma visita ao instituto Santa Zita de Lucca (4). O colégio é mantido por doações muito bem administradas pela diretoria, que se esforça para manter a qualidade impecável do instituto. Experiências como estas são de importância vital para a formação humana. Os alunos têm a oportunidade de vivenciar um intenso processo de administração, aprendendo a empreender soluções inovadoras nas mais diversas áreas existentes, enquanto fazem o bem para outras pessoas, demonstrando que a ajuda deve ser rotineira na vida de cada cidadão e pode ser realizada pelo líder de diferentes maneiras. A Oficina Aprendendo a Aprender proporcionou a grande oportunidade de ajudar pessoas, tanto as crianças carentes, como os alunos do GIL!

3 1 O curso é dividido em oito Programas de Aprendizagem, cada um composto por Oficinas específicas que prossibilitam uma melhor aprendizagem aos alunos.

2 “[...] um instituto familiar, criado em 2009, para direcionar o investimento social da família de Jayme Sirotsky, apoiando projetos nas áreas da educação, assistência social e cultura.” (Acesse: institutojama. com.br).

Proposta que trabalha com crianças carentes que residem em bairros de difícil acesso na cidade de Canoas.

GIL EM REVISTA - 14 - NOVEMBRO DE 2016

4 Esta entidade oferece auxílio para as mães que trabalham durante o dia e não têm onde deixar seus filhos, disponibilizando educação para crianças de até 12 anos.


Projeto Social Câmpus São Leopoldo Por Soraia Schutel

Em 2016, o GIL firmou uma nova parceria institucional: o Instituto JAMA, que é uma entidade sem fins lucrativos criada em 2009 com o objetivo de direcionar o investimento social da família de Jayme Sirotsky em projetos da educação, assistência social e cultura. Entre os objetivos da parceria, os alunos do GIL terão a oportunidade de aproximar a teoria com a prática, contribuindo com a gestão de um projeto social indicado pelo Instituto JAMA, de modo a estimular a aprendizagem em administração e auxiliar na sustentabilidade da entidade sem fins lucrativos. O projeto Primeiro Saque de Canoas, fundado pelo tenista profissional Matheus Triska, foi a entidade escolhida para participar do processo pedagógico. O projeto tem por objetivo estimular através do esporte a inclusão social de crianças que vivem em situação de alta vulnerabilidade. Desse modo, os alunos do atual PA2 são estimulados a desenvolver sua capacidade de diagnóstico, captação de recursos, desenvolvimento de competências sócio-emocionais, como empatia e colaboração, e, sobretudo, aprendizagem pelo fazer e pelo contato com a realidade. Esse é apenas um dos exemplos de como o GIL contribui não só para a formação das competências de gestão, mas sobretudo para o desenvolvimento da cidadania, da responsabilidade e da construção efetiva de um Brasil melhor.

GIL EM REVISTA - 15 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PROJETO PRIMEIRO SAQUE

Arte, esporte e au Construção de modelos estratégicos da área de marketing, financeira e pedagógica para ampliar o projeto Primeiro Saque.

Parceria realizada sob a coordenação da professora Soraia Schutel e da Janaina Audino.

ABRIL

ABRIL

ABRIL

ABRIL

Apresentação inicial do Instituto JAMA e do Projeto Primeiro Saque pelo Matheus Triska - fundador do Projeto Primeiro Saque - e Janaina Audino gestora do Instituto JAMA.

MAIO

Ida a Canoas para conhecer o local onde é realizado o Projeto Primeiro Saque.

GIL EM REVISTA - 16 - NOVEMBRO DE 2016

Realização de uma horta em conjunto com as crianças do Projeto Primeiro Saque, ensinando que todos podemos plantar, cuidar e auxiliar um ser vivo a crescer.


uto-conhecimento TURMA DE SÃO LEOPOLDO

Arrecadação de fundos através de um crowdfunding e de uma ação entre amigos, para subsidiar os custos de estadias das crianças do projeto em Florianópolis.

JUNHO

Construção de um planejamento estratégico para o projeto a fim de tornálo sustentável e ajudar mais crianças.

SETEMBRO NOVEMBRO

AGOSTO

Visita das crianças a Unisinos - São Leopoldo para mostrar nossas infinitas possibilidades

DEZEMBRO

Viagem a Florianópolis pelos alunos do GIL, crianças do Projeto Primeiro Saque e professores. Compartilhamento de experiências que possibilitaram conhecer realidades diferentes e novos modelos de negócios inovadores. GIL EM REVISTA - 17 - NOVEMBRO DE 2016

Lançamento do documentário sobre o trabalho realizado junto ao Projeto Primeiro Saque no ano de 2016!


GIL PROJETO PRIMEIRO SAQUE Ana Stumpf Nossa viagem para Floripa não só possibilitou uma vasta troca de conhecimento, como também permitiu aprender um pouco mais sobre o Empreendedorismo social que já havíamos estudado na teoria, mas que na prática é bem diferente. Além disso, vimos o quão oportuno é este mercado, tanto para investir quanto para impactar a vida das pessoas, trazendo benefícios incontáveis para a sociedade em todos as áreas. Essa vivência contribuiu para refletirmos como a fusão entre tecnologia, inovação, sociedade e sustentabilidade é produtiva. Sejamos todos adeptos a essa prática que pode mudar o mundo!

Giulia Sandri Groehs

Pablo Maino

Durante a viagem, tivemos a oportunidade de conhecer a Pedra Branca Cidade Criativa e a Universidade Unisul, que são grandes protagonistas de inovação e empreendedorismo da Grande Florianópolis. A visita ao Laboratório de Inovação e Empreendedorismo Unisul Pedra Branca (iLAB) nos trouxe uma visão abrangente e sistematizada do crescimento e nos convidou a refletir sobre a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento de SC. A Cidade Inteligente, em conjunto com a UNISUL, compartilha com os moradores do empreendimento o respeito à natureza e aos princípios do Urbanismo Sustentável, a partir de uma extensa comunicação voltada para a educação ecológica e a promoção de novos hábitos que busca propor soluções para as principais questões locais. Essa visita nos proporcionou uma percepção de que fomentar a inovação é um das melhores alternativas para que as riquezas geradas pelas cidades se revertam em melhores condições de vida.

O Instituto Jama surgiu em 2009 com o intuito de conduzir o investimento social da família Jayme Sirotsky, para apoiar em áreas como a educação, assistência social e cultura. Desta maneira, tem como missão “fomentar o desenvolvimento de pessoas e comunidades por meio da educação.” O projeto apoia áreas como Bolsa de Estudos, Gestão Escolar e Instituições apoiadas. Aproveitando a parceria do Projeto Primeiro Saque e a turma do GIL, o Instituto Jama, representado pela Janaína Audino (gestora da organização), entrou com o apoio de recursos que foram destinados para a nossa viagem a Florianópolis – SC. Foi uma união muito importante, pois além das atividades realizadas por nós, que geraram recursos para pagar as necessidades diárias das crianças durante o projeto, a colaboração com o Instituto possibilitou a realização desta atividade que resultou em benefícios mútuos: percepção de realidades diferentes, compartilhamento de experiências e aquisição de novos conhecimentos.

GIL EM REVISTA GIL - 18 EM REVISTA - NOVEMBRO - 18 DE- 2016 NOVEMBRO DE 2016


Matheus Faller

Tendo em vista que a quantidade de conhecimento e opções de realizações sobre um mesmo fator cresce exponencialmente e a concorrência no mercado global está cada vez mais acirrada, podemos perceber que espaços que fomentam a troca de informações e trabalhos colaborativos, além de um ambiente convidativo e prazeroso de se trabalhar, amplificam a motivação, a geração de ideias, a qualidade de trabalho. Ao sermos apresentados a ambientes de coworking em Florianópolis, evidenciamos na prática a qualidade destes espaços de trabalho, observando, assim, as vantagens existentes em empreender em um ambiente destes. Foi de extrema valia para nós o conhecimento de tecnologias e lugares de trabalho inovadores que potencializam a criatividade e o empreendedorismo no mercado atual.

Um dos momentos mais marcantes da viagem foi a visita à Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação para entender um pouco mais sobre o funcionamento de uma instituição governamental. A conversa com o ex-senador e então secretário Geraldo Althoff e sua secretária adjunta possibilitou uma análise a respeito da gestão pública: os problemas enfrentados todos os dias, a falta de recursos, a ineficiência do setor e as divergências políticas dentro da secretaria. “Não existe maneira de fazer o bem a tantas pessoas como trabalhando na política” foram as palavras do secretário que possibilitaram entender a importância de trabalhar no setor público e a motivação os indivíduos a querer entrar nesse meio tão conturbado.

Pietro Lanzoni

Caio Santos Acredito que vivenciar experiências como esta nos possibilitou conhecer outras realidades. De todos os ensinamentos que a viagem me trouxe, acredito que a humildade seja um dos principais. Muito mais do que ouvir dos professores que a humildade é uma constante entre os grandes líderes, posso dizer hoje que consigo compreender a real importância de manter firme as crenças e os princípios que nos norteiam a partir da experiência que o GIL nos proporcionou.

GIL EM REVISTA GIL - 19 EM REVISTA - NOVEMBRO - 19DE-2016 NOVEMBRO DE 2016


Bernardo Streb de Vargas A diferença entre o poder aquisitivo de alguns indivíduos e de outros resulta em realidades diversas. A partir da parceria entre Instituto JAMA, GIL(Unisinos) e Projeto Primeiro Saque, podemos conhecer uma realidade totalmente diferente da nossa: ao mesmo tempo que as crianças carentes do projeto se deslumbravam com um mundo em que tudo era novidade, nós pudemos ressignificar e valorizar o que para nós muitas vezes é usual. Desse modo, tivemos a oportunidade de refletir sobre nossos valores e nos questionamos sobre meras reclamações por futilidades. Devemos, muito a essas crianças por terem nos mostrado que a simplicidade enriquece a alma de todos. E saber lidar com todos os públicos em diferentes contextos é uma capacidade necessária para um bom líder, o que é muito bem trabalhado nas oficinas do GIL, a partir do modelo action learning.

Augusto Massena Alguém já imaginou ter a oportunidade de jogar tênis com o ídolo brasileiro Gustavo Kuerten (o Guga)? Foi isso que as crianças do Projeto Primeiro Saque fizeram na Semana Guga Kuerten, em Florianópolis. Esse momento foi de muita emoção, tanto para elas, quanto para nós alunos e professores, que fomos pegos de surpresa. Nós, do GIL, podemos perceber o tamanho do impacto que uma só pessoa pode causar na sociedade, mas isso só foi possível graças ao apoio do Instituto JAMA e à Professora Soraia Schutel; portanto, gostaria de agradecê-los por essa oportunidade inesquecível em nossas vidas!

Como resultado do que temos vivenciado nos últimos meses, faremos um documentário envolvendo o Projeto Primeiro Saque, sua ligação com os alunos do GIL e a viagem a Florianópolis. Além disso, o filme abordará o Projeto, seus objetivos e conquistas até o momento, funcionando como material de divulgação das atividades realizadas. O documentário será, pois, uma demonstração da realidade e do que é possível mudar quando a força de vontade se sobrepõe às dificuldades impostas pela vida.

Tiago Kauer Toldo David Vaz Por oportunidades como esta que me sinto apaixonado por esse curso! O GIL proporciona chances de aprendizado únicas, e alunos, como eu, sentem estar trilhando um caminho em direção ao sucesso! Uma viagem para Florianópolis, juntamente com o Primeiro Saque, trouxe um vasto conhecimento na área social e da inovação, a partir de visitas em locais considerados referências no Brasil. São estas possibilidades únicas que incentivam e auxiliam esta caminhada em busca do êxito! Valeu por isso, GIL GIL EM REVISTA - 20 - NOVEMBRO DE 2016


ARTIGO GIL

Negócios Sociais

e base da pirâmide Por Diego Antonio Bittencourt Marconatto

De acordo com os últimos dados do Banco Mundial[1], de cada 10 habitantes do planeta Terra, 3 são pobres e 1,3 vivem em situação de miséria[2]. Estamos falando de algo em torno de 900 milhões de seres humanos, o que corresponde a 4 “Brasis” inteiros sobrevivendo em condições desesperadoras. Os contextos onde essas populações vivem sempre dificultaram o seu acesso aos bens de consumo mais simples. A ausência desses produtos e serviços acaba por consumir a vida de bilhões de famílias numa luta cotidiana pela sobrevivência. Ajuda humanitária foi a estratégia adotada no século XX para tentar diminuir a pobreza generalizada e o sofrimento coletivo de muitas nações periféricas. Capitaneados pelos EUA e pela Europa ocidental, os países mais ricos enviaram trilhões (!) de dólares ao longo das últimas oito décadas a países africanos, sul-americanos e asiáticos. Infelizmente, o efeito dessa ajuda foi o inverso do esperado: ditadores sanguinários e corrupção generalizada sugaram boa parte dessa riqueza que serviu, na maior parte das vezes, para intensificar a opressão e o empobrecimento daqueles que já viviam em situação desesperadora. Sim: a ajuda humanitária foi um fracasso. Foram dois irmãos siameses, o livre mercado e a inovação tecnológica, que produziram a melhor máquina de redução de pobreza que o mundo já conheceu: observa-se hoje o menor nível de pobreza da história. Alguns países chegaram a extingui-la por completo dos seus territórios. Para termos uma ideia do quanto a situação global melhorou, no século XV, quase todas as famílias viviam em situação de pobreza e sua expectativa média de vida não ultrapassava os 40 anos de idade. Hoje, homens e mulheres têm pela frente um horizonte de 71 anos de vida e apenas 1,3 em cada 10 famílias podem ser identifica como economicamente miserável Sim, “1,3 em 10” ainda significa 900 milhões de seres humanos subsistindo em condições horríveis. O que fazer, então, para acelerar a diminuição da pobreza no mundo? O Prof. Prahalad, da Universidade de Michigan, nos EUA, elaborou uma nova resposta para o antigo problema da pobreza: as

empresas deveriam expandir suas operações comerciais para dentro da base da pirâmide, um termo que faz alusão ao mais pobres. O desenvolvimento de novas estratégias, modelos de negócios, inovações e a adaptação das cadeias produtivas de grandes negócios possibilitariam que eles viabilizassem a aquisição dos seus produtos e serviços por parte de milhões de indivíduos, gerando novas fontes de lucros para as empresas. Um verdadeiro terremoto no mundo dos negócios, o livro do professor – A Fortuna na Base da Pirâmide, lançado em 2000 – aponta que as populações mais pobres compõem um mercado agregado de mais de 2 trilhões de dólares. Desde então, a estratégia clássica da base da pirâmide evoluiu para múltiplos formatos e se fundiu com outros modos de operar dentro das comunidades empobrecidas. Um exemplo notório são os negócios sociais: empresas que não têm fins lucrativos, mas que são operadas internamente como negócios capitalistas tradicionais. O Grameen Bank, fundado pelo bengali Muhammed Yunus, posteriormente agraciado com o Nobel da Paz, é certamente o caso mais impressionante. Iniciado a partir de um pequeno experimento informal envolvendo 30 artesãs miseráveis em Bangladesh, o Grameen hoje possui mais de 8 milhões de clientes, todos pobres ou muito pobres, e mantém suas taxas de adimplência em impressionantes 97%, um número que faz inveja a qualquer banco tradicional. Yunus utilizou o sucesso alcançando por seu banco para catapultar toda uma indústria de negócios sociais. Conjuntamente, os negócios sociais atendem hoje a mais de 100 milhões de famílias, um número impressionante. Na Unisinos, nós pesquisamos e trabalhamos com a viabilização de negócios dentro da base da pirâmide. Acreditamos que os negócios de impacto social podem contribuir fortemente para a redução da pobreza brasileira e, consequentemente, para a geração de oportunidades às famílias mais carentes. [1] http://www.worldbank.org/en/topic/poverty/overview [2] Formalmente, miséria significa renda individual inferior à US$1,90/dia.

GIL EM REVISTA - 21 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PA2 PROJETOS SOCIAIS

Protagonismo e impacto social Câmpus Porto Alegre

Em 2016, a oficina de Projeto Social da

turma de Porto Alegre mobilizou a capacidade investigativa dos alunos no sentido de analisarem algumas ações de protagonismo e impacto social no RS. A ideia foi conhecer e comunicar estas iniciativas através de um vídeo-documentário que tratasse da caracterização das Instituições visitadas (Sol Maior, LOGUS e GO CODE), assim como cruzar estas percepções com aspectos teóricos relevantes a esta realidade: inovação social, sustentabilidade, responsabilidade social e educação empreendedora. Os alunos em uma primeira etapa fizeram visitas às Organizações, buscando investigar os aspectos estruturais e operacionais destres projetos. Esta primeira análise proporcionou uma visão sistêmica que foi contextualizada através da oficina de Administração em Perspectiva.

Em um segundo momento, os alunos buscaram na literatura acadêmica subsídios para a elaboração de um roteiro de entrevistas que permitisse evidenciar os conceitos mencionados acima na fala dos protagonistas dos projetos. Assim, divididos em três times, os alunos regressaram até as instituições para a gravação das entrevistas. Vale salientar aqui o papel do GIL na formação do aluno agente da transformação, tendo no Action Learning o método de explorar a ação e a gerar insights para a absorção do conhecimento. O material gerado nas entrevistas passará por edição, também realizada pelos alunos, de modo que ao final do mês de novembro possam estar divulgando o material para a Universidade e a comunidade em geral. É o GIL mais uma vez protagonista do comunicar o Empreendedorismo Social.

Por Alexandre Pereira

GIL EM REVISTA - 22 - NOVEMBRO DE 2016


Projeto Logus Alunos: Lucca Beust Milleto, Ângelo Galtieri Filho e Cristian Antunes Pinheiro Durante a oficina de Projeto Social, tivemos a honra de poder trabalhar em parceria com a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho (FMSS). Fomos selecionados para entender o que é e como funciona o Projeto Logus: A saga do conhecimento. Tentamos traduzir e comunicar de que maneira esse projeto, que atinge o estado do Rio Grande do Sul inteiro, impacta na vida de milhares de alunos da rede pública de ensino. Foi desenvolvido um método totalmente inovador e que se utiliza da “gameficação” para capturar o interesse dos alunos e estimular o desenvolvimento de habilidades que vão além do ambiente escolar. Os alunos passam a se tornar avatares online e devem derrotar o vírus do desinteresse. Durante o ano inteiro, são lançadas missões e desafios para os participantes, com o intuito de instigá-los a disseminar o conhecimento de diferentes maneiras, acabando assim com o vírus. As tarefas realizadas possuem diferentes níveis de premiação e pontuação, para que as ideias possam ser colocadas em prática pelos alunos. As pontuações recebidas servem para um ranking, que posteriormente leva as escolas com as melhores pontuações a um grande evento de encerramento, que visa coroar todo o esforço despendido pelos estudantes.

Sol Maior Alunos: Tomaz Johannpeter, André Schiavon Obino e Gabriel Dadda Machado A Sol Maior acredita que a música e a dança são um poderoso agente de transformação social. Com este enfoque, desde 2007, o projeto atende e muda a vida de centenas de jovens em situação de vulnerabilidade social, promovendo educação e inclusão. O projeto está localizado no Multipalco do Theatro São Pedro e disponibiliza também aulas de música na Comunidade Humaitá. A Sol Maior, associação civil de direito privado, de caráter educacional, sem fins lucrativos, tem em vista o desenvolvimento humano de gerações em formação.

Go Code Alunos: Pietro Bitelo Ventura Sarmento e Felipe Leão Chotgues Projeto desenvolvido pela Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho (FMSS), o Go Code é um curso de programação Java e desenvolvimento mobile destinado a jovens de Ensino Médio da rede pública de ensino do estado. Mais do que somente programar, esses jovens são instigados a desenvolver suas habilidades empreendedoras e de mercado, através da resolução de problemas reais de suas comunidades. Os educandos são instruídos por voluntários que atuam em empresas e universidades, que além de ensinarem os conteúdos do projeto, compartilham suas vivências profissionais.

GIL EM REVISTA - 23 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PA2 PROJETOS SOCIAIS

Do viver ao saber Conhecendo projetos, ações, atores e instituições que agem de maneira impactante no desenvolvimento social do Rio Grande do Sul.

Projeto Go Code No dia em que entrevistamos Flávia Alves, responsável pelo projeto Go Code, tivemos quase que um momento Michael Moore. Após incessantes trocas de e-mails, marcamos de nos encontrar na própria universidade. Chegado o dia de filmarmos a primeira parte do nosso pequeno documentário, montamos um estúdio às pressas na Sala Santander. Duas câmeras, um tripé, uma poltrona e uma água barganhada 5 minutos antes de a convidada chegar era o que possuíamos. A entrevista foi fluída e descontraída. Enquanto o Lucca se concentrava na câmera estática, eu questionava a convidada e o Pietro dava alguns closes com a câmera alternativa. Além da essência do projeto que já conhecíamos, entendemos mais a fundo o que representa a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, suas metas e planos para o futuro. A crença na educação é a motriz de sua essência e utilizar ela como ferramenta para inclusão social de uma maneira inovadora é o que torna esse e tantos outros projetos da fundação tão fantásticos. Ao final da entrevista, nos entreolhamos alegres, realizados. O sorriso no rosto dos três se mostrava evidente enquanto revíamos o tape e tentávamos acertar com uma bola de alumínio amassado um lixo à 10 metros de distância no final do nosso estúdio. Porém, mais do que entusiasmados com um esforço que nos trazia resultado imediato, estávamos felizes e inspirados por estarmos nos envolvendo e aprendendo desde o início da nossa caminhada profissional com projetos tão bacanas como o Go Code. (Pietro Bitelo Ventura Sarmento e Felipe Leão Chotgues)

GIL EM REVISTA - 24 - NOVEMBRO DE 2016


Projeto Sol Maior Para dar continuidade ao projeto social, realizamos entrevistas com Daniel Portillo, coordenador pedagógico do projeto Sol Maior. Fomos muito bem recebidos em uma sala dentro do Theatro São Pedro. A entrevista começou com perguntas sobre o trabalho dele na Sol Maior, ele nos deu respostas contando um pouco do seu dia a dia, histórias que ele vivencia com as crianças e qual foi a sua caminhada até se deparar com a Sol Maior. Demonstrou um enorme prazer em estar fazendo parte do projeto, que ama de paixão. Depois de questionado sobre a missão do projeto e seu impacto social, Daniel falou como a Sol Maior ajuda as crianças a sair de situações de vulnerabilidade social, demonstrando confiança no projeto. Foram feitas duas entrevistas com dois alunos do projeto, em que eles nos relataram o quão grande foi o impacto da Sol Maior em suas vidas. Esthevam Quadros e Laura Lisboa nos contaram um pouco da sua trajetória, e de como hoje são pessoas melhores graças ao projeto. A experiência de estar lá, podendo ouvir essas histórias ao vivo com a possibilidade de interagir, sentindo na pele as dificuldades pelas quais passaram foi algo incrível e único. (Tomaz Johannpeter, André Schiavon

Obino e Gabriel Dadda Machado)

Projeto Logus Para realização do documentário dos projetos sociais, entramos em contato com a Amaralina Xavier, que é responsável pela parte de comunicação de alguns projetos da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho (FMSS). Conseguimos alguns minutos do seu dia para que ela nos contasse um pouco mais sobre os impactos que O projeto “Logus: A saga do conhecimento” vem causando na vida de todos os envolvidos. A Amara nos contou sobre como eles encaram a questão da Sustentabilidade e a necessidade desse conceito ser trazido ao conhecimento de crianças e adolescentes cada vez mais cedo. O tema sustentabilidade é muito pertinente ao contexto social em que vivemos hoje em dia; no Logus essa questão é trabalhada em diferentes frentes, tais como sustentabilidade ambiental, econômica e financeira. Outro tema que é incansavelmente trabalhado junto aos participantes do projeto é o da Educação Empreendedora. Todos os conceitos tradicionais de métodos organizacionais foram rediscutidos para encontrar uma melhor linguagem, tendo em vista uma comunicação mais eficiente com o público alvo. O grande ponto inovador é percebido de cara, pois é o que torna este projeto único, a gameficação, um modo de comunicar que resulta em maior engajamento e facilita a criação de identidade por parte da comunidade escolar. Por conta da facilidade trazida por todas estas ferramentas, o grande objetivo dos mentores deste projeto é o empoderamento do aluno, no sentido de mostrar na prática que, a partir de diferentes incentivos, é possível ser o agente transformador com um espírito empreendedor aflorando em diversos momentos. (Lucca Beust Milleto, Ângelo Galtieri Filho e Cristian Antunes Pinheiro)

GIL EM REVISTA - 25 - NOVEMBRO DE 2016


GIL ARTIGO

De um produto a uma plataforma! Por Lucca Milleto

Produto x Plataforma

Hoje em dia, ser o proprietário de uma grande plataforma faz parte das cobiças de muitas empresas. Para quem não sabe sobre o que exatamente estamos falando, existe uma diferença grande na proposição de valor entre produto e plataforma. Um produto é desenvolvido para suprir alguma necessidade ou desejo de um determinado segmento, nicho, etc. Já uma plataforma tem como objetivo apresenta uma grande base de usuários a fim de ser ser atraente para terceiros. Em outras palavras, uma plataforma conecta um grande número de clientes em um único lugar a partir de seus variados serviços. Dessa forma, empresas interessadas em divulgar seus produtos ou relacionados poderão se aproveitar dessa base: e é aí que a empresa dona da plataforma irá capturar valor.

Os quatro pilares

Muitas empresas acreditam que para revitalizar um produto ultrapassado basta transformá-lo em uma plataforma e… PLIM! Em um passo de mágica, o sucesso será restaurado! Uma pena que não funcione dessa forma, não é mesmo? Existem quatro fatores-chave que influenciam diretamente essa transição:. Comece com um produto defensável e uma massa crítica de usuários! Aplique um modelo híbrido de negócio focado em criar e compartilhar novo valor! Mude rapidamente para a nova plataforma! Identifique e aproveite oportunidades para desencorajar a imitação!

Alguns casos de sucesso

Três exemplos de empresas que obtiveram um sucesso gigantesco transformando seu produto em plataformas foram a Google, a Apple e a Qihoo. O Google, aos meados dos anos 90, era somente uma ferramenta de busca online. Com o passar dos anos, outros serviços como o Google Documentos, o YouTube e o Gmail foram incluídos ao

produto âncora. Juntamente a essas adições, surgiu o Google AdWords, que é de onde vem maior parte da receita da empresa. No caso da Apple, Steve Jobs uniu duas das suas maiores paixões em um único produto, que se tornou febre mundial em 2001. O grandioso iPod era a combinação perfeita de música e tecnologia! Posteriormente, a Apple criou a iTunes Store, que passou a comercializar músicas, podcasts, etc. Alguns anos depois, em 2008, identificou o interesse que terceiros tinham em desenvolver aplicativos, surgindo, assim, a App Store, que até hoje é a maior fonte de receita da Apple. Da Qihoo, você provavelmente nunca ouviu falar. Isso porque ela é uma empresa que atua na China, sendo dona de um dos maiores navegadores online e do mais famoso antivírus do mercado chinês: o 360 Safe Guard. A empresa tem apenas 10 anos de vida, e iniciou suas atividades com a comercialização desse produto, que possuía alguns diferenciais que faziam com que os internautas optassem por esse produto em vez dos concorrentes. Dessa forma, foi criada uma gigantesca base de usuários, onde foi promovido o navegador, que mais tarde fez a divulgação do buscador. Assim, criou-se uma interligação entre seus softwares, gerando um valor gigantesco para terceiros se promoverem.

Para ler mais: FURR, Nathan; ZHU, Feng. Saltando de produtos para plataformas. Harvard Business Review Brasil. Disponível em: http://hbrbr.com.br/saltando-de-produtos-para-plataformas/. Acesso em: 29 ago. 2016.

GIL EM REVISTA - 26 - NOVEMBRO DE 2016


RESENHAS

GIL

O Homem que Mudou o Jogo (2011) “É inacreditável o quanto você não sabe sobre o jogo que jogou a sua vida toda”.

Assim começa o filme de Bennett Miller. A todo momento de nossas vidas, acreditamos que conhecemos todas as cartas do baralho, até surgir algo novo. O caso se aplica da mesma maneira no mundo dos negócios. Novas oportunidades, novos trabalhos, novos projetos, novas ideias, novos aprendizados compõem o universo da administração. Inovação é o que move o mundo e não é por acaso que é um dos pilares do GIL. Portanto, assistir ao filme O Homem que Mudou o Jogo é uma ótima oportunidade de perceber como essa competência faz total diferença em diferentes ocasiões. Nesta trama, baseada em fatos reais, Brad Pitt vive Billy Bean, gerente geral de uma pequena franquia da Liga Principal de Baseball. Insatisfeito com a saída de seus principais jogadores para as equipes maiores, Bean acaba conhecendo o jovem economista Peter Brand (Jonah Hill) que o introduz a um novo método de selecionar jogadores. Mesmo com as críticas iniciais, os dois mantêm o modelo e levam a pequena equipe do Oakland Athletics a uma temporada memorável. (Bernardo Streb de Vargas)

Wall Street – Poder e Cobiça (1987) A ética deve estar presente nas decisões de qualquer indivíduo, independentemente de sua profissão. E através dessa prática é possível desenvolver ações sustentáveis e íntegras. Wall Street - Poder e Cobiça, que premiou Michael Douglas com o Oscar de melhor ator, conta a história de Buddy Fox (Charlie Sheen), um jovem corretor da bolsa que quer chegar ao sucesso o mais rápido possível. Para alcançar o seu objetivo, ele se envolve com um poderoso investidor que o induz a fazer pequenas manipulações no mercado de ações. Apesar do dinheiro fácil e rápido, aos poucos o jovem começa a se questionar quanto à ética e valores dessa atitude. E, você, o que faria em uma situação como essa, pensando no contexto atual brasileiro? (Felipe Leão Chotgues)

À Procura da Felicidade (2006) Não encarar o fracasso como uma derrota, mas como uma motivação para realizar os seus sonhos: essa é a principal ideia de À Procura da Felicidade. No GIL, aprendemos a não somente lidar com frustrações, como também a superá-las e seguir em frente. Baseado na história de Christopher Gardner, interpretado por Will Smith, o filme é, com certeza, um dos mais tocantes e motivacionais da história do cinema. Gardner, um corretor da bolsa de valores, tenta se erguer de uma situação financeira complicada ao mesmo tempo em que cria seu filho sozinho e estagia em uma corretora de ações. Desprendido do dinheiro e arrigado aos seus valores pessoais, o personagem, em uma interpretação incrível de Will Smith, busca, como diz o título da obra, a felicidade. E, afinal, o que é mais importante do que isso? (Gabriel Dadda Machado)

EM REVISTA - NOVEMBRO DE 2016 GIL EMGIL REVISTA - 27 - - 27NOVEMBRO DE 2016


GIL PA6 - INTERCÂMBIO

ALUNOS PELO MUNDO Vocês sabia que no sexto semestre (PA6) os alunos do GIL passam pelo segundo intercâmbio internacional do curso? A cada ano temos novas opções de países e universidades e a cada ano ficamos mais convictos de que essa é uma experiência fantástica para os nossos alunos. Imagine estudar e morar em outro país por 6 meses!!! Ficou curioso? Confira onde estão os nossos alunos neste ano:

Alunos: Carolina Naimãh Perotto Ribeiro e Fernando Batistella de Souza Intercâmbio para: Hec Montréal- Canadá Viver em Montreal é como estar vivendo um dia em cada parte do mundo, tendo em vista a mudança de perspectiva sobre as pessoas e o jeito de viver. Fomos selecionados para estudar na HEC Montreal, que é considerada uma das melhores universidades de business do mundo. Junto a outros estudantes intercambistas, somos 345 alunos de 40 países diferentes. Dá para imaginar o quão grande é essa mudança de perspectiva que falamos anteriormente, né? O sistema de estudo é muito parecido com o GIL, por exemplo, em termos de trabalhos em grupos. Essa experiência possibilita aprender a lidar com diversidade de ideias, culturas e conhecimentos, uma vez que as equipes são compostas por alunos de diferentes países. A universidade prioriza a seleção dos grupos de trabalho com essas diferenças, com intuito de potencializar ainda mais a convivência. Nesse sentido, as aulas são em maior parte dinâmicas e interativas, fazendo com que os debates sejam ainda mais diversificados e pertinentes. Estamos na metade do semestre e já aprendemos e amadurecemos muito! A evolução é constante e estamos ansiosos para compartilhar as experiências e os novos conhecimentos quando voltarmos para o Brasil.

GIL EM REVISTA - 28 - NOVEMBRO DE 2016


Alunos: Leonardo Becker de Wallau e Natália Bianca Meneguzzi Musso Intercâmbio para SOGANG UNIVERSITY (SKKU) COREIA Fazer um intercâmbio em um país como a Coreia do Sul garante um destaque no nosso currículo, pois a grande maioria dos brasileiros que têm a oportunidade de fazer um intercâmbio acabam indo para a Europa ou América do Norte. E para sair dessa mesmice e descobrir uma cultura completamente diferente, a Coreia do Sul é uma ótima escolha para obter grandes experiências. O mais incrível aqui é que cada dia é uma surpresa diferente, sempre descobrindo coisas novas, comidas, lugares, pessoas, expressões, língua e principalmente aspectos da cultura Coreana, que é tão diferente e “estranha” ao mesmo tempo que consegue ser tão instigante e extraordinária.

Alunos: Marcelo Kehl Schmitt e Murilo Werkmeister Schneider Intercâmbio para Universidade Autônoma de Barcelona Na universidade autônoma de Barcelona, o semestre começou há três semanas; no entanto, já podemos perceber que será uma experiência incrível. Vamos conviver com pessoas de todos os países do mundo: assim, acreditamos que a troca de conhecimento entre pessoas de diferentes culturas será o maior legado que vamos adquirir no semestre. Além disso, poder estudar em duas línguas (inglês e espanhol) vai nos proporcionar um aprendizado sobre idiomas muito enriquecedor. Os professores, com seus métodos de ensino também estão proporcionando uma visão diferente de aprendizado, que será levada tanto para o campo acadêmico como para o profissional. Assim, acreditamos que será um semestre muito importante para o nosso crescimento pessoal e profissional.

Aluno: Gustavo Ganasini Stürmer Intercâmbio para Le Moyne College - CANADÁ Um filme. É o que parece que estou vivendo: a universidade muito organizada, com a maioria dos alunos morando nas acomodações do campus destinadas para eles, o esporte sendo exaltado por alunos e professores. Uma experiência fantástica em que o acesso à informação é muito fácil e os professores dão abertura para o diálogo sobre qualquer tipo de assunto. As aulas são muito boas e todo mundo deve participar. O campus é extremamente bonito e muito bom de viver. É exatamente o que eu estava esperando!

GIL EM REVISTA - 29 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PA6 - INTERCÂMBIO

Aluno: Guiherme de Abreu Fusquine, Laura Vaz Kreuz, Tilara Rafaela Brenner e Nícolas Christiano Blos Wulff Intercâmbio para University of Manitoba- CANADÁ Escolhemos passar o semestre do intercâmbio na University of Manitoba, em Winnipeg, Canadá. Vir para Winnipeg é uma experiência que proporciona inúmeros aprendizados. Entre os desafios que acreditávamos que poderíamos enfrentar, o idioma era o maior deles. No entanto, ao iniciarmos nossa vida acadêmica e pessoal, percebemos que o inglês nunca foi uma barreira. Desde o primeiro semestre do GIL, fomos muito bem preparados com aulas de inglês e em inglês no quinto semestre. Outra barreira que nos preocupara era a diferença entre as aulas. Acreditávamos que o modelo de debates e participação com o qual estamos habituados no GIL não seria semelhante ao modelo de aulas daqui. Felizmente, alguns professores aqui incentivam a participação e a troca de conhecimento entre os alunos – mas em menor proporção. Identificamos isso por algumas aulas terem como critério de avaliação a participação. Entre todos os aprendizados, o mais valioso é o contato com outras culturas. Por estarmos em uma universidade aberta a muitos alunos internacionais, temos convivência diária com alunos em intercâmbio de outros países, o que amplia a bagagem cultural e a formação networking para o futuro profissional.

Alunos: Lauren Lonrenzini Conceição, Rafael Mognon Giacomet e Thaís Ebert Kasper Intercâmbio para Universidade de Coimbra- PORTUGAL Nós estamos estudando na FEUC (Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra), que fica próxima de onde moramos. O prédio da foto é o campus principal da Universidade de Coimbra, que é o ponto mais alto da cidade e possui uma vista incrível. A experiência de viver fora do Brasil é indescritível. Para nossa sorte, Coimbra é uma cidade muito aconchegante e com pessoas muito gentis (boa parte brasileiros), o que faz com que a gente se sinta em casa. Aprendemos a cada dia sobre a cultura local e conhecemos pessoas do mundo todo, o que torna nosso cotidiano ainda mais fascinante. A aventura de morarmos sozinhos está nos fazendo crescer e ensinando a lidar com dificuldades que não conhecíamos. Voltaremos para o Brasil com uma bagagem enorme, deixando um pouco de nós para o mundo e levando um pouco dele conosco.

GIL EM REVISTA - 30 - NOVEMBRO DE 2016


Alunos: Guilherme de Souza Fetter e Vitória Facco Lufiego Intercâmbio para: Universitat Ramón Llull - ESPANHA Chegamos dia 10 de agosto a Barcelona - Espanha. Em seguida, alugamos um apartamento e, antes das aulas começarem, fizemos um intensivo de Espanhol focado em Negócios, que durou três semanas. Atualmente estamos cursando cinco disciplinas, três delas em inglês e duas em espanhol. O mais legal dessa experiência é que, além de poder melhorar nosso inglês, nós estamos tendo a oportunidade de desenvolver uma terceira língua e aprender tópicos novos, como, por exemplo, “Publicidad y Medios”, que nos permite abrir os horizontes do marketing aplicado à comunicação direta com os consumidores de uma marca ou produto. Outro ponto importante deste intercâmbio é o networking que estamos fazendo, conhecendo jovens de todas as partes do mundo a partir da própria universidade e por um grupo chamado “Erasmus Barcelona”, que promove diferentes tipos de eventos para todos os estudantes internacionais. Enfim, estamos cursando uma graduação incrível que nos proporciona muito mais do que a teoria em sala de aula e a prática no mercado de trabalho: estamos muito felizes por isso.

Aluno: Kathleen Enzweiler e Luiza Ainhorn Jawetz Intercâmbio para: Sogang University (SKUU) - Coreia O mais incrível de morar na Coreia do Sul é que a cada dia nos encantamos um pouquinho mais. Para nós, brasileiras, tudo é completamente diferente, tudo nos chama a atenção, tudo é interessante - é como se voltássemos para a fase do porquê. Nada aqui é simples e muito menos óbvio: desde aspectos simples e cotidianos, como uma refeição, ou uma aula de gêneros com uma professora coreana. A diferença não é só na língua, na comida e no jeito de vestir, mas na maneira de ver o mundo, de respeitar as pessoas, de estudar e de conversar. E não pensem que o choque vem apenas da cultura coreana, Seoul é muito cosmopolita e todos os semestres milhares de estudantes estrangeiros procuram a boa reputação das universidades coreanas. Esses choques culturais são desconfortáveis à primeira vista, mas com certeza nos tiram da zona de conforto e nos tornam pessoas muito mais resilientes e empáticas com o mundo a nossa volta.

GIL EM REVISTA - 31 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PROGRAMAS DE APRENDIZAGEM

Conheça os

PAs

Por Augusto Hommerding Massena, Christian Antunes e Pietro Ventura

Programa de Aprendizagem 1 Programa de aprendizagem em que alunos e professores começam a conhecer as competências de cada um a partir de inúmeras atividades práticas relacionadas às teorias do mundo da administração, fazendo com que, de cara, o aluno já sinta na pele o que é ser um gestor!

Programa de Aprendizagem 2 Semestre em que a pesquisa acadêmica e aplicada se torna o foco de todos, aliada aos projetos sociais que os alunos desenvolvem durante o semestre, com saídas de campo que visam verificar a gestão na prática, o que resulta em incríveis experiências.

Programa de Aprendizagem 3 “Divisor de águas” no curso: ampliação do horizonte acadêmico do aluno tendo em vista a dupla vivência profissional do semestre - tanto no estágio curricular, que compreende os principais processos administrativos de uma organização na prática, quanto na idealização do produto que será desenvolvido ao longo do ano, que visa exercitar a capacidade empreendedora dos alunos a partir do trabalho integrado de várias áreas.

Programa de Aprendizagem 4 Consolidação do que foi estudado nos programas de aprendizagem anteriores, exigindo dos alunos autonomia e proatividade para lançar no mercado os produtos desenvolvidos no PA3. Além disso, os ensinamentos do semestre proporcionam aos estudantes a oportunidade de conhecer novas culturas, o que é consolidado através do intercâmbio para o Chile, onde uma nova visão empresarial é adquirida pelos alunos.


Programa de Aprendizagem 5 Momento de aprofundar ferramentas de gerenciamento e de colocar mais uma vez em prática os aprendizados do curso. Através do BSC (Balanced Scorecard, uma metodologia de gestão estratégica) e do estágio obrigatório, os alunos desenvolvem habilidades estratégicas para solucionar problemas de empresas reais, o que proporciona ao aluno do GIL mais uma vivência da realidade dos negócios.

Programa de Aprendizagem 6 Semestre do segundo intercâmbio curricular do GIL: nesta etapa, cada aluno vai estudar em um país diferente ao redor do mundo - Estados Unidos, Espanha, Canadá, Alemanha, Portugal, Coreia do Sul, são alguns dos países que já receberam alunos do GIL. É o momento de sair da zona de conforto, embarcando em uma transformação pessoal e profissional a fim de buscar novas oportunidades, conhecer novas pessoas e desenvolver a capacidade gestora e de autonomia do futuro gestor.

Programa de Aprendizagem 7 Na volta do intercâmbio, o momento é de focar no empreendedorismo. Os alunos desenvolvem competências que os habilitam à prática empreendedora, identificando e conhecendo como atuam e como são criados os negócios/ empreendimentos tradicionais, sociais e de novas tecnologias. Aprendem, de fato, a criar um plano de negócios em todos os seus aspectos e contextos, incluindo micro, pequenas, médias e grandes empresas/instituições, tornando-se capazes de iniciar ou gerir um negócio. O PA7 também visa estruturar a primeira parte do trabalho de conclusão de curso, que será concluído no último semestre.

Programa de Aprendizagem 8 Etapa de Planejamento da carreira, tanto pessoal como profissional, tendo vista a história de vida de cada aluno. É o momento de ouvir vários profissionais e conhecer suas experiências. Além disso, semestre de foco total no trabalho de conclusão para a finalização do curso. Há aulas de/em inglês durante todo o curso – idioma essencial para o gestor contemporâneo -; assim, o aluno está apto a se comunicar facilmente caso for trabalhar em uma empresa internacional. Após encerramento do semestre, o aluno do GIL estará preparado para ingressar no mercado de trabalho, através das muitas experiências, tarefas e problemas solucionados ao longo do curso: o egresso do GIL não se intimida ao receber um desafio na sua empresa!


GIL ARTIGOS

O poder da inovação: o Titanic que poderia nunca ter acontecido Por Matheus Faller e Pietro Lanzoni

Acredite, o acidente náutico do Titanic poderia ter sido revertido se a tripulação tivesse utilizado a inovação. Na época, o iceberg foi visto como um problema, mas poderia ter sido a solução. O grande bloco de gelo de 120 metros de comprimento era plano e fora da água congelante: os tripulantes do navio poderiam ter subido nele para ficar fora dessa e se salvarem. O mesmo ocorrera 60 anos antes: 127 de 176 passageiros sobreviveram a um acidente náutico escalando um monte de gelo. Essa visão limitada que vemos na tragédia do Titanic é um fator psicológico chamado de fixação funcional, em que a pessoa é induzida a ver um objeto para o seu uso tradicional, e foi este o problema da situação narrada. No meio marítimo, um iceberg significa problema, sendo difícil avaliá-lo em outra perspectiva. No entanto, ver o problema por outra perspectiva pode, muitas vezes, ser a solução. Existem ferramentas que auxiliam o pensamento para inovação, como, por exemplo, brainswarming. Essa ferramenta se resume em estipular um objetivo (salvar os passageiros) e listar os recursos para que isso possa ser feito. Ou seja, trata-se de visualizar o problema em maior escala e pensar de forma inovadora nas soluções; dessa forma, combatendo as armadilhas cognitivas que nos prendem aos padrões.

Podemos perceber, então, que a inovação é extremamente importante e presente no cotidiano das mais diversas maneiras. Nesse sentido, devemos ampliar nossa visão das situações e mudar as perspectivas de pensamento sobre objetos e acontecimentos, para dessa forma inovar. A utilização do brainswarming é eficaz e muito auxiliadora, sendo utilizada por diversas pessoas, como designers, na elaboração de novos produtos. Ou seja, a inovação está presente em todos os lugares e é de extreFonte: Pearson; Mccaffrey, 2016 ma valia para todas as pessoas, podendo ser aprendida e lapidada para que possamos nos livrar do padrão e pensar fora da caixa, obtendo, assim, o sucesso em diferentes ocasiões.

Para ler mais: PEARSON, Jim; MCCAFFREY, Tony. A inovação está onde você menos espera. Harvard Business Review Brasil. Disponível em: http://hbrbr.com. br/a-inovacao-esta-onde-voce-menos-espera/. Acesso em: 29 ago. 2016.

GIL EM REVISTA - 34 - NOVEMBRO DE 2016


Como Alavancar a Inovação no Brasil Por Andre Obino, Angelo Galtieri e Tomaz Johannpeter

Empresas brasileiras estão investindo mais e

em P&D e está em uma situação pouco conciliável em consistentemente para desenvolver suas capacitações e relação aos seus últimos avanços tecnológicos e econômiprocessos de inovação. Essa tendência, ainda que recen- cos. Isso ocorre devido ao fato de que a grande maioria te, deve continuar e melhorar a posição e os resultados das empresas brasileiras tem sua visão orientada para das empresas brasileiras frente à inovação empresarial. os resultados de curto e não de longo prazo, possuindo O estudo Innovation 1000, realizado pela Booz & baixa qualificação de mão de obra e falta de incentivos Company, identificou três prinadequados para aumentar a cipais estratégias de inovação quantidade e qualidade das adotadas pelas empresas. A pripesquisas nas universidameira, chamada Need seekers, des e para parcerias entre demonstrou que a percepção empresas e universidades. geral das pessoas associa o terEntretanto, o estudo mo estratégia à inovação, tratambém apontou que as tando-se, no caso, de empresas empresas brasileiras estão que buscam consistentemente investindo mais e consistenantecipar as necessidades dos temente para desenvolver clientes. A segunda, nomeada suas capacitações e procesMarket readers, está ligada a sos de inovação. Com base organizações que adotam esnesta e em diversos outros tratégias voltadas a aperfeiçoar e dados indicados na pesquitrazer melhorias no que já existe, sa, é possível afirmar que o aproveitando as tendências de Brasil tem o requisito funmercado. E a terceira e última damental para permitir às estratégia, que se chama Techempresas brasileiras inovar nology drivers, está baseada em em suas áreas de atuação. empresas que fazem uso intenso Porém, para que isso aconda tecnologia, tanto para aperfeiçoar teça com o devido sucesso, Para ler mais: o que já existe quanto para proo país deve aumentar sua mover mudanças mais profundas. orientação em algumas áreas O presente estudo da Innoainda deficitadas, como plaLEUZINGER, Roberto;FERNANDES, Fervation 1000 também apontou a nos de inovação baseados nando. Como alavancar a inovação no Brasil. posição do Brasil em relação ao na estratégia de negócios, Harvard Business Review Brasil. aspecto de inovação. Os resultados gestão de portfólio de P&D, Disponível em: http://hbrbr.com.br/como evidenciaram que o país aparece arquitetura e processos de -alavancar-a-inovacao-no-brasil/ . Acesso em: em 17º lugar na relação de países desenvolvimento de produ29 ago. 2016. com empresas que mais investem tos e ferramentas e sistemas.

GIL EM REVISTA - 35 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PA8 - TCCs

GIL PESQUISA São Leopoldo e Porto Alegre

Aluno: Fellipe Riffel Título: Influências do sistema de controle de vendas na performance do vendedor: um estudo do setor de varejo de vestuário na região da grande Porto Alegre Objetivo: Analisar as influências que o sistema de controle de vendas tem na performance do vendedor do setor de varejo de vestuário da região da Grande Porto Alegre, bem como comparar a efetividade de cada sistema de controle de vendas no setor a ser estudado.

Aluno: Rafael Bohrer Título: A competição no mercado de cervejas especiais - fatores facilitadores e dificultadores na realização de cervejas colaborativas Objetivo: Compreender o processo de competição na elaboração de cervejas colaborativas, além de entender os fatores que facilitam e dificultam sua realização, a fim de elaborar um checklist de boas práticas para a realização de cervejas colaborativas.

GIL EM REVISTA - 36 - NOVEMBRO DE 2016

Aluno: Eduardo Rabaioli Título: O processo de construção de marcas fortes em novos mercados: um estudo de caso do mercado de cervejas especiais brasileiro Objetivo: Analisar como as cervejarias especiais estão desenvolvendo suas marcas, a fim de verificar se possuir uma marca forte é um diferencial competitivo para as empresas deste segmento.


Aluno: Daniel Aliatti Título: Uma análise do posicionamento de mercado dos vinhos orgânicos da Serra Gaúcha Objetivo: Analisar o tamanho do mercado dos vinhos orgânicos, observar o papel estratégico desses vinhos para as vinícolas e entender o posicionamento pretendido para os vinhos orgânicos, a fim de compreender como as vinícolas produtoras de vinhos orgânicos estão se posicionando na serra gaúcha.

Aluno: Carlos Spinelli Título: Governança e Geração de Valor no Setor de E-sport Brasileiro Objetivo: Analisar a governança e a geração de valor no setor de jogos online brasileiro, tendo um maior foco nos jogos do tipo MOBA.

Aluno: Felipe Stumpf Título: Internet of Things - Conceito versus Percepção: Um storytelling na SAP Labs Latin America Objetivo: Traçar um comparativo entre o conceito de IoT e a real percepção das pessoas, que será analisado sob a ótica de um laboratório de uma empresa de tecnologia.

Aluno: Arthur Chini Título: Contribuição da gamificação para treinamento em vendas Objetivo: Analisar qual a contribuição da gamificação para o treinamento em vendas, a partir do mapeamento de quais são as práticas utilizadas, dos resultados percebidos no treinamento gamificado e das contribuições da gamificação para o negócio.

Aluno: Felipe Morsch Título: Variáveis hedônicas e utilitárias na tomada de decisão do consumidor na escolha de um hotel Objetivo: Analisar a tomada de decisão do consumidor de hotéis a partir do estudo de dois hotéis do Vale dos Sinos.

Aluno: Moacir Costa Título: Uma Análise do Impacto da Entrada de Algoritmos de Negociação na Bolsa de Mercadorias e Futuros, Bolsa de Valores de São Paulo – BM&FBovespa Objetivo: Compreender se a entrada de Algoritmos de Negociação impactou na eficiência da bolsa de valores brasileira, correlacionando o grau de volatilidade do Índice Bovespa com seus retornos pré e pós início das Negociações Algorítmicas no Brasil.

GIL EM REVISTA - 37 - NOVEMBRO DE 2016


GIL PA8 - TCCs

Aluno: William Gossler Título: Marketing de Varejo: análise da resposta do consumidor à exposição de produtos perecíveis em supermercados Objetivo: Analisar a eficácia de diferentes formatos promocionais na ativação do consumidor no contexto de produtos perecíveis nos supermercados, a fim de melhorar e especializar o varejista.

Aluno: Vinícius Morellato Título: Experiência de consumo de mídias televisivas: análise comparativa com as mídias digitais Objetivo: Entender como se dá a experiência de consumo da mídia televisiva, qual o perfil de telespectador e como ele assiste à televisão.

Aluno: Guilherme Roeben Título: A produção terceirizada como estratégia para desenvolver vantagem competitiva no mercado das microcervejarias do Rio Grande do Sul Objetivo: Compreender quais os principais facilitadores que levam as microcervejarias a terceirizarem sua produção e como essa prática gera vantagens competitivas para os concorrentes.

Aluno: Felipe Scozziero Título: Governança das startups a partir da escolha do modelo de aquisição de capital inicial Objetivo: Compreender como empresas de startups alinham obtenção de capital e estrutura de governança, dado seu papel fundamental no crescimento saudável das organizações.

Aluno: Frederico Bücker Título: Gestão para excelência esportiva: a utilização de indicadores para o desenvolvimento de tenistas profissionais Objetivo: Criar indicadores para a gestão das academias de tênis, visando desenvolver atletas de excelência e identificar os aspectos gerenciais relevantes para a gestão das academias de tênis.

Aluna: Taís Barreto Nunes Título: Dificuldades encontradas pelas empresas ao contratar pessoas com deficiência: exigências legais e realidade Objetivo: Verificar qual o papel da área de gestão de pessoas no processo de contratação de pessoas com deficiência, tendo em vista a dificuldade, ou não, de contratação e inclusão dessas pessoas, além de verificar se a legislação existente está coerente com o que temos no mercado.

GIL EM REVISTA - 38 - NOVEMBRO DE 2016


Aluna: Júlia Grala Nogueira Título: O papel da inovação na busca de sustentabilidade de negócios sociais com lucro no Brasil. Objetivo: Compreender, através da lente de inovação, que fatores são decisivos para manter os negócios sociais brasileiros sustentáveis na dimensão social, ambiental e econômica.

Aluna: Patrícia Machado Garcia Título: A democratização do acesso ao luxo: um viés com a economia colaborativa Objetivo: Analisar a possível “democratização” do acesso a itens de luxo através de plataformas de compartilhamento de aluguel de bolsas, acessórios, joias, roupas e sapatos.

Aluno: Emilliano Ribeiro Pontes Scalon Santos Título: O modelo de E-governmene como desenvolvimento da gestão pública: diretrizes para o gabinete de inovação e tecnologia da prefeitura de Porto Alegre Objetivo: Analisar os principais projetos de E-Government existentes, assim como entender as percepções dos profissionais da Inovapoa a fim de propor diretrizes para a qualificação dos processos da Inovapoa em direção ao modelo de E-Government.

Aluna: Isadora Galvarro Zanini Título: A percepção de diferentes culturas em relação ao consumo consciente de moda. Objetivo: Entender se há diferença de comportamento entre consumidores de diferentes culturas em relação ao consumo consciente na moda.

GIL EM REVISTA - 39 - NOVEMBRO DE 2016

Aluna: Yana Tomasoni de Bastos Título: Trajetória Feminina no processo de liderança: Análise comparativa em empresas familiares e não familiares Objetivo: Estudar como se comporta a trajetória das mulheres em dois estilos de empresas: familiares e não familiares. Além disso, abordar o entendimento de quais são as dificuldades enfrentadas no que tange à ascensão profissional feminina nas organizações, mapeando as características que as definem.


GIL ALUMNI

A vida depois do GIL

Nome: Paola Rücker Schaeffer

Ano de formatura no GIL: 2013 Empresa: Departamento de Política Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (DPCT/IG/Unicamp) Cargo: Doutoranda no DPCT e pesquisadora dentro do projeto Innovation Systems, Strategies and Policy (InSySPo) que integra o programa São Paulo Excellence Chair (SPEC) financiado pela Fapesp. Competência desenvolvida no GIL que mais utiliza no ambiente profissional: Conhecimentos na área de inovação. A maioria dos professores com os quais cruzei após a graduação ficam impressionados com os conhecimentos que os alunos do GIL têm sobre inovação Habilidade: a escrita e a oratória. As oficinas de Comunicação e Expressão que tive no GIL foram a base para a construção dessas habilidades. Atitude: Nada é mais importante do que sermos proativos e isso o GIL me ensinou muito bem. Estar sempre correndo atrás de metas com muita dedicação é algo que persigo constantemente. Não ter medo de aventuras é uma das outras tantas atitudes que aprendi a desenvolver na graduação. Curiosidade sobre a sua carreira: Trilhei uma carreira iniciada no primeiro semestre do GIL. O meu primeiro projeto de aprendizagem foi sobre inovação e ali nasceu a minha paixão. O envolvimento com as atividades de iniciação científica foram o segundo passo nessa direção. O que mais sente falta do GIL: com certeza, da amizade. O GIL vai muito além da sala de aula, dos textos que precisam ser lidos, dos trabalhos que precisam ser entregues. O GIL é uma família daquelas cheia de qualidades e defeitos. Mas só sei dizer que se hoje estou aqui é porque tive professores e colegas que sempre me incentivaram a fazer as escolhas que fiz!

Nome: Letícia Cassel

Ano de formatura no GIL: 2012 Empresa: Unilever Cargo: Marketing Trainee Competência desenvolvida no GIL que mais utiliza no ambiente profissional: resiliência Habilidade: Pensamento sistêmico Atitude: Proatividade Curiosidade sobre a sua carreira: No início da minha carreira, fui empreendedora, como sócia e responsável pela área de marketing da Artêmis Papel Semente, micro empresa que iniciou através do projeto do PA4 em parceria com três colegas do GIL. O que mais sente falta do GIL: O que sinto falta no GIL é da turma reunida, dos intercâmbios e da troca de ideias e debates junto com os professores que nos ensinaram de forma didática e inovadora, incentivando, constantemente, a considerar novas hipóteses e inovar.

GIL EM REVISTA - 40 - NOVEMBRO DE 2016


Nome: Eduardo da Costa Goerl

Ano de formatura no GIL: 2007 Empresa: LATAM + ARPAC Cargo: Piloto de Aeronaves + Empreendedor Competência desenvolvida no GIL que mais utiliza no ambiente profissional: Pensamento Sistêmico Habilidade: Liderar grupos e direcionar esforços em um mesmo sentido Atitude: Sempre acreditar que é possível fazer melhor e inovar. Curiosidade sobre a sua carreira: Logo após o Gil, mudei de carreira e virei piloto de avião. Depois de 10 anos, abri uma startup e hoje uso todo o conhecimento que adquiri nas duas áreas. O que mais sente falta do GIL: Tardes de ócio criativo!!!

Nome: Anna Helena Juenemann

Ano de formatura no GIL: 2009 Empresa: Adidas Group Cargo: Gerente de Estratégia - Operações Globais (Alemanha) Competência desenvolvida no GIL que mais utiliza no ambiente profissional: pensamento sistêmico Habilidade: saber ouvir outras pessoas Atitude: sempre tentar exceder as expectativas Curiosidade sobre a sua carreira: eu sempre fui uma “generalista”. Ao contrário do que muitas pessoas falam, essa característica da minha carreira foi muito valorizada tanto na Deloitte quanto na Adidas. Eu adoro ter a visão global e definir os tópicos mais relevantes aos quais me dedicar. O que mais sente falta do GIL: dos churras da galera do GIL!

Nome: Lucas O’ Donnel Silveira Martins

Ano de formatura no GIL: 2014 Empresa: FALCONI Consultores de Resultado Cargo: Consultor Competência desenvolvida no GIL que mais utiliza no ambiente profissional: Vontade de aprender, de estar sempre em busca de mais conhecimento. O que mais sente falta do GIL: Debates durante as aulas, pois eles eram uma oportunidade única de trocar experiências e conhecimentos, de concordar ou discordar, de aprender com colegas com pensamentos semelhantes e outros bastante diferentes de mim.

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GIL RESPONDE

O curso do GIL nos seus primeiros anos de atividade já chamou muita atenção no meio escolar, como vocês imaginam o curso no futuro? Leo Bretano, 17 anos e Rafael Fisch, 17 anos - FUNDAÇÃO EVANGÉLICA (IENH)

Já são 13 anos de GIL em São Leopoldo. Quando do lançamento, tínhamos um grande sonho e muitas dúvidas. Aos poucos, com as turmas se formando, confirmamos que estávamos no caminho certo. Formamos profissionais éticos, capazes de pensar diferente, de trabalhar com pessoas e de fazer acontecer, seja no contexto que for. Acima de tudo, profissionais em dia com o seu tempo. E, para isso, precisamos mudar sempre. Aprender com erros e acertos e continuar mudando. Assim, como imaginamos o GIL no futuro? Tudo o que podemos dizer é que continuará sendo um curso em movimento, dinâmico, inovador, alinhado às demandas locais e às tendências globais. Respondido por: Professor Marcelo Fonseca - Coordenador do curso

Que áreas dá para trabalhar no futuro?

De que maneira os intercâmbios agregam no curso?

Isadora Lima, 16 anos, SINODAL- SL

O campo da Administração é extremamente amplo. Pode-se atuar em praticamente todas as áreas tradicionais de uma empresa (Finanças, Marketing, RH, Logística, Produção, etc.), mas também em estruturas mais orgânicas e transversais. Os cargos de liderança são grandes oportunidades para Administradores e existem outras linhas de carreira em áreas sociais, de pesquisa, na educação e na gestão pública, todas com muitas chances para se fazer uma carreira de sucesso. Respondido por: Professor Diego Alberton, Coordenador do PA7 E PA8

Que tipo de profissional o GIL forma? Marco Matheu, 17 anos, São Luís - SL

O GIL forma GESTORES que possuem duas competências principais: são LÍDERES e são INOVADORES. Os egressos do curso são capazes de transformar as organizações em que atuam e de contribuir para o desenvolvimento sustentável do nosso mundo. Respondido por: Professora Janaina Pimenta Lemos, Coordenadora do GIL

GIL EM REVISTA - 42 - NOVEMBRO DE 2016

Eduarda Dacrose, 17 anos, Concórdia - SL

Os intercâmbios são uma oportunidade única para conhecer outras culturas e outros contextos de mercado. Sempre que saímos do nosso lugar de origem, conhecemos mais o mundo, mas também nos conhecemos melhor. Por isso os intercâmbios ajudam a fazer com que nossos alunos, além de profissionais melhores, tornem-sepessoas mais abertas para a diversidade, mais tolerantes e mais autônomas. Respondido por: Professor Rodrigo Castilhos, Coordenador do PA3 e PA4


Quanto tempo dura o curso? Como o curso é organizado? Júlia Koch, 15 anos, SINODAL PORTÃO

O curso tem a duração de 4 anos e está organizado em semestres: Em cada semestre, há um grupo de matérias (chamadas aqui de Oficinas). As Oficinas são agrupadas por Programas de Aprendizagem (PAs). São 8 PAs no total e que abrangem conteúdos fundamentais para a formação de um gestor. Neste curso, você terá a oportunidade de conviver e aprender com professores especialistas nas principais áreas de uma empresa: produção, marketing, finanças e gestão de pessoas e, além desses conteúdos, as oficinas envolvem discussões sobre empreendedorismo e inovação. A estrutura também conta com aulas totalmente em inglês, o que desafia o futuro gestor a se internacionalizar. Por falar em internacionalização, o curso também está preparado para vivências no exterior com o objetivo de enriquecer ainda mais a sua formação. Respondido por: Professora Jussana Ramos Oficina Pesquisa e Projeto de Aprendizagem

Como os alunos são avaliados? Brunna Messina, 18 anos Monteiro Lobato- POA

O GIL é um curso diferente dos demais cursos de graduação. No GIL, nós buscamos desenvolver as competências para a busca da inovação e o exercício da liderança. Assim, desenvolvemos diversas atividades, como debates, seminários, estudos de casos, visitas técnicas, simuladores, projetos de aprendizagem, desenvolvimento de produto, estágios, entre outras. Os alunos são avaliados constantemente por todas as atividades realizadas e recebem feedbacks (pareceres descritivos) para que possam superar eventuais dificuldades e apresentar um nível de aprendizado muito maior.

Respondido por: Professor Márcio Schweig Oficina de Economia

Como funciona o processo de intercâmbio através do curso, quanto tempo dura em média a estada no exterior e como é feita a seleção dos destinos das viagens? Daniel de Marchi, 19 anos, Universitário- POA

O GIL conta com dois intercâmbios: no 4º semestre, o intercâmbio dura duas semanas. Atualmente, vamos ao Chile, que é o país mais desenvolvido da América do Sul e tem muito a nos ensinar. No PA6, os alunos têm a oportunidade de cursar o semestre acadêmico inteiro no exterior. A seleção das universidades é feita pela Unidade de Relações Internacionais da Unisinos, e considera diversos aspectos, como a qualidade do ensino, as disciplinas disponíveis, o país em que a universidade está inserida, o idioma das aulas, os pré-requisitos para a inscrição de alunos estrangeiros, entre outros.

Respondido por: Professora Elisa Thomas, Coordenadora do PA5 e PA6

Qual a diferença do GIL para uma administração comum? Lucas Linck, 17 anos, São Luís - SL

Na minha visão, a grande diferença entre o GIL e a Administração tradicional é a organização curricular e o processo de aprendizado que inclui o modo de ensinar, avaliar e aprender. O GIL é organizado por Programas de Aprendizagem(PAs) e as diversas oficinas que compõem cada PA atuam de forma integrada e articulada, proporcionando um aprendizado integral e efetivo. O eixo de Inovação e Liderança também é destaque do curso, estas duas temáticas contemporâneas são trabalhadas em uma lógica crescente e contínua. Além disso, o aprendizado da língua inglesa e comunicação e expressão em língua portuguesa também estão presentes ao longo de todo o curso. O processo de aprendizagem visa desenvolver as competências necessárias para a formação de líderes inovadores. Para que isso ocorra, priorizamos o conhecimento sólido e consistente a partir de experiências reais, voltadas para a solução de desafios. As experiências internacionais oportunizadas através dos dois intercâmbios também contribuem na formação deste cidadão do mundo. O ensinar e o aprender no GIL andam de mão dadas, a interação entre alunos, professores, coordenadores de PA e coordenadores de curso são intensas e dinâmicas. Todos são protagonistas neste processo e o aprendizado é contínuo e enriquecedor. Respondido por: Professora Cristiane Rabello da Oficina de Administração em Perspectiva

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