Revista Babies - Ed #1

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Ano 1 - nº 1 - Junho Julho 2014

A fase dos 2 anos Entenda esse momento de transição

Colo

Quais os benefícios e o limite

Saúde

O parto cesárea e a cicatriz Junho/2014   -  Revista Babys

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Junho/2014   -  Revista Babys

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Junho/2014   -  Revista Babys

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Editorial

Expediente

Nasceu!

Um. É esse o número da edição que você tem nas mãos. Está é a primeira revista pensada, planejada, pautada, fotografada, diagramada e fechada na nossa redação. Um trabalho que temos muito orgulho e que merece ser comemorado. A Revista Babies é a pioneira em Joinville e região a abordar temas que interessam desde gestantes até papais com filhos de até 4 anos. Esse projeto nasce com uma missão muito nobre, voltado para a educação das crianças para a construção de um mundo mais bacana para todos. Da mesma forma que vocês atuam da melhor forma possível como pais, buscaremos dar o nosso melhor para o desenvolvimento da Babies, trocando sempre experiências, apresentando casos reais, procurando especialistas para sanar as dúvidas e mostrando os melhores produtos disponíveis no mercado para o seu filho. Nesta primeira edição, colocamos em pauta os benefícios e cuidados com o colo, conversamos com Josiane Deschamps Ghanem que contou sobre a expectativa pela chegada do segundo filho e Isabel Freitas revelou todos os detalhes da festa dos sonhos de um aninho da Bella. Ah, e caso seu filho esteja entrando ou passando pela fase dos dois anos você não pode deixar de ler nossa matéria principal. Esperamos que aproveitem muito este primeiro exemplar especial que foi elaborado pensando em sua família!

CAPA Lívia Souza Fedalto (2 anos e 3 meses) filha de Paula Aline Souza e Thales Fedalto Fotografia e tratamento de imagem Ana Aguiar Fotografia anaaguiarcontato@gmail.com

Tiragem 3.000 exemplares Gráfica Impressul

Jornalista responsável Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)

Fotografia Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)

Diagramação Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)

Revisão de texto Claudinei Ferreira (claudineiflavio@gmail.com)

Colaboradores Mariana Woj Editora da Revista Babies e tia do Bernardo e da Nicolly

Karoline Lopes Carla B. Porto Shirley Hilgert

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA

A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.

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Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies


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ceitalentos.com.br Rua Itaiópolis, 695 - Saguaçú Junho/2014   -  Revista Babys

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Índice

Decoração

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Pequeno reino

Saúde

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Parto Cesárea e a cicatriz

Macetes de Mãe

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COLUNA SHIRLEY HILGERT

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Matéria de Capa

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A Crise dos 2 anos

Entretenimento

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Mamãe Coruja

Culinária

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BRIGADEIRO DE COLHER

LIVROS

Festa Babies

Mãe da Edição

30

O 1º aninho de Bella

Comportamento

33

Quero colo!


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Decoração

Pequeno Reino

Para o pequeno soberano nada menos que um ambiente aconchegante e único Por Mariana Woj Fotos: Loja Tulipa Baby

Q

ual mamãe não deseja preparar um lindo quarto para o nenê que vai chegar ao mundo? Mas cuidado para não exagerar na extravagância. O bebê precisa sim de um ambiente aconchegante e não um lugar cheio de cores. O excesso acaba trazendo confusão visual e acúmulo de pó. Alguns pontos devem ser observados na hora de decorar um quarto. Primordialmente, o bebê necessita de um ambiente tranquilo, especialmente nos primeiros meses, para assegurar-lhe proteção de ruídos e de aberturas repentinas de portas e janelas.

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Decoração

Em segundo lugar, a área reservada ao recém-nascido deve ser de fácil acesso, para atender às necessidades com rapidez. Uma boa opção para começar a decoração do quarto, é planejando a distribuição dos móveis. Todos os móveis devem ser práticos e revestidos com materiais laváveis e resistentes, independente do estilo escolhido. Uma dica importante é descobrir o caminho da corrente de vento. Depois disso, posicione a cama ou o berço fora deste espaço. A partir daí, distribua o guarda-roupa e bancadas.

Dicas úteis: - Poltronas de abrir que se transformam em uma cama auxiliar, podem ser muito úteis no caso de quartos para bebês. É importante acostumá-los em seu próprio quarto. Se você for dormir lá nos primeiros meses ficará mais fácil sair do quarto da criança, que estará ambientada; -Encostar a cama numa das paredes laterais, libera o meio do quarto e possibilita a montagem de casinhas, cabanas e trens que podem ficar instalados de um dia para o outro; - Paredes livres ou portas que recebem cestas de basquete e adesivos de amarelinha no piso estimulam o gosto por brincadeiras que exercitam; - Beliches com escadas divertidas, descidas com tubos e almofadas coloridas pelo chão são toques bem humorados, que ainda economizam espaço;

- Procure evitar a instalação de videogames e TVs; quanto menor a exposição visual, menos a criança lembra deles! Dificulte o acesso; - Equipamentos de som são interessantes nesse cômodo, pois a música pode servir para marcar a hora do banho, do sono, do passeio etc. Isso é muito importante para as mães se comunicarem com os bebês, que assim ficam sabendo a próxima atividade que será executada; - Cores mais suaves que não agitam tanto as crianças, e são muito úteis na hora das brincadeiras tranquilas, que diminuem o ritmo antes de dormir. Dimers regulam a intensidade de luz, já que luminosidade é outro item importante; - Espelhos estimulam o desenvolvimento, pois a criança observa sua movimentação, a fala e gestos; useos colados na parede.

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Matéria de Capa

A Crise dos 2 Anos Nesta fase a criança já sabe andar bem e isso representa explorar o mundo através do movimento. Por isso, corre, pula e anda o tempo todo. Só para de vez enquanto para recorrer ao colinho aconchegante dos papais. Vive um momento de transição, de separação, a idade do não, das malcriações. Uma gentinha miúda, teimosa, que ainda precisa dormir muito, e, quando pede pra fazer xixi ou cocô, é quase sempre tarde demais.

Por Mariana Woj Consultora: Carla B. Porto, Pedagoga Fotos: TaiseBenevenutti (contato@taisefotografia.com.br)

A

causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente, repleta de conflitos e acontece, normalmente, a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.

Alice, 2 anos,filha de Priscila Costa e Oscar da Silva

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Matéria de Capa

Características A criança é muito ativa. Consegue bater palmas, correr, andar de costas, subir e descer, andar na ponta dos pés, sentar e levantar sozinha e chutar uma bola sem perder o equilíbrio. Sua coordenação motora está em evolução, sendo capaz de segurar pequenos objetos, mas não fazer coisas delicadas como abotoar sua roupa ou fechar um zíper. “Vê com as mãos” e mexe em tudo. Começa a reconhecer as partes integrantes de seu corpo, bem como suas características, o que é extremamente importante para a construção de sua identidade. Ela diz não a tudo Seu vocabulário está em expansão. Consegue formar frases com duas ou três palavras. Diz “não” com bastante frequência, mesmo quando não é isso que realmente queira dizer. Consegue fazer escolhas simples. Gosta de repetição. Não consegue concentrar-se por muito tempo (no máximo dois ou três minutos). É curiosa. Passa de uma atividade para outra rapidamente. Gosta de brinquedos simples, livros coloridos, histórias curtas e bem ilustradas e atividades musicais onde acompanha com movimentos ritmados. Costuma também testar os limites dos pais, faz birras e já tem vontade própria. Você precisa ser muito compreensiva.

Brincadeiras Gosta de brincar sozinha com brinquedos de puxar, empurrar ou arrastar. Está começando a se interessar por brincar com as outras crianças, mas normalmente prefere brincar perto delas, sem envolver-se totalmente. Muitas vezes, briga por causa de brinquedos e espaços específicos. Tem dificuldade para dividir e cooperar. Solicita a intervenção de adultos quando algo que quer está com outra criança. Domina cerca de 20 palavras, e começa agora a nomear os objetos, abandonando também os apelidos, como pepeta.

Proximidade É carinhosa e afável e precisa sentirse segura nos ambientes. Gosta de sentar-se no colo de adultos e de andar de mãos dadas. Gosta de estar perto da mãe. Lança mão de explosões emocionais para externar seus sentimentos, conseguir o que deseja e mostrar raiva e frustração. O humor muda rapidamente. Gosta de ser independente. Nesta fase, a figura do pai – além da mãe – se torna importante. Alimentação Nas refeições não espalha mais a comida, aprende gradativamente a comer sozinha e a beber no copo, mas ainda precisa de ajuda. Já participa na escolha do que comer, pois seu paladar está mais seletivo.

Letícia, 1 ano e 8 meses, filha de Nerian e Dayane Ferreira Junho - Julho/2014   -  Revista Babys

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Matéria de Capa

Como agir... ...caso a criança se jogue no chão e comece agritar em um lugar público? Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver sentindo-se constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.

...quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado? Imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão e se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.

...quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para machucar-se porque ouviu um “não”? O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc.

Sofia, 2 e 4 meses, filha de Diego Tadeu Schmidt e Patrícia Angioletti

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Mãe da Edição

Foto: Vinny Studio (vinnystudio@hotmail.com)

Mamãe Coruja Grávida de um menino pela segunda vez, Josiane Deschamps Ghanem fala sobre a expectativa para o nascimento de Luca Por Mariana Woj

O

sonho de ser mãe sempre esteve presente na vida da gerente de marketing, Josiane Deschamps Ghanem. E desde o casamento com o médico oftalmologista Vinícius Coral Ghanem, em 2011, os

familiares e amigos esperavam ansiosos pela notícia de que um bebê estava a caminho. Hoje, com seu filho Victor de 1 ano e 6 meses, preparam-se para receber a cegonha novamente. Na metade do período de gestação de Luca (a previsão é de que o menino nasça em outubro), Josiane não esconde a expectativa. Nesta entrevista à Revista Babies ela fala sobre a experiência da segunda gestação, de como está se cuidando e, claro, do melhor presente que poderia receber. Foto: Estúdio Sossella (sossella@sossella.com.br)

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Mãe da Edição Revista Babies:

Revista Babies:

Revista Babies:

Durante a gravidez, você pratica

Já pensou em como será o parto?

Em sua segunda gestação, como é

exercícios físicos?

Josiane:

essa experiência?

Josiane:

Assim

Sim, na primeira gestação praticava

cesariana. Por uma questão de

O que muda na segunda gestação

hidrogestante e agora mesclo Pilates

saúde, pois não posso entrar em

eu acredito que no próprio cuidado

com alongamentos.

trabalho de parto.

com o filho, é a segurança. As

como

o

primeiro,

será

Josiane:

incertezas, as dúvidas normalmente já foram sanadas e acabamos Revista Babies:

Revista Babies:

ficando mais tranquilas e serenas.

Faz alguma dieta especial?

Como está o seu marido em relação

Aproveitamos mais e ao mesmo

Josiane:

à gravidez?

tempo, tenho que confessar, quando

Tanto na primeira gestação quanto

Josiane:

temos outro filho aqui fora para

nesta, estou com acompanhamento

Radiante, assim como eu, está

dar atenção, esquecemos até que

nutricional, sempre pensando em

extremamente feliz por completar a

estamos

evitar sobrepeso e repor todos

família.

forma, eu recomendo!

também não sou extremamente

Revista Babies:

Revista Babies:

rigorosa e não me privo das minhas

Você chegou a sentir algum desejo?

Já decidiram sobre os padrinhos?

vontades.

Josiane:

Josiane:

Não, está muito tranquilo. Na primeira

Sim, sempre pensamos na família,

gestação, só tive vontade de tomar

que graças a Deus é muito unida.

suco de limão.

Minha irmã e cunhado (Joice e

grávidas.

De

qualquer

os nutrientes necessários para o desenvolvimento

do

bebê,

mas

Revista Babies: Você

cuidou

pessoalmente

da

decoração do quartinho?

Cristian) foram padrinhos do Victor

Josiane:

e agora meus cunhados (Marcielle e Ramon) serão do Luca.

Sim, cada detalhe. Escolhi cada

Revista Babies:

tecido para o enxoval, busquei

Durante a gravidez, você continua

revistas de decoração e juntamente

trabalhando. Não sente o famoso

com

cansaço da gravidez?

Revista Babies:

Josiane:

Pretende descansar do trabalho

o

arquiteto

Tufi

Mousse,

idealizamos o quartinho.

“Estou fazendo Pilates com alongamento para fortalecer a musculatura.”

Estou

trabalhando

muito,

como

para aproveitar a esperada licença-

sempre. Nesta gestação, o cansaço

maternidade?

bateu mais forte, mas agora que

Josiane:

entrei no segundo trimestre está

Sim,

diminuindo um pouco.

momento da licença-maternidade

pretendo

aproveitar

cada

para curtir meus filhos, mas após cinco meses retorno ao trabalho.

Foto: Nilson Bastian (nbastian@nbastian.com) Junho - Julho/2014   -  Revista Babys

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Publieditorial

Seu Filho Bilíngue Escola propõe exposição precoce ao segundo idioma, para facilitar o aprendizado e a assimilação da língua com naturalidade.

Por Mariana Woj Fotos: Divulgação

A realidade atual mostra um mundo globalizado e habilidade de comunicar-se fluentemente em mais de um idioma é fundamental nesse contexto. A língua inglesa, em particular, tornou-se um padrão de comunicação internacional e, segundo a Coordenadora Pedagógica da Escola Americana, Miriam Sanson, quanto antes esse contato com o inglês ocorrer, mais fácil será para a criança aprender de forma natural, real, descontraída, concreta e eficiente. Com essa visão, a Escola Americana possui turmas com crianças a partir de 18 meses e Miriam garante que é possível ensinar uma língua diferente a bebês que ainda não falam. É concreto: eles começam a verbalizar e a apontar. “Alguns chegam a pronunciar as primeiras palavras em inglês ou apontam para objetos pedidos”, revela. Para isso acontecer, o ambiente da escola tem que ser muito alegre e confortável com professores capacitados e competentes, fluentes em inglês, apaixonados, comprometidos, dedicados e criativos como é a

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equipe de professores da Escola Americana que interage com as crianças em inglês o tempo inteiro. O ensino de inglês em tenra idade estimula o desenvolvimento social e cognitivo da criança. O cérebro se modifica em contato com o meio e a quantidade de neurônios e as conexões entre eles (sinapses) mudam dependendo das

experiências vividas. Em cada nova experiência, redes de neurônios são rearranjadas, outras tantas sinapses são reforçadas e múltiplas possibilidades de respostas ao ambiente são possíveis. Estudos

realizados pelas neurociências demonstram que a plasticidade sináptica, mecanismo da plasticidade cerebral, permite o aprendizado de idiomas em idade precoce porque o domínio de uma segunda língua desenvolve e potencializa a parte do cérebro ligada à fluência verbal (hemisfério esquerdo). Quantos anos você tinha quando aprendeu a falar fluentemente o português? Dois, três? Qual foi o livro que seus pais adotaram? Qual o autor? Foi assim que você aprendeu? Com certeza sua resposta será não! Houve uma interação de forma natural e concreta e sem perceber você estava falando fluentemente o português. Sucesso! Sucesso porque foi respeitada a sequência natural do desenvolvimento do seu cérebro: primeiro você escutou muito antes de aprender a falar. Depois, falou muito antes de ler e por último aprendeu a escrever. Na Escola Americana é assim; se aprende inglês como o português, vivenciando e com muita alegria e brincadeira.


Publieditorial

Ensinando a sério e aprendendo brincando As crianças passam meio período do dia na escola e durante este horário, os professores falam apenas em inglês, interagindo e brincando com os bebês de maneira lúdica, com muitos jogos, filmes, dramatizações, histórias, fantoches, gincanas, DVDs educativos, canções de roda, poemas e alfabetização. “Desta forma permitimos que a criança ao brincar construa o conhecimento, vivencie a cultura americana, desenvolva novas habilidades e pratique”, explica Miriam.

“Bilinguismo é a capacidade individual de falar uma segunda língua obedecendo às estruturas da mesma e não parafraseando a primeira” (Tittone, 1972 apud Harmers e Blanc 2007). Método Calvert O método Calvert foi criado no século passado para o ensino da língua inglesa, para cidadãos americanos que não estivessem em território nacional, mantendo assim o mesmo currículo da escola americana e equivalência de aprendizagem. É feito por correspondência com orientação de um tutor e com todo o material didático próprio. A Escola Americana disponibiliza esse método de ensino para turmas de jardim até o final do ensino fundamental, sendo este certificado aceito em qualquer lugar do mundo.

Rua Rio Grande do Norte, 269 Bairro Anita Garibaldi - Joinville Telefone: (47) 3027-5261 www.escolaamericanajoinville.com

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Saúde

Parto Cesárea e a Cicatriz

Por Karoline Lopes

Fotos: Banco de Imagem

O corte feito na pele na região do baixo ventre pode ser escondido pela calcinha, porém, mesmo assim,incomoda muitas mulheres que carregam a marca.

D

escobrir que um bebê está a caminho é uma das melhores notícias que papais e mamães podem receber. Pouco a pouco a barriga cresce, é escolhido o nome, e todos se preparam para a chegada do novo membro da família. A gravidez progride de forma tranquila e chega a hora de decidir se o parto será normal ou cesariana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país recordista de cesáreas no mundo. 52% dos nascimentos no país são realizados por esse procedimento

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– o índice recomendado pela OMS é de 15%. Na rede privada, o índice sobe para 83%, chegando a mais de 90% em algumas maternidades. A intervenção, que deveria ser um recurso para salvar vidas, passou, na prática, a ser regra. A cesariana aumenta os riscos do bebê nascer prematuro. Além de colocar em risco a vida do recémnascido, também deixa marcas algumas vezes - violentas, nas mães. Jorge Bins Ely, cirurgião-plástico e membro da Sociedade Brasileira de

Cirurgia Plástica, explica que existem três tipos de cicatrizes. “A Normal é aquela que quase ninguém vê. A Hipertrófica apresenta uma pequena elevação em relação ao tecido da pele. E o Queloide é a que mais incomoda, pois fica com um aspecto inchado e provoca coceiras”, conta. Ao contrário do que muitos pensam, o queloide não é culpa de um erro do cirurgião ou da falta de cuidados das mães após o parto. “90% dos queloides são provocados por problemas genéticos”, aponta Ely.


Saúde Ana Karolina Fernandes, Codificadora, deu à luz a sua primeira filha há um ano e oito meses. Como não tinha dilatação, sua médica realizou uma cesariana de emergência. Como consequência da cesariana feita às pressas, Ana ficou com uma cicatriz que não gosta. “Morro de vergonha, se pudesse, eu tiraria. Quando estou com amigas e preciso trocar de roupa, viro de costas. E quando vou à praia, sempre uso shorts para esconder”, confessa. Embora as marcas da cesariana sejam o pesadelo de muitas mulheres, para Gizelli Korb, Analista Comercial, a cicatriz não incomoda. Na primeira gravidez seu parto seria normal, mas, na última hora, o médico também optou pela cesárea. “Gostei tanto que na segunda gravidez nem dei chance para a médica, avisei desde o começo que queria fazer a cesárea”, revela.“Eu nem lembro que tenho a marca. Já perguntei para o meu marido se ele me vê de um jeito diferente, mas ele disse que nem nota. Não faria uma plástica só para tirar a cicatriz. Se eu fizesse uma lipoaspiração, aproveitaria a oportunidade. Mas não é algo necessário”, afirma. Para as mamães que se sentem incomodadas com as cicatrizes, Jorge Bins Ely explica que existem cirurgias comuns para retirá-las. “A abdominoplastia completa é mais complexa. A cirurgia é a retirada do excesso de pele e gordura da parede abdominal e no reposicionamento dos músculos de sustentação do abdômen. Existe também a abdominoplastia inferior, onde apenas a pele da região da cicatriz é esticada”, diz o cirurgião.

Cuidados com a cicatriz A recuperação depois de um parto por cesariana é mais demorada do que a do parto normal. A cicatrização da pele após a cesárea ocorre entre 10 e 15 dias, mas, para a região recuperar sua resistência e elasticidade, são necessários de 12 a 18 meses. “É comum sentir dores no local nas primeiras semanas depois do parto.

Para diminuir este desconforto as mamães devem usar uma cinta por baixo da roupa, evitar levantar peso e subir escadas; e não usar roupas muito justas, que entrem em atrito com a cicatriz, até o local sarar”, aconselha Ely. Caso repare que há algo de errado na cicatriz, a mulher deve imediatamente

procurar seu cirurgião. Os sinais mais frequentes que podem preocupar são vermelhidão, secreção saindo pela cicatriz, dor ou coceira excessiva e endurecimento do tecido próximo ao corte. “A dica mais importante é: descanse nas semanas posteriores ao parto. Assim, a mãe e o bebê terão uma vida mais saudável”, finaliza.

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Entretenimento

Livros Minha gravidez e meu bebê Em “Minha Gravidez e Meu Bebê” os leitores encontram um livro com informações sobre todos os cuidados necessários durante a gravidez e com o bebê nos primeiros anos de vida. A obra traz informações preciosas de especialistas nas áreas de obstetrícia e pediatria. Ele também é dividido em duas partes: “Minha Gravidez” e “Meu Bebê”. A publicação tem como intenção ajudar a manter os pais bem informados para que eles possam desfrutar o tempo livre ao lado dos filhos com sabedoria, felicidade e tranquilidade.

Vai, Você Consegue! Breno é um pequeno pássaro que quer saltar. Ele vai até a ponta do galho e... ops!, precisa antes conferir alguns detalhes. Mas, em determinado momento, cria coragem e vai. Ele tem amigos que o entendem e o acolhem, assim como o narrador, fazendo com que o leitor se sinta na gostosa expectativa do salto acontecer. Tanto o texto quanto as imagens são do premiado autor alemão Ole Könnecke (vencedor do Prêmio de Literatura Infantil da Alemanha e do Prêmio Holandês para Livros Ilustrados. A partir de 2 anos.

Diário de um grávido O autor, Renato Kaufmann, aborda do ponto de vista masculino as emoções e os obstáculos que são enfrentados na gravidez. Kaufmann relata desde o pânico da primeira notícia até alguns dias depois que o bebê nasce, o primeiro ultrassom, o sumiço do obstetra, a intrigante placenta, os hormônios das grávidas, entre outros aspectos. O livro é ideal para os papais de primeira viagem!

O bebê mais feliz Você já viu um bebê que chora sem parar e nada pode acalmá-lo? Pois bem, as dicas do livro do pediatra especializado em desenvolvimento infantil Harvey Karp podem ajudar a tranquilizar os bebês em poucos minutos. Ele apresenta conceitos que recriam o ambiente do útero materno, os 5 passos para acionar o reflexo calmante e o alívio da cólica dos bebês pelo aconchego. Com certeza, ajudará mães e pais de primeira viagem a compreenderem o choro do seu bebê.

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Publieditorial

Alimentos Gravídicos Por Suelen Spindola de Moraes (OAB/SC 33.364)

E

m uma sociedade em que as questões relacionadas à sexualidade e à concepção são tratadas a partir de uma visão conservadora, não são poucas as mulheres que enfrentam sozinhas, tanto do ponto de vista emocional, quanto financeiro, o período da gravidez. Apesar da lei que regula os alimentos gravídicos ter sido introduzida no ordenamento jurídico brasileiro pela Lei Federal nº 11.804, em 5 de novembro de 2008, por desconhecimento da existência da referida lei, o instituto é um direito pouco exercido pelas gestantes brasileiras, sendo que por tal razão é tão importante esclarecer e difundir o mesmo. Assim, estabelecido pela lei 11.804/2008, os chamados alimentos gravídicos devem ser pagos pelo pai da criança para a gestante, da concepção ao parto, para custear as despesas durante a gestação. Para que o nascituro possa desenvolver-se é direito da mulher grávida buscar o auxílio financeiro daquele que seria o suposto pai. Estes são para custear as despesas ocasionadas na gravidez, compreendendo os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais que normalmente ocorrem durante a gestação e que são dela diretamente decorrentes, tais como alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, partos, medicamentos, enxoval, entre outros. Para concessão dos alimentos gravídicos a lei é clara ao dizer que são necessários apenas indícios da paternidade, tendo em vista que não é incomum nas ações que versam sobre a matéria a negação por parte do suposto pai. Por conta dessa previsão negativa

de paternidade e porque não é recomendável a realização de exame pericial de DNA durante a gravidez, a lei condiciona o provimento dos alimentos gravídicos à probabilidade de paternidade, não se fazendo exigível a prova inequívoca, que poderá ser impugnada após o nascimento da criança, sendo que, para pleitear na justiça, além do exame que ateste a gravidez, são necessárias apenas provas que comprovem o relacionamento mantido com o suposto pai, tais como fotografias do casal, e-mails, mensagens em redes sociais, cartões ou testemunhas. Desta forma os alimentos gravídicos são devidos até o nascimento, com vida, do nascituro. Após, este auxílio se transforma em pensão alimentícia, até que uma das partes requeira a revisão do valor, para mais ou para menos do montante alimentar fixado para a gestação. Cumpre-se ressaltar que se ao longo da gestação o suposto pai for condenado ao pagamento da pensão e, quando do nascimento da criança, com a investigação de paternidade, descobrir que não é o pai, o mesmo não receberá o reembolso dos valores pagos, por tratar-se de valores que visam à sobrevivência, conforme o principio da irrepetibilidade. No entanto, se após prestar alimentos gravídicos, o suposto pai confirmar negativa de paternidade, poderá este, utilizar-se do pleito indenizatório por dano material, demonstrando a culpa ou dolo com que tenha agido a gestante, podendo cumular com pedido de danos morais. Ademais, muitos não sabem, mas assim como acontece com os devedores de pensão alimentícia, quem ficar em débito com os alimentos gravídicos também pode ser preso. Por fim, é sabido que o Código Civil estabelece que a personalidade civil da pessoa se inicia no nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro, sendo preciso que aquele que está por nascer possa nascer com vida, protegendo a vida como direito fundamental da pessoa, mas não só a vida extrauterina, como especialmente a vida intrauterina. Desta forma é aconselhável que mulheres que estejam passando por situações semelhantes, em situação de risco financeiro e que não contam com o apoio espontâneo de seus parceiros, exerçam seus direitos assim que descobrirem a gravidez, a fim de assegurar a efetividade da lei, bem como uma gestação tranqüila e saudável.

Suelen Spindola de Moraes é advogada, formada em direito pela Universidade do Vale do Itajaí e pós-graduanda em Direito Civil e Processo Civil pela Católica SC. Rua Dona Francisca, 260 – Sala 808 – Ed Deville - Centro - Joinville Telefone: (47) 99628295 E-mail: Suelenmoraes.adv@gmail.com Junho/2014   -  Revista Babys

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Culinária

Brigadeiro de colher

Quer coisa mais gostosa e fácil de fazer! Foto: Daniel Machado (contato@fotodaniel.com.br) e banco de imagem

Convidada da edição: Elenice Moretto Catarina, mamãe da Nicole de 3 anos.

Ingredientes: - 1 lata de leite condensado; - 3 colheres de sopa de chocolate em pó; - 1 colher de manteiga ou margarina.

Modo de preparo: - coloque a manteiga em uma panela e espere derreter; - coloque o leite condensado e o chocolate em pó e deixe em fogo médio; - mexa até quando estiver soltando da panela; - coloque nas colheres ou potinhos e decore como preferir.

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Macetes de Mãe

Dicas para um enxoval funcional

REVISTA BABIES COLUNA SHIRLEY HILGERT

Olá papais e mamães! É um prazer participar da revista Babies, através da coluna Macetes de Mãe. A partir de agora, estarei aqui, periodicamente, dando dicas simples e práticas para facilitar o dia a dia de famílias com filhos. Nesta primeira edição, escolhi falar sobre o enxoval do bebê, que é um dos primeiros assuntos que despertam a nossa atenção quando descobrimos que estamos grávidas. Roupas: Quando for escolher as roupinhas, dê prioridade para o conforto e não para a aparência. As roupas que se filho irá realmente usar são aquelas que permitem movimento e que são confortáveis. Na hora de escolher esse tipo de item do enxoval, preste atenção nos seguintes pontos: escolha tecidos naturais e maleáveis, fuja dos sintéticos; evite roupas com muitos detalhes, mas se elas tiverem alguns, cheque se do lado de dentro há alguma proteção para evitar o contato com a pele do bebê; escolha bodies e camisetas cuja gola tenha uma boa abertura ou que possua botões no ombro, para que evite apertar a cabeça do bebê ao vestir; não compre peças cujo fechamento seja na parte de trás (alguns macacões costumam ser assim), pois elas são difíceis de vestir e incomodam o bebê que passa a maior parte do tempo deitado; dê prioridade para casacos cujo fechamento seja feito através de botões em vez de zíperes, pois o zíper costuma subir e “pegar” no pescoço do bebê. Acessórios: cuidado com a compra de acessórios. Muitas vezes eles são absolutamente desnecessários. Enfeites de cabelo não são nada

práticos e úteis nos primeiros meses, então, tenha o mínimo possível deles, e sempre de cores básicas e que combinem com a maioria das peças do guarda-roupa da filhota. Sapatos também são muito pouco usados. Eles são lindos, fofos e encantadores,

mas, na prática, a gente não usa. O mesmo vale para babadores e meias. Tenha poucas unidades “em estoque”. As meias, porque o bebê irá perder muito rápido (eles crescem a uma velocidade surpreendente) e os babadores porque nem toda

mãe e bebê acostuma-se a usá-los. Eu fui uma das que quase não usei babadores com meu filho.

Itens grandes e caros do enxoval: antes de comprar peças importantes e caras do enxoval do bebê, como o carrinho, cadeirinha do carro, babá eletrônica, entre outros, tome alguns cuidados básicos para evitar tomar uma decisão errada: converse com amigos que tem filhos e pergunte a opinião deles sobre diferentes marcas; faça pesquisa em sites e blogs de confiança, eles costumam fazer bons e completos reviews sobre esse tipo de produto; vá até uma loja e peça para ver e, se possível, testar os itens de seu interesse. Além disso, nem tudo precisa ser comprado. Algumas coisas você pode pegar emprestadas de amigas ou então alugar. Bons exemplos disso são os itens como o berço desmontável (que é pouco usado) e a babá eletrônica (que pode ser alugada em sites como o www.cantinhodamamae.com.br) Bom, essas foram as dicas desse nosso primeiro bate-papo. Espero que tenham curtido a coluna e, sempre que quiserem, podem me escrever, mandando suas dúvidas, dicas e sugestões.

SOBRE MIM: Shirley Hilgert, 35 anos, é mãe de Leonardo, 2 anos, e autora do blog Macetes de Mãe. É formada em Publicidade e Propaganda e Relações Públicas e tem pós-graduações em Organização de Eventos e em Marketing. Atualmente, atua exclusivamente nas funções de mãe e blogueira e encontra nessas atividades sua grande realização. Curiosa e colaborativa, está sempre disposta a ajudar, principalmente mães de primeira ou muitas viagens. Contato: shirley@macetesdemae.com

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Babies nas Redes Sociais

Espaço do Leitor Algumas leitoras nos enviaram palavras de incentivo através da nossa página do Facebook (RevistaBabies) e não poderíamos deixar de dividir com todos vocês! “Estou muito honrada com o convite para participar da primeira edição da Revista Babies que chega para inovar e compartilhar experiências com as mamães joinvilenses”, Josiane Deschamps Ghanem “A revista é uma ideia maravilhosa de apoio e troca de informações. Posso falar por mim, mãe de primeira viagem, que sempre procuro me manter informada a cada mudança e dúvida referente ao meu bebe. Muito sucesso para toda a equipe e quero que saiba que para mim foi um prazer poder participar, ainda mais sendo uma revista que muito me atrai como leitora”, Luana C. Coelho Lozano “Adorei essa ideia de uma revista local proporcionar essa troca de experiência entre mães!”, Maíra Boemer “Parabéns por esse trabalho!”, Patricia Adriano Coppi “Estou amando a revista Babies!”,Franciele Lohn Menegazzo

Revista Babies Indica: Blog Roda Cotia As blogueiras, Wilka Seto-Gehlen e Jaqueline Boldt Capellari, partilham no site Roda Cotia (www.rodacotia.com.br) suas experiências como mães, opinião sobre produtos e serviços, brinquedos, lojas, dicas de passeios e programas; alimentação, educação e áreas da saúde. Corre e acesse agora!

Hora do Conto Leve seus filhos para esta fantástica viagem pelo mundo da literatura. A Livrarias Curitiba oferece uma sessão de histórias infantis, interpretadas de um jeito muito especial por atores profissionais. Todo sábado, às 17 horas, no Garten Shopping e todo domingo, às 16 horas, no Shopping Mueller. A participação é gratuita

Lá em casa deu certo Ter filhos traz a cada dia um novo desafio e nada como a “voz da experiência”, ou seja, outros pais e mães que já passaram por isso para nos contar como resolveram a questão. Afinal, o problema não acontece só na sua casa e, melhor de tudo, tem solução! (Respostas enviadas pela nossa página do facebook).

O filho da Marcela tem 1 ano e 4 meses, faz muita birra e deixa ela sem graça em público. O que ela pode fazer? “Quando minha filha tinha 3 anos ela resolveu bater o pé na porta do mercado e começar com birra. Eu apenas segui andando (lógico que de olho ao mesmo tempo),ela esperneou, mas de repente veio com o rosto toda molhado e parou do meu lado. Então me abaixei na altura dos olhos dela e com voz firme expliquei que aquilo que ela havia feito era feio

e que eu tinha ficado triste, disse que ela era uma boa menina, que amava muito ela e que não queria mais que ela fizesse isso. Ela aceitou e ainda pediu desculpas. Nunca mais tive problemas desse tipo. Agora com minha outra filha, que acabou de nascer, eu pretendo usar essa mesma técnica.” Fernanda Nonato “O que pode fazer? Deixar de dar bola para os outros. Porque quem tem filho sabe que isso é muito natural, não é motivo de se envergonhar.” Priscila Dematte Junho/2014   -  Revista Babys

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Festa Babies

O 1º Aninho de Bella A celebração do primeiro aniversário da Bella foi marcada por muitas guloseimas e animação em um mundo encantando das bonecas Por Mariana Woj Fotos: Andrieli Mariano

Isabel de Freitas preparou uma superfesta para comemorar a chegada do primeiro ano da sua bonequinha Helena Bella, fruto de seu casamento com Ricardo Leandro Pereira. A decoração teve como tema “Casa de Boneca” em tons pastel. Bella usou um lindo vestido de princesa, da loja Catavento Babies e Kids,da qual a pequena já é cliente há bastante tempo, e esbanjou simpatia durante a festa com seus mais de 100 convidados. Os pais optaram por fazer a festa durante a tarde, para que as crianças pudessem aproveitar. Para sair tudo como o esperado, a mamãe começou a organizar os detalhes há cinco meses e, desde

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então, suas noites foram provar, cortar e aprovar. O King Park Festas e Eventos foi a primeira decisão tomada por Isabel. A Auditora garante que pesquisou muito e este local foi o que melhor atendeu sua necessidade quanto a preço e benefícios, pois o ambiente oferece uma parte com brinquedos bem atrativos, monitores, som, garçom e decoração. A maior dificuldade que encontrou foi na criação dos convites. Segundo ela, as gráficas da cidade não conseguiam fazer o que ela queria, sendo assim optou por desenvolvê-los sozinha. Após algumas tentativas frustradas como impressão em baixa resolução e muita pesquisa na internet, chegou ao resultado que esperava. (DICA

BABIES: para as mamães que optarem por também fazer em casa, o site “www.fazendoaminhafesta. com.br” disponibiliza de maneira fácil, kits editados de diversos temas para imprimir). As lembrancinhas também foram feitas por Isabel, que contou com a ajuda das madrinhas. Os convidados levaram para casa um fofo porta-retrato com a foto da Bella agradecendo pela presença e mais alguns docinhos preparados pela mamãe e amigas. “A ideia principal da festa era reunir os amigos e apresentar a Bella para todos, pois hoje em dia muitas vezes o contato acaba sendo apenas pelas redes sociais”, revela Isabel.


Festa Babies

A festa realizada no dia 1º de maio foi linda e cheia de detalhes e objetos personalizados com a logo da Helena Bella. Quanto ao bolo, os pais optaram por um cinematográfico (falso) por duas questões: para reduzir custos e para combinar com a decoração. Os docinhos da Divino Sabor, garantiram o sabor da festa, que ficará sempre na memória através das inúmeras fotos e vídeos criados pela Andrieli Mariano Fotografia. Segundo Isabel, essa experiência serviu para despertar um lado que ela não conhecia: o de mãe dedicada, pois afinal foram meses trabalhando para esta festa dos sonhos. A família pretende fazer a segunda festa apenas quando Bella puder escolher o tema e convidar as amiguinhas.

Fornecedores: Roupa da Aniversariante: Loja Catavento Babies &Kids (Rua Araranguá, 89 – Sala 03 – América)

Local da Festa: King Park Festas e Eventos (Rua Anita Garibaldi, 2243)

Decoração: Valkiria Festas (Rua Major Navarro Lins, 874)

Buffet de salgados: Bokitos Doces e Salgados (Rua Iririú, 1060)

Doces: Divino Sabor (R. Marquês de Olinda, 4370)

Lembrancinha: Produção própria com produtos comprados na Piter Pan Festas e Chocolate, Acapel e Chocante Convite: Produção própria Fotografia e Vídeo: Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)

Número de Convidados: 125 Locação de brinquedos: King Park Festas e Eventos Junho/2014   -  Revista Babys

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Comportamento

Quero colo! “Meu filho só quer saber de colo, coloco ele no berço e ele começa a chorar.” Quantas vezes você já ouviu uma mãe fazendo esse tipo de reclamação? Mas, afinal, colo deixa a criança mal acostumada ou se pode dar colo sempre quando a criança chora? Por: Mariana Woj

E

rrados os recém-nascidos não estão, pois afinal quem não gosta de um colo? Se nós, adultos, sentimos falta desse carinho, imagina para eles que são tão pequenininhos. Pois é, mas existem controvérsias. Quem é mãe já ouviu por diversas vezes que se ficar com o bebê o dia inteiro no colo ele acostuma. O colo é um jeito inteligente que a natureza inventou de dar ao bebê conforto e amor, do mesmo jeitinho que era dentro do útero. É isso mesmo, quando seguramos um recém-nascido no colo, passamos a ideia de segurança, calor. E o bebê tem a possibilidade de ouvir bem de pertinho o coração da mamãe. Por isso ele para de chorar. Segundo a psicanálise, o colo é o útero pós-natal. Até os três meses, o bebê acredita que ele e a mãe são uma só pessoa. Um ensinamento interessante depois dos 3 meses é mostrar o reflexo da mamãe e da criança no espelho e explicar que são duas pessoas separadas. A princípio a criança fará uma carinha de espantada, mas com o tempo começa a assimilar a ideia.

Os Benefícios do Colo

Nos três primeiros meses, o bebê sofre com as inoportunas cólicas e está comprovado que o calor da mãe alivia a dor e tranquiliza. E, mesmo depois desse período, será no colo que o filho se acalmará quando ficar doente ou machucar-se. Pegálo no colo e falar olhando nos olhos dá toda a segurança que qualquer criança precisa.

Evolução da Criança

Porém é preciso ficar atenta, segundo psicólogos ficar com o filho durante o dia inteiro pode prejudicar o desenvolvimento da criança. E até os bebezinhos não devem acostumar-se a dormir assim. Pois nem sempre que a criança chora ela quer colo, podese acalmá-la no berço. Precavida, Luana C. Coelho Lozano, evitou ao máximo fazer a filha Maria Laura, de 11 meses, dormir no colo. E a tática deu certo. “Maria Laura só pede colo quando realmente quer um carinho, fora isso fica no berço ou no andador sem reclamar”, revela a mãe. Com o tempo você irá perceber que o colo ganhará um sentido mais amplo. Normalmente crianças maiores

sentem-se aprisionadas e querem ir para o chão. Daí vale mais ler um livro, deitar para brincar e até fazer cafuné que passam a ter o mesmo significado de colo para as crianças.

Limites do corpo

Pensando em agradar os filhos muitas mamães acabam deixando de lado sua própria saúde e o excesso de colo pode provocar problemas ortopédicos como tendinites, problemas na coluna, musculares, além de provocar restrições em programas que não incluam o bebê, como jantares e outras atividades. Mariana Sombrio após alguns anos segurando seu filho Lucas, 5 anos, desenvolveu uma hérnia de disco na lombar. “O Lucas sempre foi muito apegado comigo e quando não ganhava colo, ele dava o seu jeito, com choro, manhas e carinhos para conseguir. Muitas vezes as tarefas simples de casa, como preparar a mamadeira ou buscar o pijama eram feitas com ele penduradinho”. Atualmente Mariana está grávida de 7 meses da Luiza e pretende dar colo sentada para evitar sobrecarregar a coluna. Junho - Julho/2014   -  Revista Babys

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Comportamento

Colos preferidos: Na vertical: Após a mamada, é o colo ideal. O bebê aninha-se todo no ombro da mãe, enquanto expulsa o ar engolido com o leite.

Foto: Ana Paula Comerlato, Comerlato’s Photography

De costas: Seu corpo funciona como uma cadeirinha para o bebê. De costas para você, ele fica apoiado num de seus braços, enquanto o outro o contorna como um cinto de segurança. A criança adora passear pela casa assim.

Luana foi controlada com a pequena Maria Laura e hoje ela fica no carrinho sem reclamar.

Cara a cara: Com o bebê de frente para você, segure-o por baixo dos braços com os polegares, usando os outros dedos para sustentar suas costas e sua nuca. Levante-o um pouco, e ele vai brincar de alpinista, escalando sua barriga.

De bruços: Sustente o bebê virado para o chão, passando uma das mãos entre as pernas dele. O tórax e a cabecinha, levemente elevados, ficam apoiados em seu braço e junto ao seu corpo. É um colo especial para diminuir a dor das cólicas.

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Por ficar muito tempo com seu filho Lucas no colo, Mariana desenvolveu uma hérnia de disco na lombar.


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