Revista Babies - Ed # 2

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Ano 1 - nº 2 - Agosto Setembro 2014

A fase do 1º ano Veja todo o progresso que seu filho já teve

Paternidade

Os primeiros dias como pai

Saúde

Alergia alimentar nas crianças Junho/2014 -

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Editorial

EXPEDIENTE

Gratidão! O

medo da estreia foi superado e partimos agora para a segunda edição. Primeiramente é um grande prazer contar com a sua companhia nos primeiros passinhos da Babies. Trabalhamos com muito carinho, pois imaginamos que de alguma forma podemos contribuir nesta fase tão gostosa da vida da sua família. Não podemos também deixar de agradecer a todos os parceiros, que acreditaram no projeto e são fundamentais para o sucesso da publicação. Para esta segunda edição, trazemos a figura do pai como personagem principal. Por isso, preparamos várias matérias que envolvem este ser tão importante para o desenvolvimento da criança. Foi-se o tempo em que os pais apenas assistiam de longe o crescimento dos filhos. Hoje em dia, eles são seres sentimentais e que se envolvem em tudo o que diz respeito à saúde, educação e produtos para os seus herdeiros. Além disso, você não pode deixar de ler também uma matéria incrível sobre a festa preparada para comemorar o aniversário do Davi e todos os detalhes do quarto decorado para a princesa Júlia. E se seu filho sofre com alergias alimentares, você precisa conferir o texto que discute o tema com mães e especialistas. Boa leitura, aproveite esta edição e não se esqueça do nosso próximo encontro em outubro.

CAPA Theodoro (1 ano e 3 meses) filho de Vanessa D. Brüske e Edmilson Furlani Fotografia e tratamento de imagem Andry Freitas Fotografia contato@andryfreitas.com.br

TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Impressul

JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (jornalismo@revistababies.com.br)

FOTOGRAFIA Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)

DIAGRAMAÇÃO Equipe Revista Babies

Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)

REVISÃO DE TEXTO Claudinei Ferreira (claudineiflavio@gmail.com)

COLABORADORES Karoline Lopes Carla B. Porto Shirley Hilgert

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies

A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.

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Índice

Decoração

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REQUINTE E BELEZA

Saúde

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CUIDADOS COM A ALERGIA ALIMENTAR

Macetes de Mãe

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COLUNA SHIRLEY HILGERT

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Matéria de Capa

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A CRIANÇA DE UM ANO

Social

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MISS SANTA CATARINA INFANTIL

Festa Babies

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UM FAZENDEIRO ENCANTADOR

Pai da Edição

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O PAIZÃO

Culinária

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OMELETE ITALIANO

Comportamento

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BEM-VINDO À PATERNIDADE


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Decoração

Requinte e beleza Caprichando nas cores e nos detalhes, o quarto de hĂłspedes foi transformado em um lugar feminino e infantil Por Mariana Woj Fotos: Andrieli Mariano

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Decoração

O

charme das bonecas Tildas sempre encantaram a mamãe Camila Maffezzolli, que as escolheu para decorar o quarto de sua filha Júlia. Os toques “retro” e os tons de rosa-antigo, azul-malva e verde aparecem para complementar o delicado ambiente. Os móveis feitos de madeira maciça exploram as linhas retas e têm acabamento de laca branca, enquanto que nas paredes foi aplicado papel de parede. A elegância do enxoval também merece destaque. Feito com tecidos de algodão, as peças foram produzidas artesanalmente através da técnica de Patchwork.

Detalhes:

N

as paredes, nichos trazem graciosidade ao espaço e acomodam charmosas bonecas com roupinhas customizadas nas cores da ambientação. E em meio aos móveis brancos, a poltrona com estilo clássico, de madeira estofada em vermelho e um armário de madeira maciça, herança de família, destacam-se no décor. Além disso, um conjunto de quadrinhos com espelhos ao redor de uma imagem do Espirito Santo sobre o berço enfeita o ambiente trazendo harmonia e garantindo a proteção. Finalizando, as luzes de fadas trazem graça e ajudam a criar um ambiente acolhedor durante o sono da pequena.

FORNECEDORES Berço: Tulypa Baby Armário: Da Bisavó da Camila Cômoda: QI Móveis Planejados Papel de Parede: Decore Quadros e Espelhos: Elo7 Espírito Santo: Mercado Municipal de Joinville Enxoval: Nina Palito Poltrona: Via Mobili Lustre: Luminarium Cortina: Ivone Cortinas Agosto - Setembro/2014 -

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Babies nas Redes Sociais

Lá em casa deu certo Ter filhos traz a cada dia um novo desafio e nada como a “voz da experiência”, ou seja, outros pais e mães que já passaram por isso para nos contar como resolveram a questão. Afinal, o problema não acontece só na sua casa e, o melhor de tudo, tem solução! (Respostas enviadas pela nossa página do Facebook) O filho do Ricardo tem 2 anos e 6 meses e não fica sem a chupeta. Como ele pode fazer para tirar esse hábito dele? “A criança tem que entender o que esta acontecendo e é muito importante que isso seja feito de forma agradável para os pequenos e para os pais. A troca da chupeta por um objeto que a criança deseja tende a funcionar, quem sabe também não é a hora de colocar uma responsabilidade pra eles, dando por exemplo um bichinho de estimação em troca da chupeta, fazendo-os entender que são importantes e que confiamos neles! Para os pequenos que vão à escola, as professoras sempre conseguem resultados excelentes na hora de tirar a chupeta, tirar as fraldas... Manter os pais em sintonia com os professores da escola é o melhor caminho”, Natália Santos “A minha filha eu conversava bastante e dizia que era somente para a hora de dormir e assim fomos levando, até o mês que ela completou 3 anos e trocamos o bico por um laptop de brinquedo”, Elenice Moretto Catarina

Espaço do Leitor Alguns leitores nos enviaram palavras de incentivo através da nossa página do Facebook (RevistaBabies) e não poderíamos deixar de dividir com todos vocês!

“Superlegal a Revista... Parabéns!!”, Fotografia Kids “Que projeto mais lindo o lançamento da Revista Babies. Parabéns! Adorei a qualidade e o conteúdo.”, Nádia Terezinha Zimmermann Wulf “Parabéns!!! Desejo muito sucesso à revista e consequentemente aos anunciantes!”, Kathiane J. Wegner A revista é muito linda!”, Ana Cristina Franco Garcia “Parabéns pela Babies! Que projeto legal!”, Fernanda Lange “Quero agradecer de verdade à Revista Babies, pois proporcionou um registro maravilhoso, que vou poder mostrar para o Davi e ele ficará orgulhoso da festa dele”, Lena Souza. “Parabéns Revista Babies! Muito linda. Sucesso!!!”, Priscila Costa

Nome Perfeito

“Muito legal e interessante a revista. Tenho certeza que será um sucesso.”, Vera Fleury Pinto Malburg

Escolher o nome certo para um bebê é uma missão dificílima. É uma decisão de vida inteira, as opções são muitas, e é fácil ficar perdido. Além de tudo, você vai ouvir todo tipo de palpite por parte de parentes, amigos e até estranhos. Para tentar ajudar preparamos uma lista com os 50 nomes mais escolhidos até agora em 2014:

1 - Maria 2 - Ana 3 - Davi 4 - Miguel 5 - Pedro 6 - João 7 - Arthur 8 - Gabriel 9 - Lucas 10 - Enzo 11 - Sophia 12 - Gustavo 12

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13 - Matheus 14 - Guilherme 15 - Laura 16 - Alice 18 - Lorena 19 - Rafael 20 - Samuel 21 - Julia 22 - Luiz 23 - Isabella 24 - Beatriz 25 - Yasmin

26 - Felipe 27 - Victor 28 - Manuela 29 - Nicolas 30 - Isabelly 31 - Eduardo 32 - Sofia 33 - Leonardo 34 - Daniel 35 - Manuella 36 - Murilo 37 - Carlos

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38 - Vitor 39 - Isadora 40 - Anna 41 - Pietro 42 - Melissa 43 - Mariana 44 - Isabela 45 - Lara 46 - Giovanna 47 - Kauan 48 - Henrique 49 - Lívia 50 - Ryan

“Recebi a Revista Babies “por acaso”, enquanto chegava a um estabelecimento em Joinville. Fiquei superfeliz com a iniciativa, pois sempre pensava que faltava uma revista aqui da região com esses temas que foram abordados. E, falando em temas abordados, adorei todos!!! Sou mãe, psicóloga e “arteira” e vi um pouquinho de tudo isso por lá! Parabéns!!!”, Lethícia Bisewski “Comprei a revista e adorei!! As reportagens são bem direcionadas. Tenho um filho com dois anos e cinco meses e quanto mais assuntos soubermos sobre esse mundo infantil é melhor para os papais e para os bebês também! Um grande abraço”, Viviane Gomes Coppi



Matéria de Capa

A criança de

ano

Já deve estar bem mais fácil entender o que seu filho quer, pois com um ano eles conseguem expressar muito bem suas vontades através do dedinho. Porém os pais precisam ficar atentos, pois esses pedacinhos de gente são capazes de aprontar muitas travessuras Por Mariana Woj Consultora Carla B. Porto – Pedagoga Fotos Fernanda Greppe (contato@fernandagreppe.com.br)

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Matéria de Capa

Os pais têm muitas razões para o orgulho que sentem de seus bebês nesta fase, pois eles costumam demonstrar grandes progressos de desenvolvimento – tanto físico quanto intelectual. Uma conquista significativa, por exemplo, é aprender a caminhar. Ela é o ponto de partida para outras, igualmente muito importantes, porque com os movimentos mais livres os pequeninos procuram meios de saciar o interesse que sentem pelo que encontram ao seu alcance. Antonio Lorenzo, 1 ano e 2 meses, filho de Fernanda Greppe e Ricardo P. Gomes

Conhecimento A esta altura, seu bebê é capaz de responder a perguntas simples, especialmente se você der uma forcinha com pistas e gestos. Pergunte, por exemplo, “cadê a boca do neném?” e aponte para ela. Ou tente pedir algo e mostre o objeto. Seu filho provavelmente responderá do seu próprio jeito. Aproveite esta boa vontade de aprender e comece a ensiná-lo boas maneiras. Enfatize as palavras “por favor” e “obrigado”. Faça da hora de guardar os brinquedos um momento prazeroso. Ele pode até demorar um pouco para entender como ajudar, mas nunca é cedo demais para educar.

Vocabulário O vocabulário do seu filho provavelmente limita-se a poucas palavras além de “mamá”, “papá” e “dá”, porém algumas crianças de um ano chegam a falar frases inteiras que parecem uma língua estrangeira. Mas até o término do ano, passará a construir frases de até três palavras como: “quer ver tevê”. Você é responsável por mostrar a seu filho como objetos e nomes se relacionam; quanto mais você fizer isso, mais depressa vai crescer o vocabulário dele. Fale constantemente com ele e diga o nome certo de cada coisa. Conte degraus ao subir uma escada e introduza os nomes e as cores das frutas no supermercado. Leia livros ilustrados e peça à criança para identificar objetos conhecidos.

Alimentação Esta idade é famosa pela falta de apetite, por isso procure não se frustrar caso você passe horas preparando um lindo prato e a criança não provar nem um pedacinho. Concentre-se em oferecer um pouco de cada coisa a cada refeição e torça para ela comer pelo menos um pouquinho. Pode ser que seu filho prefira comer verduras e legumes frios: se o purê de cenoura não está descendo, experimente dar palitinhos de cenoura, erva-doce, pepino ou tomate como aperitivos. Embora a aceitação alimentar varie muito de criança para criança, é saudável começar a dar alimentos semelhantes aos do resto da família. Maitê, 1 ano e 7 meses, filha de Geovanka D. Vieira e Waldir dos Santos Jr. Agosto - Setembro/2014 -

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Matéria de Capa

Sono A hora da soneca do bebê é um dos raros momentos em que você tem tempo livre para descansar também ou para recarregar as baterias com alguma atividade adulta. Mas agora seu filho pode começar a não querer mais essas sonecas. Além disso, como está cada vez mais independente, ele tende a dificultar a hora do sono noturno, “lutando” para não adormecer. Para evitar que isso se torne um drama, procure criar um ritual na hora de dormir. É aconselhável seguir uma rotina que leve ao momento do sono. Jantar, tomar banho, trocar de roupa, brincar com alguma coisa mais calma, ler um livro e ouvir música ao fundo são atividades em sequência que podem anteceder a hora de dormir do seu filho todos os dias. O que quer que você escolha, faça disso um hábito que dê à criança tempo suficiente para sossegar das emoções do dia.

Emocional O pequeno neste ano possui sentimento de posse sobre suas coisas e tem grande dificuldade de partilhá-las. Embora esteja normalmente disposto, exibe alterações de humor frequentemente através de birras e sorri quando é o centro das atenções ou quando é elogiado. Sendo também bastante sensível à aprovação ou desaprovação dos adultos. Vitor Pablo, 1 ano e 7 meses, filho de Luciana e Pablo Giraudi

Amigo – pano De repente aquela fralda velha vira a mais nova e inseparável companhia do seu filho. Saiba que isso é totalmente normal com essa idade. É que com o pano a criança se sente mais segura e tranquila, funcionando como um aconchego. Não existem motivos para tirá-lo da criança. Até os 5 anos de idade o “paninho” é completamente tolerável.

Brincadeiras Com a coordenação motora mais apurada, as brincadeiras passam agora a envolver o exercício de músculos maiores. Os bebês acham muita graça em empurrar, lançar e jogar tudo no chão e gostam de brincadeiras que envolvam tirar peças de um lugar e pôr em outro. Panelas de vários tamanhos servem para brincar de encaixar a menor dentro da maior ou simplesmente para fazer o maior barulhão.

Cuidados Com as mãozinhas curiosas, eles não fazem cerimônia, tentando investigar uma tomada elétrica. As boquinhas se deixam seduzir, com facilidade, por objetos ou líquidos coloridos – sejam brinquedos, remédios, licores ou produtos de limpeza!. Por isso – apesar do espaço e da liberdade de que os pequenos necessitam para crescer – toda atenção é pouca.

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Pai da Edição

O Paizão A experiência, as dificuldades e o lado positivo de ser pai de um casal de filhos Por Mariana Woj Fotos: Adrieli Mariano

Luciano Dressel, 43 anos, não para. Administrador de Empresas, vive viajando a trabalho, correndo e pedalando pela saúde e por hobby ou confraternizando com os familiares e amigos. Em meio a todas essas “funções”,

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tem tempo também para fazer o que mais gosta: ser pai! Com dois filhos, Ana Lúcia, de 12 anos e Luca, de 4 anos – frutos de seu casamento com a empresária e Enfermeira Juliane Schunke Simas Dressel –, Luciano se desdobra para sempre que possível

estar com eles. Em um bate-papo com a Babies, o pai presente e participativo, tranquilo e bem-humorado, revela como procura educar os dois e da responsabilidade de exercer esse cargo.


Pai da Edição

Revista Babies: O que mudou na sua vida depois do nascimento dos seus filhos? Luciano: Mudaram as minhas prioridades, mudaram as minhas rotinas, mudou o tempo disponível para as coisas que eu gostava de fazer. Enfim, foram muitas mudanças e em muitas coisas. Mas, todas as mudanças aconteceram no momento certo da minha vida, no momento planejado, com isso as adaptações também aconteceram de maneira equilibrada, planejada e valeram muito a pena! Revista Babies: Seus dois filhos tem uma diferença grande de idade. Como é a convivência deles? Luciano: Boa. A minha filha sempre ajudou nos cuidados do Luca, desde que ele nasceu. Mas, como a maioria dos irmãos que conheço independente da diferença de idade, eles também têm seus conflitos pela atenção dos pais, pelo espaço, pelos brinquedos etc. Revista Babies: Existe diferença em educar um menino e educar uma menina? Luciano: Acho que não. Obviamente que meninos e meninas têm suas particularidades, mas acho que as diferenças na educação estão mais

relacionadas à personalidade dos filhos do que ao gênero deles. Aquela história de criar os filhos da mesma forma, não funciona. Precisamos educar os filhos considerando as suas diferenças e individualidades. Revista Babies: Com duas crianças em casa, você e sua esposa conseguem ter tempo só para vocês? Luciano: Sim, mas isso exige planejamento e disciplina do casal - combinamos também viagens sem filhos, jantares sem filhos, baladas, corridas etc. Revista Babies: Seus filhos tem acesso à internet? Como é o contato deles com o meio digital? O que você acha das crianças usarem a internet cada vez mais cedo? Luciano: Sim, ambos já usam a internet, incluindo Facebook, WhatsApp etc. Acho que esse é o mundo deles, não podemos “remar contra a maré”. Essas ferramentas de comunicação bem usadas e calibradas na intensidade correta podem ajudar no desenvolvimento dos filhos para esse novo mundo. Precisamos sim, redobrar os cuidados no uso correto dessas ferramentas e ficar sempre muito atentos ao comportamento deles.

Revista Babies: Se considera um pai bravo? As situações de conflito são resolvidas com diálogo, castigo ou o quê? Luciano: Acho que não sou bravo. Mas, sou muito firme nos momentos que exigem ser. Procuro conquistar o respeito deles sem que eles percam o espaço para discordar e/ou discutir algo comigo, portanto o diálogo é sempre o melhor caminho para os conflitos. Mas restringir ou não conceder algo em função do mau comportamento acho que valem também. Se isso faz parte da cartilha do “castigo” em algumas situações sou a favor! Revista Babies: O que é mais gratificante e o que o preocupa na paternidade? Luciano: A paternidade é como uma obra de arte. Existe um planejamento e muita preparação para iniciar uma nova criação. Depois, você dedica muito tempo e energia sobre essa obra e, à medida que ela vai ficando pronta cada vez você gosta mais e tem mais orgulho dela. Sempre com a certeza que nem todas as “pinceladas” foram perfeitas, - você não tem um molde para criar filhos - mas sempre com a certeza de ter dado o melhor de você!



Saúde

Cuidados com a alergia alimentar

Como a maior parte das alergias alimentares é detectada ainda na infância, os pais devem prestar atenção a qualquer reação anormal em seus filhos após uma refeição. Diarreia, manchas avermelhadas pelo corpo, dificuldade para respirar e nariz escorrendo são os principais sintomas Por Karoline Lopes Fotos: Banco de Imagem

Quando Laura nasceu, a bancária Carla Kirchner Oliveira Bento desconfiou que a saúde do seu bebê não estava bem. A menina tinha constantes refluxos, vomitava pelo nariz e sofria com falta de sono e febre, mesmo sem ter qualquer tipo de infecção. A angústia durou um ano e três meses, quando uma médica de Curitiba descobriu a causa dos

sintomas através de uma endoscopia: hipersensibilidade gastrointestinal a alimentos, provocada pela Síndrome Enterocolite Induzida por Proteína Alimentar (FPIES). Segundo a nutricionista e autora do “Guia do Bebê e da Criança com Alergia ao Leite de Vaca”, Renata Pinotti, estima-se que 6% das crianças

menores de três anos e 3,5% dos adultos apresentam algum tipo de alergia alimentar. A FPIES é uma das variações dessas alergias que aparece nos primeiros meses de vida e é disparada por alimentos potencialmente desencadeadores como leite ou soja. A criança portadora da síndrome normalmente apresenta vômitos repetitivos, diarreia, inflamação intestinal grave e em alguns casos, a complicação dos sintomas pode evoluir para desidratação aguda. Hoje, com três anos, Laura segue uma dieta especial. Ela tem alergia comprovada ao leite e ao amendoim. Além disso, feijão e carne de porco foram retirados da sua dieta. “Não saímos de casa sem a marmita dela”, conta Carla. Outro desafio para a família é a dificuldade que encontram em ir a festas, onde nem sempre é possível saber os ingredientes utilizados no preparo dos quitutes. Por isso, no último aniversário da menina, Carla fez questão de preparar tudo livre de qualquer resquício de leite e soja. Comer fora não é o único problema das famílias de alérgicos alimentares como a da Laura, o simples ato de fazer compras no supermercado é encarado com grande dificuldade devido a falta de informações trazidas nos rótulos dos produtos.

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Saúde #POENOROTULO

FALTA DE INCLUSÃO

A cerimonialista Catheryne Prá de Almeida Jednoralski, mãe de dois meninos, um deles com alergia alimentar, diz que antes de consumir o que compra precisa entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) para ter certeza de que os produtos não contêm traços de alimentos que possam provocar reações alérgicas.

Manter o controle alimentar das crianças nas escolas é uma das tarefas mais difíceis para pais e mães. Carla e Catheryne relatam que lutaram para que os professores das creches entendessem as limitações das crianças. “Eles não são nada informados sobre a doença e me disseram que meu filho ‘precisa ter contato com tudo para adquirir imunidade’. Tentei explicar que a saúde dele depende única e exclusivamente de evitar todo e qualquer contato com os alergênicos e eles alegaram ser muito difícil’’. Resumindo, Catheryne optou em não colocar ainda o menino em alguma instituição justamente por conta das restrições alimentares. No “Guia do Bebê e da Criança com Alergia ao Leite de Vaca”, a nutricionista Renata Pinotti dá algumas dicas para educadores. A primeira delas é não tratar a criança de modo diferente, apenas prestar atenção no que ela consome e manuseia. É importante também explicar para os colegas que a alergia é uma necessidade diferente de alimentação e não isolar os alérgicos alimentares na hora das refeições.

Para facilitar o acesso a essas informações, foi criada a campanha #poenorotulo. O projeto tem como objetivo mostrar à população não alérgica, a necessidade da rotulagem correta de alimentos alérgenos, como leite, soja, ovo, peixe, crustáceos, amendoim, oleaginosas, entre outros. Nas indústrias há uma prática comum de compartilhamento de maquinário para a produção de vários produtos. Esse compartilhamento pode resultar na contaminação cruzada e provocar reações no alérgico alimentar. “Temos muitos cuidados em casa também. Separamos a esponja de lavar a louça, os talheres e os pratos. É tudo novo, comprado para não corrermos o risco de contaminação cruzada”, afirma Catheryne. Entre as iniciativas que se destacam pela luta ao direito à informação, está o debate que o Senado iniciou no mês de maio sobre o projeto de lei 155/2014, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares, que determina que os rótulos de alimentos informem a presença de substâncias potencialmente alérgicas em sua composição. Outra ação importante para as famílias é a troca de experiências em grupos de redes sociais. O grupo do Facebook “Alergia ao Leite de Vaca - Joinville e Região” conta atualmente com mais de 70 mães e pais de crianças alérgicas que participam e discutem sobre a realidade de quem sofre com a doença.

Amamentação As mamães que estão amanentando devem ter uma alimentação restrita sem consumir os produtos que dão reação a criança. Segundo os médicos, tudo é passado pelo leite materno.

Foto: Andre Luis Wisnheski

precisam ficar atentas e também

Carla demorou mais de um ano até descobrir que o mal estar que sua filha sentia era por causa da alergia a certos alimentos

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Saúde

Intolerância alimentar

Existe muita confusão em torno de alergia e intolerância. Enquanto a alergia envolve o sistema imunológico da criança, a segunda é a falta de uma enzima necessária para digerir determinados alimentos. O sintoma mais frequente é a diarreia. Diferente da alergia, quando a criança tem intolerância é possível que ela não tenha problemas ao consumir pequenas quantidades do que provoca a reação. Por isso, em alguns casos, não é preciso a exclusão completa daquele alimento de sua dieta. O pequeno Davi sofre ao comer certos alimentos e segundo sua mãe, sua maior dificuldade é manter o controle alimentar nas creches

“Quer trocar informações e compartilhas experiências sobre alergia alimentar? Acesse a página do Facebook Alergia ao Leite de Vaca - Joinville e Região”

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Social

Miss Estado

Santa Catarina Infantil A Revista Babies acompanhou o concurso Miss Estado Santa Catarina Infantil coordenado por Rozélia Rocha. O evento foi dividido em três categorias por idades e aconteceu nos dias 26 e 27 de junho na Whoopee Festas em Balneário Camboriú. Fotos: Marcelo Todaro Fotografia (marcelo@todarophotowork.com)

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Publieditorial

Paternidade Socioafetiva Por Suelen Spindola de Moraes (OAB/SC 33.364)

Diz o ditado popular que pai é aquele que a decisão não seja a mais que cria e educa. A paternidade correta, porém como apagar da socioafetiva pode ser definida como memória de ambos a convivência a paternidade que existe pelos laços de amor e afetividade que os uniu da convivência. durante tantos anos? Como apagar Atualmente, a caracterização do o dia dos pais, os aniversários, os estado de filiação, determinante da natais, enfim tudo o que envolve socioafetividade, pode apresentarum relacionamento sadio entre pais se através de três elementos que se e filhos? Deixar que tudo isso se coadunam para existência da posse apague por conta do exame de DNA de estado de filho, quais sejam: os não tem sentido algum. tratos dispensados ao filho, o nome O STF já lançou olhares a respeito ostentado do patronímico da família da prevalência da paternidade (ao qual o filho inseriu-se) e a fama socioafetiva em detrimento da que transpassa para sociedade em paternidade biológica e, reconheceu geral, com a exposição pública do a repercussão geral do tema pela vínculo paternal. Os filhos nascidos sua relevância sob os pontos de vista durante a convivência conjugal são econômico, jurídico e social. considerados filhos legítimos do casal Por outro lado, enquanto muitos e o único meio de provar o contrário é ingressam com ação negatória através do exame de DNA. Mas será de paternidade a fim de excluir que um pai deixa de ser pai de uma suas obrigações, não levando em hora para outra após o resultado do consideração a relação de afetividade, exame? Essa questão vem sendo existem duas formas que possibilitam discutida em nossos Tribunais. o reconhecimento da paternidade Em julgamento recente o Tribunal socioafetiva: a decorrente de uma de Justiça de Santa Catarina decisão judicial ou pelo espontâneo julgou improcedente a apelação de um homem de exclusão de pagamento de pensão alimentícia às filhas gêmeas em ação negatória de paternidade. Após a separação, o pai realizou exame de DNA que apontou não ser ele o pai biológico das crianças. Ao analisar a questão, o Desembargador considerou que o exame fora realizado somente após a ruptura da sociedade conjugal e seria preciso avaliar a existência da paternidade socioafetiva, pois as filhas conviveram por longos anos com o pai como se fossem filhas legítimas e o vínculo entre eles não teria se rompido por conta do resultado Suelen Spindola de Moraes é do exame. Assim sendo, advogada, formada em direito pela o pai deveria continuar o Universidade do Vale do Itajaí e póspagamento da pensão graduanda em Direito Civil e Processo alimentícia. Civil pela Católica SC. A princípio pode parecer Rua Dona Francisca, 260 – Sala 808 – Ed Deville - Centro - Joinville Tel.: (47) 3028 3939 Cel.: (47) 9962-8295 E-mail: suelenmoraes.adv@gmail.com

e livre reconhecimento por ato praticado pelo suposto pai. Como fora dito anteriormente, a partir do reconhecimento dessa paternidade, o filho afetivo será detentor de direitos inerentes a perfilhação como, por exemplo, o patronímico da família inserido no seu registro de nascimento, bem como todos os demais direitos atinentes a uma adoção, dispostos nos artigos 39 a 52 do Estatuto da Criança e do Adolescente, quais sejam: a) a declaração do estado de filho afetivo; b) a feitura ou a alteração do registro civil de nascimento; c) a adoção do sobrenome dos pais afetivos; d) as relações de parentesco com os parentes dos pais afetivos; e) a irrevogabilidade da paternidade e da maternidade sociológicos; f) a herança entre pais, filhos e parentes sociológicos; g) o poder familiar; h) a guarda e o sustento do filho ou pagamento de alimentos; i) o direito de visitas, entre outros, efetivandose o princípio da igualdade entre os filhos, constitucionalmente protegido e assegurado. Importa destacar que, depois de estabelecida a filiação socioafetiva é interrompido, automaticamente, todo vínculo com a paternidade biológica, tornando-se este apenas genitor, não cabendo ao mesmo o dever de prestar alimentos e transmitir herança para o filho que estabeleceu filiação socioafetiva com outrem. Nesse sentido, não pode o indivíduo ter dois pais, e pretender herdar tanto do ascendente socioafetivo como do consanguíneo. O Direito deve acompanhar a evolução social e questões como essa precisam ser bem pensadas e pesadas, não só pelos julgadores como também pelas partes, afinal não se pode apagar a história da vida.

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Culinária

Omelete Italiano

Para bebês que já têm mais de 12 meses CONVIDADOS DA EDIÇÃO: Vinícios Neves e sua filha Domitila Tassotti Neves, 1 ano.

Ingredientes básicos: Legumes Vegetais Ovos de Galinha Caipira Tempo de preparo: de 30 a 40 minutos

Ingredientes e quantidades: 2 colheres de sopa de azeite de oliva; 2 batatas médias, descascadas e picadas em cubos; 100g de cebola picada; 1 dente de alho bem picadinho; 1/4 de pimentão vermelho picado; 1 punhado de cogumelos picados; 50g de ervilhas congeladas; 3 a 4 tomates pelados picados; 2 colheres de sopa de água; 6 ovos de galinha caipira batidos; Alecrim e Manjericão a gosto.

Modo de preparo: O forno deve estar pré-aquecido a 200ºC. Aqueça o óleo e refogue as batatas até ficarem bem douradas e reserve. Agora é a vez da cebola, do pimentão vermelho, dos cogumelos e do alho; refogue-os por 5 minutos. Adicione então as ervilhas e os tomates mantendo no fogo por uns 3 minutos. Coloque a água. Mexa bem e cozinhe por mais 5 minutos. Coloque tudo em um refratário untado e despeje os ovos batidos por cima junto com o manjericão e o alecrim. Leve ao forno por 15 a 20 minutos. Prontinho ! Uma refeição supersaudável que a nossa Domitila (como boa descendente de italianos) adora !

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Macetes de Mãe

Dicas para organizar e guardar o enxoval do bebê

REVISTA BABIES COLUNA SHIRLEY HILGERT

Na primeira edição da Revista Babies, dei dicas para as mamães montarem um enxoval de bebê funcional. Pois hoje, nesta minha segunda participação, as dicas são sobre como organizar e guardar tudo aquilo que foi comprado e/ou o bebê ganhou de presente. Espero que gostem e que as dicas sejam úteis. Boa leitura! QUANDO DEVO COMEÇAR? O ideal é você começar a lavar e guardar as roupas do enxoval do bebê por volta do sexto ou, no máximo, sétimo mês. Nesse mesmo período, você também já pode ir organizando e guardando os demais itens, como brinquedos, itens de higiene, acessórios, entre outros.

Utilize papel de seda para organizar e proteger as roupas e demais itens como lençóis, mantas, toalhas etc. Faça pilhas por tipo de peça (ex: bodies tamanho P) e depois passe em volta deles uma folha de papel de seda. O papel servirá para manter

COMO ORGANIZAR AS COISAS? Utilize várias caixas plásticas organizadoras, com tampa e de vários tamanhos. Como tudo de bebê é muito pequeno e em grande quantidade, não dá para deixar solto. Dessa forma, indico comprar caixas de vários tamanhos e organizálas por utilidade: brinquedos, medicamentos, itens de higiene e limpeza, objetos de cozinha etc. Outra dica é usar caixas transparentes, que permitem a visualização do que há dentro ou então usar etiquetas de identificação do lado de fora. Utilize cestas e caixas sem tampa: Os itens menores que serão guardados em gavetas (itens de higiene, meias, gorros, luvas, babadores etc.) devem ser separados e organizados em caixas ou cestas menores. Dessa forma, fica mais fácil de encontrá-los quando necessário e também se aproveita melhor os espaços.

O QUE GUARDAR ONDE? Cômoda: tudo que você precisar ter mais à mão, como itens de higiene, roupinhas do dia a dia, meias, paninhos de boca etc., devem ficar na cômoda, pois é ali que você irá trocar o bebê, então fica mais prático (caso seu trocador fique sobre a cômoda). Dicas para um melhor uso da cômoda: use caixas menores para organizar as peças e objetos menores; separe as peças nas gavetas por idade; faça pilhas com as peças dobradas no mesmo tamanho (evita que a sua pilha desmanche e ajuda na visualização das peças). Guarda-roupa: nas gavetas, guarde peças maiores, como mantas, cobertores, lençóis, toalhas etc. Nas prateleiras, coloque os itens que você guardou dentro de caixas organizadoras com tampa. Por fim, nos cabides, guarde casacos, camisas, vestidos ou conjuntinhos de mais de uma peça (ou seja, aquilo que fica melhor pendurado que dobrado).

a pilha organizada e para proteger da poeira (importante: o papel de seda é melhor que saco plástico, pois evita que se crie umidade e, por consequência, a proliferação de fungos). Por fim, cole uma etiqueta adesiva com a identificação do que há naquela pilha, sempre colocando o tipo da peça (ex.: bodie) e o tamanho (ex.: tamanho P).

Essas são as principais dicas para você iniciar a organização do enxoval do seu bebê. Com o tempo, você poderá fazer adequações que funcionarão melhor para o seu dia a dia. O importante é perceber o que dá certo, repetir e alterar tudo aquilo que pode ser melhorado, conforme a sua necessidade. Espero que tenham gostado das ideias compartilhadas. Até a próxima!

SOBRE MIM: Shirley Hilgert, 35 anos, é mãe de Leonardo, 2 anos, e autora do blog Macetes de Mãe. É formada em Publicidade e Propaganda e Relações Públicas e tem pós-graduações em Organização de Eventos e em Marketing. Atualmente, atua exclusivamente nas funções de mãe e blogueira e encontra nessas atividades sua grande realização. Curiosa e colaborativa, está sempre disposta a ajudar, principalmente mães de primeira ou muitas viagens. Contato: shirley@macetesdemae.com

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Festa Babies

Um fazendeiro encantador Davi ama bichinhos, por isso ganhou uma festa na fazenda para comemorar o seu primeiro ano de vida Por Mariana Woj Fotos: Samara Schneider

Os pais, Lena Souza e Christian Jarschel, tiveram todos os motivos para comemorar e celebrar o primeiro ano do Davi. O pequeno nasceu prematuro de 32 semanas, pesando 1.515 kg e foi muito guerreiro enfrentando os 40 dias na UTI para viver. A festa aconteceu no dia 14 de junho e como a família mora em um sítio optou pelo tema “Fazendinha”,

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em que as estampas xadrez com tom em azul e de vaquinha predominaram. Segundo Lena, os preparativos começaram a ser vistos oito meses atrás, o que proporcionou ao casal poder programar-se financeiramente e escolher tudo com calma. O primeiro fornecedor fechado foi a Hípica Leme. “Foi difícil achar um lugar que abrigasse 150 pessoas e tivesse

espaço para a criançada. A Hípica me surpreendeu, pois além de linda e rodeada pela natureza, eu achei que era perfeita com o contexto”, explica. Os demais fornecedores, Lena revela que encontrou pelas redes sociais. “Quase todos foi pelo Facebook. Eu ficava de olho nos post das festas de outras mamães, em seguida, pedia orçamento para analisar.”


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Para a mãe, a maior dificuldade foi encontrar os balões com carinhas de bichinhos, os quais teve que comprar pela internet. E o que não faltou na fazenda foram os animais: eles foram parar nos docinhos, nas lembrancinhas, no bolo e trouxeram muita alegria para a festa do Davi. O destaque na decoração foi a mesa que ganhou uma ambientação bem rústica, com vegetais, legumes e vários artigos de fazenda. Para poder aproveitar a festa, Lena contratou uma profissional para ficar na cozinha repondo a comida e montando a mesa. “Isso foi fantástico

para que eu pudesse ficar tranquila e dar atenção às pessoas”, afirma. As lembrancinhas foram desenvolvidas pelos pais após muita pesquisa. Uma caixinha de ovos com um pintinho de corda para as crianças e, para os adultos, geleia colocada em potinhos que a mãe guardou desde os três meses do aniversariante. Além disso, todas as crianças ganharam um chapéu de fazendeiro para entrar no clima da festa. Questionada sobre a relevância de

preparar uma festa para um ano, Lena rebate dizendo que a criança pode até não entender que está completando um ano, mas entende o amor e o carinho que está recebendo dos pais e dos convidados e “é justamente isso que faz sentido: viver emoções”, destaca. Para finalizar, o pai produziu um vídeo relembrando a trajetória do Davi. Este momento fez com que todos parassem para agradecerem pelas conquistas e desejar que Davi tenha muitos anos pela frente.

FORNECEDORES: Roupa da Aniversariante: Elian Local da Festa: Centro Equestre Leme Decoração: Andrea Cristina Festas Balões: Balão Mágico Decoração Buffet de doces e salgados: Elis Doces e Salgados, Dona Zeny, Tati Sabor e Festas Bolo: Tito Tatiane Stolf Palhacinhas: Tamires Schulz e Scheila Schulz Look da mãe: Marisandre Modas Cabelo e maquiagem: Magali Bilenki Convite: Bembolado Locação de brinquedos: Uni du ni te Fotografia: Samara Schneider Número de Convidados:150 Junho/2014 -

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Comportamento

Bem-vindo

à paternidade O bebê chegou, e agora? A paternidade requer um verdadeiro ritual de iniciação e é preciso se dedicar a vivê-la sem preconceitos e com bastante disposição Por Mariana Woj

D Foto Andrieli Mariano

e volta da maternidade, na primeira noite ninguém dorme. De uma hora para outra as famílias encontram muita coisa para fazer em casa e é preciso que uma nova rotina seja criada, funcionando de acordo com as regras de um novo personagem incorporado ao lar – o bebê. Quem já passou pela experiência sabe que os primeiros momentos são de pânico. Parece que nada dá certo e, ao mesmo tempo, muitas providências precisam ser tomadas. Se a jovem mamãe fica meio tonta com todo o caos, com os cuidados da criança e as mamadas – cansativas nos primeiros dias, pois o bebê ainda não acostumou o estômago a intervalos certos – é preciso que alguém tenha cabeça fria. E este alguém no caso só pode ser você: o pai. Neste momento você funcionará como uma figura de equilíbrio, tomando para si as atividades que precisam ser resolvidas com rapidez, como por exemplo, ajudar nos cuidados ou manter a casa em ordem. A mãe precisa, sobretudo, descansar enquanto esta amamentando e evitar o estresse que poderia comprometer a produção de leite. Nos partos por cesariana a situação é mais delicada ainda. A mulher tem os movimentos bastante limitados até que cicatrizem os pontos. No entanto, abaixar-se, dobrando a barriga inchada; tirar o bebê do berço; caminhar com ele pela casa ou mesmo dar banho são missões que requerem alguma ajuda.

Isadora nos braços do pai Rodrigo Steil

Agosto - Setembro/2014 -

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Comportamento

BANHO Este é um dos momentos que mais afligem os pais, porém essa insegurança é comum. Além de ser uma experiência totalmente nova, entra o medo de lidar com um bebê numa situação que exige certas habilidades. Porém como poderá perceber, ele não vai se desmanchar, como você imagina. Para Rafael Farias Miers, o papai da Heloisa, de 4 meses, o primeiro banho dado em casa foi um pouco desajeitado. “Parecia tudo diferente do que foi ensinado na maternidade. Sei que nos divertimos, com um pouco de receio, mas dando muitas risadas”, revela. ARROTO O arroto é uma forma de evitar que o bebê se asfixie com o leite ou que as cólicas apareçam. Para fazê-lo arrotar, segure-o de pé com uma das mãos apoiando o bumbum, enquanto o firma debruçado sobre seu ombro. Com a mão, dê tapinhas nas costas, até ouvir o som característico.

Foto Vinny Studio

COLO Ninguém nasce sabendo. E a primeira dificuldade que o papai pode vivenciar é de levar o filho ao colo. Não vale encontrar desculpas dizendo “eu não tenho jeito para isso” ou “ele é tão molinho!” e simplesmente não ter contato com a experiência. É muito cômodo passar a responsabilidade para os outros. Como conselho inicial, a dica é: relaxe e use o seu próprio corpo como um anteparo para os gestos, até então, desconcertados. Se continuar tentando, brevemente poderá até mesmo dar-lhe mamadeira, enquanto passeia pelo quarto, cantando uma canção de ninar.

Rafael recomenda: “Não tenham medo, fiquem tranquilos, aproveitem, pois é um dos melhores momentos da vida e acreditem que se houver alguma dificuldade será superada”

FRALDA “Eu nunca conseguirei” – pensará o marinheiro de primeira viagem diante de uma fralda cheia que terá que trocar. Mas caso não se sinta à vontade para fazer isso, pelo menos seja companheiro da sua mulher, auxilie-a em tudo que ela precisar, seja entretendo a criança ou alcançando os produtos necessários durante a troca. Porém para os que resolverem tentar, Fábio de Freitas, pai do Miguel de 1 anos e 6 meses, revela sua tática. “Realmente não acho essa tarefa agradável, tenho o olfato apurado, então faço como nos desenhos animados, prendo o folego mesmo. Mas existem segredinhos, sim. Antes eu sempre penso ‘isso é inevitável, precisa ser feito, tem que ser você, vai lá homem e cumpra com esta missão’. Depois faço os seguintes passos: no ritmo The Flash: tira - raspa - limpa.... ufaaaaaa, aí é só relaxar e colocar a fraldinha nova”, brinca com a situação. CASA Abasteça a geladeira e os armários com ingredientes para refeições rápidas e práticas. Com frequência você notará que há coisas demais a fazer, e não vai dar tempo de preparar o jantar. Tenha em mente que as refeições serão mais caóticas no início e esteja pronto para pedir comida fora quando necessário. Além disso, pesquise antes e saiba onde comprar fraldas por um bom preço, cremes antiassaduras e outros itens para a mulher ou o bebê. Fabio sempre desempenhou esse papel muito bem e até hoje ele é quem é o responsável pelas compras seja de roupa, brinquedo e utensílios. “Miguelzinho esta sempre desfilando novidades por ai e as mamães vivem me parando para fazer perguntas”, revela. FASE CONCLUÍDA No fim, os pequenos contratempos, as noites passadas sem dormir, os fins de semana longe dos amigos, o primeiro olhar e o primeiro sorriso, o alívio quando consegue entender o bebê e ele para de chorar vão fazer você perceber que todo o esforço foi válido e que você vivenciou da melhor forma possível a primeira fase da paternidade. Pois como esclarece o oftalmologista Rafael, “é com amor, persistência e dedicação que se cuida e educa um filho”.

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“A paternidade centrou minha vida e hoje sei do tamanho do meu compromisso que é acima de tudo, formar um grande homem”, destaca Fábio


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