REVISTA BABIES - ED 18

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Junho/2014   -  Revista Babys

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Ano 2 - nº 18 - Abril - Maio - 2017


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Editorial

Quem Somos

EXPEDIENTE

A Babies é uma revista para a família, para a grávida e o grávido e para os pais de crianças de até quatro anos. Para quem engravida de forma tradicional e também para aqueles que precisaram correr atrás do seu sonho com a ajuda das técnicas de reprodução assistida ou adoção. Para quem passou pela experiência do parto normal ou da cesárea. Para as mães que optaram por ficar em casa 24 horas do dia grudadas nos filhos e para aquelas que voltaram a trabalhar. Nossa missão é estar do seu lado, ajudando vocês a aproveitarem essa fase da vida que passa muito rápido. Estamos aqui para buscar respostas, informar e compartilhar experiências de uma forma leve. Na nossa opinião ter filhos é a melhor coisa do mundo, mesmo nossa vida virando de cabeça para baixo com a chegada deles. Acreditamos que tudo pode ser mais fácil com a ajuda de todos: avós, tios, amigos, pediatras, professores e revista! Cada um com seu papel. Desejamos que gostem de mais esta edição que foi feita com muito carinho! Abraço, Mariana Woj Editora da Revista Babies

CAPA Lucca, filho de Vanessa Lazzarotto e Maurício Bento Fotografia e Tratamento de Imagem Camila Vaz Fotografias www.camilavaz.com.br

TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Impressul

JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)

FOTOGRAFIA Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)

DIAGRAMAÇÃO Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)

REVISÃO DE TEXTO Claudinei Ferreira (claudineiflavio@gmail.com)

AGRADECIMENTO Ana Paula Petry Bianca Monte Larissa Bonucielli Agne Marcia Campos

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9.9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies Instagram - @revista_babies www.revistababies.com.br

A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.

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Índice Decoração

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PRA LEVAR A VIDA BRINCANDO

Mari Woj

22 HOMENAGEM ÀS MÃES

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Saúde

MATERNIDADE IDEALIZADA X MATERNIADE REAL

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Festa

COMEMORANDO COM A MOANA

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BEBÊS EM LUGARES COM AR-CONDICIONADO

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PAPO ENTRE MÃES

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Entrevista

MANTENHA SEU CORPO ATIVO DURANTE A GRAVIDEZ

Organização

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PREPARE A FESTA

Matéria principal

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CRIANÇA PRECISA SER CRIANÇA

Mãe de dois, e agora?

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O QUE LEVAR NA LANCHEIRA?

Aconteceu

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3º PICNIC BABIES

Comportamento

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HORA DE DEFINIR A ESCOLA DO FILHO?



Decoração

PRA LEVAR A VIDA BRINCANDO Um quarto repleto de alegria e fantasias para uma menina

Por Mariana Woj Fotos: Andrieli Mariano

No quarto da pequena Martina, casinhas, bonecas, flores, passarinhos e outros bichinhos estão por toda parte. A mescla entre as cores cinza, branco e rosa garante suavidade e elegância à decoração, que ganhou móveis com detalhes em branco, pintura artística nos quadros, a inicial do nome em madeira e um tapete com estrelas, que foi comprado na loja BB Encanto. O espaço começou a ser pensado a partir do sexto mês de gestação, e a maioria dos itens foram adquiridos pela internet. A respeito do enxoval, ele foi confeccionado com tecidos de algodão e traz acabamentos diversos de crochê.

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Decoração Local agradável Outro destaque fica por conta da climatização do ambiente. Como moram em uma cidade quente, a família procurou a Barni Refrigeração para comprar e tirar dúvidas sobre o melhor aparelho de ar-condicionado para o local. Os pais afirmam que não se arrependem de nada que escolheram e desejam apenas que sua filha se sinta confortável e feliz em seu quarto que foi preparado com tanto carinho.

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Publieditorial

Bebês podem ficar em lugar com ar-condicionado? Fotos: Andrieli Mariano

Se o calor é capaz de causar desespero em muitos adultos, imagina nas crianças. O clima mais quente acaba deixando-os mais agitados e desconfortáveis e aí surgem as dúvidas dos pais: posso colocá-lo no ar-condicionado? Para sanar essas dúvidas, conversamos com Osmar José Barni, proprietário da Barni Refrigeração, para entender o que pode e o que não pode na hora de tentar deixar o filho mais confortável no calor.

Revista Babies: Qual a temperatura adequada para ambientes com criança? Osmar José Barni: Segundo estudos realizados, a temperatura ideal no quarto do bebê, crianças e até recém-nascidos, é entre 22°C e 26°C. Revista Babies: A criança pode dormir a noite inteira em um local com o ar ligado? Osmar José Barni: Não há nenhum incoveniente que a criança durma a noite inteira num ambiente climatizado. O importante é saber utilizar os recursos dos Condicionadores de ar para que o ambiente fique numa temperatura adequada (22 a 26 graus). Revista Babies: Qual o melhor local para instalar o aparelho? Osmar José Barni: De preferência, no alto. É importante tomar cuidado para que o ar refrigerado ou aquecido não seja direcionado diretamente sobre a cama da criança. Revista Babies: Qual a vantagem de instalar o aparelho quando ainda está montando o quarto? Osmar José Barni: Essa é uma preocupação que todos os pais deveriam ter, visto que, a instalação ou ao menos a preparação, evitariam posteriores obras depois do quarto montado. Revista Babies: Quais os cuidados que se deve ter para evitar o choque térmico? Osmar José Barni: Um cuidado importante é não tirar do banho a criança e já colocar num ambiente climatizado. O ideal é deixar alguns minutos numa temperatura ambiente normal (fresca) e depois colocar no ambiente climatizado. Revista Babies: Com que frequência é indicado fazer a limpeza do filtro? Osmar José Barni: Não existe uma regra fixa, é importante que o filtro esteja sempre limpo. A quantidade de vezes é determinada pelo tempo de uso e local onde está instalado. Revista Babies: Qual a importância de contratar uma empresa séria para instalar o aparelho? Osmar José Barni: A instalação de aparelhos Condicionadores de ar Split, parece ser muito simples, mas não é bem assim. Exige que o técnico tenha bons conhecimentos, equipamentos e ferramentas ideais para poder fazer uma instalação de qualidade, sempre obedecendo as orientações do fabricante. A falta de conhecimento dos instaladores é o que mais tem provocado defeitos no funcionamento dos aparelhos e, em alguns casos, provocado até a perda da garantia do produto. Nossa sugestão é que o cliente não se preocupe apenas com o preço da instalação, mas faça uma pesquisa e verifique se o instalador oferece alguma segurança. Revista Babies: A Barni está completando 30 anos; ao que deve esse sucesso? Osmar José Barni: Se estamos conseguindo completar 30 anos num mercado tão concorrido é porque temos uma boa equipe de colaboradores comprometidos. Procuramos praticar preços justos, cumprir os prazos assumidos e utilizar peças originais.

R. São Paulo, 2395 Itaum - Joinville Fone: (47) 3461-0400 www.barnirefrigeracao.com.br

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Revista Babies: Quais os serviços prestados pela empresa? Osmar José Barni: A Barni tem sua origem na prestação de serviços para conserto da linha branca (lavadoras, refrigeradores, lava-louças, secadoras, freezeres, micro-ondas, bebedouros, condicionadores de ar de janela e Split). Além disso, comercializamos condicionadores de ar Split de várias marcas, sempre com os melhores preços e condições. Nosso carro-chefe são os aparelhos da marca Fujitsu, pois somos autorizados há mais de 20 anos da marca. Também somos distribuidores de peças da Whirlpool e comercializamos peças da marca Electrolux.


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Matéria de Capa

Criança precisa ser criança

Para ser um adulto maduro, os pequenos precisam, sim, sujar-se, brincar, errar, sentir raiva e chorar Por Mariana Woj Consultora: Larissa Bonucielli Agne - Psicóloga e Coach

Direito de brincar

Foto Vanessa Brittes

Esse direito é tão fundamental que foi incluído na Declaração das Nações Unidas dos Direitos da Criança em 1959 e reiterado em 1990, quando a ONU adotou a Convenção dos Direitos da Criança: “Os Estados reconhecem o direito da criança de descansar e ter lazer, de brincar…”. O problema é que a brincadeira está virando artigo escasso. E as consequências para a criança que não brinca são sérias: pode ter dificuldade de entrar em contato com a própria afetividade e não saber lidar com conflitos. O ato de brincar é lúdico e prazeroso, mas é também pragmático. E isso afeta positivamente até aquele aprendizado que a gente, equivocadamente, às vezes acha mais importante do que uma boa diversão. Quem brinca agora aprende a encontrar soluções criativas no trabalho, nos relacionamentos, na vida. Ou seja, mais do que matricular os filhos em cursos disso ou daquilo, ouça o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau que diz: “nunca conseguiremos criar homens sensatos se antes não criarmos moleques”. Deixe-as brincar.

Cecília, filha de Tatiane e Erlon Carlos Kemper

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Foto: Ana Aguiar Retratos

Matéria de Capa

Arthur Huth Antunes, filho de Aline Silva e Kelson Maiochi Antunes

Direito a se sujar

Criança adora se sujar. Ou, pelo menos, não ter de se preocupar em ficar limpinha. Hoje, passamos a maior parte do tempo em ambientes fechados. Ao ar livre não dá nem 2% do dia. Então, além de poder se sujar, toda criança precisa ter, sim, o direito a brincar lá fora. Como a formação do sistema imunológico dela só se completa aos 12 anos, deixe que a boa sujeira tome conta da brincadeira. Claro que isso não inclui permitir que eles corram em locais sem higiene, mas sim naquela terra do quintal ou do sítio. Poder brincar livremente deixa as crianças na maior felicidade, faz com que elas se soltem, se tornem mais generosas e enriquece seus espíritos. E é uma boa forma de aliviar as tensões. Além do que, aprender a lidar com a sujeira também pode ser educativo. Se você é do tipo maníaco por limpeza, estabeleça limites geográficos para a bagunça e guarde o paninho.

Se sujar, é só limpar DICAS PARA TIRAR MANCHAS DAS ROUPAS: Sangue: para evitar marcar no tecido, lave a peça com água bem quente assim que a mancha apareceu. Caso não seja possível, aplique a pasta de bicarbonato de sódio e vinagre. Graxa: faça uma mistura de bicarbonato de sódio e vinagre e aplique sobre a mancha, deixando agir por alguns minutos. Então, lave a peça normalmente. Goma de mascar: esfregue um cubo de gelo no avesso do tecido para descolar a goma. Azeite: use álcool, mas somente em tecidos lisos. Nos estampados você pode tentar com água quente.

Direito a errar Não tire de seu filho o supremo direito de cometer os próprios erros. Muitas crianças ficam em pânico só de pensarem na possibilidade de cometerem um erro. Queremos de nossos filhos algo próximo da perfeição. O resultado é que, muito exigentes consigo mesmos, eles evitam enfrentar o desconhecido com medo do fracasso. E o mais preocupante é que isso atinge até os bem pequenos que ao se deparar com uma dificuldade, preferem desistir a correr o risco de falhar. Se você quer que ele seja feliz agora e depois, deixe-o tropeçar, ralar o joelho, trocar as peças do jogo… Toda criança tem o direito de errar, tentar outra vez, descobrir novos caminhos, acertar e voltar a errar…

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Matéria de Capa Direito a chorar

A gente quer ver as crianças sorrindo sempre, mas chorar faz bem, alivia e ajuda a acalmar. Bebês choram muito porque não têm outras maneiras de se comunicar. Com o tempo, as crianças aprendem a manifestar seus sentimentos de vários modos. O choro é apenas mais um. Talvez seja difícil aceitar o choro dos nossos filhos porque o ligamos a momentos de nossa vida em que nos sentimos infelizes e não queremos que eles se sintam assim. Mas chorar é um direito inalienável. E, além disso, um ato tão necessário quanto respirar. Se a criança não chora, corre o risco de se fechar, não conseguindo liberar a emoção que a incomoda. O apoio e a compreensão dos pais na hora da tristeza são fundamentais. Um colo acolhedor, mais ainda. Entender o sentimento e poder falar dele ajuda na superação. Por isso, não tire de seu filho o direito de ficar triste. Assim ele vai estar inteiro, enfrentando a vida, do jeito dele, sabendo que sempre terá seu colo.

Direito de sentir raiva

A raiva é um sentimento importante do ser humano para se defender. Acontece que o primeiro impulso da criança ao se irritar com algo é transformar essa irritação em um gesto violento, que surge de maneira explosiva. Dizer simplesmente que raiva é errado não a faz desaparecer. Lidar com o sentimento é tão difícil para as crianças como para os pais. A dificuldade da criança é acertar a intensidade da raiva e encontrar um equilíbrio entre o sentimento e a ação. Um bom caminho é dar alternativas para ela extravasar em ações não violentas como usar o João-Bobo (boneco inflável que vaivém). É importante saber que racionalizar o sentimento exige anos de prática, e por isso a gente deve ajudar a criança nesse difícil aprendizado. Toda criança tem esse direito. Dá raiva mesmo não poder levar para casa aquele brinquedo da loja.

Na hora do ataque Pode vir quando os pais dizem não, se a criança se sente incapaz de fazer algo, por cansaço ou busca de atenção. Como agir nessa hora?

1º Procure ajudá-lo a entender o

que está acontecendo. “Eu sei que você está bravo porque não estou lhe dando atenção, mas se esperar eu lavar a louça, logo iremos ler um livro juntos.”

Dê alternativas: “Não pegue os livros da mamãe. Mas essas revistas você pode pegar”.

Caso a criança não pare de gritar e bater, conte até dez, segure-a com firmeza e ponha-o de castigo em outro ambiente. Só a libere quando ele se acalmar. Depois converse sobre o que ocorreu. Quando falar com a criança, principalmente nesses momentos de raiva e descontrole, é importante colocar-se na mesma altura dela e, com o “olho no olho”, falar com segurança, firmeza e calma.

Foto: Ana Paula de Oliveira

Mesmo reprovando a conduta do seu filho, é importante mostrar que ele continua sendo amado. explique as razões de não ter gostado do seu comportamento, deixe claro os limites e encontre outra atividade para mudar de assunto.

Sofia, filha de Rafaela de Aguiar Moreira e Rafael Oliveira Menezes

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Papo entre mães - por Mari Woj

Fofoca

16 situações “normais” nos primeiros dias de uma mãe

no trocador

Melhor Fantasia:

1. Esterilizar 500 e poucas vezes por dia o trocador. 2. Rezar para o umbigo cair logo. 3. Esquecer os bicos e mamadeiras no fogo ou se assustar com os barulhos que

a loja Divertoon realizou durante o Carnaval um bailinho para a criançada. E para ficar mais divertido, lógico que não poderia faltar um concurso de fantasia. Quem ganhou RS 500,00, em vale-compras na loja, foi a animada Maria Luiza Dias da Costa

eles fazem no micro-ondas.

4. Encher a memória do celular com fotos do bebê. 5. Dormir amamentando. 6. Ficar horas olhando para o filho e pensando “como pode ser tão lindo e perfeito”.

7. Perceber que sair de casa as primeiras vezes apenas com bebê, carrinho e bolsa não é tão simples assim.

8. Chorar junto com o bebê sem saber o que fazer durante uma crise de choro. Surpreender-se com cocôs que chegam até a nuca e se perguntar se vai

9. conseguir dar conta daquilo. 10. Vibrar e se orgulhar de cada nova evolução. 11. Ganhar um, dois, três banhos de xixi. 12. Virar a “doida do Google” e vasculhar todas as páginas possíveis que falam sobre bebês, peso, amamentação, doenças e novidades da área.

13. Verificar inúmeras vezes se o pequeno está respirando. 14. Perceber que comprou muitas roupas e que diversas você usou só uma vez e

Para as cacheadas:

segundo pesquisas, 60% das meninas que têm cachinhos não gostam do próprio cabelo. Com a ideia de ajudar na reversão dessa situação, a escritora Vanessa Hellmann Borba, lançou neste mês, em Joinville, o livro “As Descobertas de Sara”, onde incentiva a autoaceitação infantil. Mais detalhes você pode encontrar na página do Facebook Histórias Enroladas

ela já não serve mais.

15. Sentir-se impotente e perdida diante das crises de cólicas. 16. E por último, normalmente tudo que você achar que não é normal, na realidade é normal e vai passar!

E aí, você se identificou? Acrescentaria alguma outra esquisitice?

Sobre mim: Mariana Woj, 32 anos, jornalista e mãe do Ben. Devido à sua profissão, vive rodeada de outras mães e está disposta a escrever sobre tudo que acontece neste mundo misterioso e de aprendizado diário que é a maternidade. Contato: marianawoj@gmail.com

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Coluna Mãe de dois, e agora?

O que levar na lancheira? Coluna Bianca Monte As aulas já começaram e estamos todos acostumando com a nova rotina, mas de repente vem à tona uma pergunta: e a lancheira? Vejo diariamente mamães que não sabem o que mandar de lanche e acabam se entregando aos industrializados e pacotinhos. Não julgo ninguém, pois a correria do dia a dia não nos dá escolha por muitas vezes, mas quem sabe se você iniciar esse novo formato de lancheira, 2x na semana, e assim for reduzindo os famosinhos e temidos “pacotinhos”? Confira algumas ideias que faço aqui em casa:

Substitua Chame seu filho para fazer hambúrgueres artesanais ou kibes, e no preparo, use as forminhas. Basta assar em forno médio e deixar embrulhado em papel filme ou alumínio.

As bisnaguinhas costumam ser a primeira escolha dos pais apressados. No entanto, há alternativas mais saudáveis e sem tantos conservantes, como os pãezinhos de mandioca, de cenoura, as crepiocas e o wrap, que você pode enrolar com o recheio preferido.

Fuja do comum

Opção saudável

Mão na massa

Se o seu filho não tem comido as frutas que você coloca na lancheira, que tal variar? Muitas vezes as crianças enjoam. Uva, morango, manga, melão ou melancia picados, em potes vedados, ajudam a diversificar o cardápio. Outra ideia é usar cortadores de diversos formatos, ou montar espetinhos intercalando as frutas.

Os bolos são boas fontes de carboidratos, desde que preparados de maneira saudável, com menor quantidade de farinha branca, por exemplo. Pode ser de cenoura, limão, coco, laranja e até o de chocolate (feito com cacau em pó). No preparo, dá para substituir parte da farinha de trigo refinada por integral, de arroz, aveia ou biomassa de banana verde. O açúcar comum pode ser trocado pelo Mascavo ou Demerara.

As opções são inúmeras e, se ainda não conferiu, eu te convido a visitar meu blog que está cheio de dicas de lancheiras. E lembre-se, seu esforço valerá a pena, e saiba que é em forma de alimento que também demonstramos a eles um pouquinho de nosso amor.

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Para refrescar

Prefira as frutas com menor velocidade de oxidação, como goiaba, acerola, abacaxi e maracujá e armazene o suco em garrafa térmica, nessas condições a bebida pode ser consumida em média até em 3 horas. Com o tempo, o líquido pode até perder parte das vitaminas, mas, ainda assim, é mais saudável que as versões industrializadas. Caso queira enviar iogurte, congele o produto e, até a hora do recreio, vai estar descongelado e fresco para o consumo.

Sobre mim: Bianca Monte, 27 anos, é mãe do Arthur e do Miguel e autora do blog Mãe de dois, e agora? Com sua experiência com a maternidade, blog e consultoria de moda para gestante está sempre disposta a ajudar todas as mães. Contato: contato@maededoiseagora.com.br


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Saúde

Maternidade idealizada X maternidade real O mundo não é apenas cor de rosa, mães são pessoas normais, e a maternidade, às vezes, pode ser absurdamente exaustiva Por: Ana Paula Petry – Mãe, Psicóloga, Coach e fundadora da Gestando e Aprendendo Foto: Banco de imagem

A

história acontece, mais ou menos assim: você descobre que está grávida, e imediatamente é tomada por um turbilhão de sentimentos, questionamentos, inseguranças, medos e planos. Começa a imaginar mil coisas, pensar no futuro distante, e naquele não tão distante assim. Pensa em como vai dar a notícia pro papai, pros avós, familiares, amigos, em quando a barriga vai começar a crescer, em como serão as primeiras consultas, exames, ultrassons. E de repente, o seu mundo se transforma, você só vê bebês e gestantes em todo lugar. Sua rotina é dormir e acordar pensando nesse ser que está dentro de você, o qual você nem conhece ainda, mas já mudou a sua vida de uma forma indescritível! Você faz o primeiro ultrassom e não consegue acreditar como que aquela “bolinha” tão pequena, dentro de um saco gestacional minúsculo pode causar uma alteração hormonal gigantesca! As semanas vão passando, sua barriga crescendo, e a cada ultrassom e consulta a ficha começa a cair: você será mãe, e esse bebê, que logo saberá se é menino ou menina, passa a se tornar cada vez mais “real”. Com o passar do tempo, além das mudanças hormonais e alterações no corpo, inicia-se aquela fase deliciosa, onde sentimos os primeiros chutes e movimentos do bebê, e poucas semanas depois, os outros também já podem sentir. A essa altura sabemos o nome, provavelmente recebemos muitos mimos e presentes para o bebê, e começamos a preparar nossa casa para a chegada desse filho. Surgem então os dilemas, entre fazer plano de parto, escolher se quer fazer cesárea, parto normal, humanizado, ir em busca de um hospital adequado para a sua demanda, além de ter que encontrar um obstetra que te acolha de braços abertos, indiferente da escolha de parto que você fizer. A gestação vai chegando ao fim, chega a fase de preparar o enxoval, correr atrás de chá de bebê/fraldas, curtir seus últimos momentos antes do nascimento, montar o quarto etc. A barriga está grande e com ela vem

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Saúde muitas limitações, desconfortos, readaptações, afinal, coisas simples como amarrar os sapatos, podem se tornar bem complicadas diante daquele barrigão. O sono já não é mais o mesmo, algumas dores passam a nos incomodar com maior frequência e a sensibilidade está a flor da pele. A ansiedade começa a bater na porta, e você não vê a hora de finalmente poder pegar seu filho nos braços: aquele momento lindo que assistimos em filmes e comerciais, tão sonhado e desejado durante todo esse processo da gestação. Chega o grande dia, e você está superfeliz, sentindo-se a mulher mais sensacional do mundo, pois em breve vai conhecer o grande amor da sua vida, e dará tudo certo porque você se preparou muito para tudo isso! Ops! Mas de repente, algo acontece, e você percebe que aquele parto lindo idealizado talvez não aconteça exatamente como planejou, ou sim, e tudo ocorre bem da maneira que deveria ser, no seu mundo encantado.

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Depois da chegada E após o nascimento, você percebe que a maternidade é linda, encantadora, apaixonante, desafiadora, mas muito assustadora e desesperadora em alguns momentos. E aí você se questiona: “Como eu posso estar sentindo tudo isso, e passando por essas dificuldades se eu me preparei tanto? Eu preparei o enxoval, estudei, fiz cursos de gestantes, li artigos, assisti diversos vídeos, sabia tudo sobre amamentação, o sono do bebê recém-nascido, os primeiros 100 dias do bebê...” Estamos falando de uma história, partindo do princípio de que durante a gestação praticamente tudo ocorreu da forma “perfeita” ou “ideal” até o momento do parto, ou logo após. Mas aí vem a realidade, o dia a dia, os desafios, a parte não tão romântica e linda da maternidade, o tal puerpério, e nos traz sensações e sentimentos até então não experimentados, e junto com isso tudo, vem o medo, a insegurança, a culpa, porque na teoria você sabia de tudo, mas na prática as coisas parecem um pouco diferentes, e bem mais assustadoras. Então surgem novos pensamentos: “Como faço para lidar com isso?”,

“Cadê aquela maternidade linda e maravilhosa que a amiga postou?”, “E essa barriga aqui que continua do tamanho de quando eu estava com 6 meses de gestação”, “Se eu falar isso pra alguém será que vão achar que não estou gostando de ser mãe?”, “Podemos falar desse lado nem tão mágico e encantador assim?”. Nós nos sentimos perdidas, sem apoio, e sem saber para onde correr, pois aquele mesmo bebê que nos faz sentir a mulher mais especial do mundo, que nos transforma a maneira de ver a vida, também nos proporciona momentos dificílimos, desagradáveis, desanimadores, de dor, sofrimentos e angústias. E nem por isso, a maternidade deixa de ser maravilhosa. Apenas passamos a aceitar suas duas faces, suas dores e delícias. E é nesse ponto que queria chegar, pois nós nos preparamos tanto para algumas coisas, e tão pouco para as mudanças e desafios que teremos após o nascimento do bebê. Criamos expectativas, sonhos, idealizamos muitos momentos que infelizmente acabam não acontecendo, ou ocorrem de forma muito diferente do idealizado. Temos o dever de falar sobre esse lado, de informar outras mães, para que quando passarem por isso, saibam que não estão sós, e que como tudo na maternidade, são fases, umas melhores, outras piores, mas todas passam. E essa rede de apoio faz toda diferença. Por isso, apoie, acolha o sofrimento alheio, seja empático, não julgue, colabore e seja gentil! Essa é a maternidade real e é depois dela que muitas coisas na nossa vida começam a fazer sentido! E essa experiência é tão louca que mesmo depois de ter passado por tudo isso, você sonha em dar um irmãozinho para o filho!


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Publieditorial

Spaço Mãe e Bebe apresenta:

Mantenha seu corpo ativo durante a gravidez

Conheça o Programa Phisycal Mommy (PPM)

Durante a gestação existe um tema que ronda a cabeça das mães e é motivo de muitas dúvidas e preocupações – a recuperação do corpo depois do nascimento do bebê. Anos atrás era extremamente difícil ver uma mulher retornar ao corpo de antes e mais difícil ainda retornar com tamanha rapidez. Hoje, com o aprimoramento de tecnologias que permitem um estudo mais focal da anatomia e fisiologia, desenvolveu-se um método no qual são trabalhadas musculaturas específicas de acordo com o corpo e a fase gestacional de cada gestante. Esse programa é chamado de Physical Mommy (PPM), e irá atuar dando mais consciência corporal, estabilizando a região lombopélvica, melhorando o retorno venoso e fortalecendo grupos musculares específicos. O PPM pode ser iniciado no começo da gestação e é possível continuar no período pós-parto para a recuperação da força da musculatura abdominal, glútea e assoalho pélvico, além da estabilização postural. No início de outubro a Fisioterapeuta Raquel Duarte CREFITO 153292 esteve em Belo Horizonte - MG, para incrementar ainda mais sua experiência na área de obstetrícia com o PPM, que foi ministrado pelas Mestres Fernanda Moreira CREFITO 4/103828 e Renata Cangussu CREFITO 4/47684. O PPM foi embasado em vários estudos e na prática clínica das desenvolvedoras. Os exercícios são classificados por trimestre (1º, 2º e 3º) e no pós-parto em fase inicial (45 dias – 3 meses), intermediária (3 meses – 4 meses e meio) e fase avançada (4 meses e meio – 6 meses). “Fiquei muito feliz em participar da segunda turma a se formar no Brasil, a vivência do curso permitiu um aprofundamento no âmbito teórico/ prático. Foram três dias bem intensos e de bastante troca de experiências entre as profissionais que vinham de diversos lugares do Brasil, eu fui a primeira a fazer essa especialização em Santa Catarina e convido todas as gestantes e puérperas, a virem fazer uma aula experimental, desenvolvida especialmente e com muito carinho para cada fase gestacional”, afirma Raquel.

Benefícios do PPM (agende uma aula experimental)

Serviços Bebê:

Baby Class Baby Genius HidroBaby e HidroKids Musicalização Shantala

Gestante:

Drenagem linfática Hidro Mommy (Hidrogestante)

Pilates Gestante PPM

(Programa Phisical Mommy)

Dia da Futura mamãe

Mulher e pós parto:

Drenagem Estética Facial e corporal Hidroginástica Kangoo Jump Sling Dance Acqua dance PPM (Programa Phisical Mommy)

Treinamento Funcional direct Técnica Tuppler (Tratamento da diástise)

Ameniza e previne desconfortos advindos da gestação. Prepara o corpo e a musculatura para modificações que ocorrem nesse período. Recupera a forma do corpo mais rapidamente após o parto. Profissionais especializados. Horários variados. Apenas três alunas por aula. Orientação individual.

Venha conhecer o nosso espaço! R. Eusébio de Queirós, 294 Atiradores – Joinville Fone: (47) 3278-8010 www.spacomaeebebe.com.br Abril - Maio/2017 -

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Picnic Babies

3º Picnic Babies No dia 9 de março aconteceu em Joinville a terceira edição do nosso piquenique. Abaixo algumas fotos deste dia tão divertido: Fotos: Cristiane Back Fotografia

REALIZAÇÃO:

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APOIO:

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Festa Babies

Comemorando com a Flores coloridas, barcos, frutas e arte polinésia encantaram os convidados na festa com o tema da princesa Por Mariana Woj Fotos: Alana e Max Schwoelk

A animação “Moana – Um mar de aventuras” foi o tema de aniversário das amigas Marina e Carolina de 5 anos. A personagem foi escolhida pelas aniversariantes, após uma viagem para a Disney. A decoração foi alegre e teve a cara do verão, onde as cores predominares foram o azul e os tons crus, que remetem ao mar e à areia. Na mesa de doces, os convidados podiam se servir de brigadeiros, cajuzinhos, confetes, marshmallows e outras guloseimas. O fundo da mesa do bolo foi composto por um banner digital impresso cercado por um arco desconstruído de balões. Os pais e amigos, Patrícia e Alexandre Ribeiro e Orli Grutner e Juliana Rosa, levaram um mês pra organizar tudo e segundo eles não encontraram dificuldades com a escolha dos fornecedores.

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Festa Babies

A festa ainda teve como destaque a apresentação da Moana cantando para os pequenos. “As crianças piraram com a Thuise Bueno, que além de linda é muito talentosa e tem uma voz divina e doce”, comenta Patrícia. Para finalizar, no final da festa todos levaram para casa delicados mimos, que foram produzidos pelas mães, para lembrar das aniversariantes.

Fornecedores : FORNECEDORES:

Roupa das crianças: Fantasias compradas na Disney Local da Festa: Salão de Festas do prédio Decoração: Ophicina de Festas Buffet de salgados: Padaria da Vila Doces Personalizados: Maia Tiemann e Carolina Alves Bolo: Buollo (Florianópolis) Lembrancinhas: Ophicina de Festas Bolo cenográfico: Patricia Alves Ribeiro Convite: Ophicina de Festas Balões: Thiago Miguel Fotografia: Alana e Max Schwoelk Número de convidados: 100 Abril - Maio/2017 -

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Organização

Prepare a festa Decoração, comida, brincadeiras e lembrancinhas: confira nossas dicas para preparar uma festa de aniversário para o seu filho Por Mariana Woj

Contratar um buffet infantil que cuide de todos os detalhes da festa facilita (e muito) para os pais sem disponibilidade para organizar a festa. Mas existem os que abrem um espaço na agenda e preferem colocar a mão na massa e preparar o evento eles mesmos. Se você quer pensar em cada detalhe da festa pessoalmente, preparamos uma espécie de guia para facilitar sua vida na hora de organizar uma comemoração linda e divertida.

Quanto comprar: COMIDINHAS:

Torta doce/Bolo: 1 fatia por pessoa Torta Salgada: 1 fatia por pessoa Docinhos: 6 unidades Salgadinhos: 10 unidades OBS.: para cada três crianças até 4 anos, considere um adulto. Na hora de encomendar os docinhos e salgados, você deve arredondar para cima. Não se esqueça de fazer os pedidos com antecedência, para evitar imprevistos!

BEBIDAS:

- Água, suco ou chá: 600 ml por pessoa. - Refrigerante: 500 ml por pessoa. - Cerveja: 3 latinhas ou 900 ml por adulto. Dica: não se esqueça de oferecer opções diet para quem possui restrições alimentares.

LEMBRANCINHAS:

Contabilize quem irá receber lembrancinha. Por exemplo: você dará lembrancinhas para todos os convidados ou somente para as crianças? Em uma festa infantil, normalmente, só as crianças recebem, mas você pode querer presentear, também, os adultos. Dica: sempre deixe 3 ou 4 lembrancinhas extras. Essa margem é para aquela prima que apareceu de surpresa, ou para o convidado de última hora.

GARÇONS E AUXILIARES NECESSÁRIOS PARA UMA FESTA: - Eventos nos quais o convidado pode se servir: um garçom serve de 15 a 20 pessoas. - Na cozinha (caso haja necessidade de aquecer e/ou servir pratos): 2 auxiliares para festa com até 40 pessoas. 3 para festas até 50 pessoas. 5 para festas com 100 pessoas ou mais. - Limpeza: caso o local da festa não ofereça o serviço de limpeza, a melhor opção é contratar 1 ou 2 profissionais para manter tudo em ordem durante o evento. Isso agiliza muito na hora de entregar o salão.

Abril - Maio / 2017 -

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Organização

Para animar a festa: PISCINA DE BOLINHA

(todas as idades): os bebês gostam de afundar nelas, os maiorzinhos curtem mergulhar e fazer guerra de bolinhas. Uma farra só.

TEATRO DE FANTOCHES

(todas as idades): cada história deve ter no máximo dez minutos e, para as crianças ficarem atentas, os personagens podem falar com elas

CANTINHO DOS BEBÊS (até 2 anos):

estenda um tapete de EVA no chão e sobre ele coloque brinquedos de encaixe, com luz, som e/ou movimento.

TOBOGÃ INFLÁVEL (a partir de 4 anos):

é necessário ter um bom espaço para montar o tobogã, que pode ser alugado. As crianças amam deslizar por ele!

BOLINHA DE SABÃO (a partir de 2 anos):

disponibilize vários frascos de bolinha de sabão e deixe as crianças brincarem. Ideal para festas com área aberta.

CAMA ELÁSTICA (a partir de 2 anos): as crianças entram e pulam até cansar.

BALÃO DE DOCES

(a partir de 2 anos): ponha balas e pirulitos em um balão grande de látex, encha-o e pendure-o. As crianças o estouram e pegam os doces no chão.

Cada coisa ao seu tempo: TRÊS MESES ANTES:

defina o tema e o local da festa. Faça a reserva do salão ou do Buffet

DOIS MESES ANTES:

liste os convidados e faça orçamentos

UM MÊS ANTES:

encomende a comida

DUAS SEMANAS ANTES:

mande os convites. Se você mandar com muita antecedência, algumas pessoas podem esquecer a data.

UMA SEMANA ANTES:

compre as bebidas, os materiais descartáveis, os ingredientes para preparar sanduiches, doces e bolo e confirme data e horário com profissionais e fornecedores.

NA VÉSPERA:

coloque as bebidas para gelar. Comece a preparar a casa para a festa. Monte a decoração da mesa.

NO DIA:

encha as bexigas e termine a decoração da casa. Receba a empresa e os profissionais contratados. Organize o dia para o aniversariante poder descansar antes dos convidados chegarem. Assim, ele terá energia para curtir ainda mais. Boa festa!

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OUTROS ITENS: - Copos descartáveis: entre dois e três por convidado. - Pratos descartáveis: um ou dois por convidado. - Mesas e cadeiras: alugue 10% a mais do que o número de convidados confirmados. - Recreação e monitores: o aconselhado é um monitor para cada seis crianças, mas cada empresa trabalha de uma forma.


Junho/2014 -

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Comportamento

Hora de definir a escola do filho? A escolha certa da metodologia vai fazer toda a diferença ao longo do caminho Por Márcia Campos Fotos: Banco de imagem

Método Tradicional

Construtivista

Educar uma criança nos dias de hoje é um grande desafio. Estamos vivenciando mudanças no comportamento da sociedade e precisamos preparar nossos pequenos para serem agentes de transformação no mundo. A criança permanece grande parte da vida na escola, onde desenvolve suas habilidades, conhecimento e seus valores. Por esse motivo, os pais precisam pensar muito bem na hora da escolha, e principalmente no método de ensino utilizado pela escola. Segundo o educador Augusto Cury, “Nós nos tornamos máquinas de trabalhar e estamos transformando nossas crianças em máquinas de aprender”. Refletindo sobre isso, escolher uma metodologia de ensino de acordo com as necessidades do aluno e as expectativas dos pais é importante, mas nem sempre é uma tarefa fácil. Mas qual método é o mais indicado? Não existe uma fórmula exata, vai depender de cada criança, da sua personalidade, suas necessidades, estilo de vida e principalmente a formação e valores da família. Observado esses critérios tudo será mais tranquilo, pois esta decisão irá definir quem será o seu filho no futuro. Para tentar te ajudar, a revista Babies apresenta os cinco principais métodos de ensino para que você conheça e faça sua opção com mais segurança.

É o mais conhecido e predominante nas escolas brasileiras. Seu foco principal está no professor como detentor do conhecimento que repassa para seus alunos. O aluno cumpre um calendário de conteúdos e faz provas regulares como forma de avaliações periódicas. A nota mínima geralmente é sete e se o aluno não atingir a nota no conjunto de avaliações no decorrer do período letivo, reprova e tem que repetir o ano. O método tradicional valoriza a quantidade de conteúdo utilizando livros e apostilas com o conteúdo prédefinido. Esse método tem como foco principal desde os primeiros anos a aprovação dos alunos em provas como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e o vestibular.

Método baseado nas ideias de Jean Piaget, onde o conhecimento é construído pelo aluno e não recebido passivamente pelo professor ou ambiente externo. Nas escolas construtivistas, o tempo de cada aluno é respeitado, propõe muitas atividades em grupo e onde são criadas situações em que o estudante é estimulado a pensar e a solucionar problemas propostos. Também há provas e reprovação nessas instituições. No construtivismo a principal meta é criar seres capazes de fazer coisas novas e não repetir, simplesmente, o que as outras gerações fizeram. Seres que sejam criadores, inventores e descobridores. A segunda meta é formar mentes que tenham condições de criticar e não aceitar tudo que lhes é proposto. A teoria de Piaget defende que haja uma troca entre professor e o aluno, buscando a autonomia da aprendizagem.

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Comportamento

Freiriana

Montessoriana

Waldorf

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A pedagogia proposta por este método é baseada nos conceitos de Paulo Freire, onde aspectos culturais, sociais e humanos do aluno são levados em conta. A metodologia busca ouvir o aluno para ajudá-lo a construir confiança, para que ele possa entender o mundo por meio do conhecimento. Para Freire o conhecimento faz sentido para o estudante quando o transforma em sujeito que pode transformar o mundo. Bom senso, humildade, tolerância, respeito, curiosidade são alguns dos princípios defendidos por essa corrente. A pedagogia de Paulo Freire não prevê provas, mas a escola pode ter avaliações e é utilizada como uma ferramenta de libertar o aluno dos métodos tradicionais.

Esse método é baseado na filosofia da pesquisadora italiana Maria Montessori, onde a criança deve buscar sua autoformação e construção, e os adultos têm de ajudá-la nesse processo, favorecendo o desenvolvimento de indivíduos criativos, independentes, confiantes e com iniciativa. Segundo o método montessori, é agindo que o aluno adquire conhecimentos. As crianças escolhem as atividades que querem fazer. Ao adulto cabe ordenar o trabalho com gradação de dificuldade crescente, respeitando o ritmo de cada aprendiz e sem intervenções indevidas. As classes têm crianças de idades diferentes.Incentiva-se o trabalho em grupo e todos os estudantes são estimulados da mesma maneira. Maria Montessori criou vários materiais. Um dos mais famosos é o Material Dourado, composto por cubos, placas, barras e cubinhos, que têm o objetivo de facilitar o entendimento das operações matemáticas.

Na metodologia de ensino waldorf, desenvolvida pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner , procura-se equilibrar a capacidade de aquisição de conhecimento com o desenvolvimento de habilidades artísticas, musicais, de movimentação e de dramatização. Considera-se cada aluno como um ser único, que é acompanhado de forma próxima. São aplicados testes e provas em algumas matérias, especialmente no ensino médio, e, em alguns casos, nas últimas séries do ensino fundamental. Mas a avaliação do aluno também engloba a execução de trabalhos, o grau de dificuldade que o estudante tem com o assunto, o empenho em aprender e o comportamento. Os pais recebem avaliações trimestrais com a descrição da atitude de seus filhos diante das tarefas solicitadas no período. O professor permanece com a mesma turma por toda uma etapa (por exemplo, os nove anos do ensino fundamental). No ensino fundamental, o currículo inclui astronomia, meteorologia, jardinagem, artes e trabalhos manuais, como tricô e crochê, além das disciplinas exigidas pela Lei de Diretrizes e Bases (legislação que regulamenta o sistema educacional do Brasil).


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