REVISTA BABIES #19

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Junho/2014   -  Revista Babys

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Ano 3 - nº 19 - Junho/Julho - 2017


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Editorial

Feliz Aniversário, para nós!

EXPEDIENTE

Existem dois tipos de pessoas: os que gostam de aniversário e os que não. Nós ficamos do lado do grupo que AMA. Somos iguais crianças, esperamos ansiosos pela data e tudo de bom que ela trás! Chegamos ao 19º número e ao terceiro ano da Babies. Acreditamos que a melhor maneira de honrar esse tempo é continuar firme no compromisso de fazer a revista mais guti-guti e bacana que podemos, trazendo informações e indo cada vez mais fundo. Não existe mágica, não tem “shazam”. Tem trabalho, seriedade e comprometimento. Temos muito orgulho de poder estar na sua casa e dessa relação que estamos construindo com respeito. Da mesma maneira que vocês atuam da melhor forma possível como pais, buscamos sempre dar o nosso melhor para o desenvolvimento da Babies, trocando experiências, apresentando casos reais, procurando especialistas para sanar as dúvidas e mostrando os melhores produtos disponíveis no mercado. Cada edição é um novo obstáculo e somos gratos por essas experiências! Um beijo grande, feliz aniversário para a Babies e não podemos deixar de agradecer por todo carinho com que a revista é recebida. Poder contar com você é muito importante para nós! Até a próxima edição em agosto! Mariana Woj Editora da Revista Babies

CAPA Nathaly, filha de Tais Boemer dos Santos e Alex Júnior da Silva kulkamp Fotografia e tratamento de imagem: Foto Castro www.fotocastro.net

TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Impressul

JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)

FOTOGRAFIA Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)

DIAGRAMAÇÃO Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)

REVISÃO DE TEXTO Claudinei Ferreira (claudineiflavio@gmail.com)

AGRADECIMENTO Ana Paula Majcher Petry

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies Instagram - @revista_babies www.revistababies.com.br

A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.

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Índice

Decoração

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DECORAÇÃO MINIMALISTA

Entrevista

HOMENAGEM AOS AVÓS

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LEO FRAIMAN

27 SER MÃE O ANO INTEIRO

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PAPO ENTRE MÃES

Festa Babies

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CHUVA DE AMOR

Matéria principal

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UM NOVO BEBÊ A CAMINHO

Saúde

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

Comportamento

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INFLUENCIADORES DIGITAIS MIRIM



Decoração

Decoração minimalista Nesse estilo a regra é básica: Apenas o que for necessário no espaço

Por Mariana Woj Fotos Ana Aguiar - contato@anaaguiarretratos.com

Para conseguir uma ambientação harmônica, expressiva e original não é preciso muito, basta apostar em escolhas certeiras. Prova disso, foram as opções feitas pelos pais, Iandra Amaro e Leonardo Meinert, na hora de decorar o quarto da pequena Beatriz. O papel de parede com estampa de formas geométricas torna-se protagonista sobre as demais paredes neutras. E para que a decoração não ficasse sem graça, um enxoval nas cores amarelo, azul, rosa envelhecido e cinza garante a animação. “Escolhi esses tons porque não queria um quarto comum, muito menos Provençal. Nossa intenção era fugir do tradicional e, sendo menina, do rosa e das coroas”, explica a mãe.

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Decoração Móveis que se transformam

Seguindo a linha do minimalismo, para evitar o excesso de mobiliário, a família instalou um berço Sleeper Cresce, que vai mudando de função conforme a criança for crescendo e escolheu a cadeira de balanço Eames RAR, que, além de dar um charme no quarto, futuramente pode ser utilizada em outros ambientes da casa facilmente. “Eu espero que a Beatriz encontre conforto neste quarto. Que se sinta bem. Me lembro de quando eu era criança, que o local que eu mais gostava e me sentia segura, era meu quarto. Desejo que ela tenha esta mesma sensação”, destaca Iandra.

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Matéria de Capa

Um novo bebê a caminho Aproveite o período da gestação para ajudar seu filho mais velho a acostumar-se com a chegada do irmãozinho Por Mariana Woj Consultora: Ana Paula Petry – Psicóloga, Coach e fundadora da Gestando e Aprendendo

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Foto: Fernanda Luz

família vai aumentar! Gravidez confirmada, então é hora de comemorar a novidade com todos. Que ótimo? Não é o que pensa o seu primogênito que, ao saber da novidade, fica todo preocupado, passa a chorar à toa e testa os limites dos pais sempre que pode. Tais crises de ciúmes são tão naturais quanto inevitáveis, e se manifestam de maneiras diferentes, dependendo da idade e personalidade da criança. Agora vai de você ajudar a tornar essa fase mais tranquila na cabeça do pequeno.

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Sofia à espera de Alicia, filhas de Priscila Miers e Murilo Geraldo Iunes de Macedo


Matéria de Capa

Paciência

Mark à espera da Alice, filhos de Liriane e George Bittencourt

Foto Arlei Schmitz

À espera do irmãozinho pode ser um momento difícil para a criança que sente que deixará de ser o centro das atenções na família. Para amenizar o impacto, procure falar da chegada do bebê o mais breve possível. Lembre-se que desde o momento que você descobriu que estava grávida já houve uma mudança no “clima” da casa e, certamente, seu filho já percebeu que as coisas estão diferentes. Enquanto não entende o que está acontecendo ele pode criar fantasias e angústias desnecessárias. Ao contar, permita que a criança manifeste suas emoções: do medo à raiva, da curiosidade à satisfação. Evite superestimar apenas uma reação. Nada de “ele está adorando ter um irmão” ou, ao contrário, “ah, ele está morrendo de ciúmes”. Tais exageros, na maioria das vezes produzem o mesmo efeito: reforçam o ciúme. Também não adianta fugir dos conflitos criando falsas expectativas. Confortos do tipo “você é quem vai cuidar dele” só servem para deixar a criança mais frustrada, uma vez que, após o nascimento, ela vai perceber que isso não é verdade. É melhor dizer “nós vamos ter um bebê”. Desta forma ela vai sentir-se participante e não a única responsável pelo irmão. Tente explicar: “papai e mamãe cuidarão dele, mas você, se quiser, pode ajudar”. Outra ideia bacana é o deixar ele participar de todos os preparativos para a chegada do bebê. Você pode levá-lo aos exames de ultrassonografia ou para comprar o quarto. Mas nunca force a barra. Lembre-se de falar sobre as possíveis mudanças que acontecerão após a chegada do bebê, para que a criança vá se preparando e não tome um susto ou sinta tudo de uma forma muito brusca.

Foto: Cupclick Photo Kids

Conte logo

Miguel à espera da Joana, filhos de Thaise e Franklin Cipriani

Nesta fase pais e mães precisar ser mais tolerantes e flexíveis com as crianças. Quanto mais ela puder expressar seus sentimentos (principalmente os negativos) melhor. Não fale que é uma bobagem. Seja solidária e diga que entende perfeitamente o que ela está passando. Que você também já sentiu ciúmes – da amiga, do irmão – e que sabe que isso dói. Mas que está ao seu lado e jamais vai abandoná-la. Não esqueça de elogiar e reforçar todo comportamento ou fala positivos que a criança tiver com relação a gravidez, ao irmão ou a mãe, durante a sua espera.

Vai dar tudo certo Tranquilize-se. A crise passa, e nem todas as crianças passam por ela. Porém caso aconteça na sua casa, depois de superá-la, com sua ajuda, a criança estará certamente mais fortalecida e segura de si mesma. Afinal sobreviveu às suas próprias frustrações e carregará dentro dela uma certeza: a de que sempre será amada e protegida, mesmo em momentos difíceis. Junho - Julho/2017 -  Revista Babies

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Matéria de Capa O dia do parto

Foto Mara Francener Fotografia

Prepare seu filho para o nascimento. Neste momento, o papel do pai é fundamental, portanto, se ele puder passar a noite com a criança, e outra pessoa ficar com a mãe e o bebê no hospital, melhor ainda. Caso não seja possível, deixe que a criança escolha onde e com quem quer ficar durante esses dias. Nos primeiros meses do bebê você estará totalmente absorvida pelo trabalho com amamentação, cuidados etc. Por isso é saudável que, bem antes da chegada do irmãozinho, a criança vá fortalecendo seus vínculos afetivos com outros adultos, principalmente o pai.

Eduardo e Bernando à espera do Téo, filhos de Juliana e Robson Azevedo

Ele chegou - Na primeira visita à maternidade, deixe que seu filho a veja antes de conhecer o bebê. Abrace-o, converse, mostre sua barriga se ele quiser ver e só depois convide para ver o irmãozinho. - Se possível, leve um presente especial (não precisa ser nada grandioso ou caro, mas que possivelmente ele goste muito) e diga que o bebê trouxe especialmente para ele. Assim, imediatamente ele já poderá se sentir acolhido e amado.

- Se possível, tire uns minutos do dia para poder dar atenção exclusiva ao filho mais velho. Mesmo 15 minutos, já pode ajudar demais em todo o processo.

- Aceite a regressão, caso aconteça, e não insista em dizer “isso é coisa de bebê e não de um menino grande”. Ao contrário: ofereça-lhe um colo especial. - Para finalizar, é importante destacar que algumas crianças acabam apresentando resistência ao irmão ou sintomas de ciúme só depois de alguns meses que o bebê já está no convívio familiar. Portanto é preciso ficar sempre acompanhando e dando atenção para essa relação entre eles.

- Se a criança tentar agredir o bebê, seja firme. Diga que não pode, que você estará sempre ali para proteger os dois. E que jamais deixará ninguém machucar qualquer um dos seus filhos.

Foto: Fernanda Luz

- Ao chegar em casa, dê atenção ao mais velho. Procure entrar sem o bebê no colo. Lembre-se de que seu filho espera por você e não pelo bebê.

- Nas primeiras semanas, avós, parentes e amigos podem ajudar dando aquela atenção e apoio ao primogênito. Passeios, jogos e conversas ajudam a superar as angústias e medos desses momentos iniciais.

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Maria Eduarda à esperada de Maria Helena, filhas de Jaqueline Daiana Prusch


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Entrevista

Relacionamento Familiar

Crescer em um ambiente sem pais participativos pode ser nocivo para o indivíduo e para toda a sociedade. Por: Mariana Woj Foto: Divulgação

O psicoterapeuta Leo Fraiman, autor da Metodologia OPEE, do livro “Meu filho chegou à adolescência, e agora? e da coleção Empreendedorismo e Projeto de Vida será um dos destaques da Feira do Livro de Joinville, que acontece de 8 a 18 de junho. Em entrevista com a Revista Babies ele falou sobre orientação profissional, familiar e educação. Confira:

Revista Babies: Há muitas diferenças entre criar um filho no mundo de hoje do que antigamente? Leo Fraiman: Sim e não. Se por um lado é verdade que hoje existe toda uma propaganda social, cultural de empoderamento das crianças, dos adolescentes valorizando a opinião delas, permitindo certas liberdades que antigamente eram inimagináveis, por outro lado, a forma de educar é a mesma, ou seja, quando os pais têm claro os seus valores, quando eles têm uma certa coerência entre o que falam e o que fazem e quando eles mantêm uma certa sintonia, um apoiando a fala, as atitudes e decisões do outro, a família consegue progredir e os filhos crescem com um senso de segurança e coerência. Isso é algo necessário para o ser humano, sempre foi e sempre vai ser. Apesar de todas as mudanças, não mudou. O que define o valor de um ser humano é o conjunto de valores com que ele cresce internalizado ou não. Revista Babies: Você e muitos outros profissionais vem batendo na tecla de que não são as crianças e nem os adolescentes que precisam de limites, mas sim os pais. Na sua visão, de que maneira os pais devem agir diante dessa nova geração? Leo Fraiman: O que eu percebo é que em função de muitos fatores: seja a preguiça, a falta de consciência, a falta de vontade, os muitos papéis – que se assume socialmente -, a carga excessiva de trabalho, o cansaço, entre outros, os pais muitas vezes se mostram indispostos a oferecer limites. Oferecer limites e ensinar valores dão trabalho, porém, o que se esquece muitas vezes é que não os fazer vai dar muito mais trabalho. Ter um filho folgado, mimado, irritado, deprimido, ansioso, malcriado vai ser muito mais trabalhoso do que os pequenos momentos do dia a dia. Óbvio que vai ser trabalhoso, exigir isso ou aquilo, manter os combinados, reforçar as normas e as regras da casa. Afinal de contas, se os pais forem mais claros, seguros em seu papel, as crianças também tenderão a crescer com uma visão de mundo mais clara, entendendo que o mundo não gira em torno delas. O contrário disso é um desastre social que tem acontecido cada vez mais. Revista Babies: Qual seria a relação ideal entre casa e escola? Leo Fraiman: No meu entender e a partir dos meus estudos (eu ouvi isso na USP), que foram alvo da minha dissertação de mestrado, cabe a casa e a escola manter um acordo de cooperação. Se por um lado não cabe aos pais ensinar matemática, também não cabe a eles decidirem as normas e as diretrizes da escola. É preciso que uma estância apoie a outra. Por exemplo, se há um passeio interessante que os pais podem fazer com os filhos para reforçar algum conteúdo escolar, se é preciso que os pais tomem alguma ação médica, neurológica ou psicológica em relação aos filhos, se é interessante que os pais acompanhem uma tarefa ou uma lição de casa ou um trabalho, os pais devem ser informados, sensibilizados e motivados a participar. Não é óbvio nem claro para os pais como participar. Muitas vezes os pais não participam porque não são informados ou porque a escola não se comunica de maneira carismática com as famílias. Por outro lado, cabe aos pais reforçar a autoridade, a importância, o significado de todos os profissionais da escola. Afinal de contas, é muito comum que o filho – seja criança ou adolescente -, reclame, se mostre insatisfeito quando alguma coisa lhe frustra. Agora, pensar que é possível crescer sem frustrações, sem dedicação e sem abrir mão de parte de nosso egoísmo é uma grande mentira social que precisa ser combatida à luz da clareza de que: ou ensinamos a interdependência desde cedo e para sempre ou quebra-se o contrato social e a saúde mental de todos os envolvidos nas relações.

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Entrevista Revista Babies: As crianças de hoje, são os adolescentes de amanhã. Na sua visão na adolescência os “cuidados” devem ser intensificados? Ou a base pode ser feita na infância garantindo assim que a fase da adolescência seja mais tranquila? Leo Fraiman: Em primeiro lugar é importante que os pais não chamem os seus filhos adolescentes de aborrecentes. Isso é uma espécie de bullying interno e muitas vezes os jovens que sofrem bullying na escola, já sofriam em casa: com apelidinhos com ataques, com comparações, falas do seu tipo “olha, seu irmão não fazia isso”, “olha, seja igual seu primo”, “no meu tempo eu fazia diferente”. Retomando, é importante ter claro os valores. Por exemplo, se os pais querem que a família cresça cultivando o valor da paz, não adianta o pai gritar quando o filho fizer algo errado. Se os pais querem ter o valor do respeito, não adianta a mãe, e sem o pai saber, compensar a mesada que o filho gastou. Ela quebra o respeito, a coerência, a parceria com o seu cônjuge e os filhos ficam sem saber quais são as regras do jogo da vida. Assim, é muito interessante que os pais tenham, de novo, clareza de seus valores e compreendam que nesta fase as emoções são mais intensas, os impulsos são mais intensificados também por uma mudança cerebral, pois perdemos um terço dos receptores de dopamina, que é o neurotransmissor da felicidade. Então, existe, sim, uma busca pelo novo, pelas emoções intensas, é a fase da paixão. Não dá para blindar o filho das vicissitudes e dos acontecimentos, das adversidades, das feridas da vida, mas o papel dos pais é estar ao lado, é conversar, é explicar e a ter, sobretudo, paciência. Brincando com a palavra, podemos pensar em paciência como a ciência da paz, ou seja, um desejo consciente de cultivar a paz apesar das adversidades, das caras feias, das birras ou até das batidas de porta ou batidas de pé que os adolescentes podem manifestar diante de uma chateação ou aborrecimento. Se os pais tiverem calma, paciência, explicarem claramente o porquê do sim e do não e praticarem aquilo que eles pregam, têm-se uma chance de que essa fase seja vivida de uma maneira muito mais sadia.

“Os pais devem assumir o papel de adultos, inspiradores e líderes para que o adolescente entenda que, sim, há limites, há regras, há leis, há combinados que devem ser mantidos”. Revista Babies: Nos seus textos você fala que os pais devem conseguir equilibrar afeto e firmeza. Pode dar alguns exemplos de como isso pode ser feito? Leo Fraiman: Em meu livro “Meu filho chegou à adolescência, e agora?” defendo o cultivo de uma atitude que se chama participativa. Este modelo parental e maternal, claro, é aquele que há um bom equilíbrio entre afeto e firmeza. Isso significa que quando o filho acerta, quando ele está carente, com medo, perdido... os pais se dispõem a dar um abraço, a participar, a assistir um jogo de vôlei. Quando o filho vai bem em uma prova tem que dar os parabéns, valorizar os esforços mesmo que o resultado final não seja o perfeito, afinal de contas a vida não precisa ser perfeita para ser boa, e, principalmente quando o filho mostra a dedicação e a superação é preciso ter esse afeto, essa valorização e esse cultivo do otimismo. Já quando o filho errar, xingar, bater, os pais com firmeza, sem brutalidade, devem dizer que não são as regras que foram combinadas, questionar como o filho vai fazer para repor tal coisa, quais são os nossos combinados? ou olha, aqui é o limite! Os pais devem assumir o papel de adultos, inspiradores, líderes e fortes em si mesmos e um com o outro para que o adolescente entenda que, sim, há limites, há regras, há leis, há combinados que devem ser mantidos.

como autoconhecimento, valores, o desenvolvimento do caráter, da inteligência emocional, as escolhas profissionais, a educação financeira, empregabilidade, empreendedorismo e métodos de estudo. Essas temáticas podem ser trabalhadas ao longo de vários anos e por meio de cartas sistemáticas, eventos, palestras, feiras culturais, trabalhos de conclusão de curso... Os alunos vão apresentado para a família as suas produções e também entrevistam os pais, compartilham com os familiares os seus projetos especiais como, por exemplo, uma feira de trocas, uma feira de saberes etc. Assim, a casa e a escola juntas podem favorecer a construção de um projeto de vida. Revista Babies: Vemos em muitas famílias, na época da adolescência, os filhos se afastando dos pais. Quais as razões para isso acontecer? Leo Fraiman: Muitas vezes os pais pensam que porque os filhos cresceram fisicamente, porte de garoto ou garota que parecem adultos, não precisam mais de apoio. Engano. Os filhos ainda precisam de um apoio, mas não mais que seus pais sejam comandantes de sua vida e sim copilotos. Conversando juntos, debatendo as experiências e com paciência, com muito amor, muita tolerância e firmeza, como já dito anteriormente, é importante serem parceiros, pois é a fase em que os filhos vão acertar, errar, vão saber, se sentir perdidos e tem momentos infantis e outros bastante maduros. Essa oscilação toda faz parte do processo de amadurecimento que ao lado de um adulto firme, amoroso, seguro e sadio pode ser muito bem vivida. Se os pais tiverem em mente que esta fase vai passar, mas o modo de como se passa por ela deixa marcas, eles podem se tornar mais atentos ao legado que estão deixando aos seus filhos por meio daquilo que pensam, daquilo que sentem, mas fundamentalmente por meio daquilo que fazem no seu dia.

Revista Babies: Como os pais podem ajudar o filho a criar um projeto de vida? Leo Fraiman: Acredito que isso é um trabalho tanto da família como da escola. Na metodologia OPEE, um trabalho que hoje é realizado em mais de 150 mil crianças, o cultivo do projeto de vida pode ser feito por meio de aulas sistemáticas dentro do contexto escolar, enfocando temáticas Junho - Julho/2017  -  Revista Babies

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Papo entre mães - por Mari Woj

9 mentiras e uma verdade na versão maternidade. DESCUBRA O QUE É REAL: filho sempre dormiu a noite inteira desde 1. Meu os três meses.

Fofoca no

trocador

O coisa fofa:

mamães apaixonadas por camisas vocês precisam conhecer a Chineque Ateliê (@chinequeatelie). A marca é de Joinville e trabalha sob encomenda nos tamanhos de 1 a 6 anos, para meninos e meninas. É uma peça mais linda que a outra!

2. Não abri mão de nada depois de me tornar mãe. 3. Minha casa está sempre arrumada. 4. Nunca sinto culpa.

Uma graça:

5. Ninguém nunca deu palpites sobre como criar meu filho. 6. Sempre tomo banho tranquila e como comida sempre quente. 7. Tenho tempo de sobra pra mim.

recortadas e pintadas à mão, as banquetas de bichinhos decoram, são úteis no dia a dia e garantem boas porções de ludicidade e diversão para as crianças. Para conhecer mais do trabalho da Fernanda Sponchiado, confere o insta @fesponchi

filho come salada, legumes e frutas sem reclamar e sem 8. Meu derrubar nadinha no chão. e meu marido concordamos em todas as decisões que dizem 9. Eu respeito ao nosso filho.

10. Sou a melhor mãe que posso ser!

Headbands:

Precisando de um acessório lindo e delicado para o ensaio fotográfico da gestação? Confere o insta @camidresch_headbands. Ela produz vários modelos lindos de coroas de flores!

Sobre mim: Mariana Woj, 32 anos, jornalista e mãe do Ben. Devido à sua profissão, vive rodeada de outras mães e está disposta a escrever sobre tudo que acontece neste mundo misterioso e de aprendizado diário que é a maternidade. Contato: marianawoj@gmail.com

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Saúde

Fisioterapia respiratória ajuda seu filho a respirar melhor

Principalmente nesta época do ano é muito comum a formação de secreção que aparece com as doenças respiratórias nas crianças. Em muitos casos, apenas a limpeza com soro fisiológico e inalação já resolvem. Mas há quadros em que o acúmulo acaba obstruindo as vias aéreas e, consequentemente, dificultando a respiração dos pequenos. Para esses casos, a fisioterapia respiratória pode ser uma grande aliada. Nunca ouviu falar sobre ela? Então você não pode deixar de ler a entrevista que fizemos com a fisioterapeuta com especialização em Neuropediatria e Cardiorrespiratória, Kimiko Suzuki. Confira e sabia tudo sobre esse segmento milagroso da fisioterapia.

A alternativa facilita a eliminação da secreção causada pelas doenças de inverno Por Mariana Woj Foto: Andrieli Mariano e banco de imagem

Revista Babies: Muitos pais ainda não ouviram falar em Fisioterapia Respiratória. Em que ela consiste? Kimiko Suzuki: Ela consiste basicamente na prevenção e na reabilitação do aparelho respiratório do corpo humano através da promoção ou melhora das funções cárdiopulmonares utilizando manobras e técnicas de reabilitação pulmonar. Mediante essas técnicas favorecemos a capacidade ventilatória para: melhorar a entrada e saída de ar nos pulmões (melhorando as trocas gasosas necessárias) e eliminar secreções que se acumulam nas vias aéreas; evitando complicações das infecções e, consequentemente, até a diminuição da quantidade de medicações e internações. Revista Babies: Para que ela é indicada? Kimiko Suzuki: A fisioterapia respiratória possui diversas indicações, dentre elas: a de mobilizar e eliminar as secreções pulmonares; melhorar a ventilação pulmonar; melhorar a oxigenação e trocas gasosas; promover a reexpansão pulmonar; diminuir o trabalho respiratório; diminuir o consumo de oxigênio; aumentar a mobilidade torácica; aumentar a força muscular respiratória; reeducar a musculatura respiratória e possibilitar uma reabilitação melhor na recuperação de eventuais infecções. Revista Babies: A partir que idade pode-se fazer fisioterapia respiratória? Kimiko Suzuki: A fisioterapia respiratória pode ser realizada em bebês a partir do nascimento que apresentem algum tipo de complicação, infecção ou doença respiratória, seja em caráter agudo ou crônico. Revista Babies: Em quanto tempo após as manobras começa a se perceber melhora na respiração? Kimiko Suzuki: No momento em que a profissional de fisioterapia emprega uma das técnicas mencionadas já há uma melhora na respiração. E claro, pode-se observar uma evolução na qualidade do sono e da alimentação da criança.

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Saúde Revista Babies: Os pais podem aprender algumas técnicas de fisioterapia respiratória? Kimiko Suzuki: As manobras em si somente a fisioterapeuta realiza, pois a sessão conta desde a ausculta pulmonar, técnicas e a reavaliação pulmonar. Contudo, os pais têm papel importante no auxílio ao tratamento, como por exemplo, o de realizar uma higiene nasal dos bebês como a fisioterapeuta orienta, e o de ministrar inalações e medicações corretamente conforme prescrição do médico. Revista Babies: Quais as principais técnicas de fisioterapia respiratória? Kimiko Suzuki: As principais técnicas são manobras de reexpansão pulmonar, drenagem postural, técnicas de auxilio a tosse, manobras de higiene brônquica (nasal), técnicas de reeducação respiratória, higiene nasal e aspiração de secreções nasotraqueais quando necessário. Revista Babies: Quem deve realizá-la? Kimiko Suzuki: As técnicas e manobras que discorremos anteriormente devem ser realizadas por profissional de fisioterapia devidamente capacitado nessa área da fisioterapia respiratória. Revista Babies: Quais doenças podem ter indicação para realização de fisioterapia? Kimiko Suzuki: A fisioterapia respiratória é indicada quando as crianças ou bebês apresentam bronquiolite, bronquite, asma, atelectasias, fibrose cística, pneumonias, doenças neuromusculares, paralisia cerebral, displasia pulmonar, sempre necessitando de avaliação por um médico. Revista Babies: E quais os estágios dessas doenças que a fisioterapia pode atuar? Kimiko Suzuki: A prevenção e o tratamento das doenças respiratórias podem e devem ocorrer desde o ambiente domiciliar, o ambiente ambulatorial e, claro, até o ambiente hospitalar abrangendo inclusive as Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s). Revista Babies: Para os pais de crianças que necessitam da fisioterapia respiratória, onde eles podem levar seus filhos? Kimiko Suzuki: Bom, recomendamos primeiramente buscar o médico pediatra da criança quando essa apresentar sintomas de doença ou infecção do trato respiratório. O profissional médico prescreverá ou não o acompanhamento de fisioterapia respiratória. Algumas clínicas médicas já agregam em sua estrutura o atendimento da fisioterapia respiratória. Os hospitais contam com fisioterapeutas para o atendimento daquelas crianças que precisam de um atendimento emergencial ou que necessitem ficar internadas. E há também, algumas profissionais, especializadas em fisioterapia respiratória, que prestam o atendimento domiciliar para um maior conforto da família e da criança. Uma pesquisa realizada pelo jornal The Guardian, da Inglaterra, demonstrou que as crianças experimentam um alto nível de estresse nas primeiras semanas após a separação de suas mães. De acordo com o estudo realizado com crianças entre 11 e 20 meses que estavam começando a frequentar o jardim de infância e crianças com menos de oito anos que iniciavam a vida escolar, foi evidenciado um nível elevado de cortisol, o “hormônio do estresse”, por até cinco meses depois do primeiro dia de aula ou creche, demonstrando sintomas de estresse crônico. A análise concluiu que as crianças necessitam de um tempo extra e maior atenção dos pais diariamente após passarem o dia no berçário ou na escola para que possam resgatar seu equilíbrio emocional. Sem este conforto, a criança inicia o dia seguinte “hiperativa”, o que pode acarretar em dificuldades de aprendizagem e mudança de comportamento. Segundo o Coautor da pesquisa, Michael Lamb, da Universidade de Cambridge, a descoberta não significa que o jardim de infância ou o início da vida escolar sejam ruins para a criança. Contudo, os resultados podem ajudar os pais a encontrarem uma solução para minimizar os efeitos dessa transição.

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Kimiko Meireles Suzuki Crefito: 119429-F Fisioterapeuta Pós-graduada em Neuropediatria e Cardiorrespiratória, com cursos em Reequilíbrio TóracoAbdominal (RTA) e Tratamento Neuroevolutivo (Conceito Bobath) Atendimento em domicílio Para agendar: (47) 99730-0793



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Publieditorial

Ser mãe o ano inteiro

Por Monize Santos Psicóloga (CRP 12/14502)

Serviços Dia das mães passou e várias homenagens lindas sempre são feitas nessa data, exaltando tudo que a mãe é capaz de fazer. Mães trabalhadoras, mães em tempo integral, mães donas de casa, mães com diversas funções acumuladas. Nossa sociedade aprova e cobra que as mulheres sejam supermães, pacientes, bonitas, saudáveis, independentes, felizes, com filhos educados e obedientes. O grande nível de exigência faz com que um sentimento muito comum paire sobre a mente das mães: a CULPA. Geralmente a culpa por não dar conta de atingir o pacote de adjetivos e regras que são estabelecidos como ideal pela sociedade. Uma boa dica para diminuir essa culpa é suspeitar das frases que se iniciam com o famoso “tem que”. Essas são regras pré-estabelecidas que muitas vezes são repetidas sem qualquer reflexão. Essa famosa história mostra exatamente como as crenças vão se perpetuando. Toda a tarde de domingo a mãe assava um peixe. Quando ia fazê-lo ela sempre cortava seu rabo antes de assá-lo. Um dia o filho mais novo perguntou: “Mãe, por que você sempre corta o rabo do peixe?” A mãe respondeu: “Minha mãe me ensinou dessa forma”. Não conformado com a resposta, o filho foi até a casa de sua avó e perguntou para ela o porquê de cortar o rabo do peixe quando o mesmo era assado. A avó então respondeu: “Não sei quanto à sua mãe, mas eu cortava o rabo do peixe, porque minha forma era pequena”. Nem sempre o que é determinado pelos outros servirá para você. E provavelmente nesse processo de testes ocorrerão sucessos e falhas. Então queridas mães, sinto informá-las que vocês são seres imperfeitos, que vão errar e se irritar com pequenas e grandes coisas, muitas vezes desejarão sumir e sentirão extremo desânimo e mesmo assim serão as mulheres mais amadas por aqueles que trouxeram ao mundo. As imperfeições é que te tornam única e são elas que ensinarão aos seus filhos que a vida é feita de erros e acertos. Então parabéns, não só por tudo aquilo que faz, mas principalmente por tudo aquilo que tenta e não consegues fazer. Segundo Winnicott, grande pesquisador do papel mãe, para uma formação bem-sucedida do bebê é necessária uma mãe suficientemente boa. Atenção, isso não quer dizer totalmente boa. Então, as melhores mães são aquelas que assumem essas imperfeições e que conseguem ser felizes fazendo o possível e não, tudo. Para contribuir com o bem-estar da mãe nesse intenso processo de mudanças, contamos com serviço de Psicologia, que oferece atividades como palestras com temas relacionados aos aspectos comportamentais e emocionais. Plantões especializados, que visam desenvolver estratégias para lidar com problemas pontuais e psicoterapia, cuja a finalidade é compreender e tratar sintomas como ansiedade, depressão, entre outros. Com esse rol de atividades, a Spaço Mãe e Bebê busca apoiar e promover a melhor qualidade de vida de todo grupo familiar.

Bebê:

Baby Class Baby Genius HidroBaby e HidroKids Musicalização Shantala

Gestante:

Drenagem linfática Hidro Mommy (Hidrogestante)

Pilates Gestante PPM

(Programa Phisical Mommy)

Dia da Futura mamãe

Mulher e pós parto:

Drenagem Estética Facial e corporal Hidroginástica Kangoo Jump Sling Dance Psicologia Acqua dance PPM (Programa Phisical Mommy)

Treinamento Funcional direct Técnica Tuppler (Tratamento da diástise)

Agende uma visita e venha conhecer o nosso espaço! R. Eusébio de Queirós, 294 Atiradores – Joinville Fone: (47) 3278-8010 www.spacomaeebebe.com.br Junho - Julho/2017   -  Revista Babies

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Festa Babies

Chuva de amor Pais buscaram no céu um tema delicado e divertido para decoração

Por: Mariana Woj Fotos: Jean Caê - contato@jeancae.com

Chegou o primeiro aniversário, dia tão importante e esperado pelos pais da Isis. Quem já passou por isso sabe como é! Um misto de emoções toma conta. Ao longo do primeiro ano, são tantas as conquistas, expectativas, dúvidas, aprendizados, risadas, chamegos e muito, muito amor! Um amor que chega e transforma. A Chuva de Amor foi o tema lúdico da festa escolhido e refletia exatamente como os pais, Angélica e Gilmar Klaus Junior, sentiam-se: banhados por um sentimento imensurável desde a chegada da sua pequena. A decoração foi primorosa e delicada! Tudo bem feminino, com muito branco e tons pastel. As nuvenzinhas não poderiam faltar, e elas estavam por toda a parte! Na mesa do bolo, elas apareceram nos doces, na papelaria e no painel atrás da mesa, com lindos coraçõezinhos caindo e derramando amor por toda a festa! Até o arco-íris apareceu por lá, afinal, ele costuma surgir após a chuva! Para finalizar, dois lindos arranjos de flores naturais e coloridas enfeitavam a mesa.

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Festa Babies

Segundo a mãe, tudo saiu conforme o esperado, a aniversariante se divertiu muito com os convidados e ao término, os pequenos levaram, como recordação da festa, um cofrinho personalizado.

FORNECEDORES: Roupa da criança: BB Encanto Local da Festa: Clube da Festa Decoração e bolo fake: Ateliê Criando Sonhos Buffet de salgados: Karini Serafin, Doceria São José, Delicias da Mãmãe e das avós Fátima e Regina. Doces Personalizados: Cleide Ray Lembrancinhas e convites: Design Criativo Fotografia: Jean Caê Número de Convidados: 90 Junho - Julho/2017 -  Revista Babies

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Comportamento

Influenciadores digitais mirins

Com milhares de seguidores, eles mostram que tamanho não é documento

Foto: Anna Derico

Por: Mariana Woj

Na foto: @manubornhofen (11 mil seguidores), @ giovannabutzke.souza (22 mil seguidores) e @manubutzke.souza (8 mil seguidores)

Há um tempo, o sonho das crianças quando questionadas o que queriam ser quando crescessem seria: professora, médico, bombeiro ou policial. Depois, muitos passaram a querer ser atores ou cantores. Porém agora, a maioria irá responder que quer ser um influenciador digital. Sabe o que é isso, pai? Lembra na sua época de colégio daquele cara ou garota que todo mundo conhecia, os chamados “populares”? Esse era um tipo de influenciador. Na versão modera, eles movimentam e, é claro, influenciam uma grande variedade de pessoas usando sua reputação em sites, blogs e redes sociais para alavancar produtos, serviços e eventos tanto na internet quanto no mundo real. O mais interessante é que esse grupo tem se tornado cada vez mais a bola da vez. Tanto que a cada ano a TV perde milhares de adeptos para a internet, pois muitas pessoas não assistem mais televisão, apenas canais de influenciadores (ou popularmente conhecidos como youtubers). Segundo uma pesquisa feita pela Animoto, uma empresa norte-americana especialista em produção de vídeos com foco em web, os hábitos dos Millennials, pessoas nascidas entre 1980 e 2000, são muito diferentes das dos Baby Boomers. Para os Baby Boomers, o vetor era a música. Para a geração atual, as Mídias Sociais cumprem esse papel de interação, comunicação, aprendizado, informação, congregação, mobilização e entretenimento. Levando isso em consideração, empresas de todo mundo passaram a contratar influenciadores para dar uma nova cara às ações de marketing e conquistar a aprovação do público jovem. Pois, como afirma a pesquisa, 84% dos Millennials não gostam de publicidade, sendo as poucas vozes que escutam pertencentes às suas conexões pessoais.

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Foto: Anna Derico

Comportamento

Como reconhecer um influenciador? A popularização da internet deu voz a qualquer um que saiba usar as plataformas disponíveis. Eles se destacam pela produção de conteúdo relevante que atinge um número gigantesco de pessoas muito rápido. Não necessariamente o número de seguidores é significativo, mas sim o engajamento dos seus fãs que se envolvem comentando, compartilhando e marcando nas postagens.

Crianças do SC Fashion Kids durante um dos encontros anuais do grupo

Como funciona na versão mirim Elas são fofas, estilosas, arrasam nas poses e… não têm mais de 10 anos de idade! As crianças fashionistas capricham no look do dia e estão fazendo sucesso. Aline Butzke Souza, mãe das irmãs Giovanna Butzke (@giovannabutzke.souza) e Manuella Butzke (@Manubutzke. souza) e uma das coordenadoras do SC Fashion Kids, explica que as páginas não ficam sob a supervisão das crianças. “Quem cuida são os pais, para eles é tudo uma grande brincadeira que desenvolve um senso de responsabilidade, pois passam a ser exemplo para outras pessoas”, destaca. O SC Fashion Kids é um grupo composto de 24 minifashionistas de Santa Catarina, entre 2 e 10 anos, fundado em 2016 e tem por objetivo divulgar essas crianças que tem uma forte influência no mundo da moda e reúnem mais de 300 mil seguidores. Na página de cada um é possível se atualizar sobre temas como beleza, moda, viagem e diversão, provando que esses assuntos fazem parte da vida de todos, como na do autista Pedro Smith (@pedrossmith) e no Down Bernardo Michette (@bernardo_michette). Além disso, o grupo também realiza, duas vezes ao ano, desfiles de lançamentos das coleções das empresas parceiras.

Na foto: @saramdaros (6 mil seguidores), @manubutzke.souza e @anaflavia1606 (5 mil seguidores)

Foto: Erika Monteiro

Mãos à obra!

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E você, também veste seu pimpolho com lookinhos fofos e descolados? Que tal criar uma página para ele? Quem sabe vocês não arrematam milhares de seguidores e passam a inspirar muita gente por aí também? Juntos, os integrantes do SC Fashion Kids, reúnem mais de 300 mil seguidores

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