Junho/2014 - Revista Babys
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Ano 3 - nº 21 - Outubro/Novembro - 2017 - Valor R$ 4,90
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Editorial
Bom mesmo é ser criança
Como seria bacana um Brasil sem corrupção, sem trapaça, sem bafinho e nem chulé. Um lugar onde o amor sempre prevalece-se e onde todos fossem respeitados. Seria tão legal, não é mesmo? Muitas vezes pensamos muito em como seria e não nos damos conta que nós somos à diferença que o mundo precisa. Podemos começar na nossa casa, sendo exemplo para os nossos filhos. A família tem a possibilidade de atuar diretamente na construção do caráter das crianças e essa missão deve ser encarada com seriedade por todos, pois os exemplos negativos, como ações de desrespeito e antiética, também poderão ser seguidos pelos pequenos. É observando a família que eles aprendem o que é certo e o que é errado, além de ter contato com valores, crenças e princípios. Essa transmissão permitirá que as crianças estabeleçam as suas próprias ideias e conceitos sobre a vida. Hábitos de higiene, respeito, honestidade, pontualidade e solidariedade são princípios que devem ser ensinados dentro de casa. Ser criança é fácil, quem deve ficar com a missão difícil: são os pais. È nosso dever deixar pessoas melhores no mundo. Vamos juntos fazer a nossa parte? E com essa vibe positiva, desejando a mudança, a vigésima primeira Babies chega até às suas mãos. A edição traz como destaque uma entrevista falando sobre como as mulheres se tornam melhores profissionalmente depois de se tornarem mães; mostra todos os detalhes da festa linda com o tema do momento A Bela e a Fera; um quarto multicolorido preparado para estimular todos os sentidos da criança e, para finalizar, falamos com alguns fotógrafos que nos deram dicas de como tirar ótimas fotos em casa! Espero que gostem, ela foi feita com muito carinho. Beijos e até a próxima edição em dezembro. Mariana Woj Editora da Revista Babies
EXPEDIENTE
CAPA Benjamin, filho de Leticia Hammes e Marco Zhou Fotografia e tratamento de imagem Cristiane Back Fotografia Crisbackfotografia@gmail.com
TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Tipotil
JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)
FOTOGRAFIA Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)
DIAGRAMAÇÃO Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)
ANUNCIE EM NOSSA REVISTA Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9.9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies Instagram - @revista_babies www.revistababies.com.br
A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.
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Índice
Decoração
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Matéria principal
GERAÇÃO ALPHA
UM MIMO DE QUARTO
18 PAPO ENTRE MÃES
Festa Babies
Entrevista
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SPAÇO BELEZA
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MATERNIDADE: IMPULSO OU OBSTÁCULO PROFISSIONAL?
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FESTA NO CASTELO
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12 Saúde
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POR UM NASCIMENTO SEGURO
Comportamento
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SEGREDINHOS “PROFISSIONAIS” PARA FOTOGRAFAR
Decoração
Um mimo de quarto
Se o mundo é multicolorido porque o quarto precisa ser monocromático? Por: Mariana Woj Fotos: Arquivo Pessoal
Os pais, Maria Isabel Ribeiro Carvalho e Ulisses Cavalcanti dos Santos, não mediram esforços na hora de personalizar o quarto da pequena Malu e optaram por abusar da paleta de cores, formas e texturas para estimular ao máximo a criatividade da pequena. “Eu e minha esposa sempre brincamos que nossa filha não seria princesa e sim, uma menina inteligente e decidida, a partir dessa brincadeira começamos a desconstruir a ideia de um quarto cor de rosa e de estilo provençal”, explica o pai. Sendo um ambiente pequeno, o casal destaca que pesquisou muito na internet, revistas e blogs antes de comprar os produtos. Como a maioria dos objetos de decoração é artesanal os fornecedores acabaram sendo de diversas regiões do Brasil, enquanto que os móveis foram adquiridos apenas os essenciais. “Somos marinheiros
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Decoração de primeira viagem e procuramos conversar com outros pais que já passaram por essa fase e aprender com eles o que era necessário e o que era ‘frescura’. Além disso levamos principalmente a ergonomia do quarto em consideração visto que a mãe está operada nos primeiros dias e o bebê por ser muito delicado precisa de tudo com fácil acesso”, aponta Ulisses. Entre os destaques do ambiente está o enxoval e o porta-fraldas, produzido pela Club Art de Joinville. “Desejo que a Malu se sinta principalmente segura, acolhida, e confortável, e que ali, seja um espaço que ela possa aprender, se desenvolver, brincar e descansar”, finalizam os pais.
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Matéria Principal
Geração
ALPHA
eles são mais espertos que você
Para especialistas, crianças Foto: Milene Langa
nascidas depois de 2010, são, de fato, mais evoluídas Por: Mariana Woj
Agatha, filha de Sthefany Meiry da Silva e Alan Johnes Hinteregger
Muitas famílias com filhos de até cinco anos já perceberam que as crianças têm algo de diferente. Independentes e adaptáveis à evolução tecnológica, os pequenos já nascem em um novo universo. Já passamos pela geração X, Y e Z. Agora, é a vez da Alpha. O assunto é tão relevante que ate já virou documentário: Alpha – A Nova Geração. Mas afinal de contas, por que ela é tão diferenciada? Alpha é um termo usado pelo australiano Mark McCrindle, para designar a nova geração de crianças nascidas a partir de 2010. Este grupo, de acordo com o sociólogo, é composto por pessoas muito mais independentes e com um potencial muito maior de resolver problemas do que seus pais e avós. A grande diferença entre a nova geração e a Z (nascidos nos anos 90) é a interação com a tecnologia desde o nascimento – quem nunca viu um bebê que mal anda mexer num smartphone? “Eles entendem a tecnologia como uma coisa natural, não é uma inovação e faz parte do dia a dia”, afirma a Mestre em psicologia infantil, Fernanda Fúria.
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Matéria Princioal
Foto: Deise Lennert
O documentário aponta o estímulo que as crianças recebem como responsável por essa geração ser mais inteligente. Atualmente os pais têm uma preocupação muito maior em educar seus filhos em ambientes voltados para o desenvolvimento infantil, trazendo mais estímulos sensoriais, valorizando brinquedos, livros e dispositivos pensados no aprendizado das crianças. Mesmo que você leia livros, ouça músicas e assista filme, você aprendeu isso ao longo da vida, enquanto este cenário é completamente natural para o seu filho que já nasceu imerso em toda essa tecnologia e com as facilidades de obter informação.
Bernardo, filho de Izabela e Paulo Fernando Antunes
Desafios para educação
Foto: Fernanda Greppe
Para acompanhar essa turma dentro da escola, o modelo de aprendizagem deve mudar, acompanhando as expectativas e também as necessidades dos pequenos. Segundo o documentário, junto com essa mudança de pensamento vem uma revolução da educação, tanto nas escolas quanto nas atitudes dos pais. Nas escolas, a tendência é de um ensino mais customizado e que o foco deixe de ser o conteúdo para se tornar o aluno. Os especialistas acreditam que o professor será um mentor, as aulas serão baseadas em projetos, as classes vão misturar crianças de idades e perfis diferentes. Tudo isso dito no futuro porque essas ideias estão apenas começando a brotar nas escolas brasileiras. Sofia, filha de Monica Pereira e Daniel Greppe Outubro - Novembro/2017 - Revista Babies
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Matéria Principal Mais dialogo entre pais e filhos Em casa, a educação já está mais horizontal, menos hierárquica e estabeleceu-se uma relação de troca entre pais e filhos. “A gente ainda é a figura de autoridade, mas isso não quer dizer autoritarismo. Temos que passar valores, ética”, diz Fernanda. Além disso, a geração Alpha vive um momento em que preza a diversidade e a espontaneidade. Não é necessário ter um papel definido, cada um tem suas “subidentidades”. “Essa geração vai aproveitar o que chamamos de ‘slash’ ou ‘barra’: você pode ser jornalista / escritora / blogueira / mãe”, explica Fernanda.
Evoluir e crescer!
Foto: Fernanda Greppe
A ideia deste texto não é dizer que você está ultrapassado ou delimitar gerações, mas sim que todas possam visualizar suas características mais marcantes e trocar aprendizados entre uma e outra. Para as crianças, tudo isso que elas estão vivendo não tem nada de anormal, nós é que estamos assustados e nem sempre sabemos lidar com tantas mudanças. Além disso, a geração de pais também está deslumbrada com a tecnologia. Como orientar uma criança se nem a gente sabe fazer direito? A pergunta ainda está no ar. Somos Xises e Ípsilons tentando entender os Alphas.
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Julia e Stella, filhas de Daniela e Rafael Deischl
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Papo entre mães - por Mari Woj
Maternidade: O que levar na mala
Fofoca no trocador
Confira algumas sugestões sobre o que levar.
Reinauguração
Para você:
•3 Camisolas ou pijamas com abertura para facilitar a amamentação •5 Calcinhas grandes e confortáveis •1 Casaquinho ou penhoar para andar pelos corredores do hospital e para receber visitas •1 Chinelo •3 Meias •2 Sutiã de amamentação •Conchas ou absorventes para os seios •Produtos de higiene pessoal como escova, xampu, condicionador, sabonete, escova de dentes e pasta. Leve também um batonzinho, afinal vai ser inevitável você sair nas fotos e filmagens. •Absorventes (é normal ter sangramento depois do parto) •Roupas para a saída do hospital que sejam folgadas, já que a barriga de grávida não some de um dia para o outro! •Lembrancinhas e enfeite de porta •Plano de parto (se tiver)
Para o seu bebê:
•6 macacões tamanho RN •6 bodies ou camisas tipo pagão •6 calças com pé (mijão) •1 manta de algodão •1 cobertor •2 casaquinhos de lã, de preferência com botões na frente •Fraldas de tecido para apoiar no ombro ao colocar o bebê para arrotar •6 paninhos de boca •6 pares de meias, se estiver frio •Cerca de 20 a 30 fraldas para recém-nascido
Para o seu parceiro:
•Uma muda de roupas e artigos de higiene •Câmera e carregador
Após um período de reforma a loja Divertoon, no Shopping Mueller Joinville, reabriu suas portas. O lugar está lindo e merece uma visita com as crianças.
Mostra de Arquitetura
Entre os dias 20 de outubro e 3 de dezembro acontece a Mostra Sul Joinville, um evento de decoração, paisagismo e design de interiores. Vale o passeio para conferir os ambientes projetados para os pequenos e que podem servir de inspiração pra os pais.
Trabalho x criança
O Cau.working acabou de abrir e possui um diferencial muito bacana. O escritório compartilhado possui espaço kids, sendo perfeito para os pais que precisam trabalhar e ao mesmo tempo ficar de olho nos filhos.
Coleção primavera/verão
Os minifashionistas da plataforma digital Fashion Model Kids Teen arrasaram no desfile das coleções primavera/verão 2018. O SUMMER FMKT aconteceu em outubro, no Resort Infinity Blue Spa, em Balneário Camboriú.
Sobre mim: Mariana Woj, 32 anos, jornalista e mãe do Ben. Devido à minha profissão, vivo rodeada de outras mães e estou disposta a escrever sobre tudo que acontece neste mundo misterioso e de aprendizado diário que é a maternidade. Contato: marianawoj@gmail.com
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Entrevista
Maternidade:
IMPULSO OU BARREIRA PROFISSIONAL? Virar mãe não precisa, e nem deve, ser uma pausa na carreira profissional da mulher Por: Mariana Woj Foto: Elaine Theodoro Fotografia e banco de imagem
Se tornar mãe significa perceber o mundo de forma diferente, com outras prioridades e ritmos, e essa nova fase pode oferecer novas oportunidades para às mulheres, por isso não é incomum que, depois da licença maternidade, algumas mudem de emprego, troquem de área ou se tornem empreendedoras. A revista Babies procurou Andreia Monteiro, palestrante e mentora de negócios para mulheres, para explicar como a maternidade não deve ser vista como um obstáculo, mas sim como um propulsor profissional. Confira
Revista Babies: É possível conciliar a carreira e a maternidade de forma harmônica? Andreia Monteiro: Esse talvez seja o desafio mais comum entre as mulheres de negócios. E embora não exista uma receita mágica, sabemos que muitas mulheres já chegaram lá. Descobrir formas de dedicar tempo para a família e a carreira de forma harmônica– sem que um atropele o outro – é um grande desafio, mas é totalmente possível. Isso pode ser alcançado com paciência, organização e disciplina. O grande segredo é ter prioridades. Cada mulher precisa descobrir quais são as suas. Revista Babies: De que forma a maternidade pode ser um impulso no desenvolvimento profissional da mulher? Andreia Monteiro: Muitas vezes essa nova fase na vida da mulher é a mola propulsora para ela tomar algumas decisões em sua vida, principalmente no que diz respeito a sua vida profissional. A mulher passa a ter um novo ritmo de vida e outras prioridades, que muitas vezes implica em fazer novas escolhas. É comum que, algumas mulheres mudem de emprego, troquem de área e até realizem o sonho de ter um negócio para chamar de seu e desta forma se sintam mais realizadas.
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Entrevista Revista Babies: Após o nascimento do filho, muitas mulheres se sentem inseguras para retornar ao trabalho. Como elas podem reverter essa insegurança? Andreia Monteiro: Como toda novidade, a tarefa de ser mãe traz muitos desafios e aflora nossas emoções, fazendo com que muitas mulheres não saibam como lidar com esse momento de grandes mudanças. Quando a mulher escolhe, ou precisa conciliar essas duas atividades em sua vida ela tem que vencer um grande desafio: o sentimento de culpa que pode gerar insegurança. Para ser mãe e profissional, às vezes, é preciso passar por muitas situações que não gostaria, mas é preciso entender que são necessárias. O simples fato de deixar o filho com alguém ou na escolinha enche a mulher de insegurança e culpa. Para sentirse mais segura acredite em duas coisas: fazer isso não quer dizer que você está “abandonando” seu filho, ele vai ficar bem e vai continuar te amando do mesmo jeito. Revista Babies: Como as empresas podem acolher e motivar as mães no retorno ao trabalho? Andreia Monteiro: Esse ainda é um assunto delicado. Muitas empresas já se movimentam nesse sentido, mas o mercado de trabalho ainda pode avançar muito mais nessa questão. É um momento sensível na vida da mulher. Então a primeira ação é ter um olhar mais sensível e humano para essa mãe, principalmente se ela for de primeira viagem. Sem assistencialismos, mas com acolhimento. Oferecer uma jornada de trabalho mais flexível nos primeiros meses já faria muita diferença. Revista Babies: Muitas mulheres decidem empreender depois de virarem mães. Quais áreas você indicaria e quais são as mais buscadas pelas mães? Andreia Monteiro: Isso é muito individual. Mas quando pensamos no porque de mulheres decidirem empreender quando se tornam
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mães, o principal motivo é a maior flexibilidade e autonomia de tempo para estarem mais próximas de seus filhos. Negócios que podem ser desenvolvidos em casa, ou que ofereçam mais flexibilidade de tempo (como no caso da venda direta de produtos) são uma boa opção. Mas é fundamental ter a consciência de que isso não significa trabalhar menos e que vai exigir muita disciplina para se organizar melhor. Bem, independente de empreender dentro de casa ou fora dela, o principal aqui é achar uma área que ela consiga unir alguns fatores: algo que ela se identifique e tenha conhecimento (pode aproveitar sua formação e seus talentos), esteja alinhado com o seu novo momento de vida e que acima de tudo seja uma oportunidade real de negócio no mercado, ou seja, que tenha uma perspectiva de crescimento e seja financeiramente sustentável. As áreas mais procuradas ainda são beleza e cuidados pessoais, alimentação, acessórios e bijuterias, moda e artesanato. Revista Babies: Antes de empreenderem, o que pode ajudar a tomar a decisão? Qual é o tempo mais adequado para a mulher começar a pensar nisso? Andreia Monteiro: Abrir o próprio negócio pode não ser tão simples quanto se imagina. E exige uma boa preparação, em todos os aspectos. Primeiramente é importante fazer algumas reflexões: se está satisfeita e realizada com a profissão, se o trabalho que desenvolve dentro de uma empresa está alinhado com seus valores e com seu novo momento de vida, se tem a flexibilidade e qualidade de vida que espera para estar mais próxima dos filhos e se está prepara para abrir e administrar o próprio negócio. Essas reflexões já levarão a uma decisão de mudar ou não. O tempo mais adequado para começar a pensar nisso é quando perceber que as áreas de sua vida (pessoal e profissional) não estão mais conectadas. Revista Babies: Quem pode ajudar a mulher a perceber o que ela realmente precisa? Andreia Monteiro: Hoje, existem profissionais no mercado que podem auxiliar essa mulher que se tornou mãe e deseja redirecionar sua vida profissional. Uma boa opção é um mentor (se for uma mulher que já tenha passado por todos esses dilemas, melhor ainda). Esse profissional ajudará com orientações, conversas e provocações que a guiará nas tomadas de decisões. Isso levará ao aumento de consciência de si mesma e do cenário que está inserida. Fazendo com que essa mulher possa acelerar o seu entendimento e o seu desenvolvimento e se sinta mais segura e confortável para avançar de forma independente.
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Saúde
Por um nascimento seguro Maternidade alerta que é possível realizar o parto humanizado em uma estrutura de hospital e com menos riscos Por Mariana Woj Fotos: Banco de Imagem
Assim como a Sociedade Catarinense de Pediatria (SCP) lançou a campanha “Pelo Nascimento Seguro” a Maternidade Darcy Vargas também levanta a bandeira da importância do bebê contar com um local seguro para o nascimento, com materiais e equipamentos adequados, equipe treinada, experiente, com formação reconhecida e, especialmente, capacitada para resolução de situações de emergência de forma imediata. Segundo Jean Carl Silva, ginecologista, obstetra e Coordenador do Serviço de Alto Risco da Instituição, mesmo em gestações de baixo risco, um em cada 10 recémnascidos necessita de ajuda nos primeiros 60 segundos de vida. “Em qualquer parto pode haver complicação, no posicionamento do bebê, no deslocamento de placenta, de prolapso de cordão, que são fatores não previsíveis e se a mãe não estiver em uma maternidade, esses problemas podem levar tanto a morte dela como do bebê”, destaca. De acordo com o médico, o aumento do número de parto domiciliar tem sido uma busca para ter uma humanização do nascimento junto da sua família, mas o problema seria a falta de segurança. Conforme levantamentos, no parto domiciliar o risco do recémnascido morrer é de duas a quatro vezes maior do que em uma maternidade. Segundo o médico, em alguns países da Europa há altas taxas de partos domiciliares, mas lá os hospitais próximos são avisados e há uma ambulância disponível para a paciente. “Tudo muito diferente do que acontece aqui. Nós ainda não temos estrutura para ter um parto domiciliar seguro”, aponta. O obstetra argumenta ainda que é importante desvincular a ideia de parto humanizado do parto domiciliar, já que, segundo ele, as maternidades catarinenses oferecem nascimentos que respeitam o protagonismo da mulher, sem intervenções desnecessárias e rodeado por uma equipe capacitada.
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Saúde
Por uma maternidade humanizada
O Ministério da Saúde publicou neste ano orientações a maternidades e equipes de saúde para promoverem um atendimento mais humanizado na hora do parto.
O que é parto humanizado?
É um modelo de assistência que respeita a mulher enquanto protagonista de seu parto, respeita a fisiologia e as escolhas, individualiza as condutas, usa de forma criteriosa as intervenções e assiste de maneira amorosa a mãe e o bebê.
O que é direito das gestantes?
Liberdade de posição; dieta livre; presença de doulas e/ou acompanhante; respeito da presença da família e intimidade da gestante; métodos de alívio para a dor (como massagens e banhos quentes); direito ao uso da anestesia; contato pele a pele imediato da mãe com a criança após o nascimento; e evitar a separação mãe-filho na primeira hora após o nascimento para procedimentos de rotina, como pesar, medir e dar banho.
O que deve ser evitado?
As diretrizes também visam que algumas intervenções apenas sejam indicadas quando necessária com o intuito de preservar a saúde da mãe e do bebê, como episiotomia (corte no períneo); uso do hormônio ocitocina para acelerar a saída do bebê; aspiração do nariz e da faringe do recém-nascido; técnica conhecida como “manobra de Kristeller” (quando se pressiona o útero da mulher para ajudar a saída do bebê); uso do fórceps; lavagem intestinal antes do parto; raspagem dos pelos pubianos; corte precoce do cordão umbilical (médicos deverão esperar de um a cinco minutos ou até cessar a pulsação).
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Festa Babies
Festa no castelo Com o resgaste de um dos um dos contos clássicos mais famosos da Disney, A Bela e a Fera é o tema da vez! Por: Mariana Woj Fotos: Micheli e Adriana Fotografia (michelireddin@gmail.com)
O
filme a Bela e a Fera serviu de inspiração para comemorar os cinco anos da Laura. O tema foi escolhido pela aniversariante, que se encantou com a magia da história e pela protagonista que tem paixão por leitura, coragem e principalmente habilidade de enxergar além das aparências. Os pais, Alice e Ruchele Correa de Souza, passaram quatro meses planejando tudo para montar o cenário perfeito. A decoração levou todos os convidados para dentro do castelo da Fera e teve o amarelo, azul, vermelho e o dourado como cores predominantes. Para compor a mesa castiçais, coroas e bandejas, junto com os personagens e os doces foram dispostos com critério, para enriquecer a composição.
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Festa Babies Segundo a mãe, a maior dificuldade que sentiu foi apenas em segurar a ansiedade. “Todos os fornecedores em suas áreas foram solícitos, tiravam dúvidas e orientavam com muita gentileza e paciência, a qualquer momento e horário.” Durante toda a festa, Laura brincou com os seus amigos e estava radiante com seu vestido amarelo. Ao final os convidados levaram para casa uma caixa com guloseimas e as crianças um kit pintura. “Foi muito gratificante vê-la intensamente feliz”, relembra Alice.
FORNECEDORES: Roupa da criança: BB Encanto Local da Festa: Oba Oba Casa de Festas Decoração: Valkiria Decorações Buffet de salgados: Tio Maurinho (Mauro Benevides Chef de Cozinha) e Assados Gislene Doces Personalizados: Kiville Bolo: Divina Gula Lembrancinha: Design Criativo Convite: Fazendo a Nossa Festa Balões: Valkiria Decorações
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Comportamento
Segredinhos “profissionais” para fotografar grandes momentos Especialistas dão dicas de como você pode registrar as melhores fotos de seus filhos e da gestação
Tirar fotos dos filhos é um passatempo que traz prazer para muitos pais e mães. Mas fazer uma imagem bonita, com a luz e enquadramento corretos nem sempre é algo simples. Sem dúvida, fotos profissionais são insubstituíveis. É muito bacana ter um ensaio profissional marcando cada uma das fases das crianças, mas é no dia a dia que você consegue a foto mais espontânea e por isso significativa para sua família. Sabe aquela foto com o cachorrinho, ou na volta do parquinho com os pés todo sujo de lama. Nessas horas não tenha medo, pegue a câmera ou o celular, siga nossas dicas e com certeza você terá uma linda foto para guardar como recordação. Então, vamos às dicas?
Por Mariana Woj Fotos: Fernanda Greppe
Benjamin, filho de Morgana e Marcelo Grubba
Dicas para a sessão gestante Para quem está na gestação e pensando em fazer uma sessão de fotos (com fotógrafo profissional ou não) para guardar sua imagem de grávida, a fotografa Rafaela Machado Schmitz, da Cupclick Photo Kids, deu algumas dicas bem bacanas:
1 - QUANDO FOTOGRAFAR: A gestação é um momento mágico na vida do casal e deve ser registrado. O ideal é que a sessão ocorra entre 30 e 34 semanas. Após este período as mulheres começam a se sentir cansadas com mais facilidade. Programe-se! 2 - VESTIMENTA: Não importa o figurino desde que os dois estejam à vontade com o que estão vestindo. Mas uma dica é usar roupas em cores neutras ou tons pasteis, sem estampas fortes. Jeans e camiseta para ele, um vestido confortável para ela. Aquele top ou camisa aberta que mostrem a barriguinha também são boas opções. 3 - LOCAL: As fotos registram a nossa história, nosso estilo de vida. Procure identificar o ambiente que lhe faz bem, um local que faça sentido para vocês. Tem um lugar marcante na história do casal? E aquela pracinha que vocês passeiam às tardes de domingo? Ou que tal em casa? O lar é o cenário cotidiano onde o bebê vai crescer. Imagine o sabor destas recordações comparando as fotos da gestação e logo mais com o bebê engatinhando pela casa! 4 - APROVEITE A SESSÃO: A gestação é finita. Curta ao máximo a doce espera do neném e se solte! Pense em todo o amor que vocês já tem pelo bebê e faça as imagens falarem por si. O neném vai chegar, o barrigão vai embora e a foto é o que fica.
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Comportamento Fotos do dia a dia
Foto: Juliano Coelho
Para nos ajudar com essa questão conversamos com a fotógrafa Fernanda Greppe. Ela elaborou uma lista com truques para ajudar a melhorar suas fotos, pois com certeza o modelo mais lindo você já tem!
1 - OBSERVAÇÃO: Nem sempre as melhores fotos são as que o modelo está olhando diretamente para a câmera. Observe seu filho brincar, no que gosta de fazer, em quais momentos do dia está mais feliz, após quais atividades fica mais relaxado, e então aproveite um bom momento para observar e fazer ótimas fotos. Em situações onde mais de uma criança estiverem brincando juntas, deixe-as se divertirem e esteja preparado para conseguir captar momentos naturais de um abraço, um beijo, um carinho. Arthur, filho de Jessana Beatriz e Bruno Linzmeyer
2 - PONTO DE VISTA: Fotografar crianças exige que nosso olhar esteja na mesma linha e altura do olhar deles, portanto, fotografe abaixado, sentado, deitado. 3 - CRIE CONEXÃO: Fotografar crianças é permitir-se ser criança também. Se seu filho está fazendo alguma brincadeira divertida, tente participar com ele, enquanto ele está distraído brincando você poderá fazer lindos registros espontâneos. Distraia a criança, pegue algo colorido, jogue pra cima, ria do barulho que faz ao cair, crie situações divertidas. Maria Stella, filha de Rodolfo N. Bittencourt e Felipe Medeiros
4 - A MELHOR LUZ: A luz de Deus é a luz natural, ela é sempre a mais bonita para fotografar. O uso de flashes acoplados em câmeras e dispositivos móveis costuma prejudicar o resultado da foto, portanto, prefira sempre trabalhar com a luz natural, próximo de janelas, em lugares externos e claros. 5 - O MELHOR HORÁRIO: Ao fotografar crianças devemos priorizar o momento ideal para elas, não para nós. Dificilmente um bebê vai estar sorridente e feliz no fim do dia, pois estão cansados. Algumas crianças maiores já costumam responder melhor no meio da tarde, o importante é conhecer seu filho e fotografá-lo em um momento que ele esteja feliz e aberto a se divertir. 6 - CENÁRIO: Quando for fotografar pense no conjunto da obra, evite fundos que sejam poluídos ou com uma informação que não vai ficar bonita depois. 7 - DETALHES: Já dizia o bom e velho ditado “Os detalhes fazem a diferença”. E com a fotografia é a mesma coisa. Preste atenção aos detalhes lindos da sua criança e registre-os! Pulseirinhas, covinhas sorridentes, pés gordinhos aprendendo a andar, dedinhos que cutucam o chão na descoberta do mundo, dentinhos, sorrisos, enfim, cada momento especial e único que passa tão rápido! Victor, filho de Thaline Mafra e Cristofer F. Kohler
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