REVISTA BABIES - #6

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Ano 1 - nº 6 - Abril Maio 2015

Junho/2014   -  Revista Babys

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Junho/2014   -  Revista Babys

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Editorial

Vai dar tudo certo! Você já parou para analisar quantas vezes alguém te aconselhou desde que a sua gravidez foi anunciada? Todo mundo tem alguma história ou solução incrível. Porém a dica é filtrar tudo que se ouve. Mas, às vezes, pedir a opinião de outros pais pode ajudar de verdade. Normalmente, nesse momento de troca saem os palpites e entram as experiências de quem já passou pelo que você está vivendo agora. No mínimo você vai descobrir que as dificuldades que enfrenta diariamente são comuns. E que, felizmente, existem várias maneiras de lidar com elas. Porém, não esqueça, você é a mãe ou o pai e a escolha de como fazer as coisas é de vocês. Promover a aproximação dos pais foi justamente a proposta do Piquenique que realizamos em Joinville no mês de março. Agradecemos a todos que participaram, aos organizadores e àqueles que tentaram, mas não conseguiram chegar até o local. Divertimo-nos muito entre bolinhas de sabão, sorrisos encantados que olhavam os palhaços e com os balões que teimavam em voar para o céu! Como sempre a edição está repleta de informação para ajudar as famílias a tornarem o dia a dia com os filhos mais tranquilo e feliz. Na editoria de Festa, uma decoração feita em grande estilo com o tema verão, na matéria de capa, todos os conselhos que podemos lhe dar para que ocorra tudo bem nos primeiros dias do filhote. Em Decoração,um quarto todo clarinho e cheio de objetos personalizados. Ah! Tem também uma matéria muito legal que fala sobre introdução alimentar. Mais uma vez te convidamos para entrar na nossa casa e ficar bem à vontade. Qualquer coisa estamos aqui! Um abraço de toda equipe Babies e até junho! Mariana Woj Editora de redação

EXPEDIENTE

CAPA Nicolas, filho de Angélica e Alexandre de Masi Fotografia e tratamento de imagem Dani Bonifacio Fotografia www.danibonifacio.com

TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Impressul

JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)

FOTOGRAFIA Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)

DIAGRAMAÇÃO Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)

REVISÃO DE TEXTO Claudinei Ferreira (claudineiflavio@gmail.com)

COLABORADORES Shirley Hilgert Vinicius Spiandorello

ANUNCIE EM NOSSA REVISTA Departamento Comercial Leandro Maciel (47) 9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies

A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.

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Índice

Decoração

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TOM SOBRE TOM

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Família da Edição

FILHOS EM TRÊS TEMPOS

Culinária

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BOLO DO DRAGÃO

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Papo de Especialista

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BELEZA DA MAMÃE

Alimentação

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PAPINHA

Festa Babies

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SOL, MAR E SURFE

Matéria de Capa

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OS PRIMEIROS DIAS

Macetes de Mãe

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COLUNA SHIRLEY HILGERT

Comportamento

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FRALDAS DE PANO MODERNAS



Decoração

Tom sobre tom A chegada da herdeira foi determinante para a escolha de um ambiente requintado e com cores tradicionais Por Mariana Woj Fotos: Studio Prime fotografias

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ofia foi recebida como uma princesa. Para isso, os pais Karine Borges Konz e Danilo Domingos dos Santos, exploraram os elegantes tons de bege na decoração do seu quarto. “Decidimos pela pérola, dourado e pela renda porque retrata mais o estilo de princesa do que a cor rosa, dá um ar mais sofisticado e pra fazer algo diferente do que as pessoas esperavam”, explica Karine. Todos os detalhes foram pensados e personalizados. Para não perder a sofisticação, os móveis em madeira maciça foram confeccionados em branco, trazendo harmonia e romantismo ao espaço. O enxoval utiliza tecidos de algodão, bordado com o nome do bebê. No conjunto de quadro, uma coroa, um castelo e uma carruagem aparecem destacados. Já as peças do kit higiene, produzidas em MDF têm uma coroa dourada com pedrinhas de pérolas. E seguindo a linha do romantismo, o abajur e os vasinhos foram todos forrados com renda.

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Decoração Ambiente A família estava muito ansiosa para estrear o quartinho, a princípio o espaço foi planejado para o primeiro bebê que devido um aborto espontâneo, acabou não conhecendo o ambiente, porém um ano depois, a notícia da chegada da Sofia trouxe novamente a expectativa no casal, que optou por fazer a decoração apenas após os seis meses de gestação. Sendo assim, nesse momento a mamãe começou a pensar nisso e contratou a Viviane Silveira para ajudar com o espaço. “Sou péssima no quesito decoração, então sabia que precisaria de ajuda. Contratei a Viviane justamente por isso, e daí em diante fui pesquisando preços e valores, pedi indicações para clientes e amigas que já são mães sobre o que deveria ter ou comprar e qual seria o melhor fornecedor”, relembra a mamãe.

FORNECEDORES: Projeto: Arte ViviDecor Baby –

47 9961-0747

Berço/ Cama Babá: Tulipa Baby -

47 3644-0111

Cômoda/guarda-roupa: Marcenaria Santos Poltrona: Loja do Bebê – 47 3366-2414 Decoração: Arte ViviDecor BabyLustre: Balaroti Joinville

47 3360-7731

47 9961-0747



Papo de especialista

Como melhorar a aparência dos seios antes e depois da amamentação: Visão do Cirurgião Plástico.

Dr. Vinicius Spiandorello é Cirurgião Plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. (CRM 19275 RQE 10954)

Durante a gestação, o organismo se prepara não somente para gerar e dar à luz ao bebê, mas também para atender às necessidades básicas da criança, entre elas a amamentação. Intensamente exigidos nessa fase, os seios começam a sofrer transformações mesmo antes do nascimento, necessitando de cuidados especiais. Durante esse processo, é comum eles ficarem mais flácidos e caídos. Isso acontece porque, depois desse período, as mamas geralmente não retornam ao seu tamanho natural e ficam “murchas” devido à sobra de pele, e redução do tecido glandular. Outros fatores como a idade, as oscilações de peso (o ideal é a mulher engordar, no máximo, de 9 a 12 quilos, dependendo do seu biótipo) e a menopausa também costumam aumentar a flacidez e a provocar a queda das mamas. No período gestacional, o estímulo hormonal, prepara a mama para a produção do leite, ou seja, os seios crescem. Todo esse processo tem reflexo na aparência da mama. Como consequência de seu aumento, podem ocorrer a saliência e o ressecamento dos mamilos e o aparecimento de estrias, ocasionadas pelo rompimento das fibras de colágeno e de elastina. Apesar de ainda não existirem cremes ou óleos capazes de acabar com estrias e flacidez, hidratar a pele durante todo período gestacional com cremes específicos pode reduzir a possibilidade dos 2 problemas aparecerem. Nos últimos meses de gravidez, o busto pode pesar cerca de 600 gramas além do normal, por isso é importante a utilização de sutiãs adequados para garantir sustentação. No caso de mulheres acima de 30 anos, a diminuição da capacidade de produção de

colágeno, substância que dá sustentação à pele, joga contra a beleza dos seios, colaborando para a queda das mamas, processo chamado de ptose pelos médicos. A boa notícia é que existe uma forma de fazer com que os seios retornem a forma e volume anterior: a Cirurgia plástica das mamas. Os implantes entram em cena para suprir a falta de volume que foi perdida e o lifting mamário, conhecido como mamoplastia, para corrigir as alterações de tamanho e formato, além de possíveis assimetrias dos seios que permaneçam após a gravidez. Então, quando, a mulher pode buscar um cirurgião plástico para avaliar se é o caso de realizar a cirurgia? O ideal é que a mulher realize a operação, pelo menos, três a quatro meses após encerrar a amamentação, pois o corpo já está mais equilibrado em relação às alterações hormonais ocorridas durante a gravidez. Portanto, a cirurgia é a última etapa, já que os melhores resultados só serão alcançados quando o peso estiver próximo ao ideal. A cirurgia proporciona melhora na qualidade de vida e autoestima da paciente. Antes de optar por qualquer tipo de cirurgia, o melhor caminho sempre é o diálogo entre o paciente e o cirurgião plástico. O paciente precisa explicar seus anseios e o cirurgião, dentro das possibilidades, deve demonstrar o que é possível fazer em cada caso. Portanto, o tipo de cirurgia e a necessidade, ou não de prótese de silicone, serão avaliados em consulta médica. Importante ressaltar que o cirurgião plástico é o único profissional qualificado para realizar este tipo de tratamento, consulte a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em caso de dúvidas.

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Matéria de Capa

Os Primeiros dias

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Seu bebê está em casa! Calma, não fiquem nervosos: há milhares de truques e dicas para que tudo corra bem!

Dormir, chorar, mamar, arrotar, sujar a fralda e mais soninhos. Basicamente, esta será a rotina do seu pequeno agora que ele deixou o conforto do útero materno. Parece simples, mas não é. Os primeiros dias serão de adaptação, reconhecimento entre as partes e principalmente de aprendizado. Para te ajudar nessa tarefa, contamos aqui o que esperar desses primeiros momentos juntos.

Foto: Foto Essence

Por: Mariana Woj Consultoras: Carla B. Porto – Pedagoga Rosimeiri Bressan Batista – Enfermeira Obstetra do projeto Bem-Querer

João Victor, filho de Ana Paula Cardoso e Leandro Serafim

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Evolução

Finalmente, você pegou seu bebê no colo, porém nessa fase, seu filho ainda é molinho e não interage muito. O que você pode esperar são alguns reflexos, como um sorriso, que aparece nos primeiros 15 dias. A criança começa a ganhar peso por volta do décimo dia, engordando cerca de 30 gramas diariamente, além disso, em tamanho, o bebê crescerá cerca de oito centímetros no primeiro trimestre.

Barulhos

Mal saiu da barriga, a criança começa a brincar com sua capacidade de produzir sons. O primeiro deles, claro, é o choro. Mas, com apenas 30 dias de vida, 40% dos bebês já respondem a estímulos externos com algum barulho, geralmente vogais ou ruídos. Os atos de respirar, engolir e – principalmente – sugar preparam sua musculatura para que, daqui a alguns meses, ele consiga se comunicar verbalmente. Além disso, passados os quinze dias, já é possível diferenciar através dos seus barulhos quando é fralda suja, febre ou vontade de comer.

Foto: Foto Globo

Umbigo

O coto umbilical costuma cair nas duas primeiras semanas e deve ser limpo três vezes ao dia com hastes flexíveis e álcool 70%. Basta levantar o que restou do cordão e passar a haste na base dele, em movimentos circulares, é comum sair alguns vestígios de sangue ao higienizar o coto, sem que isso prejudique o seu bebê, lembre-se que está em processo de cicatrização.

F

Moleira

Apesar da flacidez dela, você não precisa ter cuidados especiais. Basta evitar tocá-la. Conforme o crânio aumenta, a moleira diminui e deverá fechar totalmente por volta dos três meses.

Carolina, filha Virgínia Vaz dos Reis e André Luís Vieira

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Matéria de Capa

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Foto: Andressa Selonke

C

Matheus, filho Vanessa e Rodrigo Aragão

Mamadas

A única maneira que a criança tem para demonstrar que está com fome é abrindo o berreiro. A primeira mamada deve acontecer logo depois do nascimento para estimular a descida do leite. Nos primeiros dias, o que vem é o colostro, uma verdadeira vacina encarregada de proteger o organismo da criança. Depois, o líquido começa a mudar de cor e consistência e entra em cena o chamado leite em transição, para finalmente chegar o leite maduro, que é mais branco e contém todos os nutrientes necessários para o bebê. Durante as primeiras semanas pode preparar-se, pois grande parte do tempo, a mamãe passará sentada, com seu filho no colo, alimentando-o. Porém, apesar de ser um processo instintivo, a amamentação nem sempre é tão simples. Mãe e filho terão que descobrir juntos, de que forma irá funcionar. O importante é não desistir e beber, em média, três litros de água por dia, ter uma alimentação saudável e dormir sempre que o bebê dorme - a mãe precisa estar descansada -, isso ajuda na produção do leite. A princípio ofereça o seio sempre que seu filho chorar, isso se chama demanda livre. O intervalo entre as mamadas variam entre duas a cinco horas e duram, em média, de 15 a 20 minutos. Alguns especialistas recomendam dar apenas um seio a cada mamada para esgotar toda a mama e ir alternando-os; alguns bebês podem mamar os dois seios, nesse caso recomenda-se iniciar a próxima mamada pela mama que estiver mais cheia de leite. O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde recomendam a amamentação exclusiva até os seis meses de vida (somente leite materno); e continuar amamentando até dois anos ou mais. Caso, por questões fisiológicas ou emocionais, você não possa amamentar, não se culpe. Seu médico irá indicar fórmulas infantis, e segurando seu filho no colo você transmitirá a segurança que ele precisa.

Cólica

H

Você já verificou a fralda, já amamentou e não está na hora de dormir, mas ele não para de chorar. Não se assuste, pode ser as temidas cólicas, que são muito comuns a partir dos 15 dias de vida até os três meses. Uma das explicações para o problema é que o sistema digestivo do bebê ainda não funciona plenamente. Para diminuir o desconforto, mantenha o abdômen do seu filho quentinho e coloque-o de barriga para baixo, ou junto ao peito, ou use bolsas com água morninha. Também vale ajudá-lo a soltar os gases ou evacuar, fazendo massagem com óleos infantis ou empurrando as perninhas flexionadas. A alimentação da mãe também pode influenciar, e os especialistas recomendam evitar feijão, café, refrigerante e até chocolate.

Arroto

Após cada mamada é importante fazer o bebê arrotar. Segure o bebê na posição vertical, junto ao seu ombro, até ouvir o arroto ou por 20 minutos, no máximo. Abril - Maio/2015 -  Revista Babys

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Matéria de Capa

U

O sono do bebê precisa de um tempo para amadurecer e é normal que ele acorde após uma ou duas horas no começo. Portanto, é preciso ter muita paciência e aproveitar para descansar junto com ele. Segundo a Academia Americana de Pediatria, durante o primeiro mês a recomendação é que o bebê durma no quarto dos pais – mas nunca na mesma cama! – para facilitar a amamentação e ajudar a monitorar a criança. A partir do segundo mês, a decisão é sua de continuar no mesmo quarto ou não, porém se optar por deixá-lo em outro quarto é importante que consiga ouvi-lo chorando. Também vale lembrar que a criança deve dormir sem travesseiro, para evitar sufocamento, e de barriga para cima, o que diminui os riscos da morte súbita, uma síndrome sem causa conhecida que pode levar ao óbito em segundos.

Chupeta

O uso da chupeta divide a opinião dos especialistas, mas todos recomendam não oferecê-la antes dos três meses. Isso porque, na maioria das vezes, o bebê chora de fome, então a chupeta não terá a função tranquilizadora. Lembrando que vários estudos comprovam que o uso da chupeta pode interferir no sucesso do aleitamento materno, na função respiratória, entre outros.

Foto – Fernanda Greppe

Sono

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Helena, filha de Deyse e Emerson R Bersaghi

Passeios

Evite sair com ele nos primeiros 15 dias. Depois disso, vocês já podem visitar os familiares e ir à pracinha tomar sol por alguns minutos. O sistema imunológico da criança é frágil e por isso é bom evitar expô-la a vírus e a bactérias que circulam no ar. Atenção! Através das vacinais, o bebê só estará totalmente imunizado por volta de seis meses, por isso o que vale é o bom senso ao escolher os primeiros passeios.

Fralda

Por dia, o recém-nascido faz em média seis xixis e três cocôs. Inicialmente, o intestino libera o mecônio, um cocô verde-escuro, e é normal ficar sem evacuar até três dias. O ideal é trocar a fralda suja o mais rápido possível e, de preferência, antes das mamadas, pois fazer isso depois pode facilitar que o bebê regurgite. Limpe a área com algodão e água morna. Você pode passar uma camada leve e fina de cremes de proteção ou de barreira para prevenir assaduras, lembrando que para o uso de alguns cremes é necessário recomendação do Pediatra.

Higiene

Foto: Foto Essence

Prepare o banho com água morna. Para saber se a temperatura está correta, basta colocar o seu cotovelo e ver se está quentinha. Deixe o nível de água baixo para evitar que o bebê escorregue e se afogue. Use sabonete neutro e procure não passar hidratante. Procure trocar ele no mesmo lugar que tomou banho para evitar o choque térmico. Para secar seu cabelo basta passar uma toalha, não use secador de cabelo, pois a temperatura e o barulho são altos demais. Outro cuidado importante é cortar as unhas do bebê assim que começar a arranhar. O melhor é fazer isso com a criança dormindo usando um cortador infantil.

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Júlia, filha de Luana e Jucinei Teixeiras

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Consulta ao pediatra

A primeira visita ao pediatra deve acontecer 15 dias após o nascimento, (ou antes, se houver necessidade), para avaliar o ganho de peso, as funções fisiológicas, a amamentação e também tirar as dúvidas. Vale anotar o que você quer perguntar para não se esquecer de nada!



Família da Edição

Filhos em três tempos

Marian Regina e Stephan Kreutzfeld contam como fazem para educar filhos em idades diferentes Por: Mariana Woj Fotos: Andrieli Mariano

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o grupo de amigas de Marian, 32 anos, ela é uma das maiores conselheiras quando o assunto é filhos. Não por acaso. Mãe de Maria Eduarda, 15 anos, Octavio Augusto, 4, e Alicia, 2, Marian estreou na maternidade muito cedo (ela teve Maria Eduarda aos 16), abriu mão da sua vida profissional para dedicar-se aos filhos e passou a maior parte da sua vida entre papinhas, fraldas e brinquedos. Portanto, tem experiência de sobra nessa área. Hoje, a mãezona curte com o marido, o médico, Stephan, 31, uma família com filhos de sexos e gerações diferentes.

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Família da Edição Revista Babies: Como foram os seus partos? Marian Regina Kreutzfeld: Tive dois partos normais (meninas) e uma cesárea (menino) Revista Babies: Como é educar filhos que estão vivendo fases diferentes? Marian Regina Kreutzfeld: Educar uma adolescente sendo tão jovem é difícil porque não tenho muita paciência com as crises de identidade dela por causa dessa fase, mas por outro lado somos bem amigas e ela acaba me contando tudo e acabo compreendendo por ter passado por isso há pouco tempo. Já com os dois pequenos é tranquilo, nunca fui de ler livros de como cuidar de bebês e crianças, acho que na prática a coisa funciona bem diferente. Revista Babies: Qual a diferença da sua gravidez precoce para as demais? Marian Regina Kreutzfeld: Quando ganhei a Eduarda eu tinha 16 anos, fiquei feliz e nem tive muito medo a não ser por contar para os meus pais, mas nem tinha noção do que era ser mãe, era egoísta como todo adolescente, nunca deixei ela dormir comigo e nem deixava uma luzinha acesa para ela dormir e nem tive paciência de amamentar. Já os dois menores eu tinha 27 e 29 anos, foi tudo diferente, amamentei o menino até 1 ano e 1 mês e a menina até 1 ano e 7 meses. Dormem direto na cama com a gente, enfim, fiquei bem mais flexível. Acho que senti mais medo nessas duas ultimas gestações que na primeira por

saber de toda a dedicação que um bebê precisa. Revista Babies: Existe disputa por atenção dos pais? Como vocês se dividem? Marian Regina Kreutzfeld: Eles disputam bastante a atenção. Por isso, tento fazer programas separados com a mais velha, como ir ao shopping, ao cinema e com os pequenos, vamos em parques e outras atividades que aparecem na cidade. Revista Babies: Conta ou contou com a ajuda de babá? Marian Regina Kreutzfeld: Nunca tive babá, cuidei dos três sozinha, mas minha mãe sempre me ajudou e me ajuda até hoje, principalmente quando precisamos sair. Revista Babies: Sempre sonhou com uma família grande? Marian Regina Kreutzfeld: Sim, muito! Eu queria a casa cheia. Minhas amigas não sabem como eu tenho paciência no meio de tanto barulho e bagunça, mas como sei que isso vai passar logo e vou ficar com saudades depois, acabo aproveitando a alegria de ter crianças em casa. Revista Babies: Fale um pouco da sua rotina? Marian Regina Kreutzfeld: Tento dividir o meu tempo entre a casa e a rotina das crianças e quando os deixo na escola, aproveito para cuidar de mim. Ir à academia, salão e encontrar com as amigas.

Revista Babies: Como é o temperamento de cada um? Marian Regina Kreutzfeld: Minha filha mais velha sempre foi mais calma desde bebê, já o menino é bem bagunceiro e não para, só que é o mais carinhoso dos três e a pequeninha é calma, mas muito brava. Revista Babies: Viagem que mais se divertiram juntos e por que ela foi especial? Marian Regina Kreutzfeld: A nossa viagem inesquecível foi o cruzeiro em que fizemos em família, onde acabamos fazendo o nosso casamento. Revista Babies: Qual o conselho dá para quem está pensando em aumentar a família? Marian Regina Kreutzfeld: Para quem está pensando em aumentar a família, digo que vale a pena, que é trabalhoso sim, mas as alegrias que você passa recompensam. As famílias estão cada vez menores e isso é muito ruim.

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Alimentação

Papinha

HUMMM

Após os seis meses, é hora de introduzir novos sabores

Por: Mariana Woj

Para a mamãe Lucélia Borges a fase de introdução de alimentos não está sendo muito tranquila. A pequena Ana Luiza não aceita muito bem as papinhas e a mamãe está cheia de dúvidas como proceder. Segundo a nutricionista Talita Defrein, o oferecimento de novos alimentos na dieta do seu filho deve ser feita gradativamente e deve-se respeitar a idade certa. “Até os seis meses, o alimento mais completo é o leite materno. A partir dessa idade, há uma evolução no desenvolvimento geral e neurológico, como mastigação, deglutição, digestão e excreção, que possibilitam consumir outros alimentos”.

Como começar

Talita recomenda que se comece seguindo esta sequência: Inicie oferecendo suco natural de fruta -desde que não sejam ácidas. Podem ser usadas pera, pêssego, ameixa, maça, mamão, laranja-lima, pois possuem sabor suave e agradável para o bebê, também rico em vitaminas e minerais. Nessa fase, além de novos sabores, o bebê estará aprendendo a deglutir, algo que era muito fácil no peito. O interessante é oferecer o suco em pequenas doses, utilizando-se de uma colher, sempre observando a aceitação e introduzindo um novo alimento, pelo menos a cada dois dias. Não tenha medo de testar novamente um alimento que o bebê não tenha gostado. Dica: prepare a câmera para registar a carinha de espanto que ele

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fará; depois de três ou quatro dias ofereça uma papinha de fruta, pode ser polpa de maçã e banana amassada entre as mamadas do período da tarde, e observe como o organismo reage; entre o sexto e o sétimo mês, organize o horário das mamadas para oferecer uma papinha salgada na hora do almoço, que deve ser composta por uma


Alimentação carne magra (boi, frango, cordeiro), um carboidrato e hortaliças (verduras e legumes), variando as cores e sempre procurando não repetir muito um ingrediente. Continue com o suco e a papinha de frutas no lanche. Entre sete e oito meses, respeitando a aceitação e evolução da criança, é hora de dar a papinha salgada na hora do jantar também. Nesse período, o alimento não deve ser muito amassado ou batido, utilizando mais “pedaçuda”. Continue com o suco e a papinha de frutas no lanche. Os horários ficam assim: - Ao acordar: leite materno ou de fórmula; - Lanche da manhã: papa de frutas; - Almoço: papinha salgada; - Lanche da tarde: suco de frutas ou leite; - Jantar: papinha salgada; - Ceia: leite materno ou de fórmula.

Talita Defrein

Estabelecer horário para as refeições é um dos princípios fundamentais para a alimentação saudável durante toda a vida. “Depois que o bebê experimenta vários alimentos, é importante criar uma rotina nas refeições. O controle do peso corporal, a melhora do funcionamento intestinal e a prevenção de doenças crônicas são algumas vantagens que ela trará a seu filho”, aponta Talita.

Quantidade

Talita explica que a quantidade varia muito e é preciso estar atento aos sinais de satisfação do bebê. Ele comerá o quanto quiser e for suficiente para ele. “Não devemos forçar quando ele dá sinais de que não quer mais. Nesse início eles estão desenvolvendo o controle da saciedade”, revela.

Temperos

Os temperos naturais podem ser moderados, porém não utilizar temperos industrializados, principalmente os que contenham glutamato monossódico. Uma pitada de sal marinho é o suficiente.

Líquidos

A partir dessa fase, está liberado oferecer água junto com as papinhas. Como não há uma recomendação médica específica de quantidade, ofereça depois e entre as refeições, até a criança aprender a pedir. “Sucos e chás sem açúcar também são bons, mas sem excesso, para não substituir completamente a água, que é considerada mais hidratante”, explica a nutricionista.

Quando aquecer a papinha no micro-ondas não se esqueça de mexer e depois verificar a temperatura, já que nesse tipo de forno nem sempre os alimentos aquecem por igual.

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Alimentação Esses alimentos, só na hora certa..

Até o bebê completar 1 ano, atenção aos alimentos que podem provocar alergias. Veja a partir de quando ele pode comer os seguintes ingredientes:

QUEM

QUANDO

Gema de ovo cozido

A partir de 9 meses

Esse prazo é o ideal porque a criança já está acostumada com a papinha.

Feijão

A partir de 7 meses

A fermentação e, consequentemente, os gases provocados por ele serão mais bem aceitos após o primeiro mês de introdução de alimentos.

Peixes e frutos do mar

A partir de 11 meses

Têm proteínas altamente alergênicas e, nessa época, o organismo está mais preparado para lidar com as reações adversas.

Clara de ovo

A partir de 1 ano

Mel de abelha

POR QUÊ?

Possui em sua composição uma cadeia química de proteína de difícil digestão para os bebês antes de 1 ano. Antes dessa idade a criança corre o risco de contrair botulismo, caso o mel esteja contaminado pela bactéria Clostridium botulinum, nociva apenas aos bebês que são mais sensíveis.

A partir de 1 ano

Prefira distância

Os pediatras e nutricionistas fazem coro: até 2 anos de idade é preciso evitar doces, refrigerantes e frituras. Pesquisas científicas apontam que esses alimentos, além de não possuir valor nutricional, aumentam o risco de a criança ficar obesa no futuro.

No preparo da papinha salgada, cozinhe primeiro a carne e depois vá acrescentando os legumes. Esses deverão ser cozidos até que fiquem macios, porém não exagerar no tempo de cocção, preservando assim os nutrientes.

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Picnic Babies O primeiro Picnic Babies foi mágico e incrível, abaixo algumas fotos:

Fotos: Fernanda Greppe e Tiago Cazaniga

REALIZAÇÃO:

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APOIO:

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Publieditorial

Hora de aumentar a imunidade das crianças Muitas vezes a queda de temperatura traz junto com os agasalhos, preocupação. É só os termômetros baixarem para as famílias temerem pela saúde das crianças. Sinais como coriza, espirros e tosse - coitadinhos! -, já são motivos para ficar em alerta. E não é para menos. O inverno castiga mesmo os pequenos e os deixa bem mais suscetíveis às doenças. Nesse período, existe uma maior concentração de pessoas em locais fechados, mais choque térmico, a poluição aumenta, o ar fica seco e as vias áreas ficam irritadas. O resultado é o organismo exposto a gripes, resfriados e ao desencadeamento de males como bronquite, asma e alergias.

Na escolinha

Boa parte dos pais já passou pela cena de ver o filho alheio espirrando na escolinha e pensou: “Hum, amanhã será a vez do meu...”. Na maioria dos casos é o que acaba acontecendo mesmo, porém para tentar evitar o contágio, no Passos Inocentes as professoras e funcionários procuram tomar bastante cuidado. “Preocupamonos com ações higiênicas como lavar bem as mãos, lavar objetos que são compartilhados e mantemos o local minimamente ventilado”, explica a tia Rose.

Em Casa

Confira abaixo algumas dicas que ajudam a reforçar a imunidade da garotada na estação mais fria do ano.

Aos goles!

Vale água, sucos, água de coco, chás. Mas tem que beber bastante! Para manter o corpo das crianças hidratado, deixar as vias nasais umedecidas e evitar as irritações provocadas pelo clima muito seco dos dias frios.

Barreira contra a gripe

Crianças com idade a partir dos seis meses de idade já estão liberadas para receber a vacina contra o vírus influenza (o causador da gripe). No Brasil, o período do ano ideal para receber a vacina é por volta dos meses de abril e maio. Assim, a criança fica protegida desde o início do inverno. A dose da vacina deve ser renovada a cada ano.

Comidinha superpoderosa

A proteína, das carnes, ovos e queijos, e as vitaminas, das frutas, legumes e verduras, não podem faltar no prato. A alimentação rica e balanceada ajuda a fortalecer o sistema imunológico das crianças. A ingestão de vitaminas prescritas também são uma boa alternativa para dar aquela reforçada nos anticorpos.

Operação tira mofo

Ameaçou dar aquele friozinho? Hora de separar as roupas de inverno e cobertores para uma sessão limpeza e colocar a máquina de lavar para funcionar. Quando as peças ficam guardadas por muito tempo, reúnem além da poeira, fungos e ácaros, que facilitam processos alérgicos.

Bem quentinho

Corpo aquecido é corpo protegido. Pés descalços no chão frio, cabelo molhado ao vento e pouco agasalho nem pensar. Colocar um gorro no filhote antes de sair ao relento pode ser a salvação para o chororô de um possível resfriado. E, na hora do banho, certifique-se que a água está quentinha e que não há correntes de ar frio no local para evitar choque térmico.

PASSOS INOCENTES EDUCAÇÃO INFANTIL Rua Vidal Ramos 487, Guanabara – Joinville Fone: (47) 3436-2910 E-mail: contato@passosinocentes.com.br www.passosinocentes.com.br

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Macetes de Mãe

Dicas para escolher a cadeirinha do carro

REVISTA BABIES COLUNA SHIRLEY HILGERT

Na minha participação desta edição, aqui na Revista Babies, vou falar sobre a escolha da cadeirinha do carro (ou car seat) e dar algumas dicas para vocês não errarem na compra. Abaixo, os 10 itens que vocês devem levar em conta para escolherem o modelo mais adequado para seus filhos. Espero que gostem das dicas e até a próxima! 1. Modelos disponíveis: antes de analisar os detalhes específicos para a escolha da cadeirinha do carro, sugiro que vocês primeiro entendam a diferença entre os modelos de bebê-conforto/cadeirinha disponíveis no mercado e vejam o que melhor atende suas necessidades. Isso porque, dependendo do peso da criança, vocês poderão optar por um ou outro. Exemplo: até 9, 10 ou 13 kg, dependendo do fabricante, vocês poderão escolher entre um bebê-conforto ou cadeirinha reversível. Já a partir 9, 10 ou 13 kg até 16 ou 18 kg da criança, vocês poderão optar por uma cadeirinha reversível ou uma cadeira não reversível, que vai até 36 kg.

5. Modelo que reclina: vejo muitas mães reclamarem que o modelo de cadeirinha que escolheram não reclina e aí, quando o bebê dorme, a cabecinha dele pende para frente - por isso, sugiro que antes de comprar um modelo de cadeirinha, que se cheque antes se ele só tem uma posição (sentadinho 90 graus) ou se existe a opção de reclinar um pouco a cadeirinha.

2. Fabricante: escolher uma cadeirinha de um fabricante confiável, de uma marca que tem boas referências no mercado, ajuda muito! Por isso, a dica é você checar indicação de marcas com amigos, em grupos de discussão, em blogs e em sites como o Reclame Aqui. 3. Cinto de cinco pontos: para garantir a segurança do bebê, a cadeirinha do carro deve apresentar cinto de cinco pontos, que prendem acima do ombro (2), nas laterais, próximo do quadril (2) e no meio das pernas (1). 4. Cinto que não abre com facilidade: é importante escolher um modelo de cadeirinha que não seja fácil da criança abrir o cinto de segurança. Para ter certeza disso, é melhor checar com amigos ou ir na loja fazer um teste.

7. Espaço disponível no carro: um ponto que muita gente esquece de observar é o espaço disponível no banco traseiro para a colocação da cadeirinha. Se o seu carro é de um modelo muito compacto, uma cadeirinha mais “parruda” torna-se inviável, a não ser que você não utilize o banco da frente (ninguém sente nele). 8. Base: alguns modelos de cadeirinha vêm com base, para essa ser fixada no carro e ser mais prático de tirar e colocar a cadeirinha sempre que necessário (trocar de um carro para o outro, por exemplo). Essa opção de base é mais comum em modelos bebêconforto (até 9,10 ou 13 kg, dependendo do fabricante) e eu, particularmente, acho bastante útil. 9. Travel system: alguns modelos de bebê-conforto podem ser usados tanto no carro, quanto acoplados no carrinho do bebê, o que pode ser muito útil em muitas situações (como quando você tem que sair de carro e o bebê está dormindo).

6. SIP – Side Impact Protection: cadeirinhas que vêm com Side Impact Protection (lateral feita com material mais resistente) são mais confiáveis no caso de uma colisão lateral.

10. Evitar compras de segunda mão: muitas pessoas ficam tentadas a comprar uma cadeirinha de carro usada, e aparentemente em boas condições, mas pode ser um risco, pois não se sabe se essa cadeira já sofreu alguma queda ou impacto brusco e se não está com sua estrutura danificada. Espero que tenham gostado das dicas e que elas sejam úteis. Até o nosso próximo encontro!

SOBRE MIM: Shirley Hilgert, 35 anos, é mãe de Leonardo, 2 anos, e autora do blog Macetes de Mãe. É formada em Publicidade e Propaganda e Relações Públicas e tem pós-graduações em Organização de Eventos e em Marketing. Atualmente, atua exclusivamente nas funções de mãe e blogueira e encontra nessas atividades sua grande realização. Curiosa e colaborativa, está sempre disposta a ajudar, principalmente mães de primeira ou muitas viagens. Contato: shirley@macetesdemae.com

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Culinária

Bolo do Dragão

Convidados da edição: Erwino Petris Junior, Leana Riesemberg Petris e Isadora, de 6 anos. Foto: Relicário Fotografia

(Espinafre)

Ingredientes:

3 xícaras de folhas de espinafre lavadas; 3 ovos caipiras; 1 xícara de óleo de canola/girassol; 1 1/2 xícara de açúcar mascavo; 1/2 xícara de amido de milho; 1 e 1/2 xícara de trigo integral; 1 colher (sopa) de fermento em pó.

Modo de preparo:

Bata no liquidificador as folhas do espinafre, os ovos e o óleo. Em seguida, despeje em um recipiente e vá acrescentando o restante dos ingredientes e mexendo bem. Quando estiver tudo bem misturado, coloque em uma forma untada para assar por volta de 20 a 30 minutos. Depois de assar, coloque a cobertura que preferir.

Chamei de bolo do Dragão, porque no dia que servi para minha filha havia contado a história de um dragão faminto. Então falei para ela que havia encontrado ele no supermercado com muito espinafre em seu carrinho. Curiosa, perguntei o que ele ia fazer com tudo aquilo. E ele me respondeu que era o seu alimento preferido, que o deixava saudável e muito, mas muito forte. E me deu a receita de um delicioso bolo. Hoje, ela sempre me pede para fazer o bolo. Quando vê espinafre no mercado, corre pegar e já coloca no carrinho.

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Publieditorial

A nova lei da Guarda Compartilhada Por Suelen Spindola de Moraes (OAB/SC 33.364)

S Suelen Spindola de Moraes é advogada, formada em direito pela Universidade do Vale do Itajaí e pós-graduanda em Direito Civil e Processo Civil pela Católica SC. Rua Dona Francisca, 260 – Sala 808 Ed Deville - Centro - Joinville Tel.: (47) 3028 3939 Cel.: (47) 9962-8295 E-mail: suelenmoraes.adv@gmail.com

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em dúvidas, o melhor interesse da criança deve ser priorizado (art. 226 da CF) e a convivência simultânea e harmoniosa com ambos os genitores irá insculpir nos filhos o sentimento de união e de solidariedade familiar indispensável à formação e ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social de qualquer cidadão. Assim, de acordo com esses valores, a nova lei da Guarda Compartilhada, de nº 13.058, em vigor desde 23/12/14, que alterou o Código Civil, foi criada para regulamentar a divisão de responsabilidades, a decisão conjunta e o tempo de convivência de cada um dos pais, garantindo, assim, o melhor para seus filhos. A lei é clara quando preceitua, em seu artigo 2º que: “quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor”. Assim, a guarda compartilhada é um mandamento para o juiz se os pais tiverem condições de criar o filho, ou seja, ela é automática. Na guarda compartilhada os pais terão que dividir o tempo de convívio com os filhos, de forma equilibrada; terão de escolher juntos, por exemplo, a escola, o plano de saúde e assuntos mais comuns do cotidiano. Se algum dos pais mudarem de cidade, a base de moradia será aquela que melhor atender aos interesses das crianças. Esclareça-se que, de acordo com a lei, qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar informações a qualquer um dos pais sobre os seus filhos, sob multa diária de R$ 200,00 a R$ 500,00.

“Pelo texto da nova lei, o objetivo da guarda compartilhada é que o tempo de convivência com os filhos seja dividida de forma “equilibrada” entre mãe e pai. Eles serão obrigados por decidir em conjunto, por exemplo, forma de criação e educação da criança.”

Na Guarda compartilhada, com relação à pensão alimentícia, a lei em comento não estabelece normas. Entretanto, os valores poderão ser revisados, uma vez que os pais dividirão os encargos de criação, sustento e educação do filho comum. Na hipótese do casal optar pela guarda unilateral (pai ou mãe a detém), o outro cônjuge poderá supervisionar o interesse do filho, e poderá solicitar informações e prestação de contas. A eficácia da lei será imediata, ou seja, se aplicará a todos os processos em curso, desde que não tenha sido julgado em definitivo, e quanto aos já julgados, o interessado poderá propor nova ação para a regulamentação dessa nova modalidade. Porém a nova lei ainda divide opiniões e por enquanto apenas 6% das famílias adotaram a mesma como forma de guarda no Brasil. Muitos acreditam que temos que aguardar os próximos anos para verificar a eficácia da guarda compartilhada e se é realmente melhor para criança, pois muitas vezes o casal não consegue encontrar um equilíbrio para ajustar ao novo papel que o pai e a mãe assumiram após a separação.


Shop Babies

Acessórios para o seu bebê

CAPA PARA CADERNETA DE VACINAÇÃO Sua caderneta ficará linda com essa capa, perfeita para levar ao médico com tudo que você precisa ou para deixar organizado os itens de saúde do seu filho em casa! ONDE ENCONTRAR: CLUB ART (47) 3425- 0962

TRIO DE BOLSAS PERSONALIZADAS Conjunto de bolsas composta por mala, bolsa e frasqueira. Ideais para viagens, dia a dia e saídas rápidas. O bordado pode ser personalizado com o nome da criança!. ONDE ENCONTRAR: DECOR BABY CENTER (47) 3207-1633

BONS SONHOS O colchão posicionador é projetado com foco na segurança e conforto. Os amortecedores ajustáveis ajudam seu bebê a permanecer em uma posição mais segura durante o sono e a ligeira elevação ajuda na digestão e alivia o desconforto causado pelo refluxo, cólicas e congestão nasal. ONDE ENCONTRAR: BB ENCANTO (47) 3227-5001

CADEIRA PARA ALIMENTAÇÃO BURIGOTTO Fácil de abrir, dobrar e guardar, esta cadeira é perfeita para o dia a dia das famílias modernas. Possui cinto de segurança de 5 pontos, o assento e encosto são acolchoados e para facilitar a higienização, a bandeja é removível. ONDE ENCONTRAR: BABALU KIDS (47) 3434-4040

QUADRO DE MATERNIDADE COM LED Com a temática da família urso esse lindo quadro com duas luzes de led é perfeito para decorar tanto a porta de maternidade como o quartinho de seu bebê. ONDE ENCONTRAR: TULIPABABY (47) 3644-0111

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Festa Babies

Sol, mar e surfe

No balanço das ondas, a pequena Manu completou seu primeiro aniversário Por Mariana Woj Foto: Camila Mendes - www.camilamendesfotografia.com.br

Com um ano de idade, muitas vezes as crianças ainda não criaram uma identificação muito forte com um personagem de desenho favorito. Por isso, muitos pais aproveitam esse momento para fazer uma festa que tenha a ver com o gosto e afinidade da família.

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E foi assim que os pais da Manuela, Karinne Rocha Czeck dos Santos e Inácio Grzybowski Ventura, decidiram escolher o tema “Aloha” (ou surfe) para a festa do primeiro aniversário da filha. “Não foi difícil escolher essa temática. Isso porque o pai tem por hobby surfar e essa atividade contagiou toda a família. Além disso, amamos praia e como o aniversário é em março, o solzinho nos animou”, explica a mamãe.

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Festa Babies

Preparativos A família começou a organizar os detalhes em janeiro, tudo sempre girando em

torno das cores laranja, azul e rosa pink. Vivendo há apenas quatro anos em Joinville, a mãe conta que a única fornecedora que conhecia era a fotógrafa que já havia registrado seu parto, todos os demais foram indicações e isso acabou complicando um pouco sua vida. “Em Curitiba você fecha a festa em um local e eles te dão simplesmente tudo. Você define o tema, escolhe o que quer e pronto! Aqui em Joinville isso não acontece em nenhum lugar! Eles até te indicam fornecedores, mas você tem que correr atrás de cada mínimo detalhe! Como não conhecia muita coisa aqui, essa parte foi a mais difícil para mim!”, relembra.

Mesa principal

Repleta de detalhes, a mesa principal trouxe o bolo cenográfico, muitos docinhos lindos personalizados e itens decorativos relacionados ao surfe. Destaque para as pequenas pranchas que deram um toque especial à decoração que ficou alegre.

Lembrancinhas As charmosas lembrancinhas

foram frasqueiras personalizadas feitas por uma empresa de Recife, já que a mamãe não encontrou nada parecido por aqui. “Não gosto de fazer uma coisa por simplesmente fazer! Tipo comprar uma bala de goma e está tudo lindo! Quero que o convidado desfrute da lembrancinha de uma forma útil e não teve uma criança ou mãe que não tenha gostado das frasqueiras”, anima-se a Karinne.

Motivação Para os pais, não existe dinheiro

no mundo que pague ver um filho feliz e o que os motivou fazer a festa foi a recordação que ela terá desse momento mágico ao redor das pessoas que a amam tanto. Segundo a mãe, a pequena aproveitou muito brincando principalmente na cama elástica e interagindo com os convidados.

FORNECEDORES: Roupa do Aniversariante: Loja Catavento 47 3029-3212 Local da Festa: Aquarela Festas 47 3026-1880 Decoração: Valkíria Festas 47 3455-0251 Buffet de salgados: Arquitetos da Pizza 47 4063-9420 Doces: Maia Tiemann 47 8912-0022 Lembrancinhas: BelleFête– www.bellefete.com.br Convites: Fricotes Cia 47 9127-2725 Fotografia: Camila Mendes 47 9669-1519 Número de Convidados: 50

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Comportamento

Fraldas de pano modernas Preocupadas com o planeta, o bem-estar da criança e com o bolso, muitas famílias têm voltado a utilizar as fraldas de pano.

Por: Mariana Woj Fotos: Banco de Imagem e arquivo pessoal

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om o objetivo de facilitar a vida das mamães, a partir dos anos 50, as fraldas descartáveis começaram a ser produzidas em larga escala. E o que a princípio era artigo de luxo, tornou-se essencial na vida da maioria das famílias. A praticidade das fraldas descartáveis fez com que as vendas atingissem uma porcentagem de 90% da preferência do consumidor brasileiro. Entretanto, as preocupações com o meio ambiente e com o destino do lixo, passou a gerar discussões sobre o impacto desse tipo de material. Estima-se que são necessárias mais de cinco mil fraldas descartáveis para um bebê, do momento que ele nasce até a hora do “desfralde”. Imagine então, todo esse lixo despejado no meio ambiente, sendo que ele leva quase 500 anos para se decompor na natureza. Além disso, há bebês que possuem alergia e também pais que simplesmente não podem ou não concordam em desembolsar tanto dinheiro nas fraldas descartáveis. Por esses motivos, as fraldas de pano voltaram a ser utilizadas nos últimos anos como alternativa.

MODELOS

Quando alguém falar de fralda de pano, pode esquecer aquela fralda quadrada toda branca dobrada em forma de triângulo e presa com alfinetes em volta do bebê. Agora as fraldas são mais práticas, resistentes, possuem um design diferenciado e fechos de botões ou velcro ajustáveis. Além disso, existem versões com recheios absorventes, que podem ou não ser retirados para lavar. A camada externa também varia: algodão, plush, malha ou poliéster, cuja vantagem é secar mais rápido.

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Comportamento ECONOMIA

Segundo estimativas, um bebê de até cinco quilos utiliza oito fraldas descartáveis por dia, ou seja, 240 unidades no fim do mês. Considerando o custo médio de um real por fralda, os gastos alcançariam mais de 6 mil reais nos dois primeiros anos de vida do bebê. Em contrapartida, o gasto médio com o uso de fraldas de pano não ultrapassa os 2 mil reais, pois 20 fraldas tamanho único suprem a necessidade de uso, desde o bebê recém-nascido até o desfralde. Outra vantagem é que raramente a criança terá assaduras e por isso não será necessário gastar com pomadas.

Contras

- Você precisa se organizar para lavar as fraldas com frequência, caso contrário, não terá fraldas limpas depois. As peças podem ser lavadas normalmente na máquina, porém algumas mães reclamam que é difícil de tirar as manchas; - As trocas devem ser mais frequentes para que o neném fique sempre sequinho; - Pode ocorrer vazamento, principalmente à noite, porém a dica é colocar uma fraldinha estilo “cremer” dobrada.

Depoimento de quem usa: Lavagem: “Eu deixo as fraldas usadas em um cesto arejado, acumulo por 2 ou 3 dias e então ponho na máquina de lavar no ciclo pesado com sabão de coco e umas gotinhas de óleo de Melaleuca. Saem limpinhas e deixo no sol secando. As que eu mais gostei foram as de botão, compostas por uma capa e um absorvente de microfibra da marca DiPano.”, Simone Kalbusch, mãe do Heitor

Onde comprar: “Optei pela fralda de pano pela economia e normalmente compro através da internet ou em feiras. Com o tempo percebi que elas são mais confortáveis que as descartáveis e que minha filha nunca teve assadura.”, Leila de Araujo Santos, mãe da Melani

Vantagens e desvantagens: “Eu gosto das de botões e uso pela preservação da natureza, economia e porque não dá alergia, o único ponto negativo, se é que possa pensar assim, é o volume na bolsa e ter que lavá-las, fora isso, tudo é perfeito.”, Vanessa Lazzarotto, mãe do Lucca

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Consciência ambiental: “Os dejetos podem ser jogados no vaso sanitário ao invés de serem acumulados nos lixões, a água da lavagem pode ser reaproveitada para lavar quintal e casa. Já as descartáveis, consumiram água industrial além da celulose para serem feitas, além de demorarem anos para se decompor.”, Luize Krambeck, mãe do Oliver

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Junho/2014   -  Revista Babys

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