Junho/2014 - Revista Babys
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Ano 1 - nº 5 - Fevereiro Março 2015
Projetos Personalizados!
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- Móveis; - Enxovais completos; - Iluminação; - Papéis de parede; - Adesivos decorativos; - Arte em madeira e vime.
www.decorbabycenter.com.br fb.com/DecorBabyCenter Rua XV de Novembro 722, Lj05 Centro - Joinville - SC
Tel.: 47 3207-1633 Junho/2014 - Revista Babys
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Editorial
Pense e repense! Início de ano é sempre muito bom! O sol brilha forte lá fora, todo mundo está mais empolgado, cheio de planos e temos um ano inteirinho para acompanhar o desenvolvimento dos nossos pequenos. Nossa primeira edição de 2015 foi produzida nesta “vibe” de entusiasmo e nossas páginas estão cheias de referências para te ajudar a tomar grandes decisões. A começar, desmistificamos o parto cesárea, que infelizmente cada vez mais vem ganhando adeptas e o alarme dos índices brasileiros começam a soar negativamente. Vivemos a era da praticidade, da correria, porém o nascimento dos nossos filhos precisa se sobressair a tudo isso. Só ele sabe o momento de vir ao mundo. Depois das férias ou da licença-maternidade, outra decisão importante é com quem deixálos. Preparamos uma reportagem bem bacana falando sobre as vantagens e desvantagens de deixar com a vovó, babá ou berçário. Na matéria de capa, desvendamos a fase dos três anos. Em Decoração, um quarto lindo, supercolorido e que foge dos padrões. Na matéria de festa, o tema do ano: Frozen. Aproveito o espaço para destacar a nossa campanha “Leia a Babies e repasse”. Desta forma mais famílias poderão conhecer o nosso projeto. Sei que muitos pais estão dando a Babies de presente para amigos gravidinhos ou com filhos (adoramos a ideia!!). Outra coisa que estamos gostando bastante é que percebemos que estamos conseguindo ficar mais próximos de vocês, principalmente pelos recados que nos mandam nas redes sociais (Facebook, Instagram). As ideias e experiências são sempre bem-vindas. Mais uma vez te convidamos para entrar na nossa casa e ficar bem à vontade. Qualquer coisa estamos aqui! Um abraço de toda equipe Babies e até abril! mariana Woj Editora de redação
EXPEDIENTE
CAPA Heloísa, filha de Michele e Diorge Luis Moreira Fotografia e tratamento de imagem Anita Campos fotografia www.anitacamposfotografia.com
TIRAGEM 3.000 exemplares Gráfica Impressul
JORNALISTA RESPONSÁVEL Mariana Woj (Mtb 3580) (marianawoj@gmail.com)
FOTOGRAFIA Andrieli Mariano (contato@andrielimariano.com.br)
DIAGRAMAÇÃO Bianca Tontini biancadg.daportfolio.com (btontini@gmail.com)
REVISÃO DE TEXTO Claudinei Ferreira (claudineiflavio@gmail.com)
COLABORADORES Bianca Monte Shirley Hilgert
anUnciE Em nossa rEvista departamento comercial leandro maciel (47) 9955-6917 comercial@revistababies.com.br facebook.com/revistababies
A Revista Babies não se responsabiliza pelas fotos enviadas pelos fotógrafos e pelos materiais publicados nos anúncios.
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Revista Babys
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Índice
Decoração
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UM LUGAR ESPECIAL
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Família da Edição
NÃO BASTA SER PAI, TEM QUE SE DIVERTIR!
Culinária
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BRIGADEIRO DE CHEESECAKE
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Moda
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MODA GESTANTE
Saúde
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A CHEGADA AO MUNDO
Festa Babies
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FROZEN: UMA AVENTURA CONGELANTE
Matéria de Capa
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O TERCEIRO ANO
Macetes de Mãe
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COLUNA SHIRLEY HILGERT
Comportamento
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BABÁ, AVÓ OU BERÇÁRIO?
Decoração
Um lugar especial Cinza, pink, laranja, tecidos e muito charme: bastou reunir alguns elementos nada básicos e o quarto virou o reduto de uma princesa Por Mariana Woj Fotos: Andrieli Mariano
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uscando uma ambientação alegre e iluminada os papais, Deisiane Maria Alves Schultz e Robson Schultz, escolheram as cores cinza, pink e laranja como base para o quarto de Maria Fernanda. Os móveis com
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acabamento em laca branca e traços suaves de linhas retas e quadradas resultam em um charmoso contraste com a parede pintada de cinza. No enxoval, confeccionado com tecido de algodão, o destaque é para a fita pompom laranja e para os grandes
laços aplicados nos protetores laterais. Nas peredes, quadros com fotos da família durante a gestação e bandôs de costura com imagens e textos fofos enfeitam o ambiente juntamente com as luzes coloridas presas na janela e as bandeiras de tecido.
Decoração Móveis
O espaço levou quatro meses para ser finalizado e o mais interessante foi o custo, pois a maioria dos detalhes foram produzidos pela própria mãe e alguns móveis como o criado-mudo, espelho e cômoda foram recebidos de presente da sogra e restaurados. Segundo Deisiane, as pesquisas foram muito importantes para conseguir chegar neste resultado fantástico. “Quando estava grávida, passava horas ‘namorando’ o quartinho e todos os seus detalhes. Fico muito feliz em ver que consegui, usando minha criatividade, criar um quarto especial”, comenta. Para a mãe, a única peça que teve mais dificuldade para adquirir foi a cadeira de amamentação. “Queria encontrar uma com um design mais moderno e que depois pudesse colocar em outra parte da casa, porém pesquisei bastante e acabei optando pela convencional mesmo devido ao custo”, explica.
A ousadia da mãe em misturar cores quentes criou um espaço surpreendente e mágico
FornEcEdorEs: Berço: Tulipa Baby Cômoda e criado mudo: Da vovó da Maria Fernanda Adesivo de Parede: Fernanda Malucelli Quadros: Ideia Fresca e acervo pessoal Protetor de berço e bandeirolas – Nina Palito Boneca Tilda: Nina Palito Poltrona: Bomnegócio.com Brinquedos: Presente de amigos e familiares
Moda
Moda Gestante Fotos: Banco de Imagem
Estar grávida requer um grande jogo de cintura quando a questão é moda. Muitas roupas que antes você usava já não servem mais, devido ao principal fator da gravidez: o barrigão, porém com alguns conselhos e dicas, essa fase tornar-se-á linda e fashion, sem stress e só flash´s. Existem várias opções de roupas que se adaptam para esse momento e hoje em dia diversas marcas já se especializaram no assunto. Confira algumas dicas que preparei para vocês:
PErnas dE Fora: não tenha medo em explorar vestidos e saias, além de serem megaconfortáveis os vestidos são superelegantes e modernos. Saias longas também são uma ótima pedida, assim você fica confortável e bem à vontade.
calças JEans: haverá dificuldades em usa seu jeans antigo, devido ao crescimento da barriga, que a deixa menos confortável. Opte por calças com a famosa barrigueira, que é um cós alongado que se encaixa na barriga. Uma dica importante é escolher um tom de jeans mais escuro, combinará mais com seus looks e você terá a ilusão de diminuir sua silhueta.
lEGGinG: sem dúvidas é a queridinha da grávida, nossa parceira “forever”. Vamos combinar que não existe nada mais confortável para a gestante. Use e abuse dela, vai bem com sapatilhas, mocassins, alpargatas e sandálias tipo rasteiras. Importante combinar com peças mais elaboradas na parte superior, assim você finaliza o look com mais glamour.
Finalizando a matéria de hoje sobre Moda Gestante, tenha sempre dois Looks Guerreiros, aquele look confortável de emergência, um vestido de viscose, uma boa sapatilha e uma calça jeans, são os melhores amigos da grávida. Com essas dicas de moda tenho certeza que você ficará ainda mais deslumbrante.
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Bia Monte é mãe do Arthur e do Miguel, Consultora de Moda Gestante e autora do Blog www.maededoiseagora.com.br
as vEzEs mEnos É mais: uma camiseta básica com jeans é uma aposta perfeita, lembre-se que você já chama atenção por estar grávida, e carregar o look pode ficar cafona.
EstamPas listradas: o listrado é uma boa pedida, mas cuidado, caso seu quadril seja largo, é melhor deixar essa opção de lado, principalmente se a estampa se estender por toda a peça, como por exemplo, vestidos. É possível explorar a estampa em partes superiores como blusas, jaquetas e blazer´s.
E lembre-se! Você está em seu melhor momento! Aproveite o barrigão da gravidez, pois depois dá muita saudade!
Matéria de Capa
O Terceiro Ano nesta idade, seu filho ingressa em uma nova fase. deixa as fraldas e a chupeta, troca de berço, transforma-se em um tagarela, põe nomes curiosos nas coisas e considera que tem autonomia para fazer tudo sozinho Por Mariana Woj Consultora Carla B. Porto – Pedagoga
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om três anos é normal levar um susto ao perceber que seu filho deixou de ser aquele bebezinho e anda cheio de opiniões. A evolução é visível: vai desde o jeito de andar, a postura, as brincadeiras, a fala e a forma que se relaciona com o mundo. Nesta idade, a maior parte das conexões nervosas do cérebro está concluída e o desenvolvimento intelectual segue em ritmo acelerado, fazendo com que eles virem adoráveis questionadores.
Desenvolvimento da linguagem
fala, as frases são maiores (três ou mais palavras) e o vocabulário é mais extenso, o que facilita enormemente a comunicação. Ele adora conversar e é capaz de responder a perguntas e fazer as
foto agência Wit casting
Agora você não precisa mais ficar tentando adivinhar o que seu filho diz, graças a uma melhor dicção e a uma incrível noção de gramática. Você provavelmente já consegue entender mais de 75% do que ele
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Danilo Henrique, filho de Lislei Francisco e Ruben Pereira
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suas próprias. Às vezes liga menos para a resposta e mais para o simples fato de estar mantendo um diálogo. Muitas crianças já usam conjugação verbal correta, assim como plural das palavras.
3 Matéria de Capa
Xixi na cama
É comum crianças que já não usam mais fraldas terem “acidentes” de vez em quando, especialmente durante a noite. Afinal este é o último estágio do desfraldamento. Portanto, fique tranquila, pois a maioria das crianças supera naturalmente essa fase. Para ajudá-lo, não dê bronca se isso acontecer. Uma atitude serena ajudará a diminuir a vergonha da situação. Se ele ficar chateado, explique que isso é parte do aprendizado e que, quando menos esperar, vai passar. Para ajudar na tarefa, procure não oferecer bebidas depois do jantar e inclua uma última visita ao banheiro antes de dormir.
Escola
Se ele ainda não entrou na escolinha, agora é um bom momento, porque ele já gosta de brincar com outras crianças, fazer amigos e também consegue responder “onde está?” e “por quê?”. Além disso, irá aprender a compartilhar brinquedos. Neste momento ele já conhece os nomes das cores e entende os conceitos de em cima e embaixo, grande e pequeno, consegue contar até três, comer com a supervisão de um adulto, desenhar figuras com traços humanos, fazer círculos e pedalar um triciclo. A definição de lateralidade, se ele será destro ou canhoto, começa a aparecer também nesta fase.
Tecnologia
Djúlia, filha de Suelen e Douglas Merini
foto agência Wit casting
foto agência Wit casting
Se deixar, ele vai querer passar o dia inteiro mexendo no iPad, mas é importante que ele tenha muitas experiências concretas antes de cair no mundo virtual. Por isso converse bastante com seu filho: comente suas experiências, leia livros infantis e estimule-o deixando papel e lápis ou giz de cera à mão. Com a coordenação motora mais desenvolvida, já consegue ficar em um pé só, correr e pular com desenvoltura. Portanto, leve-o para brincar lá fora o mais que puder.
Luiza, filha de Mariluci Nobre e Kelson Lunardelli Fevereiro - Março/2015 -
Revista Babys
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Matéria de Capa Super-heróis e princesas
É nesta fase que a criança mergulha de cabeça na fantasia e realmente aprende a brincar. A partir de agora você vai passar a encontrar sua filha fingindo ser uma princesa ou passando batom escondida na frente do espelho e seu filho perseguindo inimigos ou vestindo a roupa do papai. Neste ano, a criança entra na chamada fase de imitação e fica nítido como o modelo é importante para elas. Por isso é preciso ter cuidado com palavrões, gestos e até atitudes grosseiras. Enfim, seja o exemplo para seu filho.
Sexualidade
Você irá notar também que crianças de três anos já possuem a noção de gêneros formada e possui percepção de que algumas brincadeiras são mais comuns aos meninos e outras às meninas. Compreendem também as diferenças anatômicas entre os genitais e ficam curiosas com o próprio corpo.
Atenção
Foto: andrieli mariano
foto: agência Wit casting
Tudo que foi escrito até agora é o que normalmente acontece com uma criança de três anos, enfim, o que é esperado para essa idade, porém cada um tem seu próprio tempo para se desenvolver, portanto, não se cobre se seu filho não segue a risca esse “cronograma”.
Alice, filha de Kamila e Douglas Steffen
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Samuel, filho de Aline Mary e Fernando Pegoraro Silva
Família da Edição
revista babies: Que tipo de pais vocês são? Caio Kamradt Yamaguchi: Extremamente corujas, companheiros das aventuras e incentivadores. O papai vira príncipe nas horas vagas e a mamãe a “segunda” princesa. Sem contar que às vezes rola uma disputa entre a Akemi e a Fê para saber quem vai ser a boneca principal de algumas brincadeiras... rss.
Não basta ser pai, tem que se divertir! O empresário caio kamradzt yamaguchi fala com carinho sobre a experiência que ser pai trouxe para sua vida e revela ser um pai-coruja e participativo Por Mariana Woj Fotos: andrieli mariano
O
sorriso de Caio Kamradt Yamaguchi, 30 anos, fica ainda mais radiante quando o assunto é sua filha. Há anos, o empresário trocou alianças com a sua sócia, Fernanda Rabaiolli Yamaguchi, e desde essa data já planejava viver uma das maiores emoções da sua vida: o nascimento de um filho. Formado em Design, atualmente é proprietário dos restaurantes joinvilenses: Didge Steakhouse Pub e do recém-inaugurado Guacamole Cocina Mexicana. Versátil, Caio garante que dá tempo e que não abre mão de ser um ótimo pai e participar de cada passo da educação de Akemi, de três anos.
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revista babies: O que vocês já aprenderam com ela? O que a chegada dela trouxe de mudanças na vida de vocês? Caio Kamradt Yamaguchi: Acredito que de opinião parecida com a de muitos pais, um filho definitivamente transforma as nossas vidas. Aumenta as responsabilidades, aumenta o trabalho e muitas vezes o cansaço, mas sempre de forma satisfatória. Ter um filho é uma experiência única e inexplicável. A cada dia uma surpresa, uma nova experiência, um novo aprendizado! revista babies: Quais os lugares de santa catarina que mais gostam de frequentar em família? Caio Kamradt Yamaguchi: Gostamos muito de ir à praia, normalmente em Itapema ou Itapocú, pois a diversão é garantida em qualquer um desses lugares. A Akemi adora o contato com a natureza e como qualquer criança, quanto maior o espaço e maior a possibilidade de se sujar, maior a alegria! Fazer esculturas na areia para depois destruir, correr na beira do mar ou mergulhar com o papai e correr de quadriculo atrás dos cavalos são algumas das brincadeiras prediletas dela nesses lugares.
Família da Edição revista babies: vocês trabalham à noite, como procuram compensar essa diferença de horário com ela? Caio Kamradt Yamaguchi: Essa era uma preocupação que tínhamos no início, mas com o tempo acabamos por perceber que acabamos por passar mais tempo com ela do que os pais “convencionais”. Na parte da manhã ela esta no Jardim, buscamo-la para almoçar e a Fernanda passa a tarde toda com ela todos os dias e eu fico até o início da tarde e, por ter flexibilidade nos meus horários, consigo voltar em casa para dar um cheiro nela ainda à tarde entre um compromisso e outro. E às 18hs é sagrado, estou em casa para dar banho nela todos os dias! Depois disso ficamos juntos até 20hs aproximadamente, quando ela vai para a casa do vovô e da vovó dormir. Normalmente, ela começa a dormir no carro e só acorda no dia seguinte, quando acorda para ir para o jardim. revista babies: Quais os valores que procuram repassar para ela? Caio Kamradt Yamaguchi: Cremos que o amor e carinho que temos com ela são absorvidos instantaneamente, da mesma maneira que o convívio com o respeito, humildade e disciplina tornam-se uma prática habitual. Desde cedo, quando ela presenciava alguma situação de disputa por algo entre seus amiguinhos, dizia : - Tem que dividir né, pai (mãe)?.
revista babies: Qual a brincadeira preferida entre vocês? Caio Kamradt Yamaguchi: Sem dúvidas, a primeira é ser uma princesa da Disney e tornar-me o príncipe. revista babies: Já bateu a vontade de ter mais filhos? Caio Kamradt Yamaguchi: Com certeza! Mas hoje, mais que antigamente, este é um passo que deve ser muito bem planejado. revista babies: O que acha que mudou da criação que vocês tiveram dos seus pais para aquela que estão dando para ela? Caio Kamradt Yamaguchi: Hoje, as crianças são com certeza muito mais antenadas que na nossa época, parecem vir já “digitalizadas”. Os valores não mudaram, hoje percebo que aquela frase que nossos pais diziam “um dia você vai ter um filho, e vai entender-me” é a mais pura verdade. As preocupações são as mesmas, se não maiores. O mundo está diferente, teve evoluções positivas e negativas, mas percebo que tudo o que fazemos hoje, são adaptações daquilo que nos era “aplicado” naquela época; claro que com outros olhos e hoje com muito mais esclarecimento.
revista babies: Qual a maior preocupação que tem com o futuro dela? Caio Kamradt Yamaguchi: Acho que o que mais almejamos sem dúvidas é a felicidade dela. Poder ajudar a trilhar o caminho mais seguro para que ela alcance seus objetivos. Sabemos que não somos eternos, e estar presente como um alicerce no mundo voraz em que vivemos hoje é um desafio. revista babies: como está sendo passar pela fase dos “porquês”? Caio Kamradt Yamaguchi: Sensacional! São nessas entre outras que juntos vamos descobrindo com ela um mundo muitas vezes ainda desconhecido até para nós! Entre espantos e sorrisos, vamos nos deliciando com as descobertas dela! revista babies: desde que idade ela frequenta a escolinha? Caio Kamradt Yamaguchi: 10 meses. Parece cedo, mas é impressionante a rapidez com que se desenvolveu depois que iniciou no jardim. A diferença era gritante quando estava junto com outras crianças da mesma idade que ainda não frequentavam uma escola. Ainda com um pouco mais de um ano ela nos “assustava” diferenciando algumas cores e formas geométricas durante nossas brincadeiras. Parecia muito cedo para tanto “conhecimento”. Fevereiro - Março/2015 -
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Saúde
A chegada ao mundo
conhecer o próprio corpo e estar bem informada ajuda a diminuir o medo do parto
Por: Mariana Woj Fotos: Banco de Imagem
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Não é difícil entender porque o parto normal é a condição ideal para o nascimento de um bebê. Como o próprio nome já diz, é uma coisa fisiológica e por mais que você tenha medo, seu corpo está naturalmente preparado para essa experiência. Se a gravidez transcorre normalmente quando a mulher começa a entrar em trabalho de parto, seu útero se contrai e a dilatação é boa, é claro que a chance de acontecer alguma coisa errada tanto para a mãe como para a criança é mínima. E, em muito pouco tempo, mãe e filho estão juntos. Existe uma razão fundamental para que se busque durante toda a gestação essa forma de nascimento que seria o relacionamento entre mãe e filho deste o primeiro momento. No parto espontâneo, a mãe ajuda seu filho a nascer, os dois se esforçam juntos. É gratificante para os dois e principalmente para o bebê que, provavelmente, não guardará nenhuma imagem traumática ou sensações desagradáveis deste momento que possa ficar marcado no seu subconsciente. Por isso é indispensável durante a gestação ter uma assistência médica correta que possa corrigir desde o começo qualquer anomalia que surja na gravidez para evitar que o problema a conduza a um parto perigoso.
Saúde
Cesariana só quando necessário
Mas a natureza nos prega algumas peças. Nem sempre aquela mãe que se preparou durante uma gestação para o parto normal consegue chegar a ele por motivos que fogem ao seu controle e do seu médico. Alguns problemas podem surgir na hora do nascimento e aí entram em cena as conquistas da medicina. Mas infelizmente, algumas mães consideram a cesárea por medo da dor ou em busca de um processo mais rápido e seguro. E com isso, há alguns anos, o Brasil continua sendo o campeão mundial de cesáreas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 52% das futuras mamães optam pela cesariana no nosso país, sendo que 82% são realizados na rede privada e 37% na rede pública - claro que alguns desses casos acontecem por ordem médica. Porém, para a surpresa de muitos, a cesárea não é, nunca foi nem nunca será uma opção mais segura do que o parto normal e quando não há indicação médica pode provocar riscos desnecessários tanto à saúde da mulher como do bebê.
Parto normal Recuperação rápida .
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Solução
O mais adequado é buscar todos os tipos de informações sobre as opções de parto. Converse com outras mães, com seu médico, pesquise sobre parto normal, cesárea e partos sem intervenções médicas para depois poder escolher o que é melhor para você e para o seu bebê. Enfim, abra a mente para todas as opções, conheça-as e respeite-as!
Parto cEsariana Recuperação lenta.
O trabalho de parto é mais longo em alguns casos, pode durar 12 horas.
A cirurgia demora, em média, uma hora e a mãe pode decidir quando será o nascimento.
Não há dor pós-parto.
Há dor pós-parto.
Não há risco de infecção.
Maior risco de infecção (risco de morte da mãe é 16 vezes maior do que no parto normal).
Pode ser feito sem anestesia ou com anestesia em dosagem pequena.
O procedimento e feito com anestesia raquidiana ou peridural.
A cada parto normal, o processo é mais rápido e simples caso opte por ter mais filhos.
A cada cesariana, o processo é mais complicado caso opte por ter mais filhos.
Há compressão da caixa torácica, que libera o líquido dos pulmões dos bebês.
Não há compressão da caixa torácica, o que aumenta o risco de doenças respiratórias nos bebês.
A mulher participa ativamente do nascimento do filho, interagindo e construindo um vínculo com o bebê.
A mãe não participa ativamente do nascimento.
No parto normal, mãe e filho se esforçam juntos para o nascimento e os dois permanecem em constante relacionamento.
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Babies na Mídia
Enquete:
“SEU PARTO FOI COMO VOCÊ QUERIA?“
Através da nossa página no Facebook e Instagram, perguntamos a mulheres que são mães sobre o parto. As respostas são emocionantes. Confira:
Foto: Camila Mendes Fotografia
“Não, infelizmente. Queria muito normal, os médicos que fiz o curso de grávida falaram que o hospital na qual tenho convênio era super a favor! Meu parto passou da data prevista e nos acompanhamentos todos falaram que meu colo era favorável. Que eu tinha tudo para ter normal. E na hora o médico do plantão disse o contrario, foi grosso, as enfermeiras me colocaram medo e tudo. E o problema foi que não me preparei para ter cesárea, só se não desse e fiquei superfrustada. Mas o importante é que deu tudo certo e meu filho é meu!”, daia Pereira “Sim, sempre tive vontade de ter parto normal, contudo escolhi realizar a cesárea e foi tudo maravilhoso (melhor do que imaginei). Minha recuperação foi ótima.”, milena amorim. “Sim. Normal perfeito. Super rápido duas horas de trabalho de parto, para a primeira filha. As enfermeiras disseram que sou Boa parideira”, Patricia carbonal “Sim, tive parto normal. Morria de medo de ter que ser cesárea. Minha filha nasceu com 39 semanas. Cheguei ao hospital meia noite com quatro dedos de dilatação e ganhei às 3h10”, Elenice moretto catarina.
pauline raquel kriese Zanette, durante o parto do seu filho Mariano. equipe de parto: Bem querer parto domiciliar
“Não. De risco. Gestação complicada. Parto de risco para os dois. Mas hoje está tudo bem. Mas passamos por apuros.”, tailine cristina “Não, sempre quis parto normal, mas como ficamos sem liquido e o coraçãozinho do bebê estava acelerado, tivemos que fazer cesárea de emergência, mas achei muito ruim a recuperação, como eu previa.”, Joice seenem rosa “Eu sempre quis cesárea por medo de como poderia ser o parto natural, se correria o risco de alguma complicação na hora, como o bebê estar com o cordão enrolado ao pescoço ou situações semelhantes e no final, fui obrigada a fazer mesmo porque não tinha mais que 2 cm de dilatação. E foi supertranquilo. Meu medico Dr. Leo Cesar Vieira e sua equipe foram fantásticos, não senti dor nenhuma da anestesia e meu pós-operatório foi muito bom. O parto foi perfeito.”, Fran Fernandes Sim foi parto normal. Embora não tivesse dilatação tentei de tudo ate o ultimo minuto ate que consegui. Foi uma sensação indescritível”, Paula ramos rudi viero “Não! Sempre sonhei com o PN e infelizmente não o fiz. Entrei em trabalho de parto com 37 semanas e três dias. Cheguei ao hospital com contração e dilatação, mas de cara levei um balde de água fria. O obstetra de plantão fez exame de toque e disse que o cordão estava enrolado e teria que ser feito a cesárea. Na hora do susto, mãe e pai de primeira viagem entram na onda dos médicos e fizemos o que eles disseram ser melhor, mas é claro, foi melhor pra eles, não perderiam tanto tempo pois o parto normal poderia durar horas ainda. Enfim, hoje sei que não existe cordão enrolado que impeça o nascimento do bebê, entre outras coisas. Graças a Deus correu tudo bem, mesmo não sendo como eu havia me preparado a gestação inteira.”, mallu montibeller “Sim. Foi parto natural melhor do que imaginava. Meu esposo eu e duas enfermeiras dando a luz a uma linda menina”, isane Grassmann dallagnoli “Sim!! Muito medrosa e com minha mãe me assustando ainda pra ajudar, optei por cesárea!! Porém, aquela sala de cirurgia lembro até hoje: #medo kkk!!! Mas quando vi minha filha, foi fantástico!”, ci batista “Não!!! Queria muito normal e como já tinham se passado três dias do prazo previsto, pensei, agora não posso mais esperar, já que a danada não veio, amanhã vou fazer a cesárea. Ela estava certinha, só que não tive dilatação, contração, enfim, nada. Quem sabe o próximo. “,silvia cristina tontini “Sim!!! Antes de engravidar já pensava no parto normal, tive uma gravidez boa e com 36 semanas já estava com dois dedos de dilatação. Com 39 semanas, a Vick nasceu toda fofa de parto normal Recuperação rápida e tranquila.”, Gizelle Junior dellandrea
“Sim, sempre planejei ser cesárea. Por mais que meu médico insistisse no parto normal, eu morria de medo. Tive muitas amigas com experiências traumáticas com o parto normal, então isso acabou me apavorando. A Maria Eduarda veio ao mundo com 39 semanas supersaudável! A cirurgia foi tranquila. Lógico que a recuperação é mais complicada, mas não me arrependo nem um pouco! Entendo todas as campanhas para o parto humanizado, mas não adianta, pois eu ainda tenho medo de passar por algum sofrimento.”, @fer_abreuheil “Não. Sempre quis parto normal, mas em virtude do bebê estar sentado, o obstetra optou, pela minha segurança por parto cesárea. A recuperação foi bem dolorosa.”, Gisleine lehnen müller “Não, queria normal, mas foi cesárea. A bolsa estourou, mas não tive nenhuma dilatação nem contração, então o médico preferiu não esperar. Mas o que importa é que meu bebê nasceu cheio de saúde e é a felicidade da minha vida.”, andressa casarin “Não! Eu queria normal, porém minha gestação foi de Macrossomia (quando o bebê está muito grande) e tivemos que tirá-lo com 38 semanas. Ele nasceu pesando 4,580kg e 50 cm. Sofri bastante com a cesárea! Mas enfim, ele nasceu bem!”, Gisele cristina de s. de souza “Sim, foi parto normal. Bem rápido e foi lindo.”, mônica simon dremer
Shop Babies
Acessórios para o seu bebê Esterilizador de bicos Clevamama® Profissionais de saúde recomendam a esterilização nos primeiros 12 meses de vida do bebê. Usando a velocidade e a conveniência do seu micro-ondas é possível esterilizar até seis chupetas em apenas 60 segundos. Onde encontrar: BB Encanto (47) 3227-5001
Banheira Inflável Munchkin Com textura antiderrapante possui disco para medição da temperatura da água e um divertido som de pato. Ideal para crianças que já podem sentar sozinhas de 6 meses até 2 anos. Onde encontrar: Babalu Kids (47) 3434-4040
Aromatizador de ar Uma fragrância que promove a sensação de relaxamento, conforto e deixa todos os espaços com cheirinho de bebê. Você tem a opção de personalizar com o nome da criança e entregar como lembrancinha de maternidade. Onde encontrar: Decor Baby Center (47) 3207-1633
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Publieditorial
Passos Inocentes: um ambiente de harmonia, afeto e segurança
A
instituição Passos Inocentes é referência em educação infantil e tem como princípio básico, proporcionar condições adequadas para promover o bem-estar da criança e desenvolver vida plena, integrando os aspectos cognitivo, afetivo, social e físico, em práticas de educação e cuidados realizados de modo prazeroso e lúdico, complementando a ação da família.
Proposta Pedagógica Sua proposta pedagógica é baseada na concepção de que no processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Nessa perspectiva, as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem.
bErçÁrio E Jardim dE inFÂncia (De 0 a 5 anos) - Respeito com o momento de vida da criança no seu tempo de ser e se desenvolver; - Um olhar sensível à educação infantil e um estímulo a cada busca e conquista; - Ambiente seguro, aconchegante e harmonioso; - Atendimento complementar, visando o desenvolvimento global da criança através de atividade educativa e recreativa.
EstrUtUra - Área de lazer coberta c/ isolamento térmico; - Área com piscina; - Informações diárias do seu filho(a); - Salas climatizadas; - Salas de estimulação e de repouso; - Biblioteca; - Passeios de estudos; - Musicalização; - Zoológico; - Aulas cívicas; - Odontologia; - Horta; - Aulas de Inglês; - Aquário; - Teatro; - Salas com jogos, som ambiente, TV, vídeo, sala de informática e educação física.
Passos inocEntEs EdUcaçÃo inFantil Rua Vidal Ramos 487, Guanabara – Joinville Fone: (47) 3436-2910 E-mail: contato@passosinocentes.com.br www.passosinocentes.com.br
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Macetes de Mãe na minha última participação aqui na revista Babies eu dei dicas para a escolha do carrinho do bebê. pois hoje é a vez de eu abordar outra escolha também bem importante – a cadeira de alimentação – e dar dicas para os pais não errarem na sua escolha.
REVISTA BABIES COLUNA SHIRLEY HILGERT
Para começar: Por que ter uma cadeira de alimentação para o bebê? Porque é importante o bebê se acostumar, desde cedo, com um lugar para fazer as suas refeições. Bebês funcionam na base da rotina (que pode ser quebrada de vez em quando, mas é importante que ela exista) e quando ela está estabelecida, eles tendem a ficar mais calmos, pois já sabem o que esperar de cada situação, e a cooperar mais. Assim, a cadeira de alimentação ajuda a estabelecer a rotina da alimentação e, por consequência, ajuda papais e bebês nessa nova experiência. O que levar em conta na hora de escolher a cadeira de alimentação do seu bebê:
(cor que tenha a ver com o sexo da criança ou cor neutra, que serve para ambos os sexos), entre outros.
Basicamente, três quesitos devem ser levados em conta na hora de escolher o modelo da cadeira de alimentação:
bem firme. Dê preferência a modelos que tenham cintos de segurança, se possível, de cinco pontos. Escolha modelos que tenham o retentor entre pernas, e ainda daqueles mais larguinhos e firmes. - Conforto: a cadeira de alimentação deve ser minimamente confortável, afinal, o bebê vai se alimentar ali e ninguém gosta de comer quando está desconfortável.
- Espaço disponível na casa/ apto: antes de você escolher se vai querer um cadeirão ou uma cadeirinha compacta de acoplar à mesa ou cadeira, é importante levar em conta essa questão (se falta espaço onde você mora, também lembre-se de ver o tamanho que o cadeirão escolhido fica quando fechado, caso você opte por essa alternativa).
- Facilidade para limpar: escolha um modelo que contenha somente (ou a grande parte) de peças com material impermeável. Além disso, o modelo não deve ter muitos detalhes que atrapalhem na hora da limpeza. Se possível, escolha uma cadeira que solte com facilidade as partes que costumam sujar com mais frequência, como a bandeja.
- Verba disponível: esse não é um dos itens mais baratos do enxoval do bebê, então, é importante você definir um valor que poderá ser investido nesse item antes de fazer a escolha do modelo e da marca.
O que não pode faltar numa cadeira de alimentação:
- Seu estilo e preferências: nesse quesito se encaixam: estilo (clean, cheio de “fru-frus”, modernoso, etc), componentes (cheio de detalhes e acessórios ou bem básico), cor
- Segurança: se for cadeirão, não pode ter o risco dele tombar, se for cadeirinha compacta, dessas de acoplar em cadeiras ou mesas, ela deve prender com facilidade e ficar
O que acho desnecessário numa cadeira de alimentação (na minha opinião): - Opção de reclinar, ajustes de altura, rodízios, música/brinquedos (sim, há modelos que possuem esses “atrativos”).
Essas são algumas dicas que irão facilitar na hora de escolher a cadeirinha de alimentação. Espero que tenham gostado. Na próxima edição, estarei aqui novamente, passando mais informações úteis que irão ajudá-los a montar o enxoval do bebê. SOBRE MIM: Shirley Hilgert, 35 anos, é mãe de Leonardo, 2 anos, e autora do blog Macetes de Mãe. É formada em Publicidade e Propaganda e Relações Públicas e tem pós-graduações em Organização de Eventos e em Marketing. Atualmente, atua exclusivamente nas funções de mãe e blogueira e encontra nessas atividades sua grande realização. Curiosa e colaborativa, está sempre disposta a ajudar, principalmente mães de primeira ou muitas viagens. Contato: shirley@macetesdemae.com
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Culinária
Brigadeiro de Cheesecake Ingredientes:
1 lata de leite condensado; 1 gema; 5 colheres de sopa de cream cheese; 2 colheres de sopa de catupiry; Essência de baunilha a gosto; 200 g de goiabada picada; 1 pacote de bolacha maizena.
Modo de preparo:
Juntar todos os ingredientes na panela, exceto a goiabada e o biscoito. Cozinhar em fogo médio até que a massa comece a desgrudar do fundo da panela. Deixar a massa esfriar em temperatura ambiente. Após
o
descanso,
misturar
goiabada
picadinha
na
a
massa.
Triturar o biscoito maizena e utilizá-lo para enrolar os brigadeiros.
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Convidados da edição: cau harger, luciane altenburg e os filhos Maria eduarda e João augusto
Publieditorial
A violência obstétrica no âmbito jurídico Por Suelen Spindola de Moraes (OAB/SC 33.364)
Apesar da violência obstétrica ainda ser um tema pouco abordado no Brasil e desconhecida por muitas mulheres, ela é muito recorrente, pois mundialmente a obstetrícia é a área médica com maior número de infrações. São muitas e comuns as ações nos hospitais consideradas violência obstétrica, como por exemplo: submeter a gestante a uma aceleração do parto sem necessidade; privar a mulher da presença do acompanhante, garantido por lei no Brasil desde 2005; prescrever jejum para a gestante, o que faz mal para a mãe e para o bebê; deixar de oferecer métodos naturais e medicamentos quando necessários para aliviar a dor, realizar episiotomia sem necessidade. A lista é imensa e muitas nem sabem que podem chamar isso de violência. Aproximadamente 60% das mulheres em trabalho de parto normal são submetidas a um corte cirúrgico na região genital para facilitação da retirada do bebê, a chamada episiotomia. Eventualmente, se esse corte for realizado de modo inapropriado, sobretudo quando feito às pressas, pode ocorrer o comprometimento de vasos e nervos, implicando em danos estéticos à área da incisão, além dos processos infecciosos durante processo de cicatrização natural. Essa prática, quando realizada em desconformidade com a situação evidenciada no transcurso do parto normal, é contrária à rotina médica e implica em violação à integridade física da gestante. Em algumas mulheres, os danos decorrentes desse procedimento podem ser singularmente comparados às sequelas de um estupro violento, em razão do estado físico da vulva e do períneo.
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Com o crescente número de “mutilações femininas” em razão da episiotomia, as Cortes Brasileiras têm sido surpreendidas com ações judiciais propostas por mulheres que afirmam ter sofrido violência física e psicológica durante o trabalho de parto, alegando, ainda, que o procedimento foi realizado de modo mais traumático que uma eventual dilaceração irregular da região, resultando em sérios prejuízos emocionais, também com implicância na vida sexual e social. As provas produzidas durante a instrução processual é que demonstrarão a veracidade, ou não, de alegações desta natureza. A responsabilidade médica não pode ser presumida. Porém, de fato, nos casos em que for realmente demonstrada imperícia, a responsabilidade do profissional e da instituição na qual foi realizado o atendimento da parturiente e do bebê, a reparação do dano, tanto estético, quanto moral é medida que se impõe. Para prevenir a violência no parto, infelizmente comum, sugiro que a gestante converse com seu médico e elabore com ele um termo dos serviços que contenha tudo o que ela deseja ou não que seja feito. Tal como um plano de parto. Porém não um documento unilateral de um desejo da gestante, mas um termo assinado pelo consumidor com o profissional prestador do serviço (seja via plano de saúde, particular ou mesmo do SUS) com todas as informações claras, tal como autoriza o artigo 6º, inciso III do CDC. Com esse termo, o não cumprimento do mesmo sem razão justificável, diligente e ética, configura o descumprimento da prestação de serviços, comprova uma eventual violência obstétrica ocorrida e dá subsídios para buscar juridicamente as medidas que a
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vítima julgar necessárias. Se você, mulher, foi submetida a qualquer um desses atos de violência, denuncie. O caminho é a paciente pedir cópia integral do prontuário médico e adotar as medidas que a vítima entender cabível: denúncia na diretoria do estabelecimento, nos órgãos de saúde competentes, na Agência Nacional de Saúde - ANS, e, se for o caso, contatar um advogado de confiança para propor as ações que julgar pertinentes. suelen spindola de Moraes é advogada, formada em direito pela Universidade do vale do itajaí e pós-graduanda em direito civil e Processo civil pela católica sc. rua dona francisca, 260 – sala 808 Ed deville - centro - Joinville tel.: (47) 3028 3939 cel.: (47) 9962-8295 E-mail: suelenmoraes.adv@gmail.com
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Festa Babies
Por: Mariana Woj Fotos: Cleber Fernandes Fotografia
UMA AVENTURA CONGELANTE O filme conquistou muitos fãs, e em 2015 promete continuar sendo o tema mais pedido das festas infantis Por: mariana Woj fotos: cleber fernandes fotografia
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A
produção da Disney, que narra a história das princesas Elsa e Anna, tornou-se um sucesso entre as crianças desde que estreou no Brasil, em janeiro de 2014. Desde então, está entre as decorações mais pedidas. E não são apenas as meninas que gostam. Os meninos também adoram, principalmente os menores, que morrem de amores pelo Olaf, o boneco de neve que se envolve em várias travessuras. Repleta de tons de azul e muito branco, a ideia é abusar de balões, pisca-pisca e tudo que lembre gelo, como gelatina, sal, marshmallows. Ah! E como trilha sonora não pode faltar Let It Go! A festa da Beatriz de Fátima Lipinski, foi feita exatamente assim e a animação de todos os convidados garantiram grandes momentos. O evento começou a ser planejado em setembro e segundo a madrinha-mãe, Marcela Lipinski Leandro, o mais difícil foi começar. “Esta foi a primeira festa que eu preparei e o única certeza que tinha era o local. O restante foi tudo uma descoberta”, destaca. Porém, mesmo sem muito conhecimento Marcela garante que encontrou tudo que procurava na cidade e que todos os fornecedores ajudaram muito.
Festa Babies DICAS SOBRE DECORAÇÃO FROZEN: Os personagens que não podem faltar na decoração são a Elsa, Anna e o Olaf. As cores predominantes são azul, branco, rosa e lilás. Se quiser fazer com foco no Olaf, o boneco de neve, use azul, branco e laranja. Se quiser fazer com foco nas irmãs, use as cores dos vestidos delas, rosa e lilás. Utilize muitas bexigas metalizadas Use pisca-pisca, sal grosso e cenouras como parte da decoração. Use marshmallows e gelatina azul cortada em pedaços para imitar pedras de gelo. E como trilha sonora não pode faltar Let It Go!
Como lembrancinha foi oferecida uma bolsa recheada de doces e personalizada com a foto da Beatriz vestindo sua personagem favorita.
FornEcEdorEs: roupa do aniversariante: Ana Bella Princesa - 47 8404-9281 cabelo: Bete Cabelereira local da Festa: Casa de festas Festerê – 47 3804-0934 decoração: Valkiria Festas – 47 3455 0251 Bolo e Buffet de doces e salgados: Ana Doces e Salgados – 47 3473-5751 convite: Ana Bella Princesa - 47 8404-9281 fotografia: Cleber Fernandes Fotografia – 47 9944-3589 número de convidados: 100 convidados locação de brinquedos: Incluso na casa de festas Fevereiro - Março/2015 -
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Comportamento
Babá, avó ou berçário? a licença-maternidade acabou! e agora? com quem é melhor deixar seu filho para voltar ao trabalho? Por Mariana Woj
Quando termina a licença-maternidade e a mamãe precisa retornar ao trabalho, tem início um momento de grande angústia, não sem razão. Depois de meses, vinte e quatro horas juntinho do seu bebê, é chegada a hora da separação e por mais que a gente se programe e faça mil planos para que esse processo seja tranquilo, não adianta, o coração fica apertado e a cabeça cheia de preocupações. A pedagoga, Geisa do Nascimento Hendel, mãe do Rafael, sabe bem como é essa mistura de sentimento. Faltando apenas um mês para o fim da licença ela sente-se insegura e está buscando considerar todos os aspectos de deixar seu filho em casa com uma babá ou avó, ou num berçário. Para tentar ajudá-la preparamos alguns prós e contras de cada opção. home sweet home Muitas vezes os cuidados em casa não têm tanto profissionalismo ou uma rotina bem definida como no berçário, mas mesmo assim, existe um lado muito positivo nessa opção, pois como o ambiente já é bem conhecido pela criança, ela pode ficar mais tranquila e, claro, mais segura, já que não é exposta a possíveis viroses. Dezembro - Janeiro/2014 -
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Comportamento faltando apenas um mês para voltar ao trabalho, Geisa aida não decidiu com quem deixará seu filho rafael
e cOM a BaBá?
com a vovÓ
Amor de avó é uma delícia! Claro que ela tem somente boas intenções e uma sabedoria única. Mas é bom ficar ciente de que muitas vezes ela não possui tanta energia e existe o risco de a família entrar em conflitos, sem necessidade. A começar pela escolha – normalmente são duas avós. Outra situação comum é que os pais podem discordar de como a vovó cuida da criança e seria constrangedor repreender ou dispensar seus cuidados. Valor: Custo Zero
Quando um bebê requer cuidados especiais ou também por opção dos pais que pretendem adiar um pouco a ida da criança para a escola, uma babá pode ser uma boa escolha, porém precisa ser feita com calma e cautela. A babá deve ser bem preparada, deve conhecer o desenvolvimento infantil, a fim de que colabore com o desenvolvimento adequado e não seja simplesmente uma cuidadora, que fica observando se a criança está em segurança e com a alimentação e assepsia em dia. Valor: De R$ 700 a R$ 2.000. A faixa salarial é realmente elástica e o diferencial esta na idade, experiência e indicações
Depoimentos de quem já passou por isso: “Após a licença-maternidade optamos em colocar nosso filho no berçário. No inicio foi difícil, mas com o passar do tempo vimos os progressos que ele teve, recebemos o primeiro portfólio que a escola mandou com fotos onde as professoras estimulavam ele a andar, a brincar, ensinavam formas e cores e isso nos tranquilizou. Digo para as mamães que precisam colocar os filhos no berçário, que não se culpem por isso. As professoras realmente gostam do que fazem e passam maior parte do dia com nossos filhos ensinando o melhor que podem”, vanessa cristina alves e rafael Girardi, pais do Otávio, 3 anos.
“Quando o Caio completou quatro meses e tive que voltar a trabalhar, poder deixá-lo com sua avó me deixou tranquila. Além dos cuidados, eu sei que ele está sendo amado. Outra vantagem foi usar meu horário de intervalo para amamentá-lo e poder curti-lo nesse ambiente familiar”, lidia holanda e spyridion antoine, pais do caio, 6 meses.
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bErçÁrio
Se vocês optarem por colocar o bebê num berçário ou creche, é importante visitar vários lugares e os avaliem bem antes de decidirem. O lado positivo é que o espaço oferece várias facilidades e a oportunidade de socialização, mas é inevitável que a criança acabe tendo algumas doencinhas devido o contato com outras crianças. Entre prós e contras na saúde, esse tipo de ambiente traz o benefício de seu filho ser cuidado por profissionais bem preparados, o que garante tranquilidade aos pais. No caso desta ser sua opção, programe-se para começar a levá-lo algumas semanas antes de sua volta ao trabalho para que ele se adapte. Quando o bebê começar a se acostumar ao novo ambiente e às pessoas, deixe-o sozinho por curtos intervalos em um primeiro momento, e vá aumentando o período de ausência gradativamente. Pode ser que seu filho se comporte maravilhosamente bem enquanto estiver no berçário e vire outra pessoa em casa. Seja paciente, porque isso tende a passar e não deixa de ser um sinal de que ele está “descarregando” justamente nas pessoas que mais ama e confia. Algumas mulheres optam por deixar os filhos em creches próximas ao trabalho, assim podem dar uma escapadinha para amamentá-los e estar com eles um pouco. Pela lei brasileira, toda funcionária registrada tem direito a dois intervalos de meia hora cada para dar de mamar até o bebê ter seis meses de idade. Se puder, aproveite. Valor: Para o periodo integral varia de R$ 600 a R$ 1.200
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