Metodologias de analise e desenvolvimento de sistemas

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Metodologias de Anรกlise e Desenvolvimento de Sistemas


Análise de Sistemas

Definição (Análise de Sistemas): É possível dizer que Análise e Projeto de Sistemas consiste no processo de estudo de uma organização (na sua totalidade ou em parte), em que se procura realizar o levantamento exaustivo de como funciona, e desta forma, descrever os processos de resolução seguidos para suas necessidades (que garantam o atingir do(s) objetivo(s) da organização). Os profissionais responsáveis por esta conjunto de tarefas são designados: Analistas de Sistemas.


Análise de Sistemas Sistema: Virtualmente todas as organizações são sistemas. Elas interagem com o exterior através de inputs - entradas de dados - a receber e dos outputs a fornecer - saídas de dados -; sistemas com estas características são designados por Sistemas Abertos. (não interagem com o exterior: Sistemas Fechados)

Os sistemas são constituídos por um conjunto de pequenos sistemas agregados, designados por subsistemas. Estes operam para atingir um objetivo específico que contribui para a satisfação geral do objetivo do sistema. É com base nos objetivos encontrados que se especificam as necessidades de armazenamento e as necessidades de controlo.


Análise de Sistemas Analista de Sistemas: Os analistas são os responsáveis pelo Desenvolvimento dos Sistemas de Informação sendo também os profissionais responsáveis pelo diálogo com gestores e outros profissionais da empresas, interpretando as suas especificações. O ciclo de vida de desenvolvimento de um sistema é o conjunto de atividades que analistas e conceptores de sistemas fazem para desenvolver e implementar um sistema de informação. Esse conjunto de atividades inclui as investigações preliminares, a coleção, recolha de dados e determinação de objetivos, o desenvolvimento de protótipos, o projeto do sistema, o desenvolvimento do software, o teste do sistema e a sua implementação.


Análise de Sistemas

Motivação para o trabalho do Analista de Sistemas: A necessidade de intervenção dos Analistas de Sistemas é motivada por variadas razões: ▫ ▫ ▫ ▫ ▫ ▫ ▫

melhoria na velocidade de capacidade de resposta, aumentar a confiabilidade do sistema, melhorar a precisão e consistência do sistema garantir o acesso à informação de modo eficaz, possibilitar a integração das áreas da empresa, redução de custos, maior segurança.


Análise de Sistemas

Modelo Ambiental: O modelo ambiental descreve o ambiente no qual o sistema se insere, ou seja, descreve o contexto do sistema. Deve ter 3 componentes: Componentes do modelo ambiental: Definição de Objetivos  Finalidade de sistema; (1) Lista de Eventos  Os acontecimentos que ocorrem no exterior e que interagem com o sistema; (2) Diagrama de contexto  Representa o sistema como um único processo e as suas interações com o meio ambiente; (3)


Análise de Sistemas – Modelo Ambiental Definição dos Objetivos (1): É uma descrição textual, concisa, do propósito do sistema e é para todos os que não estão envolvidos diretamente com o desenvolvimento do sistema Ex.: Altos escalões

É constituída por uma ou mais sentenças Ex.: “O propósito da Amazon Bookstore é gerir eletronicamente todos os detalhes dos pedidos de livros, envio, cobrança”


Análise de Sistemas – Modelo Ambiental Diagrama de Contexto (3): Um diagrama de fluxo de dados (diagrama de contexto) é uma descrição gráfica de um sistema de informação ou de uma parte deste.

Componentes: • Entidades externas (ou terminators) • Ficheiros, ou bases de dados, partilhados entre o sistema e o ambiente • A interface entre o sistema e o ambiente • Dados que o sistema recebe do ambiente • Dados que o sistema manda para o ambiente • Um processo que representa o sistema


Análise de Sistemas – Modelo Ambiental Exemplo Diagrama de Contexto:

pagamento

Cliente

pedido de livro

recibo

Relatório de vendas

Direcção

Amazon BookstoreSistema de gestão livraria eletrónica

Guia de remessa

Crédito recibo

Relatórios

Departamento de contabilidade


Análise de Sistemas – Modelo Ambiental Lista de Eventos (2): Mostra todos os estímulos que ocorrem a partir do ambiente e aos quais o sistema deve responder. Os eventos classificam-se em: Orientados a fluxo: quando transportam dados; Temporais: quando acontecem periodicamente; é como se o sistema tivesse um relógio interno. Ex.: Recibos devem ser gerados às 16:00 horas Condicionais: quando acontecem devido à verificação de uma condição pelo sistema. Ex: Se o stock for baixo emitir nota de compra ao fornecedor De controlo assíncrono, imprevisíveis: Ex.: interrupções Mais utilizado em sistemas de tempo real Sinalizar o sistema quando uma ação imediata é necessária


Análise de Sistemas – Modelo Ambiental Construção de uma Lista de Eventos (2): • Identificação dos eventos, do ponto de vista do ambiente; • Examinar cada entidade externa e verificar os efeitos das suas ações no sistema; • Incluir situações de exceção; • A lista de eventos pode ser construída antes ou depois do diagrama de contexto, mas é preferível que seja construída antes.


Análise de Sistemas – Modelo Ambiental Lista de Eventos vs. Diagrama de Contexto: •

Eventos por fluxo:

• • •

Eventos temporais e condicionais

• • •

originam pelo menos um fluxo de entrada no sistema podem ou não originar fluxos de saída

não originam fluxos de entrada no sistema podem ou não originar fluxos de saída

Eventos de controlo

• •

não originam fluxos de dados de entrada no sistema podem ou não originar fluxos de saída


Análise de Sistemas – Modelo Ambiental Exercício (Exemplo): Uma empresa de transportes, cujo serviço é transportar mercadorias no país, pretende automatizar a sua área de gestão de veículos. O director da empresa descreve o sistema da forma que se segue. Sempre que se compra um veículo regista-se no sistema (as suas características são dadas ao sistema pelo departamento de compras). O veículo só entra em serviço quando chega uma notificação de seguro da companhia seguradora. Esta notificação contém o número de apólice, tipo de seguro com a sua sua descrição, a identificação da seguradora (código, nome, morada e telefone), e ainda os dados referentes ao veículo. Toda esta informação deve ser inserida no sistema. Para fazer os trajectos a empresa tem um conjunto de condutores que podem conduzir qualquer veículo da empresa. Os dados dos condutores (nome, morada e telefone) estão guardados num depósito de dados partilhado com o departamento de pessoal. Sempre que um cliente pede um serviço, preenche uma notificação de serviço onde indica os seus dados pessoais e o trajecto que deseja (origem e destino). Mais tarde o sistema deverá ser capaz de distribuir os serviços pelos condutores e veículos. Sempre que um condutor termina uma entrega, faz uma notificação de fim de serviço e informa se ocorreu algum acidente. Em caso de acidente, o condutor faz uma descrição do ocorrido. Só depois do regresso do condutor e caso não haja acidente é que o veículo fica disponível para outro serviço. Para um melhor atendimento ao cliente, sempre que não se pode realizar um serviço, por falta de veículo ou por falta de condutor, coloca-se o pedido em lista de espera. Logo que seja possível dar resposta a este serviço, envia-se um aviso ao cliente. No final do ano, o sistema deve emitir um resumo dos acidentes por veículo onde, para além dos dados do veículo e do seguro, deve constar cada um dos trajectos feitos pelo veículo com o respectivo condutor e os acidentes registados nesse trajecto.


Análise de Sistemas – Modelo Ambiental Exercício: O sistema de gestão de transportes para mudanças tem as seguintes funções:

• • • • •

Tratar os pedidos de serviço (mudanças) feitos pelos clientes. Controlar as saídas e entradas dos camiões. Gerir o trabalho e os dados dos motoristas. Controlar o pagamento do serviço. Tratar do pagamento dos motoristas.

Nota: já existe um sistema automatizado para o controlo da reparação dos camiões que: • •

contém um depósito de dados com a informação sobre o camião e a data estimada do fim de reparação; avisa o sistema de gestão de transportes para mudanças quando um camião necessita de reparação e sempre que uma reparação termina.


Análise de Sistemas – Modelo Ambiental Exemplo Lista de eventos: 1.

Diariamente emitir lista de serviço (temporal)

2. Departamento de compras regista novo veículo (fluxo) 3. Seguradora informa apólice (fluxo) 4. Cliente pede serviço (fluxo) 5. Condutor informa fim de serviço (fluxo) 6. Condutor dá descrição de acidente (fluxo) 7. ...


Análise de Sistemas

Motorista

Exemplo:

plano diário trabalho pedido serviço/ resposta entrada camião pagamento

Cliente

factura

pedido satisfeito

fim serviço

Departamento de pessoal

mapa acidentes novo condutor condutores

Sistema gestão transportes mudanças

novo veículo Departamento de compras apólice

data estimada Reparações Sistema de controlo de manutenção

reparação

Seguradora pedido seguro


Análise de Sistemas Modelo Comportamental O modelo comportamental descreve as ações que o sistema deve realizar para responder da melhor forma aos eventos definidos no modelo ambiental.

Técnicas utilizadas: • Diagrama de Fluxos de Dados (DFD) (1) • Dicionário de Dados (DD) (2) • Diagrama de Entidades e Associações (ou Relacionamentos) (DEA ou DER) (3) • Especificação de Processos (EP) - (DESENHO) (4) • Diagrama de Transição de Estados (DTE) (5)


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental

Diagrama de Fluxo de Dados (1): Um DFD é um modelo que permite representar o sistema como uma rede de processos, salientando as funções que precisam de ser implementadas, e os fluxos de dados manipulados por estas funções. Um DFD contém:

• Processos • Fluxos de dados • Depósitos de dados • Entidades externas com que o sistema interage


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental O DFD é composto por processos, depósitos de dados, fluxos de dados e entidades externas. entidade externa ou terminador

Clientes

depósito de dados

pedido

Detalhes de 1. pedido pedidos Receber

Pedido inválido pedido fluxos de dados

fatura

Detalhes de cliente clientes

Detalhes da factura, nome do cliente

2. Entregar livros

3. Recolher pagamentos

fatura

pagamentos

processo

Dados -livros

Armazém

Guia de remessa 4. Registar cliente

Clientes


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Regras para construir DFD’s: • Escolher nomes significativos para os processo, fluxos, entidades e depósitos; • Numerar os processos; • Redesenhar os DFD’s tantas vezes quantas as necessárias; • Evitar DFD’s complexos; • Certificar-se de que o DFD é internamente consistente. • Evitar processos que tenham entradas e nenhuma saída (e vice-versa).


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental

DFD: Processo • Função, transformação • Transforma entradas em saídas • Nome: numeração + verbo + objeto Exemplos:

1. Calcular Juros

1. Calcular Juros


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DFD: Fluxo (1) • Usado para descrever movimentos de informação de um componente, de um sistema para outro. Exemplos: Valor X Valor Y Valor Z

Nº válido

2. Calcular média

média

Nºtelefone

3. Validar Número Nº inválido


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DFD: Fluxo (2) • Fluxo de diálogo Gerir formulário Informação formulário preenchido

Preencher formulário

• Fluxo divergente Gerar relatórios Validar pedidos

Detalhes de pedido Gerar fatura


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DFD: Depósito de Dados • Ficheiros, bases de dados • CD’s microfichas, microfilme • Um fluxo para um depósito: actualizar, gravar, remover

Registar detalhes clientes cliente

Gerar relatórios

DFD: Entidades Externas • • •

Estão fora do sistema O analista não está em posição de mudar o conteúdo das entidades Os fluxos conectando a entidade aos processos representam a interface entre o sistema e o ambiente


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental

Construção de DFD Preliminar: 1. Um processo (ou +) → um evento da lista de eventos. 2. O nome do processo deve estar de acordo com a resposta que o sistema deve dar ao evento. 3. Definir fluxos de dados de entrada e saída. O processo deve ser capaz de produzir a resposta correta. 4. Usar os depósitos de dados necessários para guardar a informação que será depois usada por outros processos. 5. Verificar a coerência entre o DFD e o diagrama de contexto.


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção de DFD Preliminar Observações: 1. Um evento pode causar várias respostas Definir um processo por resposta (se forem independentes) Exemplo: pedido de cliente

Produzir fatura

Emitir confirmação pedido

fatura

pedido confirmado


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção de DFD Preliminar 2. Vários eventos podem causar a mesma resposta. Definir um só processo

Exemplo:

Pagamento p/ cartão de crédito

Pagamento p/ dinheiro

Produzir guia de remessa

guia de remessa


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção de DFD Preliminar 3. Agrupamento de processos: • •

Formar níveis de maior abstração. cada agrupamento de processos deve envolver respostas (processos) relacionadas. Isto significa que os processos relacionam-se por função ou pelos mesmos dados Regra de Miller: 7 ± 2 processos.


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Dicionário de dados (2) • Descreve o significado dos fluxos de dados e dos depósitos de dados • Descreve a composição de dados agregados. Ex.: endereço

• Especificar os valores e unidades relevantes • Descrever os relacionamentos entre depósitos de dados (diagramas E/R)


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Notação: • • • • • • • •

= é composto por + e () opcional {} iteração [] selecionar uma das várias alternativas ** comentário @ chave de um depósito | separa alternativas quando se usa []


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Dicionário de dados - Exemplos: • • • • • •

Nome = título + primeiro-nome + apelido título = [Sr. | Sra.| Prof.| Dr.| Eng.] primeiro-nome = 1{caracter-válido} apelido = 1{caracter-válido} caracter-válido = [A-Z | a-z | ‘ | - | ] endereço = * ainda não definido*


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Dicionário de dados (cont.) • Dados elementares → mais nenhuma decomposição necessária Ex.: peso, altura

• Dados opcionais • endereço-cliente = (endereço-de-entrega) + (endereço-decobrança) • endereço-cliente = [endereço-de-entrega | endereço-decobrança | endereço-de-entrega + endereço-de-cobrança] • endereço-cliente = endereço-de-entrega + (endereço-decobrança)


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Dicionário de dados (cont.) • Iteração • • • • • •

pedido = nome-cliente + endereço-de-entrega + {item} pedido = nome-cliente + endereço-de-entrega + 1{item}10 a = 1{b} a = {b}10 a = 1{b}10 a = {b}

• Seleção • sexo = [m | f ] • tipo-do-cliente = [governo | indústria | universidade | outro]


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Dicionário de dados (cont.) • Sinónimos • freguês = * sinónimo de cliente* • Evitar seu uso

• Avaliação do DD • todos os dados do DFD estão definidos? • Todos os elementos do elemento composto foram definidos? • Há elementos repetidos? • Há elementos que não existem do DFD?


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DFD - Nivelação • Serve para controlar a complexidade do sistema • Serve p/ organizar o DFD completo em níveis, onde cada nível dá mais detalhe do nível superior • O DFD de nível mais alto é o diagrama de contexto 3.2

2 3.1 1 System 3

3.3

3.4


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental FAQ sobre Nivelação: • Quantos processos por nível? • 7 ± 2 (Regra de Miller)

• Quantos níveis? • Sistemas simples: 2 a 3 níveis • Sistemas de médio porte : 3 a 6 níveis • Sistemas de grande porte : 5 a 8 níveis

• Todas as partes do sistema devem ter o mesmo nível de detalhe? • Não: algumas partes do sistema podem ser mais complexas que outras


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental FAQ sobre Nivelação (cont.) • Como mostrar os diferentes níveis ao utilizador? • Depende do tipo de utilizador  Executivos olham para o diagrama de contexto ou DFD de nível 0  Operadores olham apenas para a parte do sistema que lhe diz respeito

• Como saber se os níveis de DFDs estão consistentes entre si? • Fluxos de dados de entrada e saída de um nível devem corresponder aos fluxos de dados de entrada e saída do nível mais abaixo, que descreve aquele processo


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental FAQ sobre Nivelação (cont.) • Como mostrar os depósitos de dados nos vários níveis? • Mostrar o depósito no nível mais alto onde ele serve como interface entre processos • Mostrar o depósito outra vez em todo o DFD do nível mais baixo em que está envolvido na interface

1.1 Depósito 1

1

1.2

Depósito 1

2.1 2

Depósito 1

2.2


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental FAQ sobre Nivelação (cont.) • Como se faz a nivelação de facto? • O desenvolvimento do DFD não é necessariamente top-down • Abordagem mista: top-down + bottom-up • Utilizar a lista de eventos para criar a 1ª versão do DFD:  Pode ser utilizada para criar DFDs de nível mais alto  Pode ser utilizada para criar DFDs de nível mais baixo


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental FAQ sobre Nivelação (cont.) • Cada grupo de processos envolve dados relacionados entre si • Se um grupo de processos do DFD preliminar se refere a um depósito (e só este grupo), então pode-se criar um processo de nível mais elevado que esconda este depósito

D1

D2

D2 D3


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Diagrama de Entidade-Associação (DEA) (3) • Também chamado Diagrama de Entidade-Relação (DER) • Utilizado para: • Interagir com o utilizador • Definir relacionamentos entre os depósitos de dados

Cliente

Compra

Livro


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA: • Componentes de um DEA • • • •

Tipo Objeto (Entidade) Relacionamento (Associação) Indicador do tipo objeto associativo Indicador de supertipo/subtipo

• Tipo objeto • • • •

Representado por uma caixa retangular Representa uma coleção ou conjunto de objetos do mundo real Objetos são instâncias do tipo Cada objeto desempenha um papel no sistema que pode ser:  identificado unicamente  ser descrito por um ou mais elementos de dados


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA • Relacionamento • Representado por um losango • Um relacionamento representa um conjunto de conexões entre objetos • Pode haver mais de um relacionamento entre dois objetos

Trata Médico

Paciente Cobra


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA • Os relacionamentos podem ser unários, binários, ternários ...

Professor

Curso

Tem Prec.

Envolve

Aluno


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA • Cardinalidade: é o número de objetos de cada tipo objeto que participa no relacionamento • Pode ser. ▫ 1:1 ; 1:N ; N:1 ; M:N

Cliente

Professor

1

M

Compra

Ensina

N

N

Item

Aluno


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA Tipo objeto (ou entidade): •

Aluno

Atributo identificador: número_de_matrícula

Atributos descritores: nome, morada, telefone, data_nascimento, curso, sexo

Instância de objeto: número_de_inscrição: 11250 nome: João da Silva morada: Areeiro telefone: 8887777 data_nascimento: 01/09/80 curso: eng. informática sexo: m


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA • Instância de uma associação é a ocorrência de uma ligação entre objetos Cliente

Instâncias de Cliente

compra

instâncias de compra

Filme

Instâncias de Filme

C1

F1

C2

F2

C3

F3

C4

4 instâncias de Cliente 3 instâncias de Filme 3 instâncias da associação compra


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA • A cardinalidade define os graus, máximo e mínimo. • O grau máximo de uma associação pode ser: •• 11 :: 11 •• 11 :: NN •• NN:: M M • O grau mínimo de uma associação pode ser: •• 00:: 00 •• 00:: 11 •• 11:: 11


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA – Grau máximo: O Ograu graumáximo máximodefine defineoonúmero númeromáximo máximode devezes vezesque queuma uma instância instânciada daentidade entidadepode podeocorrer ocorrerna naassociação. associação. Exemplo: Cliente

1

tem

1

Carta de condução

Uma instância de Cliente pode ocorrer no máximo uma vez

Uma instância de Carta de Condução pode ocorrer no máximo uma vez


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA Exemplo 1: Aluguer • •

N

pertence

Cliente

1

Um Aluguer pertence a no máximo um Cliente Um Cliente pode ter vários Alugueres

Exemplo 2: Fornecedor

N

fornece

M

Produto

• Um Fornecedor fornece vários Produtos • Um Produto pode ser fornecido vários Fornecedores


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA • O grau mínimo define o número mínimo de vezes que uma instância pode ocorrer na associação. • Se é zero diz-se opcional, se é um diz-se obrigatória. Exemplo: Cliente

tem

Carta de condução

Carta de condução é opcional: um dado cliente pode não ter carta

Cliente é obrigatório: uma carta de condução pertence no mínimo a um cliente


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA Exemplo: Médico

é médico família

Paciente

• Médico é opcional Um Paciente pode não ter médico de família • Paciente é opcional Um médico pode não ser médico de família de nenhum Paciente


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA Exemplo: Fornecedor

fornece

Produto

• Fornecedor é obrigatório Um fornecedor fornece no mínimo um produto • Produto é obrigatório Todo produto é fornecido no mínimo por um fornecedor


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA Os Osgraus grausmáximo máximoeemínimo mínimode deuma umarelação relaçãocomplementam-se complementam-seeeservem servem para paraespecificar especificaraapolítica políticada daorganização organizaçãono noque quese serefere refereaos aosdados. dados. Fornecedor

Cliente

N

Produto

fornece M

1

tem

1

Cartão

Notação alternativa Fornecedor Cliente

0..N 1..1

fornece

tem

0..M 0..1

Produto

Cartão


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA • Entidade associativa é uma associação com atributos próprios. • Representa uma associação onde desejamos manter alguma informação específica que não pode ser derivada automaticamente pelo sistema Funcionário

M

Projeto

trabalha

N

Contém informação sobre a percentagem de tempo que o empregado dedica a um dado projeto. Funcionário

1..M

1..N

Trabalho

Projeto


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA Exemplos de entidades associativas: Ficheiro

(0..M)

(0..N)

Acesso

Atleta

(1..M)

Atributo específico : tipo da permissão de acesso

(0..N)

Participação

Utilizador

Competição

Atributos específicos : colocação, performance


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA • Indicadores de subtipo e supertipo • Um subtipo é uma especialização do supertipo • Um supertipo é uma generalização do subtipo • O supertipo descreve os elementos de dados comuns a todos os subtipos. • Os atributos de um supertipo são “herdados” pelos subtipos • Cada subtipo é descrito pelos atributos “herdados” do supertipo + atributos específicos • Os subtipos descrevem elementos de dados específicos a um subconjunto das instâncias. • Na notação o supertipo está conectado aos subtipos através de uma associação sem nome e uma linha cortada


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA Desporto

Desporto Individual

Desporto em Equipa

Empregado

assalariado

temporário

Desporto = nome + local + regras

Empregado = nome + endereço

Desporto Individual = recorde

Assalariado = salário_mensal

Desporto em Equipa = n_de_jogadores Temporário = salário_hora


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental DEA Figura

Aberta

Arco

Fechada

Linha Círculo Polígono

• • • • • • •

Figura = cor + posição_central Aberta = orientação Fechada = área Arco = raio + ângulo Linha = pontos_extremos Círculo = diâmetro Polígono = número_de_lados + vértices


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção do DEA: 1. Identificação das entidades. » depósitos de dados; » depósitos de dados associados a entidades externas; » documentos, formulários, utilizador.

2.Identificação das associações: Verificar a descrição dos depósitos de dados do DFD no DD. Ex.: Fornecedores = {Fornecedor + {código_produto}} Fornecedor = @código_fornecedor + nome + morada + número_contribuinte Produtos = {Produto + 1{código_fornecedor}} Produto = @código_produto + descrição + peso N Fornecedor

fornece

M

Produto


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção do DEA (cont.)

2.2 Na especificação dos processos. Ex.: process fornecer; ... If código_fornecedor in Fornecedores = código_ fornecedor in Produtos then ... endproc


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção do DEA (cont.)

3. Definir os graus máximos e mínimos das associações. 4. Especificar os atributos identificadores e os atributos descritores de cada entidade. ▫

Verificar a descrição dos depósitos de dados no DD.

5. Completar o dicionário de dados com as descrições das entidades e associações que ainda não estejam lá. Médico

trata

Paciente

Médico = @código_médico + nome + morada + salário Paciente = @código_paciente + BI + nome + sexo + (telefone)


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção do DEA (cont.) • Observações importantes: 1. Certificar-se de que todos os atributos se aplicam a todas as instâncias de uma entidade. Modelo = @número_modelo + morada + estado_civil + cor_cabelo + cor_olhos + (nome_cônjuge) + sexo + altura + [barba + medida_tórax | medida_quadril + medida_busto] Observa-se que há a necessidade de criar dois subtipos


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção do DEA (cont.)

Modelo

Modelo feminino

Modelo masculino

Modelo = @número_modelo + nome + morada + estado_civil + cor_cabelo + cor_olhos + (nome_cônjuge) + altura + tipo-modelo tipo-modelo = [Modelo_feminino | Modelo_masculino] Modelo_feminino = @número_modelo + medida_quadril + medida_busto Modelo_masculino = @número_modelo + barba + medida_tórax


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção do DEA (cont.) 2. Certificar-se de que quando há entidades diferentes que possuem atributos em comum é possível criar um supertipo Empregado_temporário = @número_empregado + nome + morada + código_postal + telefone + salário_hora + número_horas_extra Empregado_assalariado = @número_empregado + nome + morada + código_postal + telefone + salário_mensal + abono_família + número_filhos Empregado temporário

Empregado assalariado

Empregado

Empregado temporário

Empregado assalariado


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção do DEA (cont.) 3. Quando há grupos repetitivos covém criar uma nova entidade e uma nova associação Um grupo repetitivo é um conjunto de atributos cujos valores se repetem para um dado valor do identificador. Empregado = @número_empregado + nome + morada + salário + {nome_filho + sexo_filho + idade_filho} Empregado

tem

N

Filho

Empregado = @número_empregado + nome + morada + salário Filho = @Id_filho + nome_filho + sexo_filho + idade_filho + número_empregado


Análise de Sistemas – Modelo Comportamental Construção do DEA (cont.) 4. Existe outra situação bastante comum. Conta = @número-conta + saldo + [juro + período | limite-credito]

Conta

Conta à Ordem

Conta a prazo

Conta = @número-conta + saldo Conta-à-ordem= @número-conta + limite-crédito Conta-a-prazo= @número-conta + juro + período Conta_à_ordem = * mesmos atributos que Conta*


Análise de Sistemas – Ferramentas CASE As ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering), têm como objetivo automatizar atividades manuais pré-codificação, como Diagramas de Entidade-Relacionamento(DER) e Diagramas de fluxo de dados (DFD).

Blocos de Construção para o CASE:

Exemplo de Ferramentas CASE: Case Studio e Doctor Case, onde poderão ser elaborados o DFD’s e os DER’s.


Análise de Sistemas – Problemas no desenv. de Software Sintomas típicos de problemas no desenvolvimento de software: • • • •

Falha no entendimento das necessidades dos usuários; Inabilidade de tratar mudança de requisitos; Descobrimento tardio de demandas importantes do projeto; Falta de um processo definido para o desenvolvimento de software. Causa das falhas:

• • • • •

Comunicação ambígua e imprecisa; Arquitetura fracamente definida; Complexidade subestimada; Inconsistências não identificadas nos requisitos, projeto e no código; Testes insuficientes.

Ao tratar essas causas, através de uma metodologia de desenvolvimento de software, os sintomas serão eliminados e será mais fácil desenvolver e manter um software de qualidade.


Fontes: http://blog.prasabermais.com http://www.al.urcamp.tche.br www-ctp.di.fct.unl.pt http://support.microsoft.com/kb/209534/pt


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