P O R T F Ó L I O MARIA da PIEDADE MONTEIRO TRABALHOS SELECCIONADOS 2013-2015
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“Where there is nothing, everything is possible. Where there is architecture, nothing (else) is possible.� -Rem Koolhaas
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MARIA DA PIEDADE MONTEIRO COLECÇÃO DE TRABALHOS DE 2013 -2015 Mestrado Integrado em Arquitetura Universidade da Beira Interior, Covilhã Graduação, Outubro de 2015 A arquitetura surge como algo inconsciente, nasce dos sonhos, de um objecto, de uma palavra, do mundo das ideias. Sente-se, emociona, manipula e transforma a vida do Homem. No momento em que projeto, coloco-me no papel dos habitantes, reflito sobre a forma de como vão viver o espaço e compreendê-lo. Utilizo a luz como componente, elevando-a a uma compreensão estrutural. Nos espaços que idealizo oiço música, sinto calor, frio, alegria, tristeza. Procuro provocar uma experiência, desde o mundo físico ao inconsciente, assumindo-o como o verdadeiro lado de fazer arquitetura.
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[RE] HABITAR
ÁGORA
CONTRA [R] IDADES
COPHAN
[RE] HABITAR Habitações para estudantes 2013
Na bifurcação das ruas que desenham uma Covilhã tosca, junto à faculdade das Engenharias e Arquitectura, surge a possibilidade de projectar e resolver uma das principais problemáticas que se vive na cidade, ou seja, o alojamento dos estudantes, elevar o sentido de comunidade e garantir espaços de comércio nesta zona da cidade, desde restaurantes, lojas ou mesmo gabinetes de escritórios. Pretendeu-se reavaliar o conceito de residência e conferir um carácter de independência dos apartamentos, projectando um espaço, mais do que um quarto, com cozinha, casa de banho e sala. Um dos principais objectivos é a versatilidade e flexibilidade dos espaços, onde o espaço poderia ser entendido como um T0, transformado posteriormente num T1 ou T2.
Forma baseada nos edificios envolventes da Planta de Implantação.
Criação de percursos: bairro dentro do elemento projetado.
Forma resultante dos percursos: Organização dos elementos.
Forma resultante dos percursos: Criação de um percurso público que acede aos respectivos elementos.
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Forma resultante dos percursos: Adaptação da forma do local de I m p l a n t a ç ã o .
Criação da forma, cheios e vazios. Enquadramento com o ambiente e n v o l v e n t e .
Criação de espaço públicos, praças e acessos principais, a forma segue a orientação dos eixos principais.
Cheios e vazios, o percurso organiza a forma dos edificios projectados.
Aplicação da forma final, criação do conceito de bairro dentro do elemento projectado.
Flexibilidade possível através da aplicação de painéis deslizantes. Conjuntamente com a necessidade de construir habitações, nasce a necessidade de elevar o sentido de comunidade, bem como, criar espaços comerciais, inexistentes no local de implantação. Assim, no piso 0 e piso 1, localizam-se os acessos aos apartamentos, como também lojas de comércio, gabinetes de escritórios e espaços comerciais. Todos os espaços são projetados segundo o princípio da flexibilidade e versatilidade, acompanhando a intenção conceptual das habitações. Numa procura por proporcionar espaços de convívio, projetou-se uma praça central, resultante da reunião dos eixos visuais e os eixos existentes no local de implantação, concentrando-se num núcleo principal de toda a proposta. Amplo, simples e versátil. O granito surge como o principal material de toda a proposta, sendo intensamente aplicado no exterior, desde as paredes à laje da praça. Material abundante da região envolvente, bem como dos edifícios existentes, garante-se assim um enquadramento do material combinado com a orientação do edifício. O jogo das formas geométricas, caracteriza e personaliza o edifício, onde cada elemento projetado resulta numa orientação intencional sobre a paisagem envolvente. Os vãos assume-se como elementos esculpidos da fachada maciça, conferindo um cariz de privacidade e sinuosidade, uma vez que a fachada encontra-se exposta a uma área de cariz públic o .
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO Escala 1:500
09 CORTE 1 Escala 1:200
PLANTA PISO -1
LEGENDA 3
1- Hall de entrada 2- Área comercial 3- Escritórios 4- Instalações sanitárias 5- Lojas Comerciais
1
2
4 4
5
5
5
ESCALA 1:500 PLANTA PISO 0 LEGENDA 1- Escritórios 2- Área comercial 3- Instalações sanitárias 4- Acesso secundário 5- Ginásio 6- Lojas Comerciais 7- Área/ Praça pública
3
4
2
3
7 5 1
7
6
10
6 6
6
ESCALA 1:500
PLANTA PISO 1 LEGENDA 1- Escritórios 2- Área comercial 3- Acesso secundário 4- Ginásio 5- Lojas comerciais 6- Instalações sanitárias
2
3 4 6
1
5
ESCALA 1:500
PLANTA PISO 2
LEGENDA 1- Corredor de Acesso 2- Apartamento 3- Varanda
1
2
3
ESCALA 1:500
1 1
5
4
5
4
12 2 3
3
6
6 Versão 1 : Espaços sociais amplos Planta tipologia 1 - T0 1- Hall de entrada 2- Cozinha 3- Sala de estar 4-Área de refeições 5- casa de banho 6- Varanda
3
Planta tipologia 2 - T1
2
1 1
5
5
4
4
5
13
2 3
3
3 6
6 Versão 2 : Transformação dos quartos Planta tipologia 1 - T0 1- Hall de entrada 2- Cozinha 3- Quarto 4-Área de refeições 5- casa de banho 6- Varanda
2
Planta tipologia 2 - T1
ÁGORA
Habitações + Espaços sociais + Cultura 2014 A zona das Palmeiras, localizada na periferia da cidade da Covilhã, caracteriza-se pela construção recente, que contrasta diretamente com a restante cidade que procura manter o lado tradicional da casa de granito e prédios compostos por apenas 3 andares. Considera-se como uma área menos frequentada onde existe Ă ĨĂůƚĂ ĚĞ ƐĞŶƟĚŽ ĚĞ ĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞ͕ ĞƐƉĂĕŽƐ ƐŽĐŝĂŝƐ ƋƵĞ ƉƌŽĐƵƌĞŵ ƉƌŽŵŽǀĞƌ Ž ĐŽŶǀşǀŝŽ͘ &ĂůƚĂ ĚĞ ŝŶĨƌĂĞƐƚƌƵƚƵƌĂƐ ƋƵĞ ƐŝƌǀĂŵ ĚĞ ĂƉŽŝŽ ăƐ ŚĂďŝƚĂĕƁĞƐ Ğ ƋƵĞ ƐĂƟƐfaçam as necessidades dos habitantes, como por exemplo áreas de lazer e de c u l t u r a . ƉƌŽƉŽƐƚĂ ƉƌŽĐƵƌĂ ƌĞƐƉŽŶĚĞƌ Ă ĞƐƚĞ ƟƉŽ ĚĞ ƉƌŽďůĞŵĄƟĐĂƐ͕ ŽŶĚĞ͕ ƐĞ ƉƌĞƚĞŶĚĞ ĞůĞǀĂƌ Ž ƐĞŶƟĚŽ ĚĞ ĐŽŵƵŶŝĚĂĚĞ͕ ĐƌŝĂƌ ĞƐƉĂĕŽƐ ƐŽĐŝĂŝƐ Ğ ĚĞ ĐŽŶǀşǀŝŽ Ğ ŵĞůŚŽƌĂƌ os acessos ao local. Retomou-se os princípios de uma ÁGORA, onde, uma ideia ƚĞſƌŝĐĂ Ġ ƚƌĂŶƐĨŽƌŵĂĚĂ ƉĂƌĂ Ƶŵ ƐĞŶƟĚŽ ƉƌĄƟĐŽ͕ ŽŶĚĞ ĞdžŝƐƚĞ Ă ĐŽŶĐƌĞƟnjĂĕĆŽ ĚĞ um ideal, um retorno aos princípios Gregos do humanismo, onde o Homem é o ƉŽŶƚŽ ƉƌŝŶĐŝƉĂů ĚĞ ƚŽĚŽ Ž ĞůĞŵĞŶƚŽ ƉƌŽũĞƚĂĚŽ͕ ŽŶĚĞ͕ ŽƐ ĞĚŝİĐŝŽƐ͕ ĞƐƉĂĕŽƐ verdes, espaços de lazer resolvem-se em torno de si mesmo e de uma praça, núcleo principal.
Para uma correta adaptação ao local, teve-se em conta os eixos principais visuais, bem como os acessos, realizados apenas pedonalmente. Foram projetaĚĂƐ ĚƵĂƐ ŐĂƌĂŐĞŶƐ ĚŝƐƟŶƚĂƐ͕ ƵŵĂ ƌĞĨĞƌĞŶƚĞ ăƐ ĄƌĞĂƐ ĐŽŵĞƌĐŝĂŝƐ Ğ ŽƵƚƌĂ ƉĂƌĂ ĂƐ habitações. Os blocos habitacionais localizam-se numa zona privilegiada, localŝnjĂĚĂ Ă ƐƵů͕ ŐĂƌĂŶƟŶĚŽ Ƶŵ ĐŽƌƌĞƚŽ ĂƉƌŽǀĞŝƚĂŵĞŶƚŽ ƐŽůĂƌ͘ No caso do museu e galerias, pretende-se fazer um adequando enquadramento com o local, onde a cobertura é composta por uma rampa de acesso, assim como na zona de restauração as coberturas ajardinadas acessíveis garantem a existência de áreas e espaços sociais.
16
ACESSO PRINCIPAL PEDONAL
PRAÇA PRINCIPAL
RAMPA ACESSO COBERTURA
ACESSO PRINCIPAL SECUNDÁRIO
A
17
A
MUSEU + ESCRITÓRIOS
HABITAÇÕES
ESPAÇOS VERDES
N
SITE PLAN SCALE 1:5000
ACESSO PRINCIPAL PEDONAL
LOJAS DE COMÉRCIO
ÁREAS DE LAZER
RESTAURANTES
EDIFICIO DE HABITAÇÃO EXISTENTE
ESPAÇOS VERDES
RAMPA DE ACESSO GALERIAS E MUSEU
MUSEU + GALERIA
AUDITÓRIO
18
ESTRADA DE ACESSO PRINCIPAL 2 VIAS
CORTE GALERIAS + MUSEU ESCALA 1:1000
PARQUE DE ESTACIONAMENTO
ACESSO PEDONAL SECUNDÁRIO
EƵŵĂ ĨĂƐĞ ƉŽƐƚĞƌŝŽƌ͕ ĚĞƐĞŶǀŽůǀĞƵͲƐĞ Ž ĞĚŝĮĐŝŽ ĚĞ ĂƉĂƌƚĂŵĞŶƚŽƐ ŽƐ espaços sociais associados, e a zona comercial de apoio. A forma resultou da estração, e reformulação e distribuição da forma, de acordo com o ƉƌŽŐƌĂŵĂ Ğ ŝŶƚĞŶĕĆŽ͘ K ũŽŐŽ ĚŽƐ ĐŚĞŝŽƐ Ğ ǀĂnjŝŽƐ ǀĞƌŝĮĐĂͲƐĞ ŶĂ ƉƌŽƉŽƐƚĂ͕ ďĞŵ ĐŽŵŽ ŶĂ ĨĂĐŚĂĚĂ͕ ŽŶĚĞ ŽƐ ƉĄƟŽƐ ŐĂƌĂŶƚĞŵ ƵŵĂ ĐŽƌƌĞĐƚĂ ŝůƵŵŝŶĂĕĆŽ dos apartamentos, bem como, espaços sociais entre os habitantes. Toda a fachada funciona como um bloco, que pode ser fechado, através de paineis deslizantes correspondentes aos vãos dos apartamentos. Os espaços sociais são compostos por zonas verdes e de sombra, como escadas de acesso à praça de toda a proposta, intercaladas por explanadas entre os diferentes patamares.
3
550 m
550 m
550 m
544 m
544 m
537 m
m 550
m 550
SOCIAL
535 m
5
4
HABITAÇÃO COMÉRCIO
6482 m2
LAZER LAZER
COMÉRCIO
2 5
6
19
7
550 m 545 m
545 m
544 m
544 m
544 m
544 m
537 m
1 4
7
550 m
550 m
545 m
545 m
m
8
544 m
544 m
544 m
4 PLANTA PISO 0 Escala 1:200
N
1- Acesso pedonal principal 2- Áreas exteriores e sociais 3- Entrada principal áreas comerciais 4- Acesso vertical lojas comerciais 5- Áreas comerciais 6- Acesso vertical apartamentos 7- Hall de entrada 8- Escritórios e gabinetes
N S
DESENHOS TÉCNICOS ESCADAS + LAREIRA EMBUTIDA
7
6
4
5
2
1
20
3
1
2
1
2
PLANTA PISO 1 N Escala 1:200 1- Acesso vertical apartamentos 2- Patio 3- Apartamentos 4- Acesso vertica lojas comerciais 5- Áreas comerciais 6- Entrada parque de estacionamentos 7- Parque de estacionamento
DESENHOS TÉCNICOS ESCADAS + LAREIRA EMBUTIDA
6
1
4
5
2
1
21
3
1
2
1
2
PLANTA PISO 2 Escala 1:200
N
1- Acesso vertical apartamentos 2- Corredores de acesso 3- Apartamentos 4- Acesso vertica lojas comerciais 5- Áreas comerciais 6- Acesso pedonal apartamentos
3
2
4 1
24 5
6
7
8
10
9
TIPOLOGIA APARTAMENTO: PLANTA PISO 0 Escala 1:100
11
12
11
1- Hall de entrada 2- Escadas 3- Espaรงo de leitura 4- Sala de jantar 5- Cozinha 6- Casa de banho completa 7- Arrumos 8- Armรกrio de equipamentos 9- Casa de banho de apoio 10 - Sala de estar 11- Quartos 12- Varanda
25
1
2 3 4
TIPOLOGIA APARTAMENTO: PLANTA PISO 1 Escala 1:100
5
6
5
1- Sala de estar 2- Casa de banho completa 3- Arrumos 4- Casa de banho de apoio 5- Quartos 6- Varanda
CONTRA [R] IDADES
Habitações unifamiliares, alojamento para idosos O presente projeto, localizado na periferia da cidade da Covilhã, procura responder à necessidade actual da cidade ou seja, criar uma solução para o alojamento dos idosos, através do planeamento de um conjunto de habitações unifamiliares. Pretende-se afastar do conceito típico de lar e repensar numa habitação a pensar na familia. O programa baseia-se na projecção de 11 habitações, áreas comerciais e espaços de convivio, numa tentativa de revitalizar uma das partes da cidade, numa tentativa de reunir as variadas gerações num único espaço urbano.
28
Pretende-se projetar para uma geração idosa do futuro, onde surgiu a questão pessoal, “Como gostaria de envelhecer e onde?”. A resposta serviu de base para todo o conceito projectual, justifica-se assim o nome do projecto, inspirado no duplo sentido das palavras, contra (r) idades, trocadilho propositado, uma vez que se pretende contrariar a nova forma de envelhecer e de viver um espaço. Foi tomado em conta dois tipos de envelhecimento, no caso da Habitação A, onde se pretende projectar uma casa com as comodidades, para que o idoso viva com a respectiva família, partilhando o mesmo espaço. No caso da habitação B, virada para um idoso que ainda pretende manter a sua independência, apesar de viver com a família na mesma habitação, pretende-se projectar um anexo com a componente de T0, onde se dispõe de todos os elementos base. Outra característica importante do conceito, reflecte-se na tentativa de contrariar a típica habitação de duas águas, considerada comum e banal das paisagens urbanas, retirando as suas características base e transformá-la., organizadas de acordo com um jogo de formas, criando movimentos e afastamentos, numa tentativa de criar uma ligação com todo o espaço envolvente, apropriando-se sempre das linhas que os caracterizam. Após desenhos e esboços continuo do jogo das formas geométricas e dos alinhamentos, acabou por se criar uma harmonia em todas as habitações.Para além das habitações, pretende-se elevar o sentido de comunidade, através da projecção de praças, onde os acessos em dentro de todo o elemento de intervenção são feitos pedonalmente. Tendo em conta o programa e a necessidade de projectar um elevado número de habitações, bem como a proximidade entre cada uma, existe a necessidade de garantir um carácter de privacidade, desta forma, optou-se pela anulação dos vãos. Para garantir a iluminação de toda a habitação, projectou-se um rasgo que rompe toda a fachada, como uma janela que permite a continuação de toda a paisagem que caracteriza o local, tendo em cota os jogos de perspectiva, por onde se organizou toda a intervenção. Introdução de cheios e vazios, acompanhados pelas transparências dos vidros, bem como o interior e exterior, juntos numa sintonia e harmonia espacial que acompanha a função de toda a habitação
Proximidade com a estação de comboio. localizado numa área moderna, representada pelas edificações recentes e com alturas variantes entre os 5+ 8 pisos, área urbana com falta de infra-estruturas de apoio, falta de identidade com a cidade.
PRAÇA ESPAÇOS PÚBLICOS
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO RUA DA CORREDORA 1000 m2
N
29
30
Representação da proposta na planta de implantação, onde a distribuição das habitações é feita segundo eixos e orientações do local, onde o desenho e os limites sãio estabelecidos pelas estradas de acesso, a prinicpal e a romana. Todo o acesso à proposta de intervenção é feito apenas pedonalmente, o que justifica a criação de percursos e diferentes áreas de lazer e espaços sociais entre os diferentes elementos projectados.
EDIFICIO COMERCIAL
PRAÇA ESPAÇOS PÚBLICOS
EDIFICIO HABITAÇÃO URNIFAMILIAR
PRAÇA ESPAÇOS PÚBLICOS
EDIFICIO HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
31
ALÇADO SUL N Vista principal da estrada de acesso Escala 1:200
PRAÇA HABITACIONAL PRINCIPAL
7,80 m
2,80 m
CORTE 1 Escala 1:500
0m
2,80 m
CORTE 3
32
3 3 4 1
Planta Piso 0, patamar 1 Escala 1:200 N
3
1- Hall de entrada 2- Cozinha 3- Quarto 4- Sala de jantar 5- Casa de banho completa 6- Anexo - T0 7- Acesso ao parque de estacionamento
2 5
2 6
1 7 4
3
CLINICAS E SPA PRAÇA HABITACIONAL PRINCIPAL
7,80 m
ESTRADA ROMANA
2,80 m
CORTE 4
0m
3m
CORTE 2 Escala 1:500
2,80 m
10 3
6
33
4 3
2 1
2 4 1
3
5 3
5 3 3
Planta piso 1+ Planta piso 0: patamar 2 Escala 1:200 N 1- Hall de entrada 2- Cozinha 3- Quarta 4- Sala de jantar 5- Casa de banho completa 6- Anexo - T0 7- Sala de estar 8- Casa de banho de apoio 9- Closet 10- Praça Pública
7 5 7 9
8
4 2
1
3
5
3
10 7
8
34 5
Planta piso 2 + planta piso 0 : patamar 3 Escala 1:200 N 1- Hall de entrada 2- Cozinha 3- Quarta 4- Sala de jantar 5- Casa de banho completa 6- Anexo - T0 7- Sala de estar 8- Casa de banho de apoio 9- Closet 10- Praça pública
3
1170 x 30 cm
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT Corrimão Vidro
0,
Camada de Argamassa, 0.09 cm
0,
7
7
Pormenor Encontro parede divisória com laje avançada
Vidro duplo temperado e laminado, 2cm 0,12 0,09
Parafuso em aço inox com bucha de aço
Isolamento Térmico, Floormate 500, 0.06 cm
0,03
Caixa de Ar, composta por betonilha de tijolo e betão, 20 cm Camada de Argamassa, 0.04 cm
Silicone para fixação do vidro
Pavimento Interior, composto por ripas de madeira de Nogueira Cor escura, 1170 x 30 cm
Caixilho de Fixação em metal Galvanizado
Tecto Falso, estrutura metálica Placa Pladur, cor Branca
6
Camada de Argamassa, 0.09 cm
0,12 0,09
Parafuso em aço inox com bucha de aço
3,
Isolamento Térmico, Floormate 500, 0.06 cm
0,03
Caixa de Ar, composta por betonilha de tijolo e betão, 20 cm Camada de Argamassa, 0.04 cm
Silicone para fixação do vidro Caixilho de Fixação em metal Galvanizado
Tecto Falso, estrutura metálica Placa Pladur, cor Branca
1
Pormenor Encontro Fachada com Cobertura
0,
6
3, Vidro Duplo Laminado e Temperado Caixilho em metal Galvanizado
2
1
Soleira de Betão
0,
Isolamento Térmico, Floormate 500 Camada de cimento de regularização
1
Pormenor Encontro Fachada com Cobertura
0,
0,
Caixa de Ar, composta por betonilha de tijolo e betão
9
Viga de Fixação em metal galvanizado
Vidro Duplo Laminado e Temperado
Placa de Pladur 3cm, cor Branca
Caixilho em metal Galvanizado
2
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Revestimento exterior, tinta Branca
Placa de Pladur 3cm, cor Branca
Revestimento exterior, tinta Branca
Caixa de ar, 4cm
0,
7
35
Tijolo Furado 11 cm
9
0,
0,2
Viga de Fixação em metal galvanizado
Armadura de ferro
1 0,
0,4
Caixa de Ar, composta por betonilha de tijolo e betão
Argamassa Viga Estrutural de Betão armado, 25 x 40 cm
Isolamento Térmico Poliestireno, 6 cm
0,45
Camada de cimento de regularização
1,2
Isolamento Térmico, Floormate 500
Tijolo furado 15 cm
1,2
Soleira de Betão
Camada de argamassa 2 cm
Revestimento exterior tinta Branca
Camada de argamassa 2 cm
Tijolo furado 15 cm
Armadura de ferro
0,
0,6
1,2
Isolamento Térmico Poliestireno, 6 cm
2,8
Argamassa Viga Estrutural de Betão armado, 25 x 40 cm
7
Caixa de ar, 4cm
0,95
Soalho Piso Exterior, Placas de Cimento
0,2
0,4
Tela de Impermeabilização 1 cm
Revestimento exterior tinta Branca
0,45
Tijolo Furado 11 cm
Camada de Argamassa, 0.07 cm Isolamento Térmico, Floormate 500, 0.06 cm Caixa de Ar, 10 cm
Soalho Piso Interior, Cimento revestido por uma camada de verniz, 1 cm
Tela de Impermeabilização, 1 cm Camada de Argamassa, 15 cm
2,8
Camada de Areia, 4 cm
0,6
Isolamento Térmico, Floormate 500, 15 cm
Soleira de Betão, 20 cm
Estrutura de ferro
PORMENORES CONSTRUTIVOS Representação do corte e de pormenores da laje e cobertura Escala 1:20
Gravilha, 20 cm
4.73
Escoamento de águas pluviais e residuais Tubo de aluminio revestido com 15 cm Camada de Argamassa de assentamento, 4 cm
Sapata de Betão, 2300 x 70 cm
0.25
1.08
COPHAN
O lado social da arquitetura 2015
Como proposta de realização da tese de mestrado, o principal objetivo é a procura por sair do conforto e conhecimento da cultura Ocidental, lançou-se o objetivo de enaltecer o lado social da arquitetura, onde se procura encontrar soluções e melhorar a vida dos países que se encontram em desenvolvimento e não dispõem de meios e condições para realizar este tipo de soluções. O Vietname é um país em desenvolvimento, marcado por um passado de guerra, sofrimento e pobreza que se verifica nos dias de hoje. O atraso que se faz sentir afeta a situação económica do país, como também o desenvolvimento do urbanismo das cidades, em particular das zonas costeiras, o que leva a uma necessidade de realizar uma intervenção arquitetónica.
A falta de recursos financeiros, associada à problemática do clima, subida das águas dos rios e monções, justificam a degradação das frentes urbanas. Os bairros residenciais que se localizam nas margens e bifurcação dos rios, como por exemplo, onde o rio Bassac encontra o Rio Mekong (foco geográfico desta tese), encontram-se expostos a um nível elevado de degradação, onde a falta de condições básicas (por exemplo, a inexistência de uma cozinha e casa de banho), adequadas às necessidades dos habitantes, bem como o uso de materiais de baixa qualidade e impróprios para o clima subtropical, levam a um desconforto dos habitantes. A presente dissertação procura melhorar as condições de vida desta população fornecendo um modelo habitacional que responde às necessidades e garante o conforto adequado, tendo por base a sustentabilidade e a situação económica das famílias, onde a construção da casa é realizada pelo próprio habitante. Os pilares da dissertação são as tradições, hábitos e cultura vietnamitas, e o uso de materiais em grande parte disponíveis, baratos e não transformados (por exemplo, o bambu), numa procura para melhorar as condições de vida e o sentido de vida comunitária. Como conceito o projecto inspirou-se na religião e nos povos fundadores da civilização Vietnamita, onde o simbolo em comum , poder e longevidade, sofre uma transformação desenhando e reformulando a planta do módulo habitacional, numa procura de criar ligação através de um espaço fisico.
40
41
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO N Ambiente envolvente da cidade de Chau Doc
Na intersecção do Rio Bassac, um dos braços do Rio Mekong, na fronteira com o Camboja, nasce Chau Doc. Cidade tradicional, com 157.298 habitantes, cobrindo uma área de 105, 29 km2, caracterizada pela variedade cultural. Resultado de um passado histórico, traduzindo-se por uma arquitetura civil e religiosa, vestida de cores contrastantes, numa procura por serem avistadas ao longo do percurso ao longo do rio. Junto à margem, localizam-se os bairros habitacionais com condições precárias, destinados às famílias com menos possibilidade económicas, expostas à subida do nível das águas do rio, alcançando os 8 metros no periodo de monção, debruçando-se como uma fronteira palafita. Na área envolvente, afastada da zona da margem, localizam-se habitações mais recentes e com melhores condições, o mesmo acontecendo em áreas dentro do perímetro urbano, intercalando entre zonas de comércio, equipamentos e estabelecimentos de ensino, Escolas e Faculdades. Apesar de se encontrar em desenvolvimento, Chau Doc assume-se como uma promessa de futuro, a porta de entrada para o Vietname de quem atravessa o Bassac, resultando numa luta incessante entre acompanhar o fervor da evolução e procurar manter a cultura e tradição dos p o v o s . De uma escala urbana à escala de pormenor, pretende-se elevar o sentido de comunidade, tradição, religião e caracteristicas do local de intervenção, até ao momento inexistente na realidade do Vietnamita.
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO Escala 1:5000
N
42 PLANTA DE IMPLANTAÇÃO CHAU DOC, VIETNAME
MUSEU + ESCRITÓRIOS
HABITAÇÕES
ESPAÇOS VERDES
LOJAS DE COMÉRCIO
ÁREAS DE LAZER
RESTAURANTES
N
Principal eixo visual
Área Urbana devoluta
Área comercial + lazer + equipamentos
Área habitacional devoluta
43
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO N Intervenção à escala urbana Escala 1:300
Área de intervenção, margem do rio Bassac, caracterizada por estar num estado devoluto e as habitações e infra-estruturas encontram-se expostas às problemáticas das águas.
ACESSO DOS BARCOS AO PASSADIÇO, ZONA DE COMÉRCIO
ESTRUTURAS DE BAMBÚ
PORTO DE ATRACAGEM E ÁREA DE MERCADO
44
LAGOS ARTIFICIAIS ZONAS DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUAS, PARA UMA POSTERIOR DESTRIBUIÇÃO
ESTRUTURAS DE BAMBÚ PLANTAS DE PORMENOR Escala 1:300
N PRAÇAS E PATAMARES, ELEMENTOS COM SOMBRA E ÁREAS DE LAZER
A arquitectura tradicional Vietnamita do Sul, assume-se como um espelho da simplicidade e modo de vida dos habitantes. Divide-se em dois andares, diferenciados pela hierarquia do pé direito, onde no primeiro piso se localizam as áreas de grande cariz público, onde no espaço amplo e rectangular se organizam quartos, área de estar, cozinha e casa de banho, no caso de algumas familias. No piso 1, localizam-se as áreas de lazer e os quartos. A principal caracteristica assenta nas estacas, colocadas de forma desorganizada e fraca a nível estrutural. Encontram-se em estado degradado e sujeitas a inundações e destruição por acção das águas.
45
Pretende-se elevar o sentido de comunidade tão intriseco na cultura vietnamita, através da projecção de ambientes urbanos, assim como de praças entres as habitações. Promovem o convívio entre os habitantes, bem como, garantem um lugar para o confeccionamento de alimentos, respeitando a cultura e rituais da civilização Vietnamita. A habitação deve responder ao antagonismo climático ao que o país se encontra sujeito, ou seja, a um clima quente e seco e a um clima quente e humido, o espaço projetado deve garantir a possbilidade de ser amplamente ventilado, como também totalmente selado, em caso de clima quente.
PLANOS DE PROPOSTA
Habitação
Praça
Habitação
1
46
+ 3
TIPOLOGIA DOS PATAMARES INFERIORES PATARMAR 1+ 2 + 3 Escala 1:100 1- Escadas de Acesso 2- Depósito de águas residuais 3- Áreas de lazer e descanso
2
Sistema de águas
PLANTA PATAMARES INFERIORES Escala1:200
N
47
PRAÇA
HABITAÇÃO DA PROPOSTA
HABITAÇÃO EXISTENTES
CORTE 1 Nível das águas : 3 metros Escala1:200
1
2
4
3
48 5
6
TIPOLOGIA APARTAMENTO: PLANTA PISO 0 Escala 1:100 Versão 1 1- Hall de entrada 2- Casa de banho completa 3- Escadas de acesso 4- Cozinha 5- Área de refeições 6- Área de lazer
TIPOLOGIA APARTAMENTO: PLANTA PISO 0 Escala 1:100 Versão 1
PLANTA PISO 0 Escala1:200
N
49 26
PRAÇA
HABITAÇÃO DA PROPOSTA
HABITAÇÃO EXISTENTES
CORTE 2 Nível das águas : 8 metros Escala1:200
3
2
50
1 1
TIPOLOGIA APARTAMENTO: PLANTA PISO 1 Escala 1:100 Versão 1 1- Área de lazer + Quartos 2- Escadas de acesso 3- Depósito de águas pluviais
TIPOLOGIA APARTAMENTO: PLANTA PISO 1 Escala 1:100 Versão 1
PLANTA PISO 1 Escala1:200
N
51
PRAÇA
HABITAÇÃO DA PROPOSTA
HABITAÇÃO EXISTENTES
ALÇADO NORTE Nível das águas : 8 metros Escala1:200
CORTE : PORMENORES CONSTRUTIVOS Escala 1:20
A base essencial de todo o projecto é a procura por garantir uma habitação para todos, ou seja, existe a necessidade de garantir que o processo construtivo é adequado ao Vietnamita, o que levou a uma necessidade de basear no processo estrutural tradicional.
52
CORTE : DETALHES + DIMENSÕES Escala 1:50
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2015 PORTFÓLIO MARIA DA PIEDADE MONTEIRO COLECÇÃO DE TRABALHOS 2013-1015