One Exposição Concept

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ONE. UM LANÇAMENTO FISA COM O CONCEITO DO EXPOSIÇÃO UM MOMENTO PARA VOLTAR À INFÂNCIA UM ESTILO ACIMA DAS TENDÊNCIAS: O SEU UM EXERCÍCIO DIÁRIO: BEM-ESTAR

ANO 1 | Nº 1 OUTUBRO 2010


meu

UM. bairro nº

Everton De Boni Santos

Ao lado do Centro e com facilidade de acesso a todas as regiões da cidade, o Exposição empresta seu charme e estilo a todos que nele vivem, trabalham ou simplesmente passeiam ao lado da tranquilidade, sempre presente nas ruas largas e arborizadas e na sua topografia plana.

Como é bom estar aqui. Como é bom poder escolher onde reunir os amigos. Opções gastronômicas não faltam. Aliás, posso afirmar que não falta nada no Exposição. Na parte de serviços, estamos muito bem: bancos, escolas, supermercados, empresas da saúde e muitas outras áreas garantem total conveniência e comodidade a quem o escolher. O Exposição é um bairro acolhedor por natureza. E, natureza é o que não falta: o Parque dos Macaquinhos está sempre convidando para uma tarde ensolarada. Não por acaso, o Exposição é o bairro que escolhi para viver com minha fa-

mília e para construir a história da minha segunda família, a FISA. É onde nos identificamos com o espírito do bairro. Onde exercitamos, aprendemos e solidificamos nossos princípios de qualidade e atenção aos detalhes, buscando surpreender sempre. O resultado pode ser medido através da satisfação de nossos clientes, das certificações de qualidade, ou ainda pelo reconhecimento na pesquisa Marcas de Quem Decide, onde a FISA aparece como a primeira construtora mais lembrada do interior do Estado e uma das 100 maiores do Brasil, pelo ranking ITC Net.

Participar da construção do bairro e da sua história recente me enche de orgulho. Maestro, Perfetto, Attuale, Júlio Eberle, Carlos Giesen, Lapacho, Santa Teresa, Della Luna, Olinto Biazus, Il Villagio e Agaves são empreendimentos com o padrão de qualidade da FISA e com a personalidade do Exposição. Agora, estamos dando novos passos neste bairro que já pode ser conside-

UM BAIRRO ÚNICO EM CAXIAS DO SUL. ASSIM É O EXPOSIÇÃO rado completo. O primeiro deles está em suas mãos. Esta revista é resultado de um trabalho conjunto. Aqui você poderá conhecer algumas pessoas que fazem o Exposição ser o que é. São elas que nos ajudam a traduzir tudo o que o bairro representa e o que dele se espera. Além disso, nas próximas páginas você poderá conhecer melhor um pouco da história da FISA e, também, terá a oportunidade de ter o primeiro contato com o ONE, nosso mais novo lançamento, um residencial com apartamentos de 3 suítes, apenas um por andar, com áreas sociais amplas para momentos especiais com quem você mais gosta. O estilo do ONE, como não poderia deixar de ser, é marcado pelo requinte, pelo conforto e pela exclusividade. Afinal, mais do que uma marca registrada da FISA, esse é o conceito do Exposição. Boa leitura. Everton De Boni Santos Diretor Superintendente FISA

EXPEDIENTE • Pesquisa de conteúdo, fotos e entrevistas: Anahi Fros Comunicação Integrada • Criação: Dez Comunicação

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One – Um lançamento com o conceito do Exposição Um sabor de amizade Um momento para voltar à infância Um estilo acima das tendências: o seu Um detalhe é sempre mais que um detalhe Um olhar sobre a rotina Um exercício diário: bem-estar Construindo o Exposição – Um pouco de história, um pouco de futuro

índice


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PÓRTICO DE ACESSO

ELEGÂNCIA E SOFISTICAÇÃO PARA PESSOAS ÚNICAS

FACHADA

O ONE é um empreendimento único, porque foi inspirado no bairro onde está localizado. O Exposição mescla o idílico da colonização italiana ao contemporâneo, preservando conceitos únicos de estilo de vida, como o resgate de hábitos saudáveis dos antepassados à adoção de novas práticas de convivência, focadas no respeito à individualidade das pessoas. Ao longo dos anos, o bairro, que integra a Região Administrativa Central,

passou por transformações, assumindo o contorno de um dos mais sofisticados da cidade. Um lugar incomparável. E o que significa ser único? A resposta pode estar em um só local, que reúne funcionalidade ao rigor estético. Um lugar para quem planeja investir, um espaço que tenha a sua marca e assinatura e a sua noção de conforto, e onde a participação da família na escolha dos detalhes seja possível. Essas

são particularidades únicas do ONE, o mais novo empreendimento residencial da FISA. O morador recebe as chaves, abre a porta e conclui: “É a minha cara”. A arquiteta e coordenadora do projeto, Daiane Rizzi, resume o conceito ONE: “É um empreendimento diferenciado, que alia elegância e sofisticação ao conforto e funcionalidade, premissas para o desenvolvimento do projeto”.


HALL

ESPAÇOS ADEQUADOS DE ACORDO COM O PERFIL DO CLIENTE Um empreendimento que se chama ONE precisa oferecer ainda mais vantagens exclusivas para os moradores. A arquiteta Cláudia Geremia, que trabalha no projeto, traduz a essência de ser ONE: “O projeto é bastante contemporâneo, tanto pelos materiais utilizados como pelo formalismo”. A exclusividade é palavra-chave no conceito. “O ONE tem um apartamento por andar”, revela. São 15 andares, com localização em sintonia perfeita com o posicionamento do produto, no qual a segurança e o conforto se somam para criar um jeito de morar que por si só já é único.

07 ESTAR DO FOGO


09

LIVING ESTENDIDO

SALÃO DE FESTAS

O ONE É ÚNICO, COMO O EXPOSIÇÃO Os apartamentos, além de únicos, são bastante iluminados e ventilados, condição que se manterá graças à localização privilegiada em um terreno de esquina. A FISA desenvolveu um produto dirigido a um público que procura construções com alto nível de sofisticação. Sofisticação, neste caso, significa integrar o subjetivo, traduzido em espaços que podem se

adequar ao perfil do cliente. A preocupação com o paisagismo é mais uma marca do projeto que, somada à infraestrutura do condomínio, faz da moradia uma experiência muito mais agradável. São quase 800m² de terreno com área de lazer e fitness equipado. O hall e o salão de festas, mobiliados e decorados, proporcionam uma experiência de

requinte, ideal para quem gosta de receber de forma única. Por somar tantos atributos, como fácil acesso, localização e entorno privilegiados, ampla rede de serviços e espaços de interação como o Parque dos Macaquinhos, o ONE é um lugar que resume o conceito do bairro: um lugar único, onde você realmente vai se sentir especial.


Tudo em um só lugar Conforto e praticidade ESPAÇO KIDS

ESPAÇO FITNESS REEBOK

Espaço e

individualidade

• Localização privilegiada em bairro nobre

783m2 2 • Aptos. a partir de 204m privativos • 15 andares • Terreno de

• Um apartamento por andar • Orientação solar dormitórios – leste/oeste • Orientação solar frente – leste

• Salão de Festas decorado e mobiliado • Estar do Fogo • Espaço Kids • Espaço Fitness Reebok • Hall social decorado e mobiliado • Ambientes equipados, prontos para serem utilizados

• Três suítes, sendo uma master closet • Estar íntimo • Cozinha com espera para ilha integrada – Gourmeteria • Até quatro vagas na garagem • Living estendido (três ambientes), podendo ser transformado em 4º dormitório • Opção de dois banheiros na suíte do casal ou banheira de hidromassagem • Área de serviço com banho auxiliar • Elevador privativo com biometria e elevador auxiliar com acesso independente

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PAVIMENTO TIPO | Living Estendido

PAVIMENTO TIPO - OPÇÃO

Circulação com rouparia

Circulação com rouparia

4º Dormitório

BANHO 02 4,16m2 CLOSET

Ampla suíte do casal com closet

Ampla suíte do casal com closet

LAJE TÉCNICA 4,57m2

Suíte com orientação solar leste

SUÍTE 02 12,12m2

SUÍTE CASAL 22,34m2

Banho suíte com hidromassagem e possibilidade de compartimentar em masculino e feminino

BANHO 02 4,16m2

CLOSET

Banho suíte compartimentado em masculino e feminino, opção de hidromassagem

BANHO CASAL 11,16m2 CIRC. 6,60m2

BANHO CASAL MASC. 4,11m2

LAJE TÉCNICA 4,57m2

BANHO CASAL FEM. 5,98m2 CIRC. 6,60m2

Suíte com orientação solar leste

SUÍTE 01 12,12m2

BANHO 01 4,16m2

ESTAR ÍNTIMO HALL SOCIAL 5,58m2

HALL SERVIÇO 5,29m2

Suíte americana com orientação solar leste

SUÍTE 01 12,12m2

BANHO 01 4,16m2

Hall social com lavabo e elevador com acesso por biometria

Suíte com orientação solar leste

SUÍTE 02 12,12m2

SUÍTE CASAL 22,34m2

Estar íntimo. Pode ser transformado em home office ou 4º dormitório

Hall social com lavabo e elevador com acesso por biometria

LAVABO 2,45m2

Hall de serviço com elevador auxiliar

Hall de serviço com elevador auxiliar

SUÍTE 03 10,10m2

HALL SOCIAL 5,58m2

HALL SERVIÇO 5,29m2

Suíte americana, pode ser integrada ao living ou transformada em estar íntimo ou home office

LAVABO 2,45m2

ESTAR SOCIAL

ESTAR SOCIAL

LAVANDERIA 9,79m2

COZINHA 14,93m2

SACADA 10,45m2

Ampla área social com 3 ambientes e sacada

LAV. SERV. 2,19m2

LAVANDERIA 9,79m2

SACADA 10,45

ÁREA SOCIAL 49,98m2

ÁREA SOCIAL 33,25m2

COZINHA 14,93m2

LAV. SERV. 2,19m2

JANTAR

JANTAR

N Lavanderia com banho auxiliar, ventilação e iluminação natural

Cozinha com churrasqueira, bifeteira integrada e gourmeteria

Ampla área social com 2 ambientes e sacada

N Lavanderia com banho auxiliar, ventilação e iluminação natural

Cozinha com churrasqueira, bifeteira integrada e gourmeteria


SUBSOLO 1

PAVIMENTO TÉRREO

14

14 12

13 3 4

2

N

8 11

1 9

SUBSOLO 2 5

10 7

6

N 1. Acesso de pedestres 2. Guarita para controle de acesso 3. Espelho d’água 4. Living externo 5. Estar do Fogo 6. Espaço Relax 7. Jardim dos Temperos

8. Hall Social 9. Salão de Festas 10. Kids Place 11. Fitness Reebok 12. Vestiário 13. Acesso de serviço 14. Acesso de veículos

N


L A NÇA M E N TO NO E X PO SIÇ Ã O

GASTRONOMIA

Localização, lazer e preço: perfeito para suas melhores expectativas.

70%

um sabor de

Espaço Gourmet

Apartamentos a partir de

R$300 mil*.

3 dorms. com suíte: 97m2

2 vagas por apartamento

3 suítes: 117m

Infraestrutura de lazer

2

Quadra Poliesportiva

PREPARANDO-SE PARA ACOLHER

Quiosque

Plantão de Vendas: Os 18 do Forte, 1192, esquina com Andrade Neves. Telefone: 3290 1111 Incorporação: Telefone: 3289 2300 www.fisaincorporadora.com.br twitter.com/fisa_incorp Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações de projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. O Memorial de Incorporação encontra-se protocolado perante o CRI da 2ª zona desta cidade pelo número R7/7.919. Projeto Arquitetônico, Paisagístico e de Interiores: IDEIA1 ARQUITETURA, CREA 141506. * Preço sugerido.

AMIZADE. Em todos os finais de tarde, um clima de preparativos toma conta da Trattoria Pastine, na Rua Sinimbu, 1.151, bairro Exposição. Como peças de uma engrenagem, cada funcionário do restaurante, reconhecido por suas massas italianas, se movimenta certeiro, sabendo o que deve fazer para deixar a casa em ordem e receber os clientes. Ou “as visitas”, como define o chef Evandro Comiotto. A luz do ambiente é quente e baixa, e sobre cada mesa é depositado um delicado vaso com flores do campo. As canções italianas são sintonizadas de uma estação via satélite. Tudo é muito similar ao que acontece em nossa casa, quando nos preparamos para receber convidados. “Queremos que as pessoas se sintam bem aqui”, justifica Comiotto, que nos recebe para falar sobre a arte de

recepcionar. Por muito tempo, ele esteve absorto dentro da cozinha, criando, comandando, aprimorando. Mais especificamente, seis anos, tempo suficiente para ele passar por pessoas na rua e nem imaginar que eram seus assíduos clientes. O alerta vinha da esposa, Renata, que sempre fez as vezes de hostess nos 12 anos de trajetória do chef na alta gastronomia. Formado pelo Istituto di Cucina, Cultura ed Enologia delle Regioni d’Italia di Costigliole d’Asti, além de passagens pelo México, Estados Unidos e França, há dois anos quis espiar, saber mais sobre quem vinha conhecer sua famosa culinária. E foi ao salão. E de lá não saiu mais, sempre com os olhos e o coração na cozinha, onde ganhou o apoio do chef Jorge Silva, para quem repassou a técnica e os conceitos.

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Ele confessa que gostou, e muito, de estar perto de seu público. Diz ter sentido completude na sensação de acolher. E conta que sua vida é o restaurante. Brinca, dizendo que não tem tempo para os amigos, mas que todos os amigos vão ao restaurante. Sem esquecer que muitas novas amizades surgiram no espaço, resultando até mesmo em recente viagem a Buenos Aires, com um casal que é assíduo frequentador da casa. Nossa conversa flui, agradável, quando o relógio aponta 19h43min e duas amigas entram para jantar. E o que vimos no rosto de Comiotto, de Renata e dos garçons foi um largo sorriso de acolhida. O chef, agora também host, nos olha com alegria e diz: “As visitas chegaram”.


AS ESCOLHAS DEVEM SEMPRE FAZER PARTE DA IDENTIDADE DE QUEM CONVIDA

ONE – O que as pessoas buscam quando chegam à Trattoria Pastine? Comiotto – Cada um que entra aqui está me entregando um pedaço da responsabilidade de sua felicidade naquela noite. Eles chegam com essa expectativa. E quanto mais conhecido me torno, maior a responsabilidade. As pessoas querem ser bem recebidas, acolhidas, como se estivessem em casa. Fugimos do estereótipo entra, senta, come, paga e vai embora. ONE – E qual o ponto de partida para atingir esse objetivo? Comiotto – A função do antepasto servido logo que as pessoas sentam à mesa é um exemplo. Ele proporciona o tempo necessário para as pessoas se acomodarem, se ambientarem. A partir daí, o comer se torna secundário e as sensações começam a ser absorvidas. ONE – Nossa conversa flui em meio à movimentação da equipe, que não difere muito do clima que toma conta de nossas casas quando estamos prestes a receber visitas... Comiotto – Sim. Precisamos saber se o chão está limpo, se a luz do pórtico está acesa, se o couver foi montado, se temos todos os ingredientes do cardápio, se as bebidas estão geladas, se os banheiros estão limpos, se as mesas estão todas montadas, se toda a equipe veio e se o chef está feliz. Afinal, ele é a parte invisível do restaurante. Fazemos tudo de forma emotiva. ONE – Felicidade e emoção, então, são ingredientes para receber? Comiotto – Com certeza! É preciso primeiro mostrar que você está feliz em receber as pessoas. O que move o mundo é a nossa interação com os outros. Pode fazer a melhor comida do mundo, se estiver carrancudo, não terá o mesmo sabor. Da mesma forma, o prato mais simples ganha se existir o tempero da simpatia. Tudo fica melhor. É muito importante a troca. Vale lembrar que, quando cozinhamos, passamos a energia para a receita, e essa energia chegará a quem a degustar. Estamos abrindo nosso campo

magnético quando recebemos. ONE – Significa dizer que a energia também dará sabor ao prato? Comiotto – Correto. O convidado estará colocando para dentro do organismo toda a energia produzida enquanto a comida foi elaborada. ONE – Todo esse preparo demonstra o quê para os convidados? Comiotto – De maneira silenciosa, dizemos: “Viram? Nos preparamos para receber vocês”. Não precisa dizer, mas está dito. ONE – Quais seriam as principais dicas que você daria a quem quer preparar um happy hour ou jantar para os amigos? Comiotto – Primeiro, fugir da formalidade, partindo do convite, que pode ser feito via ligação telefônica. A partir daí, começar a imprimir personalidade ao encontro. Você pode, por exemplo, receber os convidados com um coquetel Bellini, composto de vinho branco frisante (geralmente de prosecco) e polpa de suco de pêssego batida, um dos mais famosos na Itália, e contar que ele foi criado na década de 40 por Giuseppe Cipriani, bartender chefe do Harry’s Bar. Por causa da cor rosada, que lembrou a Cipriani a bata de uma Nossa Senhora em um quadro do pintor Giovanni Bellini, ele assim nominou o drinque. Também pode dizer que essa era a bebida favorita do escritor Ernest Hemingway. Dessa forma, você passa a dar sentido ao que está oferecendo. ONE – E como fazer as escolhas dentro dessa concepção de sentido? Comiotto – As escolhas devem sempre fazer parte da identidade de quem convida. Você tem de alimentar o espírito de quem vai receber, fazer com que experimentem seu mundo. Se as pessoas vão ou não gostar é subjetivo, mas as chances são grandes de acertar quando se coloca sentido nas coisas. ONE – Algum ingrediente indispensável para a hora do aperto, como, por exemplo, descobrir que alguém não

come determinado prato? Comiotto – Massa! Ela é um transporte do sabor do molho para a boca. Pode fazer um molho rápido com berinjela e abobrinha em cubos, esta última retirando o miolo, tomate, azeite de oliva e manjericão. Fica excelente com spaghetti. ONE – E a mesa, como deve ser apresentada? Comiotto – É preciso mostrar uma harmonia, o que se dá através dos talheres e louças. É fundamental estar preparado para receber bem. Não há necessidade que tudo seja em prata, mas as peças devem ser todas iguais. ONE – Qual a importância dos ingredientes na hora de elaborar as receitas? Comiotto – Quanto mais ingredientes frescos, melhor. Isso também demonstra que você se preparou para receber, que atentou para a questão da saúde. Não arrisque se não tiver certeza do gosto dos convidados. Escolha pratos mais básicos e de qualidade, sempre casando com algo inusitado, uma receita surpresa. Pode ser um vinho licoroso que você nunca provou e comprou para provar junto com seus convidados. Receber é isso, dar seu tom pessoal ao encontro. Outra dica é se abstrair do gosto pessoal. Você pode adorar lasanha de brócolis, mas nem todos podem gostar. Por que um restaurante tem um cardápio com tantas opções? Porque não sabe qual público vai receber. Lógico que nunca vamos agradar a todos, mas tentaremos sempre atingir o objetivo com o maior número possível de pessoas. ONE – O que sugeriria de entrada? Comiotto – Com certeza, bruschettas. Elas agradam a todos e podem vir acompanhadas de um bom vinho. ONE – Qual o conselho para quem não sabe cozinhar, mas quer receber? Comiotto – Vale até um bom prato congelado. O diferencial pode estar no vinho que vai abrir e que escolheu pensando na ocasião. Não precisa saber cozinhar para receber bem.

QUANDO COZINHAMOS, PASSAMOS A ENERGIA PARA A RECEITA, E ESSA ENERGIA CHEGARÁ A QUEM A DEGUSTAR

Evandro Comiotto

ABRINDO AS PORTAS DO SEU MUNDO

• Fuja da formalidade, partindo do convite, que pode ser feito via ligação telefônica; • Imprima personalidade ao encontro. Receba os convidados com drinques diferenciados ou bebidas compradas especialmente para aquela ocasião; • Dê sentido ao que está oferecendo, conte o porquê das escolhas; • Faça com que os convidados experimentem o seu mundo. A sobremesa, por exemplo, pode ser uma receita de infância; • Coloque os CDs à disposição dos seus convidados, para que eles façam

a seleção musical da ocasião; • Atenção à louça. As peças não precisam ser luxuosas, mas, todas iguais; • Mesmo colocando sua identidade na recepção, se abstraia do gosto pessoal e escolha um cardápio que possa agradar a todos os convidados; • Não precisa saber cozinhar para receber bem. Um bom congelado acompanhado de um vinho especial dá conta do recado; • Pense nas entradas. Elas evitam a ansiedade da espera pelo momento de ir à mesa, fazendo com que todos se ambientem e possam conversar;

• O que vale é dividir experiências e apresentar o seu mundo a quem está na sua casa; • Tenha sempre em casa massas e legumes. Esses ingredientes podem render deliciosas receitas. Um exemplo é cortar berinjelas em cubos, abrir abobrinhas ao meio, retirar o miolo e também cortar em cubos, picar tomates e cozinhar com azeite de oliva, juntar ao molho folhas de manjericão e servir com spaghetti. Fica delicioso e é muito simples.


• 2 0 4 m2 p r i v a t i v o s . • 3 suítes, sendo 1 master com closet. • L i v i n g e s t e n d i d o o u 4 º d o r m i t ó r i o. • Opção de 2 banheiros na suíte master ou banheira de hidromassagem. • Gourmeteria. • Elevador privativo com biometria. • Elevador auxiliar com acesso independente.

R u a Pe d r o To m a s i , 1 2 4 1 e s q . c o m R u a P l á c i d o d e C a s t r o.

• G u a r i t a b l i n d a d a c o m p u l m ã o. • A l t o p a d r ã o d e a c a b a m e n t o. • E s q u a d r i a s e m P V C c o m v i d r o d u p l o. • Po s s i b i l i d a d e d e c u s t o m i z a ç ã o d a p l a n t a .

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Salão de Festas

O LUGAR PERFEITO PARA DEIXAR SEUS CONVIDADOS SATISFEITOS.

3

suítes

1

Plantão de Vendas:

por andar

4

Plácido de Castro, esq. com

vagas

Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações do projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. O empreendimento só será comercializado após o registro do

Andrade Neves. Bairro Exposição. Te l e f o n e : 3 2 1 9 . 3 3 7 6

Telefone: 3289 2300 www.fisaincorporadora.com.br twitter.com/fisa_incorp

Memorial de Incorporações no Ofício de Registro de Imóveis nos termos da lei nº 4.591/64. Projeto Arquitetônico, Paisagístico e de Interiores: GD Arquitetura. Arquiteta Claudia Geremia CREA 71.634 e Arquiteta Monica de Bortoli CREA 109.056


LAZER ONE – Você trabalhou por muitos anos com crianças e adolescentes com deficiência auditiva e de fala. Como era essa relação no início da sua carreira? Elisabete – Quando comecei a atuar com psicomotricidade reeducativa, em 1989, o profissional era o modelo para a criança (ela fica em pé para exemplificar, fazendo o movimento). Levantava uma perna e dizia para o paciente, que lhe olhava atônito: “Faz como eu estou fazendo”. A criança não era escutada no seu saber; era sublinhado o defeito do corpo. Então, trabalhávamos na tentativa de treinar para sanar, como se isso fosse possível. Não era considerado o que a criança demandava ao terapeuta.

um momento

para voltar à

INFÂNCIA. 22

É BRINCANDO QUE SE CONSTRÓI UM ADULTO SAUDÁVEL Ela tem cerca de quatro anos, usa roupas e botinha em tom lilás e enfeite da mesma cor no cabelo castanho levemente encaracolado. Está sentada junto ao pai na sala de espera de um amplo consultório localizado em frente ao Parque dos Macaquinhos, no bairro Exposição. Abre imediatamente o sorriso ao ver a psicomotricista Elisabete Coelho Lamachia. A profissional retribui o sorriso, abaixa-se na altura da menina, elogia sua roupa e pega a paciente pela mão sem qualquer resistência. As duas entram no espaço cheio de brinquedos e recantos a explorar para dar início à primeira sessão daquele dia. Ali, Elisabete já chegou a receber, no decorrer de 18 anos clinicando, crianças tachadas como desastra-

Elisabete Coelho Lamachia

das, torpes, por pais e professores. “Nas sessões, descobri aos poucos que elas não tinham qualquer problema corporal, apenas não sabiam brincar, nem conheciam seus limites e possibilidades. Hoje, entram aqui subindo com facilidade o espaldar”, revela. Formada em Educação Física pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) em 1986, é pós-graduada pela Universidade La Salle em Psicomotricidade – ciência que tem como foco o tratamento de indivíduos com problemas de desenvolvimento psicomotor, de comportamento de âmbito psicoafetivo. Por dez anos, foi professora da Associação Educacional Helen Keller, focada na reabilitação de pessoas com dificuldades de fala, linguagem e surdez. Na década de 90, por meio de

um projeto da Secretaria Municipal da Educação (Smed), levou a psicomotricidade para cinco escolas da periferia de Caxias do Sul. Em 1996, reavaliou conceitos e aprimorou técnicas ao se matricular no curso Diagnóstico e Terapêutica dos Problemas de Desenvolvimento na Infância e Adolescência, em Porto Alegre, no Centro Lydia Coriat. Atualmente, é membro da Escola de Estudos Psicanalíticos. E, como ela se define, uma brincadora. Mãe de três filhos, Elisabete defende a formação de crianças saudáveis e adolescentes equilibrados por meio da brincadeira e, principalmente, da participação da família. Confira a entrevista.

HOJE EXISTE UMA BABÁ CHAMADA DESENHO ANIMADO

ONE – Mas, isso certamente mudou... Elisabete – Claro. Não desprezo nada do aprendizado antigo. Mas, quando comecei, a psicomotricidade tomava como base só o que a medicina falava. Até que entra a psicanálise e gera uma nova visão. Considera-se o que a medicina aponta sobre o dano real, a demanda dos pais, da escola, mas, e principalmente, a demanda da criança. Em março de 1996, tive meu insight ao fazer um curso no Centro Lydia Coriat. Mas, até então, eu tinha uma visão formal, onde não circulava o desejo da criança, mas sempre o do outro. A partir daí, percebi que o que deve nortear o momento da sessão é sempre o desejo do sujeito. O psicomotricista tem que ser uma mesa limpa, onde a criança vai depositar seus anseios, medos, desejos. Assim sendo, o psicomotricista vai brincar o brinquedo da criança, e não o seu. Continuo meus estudos psicanalíticos até hoje, em grupos de estudo e formação. ONE – O desejo da criança é o centro, a base para as ações, isso? Elisabete – Exato. A grande sacada é que não existe nada fora do desejo do sujeito. Antigamente fazíamos testagens nas crianças, apresentando gráficos aos pais. Hoje em dia, continuamos tendo esse saber internamente, mas é feita uma observação diagnóstica, onde a criança vai se mostrando, sem pressão, e o terapeuta observa, construindo hipóteses.

ONE – Essa descoberta deve ter aumentado sua paixão pela profissão. Elisabete – Sim. Eu amo o que faço. Sou uma brincadora. Aqui (aponta para a sala ampla) eles brincam, exploram, experimentam, ousam, falam, tudo isso dentro da transferência que se instala. Eles descobrem que o corpo tem muitas possibilidades. ONE – As crianças estão brincando menos? Elisabete – Hoje existe uma babá chamada desenho animado. Algumas crianças nunca viram ou andaram de patinete (apontando para um apoiado em uma das paredes do consultório)! São crianças filhas da televisão, onde o “brinquedo” é olhar. Pode perceber. Elas não dizem “estou vendo”, mas “estou assistindo”. Eles são a plateia, ou seja, não precisam participar nem entrar com nada. Não há implicação corporal quando a pessoa “assiste”. O advento dos jogos de computador e toda a gama de plays, fez com que muitos desenvolvessem excelente habilidade motora fina. Mas as habilidades corporais amplas ficaram muito prejudicadas. ONE – Qual a tua opinião sobre instalar uma televisão no quarto da criança? Elisabete – Respondo com outra pergunta. Para que televisão no quarto? Ela faz com que a família fique separada. Os valores que irão nortear toda a vida dessa pessoa são passados nas conversas, nos encontros dentro de casa, até nos momentos em que o pai, a mãe ou ambos estão assistindo a um programa juntos, pois estando juntos é possível ponderar a cerca das “verdades” que a TV diz, questionar com a criança. É preciso sabedoria, equilíbrio e bom-senso dos pais para tal. ONE – Qual é a importância das brincadeiras no desenvolvimento e na formação do caráter das crianças? Como os pais devem agir? Elisabete – Os pais têm de brincar, têm de olhar para os filhos. Despender tempo com e para eles. A criança brinca daquilo que ela vive. Levo meus pacientes ao Parque dos Macaquinhos.


NÃO É PRECISO TER FILHOS BRILHANTES, MAS É FUNDAMENTAL TER FILHOS FELIZES

Lá olhamos passarinhos, observamos as plantas, juntamos coisinhas do chão, brincamos nos brinquedos, subimos escadas, elas experimentam. Para alguns é tudo novo. Parece-me que alguns pais não têm entusiasmo pelas coisas, por isso não mostram o mundo aos filhos. É preciso brincar junto, como, por exemplo, montar quebra-cabeças, construir coisas com argila (apesar da sujeira, é muito divertido) e participar em jogos que possam integrar mais de uma pessoa, contar histórias... ONE – É preciso, então, agir não somente como provedor, mas também como um amigo dos filhos? Elisabete – Sim. Mas, como vai querer que o filho seja seu amigo se demonstra que a coisa mais importante é o seu trabalho, o seu dinheiro? Se não está dando a devida atenção quando ele lhe mostra algo, respondendo com monossílabos? É preciso perguntar aos filhos como foi o dia na escola e contar sobre

o seu próprio dia, mostrar interesse, escutar, responder, enfim, construir a relação, ou os prejuízos mais adiante podem ser sérios. ONE – O que acha da frase “Educação vem de casa”? Elisabete – Ela é perfeita. Até porque a escola está há algum tempo sendo obrigada a assumir uma responsabilidade que é dos pais. O respeito vem de casa, os valores vêm de casa, a educação vem de casa. O que está acontecendo é muito sério. Muitos pais estão delegando suas responsabilidades para cuidadores, terapeutas. Muitos pensam que por estarem “levando seus filhos para lá e para cá”, cumprindo muitas vezes uma agenda bem grande, estão educando-os. De nada adianta colocar as crianças em inúmeras atividades se elas não tiverem a atenção da família. Não é preciso ter filhos brilhantes, mas é fundamental ter filhos felizes. Assim, teremos adultos saudáveis.

UM OLHAR PARA AS CRIANÇAS • Escute seu filho. Escutar é diferente de ouvir, valorizando suas histórias, descobertas e dificuldades; • Encontre um tempo para brincar, mesmo que seja pouco, mas esteja presente na brincadeira. Deixe que ele defina o papel que vai ter. A gente se surpreende; • Mergulhe no imaginário dele e, se necessário, empreste seu imaginário e vá construindo a história com ele; • Conte histórias, as suas, de quando era pequeno. As crianças adoram saber sobre a gente; • Conte as histórias que você ouvia (Pa-

tinho Feio, Três Porquinhos, Chapeuzinho Vermelho) sem pular as partes ruins, para que ele possa ir aprendendo que a vida também tem uma parte ruim, e que não podemos pular essa parte, e sim aprender a enfrentá-la; • Passeie com a criança pelas ruas. Mostre as coisas, comente sobre o céu, o nome das plantas e dos passarinhos. Admire-se com a beleza das coisas. Fale o “óbvio”, pois a criança está descobrindo o mundo, e o que é óbvio para nós pode não ser para ela; • Propicie brincadeiras que impliquem o corpo no espaço, como pular corda,

andar de bicicleta, brincar de pegapega, esconde-esconde, etc.; • Limite o tempo de televisão e jogos de computador, para dar tempo para ler, desenhar, recortar e criar. Tempo para outras coisas; • Elogie e valorize seus feitos, dê limites sempre que necessário. Dizer não também é educar e amar. Lembre-se: todo rio precisa de margens para poder chegar ao mar; • Fale do amor que sente por ela, do quanto ela é importante na sua vida; • Abrace, beije e faça carinho.


MODA

um estilo acima

das tendências:

O SEU.

O ESTILO DE CADA UM VEM SEMPRE ANTES DA MODA OU TENDÊNCIA

ACIMA DA INFLUÊNCIA, O GOSTO PESSOAL

26 Assim que a estilista Luciana Frezza abre a porta de seu apartamento, localizado no bairro Exposição, basta um olhar atento para perceber traços de sua personalidade. Da mesma forma que dispensa a maquiagem e veste cores neutras e sapato baixo, brinca com a cor das unhas, que combinam com o verde claro do aro dos óculos. Ela também imprime seu gosto pessoal em cada canto da casa. O clean predomina em meio a um móvel vintage, quebrando as linhas retas e tons neutros da sala de jantar. “Tudo o que está aqui eu escolhi, com peças trazidas de várias cidades por onde passei. Tinha tudo em mente e fui combinando para chegar o mais próximo de como imaginava que deveria ser o meu lar”, explica. Mas não era de moda que iríamos falar? Pois é exatamente do que trata a

entrevista. O detalhismo dos sinais do primeiro contato com Luciana resume o que é preciso para estar de acordo com os padrões: ter seu próprio estilo e buscar fazer a diferença entre tantos iguais. Luciana tem apenas 27 anos, mas um currículo de dar inveja a muita gente. Ela já conta com oito anos de experiência como estilista, além de ter abocanhado três prêmios de moda (UCS/ Sultêxtil, Festimalha e Amni Creatif Lab). Aos 19, ainda acadêmica de Tecnologia em Moda e Estilo pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), já desenhava coleções para uma malharia da Serra gaúcha. A guria, que tem sede de conhecimento, soma uma especialização em Produção de Moda pelo Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (CETIQT), no

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Rio de Janeiro, e MBA em Negócios de Moda no IBModa São Paulo. Também integra o Núcleo de Moda, grupo de estudos das tendências de moda e mercado do Sindicato das Indústrias do Vestuário e do Calçado do Nordeste Gaúcho (Sindivest). Não terminou. A profissional já viajou a trabalho para a França, Itália, China e Alemanha. E, nesse ritmo, não deve parar por aí. Atuando como estilista de uma reconhecida confecção de peças masculinas, Luciana dá as dicas de como combinar peças de acordo com diferentes ocasiões e momentos do dia, sempre mesclando as novidades da moda com o estilo de cada um. Ela também fala de conceitos, a importância do design e a incrível tecnologia em tecidos. Luciana Frezza


CARTAS NA MANGA PARA UM VISUAL ELEGANTE

SE AS PESSOAS SE EXPRESSAM ATRAVÉS DA ROUPA E DA MODA, O DESIGN É PAPEL FUNDAMENTAL DESSA LINGUAGEM

ONE – O conceito de moda mudou? Luciana – Acredito que o conceito de moda está mudando. Com a popularidade do tema, acabamos tendo acesso fácil à informação em revistas, sites ou blogs especializados no assunto. Dessa forma, a moda acaba ficando cada vez mais presente na vida das pessoas. Hoje, mesmo quem acredita não se importar com moda faz escolhas na hora de vestir. Isso expressa suas prioridades, satisfaz necessidades emocionais, revela suas características, sua identidade. Outro fator importante na mudança do conceito de moda é a tecnologia. Pouco a pouco, os consumidores estão podendo contar com ela no vestuário. ONE – De que forma? Luciana – Um bom exemplo são os tecidos inteligentes, como os termodinâmicos e termocromáticos, com aplicação e liberação de cápsulas contendo perfumes, hidratantes e até remédios. Isso contribuirá significativamente no futuro conceito de moda que tende a aproximar cada vez mais estética e desempenho. ONE – Muito se fala no termo, mas o que significa ter estilo? Luciana – O estilo de cada um vem sempre antes da moda ou tendência. É muito difícil não se influenciar pela

moda, pois geralmente é com base nela que encontramos o que queremos ou quando precisamos de algo. Mas, acima de tudo, está o nosso gosto, a nossa vontade, o nosso tipo físico, e é isso que temos que respeitar. Ter estilo abrange o modo como nos vestimos, nosso comportamento e hábitos. E nossas roupas precisam acompanhar isso. ONE – Então o comportamento influencia nas escolhas? Luciana – Sem dúvida, o comportamento influencia, muito! Nossas necessidades e até nossos desejos variam conforme nosso estilo de vida, personalidade, percepção, cultura, e isso tudo influencia diretamente nas nossas escolhas. Não existem alguns produtos ou mesmo serviços que parecem ter sido feitos para você? Isso porque eles se encaixam nas suas necessidades, desejos e, consequentemente, combinam com seu estilo de vida. ONE – Conforto também é indispensável, certo? Ele aparece? Luciana – Sim! É muito feio ver uma pessoa toda produzida, mas claramente desconfortável. Estar confortável também é ter estilo. ONE – A pressão dentro de uma loja pode ser grande, com o cliente cor-

rendo o risco de levar uma peça que não gosta por escutar a frase: “Isso está super na moda”. Como fugir dessa armadilha? Luciana – O principal na hora de escolher um produto é levar em conta, novamente, o seu estilo. Quanto mais nos conhecermos, mais saberemos o que combina exatamente conosco. Assim, dificilmente correremos o risco de levar um produto apenas pela pressão da vendedora. Hoje em dia, o consumidor está cada vez mais exigente e informado; não é difícil saber o que está na moda. Então, o papel da vendedora deve ser mais direcionado a auxiliar o consumidor, a satisfazer seus desejos e necessidades, do que apenas informá-lo sobre moda e tendências.

pesquisa em design inclui estética, tendências, mas, também, funcionalidade e até sustentabilidade. E isso é refletido para o consumidor. É muito importante que o profissional da área de design conheça seu consumidor para atender suas necessidades e desejos, por isso a importância das pesquisas. Quando se fala em design, não se trata apenas de produtos tangíveis, mas também da experiência que eles proporcionam.

ONE – A pesquisa em design é imprescindível para as indústrias têxtil e de confecções. Fale um pouco da importância desses estudos e como isso reflete para o consumidor. Luciana – Hoje em dia, o design é algo que está muito presente em nossas vidas, desde a água mineral que bebemos até o carro que escolhemos. Na indústria têxtil, é impossível mencionar produto sem falar em design. Se as pessoas se expressam através da roupa e da moda, o design é papel fundamental dessa linguagem. Uma completa

ONE – Como combinar peças de acordo com diferentes ocasiões e momentos do dia? Luciana – Uma roupa de trabalho pode ficar muito bem à noite, em um jantar informal, por exemplo, trocando apenas os acessórios. A moda está cada vez mais democrática, o que significa que temos mais liberdade na hora de compor nosso look. Isso vai ao encontro do perfil da mulher e do homem da atualidade, e a moda tem a função de nos auxiliar no meio da correria do dia a dia.

ONE – Até que ponto as tendências devem ser levadas em consideração na hora de escolher o guarda-roupa? Luciana – Até o ponto em que isso não atrapalhe o seu bem-estar e seu estilo. Acima de tudo, a roupa deve cair bem em você.

• O principal na hora de escolher um produto é levar em conta o seu estilo; • Saiba o que fica bem em você e respeite esse estilo. De nada vai adiantar um roupa linda se ela não cair bem no seu corpo ou não combinar com você; • Organize seu guarda-roupa. Tendo uma visão mais ampla de tudo o que você tem, fica muito mais fácil fazer combinações e evitar o desperdício, como comprar coisas que não precisa; • Tenha peças versáteis. Isso fará com que você esteja bem vestido, independentemente da ocasião; • Um exemplo de peças versáteis para os homens são as camisas de modelagem slim. Para as mulheres, a coringa peça trench coat, que cabe bem em inúmeras ocasiões; • Tenha sempre acessórios variados, como echarpes e carteiras. Eles farão toda a diferença nas composições, e você poderá transformar um look clássico em moderno com um simples toque; • A qualidade das peças é muito importante para um visual elegante. Valorize roupas bem acabadas, de tecidos naturais, como algodão, lã fria e linho. A composição dos produtos está sempre em uma etiqueta no interior da

peça e vale dar uma conferida; • Procure harmonizar as cores ao escolher as peças que formarão seu look. Isso não significa utilizar o mesmo tom, mas sim ter uma harmonia na composição como um todo; • Na dúvida, misture alguma cor que cai bem em você com cores neutras, como o cinza, o nude ou cáqui. O preto nem sempre fica tão bem nas harmonias quanto estas cores; • A bolsa é um acessório muito importante. Ela não deve disputar atenção com o resto do look, e sim fazer parte da composição. Por isso, as bolsas mais coloridas vão bem com looks neutros, e vice-versa. Dessa forma fica mais difícil de errar; • Não é preciso estar vestido como se fosse a uma festa ao chegar no trabalho. Não se pode transformar a produção em rotina, pois as pessoas nem perceberão, por exemplo, que você está diferente em uma festa. É preciso guardar sempre uma carta na manga.

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DECORAÇÃO

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Rua Andrade Neves, 1115, esquina com Plácido de Castro. Bairro Exposição - Fone: 3219.3376 Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações de projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do Empreendimento. O empreendimento só será comercializado após o registro do Memorial de Incorporação no Ofício do Registro de Imóveis, nos termos da lei nº 4.591/64. Projeto Arquitetônico, Paisagístico e de Interiores: GD Arquitetura. Arquiteta Claudia Geremia - CREA 71.634 e Arquiteta Monica De Bortoli - CREA - 109.056.

Formada em Arquitetura e Urbanismo há 30 anos e especializada em planejar ambientes por meio da Arquitetura de Interiores, há cinco anos foi a vez de Magda Torresini escolher como seria o lugar onde iria morar. Foi quando ela se mudou com o marido, Beto, 58, e os filhos, Marco, 23, e Isabella, 19, para o coração do bairro Exposição. A profissional, que se diz uma cliente difícil de contentar, pesquisou muito até decidir cada detalhe que comporia seu lar, fazendo dele o espaço que ela considera o ideal para morar. E valeu a pena. Em seu bonito e agradável apartamento, todas as peças têm uma função. Nada ali é ocioso, algo que ela defende e costuma sugerir aos clientes que atende. Para Magda, todos os ambientes devem ter uma ocupação, sem chance para locais ociosos. Funcionalidade é a palavra-chave. Até mesmo a colocação da almofada de descanso da

simpática cachorrinha cor de caramelo da raça dachshund, a Toffee, colocada em um canto da sala de estar, foi escolhida dentro desse conceito. Outra defesa da arquiteta está na integração de espaços como a sala e a cozinha; para ela, além de uma tendência, é a oportunidade de aproximação entre a família e os convidados. Uma ouvinte nata, que está sempre pronta a escutar e interpretar o que o cliente busca, Magda mudou de lado, passando de questionadora a questionada. Tudo para nos contar um pouco sobre decoração e o que o mercado vem oferecendo para que o lugar onde menos ficamos durante o dia, por conta do corre-corre diário, possa ser transformado na base e o porto seguro onde possamos recarregar energias ao final de cada jornada. Um dos preferidos de Magda é a área da sacada de seu apartamento, embe-

31 lezada por flores de espécies variadas e onde o sol e a claridade tornam-se fonte de energia da profissional a cada manhã.

HOJE OS APARTAMENTOS PERDERAM A HEGEMONIA, NÃO SÃO MAIS TODOS IGUAIS


ONE – Cada cabeça é uma sentença. Como essa máxima pode ser traduzida na decoração de um apartamento? Magda – Hoje os apartamentos perderam a hegemonia, não são mais todos iguais. Cada vez mais se pensa em um espaço que atenda as necessidades específicas de seus usuários. E o mercado imobiliário entende que esta é uma tendência cada vez mais necessária. Você consegue deixar o espaço com a sua cara, seu perfil, sentindo-se em um lugar só seu. ONE – Essa customização inclui somente ambientes internos? Magda – Não necessariamente, mas áreas de uso comum devem ser projetadas por bons profissionais e que, além de atender ao uso destinado, respeitem tecnicamente as especificações regidas pela legislação. Por trás de toda essa individualização, tem de estar a estrutura da construtora. As coisas são resolvidas ainda no projeto. O arquiteto irá encontrar junto com o cliente uma relação do espaço

com as necessidades dos moradores. ONE – Quando as pessoas procuram você, elas já têm ideia do que querem? Magda – Basicamente, sim. As pessoas estão cada vez mais informadas sobre as tendências do mercado, sobre materiais de acabamentos, mobiliário, entre outros. Porém, querem do profissional a certeza do que melhor corresponde tecnicamente ao seu modo de viver, qual é a melhor escolha entre as tantas opções encontradas no mercado. Muitas vezes, sabem mais o que não querem. O profissional tem essa visão especial para encontrar as respostas. ONE – Quais os erros mais comuns na escolha dos itens de decoração da casa? Magda – Acredito que a maior dificuldade que as pessoas têm está na visão do todo e de como compor as peças de modo funcional e harmônico, pois são inúmeras as ideias que pipocam à sua frente. E este é o trabalho do profissional: atingir as expectativas do cliente

tanto no aspecto das necessidades do uso quanto ao estético, sem esquecer da individualização. O cliente sabe o tipo de ambiente que quer, mas muitas vezes não sabe como compor, não por incapacidade, mas por não compreender como tal elemento irá funcionar em determinado ambiente. ONE – E como acabar com todas essas dúvidas? Magda – Com o profissional conhecendo os hábitos de vida da pessoa ou família, seus gostos, hobbies, enfim, quais itens que influenciam na proposta de ambientação do apartamento. O arquiteto de interiores faz essa tradução e transforma o ambiente em um lar. ONE – O profissional então precisa estar atento a muito mais que um desejo... Magda – Com certeza, pois cada pessoa tem a sua história, os seus desejos. É importante entender que a compra do imóvel é a realização de um sonho.

Há muita expectativa, muito “namoro” com cada decisão a ser tomada. O profissional entra nesse contexto para dar forma e resolver tecnicamente os anseios dos moradores. ONE – O que pesa em uma decoração que atenda ao que o futuro morador busca? Magda – Acredito que é preciso buscar atingir o conceito de morar bem, sentir-se em casa, ter vontade de voltar ao lar. Não é só resolver funcional e esteticamente o espaço. Tem que levar em conta o modo de viver de cada um, o apego aos objetos de família, a praticidade dos materiais de acabamento, a iluminação, entre outros. O cliente irá repassar uma série de informações e cabe ao profissional racionalizar isso. ONE – E como fica o gosto das crianças e adolescentes nessa construção dos ambientes que irão fazer uso? Magda – Elas são muito ouvidas, argumentam muito bem em seus ter-

ritórios, os dormitórios e as salas de televisão, onde os aparatos tecnológicos estão em evidência. No quarto do adolescente, primeiro vou saber dele o que gostaria, sempre com o acompanhamento dos pais. ONE – E qual a fórmula para esse diálogo ter sucesso? Magda – Basicamente, ao ouvir o cliente, o mais importante é que o profissional sinta as expectativas dos moradores, orientando-os para as melhores escolhas. É preciso mostrar que a gerência da decoração é do cliente, e que somos um suporte. ONE – Como os objetos familiares podem integrar a decoração da casa sem destoar do restante? Magda – Este é o trabalho do profissional. É ele que vai integrar os diversos itens da decoração dosando elementos, de modo que cada objeto possa estar no contexto. Existirão objetos que estarão em primeiro plano por serem valorizados pelo morador,

32 APROVEITANDO OS ESPAÇOS • Morar em uma casa é como vestir uma roupa: não pode ser nem muito grande, tampouco muito apertada; • Os ambientes têm de servir totalmente aos moradores; • Não faça uma decoração que restrinja sua ocupação por sujar ou estragar; • Os ambientes abertos facilitam a integração da família e dos amigos; • A vida moderna exige menos formalidade e maior interação. Por exemplo, não existem mais visitas que não possam entrar na cozinha; • Pense em paredes com painéis, papel de parede, azulejos com relevos, pastilhas, pedras, madeiras; • Perceba a iluminação como um item importante na decoração. Efeitos de luz

podem valorizar objetos ou ambientes; • Os móveis cumprem a importante função de organizar e guardar objetos de acordo com a necessidade de cada ambiente. Não mande fazer ou adquira um móvel somente por comprar. Ele pode se transformar num indesejado “elefante branco”, ocupando um espaço já restrito dentro da sua casa; • Fique atento às possibilidades tecnológicas. A automação permite confortos como agendar um banho de banheira, abrir ou fechar persianas a distância, ajustar a iluminação e o ar-condicionado e muito mais, tudo sob o comando de um celular ou de painéis de controle espalhados pela casa. Magda Torresini

e outros que ocuparão um plano de fundo, cumprindo com sua função. Respeito muito os objetos, pois fazem parte da história da pessoa. E essa história merece ser preservada. ONE – Seu apartamento é belíssimo e, pelo que sabemos, foi decorado por você. Como é como cliente? Magda – Sou muito difícil (risos). Obrigada, fico feliz que gostou. Aqui você pode ver o que falei até agora. Não fiz a decoração com a intenção de torná-lo somente bonito. Planejei os detalhes para atender as minhas necessidades e da minha família. Ele tem a nossa cara. O conceito que norteou o trabalho foi o da praticidade. Considero-me uma pessoa muito prática. Tudo aqui tem sua função. Usufruímos de todos os ambientes. Além disso, a manutenção tem de ser fácil, o que não impediu que atingíssemos um bom resultado estético.

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Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações do projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. O empreendimento só será comercializado após o registro do

Memorial de Incorporações no Ofício de Registro de Imóveis nos termos da lei nº 4.591/64. Projeto Arquitetônico, Paisagístico e de Interiores: GD Arquitetura. Arquiteta Claudia Geremia CREA 71.634 e Arquiteta Monica de Bortoli CREA 109.056


COMODIDADE

um olhar

sobre a

ROTINA.

ONE – Você lida diariamente com empresas, suas decisões e complexos orçamentos. Mas, em determinado momento, buscou na Filosofia algumas respostas que, ao que parece, norteiam grande parte das suas decisões e conselhos... Roberto Vitório Boniatti – Sim. Cursar Filosofia foi uma decisão muito importante para a minha vida. Ganhei uma visão global sobre as coisas. Se não entendermos o homem de forma holística, em sua plenitude, fica

A FELICIDADE, UM PONTO ACIMA DE QUALQUER NECESSIDADE Na hora de pensar em uma entrevista, buscamos um assunto, idealizamos a pauta, sempre pensando no que o leitor apreciaria, e saímos em busca da fonte. Mas, no decorrer das perguntas e respostas, tudo pode dar uma reviravolta. E assim foi quando conhecemos o consultor em Gestão, Planejamento e Orçamento Roberto Vitório Boniatti, 59 anos. Acreditávamos

NÃO É FEIO NEM PECADO TER. MAS SABER TER É MARAVILHOSO

que o tema economia e otimização de tempo e recursos tenderia para um tom pragmático, caracterizado por dicas objetivas e específicas. Ledo engano. Boniatti, apesar de viver rodeado de números e desafios diários, como sanar a situação financeira de grandes empresas, é, antes de tudo, um humanista. Ele jamais dissocia cálculos e planilhas das relações pessoais. A busca pela felicidade e o amor estarão sempre um ponto acima de qualquer outra necessidade na escala de importância das suas buscas pessoais. Encontrando-as, as questões econômicas serão solucionadas com maior facilidade, ensina. Graduado como Analista de Sistemas em 1972, faculdade cursada em São Paulo, professor universitário há 38 anos e consultor há 12, Boniatti é pós-graduado em Gestão Universitária pela Universidade de São Marcos, em São Paulo. Na metade dos anos 70, decidiu ampliar seu conhecimento, fugindo das ciências exatas, passando

É PRECISO FUNDAMENTALMENTE TER PLANEJAMENTO, SABER O QUE SE QUER DAQUI A TRÊS, DEZ, VINTE ANOS

faltando alguma coisa. Tive a certeza de que educação é tudo, que é preciso saber respeitar, elogiar, estabelecer limites e respeitar as individualidades para alcançar o sucesso em todos os seus níveis. ONE – Como esses valores irão influenciar na gestão econômica, profissional e pessoal? Boniatti – É preciso estar alicerçado em valores e princípios. Como você vai liderar se não sabe trabalhar com princípios e, em especial, respeitando as individualidades? É preciso compreender isso para atingir resultados. Tudo exige relacionamento. ONE – Vivemos em um mundo onde o que se busca são resultados. De que forma o entendimento do ser auxilia a atingir essa necessidade do mundo contemporâneo? Boniatti – Sócrates (filósofo ateniense, um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental) já dizia em 400 a.C.: “Conhece-te a ti mesmo”. Atingindo isso, poderá olhar o outro, compreendê-lo e incentivá-lo. E, assim, obter resultados. É preciso ter uma visão global, estar atento ao que se ganha em termos de valores, aos desperdícios, criar um plano mercadológico, coisas que, sozinho, sem

orientação, não são fáceis de serem feitas. ONE – Então o indivíduo deve adotar ferramentas de controle pessoal semelhantes a uma empresa? Boniatti – Com toda a certeza. Somos uma microempresa. É preciso fundamentalmente ter planejamento, saber o que se quer daqui a três, dez, vinte anos. Planejamento é algo maravilhoso. É possível. Uma metáfora que costumo usar é a Arca de Noé. Para sua construção, e evitando que os animais fossem dizimados durante o dilúvio, houve fundamentalmente planejamento na construção antecipada do navio. ONE – Neste mundo de resultados, onde fica o prazer? Boniatti – As pessoas estão mais exigentes quanto a isso. Elas querem viver mais, ir em busca da qualidade de vida, do lazer. Estão buscando o caminho da felicidade e da qualidade. Mas, para isso, é preciso estar preparado para enfrentar muitos obstáculos e saber o que se quer. ONE – A palavra de ordem então é resiliência? Boniatti – Sim. Resiliência, persistência, para saber o que se quer e chegar

onde se planejou. ONE – Ser é mais importante que ter? Boniatti – Não é feio nem pecado ter. Mas saber ter é maravilhoso. ONE – Quais as dicas para economizar tempo e recursos? Boniatti – Todo mundo sabe a teoria do que fazer: não se pode gastar mais do que se recebe. Essa dica está disponível em livros, revistas, na Internet. O grande problema, a grande dificuldade, é como fazer isso. Cada caso é específico e tem suas peculiaridades. E isso não está escrito em lugar algum. As prioridades são diferentes, é preciso elencar quais são elas. E lembrando que sozinho não se faz nada. ONE – Então a família é fundamental nessa busca de resultados? Boniatti – A família é a fonte de realização de uma pessoa. O lar é seu aconchego, o incentivo. A harmonia é importante entre as pessoas que convivem em uma casa. Quando a família está em paz, a necessidade de consumo diminui. Quando está desconfortável, o ter nunca preenche e sempre fica um vazio. Portanto, buscar a harmonia é um dos ingredientes da satisfação pessoal e econômica.

ORGANIZANDO A ROTINA DOMÉSTICA DE OLHO NO FUTURO a cursar Filosofia, graduando-se com habilitação em Sociologia. “Estava ficando muito pedra, precisava saber mais sobre o ser humano”, justifica. Para o consultor, “não entender de gente é um pecado”. E é com essa crença que ele vem auxiliando de forma eficaz as corporações a manterem sua longevidade no mercado. Saímos da sala de reuniões sabendo bem mais do que planejar, ampliando nosso olhar. E tentando traduzir esse bate-papo na entrevista que você acompanha a seguir.

• Falar em economia sem analisar os cenários atuais e os fatores não é fácil, porém é preciso ter em mente que, para cada condição que a pessoa e/ou organização se encontram, exige um plano de ação específico; • Se a pessoa possui alguma sobra, deve acumular para possibilitar fazer algum tipo de investimento e diversificá-lo; • Analisar os cenários é fundamental para qualquer plano que se queira fazer. Por exemplo: a cada ano, 90 a 95 milhões de pessoas somam-se à população mundial. Já sabemos que é pre-

ciso investir em infraestrutura e moradia, sem falar da reciclagem de lixo que cada pessoa produz diariamente; • O melhor fator de sucesso é sem dúvida buscar a melhor formação profissional possível; • É necessário sempre fazer um planejamento financeiro, estabelecendo metas para acumular bens e valores que irão formar o patrimônio da pessoa e de sua família; • Planejar não é tarefa fácil, pois muitos são os imprevistos e incertezas da vida, porém, os que conseguem são os que

terão mais tranquilidade financeira; • Se em primeiro lugar está o aspecto financeiro, o planejamento doméstico é fundamental nesse contexto. É preciso saber para onde está indo o dinheiro, anotar todos os gastos realizados e cortar supérfluos, até chegar ao ponto de começar a pensar em investimentos; • Quanto mais cedo começar a economizar, melhor. Hoje em dia, ninguém tem certeza de que manterá seu emprego ou negócio; • Poupe sistematicamente e com regularidade. Isso tornará um hábito muito

sadio. Com o tempo, você o fará sem pensar; • Tenha em mente a preocupação com o futuro do planeta e a adoção de um consumo consciente, levando em conta a necessidade de alimentos, energia e água em um mundo onde as reservas de água irão diminuir e que já sofre com os danos oriundos da extração e processamento contínuos; • A harmonia familiar permite melhores condições para planejar e encontrar a tranquilidade econômica financeira e também ser feliz.


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MOVIMENTO EM BUSCA DA QUALIDADE DE VIDA Há 30 anos na área da saúde, pioneiro em serviços de personal trainer em Caxias do Sul, segmento com o qual atua há 15 anos, Diógenes Fogaça, o Didi, é enfático ao afirmar: “Quem diz que não tem tempo para nada é porque há algo de errado na sua vida”. A frase dá o tom do bate-papo sobre saúde e bem-estar. Ao justificarmos que a rotina é cada vez mais corrida, ele reforça o recado e ainda complementa: “De nada adianta ter coisas materiais se não tem saúde. Elas existem para dar prazer, e você tem de estar bem para poder usufruí-las”. A convicção de Didi ganha respaldo em seu currículo. Ele soma especialização em Treinamento Desportivo pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Personal Training pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fisiologia do Exercício

39 e Reabilitação Cardíaca (UCS), além de várias participações em congressos voltados à saúde. Comumente indicado por médicos cardiologistas, ortopedistas e neurologistas como profissional de apoio na recuperação de pacientes com variadas doenças, Didi coloca em segundo plano a estética, o que para ele é consequência da principal preocupação: gerar saúde às pessoas por meio da prática de exercícios físicos. Por sua academia, passam em média 16 alunos por dia, cada um atendido dentro de sua individualidade e necessidades. Apesar do alerta inicial, em tom mais duro, Didi é só sorrisos durante a entrevista, uma característica já conhecida por quem convive com ele. “É a maneira que tenho de levar a vida. Eu deixo ela me levar”, ensina.


QUANDO O PSICOLÓGICO E O ESPIRITUAL ESTÃO BEM, É BEM PROVÁVEL QUE O FÍSICO ACOMPANHE O RESTANTE

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ONE – Qual a maior dificuldade de as pessoas fazerem exercícios físicos? Didi – A compreensão da importância do exercício físico. O maior problema não é a pessoa aderir a um programa de treinamento. A dificuldade está na continuidade.Vale lembrar que exercício físico é diferente de atividade física. Todo movimento é uma atividade física. Já o exercício exige disciplina, assiduidade e continuidade. Tudo por uma simples razão: o que fazemos de exercício não é cumulativo. Se parar, o ganho não se mantém. É uma questão de compreensão. ONE – E a alimentação? Pode ser dissociada do treinamento? Didi – Não. É preciso que as pessoas aprendam a consumir alimentos saudáveis. Além disso, é importante comer pouco em cada refeição, somando cerca de seis refeições diárias. Procurar um profissional da área de nutrição facilitará a escolha do cardápio para cada perfil. ONE – Qual a idade ideal para iniciar e para encerrar os exercícios físicos? Didi – Não existe limite de idade.Tenho entre meus alunos um senhor de 80 anos. Meu cliente desde 2002, ele religiosamente vem à academia duas vezes por semana. A prática de exercícios físicos orientados e bem elaborados é importante para todas as pessoas, independentemente de idade, pois proporciona bem-estar, saúde e socialização, gerando uma melhor e maior qualidade de vida. ONE – Sempre há tempo para começar? Didi – Sempre há tempo, mas é preciso estar ciente de que o tempo passa. Como já dizia Cazuza, o tempo não para.

Diógenes Fogaça

ONE – O que é preciso para começar a se exercitar, para sair do sedentarismo? Didi – Primeiro, saber que é preciso perseverar. É fundamental que se faça uma avaliação de pré-participação com profissionais da cardiologia e especialistas na Medicina do Esporte. Depois,

buscar quais são seus objetivos. Uma má escolha pode causar danos ao indivíduo. ONE – Quais os tipos de exercício existentes? Didi – Os dois tipos básicos são aeróbicos e de resistência muscular localizada. O primeiro está relacionado com a melhora do sistema cardiorrespiratório. São exercícios de longa duração, como natação, ciclismo e esteira. O segundo toma como base a musculação, trabalhada de forma localizada, fortalecendo o tônus muscular, atingindo ligamentos, tendões e ossos. Juntando os dois, temos como resultado a saúde. Por isso, divido a uma hora e meia de aula com as duas modalidades. ONE – Quais razões você citaria para a prática de exercícios? Didi – A oxigenação tecidual é elevada, ou seja, o exercício físico melhora o fluxo sanguíneo, levando mais oxigênio e nutrientes para todas as regiões do corpo. Hipertensos, com o auxílio do exercício físico, conseguem aumentar a rede de capilares em seus músculos. Assim, o sangue consegue difundir-se com maior facilidade, reduzindo a pressão como um todo. Também fortalecem os músculos e aumentam o metabolismo do cálcio, fortalecendo os ossos. O desejo sexual aumenta. Quando nos exercitamos regularmente, nossos músculos usam proporcionalmente mais gordura que glicose, mantendo os níveis de glicose sanguínea (glicemia) mais estáveis, diminuindo a fome. ONE – É fato que há melhora no sono? Didi – Sim. O sono melhora porque a prática do exercício físico auxilia na manutenção do peso corporal, contribuindo para que a pessoa durma melhor e tenha maior disposição vital. As pessoas muito acima do peso sofrem com a falta de disposição por não conseguirem uma posição ideal e relaxante na hora de dormir. ONE – Qual a ligação de corpo e mente durante as práticas? Didi – Durante o exercício, é possível

sintonizar harmonicamente sua mente e seu corpo, respeitando e conhecendo ainda mais seus limites. Emocionalmente, ocorre uma melhora, pois, ao se exercitar, a autoestima do indivíduo progride, diminuindo lentamente emoções negativas que possa estar sentindo, e melhorando sua qualidade de vida. ONE – Algumas doenças podem impedir a prática de treinamento? Didi – Ao contrário. Pessoas portadoras de alguma doença, como os cardiopatas, hipertensos, diabéticos, osteoporóticos, entre outros, acabam minimizando e muitas vezes solucionando, dentro de suas condições físicas especiais, seus problemas vitais. Obviamente, é necessária uma avaliação médica criteriosa para saber que tipo de indicação será adotada. ONE – Em nenhum momento da entrevista você citou a estética. Onde ela entra no contexto abordado? Didi – A estética é segundo plano. O primeiro objetivo dos exercícios é a saúde. Estética é consequência. Os exercícios irão melhorar os órgãos internos, até mesmo o funcionamento mental e o humor, pois ocorre a produção de endorfina e serotonina (ambas neurotransmissores, sendo que a primeira tem ação analgésica, possuindo estrutura similar à da morfina, gerando prazer, relaxamento e bemestar ao ser liberada, enquanto a segunda é produzida e liberada em resposta aos estímulos ligados às diferenças de humor, aos transtornos afetivos e faz parte do controle do humor e comportamentos emocionais e ciclo do sono). O importante é se movimentar. E com orientação. ONE – Então, o exercício físico pode dar um novo sentido à vida? Didi – Ela não tem muito sentido se a pessoa não estiver bem. Basta sentir alguma dor para ficar diferente. Na mesma proporção que somos fortes, somos extremamente frágeis. O ser humano consegue enfrentar um ritmo intenso de trabalho, mas só suportará esse ritmo se tiver saúde.

SEMPRE HÁ TEMPO PARA COMEÇAR, MAS É PRECISO ESTAR CIENTE DE QUE O TEMPO PASSA

CAMINHADAS SÃO ALTERNATIVA • As pessoas podem fazer exercícios sozinhas, mas devem sempre passar pela avaliação de um especialista com a orientação de um profissional da área; • Em qualquer exercício, use roupas leves e um bom tênis. Evite roupas coladas ao corpo; • Antes de iniciar qualquer atividade, é imprescindível fazer alongamento de forma relaxada e confortável, respeitando seu grau de flexibilidade e não ultrapassando seus limites; • A caminhada é um excelente exercício para quem quer se movimentar sem sair muito da rotina. É um movimento natural sem riscos de traumas e que pode ser feito em qualquer lugar e horário. O Parque dos Macaquinhos é um ótimo espaço para praticar a atividade; • Respire fundo, calma e ritmadamente durante todo o tempo da caminhada; • Nas duas primeiras semanas, caminhe com passadas normais, pelo menos 30 minutos e em dias alternados, para que o corpo se adapte.

Aumente a intensidade do exercício, ou a distância, ou a velocidade das passadas. Aumente semanalmente os minutos até atingir 60 minutos em três semanas; • Hidrate-se antes, durante e depois dos exercícios. Tenha sempre junto uma garrafa com água; • As grandes refeições têm de ser feitas duas horas antes e uma hora depois do esforço realizado; • Quando sentir dor durante o exercício físico, é razão suficiente para interromper. Procure um médico; • Durante o exercício físico, usar sempre um monitor cardíaco, certificando-se que a frequência está entre 60% e 80% da máxima prevista. A fórmula é a frequência cardíaca máxima = 220 – idade x percentual. • Por exemplo, uma mulher de 40 anos fará o seguinte cálculo: 220 – 40 = 180 x 80% = 144. Esse resultado será o seu limite ideal de frequência durante o exercício; • Não seja um atleta de fim de semana nem interrompa as atividades por mais de cinco dias; caso contrário, os ganhos serão cancelados.



CONSTRUINDO O EXPOSIÇÃO NAS RUAS E CENÁRIOS, AS MARCAS DA HISTÓRIA

Sônia e Susana Storchi

um pouco de história, um pouco de

FUTURO. 44

DE EXTENSOS PARREIRAIS AO BAIRRO MAIS SOFISTICADO DE CAXIAS Percorrer o bairro Exposição e conversar com seus moradores é um convite a revisitar a história de Caxias do Sul. Próximo ao centro da cidade e com completa infraestrutura, é possível descobrir por meio de relatos que a sofisticada região já abrigou extensos parreirais da Cantina Antunes. O primeiro habitante do local ali chegou em maio de 1927, quando tudo era um grande potreiro até Santa Corona, que seguia em direção a Galópolis. Este é o cenário no qual estão imersas as lembranças da historiadora Heloisa Eberle Bergamaschi, 65 anos. Foi no bairro Exposição que ela nasceu e cresceu. Neta de Abramo Eberle, empresário ítalo-brasileiro, um dos pioneiros da industrialização do estado do Rio Grande do Sul e fundador da Metalúrgica Eberle, Heloisa morou na área hoje conhecida como Chácara Eberle. Ali ainda pode ser vista a

Mansão Rosa, construção em estilo português do final dos anos 50, no coração do bairro, e que simboliza esta Caxias de outrora. Pouco mais de meio século a separa da imagem das videiras, de um espaço mais rural que urbano, com a do atual cenário marcado por elegantes construções e espaços privilegiados de passeio e interação. Um bairro que viu crescer e aprendeu a admirar. “Tudo era diferente, mais tranquilo”, afirma. A central telefônica da cidade tinha a capacidade de apenas 900 telefones. Ela conta que seus pais, Júlio João Eberle e Alda Muratore Eberle, nos primeiros anos de casados, morando na chácara, calçavam botas ao sair de casa para ir ao centro da cidade, pois havia muita lama no caminho. E que a urbanização do bairro só teve início a partir da década de 50, com a construção do Pavilhão de Exposições

MINHA VIDA É AQUI que abrigou a Festa da Uva e a Feira Agroindustrial, hoje sede da prefeitura municipal. Heloisa analisa o contraste entre a Zona Rossi de ontem e o Exposição dos dias atuais: “Como historiadora, acredito que tudo muda. E o futuro ainda reserva novas possibilidades ao bairro”.

O comerciante Roberto Nicola, 56, escolheu o Exposição para morar e trabalhar. A menos de uma quadra de casa, instalou há 18 anos a sede da Nicola Interiores, loja homônima de decoração de alto padrão. Dois anos antes, ele e a esposa, Cristina, passaram a morar no prédio da família, inspirado na arquitetura inglesa do século 19, com laterais cegas e poços de iluminação interna, algo que por si só ainda chama a atenção de quem passa pela região. Para ele, o Exposição tem o que considera uma grande vantagem: “Estamos muito próximos da área central, podendo fazer esse trajeto a pé, mas a movimentação e as características são de um bairro predominantemente residencial”. E encerra: “Minha vida é aqui. O Exposição é o melhor bairro de Caxias do Sul”. Roberto Nicola

Heloisa Eberle Bergamaschi

A coordenadora do Banco de Memória do Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami, Sônia Storchi Fries, 60, nem precisa recorrer aos livros para contar que, inicialmente, o Exposição, do qual já foi moradora, era uma colônia pertencente à zona rural de Caxias do Sul. Mesmo muito próximo ao Centro, o mato que havia no local causava a sensação de se estar longe de tudo. Foi entre as décadas de 30 e 60 que o bairro passou a ser mais povoado, principalmente por operários que desejavam se instalar nas proximidades das empresas, localizadas no Centro e regiões adjacentes. “Se observar, verá que o bairro ainda

guarda essas casas típicas do início do século 20, com pátios grandes, horta e pomar. Em meio a todas as transformações por que passou, o bairro conserva a tranquilidade e as marcas dessa história”, comenta. Irmã de Sônia, coordenadora do setor de fotografia do Arquivo e moradora do Exposição, Susana Storchi, 54, busca nas imagens e registros as lembranças do bairro. “A região onde está localizado o Exposição se desenvolveu ao longo das décadas. Próximo ao Centro, ele é importante sob vários aspectos históricos. Ali, surgiu a primeira fonte represada de Caxias do Sul, que levava água

encanada até a Intendência Municipal, onde hoje fica a Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima”, revela Susana. Ela conta que o bairro também abrigou importantes empresas que nele se instalaram a partir de 1910. “A então chamada Zona Rossi foi crescendo e sendo povoada, especialmente a partir da construção do primeiro pavilhão da Festa da Uva, em 1954”, relata. “Hoje, o Exposição é um dos bairros mais valorizados de Caxias do Sul, mas ainda apresenta características de um região residencial”, pontua.


A MARCA FISA PRESENTE NAS RUAS DO EXPOSIÇÃO

1. Residencial Della Luna – entregue em 2003 2. Residencial Il Villagio – entregue em 2004 3. Residencial Júlio João Eberle – entregue em dezembro/2008 4. Comercial Carlos Giesen – entregue em abril/2009 5. Residencial Jardín Lapacho – entregue em julho/2009 6. Residencial Agaves – entregue em março/2010 7. Maestro Residence – entrega em março/2013 8. Attuale Trade Offices – entrega em outubro/2013 9. Olinto Biazus Residence – entrega em fevereiro/2012 10. Perfetto Residence – entrega em abril/2013 11. ONE Exposição Concept – entrega em fevereiro/2014

TRAJETO A PÉ E QUALIDADE DE VIDA Um dos passeios preferidos do casal de comerciantes Ruy Alberto e Solange Rech Cassina, 62 e 58 anos, e da filha, a nutricionista Márcia, 29, é levar a poodle Luna para passear pelas ruas do Exposição. Bastam menos de cinco minutos de caminhada para saírem do portão de casa, na Rua do Guia Lopes, e chegar ao Parque dos Macaquinhos. Caminhadas pelo local aos domingos pela manhã já são uma tradição da família. Aliás, caminhar não é apenas hobby para Ruy. Ele revela nunca ter tido

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carro. “E nem quero ter, não preciso”, afirma. O trajeto até a loja do setor de caça e pesca esportiva, aventura e camping da qual é sócio-proprietário no Centro, é feito a pé há 46 anos. “O fato de morar perto de tudo, inclusive do meu trabalho, acaba gerando qualidade de vida”, complementa. “Apesar de nossa rua ser muito tranquila, estamos colados ao Centro, tendo a multiplicidade de escolhas ao nosso alcance. É ótimo morar aqui”, finaliza Solange.

DESENVOLVENDO O BAIRRO EXPOSIÇÃO E CRESCENDO COM ELE Há 16 anos, a FISA Incorporadora começou a construir sua história no mercado da construção civil. No final de 2003, com seis funcionários e um escritório no bairro São Pelegrino que já não comportava as necessidades do crescente apelo do mercado à seriedade do trabalho da empresa, surge uma nova oportunidade de negócios. A necessidade de acompanhar de perto uma obra residencial de alto padrão foi motivo suficiente para que Everton De Boni Santos e Lorien Pasqual Santos, sócios-proprietários da empresa, decidissem que era hora de mudar de endereço. E foi assim que a sede da FISA

passou a atender na área conhecida como Chácara Eberle, local onde ainda edificou o Residencial Júlio João Eberle e o comercial Carlos Giesen. A ampla casa transformada em local de trabalho passou de provisória para permanente. “A ideia era ficarmos por no máximo três anos aqui. Mas a amplitude do espaço, que permitiu a adequação dos novos departamentos e consequente aumento da equipe, hoje com 100 colaboradores, a facilidade de estacionamento, a arborização, além da beleza e tranquilidade do local, mudaram nossos planos”, conta Lorien, que hoje nem pensa em mudar a FISA de local.

Ela justifica: “Apesar de estarmos praticamente no centro da cidade, trabalhamos em meio ao verde e ao silêncio, um privilégio”. Desde que passou a atender no Exposição, a incorporadora já entregou ou mantém em fase de construção 11 edificações no bairro e arredores. “Enxergar as luzes acesas ao passar na frente de cada uma dessas construções e ver que realizamos sonhos é recompensador. A gente se sente parte da história de cada morador ou profissional que está nos prédios que construímos”, revela a empresária. Esse carinho depositado nas construções pode ser conferido em um

passeio pelo bairro, com o jeito FISA de trabalhar materializado em empreendimentos que orgulham Everton e Lorien, bem como toda a equipe. Em outubro, a incorporadora lança seu mais novo empreendimento no bairro que vem ajudando a desenvolver, o ONE, residencial que vai ao encontro do pensamento que é a essência da FISA: entregar ao cliente espaços que sejam mais do que uma casa. “Esperamos que esses apartamentos se transformem em um lar”, resume Lorien.


Incorporação:

Fone: (54) 3289 2300 www.fisaincorporadora.com.br

Imagens meramente ilustrativas. Possíveis alterações de projeto e/ou decoração dos ambientes serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. O empreendimento só será comercializado após o registro do Memorial de Incorporações no Ofício de Registro de Imóveis nos termos da lei nº 4.591/64. Projeto Arquitetônico, Paisagístico e de Interiores: GD Arquitetura. Arquiteta Claudia Geremia CREA 71.634 e Arquiteta Monica De Bortoli CREA 109.056.


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