TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
Por Camila Arรณcha auladacamila@gmail.com Telefone: 991662345
Objetivos Compreender a contribuição da Gestão do Conhecimento para geração de diferenciais competitivos nas organizações.
GESTÃO DO CONHECIMENTO Aula 01
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Introdução Você sabe por que, ultimamente, algumas organizações têm implantado em seu ambiente de trabalho modelos de Gestão de Pessoas baseados na teoria da Gestão do Conhecimento? Simplesmente, porque passaram a valorizar seu ativo intangível: o SABER – expresso em suas patentes, no valor de sua marca, em sua capacidade de inovação etc. Na prática, essa valorização conduz à sustentabilidade do negócio.
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Introdução Nesta aula, você aprenderá a aplicar adequadamente essa ferramenta dentro das corporações. Objetivos: 1. Reconhecer a importância da Gestão do Conhecimento para o aumento e a sustentação da competitividade das empresas. 2. Definir conhecimento como um ativo intangível, cuja contribuição implica a lucratividade organizacional; 3. Identificar a forte correlação entre inovação – patentes – e competitividade.
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Conceitos Para que você compreenda a importância da ferramenta Gestão do Conhecimento no mundo dos negócios, é preciso entender, primeiramente, seu significado. Trata-se de um conceito amplo que envolve várias dimensões. Vamos nos ater a apenas algumas delas apontadas pelos seguintes autores: Bickerstaff e Morris (1999) “Modelo empresarial que considera o conhecimento um ativo organizacional que cria valor”.
“Conjunto de estratégias para a criação, garantia e disposição de ativos de conhecimento, de modo que estejam disponíveis para quem deles precise, a fim de agregar mais valor à organização”.
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Conceitos Davenport e Prusak (1998)
“Mistura fluida de experiência condensada de valores, informação e insight experimentado [...] que estão
embutidos nos documentos, nas rotinas, nos processos, nas práticas e nas normas [da empresa]”. Com base nas definições desse mecanismo, vamos
identificar, adiante, quais são os tipos de conhecimento em que ele se fundamenta.
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Tipos de conhecimento De acordo com Nonaka e Takeushi (1997), o conceito central da Gestão do Conhecimento se baseia na diferenciação entre dois tipos de saber:
CONHECIMENTO TÁCITO e CONHECIMENTO EXPLÍCITO
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Tipos de conhecimento 1. CONHECIMENTO TÁCITO O conhecimento tácito ou informal é aquele que as pessoas possuem por natureza, mas que não está registrado ou escrito em nenhum lugar. Esse tipo de saber é difícil de ser articulado na linguagem formal. No entanto, configura-se como
o mais importante no ambiente de negócios. Afinal, ele está incorporado à experiência individual dos trabalhadores e envolve valores intangíveis – como crenças pessoais e perspectivas.
Suas fontes advêm do aprendizado interpessoal e das possibilidades de compartilhar vivências e ideias.
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EXEMPLO CONHECIMENTO TÁCITO
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Tipos de conhecimento 2. CONHECIMENTO EXPLÍCITO O conhecimento explícito ou formal é aquele que está registrado de alguma maneira e pode se articular na linguagem normativa, sendo facilmente transmitido entre os indivíduos e disponibilizado para toda a empresa. Sem as funções básicas conferidas a esse tipo de saber, as instituições públicas e privadas não teriam condições de operar seus negócios. Suas fontes advêm de: documentos, livros, vídeos, páginas da web, etc. Quando ocorre repetidamente a interação entre as duas espécies de conhecimento, cria-se, em um processo espiral, o que denominamos conhecimento organizacional, do qual o INDIVÍDUO é o principal agente – aquele que possui e processa o saber.
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EXEMPLO CONHECIMENTO EXPLÍCITO
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Tipos de conhecimento Nesse sentido, todo tipo de conhecimento é transmitido POR e PARA pessoas. Em suas rotinas de trabalho, os funcionários se comunicam a todo instante – seja para fazer consultas formais ou informais – e, por meio do diálogo, acabam trocando informações e experiências valiosas que contribuem, de forma decisiva, para o melhor desempenho organizacional. À sua maneira, cada organização emprega a Gestão do Conhecimento no ambiente de negócios, de modo a se tornar ímpar no mercado. É justamente essa identidade que vai caracterizar sua forma de produzir um bem ou elaborar um serviço.
A Natura faz da articulação entre o conhecimento e o melhor aproveitamento da biodiversidade uma fonte de diferencial competitivo.
Análise e solução de problemas
Importar conhecimentos
Envolvimento do cliente
Experimentação
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Conhecimento: ativo intangível A forma de a empresa competir e estruturar seus processos nos setores internos de negócios está na base das decisões estratégicas, gerenciais e operacionais por ela adotadas ao longo dos anos. Entretanto, o reconhecimento de que o saber é um recurso que precisa ser gerenciado é relativamente recente.
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Conhecimento: ativo intangível Um dos motivos que atraiu as empresas a compreenderem os conceitos atribuídos à teoria da Gestão do Conhecimento foi a constatação de que o valor de mercado de diversas organizações é muito maior do que seu patrimônio físico. Os valores totais das ações dessas empresas incorporam intangíveis, tais como o talento dos funcionários, suas relações com os clientes etc. Um exemplo clássico de organização que segue essa vertente é o Google.
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Conhecimento: ativo intangível
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Conhecimento: ativo intangível
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Conhecimento: ativo intangível
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Conhecimento: ativo intangível
QUANTO
VALE O SEU
CONHECIMENTO?
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Capital intelectual e patentes 1º LUGAR: CHINA Surpreendentemente, a China apresentou 400% de aumento de registro de novas patentes nos últimos cinco anos. Mesmo permanecendo em posições inferiores aos Estados Unidos durante muito tempo, o país deu uma forte guinada em sua política industrial de cópias de baixa qualidade, passando a desenvolver tecnologia própria – independente de terceiros.
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Capital intelectual e patentes 2º LUGAR: ESTADOS UNIDOS Junto à China, os Estados Unidos assumem papel de destaque nesse mercado, mesmo diante da crise financeira. A economia norte-americana se destaca pelos elevados investimentos
em tecnologia e em pesquisas, realizados pelos setores públicos, privados e acadêmicos. Mesmo tendo seus próprios centros
de pesquisa, é prática comum das empresas norte-americanas apoiarem pesquisas universitárias com
investimentos de alto valor.
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Capital intelectual e patentes 9º LUGAR: BRASIL O Brasil não tem a tradição de elevados gastos em P&D, em virtude dos baixos investimentos em Educação. Entre as 10 maiores economias do
mundo, o país ocupa as últimas posições na relação gastos com Educação X PIB. O resultado é a baixa produção de
conhecimento que deixa de alimentar o combustível de P&D e, consequentemente, o processo de inovação – aspectos
fundamentais à geração de vantagens competitivas superiores.
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Capital intelectual e patentes
9º LUGAR: BRASIL No entanto, o Brasil tem procurado melhorar sua posição diante desse quadro. De acordo com o INPI, o país é o quinto colocado em termos de números de pedidos de registros de marcas e patentes.
Em 2012, foram registrados 160 mil pedidos – um terço desse total veio de micro e pequenas empresas. A ação do Centro de Pesquisa da Petrobras tem contribuído fortemente para essa melhoria.
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COnclusão Em resumo, a Gestão do Conhecimento contribui para tornar o ambiente empresarial favorável:
• À identificação de competências; • À ênfase aos saberes já adquiridos; • À aprendizagem necessária;
• Ao compartilhamento de saberes na velocidade adequada. Em outras palavras, essa ferramenta auxilia na maximização dos retornos esperados dos negócios.
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COnclusão 1 – Pense grande, implante pequeno 2 – Valorize as iniciativas já existentes 3 – Não perca a foto do contexto 4 – Busque a simplicidade 5 – Reconheça as pessoas 6 – Comece e depois melhore