]Ritmo Arte sobre a arte: Por dentro do mundo da dança: maquigem, cenário, figurino.
Dança no cinema: Filmes e músicais que transformam a tela em palco.
Perfil Conheça a dançarina e coreografa Luana SImpson
Galeria de fotos: Street Dance, Ballet Clássico, Dança Contemporânea e Dança do Ventre.
Ano 1 Número 1 R$ 10,00
Expediente Editoras: Jessica Brayner Marília Ferreira
Design: Jessica Brayner Marília Ferreira
Produção: Jessica Brayner Marília Ferreira
Capa Marília Ferreira
reportagens Jessica Brayner Marília Ferreira
fotografia Jessica Brayner Marília Ferreira
Colaboradores:: Célia Matsunaga Douglas Matos Raquel Câmara
]Ritmo
[
Editorial
5, 6, 7, 8... Contando o tempo para o início do próximo passo, apresetamos a primeríssima edição da Ritmo. Uma publicação mensal sobre o universo da dança. Do Ballet ao Hip Hop. da Valsa ao Zouk, tudo aqui em nossas páginas. Nesse primeiro número, trazemos uma matéria sobre o que contribui para os espetáculo da dança ser ainda mais bonito: figuritno, maquiagem, cenografia, etc. Uma matéria sobre a dança no cinema, para relembrarmos personagens e cenas que marcaram nas telonas, e uma galeria de fotos com quatro ritmos, só pra aquecer.
A Ritmo é feita por dançarinas e apaixonadas por dança, e temos uma imensa satisfação
em trazer essa revista para enchermos suas páginas com a magia da dança e tentar imprimir aqui a paixão por essa arte, para que você leitor, dançarino, admirador, espectador da dança compartilhe conosco o ritmo que encontramos na vida,
Marília Ferreira
Glossário
Aquecimento O que é dança.
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Fotografia Reunímos pra você fotografias de quatro ritmos diferentes.
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Palco Artes sobre a arte: uma pouco sobre cenografia, figurino e maquiagem
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Perfil Conheça Luana Simpson.
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Artigo Arte: Marília Ferreira
Dança no cinema. Quem não gosta de um bom filme de dança?
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Street Dance
O
Street Dance engloba várias modalidades. Cheio de movimentos fortes, e personalidade, A mistura de elementos é permitida, e varia Permite-se com isso a criação de novos passos,
Dança
Contemporânea
A
dança contemorânea nos propõe uma investigação de nós mesmos através do corpo, nos nos convida a vasculhar cada detalhe para descobrir movimentos que expressem nossas emoções, dúvidas e pensamentos. O corpo em movimento estabelece sua própria dramaturgia, musicalidadee história, criando outro tipo de vocabulário e sintaxe.
Perfil
N
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Luana Simpson
ão deixe sua baixa estatura e a sua doce personalidade enganar, Luana Simpson obteve muitos elogios devido ao seu estilo de dança único: forte, enérgico, intenso e feminino, com um toque de sabor brasileiro. A bailarina e coreógrafa especializada em Jazz e Hip Hop Dance, participou de competições de dança em várias regiões do Brasil, bem como em vários programas de televisão e novelas na Rede Globo, SBT e Band. Ela também compartilhou suas habilidades de dança em outros trabalhos, tais como Walt Disney Company Musical, comercial Visa International, vídeos de música, shows com artistas como Rodrigo Moratto, Lorena Simpson, a Israelita Maya Simantov e Wanessa Camargo (Beyonce Tour Brasil).
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Atualmente, seu trabalho como coreógrafa pode ser visto no palco com a cantora Lorena Simpson em sua turne Brasil-México, no programa TV Xuxa da Rede Globo de Televisão, no programa Se Ela Dança eu Danço no SBT e no Canal Multishow no programa Casa Bonita 2 em que ela é foi coreógrafa convidada. Logo vocês poderão vê-la no filme internacional chamado You Got Served BEAT THE WORLD, dirigido pelo mesmo escritor do filme Stomp the Yard, que fez questão de dizer como o trabalho de Luana foi importante para o filme
“
O Brasil foi uma verdadeira experiencia pra mim. Começar a trabalhar com a Luana foi realmente um privilégio. Obrigado por tornar meu filme tão bom como ele é. Sua coreografia realmente de destaca como uma das melhores do filme e representou o Brasil e o Hip Hop no seu melhor! Rob Adetuiy, diretor/escritor
“
Mais em: www.luanasimpson.com http://www.youtube.com/user/luanasimpson http://twitter.com/lusimpson/
Luz, C
âmera,
Dança
Quem é que nunca assistiu um filme sobre dança e não sentiu vontade de se inscrever em alguma aula? A dança tem esse efeito mágico sobre as pessoas. É envolvente, independente do ritmo. Entre agora no embalo dos filmes que mais cativaram os corações dos amantes da dança
U
m bom filme sobre dança deve ter três qualidades: um bom roteiro, uma trilha envolvente e atores com carisma. Quando a gente assiste, parece que todos em cena nasceram com aquela desenvoltura, né? Atualmente é raro encontrar filmes que não utilizem música como parte de um todo. Os musicais do cinema são filhos incontestáveis do teatro, também conhecido como “drama de palco”, são filmes em que praticamente todas as oportunidades de falas são transformadas em números em que atores cantam e interpretam. Como, por exemplo, O Fantasma da Ópera, Hairspray, Chicago e Moulin Rouge, que exploraram muito bem esse recurso. Na outra ponta, estão os chamados “filmes de dança”. Diferente dos musicais, aqui as pessoas não cantam. Apenas mostram seus sentimentos mais profundos por meio de passos elaborados capazes de encher os olhos de ternura, paixão, amor e todos as outras sensações que a dança é capaz de transmitir. Se observarmos, a grande maioria dos filmes de dança, além do
roteiro em si, dão destaque para dois detalhes: uma competição em algum momento do filme, com o êxtase da vitória geralmente guardado para o final; e a cena em que todos, de alguma forma, acabam dançando juntos em uma sincronia invejável. Hollywood se especializou em fazer filmes desse subgênero e praticamente todos são grandes campeões de bilheteria. A dança sempre teve um papel marcante na história do cinema. Ilustres momentos coreografados foram capturados e marcaram época, como o sapateado de Fred Astaire e Ginger Rogers, os embalos de sábado a noite de
John Travolta, a combinação inesquecível de Patrick Swayze e Jennifer Gray em “Dirty Dancing”, a mistura de ballet e hip hop de Julia Stiles, até os números musicais em “Moulin Rouge” e “Chicago” e a dança indiana de “Quem Quer Ser um Milionário?”.
PRA VER E REVER 1. Grease - Nos tempos da Brilhantina (1978) – Um dos filmes que transformaram John Travolta em sex symbol de uma geração. A história de Danny e Sandy é, basicamente, a típica de um casal que se conhece, se separa e depois acaba por ficar junto. Tudo embalado por muita música e dança. 2. Dirty Dancing - Ritmo Quente (1987) – A história da doce Baby, que se apaixona e aprende a amar e a dançar com o charmoso Johnny, emociona gerações e é um dos maiores clássicos da Sessão da Tarde. A cena final em que dançam “I’ve had the time of my life” é daquelas que a gente nunca esquece. 3. Save the last Dance - No balanço do Amor (2001) – Ao contrário da maioria dos filmes do gênero, esse tem uma mistura de ballet clássico e street dance. E também mostra que a dança é capaz de unir os universos mais distintos. 4. Shall We Dance (2004) – Aqui o roteiro nos mostra como a dança é capaz de mudar a vida das pessoas. Richard Gere e Jennifer Lopez nos presenteiam com uma história de amizade embalada pelos passos da deliciosa dança de salão.
5.Shall We Dance? - Dança Comigo (2004) - John Clark (Richard Gere) interpreta um homem bem sucedido, mas viciado em trabalho. Ele acaba se apaixonando pela personagem de Jennifer Lopez, uma professora de dança. Tímido e sem pensar numa possibilidade melhor e mais acessível, ele tenta relaxar do trabalho e passa a freqüentar as suas aulas, com o propósito de, pouco a pouco, conquistá-la. Refilmagem da comédia romântica japonesa “Quer Dançar Comigo?”. 6.Step Up - Se Ela Dança eu Danço (2006) O acaso junta Tyler Gage, um adolescente rebelde a cumprir serviço comunitário e Nora Clark, uma bailarina de ballet de enorme talento. Ele precisa de encontrar o seu rumo na vida, ela precisa de um parceiro para convencer, de uma vez por todas, o mundo da dança. Será que a pista os consegue juntar? Realizado por Anne Fletcher e protagonizado por Channing Tatum, e Jenna Dewan, 7.Black Swann - Cisne Negro (2010) – Em uma de suas melhores atuações, Natalie Portman, que levou o Oscar de melhor atriz, coloca toda sua emoção para interpretar uma personagem obcecada pela busca da perfeição. O filme nos brinda com cenas intensas e grandes espetáculos de ballet clássico.
Invasão do
3D
F
ilmes de dança não ficaram por fora da onda 3D. Recentemente uma produção chamou atenção: Pina. Lançado no Festival de Berlim de 2011, o documentário “Pina - 3D”, do premiado diretor alemão Wim Wenders, mostrou na prática como o 3D pode ser um recurso excepcional também para filmes de arte. No caso, foi a ferramenta ideal para dar uma textura original na tela às coreografias da alemã Pina Bausch (19402009), um dos maiores nomes da dança contemporânea. O filme foi indicado ao Oscar de documentário em 2012. Na versão que vingou na tela, reconstituem-se algumas de suas coreografias mais impactantes, não só no cenário habitual do teatro, mas em locações externas, na rua, num parque, numa piscina, num galpão envidraçado e, uma das mais originais, a bordo de um monotrilho.
Dispensando informações biográficas, “Pina” registra fragmentos de coreografias como “A Sagração da Primavera”, sob música de Igor Stravinsky, num palco coberto de terra, onde interagem uma trupe toda masculina, outra toda feminina. Também, “Café Mueller”, com música de Henry Purcell, e conduzida por bailarinos de olhos fechados, num cenário abarrotado de cadeiras; “Kontakhof”, justapondo sua execução por bailarinos de diversas idades; e “Vollmond”, que se desenvolve em torno de uma queda d’água no palco, com bailarinos brincando alegremente molhados; e até um divertido solo em cima da canção “O Leãozinho”, de Caetano Veloso. Alguns bailarinos falam espontaneamente de seu relacionamento com Pina, outros preferem simplesmente ficar em silêncio, olhando a câmera. Seus sentimentos estão na dança criada por Pina, que fala por si.
Viver de danรงa. Encontra-lรก em toda parte.
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