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Projeto 1: Talk show “Negócios exponenciais”

O momento Talk show “Negócios exponenciais” tem como objetivo proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de habilidades importantes como: falar em público, trabalhar em equipe, planejar, organizar eventos etc.

O evento terá o formato de painel. Cada equipe deverá escolher alguém para participar, qualquer pessoa, não necessariamente o líder. O professor poderá ser o mediador. Cada participante irá, em nome do grupo, compartilhar:

O evento, que se chamou Talk show: “Negócios exponenciais”, aconteceu como planejado e foi um sucesso. Há tempos o parque não recebia tantos visitantes. Já na entrada, André e Tobias tiveram a ideia de fazer uma pesquisa para saber se o visitante já tinha ido ao parque ou se era a primeira vez, e setenta por cento dos entrevistados responderam que era a sua primeira visita. Isso foi sensacional. Só restava esperar para ver se estes iriam voltar ou se foram especialmente para o evento.

Agora é a sua vez! E como irá acontecer?

O problema escolhido;

A experiência e os aprendizados no processo Design Sprint;

Apresentar a solução criada pelo grupo para reerguer o parque, utilizando o framework Design Sprint.

ESTRUTURA DO PAINEL

PARTE 1:

Apresentação do problema e o processo vivido para resolvê-lo.

Abertura do mediador. Tempo: 4 minutos.

Apresentação dos sete grupos, cada grupo terá 3 minutos.

Tempo total: 25 minutos.

PARTE 2:

Apresentação da solução e seus impactos.

Comentários do mediador. Tempo: 4 minutos.

Apresentação dos sete grupos, cada grupo terá 3 minutos.

Tempo total: 25 minutos.

Roteiro para o pitch de três minutos:

Problema > Processo > Solução > impactos que a solução irá gerar.

Para a realização do evento serão necessários, no mínimo, cinquenta minutos. O painel poderá ser gravado ou transmitido ao vivo para as famílias. Faça registros desse momento especial: fotos, anotações, vídeos, enfim, eternize esse dia.

ANOTAÇÕES

DATA: __/__/__

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EPISÓDIO 3: EMPREENDENDO NA VIDA

Alguns dias se passaram após o grande evento Talk show: “Negócios exponenciais” acontecer, mas a situação continuava a mesma. Novamente, poucos visitantes. O grupo percebeu que era preciso algo de maior impacto. Os eventos têm a função de atrair o público, mas se o parque não for atrativo e surpreendente, e se a experiência não for boa, as pessoas não voltarão.

Em uma das várias reuniões entre a área de tecnologia, do João e do Lucas, e a de engenharia, Marília comentou que estava acompanhando várias empresas, pelo mundo, que construíam casas em uma semana utilizando a tecnologia de impressão 3D. E que também tinha visto uma máquina, que usava a mesma tecnologia, transformando desenhos de crianças em brinquedos.

Durante a reunião, Marília seguiu contando sobre as suas observações e empolgou ainda mais os garotos.

- Falamos tanto em novas tecnologias, impressora 3D, internet das coisas, fizemos um evento fantástico, e como não temos isso no parque? Precisamos trazer esse tipo de atração. Que tal, buscarmos uma parceria e construirmos uma super montanha-russa com ajuda da tecnologia de impressão 3D?

- Concordo com você Marília, é exatamente isso que está faltando. Dois anos se passaram, muitas coisas surgiram e de forma rápida, temos que acompanhar a evolução. Devemos estar sempre conversando com crianças e jovens, observando o que eles estão fazendo e querendo. Eu tenho contatos que vão nos ajudar muito a executar essas ideias. - disse Lucas.

- Uau! Uma montanha-russa com tecnologia de impressão 3D? Nós podemos atrair novos visitantes desde o início da construção. Que tal mostrar cada etapa pelos nossos canais na internet e divulgar para as pessoas que elas poderão ver tudo de perto? - falou Clarissa, já empolgada.

- Marília, uma máquina que transforma desenhos de crianças em brinquedos? Que sensacional! Cada criança poderá criar o seu próprio herói. Eu amo a tecnologia. - disse animado João.

- É isso, pessoal. Dando certo o uso da tecnologia de impressão 3D, resolveremos a questão de reduzir os custos e o prazo, que será bem menor na construção das novas atrações.

Enquanto isso, as outras equipes trabalhavam com muito afinco, planejando, fazendo orçamentos e buscando parcerias.

Clarissa, da área de marketing, criou uma campanha para vender ingressos especiais que davam direito a visitar a obra das novas atrações. Eram visitas técnicas guiadas. Estudantes de escolas parceiras que tinham interesse nas áreas de engenharia, tecnologia, arquitetura e afins podiam entrar e visitar a construção durante as 2 horas que antecediam a abertura do parque.

Além disso, Clarissa também fechou uma parceria interessante com uma fábrica de brinquedos para a atração de impressão de brinquedos 3D. Os desenhos das crianças se transformavam em brinquedos e recebiam uma etiqueta com a marca da fábrica. O valor da parceria foi considerável, uma receita de patrocínio com longo prazo, muito importante para o parque e que dava visibilidade para os dois lados.

Mais uma vez, digital influencers aderiram às campanhas e fizeram muito barulho na internet. Tudo estava bem encaminhado para o sucesso.

Melissa, da área de arte e criação, e Maria, da saúde e bem-estar, lançaram um projeto social incrível chamado “Future-se com amor”. Elas observaram as ações que estavam sendo feitas nas outras áreas e viram que a tecnologia estava guiando os projetos de inovação. Perceberam ainda que, nas áreas em que atuavam, eram as pessoas que deveriam estar em primeiro lugar. Então decidiram lançar o projeto abrindo inscrições para: aulas de teatro, música, dança, corte e costura, empreendedorismo etc. O público do projeto eram crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. Diversos espetáculos foram criados, figurinos desenhados e confeccionados pelos alunos, jovens capacitados para trabalhar no parque ou para empreender em suas comunidades. Tudo isso com ajuda financeira de várias empresas que acreditaram e compraram a ideia de Maria e Melissa; e se uniram na formação de novos artistas e empreendedores.

Quando as garotas fecharam a última parceria que precisavam para o lançamento do projeto, Maria falou:

- Melissa, isso é cuidar da saúde das pessoas através da arte e da criatividade. Inspirá-las, capacitá-las e criar oportunidades de desenvolvimento para que elas possam ter verdadeiramente saúde e bem-estar. Não é só medicar quando se está doente, salvar quando se está morrendo. É dar oportunidade e esperança. Como me sinto feliz em fazer parte desse projeto.

- Verdade, Maria. Estamos ajudando a construir o futuro dessas pessoas. Isso é fantástico. O mais interessante é a alegria que a gente sente em fazer parte disso, parece que o sentimento de gratidão e felicidade é maior na gente do que nelas. Precisamos compartilhar essa experiência com o resto do grupo. - disse Melissa.

Tobias, da área de logística, organizou melhor a entrada dos visitantes e melhorou a mobilidade dentro do parque. Também implantou, junto com André, ações de pesquisas e processos para monitorar as pessoas, enquanto estão no parque, com a ajuda da tecnologia. Planejou áreas maiores, com a engenharia, para receber um fluxo mais intenso de pessoas nas proximidades das novas atrações. Depois de tudo, organizou um novo evento com a Clarissa, do marketing, chamado Eduqhub Summit - “O futuro das profissões”, com intuito de inaugurar as novas atrações do parque.

André fez uma engenharia financeira. Negociou com fornecedores, conversou com um banco para adquirir crédito de capital de giro e conseguiu que mais 20 pessoas entrassem, como sócios, no negócio. Fez uma reunião com cada área para elaborar os orçamentos de cada setor e, em seguida, fechou o orçamento total do parque. Também negociou com a prefeitura angariando incentivos fiscais; instalou placas de energia solar e contratou alguns estudantes do ensino médio como estagiários para ajudar em diversas áreas, inclusive na dele, pois o trabalho era enorme.

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Clarissa e André, em uma conversa, decidiram que precisavam investir em um site interativo e que o Eduqhub Park precisava entrar na onda do Figital.

- E aí, André? O que você me diz da ideia do Figital?

Melissa, ouvindo a conversa, indagou:

- Figital? O que é isso?

- Figital é a soma do físico com o digital, um modelo de fazer negócios cada vez mais comum. É combinar a experiência do online com offline. - explicou Clarissa.

- Eu concordo! O figital é exatamente o que faltava para o nosso parque.

A ideia dos garotos foi disponibilizar a venda de ingressos de forma simples pelo site, chat online, venda de acesso virtual a alguns eventos ou espetáculos para pessoas que estejam distantes ou que, por algum motivo, não possam ir presencialmente.

Os estagiários do ensino médio de uma escola parceira contratados por André trouxeram muitas ideias e por terem habilidade para criar site, o projeto foi desenvolvido de forma rápida e sem custo adicional. Os alunos executaram como um projeto pedagógico e perceberam que seria importante para o portfólio deles.

O grande dia se aproximava. O grupo definiu uma data especial para realizar o magnífico, fabuloso e grandioso evento que eles nomearam de Eduqhub Summit “O futuro das profissões”. Uma evolução do Talk show, que já tinha sido realizado com sucesso. Era o momento de inaugurar as novas atrações. Um dia especial para todos os alunos que acompanharam as etapas de construção dos brinquedos. A realização de um sonho para aqueles que, por um bom tempo, ensaiaram coreografias, costuraram roupas, cantaram, decoraram falas. Enfim, foram muitas pessoas envolvidas para que tudo acontecesse perfeitamente.

Todos estavam muito ansiosos para o grande dia e ele finalmente chegou. O Eduqhub Park ficou completamente lotado. Os ingressos foram vendidos pelo site e se esgotaram rapidamente após o início de uma campanha que apresentava as novas atrações e a estrela era a Montanha-russa Hub, imponente e com milhares de peças produzidas com uso da tecnologia 3D.

O interesse pela compra de ingressos virtuais surpreendeu e centenas de pessoas assistiram aos espetáculos de teatro e dança pelo site. Foi um verdadeiro sucesso. Do total do dinheiro arrecadado dos ingressos virtuais, cinquenta por cento foram destinados ao projeto “Future-se com amor”.

A fila da Montanha-russa Hub deu o que falar, estava gigante. A máquina que transforma desenhos em brinquedos, encantou a todos os presentes. As crianças deram muitas sugestões para serem implantadas posteriormente, como, por exemplo, competição de melhores brinquedos autorais. Também sugeriram que a fábrica premiasse as melhores ideias e que lançasse uma linha com o nome da criança. Enfim, pequenos empreendedores foram surgindo!

Antes do último show, às vésperas do fechamento do parque, Marilia, Lucas e os jovens subiram no palco que estava montado ao ar livre, no centro do parque, e fizeram, cada um deles, um agradecimento especial. Falaram de todas as dificuldades que enfrentaram e o quanto tudo aquilo tinha valido a pena. Abraçados, choraram de emoção. O momento foi transmitido em uma live nas redes sociais.

Maria fez a última fala:

- Nós prometemos seguir firmes e unidos, enfrentando as dificuldades que irão aparecer e nos esforçaremos para que o Eduqhub Park cresça cada vez mais. Nossa missão é muito maior do que levar diversão a vocês. Queremos ajudá-los a encontrar um sentido na vida. Ajudamos milhares de pessoas de diversas formas e isso só foi possível graças ao apoio de cada um que está aqui. Acreditem nos seus sonhos, porque nós acreditamos nos nossos e o show não pode parar.

O encerramento foi um espetáculo lindo e emocionante, as crianças e os jovens do projeto “Future-se com amor ‘’ encheram o palco e fizeram uma homenagem surpresa de agradecimento ao grupo responsável pelo parque e a todas as empresas que tornaram o projeto possível. Foi um final cheio de emoção e esperança.

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