O NAUFRÁGIO
Quando não podemos mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.
Viktor Frankl
Quando não podemos mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.
Viktor Frankl
Temporada 1 7º
”Preparamos a geração do futuro através da tecnologia e da educação empreendedora de um jeito que você nunca imaginou.”
Marilia Teofilo
DATA DA VIAGEM:
NOME COMPLETO:
E-MAIL:
CONTATOS:
CONTATO EM CASO DE EMERGÊNCIA:
O QUE VOCÊ LEVA NA BAGAGEM?
DESTINO: ILHA MISTERIOSA EDUQHUB
QUEM VOCÊ LEVA PARA ESSA AVENTURA?
Tudo pronto?
Boa viagem!
Boas-vindas!
Imagine se a escola pudesse se transformar em um parque temático, onde cada série fosse como uma atração divertida e cada aluno pudesse escolher um avatar de acordo com o seu perfil e seus interesses.
Agora imagine que, nesse mesmo cenário, o estudante seja desafiado a criar, inovar e produzir, utilizando recursos materiais e tecnológicos, de uma forma lúdica e gamificada, associados a um aprendizado pela prática (cultura maker). Uma experiência real e imersiva como se propõe no metaverso.
Imaginou? Pois ele existe!
Seja bem-vindo ao Eduqhub Park!
O Eduqhub Park foi criado para promover experiências que favorecem o desenvolvimento da atitude empreendedora, de forma lúdica e gamificada. Em cada fase, com uma temática diferente, o aluno terá a possibilidade de aprender praticando por meio da aprendizagem baseada em projetos e problemas.
A sensação de estar dentro de um parque temático divertido e a experiência de viver como um personagem facilitará a escolha do melhor caminho para o futuro profissional de cada estudante.
Escola é lugar de aprender, criar, fazer amigos, imaginar, construir histórias. Escola é lugar de ser feliz!
Tudo pronto para a viagem? Vamos juntos viver essa incrível jornada!
Preparar-se para o futuro nunca foi tão divertido!
Uma turma de adolescentes embarca, literalmente numa grande aventura quando decide fazer uma viagem de barco, porém sem nenhum planejamento. A embarcação naufraga e eles ficam presos numa ilha misteriosa. Muitos desafios são encontrados pelo caminho e, para enfrentá-los, os jovens precisam desenvolver habilidades como: coragem, atitude empreendedora, criatividade para resolver problemas, trabalho em equipe entre outras.
A experiência faz com que os adolescentes entrem no mundo do empreendedorismo e da inovação, e conheçam o processo de ideação. Na prática, saber como tirar uma ideia do papel.
Muitas aventuras estão para acontecer e cada um, de acordo com o seu perfil, talentos e competências seguirá um caminho diferente.
Competências e habilidades
De acordo com a BNCC, o ensino fundamental anos finais é um momento de fortalecer a autonomia dos estudantes, oferecendo ferramentas e condições para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação.
ALGUMAS COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC QUE ENVOLVEM PROPOSTAS DA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA:
Competência 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Competência 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
Competência 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BNCC, 2018)
Com o trabalho de educação empreendedora dentro da sala de aula, diversas competências podem ser potencializadas. Estimular o desenvolvimento de habilidades que são peculiares ao empreendedor permite aos estudantes uma formação multidisciplinar e abrangente.
Então, fomentar o pensamento crítico e propositivo, a análise de problemas e a busca por soluções inteligentes são exemplos dessas habilidades. Além disso, o desenvolvimento do empreendedorismo na sala de aula é uma ferramenta que possibilita aos estudantes aprenderem na prática a relevância de habilidades como:
• liderança;
• tomada de decisão;
• trabalho em equipe;
• educação financeira;
• habilidade com vendas;
• construção de portfólio;
• atitude empreendedora;
• pesquisa e investigação;
• conhecimento de ideação;
• estratégia e planejamento;
• análise e pensamento crítico;
• autoconhecimento e projeto de vida;
• criatividade para resolver problemas;
• conhecimento sobre o ecossistema de empreendedorismo.
Projetos que serão desenvolvidos durante a jornada:
Projeto 1: Fábrica de ideias.
Projeto 2: Feira de negócios - Prêmio “Destaque Inovação”.
Como estamos formando a geração do futuro?
A geração Z é também conhecida pela terminologia: “nativos digitais”. São os nascidos a partir dos anos 2000. Eles são marcados por uma forte responsabilidade social, porém sofrem um pouco quando o assunto é relacionamento pessoal. Mas as mudanças ainda não acabaram e uma nova geração começou a nascer a partir da década de 2010. São os Alpha, que prometem “revolucionar o mundo”.
O mundo está mudando em uma velocidade nunca antes vista e, com isso, a forma tradicional do mercado de trabalho que também está acompanhando essa rapidez, vem se transformando a cada dia. O modelo tradicional do mercado de trabalho ainda existe, porém as mudanças estão aí. Trazendo novas formas de empreender e novos modelos de trabalho.
Os trabalhos não vão acabar, mas a forma como funciona o mercado vai mudar e muito! As rápidas mudanças na tecnologia estão transformando as oportunidades e mudando o cenário econômico. Muitos irão trabalhar em carreiras que ainda nem existem.
Vem aí a Sociedade 5.0! Um mundo mais sustentável, criativo e diversificado.
Como preparar a nova geração?
Disciplinas tradicionais são necessárias para a formação do estudante, porém, os alunos precisam exercitar a criatividade, a educação financeira, o empreendedorismo, vivenciar as artes, aprimorar a inteligência emocional, agir com sustentabilidade, interagir com a tecnologia e aprender com uma metodologia inovadora que atenda as necessidades dessa nova geração.
Existe um relatório organizado pela UNESCO, apresentado pelo professor Jacques Delors, na década de 90, que indicou as aprendizagens fundamentais para o conhecimento dos indivíduos. Nomeado como “Educação para o século XXI”, o documento é reconhecido por apresentar quatro pilares fundamentais para a educação dos novos tempos e sugere um sistema de ensino fundamentado em pilares:
1. aprender a conhecer;
2. aprender a fazer;
3. aprender a ser;
4. aprender a conviver.
Em 2004, em uma publicação do Projeto Regional de Educação para a América Latina e o Caribe (PRELAC), a UNESCO propôs a inserção de um quinto pilar do conhecimento a ser adicionado aos demais propostos por Jacque Delors:
5. aprender a empreender!
Nos últimos anos, as novas metodologias vêm ganhando espaço no contexto das escolas, defendendo a ideia de que o processo de aprendizagem não pode se restringir apenas ao exercício da escuta e memorização. É preciso levar em conta o protagonismo do aluno, desenvolvendo os comportamentos e habilidades tão necessários ao século XXI.
As atividades propostas pela Eduqhub norteiam as vivências e abordam as seguintes temáticas:
De forma lúdica, leve e divertida, a plataforma Eduqhub tem o objetivo de conectar a turma e colaborar com o desenvolvimento das habilidades do futuro. Através dela, cada aluno terá acesso a um ambiente personalizado onde poderão criar, jogar, conversar, compartilhar ideias, simular vivências empreendedoras e praticar o que aprendem na sala de aula. Tornando o aprendizado realmente significativo e prazeroso, pois nasce um ambiente de comunidade para trocar ideias, aprender e ensinar, compartilhar projetos e vivências.
Objetivos pedagógicos:
• aumentar o engajamento dos alunos;
• melhorar a integração da turma;
• proporcionar um ambiente de aprendizado colaborativo;
• criar uma comunidade de aprendizagem;
• incentivar o protagonismo do aluno;
• desenvolver a autonomia do aluno;
• disponibilizar trilhas de aprendizagem personalizadas.
Autora
Marilia Teófilo
Colaborador dos episódios
André Aguiar Pessoa Filho
Designer de aprendizagem
Analice Ramos Braga
Direção de arte
Natália Gurgel
Ilustrações Poca Madre
Assessoria e análise
Nara Neila Rocha LimaPsicóloga - CRP - 11/01832
Revisão de conteúdo e ortografia
Yanakeiv de Lima Farias
A Eduqhub empenhou-se para localizar todos os detentores dos direitos autorais dos conteúdos de terceiros utilizados nesta obra. Ficam reservados os direitos para os detentores não localizados até a data da publicação, desde que comprovada sua titularidade.
O Oceano Atlântico é considerado o segundo maior do planeta e cobre cerca de um quinto da superfície da Terra. As águas desse oceano sempre foram, desde o tempo das navegações, turbulentas, e vários navegadores enfrentaram muitas adversidades. A tempestade tropical é bastante comum e, quando ganha força, pode virar ciclone que ameaça os navios e as propriedades em terra firme.
Uma turma de adolescentes embarca, literalmente, numa grande aventura quando decide fazer uma viagem por esses mares, porém sem nenhum planejamento. A embarcação naufraga em algum lugar do Atlântico e a turma é levada pela maré até a Ilha Eduqhub. De origem vulcânica, clima tropical, uma grande diversidade de fauna e flora e espécies de peixes, a ilha, além de grande quantidade de golfinhos e tartarugas é um verdadeiro paraíso, com clima tropical e nenhum sinal de habitantes. Dezenas de quilômetros de extensão de puro mistério! É nesse cenário que a turma fica presa e onde os obstáculos começam.
Muitos desafios são encontrados pelo caminho e, para enfrentá-los, os jovens precisam desenvolver habilidades como: coragem, atitude empreendedora, criatividade para resolver problemas, trabalho em equipe entre outras.
A experiência faz com que os adolescentes entrem no mundo do empreendedorismo, da inovação e aprendam o processo de ideação. Na prática, como tirar uma ideia do papel.
Muitas aventuras estão para acontecer e cada um de acordo com o seu perfil, talentos e competências seguirá um caminho diferente.
Será que a turma vai conseguir enfrentar os desafios e permanecer unida?
Será que os adolescentes estão preparados para os perigos que certamente vão encontrar na Ilha?
Acompanhe essa aventura de tirar o fôlego e prepare-se para os desafios que você vai enfrentar!
DIVERSÃO PARA CASA:
PESQUISE SOBRE ILHAS DESERTAS E SEUS MISTÉRIOS
Problemas ambientais no Oceano Pacífico
O tamanho do Pacífico é uma dádiva, com ilhas exuberantes e paisagens magníficas, como as Ilhas Fiji ou Vanuatu. Porém, por abranger uma grande área no globo, esse oceano sofre com problemas ambientais, como vazamento de combustíveis dos navios, pesca ilegal e, o mais grave, o acúmulo de lixo.
Entre o estado da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, e o Havaí, há uma enorme ilha formada por plástico e outros tipos de lixo. Essa ilha é tão grande que foi apelidada de “Sétimo Continente”, devido à sua extensão, que chega a ser três vezes o tamanho do território francês.
Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/geografia/oceano-pacifico. Acesso em: 08 ago. 2022.
Faça uma pesquisa sobre essa ilha que foi apelidada de “Sétimo Continente”. Tente identificar as causas, os “porquês” dessa montanha de lixo acumulada. De onde vem o lixo? Que tipo? Em seguida, pense de que forma a poluição pode ser reduzida.
Compartilhe dados importantes da sua pesquisa e sugira soluções.
Poluição em Tarawa do Sul, Kiribati, ilha no Pacífico Sul. Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/geografia/oceano-pacifico. Acesso em: 08 ago. 2022.Storytelling nada mais é que a habilidade de “contar histórias”. No mundo dos negócios, o storytelling é utilizado para desenvolver uma narrativa em torno de um produto com intuito de gerar mais valor a ele e à marca.
Seja através de um conto de fadas ou de uma explicação sobre a origem das estrelas, por exemplo, as histórias permeiam a vida das pessoas desde a tenra infância.
Essa habilidade é muito importante para a vida pessoal e profissional. Trata-se, portanto, da arte de saber se expressar, organizar bem os pensamentos, explicar algo para alguém e até vender objetos ou ideias.
Por que, então, começar falando de Storytelling? Para que você conheça o método e experimente o poder que as histórias têm de influenciar a nossa vida e os nossos aprendizados. As pessoas se conectam com as histórias. E, através dessa que iremos conhecer aqui, você poderá vivenciar um processo de autoconhecimento, aprender mais sobre o processo criativo e como pode tirar um bom proveito dele criando projetos e até negócios.
Para refletir:
• De todas as histórias que conhece, com qual você se identifica? Por quê?
• De que maneira você está escrevendo a sua história?
• Que sentimentos marcam o episódio que você está vivendo atualmente?
• Sendo você o protagonista da sua história, como está se preparando para o futuro?
Um barco navegava com alunos do sexto ano que faziam um passeio de encerramento do ano letivo. Em uma manhã de sábado, saíram cedinho sem destino final, sem um plano, sem smartphones, portanto, sem GPS, sem adultos. Esta era uma das regras da viagem, pois decidiram embarcar sozinhos nesta aventura. Eles tinham, em sua maioria, 12 anos.
A turma era bastante animada e liderada por alguns bem corajosos, os mais receosos foram facilmente influenciados. O desejo dos adolescentes era viver uma experiência bem diferente daquilo a que eles estavam habituados.
Os estudantes partiram mar adentro, navegando pelo Oceano Atlântico. Todos estavam muito animados, pela experiência inédita. No meio da tarde, o tempo começou a mudar, surgindo nuvens escuras e um vento forte. E, de repente, caiu uma grande tempestade. Começaram a se desesperar. O barco ficou à deriva. Os alunos que comandavam a embarcação, João e Maria, tinham aprendido tudo sobre barco e navegação assistindo a vídeos na internet, mas infelizmente, naquele momento, não tinham acesso à grande rede.
Eles ficaram em pânico, os colegas tentaram ajudar, mas acabaram perdendo o controle total do barco. Já estava anoitecendo, quando começou a entrar muita água na embarcação. Eles viveram uma noite de terror! Não sabiam o que fazer, só restava esperar a tempestade passar e torcer para o barco não afundar.
O dia já estava amanhecendo, saindo os primeiros raios de sol quando,infelizmente, a embarcação naufragou, não resistindo aos estragos e ao peso da água.
Para a sorte da turma, durante a tempestade, o vento os levou para próximo de uma ilha. Era a ilha Eduqhub, localizada aproximadamente a 100 quilômetros do local da partida.
O sol estava alto quando todos conseguiram chegar à terra firme. Você deve estar se perguntando como conseguiram sobreviver. Eles tomaram o cuidado de levar coletes salva-vidas e botes. Isso foi a salvação! Porém, ainda, até aquele momento, nenhum sinal de buscas por eles.
Eles chegaram à ilha Eduqhub bastante atordoados, era uma situação muito confusa, bem difícil de acreditar que tudo aquilo estava acontecendo.
EPISÓDIO 1 - O NAUFRÁGIO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: O QUE DEU ERRADO NA VIAGEM?
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: O QUE DEU ERRADO NA VIAGEM?
A viagem foi programada para ser um sucesso! No entanto, fatores externos à vontade do grupo contribuíram para um outro final. Avaliar o que deu certo e o que deu errado é o primeiro passo para o aprendizado!
DESAFIO 1
1. QUE ASPECTOS CONTRIBUÍRAM PARA O FRACASSO DA VIAGEM?
2. QUAIS FORAM OS APRENDIZADOS DESSA EXPERIÊNCIA?
3. O QUE PODERIA SER FEITO DE DIFERENTE, NA PRÓXIMA VEZ?
4. DEPENDE DE QUEM O SUCESSO DA PRÓXIMA VIAGEM?
EPISÓDIO 1 - O NAUFRÁGIO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: UM NOVO PLANO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: UM NOVO PLANO
Uma missão para você! Monte um plano que garanta o sucesso da viagem.
A tempestade é um acontecimento da natureza, que não conseguimos controlar, mas podemos prever e criar estratégias para nos defender! Imagine que você terá uma segunda oportunidade de realizar a mesma viagem. O que faria de diferente?
DATA: __/__/__
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Em terra firme, viram que nada seria fácil e teriam de trabalhar. Era uma questão de sobrevivência! Só havia vegetação, grandes árvores e animais selvagens. Alguns adolescentes ficaram com muito medo. Outros ficaram felizes e agradecidos, pois acreditavam que essa era uma nova oportunidade de viver. A garotada, então, começou a explorar o ambiente.
Os mais desbravadores, claro, iam na frente abrindo caminho, cortando a vegetação e observando com atenção o que estava acontecendo. Inesperadamente, encontraram uma trilha e começaram a segui-la. De repente, ouviram um barulho de água caindo e, quando se aproximaram, encontraram uma enorme cachoeira de águas claras e geladas que deságuam em um límpido lago cheio de peixes dos mais variados tamanhos. A turma ficou cheia de esperança e muito animada com o que viram. Era de fato um presente da natureza!
- Nossa! Quantos peixes! Mas como vamos conseguir pescar? - perguntou Melissa, uma garota bastante observadora que de início demonstrou medo de adentrar na desconhecida ilha, preferindo reunir todas as informações possíveis, antes de desbravar aquela mata.
- Eu vi um vídeo na internet que ensinava a pescaria de loca, que é uma forma primitiva. Conseguimos pescar usando somente as mãos, mas é também uma forma perigosa, pois dependendo do tipo de peixe, pode ter ferrão e ainda tem o risco de pegarmos uma cobra. - disse Clarissa, uma jovem descolada e comunicativa.
Clarissa era do tipo que falava alto e gesticulava, às vezes, fazendo piada da situação. Bastante otimista, animava as pessoas levando-as a pensar sempre pelo lado positivo. Colocou-se sempre à disposição para realizar as tarefas mais desafiantes; mas sua agitação a impedia de ter o foco necessário para executá-las.
Ah! E a pescaria de loca exige muita coragem. Alguém aqui tem? É também uma forma difícil porque tem que encurralar o peixe. - completou Clarissa!
Achei a ideia interessante! Outra forma é com o arco e flecha. Ouvindo você falar Clarissa, lembrei de um vídeo que assisti, onde dois indígenas adolescentes, que tinham uma canoa e pescavam na beira do rio. Eles fizeram um instrumento de pesca usando galhos. - disse André.
André é do tipo calmo, manso, que não gosta de confusão, prefere sentar e planejar os detalhes, antes de tomar uma decisão.
E como podemos fazer uma canoa? - perguntou Melissa.
João, Maria e outros destemidos já estavam tentando entrar no rio para pegar peixes com as mãos, enquanto os demais conversavam. Alguns se lamentavam e pensavam sobre o porquê de terem se metido naquela aventura. Já outros planejavam como seriam as próximas horas ou dias na ilha e agiam procurando comida e materiais que pudessem ajudar a construir um abrigo seguro.
João e Maria lideravam o grupo dos otimistas. Eles foram tão determinados e confiantes que impressionaram a todos, sempre estavam abrindo novos caminhos.
Enquanto o grupo estava ocupado tentando montar um abrigo, procurando comida e pescando, escutaram um barulho estranho se aproximando. O barulho aumentava cada vez mais até que o grupo notou a presença de lobos. Vários lobos por toda parte. Eles estavam cercando os jovens e estes não sabiam o que fazer. Estavam em uma situação desesperadora. Alguém pensou alto: “É, nada é tão ruim que não possa piorar!”
André, o mais tranquilo dos jovens, rapidamente teve uma ideia. Ele viu algumas árvores baixas e gritou para todos se dividirem e subirem nelas. O silêncio e o medo reinaram entre o grupo, só se ouvia os uivos. Para a sorte dos adolescentes, um outro animal, não identificado, passou e atraiu a atenção dos lobos que foram embora correndo atrás da caça. Foi por pouco!
Essa não é a história dos três porquinhos, mas a partir desse acontecimento todos viram a importância de construir um abrigo seguro. Os lobos estavam lá e muitos outros animais perigosos também poderiam estar.
Não sei se existe um manual de sobrevivência para alguém que se perde numa ilha como essa. Muitos filmes, livros e séries já utilizaram este enredo, e é muito simples listar as necessidades básicas do ser humano, então, foi exatamente isso que a turma fez nas primeiras 12h dentro da ilha.
Comida, água doce e abrigo eram os itens mais importantes, mas como fazer o fogo para assar um peixe, sem fósforo? Não era tarefa fácil! Havia muitos frutos na ilha, o coco era abundante e servia como comida e bebida. E que bom seria se encontrassem uma caverna. Agora a atenção de todos estava voltada para a segurança, precisavam de utensílios para garantir a segurança e para se defender dos animais perigosos e, ainda, encontrar um bom local para se abrigar ou fazer um acampamento. Como fazer tudo isso? É nessa hora que enxergamos o valor de uma equipe, um grupo com múltiplos talentos.
Chegou a hora de se dividir e colocar a mão na massa.
O sol tem hora certa para nascer e se pôr! E ele já estava saindo de cena. Os jovens decidiram se dividir em grupos de pessoas com diferentes perfis. Uma equipe multidisciplinar, mas com um desafio diferente para cada um dos times. As tarefas eram:
• A construção de um grande abrigo, um acampamento.
• A confecção de utensílios para caçar, pescar e para comer.
• Alimentos - colheita, plantação, caça e formas de cozimento.
• Construção de canoas para tentar ir embora. E esse grupo teria de colocar constantemente sinais na areia ou no mar, como forma de serem vistos pelas equipes de busca.
João e Maria lideraram a organização dos grupos e orientaram o trabalho de exploração da ilha. Durante as suas falas transmitiam sempre muita confiança.
Então, os grupos começaram os trabalhos, e o processo foi repleto de aprendizado. Indubitavelmente, uma experiência difícil, porém bastante enriquecedora.
Trabalho em equipe, colaboração, valorização dos talentos e competências de cada um, tudo isso em um lugar onde os recursos eram escassos. A criatividade foi essencial para a criação das soluções!
Analise os principais personagens da história e tente identificar o perfil que mais se parece com você. Em seguida, faça o teste e crie seu avatar. Ah! Lembre-se também de criar um nome para o seu personagem.
Maria e João
Maria e João foram tão determinados e autoconfiantes que os colegas ficaram impressionados. Reuniram o grupo e começaram a falar, assumindo a liderança e apresentando seu plano. Dividiram a turma em grupos e orientaram o trabalho de exploração da ilha. Durante as suas falas, transmitiram otimismo, mas não demonstraram nenhuma emoção.
Clarissa
Ela demonstrava estar mais preocupada com as pessoas do que em explorar a ilha. Também falava alto e gesticulava, às vezes, fazendo piada da situação para tornar o ambiente mais leve. Personagem bastante otimista, animava as pessoas levando-as a pensar sempre pelo lado positivo. Colocou-se à disposição para realizar as tarefas mais desafiantes, mas sua agitação impedia de ter o foco necessário para executá-las.
André e Tobias são centrados e tranquilos. Preferiram sentar e planejar os detalhes a sair explorando a ilha. Geralmente, fogem de conflitos, preferindo transmitir a sua opinião apenas aos amigos mais próximos.
Melissa
A garota manteve-se pensativa e quieta durante a reunião, mas ao final colocou seu ponto de vista apresentando várias informações que ninguém tinha observado, como: barulho de animais, vegetação com frutos, rastros e pegadas. Demonstrou cautela e medo de adentrar a desconhecida ilha. Ela preferiu reunir todas as informações possíveis antes de agir e se embrenhar na floresta.
EPISÓDIO 2 - DESCOBRINDO A ILHA
AUTOCONHECIMENTO: QUEM É VOCÊ NA ILHA?
Você se identificou em algum perfil? Se sim, qual?
( ) João e Maria
( ) Clarissa
Por quê?
( ) André e Tobias
( ) Melissa
DESCUBRA O SEU PERFIL
Que tal descobrir seu perfil? Avalie cada competência, de 0 a 10, completando todos os gráficos.
1. Dominante
2. Comunicador
A partir do resultado, descreva seu avatar.
Você já ouviu falar em Hard skills e Soft Skills ?
Os termos hard skills e soft skills estão em alta e são considerados as competências do amanhã. Considerando o mercado de trabalho, estas são as habilidades buscadas atualmente pelos recrutadores.
As soft skills são competências comportamentais, ou seja, aquilo que é individual e pessoal. São competências que podem ser observadas na convivência diária, como: comunicação, liderança, organização, proatividade.
Já as hard skills são competências técnicas, isto é, são conhecimentos adquiridos em cursos, livros e por meio de experiências e que você pode comprovar através de provas, diplomas e certificações, como: certificados de cursos de informática, domínio da língua inglesa, experiência com operação de máquinas.
O que vale mais: competências técnicas ou comportamentais?
A combinação de soft skills e hard skills é o que os recrutadores procuram atualmente.
A competência técnica é fundamental para que um profissional se mantenha atualizado. No entanto, saber se comunicar, se relacionar com as pessoas e ter uma atitude proativa são exemplos de comportamentos que toda empresa precisa.
Além disso, não podemos esquecer da importância de realizar trabalhos voluntários e participar de práticas esportivas e artísticas; já que estas experiências ajudam a desenvolver diversas soft skills, agregando valor ao currículo.
Portanto, se você souber combinar bem estas competências, terá grande chance de se tornar um profissional de sucesso.
I - Imagine que você está esperando participar de um processo seletivo que busca candidatos com competências empreendedoras.
Essa oportunidade surgiu e você foi selecionado através do envio do currículo. Enfim, chegou o momento de mostrar suas competências e suas habilidades na hora da tão falada entrevista de seleção. Prepare-se e responda:
Responda às questões:
1. Que conhecimentos você tem? Onde aprendeu?
2. Qual o seu sonho? O que você está fazendo para alcançá-lo?
3. Qual a maior ousadia que já cometeu?
4. Conte algo que você fez e que sente muito orgulho.
Você acredita que será escolhido? Por quê?
II - Foi fácil ser entrevistado? Agora, coloque-se do outro lado. Imagine-se sendo o entrevistador.
1. O que você busca em um candidato?
2. Que perguntas você fará para descobrir as competências do candidato?
3. Que competências o candidato apresentou?
4. Você o contrataria? Por quê?
( ) CONTRATADO
( ) DEPOIS EU ENTRO EM CONTATO!
DATA: __/__/__
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O trabalho em equipe exige muito de cada um e contribui com o desenvolvimento de habilidades muito importantes, pois, para que o resultado do trabalho do grupo seja um sucesso, é preciso resiliência, saber ceder, saber vender ideias, argumentar, ser capaz de reconhecer que errou e respeitar a opinião do outro. São muitos os benefícios quando se consegue trabalhar bem em grupo. Várias cabeças pensam melhor do que uma, você concorda?
Os trabalhos estavam a todo vapor, cada equipe focada em resolver um desafio diferente, sabendo que todos trabalhavam em prol do bem comum. É incrível como o ser humano ativa o modo criativo quando ele se depara com a necessidade de resolver um problema com recursos escassos.
André orientava o grupo que estava na construção do abrigo. João estava à frente da confecção dos utensílios para caçar, pescar e comer. Melissa, na área dos alimentoscolheita, plantação, caça e formas de cozimento. E Clarissa liderava a construção de canoas e ações que pudessem resgatar o grupo.
Algumas discussões bem interessantes foram iniciadas durante o processo de construção dos projetos.
- Gente, vocês já pararam para pensar como era antigamente, quando as pessoas viviam assim como estamos agora? A nossa sorte é que encontramos água doce. Sabia que desde a antiguidade as cidades surgiam como pequenas aldeias às margens dos rios?
- disse André.
- É verdade! Vejam só, São Paulo tem o Rio Tietê. Paris tem o Rio Sena. Londres, o Tâmisa. Nossa! Faz muito sentido mesmo! Disse Tobias, colega e integrante do grupo de André.
Melissa estava em busca de algo para acender uma fogueira, já planejava assar os peixes que João e seu grupo pescaram. Acabou ouvindo a conversa de André e Tobias e complementou.
- Gente, ouvi a conversa de vocês e me aguçou ainda mais. Eu estava aqui refletindo sobre tantas coisas. De uma hora para outra, saímos das nossas vidas cômodas e fomos jogados quase que como em um túnel do tempo. Já pensaram dessa forma? Que maluco! E agora me vem à mente refletir sobre o valor das coisas. Por exemplo, quanto vale o abrigo que vocês estão construindo? Quanto devemos pagar por ele? Quanto vale o peixe, o trabalho de se arriscar? E o meu trabalho de plantar, cuidar, entregar o peixe assado para vocês? Vejam que tudo é importante. Em qual momento definiram que alguém é mais importante ou deve ganhar mais do que outro pelo trabalho que faz? São perguntas sem respostas, não acham? - disse Melissa.
- Eita, Melissa, respira fundo! - disse Tobias.
- Olha só pessoal, na antiguidade, tudo era na base do escambo, que era o nome dado para as trocas entre bens. Naquela época não havia moeda, então os produtos eram trocados, sendo que as duas partes precisavam estar de acordo. Com isso vemos a força que tem a frase: “Cada coisa tem o valor que a gente dá.” - Falou André.
- É verdade. No nosso caso é mais fácil. Somos um grupo de amigos. Sabemos que é temporário e se Deus quiser logo voltaremos para nossas casas. Mas em uma sociedade, tudo isso é uma loucura. Alguns sempre se esforçam mais, enquanto outros preferem tomar banho no rio. Não sei se vocês me entendem!
Melissa citava um trio que estava dentro do rio brincando, enquanto todos trabalhavam.
- Agora eu percebo a importância que têm os investimentos que meu pai faz. Ele é empresário, mas gosta de diversificar os investimentos, então ele tem uma fazenda e lá ele tem plantação de café, cacau e outros alimentos. Tem também gado de corte, pois ele tem paixão pelo agronegócio. E estamos vendo aqui o valor que tem tudo isso, pois nunca deixaremos de comer, não é mesmo? Aqui não tem shopping, não precisamos de carro, roupas arrumadas, brinquedos, mas isso que ele investe, precisamos todos os dias. - comentou André.
- Verdade, André! Eu gosto muito desse assunto de investimentos e minha mãe é bem ligada nesse tema. Ela agora está estudando essas moedas digitais, mas é bastante cautelosa. Por enquanto, ela fala que só investe em imóveis, que não tem erro. Mas aqui, por exemplo, onde estão os imóveis? Perguntou Tobias, sorrindo.
- Estamos construindo, Tobias, não está vendo? Nós estamos investindo força e tempo na construção dos primeiros imóveis da ilha. Comentou André, dando uma gostosa gargalhada.
- Eita gente, vou colher muita banana ali para pagar o meu abrigo - falou Melissa, entre risos.
Eles conversavam, trabalhavam, se divertiam e até esqueciam, de vez em quando, a real situação que estavam vivendo. O interessante é que estavam aprendendo muito e tendo a oportunidade de refletir sobre vários aspectos da vida, passando a ter uma visão diferente do mundo.
Já estava escurecendo e o horário combinado de reunir toda a turma para a apresentação dos trabalhos estava se aproximando. João e Maria foram em cada grupo alertando que o tempo estava se esgotando. A fogueira estava acesa no centro do local da reunião. Melissa e seu grupo já tinham organizado a área com a fogueira e os alimentos colhidos e assados. Abrigos nos últimos ajustes. Clarissa com seu grupo decorava as canoas com flores e faziam fogueiras na beira da praia para servir de sinalização para as equipes de buscas.
Durante os trabalhos, pequenos incidentes resultaram em cortes e queimaduras. Clarissa, muito curiosa, descobriu uma planta enorme, que cresce em espiral, muito parecida com a Aloe vera! Ela partiu a planta ao meio e colocou o líquido no ferimento de um colega, que se feriu na mata alta. A solução funcionou e logo a dor foi aliviada. Essa foi uma grande descoberta que serviu para curar muitos machucados e também irritações causadas pelas picadas de mosquitos.
Enfim, chegou o grande momento! Maria juntou umas pedras, preparou algo como se fosse um minipalco, pegou um galho simulando um microfone. As estrelas e a lua já iluminavam a noite. Os adolescentes estavam bem cansados, o dia tinha sido estressante, intenso, mas rico em aprendizado, e o sentimento que dominava era o de euforia. João, que sempre assumiu a liderança com Maria, disse:
- Agora, cada equipe irá compartilhar o processo de construção dos projetos criados. - Como foi a experiência? Quais foram os maiores desafios? Como ficou a solução? E por fim, qual o sentimento de vocês em saber que estão contribuindo para o bem comum aqui na ilha?
As apresentações foram lindas, emocionantes, cheias de sentido. No final, virou uma festa, um luau, regado a peixes assados, frutas e água de coco. Celebrar sempre as pequenas e grandes conquistas é uma regra básica da vida.
Será que já nascemos empreendedores?
Vejamos o que pensa Muhammad Yunus, ganhador do prêmio Nobel da Paz e precursor das microfinanças sobre este assunto:
“Todos os seres humanos são empreendedores. Na época em que vivíamos nas cavernas, éramos todos autônomos… encontrando nossa comida, alimentando-nos por conta própria. Foi aí que a história da humanidade começou. Com o início da civilização, nos retraímos. Nós nos transformamos em ‘mão de obra’ porque nos rotularam: ‘vocês são mão de obra’. Nós nos esquecemos de que somos empreendedores.”
Você nasceu empreendedor! Nem todos nascem para abrir empresas. Na verdade, a maioria não. Mas somos empreendedores porque a habilidade de criar está em nosso DNA e quando nos deparamos com um problema ou necessidade ou até uma oportunidade, é a criatividade que nos move em busca de gerar soluções, é ela que nos faz chegar em coisas novas.
A atitude empreendedora é uma habilidade, um comportamento que diferencia os profissionais que a tem. Como Yunus disse, nascemos empreendedores e criativos, mas nos retraímos e é necessário aprimorarmos esta habilidade sempre.
Para você entender melhor, imagine, por exemplo, dois médicos. Ambos são excelentes profissionais. Porém, somente um deles, tem uma atitude empreendedora. Imaginou?
Agora, reflita: qual dos dois terá o seu próprio consultório? Se você pensou logo no médico que decidiu agir com atitude empreendedora, você acertou! Esse mesmo médico, que uniu a sua excelência profissional e a sua atitude empreendedora, provavelmente, abrirá o seu próprio consultório, sua clínica ou até o seu hospital. Entendeu a diferença? As possibilidades se multiplicam quando temos um comportamento empreendedor, seja na vida pessoal ou profissional.
Veja algumas das características de um empreendedor:
• O empreendedor é um realizador.
• É capaz de correr riscos calculados.
• Não tem medo de tentar e errar.
• Está em constante evolução, nunca para de aprender.
• É movido por desafios.
• Usa a criatividade para resolver problemas.
• Mantém uma rede profissional, valoriza o networking, que é um grupo de pessoas que trocam informações e conhecimentos entre si.
Que características empreendedoras você identifica em você?
Agora é a sua vez de usar uma das características empreendedoras mais importantes: a criatividade para resolver problemas!
Imagine que você e a sua turma estão perdidos na ilha Eduqhub. A turma deve ser dividida em 4 grupos e, assim como na história, cada grupo escolhe um desafio para resolver. Lembrando que, se for possível, as equipes precisam ter pessoas com diferentes perfis.
Cada equipe precisa resolver os desafios a seguir:
• A construção de um grande abrigo.
• A confecção de utensílios para caçar, pescar e comer.
• Alimentos - colheita, plantação, caça e formas de cozimento.
• Construção de canoas para tentar ir embora. Esse grupo estava sempre colocando sinais na areia ou no mar, como forma de serem vistos pelas equipes de buscas.
DESAFIO:
EQUIPE:
QUAIS PERFIS VOCÊ IDENTIFICA NOS INTEGRANTES?
QUAIS RECURSOS VOCÊS TÊM PARA INICIAR OS PROJETOS?
DESCREVA COM DETALHES O PROBLEMA QUE IRÃO RESOLVER:
Você já ouviu falar em “Design thinking”? É uma forma de pensar e de abordar os problemas.
“Design thinking é uma abordagem antropocêntrica para inovação que usa ferramentas dos designers para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios”.
Tim Brown, autor do livro Change by Design.
Segundo o autor, o design thinking é um processo dividido em cinco etapas e geralmente é feito em grupo.
Conheça as cinco fases:
Imersão.
É a etapa inicial e tem como objetivo compreender a situação. Entender quais são as necessidades das pessoas envolvidas no problema, do que precisam, do que gostam e o que querem.
Análise e planejamento.
Qual é o problema que está sendo resolvido? O que precisa ser feito?
Ideação.
É a fase de brainstorm. Chuva de ideias. É importante nessa fase não ter medo de errar, é hora de pensar em várias possibilidades.
Prototipação e validação.
Hora de escolher a melhor solução e prototipar. Pode ser uma maquete ou um desenho. É necessário simular o produto final.
Implementação.
Agora é hora de experimentar.
Utilizar o método design thinking no processo de criar um novo projeto tem diversos benefícios. Um deles é permitir a visualização do problema sob diversos pontos de vista. De se ter uma visão mais ampla sobre o que o grupo está resolvendo.
Preencha o quadro abaixo com as informações do projeto.
Descreva as principais necessidades levantadas.
Qual é o problema que está sendo resolvido?
Liste as principais ideias do grupo.
Descreva a solução escolhida e como será feito o protótipo.
Onde e com quem o projeto será testado?
Grave um vídeo de até 3 minutos explicando a ideia e resumindo as respostas acima. Poste o conteúdo na plataforma Eduqhub para que os mentores possam avaliar e sugerir melhorias. Essas contribuições irão ajudar na preparação da equipe para o dia da apresentação no projeto “Fábrica de ideias”.
Seminário “Fábrica de ideias”
O formato deste evento tem como objetivo criar uma oportunidade de apresentação dos projetos construídos durante esta jornada. Receber feedbacks, ouvir elogios e críticas construtivas é fundamental para o amadurecimento de um projeto ou produto.
É também um momento para desenvolver a habilidade de saber vender ideias, praticar o pitch, fazer networking e aprender coisas novas.
Checklist de preparação para o seminário:
• Construir o protótipo da ideia.
• Treinar o pitch porque ele é importante e deve despertar o interesse das pessoas. Mostre para elas qual problema você está resolvendo. Em suma, o pitch é a apresentação do seu projeto de uma forma clara e objetiva.
• Organizar, juntamente com o grupo, o espaço de exposição. Atentar para os detalhes de decoração, do material impresso etc.
Registre aqui as principais lições aprendidas com o desenvolvimento do projeto.
Cole aqui uma foto da sua equipe com o projeto desenvolvido.
Isso faz parte do seu portfólio. Parabéns por mais essa conquista!
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Alimento, a primeira moeda
Tabletes de argila
Moedas de metal
Dinheiro de papel
Dinheiro de plástico
Pixels na tela
Criptomoedas
O dinheiro está presente em quase tudo na nossa vida. Mas você já parou para pensar como ele surgiu?
Na verdade, antes de surgir o dinheiro as transações financeiras eram realizadas através de outros itens. Conforme a humanidade foi evoluindo, o dinheiro foi mudando. E essa evolução continua até hoje! Vamos entender essa história?
Alimentos, a primeira moeda
O escambo foi um sistema de trocas bastante utilizado na pré-história. Naquela época, a comida era a moeda de troca. Grãos e gados eram os mais usados.
Em 1500, no Brasil, com a chegada dos navegadores europeus iniciou-se a prática do escambo, devido a necessidade de alimentos e de informações para a sobrevivência dos viajantes.
Tabletes de argila
Na Babilônia, foi criada uma forma de moeda, parecida com a “cédula”, que conhecemos atualmente. As pessoas depositavam os sacos de grãos que recebiam em silos de armazenamento mantidos pelo rei (os “bancos”) e ganhavam em troca um tablete de argila onde vinha gravada a quantidade de mercadorias deixada lá. Esses tabletes podiam ser considerados “cédulas”.
Moedas de metal
Com o avanço da ideia de moeda-mercadoria, passaram a ser muito usados os metais preciosos, como o ouro, a prata, o bronze e o cobre. As primeiras moedas, tal qual conhecemos hoje, surgiram na Lídia, região localizada na atual Turquia, no século VII a.C.
No ano de 1695, foram cunhadas as primeiras moedas oficiais do Brasil. Tais moedas possuíam o valor de 1.000, 2.000 e 4.000 réis, no ouro, e de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis, na prata.
Dinheiro de papel
Durante a Idade Média, surgiu o costume de guardar as moedas com ourives e, como garantia, era entregue um recibo. Era bem parecido com o processo que acontece atualmente quando depositamos o dinheiro no banco e, depois, usamos o cartão para resgatar. Aos poucos, esses comprovantes passaram a ser usados para efetuar pagamentos, circulando no comércio e dando origem à moeda de papel.
Dinheiro de plástico
O primeiro cartão foi criado na década de 1920, nos Estados Unidos, para facilitar as compras e reduzir a quantidade de dinheiro “vivo” em circulação. Hoje, já incorporado no nosso cotidiano, os cartões têm várias funcionalidades.
Em 1956, o Diners chegou ao Brasil, sendo, inicialmente, um cartão de compra, e não um cartão de crédito. Em 1968, foi lançado o primeiro cartão de crédito do banco, o Credicard.
Pixels na tela
Atualmente, com o advento da tecnologia, diversas mudanças aconteceram no mundo financeiro, permitindo as transações digitais. Surge o dinheiro virtual! Isso tudo é possível por meio do Internet Banking, termo que designa o processo de transferir uma conta tradicional para as redes digitais.
Criptomoedas
As criptomoedas são moedas digitais descentralizadas, ou seja, que não são controladas por algum órgão ou país em específico.
Elas são criadas em uma rede blockchain, responsável por armazenar com segurança os mais diversos tipos de informações, como: transações financeiras e registros de pessoas que participam dessas transações.
As criptomoedas geradas no blockchain possuem um valor que, em alguns casos, pode ser convertido para outras moedas, como o dólar ou real, e, por isso, elas podem ser utilizadas como “moeda de troca” para compra de produtos e consumo de serviços.
Em 2009, surgiu o bitcoin, uma criptomoeda para transações financeiras, utilizada para comprar e vender produtos e serviços pela internet. Não existem informações sobre seu criador, sabe-se apenas que se trata de um programador, ou grupo de programadores, que utiliza o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.
Devido a rápida valorização, o Bitcoin se tornou, para muitos, a oportunidade de uma aplicação com alto potencial de retorno.
Alguns céticos, outros entusiasmados. O que dizem os bilionários e investidores sobre o Bitcoin:
“Na minha vida, eu tento evitar coisas que são estúpidas e más e me fazem parecer mal quando me comparo com outra pessoa - e o Bitcoin faz os três. Em primeiro lugar, é estúpido porque ainda é provável que vá a zero. É mau porque mina o Sistema da Reserva Federal e, em terceiro lugar, nos faz parecer tolos em comparação com o líder comunista na China. Ele foi inteligente o suficiente para banir o Bitcoin na China.”
Charlie Munger Vice-presidente da Berkshire Hathaway
“A verdade é que o Bitcoin não é uma proteção contra a inflação, não é uma proteção contra crises do petróleo, não é uma proteção contra ações e, claro, o Bitcoin não é uma proteção contra eventos geopolíticos - na verdade é exatamente o oposto.”
Nassim Taleb
Autor dos best-sellers A lógica do cisne negro, Arriscando a própria pele e Antifrágil
“Se você me perguntasse há três anos, eu diria que todas as criptomoedas valem zero. Mas minha opinião mudou um pouco porque algumas coisas aconteceram nesse meio do caminho”
Felipe Dexheimer
Economista no BNDES e hoje é Gestor de Portfólios nas Hashdex
“Todo o maldito desenvolvimento do Bitcoin e outras criptomoedas é repugnante e contrário aos interesses da civilização. Não invisto no que não conheço.”
Warren Buffett
Investidor americano, principal acionista, presidente do conselho e diretor executivo da Berkshire Hathaway.
Disponível em: https://www.infomoney.com.br/. Acesso em: 25 jun. 2022.
“Eu estou completamente convertido às criptomoedas. Você tem que pagar para aprender, não tem outro jeito. Você pode falar o quanto quiser falar, mas você tem que entrar no jogo para valer”
Steve Cohen
Bilionário e estrategista, fundador da Point72 Asset Management.
“Para quem está disposto a investir, tem que acreditar que todas as boas propriedades que esse ativo tem vão se fortalecer ao longo do tempo, que ele vai ter mais uso, mais pessoas aderindo. Você está investindo no sucesso dessa rede”
João Cunha Economista no BNDES e hoje é Gestor de Portfólios nas Hashdex
Warren Buffett, CEO da Berkshire Hathaway, em maio de 2022, afirmou que compraria 1% de todas as terras agrícolas dos Estados Unidos ou 1% de todos os prédios do país por US$ 25 bilhões, porque acredita que esses ativos possam gerar rendimentos, produtos. Mas não compraria todos os bitcoins do mundo, por US$ 25.
E você, de que lado fica?
Investiria nas criptomoedas ou em terras agrícolas e imóveis?
Que tipo de investidor você é?
( ) INVESTIDOR REVOLUCIONÁRIO
( ) INVESTIDOR CONSERVADOR
Você decidiu investir em quê?
Preencha o quadro a seguir com as informações relacionadas ao atual período e acompanhe a evolução disso nos próximos três meses. Posteriormente, volte aqui para registrar, comparar e refletir.
INVESTIMENTOS - EXEMPLO ABR/2022
REGISTRO DE G ANHOS E PERD AS90
VA LOR DE MERC ADO
___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___
INVESTIMEN TO S
VA LOR DE MERCADO
VA LOR INVESTID O
TIPO
INVESTIMENTO
Informações importantes:
Se você decidiu investir em terras agrícolas, escolha itens que irá plantar na sua fazenda ou animais que irá criar para facilitar o acompanhamento do valor de mercado. Exemplo: Você escolheu criar gado. Pesquisar quanto está a arroba do gado de corte.
Em abril de 2022, até o dia 18, o preço médio do boi gordo (Cepea) foi de R$ 336,40 por arroba, valor 2,4% menor que o observado em março de 2022. Ou seja, houve perda.
Se você decidiu comprar uma fazenda e plantar milho, saiba que, em maio de 2022, na Bolsa de Chicago, as cotações do milho cediam entre 9,25 e 11 pontos, levando o mês de maio a US$ 8,09, e julho a US$ 8,03 por bushel. Se você exporta, a alta do dólar é uma ótima notícia.
Pesquise bastante e mantenha-se informado para gerenciar bem seus investimentos.
Quando alguém resolve abrir uma empresa, uma das principais decisões é escolher o modelo de negócio ideal, que é a forma como uma empresa funciona.
Quanto mais inovador for o modelo de negócio, mais a empresa consegue se diferenciar no mercado. Essa inovação pode ser no produto ou serviço, na entrega, nos processos, no relacionamento com o cliente. O fundamental, é conseguir pensar fora da caixa e levar o cliente a pensar: “Eu quero!” ou “Uau! Tenho que comprar!” “Preciso ter isso!”
Um modelo de negócio deve responder a três perguntas fundamentais:
1. Quem é o meu cliente?
2. Que proposta de valor eu tenho, que atende às necessidades do meu cliente?
3. O que eu preciso fazer para entregar a proposta de valor?
Tipos de modelos de negócios
Alguns modelos são semelhantes, funcionando bem para determinadas categorias de empresas. São exemplos:
FRANQUIA
No modelo de franquias a empresa concede o direito de uso de uma patente, infraestrutura ou marca. O franqueado começa seu negócio com uma estrutura já consolidada e os processos padronizados, diminuindo as chances de erro. Por outro lado, não tem autonomia sobre a operação, que fica restrita à aprovação do franqueador.
Exemplos de franquias bem-sucedidas: Subway, Mc Donalds e 5àsec.
ASSINATURA
O modelo de negócio por assinatura vem ganhando espaço nos últimos tempos, principalmente no ambiente on-line. A empresa entrega seu serviço ou produto em troca do pagamento de uma taxa, que pode ser mensal, anual, semestral, dentre outras.
O modelo permite uma receita recorrente, que é, por exemplo, a mensalidade que o cliente paga para ter acesso a um determinado serviço, dando certa tranquilidade ao empresário. Em contrapartida, a fidelização do cliente é um ponto que merece atenção, já que ele pode interromper a assinatura em determinado momento, caso perca o interesse pelo produto ou serviço. A inovação, portanto, é um fator de sucesso.
Esse modelo é muito utilizado no mercado de entretenimento. A Netflix e a Disney Plus são exemplos de negócios por assinaturas que se mantêm no mercado, lançando novas séries e filmes todos os meses.
Esse modelo de negócio é bastante utilizado. Ao adquirir produtos ou serviços, o cliente acumula pontos que podem ser trocados por descontos e/ou benefícios exclusivos. Desta forma, as pessoas passam a comprar os produtos/serviços no mesmo lugar, para acumular pontos e receber vantagens.
Exemplos de empresas que possuem esse modelo de negócio: Multiplus, Dotz, Smiles.
MARKETPLACE
Os marketplaces incluem grandes lojas, com autoridade no mercado, que alugam espaço (físico ou virtual) para lojas menores venderem seus produtos, em troca de um percentual do lucro. É um modelo interessante, pois permite que todos ganhem: a grande empresa, a pequena e o consumidor, que pode encontrar tudo o que precisa em um só lugar.
Exemplos de marketplaces: Mercado livre e Lojas Americanas.
SaaS
Os negócios que se enquadram como SaaS (Software as a Service) são todos de tecnologia, mais precisamente de software.
A fornecedora/desenvolvedora da aplicação disponibiliza o software mediante pagamento mensal, trimestral, semestral etc.,em forma de pacotes, com diferentes preços e quantidade de funções. O cliente, normalmente, paga pela utilização das funcionalidades das quais necessita, pois nem sempre é preciso adquirir todos os recursos do sistema.
Exemplos de SaaS: ContaAzul, Dropbox, Paypal, Netsuite, Netflix - Streaming.
A expressão “pay per use” do inglês significa “pagar por uso’’. Muitas empresas ofereciam pacotes com uma diversidade de serviços e com valor alto. No entanto, mesmo não utilizando todos, o cliente tinha de pagar por eles. Essa era uma situação comum em condomínios e serviços de TV por assinatura, por exemplo.
O Pay per use é um modelo personalizado de consumo e pagamento, onde o cliente paga apenas por aquilo que realmente utiliza.
Exemplos de empresas que utilizam este modelo são: Rappi, Singu. No caso da Singu, por exemplo, os clientes só pagam ao contratar algum serviço dentro da plataforma.
Após a leitura dos tipos de negócios, relembre as três perguntas fundamentais para escolher o seu tipo de negócio e mãos à obra!
1. Quem é o meu cliente?
2. Que proposta de valor eu tenho, que atende às necessidades do meu cliente?
3. O que eu preciso fazer para entregar a proposta de valor?
Definido o modelo, chegou a hora de fazer o plano de negócio!
Ele é um documento que contém informações detalhadas sobre a empresa, como: produtos ou serviços, clientes, concorrentes, pontos fortes e fracos. Realizar esse plano contribui para evitar que erros sejam cometidos e comprometam o sucesso do negócio.
Uma ferramenta bastante utilizada para elaborar o plano de negócio é o Business Model Canvas.
MVP ou, em português, Produto Mínimo Viável, é uma versão simplificada de um produto, usada para verificar se realmente faz sentido. Embora simplificada, não significa dizer que possa ser algo inacabado ou malfeito.
O MVP permite ao empreendedor entender o que o cliente realmente deseja e detectar as falhas do produto, antes de ser lançado no mercado. É uma forma rápida e eficiente de testar uma ideia.
Pedro mora em uma cidade pequena e teve a ideia de abrir uma hamburgueria. Ficou sabendo de uma linha de crédito para pequenos empreendedores e queria aproveitar a oportunidade para montar seu negócio. Mas Pedro tinha uma dúvida: Será que as pessoas da minha cidade comprariam meu hambúrguer?
Então, resolveu fazer um teste. Ofereceu aos amigos e vizinhos uma opção de hambúrguer, elaborado a partir de carnes nobres e temperos diferenciados. As pessoas aprovaram e passaram a comprar. Pedro decidiu investir na evolução do seu hambúrguer, oferecendo outras opções de pão e recheio. Ele gostava de ouvir seus clientes e ia adaptando os produtos a partir do feedback que recebia.
Com o aumento da demanda, Pedro finalmente decidiu pedir o empréstimo e montar seu negócio.
A história de Pedro apresenta o conceito de MVP. A primeira versão do hambúrguer é um MVP, elaborado, da melhor forma, para testar a aprovação do público. Quando Pedro acrescentou outros itens, ele evoluiu o MVP.
Passos para criar o MVP
1. Qual problema seu produto resolve?
2. Quais as principais funcionalidades do produto?
3. Quais indicadores serão utilizados para medir o sucesso dos testes?
Com o MVP pronto, é hora de dar início ao ciclo construir - medir - aprender. Este ciclo deve ser repetido até a versão final do produto. E se no meio do caminho o produto não apresentar o resultado esperado, pode ocorrer uma mudança brusca nos planos. É o que se chama de pivotagem. O mais importante é conseguir chegar a um produto que entregue valor ao cliente.
Você sabia que a falta de planejamento é uma das principais causas de mortalidade das empresas no Brasil?
Portanto, foque no seu objetivo!
A estratégia go to market é uma forma de se planejar antes do lançamento do seu produto, aumentando as chances de sucesso. Funciona como um plano de negócios, porém é focado em marketing e vendas.
De que f orma o produt o/ serviço chegará até o cliente? Que canais de distribuição serão utilizados?
Quais concorrentes oferecem o mesmo produto? Quais são seus diferenciais? Há espaço para o produto no mercado?
Quem está tendo o problema que o produto de ve rá solucionar? O que eles esperam do produto? Quais são suas dores e necessidades?
Qual problema o produto ou serviço de ve rá solucionar?
Quais serão seus diferenciais?
Quais as principais características do produto?
Qual a estratégia de mark eting para divulga r o produt o/ serviço?
Feira de negócios? Como funciona?
Uma feira de negócios é um evento onde empreendedores apresentam seus produtos e serviços para o mercado. É um momento de conexão e visibilidade para clientes, investidores e parceiros. Muitas marcas esperam por essa oportunidade para lançar produtos, por exemplo. Esse tipo de evento tem crescido e neles podemos assistir a palestras, participar de cursos e até degustar dos produtos.
Vamos transformar a sala de aula em uma feira de negócios?
Dinâmica “feira de negócios”: fase preparatória para o grande dia.
Em sala de aula, deve acontecer a simulação das rodadas de pitchs. A turma será dividida em dois grupos, um de empreendedores e o outro de investidores. A equipe de empreendedores apresenta seu projeto. Enquanto os investidores analisam as ideias. Depois trocam-se os papéis. Será uma grande oportunidade para você vivenciar essa múltipla experiência. Na posição de investidor, quando perceber que um negócio tem potencial e quiser investir, utilize os “cheques” da página a seguir.
PITCH PARA INVESTIDORES
Como conseguir um investidor-anjo?
Hoje o que não falta é dinheiro para financiar boas ideias! A grande diferença entre quem consegue investimento e quem não consegue é justamente a capacidade de fazer um bom pitch
Este evento tem como objetivo a apresentação do seu negócio, através de um pitch de 3 minutos, para os investidores.
O pitch é como uma história que você irá contar sobre a sua ideia. Como surgiu, como está hoje e para onde está indo. E, para encantar os investidores, essa história deve ser contada de forma clara, objetiva, animada, informativa e memorável.
Etapas para elaboração do pitch:
1. Falar sobre o problema que está resolvendo.
2. Propor a solução que sua empresa oferece.
3. Demonstrar quais são os diferenciais.
4. Explicar como este negócio é rentável.
5. Mostrar os resultados que já alcançou.
Como vai funcionar?
Os alunos do 9º ano serão os jurados e possíveis investidores das startups. Os três negócios que receberem mais investimento participarão da final valendo o “Prêmio destaque inovação”.
Boa sorte! Vai ser um sucesso!
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Um novo dia surge. E eles continuam na ilha misteriosa. Mas por que misteriosa? Na verdade, eles nunca tinham ouvido falar da existência de alguma ilha próxima à cidade em que eles moravam. Era realmente deserta e desconhecida, porém com vida abundante. Como ninguém havia descoberto ela antes? E se nela houvesse tesouros escondidos? Ou até pessoas habitando? Essas perguntas fizeram parte da conversa da noite anterior. Alguns estavam bem curiosos e ansiosos em encontrar os mistérios da ilha. Decidiram até criar dois grupos, o “Selva’’, a galera desbravadora da turma e o “Toca”, os mais receosos.
O grupo Selva acordou disposto a encontrar algo importante na ilha. O outro grupo ficou pensando de forma diferente, não estavam conformados em ficar na ilha e queriam de todo jeito encontrar uma saída, queriam bolar um plano de retorno.
O grupo Selva se reuniu na beira da praia para planejar as tarefas que iriam realizar no dia e quais seriam os objetivos a serem atingidos. Cada um colocou à disposição do grupo os seus talentos, abriram o baú de repertório e disseram: eu sou bom nisso e posso contribuir de alguma forma.
Um time de sucesso tem pessoas que se complementam, que somam. Se todos fossem igualmente bons em algo, iria faltar muita atividade importante a ser feita na ilha, justamente por falta de pessoas com as habilidades necessárias. O processo foi interessante, pois cada um teve de parar e pensar um pouco em si, nas suas experiências e conhecimentos. Viram que, em pouco tempo, aprenderam diversas habilidades e puderam desenvolver outras tantas que nem imaginavam. Agora, já não são mais as mesmas pessoas. Encheram o portfólio de novos aprendizados. Foi como um exercício de antes e depois. Enquanto essa reunião acontecia, Clarissa, que estava no grupo, avistou algo brilhando na beira do mar e correu para ver de perto.
- Gente, gente!!! É uma garrafa e... tem um papel dentro! -- gritou já abrindo o objeto e lendo o que tinha no papel.
- Nossa, Clarissa, é um mapa do tesouro! - gritou André com uma empolgação incrível.
Melissa, bem desconfiada, duvidou:
- Será verdade, gente? Pode ser uma brincadeira de alguém, sei lá... Seja o que for, não podemos desconsiderar isso! - interrompeu João - Vamos em frente! Temos de encontrar esse tesouro! - concluiu o garoto empolgando todo o grupo.
Todos pegaram o mapa e começaram a analisar a trilha traçada. O desenho era bastante interessante. Eles, até então, não sabiam que formato tinha o local que estavam e puderam ver tudo ali desenhado. Quem teria deixado aquele presente? Será que tinham outras pessoas os observando? Será que eram os pais, como uma forma de lição, acompanhando tudo, sem resgatá-los? Será que estavam em um “reality show”? Novos questionamentos surgiram e o mistério aumentou.
Enquanto isso, o segundo grupo conversava para traçar estratégias de retorno.
Estavam estabelecidas ali duas corridas, uma em busca do tesouro, que envolvia enfrentar grandes desafios, e a outra, o plano de retorno, que objetivava voltar para casa.
Quando se tem um grande desafio a ser enfrentado, seja ele qual for, precisamos nos cercar das pessoas certas para nos ajudar a atingir o objetivo desejado.
E você? Tem escolhido quem para juntos enfrentarem os desafios da vida?
Dizem que uma pessoa é a média das cinco outras com quem mais convive. Você sabia? Agora que sabe, faça boas escolhas.
Será que o grupo Selva vai realmente encontrar um tesouro na Ilha Eduqhub?
E o grupo Toca, vai conseguir sair da ilha e voltar para casa? Na próxima temporada de “A ilha misteriosa” nos encontraremos e saberemos sobre o destino dos grupos. Até lá!
Quando olhamos para trás e pensamos em todas as experiências que tivemos, parece que tudo vai se transformando. Na verdade, quem se transforma somos nós. São os desafios, os debates, os erros cometidos que nos ensinam e nos tornam capazes de muito mais.
Pense no que você viveu e nas habilidades que adquiriu. Elas farão parte do seu novo portfólio!
EPISÓDIO 4: PLANO DE RETORNO
CONSTRUINDO PORTFÓLIO: ANTES E DEPOIS
HABILIDADES ADQUIRIDAS
ONDE VOU UTILIZAR
EPISÓDIO 4: PLANO DE RETORNO
CONSTRUINDO PORTFÓLIO: MONTANDO O TIME
CONSTRUINDO PORTFÓLIO: MONTANDO O TIME
“CAÇA AO TESOURO, NEM AS MELHORES MENTES GANHAM DE UMA EQUIPE”
O PODER DA REDE. (Livro “Comece por você” - Heid Hoffman e Ben Casnocha)
Quando se tem um grande desafio a ser enfrentado, seja ele qual for, precisamos nos cercar das pessoas certas para nos ajudar a atingir o objetivo desejado.
E você, tem escolhido quem para enfrentar os desafios da vida?
Crie sua teia de relacionamento:
Dá
Entusiasmado, não se abate pelo medo
de ideias e projetos
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Você chegou ao final da primeira temporada de “A ilha misteriosa”. Imagino o quanto você deve ter aprendido durante essa jornada. Espero que tenha sido divertido e proveitoso.
Agora aproveite o tempo de descanso, mas sem perder as oportunidades de aprender algo novo ou diferente. Lembre-se que seu portfólio está em constante evolução.
Prepare-se também para a próxima temporada, pois a corrida em busca do tesouro perdido já começou! Até lá!
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