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Fotografias e textos Leonardo Burgos e Marina Almeida
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M U S E AUB E R T O Sao Paulo / Brasil Acervo da Pinacoteca do Estado
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rte para todos. Essa é a idéia que orientou a instalação de esculturas no Parque da Luz, na cidade de São Paulo. E se esse é o fio condutor desta obra, que registra depoimentos de visitantes do parque sobre as esculturas ali expostas, a fotografia é o que conecta sujeito e objeto. As pessoas que passeiam pelo parque e admiram as esculturas são de todas as origens e estratos sociais. Para ter acesso à arte, basta andar pelo parque e olhar a sua volta. As esculturas se misturam à paisagem, transformando-se em parte do cotidiano, tornando-se familiares aos olhos curiosos de quem desfruta da tranqüilidade do parque. Neste livro, a fotografia reúne as obras de arte a seus admiradores, trazendo, por meio de depoimentos, impressões, lembranças, conceitos e sensações. Cada observador interpreta a obra de uma maneira. Assim, uma escultura pode ser um dente, um banco, as tetas de uma vaca, enfim: tudo vai depender da memória ativada pela imagem. O importante, aqui, é o registro de um encontro muito especial: o da obra de arte com seu público, apresentado pela fotografia. Prazer em conhecer!
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Ana Luiza Couto, Editora
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“As obras de arquitetura devem levar em conta os valores humanos e não apenas os estéticos.” Ricardo Legorreta, arquiteto mexicano
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01. Bosque Encantado , de Nobuo Mitsunashi 02. À procura da Luz , de Maria Martins 03 / 04 – Ottoni Zorlini
............................................................
.......................................................................
15
(não contém neste livro por terem sido retiradas para manutenção)
05. Três jovens , de Lasar Segall ....................................................................................
17
06. Luiza, de Sônia Ebling
18
............................................................................................
07. Carregadora de perfume , de Victor Brecheret 08. Sem título , de José Bento
......................................................
20
.....................................................................................
23
09. Sem título , de Elisa Bracher
...................................................................................
23
10. Sem título , de Macaparama
...................................................................................
24
11. Sem título , de Marcelo Silveira
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12
..............................................................................
27
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12. Sem título , de Caíto ...............................................................................................
28
27. Craca , de Nuno Ramos
13. OC , de Caciporé Torres
31
28. Sem título , de Sérvulo Esmeraldo
33
29. Encontro e desencontro , de Arcangelo Ianelli
15. Sem título , de Arthur Lescher .................................................................................
35
30. Fita , de Franz Weissmann
16. Sem título , de Ivens Machado.
..............................................................................
36
31. Vôo de pássaro , de Liuba Wolf
..............................................................................
65
17. Sem título , de Angelo Venosa
...............................................................................
39
32. Figura heráldica , de Liuba Wolf
.............................................................................
66
40
33. Pincelada tridimensional , de Marcelo Nitsche
.........................................................................................
14. Passado Presente.Pietá , de Nair Kremer
18. Colar , de Lygia Reinach
..............................................................
.........................................................................................
.......................................................................................... .......................................................................... ......................................................
......................................................................................
.......................................................
19. Sem título , de Amilcar de Castro
...........................................................................
42
34. Fóssil , de Sonia Von Brusky
20. Sem título , de Carlito Carvalhosa
..........................................................................
45
21. Sem título , de Amilcar de Castro
...........................................................................
46
35. Botão de rosa, flor redonda, papoula, tulipa, carneiro, cisne e pássaro imaginário II , de Odette Eid .......................................................
22. Sem título , de José Resende 23. Piramidal 34 , de Ascânio MMM 24. Oração , de Karoly Pichler
.................................................................................
49
.............................................................................
50
......................................................................................
25. Espaço-vibração (Homenagem a Bardi) , de Yutaka Toyota 26. Homem Pássaro , de Nicolas Vlavianos
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Parque Luz Biografias
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58 60 61 62
69 70 73
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Créditos e agradecimentos
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Autores ....................................................................................................................
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“L
embra uma pirâmide, a gente olha assim e acha importante. Dá a impressão que teria dado muito trabalho para fazer. Isso para mim é uma arte, olhando a três pirâmides, mas deve ter uma mensagem maior.
12
”
Marcelo Teles, 35 Técnico de laboratório, São Paulo
i (1991), de Nobuo Mitsunash Bosque Encantado deira e chumbo Cerâmica, fibra de vidro, ma ado Est do a Acervo da Pinacotec Doação do artista
13
“E
u gostei muito, achei bonita e bem feita, parece realmente que ela está esperando uma luz, uma força maior que vem do alto.
Regina Perez, 37 Economista, São Paulo
”
15
Á Procura da
Doação da A
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Lu(1 z 940), de Mar ia
Martins B ronze A ce rvo da Pinaco ssociação do teca do Estad s Amigos da o Pinacoteca d o Estado em 1998
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“À
s vezes as pessoas não dão valor às obras, gostei muito daquele conjunto ao lado do café, todas de bronze, pela pouca condição que a maioria tem, em um lugar público, eu acho ótimo. A obra passa a ter um valor reconhecido em um lugar acessível.
16
”
Márcio Lélis, 43 Servidor público, São Paulo
17
Três Jo ve Bronze ns(1939 - fun dição e Acervo m 200 0), de L da Pin asar Se acotec Doaçã gall a do E o de M stado aurício Segall e Osca r Klabin Segall em 20 01 MUSEU_ABERTO_MIOLO_01_23.indd 16-17
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“U
ma vez estava aqui a estátua de Garibaldi, tem outros monumentos. Isso é uma arte, é raro. Uma coisa é uma arte de uma pessoa muito talentosa para construir uma coisa dessa aqui.
”
18
Carlos de Paula, 92 Auditor, São Paulo
Sônia Ebling Luiza(2000), de Bronze teca do Estado ulo em 2000 Acervo da Pinaco Estado de São Pa do o rn ve go do Aquisição
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“É 20
a Carregadora de per fume, mas parece que está carregando um pião, aquelas bolas de baseball , não parece que é um perfume. Chama minha atenção porque está pelada, o tamanho está desproporcional, parece uma escul tura de Tarsila do Amaral: ela faz assim uma cabecinha e um corpão.
”
Thais Calo, 19 Estudante, São Paulo
21
Carregadora de Perfume (1923/1924 - fundição 1998), de Victor Brecheret Bronze Protocolo de intenções entre Pinacoteca do Estado, Museu Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro, Banco Safra e Sandra Brecheret Pellegrini em 1998
“U
ma árvore cortada, uma rolha, o poder pelo menor. Um pedaço de madeira um em cima do outro, nada de mais. Não tem complexidade como essa outra. Aquela ali a madeira é trabalhada, encaixada, organizada especialmente, agrupada e fixada. É bonito de se ver.
”
22
23
Alberto Phonet, 27 Estudante de Artes Plásticas, São Paulo
Sem título(1999) , de Elisa Brache r Madeira Acervo da Pinaco teca do Estado Doação da As sociação dos Amigos da Pinacoteca do Es tado em 2003
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Sem título(sem data), de José Bento Madeira Acervo da Pinaco teca do Estado Doação do artis ta em 2002
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“E 24
u vejo uma quadra de futebol, as cores combinam muito. A arte é muito pouco divulgada, é mais divulgada nos grandes centros. Mas as pequenas cidades também fazem parte da cultura.
”
Carlos Ronaldo da Silva, 35 Pintor, São Paulo
a , de Macaparam Sem título(2001) ado Aço carbono pint teca do Estado co na Pi do em 2003 Acervo da nacoteca do Esta Pi da os ig Am s Doação do
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“E
la parece uma cabeça da cobra, aliás, duas cobras, com a cabecinha assim para cima a ponto de atacar. Pensando na degradação, a madeira com o tempo vai se desgastar e o alumínio vai prevalecer.
”
27
Renata Burgos, 28 Auxiliar de cobrança, São Paulo
Sem título(1999), de Marce lo Silveira Madeira e alumínio fun dido Acervo da Pinacoteca do Estado Doação do artista em 20 02
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“E 28
la me passa uma coisa boa, traz paz interior. Fico imaginando essa escultura numa praia, ela teria mais interação, e teria que ser única na praia para chamar mais atenção.
”
29
Célia Monteiro, 42 Empregada doméstica, São Paulo
Sem título(1998), de Caíto Aço inoxidável Acervo da Pinacoteca do Estado Aquisição do Governo do Estado de São Paulo em 2000
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“G
osto de olhar e ver tudo diferente, eu fico olhando, admirando, a primeira imagem que me vem assim é um desenho de uma ferradura. Acho importante essa obra estar no Parque, porque desperta curiosidade, eu enxerguei isso, outra pessoa pode enxergar outra coisa.
”
31
Mariza Gonçalves, 38 Atleta, São Paulo
OC(1998), de Ca ciporé Torres Aço Acervo da Pinaco teca do Estado Doação dos Am igos da Pinacote ca do Estado em
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2003
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“É
um índio caçando, traz uma sensação de dor, já dá pra entender melhor.”
32
”
Durval Jiandoti, 65 Zelador/aposentado, São Paulo
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33
Passado Presente. Pietá (1984), de Nair Kremer Aço carbono e néon Acervo da Pinacoteca do Estado Doação do artista em 2002
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“V
isitei vários parques do mundo e achei este um dos mais bonitos dessa região. Tive dificuldade em entender as obras, por não ter informações em inglês. Andei por todo o parque, gostei da di versidade e integração entre o espaço. Uma área verde muito bonita junto com as esculturas espalhadas pelo parque.
”
35
Manav Kumar, 42 Empresário, Nova Delhi, Índia
Sem título(2000) , de Arthur Lesc her Aço Acervo da Pinaco teca do Estado Doação do artis ta
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“P
ara mim parece uma vaca que dá leite, eu me lembro do sítio, há muito tempo atrás, traz uma lembrança boa, mas faltam alguns detalhes, né?, mas tudo é arte.
36
Durval Jiandoti, 65 Zelador/aposentado, São Paulo
”
37
Sem título(200 0), de Ivens Mac hado Concreto arm ado Acervo da Pina coteca do Esta do Doação do arti sta em 2000
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“P
ra mim é um esqueleto de dinossauro e quem entende de arte é quem faz, quem olha imagina outra coisa.
”
Marli Luz, 57 Aposentada, São Paulo
38
Sem título(200 0), de Angelo Venosa Aço cortén Acervo da Pin acoteca do Es tado Doação da A ssociação do s Amigos da Pinacoteca
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do Estado em
39
2003
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“E
m um lugar fechado elas não teriam o mesmo contexto, parece que ela está interagindo, está ligando todo esse ecossistema. Dá a impressão de que é uma coisa só, interdependente, interage com o meio ambiente, como uma união.
40
Anair Floriano Vasconcelos, 21 Estudante de Engenharia Ambiental, São Paulo
”
41
Lygia Reinach Colar(2000), de Cerâmica teca do Estado Acervo da Pinaco do de São overno do Esta Aquisição do G Paulo em 2000
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“E 42
ssa obra me chamou atenção, ela tem algo assim, ela parece ser tão simples, mas ao mesmo tempo ela tem luz própria, você se sente iluminado, ela passa uma energia para você.
43
”
Sueli Batista Campos, 45 Dona de casa, São Paulo
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Sem título(2000), de Amilcar de Castro Aço cortén Acervo da Pinacoteca do Estado Doação do artista em 2002
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“E
la tem uma importância muito grande mesmo sem saber exatamente quem é o autor. Poderia não sentir falta dela aqui se nunca tivesse visto, mas como estou vendo ela aqui se eu passar outra vez e não ver ela eu vou sentir falta.
”
45
Luiz Gregório da Silva, 56 Mecânico, São Paulo
Sem título(2000) , de Carlito Carv alhosa Concreto branco Acervo da Pinaco teca do Estado Doação da Asso ciação dos Amig os da Pinacoteca do Es
tado em 2003
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“A
obra me lembra alguma coisa assim medieval, aqueles castelos com as torres. A cor, a disposição, os dois retângulos do lado, e parecem bem colocadas as estacas. Essa imagem me despertou curiosidade... Quem foi o artista que fez? Quem elaborou? E o que ele quer dizer com esta obra? A arte deveria ter mais divulgação nos meios de comunicação, como na TV e no rádio.
46
47
”
Paulo César Bueno, 43 Bancário, São Paulo stro , de Amilcar de Ca Sem título(2001) nacoteca do Aço cortén modato com a Pi co em ar ul ic rt Coleção Pa 01 Estado desde 20
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“N
ão conheço muito bem este tipo de arte, mas eu vejo uma escultura antiga, representa um obstáculo, o material tem uma capa de ferro parece um portão.
”
49
João Barbosa da Silva, 33 Eletricista, São Paulo
Sem título(2000), de Jos é Resende Aço e granito Acervo da Pinacoteca do Estado Doação do artista em 20 02
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“V
ejo o verde. Um ‘V’ ali chamando muita atenção como preservação. Acho importante observar a obra de arte. É uma forma de liberdade e de expressão do artista em relação ao ambiente que ele vive. Não importa o elemento que ele utiliza para mostrar sua arte, mas é uma forma de expressão. Representar o mundo de uma forma mais abstrata. As obras são importantes não só em parques, mas em todos os lugares, para que sejam acessíveis ao público, desde que haja manutenção e preservação.
50
51
”
Alberto Dantas, 43 Engenheiro, São Paulo MM 9), de Ascânio M el Piramidal 34(199 s de aço inoxidáv fu o com para so ad iz od an io ín Alum teca do Estado 00 Acervo da Pinaco São Paulo em 20 no do Estado de er ov G do ão siç Aqui
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“O 52
s materiais utilizados para a produção desta obra de arte, para mim, são ferramentas industriais em que se tem uma utilidade comum. Vira arte colocada, cortada ou moldada de uma forma diferente. Quando vi esta obra, percebi que o artista deu uma outra conotação artística pra aquele mesmo material que poderia ser utilizado em uma construção civil.
Cristiano Alves dos Santos, 43 Engenheiro mecânico, São Paulo
”
53
Oração(1970), de
Karoly Pichler Ferro Acervo da Pinaco Aquisição do Gov teca do Estado erno do Estado de São Paulo em 1971
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“V
ejo como futurista. O espaço muda o todo. O povo brasileiro não tem condição de pagar para ver arte, deveriam existir mais lugares como esse parque.
54 Levi de Carvalho Freitas, 48 Bancário, Santana do Parnaíba
”
55
Espaço-Vib raçã(H o omenag Aço inoxid em a Bard(2 ável e con i)000), de Y creto utaka Toyo Acervo da ta Pinacoteca do Estado Doação do artista em 2001
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“C
om as obras aqui no parque as pessoas que não têm condições financeiras de ver arte em uma exposição ou em uma galeria, a melhor coisa a se fazer é escultura ao ar livre, ao passar e ver livremente, pode começar a gostar também.
”
57
Mauro José de Carvalho, 62 Aposentado, São Paulo
Homem Pássaro (1985), de Nicolas Vlavianos Aço inoxidável es covado Acervo da Pinaco teca do Estado Aquisição do gove rno do Estado de São Paulo em 2000 MUSEU_ABERTO_MIOLO_42-61.indd 56-57
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“M
e sinto o lixo do mundo, o aço amassado representa a minha vida, algo retorcido. É como se a arte fosse para os menos favorecidos, até quem não tem estudo, como eu, olha e sabe que é uma obra de arte.
”
58
Ellen dos Anjos, 27 Profissional do sexo, Mogi das Cruzes
mos uno Ra animais N e d , ) 995 sseis Craca (1 fundido e fó o Estado io d a m 2000 Alumín a Pinacotec Filho e i r a d in s o Acerv dro Tas o de Pe Doaçã
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“A 60
cho que não combinam essas esculturas tão modernas num parque mais com coisas tão antigas; o contraste eu acho que não é tão legal, deveria ter obras mais antigas ou dar um jeito das obras mais modernas estarem mais próximas e criar um recanto moderno no meio do clássico para fazer a mistura, fazer uma integração melhor, porque eu acho que assim elas ficam meio perdidas.
”
61
Maria da Conceição, 46 Psicóloga, São Paulo Sem título(sem data) , de Sérvulo Esmeraldo Aço Acervo da Pinacotec a do Estado Aquisição do Govern o do Estado de São Pa ulo em 2000
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“A 60
gente pensa na estrutura, na cidade, no estado, uma parte a mais, tudo centralizado. Eu não tenho conhecimento sobre arte, mas percebo uma estrutura de união.
”
61
Andréa Brasil, 27 Estudante, São Paulo
Encontro e Desencontro (2002), de Arcangelo Ianelli Mármore Acervo da Pinacoteca do Estado Doação do artista em 2002
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“G 62
ostei das esculturas para o contexto do parque junto com a área verde. Representa uma complexidade, algo a ser desvendado, algo misterioso para se analisar. Bati o olho e isso que me chamou a atenção: a cor vermelha. No primeiro impacto ela choca, quando se olha não se percebe o que é.
Fita (1985), de Franz Weissmann Aço pintado Acervo da Pinacoteca do Estado Doação da Associação dos Amigos da Pinacoteca do Estado em 2003
63
”
Fernando Tomaz Espósito, 28 Estudante de Design, São Paulo
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“É
interessante, as linhas, o encontro das linhas, o espaço no meio, a forma que foi feito.
”
Analice Vila Nova, 21 Estudante de Design, São Paulo
Vôo de Pássar(1 o 971), de Liuba Wolf Bonze Acervo da Pinaco teca do Estado Doação da Asso ciação dos Amig os da Pinacoteca
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do Estado em 20
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“T
udo que surge é um objeto, mas ele pode ser alterado a partir do momento que é colocado em um outro local, passa a ter um sentido incomum.
”
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Carolina Lopes, 29 Artista plástica, São Paulo
Figura Heráldica(1976), de Liuba Wolf Bronze Acervo da Pinacoteca do Estado Doação da artista em 2005
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“P
ara mim ela é agradável e moderna, transmite a idéia de calor, vida e movimento, além de ser bonita.
”
Wilson Alfredo Attuy Jr., 38 Comerciante, São Paulo
Pincelada Tri dimension(2 al000), de M Ferro pintad arcelo Nitsc o he Acervo da P inacoteca d o Estado Doação da A ssociação do s Amigos da Pinacoteca d o Estado
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em 2003
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“P
assa a importância de tudo que foi feito e preservado. Se não fosse exposto, a juventude não conheceria. Representa a destruição. Parece que ela começou a ser restaurada, mas não terminou, não foi conservada, está sem forma, quebrada.
”
70
71
Ana Ita, 31 Operadora de caixa, São Paulo
Sonia Von Brusky Fóssil(2000), de óvel mento de autom Granito e escapa do teca do Esta 01 Acervo da Pinaco São Paulo em 20 no do Estado de er ov G do ão siç Aqui
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“M
e passa uma paz, não sei se e por causa da cor, eu visualizo flores, bichos. Se ela fosse viva com certeza estaria na natureza, talvez no zoológico, não sei, se estivesse em outro lugar não teria o mesmo contexto.
”
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Débora Crespo, 24 Recepcionista, São Paulo
Botão de rosa, flor redonda, pa poula, tulipa, ca imaginário II(sem rneiro, cisne e pá data), de Odette ssaro Eid Alumínio Acervo da Pinaco teca do Estado Doação da artis ta em 2002
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© Guilherme Gaensly / Vista da Estação da Luz em 1910. MUSEU_ABERTO_MIOLO_62-89.indd 74-75
O Jardim da Luz foi inaugurado em 1789 e entregue à população somente em 1825. Criado inicialmente para ser o Jardim Botânico da cidade, transformou-se em passeio público em 1870, com a chegada da ferrovia. Com a inauguração da Estação da Luz, o jardim passou a ser o local das festas e eventos musicais da cidade. No final do século XIX ganhou novos equipamentos e melhoramentos. A população paulistana passou, então, a freqüentá-lo regularmente, entre as árvores centenárias, lagos e animais diversos, como preguiças, zebras, jaburus, garças, pavões, girafas, tamanduás, onças e peixes.
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Dentre esses equipamentos destaca-se o conjunto histórico formado pelo Ponto Chic e os dois coretos, todos pro jetados por Maximilian Emílio Hehl. Eram o ponto de encontro da elite da sociedade. O Ponto Chic abrigava uma elegante casa de chá, sob controle da Companhia Bavária. Nos coretos aconteciam eventos musicais. No maior havia, originalmente, um sino, que anunciava o horário de fechamento do jardim. O Ponto do Bonde está localizado em frente ao coreto maior, sob a copa de uma grande figueira de Bengala. Foi construído
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no ano de 1872, ao ser inaugurada a 1ª linha de bonde a tração animal, percorrendo o trajeto que ligava a Sé até a Estação da Luz. O grupo escultórico do lago Cruz de Malta foi sendo formado durante diferentes épocas. A escultura de Adone já fazia par com a Venere , próximo ao lago, por volta de 1830 e 1840. As Quatro estações foram instaladas durante a reforma do jardim, na administração de João Theodoro Xavier (1872 – 1875). Atualmente, integram o conjunto as esculturas do lago: Outono, Primavera, Inverno, Vênus, Adone, Seres, Semeadora e Baco .
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Entre os equipamentos instalados no final do século XIX estão mesas, bancos, pontes, guarda-corpos e gruta de autoria do paisagista francês Auguste François Marie Glaziou, trazido ao país por D. Pedro II. As ruínas são o que sobrou da Torre do Observatório Meteorológico e Mirante, que foi o primeiro arranha-céu de São Paulo, com 20 metros e cinco andares, desmanchado em 1900 por “atrapalhar a visão do relógio da Estação da Luz”. Faz parte ainda, do conjunto, a Casa da Administração, cujo edifício continua hoje sendo usado como escritório administrativo do Jardim da Luz, o Aquário, o Chafariz dos Delfins e a Gruta Artificial. Em 1972, o jardim recebeu a denominação “Parque da Luz”.
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Área O parque tem totais 81.758 m 2, entre os quais 48.376 m 2 de vegetação implantada, 29.422 m 2 de caminhos, 3.068 m 2 de lagos e 892 m 2 de edificações.
Flora Extremamente diversificada, a vegetação do parque é composta, em sua maioria, por espécies exóticas e algumas nativas. São árvores que chamam a atenção por seu porte e exuberância, proporcionando um espetáculo interessante aos que contemplam suas alamedas. Destacam-se principalmente o chichá, a nolina e o pau-ferro, localizados próximo à administração e ao coreto; as figueiras, próximas à lateral da Pinacotec a, Parque Infantil e Ponto Chic; as palmeiras reais, espalhadas pelo parque; o alecrim de campinas, na alameda principal da entrada; e a rara Brownea ou sol-da-Bolívia e o eucalipto vermelho, perto do playground .
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Fauna Foram catalogadas mais de 40 espécies de aves, entre elas sabiá-laranjeira, sanhaço, chupim, bem-te-vi, periquito verde e rolinha-caldo-de-feijão, além de algumas aves aquáticas, como socó-dorminhoco e biguá, e ornamentais, como marreco-mallard e galinha-d’angola. Foram detectados ainda alguns peixes (carpas e tilápias) nos espelhos d’água e dois exemplares de sagui-de-tufobranco, que são originários do nordeste brasileiro. O destaque, porém, é para
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as seis preguiças que vivem na chamada Alameda de Figueiras, espécie que provavelmente habita o parque desde a época em que era “Jardim Botânico”.
Amilcar de Castro
Infra-estrutura Área para apresentações na praça do Ponto Chic; coreto; bicicletário para 10 vagas; dois comedouros para pássaros; 21 bebedouros; sanitário; 19 lixeiras; 3 mesas; 166 bancos.
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Lazer 2 playgrounds ; tanque de areia.
Freqüência de usuários Terça a sexta-feira: 1.000 Sábados: 3.000 Domingos e feriados: 3.600 Localização Av. Tiradentes, s/n, Luz
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Paisagem 2 espelhos d´água, dois lagos.
Horário: de terça a domingo, das 7 às 18h Entrada franca
Paraisópolis, MG, 1920 − Belo Horizonte, MG, 2002 Estudou desenho livre e pintura com Guignard e escultura com Franz Weissmann, na Escola de Arquitetura e Belas-Artes de Belo Horizonte. Sua primeira escultura concretista é de 1953. Assinou o Manifesto Neoconcreto de 1959. Foi diagramador de periódicos cariocas e mineiros na década de 50. Destaca-se por suas esculturas, nas quais emprega chapas de ferro dobradas.
Angelo Venosa São Paulo, SP, 1954 Escultor. Formou, com Daniel Senise, João Magalhães e Luiz Pizarro, o Ateliê da Lapa, um dos vários grupos que
iriam marcar a atividade plástica da chamada “Geração 80”. Inicialmente pintor, desde 1986 vem se dedicando exclusivamente à escultura. Participou das bienais de São Paulo e Veneza e da mostra Modernidade – Arte Brasileira do século XX, no Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris .
Arcangelo Ianelli São Paulo, SP, 1922 Autodidata, estudou desenho antes dos 18 anos de idade. Dedicouse a estudos ligados a pintura, mural, afresco e perspectiva na Associação Paulista de Belas-Artes, em 1940. Inicialmente figurativo, voltou-se à abstração a partir de 1960 e atuou ainda como ilustrador de livros e curador de exposições nacionais e internacionais e fez parte de conselhos de arte de
museus e da Comissão Nacional de Artes Plásticas. Em 1974, pas sou a trabalhar também com o tridimensional. Recentemente, suas obras foram expostas no Centro Cultural Banco do Brasil e na Pinacoteca do Estado, em São Paulo. O artista chegou ao Construtivismo por força de sua própria pintura. Em sua obra, a emoção soma-se à razão, expressando precisão e co lorido envolvente.
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Arthur Lescher São Paulo, SP, 1962 Seu interesse pelas artes visuais co meçou pela fotografia, na idade entre 15 e 19 anos. Dos 20 aos 25 anos, fez vários cursos livres de desenho, pintura e gravura, com Carlos Alberto Fajardo e Flávia Ribeiro, entre outros. Em 1983 e
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1987, estudou Filosofia, curso que não chegou a concluir. Em 1991, passou a lecionar escultura na Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, retomando uma atividade iniciada cinco anos antes em seu ateliê.
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Ascânio MMM Fão (Portugal), 1941 Escultor. Em 1959, fixou residência no Rio de Janeiro. Entre 1963 e 1964, freqüentou a Escola Nacional de Belas-Artes e, a seguir, a Fa culdade de Arquitetura da UFRJ, diplomando-se em 1969. Criou e dirigiu as galerias de arte do Instituto de Arquitetos do Brasil/ RJ e do Centro Empresarial Rio. Em 1978, recebeu o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Artes Plásticas. Participou de bienais da Bahia, São Paulo e Antuérpia.
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Caciporé Torres Araçatuba, SP, 1932 Estudou História da Arte na Sorbonne, em Paris, onde, durante quatro anos, teve um ateliê. Concentrou-se no aprimoramento de seu trabalho, o que o levou definitivamente ao Abs tracionismo. Atualmente, atua como professor e escultor. Suas obras en contram-se nos principais museus e logradouros públicos: Palácio das Convenções do Anhembi, Palácio dos Bandeirantes, Estação de Metrô Santa Cecília, Fundação Armando Álvares Penteado e Praça da Sé, em São Paulo.
Caíto São Paulo, SP, 1952 Batizado Luiz Carlos Martins da Silva, graduou-se pela Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo Brás Cubas e iniciou seu trabalho na década de 1970, com desenhos que já visavam ao tridimensional e projetos de esculturas. Depois disso, remeteu à figuração de exóticas escovas, edifícios miniaturizados e esculturas em pastilhas de cerâmica vitrificada. Utilizou também frutas de plástico, cortando-as e reinventando ana tomias híbridas de vegetal e ani mal; trabalhando com cor, utiliza es tam pas impressas em latas de óleo, criando padrões visuais de in tenso cromatismo. Atualmente, é es cultor, desenhista e arquiteto em São Paulo.
entre 1980 e 1982. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela USP em 1984. Em suas obras recentes, peças em gesso e vidro, o artista reúne, de forma desencontrada e tensa, características de um mesmo material, tomando como ponto de partida o jogo dos opostos: dentro/ fora, leve/pesado. Atualmente, vive e trabalha em São Paulo
Elisa Bracher São Paulo, SP, 1965 Iniciou seu trabalho em gravura em metal e xilogravura em grandes dimensões e freqüentou o curso de gravação em metal com Evandro Carlos Jardim. Esculturas feitas para tocar, com seus desenhos geo métricos irregulares, tentam seguir a tradição do Construtivismo sem frieza. Atualmente, é escultora,
gravadora e desenhista, vive e tra balha em São Paulo.
Franz Weissmann Knittelfeld (Áustria), 1914 − Rio de Janeiro, RJ, 2005 Chegou ao Brasil em 1924 e estudou na Escola Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro entre 1939 e 1941. Foi aluno de desenho e de escultura de August Zamoyski entre 1942 e 1944. Fundou, com Guignard, a primeira escola de arte moderna de Belo Horizonte, onde morava desde 1944. Premiado com viagem ao exterior no Salão de Arte Moderna, em 1958, residiu cinco anos na Espanha e na França. Participou de bienais de São Paulo (melhor escultor brasileiro em 1957), Veneza e Antuérpia. Neoconcretista, usava
em seus relevos zinco e alumínio rasgados para obter efeitos de luz.
Ivens Machado Florianópolis, SC, 1942 Radicado no Rio de Janeiro, es tudou gravura na Escolinha de Arte do Brasil e, mais tarde, recebeu orientação de Anna Bella Geiger. Em 1973, o artista multimídia e pintor conduziu seu fazer estético pela contramão de técnicas, materiais e processos tradicionais, deixando gradativamente de lado o espaço bidimensional do desenho e da pintura pela tridimensionalidade. Materiais nobres da arte foram substituídos por materiais de cons trução. Atualmente, fica entre o tra balho, no Rio de Janeiro e São Paulo, e a família, em Florianópolis.
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Carlito Carvalhosa São Paulo, SP, 1961 Pintor e escultor, estudou gravura em metal com Sérgio Fingermann
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ela simplifica até quase a abstração, privilegiando os valores formais da escultura, como o espaço.
José Bento
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Salvador, BA, 1962 Expondo desde 1988, participou de inúmeros eventos individuais e coletivos. Integrou os projetos Chão Parede, em 1997, e Um Século de História das Artes Plásticas, ambos em Belo Horizonte, onde atual mente o artista mantém seu ateliê.
José Resende São Paulo, SP, 1945 Arquiteto formado pela Univer sidade Mackenzie, em São Paulo, estudou desenho com Wesley Duke Lee. Integrou o Grupo Rex (1964), que deu origem à Escola Brasil (1970-74). Com uma linguagem con temporânea, o escultor utiliza materiais anônimos e industriais e busca, para suas peças, uma escala compatível com grandes centros
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urbanos. Entre suas obras públicas constam esculturas na Praça da Sé, na Pontifícia Universidade (PUC), em São Paulo, no Rio de Janeiro e fora do Brasil, no Parque Olímpico de Seul, na Coréia do Sul, e em Hakone, no Japão. Abstracionista ligado ao Pós-Minimalismo e à Arte Pobre, trabalha volumes e linhas em suas esculturas que, feitas para o ar livre, integram-se ao ambiente.
Liuba Wolf
Karoly Pichler Budapeste (Hungria), 1906 Áustria, 1982 Escultor, ceramista e muralista.
Belas-Artes de Berlim, Alemanha. Em 1910, transferiu-se para Dresden, onde freqüentou a Academia de Belas-Artes. Datam dessa época suas primeiras gravuras. Em 1913, expôs em São Paulo e Campinas. Fez sua segunda viagem ao Brasil em 1923, tendo se fixado em São Paulo. Seus trabalhos dessa época retratam o povo brasileiro e sua terra.
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Lasar Segall Vilna (Lituânia), 1891 − São Paulo, SP, 1957 Cursou, aos 15 anos, a Academia de
Sofia (Bulgária), 1923 − São Paulo, SP, 2005 Escultora, freqüentou a Escola de Belas-Artes de Genebra e estudou, em Paris, com Germaine Richier. Depois, mudou-se para o Brasil, fixando-se em São Paulo. Participou de bienais em São Paulo e em Carrara, na Itália. Um de seus temas recorrentes são os pássaros, que
Lygia Reinach Dois Córregos, SP, 1933. Socióloga, deixou de lado sua profissão para se dedicar à cerâmica. Entre 1980 e 1983, teve como mestre o escultor Megumi Yasa. No início da década de 1990, seu trabalho esteve mais ligado às memórias ancestrais do inconsciente coletivo. Procurou, cada vez mais, a clareza das linhas e formas, afastandose das texturas. Em 1998, criou a instalação Grafismo, com fontes de água encenadas em platô revestido de terra, e participou da Bienal do Barro no Memorial da América Latina. Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.
Macaparama Macaparama, PE, 1952. José de Oliveira, escultor, artista autodidata, residiu no Rio de Janeiro entre 1972 e 1973; depois, se mudou para São Paulo. Entre as mostras de que participou, destacam-se: IV Bienal Ibero-Americana de Arte, na Cidade do México, 1984 (Ar tista Convidado); Salão de Arte Contemporânea, São Paulo, 1986. Além disso, em 1996 participou de exposições individuais em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Marcelo Nitsche São Paulo, SP, 1942 Gravador, pintor e escultor, come çou a expor seus trabalhos em 1965. Dois anos depois, participou da exposição Nova Objetividade
Brasileira, no Rio de Janeiro. Em 1968, concluiu o curso de Formação de Professores da FAAP, em São Paulo. Foi fundador e orientador do Movimento do Desenho Infantil em Praças Públicas, na década de 1960. Atualmente, vive em São Paulo. É artista multimídia, desenhista, professor e cineasta. Utiliza ma teriais mais modernos, como o PVC, e define essa fase como escultura gestual, quase solta no ar. Sua especialidade é criar obras em espaços urbanos, que não se enquadram no espaço restrito dos museus e galerias.
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Marcelo Silveira Gravatá, PE, 1962 Graduou-se em Educação Artística pela Universidade Federal de Per nambuco em 1990. Seu inte -
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Nobuo Mitsunashi
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resse pelo mundo das artes já evidenciava-se em sua participação em Festivais de Inverno promovidos pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1985, 1987, 1988 e 1989. Também freqüentou, em regime de matrícula especial, a Escola Massana de Artes em Barcelona, na Espanha, onde completou sua formação artís tica. Atualmente, trabalha em Pernam buco.
Maria Martins Campanha, MG, 1900 – Rio de Janeiro, RJ, 1973 Escritora e estudante de filosofia, dedicou-se à música e a pintura na década de 1940. Escultora auto didata, aperfeiçoou seus estudos de escultura com Oscar Jesper, em Bruxelas,tendodesen volvidoamaior parte de sua carreira no exterior. Foi
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amiga de Duchamp e Mondrian. Participou destacadamente de várias expo sições internacionais do Sur realismo. Em 1926, no Equador, começou a esculpir em madeira; no Japão, conheceu outras técnicas e materiais. Em 1939, completou seus estudos de escultura na Bélgica. Em suas obras, explorava plasticamente temas e mitos amazônicos. Na III Bienal de São Paulo, em 1955, recebeu o prêmio de melhor escultor brasileiro.
Nair Kremer São Paulo, 1938 Educadora, professora de história da arte, orientadora de jovens artistas, arte-terapeuta e artista plástica re conhecida internacionalmente, ex pôs trabalhos em museus de vários países, destacando-se, no Brasil, as exposições no Masp e na Pinacoteca,
em São Paulo, e no MAM, no Rio de Janeiro.
Nicolas Vlavianos Atenas (Grécia), 1929 Após abandonar o curso de Direito na Grécia, estudou escultura, aos 27 anos, no ateliê Zadkine e na Academie du Feu, em Paris. Tra balhou em um ateliê coletivo. Atuou como professor de expressão tri dimensional na Fundação Armando Álvares Penteado e suas obras ocupam espaços urbanos e co leções particulares. Vlavianos usa aço inoxidável e baseia-se em desenhos que ori gi nam uma ou mais esculturas ou uma nova série de desenhos. Os temas têm raízes figurativas, que, mais tarde, se tornam simples referência. Atualmente, vive e tra balha em São Paulo.
Tóquio, Japão, 1960 Em 1988, aos 28 anos, o artista concluiu sua pós-graduação em arte cerâmica pela Mushasino Art University de Tóquio. Na XXI Bienal Internacional de São Paulo, expôs pirâmides medindo 3,60 m, feitas com pedacinhos de cerâmica de barro cozido, nas cores natural, cobre e cinza. Atualmente, desenvolve fieldwork , instalações ao ar livre feitas com materiais orgânicos como flores, rochas e terra, sempre de pequenas dimensões.
Nuno Ramos São Paulo, SP, 1960 Batizado Nuno Álvares Pessoa de Almeida Ramos, autodidata, pintor e escultor, formou-se em Filosofia,
pela USP, em 1982. Pesquisou so bre a composição de meteoros e entrevistando cegos e criou Mácula, na tentativa de unir a cegueira e o fenômeno cósmico. Algumas de suas esculturas abrigam vidros so prados com vaselina líquida. Atual mente, mora em São Paulo é também desenhista, cenógrafo, en saísta e videomaker .
Odette Eid Zahle (Líbano), 1922 Octogenária, a escultora libanesa radicada na cidade iniciou-se tarde no ofício. Só aos 60 anos assinou sua primeira peça. Sua exposição individual, com 22 bronzes, peças em pano e desenhos realizados no computador, traduz seu interesse por lendas, mitologia, balé e e sportes, entre outros temas.
Ottone Zorlini Treviso (Itália), 1981 – São Paulo, SP, 1967 Aos 13 anos, começou a trabalhar em uma fábrica de cerâmicas em sua cidade natal. Em 1905, ingressou na Academia de Belas-Artes de Veneza e, em 1910, retomou a atividade de ceramista sob orientação de Cacclapuoti, enquanto estudava escultura com Umberto Feltrin. Veio ao Brasil após a Primeira Guerra Mundial e integrou o Grupo Santa Helena. A partir de 1964, dedicouse principalmente à pintura.
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Sérvulo Esmeraldo Crato, CE, 1929 Gravador e escultor, autodidata, aos 18 anos freqüentou a Associação
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Cearense de Artes Plásticas e se mudou para São Paulo para estudar arquitetura no Museu de Arte Moderna. Aos poucos, foi simplificando suas composições por meio da geometrização dos elementos, destacando o bidi mensional, e depois trabalhou com aço, alumínio e madeira laqueada. Na década de 1980, em Fortaleza, partiu para as esculturas de grandes dimensões, destinadas aos espaços públicos. Atualmente, também é pintor e ilustrador.
Sonia Ebling Taquara, RS, 1926 Pintora e escultora, estudou no Instituto de Belas-Artes de Porto Alegre e na Escola Nacional de Belas-Artes no Rio de Janeiro. Em 1951, estudou gravura no MASP.
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Criou uma série abstrata de relevos em cimento e fez trabalhos no Palácio dos Arcos. Entre 1979 e 1983, seu trabalho dividiu-se entre pedra, mármore e argila, entrando, desde então, em uma fase figurativa. Além de exposições internacionais, tem participado de várias Bienais e individuais no Brasil. Atualmente, vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Sonia V. Brusky Niterói, RJ, 1945 Em 1968, aderiu às novas ten dên cias de retorno à figuração, por inter médio de objetos tridi men sionais; em 1969, destacou-se como pioneira em soft sculpture no país, ao utilizar uma grande folha de espuma de borracha, cuja forma se modificava conforme a intenção ou manipulação do espectador.
Em 1970, passou a dar uma certa visibilidade geométrica a sua obra. No decorrer da década de 1990, com o intuito de integrar criador, obra e espectador, realizou uma série de interferências em cartazes e anúncios em estações de metrô e em outros espaços públicos de grandes cidades, como Londres, Paris e Nova York. Em 1998, foi escolhida para a realização da maior obra de arte pública em pintura realizada até então: pintar uma das laterais do elevado Costa e Silva − o Minhocão, em São Paulo, com uma extensão de 3 km.
aluno de Arturo Dazzi. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922. Foi sócio fundador da So ciedade Pró-Arte Moderna. O es tilo despojado de suas esculturas aproxima-se do Abstracionismo. Na última fase, desenvolveu temas de inspiração indígena.
Yutaka Toyota Yamagata (Japão), 1931 Naturalizado brasileiro, viveu no Brasil entre 1958 e 1965, fixandose depois em Milão, na Itália. Seu trabalho, não figurativista desde o início, associa pintura, escultura e desenho em metal, tematizando objetos abstratos e de reflexos dinâmicos.
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Victor Brecheret Farnese di Castro (Itália), 1894 – São Paulo, SP, 1955 Estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, em 1912; entre 1913 e 1916, esteve em Roma, onde foi
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Direção e edição Leonardo Burgos e Marina Almeida Diagramação e projeto gráfico Fabiane de Oliveira Carvalho
Leonardo Burgos
Edição de imagens Walmir Santos Revisão Ana Luiza Couto DEZ/ 2007
Marina Almeida Alice Siqueira, Ana Luiza Couto, André e Antônio (Administração do parque), Carlos Dalkmin, Carolina Milanez, Caroline (monitora da Pinacoteca do Estado de São Paulo), Cristiane Marques, Fabiane de Oliveira Carvalho, Flavio e Fabiane (Luz Plaza Hotel), Lucila e André (Biblioteca DOPS), Luiz Fernando Vitral (professor), Marcelo Almeida, Marcelo Ferraz, Maria Aparecida de Lima, Pedro Vaz (professor orientador), Renata Burgos, Rosa André, Vanessa Manna, Walmir Santos, William dos Santos Joaquim e William Paraíso. Aos entrevistados, pela paciência e colaboração para a realização deste projeto. Sem esse apoio, não teríamos construido tão linda obra.
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Universidade S ão Marcos – de zembro 2007 Miolo impress o em p apel co uché fosco 90 capa papel cart grs ão 230 grs Impresso na A lphagraphics
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