Theodoro Braga - Nacionalização da arte brasileira Marina Costa Pantoja (UFPA) -2013 Theodoro Braga fala em seu artigo sobre os modos de como o Brasil poderá nacionalizar a sua arte. Ele cita que, primeiramente, deve-se educar e instruir o nosso operariado desde o início do aprendizado e que a primeira condição para os novos operários é ter diploma de estudos primários e também onze anos de idade, pois essas são as condições feitas pelo estado. Além disso, ele afirma que essas condições são essenciais, pois o instituto profissional não é um jardim de infância onde se aceitam crianças analfabetas, porque se demanda muito mais tempo de ensino. Com relação ao profissional educador, ele deve ser essencialmente forte de corpo e instruído de espírito, pois o seu trabalho é de uma preocupação espiritual onde são utilizados o cérebro e o corpo. O educador deve ser um técnico e conhecedor do desenho e que, ao ministrar, ele possa guiar o caráter dos seus educados durante as oficinas dirigindo os iniciantes e aperfeiçoando os alunos que estão mais adiantados, incentivando principalmente a originalidade e o potencial dos seus educados para que eles busquem através do que sabem uma nova forma de representação de seu trabalho artístico saindo então da cópia e buscando a sua própria originalidade na qual resulta no início da procura de um estilo nacional. Outra questão citada no texto de Theodoro Braga é com relação ao comércio, onde as pessoas entendem erroneamente que o Instituto profissional tem que ser uma fonte de renda, mas se ele for somente com essa intenção ele eventualmente se desviará do objetivo essencial do instituto e que segundo Braga ela não será nem uma escola e nem um estabelecimento comercial-industrial. Theodoro Braga diz que a solução para isso é que o instituto faça um concurso ou uma exposição dos trabalhos dos novos operários e separando os melhores para fazerem parte do museu escolar. O restante poderá ser posto à venda, sendo assim, respeitado os princípios essenciais do instituto. Por fim, Braga enfatiza que a arte nacional está entregue aos futuros artistas brasileiros e que eles saberão como elevá-la a outro patamar através do sentimento de originalidade.