Ano 2 • nº 4 • Agosto 2010 • Distribuição gratuita • Leste de Minas / EUA
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Imigrantes brasileiros alegam dificuldade para votar Apenas 5% da comunidade brasileira estará apta para participar do pleito em outubro. Distância dos locais de votação, burocracia e falta de entusiasmo com os candidatos são os principais motivos citados pelos eleitores no exterior.
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Imigração
Entrevista
O ex-imigrante Argileu Alves criou um site de notícias para divulgar e discutir a causa migratória
Nilton Soares revela como tem sido sua rotina na Terra do Tio Sam
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Internacional
Política
Lei do Arizona vai parar nos tribunais por alegação de inconstitucionalidade da Lei SB 1070
CPMI criada em 2005 pode servir de exemplo para solucionar problemas dos emigrantes brasileiros
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Editorial
conexaoimigrantes.com
Apoio ao imigrante brasileiro
ARTIGO
O sonho de sair do país em busca de melhores oportunidades ainda é uma constante para muitos brasileiros- realidade também vivida por milhares de pessoas de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. O desejo e os anseios em ter qualidade de vida e oferecer o mesmo à família levam muitos homens e mulheres, jovens e adultos, a arriscar um novo começo longe de casa, porém sem a certeza de dias melhores. Na condição de estrangeiro, o imigrante enfrenta as dificuldades impostas por outros costumes, idioma e em muitos casos, a rejeição dos ‘anfitriões’. Sem ninguém para lhes amparar (família, amigos ou entidades), o que era sonho logo se transforma em um pesadelo sem fim. E depois de aplicar parte de sua economia para tentar mudar sua realidade, fica difícil para este aceitar que ‘fracassou’ e voltar para casa para recomeçar de novo. Diante desse cenário, o ex-imigrante Argileu Alves Cruz decidiu que era hora de fazer algo pelos imigrantes brasileiros. A fim de preservar e defender ações e políticas que possibilitem melhores condições para sua estada em outro país, Argileu fundou a ABRAI (Associação Brasileira de Apoio ao Imigrante) e posteriormente o Conexão Imigrantes (site e jornal impresso). Com sede em Ipatinga- no Leste de Minas Gerais-, ambas as instituições desenvolvem projetos voltados para as discussões em torno da causa migratória. A ABRAI através da organização e promoção de simpósios e o Conexão Imigrantes (www.conexaoimigrantes.com), por meio de trabalhos jornalísticos que tenham como foco principal fatos ligados à comunidade brasileira e estrangeira espalhada pelos quatro cantos do planeta. E para conseguir atingir seus objetivos, tanto a ABRAI quanto o Conexão Imigrantes pretendem estreitar relações com autoridades políticas brasileiras e estrangeiras e assim dar a sua contribuição nesse processo, seja pautando discussões relevantes à comunidade imigrante ou implementando ações para beneficiá-las. Apesar de ambas as instituições manterem o grande foco de suas ações voltadas para os Estados Unidos, estas não excluem as relações e os projetos de desenvolver os mesmos trabalhos em demais países aonde o imigrante brasileiro chega. O intuito da ABRAI e do Conexão Imigrantes, sem dúvidas, é abraçar toda a comunidade imigrante independente de onde ela esteja. Mas para isso é preciso investir em relações políticas, o que demanda certo tempo e depende, sobretudo, da disponibilidade dos governantes estrangeiros.
As palavras que usamos podem identificar o passado e predizer o futuro. A forma como definem uma situação ou problema às vezes tem o potencial de decidir seu resultado. Por esse motivo, é importante que paremos de empregar o termo “ilegal” ao nos referirmos aos imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Esta mudança é um primeiro passo fundamental para conseguir a reforma da imigração. Muitos norte-americanos costumam usar os termos “ilegais” ou “estrangeiros ilegais” ao se referir aos imigrantes sem documentos. Quando esses termos são usados, parecem sugerir que criminosos e terroristas estão chegando a nossas portas – o que é uma forma totalmente equivocada de ver as cerca de 12 milhões de pessoas que, na maioria, buscam os empregos que os norte-americanos evitam. É verdade que esses imigrantes violaram a lei ao ingressar no território dos Estados Unidos sem documentos, ou quando prolongam sua estadia aqui sem pedir o visto correspondente. Mas, o que dizer das obrigações legais das dezenas de milhares de companhias e indivíduos que os contratam? Se os trabalhadores são chamados “ilegais”, por que não nos referimos aos que os contratam como “companhias ilegais”, ou “proprietários ilegais de empresas”, ou “patrões ilegais”? Não são culpados de violar a lei? O argumento moral para resolver a difícil situação dos trabalhadores sem documentação pode se resumir numa simples frase da Declaração de Independência: “Todos os homens são criados iguais”. A linguagem não poderia ser mais clara; não diz nem sequer sugere que só os cidadãos e os residentes legais são iguais. Não obstante, os imigrantes não são tratados como iguais e nem se pensa neles dessa forma. Esta desigualdade fundamental deve mudar, e a mudança começa frequentemente com a linguagem. As palavras importam. A juíza associada Sonia Sotomayor decidiu usar o termo “imigrante indocumentado” numa opinião escrita para a Corte Suprema dos Estados Unidos em dezembro passado. Foi o primeiro uso que se fez do termo por parte de um juiz, ainda que o termo “imigrante ilegal” tenha aparecido em muitas sentenças. É assim que a mudança acontece: palavra
Quando se trata de imigrantes, linguagem também importa por palavra. Quando falamos com políticos norteamericanos, costumamos perguntar se eles estão dispostos a usar a palavra “indocumentado” em vez de “ilegal”. O senador do Arizona John McCain, por exemplo, quase sempre utilizou o termo “indocumentados” durante sua campanha presidencial de 2008. Barack Obama também. Durante sua presidência, Obama raramente empregou o termo “ilegal” referindo-se aos imigrantes. Houve uma exceção: seu discurso de 1º de julho sobre a reforma da imigração na America University, em Washington D.C., no qual ele recordou que sempre nos definimos como “uma nação de imigrantes”.Convencer Obama e McCain de usar as palavras corretas é um início, mas não é suficiente. Devemos convencer o Congresso e a elite política norte-americana a seguir seu exemplo. Só assim os norte-americanos comuns o farão. Newt Gingrich, um influente republicano e ex-presidente da Câmara de Representantes, disse que estaria disposto a não usar mais a palavra “ilegal” para se referir aos imigrantes indocumentados “desde que possamos ter um acordo no qual todos estejam dentro de um sistema de legalidade.” O presidente do Partido Republicano, Michael Steele, perguntado certa vez porque usava o termo “estrangeiros ilegais” para se referir aos indocumentados, respondeu: “se estão aqui ilegalmente é preciso chamar pelo que são.” A esperança é que em breve Steele e outros protagonistas políticos logo falem desses imigrantes com respeito e até mesmo agradecimento. Não é um segredo que os indocumentados contribuem muito mais com a economia do que recebem dela. Merecem viver livres de medo e da perseguição em um país de iguais.Esta liberdade chegarão quando mudarmos a linguagem que usamos para descrever os indocumentados. A reforma imigratória depende disso. *Artigo publicado no jornal New York Times no dia 26 de julho
EXPEDIENTE Publicação da Propósito Propaganda e Editora LTDA Diretor e Editor Responsável Argileu Alves argileucruz@hotmail.com Jornalista responsável Tim Soares tim_soares17@hotmail.com
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Imigração .03 conexaoimigrantes.com
Conexão Imigrantes: a voz da comunidade brasileira no exterior Site brasileiro de noticias quer se tornar referencia sobre o tema promovendo ações e tendo como carro chefe histórias sobre imigrantes brasileiros e estrangeiros
O diretor do Conexão Imigrantes, Argileu Alves Cruz, acha que questão migratória necessita de uma ampla discussão em termos globais A questão migratória tem gerado discussões nos quatro cantos do mundo. Debates são promovidos em congressos, simpósios e na mídia (rádios, jornais, revistas, sites, TV), na busca por soluções que possam amenizar a situação de milhares de pessoas que deixam seus países para tentar a sorte no exterior. Neste grupo se encontram brasileiros, latinosamericanos, asiáticos, africanos e tantos outros que contribuíram para tornar as principais nações do mundo- economicamente, politicamente e culturalmente falando-, na potência que elas são hoje. Leia-se Estados Unidos, Canadá, Europa e Japão. Porém, com as grandes potências passando por períodos de turbulênciacrises econômicas e desemprego crescente-, os imigrantes já não tem sido vistos com bons olhos, como alguém que veio para somar. Ao contrário, a maioria tem sido tratada como intruso, enfrentando preconceitos e a ira daqueles que um dia lhes abriram as portas e pediram sua ajuda. E vendo o cenário que se desenha em algumas regiões do mundo, percebese que essa discussão ainda vai longe. Nos Estados Unidos, por exemplo, vislumbrou-se uma solução para a causa imigratória com a vitória do democrata Barack Obama nas eleições presidências de 2008. Após sua posse no dia 20 de janeiro
de 2009, surgiram algumas propostas para uma ampla reforma migratória que segundo alguns estudos divulgados na mídia poderia injetar cerca de U$1,5 trilhão na economia americana. Da costa leste a oeste do território estadounidense e em outras partes do mundo, simpósios e encontros são promovidos para buscar soluções a curto, médio e longo prazo para a causa do imigrante. Diante deste desafio, o ex-imigrante Argileu Alves fundou a ABRAI – Associação Brasileira de Apoio ao Imigrante-, e posteriormente o site de noticias Conexão Imigrantes (www.conexaoimigrantes.com) para ser mais uma voz ativa nessa discussão, seja através de ações políticas ou postando noticias e histórias de imigrantes brasileiros e estrangeiros que estejam vivendo essa realidade, sem, no entanto, deixar de dar ênfase a outros assuntos pertinentes ao trabalho jornalístico. Com sede em Ipatinga, na região Leste do estado de Minas Gerais- conhecida por ser o berço da imigração no Brasil-, tanto a ABRAI quanto o Conexão Imigrantes esperam atingir esse objetivo em um futuro não muito distante. Segundo Argileu Cruz, a comunidade brasileira ainda tem pouca representatividade no exterior. “Por isso precisamos investir em relações políticas, melhorarmos nossa estrutura física e termos voz ativa junto aos nossos governantes e aos governan-
tes estrangeiros. Afinal precisamos fazer algo pela comunidade brasileira no exterior, seja através de pequenas ou grandes ações”, revela Argileu. Para ele é necessário quebrar o estigma de que o Brasil seja um país sem oportunidades. “Talvez isso mude um dia, assim que nossa ‘utopia’ de país do futuro saia do papel para se tornar uma realidade. Afinal, mesmo que muitos tenham buscado um novo recomeço em outro país, as lembranças e as raízes permanecem em solo brasileiro”. Para o diretor do Conexão Imigrantes também é preciso que haja uma maior discussão em torno do assunto em termos globais. “O tema imigração necessita de uma maior reflexão por parte das autoridades mundiais. Muitos países ainda não conseguiram criar uma fó-rmula para solucionar definitivamente o problema, por exemplo, da imigração ilegal. Afinal ainda vemos muitas pessoas arriscarem suas vidas em busca de sonho que nem sempre é possível para a maioria. Principalmente o imigrante que vem de um país considerado subdenvolvido”.
Diretor do Conexão Imigrantes organiza Simpósio Internacional em prol da causa
Conhecimento de Causa Natural de Águas Formosas, no estado de Minas Gerais, e morando em Ipatinga há cerca de 30 anos, Argileu Alves Cruz, 50, viveu durante cinco anos no Canadá na década de 1980. Tempo suficiente para conhecer de perto a realidade de boa parte dos imigrantes brasileiros que resolveram apostar em uma nova vida no exterior. Assim como a maioria de seus conterrâneos, trabalhou no setor de construção civil tendo inclusive bastante contato com outros membros de sua comunidade. Essa aproximação, de acordo com Argileu Cruz, permitiu que ele pudesse conhecer essa realidade de perto, tendo desta forma “conhecimento suficiente para emitir qualquer tipo opinião sobre o tema”.
Como defensor da causa migratória, o ‘ipatinguense’ Argileu Alves, em parceria com alguns políticos brasileiros e norte-americanos, promoveu o II Simpósio Internacional: Parcerias e Negócios em Destaque, em dezembro de 2009, em Boston (Massachussets), nos Estados Unidos, com o intuito de divulgar e defender interesses da comunidade brasileira que vive nos Estados Unidos e apresentar propostas para políticos norte-americanos e brasileiros. Além disso, também foram discutidos outros assuntos ligados a área política e comercial. O evento foi realizado na State House (Assembléia Legislativa). A comitiva brasileira foi representada pelos deputados federais Wellington Valim (PT do B-GO) e Lindomar Garçom (PV-RO), o Presidente do Conselho de Farmácia de Minas Gerais, Benício Machado, e o Presidente Nacional do PTdoB, Luís Tibé, entre outros. Os deputados pelo estado de Massachussets, Daniel Bosley, Antônio Cabral e Pam Richardson foram algumas das autoridades norteamericanas que marcaram presença no evento. De acordo com Argileu Alves a proposta do encontro, entre outras coisas, era apresentar e defender ações e políticas que possibilitem criar mecanismos e assim facilitar a estada do imigrante brasileiro tanto nos EUA como em outros países. Segundo ele é “necessário discutir e criar leis para sua maior proteção no exterior, garantindo-lhes direitos constitucionais que é propiciado a imigrantes de outras nações”. A cidade de Boston foi escolhida para sediar o evento pelo fato do estado de Massachussets abrigar a maior parte da comunidade brasileira nos Estados Unidos, a maioria originária da região do Leste de Minas Gerais. E aproveitando o interesse da população local pelos fatos ligados aos brasileiros, o diretor do Conexão Imigrantes acredita ser possível concretizar uma parceria com entidades políticas, sociais e empresárias na América. “O Simpósio nos deixou muito claro que todos os setores do governo americano, sem exceções, têm interesses sócio-políticos no Brasil. E isso aumentou nossa confiança e abriu espaço para novas articulações”, expõe Argileu.
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Vale do Aço conexaoimigrantes.com
Ipatinga supera média nacional do IDEB Todas as 25 escolas municipais avaliadas no 5º ano do ensino fundamental ficaram acima da média nacional (4,6%); 92% delas superaram as projeções do INEP zar em Tempo (que ensina alunos de 7 a 10 anos a ler, escrever e fazer contas corretamente) e o Segundo Tempo (em que eles participam de atividades esportivas), “reforçaram o aprendizado”. Ela também destaca o diálogo da escola com os familiares dos alunos e o trabalho com crianças especiais. “Com a abordagem da inclusão, nossos alunos fazem uma leitura diferente do mundo. Isso os ajuda a crescer, a pensar e a se-
rem mais maduros”, argumenta Luzmara. A nova diretora da instituição, Edith Dias, reforça ainda que existe um planejamento de atuar em conjunto com as outras escolas municipais do bairro - E.M. Altina Olívia Gonçalves e E.M. Reino Encantado. A diretora disse também que o próximo objetivo da escola é conseguir ultrapassar os 7 pontos na próxima avaliação. ..
Educadores destacam superação e trabalho em conjunto A coordenadora pedagógica da escola Maria Rodrigues Barnabé, Luzmara Gonçalves, destacou os resultados obtidos por sua instituição, que conquistou nota 6,7 Ipatinga, Minas Gerais - Dedicação dos educadores, empenho dos alunos, participação dos pais e uma boa proposta pedagógica. Devido a essa soma de fatores, o sistema educacional de Ipatinga conquistou uma importante vitória. Todas as 25 escolas municipais avaliadas no 5º ano do ensino fundamental ficaram acima da média nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ministério da Educação (MEC). As séries iniciais obtiveram média de 5,1 pontos, acima da nacional das instituições públicas (4,6). 92% delas ultrapassaram a meta prevista pela projeção do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Outro dado que reforça a qualidade de ensino em Ipatinga é que 83% das 19 escolas avaliadas no 9º ano do ensino fundamental obtiveram melhora no Ideb. O prefeito Robson Gomes reforçou que “o resultado coloca Ipatinga como referência em Educação de qualidade”. Gomes espera que os esforços com a Educação contribuam ainda mais para elevação destes índices nos próximos anos. O Ideb foi criado pelo Inep em 2007 e sintetiza a aprovação e média de desempenho dos estudantes em
língua portuguesa e matemática com base no Censo Escolar e em avaliações como a Prova Brasil. A proposta do Governo Federal é progredir da primeira média nacional registrada, 3,8 para um Ideb igual a 6,0 em 2022. Em Ipatinga, porém, a meta já foi superada pela E.M. Maria Rodrigues Barnabé (Iguaçu) que conquistou nota 6,7. “Nas duas últimas vezes ficamos em segundo lugar na prova que acontece a cada dois anos mas corremos atrás para melhorar. Obtivemos um avanço fenomenal”, destacou a coordenadora pedagógica da instituição, Luzmara Gonçalves. Segundo Luzmara, o resultado foi obtido devido a uma série de fatores. “Foi um trabalho da escola toda, de profissionais extremamente comprometidos. A prova avalia alunos com 10 anos, mas o aprendizado vem sendo construído desde a alfabetização aos 7 anos. A prioridade que damos à leitura é um motivador e faz com que as crianças melhorem em outras matérias”, avalia. Luzmara frisou ainda que Projetos como o Programa de Aceleração de Aprendizagem (em que os alunos são inseridos nas séries corretas utilizando material didático especial), o Alfabeti-
A E.M. Evaldo Fontes (bairro Chácaras Oliveira) foi a que mais ampliou seu índice, passando de 3,5 para 5,4. A professora, Cláudia Batista, conta que a Prova Brasil assustava os alunos que não estão acostumados com os exercícios que na verdade são simples. Para contornar esse bloqueio, os educadores desenvolveram o ano todo atividades que simulavam a avaliação. “Em 2009 implantamos o projeto Atitude 10 que todo final de bimestre celebrava as boas notas e o bom comportamento dos alunos. Trabalhamos com a autoestima. Quem ficava de fora corria atrás de melhorar seu desempenho para participar das comemorações. Convidamos também os pais que fazem toda diferença no estimulo à educação dos filhos”, destaca Cláudia. Com a ajuda do professor auxiliar e do educador que atua na biblioteca, a escola também passou a oferecer reforço aos alunos todo final de bimestre e uma recuperação paralela antes das provas para os estudantes com dificuldade de aprendizado. A vice diretora da Escola Municipal Terezinha Nívia (bairro Nova Esperança), Ednalva Lima, por sua vez, diz que o resultado obtido pela instituição “foi uma grande melhora e uma ótima notícia para comuni-
dade”. Influenciou o projeto de reforço escolar iniciado em agosto do ano passado, utilizando professores auxiliares e educadores da inclusão digital e da biblioteca, além de projetos interdisciplinares que estimularam os alunos e melhoraram a relação entre eles e os professores. “Ano passado atacamos a defasagem dos alunos e buscamos instruí-los com palestras ministradas por especialistas sobre questões como doenças, drogas e gravidez na adolescência”, explicou Ednalva. Ednalva acredita que os números poderiam ser ainda mais satisfatórios “se houvesse uma participação maior das famílias no trabalho de acompanhamento dos alunos”. Porém ela diz ter uma proposta de tornar o ambiente da escola mais acolhedor para as famílias, “aproximando-as com atividades sociais e de lazer e oficinas com psicólogos e assistentes sociais”. Ex-aluno da E.M. Terezinha Nívia, Wemerson Raminho, 15 anos, participou da avaliação do Ideb no ano passado e agora estuda no 1º ano do ensino médio numa escola estadual: “A prova foi difícil mas tirei uma boa nota. As matérias do último ano foram as mais difíceis, mas os professores foram muito legais, sempre conversando comigo e me ajudaram na dificuldade”, detalha o estudante.
Vale do Aço .05 conexaoimigrantes.com
Caladinho de Cima ganha semáforos Intenção é organizar o trânsito no local e possibilitar a travessia de pedestres com segurança
Instalação ocorreu na Avenida Tancredo de Almeida Neves (BR-381), no cruzamento com as ruas Caramuru, Tupi e Tapajós
Coronel Fabriciano, Minas Gerais A Secretaria de Obras, Serviços Urbanos e Meio Ambiente da Prefeitura de Coronel Fabriciano promoveu a instalação de semáforos na avenida Tancredo de Almeida Neves (BR-381), no trecho do bairro Caladinho de Cima. A obra custou cerca de R$ 130 mil. Os equipamentos foram instalados no cruzamento com as ruas Caramuru, Tupi e Tapajós. A intenção é organizar o trânsito no local e possibilitar a travessia de pedestres com segurança. “Por isso, o semáforo no local terá ainda um controlador de tempo, a fim de possibilitar o acesso por todos os sentidos. Outro benefício é que o pedestre terá um tempo fixo para a sua travessia”, explica o secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Galba Gomes. O secretário disse que a obra foi iniciada após a realização de um estudo que verificou a
necessidade dos equipamentos. Intervenções Além da colocação dos semáforos, haverá ainda a instalação de sinalização horizontal e vertical para instruir os motoristas. Durante toda a extensão do trecho municipalizado da BR-381 serão colocados quatro radares em cada sentido da via. O objetivo, de acordo com o secretário, é coibir a imprudência de alguns motoristas e conferir maior segurança a quem trafega pelo local. “Não pretendemos multar os condutores, mas, sim, educá-los. No entanto, quem desrespeitar as regras será penalizado”, adverte. Segundo outras informações da Secretaria Municipal de Obras, um conjunto de intervenções vem sendo realizadas no bairro Caladinho de Cima. Entre as ações estão o asfaltamento de ruas e a construção de galerias para facilitar o escoamento de água. .
Geração de Emprego: Ipatinga se destaca em ranking do Estado O mercado de trabalho em Ipatinga vem se destacando neste ano de 2010 e já ocupa posição de destaque a nível estadual. De acordo com a pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) o município do Vale do Aço ficou em segundo lugar no ranking estadual de geração de emprego no último mês de junho. Segundo números do Caged, ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ipatinga gerou 1.254 novos postos de trabalho no referido mês. O município perde apenas para Belo Horizonte neste quesito. Em janeiro, Ipatinga já havia garantido o primeiro lugar no ranking do Caged com geração de 1.260 empregos. “Isso é fruto dos esforços da nossa equipe de trabalho e dos projetos de qualificação do nosso município”, destacou o prefeito de Ipatinga, Robson Gomes.
Para fomentar o crescimento de empregos em Ipatinga, a Prefeitura Municipal tem realizado uma série de ações para aumentar as demandas de emprego na cidade. O Sistema Nacional de Emprego (Sine), localizado no Centro da cidade, registrou só no primeiro semestre um saldo de 1.260 vagas. O número é 30% maior do que no mesmo período de 2009. Além disso, a Secretaria de Assistência Social (SMAS) tem realizado atendimento especial às empresas que possuem vagas para portadores de necessidades especiais. Para ajudar no trabalho de qualificação dos profissionais, o governo municipal também possui parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). O Órgão já formou cerca de 300 novos profissionais para o mercado de trabalho local. Os cursos são demandados pelos sindicatos patronais que indicam as necessidades do mercado de trabalho.
O Prefeito Robson Gomes destacou os projetos voltados para a qualificação da mão de obra no município
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Eleições 2010 conexaoimigrantes.com
Brasileiros no exterior alegam ter dificuldades para votar Distância dos locais de votação, burocracia e falta de entusiasmo com os candidatos são alguns motivos citados para a baixa participação nas eleições mente mora em Londres. Já assistente comercial Íris Viana, que mora desde 2006 em Livry Gargan, na região de Paris (França) afirma que ‘Ler jornais e se informar pela internet não é suficiente’. “Na eleição passada, foi fácil votar, porque eu conhecia os candidatos e já sabia quem era meu favorito. Já nesta próxima eleição, vou ter mais dificuldade em escolher”, disse.
Burocracia para transferir o título é outro empecilho
Neste ano, 169.825 mil pessoas que vivem fora do Brasil estarão habilitadas para participar do pleito, segundo o TSE Da redação Votar nas eleições de outubro também é uma obrigação para os brasileiros que vivem no exterior – no caso, apenas o voto para presidente. Neste ano, 169.825 mil pessoas que vivem fora do Brasil estarão habilitadas para participar do pleito, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em 2006, eram 86.360. O número atual representa cerca de 5% dos mais de 3 milhões de brasileiros que vivem atualmente no exterior, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores. Além do baixo número de pessoas aptas a votar, é grande a abstenção de brasileiros no exterior. Em 2006, ela foi de 51,92 % dos eleitores que vivem fora. Em 2002, atingiu 48,24% da comunidade. A distância dos locais de votação, a burocracia e a falta de entusiasmo com os candidatos são os principais motivos citados pelos integrantes da comunidade para a baixa participação nas eleições. Para votar do exterior, o eleitor precisa ter seu titulo registrado na zona eleitoral mais próxima de onde mora, situada em consulados ou embaixadas do Brasil, o que dificulta o voto dos brasileiros que vivem distantes desses locais. “A distância é o grande problema. É necessário pessoal, maior estrutura para a abertura de novos locais de vo-
tação – os chamados municípios eleitorais”, admite Sayonara Bracks, chefe do Cartório Eleitoral do Exterior, sediado em Brasília. Segundo Sayonara “são necessários ao menos 30 eleitores registrados em uma localidade para que a mesma possa ter direito a receber uma urna para votação”.
Voto no exterior também é obrigatório O voto para presidente é obrigatório para brasileiros que residem no exterior. Para isso, a pessoa deve encaminhar um Requerimento de Alistamento Eleitoral à embaixada ou consulado com jurisdição sobre o local onde mora. O prazo para fazer o requerimento acabou em 5 de maio.“Em 2006, para votar, precisei gastar uns US$ 40 em passagem de trem e perder umas quatro horas, entre ir e voltar”, diz o jornalista Rui Martins, residente há três décadas fora do país e que hoje vive em Berna (Suíça). A distância atrapalha também no acompanhamento das campanhas. “Como não estou no Brasil e acompanho apenas pela internet algumas notícias sobre a eleição, não sei ao certo qual o melhor candidato para governar o país. Por isso, prefiro não votar”, afirma o estudante Alessandro Serrato, fora do país desde 2005 e que atual-
Além da distância dos locais de votação, brasileiros que vivem no exterior também reclamam da burocracia na hora de transferir o titulo de eleitor para onde moram. Ela também é feita nas sedes das Embaixadas ou das Repartições Consulares com jurisdição sobre a nova residência ou no Cartório da Zona Eleitoral do Exterior, localizado em Brasília. Para efetuar a transferência, é necessário o eleitor residir há pelo menos três meses no novo domicílio, estar quite com as obrigações eleitorais e ter cópia dos seguintes documentos: comprovante de residência em nome do requerente ou declaração de residência, documento oficial brasileiro de identificação original ou cópia autenticada. É necessário o comparecimento pessoal do requerente, no ato da transferência, para assinatura do Requerimento de Alistamento Eleitoral (RAE). O prazo para transferência de titulo visan-
do a eleição deste ano foi encerrado em 5 de maio.
Muitos brasileiros admitem não ter interesse em participar do pleito Além da distância e da burocracia, a falta de interesse pela política e pela eleição aparece como outro fator de peso para a baixa presença dos emigrantes nas urnas. “Acho que brasileiro no exterior quer o menor envolvimento possível com qualquer coisa oficial do Brasil”, diz a pedagoga Lia Vitoria Bøckel, que mora há 15 anos em Copenhague (Dinamarca). “De acordo com o consulado daqui, eu deveria me registrar em Londres. Não o fiz por causa da burocracia do consulado e do pouco interesse que tenho sobre a política brasileira”, diz a intérprete Lizabeth Barreto, que mora na cidade desde 1976 e que já vota nas eleições britânicas. Para Rui Martins, a falta de representação para emigrantes no governo desestimula a participação na eleição de quem vive no exterior. “Sem um órgão institucional para emigrantes, sem parlamentares emigrantes, os votos dos emigrantes são uma ficção. Mas se houver deputados, senadores emigrantes, os partidos criarão comitês no Exterior e o número de eleitores poderá subir a um milhão, número capaz de decidir até eleição presidencial”, diz o jornalista.
Eleições 2010 .07 conexaoimigrantes.com
Conheça os candidatos à Presidência da República
Américo de Souza (PSL) Bacharel em direito, ciências econômicas, administração, ciências contábeis e pós-graduado em engenharia administrativo-econômica. É ex-deputado federal e ex-senador pelo Maranhão. Em 2006, foi candidato a vice-presidente. Http://www.pslnacional. org.br/ e Twitter: @AmericoPSL
José Maria Eymael (PSDC) Nasceu em Porto Alegre, é formado em direito, com especialização na área tributária, e em filosofia pela PUC-RS. Há mais de 30 anos atua como empresário nas áreas de marketing e comunicação. Ex-deputado federal, já disputou a Presidência duas vezes.http://www. psdcbrasil.org.br/ e Twitter: @eymael
Dilma Rousseff (PT) É natural de Belo Horizonte. Formada em Economia, foi secretária estadual de Minas, Energia e Comunicação no Rio Grande do Sul. No governo Lula, foi ministra de Minas e Energia e depois ministra-chefe da Casa Civil. http:// www.dilmanaweb.com.br/ e Twitter: @ dilmabr
José Serra (PSDB) Ex-governador de São Paulo, já foi deputado federal, senador e ministro da Saúde e do Planejamento. Tem formação superior em Economia, concluída no Chile, e em Engenharia, pela Universidade de São Paulo.http://www. serraescreve.blogspot.com e Twitter: @ joseserra_
Ivan Pinheiro (PCB) Advogado, é secretário geral do PCB. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Já se candidatou a deputado federal e a vereador. Também já disputou a Prefeitura do Rio de Janeiro. http://www.pcb.org.br/
Levy Fidélix (PRTB) Atuou como apresentador de TV, diretor de criação em agências de publicidade e professor. Foi um dos fundadores do PL e esteve no PTR. Já disputou eleições para presidente da República, prefeito de SP, governador, vereador e deputado federal.Site http://www.prtb. org.br/ e Twitter: @levyfidelix
Marina Silva (PV) Nasceu no Acre, onde formou-se em história. Foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual e senadora. Atuou no governo Lula como ministra do Meio Ambiente, de 2003 a maio de 2008. Participou da fundação do PT, do qual se desfiliou em 2009.Site: http:// www.minhamarina.org.br/ e Twitter: @ silva_marina
Rui Pimenta (PCO) Formado em jornalismo, participou da fundação do PT, com atuação em SP e no ABC. Na década de 80, atuou no sindicalismo. Após ajudar a fundar o PCO em 1996, foi candidato a vereador, a deputado federal e a prefeito de São Paulo. http://www.pco.org.br/ruicostapimenta/
Plínio Sampaio (Psol) Promotor público aposentado, é mestre em desenvolvimento econômico internacional pela Universidade de Cornell (EUA). Tem atuação junto à Igreja Católica. É presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária.http:// pliniopresidente.com/ e Twitter: @pliniodearruda
Zé Maria (PSTU) Metalúrgico, participou dos movimentos sindicais no ABC na década de 1970. Foi um dos fundadores do PT, do qual saiu nos anos 90. É um dos fundadores e atual presidente nacional do PSTU. Integra a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas).Site: http://www. pstu.org.br/ e Twitter: @zemaria_pstu
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Eleições 2010 conexaoimigrantes.com
Serra e Dilma repetem propostas da campanha de 2006 Candidatos à presidência mantêm estratégias promovidas por seus partidos nas últimas eleições
Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) são os grandes favoritos para suceder Lula na presidência Brasília, Distrito Federal Anunciadas com alarde pelos candidatos favoritos na corrida presidencial, as promessas de campanha de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) repetem propostas feitas por Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2006. Compromissos citados pelos candidatos, como a criação de um ministério da Segurança Pública e a concessão de bolsas de estudo em escolas técnicas particulares, no caso de Serra, e a desoneração tributária e a ampliação da rede ferroviária, promessas de Dilma, já constavam nos programas de Alckmin e de Lula de quatro anos atrás. Para alguns analistas políticos a repetição denota estabilidade e amadurecimento da democracia no país, mas também reflete certo descaso na elaboração das propostas pelos partidos, consequência do peso reduzido dos
programas de governo na definição do voto. No caso do PV, que não lançou candidato ao Planalto em 2006 e em 2002, o programa de governo de Marina Silvaque corre por fora-, suprimiu propostas polêmicas de Alfredo Sirkis, candidato em 1998 e hoje na coordenação da campanha da senadora, como a criação de uma “ecotaxa” municipal de 0,5% sobre tabaco, bebidas alcoólicas e gasolina. Alckmin 2006 e Serra 2010 “Deixei para anunciar aqui um dos meus projetos para o país, que é a criação deste ProUni do ensino técnico, que será o Protec, em que oferecemos bolsas para que um aluno possa ir para a escola particular do ensino técnico com bolsa do governo”, disse Serra em 19 de junho, na convenção do aliado PTB, na primeira menção à proposta feita du-
rante a campanha. A promessa, contudo, já aparecia com o mesmo nome no programa de governo de Geraldo Alckmin, hoje concorrente ao governo de São Paulo, para a eleição presidencial de 2006. “Implantar o Protec, programa de bolsas de estudo que permitirá o acesso das pessoas de baixa renda ao ensino técnico oferecido por instituições particulares de comprovada qualidade”, dizia o conjunto de propostas de Alckmin. Outras propostas recorrentes em discursos de Serra, como a redução da carga tributária federal sobre saneamento e a ampliação do programa Bolsa Família, já integravam a plataforma de Alckmin em 2006. A criação do Ministério da Segurança Pública, principal proposta de Serra para o setor, abria o programa do PSDB para a área em 2006. Constava também dos compromissos de campanha do próprio Serra em 2002, quando disputou e perdeu a eleição para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula 2006 e Dilma 2010 O programa de governo protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela campanha de Dilma Rousseff também repete promessas do programa de Lula em 2006. A versão inicial do documento apresentada ao TSE foi objeto de polêmica por conter propostas controversas de programa aprovado em congresso do PT, como taxação de grandes fortunas. A campanha alegou que o programa do PT foi apresentado por engano e formulou novo texto, sem os pontos polêmicos. A coligação de Dilma afirmou ao TSE
que o programa ainda receberá a contribuição de partidos aliados. O programa entregue ao tribunal traz mais afirmações e propostas genéricas do que compromissos específicos. O tom do documento pode ser medido pela maior incidência de expressões como “fortalecer” (17 menções) e “ampliar” (12 menções) do que, por exemplo, “criar” (2 menções) e “instituir” (3 menções). Coordenador executivo do programa de Dilma, Alessandro Teixeira reconhece que a exigência de apresentação do programa no registro da candidatura, vigente pela primeira vez neste ano.Teixeira também defendeu a repetição de propostas. “Para nós é muito tranquilo ter questões que repitamos. Continuar perseguindo esses pontos quer dizer que temos coerência de projeto para o Brasil”, disse. Sirkis 1998 e Marina 2010
12 anos separam as candidaturas de Alfredo Sirkis e de Marina Silva à Presidência pelo PV. Pelo caminho também ficaram muitas das propostas de 1998 do partido. Itens como “manutenção do Plano Real e do papel do Banco Central, sinalizando continuidade pelo menos em uma etapa inicial”, fusão do ministério do Meio Ambiente e do Ibama em uma só agência, aplicação de R$ 4 bilhões em mutirões remunerados comunitários e frentes de trabalho em saneamento básico e a criação de “ecotaxa” de 0,5% para tabaco, bebidas alcoólicas e gasolina não aparecem no programa protocolado no TSE pela campanha de Marina.
Eleitor terá que levar documento de identificação com foto para votar Para poder exercer o direito de votar no pleito de 3 de outubro, além do título de eleitor, o eleitor terá que apresentar um documento de identificação com fotografia. Os documentos oficiais para comprovação de identidade que serão
aceitos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente (identidades funcionais), certificado de reservista, carteira de trabalho e carteira nacional de habilitação, com foto.
Certidão de nascimento e de casamento não serão aceitas. Outras possibilidades, como a apresentação de cópias autenticadas de documentos, serão resolvidas caso a caso pelo mesário ou pelo juiz eleitoral. A exigência foi incluída na mini reforma eleitoral
sancionada em 2009 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo é promover maior segurança na identificação do eleitor e evitar episódios em que pessoas votam por outras, valendo-se do fato de o título de eleitor não conter foto.
Comunidade Mineira .09 conexaoimigrantes.com
Fabricianense revela drama do imigrante brasileiro em Portugal te o brasileiro. Discriminação Se não bastassem as dificuldades de se viver tão longe de casa, Ranielli afirma que os brasileiros ainda têm de superar outra barreira: a desconfiança da população local.“É uma pena, mas a maioria dos portugueses ainda nos trata como um povo estúpido, sem cultura. E essa distância aumenta ainda mais pelo fato da mídia brasileira e por-
tuguesa explorar bastante os pontos negativos com relação ao nosso país”, revela Ranielli. Por outro lado, ele também não deixa de fazer mea-culpa com relação ao comportamento de alguns conterrâneos. “Não posso tapar os olhos e dizer que está tudo bem. Confesso que vejo alguns brasileiros fazendo coisas erradas. Porém a maioria trabalha e procura fazer isso de maneira honesta”, diz.
Ranielli afirma que pretende viver mais alguns anos no país
Ranielli Normandia vive a mais de três anos na cidade de Amadora Por: Tim Soares Amadora, Portugal O brasileiro Ranielli Graciano Normandia, natural de Coronel Fabriciano, Minas Gerais, tinha um sonho quando aceitou a sugestão de seu irmão mais velho e embarcou para Portugal em fevereiro de 2007. Conseguir um bom emprego, continuar os estudos e juntar dinheiro para adquirir um imóvel, um carro, entre outras coisas. Com esse pensamento, Ranielli, de 30 anos, foi tentar a sorte na cidade de Amadora, na grande Lisboa (capital portuguesa). Assim como boa parte dos brasileiros, o fabricianense teve de passar por um período de adaptação em terras
lusitanas. E o fato de ainda não possuir visto de residência acabou dificultando sua entrada no mercado de trabalho. “Demorei cerca de 15 dias para resolver algumas pendências”, contou. Apesar da ‘demora’, Ranielli afirma que teve sorte em conseguir um emprego com menos de um mês em Amadora. Na cidade, ele garante haver muitos conterrâneos enfrentando enormes dificuldades para se manter na ativa, sintomas provocados pela crise que atingiu boa parte dos países em 2009. “Devido a isso muitos brasileiros passaram a trabalhar em empregos menores, sem qualquer garantia trabalhista e ganhando apenas para se manter”, garan-
Amadora, Portugal Ranielli Normandia demonstra certo desapontamento ao ser perguntando sobre a atuação da embaixada brasileira em Portugal. Segundo ele, ainda existe certa distância entre a entidade e a comunidade brasileira. “É bem complicado conseguir falar com alguém lá”, diz ele, lembrando o episódio da legalização no país. “No dia 17 de junho de 2007, fui ao SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) para legalizar a minha situação no país. Levei todos os meus documentos, o dinheiro da multa por estar ilegal, e o rapaz que me atendeu havia dito que tudo estaria resolvido em 90 dias”, relevou. Depois deste prazo, o mineiro compareceu ao órgão novamente, mas para sua surpresa, seu visto de residência não havia sido expedido. “Diante disso, me restou pedir auxílio ao CNAI
(Centro de Apoio ao Imigrante), e novamente à embaixada. Porém, o panorama continuou o mesmo”, lamentou. “Mas graças a Deus já consegui resolver essa situação”, complementou. Mesmo com todos os percalços, Ranielli revela que pretende viver na terra de Camões (poeta português) por mais alguns anos. Se possível, fazer faculdade e conseguir uma profissão que lhe permita ter uma vida mais cômoda. Por enquanto, ele se contenta com o que já conquistou. “Neste ponto posso dizer que aqui ainda é melhor que o Brasil. Pois, mesmo trabalhando bastante, você tem condição de ter um carro, de se vestir e se alimentar bem”. Lamenta somente que isso tenha que ser conquistado a base de muito sofrimento. “Aqui é um lugar em que o filho chora e a mão não ouve. Uma luta constante para se manter de pé”.
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Entrevista conexaoimigrantes.com
Vivendo na América Por: Tim Soares Walpole, Estados Unidos Mesmo adotando políticas cada vez mais ‘ferrenhas’ para reprimir a entrada de imigrantes em seu território, os Estados Unidos ainda continua sendo o principal destino de milhares de brasileiros- e estrangeiros-, que resolvem tentar a vida no exterior como é o caso do mineiro Nilton Soares, de 39 anos. Natural de São Domingos do Prata, ele resolveu tentar a sorte na terra do Tio Sam em 2000, logo após tornar-se bacharel em administração de empresas pelo UnilesteMG, em Coronel Fabriciano. Neste período, Nilton trabalhava na Empresa Xerox, em Governador Valadares, a 100 km de Ipatinga, cidade onde morava com o irmão mais velho. Há 10 anos vivendo nos EUA, Nilton diz estar totalmente adaptado ao modo de vida e a cultura local, mas não deixa de ter senso critico para analisar alguns pontos referentes a questões políticas, econômico-sociais e migratórias. Reside em Walpole, cidade localizada a cerca de 30 minutos (de automóvel) de Boston, Massachussetts. Trabalha em uma pizzaria, cursa Sistema de Informações (computação) na Massachusetts College, e nos momentos de lazer freqüenta boates, praias (no verão), shows musicais, entre outras coisas.
um ano após minha admissão. Conexão Imigrantes: Como foi o processo de obtenção do visto? Nilton Soares: A obtenção do visto não foi fácil, sendo necessário fazer três viagens ao consulado no Rio de Janeiro. Infelizmente o mesmo foi negado durante minha primeira visita. Com persistência e apresentação de documentos que comprovavam minha situação financeira e trabalhista consegui a aprovação do mesmo. Conexão Imigrantes: O que o motivou a querer tentar a vida no exterior? Nilton Soares: Como meu trabalho era na cidade de Governador Valadares, acabei conhecendo pessoas que me convenceram e apoiaram na decisão de emigrar para os Estados Unidos. Na esperança de viver o sonho americano, que é trabalhar bastante e economizar uma quantia boa de dinheiro afim de adquirir algum imóvel no Brasil, além da possibilidade de aprender a língua
>>ENTREVISTA Conexão Imigrantes: Quando você foi para os Estados Unidos e como era sua rotina no Brasil antes de tomar essa decisão? Nilton Soares: Mudei para os EUA em dezembro de 2000. Quando ainda morava no Brasil, tinha uma rotina normal (trabalho-escola-casa). Após minha graduação em bacharel em administração de empresas, tive boas oportunidades de trabalho, destacando meu último trabalho na Empresa Xerox, onde exercia a função de Assistente Administrativo. Era um cargo de pouca responsabilidade mas com grande possibilidades de crescimento profissional. Acabei saindo da Xerox
Nilton Soares caminhando pela Times Square, em Nova Iorque
Nilton Soares marcando presença no Brazilian Day, em Nova Iorque inglesa e conhecer novos lugares. Conexão Imigrantes: Como foi à adaptação no início? Nilton Soares: O meu começo na América foi muito difícil, devido a pouca fluência da língua inglesa, como também pela ausência de documentos que permitiam o trabalho legal dentro do país. A minha formação educacional e diploma universitário tiveram pouco valor para minha colocação no mercado de trabalho americano. Assim que cheguei, minha primeira iniciativa foi conseguir a carteira de motorista e o número do ITIN (similar ao CPF). Este documento é necessário para recolher impostos, como também em alguns Estados, essencial para adquirir a carteira de motorista. Meu primeiro emprego foi na cidade de Columbia, Estado de Maryland, localizado a apenas 30 minutos de Washington D.C. Meu trabalho consistia em lavar pratos e vasilhas, alem de ser o responsável pela limpeza do restaurante (função Dish washer) com a remuneração de $6 dólares a hora. Era permitido trabalhar no máximo 44 horas semanais. Diante das dificuldades de trabalho e pouca remuneração, decidi mudar para a cidade de Foxboro no Estado de Massachusetts. Também não foi fácil minha adaptação por lá, devido ao pouco conhecimento do mercado
de trabalho local como também pelo desconhecimento da existência de uma comunidade brasileira na região. Eu obtive apoio dos membros de uma igreja evangélica brasileira, com orientação sobre oferta de trabalhos e de moradia. Conexão Imigrantes: Sua rotina na América atualmente? Nilton Soares: Resido em Walpole, cidade localizada a 30 minutos de Boston, MA. Trabalho em uma pizzaria que representa um pouco da América pela diversidade cultural. Os meus patrões falam o idioma grego e são de religião ortodoxa. Já o meu colega de trabalho argelino, fala o idioma árabe, francês e berber, sendo sua religião mulçumana. Recentemente fui adicionado pela igreja católica (brasileira) através do Orkut, pelo qual tenho recebido constantes avisos sobre eventos da Igreja e oportunidades de trabalho na região. Atualmente estou cursando Sistema de Informações (computação) na Massachusetts College, de forma a estar capacitado para uma eventual oportunidade de trabalho. Como diversão, freqüento boates, praias (no verão), shows musicais e estações de ski. Quando possível gosto muito de viajar (Las Vegas, Washington DC, Florida, Atlanta, New York).
Cultura .11
conexaoimigrantes.com Conexão Imigrantes: Qual era sua visão em relação aos Estados Unidos anteriormente? Nilton Soares: Anteriormente eu imaginava que os EUA era uma nação rica, sem mendigos e com cidades limpas. Não imaginava que alguém pudesse passar fome ou dificuldades neste país. Um lugar sem corrupção e cidadãos que respeitavam as leis. Conexão Imigrantes: Que imagem e julgamento você faz do país hoje convivendo com a realidade local? Nilton Soares: Posso dizer que aqui nem tudo é bonito e perfeito como vemos nos filmes. Existe uma grande quantidade de americanos desempregados. Nas grandes cidades existem mendigos e drogados pedindo esmolas nas ruas. O sistema de saúde é eficaz, onde o doente não fica sem atendimento em hospitais. Mas a surpresa vem no final, quando o paciente tem que arcar com os custos que são gigantescos. Algumas pessoas desempregadas ou de baixas condições financeiras conseguem tratamento gratuito, oferecido pelo governo. A educação também é gratuita ate o ginásio (transporte escolar gratuito). Para os cursos universitários, o governo e as instituições bancários oferecem empréstimos a juros baixos, pagos após término do curso. Aqui na América também existe muita criminalidade, principalmente próximo aos grandes centros urbanos. Porém nas pequenas cidades, semelhantes a que vivo, podemos gozar de certa tranqüilidade. Conexão Imigrantes: Como você avalia o tratamento dado aos Brasileiros e imigrantes em geral nos Estados Unidos? E principalmente na cidade e estado onde você reside atualmente? Nilton Soares: O povo americano é muito acolhedor. A América é um dos poucos países no mundo onde você pode encontrar pessoas de todas as nacionalidades. O tratamento aos brasileiros nos EUA é consideravelmente bom. Muitas empresas, geralmente de proprietários que também são imigrantes, contratam os brasileiros por sermos considerados trabalhadores e assíduos. Por também sermos latinos, muitas
Conexão Imigrantes: Qual o significado de viver na América? Nilton Soares: Viver na América é viver em todas as partes do mundo, estando em um só lugar.
Nilton observando a vista da cidade de Nova Iorque vezes somos confundidos como mexicanos ou como hispano. E estes muitas vezes aparecem nos noticiários como criminosos, influenciando em alguns casos, na discriminação aos brasileiros. Os americanos geralmente consideram os brasileiros como barulhentos e festeiros. Conexão Imigrantes: O que torna os EUA um país tão fascinante para os estrangeiros? Nilton Soares: Acredito que pela facilidade do país em assimilar as diferentes culturas, línguas e religiões trazidos com os imigrantes. A facilidade de trabalho (não atualmente) e a remuneração em dólar são grandes atrativos para os imigrantes. Além disso, a baixa criminalidade e boas condições financeiras também contribuem para que o imigrante permaneça por aqui. Conexão Imigrantes: Planos para o futuro? Quais são? Nilton Soares: Aprimorar meu inglês, finalizar minha faculdade em Sistemas de Informação, conseguir um melhor trabalho na área de informática, ajudar minha família no Brasil e continuar viajando, entre outras coisas. Conexão Imigrantes: Como seria sua vida no Brasil, se você não tivesse tomado à decisão de viver no exterior? Nilton Soares: Ás vezes imagino que
se eu tivesse permanecido na Xerox, talvez teria um melhor cargo ou melhor salário, e estaria mais próximo da minha família. Mas por outro lado, teria deixado de conhecer muitos lugares aqui nos Estados Unidos e Canadá. Não teria tido a oportunidade de aprimorar a fluência na língua inglesa e também um pouco da espanhola e grega. Não teria convivido com diferentes culturas, línguas e religiões. Conexão Imigrantes: Alguma frustração? Nilton Soares: O que mais me decepciona é saber que todo o meu árduo trabalho aqui na América, foi investido na construção de um apartamento em Ipatinga, sendo que o mesmo se encontra paralisado por mais de 7 anos, por conseqüência da desonestidade do construtor e da lentidão da justiça brasileira. Eu acredito que se este problema fosse aqui nos Estádios Unidos, o mesmo já teria sido solucionado em menos de um ano.
Conexão Imigrantes: E o sonho americano? Nilton Soares: Acredito que aquele sonho do brasileiro em vir para a América e ganhar muito dinheiro, e depois retornar ao Brasil com a possibilidade de adquirir uma propriedade ou um bem, já quase não existe mais. Primeiramente pela situação econômica do país, já que não se encontra trabalho facilmente ou a remuneração é sempre baixa. Quando se trabalha legalmente por aqui, se paga muitos impostos, não restando muito para enviar ao Brasil. Atualmente, trabalhar ilegalmente é quase impossível, tanto pelo lado psicológico (perseguição da polícia/ imigração) como pelo lado da locomoção e trabalho (sem documentação apropriada). A América é um lugar bom para aprimorar sua educação e conhecimentos e principalmente para visitar a Disney. Tirando isso o nosso Brasil tem tudo e melhor. Conexão Imigrantes: Relação entre a(s) comunidade(s) brasileira(s) na América? Nilton Soares: Na minha opinião e pela experiência que tive vivendo próximo da comunidade brasileira, acredito que alguns brasileiros perdem um pouco do calor humano e da amizade, em detrimento ao trabalho e necessidade de “fazer dólares”. Com isso existem poucas organizações de apoio ao imigrante brasileiro, diferentemente dos hispanos (México, Caribe, América Central e do Sul) que contam com uma boa organização e suporte.
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Obama diz que levará reforma migratória adiante Aprovação da reforma, entre outras coisas, inclui a regularização dos cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais
Barack Obama assegurou que seu Governo não irá adiar a reforma de um sistema ‘fundamentalmente fracassado’
Washington, Estados Unidos O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que seu Governo levará adiante uma reforma exaustiva do sistema migratório que ‘reflita
nossos valores como um Estado de Direito e um país de imigrantes’. Obama assegurou que seu Governo não irá adiar a reforma de um sistema ‘fundamentalmente fracassado’. Após reco-
nhecer que a imigração é um assunto ‘emocional’ que se presta à demagogia, ressaltou sua crença de que é possível ‘deixar a política de lado’ e que os partidos, tanto o Democrata como o Republicano, devem se unir para aprovar um sistema que preste contas. A aprovação da reforma, entre outras coisas, inclui a regularização dos cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais que, calcula-se, residam nos Estados Unidos; multas para os empresários que contratem ilegais e o reforço da segurança na fronteira.Para levá-la adiante, disse, são necessários os votos da oposição republicana, pois só com os 58 sufrágios democratas no Senado não há ‘sims’ suficientes para garantir que a vitória da medida, algo para o que faltam 60 cadeiras. “Sem o apoio republicano não poderemos resolver este problema, esta é a realidade política e matemática”, afirmou. Discórdia A última tentativa, em 2007, promo-
vida pelos senadores Ted Kennedy - democrata - e John McCain - republicano - fracassou devido a desacordos entre os próprios republicanos sobre como tratar os imigrantes ilegais que já se encontravam nos Estados Unidos. Obama insistiu em que uma reforma migratória deve contar com uma via para a legalização dos imigrantes ilegais, já que pôr toda a ênfase na segurança na fronteira e deter e expulsar os quase 12 milhões de ilegais é ‘impossível do ponto de vista logístico, além de caro’. O sistema atual para permitir a entrada de imigrantes legais, ressaltou, também fracassou, pois deu lugar a grandes filas e frequentemente deixa de fora candidatos aptos devido a seu alto custo e a necessidade de contratar advogados. Em um cenário ideal, a Casa Branca gostaria de ver a reforma no Congresso no começo de 2011, embora os analistas duvidem que isto vá ocorrer, devido à falta de apoio republicano.
Hispânicos vêm oportunidade histórica na reforma proposta por Obama Washington, Estados Unidos A comunidade hispânica dos Estados Unidos crê que o discurso feito pelo presidente Barack Obama em prol da reforma migratória é uma oportunidade histórica de levar o debate adiante. O discurso aumentou a pressão sobre os parlamentares, especialmente os do Partido Republicano (oposição), em sua maioria, contrários a medida. Desde que assumiu a presidência em janeiro de 2009, Obama revelou que o tema seria uma das prioridades de seu governo. Com isso provocou um debate em todo o país, que pode vir à ser decisivo nas próximas eleições parlamentares e presidenciais. A imigração, desde a aprovação da Lei do Arizona (que considera criminosos imigrantes idocumentados), tem sido uma das principais preocupações da sociedade norte-americana. “Os eleitores estão impacientes, especialmente os imigrantes que sofrem as conseqüências desta medida e os empresários que os empre-
gam”, afirmou Marc Rosemblum, analista do Instituto Político de Imigração. No entanto, a classe política, bastante dividida, leva anos sem chegar a um acordo. Mas Obama afirmou que não pretende deixar escapar a oportunidade e pediu ao Congresso que reflita sobre o assunto. Sua proposta foi aceita pela maioria dos democratas e ONGs, mas ainda encontra resistência da oposição republicana. “Sem a reforma imigratória este país não irá caminhar”, ressaltou o prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg, um dos principais defensores da causa. Oposição republicana O senador John McCain, antes fervoroso defensor da reforma, mas agora ao lado da ala conservadora republicana, emitiu um comunicado afirmando que o discurso de Obama “não tinha propostas ou detalhes específicos”. O senador Lindsey Graham, um centrista com o qual Obama conta para atrair
Discurso do presidente norte-americano favorável a reforma imigratória aumentou o debate sobre a questão no país e aumentou a pressão sobre os opositores republicanos votos da bancada republicana, até agora preferiu permanecer em silêncio, enquanto outros membros do partido insistem que a prioridade neste momento é manter a segurança na zona fronteiriça com o México e não legalizar os idocumentados.
Sem a cooperação republicana, os projetos legislativos que estão circulando no Capitólio (congresso americano), em Washington, estão fadados ao fracasso e exigirão uma negociação longa e complicada para se chegar a um consenso.
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Lei do Arizona gera queda de braço com o governo Obama Presidente norte-americano pediu ao Tribunal de Justiça Federal, a suspensão da Lei SB 1070, que considera criminosos imigrantes idocumentados Washington, Estados Unidos O Governo de Barack Obama pediu formalmente ao Tribunal de Justiça Federal, a suspensão da Lei do Arizona (SB 1070), que considera criminosos imigrantes idocumentados. A decisão não apenas antecipa uma difícil batalha legal em que a administração assume muitos riscos, mas também aumenta a pressão para que haja um debate mais aprofundado em todo país. O processo movido na corte federal contra o governo do Arizona alega inconstitucionalidade da lei e de invasão por parte das autoridades do Estado de um papel que é exercido pelo Governo Federal. A disputa, se permanecer por muito tempo nos tribunais, pode causar grandes repercussões políticas. E uma possível derrota do governo nos tribunais, além de enfraquecer gravemente o governo Obama, abriria a porta para outras iniciativas do tipo e poderia criar uma confusão jurídica sem precedentes. A decisão de ir ao tribunal é um passo raro e perigoso. Por um lado, a intromissão do governo federal nas decisões de um Estado, por razões históricas e práticas, muitas vezes não são confiáveis. Também neste caso, a decisão de Washington entraria em conflito com o que parece ser, segundo pesquisas, a opinião da maioria dos americanos. Diferentes pontos de vista A Lei do Arizona foi considerada por alguns especialistas e analistas como uma verdadeira aberração jurídica. Segundo Ba-
>>Lei do Arizona: o que é?
Lei vem provocando grande debate na sociedade norte-americana rack Obama, ela cria o potencial de discriminação em termos de raça, podendo levar a detenção, cidadãos americanos ou residentes legais simplesmente por sua aparência ou seu sotaque. Em suma, é uma lei prejudicial para a comunidade hispânica, a maioria no estado. Os líderes dessa comunidade, por esse motivo, levaram semanas para organizar um protesto de grande impacto. Mais de 15 cidades, incluindo as mais populosas do país, se juntaram ao boicote contra o Arizona, enquanto as instituições mais influentes da América, como a Igreja Católica, os sindicatos e os meios de comunicação denunciaram a natureza arbitrária da legislação. A opinião pública, no entanto, parece compreender a Lei do Arizona não como
uma violação dos princípios constitucionais, mas como uma tentativa de colocar ordem a uma situação fora de controle. Os Estados Unidos tem atualmente cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais, e embora a taxa tenha caído durante a recente crise econômica, o país continua sendo o destino preferido dos trabalhadores em situação irregular, especialmente no sul da fronteira. Esses imigrantes são, ao mesmo tempo, um pilar essencial da economia de muitos estados e uma fonte de conflito social. Durante anos, o governo de Washington tem tentado, sem sucesso, regularizar a situação deles. Porém, uma série de interesses políticos locais tem impedido que o Congresso consiga os votos necessários para criar uma lei que possa reger o problema.
A governadora do Arizona, a republicana Jan Brewer, sancionou em abril um projeto de lei- aprovado pelo senado estadual-, que considera a imigração ilegal como crime. Dessa forma, a polícia local também passa a ter autorização para prender pessoas com base em “suspeitas razoáveis” de que estejam em situação imigratória irregular, abrindo caminho para a deportação. A nova lei entra em vigor em 29 de julho. O grande temor de grupos e ONG´s ligados à causa imigratória é que a medida possa desencadear uma série de ações, contra pessoas de origem latina e de outras nacionalidades que residem no estado. O estado do Arizona, localizado no oeste americano, faz fronteira com o México. Acredita-se que existam mais de 400 mil pessoas sem documentos vivendo na região. Mas estes não são os únicos ameaçados pela lei: até mesmo as pessoas que tiverem vínculos com os imigrantes correm o risco de serem presos e isso inclui, por exemplo, quem emprega ou aluga imóvel para os sem-documentos.
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Governadora do Arizona critica posição do governo federal Phoenix, Estados Unidos A governadora do Arizona, Jan Brewer, disse se sentir atacada pela administração do presidente Barack Obama, pelo fato deste ter entrado com um pedido no Tribunal Federal para impedir que a nova Lei de Imigração do estado entre em vigor. A governadora argumenta que a lei foi sancionada para combater principalmente os cartéis mexicanos, responsáveis pela entrada de drogas e imigrantes ilegais. “Se não bastasse isso, agora estamos sob o ataque na Corte Federal dos Estados Unidos e do Departamento de Justiça”, disse Brewer. A governadora do Arizona, estado que faz fronteira com o México, diz que é um erro querer punir o estado por este querer reforçar as leis federais de imigração e combater o crime organizado em seu território. O Departamento de Justiça, por outro lado, argumenta que a lei federal é superior a dos estados, de acordo com a doutrina constitucional e por isso tem que ser acatada. Jan Brewer, no entanto, sustenta que é a lei é ‘constitucional’ e assegurou que faria o possível para que ela entrasse em vigor na data vigente (29 de julho). O senador John McCain, candidato republicano do Arizona, que desafiou
Crise diminui fluxo de imigração legal para países ricos, diz OCDE
Jan Brewer argumenta que a lei foi sancionada para combater principalmente os cartéis mexicanos, responsáveis pela entrada de drogas e imigrantes ilegais no estado
Obama na eleição que fez dele presidente dos EUA, também criticou o governo atual, afirmando que este “não tem se esforçado o bastante para proteger o povo do Arizona da violência e criminalidade que a imigração ilegal leva ao estado”.
>>>Maioria dos norte-americanos é favorável a lei Uma pesquisa do instituto Pew (www.people-press.org) revelou que 59% dos norte-americanos aprovam a lei do Arizona em termos gerais. Mais expressiva ainda é a quantidade
de pessoas que estão de acordo com itens específicos, como a autorização para as abordagens policiais (73%) e a prisão de imigrantes clandestinos (67%).
Paris, França O fluxo de imigrantes que entraram legalmente nos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) caiu 6% em 2008 devido à crise e a queda se acentuou ainda mais em 2009. Esta é a primeira queda após cinco anos de aumento médio anual de 11%, revela um estudo da entidade divulgado no dia 12 de julho. Segundo o documento, os países da OCDE acolheram cerca de 4,4 milhões de imigrantes em 2008, cerca de 260 mil a menos que em 2007. O estudo não revela ainda os dados definitivos de 2009, mas indica que, de acordo com os dados fornecidos pelos membros da organização, a tendência de queda no fluxo de imigrantes continuou no ano passado. “O mercado de trabalho temporário foi um dos primeiros canais de imigração afetado pela recessão econômica”, afirma o estudo. Comparação A OCDE reúne 31 países, a grande maioria economias ricas. O Brasil não é membro permanente da organização. O relatório afirma que China, Polônia, Índia e Romênia são os principais países de origem dos imigrantes. A China totalizou 10% do fluxo total, enquanto que esses outros três países representaram pouco menos de 5% cada. Na comparação com os fluxos registrados no final dos anos de 1990, a Colômbia, a China, a Romênia e o Marrocos registraram os maiores aumentos dos fluxos de imigrantes, segundo a organização.Os 20 principais países de origem representam quase a metade do fluxo de imigrantes que entram nos países da OCDE. Imigração permanente Na União Europeia, os principais países que receberam trabalhadores imigrantes em 2008 foram Portugal, Espanha, Reino Unido (Inglaterra,
Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) e Itália, que receberam entre 20 e 30% dos imigrantes considerados “permanentes” e que entraram nesses países por motivo de trabalho. Nos outros países da OCDE, com exceção do Japão e da Coréia do Sul, as imigrações por razões familiares predominaram nos fluxos de entrada considerados permanentes.É o caso dos Estados Unidos, onde esse tipo de imigração representou 65% em 2008, e também da França e da Suécia, por exemplo. Desemprego entre os imigrantes aumenta Segundo a OCDE, de maneira geral, o índice de desemprego de imigrantes do sexo masculino – que trabalham principalmente em setores fortemente afetados pela crise, como a construção civil, hotelaria e restaurantes – aumentou mais do que o da população residente.“No entanto, os imigrantes desempregados que retornam aos países de origem não são numerosos” diz o estudo. Em alguns países, o índice de emprego das mulheres imigrantes chegou a aumentar, já que elas arrumaram um trabalho para compensar a perda da renda familiar causada pelo desemprego do marido. A OCDE afirma que apesar do impacto no curto prazo causado pela crise econômica, a imigração continua tendo, a longo prazo, um “papel crucial” nos países da organização, que “precisarão de trabalhadores suplementares para preservar o crescimento e a prosperidade”. De acordo com a OCDE, se os fluxos de imigração se mantiverem nos níveis atuais, a população com idade ativa nos países que integram a organização vai aumentar apenas 1,9% durante a década de 2010 a 2020, contra 8,6% na década entre 2000 e 2010.
Brasileiros no Exterior .15 conexaoimigrantes.com
CPMI da Emigração: o Brasil precisa de mais iniciativas como essa Comissão Parlamentar Mista de Inquérito foi criada em 2005, por meio de um Requerimento feito ao Congresso Nacional, para tentar solucionar algumas questões migratórias referente a comunidade brasileira no exterior Por: Tim Soares e Wederson Marinho A imigração tem sido um tema cada vez mais pertinente e uma inesgotável fonte de debates entre governantes, meios de comunicação e sociedade civil de todo mundo. Em alguns países, a questão tem gerando polêmica quando estes resolvem adotar medidas- algumas drásticas-, para contê-la. Porém, para tentar resolver os problemas que a imigração pode gerar ainda mais em um futuro não muito distante, será preciso fazer uma junção de forças e buscar soluções, ao invés de cada nação agir por conta própria. Neste sentido é preciso enaltecer e apoiar medidas como a ‘CPMI da Emigração’. A iniciativa- criada por meio do Requerimento nº 2, de 2005–CN-, partiu de um grupo de políticos brasileiros para apurar os crimes e outros delitos penais e civis praticados com a imigração ilegal de brasileiros para os Estados Unidos e outros países, e assegurar os direitos de cidadania aos brasileiros que vivem no exterior. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito era presidida na época pelos Senadores Marcelo Crivela e Valdir Raupp, e tinha como relator o ex-prefeito de Ipatinga, João Magno de Moura (Deputado Federal na ocasião). A CPMI também contou com a participação do então Ministro das Comunicações, Senador Hélio Costa, atual candidato ao governo de Minas Gerais, estado referência no Brasil em se tratando de imi-
gração. Sua sensibilidade política e seu profundo conhecimento das questões nacionais e internacionais levaram-no a iniciar o processo que resultou na criação desta comissão. A CPMI, que também contou com o apoio de membros do poder legislativo e executivo brasileiro, realizou ao longo de um ano (2004), audiências, entrevistas, missões no Brasil e no exterior e reuniões, levantando dados e informações que conduzissem a um trabalho abrangente. Nada disso seria possível, contudo, sem o comprometimento de agentes e funcionários da Polícia Federal, Banco Central e do Ministério das Relações Exteriores, tanto no Brasil quanto nas missões da CPMI no exterior. É preciso enaltecer também o apoio muitos brasileiros (anônimos) que compareceram às audiências da Comissão, para contribuir e prestar informações sobre as condições de saída e a vida dos imigrantes em seus locais de moradia no exterior. É preciso salientar ainda nesse processo, a colaboração do Oficial John O’Malley (Liason Officer of the U.S. Department of Homeland Security), que acompanhou a missão parlamentar brasileira que foi aos Estados Unidos em janeiro de 2004, da qual participaram os Senadores Marcelo Crivella e Hélio Costa e o Deputado João Magno. O oficial norte-americano acompanhou a delegação aos centros de detenção de imigrantes no Texas (Flo-
Em 2004, os Senadores Marcelo Crivella e Hélio Costa e o ex-prefeito de Ipatinga, João Magno, visitaram alguns centros de detenção para imigrantes nos EUA rence, San Antonio, Laredo e El Paso) e na Califórnia (San Diego). E foi graças a essa primeira missão, que foi solicitado o requerimento de criação da CPMI,
em julho de 2005, que possibilitou, entre outras coisas, a repatriação de brasileiros detidos em prisões estadounidenses.
Composição da CPMI da Emigração (2005)
Presidente: Senador Marcelo Crivella / Vice-Presidente: Senador Valdir Raupp / Relator: Deputado João Magno / Senadores titulares: Marcelo Crivella (PRB); Romeu Tuma, Paulo Octávio, Leonel Pavan e Lúcia Vânia (Bloco PFLPSDB); Wellington Salgado, Valdir Raupp e Almeida Lima (PMDB); Eduardo Suplicy, Sibá Machado (Bloco PT-PSB-PTB-PL-PPS); Osmar Dias (PDT). Senadores Suplentes: Demóstenes Torres, Edison Lobão, Eduardo Azeredo e Reginaldo Duarte (Bloco PFLPSDB); Ney Suassuna e Wirlande da Luz (PMDB); Sérgio Zambiasi (Bloco PT-PSB-PTB-PL-PPS); Augusto Botelho (PDT). Deputados Titulares: Leonardo Monteiro e João Magno (PT); Hermes Parcianello e Takayama (PMDB); Zulaiê Cobra (PSDB); Romel Anízio (PP);Jackson Barreto (PTB); Neucimar Fraga (PL); Geraldo Thadeu (PPS); Luciano Leitoa (PSB); Aldir Cabral e André Costa (PFL-PRONA-PDT). Deputados suplentes: Ivo José (PT); Marinha Raupp e João Magalhães (PMDB); João Castelo (PSDB); Júnior Betão (PL); Doutor. Heleno (PTB).
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2º PAVIMENTO 01SALA DE TV, 01 QUARTO, BANHO SOCIAL, ÁREA COBERTA COM CHURRASQUEIRA E PIA ÁREA DESCOBERTA COM DUCHA E TODA EM MANTO ASFALTICO E ESTRUTURA PARA PISCINA. OBS OS 03 BANHEIROS E AS 02 SALAS SÃO EM GRANITO O RESTANTE EM CERÂMICA. APROX 160M² CID.NOBRE:APTO - APTO 03 QTS (SUITE C/HIDRO E CLOSET), BANHO SOCIAL, COZ. MODULADA, SALA AMPLA COM SACADA, AREA DE SERVIÇO, TODO REBAIXADO EM GESSO, ARAMARIO E AR CONDICIONADO EM TODOS OS QTS E GARAGEM PARA 02 CARROS. CID.NOBRE: APTO – 3 QTS SENDO 1 SUÍTE COM ARMÁRIO, SALA, COPA, COZINHA, BANHEIRO. TODO MOBILIADO CID. NOBRE : APTO - 03 QTS(SUITE), SALA, BANHO, AREA DE SERVIÇO, COZINHA, SACADA, (TODOS COM PERSIANAS E ARMARIOS) 02 VAGAS DE GARAGEM- 103 M CID. NOBRE: COM 02 QTS, 01 SUITE, TODOS COM ARMARIO EMBUTIDO, SALA, COPA, COZINHA COM ARMARIO, ÁREA DE SERVIÇO, GARAGEM- EXECELENTE. CID. NOBRE: APTO DUPLEX, 1º ANDAR: SALA, COPA, ÁREA DE SERV., 01 QTO COM SUÍTE. 2º PISO: SALA, DISPENÇA E ÁREA DE SERV.,QUARTO COM SUÍTE COM HIDRO E CLOSET( COM TETO SOLAR), 02 VAGAS DE GARAGEM. ESPERANÇA: PRÉDIO - IMOVEL CONSTITUIDO DE 04 MORADIAS, SENDO 01 CASA, 01 QUITINETE, 01 APTO E UMA CASA NOS FUNDOS COM PISCINA E QUADRA, GARAGEM PARA 03 VEICULOS ESPERANÇA : APTO- 03 QTS, SALA E COPA CONJ.,BANHO, COZ, ÁREA DE SERV., GARAGEM, APROX. 90 M² ESPERANÇA: PREDIO – APTO COM 04 QTS, SENDO 02 SUITES, SALA, COPA, COZ, BANHO, ÁREA DE SERV., TERRAÇO, GARAGEM P/ 04 CARROS E 01 LOJA COMERCIAL. ESPERANÇA : APTO- 3 QTS, SALA E COPA CONJ.,BANHO, COZ, ÁREA DE SERV. COM 02 VAGAS GARAGEM, APROX. 90 M². FURQUILHA: PRÉDIO - PRÉDIO COM 3 PAVIMENTOS: 1º PAV:2QTOS,SALA,BANHO,COZINHA,AREA E GARAGEM 03 VAGAS; 2º PAV: 3 QTOS,SALA,COPA,COZINHA,2 BANHEIROS E 1 VAGA NA GARAGEM;3º TERRAÇO. IDEAL: APTO COM 03 QTS, SALA, COZINHA, BANHO, ÁREA DE SERV., GARAGEM P/ 02 CARROS E 01 LOJA EM EXECELENTE PONTO COMERCIAL, ALUGADA . APROX. 225 M². JARDIM PANORAMA: APTO – 03 QTS (SUÍTE), SALA, COPA, COZ, ÁREA DE SERV., BAHO, GARAGEM. PARQUE CARAVELAS: APTO/LOJA - APTO COM 180M², DE 03 QTS (UMA SUÍTE) E LOJA COMERCIAL COM APROXIMADAMENTE 130M² PARQUE CARAVELAS: APTO – 02 QTS, SALA, COZINHA, BANHO, AREA, GARAGEM TIRADENTES: APTO - 2 QUARTOS, SALA, COPA, BANHO E COZINHA VENEZA: APTO - 3 QUARTOS (1SUITE), SALA, COZINA, 2 BANHEIROS, SACADA, 01 VAGA NA GARAGEM. ÁREA DE APROX. 120M² VENEZA: COBERTURA DUPLEX - 3 QUARTOS, SENDO 1 SUÍTE, 2 BANHEIROS SOCIAIS, SALA, COPA, COZINHA, ÁREA DE SERVIÇO, 2 VAGAS DE GARAGEM PARALELAS. APROX 180M² VENEZA: APTO – 02 QTS, SALA, COZINHA, BANHEIRO, ÁREA DE SERVIÇO, GARAGEM. VENEZA: LOJA/ APTO - IMÓVEL COMERCIAL / RESIDENCIAL NA AV. MACAPÁ SENDO 04 LOJAS, 01 APTO E 03 QUITINETESVENEZA: APTO – 02 QTS, SALA, COZINHA, BANHEIRO, ÁREA DE SERVIÇO, GARAGEM LOTES/ CHACARAS AGUAS CLARAS: CHACARA - COM ÁREA DE 1.200 M² BAIRRO DAS FONTES: LOTE COM 220 M² COM UM BARRACÃO COM 02 QTS, SALA, COZINHA, COPA, BANHO, SUITE, VARANDA, GARAGEM BOM JARDIM: LOTE DE 14X 23 TOTALMENTE PLANO CENTRO : ‘AREA COM 320 M² (8 X 40) SENDO 8 FRENTE COM AV. 28 DE ABRIL E 8 FRENTE COM RUA AIMORÉS CARAVELAS: ÁREA - ÁREA COM 360M². CARAVELAS : ÁREA COM 04 LOTES, APROXIMADAMENTE 1.800 M² CARAVELAS: LOTE COM 450 M².- EXCELENTE OPORTUNIDADE, LOTE DE ESQUINA. CENTRO: ÁREA - AREA COM 320 M² (8 X 40) SENDO 8 FRENTE COM AV. 28 DE ABRIL E 8 FRENTE COM RUA AIMORÉS CENTRO: LOTE- DOIS LOTES COM ÁREA DE 580 M² VALOR: CONSULTAR 9988-9787 CID. NOBRE: LOTE - LOTE C/ 4.856M² ESPERANÇA: ½ LOTE FURQUILHA: LOTE - LOTE DE 220 M² COM FUNDAÇÃO PARA 06 APTOS. IPABA : CHACARA COM 28.000 M². INDUSTRIAL: CHACARA COM 8.000 M². REVES DO BELEM: CHACARA – CHÁCARA ‘LAGOA DO PESQUEIRO’, ÁREA DISPONÍVEL PARA CONSTRUIR DE 1 MIL M², CONDOMÍNIO FECHADO COM 16HA DE ESPELHO D’ÁGUA PREPARADA PARA PESCA ESPORTIVA RES. PORTO SEGURO: LOTE - 360M² (12x30) - ACEITA CARRO ATÉ R$ 20 MIL RECANTO: LOTE COM 300 M² SANTANA DO PARAÍSO: CHACARA – COM 4.200 M², POSSUINDO CAMPO SOCIETY, ÁREA PARA CHURRASCO COM 320 M², FOGÃO A LENHA E ÁRVORES FRUTIFERAS.
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