MODESTO LARUCCIA, uma alma sensível

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Modesto Laruccia 05-02-1932 10-06-2020

Uma alma sensĂ­vel

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Uma alma sensível Mário Marinho Conheci Modesto Laruccia de uma forma inusitada. Foi numa manhã de domingo, no ano de 1973. Eu havia me mudado para o Parque Continental naquele ano e logo me associei ao Clube. No tal domingo, saí de minha casa, na rua 33, e desci para o Clube. Porém, resolvi passar pelo Campão onde dois times disputavam renhida partida de futebol. Tão renhida que lá pelas tantas, dois senhores passam da acalorada discussão à briga de braço. Não chegaram a trocar socos, mais pareciam dois jovens colegiais de punhos cerrados, ameaçando-se mutuamente. Chamou minha atenção a vasta cabeleira de um deles. Algum tempo depois, conheci um dos briguentos daquele domingo na lanchonete do Clube: era Modesto Laruccia. Fizemos amizade. Em 1997, participei muito ativamente de um movimento que protestava contra a administração do Clube. Queríamos um Clube mais democrático, que respeitasse mais os associados. Foi nessa época que o mandante de então mandou uma circular aos associados, espinafrando o movimento e em especial duas pessoas: Modesto e eu. Liguei para o Modesto. O que vamos fazer? Não podemos deixar sem resposta. Do ouro lado, estava um Modesto colérico, transfigurado (imaginei seu rosto vermelho), ardente, escandaloso, aos gritos: - Eu sei o que deveria fazer, mas não vou fazer. Eu tinha que ir agora lá no shopping

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e meter uns tiros na cara desse safardana, biltre, patife... E desfiou uma lista de incontáveis xingamentos. Temi, por um momento, que Modesto tivesse um troço do outro lado da linha. Mas, felizmente, às vezes que topei com o lado gentil, sensível dele foram maiores, muito mais marcantes. Modesto participou ativamente do movimento que visava a Democracia no Clube e que foi vitorioso. Participou das reuniões, dos eventos (jantares, bailes), das distribuições de panfletos pelo Parque Continental. Flávio Caviglia assumiu a presidência do clube, trazendo novos ares. O Clube estava mal financeiramente e tinha pouco mais de 150 associados, quase todos tenistas. Em uma das primeiras reuniões de Diretoria, eu e o Modesto estávamos lá, embora não fizéssemos parte da Diretoria. Falávamos sobre o aspecto desolador do Clube e o Modesto diagnosticou a situação com rara precisão: - Falta barulho aqui no Clube. - Barulho?, alguém perguntou. - Sim, barulho de crianças, algazarra, crianças correndo, pulando. Falta isso. Era verdade. Tempos depois, num domingo, encontro-me com o Modesto à entrada do Clube. Ele vinha de sua casa, trazendo o seu taco de sinuca e com um ar de preocupação, de pesar. Quis saber o que aconteceu. Ele me contou que foi ao supermercado do Parque e, perto do estacionamento, encontrou um filhote de sabiá que deveria ter caído de uma árvore e ele assistiu aos últimos suspiros do filhotinho. Estava triste. Contou com tanto sentimento, com tamanha


tristeza, que eu sugeri: - Por que Você não escreve essa história? O resultado está na página 5, sob o título “O primeiro e derradeiro voo”. Muita sensibilidade. Creio que foi nessa época, 2014, que o Modesto, que gostava muito de escrever cartas para o Estadão, resolveu fazer um curso de comunicação para a terceira idade. Por uma dessas coincidências da vida, ele teve como professora a jornalista Cremilda Medina, que foi minha contemporânea no Jornal da Tarde. Acostumei-me a encontrar com o Modesto – a quem eu chamava de Modestoni, como seu fosse um aumentativo de seu nome em italiano – todo fim de semana no Clube. Aliás, ele foi um dos primeiros associados do Continental, lá na sua inauguração, em 1971. Estava sempre sorridente, feliz. A alma sensível havia vencido o bruto espírito que viera de Polignano a Mare, uma província de Bari, na Bela Itália.

Modesto Laruccia nasceu no dia 05-02-1932, no bairro do Brás, onde passou a infância e grande parte da vida. Casou-se em 1957, com a jovem e bela Myrte. Em 1969, mudou-se para o Parque Continental e foi um dos primeiros moradores do belo e novo residencial. Foi também um dos primeiros associados do Continental Parque Clube a qual se filiou em 1971(veja matéria na página 6). Modesto foi sempre um morador ativo do Parque Continental, sempre ligado em seus movimentos sociais. É uma das razões pelas quais irá fazer muita falta.

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Alegre, inteligente.

Joaquim Soares da Silva Dias atrás veio a falecer meu grande amigo Modesto Laruccia. Posso dizer que o Modesto era o meu tipo inesquecível. Amigo de todas as horas e de coração bondoso. Em 1969, fim do ano, eu e minha família viemos morar no Parque Continental e logo conheci o Sr. Modesto e sua família: Dona Myrte e seus filhos Maurício, Moacyr, Maria, Marcello e Mylene.

Modesto entre amigos: Hércules à esquerda, Vanderlei (já falecido) e Joaquim

Logo nos primeiros dias, ele convidou-me a ingressar no Continental Clube. Aceitei o convite, adquirindo um Título Familiar. Além de outros esportes, Modesto jogou futebol, ocasião em que um filho meu, Eduardo, passou a jogar com ele naquelas famosas peladas de domingo. Posso dizer com segurança que o Modesto foi, além de outras qualidades, um grande desenhista. Ele trabalhou numa fábrica de doces e chocolates. Sempre foi chamado para auxiliar os funcionários na criação e melhoria das embalagens dos produtos. Assim ele auxiliava na melhoria das embalagens

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dos doces, chocolates e demais produtos que eram vendidos ao mercado consumidor.

Foi um grande vendedor, amado e respeitado pelos seus patrões e demais funcionários. Foi assim que conseguiu dar aos filhos uma boa educação. Estes devem muito ao velho e querido pai. O Modesto foi o primeiro presidente da Sociedade Amigos do Parque Continental, entidade que lutou muito para trazer os primeiros benefícios públicos para nossa região. Na mesa de bilhar do Clube Continental, aos domingos, ele sempre alegrava o ambiente com suas piadas e tiradas inteligentes. Adeus MODESTO. Um dia, talvez, na eternidade, haveremos de nos encontrar para batermos um papo alegre e feliz.


O primeiro e derradeiro voo (Manhã de domingo, passando pela porta fechada do supermercado no Parque Continental, zona Oeste de São Paulo, onde moro, vejo no chão um filhote de sabiá, se estrebuchando de dores e morrendo em seguida. Dedico a esta pequena criatura estes versinhos). Do alto da frondosa árvore, em um aconchegante ninho, O pequeno Bentinho via sua mãe entrar, pela bandeira Aberta do supermercado... Voltar, sempre com alimentos. Observando, atentamente, mamãe, no bico, um sorrisinho. Chegara a hora, aprender a voar, mamãe, sempre ordeira, Pede a Bentinho que ensaie seus primeiros movimentos. Bentinho, sapeca, vivo e esperto, já quer voar direto. “Primeiro, tente bater as asinhas”, Bentivenha aconselha. Bentinho, em seu limitado saber, “eu vi a senhora voar...” Manhã linda, ensolarada, Bentivenha sai em voo correto, Em busca de mais alimento, Bentinho, não é só palha, que vai satisfazer o pequenino, que quer um voo tentar. Apenas o bater de asinhas, não faz um pássaro liberto, Mirando a bandeira do supermercado, lembrando mamãe, Bentinho enche o peito, ainda com casquinhas de ovo. Vai mostrar para mamãe que ele também voa, e é esperto, Começa a bater as asinhas, vê a bandeira, ele se empenha. Não vê... Bandeira fechada, vai de encontro ao vidro polido E cerrado, trágico final de vida, em um triste e verdadeiro Primeiro voo derradeiro.

Texto que Modesto Laruccia escreveu para o Jornal do Continental Clube, em junho de 2014.

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Sempre participativo Walder Agmont Mantive inúmeros contatos com o Modesto, em especial, na redemocratização do Clube. Neste particular, tenho lembrança de que a Comissão de Associados constituída para tal fim, no final dos anos 90 resolveu entrar com uma ação judicial contra o Clube, exigindo de sua diretoria a emissão dos títulos de fundo social a cada um de seus sócios pagantes, para tanto necessitava de um documento apropriado para instruir o pedido. Como advogado que iria patrocinar a medida judicial e comentando com o Modesto acerca da falta desse documento, incontinenti, adiantou-me que fora um dos primeiros a ingressar no Clube como sócio, recebendo o titulo de fundo social, datado de 21 de junho de 1971, no valor de CR$700,00, pagável em 10 parcela de CR$70,00, cada uma e que fazia questão de cedê-lo à Comissão para tal finalidade. Liberado, em 29/06/1999, ingressamos com uma ação ordinária com preceito cominatório contra o Clube, com intuito de exigir de sua diretoria a emissão dos citados títulos. Tal documento encontra-se arquivado em meu escritório no dossiê que conta a história desse movimento e na primeira oportunidade farei questão de entregálo à família do querido amigo. Paralelamente a esse episódio, acrescento outro como assinante do jornal O Estadão, onde neste, por várias vezes tomei ciência de comentários do Modesto na Coluna dos Leitores, sempre, sob os artigos do citado matutino. A partir desses fatos e levados ao seu conhecimento, resultou

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Preciosidade. Título comprado em 10 prestações no dia 5 de junho de 1971. O endereço de correio do Clube era Avenida Corifeu de Azevedo Marques, 6.268. O CEP, recém-criado, ainda não constava do recibo.

em contatos quase semanais com ele, sempre lhe perguntando: “Modesto, continuo aguardando os seus comentários na famosa Coluna do Leitor”. Vinha a resposta: Walder : mantenho os meus comentários, periódicos, mas nem sempre editados, estou desconfiado que o jornal anda meio cansado de minha presença. Este papo, com o Modesto, dava margem, quase semanalmente, na troca de ideias sobre os artigos do jornal, onde a sua visão crítica se fazia presente. Modesto, valeu a nossa convivência. Até o próximo contato.


Velhinho simpático Depois de algum tempo lutando contra o próprio tempo que o havia transformado em um velhinho simpático e conversador partiu Modesto, deixando somente saudades de todos aqueles que conviviam com ele. Eu conheci o Modesto logo depois que mudei para o Parque Continental, mas não era um amigo muito chegado. Aí aconteceu um dos primeiros contatos. Estava eu jogando futebol de salão num domingo qualquer (eram todos iguais), quando o juiz (árbitro) apitou um pênalti. Não sei porque fui encarregado de bate-lo. Corri e chutei forte. E vi perfeitamente que havia feito o gol. Acontece que no gol não havia rede. Formou-se aquele tumulto em volta do juiz. No meio da confusão chega o Modesto e logo, por unanimidade, ele foi eleito para definir se havia sido gol ou não. Olhou para mim, não me conhecendo já deu o veredicto: a bola foi fora! Assim perdemos o jogo por 1x0. Passaram-se cerca de quarenta anos, tornei-me amigo do Modesto, sa sinuca, das piadas, mas de vez em quando, vinha na minha cabeça o gol anulado. Um dia chamo o Modesto de lado e conto essa história para ele. Ele ficou passado e repetia várias vezes; desculpe Luiz, foi sem querer!!! Já te desculpei muito vezes Modesto, mas na verdade nem deveria ter te contado. Descanse em paz Modesto. Luiz Carlos Mousinho

Corintiano x Palmeirense

Reclamão? Que nada?

Estou profundamente triste com a notícia. Costumava falar para ele que era meu ídolo apesar de eu ser Corinthiano e ele Palmeirense. Sempre estávamos brincando e nos divertindo na sinuca. Estou chorando a partida do meu amigo Modesto Laruccia, mas sei que está indo para um lugar especial pois sua alma é linda e sempre teve respeito com todos enquanto esteve entre nós.Como já falei sentirei muita falta do grande amigo que fiz nesses sete anos de clube. Um grande abraço meu amigo. Esteja bem e olhe por nós!

Ao assumir a Coordenação de Esportes do CPC, fui informado por uma funcionária que na sinuca tinha um senhor, de nome Modesto, que apesar de educado era muito reclamão. Um dia estou eu na sinuca e chegou o Senhor Modesto que logo veio se apresentar e passou a me contar inúmeras histórias do CPC. Nunca tive um atrito se quer com ele que sempre me deu bons conselho a respeito do Clube. Sempre um bom papo, participativo e muito agradável. O CPC perdeu um sócio e um pouco de sua história. Vai com DEUS Seu Modesto. Descanse em paz.

Zé Roberto Pereira

Marcio Cabral

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O retrato Já fui retratado por muitos alunos do Ginásio, da Faculdade, colegas pintores, amigos “curiosos” do desenho, netas... Tenho muitas “obras de arte” guardadas e com muito carinho, deduzo mais de uma centena. Desenhos com diversas técnicas, sobre papéis dos mais apropriados e caros até em guardanapos de boteco. O desenho do Modesto não poderia ser diferente. Sobre um simples papel improvisado, talvez uma folha de caderno espiral, furtivamente, me desenhou e me surpreendeu com uma lembrança, no dia 7 de junho de 2015. Há cinco anos. Vá com Deus, amigo palmeirense, Modesto Laruccia e ELE conforte sua família.

Joel e Mitico de Godoy

Coincidência O que falar deste ser humano de primeira linha Estava pesquisando sobre uma rua que se chama Rua Júlio César da Silva, no Brás, que por acaso é o meu nome, e na pesquisa descobri que foi dado este nome à rua em homenagem a um poeta escritor da época, porém, sem muita expressão, mas a coincidência é que foi nessa rua que o Grande Modesto trabalhou durante muitos anos e isto serviu de gancho para muitos papos e aprendizado com ele. Tenho muitas e boas lembranças. “Deus seja Louvado e que tenha o Modesto ao seu lado”.

Julinho Gaúcho

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Orgulho Ao eterno Modesto. Minha homenagem singela a esse amigo e companheiro que nos encheu de orgulho, abrilhantando nosso bairro e nosso Continental Parque Clube. Um abraço carinhoso a toda sua linda família!!!

Diniz Cepeda


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Da esquerda para a direita: Marcello, Myrte, Maria, Modesto, Moacyr, Mylene e MaurĂ­cio

La Famiglia Laruccia Mauricio (1957) Simone (ex) Renata (atual)

Moacyr (1959) Carla (ex) Josephine (atual)

Matheo (1991)

Gabriella (1985) Ben (1984)

Sunny (2018)

Frederico (1986) Natalia (1993)

Modesto Laruccia (1932 - 2020) Myrte Rizzardi Laruccia (1935)

Maria (1961) Carlos (ex)

Marcello (1968) Denise (1976)

Paola (1991)

Anastacia (1998) Vincenzo (2001)

Mylene (1969) Fernando (ex) Osvaldo (atual)

Rafael (2004)

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Um poeta... Modesto Laruccia Gostaria de ser poeta e enaltecer minha, nossa cidade de São Paulo. Para isso, precisaria ter nascido num barraco de uma favela qualquer, ter uma infância sofrida, passado fome, ter sido maltratado pela madrasta, pisoteado pelos parentes, ignorado pelos amigos. Precisaria ter dormido ao relento, não ter um vintém no bolso, ter sido perseguido e expulso da escola entre outros sofrimentos... Estava passeando, como faço todos os dias de manhã, pelas alamedas do parque Continental, residencial na zona oeste de São Paulo, entre o formidável conjunto de árvores de várias espécies. Respirando aquele ar puro da manhã ensolarada, com vento frio (vocês já notaram como é gostoso andar nos dias de sol em pleno inverno?), me assaltaram essas idéias, e comecei um papo com meu fiel companheiro, o M-2, amigo inseparável há mais de 82 anos, nascemos juntos. Pela felicidade de ainda poder andar, ver, sentir na própria epiderme as sensações de paz e tranquilidade, não tendo sinais de senilidade, tendo a saúde dentro dos limites da idade - com alguns comprimidos cumprindo sua missão de mensageiros das últimas novidades dos grandes laboratórios em benefício da humanidade... Vou tentando contornar certos desencontros na harmonia inconsequente de nossas existência. - Você está ouvindo, Modesto? – pergunta M-2 - Sim, são trechos de óperas, cantadas pelo trio Plácido, Carreras e Pavarotti, grandes interpretes, de vozes potentes, uma beleza de CD... - Não mexe com você essas músicas, não trazem certas recordações? Procure se lembrar, Modesto, garotos ainda vivíamos correndo, pulando, brincando com aquela turma. Garotos, como nós, cujos nomes fogem de nossa memória... Andó, do “esgota latrina”; Romão Spin, Luizinho, Cascão, sobrinho do Ando; Heitor, que tinha irmãs bonitas; Pinto, por incrível que pareça, o único barês, natural de Bari, sul da Itália, com sobrenome “Pinto”. A maioria italianos, todos de Polignano “a Maré, província de Bari, sul da Itália.” - Lembro sim, das portas, das janelas das casas

na rua Assumpção, na Travessa do Gasômetro, no velho e saudoso Brás. Se ouviam essas músicas... Quantas alegrias que essas melodias nos fazem recordar. Não que entediamos de trechos de óperas ou de canções napolitanas. Meu Deus! Parece que foi ontem... Ouça M-2, o “Ride Pagliacio”, da ópera “Il Pagliaci”, de Leoncavalo... Lembra? Essas músicas tem a magia de nos transportar pra outros tempos... E são antigas, algumas são do século XIX... Tem pessoas que não gostam de óperas, o que é perfeitamente compreensível mas, pra nós, M-2, por testemunharmos estes momentos, e gravarmos na memória, o êxtase que nos provoca é algo indescritível. Um misto de alegria e tristeza, por nunca mais se encontrar com estes amiguinhos, nossos vizinhos, nossos parentes, todos agarrados em nosso torpor, em nossa incontrolável tristeza diante do passar dos anos. Quanta saudades, quantas alegrias, quantas tristezas... Ouça essa M-2, “Nessun Dorma” da ópera Turandot, de Puccina, o agudo final do Pavarotti é algo de arrepiar... ouça...ouça...“Vinceró...Vinceró”

Texto publicado em 19-08-2014 - No site São Paulo Minha Cidade onde Modesto publicou cerca de 150 textos 10 Especial Modesto Laruccia http://www.saopaulominhacidade.com.br/historia/ver/9512/Um%2Bpoeta...


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