universidade federal do piauí planejamento urbano e regional angela napoleão braz e silva
julho/2016
andré machado mário pacheco rebecca nunes thais venancio valeria de oliveira
REVIVA O CENTRO
Imagem 01: Igreja São Benedito na década de 1950
A CIDADE DE TERESINA Mapa 01: Demarcação do perímetro urbano de Teresina até 1995 União
Rio P oti aiba Rio Parn
Fortaleza BR - 343
Vila Velha do Poti 1850 - 1900 1901- 1940 1941- 1950 1951- 1960 1961- 1970 1981- 1995
Palmeirais Picos
Fonte: FAÇANHA, 2002 - adaptado pelos autores
Mapa 02: Legislação do perímetro urbano de Teresina
1 16
Teresina, edificada sobre a Chapada do Corisco, local que permitia melhor comunicação intermunicipal e interestadual do que a antiga capital Oeiras, é a única capital da região nordestina que não se encontra na zona litorânea. Foi urbanisticamente planejada sob prioritária função de sede do Governo do Estado, com traçado em xadrez, de ruas retilíneas que não ultrapassavam os sete metros. A arborização das praças também era uma forte característica e suas quadras não excediam os cem metros. Essas e outras diretrizes urbanas foram obedecidas até a década de 1900, onde o eixo principal, que dividia a cidade entre Norte e Sul era a Avenida Frei Serafim. A cidade se expandia de maneira veloz e encontrava poucas barreiras naturais, sendo a mais consistente a presença dos rios Parnaíba e Poty e suas áreas ribeirinhas, sujeitas a inundações. Dentre as décadas de 1900 e 1940 houve um grande avanço de atividades econômicas no estado do Piauí, devido ao ciclo da maniçoba, babaçu e carnaúba. De acordo com Façanha: “Tal período, marcado pela atividade econômica extrativista, trouxe modificações importantes para a organização espacial do Piauí. A exploração da maniçoba (1900-1915), da cera de carnaúba e da amêndoa do babaçu (1910-1950) consolidando no estado a área centro-norte – Teresina, Parnaíba, Floriano, Amarante, União, todas situadas às margens do rio Parnaíba – como “pulmão” das atividades propulsoras do desenvolvimento” (FAÇANHA, 1998, p.57).
Fonte: Fernando Cunha
O último perímetro demarcado de Teresina (Mapa 03), foi conquistado por etapas, relatadas nos mapas 01 e 02. Os primórdios se deram na ribeirinha Vila Velha do Poty, inadequada para diversas atividades devido o seu risco de inundação, e logo a cidade se expandiu para a chamada Vila Nova do Poty (Imagem 01), considerada adequada geográficamente para ser a nova sede do poder administrativo do Estado do Piauí. Inicialmente, os rios eram barreiras naturais ao Leste e Oeste, então até por volta de 1950 a expansão perimetral se dava no sentido Norte e Sul. Após a construção da Ponte Juscelino Kubistchek (Imagem 02), a cidade começou a se expandir para o Leste, Sudeste, dentre demais periferias. E percebe-se que esse aumento perimetral foi proporcional ao crescimento demógráfico da cidade (Tabela 01), principalmente após a década de 1950. Imagem 02: relação ponte JK com a Zona Leste e Centro
Lei nº 2109 de 03/02/92 Lei nº 2283 de 10/03/84 Lei nº 2311 de 17/05/94 Lei nº 2115 de 18/04/97 Lei nº 2577 de 20/10/97 Lei nº 2587 de 01/12/97 Lei nº 2596 de 01/12/97 Lei nº 3029 de 04/07/01 Fonte: SEMPLAN - adaptado pelos autores
Mapa 03: Demarcação do perímetro urbano de Teresina definido em 2015
Fonte: Ayrton B.
Criada pela Lei Complementar nº 112, de 19 de setembro de 2001, a RIDE Grande Teresina abrange diversos municípios piauienses e um maranhense; são eles: Altos, Beneditinos, Coivaras, Curralinhos, Demerval Lobão, José de Freitas, Lagoa Alegre, Lagoa do Piauí, Miguel Leão, Monsenhor Gil, Pau D’arco do Piauí, União, Teresina e Timon. São favorecidas cerca de 1 milhão de pessoas abrangendo uma área de aproximadmente 11 mil km² (100 habitantes/km², aproximadamente). Teresina se caraacteriza como o principal polo atrativo por diversos motivos, seja prestação de serviços, saúde, comércio ou educação, resultando em um intenso fluxo de pessoas, se fazendo necessário uma melhor integração rodoviária.
LAGOA ALEGRE UNIÃO JOSÉ DE FREITAS
MARANHÃO
PIAUÍ ALTOS COIVARAS
TERESINA TIMON
PAU D’ARCO DO PIAUÍ DEMERVAL LOBÃO LAGOA DO PIAUÍ
CURRALINHOS
MONSENHOR GIL
BENEDITINOS
MIGUEL LEÃO
Fonte: Ministério da Integração Nacional - adaptado pelos autores
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO DE TERESINA E RELAÇÃO AO PIAUÍ
Perímetro urbano de Teresina (2015) Rios Parnaiba e Poty
1872
Fonte: Diário Oficial do Município - 04 de novembro de 2015 -adaptado pelos autores
RIDE GRANDE TERESINA
1890
1900
1910
1920
1940
1950
1960
1970
1980
1991
2000
2015
TERESINA
21.692
31.523
45.316
48.614
57.500
67.624
90.723
142.691
220.487
337.174
598.323
715.630
844.245
PIAUÍ
202.222
267.609
334.292
428.145
609.027
817.601
1.045.696
1.249.200
1.680.573
2.139.021
2.582.137
2.843.278
3.194.718
FONTE: IBGE - adaptado pelos autores
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O BAIRRO CENTRO
MAPA DE FUNÇÕES URBANAS DO CENTRO
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FONTE: IPAC, ABRIL 2011
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Comercial Rede de Praças Serviços Institucional Militar Administrativo Lazer Cultural
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Eixos secundários Polo de Saúde Hotelaria
LEGENDA: Edificações Lei 3.563 de 20.10.06 Edificações IPAC-TE1988 Edificações Lei 3.563 e IPAC-TE1988 Edificações demolidas (Lei 3.563 e IPAC-TE1988) Edificações acrescidas em 2010
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INVENTÁRIO DE PROTEÇÃO DO ACERVO CULTURAL DE TERESINA - BAIRRO CENTRO MAPA COM EDIFICAÇÕES DE INTERESSE PATRIMONIAL
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Responsável por ocupar uma área de 3,76Km² do território teresinense, o bairro Centro se localiza geograficamente na região Norte da cidade, e historicamente é considerada a área de maior importância para a capital, pois sediou, no século XIX a Vila Nova do Poty, e hoje apresenta um número consideravel de equipamentos urbanos, infraestrutura, comércio, serviços, hospitais, clínicas, dentre outras funções, como podem ser vistas no Mapa 04. Em 2010, de acordo com o IBGE, a população do bairro Centro representava 1,6% da população total da cidade de Teresina, e observa-se que de 1991 para 2010 houve uma queda considerável da população do local, de 20.345 para 12.180 habitantes, de acordo com a SEMPLAN. O Centro caracteriza-se também por possuir um vasto acervo patrimonial, principalmente arquitetônico, que vem crescendo e sendo reconhecido cada vez mais (Mapa 05). Percebe-se a diferença de percepção das Edificações de Interesse Patrimonial entre 2006 e 2010, sendo neste ultimo onde há o maior reconhecimento das áreas. Em relação aos outros bairros, o Centro se torna um ponto convergente de linhas de ônibus que partem de todas as regiões da cidade, além da cidade maranhense de Timon. O bairro apresenta redes de abastecimento convenientes, e a base de sua economia vem dos serviços e comércios, principal razão do deslocamento das pessoas de outros bairros e cidades. Uma vez dentro do bairro, otrajeto preferencial das pessoas é pedonal, devido o excesso de carros vindos de outras regiões, havendo assim uma dificuldade na realização de tarefas. Outro ponto que merece destaque é o setor de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, existem onze unidades de saúde principais localizadas no Centro, dentre elas os Hospitais São Marcos, Itacor, Hospital Getúlio Vargas e Clínica Lucidio Portela. Associa-se boa parte das funções do centro a esse setor, principalmente a questão da Hotelaria, já que muitos pacientes desses hospitais vem de fora para receber atendimento, e ficam hospedados na região. Residencial
2 16
O JOÃ
LUZIA
IRO RIBE UIM Q A JO AV. Fonte: Google
Maps, IBGE - adaptado pelos autores
Devido à presença de um conjunto expressivo de redes de abastecimento, o bairro Centro apresenta alto fluxo de pessoas no desenvolver de suas atividades econômicas, predominantemente de serviços e comercio. Por este motivo, observa-se a diminuição da população residente no local e a ocupação edilícia pelo uso comercial. O Bairro Centro, em função de todas as atividades desenvolvidas em seu tecido, apresenta um fluxo atrativo constante de pessoas. Esta característica permite uma dicotomia funcional, onde, ao mesmo tempo em que o bairro, ao concentrar um alto número de atividades comerciais e de serviços, proporciona a criação do fluxo, e este, quando formado, gera estímulo para o estabelecimento de novas atividades. A recorrência deste cenário, a monofuncionalização junto a diminuição do contingente habitantes do bairro provocam o uso sazonal do mesmo durante os períodos do dia, onde nos turnos matutino e vespertino observa-se uma alta concentração de pessoas utilizando dos serviços presentes no bairro, enquanto suas vias e espaços livres se apresentam geralmente vazios no período noturno. Esta realidade desencadeia, assim, a formação de áreas degradadas no tecido do centro da cidade. Segundo o Manual de Recuperação para Áreas Degradadas disponibilizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA, define-se que a degradação de uma área ocorre quando a vegetação nativa e a fauna forem destruídas, removidas ou expulsas; a camada fértil do solo for perdida, removida ou enterrada; e a qualidade e o regime de vazão do sistema hídrico forem alterados, com perda de adaptação às características físicas, químicas e biológicas, inviabilizado o desenvolvimento socioeconômico. Com isso entende-se que o bairro Centro apresenta áreas degradadas onde a constituição de áreas com usos e características morfológicas e ambientais predefinidas se apresentam alteradas, o que em consequência estagnam e/ou dificultam seu desenvolvimento, requerendo portanto intervenções antrópicas para sua recuperação.
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METODOLOGIA DE ESTUDO E EXPERIMENTAÇÃO DO LOCAL A metodologia utilizada para o diagnóstico e conhecimento da realidade da área estudada - o bairro Centro - consistiu na experimentação espacial deste, seguida da análise de dados oficiais disponibilizados pelas gestões públicas e da execução de métodos de interpretação da visão social, a fim de se obter uma compreensão da área analisada em diferentes níveis de profundidade e rigor técnico, e conhecimento dos fatores que mais restringem o desenvolvimento local e seus pesos na constituição da realidade, combinando levantamentos de dados com a visão e experiência dos pesquisadores e da sociedade, seguindo critérios e métodos enunciados em bibliografias da área de Planejamento Urbano, em especial BUARQUE (1999; 2002). Foram analisados relatórios, mapas, leis, decretos-lei, planos diretores, setoriais e locais, agendas e listagens de tombamento, todos em níveis municipal, estadual e federal, que apresentassem informações pertinentes ao objeto de estudo como um todo ou a alguma área especifica, obtendo um diagnóstico técnico do bairro de estudo.
Mapa mental. Percurso funcionário público da parada de ônibus ao trabalho (Centro). Abordagem: Praça Demóstenes Avelino (Praça do Fripisa) e Praça da Liberdade.
Mapa mental. Percurso estudante secundarista de casa (Timon) para a escola (Centro). Abordagem: Praça da Costa e Silva e Praça da Saraiva.
Paralelamente, fez-se uso da experimentação espacial da área estudada através de uma rota que perpassasse pelas principais praças do bairro, a qual ainda possuísse similaridade ao percurso natural de pessoas dentro do perímetro do mesmo. A rota desenvolvida contemplou a seguinte ordem: 1. Praça Demóstenes Avelino (Praça do Fripisa); 2. Praça João Luis Ferreira; 3. Praça do Liceu; 4. Praça Rio Branco; 5.Praça da Bandeira; 6. Praça Da Costa e Silva; 7. Praça Saraiva; 8. Praça Pedro II; 9. Praça da Liberdade e Praça São Benedito. Além disso, métodos de interpretação da visão social - como entrevistas, acompanhamento em percursos realizados por diferentes modais, similarmente a técnica da caminhada, e mapas mentais - também foram utilizados para que se pudesse obter um diagnóstico próximo da visão da sociedade. Todas estas estratégias foram desenvolvidas sob acompanhamento dos pesquisadores, com pessoas de faixas etárias distintas, residentes em áreas distintas da cidade, inclusive, nas cidades próximas de Teresina, sendo solicitado que os entrevistados relacionassem e criticassem, quando julgassem pertinentes, as adversidades físicas e socioeconômicas encontradas nos percursos desenvolvidos.
Mapa mental. Percurso cirurgiã-dentista de casa (Zona Norte) ao trabalho (Centro). Abordagem: Praça João Luís Ferreira, Praça Pedro II e Praça Saraiva. Em vermelho, o trajeto; em azul, estacionamento irregular de veículos; em roxo, cruzamentos perigosos - vias com índice recorrente de acidentes de trânsito.
Vista satelite do bairro Centro e a rota para analise dos pontos de interesse ao estudo do bairro.
Através desta metodologia fez-se possível enumerar, a partir do diagnóstico das dimensões institucional, econômica, geográfica e social e conhecimento da influência e relações geográficas e socioeconômicas do bairro sobre a sociedade, a cidade e a região, seus pontos fracos e fortes - características endógenas pertinentes a ele as quais dever-se-ia potencializar, neutralizar ou eliminar, quando pertinente em cada caso - e oportunidades e ameaças - características exógenas, as quais atuam sobre o bairro e suas estruturas, funções e atividades, devendo tomar partido para as citadas potencializarão ou eliminação das características endógenas. Estas características endógenas e exógenas foram organizadas em uma matriz de planejamento a fim de confronta-las, ressaltando os pontos de maior interesse de trabalho e/ou maior impacto transformador sobre o desenvolvimento e a realidade do bairro.
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A partir do diagnóstico realizado foi responsável o levantamento das características do bairro Centro referentes as suas interações, funções, atividades e estruturas, com relação aos ambitos político (estadual, municipal e federal), socioeconômicos, culturais e geográficos, nas escalas de interação técnica, de gestão e social, e funcionamento interativo de abrangências regional, municipal, de bairro e de zona. Partindo do conhecimento que estas características interagem entre si, em maior ou menor relevância, influência ou dependência, além de influenciarem o funcionamento das atividades desenvolvidas no bairro nos mais variados graus, organizou-se todas elas em categorias, divididas pelo teor de implicação das mesmas nestas atividades - positivo ou negativo - e pela origem de sua implicação - endógenas ou exógenas. Assim, obtiveram-se características com origem dentro da cidade ou da área do bairro, principalmente se passíveis ou não do controle ou interferência da gestão municipal, denominadas "endógenas", configurando pontos de influência positiva, chamados "pontos fortes" e de influência negativa, chamados "pontos fracos". A exemplo de um ponto forte estão as redes urbanas de abastecimento eficientes, pois apresentam uma característica pertinente ao bairro, conhecido, por exemplo, pela confluência das linhas de ônibus em sua área, além do seu abastecimento quase integral por redes urbanas como água, esgotamento sanitário e coleta de lixo, serviços estes os quais dependem da gestão publica para sua instalação e manutenção. A exemplo de um ponto fraco tem-se, por exemplo, a existência de zonas monofuncionais no bairro, áreas as quais em suma possuem um único tipo de atividade em funcionamento e que, mediante a atuação da gestão municipal frente à revisão da legislação pertinente e estabelecimento de linhas de credito e incentivos fiscais, poderia ter este cenário alterado revertendo ou apaziguando a realidade atual. Da mesma forma, obtiveram-se características com origem fora da cidade da área do bairro, que independem desta para ocorrência e que geralmente não se encontram sobre controle da gestão municipal, denominadas "exógenas", configurando pontos de influência positiva sobre o bairro, denominados "potencialidades" e os de influência negativa, denominados "ameaças". A exemplo de potencialidades pode ser enunciada a mão de obra do interior do estado para a capital, a qual traz consigo capital financeiro e intelectual, investe em atividades de âmbito habitacional e educacional, geralmente, desenvolvendo a economia e potencializando atividades econômicas correlatas. A exemplo de ameaça ao bairro esta a concorrência com as novas centralidades da capital, as quais absorvem novos investimentos desenvolvidos, atraindo concomitantemente mão de obra e capital gerado pelas atividades, além de em suma tornarem-se alvo de políticas públicas para a estruturação do território local, absorvendo, também, investimentos infraestruturantes anteriormente voltados para as áreas de prévio desenvolvimento, como o bairro Centro. A natureza exógena destas atividades fica explicita por não possuírem gênese no território da capital e, portanto, fora do bairro Centro, e concomitantemente fora do controle da população local ou da gestão municipal a sua ocorrência. Estas características atuam no bairro Centro em relação à região, à cidade, ao próprio bairro e às áreas internas ao bairro, tendo sido organizadas em uma matriz de planejamento a fim de confronta-las, ressaltando os pontos de maior interesse para abordagem e/ou maior impacto transformador sobre o desenvolvimento e a realidade do bairro. Da forma supracitada, tais características ao estabelecerem influencia umas sobre as outras desenvolvem consequências. Estas, por último, são o produto das matrizes de planejamento, além da definição de quais características atuam sobre as demais, sobre ação de influência ou dependência, com maior ou menor relevância.
Praça do Fripisa, 2016
Fonte: Acervo dos Autores, 2016.
Praça Pedro II, 2016
Fonte: Acervo dos Autores, 2016.
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Praça da Bandeira, 2016
Fonte: Acervo dos Autores, 2016.
Praça João Luis Ferreira, 2016
Fonte: Acervo dos Autores, 2016.
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REVIVA O CENTRO AMEAÇAS
OPORTUNIDADES
ANÁLISE SWOT
GERAL - BAIRRO CENTRO
PONTOS FORTES Condição de capitalidade Turismo voltado para negócios Diversidade Funcional do bairro
Valor Histórico e Patrimonial do bairro
Instituições dispersas no território do centro Existência de áreas destinadas as atividades de lazer Concentração da função administrativa no bairro Centro Ampla concorrência das atividades de comércio e serviços
Hospitalidade teresinense Imigração da mão de obra do interior Políticas públicas de cunho habitacional Proximidade com a Rodoviária de Timon Pouca diversidade Econômica das cidades que compõe a RIDE Grande incidência de radiação solar para o aproveitamento energético Linhas de crédito para mercado emergente em Bancos Internancionais Direcionamento de recursos através de Instituições extramunicipais para o Centro (FIOCRUZ, IFPI,UFPI,PRONATEC, ONG’S)
Atividades de comércio, próximas às praças Expansão dos serviços clinico- hospitalares, para além do polo de saúde Coexistência de linhas de transporte inter e intramunicipal dentro do bairro Diversidade dos serviços distribuidos no bairro, atendendo a diferentes classes sociais Praças como áreas de refugio de descanso visual, e conforto climático
Sensação térmica desagradável devido as temperaturas elevadas Burocracia além do nível municipal Concorrência com as novas centralidades da cidade institucições Estereótipo da classe elitizada de Teresina em relação ao Centro Corrupção/Politicagem na concepção/execução das politicas públicas
Associação entre o capital e a demanda por inovação empresarial no Centro;
Desenvolver a extensão da arborização para além das praças de modo a expandir a diminuição da sensação termica.
vinda e permanência de pessoas economicamente ativas e criativas em
do Solo associada a investimentos para evitar a monofuncionalidade e esta-
trativo e cultural/histórico; Desenvolver projetos de incentivo à criação de equipamentos urbanos e áreas de convivência social para o bairro, por meio da habitação (quando necessário, usando da ferramenta da desapropriação destes terrenos);
em horários de maior comodidade, principalmente em horários com menor radiação solar/temperatura;
Desenvolvimento de campanhas educativas e divulgação do acervo patrimo-
Atividades principais e de suporte, atuando na mesma área Estrutura viária que desestimula o uso do transporte individual
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Revisão da legislação de uso e ocupação para instalar e otimizar a
através de atividades de comércio, lazer e cultura, objetivando a redução do preconceito de classes elitizadas; Extinção da visão do bairro como zona exclusivamente antiga e desgastada através de reforma das estruturas arquitetônicas e criação de uma zona de atração de investimentos, dotada de qualidade urbanística;
atual do mesmo; Utilizar o clima como ferramenta potencial para geração de energia devido os elevados índices de incidência solar;
PONTOS FRACOS Insegurança dos espaços públicos em especial nas áreas verdes Poucos atrativos noturnos Ausência de Educação Ambiental e Patrimonial Exercício burocrático da legislação Zonas monofuncionais no bairro centro Ocupação irregular dos espaços publicos Falta de Flexibilidade de horários de Funcionamento Falta de Manutenção de Equipamentos e Mobiliário urbano Malha ortogonal desproporcional ao Sistema de Transporte atual Direcionamento de recursos públicos em benefício da iniciativa privada
Investimentos em projetos alternativos de rotas para o sistema de transporte do Centro, incluindo a melhoria da conexão desta com a Rodoviária de Timon. ma;
Instituições e políticas governamentais para redução da burocracia, principalmente para pessoas físicas e pequenas e médias empresas; -
Desenvolver a extensão da arborização para além das praças de modo a expandir a diminuição da sensação termica. Campanhas de divulgação positiva das condições climáticas, incentivando e promovendo atividades de lazer , em especial, no período noturno; Flexibilização nos horários de funcionamento de equipamentos urbanos administrativos e comerciais e/ou novos empreendimentos, de modo a dar vivacidade ao local também durante o período noturno; seunte dentro do Centro porporcionando melhor experimentação do espaço e consequentemente quebra o esteriótipo negativo; Ampliação do emprego de pregões eletrônicos e desenvolvimento de projetos executivos para evitar aditivos de obras e riscos de corrupção na gestão;
vo e cultural / histórico com maior e melhor capacidade de atendimento, desenvolvendo a economia do bairro; Abrir sistemas de denúncias contra atos de vandalismo, politicagem, usuário; Desenvolvimento e fortalecimento da associação de moradores para atuar corrupção;
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REVIVA O CENTRO OPORTUNIDADES
ANÁLISE SWOT
GERAL - BAIRRO CENTRO
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AMEAÇAS
Hospitalidade teresinense Imigração da Mão de obra do interior Políticas públicas de cunho habitacional Proximidade com a Rodoviária de Timon Pouca diversidade Econômica das cidades que compõe a Ride Grande incidencia de radiação solar para o aproveitamento energético Linhas de crédito para mercado emergente em Bancos Internancionais Direcionamento de recursos através de Instituições extramunicipais para o Centro (FIOCRUZ, IFPI,UFPI,PRONATEC, ONG’S)
Sensação térmica desagradável devido as temperaturas elevadas Burocracia além do nível municipal Concorrência com as novas centralidades da cidade institucições Estereótipo da classe elitizada de Teresina em relação ao Centro Corrupção/Politicagem na concepção/execução das politicas públicas
PONTOS FORTES Condição de capitalidade Turismo voltado para negócios Diversidade Funcional do bairro
Valor Histórico e Patrimonial do bairro
Instituições dispersas no território do centro Existência de áreas destinadas as atividades de lazer Concentração da função administrativa no bairro Centro
-
cas ; Determinação de uma conexão entre as atividades do Centro, maxicapital; Desenvolvimento de atividades culturais e de lazer nos horários não
Revisão da legislação para aprimorar processos de contratação de pessoal e funcionamento de instituições públicas, instaurand processos dotados de avalDesenvolver projetos de áreas de convivência social com elementos vegetais com maior conforto
Investimentos nas redes urbanas de transporte em escala intra e inter
Ampla concorrência das atividades de comércio e serviços
Atividades principais e de suporte, atuando na mesma área Estrutura viária que desestimula o uso do transporte individual Atividades de comércio, próximas às praças Expansão dos serviços clinico- hospitalares, para além do polo de saúde
Incentivos à criação de áreas de comércio, serviço, lazer e cultura, aproveitando-se da mão de obra externa e interna para dar vivacidade ao Centro;
Coexistência de linhas de transporte inter e intramunicipal dentro do bairro Diversidade dos serviços distribuidos no bairro, atendendo a diferentes classes sociais Praças como áreas de refugio de descanso visual, e conforto climático
PONTOS FRACOS Desenvolvimento de políticas de acessibilidade e mobilidade urbana; Insegurança dos espaços públicos em especial nas áreas verdes Poucos atrativos noturnos Ausência de Educação Ambiental e Patrimonial Exercício burocrático da legislação Zonas monofuncionais no bairro centro Ocupação irregular dos espaços publicos Falta de Flexibilidade de horários de Funcionamento Falta de Manutenção de Equipamentos e Mobiliário urbano Malha ortogonal desproporcional ao Sistema de Transporte atual Direcionamento de recursos públicos em benefício da iniciativa privada
Desenvolvimento de políticas públicas para atração de investimentos no Centro e contenção de especulação imobiliária no bairro; Recuperação da estrutura arquitetônica degradada criando uma zona de atração de investimentos para o Centro;
quanto em relação aos métodos de aplicação, prara aprimorar processos de funcionamento e de atividades das empresas públicas;
monofuncionalidade, atraindo investidores e desenvolvendo a economia do construção civil para execução das reformas dos equipamentos públicos bairro; Desenvolvimento de políticas públicas para contenção da especulação imoDesenvolver campanhas educativas de educação ambiental e patrimorepresentativas e de classe para que se evite burlar o sistema e perdurar a prátidesenvolver nos moradores a consciência patrimonial, além de cam- ca especulativa; Desenvolvimento de campanhas educativas para educação ambiental e patripanhas em veículos de mídia, principalmente digital e redes sociais; mento por parte das classes elitizadas a vivenciarem o bairro, através de atividades de comércio, lazer e cultura;
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andré machado mário pacheco rebecca nunes thais venancio valeria de oliveira
REVIVA O CENTRO Praça Marechal Deodoro da Fonseca, 1910
No Plano Saraiva, a Praça Marechal Deodoro da Fonseca se mostra como personagem principal dentre as demais praças visto suas dimensões superiores e localização central no bairro, próxima ao prolongamento do eixo da Avenida Frei Serafim. No início do século XX a Praça da Bandeira era responsável por uma intensa participação social, justificada pela ocupação do seu entorno por importantes edifícios institucionais da época, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo, a sede do Governo Estadual e a Escola Normal. Em consequência, criou-se um cenário propício ao desenvolvimento de atividades econômicas e de serviço Atualmente a Praça Deodoro da Fonseca se encontra envolta por gradis em todo o seu perímetro, o que, além de restringir a circulação do transeunte para a porção mais externa da praça e o acesso por meio de poucas entradas, também isola os ambientes “praça” e “rua” um do outro, coibindo qualquer relação conjunta entre estes. A Praça Barão do Rio Branco também era importante ponto de encontro da população teresinense. Localizada na quadra imediatamente à norte da Praça da Bandeira, era um ambiente pensado para o convívio social e prática do lazer, diferente da praça vizinha de caráter mais político-administrativo. A parte mais ao norte estava destinada às empregadas domésticas. Na parte Sul, ficava localizado o coreto e era frequentada pela elite e até pelos governantes. A Praça Rio Branco era local de encontro dos intelectuais e das discussões sobre os rumos da política local e nacional. (NASCIMENTO, 1999, p. 64-65) Com a implantação da iluminação elétrica em 1914 o papel de encontro social que a praça possuía durante o dia passou a se aplicar também às noites da cidade, sustentadas pelos diversos pontos comerciais identificados desde o plano de 1889. O resultado, reafirma Tito Filho, é a consolidação de um costume na sociedade por meio da implementação de infraestrutura urbana. As praças deixaram de ser caracterizadas como um espaço que admitia a multiplicidade de usos pela sociedade e passa a ser reflexo da dominância das atividades de comércio e serviço sobre seu entorno. Em outras palavras, a singularidade de usos nos edifícios ao seu redor limita gradativamente a função da praça e a direciona para um estado de abandono e desvalorização em todos os aspectos.
Fonte: Acervo CAB Praça Rio Branco, 1912
Fonte: Relatório Thersandro Paz (1917,s.p.)
Mapa esquemático relativo à área degradada escolhida
1
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1. Praça Demóstenes Avelino (FRIPISA) 2. Praça João Luis Ferreira 3.Praça do Liceu 4. Praça Rio Branco 5. Praça Marechal Deodoro da Fonseca (BANDEIRA) 6. Praça Da Costa e Silva 7. Praça Saraiva
6
8. Praça Pedro II 9. Praça da Liberdade
Fonte: adaptado pelos autores
Hoje tem-se as praças como locais alvo da inversão de atividades de permanência para atividades de passagem, com a conversão de seus espaços livres em locais de curta ou momentânea estadia. Este processo ocorre em consonância com a produção do espaço urbano em função de atividades de estima sob a ótica do capital, o que desenvolveu a manutenção e intensificação das atividades comerciais atuantes e concomitante degradação das áreas de entorno - neste aspecto, o mesmo processo ocorre sobre as praças. Assim se conforma uma valorização secundária dos espaços e, desta forma, toda infraestrutura presente nestes não recebe o devido reparo quando da ocorrência de sua degradação, haja visto a ausência de identidade e memória do lugar pela maioria de seus usuários, pelo fato de quase sempre serem transeuntes. Este cenário proporciona a recorrência do processo de degradação física nos espaços do bairro Centro, como as diagnosticadas em observação em loco.
7 16
Praça Pedro II
Fonte: Acervo Aureliano Muller (s./d.) Praça Rio Branco, 1928
Fonte: Cartão Postal de 1925 (GERODETTI; CORNEJO,2004.P.210)
Praça Rio Branco, 2016
Fonte: Acervo dos Autores, 2016.
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julho/2016
andré machado mário pacheco rebecca nunes thais venancio valeria de oliveira
REVIVA O CENTRO -
OPORTUNIDADES
ANÁLISE SWOT ESPECÍFICA - PRAÇAS
PONTOS FORTES Diversidade Funcional do bairro
Existência de áreas destinadas as atividades de lazer
Hospitalidade teresinense Políticas públicas de cunho habitacional Proximidade com a Rodoviária de Timon Grande incidência de radiação solar para o aproveitamento energético Linhas de crédito para mercado emergente em Bancos Internancionais
Sugestão de novos horários de funcionamento e/ou novos empreendimentos, de modo a dar vivacidade durante o período noturno. vinda e permanência de pessoas economicamente ativas e criativas em quando possível, para alvo de programa de habitação, trazendo mora-
Concentração da função administrativa no bairro Centro Ampla concorrência das atividades de comércio e serviços Condição de capitalidade Estrutura viária que desestimula o uso do transporte individual Atividades de comércio próximas às praças Valor Histórico e Patrimonial do bairro Coexistência de linhas de transporte inter e intramunicipal dentro do bairro Diversidade dos serviços distribuidos no bairro, atendendo a diferentes classes sociais Praças como áreas de refugio de descanso visual, e conforto climático
PONTOS FRACOS Insegurança dos espaços públicos em especial nas áreas verdes Poucos atrativos noturnos Ausência de Educação Ambiental e Patrimonial Zonas monofuncionais no bairro centro Ocupação irregular dos espaços publicos Falta de Flexibilidade de horários de Funcionamento Falta de Manutenção de Equipamentos e Mobiliário urbano Malha ortogonal desproporcional ao Sistema de Transporte atual
residências, efetuando mapeamento/levantamento prévio Utilizar os terrenos alvo de especulação imobiliária como alvos de políticas de incentivo a habitação ou, quando necessário, usar da ferraitabilidade para o bairro, reduzindo vazios humanos/urbanos.
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AMEAÇAS Sensação térmica desagradável devido as temperaturas elevadas Concorrência com as novas centralidades da cidade Estereótipo da classe elitizada de Teresina em relação ao Centro Corrupção/Politicagem na concepção/execução das politicas públicas
-
izações periódicas. Alteração da legislação de uso e ocupação, principalmente, para atração de investimentos no Centro e desenvolvimento da economia do bairro. Recuperação da estrutura arquitetônica degradada desenvolvendo uma especializada e estimular a instalação de mais mão de obra/serviços/atividades. Desenvolvimento de campanhas educativas de educação patrimonial e parte das classes elitizadas a vivenciarem o bairro, através de atividades de comercio, lazer e cultura. Flexibilização dos horários de funcionamento dos equipamentos urbanos elitizados (e não somente estes) sintam-se confortáveis para visitar, desenvolver atividades e serviços em seus horários de comodidade.
Políticas públicas e investimentos em campanhas para evitar o abandono e a degradação; Investimentos em projetos alternativos de novas rotas para o sistema de transporte; Reforma e divulgação de habitações no Centro, para quebrar estereótipos e atrair habitantes, ampliando a vida noturna local; Investimento em comércio, serviços e planos culturais noturnos; Comércio, Educacional... Desenvolver plano de arborização e infraestrutura verde que amenizem o clima; Desenvolver novos nichos de mercado – lazer; Desenvolvimento e fortalecimento da associação de moradores para
Direcionamento de recursos públicos em benefício da iniciativa privada
Desenvolvimento de politica de mídias e educacional para a valorização da identidade do Centro Desenvolvimentos de políticas de mobilidade
Medidas para amenizar o clima: arborização, mais ruas “climatizadas”, comércio rápido... Divulgação das altas temperaturas como marketing para a cidade. Ex.: #Rio40graus; Reurbanização do centro priorizando o pedestre: reestruturação e padronização para quebrar estereótipos; Abrir - sistema de denúncias contra atos de vandalismo, politicagem, corrupção, desinteresse do funcionário público... Se utilizar da redução de temperatura no período noturno para implantar atividades ao ar livre al/histórico. Alteração da legislação de uso e ocupação, principalmente, para atração de investimentos no Centro e desenvolvimento da economia do bairro. Implantação de serviços em horários distintos e/ou complementares ao das
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julho/2016
ANÁLISE SWOT ESPECÍFICA - PRAÇAS
PONTOS FORTES Diversidade Funcional do bairro
Existência de áreas destinadas as atividades de lazer Concentração da função administrativa no bairro Centro Ampla concorrência das atividades de comércio e serviços Condição de capitalidade Estrutura viária que desestimula o uso do transporte individual Atividades de comércio próximas às praças Valor Histórico e Patrimonial do bairro Coexistência de linhas de transporte inter e intramunicipal dentro do bairro Diversidade dos serviços distribuidos no bairro,atendendo a diferentes classes sociais
Praças como áreas de refugio de descanso visual, e conforto climático
PONTOS FRACOS Insegurança dos espaços públicos em especial nas áreas verdes Poucos atrativos noturnos Ausência de Educação Ambiental e Patrimonial Zonas monofuncionais no bairro centro Ocupação irregular dos espaços publicos Falta de Flexibilidade de horários de Funcionamento Falta de Manutenção de Equipamentos e Mobiliário urbano Malha ortogonal desproporcional ao Sistema de Transporte atual Direcionamento de recursos públicos em benefício da iniciativa privada
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REVIVA O CENTRO
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OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
Políticas públicas de cunho habitacional
Investimentos em outras zonas em desenvolvimento na cidade (concorrência) Corrupção/Politicagem na concepção/execução das politicas públicas Estereótipo da classe elitizada de Teresina em relação ao Centro Concorrência com as novas centralidades da cidade Clima excessivamente quente
Proximidade com Rodoviária de Timon Hospitalidade teresinense Disponibilidade de linhas de crédito para mercado emergente (Banco Mundial) Desenvolver campanhas educativas de educação ambiental e patrimonial, principalconsciência patrimonial, além de campanhas em veículos de mídia, principalmente digital e redes sociais. Desenvolver projetos em lotes alvo de especulação imobiliária, trazendo equipamentos urbanos, habitação e áreas de convivência social para o bairro; estimular a instalação dois períodos do dia; dotar o espaço de infraestrutura necessária para a recepção de novos investimentos e habitação em período do dia mais amplo no bairro, a partir da infraestruturação do território para
Extinção da visão do bairro como zona exclusivamente antiga e desgastada através de reforma/revitalização das estruturas arquitetônicas e criação de uma zona de atração de investimentos, dotada de qualidade urbanística. Flexibilização dos horários de funcionamento dos equipamentos urbanos sintam-se confortáveis para visitar, desenvolver atividades e serviços em seus centralidades emergentes. Melhorar a infraestrutura edilícia do bairro e criação de uma zona de atração de investimentos, dotada de qualidade urbanística.
Divulgação do patrimônio do Centro, incentivo ao conhecimento e tentativa de investimentos na área. de não desvalorizar sua estrutura física, social e seu entorno; fazer uso das estruturas em potencial para acomodação de novos investimentos/atividades/serviços que desenvolvam a economia. Revisão da legislação de uso, ocupação e demais cabíveis para a potencialização das dinâmicas já ocorrentes no bairro. horário de funcionamentos dos equipamentos e, assim, potencializar as atividades no bairro. Mediantes revisão/adequação da legislação, divulgar as características/vantadades, necessitando e assim promovendo o reparo das estruturas - sempre prevendo e Flexibilização dos horários de funcionamento dos equipamentos urbanos administratimunicipalidades para o Centro; determinação de uma conexão entre as atividades do Os lotes alvo de especulação devem ser utilizados na instalação de equipamentos urbanos - residenciais, serviços educacionais e comercio - para a recepção da mão de
quanto em relação aos métodos de aplicação. Desenvolver projetos em lotes alvo de especulação imobiliária, trazendo equipamentos urbanos dotados de áreas de convivência social com espaços verdes, áreas sombreadas, e elementos vegetais diversos de desenvolvimento adequado no clima, capazes de prover o
Recuperação da estrutura arquitetônica degradada desenvolvendo uma zona de atração de investimentos para o Centro. Desenvolvimento de campanhas educativas de educação patrimonial e parte das classes elitizadas a vivenciarem o bairro, através de atividades de comercio, lazer e cultura. Extinção - da visão do bairro como zona exclusivamente antiga e desgastada através de reforma/revitalização das estruturas arquitetônicas e criação de uma zona de atração de investimentos, dotada de qualidade urbanística. Melhorar a infraestrutura edilícia do bairro e criação de uma zona de atração de investimentos, dotada de qualidade urbanística. Desenvolver projetos em lotes alvo de especulação imobiliária, trazendo equipamentos urbanos dotados de áreas de convivência social com espaços verdes, áreas sombreadas, e elementos vegetais diversos de desenvolvimento térmico. Flexibilização dos horários de funcionamento dos equipamentos urbanos das funções do bairro em horários de menor radiação solar/temperatura.
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Sensação térmica desagradável devido a temperaturas elevadas
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Distorção da função social das edificações decorrente da Especulação Imobiliária
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2
Falta de Flexibilidade de horários de funcionamento
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Desgaste arquitetônico dos Equipamentos Urbanos
3
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1
Falta de Manuntenção de Equipamentos e Mobiliário urbano
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1
Direcionamento de recursos públicos em benefício da iniciativa privada Visão da edificação patrimonial como limitador do desenvolvimento econômico Predominância dos usos das áreas verdes como espaços de passagem Quadras densamente edificadas com poucas ou nenhuma área verde Insegurança dos espaços públicos em especial nas áreas verdes Zonas monfuncionais no bairro Centro
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DEPENDÈNCIA
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INFLUÈNCIA 28
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Ocupação irregular dos espaços publicos
Zonas monfuncionais no bairro Centro
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Ocupação irregular dos espaços publicos
3
3
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1
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2
2
2
Poucos atrativos noturnos
1
2
Ausencia de Educação Ambiental e Patrimonial
Ineficiência da sinalização com a finalidade de orientação espacial no Centro Malha ortogonal desproporcional ao Sistema de transporte atual
1
2
1 2
Insegurança dos espaços públicos em especial nas áreas verdes
3
2
Quadras densamente edificadas com poucas ou nenhuma área verde
3
Concorrência com as novas centralidades da cidade
3
Predominância dos usos das áreas verdes como espaços de passagem
1
Visão da edificação patrimonial como limitador do desenvolvimento econômico
2
Direcionamento de recursos públicos em benefício da iniciativa privada
2
3
Poucos atrativos noturnos
3
2
Malha ortogonal desproporcional ao Sistema de transporte atual
1
Ineficiência da sinalização com a finalidade de orientação espacial no Centro
2
Falta de Manuntenção de Equipamentos e Mobiliário urbano
2
Desgaste arquitetônico dos Equipamentos Urbanos
Distorção da função social das edificações decorrente da Especulação Imobiliária
1
Sensação térmica desagradável devido a temperaturas elevadas
Ausencia de Educação Ambiental e Patrimonial
Corrupção/Politicagem na concepção/execução das políticas públicas Estereótipo da classe elitizada de Teresina em relação ao Centro
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REVIVA O CENTRO
Concorrência com as novas centralidades da cidade
MATRIZ DE RELEVANCIA ESPECÍFICA DE INFLUÊNCIA PROBLEMAS -
Corrupção/Politicagem na concepção/execução das políticas públicas
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Estereótipo da classe elitizada de Teresina em relação ao Centro
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Falta de Flexibilidade de horários de funcionamento
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INFLUÊNCIA
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REVIVA O CENTRO
1. ALTA INFLUÊNCIA BAIXA DEPENDENCIA
2. ALTA INFLUÊNCIA ALTA DEPENDENCIA Estereótipo da classe elitizada de Teresina em relação ao Centro; Concorrência com as novas centralidades da cidade; Falta de Flexibilidade de horários de funcionamento; Falta de manutenção de Equipamentos e Mobiliário urbano; Poucos atrativos noturnos; Visão da edificação patrimonial como limitador do desenvolvimento econômico; Predominância dos usos das áreas verdes como espaços de passagem
Ausência de Educação Ambiental e Patrimonial; Insegurança dos espaços públicos em especial nas áreas verdes; Ocupação irregular dos espaços públicos
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3. BAIXA INFLUÊNCIA BAIXA DEPENDENCIA
4. BAIXA INFLUENCIA ALTA DEPENDENCIA
Sensação térmica desagradável devido a temperaturas elevadas; Distorção da função social das edificações decorrente da Especulação Imobiliária; Ineficiência da sinalização com a finalidade de orientação espacial no Centro; Ineficiência da sinalização com a finalidade de orientação espacial no Centro; Quadras densamente edificadas com poucas ou nenhuma área verde; Zonas monfuncionais no bairro Centro
0
Corrupção/Politicagem na concepção/execução das políticas públicas; Desgaste arquitetônico dos Equipamentos Urbanos; Malha ortogonal desproporcional ao Sistema de transporte atual; Direcionamento de recursos públicos em benefício da iniciativa privada
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DEPENDÊNCIA
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Grande incidência de radiação solar para o aproveitamento energético
1
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Proximidade com Rodoviária de Timon
2
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INFLUÈNCIA
1
Diversidade funcional do bairro
2
Praças como áreas de refugio de descanso visual e conforto climático
1
Valor histórico e patrimonial do bairro
Existência de áreas destinadas a atividades de lazer
3
Atividades de comércio próximas às praças
Coexistência de linhas de transporte inter e intramunicipal dentro do bairro
1
Diversidade dos serviços distribuídos no bairro, atendendo a diferentes classes sociais
Estrutura viária que desestimula o uso do transporte individual
2
Condição de capitalidade
Rede diversificada de hospedagem
Concentração da função administrativa no bairro Centro
3
Ampla concorrência das atividades de comércio e serviços
Políticas públicas de cunho habitacional
Redes urbanas de abastecimento eficientes
Linhas de crédito para mercado emergente em Bancos Internacionais
Hospitalidade teresinense
MATRIZ DE RELEVANCIA ESPECÍFICA DE INFLUÊNCIA POTENCIALIDADES -
2
2
16
3 1
3
5 2
Linhas de crédito para mercado emergente em Bancos Internacionais
3
Redes urbanas de abastecimento eficientes
3
3 2
Concentração da função administrativa no bairro Centro
3 3
2
2
Coexistência de linhas de transporte inter e intramunicipal dentro do bairro
1
Existência de áreas destinadas a atividades de lazer Condição de capitalidade
1 3
DEPENDÈNCIA
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2
2
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3
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2
14
3 1
2
2
3
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22
22
3
2
2
3
3
1
3
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3
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Diversidade funcional do bairro
1
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Praças como áreas de refugio de descanso visual e conforto climático
3
1
3
1
3
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Valor histórico e patrimonial do bairro
1
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Atividades de comércio próximas às praças
2
3
1
Diversidade dos serviços distribuídos no bairro, atendendo a diferentes classes sociais
2
2
1 2
2
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Rede diversificada de hospedagem Estrutura viária que desestimula o uso do transporte individual
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Hospitalidade teresinense
Ampla concorrência das atividades de comércio e serviços
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REVIVA O CENTRO Proximidade com Rodoviária de Timon
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Grande incidência de radiação solar para o aproveitamento energético
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Políticas públicas de cunho habitacional
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INFLUÊNCIA
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REVIVA O CENTRO
1. ALTA INFLUÊNCIA BAIXA DEPENDENCIA
2. ALTA INFLUÊNCIA ALTA DEPENDENCIA Diversidade funcional do bairro; Coexistência de linhas de transporte inter e intramunicipal dentro do bairro; Estrutura viária que desestimula o uso do transporte individual; Redes urbanas de abastecimento eficientes; Ampla concorrência das atividades de comércio e serviços; Estrutura viária que desestimula o uso do transporte individual; Coexistência de linhas de transporte inter e intramunicipal dentro do bairro; Diversidade dos serviços distribuídos no bairro, atendendo a diferentes classes sociais; Atividades de comércio próximas às praças;
Políticas públicas de cunho habitacional; Existência de áreas destinadas a atividades de lazer; Existência de áreas destinadas a atividades de lazer; Condição de capitalidade; Praças como áreas de refugio de descanso visual e conforto climático
3. BAIXA INFLUÊNCIA BAIXA DEPENDENCIA
4. BAIXA INFLUENCIA ALTA DEPENDENCIA
Grande incidência de radiação solar para o aproveitamento energético; Proximidade com Rodoviária de Timon; Hospitalidade teresinense; Linhas de crédito para mercado emergente em Bancos Internacionais; Concentração da função administrativa no bairro Centro; Valor histórico e patrimonial do bairro
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Condição de capitalidade; Rede diversificada de hospedagem.
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DEPENDÊNCIA
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DIRETRIZES
REVIVA O CENTRO
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AÇÕES
Diversificação do público das praças
- Incentivos fiscais para que empreendimentos do seu entorno que passarem a funcionar em horários além do comercial (Ação Paliativa); - Revisão do Zoneamento - Lei Complementar 3562 - Ocupação do Solo, visando a diversicação de usos e desenvolvimento de ZEIS agregando a habitação de interesse social as edificações abandonadas do entorno das praças (Ação Estratégica).
Combater abandono e degradação, ambiental e patrimonial do entorno e das praças
- Reforma e Restauro das edicações do entorno (Ação Paliativa); - Desenvolvimento e fortalecimento de associação de moradores ( Ação Estratégica); - Implementação da Guarda Municipal com enfoque na preservação dos bens e equipamentos públicos (Ação Prioritária).
Desenvolvimento de rotas interligando praças
Qualificar o acesso e permanência nas praças e no seu entorno
Educação ambiental e patrimonial
- O percurso entre um praça e outra deve ser arborizado com espécies preferencialmente nativas (Ação Estratégica); - Adequada sinalização do percurso com placas e totens explicando os pontos a serem visitados em um raio de quinhentos metros (Ação Prioritária); - As rotas devem possuir estrutura cicloviária (ciclofaixa) com pontos de bicicletas individuais; além do transporte coletivo e passeio para pedestre (Ação Estratégica). - Padronização de calçadas, atendendo os critérios de acessibilidade e desenho universal (Ação Prioritária); - Desenvolver projeto arquitetônico para paradas de ônibus que visem o conforto do usuário (Ação Estratégica); - Adequação do sistema de iluminação publica à arborização das praças no período noturno (Ação Prioritária); - Desenvolvimento de programas periódicos de manifestação gastronômica e culturais nas praças (Ação Estratégica); - Desenvolvimento de programa que alia o sistema de transporte publico com as ações culturais para a população (estudantes e idosos) - movimento de catraca livre (Ação Paliativa). - Desenvolvimento de legislação que visa disciplinar o ação de depredação cultural, patrimonial e ambiental dos equipamentos urbanos (Ação Paliativa); - Desenvolvimento de campanhas de mídias com foco na criação da identidade das praças do centro e quebra do estereótipo, sendo uma delas o marketing positivo dos condicionantes climáticos (Ação Estratégica).
Desenvolvimento do comércio, serviços e planos culturais noturnos
- Melhoria da infraestrutura urbana para atração de pessoas (iluminação pública, calçadas trafegáveis, policiamento...) (Ação Prioritária); - Feirão do comércio local em horários não convencionais (Ação Paliativa); - Campanhas expositivas para divulgação das qualidades do local (Ação Estratégica).
Desenvolvimento do nicho de lazer e turismo
- Desenvolvimento e Fortalecimento de campanhas publicitárias voltadas para o turismo (Ação Estratégica); - Reestruturação e reforma de áreas de lazer, priorizando iluminação e segurança pública (Ação Prioritária); - Panfletagem para divulgação de eventos (Ação Paliativa).
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RELEVÂNCIA
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REVIVA O CENTRO
AÇÃO ESTRATÉGICA - Revisão do Zoneamento - Lei Complementar 3562 - Ocupação do Solo, visando a diversificação de usos e desenvolvimento de ZEIS agregando a habitação de interesse social às edificações abandonadas do entorno das praças; - Desenvolvimento e fortalecimento de associação de moradores; - O percurso entre um praça e outra deve ser arborizado com espécies preferencialmente nativas; - Desenvolver projeto arquitetônico para paradas de ônibus que visem o conforto do usuário; - Desenvolvimento de programas de manifestação gastronômica e culturais nas praças programados; - Desenvolvimento de campanhas de mídias com foco na criação da identidade das praças do centro e quebra do estereótipo, sendo uma delas o marketing positivo dos condicionantes climáticos; - Campanhas expositivas para divulgação das qualidades do local; - Desenvolvimento e Fortalecimento de campanhas publicitárias voltadas para o turismo
AÇÃO INÓCUA
AÇÃO PRIORITÁRIA - Implementação da Guarda Municipal com enfoque na preservação dos bens e equipamentos públicos; - Adequada sinalização do percurso com placas e totens explicando os pontos a serem visitados em um raio de quinhentos metros; - Padronização de calçadas, atendendo os critérios de acessibilidade e desenho universal; - Adequação do sistema de iluminação publica à arborização das praças no período noturno; - Melhoria da infra-estrutura urbana para atração de pessoas (iluminação pública, calçadas trafegáveis,policiamento...) - Reestruturação e reforma de áreas de lazer, priorizando iluminação e segurança pública.
AÇÃO PALIATIVA - Incentivos fiscais para que empreendimentos do seu entorno que passarem a funcionar em horário além do comercial; - Reforma e Restauro das edificações do entorno; - Desenvolvimento de programa que alia o sistema de transporte publico com as ações culturais para a população ( estudantes e idosos) -movimento de catraca livre; - Desenvolvimento de legislação que visa disciplinar o ação de depredação cultural, patrimonial e ambiental dos equipamentos urbanos; - Feirão do comércio local em horários não convencionais; - Panfletagem para divulgação de eventos.
URGÊNCIA
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Demonstração da atuação do Programa Rota VIVA das praças do bairro Centro
DIRETRIZ Rotas interligando as praças do Centro
AÇÃO
Tem-se com exemplo a sinalização e mobiliário urbano do Parque Farroupilha (Redenção) no Rio Grande do Sul que auxilia tanto na identidade quanto na apropriação do espaço.
Sinalização do percurso com placas e totens explicativos acerca de pontos relevantes a cada raio de pelo menos quinhentos metros entre uma praça e outra.
OPERAÇÃO URBANA SIMPLES – ROTA VIVA Informações dispostas em Totens para maior abrangência de publico atendo aos parâmetros do desenho universal Fonte: https://www.behance.net/gallery/3797277/Sinalizacao-e-Mobiliario-Urbano-doParque-Farroupilha. Acesso em 28 jun. 2016
universidade federal do piauí planejamento urbano e regional angela napoleão braz e silva
julho/2016
andré machado mário pacheco rebecca nunes thais venancio valeria de oliveira
REVIVA O CENTRO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
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