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PROGRAMAS AMBIENTAIS

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

O Grupo EQM está atento à necessidade da produção do açúcar e do etanol ambientalmente correto, utilizando práticas sustentáveis com a finalidade de ganhar espaço em mercados cada vez mais exigentes, além de proteger recursos naturais como água e florestas. A proteção ambiental, uma meta implementada pelo Grupo há mais de uma década, é potencializada por uma nova consciência ecológica da alta gestão das suas empresas, engajadas na sustentabilidade das suas ações, cujo objetivo é a adoção e a renovação de práticas de sustentabilidade na cadeia produtiva. A equipe ambiental do Grupo participa de fóruns regionais e nacionais, sempre aprendendo e trazendo conhecimentos para a gestão do meio ambiente e da sustentabilidade. O Grupo EQM, particularmente na Usina

Cucaú, diante da urgência da questão climática e da crescente demanda da sociedade por uma atuação socioambiental responsável, orgulha-se de agregar suas ações sustentáveis aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definem as prioridades e pretensões de desenvolvimento sustentável global para o ano de 2030, através de uma série de objetivos e metas. É uma ação mundial entre governos, empresas e sociedade civil formando uma agenda global para o desenvolvimento da sociedade no rumo do desenvolvimento sustentável. A Usina Cucaú elegeu os objetivos 4, 6, 7, 9, 12, 13 e 15 entre os 17 ODS definidos pela ONU para integrar os seus programas ambientais. Veja explicação de cada meta no anexo deste capítulo. CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

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O Programa de Conscientização Ambiental da Usina Cucaú parte do princípio que a educação ambiental é um ponto fundamental para a criação e o desenvolvimento de raciocínio crítico e engajamento em relação ao tema, desenvolvendo campanhas, dias de campo, palestras e debates que atingem tanto o público interno como o externo. A Usina Cucaú possui dois projetos institucionais, o Guardiões da Natureza e o Cucaú Sustentável: semeando um mundo melhor.

Alunos de escolas locais em visita guiada ao Viveiro de Mudas.

Sônia Roda

Projeto Guardiões da Natureza

Este projeto tem por objetivo despertar e desenvolver uma consciência ambiental nos alunos das escolas locais e comunidades circunvizinhas, além dos colaboradores da Usina. As ações são realizadas no interior da Mata do Jaguarão e no Viveiro de Mudas. A principal meta é que as pessoas tenham interesse por temas ambientais e por seus problemas associados com mudanças de atitudes e hábitos saudáveis com relação ao meio ambiente.

Um sistema de trilhas ambientais educativas foi criado no Engenho Jaguarão, onde colaboradores, professores e alunos das escolas podem vivenciar o contato com a natureza e receber informações sobre fauna e flora locais.

O Viveiro de Mudas tornou-se um lugar agradável para receber visitantes. Lá são apresentadas todas as etapas de uma futura floresta, da semente ao plantio: preparo de substrato, tratamento de sementes, repicagem de mudas, transplante, e todo o processo de adaptação da muda até ser levada ao seu plantio definitivo. É um local de discussão e aprendizado.

São realizadas dinâmicas educativas, brincadeiras, jogos e leituras interativas para que os visitantes se sintam engajados no tema. O Viveiro de Mudas é um espaço para reflexões sobre meio ambiente e sustentabilidade, é um viveiro educador.

Além de sacos plásticos tradicionais utilizados para o plantio, o Viveiro reutiliza as embalagens de café e leite longa vida, copos descartáveis e garrafas pet que antes seriam enviados para o aterro sanitário, exemplificando que um resíduo sólido que emitiria gases para a atmosfera durante sua longa degradação, pode ser reutilizado para outro fim. Este tipo de ação favorece a conscientização e o sentimento de responsabilidade ambiental.

Para os programas de educação ambiental, criamos dois mascotes, um animal, o Tiê-sangue (Ramphocelus bresilius) e outro vegetal, a Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides). O Tiê-sangue tornou-se embaixador da Usina Cucaú por ser o símbolo da Floresta Atlântica, é endêmico desta área, e reconhecido pela beleza da sua plumagem vermelha. A Sucupira-preta, considerada quase ameaçada de extinção, conhecida pela sua floração violeta abundante e pela rusticidade da sua madeira, sinaliza a força do Grupo EQM frente as adversidades que o setor sucroalcooleiro enfrenta ao longo dos anos. Uma espécie endêmica e uma quase ameaçada de extinção reúnem esforços da Usina Cucaú em busca da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável.

Viveiro de Mudas.

Sônia Roda

Cucaú Sustentável: semeando um mundo melhor

O objetivo deste projeto é levar as questões ambientais da Usina para a realidade local dos seus colaboradores. Inclui os temas: Florestas, Sustentabilidade, Conhecimento e Saúde.

Semear Florestas: para os colaboradores do viveiro de mudas e agrícola. Os colaboradores recebem informações sobre a importância da preservação ambiental e do uso sustentável dos recursos naturais, mostrando a legislação ambiental e a importância de

cumpri-las. Também são incentivados a arborizar seus ambientes domésticos como engenhos e a Vila Cocaú com espécies produzidas no Viveiro de Mudas.

Semear Sustentabilidade: para colaboradores dos escritórios e indústria. São realizadas palestras sobre consumo consciente, atitudes sustentáveis e cidadania, além de tópicos de conservação ambiental, cujo objetivo é levar o funcionário a refletir sobre o seu papel dentro de uma nova realidade instalada na empresa. Conscientizações coletivas de colaboradores sobre sustentabilidade são realizadas por meio de boletins informativos por e-mail e aplicativo de mensagens, induzindo ao uso racional dos materiais nos escritórios, diminuição de documentos impressos, utilização de cartuchos e toners remanufaturados, adoção de canecas individuais para evitar a utilização desnecessária de copos descartáveis entre outras ações. Os colaboradores da indústria e oficinas recebem capacitação intensiva sobre gestão de resíduos sólidos.

Semear Conhecimento: para todos os colaboradores. São apresentados temas como meio ambiente em geral, água, florestas, legislação ambiental e resíduos sólidos. As datas importantes do calendário ecológico como a Semana do Meio Ambiente, o Dia da Mata Atlântica e o Dia da Água, entre outros são as escolhidas para a realização destes eventos.

Semear Saúde: para os moradores dos engenhos e professores locais. São realizados encontros nas escolas dos engenhos envolvendo temas como: controle de verminoses, prevenção de doenças, nutrição, importância da água potável, lixo, reciclagem, quintais e hortas comunitárias, e também a fabricação de sabão ecológico. O objetivo é a conscientização, especialmente, das donas de casa e dos professores, ambos atuando como multiplicadores de ideias, para que suas famílias e comunidade tenham uma melhor qualidade de vida.

Desta forma, todos os colaboradores são informados sobre temas ambientais locais, do dia a dia da Usina Cucaú, reforçando a importância do sentimento de cidadania, o compromisso e o trabalho em equipe.

O Programa de Conscientização Ambiental também atua fora da unidade industrial. Palestras e debates são realizados em escolas de municípios vizinhos promovendo a multidisciplinaridade com temas variados como: sustentabilidade, água, Floresta Atlântica, mudança do clima e resíduos sólidos entre outros temas.

EMERGÊNCIA AMBIENTAL

Um acidente ambiental é um acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde. Esses acontecimentos perturbam o equilíbrio da natureza e, normalmente, estão associados também a prejuízos econômicos. A Usina Cucaú sai na frente destes problemas com planejamento detalhado das atividades e com planos de ação imediatos caso

ocorra algum imprevisto.

Entre as várias consequências de um acidente ou emergência ambiental estão: poluição do ar, contaminação do solo e dos recursos hídricos, danos à fauna e flora, destruição de ecossistemas, danos à saúde humana, prejuízos econômicos etc. A Usina Cucaú está atenta a todos os possíveis perigos que possam causar um acidente ambiental e implementou diferentes programas para diferentes tipos de ocorrência.

O plano de ação para combate a emergências da Usina Cucaú está previsto em leis e normativas e são rigorosamente revisados sempre que há alguma alteração legal.

Os planos de emergência da Usina são práticos, e contemplam ações e procedimentos para cada tipo de cenário emergencial, estabelecendo de forma clara quem são as pessoas envolvidas e qual a atribuição de cada uma delas.

A CIPA, o departamento de segurança e o ambiental estão atentos aos perigos de cada procedimento e têm mapeados os principais pontos de perigos. Estes possuem planos específicos de contingências visando tomar as mais rápidas e melhores decisões e ações em caso de acidente ambiental que envolvam locais potencialmente de risco.

QUALIDADE DO AR

O pensamento da Usina Cucaú passa pela preservação ambiental em todos os setores, especialmente os que tem ligação direta com a qualidade do processo industrial. No caso da qualidade do ar, quanto mais a empresa minimiza ou evita a emissão de partículas advindas do processo de produção industrial, mais garante que o ar seja devidamente tratado e limpo antes de ser devolvido ao meio ambiente.

De acordo com a Resolução CONAMA nº 03/1990, entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar: impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; inconveniente ao bem-estar público; danoso aos materiais, à fauna e à flora; prejudicial à segurança, ao uso e ao gozo da propriedade e as atividades normais da comunidade.

A indústria possui de um sistema de filtros e lavadores de gases e um sistema de monitoria de emissão de gases e material particulado, fundamentais para garantir a qualidade do ar e mitigar efeitos nocivos aos colaboradores e ao meio ambiente. As partículas do processo de lavagem, decantação e separação são misturadas à torta de filtro e incorporadas à lavoura, incluindo a sustentabilidade neste processo.

Periodicamente são realizadas medições nas chaminés das caldeiras por uma empresa especializada, e a Usina Cucaú faz as adaptações necessárias à prevenção da poluição ou redução na fonte.

Arthur de Souza

Estação de tratamento de água.

QUALIDADE E USO DA ÁGUA

A indústria sucroalcoleira é uma importante consumidora de água em todos os seus processos, da lavoura ao processo produtivo. E diferentemente dos ciclos naturais, ocorrem perdas que devem ser repostas, essas perdas são naturais de evaporação e consequência da manutenção da lavagem dos equipamentos, tubulações e pisos. O balanço hídrico em execução na Usina Cucaú permite determinar a quantidade de água necessária aos seus processos produtivos e as medidas caso esta fonte não seja suficiente. Além de distinguir as quantidades de utilização deste recurso considerando o reaproveitamento de outros processos. Tubulações e bombas são dimensionadas para estabelecer um uso correto da água e evitar perdas desnecessárias. A Usina Cucaú atende a padrões internacionais do setor no que se refere ao consumo de água no processo industrial, demostrando a sustentabilidade ambiental do seu negócio.

As águas residuais da lavagem da cana-de-açúcar são encaminhadas para um moderno e eficiente sistema de tratamento. A primeira etapa abrange o processo de separação de óleos e graxas através de caixas de decantação. Em seguida, o efluente vai para a lagoa de recepção, para haver uma homogeneização da matéria orgânica, e após a completa decantação o efluente é encaminhado para o tanque de digestão, onde ocorre a estabilização da matéria orgânica.

São realizados, sistematicamente, análises físico-químicas da água em estações fixas de coleta pré-determinadas a fim de detectar e reparar possíveis agentes poluidores, tanto a jusante, quanto a montante da unidade industrial. Análises laboratoriais mais complexas da água são realizadas durante todo o período da safra para monitorar a devolução de águas limpas aos mananciais após a passagem pelos tanques de digestão, de forma a atender os padrões previstos na legislação ambiental.

A água utilizada na irrigação é captada diretamente dos mananciais, com outorga específica para este fim, como recomendada pela Política Nacional de Recursos Hídricos, estabelecida pela Lei nº 9.433/1997 e legislações estaduais do uso da água.

A irrigação com responsabilidade realizada pela Usina Cucaú, a qual objetiva a captação mínima, utiliza fortemente as águas residuais do processo de fabricação, princi-

palmente a vinhaça diluída nestas águas. Esta fertirrigação permite a inclusão de muitos nutrientes ao solo, diminuindo a utilização de adubos químicos e aumentando a sustentabilidade da gestão ambiental. RESÍDUOS SÓLIDOS

A Usina Cucaú mantém um Plano de Gestão de Resíduos Sólidos Industriais (PGRSI) atualizado, que serve como norteador para as ações de não geração e de minimização da gestão de resíduos. Este plano, obrigatório pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) através da Lei nº 12.305/2010, contém informações relativas ao manejo de resíduos, contemplando os aspectos referentes à minimização na geração, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte interno, armazenamento temporário, tratamento interno, armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento externo e disposição final. A grande maioria dos resíduos gerados no processo de fabricação de açúcar e etanol são aproveitados no processo de cultivo da cana-de-açúcar e no processo de fabricação. Alguns resíduos oferecem um alto potencial poluidor, porém quando tratados e reaproveitados não ocasionam riscos ambientais e podem ser utilizados como fertilizantes ou para a geração de energia. São eles o bagaço de cana, a vinhaça e as cinzas da lavagem dos filtros das caldeiras; são resíduos importantes gerando sustentabilidade. A torta de filtro, outro subproduto da fa-

bricação de açúcar por filtragem, é da ordem de 2,5 a 3,5% da cana moída adicionado do caldo, rico em potássio, além de fungos e micro-organismos solubilizadores de fosfato. É utilizado principalmente como fertilizante orgânico aplicado no sulco ou agregado à área total do plantio.

A Usina Cucaú tem uma preocupação com a destinação dos seus resíduos, tendo ciência que o descarte inadequado é um problema que assume grandes proporções. Para resolver esta demanda, uma empresa terceirizada faz a coleta do material e envia para a reciclagem ou para aterros sanitários ou industriais. Estes materiais ficam armazenados em baias próprias, identificadas e separadas por classe de resíduo conforme recomendações das normas NBR-12235/1987 para resíduos classe I e NBR- 11174/1989 para resíduos classe II e III.

Os resíduos sólidos mais preocupantes e inerentes à atividade industrial são: entulho de obras, papelão de embalagens, pneus, pilhas, baterias, plásticos em geral, ferro velho, lâmpadas fluorescentes, filtros contaminados com hidrocarbonetos, estopa e outros materiais que tenham entrado em contato com combustíveis, entre outros. Todos são segregados, acondicionados e destinados de forma correta.

As embalagens vazias e lavadas de agrotóxicos são guardadas em local separado e apropriado para tal fim e enviados para descarte na Unidade de Recebimento de Embalagens de Agrotóxicos na cidade de Carpina, seguindo recomendações da Lei Estadual nº 12.753/2005. Caixas separadoras de óleo/água foram instaladas na indústria e nas principais oficinas como preconiza a Resolução CONAMA nº 362/2005. Este material oleoso (borra da lavagem) e o óleo velho dos maquinários são revendidos a empresas específicas que reciclam este tipo de material. Com relação ao lixo comum da indústria, refeitório, laboratórios e dos escritórios, são recolhidos pela Prefeitura de Rio Formoso e destinado ao aterro sanitário. Periodicamente, são realizados treinamentos ambientais com os colaboradores do campo, da indústria e oficinas onde são apresentadas informações sobre todos os tipos de resíduos, sua classificação, manuseio, segregação, cuidados, periculosidades, procedimentos de emergência, utilização de EPIs e legislação aplicada. COGERAÇÃO DE ENERGIA

A Usina Cucaú contribui para a amenizar o aquecimento global com a produção de etanol como combustível sustentável e também com a cogeração de energia através do bagaço, ajudando a diminuir o efeito estufa, utilizando o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto. O bagaço de cana é utilizado para gerar vapor, com grande flexibilidade para ser transformado em outras formas de energia como calor e eletricidade. O bagaço passou de resíduo a uma importante fonte de energia. Este combustível limpo e renovável cap-

tura o CO2 no seu balanço energético, sendo este gás um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.

Com a adoção do projeto de cogeração pela Usina Cucaú visando à autossuficiência energética e também como forma de reduzir a sua exposição ao racionamento, principalmente no período de moagem de cana, período este em que o déficit de eletricidade é maior. A demanda interna é atendida 100% pelo bagaço de cana. Por impasses técnicos, a empresa optou em não vender o excedente da sua produção, pois uma vez realizado o contrato com a concessionária de energia, a empresa fica obrigada a fornecer durante o ano todo, e esta energia não é produzida na entressafra.

CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS

A convivência com pragas que acometem a cultura da cana-de-açúcar faz parte de um desafio fitossanitário enfrentado diariamente por profissionais da Usina Cucaú que se mantem atentos aos primeiros sintomas que indicam a presença de alguma praga, tendo como objetivo a tomada de decisão mais rápida para garantir o controle e, consequentemente, a manutenção da produtividade agrícola. A broca comum (Diatraea saccharalis) tem como métodos de controle o cultural, realizando o manejo integrado de pragas, utilização de variedades mais tolerantes e eliminação de plantas hospedeiras nas proximidades; e o biológico, utilizando inimigos naturais da praga, neste caso a vespa Cotesia flavipes.

A broca gigante (Telchin licus), que causa perdas de produtividades bem acentuadas, pode ter o controle manual, eliminando as socarias, realizando catação das lagartas após o corte ou capturando as mariposas; e o controle biológico que é feito através do fungo Beauveria bassiana que parasita a praga.

O controle biológico da cigarrinha da folha (Mahanarva posticata) e a cigarrinha da raiz (M. fimbriolata) é feito com o fungo Metarhirzium anisopliae.

A Usina Cucaú vem adota o controle biológico de pragas no cultivo da cana-de-açúcar há décadas. O interesse pelo controle de pragas tem crescido consideravelmente no setor sucroalcooleiro, muito em função do novo direcionamento internacional da produção agrícola que favorece a conservação e o uso sustentável dos recursos biológicos, requisitos básicos da Convenção da Biodiversidade.

A política agrícola da Usina Cucaú tem favorecido o controle biológico, pois apresentam quase sempre a mesma eficiência em curto prazo e maior no médio e longo prazo, se comparada a inseticidas químicos. O controle biológico auxilia ainda na sustentabilidade do cultivo, agredindo menos o meio ambiente, além de auxiliar na captação de nutrientes e no combate de fungos oportunistas.

PROTEÇÃO E CRIAÇÃO DE FLORESTAS

A recuperação de Áreas Degradadas, Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais é o grande desafio da conservação da biodiversidade na Usina Cucaú. Atualmente, a restauração florestal tem se concentrado principalmente no ambiente ciliar, pois é nas microbacias hidrográficas que as matas ciliares desempenham importante papel ambiental ao proteger o sistema hídrico. Além disso, a Usina se preocupa em preservar a biodiversidade contida em suas áreas de florestas. Com o objetivo de perpetuar esta biodiversidade, tão importante quanto se adequar à legislação, são adotadas práticas como: criação e proteção de florestas; a criação de uma base de dados e monitoramento da biodiversidade; vigilância das áreas contra caça e retirada de madeira; criação da RPPN Jaguarão para fins de educação ambiental e pesquisa científica. O Programa Florestal da Usina Cucaú está subdividido em vários subprogramas: Viveiro de Mudas; Área de Preservação Permanente, Reservas Legais e Áreas Degradadas; aceiros, biodiversidade e conservação; e, controle de retirada de madeira e caça. Baseado em informações do IPCC (Painel Intergovernamental para a Mudança de Clima), que ressalva a importância de proteger e restaurar florestas como uma opção eficaz para armazenar e remover emissões de gases que aprisionam o calor, os objetivos deste programa são: promover a proteção das matas ciliares, áreas degradadas, mananciais e nascentes; promover o enriquecimento florestal; promover ações de preservação ambiental, principalmente a educação ambiental com escolas locais e colaboradores; e, incentivar o uso sustentável dos recursos florestais (solo, água e cobertura vegetal).

A recuperação da Floresta Atlântica tem sido cogitada por especialistas como uma estratégia para auxiliar as pessoas a se adaptarem aos efeitos adversos da mudança do clima, sendo considerada uma medida de Adaptação baseada em Ecossistemas – AbE. Além disso, a recuperação florestal fortalece os serviços ecossistêmicos oferecidos pela floresta, como o fornecimento de água, a regulação térmica, polinização, regulação climática, entre outros. A floresta em pé tem valor. A Usina Cucaú sabe disto.

Viveiro de Mudas

Nos processos de recuperação florestal, a produção de mudas é uma das atividades mais importantes, pois trata-se do início dos processos de estabelecimento de florestas. O sucesso do reflorestamento está diretamente relacionado com a produção de mudas de boa qualidade e diversidade.

O Viveiro de Produção de Mudas da Usina Cucaú oferece cerca de cem espécies de árvores nativas e possui um potencial de produção de cerca de 100.000 mudas/ano. As sementes são coletadas em florestas próprias por mateiros que conhecem a região, as espé-

cies e a época correta de coleta das sementes.

A produção de mudas nativas no Viveiro de Mudas da Usina é direcionada para o plantio próprio, para doações e trocas.

Quando as sementes chegam ao Viveiro, o procedimento padrão adotado para o beneficiamento é: secagem das sementes, quebra de dormência quando necessário, plantio em sacos, encanteiramento, repicagem e plantio final. Como cada espécie possui requerimentos próprios, o Viveiro foi setorizado (germinação, crescimento e rustificação) com técnicos capacitados para reconhecer e realizar a melhor forma de manejo, oferendo água, temperatura e iluminação mais adequadas da germinação das sementes até o plantio definitivo.

O conhecimento das espécies cultivadas no Viveiro de Mudas é de fundamental importância no momento do plantio nas áreas de recomposição florestal. São cultivadas espécies incluídas em dois grupos, as de preenchimento e as de diversidade. O grupo de preenchimento ou pioneiras são aquelas espécies de ciclo curto, crescimento rápido e com grande crescimento de copa, que fornecem sombreamento rápido e favorável para o desenvolvimento das espécies do grupo diversidade. Estas últimas, por sua vez, são compostas por espécies de crescimento lento, de pouca copa, mas que irão gradualmente substituir as espécies de preenchimento, fornecendo no futuro a produção de grandes frutos e sementes para a atração da fauna de grandes vertebrados.

Cada espécie do Viveiro de Mudas é particularmente estudada e identificada. Também são organizadas, em planilhas, todas as informações disponíveis, obtidas na literatura cientifica e técnica, contendo requerimentos ecológicos, data de produção de frutos na região e método de plantio.

Todos os procedimentos internos do Viveiro são monitorados através de planilhas específicas contendo: controle da germinação, períodos de rega, limpeza, repicagem, adubação, controle de pragas, rustificação e o tempo de permanência no viveiro.

A seleção de mudas plantadas passa por uma criteriosa avaliação antes de saírem do Viveiro e serem levadas a campo. Estas devem estar em bom estado de conservação e sem pragas. Áreas de Preservação Permanente, Reservas Legais e Áreas Degradadas

O novo Código Florestal (Lei nº 12651/2012) institui sobre a necessidade da recomposição da vegetação nativa das áreas de Reserva Legal (RL) e de Áreas de Preservação Permanente (APP). Desta forma, estas áreas são prioritárias no programa florestal da Usina Cucaú.

A recuperação florestal na Usina é fundamentada em estabelecer ações de recuperação com alta diversidade de espécies incorporando o componente ambiental na estrutura de decisão das propriedades onde ocorrerão os reflorestamentos.

Todas as áreas de APP foram mapeadas

desde o início do ano 2000 e estão sendo recuperadas, muito antes da criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), obrigatório para todos os imóveis rurais. Esta iniciativa se deu pela preocupação da empresa com a proteção de mananciais e nascentes, com a ligação de ambientes, através de corredores biológicos e com a fixação de taludes nas margens dos rios. A preservação e a recuperação das APP aliadas às práticas de conservação do solo garantem a proteção de um precioso bem, a água.

A RL é uma área na qual a cobertura de vegetação nativa deve ser mantida ou restaurada. Atualmente, 4.269,83ha de florestas próprias estão contabilizadas como RL, correspondendo a 17,38% das terras da Usina. A meta é, nos próximos anos, aumentar a área de RL com a inclusão das Áreas Degradadas recuperadas (ou em recuperação) e outras áreas inservíveis para o plantio de cana-de-açúcar ou pasto e já planejadas para o desenvolvimento de atividades de recuperação ambiental.

As APP e RL estão sendo contabilizadas e regularizadas com a adesão da Usina Cucaú ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) do CAR, conforme disposto na Lei nº 12.651/2012.

As Áreas Degradadas estão sendo destinadas à criação de florestas através da recuperação florestal, utilizando técnicas como isolamento dos principais fatores impactantes por meio de aceiros ou cercas, eliminação de competidores naturais (capina seletiva), enriquecimento com mudas e sementes, plantio de espécies de interesse econômico, criação de sistemas agroflorestais ou floresta sustentável para ser usada como lenha para as populações locais.

Nas áreas de plantio de mudas, seja em áreas de APP ou de RL, as espécies escolhidas compõem um protocolo rígido de atividades que envolvem seus tratos culturais: planejamento da irrigação, coroamento adubação, capinas, estaqueamento e controle de pragas. O monitoramento do plantio de mudas, não menos importante, é realizado constantemente para verificar quais áreas devem sofrer maiores intervenções de replantio e tratos culturais.

Para a Usina Cucaú os programas como a recomposição e a conservação das APP ou de RL, são consideradas muito importantes e significam parte da sua participação na recuperação da Floresta Atlântica.

Aceiros e Queima Controlada

Duas normativas importantes regulamentam a queima controlada: o Decreto n°. 2661/1998, que estabelece normas de precaução relativas ao emprego de fogo em prática agropastoris e florestais, a queima controlada de canaviais deve ser previamente comunicada aos órgãos de fiscalização; e, a Instrução Normativa CPRH nº 008/2014 que se refere à autorização para uso do fogo controlado em propriedades e posses rurais mediante o estabelecimento de normas de precaução relativas ao emprego do fogo em práticas agropastoris e florestais no Estado de Pernambuco.

A Usina Cucaú segue rigorosamente estas normativas, solicitando as licenças de queima controlada através do portal do CPRH e mantem um controle interno rígido de queimas de lotes de cada engenho. Juntamente com a Celpe e a Chesf, a Usina tem colaborado com a vigilância de queima em áreas próximas às redes elétricas adotando boas práticas de prevenção. Técnicos destes órgãos visitam as propriedades, realizam vistorias técnicas e fornecem orientações necessárias a este manejo.

Os aceiros são faixas ao longo dos fragmentos florestais onde a vegetação foi completamente eliminada da superfície do solo com a finalidade de prevenir a passagem do fogo para área de vegetação, evitando-se assim queimadas ou incêndios. A Usina Cucaú mantém um grupo de colaboradores devidamente treinados e equipados para tal fim e conserva os aceiros limpos com três a seis metros de largura, realizando ainda uma de contrafogo, durante a queima controlada, dependendo da posição dos ventos.

Biodiversidade e Conservação

A Usina Cucaú está preocupada com a conservação da biodiversidade existente em suas propriedades e incentiva a pesquisa científica e ações de conservação. A geração de informações científicas agrega maior valor às suas florestas e colabora, deste modo, com a redução de parte do passivo ambiental da empresa.

A empresa participa de fóruns de proteção da Floresta Atlântica tanto a nível regional como nacional (comitês de bacias, conselhos gestores de Unidades Conservação, congressos, reuniões, workshop, etc.).

A Floresta Atlântica possui menos de 3% de sua área no Estado de Pernambuco, e as áreas florestais da Usina Cucaú representam uma boa parcela da biodiversidade desta região. Estudos demonstram que remanescentes florestais da Usina, propriedades vizinhas como os da Usina Trapiche, outras propriedades particulares e o REBIO Saltinho poderiam ser conectados através de Corredores Biológicos (ou de biodiversidade) depois de um amplo estudo, envolvendo valores de lotes de cana-de-açúcar que poderiam ser destinados à viabilização destes corredores, manutenção de matas ciliares e de fragmentos florestais com alto valor biológico ou de biodiversidade. A conectividade desta paisagem altamente fragmentada é um elemento crítico para garantir a dispersão das espécies e a manutenção de populações viáveis da fauna e flora, reduzindo drasticamente a probabilidade de extinção de espécies na região.

Três propriedades da empresa, Engenhos Paraíso, Primavera e Cachoeirinha, estão inseridas nas áreas de amortecimento na APA de Guadalupe e da REBIO Saltinho. Nestas áreas a Usina Cucaú tem um comprometimento em respeitar as normas impostas por estas Unidades de Conservação com o propósito de minimizar impactos negativos sobre elas, como: utilização de agrotóxicos da Classe IV (pouco ou muito pouco tóxicos); não manter

nestas propriedades os depósitos de agrotóxicos e nem realizar lavagens de embalagens ou EPIs contaminados; manter a vegetação nativa; manter aceiros limpos nos fragmentos florestais, e, manter informado o ICMBio sobre a data das queimas controladas.

A localização da Usina Cucaú na Zona da Mata Sul de Pernambuco, uma das áreas mais ricas em biodiversidade do estado, as matas de baixada, onde em um passado não muito distante (década de 1970) foi severamente reduzida com incentivos federais do Proálcool, abriga uma quantidade considerável de exemplares da fauna e flora endêmicas da região. A alta gestão da empresa é sensível a este cenário e à criação de paisagens sustentáveis. Para isso vem utilizando boas práticas de uso do solo, recuperando florestas e viabilizando a criação de uma Unidade de Conservação particular, a RPPN Jaguarão.

A criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com mais de mil hectares de área, será um grande passo na perpetuação da conservação da biodiversidade na Usina Cucaú. Englobará florestas dos engenhos: Pedra de Amolar, Eldorado, Novo e São Félix.

Controle de Retirada de Madeira e Caça

A retirada de madeira para lenha ou construção civil e a caça de animais selvagens é ainda uma grande preocupação que afeta a manutenção dos remanescentes florestais da Usina Cucaú.

A retirada de lenha seca é uma atividade comum para comunidades que residem nas proximidades de remanescentes florestais. É um problema pontual, em microescala, de baixo impacto, mas pode afetar a dinâmica florestal dependendo do tamanho do fragmento. As florestas necessitam da matéria orgânica produzida por ela própria para manter seu ciclo de nutrientes.

Infelizmente, a proibição de retirada de lenha esbarra no baixo poder aquisitivo da população que necessita de uma fonte energética para, principalmente, preparar sua alimentação. Para suprir esta necessidade de lenha, está em elaboração um projeto de floresta sustentável com o objetivo de plantar, principalmente espécies nativas ou exóticas de crescimento rápido e de alto teor calorífico. Estas florestas serão plantadas em áreas degradadas ou inservíveis para o plantio da cana-de-açúcar nas proximidades das vilas mais populosas da Usina Cucaú. Também serão oferecidas capacitações para a construção de fogões eco eficientes, que gastam de 40% a 70% menos lenha com relação aos fogões tradicionais, além de não acumular fumaça e fuligem no interior das residências.

A caça também é um problema social relacionado às populações de baixa renda. No entanto, há grupos organizados que utilizam as florestas para caçar por distração. A Usina Cucaú abomina esta atividade. Existe um sistema de vigilância e placas alertando a proibição da caça nas propriedades indicando que este ato é passível de punição por lei.

OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

METAS DOS ODS QUE A USINA CUCAÚ PRETENDE ATINGIR

CCFD METAS

4.7 Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável

6 6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas, e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente 6.6 Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos

7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia 7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global 7.3 Até 2030, dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética 7.a Até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa 7.b Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países de menor desenvolvimento relativo, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio

9.2 Promover a industrialização inclusiva e sustentável e, até 2030, aumentar significativamente a participação da indústria no setor de emprego e no PIB, de acordo com as circunstâncias nacionais, e dobrar sua participação nos países menos desenvolvidos 9.4 Até 2030, modernizar a infraestrutura e reabilitar as indústrias para torná-las sustentáveis, com eficiência aumentada no uso de recursos e maior adoção de tecnologias e processos industriais limpos e ambientalmente corretos; com todos os países atuando de acordo com suas respectivas capacidades

12.2 Até 2030, alcançar gestão sustentável e uso eficiente dos recursos naturais 12.5 Até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso 12.6 Incentivar as empresas, especialmente as empresas grandes e transnacionais, a adotar práticas sustentáveis e a integrar informações de sustentabilidade em seu ciclo de relatórios ATIVIDADE ENVOLVIDA

- Projeto Guardiões da Natureza - Cucaú Sustentável: semeando um mundo melhor

- Qualidade e Uso da água - Proteção e criação de Florestas

- Cogeração de energia - Fabricação de etanol

- Emergência Ambiental - Cogeração de energia - Qualidade e Uso da água - Proteção e criação de Florestas - Resíduos sólidos

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CCFD METAS

12.7 Promover práticas de compras públicas sustentáveis, de acordo com as políticas e prioridades nacionais 12.8 Até 2030, garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação relevante e conscientização sobre o desenvolvimento sustentável e estilos de vida em harmonia com a natureza 12.c Racionalizar subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis, que encorajam o consumo exagerado, eliminando as distorções de mercado, de acordo com as circunstâncias nacionais, inclusive por meio da reestruturação fiscal e a eliminação gradual desses subsídios prejudiciais, caso existam, para refletir os seus impactos ambientais, tendo plenamente em conta as necessidades específicas e condições dos países em desenvolvimento e minimizando os possíveis impactos adversos sobre o seu desenvolvimento de maneira que proteja os pobres e as comunidades afetadas

13.1 Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países 13.b Promover mecanismos para a criação de capacidades para o planejamento relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz, nos países menos desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas

15.1 Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial, florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais. 15.3 Até 2030, combater a desertificação, e restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo. 15.7 Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies da flora e fauna protegidas, e abordar tanto a demanda quanto a oferta de produtos ilegais da vida selvagem. 15.8 Até 2020, implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras em ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias 15.a Mobilizar e aumentar significativamente, a partir de todas as fontes, os recursos financeiros para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas 15.b Mobilizar significativamente os recursos de todas as fontes e em todos os níveis, para financiar o manejo florestal sustentável e proporcionar incentivos adequados aos países em desenvolvimento, para promover o manejo florestal sustentável, inclusive para a conservação e o reflorestamento 15.c Reforçar o apoio global para os esforços de combate à caça ilegal e ao tráfico de espécies protegidas, inclusive por meio do aumento da capacidade das comunidades locais para buscar oportunidades de subsistência sustentável ATIVIDADE ENVOLVIDA

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