portfolio mariana seiko sakurada
Mariana Seiko Sakurada Trabalhos de 2009 a 2013
Curriculum Vitae
Brasileira, 24 anos Av. Brigadeiro Luis Antônio, 1884 apto 203 Bela Vista - São Paulo, SP cel: (11) 99118-3052 e-mail: mari.seiko@gmail.com
Formação 2007 - 2013
Formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP)
2010 - 2011
Intercâmbio acadêmico na École Nationale Supérieure d’Architecture de Paris Belleville - Master 1
1999 - 2005
Ensino Fundamental e médio no Colégio Bandeirantes
Experiência Profissional 2013 (fevereiro a julho)
SESC Pompéia Desenvolvimento do programa de arte-educação para a exposição “Sesc Pompéia 30 anos”, com foco na obra arquitetônica de Lina Bo Bardi.
2012 (setembro a novembro)
VK Restauro Escritório especializado em projetos de restauração e conservação de patrimônios históricos. Participação no projeto de acessibilidade e concursos.
2011 - 2012 (agosto a julho)
Secretaria do Verde e do Meio Ambiente Prefeitura de São Paulo Divisão de Projetos e Obras (DEPAVE 1) Concepção de projeto arquitetônico e paisagístico de parques urbanos, dentro do programa “100 Parques” da prefeitura.
2011 (maio a junho)
2010 (março a agosto)
2010 (janeiro) treinamento
Stéphane Malka Architecte - Paris Auxílio no projeto de interiores para a empresa de publicidade Ogilvy Paris. Daniela Ramalho Auxílio em projetos de arquitetura e paisagismo, experiência em canteiros de obras. Masaki Envec - Tóquio Curso de instalação e desenho de telhados verdes e visitas técnicas a locais com implantação pela empresa no Japão.
Experiência Acadêmica Aula sobre o tema “Phosphorus: uma arquitetura para a arte contemporânea” no curso de Crítica e Curadoria de Arte na PUC-SP. Convite por parte do Prof. Dr. Cauê Alves para apresentar o meu trabalho final de graduação em sua disciplina.
2013 (agosto) Palestrante convidada PUC-SP
Trabalho Final de Graduação - “Phosphorus: uma arquitetura para a arte contemporânea” sob orientação de Marta Bogéa e Milton Braga. Consistiu em uma investigação sobre a relação entre o espaço expositivo e a arte contemporânea.
2012 - 2013 Trabalho Final de Graduação FAUUSP
Projeto de extensão universitária “Parquinho Dom Tomás” Projeto de um parquinho infantil na comuna de terra Dom Tomás sob regime participativo com as crianças e adultos da comunidade.
2012 - 2013 Financiamento Cultura e Extensão USP
Iniciação científica - Favela São Remo Estudo das possibilidades de implantação de equipamentos de lazer na favela de São Remo.
2010 Bolsista PIBIC
Projeto de extensão universitária no Morro da USP Mapeamento das vias estruturais e estudo e implantação de sistema de esgoto e água pela SABESP.
2009 (1o. semestre) Bolsista Cultura e Extensão USP
Qualificações Inglês Fluente (oral, leitura e escrita) Francês Avançado (oral, leitura e escrita) Japonês Intermediário (oral, leitura e escrita) Espanhol Intermediário. (oral, leitura e escrita) Domínio do AutoCad, SketchUp + Artlantis, Photoshop, InDesign, Illustrator, Grasshopper + Rhino (básico) Prática com máquina à laser Prática com máquina CNC Sistema operacional MacIntosh e Windows
Sumário / Phosphorus - Uma arquitetura para a arte contemporânea / Balneário Praia do Sol - Leitura do Mies / Centro de Artes Butantã / Predinho do Bixiga - Exercício do Casco Universal / Bellastock - La ville en un souffle / Parquinho Dom Tomás / Analogical Smart Cities - Workshop with PKMN
2013
São Paulo - Centro Antigo Elevação Rua Roberto Simonsen - Lado par
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FAUUSP
Projeto de Arquitetura
Phosphorus:
uma arquitetura para a arte contemporânea Este projeto retrata uma discussão acerca dos espaços expositivos para a arte contemporânea. Parte de uma análise do pavilhão de Adriana Varejão em Inhotim. Questiona-se como o processo projetual se deu, quão recíproca foi a conversa entre artista e arquiteto para criar este local em simbiose.
Trabalho Final de Graduação Orientação: Milton Braga e Marta Bogéa
A partir desta análise, pesquisa-se os conceitos téoricos acerca das espacialidades por onde se inserem as obras de arte. Como base teórica, permeiam-se os textos “No interior do Cubo Branco” de Brian O’Doherty, “Estética Relacional” de Nicholas Bourriaud e “Caminhos da Escultura Moderna” de Rosalind Krauss. Dedica-se então este estudo à discussão sobre o contexto da obra de arte. Considera-se o espaço que a abriga como um agente da compreensão desta e a capacidade deste espaço de trazer relações e significados diferentes para as obras de acordo com o modo como a espacialidade conduz o espectador. Tal contexto se vale tanto no ambiente interno das galerias de arte quanto externamente. Internamente, procura-se questionar o espaço “cubo branco” e tenta-se estabelecer relações entre arte e arquitetura através de espaços variados, percursos e materialidade. Já externamente, o desejo como um exercício de TFG é de extrapolar os limites espaciais de uma galeria para o meio urbano, de modo a inserir a obra na cidade, e que a arquitetura possa trazer o contato das pessoas em seu dia-a-dia para dentro deste ambiente.
Elevação Rua Roberto Simonsen - Lado ímpar
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CCBB Terminal Pq. D. Pedro Páteo do Colégio
Caixa da Imagem
Solar da Marquesa
Phosphorus Caixa Cultural
Praça da Sé
MARCOS DE INTERESSE NA REGIÃO CENTROS CULTURAIS: SOLAR DA MARQUESA CASA NO. 1 PÁTEO DO COLÉGIO CAIXA CULTURAL CCBB ÁREAS PÚBLICAS DE AGLOMERAÇÃO: PRAÇA DA SÉ TERMINAL DE ÔNIBUS PARQUE D. PEDRO
SINALIZAÇÃO DOS MARCOS
PHOSPHORUS
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Phosphorus
Projeto de Arquitetura
Este trabalho propõe assim, em um segundo momento, trazer uma solução propostitiva para esses questionamentos teóricos. Dedica-se o exercício ao espaço de arte experimental Phosphorus, atualmente um casarão localizado no centro da cidade de São Paulo. Phosphorus trabalha um modelo de cooperação entre artistas, sem viés mercadológico e o relacionamento entre o artista e o espaço em que trabalha é fundamental no processo produtivo deste local. Assim, um local que já vislumbra uma estética aos modelos da estética relacional de Bourriaud foi ideal para este exercício. Proponho um anexo, vislumbrando uma expansão para o local num futuro próspero. Constrói-se um programa de necessidades conjuntamente com a dona do espaço Phosphorus e é realizada uma análise profunda acerca do entorno do casarão, a Rua Roberto Simonsen. Nesta rua se localizam diversos outros pólos culturais, como o Solar da Marquesa, a Casa da Imagem e o Beco do Pinto. E devido a este fato, traz à esta rua um grande potencial de se tornar uma rua dedicada às artes. O anexo projetado, então, se pretende como potencializador para que esta rua seja apropriada pelas manifestações artísticas de Phosphorus com seus vizinhos. Concluindo, com o exemplo de Phosphorus, o exercício buscou abranger os questionamentos iniciais desta inter-relação entre artista plástico e arquitetura e toda a sua relação com o ambiente urbano.
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2013
FAUUSP
Phosphorus hoje é um espaço experimental que foge dos conceitos de uma galeria de arte comum. Busca um ambiente experimental voltado para as artes que não carregasse um viés comercial, mas sim que pudesse servir como um potencializador de relações interpessoais artísticas, de coolaborações. Sempre baseada na idéia de troca, a proprietária busca parcerias com artistas independentes que estejam interessados em trabalhar com o espaço da casa. Oferece um local para expor, a experiência e seus contatos, e em troca recebe a parceria desses artistas. Hoje é um casarão no centro da cidade, onde se situou o primeiro cartório de São Paulo, construído em 1890. É tombado em instância municipal na fachada, por se situar em área de caracterização do Pátio do Colégio. A meu ver, uma das características que mais atraem as pessoas para participarem deste espaço é exatamente a ambiência de liberdade que o casarão oferece. Apesar de suas linhas fortes, da significância da arquitetura neoclássica, o espaço é aberto a intervenções, convida as pessoas a refletirem sobre seus significados.
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Phosphorus
Projeto de Arquitetura
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2013
FAUUSP
ANEXO PHOSPHORUS 3o. Pavimento Salão multiuso Fachada aberta (reconexão com a Rua Roberto Simonsen)
2o. Pavimento Corredores expositivos Copa para eventos Varanda para leituras, encontros
1o. Pavimento Corredores expositivos Sanitários Varanda para eventos
Térreo Jardim experimental Escadaria-banco Recepção Entrada secundária para carga e descarga
Subsolo Reserva Técnica
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Phosphorus
Projeto de Arquitetura
A entrada principal na Roberto Simonsen possui um grande portão que se recolhe para o subsolo e oferece uma grande visibilidade para dentro do espaço do anexo. Parte de uma vontade de Maria, o térreo se torna um espaço onde performances e happenings possam acontecer, além de instalações de grande porte. Portanto, o partido principal deste anexo é criar este local aberto, com diferentes níveis de visuais para as manifestações artísticas. No térreo mesmo, cria-se um longo banco escada que proporciona um local para sentar nos eventos.
0 1
5
10
15
2013
FAUUSP
Corte AA’ Esc. 1:200 0
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1
5
10
Phosphorus
Projeto de Arquitetura
Vidro laminado (float) Fenda com profundidade de 10cm revestida com borracha
Detalhe do guarda-corpo das passarelas corte transversal Esc. 1:50
Corrimão metálico com alturas 72cm e 90cm. Fixação por parafuso diretamente no vidro
Acabamento do guarda=corpo nas escadas Borracha
Detalhe do guarda-corpo e corrimão corte longitudinal Esc. 1:50
Guarda-corpo de vidro (ver detalhe 2) Perfil metálico redondo d=7,5cm Fixação com perfil metálico soldado
Laje passarela Estrutura “spider” de fixação Vidro laminado com filtro UV 99,5% (float)
Detalhe da fixação da fachada de vidro e passarelas corte Esc. 1:25 17
2013
FAUUSP
Perspectivas internas
O percurso e a visual para o grande vão é o ponto principal do espaço. Contudo, procura-se interromper o percurso em certos momentos com dispositivos, com usos que não correspondem diretamente ao do espaço da arte. Por exemplo, a escada tem sua visual para dentro do edifício bloqueada por uma empena. É um momento em que gostaria que as pessoas se distanciassem deste ambiente das artes e pudesse se reconectar com a paisagem da cidade. É proporcionada uma visual elevada do centro da cidade e situa o visitante a uma realidade. Esta empena é aproveitada também como uma superfície passível a intervenções e projeções de videos.
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Phosphorus
Projeto de Arquitetura
Ainda, na intersecção do lote comprido do jardim com o prédio, procurei criar terraços abertos descontraídos, onde poderiam ocorrer pequenos grupos de leitura, conversas e que quebrariam este ciclo da circulação do edifício. O terceiro e último andar é um espaço amplo, com uma janela ao fundo que reconecta visualmente o visitante à Rua Roberto Simonsen. Assim como um desejo de ocupação da rua, uma visual do alto que possa fazer com que as pessoas de dentro possam participar é importante. Na parede oposta, também existe uma janela que proporciona uma visual de cima para o terraço.
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2012
S達o Paulo - Represa da Guarapiranga
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FAUUSP
Projeto de Arquitetura
Balneário Praia do Sol Leitura do Mies
Parte de uma proposta de projetação rápida e conceitual, a disciplina tinha como proposta analisar a planta da Brick House de Mies van der Rohe (nunca construída) e a partir de sua leitura conceber um novo projeto. A partir de conceitos de uma planta livre, com paredes estruturantes de espaços interconectados, imaginamos um programa como a de um balneário ideal para explorar a poética desta casa.
Orientação: Francisco Spadoni Grupo: Mariana Seiko Sakurada Leandro Okamoto
A maioria de suas paredes não se fecham em quinas, trazendo assim um fluxo contínuo e diagonal pelo espaço. A proposta do balneário era uma exploração gradual da arquitetura até encontrar a continuidade com o ambiente externo, que dá vista para a represa de Guarapiranga. O terreno escolhido foi pela beleza do local e os usos vizinhos, que já possuem um programa esportivo. Ao lado, existe uma praia artificial onde foi colocada areia para competições de vôlei de praia e lazer dos moradores. Para o balneário, procurou-se encontrar as aberturas e continuidades tanto em planta quando em corte, onde diversos níveis de piscinas são interligadas visualmente, mas separadas em corte. Um grande canal central foi pensado para ser um escoador em casos de enchentes da represa e um meio de canalisar e tratar a água a ser utilizada.
Leitura espacial da Planta de Mies van der Rohe
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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
2012
24 FAUUSP
PRODUCED BY AN AUTODESK
Balneário Praia do Sol
PÚBLICO K EDUCATIONAL PRODUCT 1 - Recepção 2 - Vestiário 3 - Lava-pés 4 - Administração 5 - Sala de reuniões 6 - Dieração
Projeto de Arquitetura
TÉCNICO
PISCINAS
7 - Sanitários 8 - Ambulatório 9 - Salva-vidas 10 - Manutenção 11 - Equipamentos 12 - Almoxarifado
13 - Café 14 - Recreação adultos 15 - Recreação crianças 16 - Aprendizado 17 - Olímpica 18 - Prainha
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
17
7 7
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3
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2012
FAUUSP
Perspectiva interna - relação espaçial do ambiente interno com o externo
Corte AA’
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Balneรกrio Praia do Sol
Projeto de Arquitetura
Pespectiva externa
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2010
S達o Paulo - Bairro do Butant達
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FAUUSP
Projeto de Arquitetura
Centro de Artes Butantã Este projeto buscou ampliar os espaços públicos disponíveis com acessos generosos que priorizam o acesso por pedestres. A implantação do edifício configura a existência de um espaço público (a praça externa somada à coberta) para o qual as suas atividades internas se estendem. A praça externa, que se desenvolve na Av. Vital Brasil é evidenciada por uma rampa suave, inspirada no Centro Georges Pompidou, que possibilita diferen- ciados usos, um espaço de intercâmbio cultural e social, que convida o pedestre para adentrar o edifício.
Orientação : Francisco Spadoni Grupo: Mariana Seiko Natasha Kiyo No Emilia Freitas
Tendo em conta o grande fluxo de pessoas que saem do metro, os quarteirões da estação e do edifício foram conectados através de uma passagem subterrânea que leva diretamente à grande praça coberta, articuladora dos espaços do edifício e dos diferentes pavimentos. Biblioteca, auditório, sala de exposições, cafeteria e o pavimento térreo podem ser acessados deste espaço. A passagem transversal é o articulador secundário, que permite acesso à piscina, ginásio, restaurante e ao primeiro pavimento, onde estão as salas de atividade física, infantil, cultural, e a outra quadra externa. Uma das quadras está localizada juntamente à rua MMDC e ao prédio existente, protegido da av. Vital Brazil pelo ginásio, se torna uma grande praça com uso esportivo e também convidativo, pela presença do restaurante ao seu lado. Dessa forma é possível visualizar todo o edifício e suas funções da Av. Vital Brasil, facilitando a leitura do complexo e evidenciando suas funções sendo assim um convite para seu uso.
Rampa do Centre Georges Pompidou como praça urbana
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2010
Grandes eixos de Circulação
FAUUSP
Público Privado
Croqui da Grande Praça de chegada 32
Centro de Artes Butantã
Projeto de Arquitetura
O projeto propõe-se uma vivência mais urbana aos pedestres, um sentido de apropriação do espaço por eles próprios através de generosos vãos e vazios no lote. Espera-se estimular a visita das pessoas com os usos esportivos e culturais externos, de forma a acolhê-los a conhecer o interior do complexo.
Croqui com vista aérea do projeto 33
2010
FAUUSP
BIBLIOTECA
EXPOSIÇÃO
CAFÉ
ACESSO SUBTERRÂNEO PRAÇA ESTUDIO 2
PRAÇA
720
720
PISCINA
720
ACESSO VITAL BRAZIL
Subsolo - Cota 720m
Programa de necessidades CULTURAL
ESPAÇO PÚBLICO
ESPORTIVO
Auditório Biblioteca Área expositiva Sala Infantil Sala Cultural (4)
Praça de acolhimento Conexão com o metrô Butantã
Piscina Ginásio Poliesportivo Sala de Atividade Física (4) Quadra externa (2)
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GINÁSIO
720
Centro de Artes Butantã
Projeto de Arquitetura
ACESSO MMDC
BIBLIOTECA ADMINISTRAÇÃO
RESTAURANTE
QUADRA EXTERNA
SALA FLEX
724 VARANDA BIBLIOTECA
724
724
PISCINA
GINÁSIO
BILHETERIA RECEPÇÃO
ACESSO VITAL BRAZIL
Planta Pavimento Térreo - Cota 724m
SALA INFANTIL SALA CULTURAL
SALA CULTURAL
SALA CULTURAL
729.5
SALA DE ATIVIDADE FÍSICA
QUADRA EXTERNA
SALA DE ATIVIDADE FÍSICA
SALA DE ATIVIDADE FÍSICA
SALA DE ATIVIDADE FÍSICA
Planta Primeiro Pavimento - Cota 729,5m
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2010
FAUUSP
Corte AA’ BIBLIOTECA MEZANINO SALA TECNOLOGIA
Corte BB’
MANUTENÇÃO BIBLIOTECA
AUDITÓRIO MEZANINO SALA TÉCNICA
PALCO
CARGA DE CENÁRIOS
Corte CC’ RAMPA DE ACESSO AV. VITAL BRASIL
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BILBIOTECA MEZANINO ARQUIVO
MEZANINO ACERVO
ADMINISTRAÇÃO EXPOSIÇÕES
EIXO TRANSVERSAL
EIXO TRANSVERSAL
Centro de Artes Butantã
Projeto de Arquitetura
EIXO DE CIRCULAÇÃO LONGITUDINAL VARANDA ÁREA DE CONVIVÊNCIA FACHADA LESTE COM BRISES VERTICAIS
SALA DE ATIVIDADES CULTURAIS RESTAURANTE
GINÁSIO VEDAÇÃO DE GRELHA METÁLICA
SALA DE ATIVIDADES FÍSICAS PISCINA
QUADRA DESCOBERTA GINÁSIO ARQUIBANCADAS
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2009
S達o Paulo - Bairro do Bixiga
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FAUUSP
Projeto de Arquitetura
Predinho no Bixiga exercício do Casco Universal
O projeto consiste em um pequeno núcleo residencial e comercial, localizado no cruzamento da Rua São Domingos com a Rua Major Diogo, no bairro do Bixiga, em São Paulo. Os primeiros pontos que ponderamos foram: manter o alinhamento do comércio no térreo e o gabarito dos prédios do entorno.
Orientação: Alexandre Delijaicov Grupo: Mariana Seiko Marina Barrio Daniela Perre Thiago Lee
Diante disso, partimos do desenho de uma implantação ideal, respeitando o “predinho laranja” que tem sua fachada principal voltada para o lote e considerando a empena cega existente. Paralelamente a isso, organizamos duas diferentes unidades habitacionais, de tal maneira que todos os ambientes fossem acessíveis, iluminados e ventilados. Deste modo, chegamos ao formato de três unidades por andar, com seis andares tipo mais o térreo comercial. Cada unidade configura-se como um bloco independente e os três blocos são interligados pela circulação horizontal, compreendida por escadas abertas mais uma caixa de elevador. As escadas, alinhadas com a empena de um dos blocos, constituem um painel recuado em relação à rua. Para o térreo, além do uso comercial, conferimos um caráter público que acolheria, sobretudo, os moradores do prédio projetado e do lote adjacente. Assim sendo, optamos por sugerir um espaço público de convivência do bairro ao invés do espaço condominial previsto pelo programa.
acessibilidade
modulação
família de 4 pessoas + visita
Casco Universal
insolação ideal
Maquete de estudos volumétricos
41
2009
FAUUSP
A
A
B
B
A
A
A
Planta Subsolo - estacionamento
B
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PlantaTĂŠrreo
B
A
Pavimento Tipo - Tipologias A e B
B
B
Predinho no Bixiga
Projeto de Arquitetura
A temática da disciplina era projetar um conjunto que atendesse às necessidades de uma possível família com cadeirante. Sendo assim, foi colocada a questão do casco universal, tanto nos apartamentos quanto nas lojas, em que os acessos a qualquer cômodo poderiam ser feitos diretamente da porta de entrada, sem ter que se passar por outro ambiente. Todos os cômodos deveriam dispor de iluminação natural e deveriam ser adequados à circulação de cadeirantes. A unidade deveria ser pensada de forma a permitir que o morador dipusesse do maior número de variações possíveis.
Corte AA’
Corte BB’
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2009
FAUUSP
Hall de circulação como ponto de encontro de moradores e com a paisagem da cidade.
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Predinho no Bixiga
Projeto de Arquitetura
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2011
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ENSA Paris Belleville
Projeto de extensão
Bellastock
La ville en un souffle Bellastock é um festival anual entre escolas de arquitetura da França. O objetivo é construir em 48 horas uma cidade efêmera, testando diversas técnicas na escala 1:1, interligando inúmeros habitáculos em um único local. A técnica utilizada em meu ano foi das estruturas infláveis. Oníricas, trasnsparentes e leves, 200 microestruturas foram construídas de forma a desenvolver um rizoma de habitáculos.
Escolas de arquitetura francesas Grupo: Mariana Sakurada Doro Burkert Christer Jonassen Ípek Mehmetoglu Nuno Raimundo
Elaborou-se um grande canteiro de obras em um hangar de 9600 m2 , no qual cada grupo recebia fitas adesivas dupla face e lonas de PVC para a elaboração de suas estruturas. Em seguida a estrutura era testada no local e interligada com as demais, sendo alimentadas pela mesma fonte de energia. O interessante deste processo foi a criação de uma arquitetura móvel, efêmera e informe, a qual pode ser transportada por diversos locais e criar espacialidades diferentes. O resultado final é incerto até o momento em que se liga à fonte de energia. Quase de uma forma poética, a cidade toda se ergue conjuntamente, e todos convivem em uma estrutura única por um fim de semana.
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2013
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FAUUSP
Projeto de Extensão
Parquinho Dom Tomás A Comuna da Terra Dom Tomás Balduíno se localiza no município de Franco da Rocha – SP e foi construída após muitos anos de luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). A comuna possui um espaço infantil, chamado Ciranda, que abriga as crianças da comunidade durante o período em que elas não estão na escola convencional. Lá elas desenvolvem atividades complementares a educação formal, sobre a temática do movimento sem-terra e tem um espaço de convivência com outros membros da comuna, especialmente as próprias crianças. Esse espaço demanda a construção de um parquinho anexo que hoje funciona em caráter improvisado em terreno vizinho a Ciranda.
Coolaboradora Grupo: Ana Takeda Leandro Okamoto Juliana Tamanaha Marla Rodrigues Comunidade Dom Tomás
Para tal, está sendo desenvolvida uma linha de pesquisa e prática de projeto participativo e coletivo, com a inclusão da ação pedagógica no programa arquitetônico e na proposição dos brinquedos. Pretende-se com o desenvolver do projeto participativo, a busca pelo entendimento do espaço do parquinho como mais um espaço coletivo e de ação dentro da comuna. Sendo assim, opta-se também buscar o projeto do espaço lúdico e da brincadeira como formador e agente educador tanto das crianças como os dos adultos. O objetivo desse blog é abrir um espaço de discussão sobre esse difícil e complexo processo e também de documentação das práticas e dos momentos, para que se tornem coletivos de alguma forma e não se percam. Apoiado no tripé que fundamenta a universidade pública: Ensino, Pesquisa e Extensão, esse projeto visa atuar em demandas reais da sociedade organizada e envolver os estudantes de Arquitetura e Urbanismo como agentes políticos no processo de construção e elaboração de espaços para crianças.
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2013
Seminário Representar
Analogical Smart Cities Workshop with PKMN (Madri)
O Workshop tinha como reflexão a ocupação de espaços públicos com informações. A sociedade contemporânea se utiliza de novas tecnologias que permitem decodificar parte da complexa realidade urbana. Paradoxalmente, muitas outras informações que também nos afetam de maneira cotidiana seguem sendo de manejo exclusivo de técnicos especializados. A proposta era através da associação desta informação técnica com desenho e gestão de espaços públicos, transmitir novas informações às pessoas. São informações gravadas de maneira física diretamente sobre os elementos aos quais faz referência. Propunha uma imersão na escala real em arquiteturas existentes mediante sua representação contextualizada no espaço público. Os materiais dados eram fitas adesivas e três frentes de trabalho foram criadas. O objeto de reflexão era o Parque Victor Civita.
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