Brasília, 17 de dezembro de 2013 — No cias da União Marista do Brasil — Edição 17 — Ano 2013
BOLETIM INFORMATIVO Brasil Marista celebra votos de novos irmãos Após dois anos de noviciado, etapa central da formação inicial à vida consagrada marista, dez noviços fizeram, no dia 8 de dezembro, sua primeira profissão religiosa no Ins tuto Marcelino Champagnat, sede do Noviciado Interprovincial do Brasil Marista, em Passo Fundo/RS. Além da presença de parentes e amigos dos novos irmãos, a celebração eucarís ca contou com a par cipação do Ir. Joaquim Sperandio, superior provincial da Província Marista Brasil Centro‐Sul (Grupo Marista) e presidente do Conselho Superior da União Marista do Brasil (UMBRASIL); do Ir. Wellington Mousinho de Medeiros, provincial da Província Marista Brasil Centro‐Norte; do Ir. Inácio Nestor Etges, provincial da Província Marista do Rio Grande do Sul; do mestre de noviços, Ir. Tercílio Sevegnani, e dos formadores do Noviciado: Ir. Rubens Falqueto e Ir. Silfredo Luiz Klein. Par ciparam também da celebração: o diretor‐presidente UMBRASIL, Ir. José Wagner Rodrigues da Cruz, e o secretário execu vo da UMBRASIL, Ir. Valdícer Civa Fachi.
Celebração eucarística
Nesta edição
Brasil Marista celebra votos de novos irmãos
Redução da Maioridade Penal em pauta no Fórum Mundial de Direitos Humanos
Mídia e Direitos da Juventude em debate no Fórum Mundial de Direitos Humanos
Site do Movimento Champagnat foi idealizado para integrar fraternidades
Comitê Temá co de Missão e Gestão reúne‐se na UMBRASIL
Comissão de Educação Básica: novas perspec vas para 2014
Encontro Nacional propõe novas ações para evange‐ lização juvenil
UMBRASIL lança publicação com o Estatuto da Ju‐ ventude
O noviciado vem definido pelas Cons tuições Maristas como iniciação à vida religiosa e como prova para testar o chamado de Deus. Nesta etapa, o Irmão noviço, ajudado pelo mestre de noviços e seus colaboradores, discerne a vontade de Deus sobre si mesmo e verifica suas mo vações e ap dões relacionadas com seu engajamento. Pela prá ca dos conselhos evangélicos, ele se põe a seguir Cristo, do jeito de Maria, a experimentar o gênero de vida do Ins tuto e aprender a viver segundo as Cons tuições (Cons tuições e Estatutos nº 97). No Brasil Marista do Brasil, o noviciado tem a duração de 22 meses, contemplando o Ano Canônico e o estágio junto a uma comunidade apostólica marista.
Segundo o secretário execu vo da União Marista do Brasil (UMBRASIL), Ir. Valdícer Fachi, a primeira profissão religiosa sempre é mo vo de alegria e esperança para a perenidade da vida e da missão maristas. O sonho de Champagnat con nua vivo, os novos professos são impelidos a con nuar com sua obra, que é tornar Jesus Cristo conhecido e amado no meio das crianças e jovens, sobretudo, no meio dos mais necessitados. “A celebração na qual os noviços fizeram sua primeira profissão religiosa, pelos Conselhos Evangélicos de pobreza, obediência e cas dade, foi um momento de afirmação a esse compromisso: de dizer ‘sim’ ao chamado de Deus”, comemorou Ir. Fachi.
Ao final da celebração, os convidados foram recepcionados por um almoço fes vo. Relação dos Irmãos que emi ram os votos: Província Marista Brasil Centro‐Norte
Marcone André do Nascimento Correia
Fabrício Barbosa da Fonseca
Cassiano Lima Monteiro
Danilo Ferreira Silva
André Soares Bezerra
Província Marista Brasil Centro‐Sul (Grupo Marista)
Para o jovem Irmão Cassiano Lima da Província Marista Brasil Centro‐Norte, a experiência do Noviciado foi um tempo de Deus em sua vida: “esse tempo me proporcionou um maior contato com Ele, por meio da vivência pessoal, comunitária e eclesial. Foi um momento de me abrir ao outro, às províncias, e perceber que a vocação do irmão marista é bem maior que áreas territoriais, mas é para todo mundo marista”.
Ivan de Castro
Jeferson Hugen
Edevaldo Francisco Griza
Josiel Marcos Guimarães
Província Marista do Rio Grande do Sul
Irmãos que emitiram os votos 2
Matheus da Silva Mar ns
Redução da Maioridade Penal em pauta no Fórum Mundial de Direitos Humanos A mesa redonda sobre Direitos Humanos de Adolescentes em Conflito com a Lei e as Tendências de Recrudescimento Puni vo na América La na foi a a vidade autoges onada realizada, no dia 12 de dezembro, pela União Marista do Brasil (UMBRASIL), pelo Ministério da Jus ça, pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e pela ANDI‐ Comunicação e Direitos, no Fórum Mundial de Direitos Humanos (FMDH) em Brasília/DF.
das Nações Unidas; e Claudio Augusto Vieira da Silva, do SINASE/SNPDCA/SDH, ressaltaram uma preocupação em comum: a necessidade de incen var polí cas públicas mais preven vas e efe vas, que garantam a aplicação dos direitos humanos estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). De acordo com Suzana Varjão, um dos dados em análise na pesquisa da ANDI refere‐se à forma como é realizada a cobertura por alguns meios de comunicação em assuntos referentes à criminalidade juvenil. “A sensação que a mídia nos passa é a de um sensacionalismo ideológico, no qual a solução mais plausível seria punir essas crianças e adolescentes em conflito com a lei. Essa a tude ‘desinforma va’ de parte dos canais jornalís cos desfavorece qualquer trabalho no sen do de prevenir essas crianças a entrar na criminalidade”, demonstrou a consultora.
Na ocasião, foram lançadas: a Campanha “Maristas contra a Redução da Maioridade Penal, Juntos pela Proteção de Direitos”, pelo secretário execu vo da UMBRASIL, Ir. Valdícer Fachi; e a pesquisa: “A Mídia Brasileira e as regras de responsabilização dos adolescentes em conflito com a lei”, pelo secretário execu vo e consultora, ambos da ANDI – Comunicação e Direitos, Veet Vivarta e Suzana Varjão.
Para Norberto Liwiski, aumentar penas está longe de ser medida socioeduca va eficiente: “problemas sociais não se resolvem com mais penas, por isso é preciso acabar com essa tendência ao recrudescimento puni vo que existe na América La na”, opinou. Segundo Liwiski, os países la no‐americanos devem garan r direitos não somente a adolescentes em conflito com a lei, mas, sobretudo, a adolescentes com possibilidade de ficar em conflito com a lei. Segundo Wanderlino Nogueira, devemos refle r em como a sociedade brasileira tem promovido violações de direitos. “Sem polí cas de prevenção, eu me pergunto: Quem verdadeiramente está em conflito com a lei? Nós, enquanto sociedade, ou esses jovens, esquecidos pelo descaso social?”, ques onou o membro do Comitê de Direitos da Criança das Nações Unidas.
Ir. Valdícer Fachi lança a Campanha “Maristas contra a Redução da Maioridade Penal, Juntos pela Proteção de Direitos”
Durante quatro horas de reflexão e debate sobre temas relacionados à idade penal e a adolescentes em conflito com a lei, especialistas renomados, tais como: Norberto Liwski, presidente da Defensa de Niños y Niñas Internacional – Secção Argen na; Suzana Varjão, da ANDI‐ Comunicação e Direitos; Wanderlino Nogueira, do Comitê dos Direitos das Crianças
Claudio Augusto Vieira da Silva, por sua vez, ques onou qual seria a verdadeira intenção 3
pedagógica do sistema de restrição de liberdades a adolescentes em conflito com a lei e apresentou algumas alterna vas: “uma nova agenda polí ca deve ser feita para que esses jovens possam ser ouvidos e para que sejam definidas medidas que devam, de fato, ser tomadas para rá‐los das ruas e das drogas”, opinou Claudio.
penal. Por isso, desenvolveu a Campanha “Maristas contra a Redução da Maioridade Penal, pela Proteção de Direitos”.
Como surgiu a Campanha “Maristas contra a Redução da Maioridade Penal, pela Proteção de Direitos” O debate promovido pela UMBRASIL durante todo o ano de 2013, por meio de reuniões e videoconferências do Fórum Permanente do Marco Regulatório e Gestão de Risco, apontou a necessidade de um posicionamento oficial do Brasil Marista frente à questão da redução da idade penal. Mobilizada, especialmente pela forma como alguns setores da mídia têm pautado o tema, colocando enorme repercussão e sensacionalismo em casos que envolvem adolescentes em delitos e crimes, a UMBRASIL, em resposta à sua Missão na defesa e garan a de direitos de crianças e adolescentes, definiu como prioritária a adesão a outros movimentos de ins tuições parceiras em inicia vas contra a redução da maioridade
De acordo com o secretário execu vo da UMBRASIL, essa campanha visa dar con nuidade a ações de mobilização e ar culação com outras ins tuições, na garan a de direitos para as infâncias, adolescências e juventudes. “Dessa forma, ajudaremos a garan r a proteção de direitos humanos e contribuir para uma cultura solidária e prote va para as infâncias, adolescências e juventudes brasileiras, já previstas na legislação internacional e brasileira”, elucidou Ir. Fachi.
Mídia e Direitos da Juventude em debate no Fórum Mundial de Direitos Humanos A ONU dedica, desde 1992, um Dia de Debate Geral para discussão de um ar go específico da Convenção sobre os Direitos da Criança ou de um tema dos direitos das crianças. Ins tuições no mundo todo se mobilizam para apresentar relatórios e contribuir com o Dia de Debate Geral no Comitê dos Direitos da Criança – ONU, em Genebra . Para atender a esse pleito, a União Marista do Brasil (UMBRASIL), em parceria com
a Comissão Intersetorial de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes (SDH/PR), o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e a Agência de No cias dos Direitos da Infância (ANDI), organizou a a vidade autoges onada Dia de Debate Geral: Mídias, Redes Sociais e Direitos de Crianças e Adolescentes no Fórum Mundial de Direitos Humanos (FMDH), em Brasília (DF).
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Para Patrícia Benitez Romero, a contribuição da Ins tuição Marista visa ressaltar, principalmente, o olhar da criança na elaboração e na recepção dos conteúdos produzidos pela mídia e pelas redes socias. “Estamos tendo o cuidado de ouvir todas as vozes de crianças brasileiras, a fim de poder produzir o documento que irá a Genebra e, também, tentando socializar uma devolu va a esses jovens sobre seus ques onamentos”, compar lhou a analista educacional do Grupo Marista.
A a vidade foi realizada no segundo dia do Fórum, 11 de dezembro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, das 16 às 20h, e contou com a presença dos palestrantes: Veet Vivarta, secretário execu vo da ANDI ‐ Comunicação e Direitos; Douglas Moreira, jornalista e conselheiro do Conselho Nacional da Juventude (CONJUVE); Patrícia Benitez Romero, analista educacional do Grupo Marista (PMBCS); e José Edgard Rebouças, jornalista e coordenador‐geral de mídias e conteúdos digitais no Ministério da Educação (MEC). A Mesa de Debates foi mediada pela coordenadora da Área de Representação Ins tucional da UMBRASIL, Leila Paiva.
Com base nas novas formas de exposição dos jovens à publicidade e a técnicas de merchandise pela mídia, o professor e jornalista José Edgard Rebouças acredita que os ar cios que a mídia vem u lizando privilegiam fins consumistas em detrimento dos informacionais. “Isso é perverso para crianças, que serão futuros consumidores, daí fica a questão de como preservar essas crianças dessa forma tão comercial que a mídia trata os direitos”, ques onou o coordenador‐geral de mídias e conteúdos digitais no MEC.
De acordo com Veet Vivarta, a Comunicação, ao mesmo tempo em que garante direitos, ela pode ameaçar, por isso é um tema relevante. “Deve haver uma convergência entre a liberdade de expressão e os direitos da infância, e isso se dá por meio de diálogo, a fim de construir Polí cas Públicas concretas e corretas para nossa realidade”. Para Vivarta, estabelecer limites, garan r a inclusão dos jovens à informação e, ao mesmo tempo, protegê‐los desses direitos, são desafios que devem ser dialogados e levados ao Comitê dos Direitos da Criança, a fim de serem largamente deba dos em Genebra.
Palestrantes falam sobre Mídia e Direitos da Infância
Após as exposições, os organizadores da Mesa abriram espaço para discussão e debate desse tema de tamanha relevância para a formação de jovens, dentro de uma realidade onde a informação representa uma dicotomia de direitos contraditórios e que precisam de regulamentação para tornarem‐se efe vos e menos nocivos nos meios sociais. As ins tuições par cipantes assumiram o compromisso de con nuar a mobilização em torno do tema para elaboração de um plano de incidência.
Segundo o jornalista Douglas Moreira, o direito à liberdade de informação torna‐se realidade por meio de regulação e de formulação de Polí cas Públicas. “A comunicação é também direito de crianças, adolescentes e jovens e sua regulamentação vai permi r que jovens, de todas as classes sociais, possam dizer o que pensam e o que querem, pois eles têm muito a dizer”, lembrou Rebouças. 5
Site do Movimento Champagnat foi idealizado para integrar fraternidades UMBRASIL e sua atualização será feita pelas equipes provinciais do MChFM.
Hoje em dia todos nós sabemos a importância da u lização de meios virtuais no que tange à integração e comunicação de temas ins tucionais com seus diversos públicos. Com o Movimento Champagnat da Família Marista (MChFM) não foi diferente. Em 2010, durante o Encontro Nacional de Mul plicadores do Movimento, organizado pela União Marista do Brasil (UMBRASIL), surgiu a proposta de solicitar a criação de ferramentas de comunicação, com o obje vo de fortalecer a comunicação e divulgação das a vidades das Fraternidades. Surgiu, então, a ideia de criar um site para o MChFM, para que as diversas fraternidades pudessem ser conhecidas e integradas em todo o Brasil Marista, além de possibilitar que no cias, ações e projetos do Movimento pudessem ser divulgados e conhecidos por todos seus interessados.
De acordo com o coordenador da Área de Vida Consagrada e Laicato da UMBRASIL, Ir. Antônio Quin liano, todo meio de comunicação tem como premissa favorecer a interação entre as pessoas que u lizam. No caso do site, a dinâmica é perpassada pela socialização de experiências, fatos e acontecimentos que estão relacionados direta ou indiretamente ao contexto pessoal, cultural, social daqueles que se comunicam ou são interlocutores no processo. “Organizar o site do Movimento Champagnat e colocá‐lo ‘no ar’ foi criar mais um espaço para que os membros das fraternidades possam conhecer‐se, aproximar‐se e par lhar a experiência do compromisso vivido em seu co diano em “torno da ‘mesa’ da espiritualidade e missão legados por Champagnat”, opinou Ir. Antônio. Segundo o coordenador, os materiais publicados no site certamente ajudarão a revitalizar a paixão por Jesus Cristo, razão de Ser do Ins tuto, e contribuir para fortalecer nosso amor ao carisma marista. “Tornemo‐nos, através do site, fontes de inspiração uns para os outros pelo nosso testemunho de vida”, concluiu Ir. Antônio.
Lançado em 2013, o site foi idealizado para atender à proposta de criar instrumentos de comunicação comuns e de fortalecer a unidade e organicidade do Movimento no Brasil, garan ndo o protagonismo e autonomia das Leigas e Leigos em comunhão com os Irmãos e outras formas de pertença ao Ins tuto. Inicialmente organizado pela, até então, Subcomissão do MChFM, o site hoje é de responsabilidade da Comissão do Laicato da
Para conhecer o site do MChFM, acesse: www.umbrasil.org.br/mchfm/
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Comitê Temá co de Missão e Gestão reúne‐se na UMBRASIL da Juventude e a Campanha “Maristas contra a Redução da Maioridade Penal” caminhem em sinergia no próximo ano. Em relação à Área de Gestão, destacou‐se a relevância do trabalho do GT Desenvolvimento de Lideranças que está em ar culação com as demais ações de formação de gestores do Brasil Marista, bem como a atuação da Comissão de Sinergias nas negociações conjuntas. Integrantes do Comitê Temático de Missão e Gestão em reunião na UMBRASIL
Esta úl ma reunião do ano do Comitê Temá co de Missão e Gestão da UMBRASIL foi marcada por um momento inicial de par lha e de oração, retomando os projetos 2013 e sonhos para 2014 e relembrando todos os Grupos e Comissões que passaram pela Ins tuição durante o ano de 2013. O grupo acolheu com alegria e fraternidade os novos par cipantes do Comitê Temá co: Paulo Serino, Superintendente do Grupo Marista, e Michelle Jordão, nova assessora da Área de Missão.
O Comitê Temá co de Missão e Gestão reuniu‐se, no dia 10 de dezembro, na sede da UMBRASIL, para avaliar o andamento dos projetos das Áreas de Missão e de Gestão rela vos a 2013 e validar o plano de ação das mesmas para 2014. O Comitê validou a criação dos novos Grupos de Trabalhos da Área de Missão, com foco na avaliação em larga escala e na atuação marista com famílias. Foi recomendado, ainda, que o estudo do Estatuto
Comissão de Educação Básica: novas perspec vas para 2014 Ressaltou‐se, ainda, a importância do compartilhamento com a Comissão de Solidariedade no tema Educação Integral em tempo integral, que prospecta uma dimensão integradora da missão educa vo‐evangelizadora marista.
Ao finalizar a caminhada da Comissão de Educação Básica em 2013, novas perspec vas foram traçadas para o próximo ano de forma a potencializar e a fortalecer a rede marista de educação básica, a par r dos cenários ins tucionais e das polí cas públicas. Dentre os destaques de 2013, a Comissão ressaltou a implantação das Matrizes Curriculares, a realização do Curso Gestão Estratégica a Serviço da Missão da Escola, a publicação dos Cadernos Maristas para o ENEM, a análise dos resultados do Brasil Marista no ENEM, o acompanhamento das polí cas para Ensino Médio, e o início do desenvolvimento do Sistema de Educação Marista em parceria com a Editora FTD.
Além da con nuidade dos projetos destacados, a Comissão intensificará o estudo e acompanhamento das polí cas de avaliações em larga escala. Nesse sen do, propôs a criação do Grupo de Trabalho (GT) Avaliações em Larga Escala que possibilitará a realização de estudos técnicos sobre sistemas nacionais e internacionais de avaliação de larga escala, para subsidiar posicionamento estratégico da Rede Marista de Educação Básica bem como, propor 7
adolescentes e jovens, e alimentam a nossa utopia de uma educação libertária e significa va para os sujeitos da educação marista nos diversos espaçotempos educa vos. “Isso nos impulsiona a buscar de modo apaixonado, e em resposta ao 21º Capítulo Geral e aos apelos contemporâneos, formas novas e cria vas de evangelizar e educar as crianças e jovens”, compar lhou a assessora.
estratégias para incidência em polí cas públicas e incrementar o relacionamento com o Ministério da Educação e com os Ins tutos de Pesquisa. Outra perspec va para 2014 é a conclusão do material didá co do 1º ano do Ensino Médio e o desenvolvimento dos materiais para o 2º e 3º anos, além dos conteúdos digitais que irão compor o Sistema de Educação Marista. Além desses, outros temas que serão prospectados no próximo ano pela a Comissão dizem respeito às polí cas rela vas às tecnologias educacionais e à revisão das diretrizes maristas para o Ensino Médio.
O coordenador da Área de Missão, Ir. Lúcio Gomes Dantas, pontuou que a Comissão de Educação Básica, no ano de 2013, não mediu esforços de unir forças e talentos em prol de uma educação nos moldes marista. “Nossos esforços devem visibilizar ações comprome das com o ser humano em sua integralidade, tornando‐se, dessa forma, relevantes todos os trabalhos desenvolvidos por esta Comissão com os grupos de trabalhos”, ressaltou Ir. Lúcio.
Para Mércia Procópio, assessora da Área de Missão da UMBRASIL, os projetos e inicia vas da Comissão de Educação Básica e as sinergias cons tuídas entre as lideranças estratégicas das Províncias e a UMBRASIL consolidam uma caminhada profé ca cujo foco é a educação de qualidade, como direito das crianças,
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Encontro Nacional propõe novas ações para evangelização juvenil fazendo parte do mesmo Corpo de Cristo!”, enfa zou o estudante.
A fim de representar as mais de sete mil vozes de jovens, leigos e Irmãos, o Brasil Marista par cipou do Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil, promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de 11 a 15 de dezembro, no Colégio Dom Bosco em Brasília. O encontro, que teve como tema: "Ide, sem medo, para servir", reuniu mais de 350 pessoas, dentre bispos, padres, religiosos, religiosas, leigos e jovens, com a finalidade de planejar as a vidades de evangelização dos jovens e contribuir para que a Igreja no Brasil e as expressões juvenis possam colher os frutos dos trabalhos desenvolvidos nos úl mos anos com a juventude.
Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil
A acolhida e boas‐vindas foram proferidas por Dom Eduardo, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral para a Juventude; e por Dom Leonardo, secretário geral da CNBB, cujas palavras mo varam os presentes a ter as juventudes como opção preferencial no trabalho de evangelização. “Um dos desejos desse encontro é que o documento 85 permaneça a iluminar a prá ca pastoral de todos, bem como, a par r das oito linhas de ação do documento, propor novas pistas de ação em nível nacional, regional e por expressões”, disse Dom Eduardo.
O Brasil Marista foi representado pelo estudante do Colégio Marista de Surubim/PE Gabriel Arruda, da Província Marista Brasil Centro‐Norte (PMBCN); e por Diogo Galline, representando o Grupo Marista. De acordo com Gabriel Arruda há uma enorme diversidade de carismas no encontro: “Estão presentes novas comunidades, congregações, movimentos, pastorais. Embora muitos e diferentes, todos
Para Dom Leonardo, os jovens estão par cipando de um momento e um espaço privilegiados de diálogo e comunhão com a Igreja e demais pastorais, congregações, comunidades e movimentos. “Lembremo‐nos sempre de que todos nós somos pequenas comunidades dentro da grande comunidade da Igreja. Nosso Carisma foi feito para ir além de nossos muros e um de nossos desafios é dialogar e estar aberto ao diferente, sem perder a iden dade que nos torna Marista”, concluiu. Jovens representam o Brasil Marista no Encontro Nacional 9
UMBRASIL lança publicação com o Estatuto da Juventude A União Marista do Brasil (UMBRASIL) lançou a publicação com o Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852, 05 de agosto de 2013) des nada a todos os jovens do Brasil Marista, idealizada a par r da ar culação da Comissão de Evangelização com o Conselho Nacional da Juventude (CONJUVE) e com a Secretaria Nacional da Juventude (SNJ) para acompanhamento das polí cas nacionais. O Estatuto da Juventude dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e as diretrizes das polí cas públicas de juventude e cria ainda o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE, sendo considerado um grande passo para toda uma geração de jovens que necessitam de polí cas claras e que, com seus direitos garan dos, possam ter condições reais de exercer com liberdade, equidade e segurança o seu papel social. Segundo João Carlos de Paula, assessor da Área de Missão, “o Estatuto representa as vozes das Juventudes de nosso país e celebra seus direitos em diversos âmbitos. Nós, Maristas de Champagnat, estamos fortemente comprome dos com a par cipação juvenil nos espaços de incidência polí ca e com a defesa desses direitos”.
vida, que se torne uma ciranda entre nós, só assim serão superados os grandes absurdos que enfrentamos, tais como: a falta de representação juvenil e o genocídio da juventude nas periferias e nos centros, em sua grande maioria, jovens negros, indígenas e ribeirinhos”, opinou Ir. Wagner. Assim, o Brasil Marista conclama todos os leigos, leigas, Irmãos, educadores e Jovens a discu r e refle r sobre o Estatuto da Juventude e façam dessas diretrizes legais um mundo de possibilidades para as nossas relações significa vas com a moçada. “Nossos aparelhos educacionais, culturais e de evangelização devem colocar‐se a serviço do protagonismo e do empoderamento dos jovens de todo o Brasil e, para isso, disponibilizamos mais um instrumento, publicado dentro de nossa ins tuição marista”, concluiu Ir. Wagner.
Para o diretor‐presidente da UMBRASIL, Ir. José Wagner Rodrigues da Cruz, é um dever dos Maristas de Champagnat promover e efe var os direitos da juventude com polí cas públicas construídas e ar culadas com a sociedade. “É preciso que o Estatuto saia do papel e ganhe Expediente Assessora de Comunicação e Marke ng: Danielle Currlin E‐mail: dcurrlin@umbrasil.org.br Analista de Comunicação e Marke ng: Marjoire Cas lho E‐mail: marjoire@umbrasil.org.br (61) 3346‐5058 — www.umbrasil.org.br 10