Brasília, 20 de março de 2014 — No cias da União Marista do Brasil — Edição 2 — Ano 2014
BOLETIM INFORMATIVO Relatório Social 2013 Em fevereiro de 2014, esteve reunido na sede da UMBRASIL, o Grupo de Elaboração (GE) do Relatório Social 2013. Este documento apresenta de forma consolidada os balanços sociais das mantenedoras e os resultados das a vidades desenvolvidas no Brasil Marista.
Nesta edição Relatório Social 2013 Lançamento Seminários Memória e Compromisso Reunião do Cole vo Inter‐Religioso Semana da Mulher Acompanhamento do Marco Regulatório das Orga‐ nizações da Sociedade Civil
Projeto da Pesquisa Cenários da Vida Consagrada Marista
Fortalecimento da Cultura Vocacional no Brasil Ma‐ rista
Oficina sobre Metodologia de Monitoramento do EPU
Colóquio Avaliação da Educação Básica em Debate
Grupo de Elaboração (GE) do Relatório Social 2013
A reunião contou com a par cipação da consultora Glaucia Terreo, representante da Global Repor ng Ini a ve (GRI) no Brasil. A GRI é uma Organização Não Governamental e produz a mais abrangente estrutura para relatórios de sustentabilidade do mundo, proporcionando maior transparência organizacional. Na oportunidade, Glaucia apresentou as diretrizes para elaboração de relatórios de acordo com a GRI. Com isso, o GE buscará adequar‐se a essa estrutura para o próximo relatório.
Glaucia Terreo representante da Global Reporting Initiative (GRI) no Brasil
O Grupo definiu o plano de trabalho para 2014, com a meta de entrega do Relatório Social até 31 de maio de 2014.
Lançamento Seminários Memória e Compromisso A Comissão Brasileira Jus ça e Paz (CBJP), organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a Comissão de Anis a/Ministério da Jus ça, realizará, de março a maio de 2014, Seminários Regionais Memória e Compromisso. A realização dos seminários consiste na segunda fase do projeto Memória e Compromisso, que acontecerá em quatro cidades: Belém (PA), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e São Paulo (SP). Os Seminários têm por obje vo relembrar o papel dos cristãos no processo de anis a polí ca e na reconstrução democrá ca do Brasil no período de 1964 a 1988.
Datas e locais dos Seminários
O evento tem o apoio da União Marista do Brasil (UMBRASIL), da Pastoral da Juventude, do Levante Popular da Juventude e da Comissão Nacional da Verdade, além da organização direta das Comissões de Jus ça e Paz de cada local onde serão realizados os Seminários.
28 e 29 de março – Belém (PA)
4 e 5 de abril – Recife (PE)
Resgatar a memória da atuação dos cristãos na história ditatorial brasileira é fundamental, tanto para fazer jus ça aos que vivenciaram aquele período, quanto para alimentar as esperanças em tempo de opressão.
Estudantes; pessoas de todas as denominações religiosas; agentes pastorais; membros de organismos; profissionais e militantes da área de direitos humanos; e demais interessados. Será emi do cer ficado de par cipação com as horas correspondentes.
Local: Colégio Marista Arquidiocesano – Rua Domingos de Morais, 2.565 – Vila Mariana.
Porto Alegre (RS) – data a definir
Público
Local: Colégio Marista São Luís – Av. Rui Barbosa, 1.104 – Graças.
25 e 26 de abril – São Paulo (SP)
Local: Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré – Av. Nazaré, 902.
Local: Colégio Marista Nossa Senhora do Rosário – Praça Dom Sebas ão, 2.
Inscrições Os interessados deverão preencher a Ficha de Inscrição on‐line, disponível no site da UMBRASIL: www.umbrasil.org.br Informações no site ou pelo telefone (61) 3346‐5058. 2
Programação Sextas‐feiras – Dias 28/3 (Belém), 4/4 (Recife), 25/4 (São Paulo). Em Porto Alegre, a data ainda será definida.
14h: Abertura Solene
15h: Contexto mundial / Contexto nacional / Contexto eclesial
Obje vo: relembrar a conjuntura do Brasil e do mundo no período de 1964 a 1988, e os desafios teológicos e ins tucionais da Igreja nesse período.
16h30: Lanche
17h: Filme: Descalço sobre a Terra Vermelha
Sábados – Dias 29/3 (Belém), 5/4 (Recife), 26/4 (São Paulo). Em Porto Alegre, a data ainda será definida.
8h: Cristãos em luta por transição em diversos contextos
Obje vo: compar lhar a memória de cristãos na busca pela superação de opressões ins tucionalizadas e conquista de anis a.
10h: Intervalo
10h30: Jus ça de transição – Avanços e Limites
Obje vos: apresentar o conceito de jus ça de transição, bem como a importância da memória da redemocra zação brasileira; e apresentar o trabalho realizado pelas diversas ins tuições governamentais e da sociedade civil sobre o tema.
12h: Almoço
14h: Relatos e testemunhos
15h: O que resta da ditadura no Brasil: desafios do povo brasileiro
Obje vo: refle r sobre as permanências do autoritarismo no Brasil e as propostas populares de superação.
16h30: Intervalo
17h: A mís ca, o canto, a poesia e as Escrituras em tempo de opressão
Obje vo: compreender de que forma a mís ca, a música, a poesia e as escrituras sagradas puderam servir como instrumento de resistência e esperança pela redemocra zação, e como esses elementos podem ser úteis aos desafios atuais.
18h30: Encerramento e agradecimentos.
3
Reunião do Cole vo Inter‐Religioso O Cole vo Inter‐Religioso é composto por um grupo de representantes de diversas religiões no Brasil que se une, periodicamente, para discu r a relação do Estado com a Sociedade Civil, em con nuidade ao movimento promovido pelo Seminário Relação Estado e Sociedade, realizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, no ano de 2012.
grupos já cons tuídos e que atuam na melhoria do ambiente regulatório por um Estado de Direitos. No dia 10 de março de 2014, foi realizada a primeira reunião do ano na sede da Fundação Grupo Esquel Brasil. Os principais assuntos tratados foram a elaboração da Carta de Princípios do Cole vo Inter‐Religioso para a Relação Estado e Sociedade, além de encaminhamentos e planejamentos para o III Seminário Relação Estado e Sociedade, que será realizado nos dias 18 e 19 de agosto de 2014, em Brasília (DF).
A finalidade do grupo é atuar de forma organizada, com iden dade própria, na relação coopera va entre religiões e Estado; no diálogo e ar culação permanente entre as organizações religiosas e o Governo, bem como com outros
Semana da Mulher par lha de materiais digitais que puderam contribuir com a reflexão, tais como: vídeos, citações, textos e um ar go.
Entre os dias 5 e 7 de março, a União Marista do Brasil (UMBRASIL) propôs uma semana de sensibilização sobre o papel da mulher na história e na sociedade atual, a par r do exemplo de Maria. A ideia foi destacar o papel dessa mulher para a família Marista e, assim, promover homenagens a todas as mulheres a par r de seu exemplo.
Para encerrar a semana, a UMBRASIL convidou o Ir. Francisco das Chagas Costa Ribeiro (PMBCN) para ministrar uma palestra sobre o tema Uma reflexão sobre a inspiração do exemplo de vida de Maria e as diversas situações de opressão padecidas pelas mulheres na contemporaneidade. A palestra foi transmi da por videoconferência e pôde ser acompanhada pelos colaboradores das províncias Maristas Brasil Centro‐Norte, Rio Grande do Sul e Grupo Marista. 8 de março – Dia Internacional da Mulher
A UMBRASIL planejou ações que puderam expressar a importância dessa data. Houve a entrega de violetas, que retratam não só a humildade, a simplicidade e a modés a, como também a “síntese” do carisma Marista e o sinal de compromisso com a causa de Marcelino; lembrando‐nos, ainda, as três virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Com o intuito de dar con nuidade à sensibilização que foi proposta, os colaboradores da UMBRASIL receberam o livro Entre Marias e Amélias, de autoria do Ir. Sebas ão Antônio Ferrarini, e promoveram a
Colaboradores da UMBRASIL no momento de entrega das violetas e do livro Entre Marias e Amélias 4
Acompanhamento do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil O Marco Regulatório é um conjunto de normas, leis e diretrizes que regulam o funcionamento dos setores nos quais organizações da sociedade civil, discutem e avaliam questões de interesse público.
A UMBRASIL tem acompanhado, juntamente com as representações das Províncias Maristas, por meio do Fórum Permanente do Marco Regulatório e Gestão de Risco, os diálogos sobre o tema, especialmente os processos de regulamentação da Lei 12.101/09, que dispõe sobre a cer ficação das en dades beneficentes de assistência social e regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social. O obje vo do Fórum é discu r o posicionamento ins tucional em temas de impacto na Missão, Vida Consagrada e Laicato e Gestão. A representa vidade para compor o Fórum é feita de forma compar lhada entre as três Províncias Maristas e com especialistas por tema.
Reunião com o deputado André Vargas na Vice‐Presidência da Câmara dos Deputados
Projeto da Pesquisa Cenários da Vida Consagrada Marista Nos dias 25 e 26 de fevereiro, o Grupo de Trabalho (GT) Cenários da Vida Consagrada Marista no Brasil se reuniu na sede da UMBRASIL, com o obje vo de elaborar o plano para a finalização do Projeto da Pesquisa Cenários da Vida Consagrada Marista. O projeto tem a intenção de iden ficar a conjuntura atual da Vida Consagrada Marista no Brasil. O estudo par u do plano de pesquisa elaborado pelo Grupo, que tem o intuito de entender duas grandes questões: o que encanta e o que desencanta na Vida Consagrada Marista? O que atrai, faz permanecer e afasta na Vida Consagrada Marista?
Integrantes do GT Cenários da Vida Consagrada Marista
(UFMG). Os convidados colaboraram com a análise da pesquisa desenvolvida pelo Grupo, que também contou com a assessoria da Alleanza Consultoria. O Grupo pôde aprofundar a pesquisa com enfoque nos eixos teológicos, filosóficos, sociológicos e psicológicos com as contribuições dos convidados.
Nessa reunião, o GT contou com a presença de dois assessores convidados, José Lisboa, professor da Universidade Católica de Brasília (UCB), e William Cas lho, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais
5
resultados e, agora, traçar estratégias de como animar e fortalecer a vida comunitária e a missão Marista no Brasil.
Ir. Inácio Rowedder, coordenador da Área de Vida Consagrada e Laicato da UMBRASIL, comentou suas expecta vas, dizendo que a pesquisa é abrangente e apresentou muitos elementos sobre a vida, missão e espiritualidade Marista no Brasil. Disse ainda que cabe à Área da Vida Consagrada e Laicato, juntamente com o GT Cenários, realizar um estudo sobre os
O GT Cenários da Vida Consagrada Marista no Brasil tem por finalidade realizar uma análise conjuntural e epistemológica da Vida Religiosa Marista hoje, tendo em vista os desafios e perspec vas para uma vida Marista renovada.
Fortalecimento da Cultura Vocacional no Brasil Marista Marista. O GT planeja que as Diretrizes sejam lançadas no Encontro Nacional de Animadores Vocacionais, previsto para acontecer em agosto desse ano. Na próxima reunião, con nuará o processo de conclusão da construção das Diretrizes e serão aprofundados outros temas como: materiais vocacionais, campanha vocacional, escola vocacional e demais encaminhamentos.
Em fevereiro de 2014, o Grupo de Trabalho (GT) Animação Vocacional se reuniu na sede da UMBRASIL para a primeira reunião GT com enfoque principal na Animação Vocacional. Anteriormente, o trabalho do Grupo era direcionado para a construção das Diretrizes da Animação Vocacional.
O assessor da Área de Vida Consagrada e Laicato da UMBRASIL, Joaquim Alberto, destacou que a criação do GT Animação Vocacional demonstra a importância e a seriedade do tema Vocações para o Brasil Marista. Citou, ainda, que o trabalho do Grupo favorecerá o fortalecimento e posterior consolidação de uma cultura vocacional em todos os espaços nas Províncias e no Distrito Marista da Amazônia. Integrantes do GT Animação Vocacional com o pesquisador Rezende Avelar
O GT Animação Vocacional tem como obje vos refle r, sistema zar e propor processos com vistas ao fortalecimento da cultura vocacional no Brasil Marista. A reunião contou com a presença do pesquisador Rezende Avelar, da Pon cia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), que colabora na assessoria para a construção das Diretrizes da Animação Vocacional para o Brasil
Rezende Avelar 6
Oficina sobre Metodologia de Monitoramento do EPU Nos dias 13 e 14 de março, o Grupo de Trabalho Direitos da Criança e do Adolescente (GT DCA) par cipou da Oficina sobre Metodologia de Monitoramento do Exame Periódico Universal (EPU), na sede da UMBRASIL. A Oficina tem o obje vo de construir uma matriz de indicadores capaz de monitorar a implementação das recomendações encaminhadas ao Governo Brasileiro pelo Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). A MOVE SOCIAL, ins tuição com ampla experiência na avaliação de Programas e Projetos Sociais, foi a facilitadora da Oficina, com a par cipação dos pesquisadores Rogério Silva e Vanessa Orban.
Grupo de Trabalho Direitos da Criança e do Adolescente
Segundo Milda Moraes, diretora do Ins tuto Marista de Assistência Social (IMAS), o trabalho do GT DCA é importante por avançar no sen do de adquirir exper se na construção de uma matriz metodológica para o monitoramento de direitos humanos de crianças e adolescentes no Brasil, tornando o Brasil Marista referência na ar culação polí ca para as recomendações do Relatório Periódico Universal da ONU, nas suas interfaces nacionais e internacional, no exercício da liderança cristã, com disposição e despojamento a serviço da criança e do adolescente.
O EPU é uma estratégia de cooperação entre os Estados membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU. O Estado examinado apresenta um informe nacional sobre a situação dos Direitos Humanos e recebe as recomendações dos demais Estados membros do Conselho, podendo acatá‐las ou recusá‐las, comprometendo‐se com as recomendações aceitas. No caso do Brasil, há 167 recomendações a serem seguidas, todas passíveis de monitoramento tanto pelo Governo quanto pela sociedade civil.
Para Rogério Silva, sócio responsável pela MOVE SOCIAL, é sempre desafiador construir planos de avaliação e monitoramento no campo dos direitos humanos. Segundo ele, e fundamental que os modelos de monitoramento em direitos humanos sejam apoiados sempre em indicadores com forte relevância, ou seja, capazes de demonstrar os avanços que se deseja; que inspirem confiança dos atores que o tomarão como elementos de debate e gestão; viáveis de serem produzidos com os recursos disponíveis. Disse ainda que, em boa medida, construir indicadores no campo dos direitos humanos é uma tarefa que exige muita capacidade de diálogo entre os atores.
O Brasil Marista, por meio da Fundação Marista de Solidariedade Internacional (FMSI), organiza um relatório que colabora com o EPU e busca pautar temas para incidência polí ca no âmbito da defesa dos direitos de crianças, adolescentes e jovens. O próximo relatório do Brasil Marista, para colaboração com o trabalho de incidência polí ca da FMSI, será elaborado em 2015 e já contará com a metodologia de monitoramento em desenvolvimento pelo GT DCA. Para tanto, o GT DCA está realizando uma ampla reflexão para eleição de temas e das recomendações prioritárias para monitoramento e, posteriormente, elaboração de plano de incidência polí ca. 7
Colóquio Avaliação da Educação Básica em Debate a educação nacional. Sinalizou que o governo precisa inves r não somente na disseminação das informações como também na análise profunda dos resultados para incidir, de fato, nas polí cas educacionais. Para a docente, as avaliações em larga escala devem ter como finalidade úl ma a inclusão de crianças e adolescentes na escola.
Em preparação aos trabalhos do GT Avaliação em Larga Escala, a União Marista do Brasil (UMBRASIL), representada pela assessora Mércia Procópio e pela analista Deysiane Pontes, acompanhou o Colóquio Avaliação da Educação Básica em Debate, promovido pela Diretoria de Avaliação da Educação Básica (DAEB) do Ins tuto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), realizado dia 27/2/2014, em Brasília (DF).
A pesquisadora Adriana Bauer pontuou a importância da ar culação entre as pesquisas, as polí cas curriculares e as avaliações em larga escala para o alinhamento conceitual mais amplo das polí cas públicas do Brasil. Ressaltou que é necessário fortalecer uma cultura de avaliação para além do desempenho dos estudantes, focando no fortalecimento de uma educação nacional de qualidade e emancipatória. Foi apresentado ainda o projeto de pesquisa Avaliação e gestão educacional em municípios brasileiros: mapeamento e caracterização das incia vas em curso, realizado na parceria entre o INEP e a Fundação Carlos Chagas. O Diretor de Avaliação e Educação Básica, Alexandre André dos Santos, destacou que essa parceria inédita demostra a abertura do diálogo entre o INEP e a sociedade civil em prol da educação nacional, bem como sinaliza a abertura do INEP para crí cas e novas pesquisas na temá ca.
Com o intuito de dialogar sobre a ar culação entre currículo, avaliação e formação de professores para incidência nas polí cas públicas no Brasil, foram convidadas as professoras especialistas Célia Maria Carolino Pires, da Pon cia Universidade Católica de São Paulo (PUC‐SP), e Adriana Bauer, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). A professora Célia Pires destacou que a crescente ampliação das avaliações censitárias está produzindo números relevantes de informações, que ainda não estão conseguindo se transformar em conhecimento analí co sobre
Expediente Coordenadora de Comunicação e Marke ng: Luana Mendonça Santos E‐mail: lsantos@umbrasil.org.br Analista de Comunicação e Marke ng: Marjoire de Carvalho Cas lho E‐mail: marjoire@umbrasil.org.br (61) 3346‐5058 — www.umbrasil.org.br 8