Boletim 7 de 2013

Brasília, 29 de maio de 2013 – No cias da União Marista do Brasil – EDIÇÃO 7 – ANO 2013

Nesta edição:

Encontro de Formação para Secretários e Arquivistas Provinciais

 Encontro de Formação para Secretários e Arquivistas Pro‐ vinciais

 Seminário preparatório para a 5ª Semana Social Brasileira  Renovação Bíblica e Liturgia são temas da quarta edição do Ciclo de Debates “Utopias do Va cano II: que sociedade queremos? Diálogos”  Cole vo Inter‐Religioso para Relação Estado e Sociedade

Entre os dias 13 e 17/5, foi realizado o Encontro de Forma‐

ção para Secretários e Arquivistas Provinciais, no Centro Marista Marcelino Champagnat (CMMC), em Curi ba (PR). O Encontro foi uma a vidade promovida pela Secretaria Geral do Ins tuto, e contou com a presença de cerca de 40 pessoas, entre secretários e arquivistas das Províncias e Distritos Maristas da América La ‐ na, Conselho Geral, UMBRASIL, assessores e convidados.

O evento teve como obje vos a par lha das realidades, o

aprofundamento e a capacitação nos Sistemas de Secretarias (Kosmos) e Arquivos Provinciais (Pergamum).

Na oportunidade também foi realizada uma reunião do Grupo de Trabalho Secretarias, em vista da par lha, aprofundamento e propostas dos trabalhos realizados pelo Grupo.

Expediente: Analista de Comunicação e Marketing:

Marjoire de Carvalho Castilho marjoire@umbrasil.org.br (61)3346-5058 www.umbrasil.org.br Colaboração: Amanda Ribeiro — Analista de Comunicação Social (ASCOM/ PMBCN)

Participantes do Encontro de Formação

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Segundo Ana Paula Sales, arquivista da UMBRASIL, a importância da par cipação no

Encontro foi a proposta de “reunir arquivistas e secretários provinciais do Brasil e de ou‐ tros países, em prol de um Sistema de Arquivos Provinciais, e dar oportunidade de se ob‐ servar a gestão documental em diferentes países, alinhar as prá cas de gerenciamento ele‐ trônico de documentos e, especialmente, contribuir para o fortalecimento da memória do instituto.”

Seminário preparatório para a 5ª Semana Social Brasileira

A União Marista do Brasil par cipou, de 20 a 22/5, em Brasília (DF), do 4ª Seminário

de preparação para a 5ª Semana Social Brasileira, que acontecerá em todo o país, no perí‐ odo de 2 a 5/9, e que trará como tema “Estado para quê e Estado para quem?”.

O 4º Seminário foi uma promoção da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da

Caridade, da Jus ça e da Paz, da CNBB, e reuniu representantes dos regionais da CNBB, movimentos sociais, en dades ecumênicas e grupos tradicionais, como os indígenas e os quilombolas.

O evento trouxe ao debate os temas “Estado Brasileiro: avanços, limites e desafios”,

Dom Leonardo U. Steiner e participantes do Seminário

com a assessoria do sociólogo Pedro Ribeiro de Oliveira, e “A construção do Estado do bem viver”, com o teólogo Paulo Suess. De acordo com os organizadores, os temas são de

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grande relevância, uma vez que se tem visto um “Estado que está a serviço de interesses par culares, de empresas e ainda não é um Estado para todos os brasileiros”.

Leila Paiva, assessora da Área de Missão/Solidariedade, e

Joaquim Alberto, assessor da Área de Vida Consagrada e Laicato, par ciparam pela UMBRASIL. Para eles, o ponto forte foram os diálogos sobre como construir uma relação com o Estado que ga‐ ranta uma sociedade mais justa, e sobre as mudanças que não estão no Estado e, sim, nas organizações sociais.

Em setembro, a 5ª Semana Social Brasileira reunirá mais de 250 pessoas, de diferen‐

tes regiões do país, entre católicos, evangélicos, membros de organismos sociais não vin‐ culados a nenhuma igreja, membros do sindicalismo brasileiro, entre outros interessados.

Renovação Bíblica e Liturgia são temas da quarta edição do Ciclo de Debates “Utopias do Vaticano II: que sociedade queremos?

Diálogos”

A UMBRASIL realizou no úl mo sábado, dia 25/5, no auditório do Colégio Marista

de Brasília, o quarto encontro do Ciclo de Debates “Utopias do Va cano II: que sociedade queremos? Diálogos”. Para falar sobre os temas “A Revelação de Deus nas Sagradas Escri‐ turas” e “Renovação Litúrgica Pós‐Conciliar, presentes nos documentos Dei Verbum e Sa‐ crosanctum Concilium do Concílio Va cano II, foram convidados os professores Johan Ko‐ nings e Ione Buyst, respec vamente.

Ao traçar o panorama histórico que levou à abertura da Igreja para o amplo estudo

bíblico, Konings destaca o papel do Papa Pio XII, dedicado à arqueologia e aos gêneros li‐ terários bíblicos, e o valor da palavra. “Deus se manifesta em diálogo com a humanidade, por meio de Jesus”, relembra o palestrante. De acordo com o professor, esse olhar se re‐ flete no Concílio Va cano II, já que os escritos sagrados surgiriam no seio da tradição, a

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transmissão das experiências de Deus a nossa procura. “A sagrada escritura e a tradição aparecem juntas no documento, emanam do mesmo manancial. A tradição alimentou Je‐ sus, que morreu pelo amor fiel a Deus”, lembra o educador ao demonstrar a importância de se contar e interpretar a história de Jesus.

Johan Konings, Flávio Rodrigues e Ione Buyst

Sobre a Renovação Litúrgica, a professora Buyst abordou as inovações do Concílio

Va cano II a respeito da temá ca. A de maior repercussão foi a par cipação do povo na liturgia, que passaria a ser realizada no idioma de cada região, com adaptações às realida‐ des culturais. Houve ainda a indicação de formação e pastoral litúrgicas. Dentre as mudan‐ ças, es veram também a res tuição da homilia, da oração dos fieis e a revalorização da ritualidade, como forma de linguagem.

As apresentações, mediadas por Flávio Rodrigues, analista de pastoral da Província

Marista Brasil Centro‐Norte, foram seguidas de momento intera vo e de confraternização entre os par cipantes. O Ciclo de Debates é uma realização da UMBRASIL, em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil/CNBB, Conferência Nacional dos Religio‐ sos do Brasil – Nacional e Regional Brasília/DF, Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil/Conic, Universidade Católi‐ ca de Brasília e Editora Paulinas.

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A proposta é es mular os par cipantes a serem mul plicadores das reflexões em

suas frentes de atuação, de forma a promover espaços forma vos para leigos (as) e religi‐ osos (as).

O próximo encontro será no dia 15/6, no mesmo local, sobre “Missionaridade”,

“Ecumenismo e Diálogo Inter‐religioso” e “Liberdade religiosa”, com o Pe. Joachim Andra‐ de e Faus no Teixeira.

Participantes do Evento 4

Estande da Paulinas

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Coletivo Inter-Religioso para Relação Estado e Sociedade

No dia 16/5, a União Marista do Brasil (UMBRASIL) sediou a reunião do grupo coor‐

denador do Cole vo Inter‐Religioso para Relação Estado e Sociedade, que contou com a presença de Daniel Rech (Centro de Assessoria e Apoio a A vidades Sociais – CAIS); Geral‐ do Mar ns Dias (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB); Darli Alves de Souza (Conselho La no‐Americano de Igrejas – CLAI); Romi Márcia Bencke (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC); Flamarion Vidal Arauto (Federação Espírita de Brasília – FEB); Monica Kondziolková e Arlete Dias (UMBRASIL); Welinton Pereira (Visão Mundial); Guinar Diniz (Associação Nacional de Educação Católica do Brasil – ANEC); Silvio Sant’An‐ na (Fundação Esquel). Um dos assuntos da reunião foi a discussão dos temas para o Semi‐ nário Relação Estado e Sociedade de 2013, que ocorrerá nos dias 30/9 e 1º/10, e contará com a presença de, aproximadamente, 150 pessoas.

Em 2012, a UMBRASIL apoiou o Seminário Relação Estado e Sociedade, realizado

pela CNBB. O obje vo do Seminário este ano é debater o contexto da relação entre Estado e a pluralidade religiosa, a sua regulação específica e os desafios e necessidades que se apresentam, a par r das demandas das religiões e suas organizações, no que diz respeito ao interesse público, à promoção, garan a e defesa de direitos humanos, e à consolidação da democracia.

Grupo coordenador do Coletivo Inter‐Religioso para Relação Estado e Sociedade

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Uma das propostas da programação do evento este ano é retomar a Carta do Semi‐

nário de 2012, entregue ao Ministro Gilberto Carvalho na ocasião, e também apresentar para representantes do Governo novas propostas e pleitos que correspondam às expecta‐ vas do Cole vo Inter‐Religioso, por um ambiente regulatório mais favorável e por uma sociedade mais digna, fraterna e igualitária.

Pensamentos de Champagnat “Não é dos homens nem de vossos talentos que haveis de esperar o crescimento de vossas obras, mas sim de Deus.”