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22/09/17
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Editorial
Menos é mais ! A Revista Frota & Mercado é uma publicação trimestral da C & G 12 EDITORA EIRELI – ME. Telefone (PABX): (11) 3873-1525 Fax: (11) 3801-2195 www.frotaemercado.com.br atendimento@frotaemercado.com.br /frotaemercado | @FrotaeMercado frotaemercado Diretor Responsável - Editor Rodrigo Antonio Rosso Reportagem André Lachini Thiago de Christo Redação | Redes Sociais Kátia Vasconcelos Marketing Fabio Prates Administrativo/Financeiro Juliana Gerazi Diagramação Rodrigo Martins www.quack.art.br Comercial Etiane Bastos etiane@frotaemercado.com.br comercial@frotaemercado.com.br Colaboradores Alexandre Valadão Luiz Marins Rodrigo Amaral Rodrigo Moronta Circulação José Faustino
ue o setor de automóveis é um dos que mais sofreu nos últimos anos isso é público e é fato. Ele obrigou a todos de um setor inteiro a aprender a sobreviver com pouco, com o risco, com as cinzas e migalhas que restaram... poucos foram os que conseguiram fazer do limão uma limonada. Muita gente ficou pelo caminho, infelizmente. Porém, os últimos números divulgados do setor são até animadores para quem convive apenas com más notícias há tanto tempo: o setor de veículos e comerciais leves cresceu quase 8% no acumulado deste ano !!! Mas, como nem tudo são flores, mesmo assim, foi a maior baixa em números de vendas dos últimos 11 anos. A que ponto nós chegamos ? Vejam como com a crise se aprende a conviver feliz com o pouco. Comemoramos um aumento de vendas, porém sabemos que estamos vivendo ao mesmo tempo o pior número em 11 anos. Viram como o “menos pode ser mais”? Tudo depende apenas do ponto de vista ou do momento em que se vive. E isso é assim para tudo na vida, tanto profissional como pessoal. O bom dessa lição que a crise geral instaurada no País nos últimos tempos nos trouxe foi nos ensinar, nos fazer reaprender e rever alguns valores. Dar mais atenção aos detalhes, seja em nossas empresas, nos departamentos que muitos lideramos e nos nossos lares, em nosso dia a dia. Hoje quando ouvimos que teremos superávit na balança comercial nós ficamos felizes. Antes, essas notícias passavam pelos nossos ouvidos sem que percebêssemos. Agora, quando os jornais noticiam que a inflação será abaixo da meta fixada pelo governo, isso soa gostoso aos nossos ouvidos... dólar caindo, bolsa subindo, investimentos externos chegando, mercado imobiliário começando a reagir também... isso tudo é um sinal. É um sinal que a tempestade já passou. O nosso mundo, o “mundo real” – não o mundo de Brasília/ DF ou do Planalto, do Poder, da política – mas o “nosso mundo” feijão com arroz, ele tem jeito... estamos vendo uma luz no final do túnel. Tem raios de sol surgindo entre as nuvens sim ! É a certeza de que o Brasil não está saindo, mas sim, já saiu dessa ! E sabe quem tirou o País do atoleiro ? Você, eu, todos nós que continuamos a trabalhar e fazer nossa parte, mesmo em detrimento de tudo que estamos assistindo de sujeira e podridão política. Por isso amigos e amigas da Revista Frota & Mercado, leitores de nossa publicação, administradores, empresários, gestores de frotas, executivos, enfim: nós somos a mola mestra e propulsora deste País. Vamos continuar trabalhando, reclamando menos e fazendo mais, sempre ! Vamos em frente, 2017 ainda tem muito para nos ensinar !
Tiragem 10 mil exemplares Redação e Comercial Caixa Postal: 60.113 CEP 05033-970
Rodrigo Antonio Rosso Diretor/Editor
São Paulo - SP É permitida a reprodução de qualquer artigo ou matéria publicada na Revista FROTA & MERCADO, desde que seja citada a fonte. *Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião deste veículo, sendo assim, de responsabilidade exclusiva de seus autores.
““...sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo. Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância...” 1 Pedro – 1:13, 14 e 15
Índice 08 12 14 18 22 24
Entrevista Alexander Ferguson
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Artigo ALD Experience: Mobilidade e Empatia
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Ponto de vista Novastecnologiasdemobilidadeurbanadesafiamosgestores de frotas
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Gerenciamento Cuidado por onde anda! Mercado Dados do setor Oficina Vidros e Para-brisas Corporativo Dormir pouco: o mal do século XXI Acontecendo Indústriaeconsumidoresdiscutemtransiçãoparacarroshíbridos e elétricos no Brasil
Sustentabilidade Operação de qualidade Legislação Blindagem regulamentada
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Investimento Motocarvendetriciclosemoperaçõesconjuntascommarcas
Locadoras /Terceirizadores de Frotas Dados Montadoras
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Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Vem aĂ 2019
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Aguardem novidades!
Entrevista
Alexander Ferguson Nissan cresce no Brasil e planeja expansão em 38 mercados das Américas Central e do Sul para os próximos anos. Novo diretor para a América Latina, o brasileiro Alexander Ferguson, traça a estratégia para a região.
C
om uma vasta experiência no mercado automotivo brasileiro, Alexander Ferguson, de 43 anos e diretor de operações da América Latina da Nissan, tem como missão ampliar e consolidar as operações da montadora japonesa na região. Formado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) em São Paulo, começou a trabalhar na indústria em 1993, na Ford Caminhões, em São Paulo/SP. Na época, a Ford integrava a Autolatina. Mais tarde, fez pós-graduação em Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ferguson é casado e tem uma enteada. Executivo com perfil afável, mas bastante franco e direto, tem como hobby a gastronomia e gosta de cozinhar para os amigos e a família. Ferguson possui experiência sólida na área comercial e na própria Nissan, onde liderou o setor de Vendas Diretas entre 2014 e 2017. Este período correspondeu à recessão brasileira, com a estagnação do mercado em três anos consecutivos, mas a Nissan, ao contrário, neste período cresceu. A montadora saltou de uma participação de mercado de 3% para 4,7% entre março de 2016 e março deste ano, com o lançamento do seu SUV, o modelo Kicks, e a expansão das vendas dos sedans Versa e Sentra. Com isso, a Nissan se aproximou da meta estabelecida no começo de 2016 para a marca pelo presidente da montadora, Carlos Goshn, de alcançar a participação de 5 % no mercado brasileiro – embora por causa da crise, não tenha estabelecido uma data para o crescimento. Goshn também preside a Renault e as duas montadoras fazem parte do mesmo grupo. Em 2016, a Nissan adquiriu maior visibilidade para o consumidor brasileiro, com o patrocínio dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro, e ao mesmo 8
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tempo, realizou o lançamento do Kicks. Nessa estratégia que envolve o Brasil inserido em um cenário mais abrangente de 38 mercados nas Américas Central e do Sul, entra o desafio de Ferguson. Em 2016, a fábrica brasileira da Nissan começou a exportar para as Américas Central e do Sul, o modelo sedan Versa e o compacto March, veículo de entrada da marca. O aumento da produção brasileira aliviou as fábricas mexicanas da Nissan, que exportam para os Estados Unidos e operavam no limite da sua capacidade. Segundo Ferguson, o desafio da marca é buscar novas oportunidades em diversos outros países e consolidar a Nissan no Brasil. A montadora não descarta novos investimentos em Resende/RJ – onde fica seu parque fabril – se a recuperação do mercado automotivo brasileiro ocorrer em uma velocidade mais rápida que a esperada em 2018 e 2019. Em entrevista exclusiva, vamos saber mais dos planos do executivo e da montadora: Revista Frota & Mercado – Assumindo o cargo há pouco tempo como diretor da Nissan para a América Latina, qual será o seu principal ? Alexander Ferguson - A Nissan está integrando as operações da América Latina para “falar uma única língua”. Além da minha área, diversas outras dentro da empresa estão trabalhando para atender à região como um todo. Isso fortalece a operação da Nissan na América Latina (que não engloba o México) e é uma das ações para ajudar a empresa a atingir um lugar entre as três marcas que mais vendem para os 38 países dessa região. Assim, nosso desafio é buscar novas oportunidades em diversos outros países e consolidar a Nissan no Brasil nesse segmento, sempre respeitando as diferentes culturas de cada país que formam a LATAM. Temos um longo caminho pela frente, mas a marca é
muito forte e está bem representada tanto pelas operações da Nissan quanto por seus parceiros (importadores). RF&M – Como gerente de Vendas Diretas da Nissan no Brasil, quanto tempo ficou no cargo ? A Nissan atua em quais segmentos de Vendas Diretas (frotas, locadoras, taxistas, governos, PcD) ? Quanto as Vendas Diretas representam atualmente do total comercializado pela montadora em nosso País ? AF - Entrei na Nissan em 2014, como Gerente Nacional de Vendas Diretas. Portanto foram exatos 3 anos antes de assumir a América Latina. A Nissan atua em todas as frentes de Vendas Diretas. Hoje, nossas vendas representam aproximadamente 38 % das vendas totais da marca. Quando iniciamos o trabalho na Nissan esse número era perto dos 20 %. Crescemos muito no que chamamos de varejo de Vendas Diretas (pequenas e médias empresas), no segmento de pessoas com deficiência e estabelecemos parcerias com grandes clientes do mercado. Isso acabou projetando a marca no mercado de Vendas Diretas. Quem não considerava comprar um Nissan para a sua frota, passou a fazê-lo. Foi o “efeito dominó” positivo. RF&M – As locadoras de automóveis crescem em torno de 10 % ao ano no Brasil, mesmo com a crise. Qual é o desempenho de vendas da Nissan para as locadoras e quais são as expectativas de expansão neste e nos próximos anos ? AF - As locadoras têm um peso muito, mas muito importante no mercado de automóveis. Por ter trabalhado 5 anos com locação sempre tive a certeza de que um dia esse mercado iria explodir no Brasil e que as montadoras que não participassem desse crescimento perderiam participação de mercado. Há três anos não tínhamos ne-
nhuma representatividade nesse segmento. Hoje o cenário é diferente. Investimos em parcerias com as locadoras e colocamos nossos veículos na rua. Quando um cliente aluga um Nissan ele está fazendo um test-drive. E essa é uma excelente oportunidade para se conhecer um veículo da Nissan. O mercado de Vendas Diretas vai se modificar muito no Brasil. Isso vai ocorrer principalmente, devido ao mercado de locação. O padrão de compra de veículos no Brasil vai se transformar radicalmente nos próximos 5 anos e as locadoras terão um papel fundamental nessa transformação. Vamos continuar investindo nessa relação duradoura. RF&M – Quantas concessionárias a Nissan possui atualmente no Brasil ? E na América Latina ? AF - Atualmente, a Nissan conta com 166 concessionárias no Brasil e 484 em 38 países da América Latina (incluindo as do Brasil, Argentina e Chile). No Brasil, temos planos de aumentar a rede para até 170 em meados de 2018. RF&M – Qual é a política da Nissan para as concessionárias ? Ela é diferente de um país latino-americano para outro ? A propósito, como estão as operações da marca fora do Brasil, nos outros países sul e centro-americanos ? AF - A política de Desenvolvimento de Rede obedece um padrão global. A preocupação que a área de Desenvolvimento de Rede tem é de ter grupos menores, mais fortes e relevantes compondo a rede de concessionárias. Para isso, contamos com times específicos de Desenvolvimento de Rede no Brasil, Argentina, Chile e um específico para outros 35 países onde a Nissan comercializa veículos. Além disso, temos um padrão visual mundial da Nissan para as concessionárias que deve ser adotado a cada nova inauguração de um Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Entrevista ponto de venda. No Brasil, a Nissan está aumentando suas operações com investimentos na expansão da rede de concessionárias, que vem crescendo consistentemente ao longo dos últimos 3 anos. RF&M – Quanto a Nissan investiu em produtos e propaganda no Brasil nos últimos dois anos ? AF - A Nissan investiu R$ 2,6 bilhões para a construção da fábrica de Resende/RJ, montante anunciado em 2014. Para abrir o segundo turno nessa unidade, que começou em julho e fabricar o Nissan Kicks com novas versões e opções de cores localmente, foram mais R$ 700 milhões. Também investimos para sermos os patrocinadores oficiais de automóveis dos Jogos Rio 2016, ação que teve dois objetivos claros: anunciar a chegada e lançamento do Nissan Kicks – foi o primeiro veículo da Nissan Motor Co. Ltda. em seus mais de 80 anos a ser lançado na América Latina e o Brasil teve o privilégio de ser o primeiro mercado em todo o mundo a vende-lo – e ajudar a marca Nissan a se tornar mais conhecida dos consumidores brasileiros. Por incrível que pareça, apesar do tamanho da Nissan em todo o mundo, a marca ainda era muito desconhecida para as pessoas daqui. O investimento nos Jogos Rio 2016, com propagandas constantes do carro e da marca, colaborou para tornar isso menos crítico. Com o sucesso de vendas do Kicks, há mais carros rodando nas ruas brasileiras e isso ajuda a tornar a marca ainda mais próxima dos que não a conheciam. RF&M – Recentemente a Nissan superou a marca de 100 mil automóveis Versa fabricados em Resende/RJ. Quais são os planos da montadora para o Versa, que é um carro mundial da Nissan ? Quanto o Versa representa atualmente do mix de vendas da Nissan no Brasil (o carro também é vendido no México e EUA) ? AF - A marca que atingimos foi a de vender mais de 100 mil Versa desde 2012, quando lançamos o modelo no mercado brasileiro – na época era importado do México e passou a ser fabricado em Resende/RJ em 2015. O Versa é um veículo-chave na linha da Nissan no Brasil. Ele é uma opção de entrada nos sedans da Nissan para o consumidor brasileiro. E traz diferenciais importantes 10
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“aspiracional” do seu design, que tem atingido em cheio os brasileiros. O Nissan Kicks é um produto desejado por eles. Buscamos sempre nos comunicar com esse nicho através das comunicações on e off: mídias sociais e digitais, revistas segmentadas e TV aberta.
Alexander Ferguson, diretor de Vendas Diretas da montadora, em apresentação no Hotel Nissan em relação aos concorrentes do segmento: um dos maiores espaços internos da categoria, comparado ao de sedans médios, câmbio CVT (um automático que não dá trancos nas trocas de marchas) e um dos menores consumos de combustível. É um veículo muito vendido no segmento de Vendas Diretas por conta desses diferenciais e das suas qualidades de construção, que traz toda a qualidade japonesa. E é fabricado no Brasil. Tudo isso dá muita segurança aos consumidores. É um dos nossos carros-chefe em Vendas Diretas. É um modelo campeão, sem dúvida ! RF&M - O produto mais moderno da marca atualmente no Brasil é o SUV compacto Kicks. Com o aumento da concorrência nesse nicho de produtos, a marca prevê ações específicas de vendas, como promoções para alavancar ainda mais as vendas do Kicks ? AF - Desde seu lançamento no mercado brasileiro, que foi o primeiro em todo o mundo a vender o modelo que era inédito até então, o Nissan Kicks é um sucesso de vendas. Suas linhas modernas e atraentes, sua tecnologia embarcada com muitos diferenciais no segmento e um preço competitivo o ajudaram a se tornar o modelo mais vendido da linha da marca no Brasil nos primeiros meses de venda. O que continua até hoje. As campanhas focadas no Nissan Kicks agora são para mostrar o que ele traz de diferente em equipamentos que ajudam aos motoristas a dirigir de forma mais segura e confortável. É para apresentar o modelo aos consumidores de um jeito mais detalhado para que conheçam o que ele tem como diferenciais em relação aos concorrentes diretos em equipamentos, por exemplo. As vendas dele têm sido muito boas justamente pelo
RF&M - A fábrica brasileira da Nissan é a única nas Américas do Sul e Central. Atualmente, ela exporta veículos para quais países da região Mercosul e outras regiões latino-americanas, como a Andina, Caribe e América Central ? AF - Além de abastecer o mercado do Brasil, o Complexo Industrial de Resende/ RJ também é um importante centro de exportações de veículos compactos (March, Versa e, até o fim do ano o Kicks) para toda a América Latina. Unidades produzidas em Resende/RJ são exportadas para diferentes mercados, como: Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, Paraguai e Uruguai. Atualmente a Nissan constrói uma linha de montagem para picapes em Córdoba, na Argentina, de onde sairá a picape Frontier a partir do segundo semestre do ano que vem. E, no México, a Nissan tem duas fábricas que exportam diversos produtos para os EUA e outros mercados, além do Sentra para a América Latina. RF&M – O sedan médio Sentra é atualmente o carro mais antigo da Nissan em linha no Brasil, já está na terceira geração. Existem planos para fabricar por aqui a próxima geração do Sentra ? AF - O Nissan Sentra está em sua 7ª geração (a terceira no Brasil). Atualmente é o modelo importado mais tempo à venda no mercado brasileiro – a picape Frontier é o modelo mais antigo, sendo fabricada no Brasil entre 2002 e 2016. O Sentra é fabricado no México, na fábrica de Aguascalientes, que abastece predominantemente o mercado dos Estados Unidos. O Brasil importa o modelo desde 2004. A Nissan tem polos de fabricação nas Américas para atender à região: México produz o Sentra, um sedan médio, o Brasil é focado em veículos compactos (March, Versa e Kicks) e a Argentina se tornará um centro de fabricação e exportação de picapes, com a localização da Frontier em 2018. Assim, não há planos para fabricação no Brasil do Sentra, por enquanto.
RF&M – Os motores de 1.0 cc e de 1.6 cc que equipam os modelos March, Versa e Kicks são fabricados no Brasil ? Desde quando ? Quanto a marca investiu para produzir no país os motores ? AF - Sim, ambos motores são fabricados no Complexo Industrial de Resende/ RJ. Os motores 1.0 litro e 1.6 litro têm fabricação nacional desde abril de 2014 e fazem parte do investimento de R$ 2,6 bilhões para a construção do Complexo Industrial de Resende, que prevê linhas de montagem e uma fábrica de motores (R$ 100 milhões). RF&M – Qual é a capacidade atual da planta em Resende/RJ ? Existem planos de ampliação, com a eventual retomada do mercado ? AF - O Complexo Industrial de Resende/RJ tem capacidade de produção de 200 mil veículos e 200 mil motores por ano. Hoje, a planta opera em dois turnos. Claro, se houver demanda maior de mercado, temos condições de ampliar a produção para atender demandas, pois temos um ciclo de produção completo, da área de estamparia até as pistas de testes, incluindo chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade. É fundamental para atingirmos nossos objetivos de crescimento no Brasil, que é o quarto maior mercado do mundo e peça-chave para o nosso desenvolvimento na América Latina. RF&M – A Nissan tem planos para vender no Brasil o seu carro elétrico LEAF, que já é vendido nos Estados Unidos e recebeu uma nova versão recentemente ? Sabemos que o LEAF é usado experimentalmente por algumas frotas, como taxistas do Rio de Janeiro. Quais são os planos da montadora para difundir o uso de carros híbridos/elétricos no Brasil a curto e médio prazos ? AF - A Nissan é uma das pioneiras na produção de veículos elétricos, tendo introduzido o primeiro carro 100% elétrico comercializado em grande escala no mundo, o Nissan LEAF, em 2010. Hoje, mais de 277.000 veículos elétricos Nissan estão circulando pelo planeta. O Nissan LEAF é o veículo elétrico produzido em massa mais vendido da história. Além
dele, destacamos também a van elétrica e-NV200, vendida em diversos países no mundo. No Brasil, o Nissan LEAF fez parte de alguns projetos especiais, como os programas-piloto de táxi com as prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro, realizados entre 2012 e 2016. O modelo ainda não é vendido comercialmente no país. No entanto, estamos sempre estudando oportunidades e maneiras de introduzir veículos elétricos no dia a dia do brasileiro. Os grandes entraves hoje são a falta de incentivos para a implementação desses modelos e a escassa infraestrutura para recarga dos carros do país. Carros livres de emissões representam um dos pilares mais importantes do conceito de Mobilidade Inteligente da Nissan, que além de uma propulsão limpa, busca também reduzir as ocorrências de acidentes e fatalidades. O mercado de veículos elétricos ainda é incipiente no Brasil. Esta tecnologia exige uma infraestrutura para recarga das baterias que alimentam os veículos elétricos, que hoje praticamente inexiste no país. Falta ainda uma política que incentive a venda desses veículos, com isenções/reduções de impostos e taxas. Enquanto não houver esses dois pilares, o segmento não irá se desenvolver na velocidade que o segmento deseja. Ao contrário de outras partes do mundo, não há tantos incentivos governamentais, o que encarece demais o preço final de uma tecnologia nova como ela é, mas seguimos avaliando todas as possibilidades. Afinal, temos o produto pronto para vender. Outro grande entrave, também, além da falta de incentivos, é a escassa infraestrutura do país. Carros elétricos já são vendidos em mercados desenvolvidos desde 2010 e o Brasil ainda não dispõe de uma política nem incentivos reais para a venda desse tipo de carro, com exceções em algumas cidades, como São Paulo, que isenta esses veículos do rodízio municipal.
RF&M - Como avalia o momento que vive hoje na Nissan ? Quais são os planos para o futuro ? AF - Tudo conspira a favor do rápido crescimento da Nissan no Brasil e na América Latina: temos um portfólio de produtos fantástico, uma rede de concessionárias fantástica e clientes dispostos a adquirir nossos veículos. E contamos também com um time de colaboradores de primeiríssima linha. Enquanto o mercado automobilístico estava em crise, a Nissan crescia. Trabalhamos muito duro para que essa expansão ocorresse. Crescemos na adversidade. Isso mostra a capacidade de reação da empresa mesmo em momentos muito críticos. Vamos continuar crescendo e nada fará com que retrocedamos. Para mim o futuro da Nissan é nada menos que brilhante ! RF&M - O automóvel, mesmo no Brasil, cada vez é mais visto como um bem de consumo. O papel do carro, com o advento da Uber e outros aplicativos de transportes, mudou no cenário da mobilidade urbana. Como vê essa mudança e na sua opinião, como ela terá impacto sobre a indústria ? AF - Conforme comentei anteriormente, em minha opinião, o padrão de consumo do brasileiro em relação à compra de veículos vai mudar radicalmente. Converse com as pessoas da nova geração e vejam as opiniões sobre esse assunto. Você vai se surpreender ! Estamos caminhando para um padrão de consumo onde o uso será mais importante que a posse. A indústria automobilística vai ter que se adaptar a essa nova realidade. Quem não enxergar isso perderá mercado. RF&M - Como vê a Nissan no Brasil e na América Latina nos próximos anos ? AF - O céu é o limite para a Nissan... Vamos com tudo !
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Gerenciamento por Rodrigo Moronta
Cuidado por onde anda!
A
Rodrigo Moronta é CEO da Cred Tudo, empresa desenvolvedora de software para combater fraudes no setor automotivo e histórico veicular. Iniciou sua carreira em uma distribuidora AMBEV no interior de Mato Grosso e lá era responsável pelo pátio, estoque em solo e controle de gastos da frota própria E-mail: rodrigo@ ctrlssoft.com.br
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dica desta edição é para quem se preocupa em administrar e gerenciar bem e melhor o caminho por onde anda a sua frota, aproveitando os recursos e evitando os imprevistos e custos desnecessários, como sempre gosto de sinalizar em meus artigos aqui. Para ter uma gestão de frota eficiente, é necessário fazer a correta gestão da sua rota, indo além do cadastro de entrada e saída dos veículos nas garagens ou pátios. A gente precisa saber onde o veículo vai passar, exatamente, e que caminhos ele vai percorrer. Tudo
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isso por várias razões, dentre elas possibilitar ao veículo chegar bem em seu destino, sobretudo de forma mais rápida e segura. Escolher os trechos mais bem conservados, selecionar postos com melhores preços de combustível e traçar caminhos que escolham esses trechos, sem muitos desvios, são algumas das inúmeras possibilidades de quem escolhe se programar para saber por onde ir antes mesmo da viagem começar. Outra coisa importante de se planejar antecipadamente o caminho por onde os seus veículos estarão é a possibilidade de escolher os trechos mais seguros, com melhor
infraestrutura e sem bloqueios, obras, acidentes ou qualquer tipo de perigo no percurso, por exemplo. Isso vale para tudo: seja para você que vai visitar um cliente ou entregar um produto. Saiba, antes de sair, por onde ir. Mais uma vez vou recomendar alguns recursos, para isso, que estão disponíveis ricamente através da tecnologia de ponta que temos hoje. Existem inúmeras possibilidades, softwares que fazem a análise da rota por você, mas gosto especialmente de tratar das opções gratuitas e mais vantajosas buscando mais economia. Pelo celular, por exemplo, temos um universo rico de aplicativos. Um que gosto sempre de destacar é o mais conhecido, o Google Maps. Lá podemos adicionar pontos de parada, inclusive, e esses pontos podem ser clientes nossos. O que parece um mapa simples pode ser um território de oportunidades para a sua empresa! Se você vai para um lugar Z, por exemplo, saindo de um lugar A, pode ter no meio do caminho um alfabeto de potenciais clientes que de outro modo você nem prestaria muita atenção – mas o Google Maps mostra que existem e que dá para aproveitar a viagem e fazer mais visitas, economizando tempo e combustível! Com o Google Maps é possível precisar a localização, o tempo de viagem e diversos outros indicadores importantes. Fornecido gratuitamente para todos os usuários que precisam consultar caminhos,
localizações e estabelecimentos, o Google Maps se tornou uma “arma do bem” para aqueles que passam a maior parte do tempo na estrada. Atualmente, o serviço disponibiliza mapas e rotas para inúmeros destinos, incluindo Estados Unidos, Canadá, União Europeia, Austrália e Brasil. O aplicativo pode ser acessado pela internet, de computares ou qualquer dispositivo móvel. Para aproveitar essa ferramenta que se renova periodicamente, é preciso se manter atualizado sobre suas funções. Pelo Google Maps, com apenas um clique o usuário se depara com uma grande variedade de trajetos para um único destino. Garantindo praticidade, é possível trocar o destino sempre que necessário, escolhendo outra localidade de sua preferência. A agilidade, portanto, se mostra um dos maiores benefícios da ferramenta na hora de se localizar em viagens e entregas, por exemplo. É possível, ainda, usar outros aplicativos para monitorar gratuitamente, além do percurso que será feito, o tempo de parada e outros números que nos ajudam a avaliar a produtividade dos colaboradores, aumentando nossas possibilidades de fazer ajustes e orientação mais adequada. Com o controle de onde está cada veículo, que tipo de percurso tem feito, onde tem gastado mais tempo e como tem aproveitado as oportunidades da rota é possível gerenciar, ainda que remotamente, toda a sua frota – e o seu pessoal.
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Mercado
Dados do setor Mais de 300 gestores e executivos participaram do estudo
O
Instituto de Qualidade, Consultoria de Gestão Empresarial e Pesquisa consolidou, em abril, os resultados da Pesquisa sobre gestão de frotas empresariais: estado atual, percepção de valor e tendências. Importância de frotas de veículos leves, realizada entre 3 e 28 daquele mês. “Muito pouco se conhece do mercado de veículos corporativos, que está em constante crescimento; frotas corporativas são parte essencial do negócio para muitas empresas”, é o que explica Andrea Falcone, vice-presidente e diretor comercial da Arval Brasil, empresa do
grupo BNP Paribas especializada em terceirização de frotas de veículos leves. Complementarmente, são cruzados dados de organizações como a Associação Nacional de Empresas de Aluguel de Veículos (ANAV) e a Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (ABLA), responsáveis por grande parte do material estratégico disseminado na área. “A partir desse tipo de informação, podemos desenvolver um novo serviço ou uma melhoria em um serviço já existente”, diz Falcone. O estudo foi encomendado pelo Observatório de Veículos de Empresas (OVE), criado em 2016 como associação do setor sem fins lucrativos que incentiva a discussão e a geração de informação sobre este mercado – e traçou linhas gerais sobre a situação atual e as tendências para este e os próximos anos. Foram
332 empresas pesquisadas
21,4% 41,9%
Até 20 veículos De 21 a 100 veículos
36,7%
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Mais de 100 veículos
consultados gestores de frotas e executivos de 332 companhias de diversos portes (empresas com até 20 veículos, que somaram 41,6% das respostas; aquelas com mais de 21 e menos de 101 veículos, 36,7%; e as grandes do setor, empresas com mais de 100 veículos, 21,4% da amostra). Foi auferido que 92,6% das empresas consideram fundamental a utilização de uma frota para a realização de seus negócios, seja na área comercial, operacional, de assistência técnica ou logística. No cômputo geral, quase metade das companhias efetivamente optou por aluguéis de longa duração ou pela terceirização da frota nos dois últimos anos; na parcela de empresas que contam com 101 a 300 veículos, a porcentagem foi ainda maior: 54,8%. De acordo com o vice-presidente, a Arval trabalha para que estes números cresçam, modificando o mindset (mentalidade, em tradução livre do inglês) de empresas que apenas consideram a aquisição de veículos como modalidade para o gerenciamento de frotas. “Costumamos apresentar estudos baseados na metodologia do Total Cost Ownership (TCO) para mostrar que, em muitos casos, a terceirização é um modelo muito benéfico, no qual o cliente pode focar apenas no seu próprio negócio, sem se preocupar com um trabalho tão complexo como a gestão da frota”, afirma. E é a compra de veículos próprios com pagamento à vista, entre
2,5% 5% 15,5%
Uma frota de veículos leves é fundamental para o nosso negócio Concordo totalmente
77,1%
Mais concordo que discordo Mais discordo que concordo Discordo totalmente
2015 e 2016, a segunda modalidade de gestão mais mencionada na pesquisa (por 21,6% dos gestores e responsáveis pelas frotas), seguida pelo leasing financeiro, com 12,8%. No caso da aquisição com pagamento à vista, Falcone indica que, no Brasil, há ainda a cultura do veículo como patrimônio, além de as pequenas e médias empresas não terem conhecimento sobre as possibilidades que envolvem a terceirização. Para todas as empresas, de todos os tamanhos, as vantagens são as mesmas; além de pode-
rem se concentrar no core dos negócios, evitam a criação de áreas específicas com estruturas complexas e alocação de capital humano em setores que não fazem parte do know-how das companhias. As pequenas empresas também se beneficiam da diminuição dos custos, mas nem sempre conseguem calcular a diferença entre os dois tipos de gerenciamento (aquisição de frotas ou terceirização). Ainda segundo a pesquisa, foi identificado que os aluguéis de longa duração, ou terceirização de
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Mercado frotas, representam a tendência para os três próximos anos em empresas de todos os portes. Há uma sensível migração de companhias que adquiriam veículos próprios para a terceirização, evidência de uma mudança comportamental dos gestores. Um dos fatores que explicam essa nova visão dos executivos é o conceito de mobilidade urbana, que tem sido cada vez mais mencionado como fator de mudança – engloba as novas tecnologias e ressignifica a utilização do automóvel com base na responsabilidade e no meio ambiente. “Temos certeza que as frotas de veículos leves serão cada vez mais importantes para empresas de todos os portes, tanto para uso
operacional quanto executivo. Movimentos como a crescente aceitação do modelo de compartilhamento de carros e maior presença da tecnologia favorecem nosso modelo de negócio”, reforça Falcone. Para este ano e o próximo, o estudo indica que 40,9% das empresas pretendem terceirizar suas frotas. Por outro lado, companhias que contam com até 20 veículos elegeram o leasing como a primeira opção de modelo gerencial para este e o próximo ano, 36%, enquanto a terceirização ocupou a segunda colocação, com 30,2%. Na Europa, o setor de terceirização de frotas opera há décadas; no Brasil, a evolução é clara e há espaço para crescimento.
A forma de aquisição que a empresa pretende mais utilizar para adquirir / renovar sua frota de veículos leves em 2017/2018 Empresas com até 20 veículos
Todas as empresas Aluguel de longa duração Terceirização da frota
40,9%
Aluguel de longa duração Terceirização da frota
30,2%
31,2% Compra própria com pagamento à vista Aluguel de curta duração rent a car
36,0% Compra própria com pagamento à vista
23,3%
Aluguel de curta duração rent a car
1,8% 1,5%
Não sei
28,1% 1,4% 1,4%
1,2%
Não sei
Empresas com 21 a 100 veículos
2,9%
Empresas com 101 a 300 veículos
Aluguel de longa duração Terceirização da frota
45,9%
Aluguel de longa duração Terceirização da frota
51,6% 27,4%
27,9% Compra própria com pagamento à vista Aluguel de curta duração rent a car
22,1% 2,5%
Compra própria com pagamento à vista Aluguel de curta duração rent a car
16
0,0%
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
1,6% 1,6%
1,6% Não sei
17,7%
Não sei
0,0%
Crédito: Autoglass
Oficina
Vidros e Para-brisas Empresas de reparação e troca oferecem descontos para atender frotas
A
s normas de segurança para a atuação de reparadoras são apresentadas na resolução 216, de 2006, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que regulamenta os limites de reparo em vidros e para-brisas e fixa exigências sobre as condições de segurança e visibilidade dos condutores em veículos automotores para circulação em via pública. Para veículos leves, a legislação permite no máximo dois danos, desde que se enquadrem nas especificações de trincas menores de 10 centímetros de comprimento e fraturas de configuração circular que não podem ter diâmetro superior a 4 centímetros. A regra também define que a área crítica de visão
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Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
do condutor é a metade esquerda da região de varredura das palhetas do limpador de para-brisa. Não há dados que confirmem que todas as empresas do setor seguem as regras, nem mesmo que todas trabalham com materiais de qualidade e mão-de-obra qualificada. A confiança no serviço, então, é estabelecida pela qualidade e credibilidade da marca. Os pequenos empresários do setor podem fidelizar seus clientes com serviços bem-feitos, geralmente promovidos pelo boca a boca e por clientes mais fiéis. Wellington Chiaretto, proprietário da reparadora que comanda e dirige, a ZN Vidros Automotivos, diz que não pode concorrer com empresas grandes do setor no atendimento a frotas. Elas são
capazes de conseguir descontos bastante favoráveis na negociação com fornecedores de autopeças. “Mas atendo taxistas e motoristas de Uber com certa frequência”, diz. Por outro lado, o atendimento individualizado e amigável, além das técnicas adquiridas em cursos na Califórnia e da escolha das ferramentas e resinas adequadas para os reparos, credenciaram Chiaretto a embarcar no mercado de forma competitiva. O preço da reparação, em sua oficina, de uma avaria em vidro ou para-brisa de um carro popular, custa R$ 150. O gerente-geral avalia que em 60% dos casos o problema pode ser resolvido com reparo, sem a necessidade de troca da peça. Em
Crédito: Carglass
atendimentos muito distantes é cobrado o valor referente ao deslocamento. Hoje, ele oferece cursos sobre reparação em vidros e para-brisas e troca informações com outros pequenos empresários do setor. “Trabalho de segunda a sábado, também com hora e lugar marcados, e levo no mínimo 40 minutos no reparo de cada peça”. Já as grandes empresas de reparação e trocas de para-brisas possuem frota própria para atendimento e avaliação in loco. Na Carglass, essa área tem o nome de Serviço Móvel. A empresa tem uma gerência exclusiva para esse tipo de atendimento em São Paulo e multiplica seus procedimentos e resultados em todas as praças onde tem negócios. A opção atende o cliente onde ele deseja que o veículo seja reparado, mas é preciso que haja uma cobertura e espaço suficiente para a execução do serviço. A reparadora pertence ao Grupo Belron, que tem operação em
36 países, emprega 26 mil pessoas e possui 2.400 lojas próprias. A organização mundial tem uma frota estimada em 9 mil veículos novos e equipados apenas para o Serviço Móvel de reparação e trocas. A orientação da multinacional, inclusive para o Brasil, é sempre oferecer opções para a condenação de vidros e para-brisas. As peças só são trocadas se não for possível a reparação. “Para nossos clientes frotistas, locadoras e taxistas não é diferente. Buscamos sempre orientá-los sobre as vantagens de reparar um vidro, sobretudo o menor tempo de liberação do carro, os benefícios ao meio ambiente e, claro, o custo muito mais baixo do que uma troca”, é o que diz Jessé Lopes, gerente de relacionamento e marketing da empresa. Além disso, a Carglass pratica preços diferentes para frotistas, taxistas, locadoras, concessionárias e gestores de frota, e garante o serviço em todo o território nacional pelo tempo em que a empresa possuir o veículo, tornando a parceria desejável para a reparadora e para os clientes. O primeiro atendimento é feito por uma central especializada no segmento de frotas, preparada para lidar com as diferentes necessidades dos gestores. Essa área pode abrir ordens de serviço e fornecer informações e procedimentos da prestadora de serviço. Em casos específicos o setor comercial aciona gerentes de contas que ficam responsáveis por estabelecer e manter um canal direto de comunicação com o cliente. No caso das seguradoras, o relacionamento é mais antigo. Lopes conta que a parceria Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Oficina ocorre desde que a Carglass iniciou suas operações no Brasil e os processos são modificados de acordo com a necessidade das partes. Não há, para este público, uma fórmula mágica. Mas Lopes está otimista com relação à expectativa de crescimento de demanda pelo serviço de reparação e troca de vidros e para-brisas. Segundo ele, a empresa “busca este aumento de forma constante, porém estruturado”. A Autoglass, outra grande companhia que atua no Brasil em reparação e troca de vidros de veículos e para-brisas – recentemente indicada pela segunda vez como a melhor empresa para o consumidor no Prêmio Época Reclame Aqui, concorrendo na categoria Vidros e peças automotivas –, também oferece preços diferenciados para locadoras, diz Marcelo Quintão, supervisor de comunicação da empresa. “Atualmente trabalhamos com essas empresas no formato de tabela de preços fechada e o reparo entra nesta negociação. Como são empresas com grandes frotas de veículos, temos um preço diferenciado para este segmento de mercado. Outra de nossas vantagens é a realocação de técnicos exclusivos nas regiões de grande demanda de trocas e recuperação, além da qualidade e agilidade dos serviços”. A crise desaqueceu o setor nos últimos anos. Lopes, da Carglass, explica que as empresas diminuíram o volume de contratações, em decorrência disso compram e demandam menos carros e os que são adquiridos rodam menos, o que também preserva os vidros por mais tempo. Mas o executivo indica um ânimo maior no mercado, importante para que a reparadora consiga
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Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
novas oportunidades e negócios em um futuro próximo. Agora, a companhia se concentra em oferecer novos serviços aos clientes para ampliar sua área de atuação. Também com boas expectativas para o mercado, Quintão, da Autoglass, diz que: “estamos trabalhando forte no fechamento de novos contratos e enxergamos um bom crescimento tanto na recuperação quanto na troca de vidros”. Chiaretto, da ZN, também sentiu os reflexos da diminuição da demanda e alerta para o uso de materiais inadequados em reparadoras recentes no mercado ou com preços mais agressivos. “É muito difícil oferecer preço se os seus produtos, técnicas e ferramentas são de qualidade superior”, diz. A promoção e divulgação sobre os serviços é outra parte da estratégia da Carglass. Campanhas de incentivo às reparações e premiações aos melhores colaboradores têm se refletido em melhora do atendimento e da prestação de serviço. No caso da Autoglass, foi investido o recurso gerado pela extinção da CPMF no Instituto Autoglass, criado em 2008 para promover cursos profissionalizantes e ações que visem à defesa do meio ambiente e do sistema ecológico terrestre, patrocinar projetos culturais voltados à educação ambiental, organizar palestras e debates com instituições acadêmicas, privadas, governamentais e da sociedade civil sobre responsabilidade ambiental, assim como a participação de seus membros em seminários, estudos, conferências e fóruns nacionais e internacionais. A elaboração de estudos socioambientais e o incentivo a atividades de reciclagem também fazem parte do escopo do instituto. O gerente de relacionamento e marketing da Carglass
informa que a empresa tem 25 anos no Brasil e conhece as especificidades do mercado. A experiência global é apontada como vantagem: “nós fazemos parte de um grupo multinacional e, com isso, conseguimos nos valer da troca de experiências globais para melhorar nossos processos e serviços. Conhecemos de forma antecipada as tecnologias que estão sendo disponibilizadas nos veículos ao redor do mundo, dada esta troca de expertise com os demais integrantes do grupo”. Ele ainda diz que a empresa tem seu foco voltado a oferecer a melhor experiência para os clientes. A mesma preocupação com as mudanças no mercado e no perfil dos gestores de frotas é compartilhada pela Autoglass. Quintão conta que os clientes sempre ficam de olho nas mudanças do mercado: “nós, como fornecedores, precisamos estar atentos a essas mudanças para sair na frente e não perder para a concorrência”. Visando à diversificação de seus produtos e a planejar os negócios, a Carglass criou, no ano passado, uma joint venture com o grupo Advisia, especializado em consultoria e estratégia, mas também com contratos em diversos outros setores globalmente. Com a junção das empresas foi possível incluir serviços de reparação de natureza diversa dos vidros e para-brisas. Hoje a Carglass também pode consertar danos em lataria, como riscos e amassados. Neste ano a Belron, que gerencia a atuação da Carglass no Brasil, informou o mercado sobre a compra da Disk Reparo, referência e líder do segmento de atendimento
a demandas relacionadas a funilaria rápida e pintura express – esta última conta com tintas e vernizes de secagem rápida e já foi implantada em grandes capitais do país, como São Paulo/ SP, Brasília/DF e Porto Alegre/RS. O CEO da Carglass, Luiz Novaes, informa a empresa, avaliou a diversificação de serviços como fundamental para os planos da companhia: “projetamos dobrar nosso faturamento no Brasil até o fim de 2018”. Lopes concorda. “Essa aquisição permite um novo salto de inovação em nossa operação no país, aumentando nosso leque de ofertas e reforçando nosso novo posicionamento, o de uma empresa que oferece uma solução automotiva completa para os cuidados com o veículo de nossos clientes”. O projeto da companhia é oferecer o serviço como uma cobertura adicional no seguro de automóvel, o que já está sendo negociado. Com a nova estrutura, pode-se consertar avarias de até 50 centímetros provocadas por pequenas colisões; no caso de riscos, também é possível acionar o serviço. Posteriormente, a empresa tem planos de lançar cobertura que envolva martelinho de ouro, com a marca SuperMartelinho. A Autoglass também desenvolve seus projetos, algumas informações são estratégicas, mas a reparação de vidros e para-brisas parece se manter como o core da reparadora, a empresa aposta na “capilaridade de suas lojas, no gerenciamento de estoques, qualidade dos serviços e reconhecimento da marca”, conclui Quintão.
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Dormir pouco: o mal do século XXI Os efeitos nocivos da privação do sono no trabalho e na vida
Luiz Marins é antropólogo e escritor. Site: www.marins. com.br
Estudos modernos de neurociência têm reafirmado os efeitos nocivos e muito graves da falta de sono. Mais de 60% das pessoas - adultos, adolescentes e jovens - têm dormido menos de 8 horas por dia, que é a recomendação da Organização Mundial da Saúde. Os malefícios para a saúde, para a educação, para o trabalho e a produtividade são imensos e começam a ser contabilizados. Em seu livro “Why we sleep” (“Por que dormimos” - ainda não traduzido para o português até esta data) o professor e pesquisador da Universidade da Califórnia, Berkeley, Matthew Walker afirma que a privação do sono é um dos mais sérios problemas do Século XXI. “Estamos dormindo cada vez menos” afirma ele e as consequências para a sociedade são imensas em quase todos os campos. Estudos recentes comprovam que quase todas as doenças do mundo moderno têm como uma de suas mais sérias causas a privação do sono. “Dormir menos que 7 horas por noite é uma receita certa para graves doenças”, afirma o autor. O alto índice de acidentes no trabalho está direta-
mente ligado à falta de sono, assim como os acidentes no trânsito que aumentam a cada dia. Com base nessas pesquisas, empresas americanas e europeias estão exigindo que seus colaboradores assinem um Termo de Compromisso de dormir, no mínimo, 7 horas por noite. A capacidade de inovação, a criatividade, a atenção e concentração, o bom humor e, principalmente, a memória, dependem fundamentalmente do hábito saudável de dormir 8 horas por noite. O assunto é tão grave que grandes universidades e fundações, como a Fundação Luiz Almeida Marins Filho, Fundação Clinton e outras estão fazendo um sério trabalho para reeducar a população para o valor do sono. Dormir pouco já está sendo tratado por governos, como um problema de saúde pública. Assim, dormir mais e melhor é fundamental para uma vida melhor, com mais saúde, energia, motivação e sucesso. E você? Pense nisso. Sucesso!
PENSE NISSO · Você reclama de esquecimentos frequentes? · Você vive irritado(a)com pequenas coisas? · Você vive cansado(a) e se achando sobrecarregado(a)? · Você leva trabalho para casa quase todos os dias? · Você vive plugado(a) em seu smartphone o tempo todo? · Você tem se sentido ansioso(a) demais? Estressado(a)? · Você tem dormido o suficiente? Um mínimo de sete horas por noite? · Você tem consciências dos riscos que corre por dormir pouco?
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Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
Acontecendo
Indústria e consumidores discutem transição para carros híbridos e elétricos no Brasil
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epresentantes da indústria, consumidores, a imprensa especializada e apaixonados pelo universo automotivo puderam conferir em primeira mão o que existe de mais avançado na tecnologia dos veículos elétricos no 13º Salão Latino-Americano de Veículos Híbridos-Elétricos – Componentes e Novas Tecnologias, que aconteceu no Expo Center Norte, na capital paulista, entre 21 e 23 de setembro. Visitantes brasileiros e de outros países latino-americanos conferiram no evento carros elétricos da
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Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
Toyota, Renault, Mercedes-Benz, Porsche, BMW, Volvo e Tesla. Alguns destes veículos já estão disponíveis para o consumidor no Brasil. Apesar do preço ainda muito elevado dos carros elétricos e híbridos, a venda desses automóveis mais que dobrou em 2017 sobre o ano passado. A sensação é que os veículos, pela forte economia que proporcionam e também porque não poluem o meio ambiente, podem ser o futuro da indústria na mobilidade automotiva. “Em 2016, foram licenciados 1.091 carros elétricos e híbridos no Brasil. Em 2017, apenas até agosto, foram licenciados 1.700 veículos no país. Só isso mostra a viabilidade enorme do carro elétrico”, disse Ricardo Guggisberg, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Um estudo da concessionária paulista CPFL Energia indica que o valor do quilômetro rodado de um carro com motor a combustão, considerando o uso da gasolina e do etanol, é de R$ 0,19. Já o custo de quilômetro rodado por um carro elétrico cai para R$ 0,05. Assim, além dos fatores ambientais – o carro elétrico não polui ou polui muito pouco, porque não
existe a emissão do Co2 – as vantagens econômicas ficam evidentes. Atualmente, os veículos elétricos têm isenção total do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em sete estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Pernambuco, Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão e Piauí) e alíquota reduzida em outros três (São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul). A luta do setor é para que a tributação sobre os veículos elétricos seja drasticamente reduzida. “Nossa proposta é que os impostos sobre os carros sejam aplicados conforme a eficiência energética dos veículos. Quanto maior ela for, menor deveria ser o imposto”, disse Guggisberg. Segundo ele, o setor luta para a isenção – total ou parcial – dos impostos sobre carros elétricos e híbridos seja incluída no Frota 2030, o novo plano que governo, indústria e sociedade civil elaboram para o setor automotivo brasileiro e que poderá entrar em vigor em janeiro de 2018, logo após o fim do Inovar-Auto. A ABVE, as montadoras e as concessionárias de energia também começaram a discutir a construção da infraestrutura para que os carros elétricos e híbridos se tornem uma realidade nas ruas e estradas brasileiras. Essa infraestrutura envolverá a instalação de dezenas e depois de centenas de eletropostos – onde as baterias dos automóveis serão recarregadas – bem como a adoção dos ônibus elétricos nos sistemas de transporte coletivo dos municípios. A tecnologia para os ônibus elétricos existe no Brasil desde 1999, desenvolvida pela Eletra – empresa patrocinadora do Salão. A expectativa no transporte coletivo para 2018 é a licitação para o transporte de ônibus que deverá ocorrer em São Paulo, onde circula a maior frota de ônibus do Brasil e uma das maiores do mundo – 15 mil veículos só na capital paulista. ‘Nós queremos que um porcentual da frota de ônibus de São Paulo seja elétrica. São Paulo é o centro industrial e financeiro do país e sofre muito com a poluição, a cidade precisa urgentemente dos ônibus elétricos”, comentou o presidente da ABVE. Atualmente, dos 15 mil ônibus que circulam diariamente na capital paulista, apenas 250 são trólebus (são alimentados por cabos da rede elétrica) e apenas 3 são elétricos “puros”, ou seja, movidos a bateria. A discussão sobre a renovação da frota em São Paulo é polêmica e ficou para 2018. Uma lei de 2009 previa que até 2018 todo o transporte de ônibus da cidade seria feito por veículos elétricos ou híbridos, praticamente eliminando o diesel da matriz energética. Quase nada foi feito pelo poder público. A discussão atual prevê que as emissões de co2 sejam reduzidas em 20% em cinco anos. “Temos toda a tecnologia para fabricar ônibus elétricos e híbridos. Em 1999, desenvolvemos o primeiro
ônibus híbrido brasileiro. Nosso pedido é que parte da frota a ser renovada em São Paulo seja com ônibus elétricos e híbridos”, diz Iêda Maria Oliveira, vice-presidente da ABVE. Segundo ela, a indústria brasileira já tem a capacidade de fornecer 2 mil ônibus elétricos por ano. “É muito importante lembrar o seguinte: o ônibus elétrico usa o mesmo chassis e a mesma carroceria do convencional. A diferença é apenas a bateria, que move o veículo. Uma bateria dura oito anos”, comentou. “Atualmente, grande parte dos ônibus em São Paulo operam em corredores exclusivos, que infelizmente pelo fato dos veículos serem movidos a diesel, viraram corredores de fumaça. Como a operação do sistema é por concessão pública, dependemos do poder público para que ocorra a mudança na matriz energética e que os benefícios para o meio ambiente e a saúde da população apareçam”, explicou. Segundo ela, um estudo recente indica que do total de Co2 produzido pela queima de combustível fóssil na capital paulista, 79% têm como origem os automóveis, 21% os ônibus. Como a cidade tem uma frota circulante de 4,8 milhões de automóveis e 15 mil ônibus, fica evidente o enorme impacto que os ônibus têm na geração poluidora na capital paulista. Pesquisa realizada em meados deste ano pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, a pedido do Greenpeace, revelou que a poluição mata três mil pessoas por ano apenas na capital paulista. A principal emissora de poluentes, segundo a pesquisa, é a frota de ônibus movida a diesel. São Paulo possui uma frota de ônibus maior que as de Nova York, Los Angeles e Cidade do México. Como se não bastasse, os limites de poluição em São Paulo estão quase o dobro superiores ao teto Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Acontecendo
recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 10 microgramas de partículas PM 2,5 por metro cúbico. Em 2014, a poluição na cidade estava em 19 microgramas de partículas PM 2,5 por metro cúbico. Desafio na autonomia Especialistas concordam que o maior desafio para os carros elétricos, no momento, está na autonomia. Elétricos com alta autonomia, como o Renault Zoe e o Tesla 5, conseguem percorrer 400 quilômetros sem recarga da bateria. Já o Renault Twizy, um minicarro de uso urbano, é capaz de percorrer 100 quilômetros. Os Renault já estão em uso comercial na França e em outros países europeus desde 2015. No Brasil, o Twizy é usado apenas por empresas, como a Porto Seguro e a Itaipu Binacional. Não existe previsão para que os carros sejam comercializados no país, informou o Renault. “A autonomia ainda é um limite, mas é preciso que o consumidor aprenda a usar o carro elétrico e extrair dele todas as vantagens. A vantagem no consumo é extremamente favorável. O custo de combustível 26
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por quilômetro é de 5 centavos de Real’, confirma Rodrigo de Almeida, vice-presidente da Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (ABRAVEI). Almeida e outros proprietários de carros elétricos levaram seus automóveis ao Expo Center Norte, onde fizeram test-drives com os jornalistas. O carro de Almeida
é um BMW i3 – talvez o único automóvel totalmente elétrico à venda atualmente no varejo brasileiro (preço de R$ 169.500 em setembro; o carro é importado da Alemanha). O i3 tem autonomia de 184 quilômetros. Curiosamente, o carro tem um motor a gasolina, mas que serve apenas para manter a carga do motor elétrico quando o carro está em movimento. O motor a combustão dá uma autonomia adicional de 150 quilômetros para o caso de o motorista precisar usá-lo. Já o motor elétrico, que o motorista usa no cotidiano, tem bateria facilmente recarregável – a recarga demora 4,5 horas em casa. Almeida diz que já usou o carro para uma viagem ida e volta entre São Paulo e Brasília. “O carro é sensacional. Tenho ele há um ano e não troco por nenhum. A vantagem? A economia brutal de combustí-
vel e ter o torque total disponível já ao ligar o motor”, disse. Por isto, o carro mais vendido no Brasil – assim como no mundo – é um híbrido, não um apenas elétrico. É o Toyota Prius, lançado em 2000 pela montadora japonesa e do qual já foram vendidas 10 milhões de unidades – apenas 1.600 no Brasil, de 2013 a maio de 2017. O Prius custa R$ 126.000. O carro tem dois motores, um elétrico e outro a combustão (gasolina). O Prius não exige que o motorista recarregue a bateria. O motor elétrico do carro é carregado durante o funcionamento, porque nas frenagens a energia cinética se transforma em elétrica, sendo armazenada na bateria do motor. Até 50 quilômetros por hora, o Prius usa o motor elétrico carregado. A partir dos 50 quilômetros de velocidade, o motor a combustão assume automaticamente. O motor a combustão do Prius é um 1.8 cc de 16 válvulas. Na média, o carro roda 18 quilômetros com um litro de gasolina em ciclo urbano, contando o uso do motor elétrico
até a velocidade de 50 quilômetros. Além do Prius, a Toyota apresentou no Salão o hatch CT 200 h da Lexus, sua marca de luxo. O CT 200, como o Prius, também funciona com dois motores – um elétrico e outro a gasolina. O carro parte de R$ 135.000,00. Todos os híbridos e elétricos apresentam algumas sensações agradáveis para o motorista. Em primeiro lugar, o nível de ruído do motor praticamente inexiste. Em segundo, o torque total do motor está disponível assim que o motorista gira a chave (ou aperta o
botão de Start) e liga o motor – e não apenas a partir das 3.000 ou 4.000 rotações por minuto, como na maioria dos motores a explosão. “Os grandes centros urbanos no Brasil não estão mais interessados em carros a gasolina. As pessoas preferem até usar o transporte público, quando ele é eficiente. O objetivo da tecnologia é melhorar a qualidade de vida nas nossas cidades. É aí que existe um espaço enorme para os veículos híbridos e elétricos”, afirmou o engenheiro Ricardo Takahira, diretor de tecnologia da ABVE.
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Artigo por Alexandre Valadão
ALD Experience: Mobilidade e Empatia
A
Alexandre Valadão é Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Suprimentos da ALD Automotive.
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tenta aos desafios que envolvem questões como mobilidade urbana e a construção de um trânsito mais seguro e consciente, a ALD Automotive tem investido no diálogo entre interlocutores envolvidos com essa importante temática, sobretudo no contexto das grandes cidades. É por isso que criamos o ALD Experience: Mobilidade e Empatia, evento que abriu a Virada da Mobilidade em São Paulo no dia 17 de setembro. Nele, o público pôde participar de uma série de atividades criadas especialmente para que pequenos e grandes vivenciassem experiências lúdicas em relação ao trânsito, exercitando a criatividade e praticando a empatia. O objetivo do nosso evento foi fomentar o assunto “mobilidade e
empatia” para aumentar o repertório das pessoas em relação a esse tema, promovendo experiências do dia a dia e sensibilizá-las sobre a necessidade da empatia no trânsito e no convívio geral das pessoas. Apresentamos diferentes tipos de transportes alternativos, e simulamos a intermodalidade para que as pessoas pudessem aprender a utilizá-los de maneira inteligente e diversificada para chegar de um ponto a outro, além de apresentar novas soluções para a mobilidade corporativa. Para a mobilidade se desenvolver, a inovação e a tecnologia devem ser aliadas, esses são justamente valores que defendemos em nossa empresa. A ALD Automotive trabalha fortemente com a inovação para criar, desenvolver e entregar novas soluções. O evento ALD Experience: Mobilidade e Empatia contou com a presença de mais de 700 pessoas, entre clientes, parceiros, famílias e amigos. O público testou novas soluções, participou das oficinas de gambiarra, aprendeu a andar de bicicleta e assuntos relacionados às novas tendências da mobilidade foram discutidos. A ALD Automotive está muito feliz em ter participado mais uma vez da Virada da Mobilidade e agradecemos a todos que participaram deste grande evento conosco.
Sustentabilidade
Operação de qualidade Divisão do Mercosul conquista reconhecimento e amplia investimentos no país
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m 2014 a GM estabeleceu uma estratégia para o mercado brasileiro. Daquele ano até 2020, o desafio era chegar a R$ 13 bilhões em investimentos em suas fábricas no período. Em agosto deste ano, anunciou, em encontro com o presidente Michel Temer, R$ 4,5 bilhões, uma parcela importante da meta. As unidades em São Caetano do Sul/SP, Joinville/SC e Gravataí/RS dividirão os recursos. No Rio Grande do Sul, abriram-se 700 novos postos de trabalho em se-
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tembro, em decorrência da criação de um terceiro turno, ali será investido R$ 1,4 bilhão. Em material institucional da empresa, Carlos Zalenga, presidente da GM no Mercosul, declarou que “os novos empregos que estão sendo gerados reforçam nossa confiança e compromisso com o Rio Grande do Sul e com o Brasil”. O Ônix e o Prisma, líderes em seus segmentos, têm exigido trabalho extra para atender à demanda nacional e de outros países sul americanos. Ainda de acordo com informações da GM, a maior parcela, de R$ 1,9 bilhão, irá para a fábrica de motores e cabeçotes em Joinville/SC. Mais R$ 1,2 bilhão será injetado em São Caetano do Sul/SP. O objetivo dos investimentos é desenvolver novos produtos, tecnologias e
inovações para a produção; a empresa aposta em crescimento robusto das vendas ao longo do período. Em junho deste ano, a GM Mercosul, terceiro maior mercado mundial da marca, já havia comemorado uma conquista que compôs o planejamento e a estratégia da companhia: o primeiro projeto reconhecido na América Latina pelo Clean Energy Ministerial (CEM), fórum global cujo objetivo maior é acelerar a utilização de energia limpa e o desenvolvimento de novas formas de garantir segurança energética. Com técnicos da Austrália, Canadá, Chile, China, Dinamarca, Comissão Europeia, Finlândia, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, Coréia, México, Arábia Saudita, África do Sul, Suécia, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos, o prêmio foi dirigido pelo Grupo de Trabalho de Gerenciamento de Energia (EMWG) do CEM. Os processos de gerenciamento de energia das fábricas de São Caetano do Sul/SP, Mogi das Cruzes/SP e Gravataí/RS foram tema de um detalhado estudo de caso que disseminou informações sobre as vantagens do ISO 50001. A certificação é resultado de entendientos de mais de 50 países, que fizeram parte de uma iniciativa global para a implantação de medidas que favoreçam melhor desempenho energético, menor emissão e redução de gastos financeiros e ambientais. O conjunto de práticas, a operação padronizada, pode ser replicado em diversos tipos de empresas que desejam melhorar sua
capacidade de se adequar aos efeitos do clima e às movimentações referentes à energia limpa. Na GM, em 11 anos, verificou-se 26,6% de melhoria de desempenho energético. Mais de 25 mil toneladas de carbono não foram liberadas na atmosfera; ainda do ponto de vista ambiental, a GM tem criado ações de preservação de recursos naturais para
os moradores dos arredores de suas fábricas. A divisão Mercosul da empresa abrange quatro complexos industriais, em São Caetano do Sul/SP, São José dos Campos/SP, Gravataí/RS, e Rosário, na Argentina. Também está inserida em Joinville/SC, Gravataí/RS, Mogi das Cruzes/SP, Indaiatuba/SP, Sorocaba/SP e General Rodriguez, Argentina.
Tecnologia da água Um dos exemplos bem-sucedidos da economia ambiental é o reúso da água pela GM, com um sistema de tratamento por osmose reversa que resulta em uma capacidade de reutilização do recurso da ordem de 26 mil m3 por ano, suficiente para o abastecimento de uma centena de casas populares. A água apresenta, em muitos casos, graus de pureza superiores àqueles encontrados na captação. Sem microorganismos, as características da água são de baixa salinidade e condutividade e permitem o uso tanto para fins industriais quanto para utilização geral, excluído o consumo humano.
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Legislação
Blindagem regulamentada Exército publica Portaria que organiza o setor
N Crédito: Concept Blindados
ovas regras para blindagem, aprovadas em 5 de junho deste ano, entraram em vigor no começo do mês de agosto. A portaria 55 do Exército modificou a lei de 2002, que
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estava desatualizada e precisava de regulamentação. A partir de agosto deste ano, o proprietário do veículo deve ter o Certificado de Registro (CR), que será atualizado a cada três anos. Antes, apenas a empresa blindadora precisava do documento. O comprador de um carro blindado também terá que apresentar a certificação para concretizar uma transação. Algumas especificações são referentes aos danos nos vidros,
tetos solares e peças comprometidas. Em caso de avarias, deverão ser trocados. As partes da blindagem terão prazo de validade a ser informado aos cliente. E todos os dados dos processos de blindagem das prestadoras de serviços migrarão do Sistema de Controle de Veículos Blindados (SISCAB) para o Sistema de Controle de Veículos Automotores Blindados e Blindagens Balísticas (SICOVAB).
Crédito: Concept Blindados
A nova regulamentação deve acelerar os trâmites burocráticos, serviço que muitas vezes é feito pela própria blindadora. O interessado ou um representante entrega um requerimento para Concessão de Registro (CR) para a atividade de utilização de veículo blindado e junta formulários e comprovantes à documentação. O registro deve ser feito apenas para o proprietário do veículo, tanto empresas quanto pessoas físicas, e não para os condutores. Porém, se os documentos não estiverem em ordem, a certificação é indeferida, o que obriga a repetição do processo. A padronização de procedimentos também evita que empresas não qualificadas e que não seguem a lei sejam forçadas a se adaptar. Muitas vezes, negligenciam os aspectos legais, como obrigações trabalhistas e de segurança na operação. Com o aumento da frota de carros blindados, principalmente nas grandes cidades, era preciso estabelecer algum tipo de controle. Segundo Andréia Canassa Volpato, supervisora de Relações Institucionais e Compliance da Concept Blindados, houve uma procura maior pela regularização e emissão de documentos, “tendo em vista as novas exigências e o prazo estipulado para a regularização de modelos pendentes”. Ela diz que há uma busca recente por informações sobre o setor. Também ressalta que, para quem já tem um blindado, nada muda até que adquira outro veículo. Assim como não há mudanças para oficinas, locadoras, concessionárias e lojas de automóveis – pois já tinham CR. Não foram modificados os níveis de segurança veicular. Em relação ao ano de 2016, o custo para blindar um veículo va-
riou entre 5% e 10%, principalmente por causa dos materiais que hoje são utilizados no procedimento. Os custos com certidões e os documentos devem ser analisados caso a caso. Além de taxas e comprovantes pessoais, há diversos formulários a serem preenchidos e também honorários vinculados à organização burocrática. No fim do processo, toda a documentação é enviada para a Região Militar para aprovação. De acordo com informações do Exército, a taxa para o certificado é de R$ 100, mas as empresas do setor, como despachantes e as próprias blindadoras, devem praticar valores que vão de R$ 850 a R$ 1.250 (o teto deve ser aplicado para pessoas jurídicas). A Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), representante do setor, estabelece o contato com o Exército e leva as demandas das associadas ao debate. Na
outra ponta participam da implantação órgãos fiscalizadores como a Polícia Civil e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran). A nova lei foi discutida em consultas prévias e levou em conta as as reivindicações da entidade das blindadoras. “A Abrablin tem um trabalho fundamental na interlocução junto ao Exército Brasileiro, pois possui condições de consolidar as demandas e contribuir compartilhando as informações e alinhando eventuais ajustes de adaptação do mercado à Portaria 55”, explica Volpato. No entanto, a mudança é recente, não pode ainda corresponder a alguma mudança significativa nos negócios ou no mercado. A perspectiva com o novo processo é positiva: haverá uma fase de adaptação para clientes, blindadores, fornecedores e para o Exército, pondera Volpato, “mas acreditamos que com uma estrutura preparada e competente as expectativas são excelentes”.
Mais informações no link: http://www.2rm.eb.mil.br/portalsfpc/index.php/perguntas-frequentes/407-perguntas-sobre-o-certificado-de-registro-cr-de-utilizacao-de-veiculo-blindado Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Investimento
Motocar vende triciclos em operações conjuntas com marcas Empresa brasileira planeja abrir mais 15 revendas até o fim de 2018
A
Motocar, única fabricante brasileira de triciclos, aposta na parceria com concessionárias de caminhões, automóveis e motos para aumentar suas vendas. A empresa, com fábrica em Manaus/AM, tem um plano agressivo de expansão no mercado brasileiro, ocupando uma lacuna nos transportadores de cargas entre 20 quilos e 350 quilos. Os triciclos também são vendidos em configuração para táxis, nas cidades onde o transporte de passageiros por este veículo é autorizado. A Motocar tem atualmente 25 concessionárias e pretende chegar a 40 pontos de venda até o final de 2018. “Estamos inaugurando duas lojas na capital paulista em 60 dias. Uma será em parceria com a marca chinesa Effa, a outra com a Suzuki Motos”, diz Carlos Venceslau, diretor comercial da Motocar. Nos últimos meses, a Motocar abriu concessionárias em Porto Alegre/RS, Curitiba/PR e Londrina/PR. “Atualmente a re34
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
gião Sul é o mercado mais promissor do Brasil. Outro detalhe é que 60% das nossas vendas são feitas para frotistas”, afirma o executivo. As concessionárias abertas no Sul e em algumas capitais do Nordeste seguem um novo modelo de negócios, interessante para o período de crise que o Brasil ainda atravessa. A Motocar abre sua revenda no mesmo terreno, por vezes até no mesmo edifício, onde funciona uma concessionária de automóveis ou de caminhões. Na capital gaúcha, a concessionária Motocar foi aberta em uma revenda da Chery, enquanto em Londrina, em um ponto da Ford Caminhões. Em
Aracaju/SE, Curitiba/PR e Rio Verde/GO, foram abertos pontos Motocar em concessionárias da Linfan. “Com a crise, muitas concessionárias de outras marcas nos procuraram para montarmos showrooms e até revendas dentro das operações delas. São operações conjuntas, aproveitamos o terreno, mas as marcas mantêm as suas identidades próprias. A vantagem? Um cliente que vai comprar um automóvel pode comprar também um triciclo para o seu negócio”, diz Venceslau. Atualmente, o investimento médio para abrir uma revenda da Motocar é de R$ 200
Notas Toyota investe R$ 1,6 bilhão para fabricar o Yaris em São Paulo
mil, se for uma concessionária compartilhada com outra marca de carros, caminhões e motos. Se for uma concessionária exclusiva de triciclos, o investimento sobe para uma soma entre R$ 300 mil e R$ 400 mil. Entre os frotistas que partiram para o uso de triciclos em áreas urbanas, estão a Coca-Cola de Belém/PA e Manaus/AM, na região Norte; a Rede de Supermercados hotifruti Oba, no interior paulista e na zona norte da capital paulista; a distribuidora de bebidas da Ambev e parte da frota da Liquigás. Venscelau diz que existe política de descontos para frotistas, que são maiores quanto maior for a compra de veículos. “Temos a tabela especial para frotistas, que é proporcional ao tamanho da compra”. “Nós percebemos que existe uma lacuna no mercado entre a moto e o utilitário leve, seja furgão ou picape. A moto pode transportar até 20 quilos, o utilitário leve transporta acima de 500 quilos. Nossos triciclos podem transportar até 350 quilos e são ideais para entregar mercadorias nas cidades ou então para o transporte de passageiros”, comenta Venceslau. O mercado de triciclos é pouco explorado no Brasil. Nos países da Ásia, como Índia, Paquistão e China, eles são usados como táxis, os
chamados tuk-tuk. O uso dos tuk-tuk tem se estendido a algumas cidades europeias, como Lisboa, enquanto nas cidades italianas e francesas é comum que triciclos sejam usados nas entregas de cargas. A Motocar já produziu 3 mil triciclos em Manaus/AM desde 2014 e informa que faturou R$ 40 milhões nos três anos. Venceslau comenta que a fábrica tem a capacidade de produzir 200 triciclos por mês e atualmente são fabricadas 100 unidades. Os motores são importados da China e montados em CKD na fábrica do Amazonas. O diretor da Motocar faz questão de ressaltar que os triciclos não são motocicletas adaptadas, mas realmente veículos distintos – a estrutura é a de um veículo de três rodas, com chassis específico. “Só o motor é de moto, o chassis e os pneus são de triciclo”, detalha. Os triciclos têm preços unitários entre R$ 19.900 e R$ 23.900 – a configuração mais avançada tem um baú atrás para transporte de cargas. A Motocar prepara o lançamento de um triciclo para táxis, que deverá ser homologado ainda em 2017. Esse modelo terá a capacidade de transportar dois passageiros. Atualmente, taxistas usam triciclos Motocar em cidades do interior paulista, como Sertãozinho e Araçatuba.
A Toyota do Brasil informou no final de setembro que fabricará no Brasil o automóvel Yaris, carro de entrada da montadora nos Estados Unidos e também vendido em vários mercados da Ásia, como China e Tailândia. A montadora japonesa investirá R$ 1 bilhão na sua fábrica em Sorocaba/SP, onde o Yaris será fabricado a partir do segundo semestre de 2018. O investimento envolve a aquisição de ferramental e equipamentos para produzir o carro. A Toyota também destacou que investirá outros R$ 600 milhões na sua fábrica de motores em Porto Feliz/SP, onde será produzido o motor de 1.5 litros que equipará o Yaris brasileiro. Em Porto Feliz/SP, a capacidade de produção será ampliada dos atuais 108 mil para 174 mil motores por ano. Os motores já equipam o subcompacto Etios, que é o carro de entrada da marca no Brasil. O Yaris hatch deverá ocupar um lacuna de produtos entre o Etios (hatch e sedã) e o Corolla. No início, apesar a versão hatch do Yaris será feita no Brasil, mas a montadora não descarta o lançamento de uma versão sedã. Fotos divulgadas pelas Toyota indicam que o Yaris brasileiro será mais parecido, pela grade frontal e pelos desenhos dos faróis e lanternas, com o Yaris americano que com o chinês.
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Ponto de vista por Rodrigo Amaral
Novas tecnologias de mobilidade urbana desafiam os gestores de frotas
Rodrigo Amaral é Diretor de Operações da Arval Brasil
A
indústria automotiva vem passando por mudanças sucessivas nas últimas décadas. Até 2020, muitas outras devem ocorrer motivadas pelo impacto das inovações e avanços tecnológicos: veículos autônomos, novas fontes de energia e aplicativos estão no topo do ranking. Isto torna cada vez mais difícil a tarefa das empresas de se manterem atualizadas. Primeiro, porque é compreensível que existe uma inércia organizacional interna e que a implementação de mudanças na estratégia demanda tempo. Segundo, porque as que possuem frotas têm que respeitar o ciclo de renovação dos veículos, que gira em torno de 36 a 48 meses. Em relação às novas fontes de energia, os veículos limpos estão aumentando sua popularidade na Europa, inclusive entre os gestores de frotas. De acordo com a Associação Europeia para bateria, híbrido e célula de combustível do veículo elétrico, em 2016 o registro de veículos comerciais elétricos aumentou 13%, sendo 28% para veículos elétricos privados. A tendência verde foi impulsionada por benefícios fiscais e também por diversos programas de compartilhamento de carros associados a este tipo de veículo. No entanto, o progresso desta nova forma de mobilidade “ecológica” é mais lento no mundo dos negócios justamente pela complexidade do gerenciamento atual das frotas. Se antes o gestor de frotas estava focado em questões relacionadas somente ao uso individual de veículos, usando fundamentalmente o TCO (metodologia que avalia todos os custos envolvidos na compra e uso de um produto ao longo do tempo), agora precisa entender, 36
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
juntamente com o Recursos Humanos, condições que garantam o bem-estar no trabalho integrando novas problemáticas de transportes que considerem soluções de mobilidade inteligente, ecológica e segura. Mas e o Brasil, como se situa nesse cenário? É claro que a motivação básica dos gestores – a busca da eficiência – é tão presente aqui quanto na Europa ou na América do Norte, e não somos insensíveis à nossa responsabilidade para com o meio ambiente. Porém, o apoio a tecnologias de propulsão menos poluentes chegaram anos depois dos países desenvolvidos, e de forma tímida. Compromissos assumidos com a indústria do etanol e a excessiva dependência fiscal dos governos estaduais e federal com a arrecadação oriunda do setor automotivo estão entre os motivadores deste atraso. A conversão de veículos individuais em compartilhados trava em parte pelo ambiente trabalhista, que ergue barreiras a mudanças pelos riscos de contendas trabalhistas. A adoção das novas tecnologias emperra também porque importar no Brasil é muito caro. E tudo o que diz respeito às novidades aqui relatadas é importado. Como consequência, a operação de uma tecnologia de controle de carros compartilhados pode facilmente custar o dobro no Brasil em relação aos EUA. O resultado já sabemos: seremos menos eficientes. Mas, não há razão para negativismo. Se é verdade que mais uma vez não seremos vanguarda nessas transformações, elas ainda assim estão ocorrendo, mesmo que mais lentamente.
Notas ALD Sharing Em agosto, a ALD Automotive apresentou a seus parceiros o ALD Sharing. Em um happy hour comando pelo Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Suprimentos, Alexandre Valadão, uma roda de conversa debateu o projeto. Composta por Anderson Penha, sócio da Symnetics, Daniela Coimbra Swiatek, secretária executiva da Mobilab, Lessia Raquel Ivanechtchuk, Gestora de Frotas e Mobilidade Urbana na Basf, e Maria Baldin, CFO da ALD e LATAM, a discussão apresentou boas experiências que o ALD Sharing deve proporcionar. O compartilhamento de veículos para empresas, para uso profissional e até pessoal, vai melhorar a mobilidade dentro e fora do espaço corporativo. Buscando a otimização da gestão, além do baixo custo e sem um processo de planilhas e chaves, o ALD Sharing vai racionalizar a frota disponível. A tecnologia inclui ferramenta de reservas online, para que o compartilhamento seja seguro e eficaz. Através do portal aldsharing.com.br ou pelo app do projeto, a utilização acontece em 4 passos: 1) Cadastro na plataforma de reservas; 2) Reserva através do site ou do aplicativo ALD Sharing Brasil; 3) Utilização do carro com abertura via crachá da empresa ou smartphone, por Bluetooth; 4) Devolução do veículo no local de retirada
História na Ford Nordeste Instalada em Camaçari/BA, a Ford comemorou um número histórico em agosto. Foi fabricado e montado um Novo EcoSport 2018, que simbolizou a marca de 3 milhões de veículos produzidos no Complexo Industrial Ford Nordeste. Com 250 mil veículos por ano fabricados, a planta é pioneira entre as montadoras instaladas na região. Lá são produzidos os veículos Ka, Ka+ e EcoSport, direcionados 70% para o consumo interno e 30% para exportação a países da América do Sul e ao México. Há 16 anos a fábrica opera na região metropolitana de Salvador e é responsável por aproximadamente 7.600 empregos diretos – no Polo Industrial de Camaçari, esse número mais que dobra. A empresa tem feito grandes investimentos para a produção do novo EcoSport, o que tem se refletido em novas tecnologias para fabricação e montagem.
e encerramento da reserva com crachá ou smartphone. Atualmente, a Basf, empresa líder mundial química, com mais de 12 automóveis compartilhados e pretende aumentar esse número até o final de 2017. Durante a roda de conversa, ficou claro que uma das maiores dificuldades da sociedade, de maneira geral, não só a corporativa, é o entendimento da tecnologia social. Há muita tecnologia no mercado, mas não é usada corretamente. Busca-se uma cidade conectada e inteligente, com pessoas vivendo em dinâmica na sociedade, afinal a mobilidade não é apenas sobre carros, mas sim sobre urbanismo.
Desmobilização de frotas em alta
O setor de mobilização e desmobilização de frotas vem crescendo no Brasil. Algumas empresas já são especializadas em assumir as responsabilidades do frotista na hora de vender seus veículos. A terceirização deste serviço é cada vez mais frequente. As locadoras e concessionárias também são público-alvo. Há agora um novo player, a Motomarket, que aposta na diminuição das frotas de veículos corporativos nos próximos anos. Acredita que haverá diminuição desta frota em 20%, também por conta da popularização de soluções de transporte compartilhado. Hoje, são 5 milhões de veículos corporativos no Brasil. A Motormarket pretende aumentar o alcance das vendas de veículos por meio de um aplicativo que armazena todos os dados das transações e agiliza a regulamentação junto aos órgãos públicos, além de disponibilizar modelos para todas as partes do Brasil, independentemente do mercado de origem do cliente. Em 30 dias os veículos são vistoriados (onde se encontram) e geralmente transferidos, os automóveis ficam disponíveis em fotos para consultas pela internet. Concessionárias podem realizar todo o procedimento remotamente, inclusive as vistorias; todo o processo é feito por meio eletrônico. Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Locadoras / Terceirizadores de Frotas
ALD Automotive
Arval Brasil
Endereço
Endereço
ALD Automotive S/A
Arval Brasil Ltda
Rua Apeninos - Nº 222 - Aclimação
Av. Chedid Jafet - Nº 222 - Bloco A - 2º Andar
São Paulo/SP
Vila Olímpia - São Paulo/SP
CEP: 01533-000
CEP: 04551-065
Tel.: 11 3147-4710
www.arvalbrasil.com.br
contato.comercial@aldautomotive.com
/arvalbrasil.br
www.aldautomotive.com.br
/company/arval-brasil /arvalbrasil
Contatos Frotista Sérgio Lecue | 11 98353-2394| sergio.lecue@aldautomotive.com
Contato Frotista
Ricardo Formigoni | 11 98442-0611 | ricardo.formigoni@aldautomotive.com
11 2246-8099 comunicacao_marketing@br.arval.com
Avis Budget Group
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Hertz
Endereço
Endereço
Avis Budget Brasil
Hertz Aluguel de Carros
Rua Tito - Nº 66 - Vila Romana
Avenida Dr. Chucri Zaidan - Nº 920 - 8ª Andar - Torre 1
São Paulo/SP
São Paulo/SP
CEP: 05051-000
CEP: 04583-904
www.avis.com.br
www.hertz.com.br
Contato Frotista
Contato Frotista
Luis Tundisi
11 2246-4343
Tel. 11 3594-4000
comercialbr@hertz.com
terceirizacao@avis.com.br | terceirizacao@budget.com.br
Assistência 24 horas: 0800 723 7423
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LeasePlan
Let’s Terceirização de Frota
Endereço
Endereço
LeasePlan Brasil
Let’s Rent a Car S/A
Alameda Rio Negro - Nº 500 - 23º Andar - Torre A - Ed. West Towers
Escritório SP: Av. Elizeu de Almeida - Nº 808 - Butantã
Barueri/SP
São Paulo/SP - CEP: 05533-000
CEP: 06454-000
Matriz: Av. Eng. Camilo Dinucci - Nº 2.885 - Jd. Arco-Íris
www.leaseplan.com.br
Araraquara/SP - CEP: 14808-100 www.lets.com.br /company/let-s-rent-a-car
Contato Frotista Edgar Garcia 11 3296-8600
Contato Frotista
edgar.garcia@leaseplan.com.br
Anderson Holanda 11 97166-5820 | 0800 709 00 10 anderson.holanda@lets.com.br
LM Frotas
Localiza Gestão de Frotas
Endereço
Endereço
LM Transportes Interestaduais Ltda
Localiza Gestão de Frotas
Rua da Alfazema - Nº 761 - 4º Andar - Edifício Iguatemi Business & Flat
Matriz: Avenida Bernardo Vasconcelos - Nº 377 - Cachoeirinha
Caminho das Árvores
Belo Horizonte/MG
Salvador/BA
CEP: 31150-900
CEP: 41820-710
www.localiza.com/frotas
www.lmfrotas.com.br Contato Frotista Contato Frotista
0800 979 3003
Tel. 71 2102-9600 e 11 4122-8410
gestaodefrotas@localiza.com
comercial@lmfrotas.com.br
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Locadoras / Terceirizadores de Frotas
Locamerica
Mister Car
Endereço
Endereço
Companhia de Locação das Américas
Mister Car Frotas
Av. Raja Gabaglia - Nº 1.781 - 12º e 13º Andar - Luxemburgo
Rua do Gasômetro - Nº 721 - Brás
Belo Horizonte/MG
São Paulo/SP
CEP: 30380-457
CEP: 03004-001
www.locamerica.com.br | frotas.locamerica.com.br
www.mistercar.com.br
/LocamericaFrotas
/MisterCarFrotas
@_Locamerica
/company/mistercarfrotas
/company/locamerica
Contato Frotista
/locamericafrotas
Tel. 11 2172-0750 comercialfrotas@mistercar.com.br
Contato Frotista 31 3319-1120 frotas@locamerica.com.br comunicacao@locamerica.com.br
Rodobens Leasing & Locação
Ouro Verde Endereço
Endereço
Ouro Verde Locação e Serviço S/A
Rodobens Locadora de Veículos Ltda
Matriz: Rua João Bettega - Nº 5700 - CIC - Curitiba/PR - CEP: 81350-000
Rua Estado de Israel - Nº 975 - Vila Clementino
Tel: 41 3239-7000
São Paulo/SP
Escritório SP: Av. Eng. Luiz Carlos Berrini - Nº 1.297 - 5º Andar - Cj. 51
CEP: 04022-002
Cond. Edif. Sudameris - Itaim Bibi - São Paulo/SP - CEP: 04571-932
Tel. 11 2192-3000
www.ouroverde.net.br
www.rodobens.com.br
/grupoouroverde /GrupoOV
Contato Frotista
/company/871518
Elisangela Buesso Tel. 11 2192-3000 (ramal 3954)
Contato Frotista Miguel Karasiaki Junior (Regional Sul e Telecom) | Tel: 41 3239-7141 Diego Miranda Pedroza (Regional Sudeste) | Tel: 11 5098-8888 Adão de Oliveira (Agronegócio) | Tel: 41 3094-7261 planejamentocomercial@ouroverde.net.br
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embuesso@rodobens.com.br
Tfleet
Unidas
Endereço
Endereço
Teclog Fleet Management Tecnologia e Gestão da Informação LTDA
Unidas S/A
Rua Domingos de Morais - Nº 2.036 B - Vila Mariana
Rua Cincinato Braga - Nº 388 - Bela Vista
São Paulo/SP
São Paulo/SP
CEP: 04036-000
CEP: 01333-010
www.gestaodefrotatfleet.com.br
www.unidas.com.br/terceirizesuafrota /unidasoficial /unidasoficial
Contato Frotista Tel. 11 3140-6401
Contato Frotista
comercial@tfleet.com.br
Valeria Brogin valeria.brogin@unidas.com.br
Movida Aluguel de Carros Endereço Movida Locação de Veículos LTDA Rua Doutor Renato Paes de Barros - Nº 1.017 - 9º Andar Itaim Bibi São Paulo/SP CEP: 04530-001
Contato Frotista Renato Perim Tel. 11 3528-1102 | 11 99998-2988 renatoperim@movida.com.br
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Dados montadoras Presidente e CEO
Gerente Nacional de Vendas
Johannes Roscheck
Alexandre Gaeta Tel. 11 3041-2834
Diretor de Vendas
E-mail: alexandre.gaeta@audi.com.br
Sétimo Spini
Audi
Tel. 11 3041-2944
Gerente Regional de Vendas Corporativas
E-mail: setimo.spini@audi.com.br
Marcelo Barros Tel. 11 3041-2827 Cel. 11 9 9947-4619
Endereço
E-mail: marcelo.barros@audi.com.br
Audi do Brasil Indústria e Comércio de Veículos LTDA Avenida das Nações Unidas - Nº 14.261 14º andar - Torre A - WT Morumbi São Paulo/SP CEP: 04794-000 Tel. 11 3041-2834 www.audi.com.br
CEO e Presidente do BMW Group Brasil
Gerente Nacional de Vendas, Produto e
Helder Boavida
Preço da MINI Brasil Rodrigo Novello
Diretora de Marketing e Produto da BMW
BWM
do Brasil
Diretora de Relações Governamentais
Nina Dragone
Gleide Souza
Endereço
Diretor da BMW Motorrad Brasil
Gerente Sênior de Comunicação
BMW Group Brasil
Federico Alvarez
Corporativa João Veloso
Av. Dr. Chucri Zaidan - Nº 1.240 - 23º Andar Ed. Golden Tower - Morumbi Corporate
Diretor Comercial da BMW do Brasil
São Paulo/SP
Martin Fritsches
Michel Araújo
CEP: 04711-130 Tel. 11 5186-0400
Diretor da MINI Brasil
www.bmw.com.br
Julian Mallea Negri
Chery Brasil Endereço
Gerente de Vendas Chery Brasil
Supervisor de Vendas Diretas
Filipe Pereira
Fábio Campos
Tel. 12 3955-2700 R. 551602
Tel. 12 3955-2700 R. 551616
Cel. 11 97239-6194
Cel. 12 99140-7964
E-mail: filipe.pereira@cherybrasil.com.br
E-mail: fabio.campos@cherybrasil.com.br
Chery Brasil Importação, Fabricação e Distribuição de Veículos LTDA Rua Harold Barnsley Holland - Nº 1.560 - Rio Abaixo Jacareí/SP CEP: 12334-403 E-mail: vendasdiretas@cherybrasil.com.br www.cherybrasil.com.br
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Gerente de Vendas Diretas
Diretor de Vendas Diretas e Veículos
Key Account Vendas Diretas
Comerciais
Kenji Ribeiro Wakimoto
Fabio Arnoldo Meira Junior
E-mail: kenji.wakimoto@fcagroup.com
E-mail: fabio.meira@fcagroup.com Marketing Vendas Diretas
FCA Fiat Chrysler
Gerente de Veículos Comerciais e Governo
Paula Martins
Paulo César Dias Goddard
E-mail: paula.c.martins@fcagroup.com
E-mail: paulo.goddard@fcagroup.com Endereço FCA Fiat Chrysler Automóveis do Brasil LTDA
Key Account Vendas Diretas
(Marcas Chrysler | Jeep | Dogde | Ram | Fiat)
Darcio Alexandre Pinto
Av. Contorno - Nº 3.455 - Paulo Camilo
E-mail: darcio.pinto@fcagroup.com
Betim/MG CEP: 32669-900 Tel. 31 2123-2111 | 0800 707 1000 www.fiat.com.br
GM
Gerente Sênior de Vendas Diretas
Gerente Divisional de Vendas Diretas -
Nacional
Sul e Sudeste
Marcelo Tezoto
Guilherme Bianchi Jr.
Cel. 11 97337-2465
Cel. 11 97167-1873
E-mail: marcelo.tezoto@gm.com
E-mail: guilherme.bianchijr@gm.com
Gerente Divisional de Vendas Diretas - Divisão Norte, Nordeste, Centro Oeste, MG e RJ
Endereço
Eric Loretto
General Motors do Brasil LTDA
Cel. 11 94384 9625
Avenida Goiás - Nº 1.805
E-mail: eric.loretto@gm.com
São Caetano do Sul/SP CEP: 09550-900 www.chevrolet.com.br
Supervisor de Vendas Diretas Ricardo Rodrigues da Silva Tel. 19 3864-7707 E-mail: ricardo_srodrigues@honda.com.br
Honda
Consultor Comercial Marcelo Antonioli Lourenço
Endereço
Tel. 19 3864-7708
Honda Automóveis do Brasil LTDA
Cel. 11 98198-9940
Estrada Municipal Valêncio Calegari - Nº 777
E-mail: marcelo_lourenco@honda.com.br
Rua Interna - Nº 09 - Prédio 1A - Distrito de Nova Veneza Sumaré/SP CEP: 13181-903 www.honda.com.br
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Dados montadoras Gerente Regional São Paulo Ricardo Bianchi E-mail: rbianch3@ford.com
Ford
Gerente Regional Central Marcio Pereira E-mail: mperei39@ford.com
Endereço Ford Motor Company Brasil LTDA Avenida do Taboão - Nº 899 - Rudge Ramos
Gerente Regional Leste Mário Callegaro
São Bernardo do Campo/SP
E-mail: mcalleg1@ford.com
CEP: 09655-900 www.ford.com.br
Gerente Nacional de Vendas Reinaldo Faga
Diretor de Marketing e Vendas
E-mail: rfaga@ford.com
Antonio Baltar E-mail: abaltarf@ford.com
Gerente de Operação de Vendas Supervisor Nacional Frotista e Governo Leandro Borsari
Marcelo Gagliazzo E-mail: mgagliaz@ford.com
E-mail: lborsar1@ford.com Consultor de Vendas Key Account Grandes Frotistas/Locadoras
Denilton Silva E-mail: dsilv139@ford.com
Ivy Borba E-mail: ialbuque@ford.com
Supervisor Regional Seleto Flávio Meira
Gerente Regional Sul
E-mail: fmeira1@ford.com
Cintia Pelegrina E-mail: crodri77@ford.com
Gerente Geral de Vendas Diretas Franco Takeji Ode Tel. 11 5186-7571 Tel. 19 3373-0790 E-mail: franco.ode@hyundai-brasil.com
Hyundai Motor Brasil Endereço Hyundai Motor Brasil Avenida das Nações Unidas - Nº 14.171 21º Andar - Torre C (Crystal) Vila Gertrudes - São Paulo/SP CEP: 04794-000 www.hyundai.com/br
Ass. Manager de Vendas Diretas Leonardo Silva Tel. 11 5186-7584 Cel. 11 97348-6345 E-mail: leonardo.silva@hyundai-brasil.com
Analista de Vendas Diretas Patricia Stival Tel. 11 5186-7525 E-mail:patricia.stival@hyundai-brasil.com
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Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
Venda Direta Elisangela Mello Tel. 11 5538-1545 Cel. 11 94732-5379 E-mail: elisangela.mello@hyundai-motor.com.br
Hyundai Caoa Endereço Hyundai Caoa do Brasil LTDA Avenida Ibirapuera - Nº 2.822 - Moema São Paulo/SP CEP: 04028-002 www.hyundai-motor.com.br
Coordenadora Nacional Venda Direta
JAC Motors
Fernanda Barros Cel. 11 98841-0216 E-mail: febarros@gruposhc.com.br
Endereço JAC Motors Escritório Central ECEN: Av. Gastão Vidigal - Nº 1087 Vila Leopoldina - São Paulo/SP CEP: 05314-000 Tel. 11 3839-6000 | 0800 779 33 11 www.jacmotorsbrasil.com.br
Presidente Frederic Drouin Tel. 11 5056-7000
Jaguar Land Rover Endereço Jaguar Land Rover Brazil & Latin America Avenida Ibirapuera - N° 2.332 - Torre I - 10º andar Moema - São Paulo/SP CEP: 04028-002 Tel. 11 5056-7000
Diretor de Operações Brasil Ruben Barbosa Tel. 11 5056-7000
Gerente de Vendas Corporativas Mário Paziani Tel. 11 5056-7437 Cel. 11 9 4195-3826 E-mail: mpaziani@jaguarlandrover.com
www.jaguar.com | www.landrover.com
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Dados montadoras Gerente Geral de Vendas José Ricardo Silva
Gerente Operacional de Vendas
Lexus
Adilson Teixeira Rodrigues E-mail: arodrigues@toyota.com.br
Endereço Rua Colômbia - Nº 740 - Jd Paulista
Analista de Vendas
São Paulo/SP
Arthur Gavilanes
CEP: 01438-001
E-mail: agavilanes@toyota.com.br
Tel. 11 3469-0555 www.lexus.com.br
Gerente de Vendas Eduardo Monteiro E-mail: eduardo.monteiro@tsusho.com.br
Diretor de Vendas Jair Leite de Oliveira Tel. 11 2811-8585 E-mail: jair.oliveira@lifanmotors.com.br
Lifan Motors
Endereço Lifan do Brasil Automotores Ltda Avenida dos Migrantes - Nº 860 Salto/SP CEP: 13322-170 Tel. 11 2811-8585 www.lifanmotors.com.br
Presidente José Luiz Gandini
Kia Diretor de Vendas Ary Jorge Ribeiro Endereço
Tel. 11 4024-8022
Kia Motors do Brasil
E-mail: vendas@kia.com.br
Avenida Francisco Ernesto Fávero - Nº 662
46
Jardim Rancho Grande - Itú/SP
Gerente de Pós Vendas
CEP: 13309-290
Gabriel Loureiro
Fone: 0800 7711 011 / 11 4024-8000
Tel. 11 4024-8000
www.kia.com.br
E-mail: site@kia.com.br
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
Gerente de Vendas Corporativas
Consultor de Vendas Corporativas
Gabriel Valadão
Thiago M. Favilla
Tel. 11 4173-6545
Tel. 11 4173-6545
E-mail: vc@daimler.com
Cel. 11 99896-0238
Mercedes-Benz
E-mail: thiago.favilla@daimler.com
Endereço
Consultor de Vendas Corporativas
Gerente de Vendas Vans Brasil
Mercedes-Benz do Brasil LTDA
Robson Novaes
Fabio Santos Miranda
Avenida Alfred Jurzykowski - Nº 562
Tel. 11 4173-6545
Tel. 11 4173-8660
São Bernardo do Campo/SP
Cel. 11 98964-9897
Cel. 11 99195-1755
CEP: 09680-900
E-mail: robson.novaes@daimler.com
E-mail: fabio_santos.miranda@daimler.com
www.mercedes-benz.com.br
Mitsubishi Suzuki Endereço
` Diretora Comercial Kellen Bassi
HPE Automotores do Brasil LTDA Avenida Presidente Juscelino Kubtschek - Nº 1.400 - 3º Andar
Vendas ao Governo e Frotistas
Vila Nova Conceição - São Paulo/SP - CEP 04543-000
Marco Antonio Will Moreira
mitfrotista@hpeautos.com.br
Tel. 11 5694-2728
www.mitsubishimotors.com.br
E-mail: will@hpeautos.com.br
www.mitfrotista.com.br www.suzukiveiculos.com.br
Diretor de Vendas e Marketing Carlos Araújo Tel. 11 2795-2182 E-mail: carlos.araujo@triciclosmotocar.com.br
Motocar Endereço Motocargo Indústria e Comércio de Triciclos LTDA Rua Nilton Coelho de Andrade - Nº 210 Jd. Andarai - São Paulo/SP CEP: 02167-010 Tel: 11 2795-2182 e 0800 092 3468 www.triciclosmotocar.com.br
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Dados montadoras Diretor de Vendas Diretas da América Latina
Consultor Comercial
Alexander Ferguson
Centro Oeste, Sul e Interior de SP
Tel. 11 9 8548-0021
Marcelo Boucinha
E-mail: alexander.ferguson@nissan.com.br
Cel. 51 99762-1549 E-mail : marcelo.boucinha@nissan.com.br
Nissan
Coordenador de Vendas Diretas e Contas Globais
Consultor Comercial
Douglas Torelli
Rio de Janeiro, Norte e Nordeste
Endereço
Cel. 11 9 7415-4322
Elder Pari
Nissan do Brasil Automóveis LTDA
E-mail: douglas.torelli@nissan.com.br
Cel. 11 99340-7336
Av. Ibirapuera - Nº 2332 - Torre I - 1º Andar - Cj. 11
E-mail : elder.pari@nissan.com.br
São Paulo/SP
Consultor Comercial
CEP: 04028-002
São Paulo e Minas Gerais
www.nissan.com.br
Kleber Olah Gonçalves Cel. 11 98664-4997 E-mail: kleber.goncalves@nissan.com.br
Diretor de Vendas Corporativas e
Gerente de Vendas Corportativas Peugeot
Seminovos
André Reche
Luiz Eduardo Pacheco
E-mail: andre.reche@mpsa.com
E-mail: luiz.pacheco@mpsa.com Gerente de Vendas Corporativas Peugeot
Grupo PSA
Gerente Nacional de Vendas
Leonardo Barros
Corporativas
E-mail: leonardo.barros@mpsa.com
Marcio Uratsuka E-mail: marcio.uratsuka@mpsa.com
Endereço
Douglas Jacobine
PSA Peugeot Citröen
Gerente de Vendas Grandes Contas
Av. Nações Unidas - Nº 19.707 - 2º Andar
Devincer Miguel
Santo Amaro - São Paulo/SP
E-mail: devincer.miguel@mpsa.com
E-mail: douglas.jacobine@mpsa.com
Gerente de Vendas Corporativas Citroën/DS
CEP: 04795-100
Evandro Perini
Tel. 11 2536-0000
E-mail: evandro.perini@mpsa.com
www.peugeot.com.br | www.citroen.com.br
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Gerente de Vendas Corporativas Citroën/DS
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
Renault
Consultor PRO+
Consultora de Frota SP
Edvânia Simões
Isadora Freire
E-mail: maria.simões@renault.com
E-mail: isadora.duro@renault.com
Consultor de Táxi
Consultor de Frota Interior de SP
Valdemir de Oliveira
Igor Oliveira
E-mail: valdemir.de-oliveira@renault.com
E-mail: igor.oliveira@renault.com
Consultor de Vendas a Empresas Endereço
Grandes Contas
Renault do Brasil S/A
Paulo Figueiredo
Rua Fidêncio Ramos - Nº 223 - 9º andar - Edifício Palladio
E-mail: paulo.figueiredo@renault.com
Vila Olímpia - São Paulo/SP
Consultora de Vendas a Empresas -
CEP 04551-010
Grandes Contas
Tel. 11 2184-8300
Lílian Volponi E-mail: lilian.volponi@renault.com
www.renault.com.br
Consultor de Governo
renault.empresas@renault.com
Adrian Boquetti Diretor de Vendas a Empresas
E-mail: adrian.boquetti@renault.com
Alexandre Souza de Oliveira
Consultor de Vendas a Empresas Grandes Contas
Tel. 11 2184-8302
Guilherme Ruibal
E-mail: alexandre.oliveira@renault.com
E-mail: guilherme.ruibal@renault.com Gerente de Frota Proximidade
Consultor de Frota Sul
Raquel Ribeiro
Edilson Santos
E-mail:raquel.ribeiro@renault.com
E-mail: edilson.santos@renault.com
Consultor de Frota Minas Gerais Helton Silva E-mail: helton.silva@renault.com Consultor de Frota Centro-Oeste e Norte Bruno Gonsales E-mail: bruno.gonsales@renault.com Consultor de Frota Nordeste Felipe Vitorini E-mail: felipe.vitorini@rcibanque.com Consultor de Frota Nordeste Eduardo Uchiyama E-mail: eduado.uchiyama@renault.com Consultor de Frota Rio de Janeiro e Espírito Santo Jonathas Costa E-mail: jonathas.costa@renault.com
Consultor de Frota Sul Darlan Rodrigues
Supervisor de Frota Proximidade
E-mail: darlan.rodrigues@renault.com
Márcio Alves
Consultor de Frota SP
E-mail: marcio.alves@renault.com
Vitor Santanna E-mail: victor.santanna@rcibanque.com
Consultor de Marketing Pedro Scattone E-mail: pedro.scattone@renault.com
Diretor de Vendas e Pós-Vendas
Vendas ao Governo
Evandro Maggio
Paulo Mesquita Cel.11 99603-1868
Gerente de Vendas ao Governo e Frotistas Ricardo Ribeiro Cel. 11 94108-9886
Toyota
E-mail: rfribeiro@toyota.com.br Vendas a Frotistas e Locadoras
Endereço
Bruno Rincon
Avenida Piraporinha - Nº 1.111 - Planalto
Cel. 11 99623-4276
São Bernardo do Campo/SP
E-mail: jbruno@toyota.com.br
E-mail: pmesquita@toyota.com.br Pós-Vendas Nelson Rescalli Junior Cel.1197320-1019 E-mail: nrescalli@toyota.com.br
CEP: 09891-002 Fone: 11 4390-4000 www.toyota.com.br
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
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Dados montadoras Gerente Vendas Corporativas
Supervisor Fleet Business
Leonardo de Almeida Vergueiro Tosello
Fábio Ayudarte
Tel. 11 4347-4567
Tel. 11 4347-5263
E-mail:
E-mail:
leonardo.tosello@volkswagen.com.br
fabio.ayudarte@volkswagen.com.br
Gerente Operações Vendas
Gestora de Unidade
Endereço
Corporativas
Gisele Carraro de Oliveira
Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores LTDA
Claudemir Pinto
Tel. 11 4347-5263
Via Anchieta - KM 23,5 - CPI 1271 - Demarchi
Tel. 11 4347-5151
E-mail:
São Bernardo do Campo/SP
E-mail:
gisele.oliveira@volkswagen.com.br
CEP: 09823-901
claudemir.santos@volkswagen.com.br
Volkswagen
Tel. 11 4347-2977 Fax. 11 4347-5735 www.vw.com.br
Fleet & Special Sales Manager Claudio Ferreira Tel. 11 2348-6720 Cel. 11 99286-2129 E-mail: claudio.ferreira@volvocars.com
Volvo
Fleet & Special Sales Consultant
Endereço
Sidnei Pomaro
Volvo Car Brasil Importação e Comércio de Veículos LTDA
Tel. 11 2348-6720
Rua Surubim - Nº 577 - 10º Andar
Cel. 11 9 4529-6050
Brooklin Novo - São Paulo/SP
E-mail: sidnei.pomaro@volvocars.com
CEP: 04571-050 Tel. 11 2348-6650 www.volvocars.com.br
Supervisor de Vendas Diretas Eimmy Effa Tel. 11 3522-7007 E-mail: eimmy.ci@effamotors.com.br
Effa Motors
Tatiane Oliveira
Endereço
Tel. 11 3522-7007
Effa Motors
Cel. 11 98030-3020
Rua Azaleia, 273
E-mail: comercial@effamotors.com.br
Distrito Industrial II Manaus/AM CEP 69007-800 www.effamotors.com.br
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Consultora Comercial
Frota & Mercado - Agosto/Setembro 2017
Minha escolha faz a diferen a no trânsito.
honda.com.br/hondawrv
Multimídia de 7” com navegador GPS: tecnologia em todos os detalhes
6 airbags (frontais, laterais e de cortina): mais segurança para motorista e passageiros
Exclusivo conjunto de suspensões: alta absorção de impacto e mais conforto ao dirigir
Faróis com luzes de rodagem diurna em LED: design moderno aliado a um visual robusto
Consumo de combustível (km/l) para o Honda WR-V 1.5L EXL (Flex): 8,2 km/l (etanol) e 11,7 km/l (gasolina) em ciclo urbano (cidade) e 8,7 km/l (etanol) e 12,4 km/l (gasolina) em ciclo rodoviário (estrada). Classificação no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular na categoria: A; na absoluta geral: B; e em emissões: A. Consulte a disponibilidade dos itens de acordo com as versões.
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