Especial
SANTA MARIA DE JETIBÁ ANO 7 Nº 36 ......................................
SETEMBRO 2015 UMA PUBLICAÇÃO DA COOPEAVI AGRONEGÓCIOS
Evento fatura R$ 23 milhões em Santa teresa Leia mais na página 3 a 5
Concurso de qualidade de ovos Painel Internacional do Café Leia mais na página 9
Leia mais na página 6
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Por dentro da Coopeavi
Prezado cooperado, Não é novidade para ninguém que estamos enfrentando um momento conturbado na economia e na política nacional. Por isso, nesta edição do Coope Notícia, resolvemos adotar a linha do otimismo para mostrar a todos que apesar das intempéries, quando cooperamos o resultado aparece. Acreditamos que só a união de pessoas bem-intencionadas, como nós, pode mudar esse quadro. A força do cooperativismo no agronegócio tem sido destaque nos últimos anos e é apontado por muitos especialistas, como o ex-ministro Roberto Rodrigues e o professor José Luiz Tejon, ser uma saída para a crise atual. Excepcionalmente, estes dois nos prestigiaram nas últimas edições Semana Tecnológica do Agronegócio (STA), 2014 e 2015, respectivamente. Falando em STA, neste Coope Notícia há um especial, com muitas fotos, sobre tudo que aconteceu durante o maior evento de capacitação e negócios do Espírito Santo. Destaque para os mais de cinco mil cooperados que se envolveram, conheceram a nova estrutura e local do evento, além de terem feito os melhores negócios. Premiamos pela primeira vez o melhor ovo dos nossos cooperados e trouxemos três profissionais de outros países para um intercâmbio de conhecimento na feira. As inaugurações da 19ª e 20ª Loja de Produtos Agropecuários também foram feitos dignos de comemorações, além do andamento do Prêmio Pio Corteletti de Qualidade de Café e a ação de plantio de árvores em Venda Nova do Imigrante. Esses resultados nos mostram o caminho certo para continuar trabalhando e confiando ainda mais no cooperativismo. Boa leitura.
ARNO POTRATZ
DENILSON POTRATZ
ARGÊO ULIANA
PRESIDENTE
VICE-PRESIDENTE
DIR.ADM.COMERCIAL
Editorial - Informativo Bimestral da Coopeavi Santa Maria do Jetibá- (ES) - Ano VIII - Nº 35 Diretoria Executiva - Arno Potratz (Presidente), Denilson Potratz (Vice-Presidente) e Argêo Uliana (Diretor Administrativo Comercial). Conselho Vogal - Avelino Hell, Claúdio Novelli, Ederson Jacob, Edival Corteletti, Fábio Foesch e Willian Espíndula. Conselho Fiscal - Solimar Plaster, Horário Muller e Sigmar Miertschkink Gerência Executivas- Carlos A. Lima, Daniel Piazzini, Luís C. Brandt e Marcelino Bellardt. Diagramação - Thiara Nascimento Textos -Domicio Faustino, OCB-ES e Wayne Pellacani Foto de Capa - Jéssica Vianna Revisão - Domicio Faustino, Daniel Piazzini e Wayne Pellacani Fale Conosco - (27) 3263 4750 - ramal 4830 imprensa@coopeavi.coop.br
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Coopeavi, há 51 anos cooperando para crescer Uma iniciativa que começou para resolver um problema há 51 anos, em Santa Maria de Jetibá (ES), agora faz parte do sucesso de mais de 10 mil produtores rurais. Dia 06 de setembro, completamos um ano e meio século. A avicultura de postura no Espírito Santo começou com o pioneirismo de um produtor que motivou outros 19 e fundaram uma cooperativa, nascia a Coopeavi. Graças a coragem destes 20 produtores rurais, o desenvolvimento chegou à Santa Maria de Jetibá. Que anos depois se tornou cidade e hoje é representativa na economia capixaba. A cooperativa extrapolou as fronteiras do município e até do Estado. Com novas filiais, a doutrina cooperativista, que mudou o cenário econômico e social da cidade dos pomeranos, está sendo levada para diversas cidades capixabas e mineiras. Um ano depois da comemoração do nosso cinquentenário, a Coopeavi inaugurou uma Fábrica de Rações
(Baixo Guandu), duas filiais (João Neiva e Inhapim), um Complexo Logístico (Ibiraçu), incorporou a Pronova (Venda Nova do Imigrante) e está prestes a inaugurar uma nova filial na cidade de Barra de São Francisco. O número de cooperados também aumentou. Em dezembro (2014) erámos aproximadamente 09 mil, atualmente, somos cerca de 10,5 mil produtores rurais. O empenho faz o desenvolvimento de todos esses homens e mulheres que vivem no campo. Por isso, a cooperativa busca abrir novas unidades para atender melhor e estar mais próximo dos produtores. Assim como Santa Maria de Jetibá, a Coopeavi também cresceu. E para continuar crescendo de forma sustentável, buscamos sempre manter a mesma essência e objetivo de 51 anos atrás: cooperar para crescer e levar desenvolvimento para o cooperado e sua região. Cultivamos o que nos tornam mais fortes.
Foto: Domicio Faustino
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Foto: Jessica Vianna
25 palestras e R$ 23 milhões em negócios na STA 2015 IV Semana Tecnológica do Agronegócio, realizada em santa tereza, bate recorde de público e em negócios O maior evento de capacitação e negócios do cooperativismo capixaba cresceu ainda mais. Em quatro dias a feira recebeu mais de 5 mil produtores rurais e movimentou cerca de R$23 milhões. Além dos negócios os participantes da IV Semana Tecnológica do Agronegócio (STA) tiveram a oportunidade de acompanhar palestras técnicas sobre diversos temas ligados ao agronegócio, com palestrantes
nacionais e internacionais. O evento aconteceu de 12 a 15 de agosto, na cidade de Santa Teresa, região Serrana do Espírito Santo (ES). Desde o primeiro dia houve uma movimentação intensa de produtores rurais de diversas regiões do ES e de Minas Gerais (MG), foram mais de cinco mil durante todo o evento. Um dos atrativos da STA foram as palestras com profissionais referências Foto: Jessica Vianna
e com temas atuais, como poda programada nas lavouras de café arábica, adubação via fertirrigação, manejo reprodutivo do rebanho leiteiro, mitos e verdades sobre os defensivos agrícolas, qualidade na produção de ovos, o desafio de inovar na horticultura, entre outros temas. No total foram 25 palestras em quatro dias. No palco principal do evento ocorreram as palestras principais,
“Eventos como esse são importantes para disseminação do conhecimento. A Coopeavi gera valor para o cooperado com essas ações e é isso que o produtor espera de uma cooperativa”, afirma Octaciano Neto, secretário de Agricultura do ES.
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Especial STA 2015 Foto: Jessica Vianna
Foto: Jessica Vianna
Foto: Jessica Vianna
Foto: Jessica Vianna
com personalidades como Marcus Magalhães, Professor Molion, José Luiz Tejon e Carlos Brando. Também estiveram presentes no evento três palestrantes internacionais. O espanhol José Maria Buitrago López falou sobre revisão programada no sistema de irrigação. A costarriquenha Wendy Barbosa ministrou um workshop sobre degustação de cafés e falou sobre a experiência do cooperativismo em seu país na produção de cafés especiais. Já Emílio López, de El Salvador, contou ao público um pouco de sua trajetória dentro da cafeicultura e a comercialização de sua produção em diversas partes do mundo.
“Aproveito para agradecer a Copeavi pelo evento que proporcionou a nós produtores e cooperados uma oportunidade de obter mais informações a respeito do nosso negócio. Vamos juntos continuar fazendo e mostrando a sociedade a importância do agronegócio para o desenvolvimento de nosso país”. Lorivete Rodrigues, produtora rural
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Foto: Jessica Vianna
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Além disso, os produtores tiveram a oportunidade de sair da feira com uma moto ou um carro novo de Santa Teresa. O produtor Wagner Agostinho Coqueto, de Santa Teresa, foi contemplado e levou para casa uma Honda Bros 160 ESD 2015. Já o Fiat Pálio Fire 2015 saiu para o produtor José Jonas dos Santos, de São Gabriel da Palha. Foto: Jessica Vianna
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Santa Teresa recebe o I Painel Internacional do Café no ES Evento realizado durante a IV Semana Tecnológica do Agronegócio reúne cafeicultores do Brasil, Costa Rica e El Salvador Os nossos cafés comuns são commodities e o café de qualidade ainda é desconhecido no mercado mundial de bebidas especiais. Por isso, a cooperativa pioneira em produção de Conilon especial no Espírito Santo, promoveu a primeira edição do Painel Internacional do Café no Estado. O evento contou com duas experiências estrangeiras na produção e comercialização da bebida fina do café: CoopeTarrazú,
Foto: Jessica Vianna
da Costa Rica, e do cafeicultor Emílio López, de El Salvador. O encontro aconteceu no dia 15 de agosto, durante a IV Semana Tecnológica do Agronegócio, em Santa Teresa (ES). A costarriquenha Wendy Barbosa, especialista em comércio internacional e gerente de produto final de café da CoopeTarrazú, falou um pouco sobre a experiência do cooperativismo na produção de cafés especiais na Costa Rica. Foto: Jessica Vianna
Foto: Jessica Vianna
A CoopeTarrazú investiu muito no desenvolvimento de programas de sustentabilidade, com a promoção de boas práticas agrícolas e no incentivo do desenvolvimento social e econômico, proteção do meio ambiente e melhorias nas condições trabalhistas. O principal projeto apresentado foi desenvolvido com a casca do café. Eles investiram em pesquisa e desenvolvimento para melhor utilização deste subproduto da cultura cafeeira, que em quase todas propriedades brasileiras é descartado ou subutilizado. De acordo com Barbosa, o produto deixou de ser um problema e passou a ser solução. Conseguiram produzir energia limpa, etanol, adubo orgânico e até tratamento para tirar impurezas da água, tornando-a potável. A participação das mulheres é outro fator que contribuiu para elevação da qualidade dos grãos produzidos pelos cooperados da CoopeTarrazú. Hoje, com 54 anos de fundação, a cooperativa tornou-se uma referência internacional em café de qualidade sustentável, produzido por famílias de pequenos e médios produtores. O outro participante do Painel foi Emílio López, produtor de café em El Salvador. O foco de sua produção
também está nos cafés especiais. Há 15 anos na atividade, hoje ele é diretor da Associação de Torrefadores dos Estados Unidos da América, The Roasters Guild. Ele contou aos presentes, que seu trabalho começou com a incessante busca por produzir um café diferenciado, certificações e com experimentos bem distintos em sua produção. Hoje ele viaja o mundo, identifica torrefadores e lojas especializadas para trabalhar com os seus cafés. “Atualmente, escolho as pessoas que
“Até 2020, o crescimento para cada saca de arábica serão três robusta”. Carlos Brando trabalham com o meu café e faço questão de saber como elas farão uso do meu produto. Visito todos os meus clientes e eles me visitam para conhecer o processo de produção que pratico, antes de fazer negócios”, comenta López. Para chegar a esse nível de qualidade e diferenciação, ele passou por diversas melhorias em suas propriedades. Começou com verificações e certificações mais simples e ao longo dos anos foi em busca de selos mais
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Foto: Jessica Vianna
exigentes que o tornasse referência. “Todas as minhas propriedades são certificadas com o selo ISO 9001 de Qualidade”, pondera. Já o terceiro participante, o brasileiro Carlos Brando, é membro do Conselho do Instituto de Café de Qualidade nos EUA, membro do Museu do Café em Santos (SP) e da Ipanema Coffee’s. Também já atuou como Conselheiro da Certificação de sustentabilidade UTZ, na Holanda, e conduziu projetos em mais de 60 países produtores de café. “O mercado cresce muito mais nos países produtores e nos países emergentes, o crescimento nesses mercados é de 4 a 6% ao ano, enquanto nos mercados tradicionais, como Estados Unidos, Europa e Japão, o crescimento é de 1%”, comenta sobre a mudança de eixo do aumento de consumo do café.
“O grande desafio no Conilon não é mais aumentar a produtividade, o segredo agora é como melhorar a qualidade”. Carlos Brando
Foto: Jessica Vianna
Para ele, o mercado de cafés solúveis é uma tendência e esse fato é muito benéfico para os produtores de café Conilon. Mesmo com esse bom cenário, ele fez um alerta para os produtores capixabas. “O Espírito Santo ainda é uma história desconhecida no mundo, a produção de arábica sempre foi pequena e a produção de Conilon basicamente vendida para o mercado interno”. O Brasil exportou apenas 4 milhões de sacas de Conilon, um aumento 133% no último ano safra (2014/2015). A Costa Rica e El Salvador, que produzem 3 milhões e 800 mil sacas, respectivamente, consegue se posicionar muito bem no mercado internacional apresentando um produto com maior valor agregado, se comparado com os grãos colhidos no Espírito Santo, produtor de aproximadamente 2,5 milhões de café arábica e 12 milhões de Conilon. Para Brando, o caminho para ganhar visibilidade e participar mais ativamente desse crescimento externo é investir em gestão, marketing, cooperativas e principalmente, buscar elevar a qualidade dos grãos.
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Foto: Domicio Faustino
Concurso elege o melhor ovo no Espírito Santo Primeiro Concurso de Qualidade de Ovos no Espírito Santo foi realizado durante a IV Semana Tecnológica do Agronegócio Uma das novidades da Semana Tecnológica do Agronegócio deste ano foi a avaliação para identificar o melhor ovo produzido entre os cooperados da Coopeavi. Essa foi a primeira iniciativa do gênero no Espírito Santo. Em âmbito nacional, a referência é o Concurso de Qualidade de Ovos de Bastos (SP), único no país até então. Foram distribuídos R$3.500 e certificados para os três primeiros colocados. Os ovos recolhidos nas granjas dos avicultores no dia 13 de agosto, foram analisados no último dia do evento. Quatro itens foram avaliados: resistência da casca, espessura da casca, unidade Haugh e a cor da gema. “A qualidade de ovo é uma percepção que varia de acordo com o agente da cadeia produtiva de ovo. Como o nosso público-alvo (Coopeavi) é o consumidor final, a qualidade de ovos está muito relacionada à uma boa qualidade de casca, como limpeza e integridade, e também a qualidade interna, onde se tem uma boa pigmentação de gema e limpeza da clara. Tudo isso envolve a qualidade do ovo”, afirma Anderson Lima, da
Foto: Jessica Vianna
Foto: Jessica Vianna
AllTech do Brasil, que ministrou a palestra sobre qualidade na produção de ovos durante a IV STA. Por isso, a resistência e a espessura da casca tiveram peso maior na avaliação, 70% da nota final. A Unidade Haugh e a cor da gema completaram os itens avaliados no Concurso. Os vencedores tiveram seus nomes revelados no fim da tarde do dia 15 de agosto. Edvan Kruger, Marciano Lemke e Valdir Kosanke foram os três avicultores premiados, respectivamente, em primeiro, segundo e terceiro lugar. “Esse é o primeiro Concurso que realizamos entre nossos cooperados, estimulando a obtenção de uma qualidade maior dos ovos que irão para a mesa do consumidor final”, enfatiza Luís Carlos Brandt, gerente executivo de Produção da Coopeavi. A comissão avaliadora, formada por profissionais da Coopeavi, Associação dos Avicultores do Espírito Santo (AVES) e a HyLine do Brasil, contou com o auxílio da DET 6000, tecnologia japonesa, adquirida pela cooperativa no último ano por meio de uma parceria com a AllTech do Brasil.
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Qualificaves Premium discute a Qualidade na Produção de Ovos O Programa de Capacitação dos Avicultores do Espírito Santo, o Qualificaves, também fez parte da programação da Semana Tecnológica do Agronegócio. O módulo Premium do Qualificaves abordou a Qualidade na Produção de Ovos. Aproximadamente 65 pessoas participaram da palestra que foi ministrada no dia (15) por Anderson Lima, da Alltech. Num primeiro momento o palestrante falou sobre a definição de qualidade, como fator determinante da essência ou natureza de um ser ou coisa. “A qualidade é uma característica superior ou atributo distintivo positivo que faz alguém ou algo sobressair em relação a outros”, disse. O Brasil tem elevado consideravelmente o consumo de ovos. Já foi provado que o consumo de colesterol não deve ser tido como motivo de preocupação, portanto a proteína tem se tornado cada vez mais presente nas dietas e alimentação diária das pessoas. Com isso, o consumidor tem aumentado suas exigências quanto à qualidade deste produto, tanto interna como externa. Pesquisas apontam que a limpeza e integridade da casca são fatores determinantes no momento da compra dos ovos. Levando essas e outras características em consideração, é preciso estar
Foto: Jessica Vianna
Foto: Jessica Vianna
atento aos cuidados com o animal, trabalhando questões como ambiente através de temperatura, bem-estar, concentração de gases, radiação solar, som, luz, espaço, tudo visando garantir maiores e melhores índices de produtividade. Boas práticas de sanidade também devem ser adotadas, como higienização do ambiente, programas de vacinação, controle de pragas e roedores, vazio sanitário, etc. Também deve-se estar atento a idade das aves, pois a qualidade diminui com o avançar da idade. Outro aspecto muito importante a ser considerado é o manejo, seja alimentar, sanitário, ambiental, logístico e até mesmo em se tratando de processamento. “O avicultor tem em suas mãos um produto de alto valor. Sendo assim, deve haver uma grande preocupação no sentido de fazer com que essa produtividade tenha cada vez mais seus níveis de qualidade elevados”, enfatizou Anderson. O Qualificaves é uma iniciativa da AVES em parceria com a Coopeavi. Palestras com foco em gestão, produção, sanidade, meio ambiente, bem-estar, biosseguridade, manejo, entre outros temas, são frequentemente realizadas pelas duas entidades, ocorrendo geralmente no município de Santa Maria de Jetibá.
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Negócio Café
Cafés capixabas em destaque na maior feira de café do Brasil Coopeavi apresenta os melhores cafés de seus cooperados em Belo Horizonte Os melhores cafés capixabas foram expostos para milhares de profissionais na terceira edição do maior evento sobre café do Brasil e um dos mais importantes do mundo, durante os dias 22 a 24 de setembro. O evento mobilizou 13 mil pessoas ligadas à cadeia cafeeira, como cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores de todo o mundo. O café arábica foi apresentado com a marca Pronova e o conilon com a marca Coopeavi Café. De acordo
Foto: Daniel Piazzini
com o gerente executivo de marketing, Daniel Piazzini, o evento é uma oportunidade de mostrar os melhores grãos aos melhores profissionais da cadeia cafeeira. “A Semana Internacional do Café reúne no Brasil compradores e admiradores de café de qualidade, por isso participamos da feira desde a 1ª edição, acreditamos que é uma ocasião importante para apresentar o que temos de melhor e fazer bons negócios”, avalia Piazzini. Para atestar essa qualidade, foram realizados diversos cuppings com degustadores de café brasileiros e Foto: Daniel Piazzini
estrangeiros. Entre eles esteve Elivelton de Oliveira, degustador da Coopeavi e um dos poucos profissionais capixabas a experimentar e avaliar os cafés expostos na feira. “Pude provar cafés de todo o Brasil e sem dúvida há grãos de ótimos atributos que define sabores de acordo com cada região, mas posso afirmar que temos cafés a altura para competir com os melhores do mundo”, disse Oliveira. A exposição e a participação de
mercado dos cafés conilon é outro fato que aumenta ano após ano, graças ao trabalho de conscientização realizado com os cafeicultores. O cooperativismo tem contribuído para auxiliar o agricultor. A Coopeavi, por exemplo, busca incentivar os produtores a aderirem as boas práticas de manejo e a inserir novas tecnologias, tudo isso visando obter maior valor agregado e conquistar prêmios de qualidade.
Prêmio de qualidade de café no Espírito Santo Os vencedores do concurso serão premiados no mês de dezembro Os melhores cafés produzidos em terras capixabas serão premiados pelo Concurso Conilon Especial Specialty Robusta Pio Corteletti. Visando premiar uma quantidade maior de produtores que produzem grãos de qualidade, a premiação será estendida para os melhores cafés naturais. A forma de premiar também sofreu algumas mudanças, todos os cafés inscritos que se adequarem no padrão requisitado pelo concurso, como peneira 13 acima e no máximo 11,5% de umidade, receberão ágio de 10%
(natural) a 20% (cereja descascado). Na segunda fase, a prova de xícara, todos os cafés que ficarem com notas iguais ou acima de 79 (natural) e 84 (cereja descascado) e tiverem peneira 15 acima receberão mais R$ 25 e R$ 50 na premiação, respectivamente. De acordo com o gerente executivo de marketing da Coopeavi, Daniel Piazzini, o objetivo é identificar, incentivar e premiar a maior quantidade de cafés especiais produzidos pelos associados da cooperativa.
“Nosso objetivo é expandir essa premiação para mais cafeicultores, tomando como referência a qualidade do café. Se 30 produtores alcançarem notas superiores, premiaremos todos eles e não apenas cinco ou dez”, explica. Com o final das inscrições, as amostras de cafés aprovadas passaram por uma série de testes e degustações pela equipe avaliadora. O resultado será divulgado no último mês do ano, em um evento que reunirá os melhores cafés Conilon e Arábica.
“O mundo não conhece essa qualidade que fazemos aqui no Espírito Santo e, por isso, estamos incentivando os cafeicultores a produzirem com qualidade para abrir novos mercados que valorizam estes cafés”, enfatiza. Daniel Piazzini
Instituto Coopeavi
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Plantio de árvores em Venda Nova Instituto coopeavi lança o projeto natureza Nossa com o plantio de árvores Foto: Simone Holz
Foto: Simone Holz
Foto: Simone Holz
Alunos da Cooperativa Regional
Em seguida, a secretária municipal de
de Educação e Cultura de Venda
Meio Ambiente, Sabrina Zandonade,
Nova do Imigrante – Coopeducar
e o engenheiro florestal Fernando Dal
tiveram um contato mais próximo
Piero fizeram explanações sobre o Dia
com a natureza durante o dia 23 de
da Árvore para o auditório. Após as
setembro. Divididos em dois turnos,
palestras, foram separadas mudas de
matutino e vespertino, os estudantes
árvores de espécies variadas. Cada
assistiram palestras e plantaram árvores
aluno plantou uma e a identificou
de espécies variadas.
com seu nome. A identificação
A atividade que foi realizada na
possibilitará que no futuro os jovens
sede da Coopeavi, antiga Pronova,
visitem a sua planta e acompanhem o
em Venda Nova do Imigrante, é
seu desenvolvimento.
parte do Projeto “Natureza Nossa”
O diretor da Coopeducar, Adelso
desenvolvido pelo Instituto Coopeavi,
Viçosi, aprovou o projeto, a
setor da cooperativa responsável por
participação dos alunos e parceria
projetos socioambientais. Para essa
entre as cooperativas. “Os objetivos
ação, o projeto contou com a parceria
foram alcançados, pois tivemos
da Secretaria Municipal de Meio
uma participação expressiva dos
Ambiente e da Coopeducar.
nossos estudantes, que vivenciaram
A bióloga Marcela Takiguti iniciou
a importância das árvores para
a apresentação do projeto e explicou
a existência da vida. A parceria
a dinâmica do plantio de árvores.
entre Coopeavi e Coopeducar
Segundo Marcela, a Coopeducar foi
foi muito positiva e, com certeza,
escolhida para esse momento por se
desenvolveremos novos projetos”,
tratar de uma cooperativa educacional.
finalizou Adelso.
“Um dos princípios do cooperativismo
Quem ficou muito feliz com a atividade
é a intercooperação, que busca
foi a aluna Eduarda Gripp Fortunato,
trabalhar com outras cooperativas
do sexto ano, que plantou uma muda
e com a comunidade local. Iremos
de Ipê-Rajado. “Foi a primeira árvore
trabalhar futuramente em outros
que plantei. Gostei muito dessa
projetos”, afirma Marcela.
experiência!”, afirmou a jovem.
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Lojas de produtos agropecuários
Foto: Domicio Faustino
Coopeavi inaugura duas novas filias As novas unidades atenderão os cooperados de 23 municípios do ESpírito santo e Minas gerais A Cooperativa Agropecuária Centro Serrana - Coopeavi atua em solo mineiro desde 2011, quando inaugurou uma filial em Caratinga. De lá para cá foram abertas outras duas unidades, Conselheiro Pena e Ipanema. Com um café da manhã, a cidade de Inhapim (MG) recebeu a 19ª Loja de Produtos Agropecuários da Coopeavi. O evento contou com a presença da diretoria da cooperativa e aproximadamente 80 produtores rurais da região. “Com essa unidade, 20% de nossas lojas estão em solo mineiro”, comenta
Argêo Uliana, sócio fundador e diretor Administrativo Comercial da Coopeavi. A nova unidade chega ao município para aproximar ainda mais a cooperativa dos seus cooperados, com preços mais competitivos, assistência técnica voltada para melhorar a qualidade da produção dos agricultores e pecuaristas da região. O munícipio tem no café e na pecuária leiteira a sua base econômica. “A filial de Inhapim herdou da sua co-irmã Caratinga, 357 associados”, afirmou Denilson Potratz, vicepresidente da Coopeavi. O novo
investimento visa, também, atender cooperados nas cidades vizinhas, como Itanhomi, Alvarenga, Ubaporanga, São Domingos das Dores, São Sebastião do Anta, Imbé de Minas, Dom Cavati, Tarumirim, Iapu, Sobralia, Fernandes Tourinho, Engenheiro Caldas, Bugre e São João Do Oriente. Para Arno Potratz, sócio fundador e atual presidente da Coopeavi, a cooperativa chega com o objetivo de trabalhar junto com o homem do campo, que precisa de mudar a mentalidade e enxergar sua
atividade com mais profissionalismo. “Precisamos tratar nossas lavouras como um negócio, que nos dá lucro, mas sem esquecer a força da união, de estarmos juntos e de pensar na comunidade. Substituir o ‘eu’ pelo ‘nós’.”, disse. A filial Coopeavi em Inhapim fica nas margens da BR 116, na saída da cidade em direção à Governador Valadares. A chegada da cooperativa já gerou sete novos postos de trabalho no município, como auxiliares, técnico agrícola, engenheiro agrônomo e médico veterinário.
20ª Loja de Produtos Agropecuários e a segunda no norte do ES No dia 26 de setembro foi inaugurada a mais nova Loja de Produtos Agropecuários da Coopeavi, em Barra de São Francisco (ES). A segunda filial da cooperativa no norte do Espírito Santo atenderá produtores rurais de cidades no entorno do município. A cerimônia contou com a presença de cerca de 70 pessoas. Além de produtores da região, o evento recebeu membros da diretoria e conselhos da cooperativa, colaboradores da nova filial e de outras unidades da Coopeavi. O gerente da Regional Norte, Egídio Mattedi, falou aos presentes sobre o
papel da cooperativa no município e região. Foram esclarecidas dúvidas relacionadas ao serviço de Consultoria Técnica e Comercialização de Café, além da apresentação institucional da Coopeavi. Na oportunidade, os produtores puderam interagir com a equipe de colaboradores da nova loja, esclarecendo dúvidas sobre os produtos e serviços da cooperativa. A nova loja já está em funcionamento e fica localizada na Av. Jones do Santos Neves, na saída para a cidade de Ecoporanga.
Foto: wayne pellacani