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Organograma
AgrĂcola
LogĂstica
Trading
Social
Editorial
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uanto tempo desde nosso último exemplar!! Quantas novidades no nosso Grupo, acontecimentos revolucionários mudando drasticamente a história do mundo, a continuidade de escândalos brasileiros recheando os noticiários e a lamentável situação de nossa querida pátria em todos os segmentos! Mas é mesmo assim que se escreve a história da humanidade... Altos e baixos em ciclos que se repetem pela ignorância humana em aprender com sua própria história. Pessoas que como Robério se vão subitamente. Passam por nós e deixam sua marca como amigo e como um competente presidente da OIC, Organização Internacional do Café. Viagens e mais viagens de tantos do Grupo, buscando informações, estreitando relacionamentos e levando nosso nome mundo afora. Com todas as adversidades da economia do Brasil, crescemos sim senhores! E melhoramos nossas empresas em todos os setores. Fomos reconhecidos em nosso meio e a nível nacional, como mostra nossa matéria de capa: 3ª Fazenda mais Sustentável do Brasil. Que orgulho! Não é para qualquer um não, mas para quem ano a ano busca fazer melhor, e cada vez melhor! E põe trabalho nisto! Unimos e demos um novo incentivo a todos os colaboradores com o Planejamento Estratégico 2022. Não buscamos ser o maior, mas o melhor Grupo de trades de café do mundo! E que ninguém duvide, vamos chegar lá! Verão como a união de forças da Atlântica e da Interbrasil vem facilitar o alcance de nossas metas. Poderão se deliciar com matérias interessantes como a inauguração da Primeira rede de cafeterias 100% brasileira na Ásia e voar pelas curiosidades aéreas trazidas por nosso piloto. Coroamos o ano direcionando parte dos impostos a pagar com as doações que fizemos às diversas instituições para crianças e idosos. Poderão ver na matéria do Instituto Café Solidário, as fotos do Auto de Natal e na inauguração do Projeto Realizando Sonhos em Buritizeiro, a verdadeira realização de um sonho! Muito mais terão nesta edição. Espero que leiam e ao final tenham a gostosa sensação que se divertiram. Por aqui queremos leveza de alma e trabalho produtivo em 2017 e desejo o mesmo a cada um de vocês, nossos leitores! Saudações Patricia Fonseca Editora da Comunicafé e Gerente de Marketing GMT
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Sumário
3º Prêmio Fazenda Sustentável
A 1ª rede de cafeterias 100% brasileira na Ásia
03 Editorial
05 Palavra da Chefe
06 Fazenda Primavera Nossos Troféus Lançamento do Livro Exposição “Gente que Fez e Faz” Novas Embalagens
20 Fazenda Matilde Viajando é que se aprende Semana Internacional do Café
26 Fazenda Atlântica Agro Novas produções GMT
32 Fazenda MGX Agro 36 Fazenda Mimoso Consumo de café na China
44 Fazenda rio de janeiro Novas Embalagens Mahogany Coffee
50Armazéns Leste de Minas 62 Montesanto Logística Você Sabia? Vem chegando o verão...
Entenda os Cafés Especiais
O legado de um empreendedor
68 Ally Coffee
Sabia que a Suiça exporta mais café que chocolates?
74 Atlantica Coffee Concurso EMATER Starbucks
82 Confraternizando
84 Interbrasil Coffee
89 O Embaixador do Café
90 Cafebras
Café arara Concurso Cup of Excellence
96 História de um produtor
100 GMT in New York 106 Mogno Africano
112 Instituto Café Solidário Cultura e arte para nossas crianças
120 Investimentos Sociais GMT em 2016
Palavra da Chefe
É com grande prazer que falo sobre e para o Grupo Montesanto Tavares, pois aqui tive a minha primeira oportunidade de trabalho quando ingressei em 2001 como estagiária de contabilidade, onde pude não só aprender e me formar como profissional, mas também como ser humano. Aqui descobri como aliar o otimismo com a realidade, assimilar os erros e pensar sobre as mudanças, num processo de assimilação e
mediação que se auto alimentam. Nós somos capazes sempre de tentar fazer algo de maneira diferente! O que é bom, às vezes, pode ser melhor que o ótimo e, principalmente, que todos temos capacidade para fazer dos sonhos a nossa realidade, tudo com bastante esforço, perseverança e paciência. Sinto-me orgulhosa de trabalhar em um grupo que tem um lindo horizonte a seguir, o que é algo extremamente estimulante e desafiante, principalmente quando temos a certeza que o crescimento deve
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acontecer embasado nos valores do grupo e alinhado no respeito às pessoas. Penso que vida é construída por escolhas entre a rotina da calmaria ou os desafios das mudanças. As mudanças fazem parte de um contexto natural do crescimento e amadurecimento da empresa e, cabe a cada um de nós, colaboradores, fazermos nossas mudanças internas, sempre juntos e em prol de um bem
maior que se reflita no coletivo organizacional. O Grupo Montesanto, na sua história, nos prova que a vontade de mudar e inovar foi e é a fórmula do crescimento. É gratificante ver o crescimento da empresa, bem como de seus colaboradores e saber que faço parte deste grupo me dá o orgulho de nomeá-lo como “ Família”. Juciane Gomes Diretora Financeira GMT
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Agronegรณcio
Fazenda Primavera
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Agronegócio
“4º lugar de “Melhor Café Especial 2016”, eleito pela BSCA - Brazil Specialty Coffee Association, ou Associação Brasileira de Cafés Especiais, em evento realizado dia 21 de novembro, em São Paulo (SP). “Somos uma empresa 100% brasileira, comprometida em levar o café e nossos produtores do Brasil ao patamar mais alto no mercado mundial. Acreditamos que o país reúne condições de ser um importante produtor de cafés superiores e especiais, ocupando lugar de destaque no cenário mundial, mas para isso, é preciso confiar que vale a pena continuar investindo”, afirma Rogério Schiavo, CEO da Atlantica Coffee, uma das trades do Grupo Montesanto Tavares.
Fazenda Primavera
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Equipes da Emater e Atlantica Coffee
Ronaldo Pena, CEO Agro GMT
O Mahogany Coffee, produzido na Fazenda Primavera à sombra do mogno africano, ficou entre os 24 melhores cafés das principais regiões produtoras do estado de Minas Gerais. Recebeu o 2º lugar na categoria Cereja Descascado do 13º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, representando a Região Chapada de Minas. O evento de premiação foi realizado dia 19 de dezembro, na Cidade Administrativa do Governo do Estado.
10 Matéria de Capa
Participaram 65 propriedades na 3ª Edição do Prêmio Fazenda Sustentável do Globo Rural, cujo principal objetivo é divulgar os benefícios da adoção das boas práticas agrícolas na cadeia produtiva. A maioria das propriedades inscritas praticava algum tipo de arranjo integrado, com destaque para a cafeicultura integrada à floresta e a pecuária integrada à lavoura e à floresta. “É inegável que as tecnologias de integração promovem uma revolução nas fazendas brasileiras”, diz Roberto Rodrigues, diretor do Núcleo de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e um dos membros da comis-
são que elegeu as vencedoras. A escolha das campeãs seguiu a dinâmica das edições anteriores. Em uma plataforma online, as fazendas se inscreveram no prêmio. Essa etapa considerou informações básicas, mas fundamentais para a avaliação de ecoeficiência. Um dos pontos que poderia eliminar a candidata era, por exemplo, se ela tem pendências trabalhistas ou não fez o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Essas e outras informações foram responsáveis pela primeira seleção, que levou 37 fazendas à segunda etapa do prêmio. “É uma etapa minuciosa, que mostra que as análises são
feitas dentro de uma metodologia rigorosa para medir a sustentabilidade” diz Isabela Pascoal, proprietária da Daterra Atividades Agrícolas, campeã do prêmio no ano passado. Ela também fez parte da comissão que elegeu as vencedoras, ao lado de Silvia Massruhá, chefe da Embrapa Informática, de Campinas (SP). A partir dessa fase, foi elaborada uma lista com 17 fazendas. Dez delas receberam os técnicos em sustentabilidade, que checaram as informações na prática.
Fazenda Primavera
Campeãs 2016
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Fazenda Modelo II
Fazenda Porteira Velha
Pioneira na adoção da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), a propriedade em Ribas do Rio Pardo (MS) transformou 7.000 hectares de pastos degradados em uma área produtiva (soja, milho, feijão, eucalipto e confinamento para 20 mil bois). Verticalizou a produção com uma serraria. Valoriza a mão de obra feminina e investe em educação para crianças e na qualidade de vida de seus funcionários.
Na encosta de um morro, em Pinhão (PR), a propriedade iniciou as atividades com a pecuária de corte e encontrou no cooperativismo o caminho para diversificar a produção, com soja e milho. Com 60% da área preservada, também produz frutas, erva mate e teve suas nascentes d’água recuperadas. Oito colaboradores cuidam da fazenda, com direito à qualificação técnica constante e plano de saúde a todos.
Brincando. Foi assim que os primos Leonardo e Bruno começaram a ser preparados para serem homens de negócios. O avô Aprígio Tavares toda sexta-feira levava os meninos para a torrefadora 3 Corações, que na época pertencia à família. Aos 12 anos, começaram a costurar sacos usados no transporte de café. Eles recebiam três embalagens, devolviam duas para o avô e ficavam com uma. Após juntarem bastante sacos, iam vender para os cafeicultores. Os meninos cresceram junto com os negócios da família, hoje controlados pelo Grupo Montesanto Tavares, dono de seis fazendas, armazéns,
transportadora e quatro trades, sendo uma delas a Ally Coffee comandada por Bruno Tavares, e que juntas, em em 2016, comercializaram 2,5 milhões de sacas de café, das quais 60% têm selo de certificação de sustentabilidade. Quem narra a história, com os olhos marejados, é o jovem empresário Leonardo Montesanto Tavares, que aos 33 anos comanda a área agrícola do Grupo. Sua experiência na empresa de logística de cargas montada em sociedade com seu avô, lhe deu condições para assumir, mesmo sem conhecer nada de lavouras, o desafio de comandar a Fazenda Primavera, uma pro-
priedade de 900 hectares localizada em Angelândia, no Alto Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais. Hoje, responde também por outras três fazendas em Minas Gerias e mais duas em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. A administração de todas as propriedades segue o mesmo modelo desenvolvido na Fazenda Primavera, que foi adquirida em 2011 e possui os principais certificados de sustentabilidade socioambiental, como Rainforest Alliance, UTZ, Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) e Certifica Minas. Leonardo lembra que, para
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Matéria de Capa
Leonardo e Ricardo Tavares, Ronaldo Pena, CEO Agro GMT
chegar ao modelo atual de ad- dos mais variados tamanhos, são de que “é preciso ser mais ministração, nos últimos dois em diversas regiões produto- empresário que fazendeiro”. anos visitou 20 fazendas de café ras do Brasil, sempre com a vi- Um dos aprendizados nessas andanças foi a gestão do maembala- quinário. Hoje, os tratores são - As lavouras são adubadas - As novas equipados com um sistema de com os resíduos do processo gens para exportação transmissão automática de dade lavagem e despolpa do de café são feitas a par- dos por meio de telefonia celucafé. A água é reutilizada tir de plástico reciclado. lar (telemetria), que monitora por três vezes num circui- - O Instituto Café Solidá- todo o trabalho de campo. O to fechado e ao final vai rio, mantido pelo Grupo sinal é captado pelas antenas para lagoas de decanta- Montesanto Tavares aten- espalhadas pela fazenda. O de 150 crian- resultado é que a propriedação, para posças e jovens da de tem hoje um trator para terior uso na c o m u n i d a d e cada 70 hectares, enquanto fertirrigação. de Buritizeiro a média nacional é de uma - A casca do (MG), com au- máquina para 25 hectares. café, rica em las de música, Com isso, o número de tranutrientes toristas caiu de 19 para nove. coral, esportes, como nitrogêA programação semanal do corte e costura. trabalho de cada funcionário nio e potássio, é utilizada na adubação - Na fazenda são realiza- e o balanço diário das atividade cobertura das lavouras. dos dias de campo para des desenvolvidas na fazenda - Os fornos dos secado- as crianças das escolas do resultam na redução geral do res de café são alimenta- município sobre sustenta- quadro de empregados, que dos com eucalipto plan- bilidade, plantio de horta passou de 128 para 66 fixos tado na propriedade. e cuidados com a saúde. nas diversas áreas, como la-
Fazenda Primavera
Vencedores do Concurso
vouras, administração e beneficiamento de café. Os empregados trabalham de segunda à sexta-feira, das 8 às 17 horas (para compensar o sábado), inclusive na época da colheita, que é toda mecanizada. Segundo Leonardo, todos os empregados moram na sede do município de Angelândia, distante 15 quilômetros da fazenda. Ele diz que hoje trabalha com menos empregados, mas o trabalho se tornou mais eficiente, tanto que a meritocracia será aplicada, com ganhos de até três salários mínimos no final do ano para os funcionários que atingirem suas metas. A média salarial é de R$1600 por mês. A atividade principal da Fazenda Primavera é o café, cujas lavouras ocupam 531 hectares, dos quais 10 hectares são consorciados com árvores do valorizado mogno africano,
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Fazenda Primavera
plantadas com espaçamento de 6 por 15 metros. A ideia surgiu a partir de uma visita à Guatemala, onde o café é sombreado, para reduzir a insolação. O mogno africano é uma madeira muito valorizada no mercado internacional e atinge o ponto ideal de corte a partir dos 18 anos. Somando todas as fazendas do grupo, são cultivados 1.000 hectares de mogno africano. O Grupo Montesanto Tavares produz, no total, 80.000 sacas de café. Na Fazenda Primavera, foram colhidas neste ano 18.000 sacas, mas, na próxima safra, a produção deve ficar em 9.000 sacas, devido à característica bienal das plantas de café, que se alternam entre anos de alta e baixa produtividade. A meta de Leonardo Tavares é reduzir a diferença na bienalidade das lavouras por meio de podas e renovação dos cafezais.
O planejamento prevê a renovação de 20% da área cultivada a cada ano, com cinco anos de intervalo para uma nova etapa de arranquio e plantio de novas plantas mais produtivas. Para aumentar a produtividade na renovação dos cafezais, ele está padronizando a densidade, que hoje varia entre os diversos talhões, passando para 5 mil plantas por hectare – em comparação à média atual de 4.600 plantas. O cuidado no manejo das lavouras e o sombreamento também elevam a qualidade. Neste ano, 60% da safra colhida foi de cafés especiais, negociados por R$950 a saca. Leonardo abandonou o curso de administração aos 20 anos para se dedicar aos negócios. Hoje, faz faculdade à distância, de olho num futuro MBA, que ele já tem na prática. Só falta o diploma na parede.
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Agronegócio
Visita dos alunos Esses são estudantes de agronomia e técnico agrícola do Instituto Federal São João Evangelista. Eles vieram ver o que fazemos na prática em nossas lavouras como: tratos culturais, manejo e colheita e também nosso processo na indústria, ou seja, aprimorar conhecimentos teóricos x práticos.
Fiscalização do CREA O que é o CREA?
o órgão e a empresa contratante, se a fazenda está contratanÉ um órgão fiscalizador, que do pessoas profissionais em toverifica construções, receituá- dos os processos como na área rios agronômicos, se a fazenda de segurança, técnica, obras, tem um responsável pela área prestação de serviços, entre agronômica (que é obrigató- outros, e se esses prestadores rio), se esse agrônomo está cer- estão agindo corretamente to com suas obrigações perante com suas obrigações. O órgão
fiscaliza todos os processos da indústria no preparo do café até o embarque. Nada foi encontrado fora dos padrões na Fazenda Primavera, inclusive os responsáveis pela fiscalização até parabenizaram a fazenda pela ótima organização.
Fazenda Primavera
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10° Caminhada Vicentina Ocorrida em Patrocínio, representando um evento religioso.
Certificação A certificação de Cadeia de Custódia da Rede de Agricultura Sustentável/Rainforest Alliance respalda as declarações feitas pelas empresas aos seus consumidores que um produto que ostenta o selo Rainforest Alliance Certified™ provém de uma fazenda certificada. Todas as entidades envolvidas na cadeia de suprimento de um produto certificado tem que ser aprovado num processo de verificação de Cadeia de Custódia (CoC), cujo objetivo é garantir a credibilidade da marca registrada e das respectivas declarações feitas pelas empresas certificadas.
Segurança e Saúde do Trabalho Palestras ministradas: Dengue: Causador e transmissor, formas de transmissão e sintomas da dengue. Prevenção do acidente de trabalho: EPI, como usar e forma correta de descarte.
A Rede de Agricultura Sustentável (RAS) e a Rainforest Alliance desenvolveram um sistema inovador de CoC que toma o nível de risco como o critério fundamental para determinar o tipo e a frequência das auditorias para as empresas que adquirem produtos de fazendas certificadas.
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Agronegócio
Novas Embalagens
Preservação do café da origem até a xícara teor de água nos grãos e sua interação com o ar. Esse armazenamento inadequado acaba afetando cor, sabor e aroma do grão, interferindo diretamente em atributos como acidez, doçura e corpo. Quando o mercado iniciar a substituição da juta, será revolucionário não só para o Brasil, mas para investimentos (Apex-Brasil) e para a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA)”.
O MOTIVO Aroma, sabor e cor. Os cafés considerados especiais conjugam uma série de características que fazem deles verdadeiras jóias para os apreciadores da bebida. Mas parte da qualidade do produto se perde durante a histórica estocagem nos tradicionais e rústicos sacos de juta.
A PESQUISA: UFLAUNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS “Desenvolvimento de Embalagens e Métodos de Armazenamento para cafés especiais”, em parceria com associações, empresas ligadas à cafeicultura e indústrias de embalagens.
O PESQUISADOR: FABRICIO TEIXEIRA ANDRADE “Por meio de um grande número de análises químicas, físicas e sensoriais, os grãos nessas novas embalagens e em outras já tradicionalmente usadas foram testados a cada três meses em um período de
O COMENTARIO: VANUSIA NOGUEIRA, Diretora Executiva da BSCA
armazenamento de 18 meses”.
O PESQUISADOR: PROF FLAVIO MEIRA BOREM, Departamento de Engenharia da UFLA “Quando a estocagem é feita em juta, em menos de três meses, o café perde a qualidade. Isso se deve à variação do
“Já havia uma demanda antiga dos produtores por tecnologias que levassem à preservação da qualidade do café especial. Tem muita gente já usando a embalagem. Os resultados são fantásticos. Chegou ao mesmo padrão do vácuo, mas com um custo-benefício muito melhor”.
A FABRICANTE CLAUDIO MARCIO FRANCISCO, Diretor Comercial da VIDEPLAST
Fazenda Primavera “As embalagens de alta barreira impedem o contato com oxigênio, que é o principal problema de qualquer produto. O plástico, reciclável, contém nove camadas isolantes, vedação superior ao sistema de costura da juta e tecnologia semelhante à usada em produtos frigoríficos e lácteos. Hoje o custo para embalar uma saca com o modelo de alta barreira é 60% menor”.
OS CLIENTES O Grupo MonteSanto Tavares, sempre vislumbrando novas tecnologias e serviços que possam melhorar o produto que entrega a seus clientes, está usando esta embalagem que denominamos QualiPak, para entregar seus cafés especiais no Brasil e na exportação, mostrando que é possível preservar as qualidades do café colhido na fazenda até que chegue à xícara do consumidor.
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Lançamento do livro Em 2014, Clésio Barbosa e Patrícia Soutto Mayor receberam na China o prêmio Gourmand Awards, concedido pelo lançamento do livro “Minas Gerais Fazendas e Sabores do Leite”. Em 2015 buscaram também em Minas Gerais histórias das fazendas de café e de seus proprietárias. A FAZENDA PRIMAVERA foi uma das escolhidas por sua beleza natural, pela beleza de sua casa sede e práticas de sustentabilidade. O lançamento aconteceu na sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Capa da revista Dinheiro Rural Fev 2010
“Estas pessoas que fotografei, geralmente, são muito ocupadas. Por isso, as fotos precisam ser feitas rapidamente, da maneira tradicional: eles de terno atrás de sua mesa. Como gosto de pensar no cenário, comecei a tentar driblar esse problema com o horário dos empresários e criar essas imagens em situações peculiares”
Exposição “Gente que fez e faz” A exposição “Gente que fez e faz” do fotógrafo mogiano Claudio Gatti, que ocorreu no D&D Shopping, em São Paulo, reuniu 40 imagens inusitadas de empresários que foram retratados pelo fotógrafo durante os últimos 15 anos de trabalho. Gatti é conhecido por buscar alternativas ousadas ao retratar um empresário de terno e gravata. Algumas de suas fotografias mostram, Foto da matéria Dinheiro Rural Fev 2010
por exemplo, empresários de terno e gravata em uma banheira, com o rosto sujo de molho de tomate, no carrinho de um supermercado ou até mesmo na asa de um avião. O presidente do Grupo Montesanto Tavares, Ricardo Tava-
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Capa da revista Dinheiro Rural Set 2016
res, foi um dos escolhidos para a exposição que esteve entre outros empresários consagrados como: Antônio Ermírio de Moraes (Grupo Votorantim), Abílio Diniz (varejo alimentar), Lázaro Brandão, Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Ruben Osta (CredCard), Lírio Parisotto, Muhtar Kent (Coca-Cola), Gilberto Tomazoni (Grupo Seara), Sérgio Arno, Cledorvino Belini (Fiat) e Edson Bueno (Amil).
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Fazenda Matilde
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“No mês de novembro de 2016 estive em viagem pelos países da América Central, especialmente em vistas na Colômbia. Só estando lá para sentir a dificuldade que eles têm para fazer cafés especiais! Por lá não tem noites frias e isto é o nosso grande diferencial! Pelo fato do Brasil estar longe da linha do Equador, temos várias regiões com calor mas temos noites frias e isto sim, faz a diferença! Na Colômbia 1.200 mts de altitude é considerado baixo (para gado) e o grande volume de bons cafés são as colheitas seletivas.Fazer 84 pontos acima não é fácil, por isto os especiais
aqui são tão caros, custando acima de 2.5 centavos por libra peso. Observando a diferença das facilidades que encontramos em nossas terras, concluo que o Brasil será o REI dos cafés especiais. Nosso potencial é muito grande a nível mundial, nosso clima é totalmente favorável à esta produção . E existe um caminho para se chegar lá: ajudar os produtores a entenderem o processo e valorizarmos a qualidade do que é produzido.” Ricardo Tavares Presidente GMT
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Estande GMT
O Grupo Montesanto Tavares, que tem como foco a promoção do café brasileiro no exterior, aproveitou a Semana Internacional do Café (SIC) nos dias 21 a 23 de setembro, no Expominas em Belo Horizonte, para se reunir com produtores de café e clientes. Apresentou o Mahogany Coffee, seu café “sombreado” por mogno, ou seja, plantado sob a sombra de florestas de mogno africano, mas principalmente, abriu novas possibilidades para compra dos cafés-arábica de produtores. No evento estiveram as quatro empresas comercializadoras do grupo: Atlantica Coffee, Cafebras, InterBrasil Coffee e
Ally Coffee. “Quem passou por nosso estande pode degustar o sabor do Mahogany Coffee em várias versões, como espresso e coado, além de ter tido a chance de negociar com as equipes de cada uma das empresas durante todo o evento. “As trades do Grupo compram todos os tipos de café-arábica e café comercial, de todas as regiões produtoras”, destaca Patrícia Fonseca, Gerente de Marketing do Grupo Montesanto Tavares. Segundo ela, receberam produtores e clientes nacionais e internacionais. “Além da oportunidade de novos negócios, os produtores tiveram a chance de conhecer a embalagem
Recepcionistas, equipe marketing, equipe traders e CEOs GMT
QualiPak, expostas no stand, que garante que o café especial, plantado e colhido por eles, vai chegar à mesa do consumidor final, em qualquer parte do mundo, com a mesma qualidade, já que a ela preserva o sabor, o aroma, o frescor, a qualidade e a cor dos grãos”, explica Patrícia. Sempre valorizando a cultura e os artistas mineiros, outra novidade que surpreendeu e fez sorrir quem visitou o estande do Grupo Montesanto Tavares, o artista Carlos Alberto La Terza Júnior, de São Lourenço (MG). Ele distribuiu arte e em alguns momentos contou mineiramente para os visitantes, um pouco do seu trabalho.
“Café, poesia e dois dedim de prosa”
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O poeta Carlos La Terza
Durante a feira, esteve presente o poeta convidado, Carlos La Terza, com seu projeto “Intervenção do Projeto Leitura Sustentável - Café, poesia e dois dedim de prosa”, que encantou a todos os visitantes. Carlos escrevia poemas, criados na hora, num coador de papel através de uma máquina de escrever antiga, enquanto os visitantes apreciavam o café do Grupo Montesanto Tavares. O poeta fez pequenos livros com esses poemas, que foram presenteados aos convidados do Grupo, durante a feira.
Leonardo e Ricardo Tavares, Ronaldo Pena, CEO Agro GMT
Equipe de baristas
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Fazenda Atlântica Agro
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Agronegócio
CERTIFICAÇÃO UTZ Em Março passamos pela auditoria da certificação UTZ, com resultado positivo por trabalharmos um produto de qualidade.
CERTIFICAÇÃO C.A.F.E PRACTICES Em meados do mês de Junho passamos pela Auditoria C.A.F.E Practices , onde tivemos resultado positivo. Sendo assim já temos mais uma certificação que aprova e confirma a qualidade do nosso café.
COLHEITA DE CAFÉ Foi realizada a colheita do Café em meados de Abril a Julho/2016, onde produzimos 8.125 sacas de café.
É nos meses de Setembro e Outubro a grande e esperada Florada do Café
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VISITAS
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Os alunos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Campus Montes Claros.
Sr Evandro Neiva da Cidade de Funilândia/MG e amigos vieram visitar a fazenda no mês de Março para conhecer o plantio de Mogno com futuro interesse no plantio da espécie.
Leonardo Augusto e Paula de Goes da cidade de Guaranésia/MG, que visitaram a fazenda no mês de Agosto, para conhecer a cultura do Mogno.
Recebemos os Estagiários: Ana Luiza Pereira Arcanjo, Engenharia Florestal da UFMG (Montes Claros), Paula Wellen Barbosa Gonçalves e André Junior Pereira de Almeida, Agronomia da UFMG (Montes Claros). O estágio foi supervisionado por Fernando Miranda (Gerente Geral).
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A Guarda Chuva Produções, especializada em produção de comerciais e documentários foi convidada pelo Marketing e diretoria para produzir vídeos para o Grupo Montesanto. “Fizemos um cronograma de filmagens onde o desafio era
conciliar as atividades das fazendas com as previsões climáticas e as datas das viagens. Fomos acompanhados pelo pessoal das empresas e fazendas que deram o suporte necessário à nossa equipe para gravação das cenas e sempre nos ofereciam uma boa conversa ao final do dia. Em cada local que a equipe chegava a satisfação era grande! Fosse do drone ou da câmera do solo as imagens captadas eram de uma riqueza imensa”. A equipe da GC é composta pelo produtor Hélio Martins e o diretor de pós produção Daniel Borges e mais 7 colaboradores, sendo um produtor, diretor de cena/fotografia, fotógrafo still, operador de drone. Em julho a GC foi integrante do Projeto ALLY ORIGIN TRIP 2016. Produziu uma série de 7 vídeos em que os baristas, torradores e traders do mundo conheceram a Região do Caparaó, Fazenda Primavera, Fazenda Matilde. Uma imersão na cultura, análise e degustação do café brasileiro foi registrada por duas equipes lideradas pelos diretores Rafael Diniz e Sergio David. Foram captadas mais de 20 horas do Origin Trip. O trabalho de decupagem, edição, finalização desse material e desenvolvimento do conteúdo foi uma tarefas das mais complexas do projeto. Daniel Borges Diretor de pós produção Guarda Chuva Produções
Grupo GMT Nova Onda: Arte & Cultura
GMT patrocina o filme “Luna” GMT patrocina fornecimento de café para a equipe de filmagem do filme durante o processo de produção.
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Cris Azzi redes sociais, descoberta da sexualidade, autoafirmação e novas experiências.
A produção foi contemplada como um dos projetos vencedores do edital Filme em Mi“LUNA” é um longa-metragem nas no ano de 2014; um dos de ficção que investiga as in- roteiros premiados a particiquietações de uma adolescente par do LabGuión em Santa Fé da classe C em Belo Horizon- – Colômbia no ano de 2015; te, frente a várias das questões e um dos projetos premiados típicas da idade, no mundo pela CODEMIG para finalicontemporâneo: hiperconec- zação de longa-metragem, no tividade e auto exposição nas ano de 2015.
Dentre os trabalhos do Diretor, destacam-se os longas-metragens: “O Dia do Galo” (2013), com mais de 500 mil visualizações no Youtube e o 3º filme nacional mais visto no Brasil nas 5 semanas que ficou em cartaz; “Cada Dia Uma Vida Inteira” (2015); “Sumidouro” (2008); “Cinco Frações de Uma Quase História” (2007) e mais de 10 curtas-metragens, incluindo prêmios em festivais brasileiros e internacionais, e veiculações salas de Cinema, Canal Brasil, NET Now, Netflix, Telecine e internet.
A logo “GMT arte+cultura” foi criada para divulgação do GMT nas ações de esporte, arte e cultura que incentivamos e patrocinamos.
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QUALIDADE DO CAFÉ A IMPORTÂNCIA NO PÓS COLHEITA A boa qualidade de um café é precedida de várias etapas, iniciando-se por um bom preparo de solo (fundação), escolha de boas sementes e variedades, preparo das mudas, plantio e tratos culturais. Tudo isto influi para a boa qualidade da bebida, realçando seus aromas e sabores. Porém, todo este trabalho pode ser comprometido se as ações e os cuidados no pós colheita não forem feitos com rigor. Um pequeno descuido, pode colocar tudo a perder. Os frutos após a colheita não mantêm sua qualidade por muito tempo, o que exige tratamento adequado e tempestivo, de forma a manter os predicados que lhes foram conferidos durante o processo de formação dos grãos desde a sua floração. O tempo para agir é vital para evitar a fermentação e outras propriedades indesejadas que
durante a colheita, sem ainda termos a estrutura de secagem pronta e deficiência no treinamento de equipe. O resultado foi um café de boa qualidade na bebida, embora com um aspecto físico aquém do desejado, bem como quantidade de defeitos superior ao aceitável para o nível de produção a que nos propusemos. Medidas corretivas foram tomadas com a finalização da implantação dos processos de lavagem, despolpa, secagem e benefício, bem como treinaNa MGX, vivenciamos mo- mento e conscientização da mentos de êxtase e pequenas equipe responsável pelos serfrustrações, quando não con- viços. Optamos por montar a seguimos de maneira plena estrutura para lavagem e desfazer a gestão desejada e ne- polpa dos grãos em seus vários cessária. Ainda sem estrutura níveis de maturação (verde, adequada, enfrentamos ao lon- cereja e boia) com utilização go da safra passada algumas de centrífugas e silos secadodificuldades que compromete- res. Contamos com terreiros ram os resultados projetados. de concreto e asfalto caso seja Tivemos período de chuvas necessária a redução de umivenham prejudicar a qualidade tão almejada para a bebida. Ter uma estrutura de secagem adequada, uma equipe treinada e conscientizada, são armas fundamentais para vencermos a batalha que nos levará à excelência na qualidade. O bom produto deverá ter uma boa apresentação, um bom aspecto de cores e tamanhos e ser isento de defeitos nos grãos. Isto só se consegue com uma boa gestão sobre os processos e uma estrutura adequada.
dade dos frutos antes de irem para os silos secadores. Acreditamos que com uma infraestrutura pronta e adequada, uma equipe treinada em toda a cadeia do processo e principalmente conscientizada sobre a importância da qualidade do produto, possamos na colheita da safra em curso, produzir um café de qualidade superior e que possa atingir sua qualidade plena.
Fazenda MGX Agro
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Tércio Pascoal CEO MGX Agro
Morador da MGX ilustra embalagem do café especial Atraído pela doçura deste café e encantando a todos que nos visitam está o pássaro Sofrê. Trata-se de uma das aves mais lindas e de voz mais melodiosa deste continente. Pássaro exclusivamente brasileiro, onívoro, que se alimenta de frutos, sementes, insetos, aranhas e outros pequenos invertebrados. Aprecia a seiva das flores e os frutos dos cactus. Come também as flores do ipê amarelo e do Mulungu, esta ultima faz com que sua plumagem fique com tom laranja bem forte.
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Em uma entrevista exclusiva com Leonardo Scarpelli, um dos sócios da primeira rede de cafeterias brasileiras na China, e a frente deste negócio da Meeet Brazil (sim com 3 “e”!); a COMUNICAFÉ buscou entender um pouco do potencial gigantesco de bilhões de consumidores chineses. Apesar de ser um mercado ávido de novidades, investimento não é o bastante para se alcançar o sucesso e atingir a simpatia do consumidor: é necessário entender e respeitar a cultura do povo chinês e se sentir um brasileiro de “olhos puxados”!
Por que o nome de CARIOCA?
cujos 3 sócios (por isso 3 “e” no Meeet) são: Luiz Fernando de Mello, Mario de Melo Botelho e Leonardo Scarpelli. A marca Carioca pertence a Meeet Brazil e trabalha no ramo de “Food and Beverage” com produtos voltados para o varejo asiático e de excelente qualidade (gourmet). A cafeteria faz parte do plano de marketing da empresa.
O nome Carioca é fruto de um estudo e pesquisa de mercado com os chineses, de 18 a 45 anos sobre o Brasil, sobre o café e sobre o “Brazilian Way of Life”. O Brasil fora do Brasil é o Rio, assim como França é Paris e EUA é Nova Iorque. A palavra caRIOca é composta por duas sílabas iguais “ca” e a palavra “Rio” no meio, ou seja Vocês tem outros é simétrica, fundamental para o Fengshui (energias combinegócios juntos? nadas) da China. O nome em Algum deles já atuou chinês é XIAIXI, ou traduzindo, “ame o brasil” ou “ame o no ramo de cafeterias ocidente”. E tem também a ou mercado de café? mesma simetria “xi” repetido A Meeet Brazil é apenas uma duas vezes e “ai” no centro de várias empresas do Grupo Union, em diferentes ramos de em destaque. atuação e presente em 4 continentes. O sócio Luiz Fernando Qual o nome da de Mello é produtor de café da empresa e quem são região do Cerrado Mineiro, seus sócios? além disso, nosso parceiro exO nome da empresa é Meeet clusivo e sócio no negócio da Brazil Trading (Shanghai) Co. venda do café é o Villa Café,
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empresa de uma família com mais de 100 anos de tradição com café no Sul de Minas.
Há quanto tempo estão atuando no mercado chinês?
Minha primeira viagem a Shanghai foi em 2009 quando na ocasião fui estudar mandarim. Desde então mantenho negócios com a China, de compra e venda de mercadorias. Mas foi a partir de 2015 que começamos o projeto do CARIOCA na China.
Porque a escolha do café como um novo negócio?
Pela facilidade de arrumar fornecedor, pela forte presença do Brasil no mercado internacional e pelo momento econômico e social que a China vem vivendo nos últimos 20 anos.
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Leonardo Scarpelli, Luiz Fernando de Mello, Ana Candida Perez (consul geral do Brasil em shanghai), Paulo Neto (consul adjunto do Brasil em shanghai) e Mário de Melo Botelho.
Como está o mercado para empreendedores no ramo de cafeterias em Shangai?
Shanghai está entre os 10 maiores custos de vida do mundo, extremamente cara. A China por tudo já conhecido como língua, distância, cultura, burocracia, rede de relacionamentos e etc, é bastante complexa e exige mais do que dinheiro para que você consiga vencer naquele mercado. Exige conhecimento profundo da cultura,incluindo a língua e alimentação, e um Business Plan de excelência para servir de guia do negócio. Muitos empreendedores, não só brasileiros mas europeus, americanos e australianos não resistem a essa complexidade de processos.
A Starbucks está abrindo sua maior loja em Shangai. Qual o tipo de concorrência a CARIOCA vai sofrer com estes gigantes do setor?
Sim, estudamos bastante o Starbucks, e nossos outros concorrentes: Costa Cafe, Twosome (Korea), Pacific Coffee (Hong Kong), Zoo Coffee (Korea) e ainda Illy (Italia), Lavazza (Italia) e UBC (Japão). A Starbucks possui mais de 200 lojas apenas em Shanghai. Por coincidência, essa nova loja de 3 mil m2 fica ao lado de nosso escritório, na West Nanjing Road com Shimen Road, no coração do Distrito de JingAn. Da janela da sala de reuniões temos vista total da loja.
Quais os diferenciais que foram criados no seu negócio para minimizar esta concorrência?
Não temos um só diferencial. Temos uma combinação de fatores que nos faz acreditar no mercado e no sucesso da empresa. Como disse antes, tenho experiência de 7 anos em Shanghai, falo fluentemente o mandarim e conheço como tudo funciona na China. Luiz Fernando de Mello tem muita experiência em mercados internacionais, tendo conquistado importantes resultados no continente africano no mercado de construção civil. Já o sócio Mario de Melo Bote-lho, além de ser um advogado brilhante, é um empreendedor agressivo
com larga experiência no mercado europeu de Real State. O café brasileiro, o Brasil em si, nossos relacionamentos na China, nosso Business Plan, e o mais importante, nosso time de funcionários, tudo isso combinado é nosso diferencial.
41 trangeiros montarem negócios na China?
cafés provenientes do sul de Minas Gerais, de nosso parceiro Villa Café através dos sócios Não tivemos nenhum incentiRafael Duarte e Rúbia Duarte. vo do governo chinês. Existem restrições para determinados Vocês fazem os mercados, produtos e cidades. O mercado de alimento e bebipróprios blends? da, por envolver vigilância sanComo é feita a itária e saúde pública, é ainda escolha dos cafés? Como é o mercado mais complexo. Existem váriSim, temos 4 blends: Sunset as regras, que constantemente de cafés especiais na Orange, Samba Red, Brazil Yelmudam e todas elas em manChina? low e Amazon Green em em- darim. Mas no geral, apesar de Mercado extremamente com- balagens com características petitivo, caro e muito pe- brasileiras, nos tamanhos 227g, ser um ambiente complexo de queno ainda. Shanghai está 454g e 908g. São cafés que tem negócio, é muito profissional. esquentando. Beijing, Guang- pontuação mínima de 82 ponComo tem sido a zhou e Shenzhen (as 4 cidades tos, sendo que temos um blend nível 1) muito pequeno, nas com pontuação acima de 85. O receptividade do púoutras cidades da China prati- Villa Café é nosso parceiro e blico consumidor? camente inexistente. Porém, é sócio no negócio e através da A CARIOCA foi aberta no dia nítido o crescimento a cada ano. QGrader Rubia Duarte, desen- 08 de janeiro de 2017. Como é volvemos os melhores blends e feriado de ano novo na China Com quais tipos de buscamos contínua inovação ainda não temos um retorno mais preciso, mas todos tem cafés tem trabalho? nos produtos. gostado muito e achado o conDe quais regiões de ceito bem diferente. Somos Tiveram algum origem? uma cafeteria, um restaurante Só trabalhamos com cafés bra- incentivo do governo “light food” e um bar à noite. sileiros de qualidade Gourmet, chinês? Existe alguma torrado, moído e em grãos. São restrição para es-
42 Qual tipo de publicidade funciona na China para abertura de um novo negócio deste segmento? Digital, redondeza local, rádio, TV? Ou apenas público passante?
nas pessoas por trás do produto. Tudo é importante para o consumidor chinês, decoração, qualidade de café, cardápio, serviço, fengshui e saber que o produto é original, ou no nosso caso, os 3 sócios são brasileiros e eu, principalmente, estou sempre a frente do negócio. Isso traz confiança para o mercado: uma marca brasileira e Basicamente público pas- estou lidando com um brasileisando na região e “boca ro, mas falando em mandarim. a boca” online. Os meios de promoção tradicio- Já existe uma tradição nais são extremamente caros. de anos de consumo
de cafeterias divulguem aos consumidores toda a estória dos cafés que estão vendendo. Existe este tipo de preocupação na China? Muito pequeno ainda. O Starbucks começou a abrir as lojas Reserve em Shanghai (já são 10) e isso vai ajudar o mercado.
Quais os planos da Meeet Brazil para o de cafés especiais por Tudo é importante futuro próximo? E os parte dos europeus. para um novo planos à longo prazo? Hoje, além do sabor, Nada na China é curto pranegócio, mas especifisão muito ligados à zo, portanto nosso plano é camente para o merorigem, pontuação, um plano de vida na Chicado chinês, o que é procedência limpa, na. Chegamos para não sair mais e queremos ser uma mais importante para certificados dos pro- Marca referência de proo consumidor local? Confiar na marca e no produ- dutores. Isto faz faz dutos de alta qualidade no to e pra isso ele precisa confiar com que os donos setor de alimentos e bebidas.
Momento da abertura oficial. Mario de Melo Botelho, Leonardo Scarpelli, Luiz Fernando de Mello, Leon e Robin, nossos parceiros estratégicos e Maggie, gerente da Unidade de Negócios Cafeteria.
Consumo de café na China deve subir 126% até 2025 A China deverá se unir ao grupo de alguns dos principais paises, tanto na produção de café como no consumo, apesar de uma grande disparidade atual entre o que produz e o que bebe, de acordo com um relatório da Organização Internacional de Café (OIC). Embora o país mais populoso do mundo mantenha uma esmagadora preferência por chá – as vendas varejistas ultrapassam as de café em quase 10 para um -, o consumo chinês de café está crescendo a taxas de duplos dígitos e mostra poucos sinais de desaceleração. A demanda em 2013/2014 alcançou 1,89 milhão de sacas, mais que o quádruplo das 446 mil de sacas consumidas uma década antes. E mesmo com esse nível, a demanda per capita é equivalente a cerca de 0,083 quilos por ano, equivalente a cerca de cinco ou seis xícaras de café, e apenas uma fração do consumo per capita de 4,9 quilos por ano na União Europeia (UE) e de 4,4 quilos por ano nos Estados Unidos. A China está nos estágios muito precoces de desenvolvimento do café e só agora segue o crescimento do consumo do Japão entre 1964-1973, que agora tem uma cultura avançada de café, composta
predominantemente de arábica e uma capacidade de processamento desenvolvida, processo que levou 40 anos para ser atingido. No final da década, a China poderá estar consumindo mais de 4 milhões de sacas por ano, com muito potencial para mais crescimento. O nível de consumo nestas taxas, colocaria a China entre os 10 maiores consumidores do mundo, no mesmo nível de Indonésia, Rússia e Canadá, apesar de atrás de países como Estados Unidos, Brasil, Alemanha e Japão. Entretanto, diferentemente da maioria dos 10 maiores consumidores, a China está surgindo como um produtor substancial também, com sua produção 2013/2014 de 1,95 milhão de sacas – cinco vezes mais que as 386.000 sacas na década anterior e ficando em 14o lugar, à frente da Costa Rica, entre as
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nações produtoras de café. A maior parte do crescimento na China é em Yunnan, no sul – fronteira com o Vietnã, segundo maior produtor mundial de café -, tradicionalmente uma província produtora de chá, mas onde os baixos preços de chá encorajaram os produtores a mudar os cultivos. “Os produtores podem dobrar seus rendimentos comparando o café com o chá na mesma área. A terra montanhosa e o clima ameno são bem adequados para a produção de café”, disse a OIC, A região de Yunnan sinaliza a tendência de aumentar a produção para 4 milhões de sacas até 2020, o que provavelmente colocaria a produção e o consumo do país em um nível do consume médio global. Fonte: Agrimoney
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Agronegรณcio
Fazenda rio de janeiro
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Os cafés especiais se destacam a promover maior eqüidade por algum atributo específico entre os elos da cadeia produdo produto, do processo de produção ou ao serviço a ele “Mercado de café certifiassociado. Diferenciam-se por cado cresce até 15% ao características como qualidade ano. É um produto difesuperior da bebida, aspecto dos renciado que pode valer grãos, forma de colheita, tipo até 300% a mais que os de preparo, história, origem cafés comuns. Atualdos plantios, variedades raras e quantidades limitadas, entre mente, existem vários outras. Podem também incluir tipos de certificações, parâmetros de diferenciação com critérios diferentes. que se relacionam à sustenta- A intenção do setormé bilidade econômica, ambiental unificar essas normas.” e social da produção, de modo
tiva. Mudanças no modo de processamento também levam à diferenciação, com adição de substâncias, como os aromatizados, ou com sua subtração, como os descafeinados. A rastreabilidade e a incorporação de serviços também são fatores de diferenciação e, portanto, de agregação de valor. Essas possibilidades de segmentação e diferenciação estão entre os fatores mais relevantes que influenciam a competitividade dos produtos agroindustriais. Em conseqüência disso, al-
guns atributos de qualidade, passíveis de certificação, são incorporados como instrumento de concorrência do produto final. A crescente demanda, particularmente em países desenvolvidos, por produtos saudáveis e corretos sob o aspecto social, possibilita a incorporação destes atributos de qualidade. Entre os cafés diferenciados se destacam o orgânico, os certificados, os de origem certificada e o gourmet, que serão caracterizados a seguir.
Cafés CertifIcados:
O modo de produção depende do padrão seguido por cada certificadora, apesar de todas visarem ao modo sustentável de produção. No mercado de cafés certificados já atuam empresas como Kraft Foods, Caribou Coffee, etc, sendo essas, exemplos de empresas que utilizam o selo Rainforest Alliance Certified, selo reconhecido pela comercialização segundo princípios de proteção da natureza, melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores rurais e desenvolvimento econômico das As características para classifi- regiões onde a agricultura suscação dependem do processo tentável é rea lizada. Em 2008, por meio do qual o café é pro- cerca de 60% da produção de duzido. Nos sistemas orgâni- cafés especiais certificados focos de produção, não são ram destinados à Europa e 20% usados fertilizantes solúveis e ao Japão. agroquímicos, sendo indicadas técnicas de rotação de culturas, manejo integrado, controle bi- Relacionam-se com o cumológico, entre outros. Ele é pro- primento de regras específicas duzido no Brasil desde a déca- para garantir homogeneidade da de 70 e sua produção vem se nas características dos produexpandindo significativamente tos de uma mesma região, uma nos últimos anos, o que pode vez que alguns dos atributos ser explicado pelo fato de con- de qualidade são inerentes à seguir ágios de preço em tor- região onde a planta é cultino de 50% em relação ao café vada. Por meio da emissão do convencional. No Brasil, as certificado, diversos produtos principais regiões produtoras podem ingressar nos países desse café são o Sul de Minas com os quais o país de origem Gerais e o interior de São Pau- mantém acordo comercial, lo, além dos Estados da Bahia, obtendo vantagens como o Ceará, Paraná e Espírito Santo. imposto de importação redu-
Café Orgânico:
Cafés de origem:
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de origem é o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos. As certificações de origem se dividem em dois tipos: indicação de procedência e denominação de origem. A primeira trata-se de uma versão mais simplificada das certificações e mostra apenas a origem geográfica do produto — para conquistá-lo, basta que a maior parte da matéria-prima seja extraída na região em questão. A segunda é a versão mais sofisticada das certificações, pois determina não apenas a região de origem de 100% da matéria-prima como também as características e a qualidade da produção.
Café Gourmet:
Refere-se a cafés com excelente qualidade, 100% arábica de bebida apenas mole, mole ou estritamente mole de tipos 2 a 4, com 0% de defeitos pretos, verdes e ardidos, pretoverdes e fermentados. Para classificar o café como gourmet, observa-se três características: o tipo de grão, produzido dentro de padrões de qualidade acima da média; o tempo de torrefação que é mais curto; e o preparo, que zido ou nulo. Denominação deve ser feito por profissionais qualificados. Quanto à questão mercadológica, os cafés especiais re-
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Agronegócio
presentam um mercado em ascensão, à medida que a procura por produtos diferenciados que possuam características envolvendo responsabilidade ambiental e social estão em alta. Segundo certificadoras, a demanda mundial pelo produto cresce cerca de 15% ao ano. Atualmente, diante das oscilações de preço nos mercados tradicionais de commodities, o segmento de cafés especiais tem sido a aposta de produtores para driblar períodos de crise. A ampliação de redes de cafeterias, novas marcas e eventos que destacam a qualidade desses produtos têm permitido a consolidação do mercado e o aumento da renda de cafeicultores, sendo que a indústria está aceitando pagar preços mais altos, já que a qualidade é privilegiada entre
os produtos. Segundo informações da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), a demanda externa continua alta mesmo com a crise. Apesar de o café ser uma commodity, o café especial tem algumas vantagens na sua comercialização, como a fixação de contratos de longo prazo com preços mais estáveis. Vários produtores brasileiros estão conseguindo contratos de três a cinco anos com preços predeterminados, na maioria das vezes com valores acima dos de mercado. Essa prática é normalmente utilizada por grandes compradores, como a Starbucks. Dessa forma, passa a existir um forte elo entre produtor e comprador, em que ambos têm garantidos seus interesses: para o produtor, a venda da safra por um preço justo, e, para o com-
prador, o recebimento de um produto de qualidade e de procedência confiável. Concluí-se que o segmento de cafés especiais ainda representa um nicho de mercado a ser melhor explorado, sendo que, apesar do interesse demonstrado pela maioria dos participantes da cadeia cafeeira, o seu custo de implantação ainda representa um obstáculo. Porém, devem ser considerados os ganhos a médio e longo prazo que compensam o custo inicial, já que, muitas vezes, a produção garante melhores preços para os produtores, como, por exemplo, em tempos de crise como o atual, em que os ágios recebidos são compensatórios se comparados aos baixos preços do café convencional.
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Novas embalagens
Na Semana Internacional do Café, em setembro, foram apresentadas as novas embalagens do Mahogany Coffee. Foram criadas e desenhadas pelo Marketing, em Edição Limitada, seis estampas diferentes com os temas festas brasileiras (Carnaval e Festa Junina), Fauna e Flora brasileiras.
O Mahogany Coffee é nosso café especial de 86 pontos, da safra de 2016/2017. Aroma de frutas amarelas e chocolate branco, acidez brilhante málica (maça/pêra), corpo encorpado e denso e sabor de finalização de chocolate amargo.
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Armazenamento
Conhecendo o Trabalho dos meus pais Unidade de Patrocínio
Em março foi concluído projeto “Conhecendo o Trabalho dos meus pais”. O projeto idealizado e desenvolvido pelo Comitê da Qualidade, teve a finalidade de aumentar o interesse dos filhos em conhecer o que os pais fazem ao sair de casa. Além de apresentar a empresa e suas atividades aos filhos para que os mesmos compreendam a importância dos trabalhos dos pais, não só em sua família, mas na sociedade como um todo. No dia, as atividades e máquinas foram paralisadas, para garantir a segurança das crianças, durante a visita. Janice Peres e Pat Os filhos acompanhados de seus pais assistiram uma apresentação sobre o Armazém Leste de Minas, e logo após fizeram um tour para conhecer as máquinas, equipamentos e os diversos setores onde os pais trabalham. Além disso, puderam brincar no pula-pula e participar de um animado concurso de desenhos, onde a regra era retratar o trabalho dos pais que haviam acabado de conhecer. E para completar a diversão, os participantes se deliciaram com um maravilhoso lanche especialmente preparado pelo Gestor da Unidade Daniel de Oliveira.
F e s t a
J u l i n a Unidade de Manhuaçu
Armazéns Leste de Minas 53 53
Comemoração do Dia do trabalhador Confraternização para todos os colaboradores e terceirizados. Unidade de Patrocínio Unidade de Manhuaçu
Um “Doce Gesto” às mulheres que fazem trícia Fonseca a diferença nos Armazéns Gerais Leste de Minas Unidade de Patrocínio A unidade Cerrado promoveu no dia 08 de março de 2016, um dia especial de homenagem às mulheres funcionárias e terceirizadas. Durante o dia foi entregue pelo Gestor Daniel Oliveira, uma trufa “doce gesto” – Cacau Show e sorteado um jantar com acompanhante.
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Armazenamento
SIPAT- Semana Interna de Prevenção de Acidentes Unidade de Patrocínio Aconteceu em 2016 a 10ª SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes, cujo o Slogan deste ano foi :
“O trabalho engrandece o homem, a segurança engrandece a vida”
Palestras: - Entendendo a Dengue, Zika e Chikungunya - A importância da Ergonomia no ambiente de Trabalho - O Impacto das Redes Sociais nos Relacionamentos Interpessoais - Condições Inseguras no transito
Posse CIPA Gestão 2016/2017
Todos os dias após as palestras foi a realizada a Gincana da Segurança entre as equipes “Acidente Zero” (equipe Verde) e “Segurança e Vida (Equipe Laranja). E a vencedora foi a equipe Laranja “Segurança e Vida”. Durante os dias foram arrecadados alimentos 570 kg de alimentos em prol da Casa de Apoio Betseda de Uberlândia, MG.
Visitantes Beto Taguchi da Ally Coffe; Eder Ferreira, Classificador Leste de Minas; Jay Parthiranage, da Tim Hortons/Canadá; Robert Phillips da Caturra Coffe Corporation/Nova York visitaram a Unidade de Patrocínio.
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Semana de Comemoração do Dia Mundial da Saúde Unidade de Patrocínio No dia 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, o Armazéns Gerais Leste de Minas Unidade Cerrado, instituiu a Semana da Alimentação. Nesta semana foram promovidas ações enfatizando a necessidade da prevenção de doenças e garantia da qualidade de vida de nossos colaboradores. Todos os dia desta semana foram acrescentadas frutas ao cardápio, ressaltando as propriedades e benefícios de cada uma para saúde. No último dia da semana, em parceria com a rede de Farmácias Nacional, foi realizada Palestra sobre Diabetes e Pressão Arterial, e uma BLITZ da saúde com aferição de pressão e medição da taxa de glicose dos funcionários. Para encerrar foi servido um delicioso e saudável, café da manhã. Vale lembrar que garantir a saúde não é apenas investir em hospitais e oferecer medicamentos para os doentes. Investir em saúde é levar informação de qualidade garantindo que todos estejam cientes dos riscos de determinadas ações, a forma de prevenir doenças e a importância de se manter uma alimentação saudável!
Treinamento de Imobilização Unidade de Patrocínio Atendendo ao calendário de treinamentos da Brigada de Incêndio e reciclagem das técnicas de Primeiros Socorros/Imobilização durante um sinistro, foi realizado treinamento com o Corpo de Bombeiros.
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Agradecimento O Armazéns Gerais Leste de Minas, sempre valoriza seus funcionários, mesmo os colaboradores terceirizados. Na comemoração do Dia do Porteiro gostaríamos de falar sobre um bom exemplo de parceria, Fernando Souza Ferreira da Rocha, mais conhecido como “Badá”, que já está há mais de 15 anos trabalhando no Leste de Minas. Com muita competência e uma alegria espontânea, ele consegue exercer sua função de modo que todos se sintam satisfeitos. Desde a direção de ambas as empresas até os funcionários e visitantes. As confraternizações da empresa têm outro clima quando ele está presente. Pois, com seu poder intuitivo, ele consegue transformar um ambiente sério numa praça de risos e de total descontração.
Fernando Badá.
“Inicialmente sou grato, ao Gerente Geral Marcelo Gomides, pela oportunidade que sempre proporciona para quem trabalha no Leste de Minas. Dou o meu melhor, mas a confiança por ele transmitida, é orgulho para todos. No momento de saúde mais difícil em minha vida, mesmo sendo terceirizado ele deu apoio e auxiliou, até que eu pudesse novamente me reerguer. Por tudo que me proporcionou, meu sincero obrigado, e eterno respeito e consideração. Agradeço a todos aqui na empresa que fazem parte de minha vida: desde a Gerência, e todos os meus colegas de trabalho. Estarei sempre cooperando com as instruções e as orientações que me forem repassadas. Podem sempre contar comigo!”
Pela a sua irreverência e competência acima de tudo, Fernando é unanimidade entre as pessoas que o rodeiam. Para o Leste de Minas, ser porteiro é muito mais que abrir portas: é ser comprometido, cordial e organizado, ter iniciativa, atenção e cuidar da seguFernando Badá. rança em geral da empresa!
Armazéns Leste de Minas
Parceria com a Unimed Palestra: Controlando a Ansiedade
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Unidade Manhuaçu:
A Dra. Pammela da Silva Santos, palestrou sobre a importância do controle da ansiedade e do stress no nosso dia a dia. Viver um dia de cada vez e gerenciar o próprio tempo são atitudes fundamentais. A organização e o foco nas prioridades são etapas menores de um projeto inteiro de vida. Administrar o tempo passa por um processo de autoconhecimento. Nos leva a entender o que queremos para todos os dias de nossa vida!!!
Envelhecer com Saúde
Programa Viver Bem: Fim do Tabagismo A Dra. Pammela da Silva Santos apresentou aos colaboradores os benefícios do fim do tabagismo. Foi oferecido aos fumantes o tratamento para cessar o hábito de fumar, com acompanhamento e apoio. O tratamento está disponível a custo zero aos interessados.
Na Semana Mundial da Saúde, Dr. Jadilson Wagner Silva do Carmo, realizou palestra para nossos colaboradores e enfatizou a relação entre envelhecer bem e o equilíbrio entre as limitações e as potencialidades de cada um. É preciso aceitar e compreender as mudanças sem nos prendermos ao que deixamos de realizar, mas sobre o que poderá ser feito de agora em diante. Envelhecer é um processo normal, mas dever ser com qualidade de vida! Qualidade de vida na Terceira Idade pode ser definida como manutenção da saúde em todos os aspectos da vida humana: físico, social, psíquico e espiritual.
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Armazenamento
O Grupo Aliança Gestão Empresarial foi contratado para realização de um Diagnóstico Empresarial nas Unidades dos Armazéns Gerais Leste de Minas, para avaliar potenciais de melhoria na gestão e operação da empresa. A partir de l e v ant ame n to de dados, aplicação de testes e acomp an h am e nto das equipes nas unidades de Varginha e Manhuaçu, um projeto foi definido para criação de um Sistema de Gestão da Operação. Teve duração de 18 semanas e foi realizado como piloto na unidade de Varginha. A unidade foi escolhida por apresentar a mais avançada estrutura de maquinário e recursos de movimentação. Neste período, a equipe de consultores da Aliança esteve presente desenvolvendo com os líderes da unidade um Sistema de Gestão customizado especificamente para o negó-
cio. As áreas de foco foram a Movimentação, Maquinação, Classificação, PCP e Manutenção. O desafio foi grande, por se tratar de um negócio complexo e especialmente pelo fato de envolver a mudança de cultura
organizacional. A equipe de líderes passou por intensos treinamentos sobre a utilização de ferramentas de gestão e a importância de gerenciar indicadores com foco em resultados. Este era o principal desejo do Gerente Geral, Sr. Marcelo Gomides: transformar os líderes em Gestores de suas áreas, com foco na solução de problemas e conceito elevado de performance. É nítido ver a mudança
nos líderes. De “fazedores” eles assumiram papel de Gestores, acompanhando relatórios e indicadores, e agindo na causa dos problemas. Outras melhorias logo foram sentidas, desde o aumento na eficiência do maquinário à redução de Horas Extras da equipe de movimentação. A Unidade de Varginha passará por uma auditoria nos próximos meses, garantindo que o trabalho do Grupo Aliança será perpetuado pela equipe, e que as ferramentas e conceitos estarão funcionando bem. Logo após o projeto será replicado para as unidades Manhuaçu e Patrocínio. O Grupo Aliança, busca oferecer aos seus clientes o formato de parceria de trabalho, que tem como foco principal a busca das melhores soluções através de projetos de gestão, produtividade, custos e estratégia comercial. Site: www.aliancagestão.com
Implanta projeto piloto de Sistema de Gestão de Operação na unidade Varginha que será disseminado para as unidades Manhuaçu e Patrocínio
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AprĂgio Tavares
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À esquerda, Mauro Alves; no centro, Aprígio Tavares e à direita, João Sérgio; antigos proprietários da 3Corações
Na madrugada fria de Ponte Nova, no dia 08 de junho do ano de 1928, nascia Aprígio Tavares Júnior. Começou cedo sua jornada de trabalho e aos 18 anos teve que parar com os estudos para ajudar na torrefação de seu pai. Com a venda dessa torrefação, Aprígio então com 23 anos, começou a trabalhar com o irmão mais velho José Luiz Tavares, viajando para vender café para pequenas torrefações na região de Ponte Nova. Com o tempo expandiram sua região de trabalho até Santa Luzia, cidade vizinha de Belo Horizonte. Resolveu então mudar para Belo Horizonte com sua mulher e seus cinco filhos. Nessa época, Aprígio já vendia café para grandes torrefações como: Café Brasil, Café Rosaminas, Café Nacional, Café 3 Corações, sendo esse seu maior cliente. Durante estes anos, o Café 3 CORAÇAÕES, com sua alta qualidade , conquistou o paladar dos mineiros.
Apesar da filosofia da empresa estar baseada na inovação e ousadia, a 3 CORAÇÕES era uma empresa regional e se encontrava em grandes dificuldades financeira, sem infraestrutura para competir no mercado com as grandes marcas. Foi então, que no início da década de 1980, Aprígio Tavares, que era seu maior credor, assumiu a empresa com seus filhos. Sanaram as dívidas, investiram em equipamentos e novas tecnologias, e projetaram a marca 3 CORAÇÕES nacionalmente. Em 1992 a 3 CORAÇÕES lançou no mercado de forma pioneira um produto que faria a marca conhecida no país inteiro e mudaria os rumos da empresa: o Cappuccino em pó (uma mistura de café, leite, cacau e canela, este último ingrediente apontado como o grande diferencial para o enorme sucesso do produto). O Cappuccino 3Corações foi o produto de maior sucesso da marca, e chegou a deter 70%
do mercado nacional nessa década. Nos anos seguintes, amparada pela qualidade e reconhecimento de seus produtos, a empresa lançou no mercado novos tipos de café, novas embalagens (como por exemplo, á vácuo) e o café solúvel. O enorme sucesso da marca 3 CORAÇÕES chamou a atenção de
grandes empresas do mercado, e no mês de dezembro de 2000, a marca foi vendida para o grupo israelense Strauss-Elite. Aprígio Tavares não parou por ai. Cumprido o prazo de três anos estabelecido no contrato de venda com o grupo israelense para se mantivesse afastado do mercado, o empresário abriu a empresa Café Fino Grão que em pouco tempo se tornou a segunda marca mais vendida em Minas Gerais e a décima maior indústria no ranking da Associação Brasileira das Indústrias do Café (Abic).
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tou! Ele ainda levanta cedo, toma seu banho gelado e vai trabalhar no escritório da família, e se você perguntar hoje, qual o segredo de todo o seu sucesso durante todos esses
anos, ele responde categoricamente: “Muito trabalho”. Marcela Tavares Neta de Aprígio e Marketing GMT
3Corações recebe visita de Aprígio e Ronaldo Tavares 17 anos após ser vendido.
Aprígio e sua esposa Mazarello
Neste meio tempo o Café 3 Corações se associou ao Café Santa Clara, que acompanhando todo o sucesso de mercado do Café Fino Grão comprou a empresa, formando o Grupo 3 Corações. Está enganado quem acha que após todos estes anos Aprígio Tavares se cansou e se aposen-
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LogĂstica
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Dia desses após o sempre delicioso jantar da Zuza, na Fazenda Primavera, durante a resenha antes de dormir, um colega nosso teceu comentários acerca de avião e o “absurdo” dessa máquina voar. Disse entre outras coisas que isso não o fazia sentir-se seguro, não obstante ser o meio de transporte mais seguro do mundo. Obviamente ele me instou a “explicar” o processo do voo através de princípios básicos da física e nem assim o convenci. Sabendo que, assim como ele, muitos têm pensamento semelhante, seguem algumas curiosidades:
VOCÊ SABE POR QUE O PILOTO NEM SEMPRE COMPLETA O TANQUE? Exatamente por causa do citado acima. Para usar o melhor potencial do avião, é preciso abastecer o avião para a operação específica, pois o peso adequado garante melhor performance em voo e escolha de melhores níveis. Além disso, toda aeronave tem limitações de peso para decolagem, voo e pouso, sobretudo em função de emergências.
VOCÊ SABE POR QUE O PILOTO PEDE PARA DESLIGAR O CELULAR? O uso de celular para ligação durante o voo pode dar interferência no recebimento de sinal nas antenas de GPS e de recepção de dados dos órgãos de controle de voo para o avião e vice-versa. Há até a remota possibilidade de apagar parcial ou completamente os computadores da cabine de comando.
VOCÊ SABE POR QUE O PILOTO DEMORA ABRIR A PORTA? Sempre há procedimentos de “encerramento” de operação que visam garantir a segurança dos passageiros, bem como de preservação do equipamento. Um exemplo claro é nossa própria aeronave. O desligar dos motores só pode se dar após 90 segundos (mínimo) para dar tempo de o óleo em circulação retornar ao seu recipiente, bem como o retorno do combustível.
VOCÊ SABE QUE AVIÃO BIMOTOR PODE VOAR APENAS COM UM? É como andar com uma perna apenas. As aeronaves são homologadas para voar com um motor, mas são construídos com dois ou mais. Em caso de falha, o jato pode voar tranquilamente com apenas uma turbina. E, óbvio, os pilotos são amplamente treinados para estabilizar o avião, considerando o peso e balanceamento que garantem performance numa situação adversa.
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VOCÊ SABE COMO VOA O AVIÃO? Para entender como um avião se mantém no ar é preciso conhecer um pouquinho de física. A resposta está na diferença de pressão. O coordenador-geral do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-GO, Raul Francé, explica: ‘imagine um filete de ar dividido em dois a partir do primeiro contato com a asa da aeronave. Uma parte passa por baixo, outra, por cima. A parte que passa por cima, onde a asa tem uma curva, tem menos partículas de ar e demora mais para chegar ao final. Assim, a pressão será maior onde
há mais partículas, ou seja, na parte inferior da asa, empurrando o avião para cima. Só isso!’, brinca o ex-comandante. Mas não é só isso, não. Francé complementa: ‘quando a aeronave começa a correr e atinge uma determinada velocidade, a asa começa a puxá-la para cima. E mais uma coisa: o piloto puxa o ‘nariz’ da aeronave para cima e trazendo o manche para trás. O ângulo de ataque da asa fica maior, e o avião ganha ainda mais sustentação. O motor é usado para manter aceleração.
VOCÊ SABE O QUE O PILOTO COME? Por força de norma, principalmente nas cias aéreas, o comandante, não pode comer a mesma comida que o copiloto. Isso acontece porque, caso um deles passe mal, o outro estará a postos para assumir o controle do avião. Não se pode correr o risco de os dois sofrerem. Portanto, se ele quer comer peixe, então o copiloto comerá carne vermelha ou frango.
VOCÊ SABE POR QUE OS PASSAGEIROS SÃO SERVIDOS? A comida num voo não serve apenas para alimentar as pessoas. Bem mais do que isso, serve como uma forma de distração. Quando chega a comissária, os passageiros se desfocam do voo e têm a falsa impressão que o tempo passa mais depressa.
Por Renilton Reis Piloto GMT
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Vem Chegando o Verão…. … e com ele chegam também as ”emoções” de voos em meio a turbulência, fruto das tempestades costumeiras de fim de tarde nesta época do ano. As tempestades acontecem sob determinadas condições. Os dois elementos básicos que fazem com que se desenvolvam são a umidade e o ar quente que se eleva rapidamente. Como a umidade e o calor são essenciais para seu surgimento, faz sentido que elas ocorram com mais frequência na primavera e no verão, principalmente em áreas úmidas. Para ilustrar como acontece, imagine água fervendo. As moléculas quentes sobem rapidamente e as frias descem, aquecem e também sobem. Esse ciclo se repete muitas vezes provocando deslocamento de ar. Como isso afeta a aviação corporativa?... Basicamente, o consciente coletivo que diz que o homem foi feito para a terra e não para o ar, isto faz aumentar o temor de voar nesse período de tempo, ainda que compromissos não possam
ser adiados e negócios continuem precisando ser concluídos. Ora, mas voar em meio à condição de tempo ruim não é perigoso?... A resposta obviamente é sim. Mas o que também é obvio, é que o piloto não tira os pés do chão antes de uma análise apurada das condições de tempo na sua origem, destino e em rota. E ainda que haja alguma possibilidade de voo desconfortável, hoje em dia há uma moderníssima tecnologia embarcada que auxilia na visualização em voo, da piora das condições climáticas. É claro que em alguns momentos o melhor é seguir um sábio provérbio chinês que diz “chuva no céu, piloto no hotel!” Bom, então por que ainda assim fica desconfortável?... Os pilotos desviam das células mais densas encontradas e evitam os níveis turbulentos, mas quando está em decolagem ou em aproximação para pouso, alguns “caminhos” (cartas) devem ser seguidos porque eles são desenhados para garantir uma sequência de decolagens e pousos de forma rápida e segura. E ainda, esses caminhos (rotas) são executados em níveis baixos, onde na maior parte das vezes só há chuva.
Então não há risco algum em voar baixo?... Sim, há e não é pouco. Quanto mais baixa e densa se encontra uma nuvem de chuva, maior a chance de se encontrar a presença das tesouras de vento (windshear) tão temidas na aviação. Além do que, água restringe a visibilidade e mesmo voando por instrumentos, há um ponto em que é preciso avistar a pista para pousar. Então não há saída. Como ter segurança em voar?... Qualificação e treinamento. Na aviação comercial já é obrigatório o treinamento anual bem como a checagem em rota de comandante e copiloto. Na aviação executiva passa a ser mandatório o treinamento em simulador a partir de 2017 para tripulantes de aviões com peso superior a 12.500 libras, ou propulsionados a jato, tam-
bém chamados aviões TIPO. Esse treinamento não consiste somente em reciclar os conhecimentos teóricos sobre o avião, mas principalmente voar em simulador nas mais adversas condições de tempo, bem como de panes implantadas, para se analisar as reações e treinamento dos melhores procedimentos a serem adotados nesses casos. Mas o importante mesmo é a postura de tomada de decisão do tripulante. Muitas vezes dizer NÃO na hora certa pode ser motivo de questionamento pelos executivos da empresa. Em alguns momentos há inclusive pressão para decolar. Mas no avião, o executivo é o piloto! É ele quem conhece o ganho real de postergar em 30min, 1h ou mesmo um dia, uma determinada decolagem. O que pode, e deve ser feito
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em certas situações, é ponderar com o passageiro as alternativas em rota, caso não haja possibilidade de pousar no destino ideal, mostrando com clareza os dados. Isso não significa que o comandante esteja transferindo a responsabilidade para o passageiro. Mas dando a ele a chance de decidir o quão importante seja o seu compromisso e se vale a pena, na eventualidade de pouso em local distante, chegar por terra num determinado compromisso. O envolvimento de todos é fundamental para garantir segurança operacional acima de tudo. Por isso mesmo surgiu há alguns anos o conceito de CRM – Company Resources Management, mas isto é assunto para a próxima edição... Aguardem!!! Renilton Reis Piloto GMT
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Baristas participantes da “Viagem à Origem” na Fazenda Primavera
Ally Coffee
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Em brincadeira, colaboradores da Fazenda Primavera escolhem o melhor café feito pelos baristas
A Ally Coffee, trading do grupo Montesanto Tavares, ao lado da Atlântica Coffee, Cafebrás, InterBrasil Coffee, localizadas no Brasil, foi a patrocinadora de “Viagem à Origem” de 2016, premiação criada pela SCAA (Specialty Coffee Association of America) e pela WCE (World Coffee Events). Os campeões e os vice-campeões da Specialty Coffee Association of America, realizado em abril, em Atlanta, e do World Barista Championship 2016, realizado em junho, em Dublin, passaram uma semana no Brasil para conhecerem três regiões de cultivo de café do país. De 24 a 31 de Julho, esses profissionais visitaram cidades dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, conheceram fazendas, plantações de café e produtores locais. Sempre tendo como um de seus focos de negócio a promoção do café brasileiro no exterior, essa é mais uma forma de a Ally divulgar o Brasil para o exterior como excelente produtor de
cafés especiais. “Apresentamos a esses conceituados baristas a qualidade do nosso grão e toda a cadeia produtiva do café brasileiro. Ao mesmo tempo, queríamos que os produtores conhecessem esses profissionais que promovem o grão especial em todo o mundo”, explica Bruno Tavares, CEO da Ally Coffee, empresa que atua como importadora e distribuidora de café no mercado americano e no europeu. Os baristas tiveram uma agenda cheia no Brasil. A chegada foi em Vitória (ES), seguindo para Venda Nova do Imigrante. De lá foram para o Alto Caparaó, em Minas Gerais, e conheceram as fazendas Primavera, em Angelândia, e Matilde, em Capelinha, ambas do grupo Montesanto Tavares. O roteiro terminou em Belo Horizonte. “Estamos muito felizes porque trouxemos ao Brasil nomes de peso como Tetsu Kasuya, do Japão, Lemuel Butler e Andrea Allen, dos Estados Unidos. Es-
ses baristas são considerados celebridades nesse meio especializado e os tivemos nessa viagem ao nosso país”, comemora Ricardo Pereira, Diretor de Cafés Especiais da Ally Coffee e idealizador da viagem. Para animar a excursão, os campeões trabalharam em equipes em vários desafios informais em torrefação, fabricação de cerveja e preparação de café espresso. Também se encontraram com baristas brasileiros em uma cervejaria artesanal em Belo Horizonte e prepararam suas bebidas no meio do campo de café para os funcionários da fazenda Primavera avaliarem, algo novo para eles. A viagem também contou com a presença da empresa Italiana de máquinas de espresso Nuova Simonelli, representada no Brasil pela Café do Mercado, a empresa Canadense de tampers para espresso - Reg Barber.
Ally Coffee
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Visita ao produtor Clayton - fazenda Ninho da Águia (ganhador de vários concursos regionais e nacionais) Visita ao armazém da Interbrasil Cupping session New Crop Cupping session na Interbrasil Visita à cafeteria Cacau Bandeira Visita à fazenda Matilde Chegada em Desafio de Baristas Vitória (ES), com cafés da faseguir para zenda Primavera Venda Nova do Imigrante.
Julho
Visita à Academia do Café
Chegada a Belo Horizonte Visita à cervejaria Wäls
Visita aos produtores parceiros da COOPEAVI
Fazenda Primavera, em Capelinha (MG) Visita às lavouras e à estrutura da fazenda
* Almoço na Cachoeira das Andorinhas, propriedade do Sr. Paulino * Visita à fazenda do Sr. Paulino. * Subir até a “tronqueira”, último ponto de acesso via carro do Pico da Bandeira à 1.970 metros de altitude. Fazer um café da tarde lá no alto.
Baristas participantes: Tetsu Kasuya, Japao Lemuel Butler, USA Andrea Allen, USA Todd Goldsworthy, USA James Tooill, USA Tony Querio, USA Kyle Belinger, USA
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Nova aposta no mercado europeu A trading Ally Coffee iniciou em 2016 operações na Europa, com escritório na Suíça. Segundo a empresa, isso vai abrir mercado para produtores de cafés especiais, interessados em exportar o produto. Os cafeicultores interessados poderão apresentar seus produtos para a Cafebrás, empresa do grupo, que busca parcerias no Brasil. Os cafés especiais têm ganhado força, uma vez que o consumidor tem procurado, cada vez mais, produtos diferenciados. Segundo a Ally Coffee, o valor de venda atual para
alguns cafés diferenciados tem sobrepreço que varia entre 30% e 40% em relação ao cultivado de modo convencional. Em alguns casos, esse valor pode ultrapassar 100%. A Ally já atua como importadora e distribuidora de café no mercado norte-americano. O escritório principal de vendas está localizado na cidade de Plantation, no Estado da Flórida, Estados Unidos. A empresa tem filiais em Los Angeles, na Califórnia (EUA), e em Greenville, na Carolina do Sul (EUA).
ally abre escritorio em laussane na suica “Queremos desenvolver novos fornecedores, estimulando novos produtores de cafés especiais”, informa em comunicado o empresário Ricardo Tavares, presidente do grupo, cujo faturamento de R$ 2 bilhões teve crescimento de 20% em relação a 2015.
Ally Coffee
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Sabia que a Suiça exporta mais café do que chocolates? Para quem não sabe, os suíços são apaixonados por café, apesar de este não conseguir crescer em solo suíço. O país é hoje o segundo maior consumidor de café da Europa, mas também um dos maiores exportadores mundiais do produto. Curioso, não acham? Apesar de não cultivar o café, devido às condições climatéricas adversas, o país re-exporta um terço do café que importa. Ou seja, compra os grãos de café dos maiores produtores mundiais, como Brasil, Colômbia, Etiópia e Vietnan e depois de processados e embalados exporta o produto, com um valor acrescentado, gerando enormes lucros!
é um sucesso de exportação e para o fabrico dessas mesmas cápsulas, o país tende a importar cada vez mais a matéria-prima. Sabe-se hoje que o país do Alpes exporta mais café, do que queijo ou mesmo chocolates. O valor das exportações de café já ultrapassa os 126,83 milhões de francos suíços.
Curioso é que a Suíça exporta café até para o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo e também seu fornecedor de grãos de café.
O café em cápsulas, produzido pela empresa suíça mundialmente conhecida, Nespresso,
A Suíça conta com 80 fábricas de torrefação de café e de acordo com a organização não-governamental Declaração de Berna, citada pelo Tribune de Genéve, “o café tornou-se, assim, a matéria-prima mais negociada no país”.
Aos relógios, ao queijo e ao chocolate é preciso agora somar o café como ícone do país. Fonte: aeiou.pt | dnoticias.pt
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patrocinadora da 13ª edição do Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais 1
“Somos uma empresa 100% Brasileira, comprometida em levar o café e nossos produtores do Brasil ao patamar mais alto no mercado mundial. Acreditamos que o Brasil reúne condições de ser um importante produtor de cafés superiores e especiais ocupando lugar de destaque no cenário mundial, mas para isso, é preciso acreditar que vale a pena continuar investindo” - Rogério Schiavo CEO Atlantica Coffee
A 13ª edição do Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais premiou, dia 19 de dezembro, os 24 melhores das principais regiões produtoras do estado, em evento realizado na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Foram selecionados os três melhores cafés nas categorias Café Natural e Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado, levando em conta cada uma das quatro regiões produtoras: Sul de Minas, Chapadas de Minas, Cerrado Mineiro e Matas de Minas. Essa edição recebeu volume recorde de inscrições, cerca de 1.853 amostras, o que representou um crescimento de 42,5% frente a edição anterior. O Grupo Montesanto Tavares, apoiador e patrocinador dessa edição do concurso, comprou os lotes
campeões das categorias Natural e Cereja descascado ou desmucilado por um preço especial de USD 800,00 a saca de 60kg, sendo que cada lote tem 10 sacas. Além de promover, comercializar e abrir portas para o café nacional pelo mundo, o Grupo Montesanto Tavares tem realizado uma série de ações para fortalecer a produção dos grãos especiais no país. “O Brasil já não é mais conhecido apenas como o maior produtor mundial de café, mas também como origem de altíssima qualidade, fato constatado por depoimentos de profissionais Qgrades de renome internacional, pelos relevantes prêmios que têm sido pagos aos nossos cafés especiais e a crescente demanda. Esse é um caminho sem volta, pois essa demanda cresce a pedido do
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3 1 Vencedores do Concurso Emater. 2 Ricardo Tavares recebe homenagem pelas mãos do Governador Fernando Pimentel. 3 Ganhadores da viagem a um tradicional país da América Central, produtor de café especial.
“Além desse preço de compra acima do praticado pelo mercado, o que já é um grande negócio para o produtor, os cafés especiais deles serão vendidos no exterior e essa é uma oportunidade única”, comemora o CEO da Atlantica Coffee, Rogério Schiavo, uma das trades do Grupo Montesanto Tavares.
consumidor e não há maneira mais sólida de se estabelecer um novo produto ou padrão de consumo”, afirma Rogério. O Grupo também comprou os cafés dos finalistas do concurso com notas de 84 pontos e acima, de acordo com as normas da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA) e que tiveram o padrão de qualidade exigido pela Atlantica Coffee, dos produtores proprietários que tiveram interesse na venda do lote. Além disso, os três primeiros colocados de cada uma das regiões cafeeiras receberam uma premiação em dinheiro. Ao todo, foram R$ 36 mil, distribuídos entre os três melhores posicionados de cada região. Os quatro produ-
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tores, um de cada região, que obtiveram a maior pontuação, independente da categoria, foram agraciados pela Atlantica Coffee, com uma viagem à Colômbia para visitas a produtores de cafés especiais, com todas as despesas pagas. Os 24 grandes vencedores do concurso receberam ainda um troféu feito com mogno africano, madeira plantada pelo Grupo.
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Sobre o concurso: O Concurso é dividido em duas categorias: 1 - Café Natural, que trata do grão recém-colhido que, após passar por um processo de lavagem, é levado para secar; 2 - Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado, que são lavados e há uma separação dos frutos verdes e secos dos frutos maduros. Depois, eles passam por um descascador para só depois seguir para secagem. A seleção dos finalistas foi feita por especialistas de empresas públicas e privadas com base em análises físicas e sensoriais. As provas foram realizadas no Centro de Excelência do Café, em Machado, no Sul de Minas Gerais. Neste ano, a novidade no critério de avaliação foi a inclusão da avaliação socioambiental na etapa final das análises.
1 1 Douglas Martins, Ricardo Tavares, Wellington Santos, Rodrigo Montesanto, Rogério Schiavo e Ronaldo Pena. 2 Equipes Emater e Grupo Montesanto Tavares
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Resulta em +2 anos de certificado! Thiago Franco, Paula Prado, Antônio Tiago e mais dois auditores rodaram mais de 5.000 Km em 21 dias de auditoria! Foram auditados 24 parceiros dentre fornecedores (fazendas) e prestadores de serviço (armazém), sem nenhuma conformidade crítica.
Cornelis Hanssen - Gerente de Operações Regionais; Nathália Monéa - Gerente Regional (Brasil); Helena Gonçalves - Representante autorizado da CAS.
Recebemos a visita dos representantes da Global Coffee Platform e da CAS Coffee Assurance Services. Mostramos como funciona a parte de armazenamento. O Sr. Leonardo Canto e a Camila Rozatti nos acompanharam na visita, explicando como funciona todo o processo de entrada, benefício e saída dos cafés. Em seguida seguimos para Boa Esperança para a propriedade do Sr. Adauto de Abreu Reis, na propriedade podemos acompanhar todo o processo de colheita, campo, terreiro e benefício.
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Certificações
GMT SUSTENTABILIDADE VISITA FAZENDA PRÓPRIA DA STARBUCKS Nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2016, tive a boa oportunidade de visitar uma fazenda própria da Starbucks. A Hacienda Alsacia é a primeira fazenda de café Starbucks e um centro de pesquisa global de agronomia. Foi um encontro descontraído com pessoas receptivas, atenciosas e apaixonadas pelo seu trabalho. Fomos recebidos pela equipe responsável pelo desenvolvimento técnico e prático do protocolo CAFE Practices na Costa Rica, Vanessa Olaechea: Gerente de Associados; Carlos Mario Rodriguez: Diretor de Agronomia Global; Bárba-
ra Schmid: Gerente C.A.F.E. Practices; Jessie Cuevas: Gerente de Qualidade (na foto abaixo). Além de conhecer a propriedade, conversamos sobre alguns itens específicos do protocolo e suas aplicações. Fui convidado a conhecer um grupo de produtores da região de San José e pude saber um pouco da realidade e história desses produtores. O C.A.F.E (Coffee and Farmer Equity) Practices é um selo de qualidade da Starbucks que inclui diretrizes em quatro áreas-chave: qualidade, responsabilidade econômica e transparência, responsabilidade social e liderança ambiental. Em conjunto, as normas ajudam os agricultores a plantar café de uma forma melhor para as pessoas e o planeta. As fazendas do Grupo Montesanto possuem este certificado e temos a Starbucks como nosso grande cliente. Thiago Franco Coordenador de certificados GMT
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O ano era 1971, o local era o mercado de Pike Place, no porto de Seattle (Estados Unidos) e o nome era Starbucks, um pequeno comércio que vendia grãos de café em grandes sacas e equipamentos para o preparo da bebida. A loja foi aberta por três sócios que, no primeiro ano de atividades, compravam os grãos de outra empresa, a Peet’s Coffee & Tea. Após este período, a compra era feita diretamente dos cafeicultores. A loja caminhava bem quando, em 1982, Howard Schultz apareceu na Starbucks sugerindo que a empresa vendesse, além dos grãos, café e espressos. A ideia de Schultz veio de uma viagem a Milão quando, na cidade italiana, ele sentia falta de um local comum no mundo onde pudesse trabalhar, descansar e aproveitar momentos com os amigos. Os três sócios acharam um
absurdo e falaram que a ideia de Schultz confrontava com os princípios da empresa. Não se deixando abater, o empresário fundou uma cafeteria chamada II Giornale, em 1985. Dois anos depois e com 3,5 milhões de dólares, Howard Schultz compra a Starbucks e não demorou muito para que a empresa entrasse em expansão. A rede conta com cerca de 17.500 lojas em 51 países e um faturamento de 12 bilhões de dólares. Schultz embolsou 130 milhões de dólares apenas em salários e bônus nos últimos cinco anos. A grandeza não está nos números ou na história impressionante (e rápida) de crescimento. Na Starbucks, Howard realizou uma verdadeira repadronização na forma como as pessoas tomam café e na maneira como a bebida é apresentada. Fonte: Starbucks
“O homem que reinventou a maneira do mundo tomar café.”
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Interbrasil Coffee
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É com satisfação que comunicamos que a partir de janeiro de 2017 as empresas Atlântica e Interbrasil somarão forças com a união de suas equipes de: Trading Qualidade Logística Financeiro Contabilidade Rogério Schiavo CEO Juciane Gomes CFO Rodrigo Montesanto Diretor de Originação Leonardo Tavares Diretor de Operações Wellington Santos Diretor de Gestão Marcelo Marson Gerente de Risco Marcio Fagundes Gerente Geral de Compras Irene Vieira Trader, coordenarão as operações das duas empresas, em busca de melhor estrutura e qualidade de trabalho. Rogério Schiavo CEO Carta enviada a todos os nossos clientes e parceiros, comunicando a união de setores das empresas.
Interbrasil Coffee
Auditoria UTZ e Conab
Nos dias 29 de Junho e 1 de Julho de 2016, os Armazéns da InterBrasil das cidades de Manhuaçu - MG e Caparaó - MG estiveram em processo de auditoria. Os dois Armazéns foram auditados nos protocolos UTZ e Conab, selos que atestam o compromisso com a Rastreabilidade e as Boas Práticas. Por isso, foi com muita satisfação que recebemos a aprovação nos dois protocolos. Nós do Departamento de Certificações gostaríamos de agradecer a toda equipe InterBrasil pela dedicação e empenho pois sem a colaboração de todos não seria possível.
Nossos colaboradores
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Pedra Menina é uma região localizada nas proximidades do Parque Nacional do Caparaó, com altitude de 1200 metros, propícia para a produção de grãos de café de excelente sabor, aroma e corpo. Tem se destacado como uma das melhores origens do Circuito Cafeeiro Nacional. Surpreende pelas montanhas, vales e cachoeiras que encantam todos que a visitam. Pedra Menina, um café que reuniu tudo isso em seu blend de cafés arábica: beleza natural, sustentabilidade e qualidade de grãos, resultando numa bebida suave com finalização doce, que com certeza encantará os mais exigentes consumidores e amantes do café por todo o mundo.
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Robério de Oliveira e Silva, mineiro de Pedra Azul, em Minas Gerais. Um autêntico embaixador do café, foi abrir novos mercados no céu. No penúltimo dia de 2016 recebemos a triste notícia do falecimento de um grande amigo. O competente presidente da OIC, Organização Internacional do Café, Robério Silva. Na edição da COMUNICAFÉ 3 publicamos uma ótima matéria sobre “Tendências do Consumo Mundial e Mercados Emergentes do Café”, que era uma de suas palestras que gentilmente nos cedeu na íntegra para publicarmos. Assim era Robério, com sua simpatia transitava por toda Londres (sede da OIC) entre a realeza e a plebe. Amigo de todos e sempre colocando o café em evidência. Com sua diplomacia conseguiu trazer para Minas Gerais, sua terra Natal e maior estado produtor de café do Brasil, a Semana internacional do Café, feira importante do setor e da qual participamos anualmente em Belo Horizonte. Começou sua carreira sendo convidado pelo ministro José Hugo Castelo Branco para chefia de seu gabinete. Mal sabia ele que ali iniciaria sua relação
o Embaixador do café
e convivência com o mundo do café. Após o falecimento do ministro, Hermógenes Ladeira, diretor da Federação Brasileira dos Exportadores de Café sabendo de sua capacidade profissional, convidou-o para a presidência deste órgão que nascia. Ele recusou. Achava-se muito novo para o cargo. Foi eleito então o empresário Jair Coser, maior exportador de café à época e Robério foi convidado para secretário geral. Absorveu todo conhecimento e relações que o tempo e a função lhe per-
mitiam. Tornara-se pessoa reconhecida por todos os segmentos do café. Produtores, torrefadores e exportadores. Quando os produtores decidiram constituir uma entidade internacional exclusiva para o segmento, foi Robério o convidado para ser o presidente. Foi eleito para a diretoria executiva da Organização Internacional do Café, com sede em sua amada Londres. Atingira merecidamente o mais elevado posto no mundo do café.
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GARIMPEIROS DE QUALIDADE O Projeto “Garimpeiros de Qualidade” é mais uma iniciativa da CAFEBRAS que tem por objetivo reunir e formalizar um grupo de parceiros, especialistas em cafés, nas diversas regiões produtoras brasileiras, visando a garimpagem de lotes exclusivos e de alta qualidade em suas áreas de atuação. O projeto prevê ainda o estimulo à produção destes cafés, através da realização e do apoio a pesquisas e outras iniciativas de melhoria de qualidade, além de buscar premiar e valorizar seus criadores promovendo sua conexão com os mercados e a comercialização destes lotes a um valor justo para os
apreciadores destes cafés diferenciados em todo o mundo. Além da garimpagem, o projeto prevê a realização de visi-
qualidade e discussões sobre novas técnicas de produção, preparação e armazenagem, estudos das novas variedades e, principalmente, o melhor entendimento das inúmeras e rápidas mudanças que vêm ocorrendo no mercado de café.
MEMBROS:
tas técnicas e encontros sistemáticos entre os Membros do Grupo “GARIMPEIROS DE QUALIDADE” para aprimoramento e calibragem, troca contínua de informações sobre
Farão parte do grupo “GARIMPEIROS DE QUALIDADE”, além do time Cafebras, os profissionais designados pelas cooperativas, associações, agentes, produtores dentre outros parceiros, além de pesquisadores e estudiosos sobre o assunto. Natália Brito Trader Cafebras
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Café do tipo arara ganha espaço em lavouras do Sul de Minas A variedade de café do tipo arara está ganhando cada vez mais espaço nas lavouras da região. Descoberta no Paraná (PR) nos anos 90, a espécie tem agradado os cafeicultores pela produtividade e resistência às pragas e à seca. O tipo arara é resultado do cruzamento das variedades sashimore e catuaí, que aconteceu de forma natural no Sul do país. A planta tem tamanho menor e produz um fruto de cor amarela e, desde 1997, vem sendo estudada pela Fundação Procafé, mas só começou a ganhar o mercado há dois anos. “É um material imune à ferrugem. Aqui na nossa região, ele ainda não pegou ferrugem. Tem tolerância a pseudomose, e a bactéria. É um material que tem um alto vigor e uma
boa tolerância à seca”, explica o pesquisador de melhoramento genético da Fundação Procafé, Iran Bruno Ferreira. Outras vantagens da variedade são o tamanho do fruto, cerca de 20% maior do que o catuaí, e o tempo de maturação. A demora para colheita é de 30 dias a mais do que o utilizado para as outras variedades. A planta se adaptaria melhor em áreas com até 1.110m de altitude. O produtor rural Saulo Roque de Almeida, de Elói Mendes (MG) está testando o novo tipo na propriedade. Ele fez o experimento junto com a Fundação Procafé. A lavoura tem cerca de 20 anos e deve produzir 40 sacas por hectare nesta safra. “Ele retém o fruto com mais força do que as outras variedades, então no caso de uma
chuva, como aconteceu esse ano de 2016, o fruto não cai fácil no solo. Então você aproveita mais a produção e deixa de produzir um café de baixa qualidade, porque aquele café que cai no chão, ele fermenta e fica com qualidade inferior”, conta o produtor. Já em uma propriedade no muncípio de Botelhos (MG), quase toda a produção da variedade arara é seca no terreiro. A lavoura só tem dois anos e nessa primeira colheita a produtividade surpreendeu. “Nós plantamos isso, no início, 21 hectares. Este ano, vamos plantar mais 15 hectares de arara. Na nossa região, tem um clima muito favorável e tem tudo para dar certo”, afirma o gerente da fazenda Lucas Antônio Gonçalves Franco.
Descoberta no Paraná (PR), espécie já é vista em Botelhos e Elói Mendes. (Foto: Reprodução EPTV) Fonte: g1.globo.com
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Natalia Brito, Eustáquio Miranda , Margarida Santos e Leila Lemes em Barcelona. | À direita: Equipe Cafebras e as vencedoras
Cafebras elege “Melhor café Safra 2016/17” Vencedora ganha como prêmio conhecer o comprador de seu lote, localizado na Europa Margarida Santos , Joaquin Parra e Leila Lemes
Cafebras
A vencedora, foi Leila do Carmo Lemes, com o café do Sítio da Serra. A propriedade está localizada em Cambuquira, Sul de Minas. O Café concorreu com diversas regiões, dentre elas, Cerrado, Sul de Minas, Matas de Minas e Espirito Santo. O café campeão, de acordo com os juízes apresentou média 88 pontos. Um café extremamente doce, delicado, com acidez complexa, corpo viscoso, com notas de mel, frutas amarelas,
como pêssego e mamão e finalização de guaraná. Como prêmio, a ganhadora Leila Carmo Lemes e Margarida Maria Camarini Santos, sua sócia, visitaram a torrefação RIGHT SIDE, localizada em Barcelona, na Espanha. Foram acompanhadas de Eustáquio Miranda (CEO Cafebras) e Natália Brito (Gerente de Cafés Especiais Cafebras), e conheceram o comprador das 5 sacas exportadas, o jovem e empreendedor, Joaquin Parra.
Margarida Santos e Leila Lemes
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“Foi o ápice de um sonho, realizar a conexão dos dois mundos: dos criadores e daqueles que apresentam ao mercado as suas criações, ou seja, o Joaquim permitiu que muitas pessoas pudessem apreciar um café perfeito produzido com muito amor e dedicação pela Leila e pela Margô.” Geraldo Eustáquio Miranda “O trabalho desses talentosos produtores é muito artesanal, a oportunidade de conectar e estabelecer relacionamento entre as partes, é de grande valor para nós, tanto profissional, como pessoal. Foi emocionante a experiência que tivemos juntos em Barcelona. Um café exportado tem muitos valores e muitas estórias, e essa foi contada pessoalmente, entre produtor, exportador e torrador.” Natalia Moreira Brito
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História de um Produtor
História de
Qual a história dela para escolher lidar com café? Nascida em Cambuquira e criada em uma propriedade rural, tive uma infância feliz e que já trazia um amor pelo café. Já na idade adulta, devido ao plano econômico drástico, dos anos 90, desempregada e com minhas reservas bloqueadas, decidi com minha sócia Margarida, a adquirirmos terras para liberação do dinheiro bloqueado, única saída dada pelo governo da trágica época.
Casos peculiares por serem uma fazenda diferente, o que as pessoas pensam. Livres de paradigmas inerentes ao café na época, adotamos novas técnicas e novas posturas ao montarmos a propriedade. A princípio buscamos conhecimento através de treinamentos, inclusive para nossos colaboradores; Recuperação ambiental e principalmente de cursos d’água; Proibiram caça no local; Plantio de árvores frutíferas para o consumo e animais silvestres; Encaminhamento de cobras ao Butantã; Respeito e cumprimento das
leis; Com esses princípios, conciliamos beleza natural com a produção. Algumas pessoas sem o conhecimento real, comentavam que as proprietárias iriam acabar com a água da comunidade, com plantio excessivo de árvores. Mulheres urbanas estavam mudando o ambiente local! Porém muitos se interessavam em conhecer o sítio e seus novos hábitos.
MARGARIDA MARIA
História de um Produtor
um produtor
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Entrevista exclusiva COMUNICAFÉ
Como conseguiu chegar neste padrão de qualidade de café? O terreno, a altitude, assistência técnica e a prática dos treinamentos foram determinantes. A dedicação e determinação incansável na busca pela qualidade, acrescidos de muito amor.
Qual a motivação para estar no ramo? Novos nichos de mercado, como os cafés especiais, os chamados cafés de boutiques, que nos trouxeram reconhecimento financeiro e de qualidade, através das premiações. Essa será a forma de nos mantermos no mercado.
LEILA DO CARMO
Por que optou trabalhar só O que te encanta na facom mulheres? zenda, nas pessoas e no No inicio era uma mão de obra café? mais fácil. Ao longo das safras foi se percebendo um capricho melhor na colheita e também na aceitação de novos processos.
O que faz a diferença na sua produção? Envolver pessoas e também levar a todos um café de qualidade e responsabilidade.
O que me encanta no sítio é o quanto conseguimos recuperar nesses 26 anos de dedicação! A associação das pessoas conosco, a recuperação ambiental, nos trazendo de presente árvores de diferentes parte do país. Todos os amigos estão presentes em forma de árvore. O café une pessoas de todas as classes sociais pelo mundo.
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Cafebras
Concurso Cup of Excellence é o principal concurso de café no mundo. Aconteceu no final de Outubro, em Jacarezinho, no estado do Paraná O Concurso Cup of Excellence é reconhecido mundialmente, como a mais elevada premiação de cafés de pontuação superior e negociados através de leilão internacional. O Cup of Excellence é administrado pela Alliance for Coffee Excellence, realizado pela BSCA, com o apoio da Agência de Promoção de Exportadores do Brasil (APEX) e Sebrae.
Cerimônia Cup of Excellence
Na categoria Natural, foram 19 ganhadores, e o campeão dessa categoria foi o produtor Homero Aguiar Paiva, Sitio Guariroba, de Santo Antônio do
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Acima: Foto BSCA –Produtores Campeões | Abaixo: Natália Brito, da Cafebras, palestrando no evento.
Amparo, sul de Minas Gerais, com 90 pontos.
de apresentar o grupo Montesanto Tavares e a estória de alguns de seus produtores, Na categoria dos Cerejas Des- como da fazenda de Leila Lecascados, foram 24 ganhado- mes, Sítio da Serra, ganhadora res, sendo 19 ganhadores da do concurso da Cafebras, safra chapada Diamantina, Bahia. 2015/2016. O campeão foi o produtor José Joaquim Oliveira, com a fazen- O Cafezinho servido durante da Santa Bárbara, localizada a apresentação da Cafebras no em Piatã (BA). O café foi ava- evento, nos métodos Espresso liado pelo júri internacional e filtro, representando a região em 91,66 pontos. da Serra da Mantiqueira, foi também o café de Leila Lemes. A Cafebras, trading com foco em cafés especiais, foi uma Natália Brito das patrocinadoras do evenTrader Cafebras to, onde teve a oportunidade
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It's up to you, New York, New York! Não tem como não se encantar... Se uma cidade pudesse ser definida em um só nome, “Diversidade” seria sinônimo para Nova York. Diversidade de cheiros com os bagels em cada esquina, sons nas buzinadas alopradas dos “yellow cabs” brigando com os transeuntes imprudentes pelo seu lugar nas ruas, luzes em outdoors que ofuscam o próprio sol em pleno dia de verão, visões da mais alta sofisticação e da mais pura indigência, vitrines que roubam nosso olhar contando novas estórias a cada nova estação, anúncios luminosos disputando o olhar perplexo dos turistas. Mas nada mais humano do que a diversidade humana! Aqui sim, é a esquina do mundo! Só abrir os
ouvidos para escutar palavras que não sabemos onde são faladas, rostos de todas as raças, de todas as cores, gente muito chic, gente esquisita, gente feia e gente com jeito de gente. Nem toda a globalização conseguiu aniquilar totalmente o jeito de ser de cada povo. Os brasileiros enxergamos de longe (sempre me perguntei o que faz com que reconheçamos nossos conterrâneos sem que abram a boca para dizer uma só palavra em português)! Queria que todos ali, naquela hora, pudessem sentir como a diferença é linda, benéfica, evolutiva e é a razão do mundo ser tão encantador. Mas vou contar um pouco como foram estes
dias. Fazendo uma retrospectiva, escrevemos na edição passada que Ricardo Tavares “the big boss” foi convidado a fazer uma palestra para contar sobre sua vida e trajetória profissional. E assim foi. Fez rir de seus “causos” e emocionou com sua sinceridade e simplicidade. Com sua vozinha baixa e na mesma entonação, suas palavras ganharam vida e emoção na tradução feita por Ricardo Pereira, da Ally (diga-se de passagem, tradução muito competente!). Como ele mesmo disse: esta palestra é tão boa, mas tão boa, que precisa de dois Ricardos para contar! Tivemos ali o melhor dos dois:
um cheio de coisas interessantes pra contar e o outro cheio de vida para falar! Aplaudido, saiu com um sorriso de missão cumprida no rosto ( pensei ali na hora, como este moço que entra em uma reunião e decide milhões, fica sem dormir para falar num palco para algumas pessoas?? Vai entender o dom dado por Deus a cada um pra fazer este mundo girar…) As outras palestras abordaram quase sempre bastante dos mesmos temas: sustentabilidade/ café especial. Representantes da Nespresso, Illy, Volcafe, S&D Coffee & Tea, Le Pain Quotidien e alguns outros expressivos nomes da indústria de alimentos e da
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cadeia do café. À noite, Jantar “mais ou menos de gala” (quase que metade dos homens sem smoking e bastante mulheres de roupa curta!). Fomos colocados na mesa principal junto com os organizadores do evento e foi uma boa oportunidade para conhecer mais gente do café e com quem estaria junto no dia seguinte. Logo após o jantar começou o leilão de obras de arte, todas criadas em torno do tema Café. A arrecadação foi revertida para o Projeto Waterfalls mantido pelo Grupo Allegra (organizadora mundial de eventos). Projeto interessante focando em uma causa pouco divulgada que é o abastecimento de
Jantar oferecido aos palestrantes e convidados do Allegra World Coffee Patrícia Fonseca, gerente de Marketing GMT; Dep. Fed. Fábio Ramalho; Ricardo e Izabella Tavares; Alessandra e Rodrigo Montesanto.
102 GMT in New York 102 água limpa para as regiões cafeeiras mais pobres do mundo. E chega o dia seguinte! Desde o dia em que li a programação dos três dias do evento este dia foi a minha maior expectativa da viagem: caminhada pelo Brooklin em visita a algumas das mais descoladas cafeterias!!! Queria ver de perto, sentir o cheiro e a sensação do porque cresce tanto o número deste lugares onde café ruim não entra.
A primeira foi a Starbucks Reserve com todos os mimos e apetrechos para serem adquiridos pelos amantes do café. Cestas espalhadas por toda a cafeteria apresentando cafés de diferentes países de origem e textos explicativos satisfazem nossa curiosidade sobre aquele grão. Seguindo no tour a pé, nosso grupo parou para mais uma degustação na Toby’s State. Foi lá que provei o melhor café que já havia tomado! Queria levar pra casa de qualquer jeito
aquele café panamenho, mas infelizmente só chegaria na próxima semana. Foi lá também que provei o “Cold brew” o café gelado tipo refrigerante que está fazendo o maior sucesso entre jovens do Japão e EUA. Mais um pouco de caminhada e chegamos à Blue Bottle, em um estilo mais industrial, ins-
talações rústicas e um saquinho charmoso embalando seus cafés à venda. Para amenizar a overdose de café, paramos em uma fábrica de chocolates artesanais sensacionais! O cheiro do cacau sendo processado invadiu cada poro e papila degustativa, e ai não existe força de vontade que aguente!!! Saímos todos de sacolas cheias (e sem arrependimento!). O último café tomamos na Devocion, onde após os cafés ma-
ravilhosos meu olhar foi atraído para os muffins (bolinhos recheados) divinos que quase nos gritam por comê-los!!! E para encerrar este tour espetacular fomos ao Matchabar Specialty Matcha Cafe. Para quem nunca ouviu falar, o matcha é um outro produto extraído da camellia sinensis (chá verde e chá preto) rico em aminoácidos, clorofila e l-tea-
nina, que potencializam a rapidez da dissolução e eliminação da gordura. Traz substâncias como as catequinas e a cafeína, que participam da estimulação do metabolismo. Fizemos uma limpeza gástrica com sucos e shakes maravilhosos feitos com frutas e matcha. Fomos a cafeterias diversificadas mas pude notar o que é comum a todas e o porque deste sucesso vertiginoso que vem
fazendo em todo o mundo com pessoas de todas as idades. Os ambientes são extremamente convidativos e acolhedores, cada um com sua personalidade refletida no estilo da decoração que usa sempre materiais naturais, como madeira, plantas, tecidos rústicos, papeis pardos, cestas artesanais, quadro negro escrito de giz e iluminação estudada para o bem estar. Nada tem aspecto de novo ou luxuoso. Estão
instaladas em galpões de pé direito alto e chão rústico, sacas de café empilhadas mostrando procedências diversas, pequenas estruturas de torrefação e moagem. Todas tem à venda seus objetos personalizados, sacolas em tecido e kits de apetrechos mil para fazer um bom café. Nas mesas comunitárias ou individuais, lounges formam ambientes confortáveis, onde se espalham jovens plu-
gados em seus smartphones ou pcs, mães com carrinhos de bebês, cachorros inebriados com o cheirinho de café+coisas gostosas, gente que trabalha em casa mas que escolheu trocar a solidão do lar por um ambiente cheio de inspiração e cafeína à mão para estimular as ideias. Existe também um padrão de gente que chamo “o povo do café especial”. Eles estão em todos os lugares onde os ca-
fés especiais estão, nas cafeterias, nas feiras, nos concursos de qualidade, nas fazendas produtoras, nas trades... São pessoas que espelham um estilo de vida, uma nova tribo que quer mudanças, que vem criando tendências e apurando cada vez mais o paladar pro café, que valoriza o natural e quer fazer diferente do que já
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foi feito. Demostram esta diferença nas tatuagens incríveis pelo corpo; nos cabelos afro com turbantes; nos aventais descolados que mesmo novos tem jeito de muito velhos e usados; nas t-shirts desbotadas e confortáveis, em cores neutras. Na performance ao servir e lidar com o café demostram todo o respeito de quem conhece como deu trabalho ser produzido e como chegou ali, o porque de ganhar o adjetivo de especial. Acho que em uma análise superficial e leiga, é um
desejo de serem tão especiais quanto os cafés com os quais lidam! Para terminar o dia fui direto ao Allegra Coffee Festival, feira diversificada de tudo o que se faz com o café especial,como seu mundo funciona, e onde encontrei muito “povo do café”! Inclusive a Ally, que como nossa empresa nos EUA não poderia estar fora deste Festival!! Patrícia Fonseca Gerente de Marketing
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Toby´s Estate
STARBUCKS
BLUE BOTTLE
Devoción Mast - Chocolates especiais
A escolha dos jovens: Nitro coffee e Cold Brew
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Mogno Africano Leia mais sobre o Mahog Project
Armarinhos Teixeira
HeloĂsa Crocco PatrĂcia Fonseca
Zanini de Zanine
Juliana Vasconcelos
Mogno Africano
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Material enviado pela ABPMA - Associação Brasileira dos Produtores de Mogno Africano para divulgação da madeira.
Marcela Tavares Raco de Lucca
Paulo Alves
Designers ausentes: Maurício Azeredo Giorgio Bonaguro Matheus Barreto
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Escultura de Arnarinhos Teixeira
Impulsionado pelo coletivo de designers, arquitetos e artistas, que abraçaram a ideia de explorar a diversidade do Mogno Africano (Khaya Ivorensis), nasce o MAHOG PROJECT. O propósito do projeto é de transformar espaços pelo mundo, aliando práticas artísticas, matérias primas, e a integração entre todos os
envolvidos. A primeira experiência do MAHOG PROJECT é uma intervenção no galpão da IDA em colaboração com os nossos parceiros. Esse coletivo de artistas, do eixo Brasil-Itália, experimentou o convívio com o Mogno Africano para criar livremente peças exclusivas para o projeto, além de uma obra inédita
assinada por Zanini de Zanine e Paulo Alves. A partir do que foi criado por cada um deles, é possível enxergar as diversas possibilidades de apresentação dessa madeira, de aspecto nobre, cor exótica e procedência limpa de florestas plantadas no Brasil. Fonte: Revista Mahog
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Conjunto de bowls de HeloĂsa Crocco
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Poltrona Mahog de Juliana Vasconcelos e Matheus Barreto
Estande ABPMA na ArtRio IDA / 2016
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Trabalhando com o mogno...
Troféus para a 13ª edição do Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais - EMATER.
Janice e Patrícia Fonseca
Janice Peres, designer de joias feitas com madeira, foi convidada a criar peças exclusivas combinando o mogno com pedras exóticas. Exposição Art Lab, em Setembro/2016, na Semana de Arte e Design em São Paulo.
Patrícia, Sânzio e Rogério Schiavo
O luthier Sânzio Brandão está desenvolvendo uma guitarra e um baixo em mogno africano, que serão apresentados na próxima edição.
Mogno Africano
Sempre em prol da divulgação do mogno africano encontramos na TRAMONTINA nossa parceira ideal para desenvolver produtos para a ABPMA. Nesta indústria de altíssimo nível tecnológico, com o compromisso de utilização exclusiva de matéria prima limpa e sustentável, encontramos a afinidade com o nosso mogno africano. Em uma simpática negociação escolhemos itens do catálogo e a Tramontina de Belém comprou o mogno africano khaya
ivorensis de florestas no próprio Pará. Produziu e ao mesmo tempo testou a madeira. O resultado foram estes belos produtos que com certeza serão o início de uma promissora parceria. Neste ano de 2017 a Tramontina continuará a testar o mogno africano.Recebemos com satisfação a notícia de que produzirá o primeiro item em mogno africano para seu catálogo: um carro de chá. A ABPMA será presenteada com uma unidade para seu acervo!
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A Tramontina é reconhecida como referência de qualidade em mais de 120 países. Sua marca se apoia na inovação, no design, na tecnologia que se traduzem em mais de 18 mil itens para as mais diversas fronteiras, culturas, épocas e ocasiões. Dos processos fabris às estratégias de atuação, cada passo da Tramontina é dado em consonância com os mais rigorosos padrões de gestão ambiental e responsabilidade social.
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Social
Concurso escolhe novo nome para projeto em Buritizeiro: Projeto Realizando Sonhos
“Muitas vezes sonhamos, mas não conseguimos realizar nossos sonhos devido às condições financeiras e falta de oportunidade. Através deste projeto temos a possibilidade de realizar estes sonhos e mudar nosso futuro”. Kelly Cristina Pereira da Cruz. Neste parágrafo a vencedora do Concurso “Liberte suas Ideias” justificou a escolha do nome para o projeto, de forma tão simples definiu nossa filosofia social. Um júri que reunia representantes da comunidade escolheu a vencedora, que foi premiada com um objeto de desejo da moçada: um smartphone.
“Falar de futuro é pensar em perspectivas para uma vida melhor, não só para nós mesmos pois não existe felicidade plena sem uma sociedade melhor. Estamos aqui fazendo a nossa parte! Renovando nossa metodologia de trabalho, buscando cursos de formação para os monitores, reformulando nossa grade curricular. Inovamos com as Aulas do Conhecimento onde mostramos um universo de pesquisas, curiosidades, descobertas tecnológicas, científicas, o mundo está em constante mudança. Faz parte do nosso trabalho fazer circular essa diversidade no cotidiano do projeto. Os educandos terão aulas de artes, isso sem limitar a palavra, seremos ousados quando se tratar do “mundo das artes”; bordado, a criatividade não terá limites; assim como a prática de corte e costura ou o artesanato. Aulas de dança, teatro, artes marciais, música, canto... uma diversidade de aprendizado! A nova sede a cada dia tem ficado mais linda, cada detalhe é feito com muito carinho. Embora impere a simplicidade,
cada sala transmite aconchego e nosso amor e alegria em fazer o bem! Isso mesmo, fazer o bem não é utopia no Instituto Café Solidário. É trabalho duro e contínuo a espera de resultados compensatórios. Queremos que do nosso espaço saiam novos artistas, novos educadores, novos políticos, novas pessoas com pensamentos amplos e conscientes de que o futuro bate à nossa porta e serão eles que abrirão as maçanetas. Quero deixar explícita a grande alegria que tenho em participar dessa grande empreitada em busca da mudança social, politica e cultural das pessoas que o Instituto Café Solidário alcança em suas ações. Convido a todos a conhecerem de perto esse espaço de Realização de Sonhos! Abraço aos Leitores!”
Duilio Pimentel Coordenador Geral do Projeto Realizando Sonhos
Instituto Café Solidário
“No dia 03 de dezembro tivemos a concretização de um sonho que foi a inauguração da nova sede do Projeto Realizando Sonhos, em Buritizeiro. Quatro anos após a compra do terreno em uma das áreas mais carentes do município foi entregue à comunidade um “oásis” de beleza em um local tão árido. Todas os recursos doados pelas empresas do GMT e outros fiéis doadores durante estes anos foram destinados a fazer um espaço simples, mas aconchegante, recheado de amor e que fosse a segunda casa de todos que lá frequentam. Com mais espaço e conforto pudemos incluir as aulas de capoeira, aumentar o número de crianças que queriam tanto as
aulas de canto e instrumentos. Acreditamos que a beleza que cerca o ser humano também é capaz de transformar vidas e sentimos isto nitidamente no entusiasmo com que todos participam de todas as atividades. Criamos um espaço laico, onde não importa onde cada um vai buscar o “seu Deus”. Criamos um espaço onde não existe o preconceito de gênero e todos são chamados a participarem de todas as atividades, sejam meninos no corte e costura ou meninas na capoeira. Criamos as Aulas do Conhecimento onde podem descobrir que o mundo é lindo e muito maior do que a realidade que a eles se apresenta. Criamos a hora cívica resgatando o amor à nossa pátria
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tão esquecida de patriotismo. Criamos as aulas de boas maneiras nas refeições e o valor dos alimentos. E não vamos parar por aí. Queremos despertar talentos, ensinar a descobrir e potencializar seu melhores dons e mostrar tudo que possa fazê-los descortinarem um outro mundo, ensinando que tudo que existe pode estar a disposição de todos eles. Basta sonhar e trabalhar para duro para alcançar! Não existe recompensa sem dedicação, mas que não estarão sozinhos. Estamos aqui “Realizando Sonhos”!” Patricia Fonseca Superintendente do Instituto Café Solidário
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Social
Ricardo e Izabella Tavares inaugurando a nova sede do projeto
Auto de Natal
A nova sede
Instituto Café Solidário
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Dando cor à vida das nossas crianças Ataíde Miranda, artista e grafiteiro de Belo Horizonte, foi convidado a dar vida e cor às paredes da sede do Projeto Realizando Sonhos, em Buritizeiro. Encantou a todos com sua simplicidade e com a conversa motivacional que teve com todos que lá frequentam. O artista contou como cria suas obras muito próprias e viscerais “Pego o papel em branco, com a mente em branco e começo a fazer curvas, brincar com a caneta sem pretensão nenhuma. Faço aquela brincadeira do azulejo, olhar apara eles e enxergar formas”. A partir das linhas desenhadas enxerga rostos, animais, plantas, que vão ganhando cores e
Fachada externa
detalhes ao longo do processo. Como suas obras não são projetadas, o resultado sempre é único e exclusivo. “Me expressar. Porque eu amo. Faço isso espontaneamente desde criança. É uma forma de falar o que eu não consigo expressar com palavras. Sou um pouco tímido. Faço por amor. Amo a arte, as cores. Acordo com vontade de pintar. Tem dia que quero trabalhar com spray e muro, já outros desejo a tela. Desenho por necessidade. É como se ouvisse: “você precisa desenhar”. Vou com nada em mente e começo a brincar. Quando você faz a coisa se tornar muito séria, perde-se a magia. Sou muito caprichoso.
Prezo muito o acabamento do meu trabalho. Na verdade, eu desenho para existir. Me faz viver e me mantém. Tenho meu ateliê. Não tenho outro ofício e, graças a Deus, faço o que amo. “
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Obras em exposição no Museo Inimá de Paula
Bicicletário Além de ter deixado seu legado em vários lugares a céu aberto em Belo Horizonte, foi chamado a fazer uma exposição no Museu Inimá de Paula (BH). Nomeada “Das tripas Coração”, a exposição revela seu
conteúdo em linhas precisas formando desenhos ocultos que vão se revelando a medida que observamos seus detalhes e vamos entendendo toda a expressão de sua obra.
Refeitório
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Organização não governamental, sem fins lucrativos, em São Sebastião das Águas Claras (MG). Atua no território por meio do fortalecimento de políticas públicas, de redes sociais e educativas, da autonomia produtiva, do protagonismo cultural das comunidades, da valorização dos recursos naturais e da biodiversidade.
Um projeto que busca incentivar e fortalecer a tradição das feiras em Belo Horizonte (MG). Com ele, procura-se melhorar a infra-estrutura destes eventos, contribuir com atrações culturais e ainda reunir as melhores histórias, fotografias e informações a respeito das feiras de BH. A Fundação 18 de Março Fundamar, ao longo dos seus quase 30 anos de existência, atua em diversos campos promovendo educação e assistência a carentes, além de preservar o patrimônio e a cultura do país.
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ONG sediada em Belo Horizonte, que tem como objetivo promover a cidadania por meio da democratização da comunicação e da criação de canais de acesso público à mídia.
Asilo Renascer O Grupo Montesanto Tavares, através do Instituto Café Solidário, custeia os mantimentos para o Asilo com 26 idosos.
A Ação Social Caravana de Luz, de o nome fantasia Jardim das Borboletas, surgiu do desejo dos membros da Fraternidade Espírita Caravana de Luz de ampliarem os projetos sociais desenvolvidos ao longo de seus 27 anos. Localizada em Belo Horizonte (MG), assegura ações que viabilizem a ampliação do acesso a direitos sociais, como forma de promover crescimento.
O GMT é patrocinador da Banda que beneficia diretamente 130 jovens, visando a profissionalização musical por meio do ensino da música com instrumentos de sopro e percussão, canto e coral e oferecendo cidadania aos jovens de baixa renda.
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Expediente
A Equipe de Marketing do Grupo Montesanto Tavares
Patrícia Fonseca
Marcela Tavares
Dayane Silva
Amanda Salomão
Agradece aos colaboradores desta quarta edição Cássia Mendes . Auxiliar administrativo Fazenda Primavera / Matilde
Em especial
Tércio Pascoal . Sócio e Gestor MGX Agro
Ricardo Tavares Presidente GMT
Laís Duque . Assistente administrativo Fazenda Atlântica Agro
Juciane Gomes Diretora Financeira GMT
Betânia Pinheiro . Controllership Manager Cafebras
Renilton Reis Comandante GMT
Ícaro Tranin . Assistente de certificações InterBrasil Coffee
Thiago Franco Coordenador de certificados Atlantica
Vera Lúcia . Assistente Gerencial Armazém Leste de Minas
Natália Brito Trader Cafebras
Duílio Pimentel . Pedagogo e Coordenador Instituto Café Solidário
Daniel Silveira Diretor de pós produção da Guarda Chuva Produções
Caso tenha alguma sugestão, crítica, observações ou queira enviar algum conteúdo para a revista, envie um e-mail para: marketing@montesantotavares.com.br Sua participação é o que nos motiva a realizar este trabalho.
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Grupo Montesanto Tavares
Marketing GMT
Leve a ComunicafĂŠ para onde quiser. Acesse online. Acesse a ComunicafĂŠ pelo site: www.montesantotavares.com.br
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Agronegรณcio