Revista conceito 13

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Ano 2 Nº 13 Junho 2014 ISSN 2318-0145

REFORÇO ALIMENTAR

Boas-vindas aos suplementos Especialistas derrubam tabu que coloca as whey proteins no mesmo patamar dos anabolizantes Entrevista

Combate ao tráfico

Social Valadares

Fernando Pimentel fala sobre desafios políticos em 2014

Autoridades debatem tráfico de drogas em Manhuaçu

Quarteto reúne-se para celebrar amizade ‘das antigas’



Conheça nossos

Colaboradores BIANCO CUNHA

Bianco Cunha é formado em Comunicação Social pela UFJF e é pós-graduado em Marketing. Tem experiência de trabalho na Rússia e atualmente trabalha na Orquestra Sinfônica Brasileira.

CLEUBER MENDES

Psicólogo e consultor, especialista em Saúde Coletiva, Perito em Avaliação Psicológica, Pós-Graduando MBA em Gestão Empresarial. Ministra palestras focadas em desenvolvimento do potencial.

CLORES LAGE

INOCÊNCIO MAGELA

JANAÍNA DEPINÉ

JOÃO PAULO

Artista notável nos mais variados campos de expressão. É pintora, escultora, escritora, documentarista, cineasta, inventora. Clores é plural.

Formado em Filosofia pelo Seminário São José e em Pedagogia pela UFMG. É diretor da empresa Dialétika e coordenador técnico de cursos de capacitação do Sicoob em 8 estados.

Jornalista, especialista em Comunicação Empresarial e mestre em Ensino Superior. Consultora de etiqueta há uma década, ministra cursos e palestras e é autora do site elegantesempre. com.br.

Formado em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Univale. Especializado em Redação Publicitária pelo Ateliê das Letras. Redator na agência Óbvio Comunicação.

JOSÉ FRANCISCO

JULIANA TEDESCO

LAURO MORAES

LUCAS PELOSO

TAINÁ COSTA

Mestre em Direito pela UGF/RJ, especialista em Direito Empresarial e em Gestão Estratégica de Cooperativas. Professor Universitário.

Jornalista valadarense, radicada nos EUA há 12 anos. Formada pela Boston University como tradutora e intérprete em 2009, é proprietária da empresa Mass Translations.

Jornalista e especialista em Políticas Públicas pela Univale, com mestrado em Cultura e Turismo. Acumula passagens por três afiliadas Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo. É professor universitário nas áreas de Comunicação e Marketing e diretor da Supernova Comunicação.

Graduado em Gastronomia pela Estácio de Sá, Lucas Del Peloso já chefiou grandes empresas como o Grupo Porcão e o La Isla. Atualmente esta à frente das criações do Restaurante Villa Roberti, em BH..

Formada em Comunicação Social pela UFJF. Cursou parte da graduação na Universidad de Salamanca, na Espanha. Hoje é estudante de Marketing no Coppead (UFRJ) e é assistente comercial da Rede Globo.

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Editorial J

á se passaram 6 anos e meio desde que a Fifa proferiu o anúncio oficial de que o Brasil seria a sede da Copa do Mundo de 2014. Agora, às vésperas do evento esportivo, algumas questões, antes colocadas em xeque, já começam a ser respondidas com mais veemência. A primeira delas: sim, teremos Copa. Ao contrário do que apregoavam alguns apocalípticos, não haverá manifestação nem falta de estrutura suficiente para brecar a realização de todos os jogos até o apito final e a festa da seleção campeã, a não ser uma falha de segurança, que, todos esperamos, não aconteça. Outra certeza é de que, de um jeito ou de outro, todos os estádios ficarão prontos a tempo, incluindo o Itaquerão, em São Paulo, e a Arena da Baixada, em Curitiba, de longe os dois estádios mais problemáticos e que mais fizeram cair os cabelos do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, durante a etapa de construção. Este mérito ninguém poderá nos tirar. Depois do evento, diremos todos que a Copa do Mundo no Brasil afinal de contas aconteceu. E, em pouco tempo, os gols, o desempenho de cada equipe e de cada atleta tratarão de ganhar mais notoriedade que os problemas enfrentados nos preparativos. É possível que, após a festa de encerramento, ninguém se preocupe mais com os meios, mas somente com os fins. O que não se pode tapar com a peneira é a imagem negativa que o Brasil já transmitiu ao mundo. Mais do que nunca, o jeitinho brasileiro ficou exposto. Negativamente. Os recorrentes atrasos nas obras, o superfaturamento de alguns estádios, a falta de estrutura urbana, as dificuldades de transporte no entorno das arenas e todo o restante da desorganização e das mazelas evidenciadas num país pouco acostumado ao perfeccionismo das nações desenvolvidas são apenas algumas das situações já escancaradas pela imprensa internacional. Depois de cansativas exigências para o cumprimento dos prazos, com recados públicos direcionados ao governo federal, o próprio Valcke viu-se diante de outro problema genuinamente brasileiro e com o qual teve de aprender a lidar na marra: o malabarismo diplomático para receber a devida atenção de nossas autoridades.

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Intimidado pelo ministro do Esporte Aldo Rebelo, sentiu-se obrigado a recuar e a engolir, em silêncio, os erros que insistiam em passar por cima dos cronogramas idealizados pela Fifa. Mas isto não foi tudo. O que já estava muito ruim ficou bem pior. Ainda faltam dois anos para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio. Diferentemente da Copa do Mundo, o evento multiesportivo nunca teve o costume de circular por países menos desenvolvidos, o que sempre lhe conferiu certo respeito pelo modelo de organização e até pelo caráter elitista, que acaba por fazer bem à imagem dos jogos. A quantidade de atletas envolvidos na competição chega aos milhares, exigindo da cidade-sede requisitos que vão além dos lobbies escusos e da construção de estádios ultramodernos. Serviços de qualidade em áreas como transporte e saúde, praticamente desprezados pela Fifa, são tratados com rigor e prioridade pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Daí se avalia o peso da responsabilidade que está sobre o Rio de Janeiro e – por que não dizer? – o Brasil. E é simplesmente de ninguém menos que o vice-presidente da entidade, John Coates, que também preside o Comitê Olímpico Australiano, que vêm as críticas mais duras e, acrescenta-se, constantes. Até a má qualidade da água na Cidade Maravilhosa já foi questionada, além, é claro, do atraso na construção do Complexo Olímpico. “O COI formou uma força-tarefa especial para tentar acelerar os preparativos, mas a situação é crítica. O COI adotou uma postura de ‘mãos na massa’, o que é sem precedentes, mas não há plano B. Nós estamos indo para o Rio”, sentenciou, antes de acrescentar que os preparativos do Brasil para os Jogos “são os piores que já vivenciei”. Situações que trazem à tona problemas que nós, brasileiros, já conhecíamos bem e que o mundo começa a compreender melhor como funcionam. Sentimentos tão enraizados no nosso cotidiano, como a lei de Gerson e o velho jeitinho brasileiro, agora são evidenciados e desmoralizados em escala mundial. Não é difícil perceber que, infelizmente, estamos todos com o filme queimado.

Um novo contexto em notícias

Revista Conceito Ltda. CNPJ: 16.671.290/0001-35 Endereço: Rua Olegário Maciel, 569 Esplanada - CEP: 35010-200 Governador Valadares-MG Site: www.conceitorevista.com Email: contato@conceitorevista.com Telefone: (33) 9989-4092 / 9968-7171 As opiniões emitidas pelos colaboradores no conteúdo desta revista são de inteira responsabilidade dos autores.

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DIRETORIA Diretor-presidente Getúlio Miranda Diretoria Executiva Dileymárcio de Carvalho – MG 6697JP Sonia Augusta Miranda

Correspondente em Caratinga Eduardo Fraga

Designer Gráfico Marlon Estiano

Correspondente em Manhuaçu Lauro Moraes - MG 10184 JP

Projeto Gráfico Andressa Tameirão

FOTOGRAFIA Ramalho Dias - Gov. Valadares Wellington Sarmento- Manhuaçu KK Gontijo - Gov. Valadares

IMPRESSÃO Gráfica Del Rey - Belo Horizonte-MG

REDAÇÃO

CAPA Raíla Melo

Jornalista Responsável André Manteufel – MTb MG-10456

EDITORIA DE ARTE Diagramação Andressa Tameirão – MTb MG-14994

TIRAGEM 4.000 exemplares Periodicidade bimestral Contato Comercial: Valadares - Sonia: (33) 9968.7171 Manhuaçu - S.J. de Moraes (33) 9902-7978 Caratinga: (33) 9954-0297


Índice Pré-candidato petista ao Governo de Minas fala sobre desafios das eleições

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Suplementos alimentares conquistam mercado, mas ainda geram dúvidas

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Combate ao tráfico em Manhuaçu mobiliza cidadãos e autoridades

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COM A PALAVRA

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LUCAS PELOSO

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BIANCO CUNHA

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TAINÁ COSTA

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JULIANA TEDESCO

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JANAÍNA DEPINÉ

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LAURO MORAES

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INOCÊNCIO MAGELA

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GLAMOUR

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CLORES LAGE

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FRANCISCO COSTA JÚNIOR

38

PERSONAS

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JOÃO PAULO DE OLIVEIRA

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COLUNA SOCIAL CARATINGA

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CLEUBER MENDES

50

Jovens cineastas de Caratinga preparam curta-metragem

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com a palavra

Por Rozâni Azevedo E-mail: jm-conf@uol.com.br

Indústria que investe em saúde e segurança

torna-se mais competitiva Ao longo dos seus 80 anos de atuação a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) tem cumprido a missão de liderar o processo de desenvolvimento sustentável da indústria mineira, fortalecendo sua competitividade e buscando a melhoria contínua das condições socioeconômicas do estado e do país. Diante disso, criou o projeto Rotas para o Futuro, que há quatro anos vem debatendo temas importantes, de necessidade das indústrias. Este ano, o tema escolhido foi “Saúde e Segurança no Trabalho”, molas propulsoras para o crescimento e desenvolvimento das indústrias. Durante todo o mês de abril e maio, a Fiemg realizou o Rotas para o Futuro em cidades mineira, incluindo Governador Valadares, apresentando aos empresários informações sobre as normas, ações, tendências e inovações sobre a saúde e segurança no trabalho, e, com isso, ofereceu um maior entendimento sobre a legislação que rege o assunto, para se adequarem às normas do Ministério do Trabalho e Emprego, visando promover o bem-estar e principalmente um ambiente seguro para o trabalhador. O número de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Minas Gerais está entre os estados que mais geram empregos no país, mas também é grande a sua participação nas estatísticas de acidentes de trabalho. O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de acidentes no trabalho. A cada 3,5 horas um trabalhador morre no país em razão de acidentes no trabalho. Todos os anos, cada um dos mais de 4 milhões de acidentes que

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ocorrem resulta em mais de três dias de falta ao trabalho. Para sairmos dessas estatísticas devemos ter como foco principal a prevenção, estar cientes da importância de adotar práticas preventivas que promovam a saúde e segurança no ambiente de trabalho. Mas esse processo deve ser um esforço conjunto entre empregador e trabalhador, porque ambos têm obrigações e estas devem ser cumpridas. Uma indústria que garante um ambiente de saúde e segurança, com colaboradores treinados para exercerem corretamente suas atividades, ganha mercado, torna-se mais competitiva, com menores custos, maior produtividade e sobretudo garante a capacidade, integridade física e bem-estar dos trabalhadores. Rozâni Azevedo é Presidente da Fiemg Regional Rio Doce


bon vivant

Risoto,

fácil e criativo Por Lucas Peloso E-mail: lucasdelpeloso@hotmail.com

R

isoto, do italiano “pequeno arroz”, é uma especialidade gastronômica de origem italiana, mais especificamente do norte, na região da Lombardia. A receita é apreciada e conhecida em todo o mundo, tendo inúmeras versões e formas criativas de preparo. Os grãos de arroz específicos para o preparo do risoto foram trazidos para o norte da Itália ainda no século XI, período em que a região era dominada pelos sarracenos. A primeira receita data de 1574 e existe toda uma lenda por trás desse prato, que aponta como criador um jovem discípulo de Valério de Flandes, que, depois de se apaixonar pela belíssima filha de seu mestre e comemorar o matrimônio com ela, decidiu

surpreender seus convidados com um prato engenhoso e simples. Ocorreu-lhe, então, colorir o prato com açafrão e o resultado foi o início do preparo do risoto tal como conhecemos hoje. Para preparar um apetitoso prato de risoto a primeira preocupação deve ser com o tipo de arroz. Escolha sempre arroz do tipo arbóreo ou carnaroli. Eles são específicos para o preparo, deixando os grãos inteiros e liberando cremosidade através do amido. Nunca use arroz comum, pois ele tem pouco amido e é muito frágil. As regras durante o preparo são bem simples. Ao contrário do nosso arroz brasileiro, que levamos ao fogo com bastante água e não mexemos, o risoto é preparado mexendo o tempo todo e sem-

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pre acrescentando caldo aos poucos. O resultado é um arroz cremoso e brilhante. Outra dica importante é nunca lavar o arroz. Ao lavá-lo, você estará eliminando todo o amido dos grãos. O resultado será um risoto sem cor e sem suculência. Risoto é um ótimo começo para cozinheiros de primeira viagem por ser extremamente versátil e rápido de fazer. Com trinta minutos é possível servir um belo almoço ou jantar. A dica é escolher os ingredientes para o risoto de forma criativa e original. É possível fazer risoto de qualquer insumo: vegetariano, frutos do mar, queijos, embutidos e até frutas. Abaixo seguem os 10 mandamentos para preparar um risoto perfeito: 1 - Use o arroz italiano, tipo carnaroli ou arbóreo. 2 - Nunca lave o arroz. 3 - Faça um bom caldo (2 litros de água, 1 cebola, 1 cenoura, 1 folha de louro, 1 ramo de alecrim e 2 dentes de alho. Leve ao fogo e quando começar a ferver desligue e coe) O caldo será usado no preparo no lugar da água) 4 - Cozinhe o arroz em fogo alto e sempre use vinho branco no início do preparo. 5 - Acrescente o caldo do cozimento sempre aos poucos.

Aproximadamente 1 litro de caldo de legumes 50 gramas de queijo Parmesão 350 gramas de filé cortado em cubinhos 50 ml de azeite ½ cebola cortada em cubinhos 60 gramas de queijo brie 1 vidro de aspargos brancos. Sal a gosto Preparo: Em uma caçarola coloque o azeite e espere esquentar. Em seguida acrescente o filé temperado com sal e pimenta a gosto. Deixe dourar bem e entre com a cebola. Espere a cebola murchar e junte o arroz. Mexa por 2 minutos e tempere com sal a gosto. Acrescente o vinho branco à mistura. Quando o vinho evaporar por completo acrescente uma concha de caldo de legumes e continue mexendo. Acrescente mais caldo de legumes, sempre aos poucos para que o arroz fique bastante cremoso. Repita esse processo por aproximadamente 18 minutos ou até perceber que o arroz está quase cozido. Prove o sal e faça os ajustes. Acrescente o queijo brie, os aspargos picados e mexa bem. Entre com mais caldo se for preciso e deixe no fogo por mais 2 minutos. Finalize a receita com a manteiga e o parmesão. Sirva imediatamente. Risoto de bacalhau (Rendimento: 6 pessoas)

6 - Mexa o tempo todo para dar cremosidade. 7 - Não deixe o arroz grudar. 8 - O risoto deve ficar úmido. 9 - Finalize sempre o risoto com manteiga. Um risoto sem brilho não é risoto. 10 - Sirva sempre quente. Receitas Risoto de Filé com Aspargos e Queijo Brie (Rendimento: 6 pessoas) Ingredientes: 300g de arroz arbóreo ou carnaroli 50g de manteiga sem sal 100ml de vinho branco

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Ingredientes: 300g de arroz arbóreo ou carnaroli 50g de manteiga sem sal 100ml de vinho branco Aproximadamente 1 litro de caldo de legumes 50 gramas de queijo Parmesão 300 gramas de bacalhau desfiado já cozido e desfiado. 50 ml de azeite ½ cebola cortada em cubinhos 50 gramas de azeitonas pretas ½ pimentão vermelho cortado em cubinhos ½ pimentão amarelo cortado m cubinhos 1 lata de palmito. sal a gosto Preparo: Em uma caçarola coloque o azeite e espere esquentar. Em seguida acrescente a cebola e espere murchar. Junte o arroz, mexa por 2 minutos e tempere com sal a gosto. Acrescente o vinho branco à mistura. Quando o vinho evaporar por completo, entre com o bacalhau desfiado, as azeitonas, os pimentões e o palmito picado. Acrescente uma concha de caldo de legumes e continue mexendo. Acrescente mais caldo de legumes, sempre aos poucos para que o arroz fique bastante cremoso. Repita esse processo por aproximadamente 18 a 20 minutos ou até perceber que o arroz está cozido. Prove o sal e faça os ajustes. Finalize a receita com a manteiga e o parmesão. Sirva imediatamente.


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colaborador

Qual a sua

opinião oh je?

Por Bianco Cunha E-mail: bianco.cunha@gmail.com

Q

uem nunca se pegou comentando uma notíca em um grande portal ou em um post em nossas redes sociais? Sim, é algo que ficou tão comum que às vezes nem nos damos conta que passamos algum tempo do dia tentando colocar em alguns caracteres a nossa opinião. A opinião tornou-se algo realmente presente em nossos dias e não nos furtamos do direito de colocar nosso ponto de vista publicamente. Até porque cada um é dono de sua timeline. Ao mesmo tempo que a opinião se torna cada vez mais democrática, surgem alguns fenômenos que chamam a atenção por revelarem aspectos inusitados do brasileiro na internet. Um exemplo são os comentários nas notícias dos grandes portais. Algumas conexões improváveis sempre aparecem e acabam ganhando espaço por seu ineditismo. Um exemplo foi em uma matéria recente sobre o descobrimento de um planeta com características semelhantes a da Terra. O ponto importante da notícia era que uma brasileira fazia parte da equipe que realizou a descoberta. O primeiro comentário na caixa fez menção a um partido político brasileiro em algo como: “não deixem eles colocarem a mão nesse planeta!” Recentemente, um famoso apresentador da TV ganhou uma página no Facebook totalmente dedicada aos comentários de seus fãs. O fato que mais chama a atenção é que a ideia de aproximação que a internet e as redes sociais trouxeram é

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realmente levada a sério. O fato é que nem todos sabem que, entre o fã e a celebridade, muitas vezes exista uma equipe responsável por gerenciar as postagens. Nos comentários, os fãs tratam o apresentador como uma pessoa próxima. O que por um lado é muito bom para o artista, que mantém um contato diário e tem um forte poder de influência com suas postagens. Por outro, pedidos inusitados acabam ganhando a internet e chamando a atenção para um Brasil até então desconhecido. Os comentários nas fotos de famosos também chamam a atenção. Alguns pelo humor ácido e outros até por questionamentos com relação ao talento real da celebridade em questão. As redes sociais aproximaram fãs de ídolos e ao mesmo tempo colocaram muito poder na mão dos “haters”, pessoas que se dedicam aos comentários negativos. Todos nós também postamos nossas opiniões em nossas próprias timelines. De política a futebol, diariamente, gastamos algum tempo deixando o nosso ponto de vista em torno de algum assunto polêmico do dia. E o fato é que o Facebook deixa claras muitas opiniões que nem sempre estão de acordo com aquilo que acreditamos. É um desafio diário conviver com a diversidade de forma harmônica. Certamente vivemos uma época é que temos muitos meios de extravasar aquilo que pensamos. Mas também temos que exercitar diariamente a tolerância, já que todos têm o direito igualmente de manifestarem as suas opiniões.


Implante Coclear no Bom Samaritano O milagre de voltar a ouvir

A

vanços tecnológicos fazem parte da evolução do homem e os dois já não podem ser dissociados um do outro. O ritmo dos avanços médicos se acelerou em todas as frentes desde o século 20. Na saúde, as curas antes inimagináveis para algumas doenças também começam a surgir. E o implante coclear é sem dúvida um destes “milagres da medicina”. Popularmente conhecido como “ouvido biônico”, o implante devolve ao paciente a capacidade plena de ouvir. Apenas 15 hospitais em todo o país estão credenciados a realizar o implante coclear. O Hospital Bom Samaritano, de Governador Valadares, faz parte deste seleto grupo, e ainda faz o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Minas, apenas Governador Valadares, Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes Claros dispõem dessa condição. O médico Emerson Monteiro Rodrigues realiza o procedimento no Hospital desde 2010. É lá que ele revela o “segredo” do milagre do implante coclear. “O ouvido é o único órgão que consegue ser perfeitamente substituído por um aparelho”, explica. O médico aconselha que quanto mais precocemente se diagnosticar o problema de audição, melhor será o resultado, especialmente nas crianças, em quem os impactos positivos do implante são mais visíveis. Mas observa: “o implante coclear não é para quem ouve mal; é para quem é surdo, pois para os que ouvem mal existem outros recursos da medicina”, orienta.

sistema de transmissão. De acordo com o doutor Emerson, o material do dispositivo é de extrema resistência, pois consiste numa cápsula de titânio que impede que ele seja deteriorado ou rompido, mesmo diante de quedas. O sistema implantado é o eletrodo receptor que contém os circuitos eletrônicos que recebem os sinais, a partir do sistema externo, e envia correntes elétricas para a orelha interna. “É importante que a criança faça um teste de audição logo após o nascimento. Se for identificada alguma deficiência auditiva, usa-se o aparelho de audição e observa sua reação por três meses. Se após um ano realmente for diagnosticada a surdez, o implante coclear já pode ser feito”, explica o médico. Não há dúvidas de que o Implante Coclear significou a chegada de um grande avanço para toda a Região Leste de Minas Gerais. Antes, os pacientes tinham que se deslocar até Bauru, no interior de São Paulo, para fazer a cirurgia. Hoje isso é possível no Hospital Bom Samaritano, onde o próprio doutor Emerson e o médico Amarildo Nunes Costa estão aptos a fazer a cirurgia. Recentemente, as cirurgias cocleares realizadas no local emplacaram uma lista de cem procedimentos desde novembro de 2010. É a tecnologia do Hospital Bom Samaritano a serviço do paciente.

Como funciona Somente o ouvido biônico custa R$ 65 mil, o que torna o procedimento bastante caro para quem não tem plano de saúde ou não é paciente do SUS. A complexidade do aparelho é um dos motivos. Um dispositivo eletrônico é implantado na orelha e projetado para produzir sensações auditivas úteis para uma pessoa com surdez neurossensorial, seja esta severa ou profunda (total). Esses implantes cocleares consistem basicamente de um microfone, usado externamente, um processador de som e um

Dr. Emerson Monteiro Rodrigues, do Hospital Bom Samaritano: um dos poucos a realizar o implante coclear em Minas Gerais

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bola da vez

Fernando

Pimentel

Por André Manteufel Lauro Moraes

É notório que desde as eleições de 2002 a visão política dos mineiros é antagônica, pelo menos ao se levar em conta os cenários políticos estadual e federal. A partir daquela eleição, coube ao PSDB perpetuar-se no Governo de Minas, ao mesmo tempo em que o PT tornou-se imbatível na Presidência da República. A convicção do eleitorado mineiro por Aécio Neves e Lula era tão evidente que, na disputa de 2006, os dois candidatos à reeleição conquistaram a maioria dos votos no Estado, numa mobilização que à época ficou conhecida como “Lulécio”. Só mesmo num terreno tão fértil seria possível a união entre dois partidos tradicionalmente dicotômicos. E ela aconteceu, mesmo que informalmente. Em 2008, Aécio Neves e Fernando Pimentel (PT) conseguiram articular o que poderia parecer impossível, e uniram-se em torno de um nome comum a PT e PSDB para a Prefeitura de Belo Horizonte. A parceria, bem-sucedida, culminou na vitória de Márcio Lacerda. Mas as mínimas aproximações entre as duas legendas, mesmo que vitoriosas, parecem ter ficado no passado. Em nível federal, a guerra entre elas nunca parou ao longo destes anos, mas a vitória sempre esteve do lado petista. No Estado, Nilmário Miranda e Patrus Ananias tentaram derrubar a dinastia tucana, porém sem sucesso, mesmo quando tinham como rival o sucessor Augusto Anastasia. Agora, a responsabilidade de tomar o trono recai sobre Fernando Pimentel, nome que, ao que se indica, deve iniciar a caminhada ao Governo de Minas à frente do adversário peessedebista, Pimenta da Veiga. Quanto a Aécio, caberá a ele medir forças com a presidente Dilma Rousseff, numa luta proporcional ao que sofreu o PT nos últimos anos no cenário mineiro. E é sobre eleições, projetos para Minas e cenário econômico que Fernando Pimentel fala, com exclusividade, à REVISTA CONCEITO.

Revista Conceito - Caberá ao senhor tentar quebrar uma hegemonia tucana de 12 anos à frente do Governo de Minas. Quais são os trunfos do PT para conseguir isso na eleição estadual? Fernando Pimentel - O PT está percorrendo Minas Gerais com a Caravana da Participação para ouvir as mineiras e os mineiros. Queremos conversar com a sociedade civil, empresários, líderes políticos, sindicalistas para conhecer os anseios da nossa

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população e, a partir deles, propormos um programa de governo factível, que possa dar respostas precisas às demandas. Foi assim que fizemos no período em que fui prefeito de Belo Horizonte, por meio do Orçamento Participativo, que incluiu os cidadãos no processo decisório. A participação popular, a propósito, é uma marca do PT nos seus 34 anos de história. Faremos uma campanha propositiva e de prestação de contas dos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, que lidera-


ram uma grande transformação no Brasil nos últimos 12 anos, promovendo a ascensão de 40 milhões de brasileiros à classe média, seja por meio de programas de transferência de renda, pelo aumento real contínuo do salário mínimo e pela manutenção do emprego, seja pela ampliação do acesso dos jovens brasileiros ao ensino técnico e universitário. Vamos mostrar que Minas Gerais pode mais. RC - E quais serão as maiores dificuldades? FP- Estamos nos preparando para um campanha limpa, de alto nível, em que possamos discutir de fato o futuro de Minas Gerais. Se conseguirmos estabelecer esse pacto com nossos adversários, não deveremos enfrentar grandes dificuldades. RC - O senhor avalia que o favoritismo da presidente Dilma à reeleição, conforme registraram pesquisas nacionais recentes, terá reflexos em Minas, na disputa estadual entre PT e PSDB? FP - Tive a honra de ser ministro da presidenta Dilma e pude ver seu empenho e dedicação ao exercício do cargo. Não tenho dúvidas de que a avaliação de seu governo só tende a crescer, com reflexos positivos sobre as candidaturas dos que contarem com seu apoio. RC - Nas últimas eleições, o PT caiu em Minas mesmo com candidatos do quilate de Nilmário Miranda e Patrus Ananias. O que o senhor traz de novo na disputa deste ano? FP- Meus queridos companheiros Nilmário Miranda e Patrus Ananias tiveram papel fundamental na construção do PT e do caminho que nosso partido tem percorrido em seus 34 anos de existência. Essa história nos credencia a disputar o governo de Minas Gerais propondo um novo modelo que leve em conta os anseios das mineiras e dos mineiros, tirando a decisão dos gabinetes frios e distantes da população. RC - Sua popularidade é notoriamente concentrada na Região

Metropolitana de Belo Horizonte. Isto será suficiente para encurtar o caminho rumo à vitória nas urnas? FP- Sinto-me muito honrado com o reconhecimento da população de Belo Horizonte. As pesquisas mostram a aprovação de um modelo de governança que incluiu o cidadão, por meio do Orçamento Participativo, implementado na gestão do Patrus Ananias. É muito bom, portanto, iniciar uma caminhada tendo essa memória positiva como aliada. RC - E no interior de Minas, como será o trabalho de convencimento do eleitorado? FP - Vamos percorrer Minas com propostas, muitas elaboradas a partir das conversas que estamos tendo com a sociedade neste momento, por meio da Caravana da Participação. RC - Vindo a assumir o Governo do Estado, quais as ações o senhor encara como prioridades absolutas? FP- Temos percorrido Minas Gerais ouvindo os mais variados segmentos da sociedade para descobrir seus anseios e suas prioridades. São os próprios mineiros quem vão nos orientar na definição de prioridades. Obviamente, as demandas das áreas de saúde e educação serão sempre prioritárias. Mas o que percebo como uma preocupação crescente dos mineiros é a segurança pública, confirmada pelos números do próprio governo do Estado que mostram um aumento expressivo da criminalidade. Também contribui para esse sentimento de insegurança a falta de policiamento. O efetivo policial é insuficiente para atender os cidadãos e até mesmo os equipamentos do Estado, como o paiol de munição, que recentemente foi alvo de assaltantes. RC - A BR-381, cuja duplicação nos últimos anos vem insistentemente sendo adiada, é vista como obra prioritária para os mineiros, em especial pra o leste de Minas. Às vésperas da corrida eleitoral para presidente e para governador, o que o senhor e a presidente Dilma podem dizer sobre a obra?

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FP- No governo da presidenta Dilma a duplicação da BR-381, uma demanda antiga dos mineiros e fundamental para o bom funcionamento do nosso Estado, está finalmente saindo do papel. Os canteiros de obras já estão sendo instalados em vários trechos da rodovia e as obras estão prestes a começar. RC - O senhor e o ex-governador Aécio Neves protagonizaram em Minas uma aliança inédita e bem sucedida, mesmo que informal, que resultou na eleição de Márcio Lacerda à Prefeitura de Belo Horizonte em 2008. É possível imaginar que no futuro possa haver a reedição da parceria entre duas legendas tão distantes na atualidade? FP- A aliança que fizemos em 2008 era uma boa opção que podíamos oferecer a Belo Horizonte naquele momento. Deixamos de lado vaidades pessoais e interesses partidários e demos um grande passo em direção à boa política. Caso essa situação se repita no futuro, teremos de, abrindo mão de nossas vaidades, discutir o que

é melhor para Minas Gerais e propor aos cidadãos. RC - Como o senhor viu a manifestação nas redes sociais de que o Governo Dilma estaria implantando um socialismo velado no Brasil? FP- O Brasil é um pais onde governo, empresas e sociedade cumprem seus papéis com autonomia e liberdade. Somos uma democracia consolidada, com instituições vigorosas, imprensa livre e cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. RC - Mas e as manifestações previstas para durante a Copa do Mundo? Pode haver impactos negativos sobre a imagem de Dilma? FP- As manifestações são direito de uma sociedade democrática. A própria presidenta, que tanto lutou pela democracia no Brasil, já disse que não vê problemas no exercício legítimo de um direito. RC - A infraestrutura tem sido apontada como um dos principais entraves para o desenvolvimento do Brasil. Nossa malha aeroportuária é um deles. Minas, por exemplo, tem 93 aeródromos, dos quais apenas 14 com aviação comercial regular atualmente. Não é pouco para um estado de grandes dimensões e com o maior número de municípios do país? FP- O Brasil está vivendo um momento especial, com muitos investimentos em infraestrutura realizados ou financiados pelo governo federal. Desde o ano passado, o governo da presidenta Dilma vem concedendo portos, aeroportos, ferrovias e rodovias à iniciativa privada, no maior programa de concessões em curso no mundo. Depois de muitos anos e muitos governos sem atenção à nossa infraestrutura, estamos próximos de um grande salto que vai melhorar a vida de cada um de nós e permitir um grande salto de competitividade para a nossa economia.

Temos percorrido Minas Gerais ouvindo os mais variados segmentos da sociedade para descobrir seus anseios e suas prioridades. São os próprios mineiros quem vão nos orientar na definição de prioridades. Obviamente, as demandas das áreas de saúde e educação serão sempre prioritárias. 14 conceito

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RC - Recentemente, o senhor mesmo desembarcou no Aeroporto Regional da Zona da Mata, em Manhuaçu, que, apesar de já ter recebido milhões em investimentos públicos, nunca operou efetivamente. FP- Essa é uma situação que será contemplada no programa de aviação regional. RC - No entanto, em sua gestão no Ministério do Desenvolvimento Econômico, houve a concessão de crédito de US$ 176 milhões para modernizar aeroportos de Cuba. O que justifica investir esse montante de recursos em outro país, considerando a necessidade de ampliação e modernização de nossos aeroportos aqui no Brasil? FP- O governo brasileiro financia exportações para vários países, como Estados Unidos, Holanda, Índia e Japão. Cuba é apenas um dos 28 países que hoje compram produtos e serviços brasileiros com financiamento do BNDES. O programa de financiamento de exportações foi criado no começo dos anos 1990 e de forma acertada facilita a venda de produtos brasileiros para o exterior, gerando emprego e renda aqui no Brasil. Nem Cuba nem nenhum dos outros países que importam pro-


dutos e serviços do Brasil por meio de financiamento federal recebem dinheiro. O recurso fica no Brasil para pagar o que é produzido aqui e vendido para os países estrangeiros. No caso do Porto de Mariel, os recursos serviram para pagar máquinas e equipamentos brasileiros, programa de computador e serviços de arquitetura e engenharia produzidos e desenvolvidos aqui no Brasil. Todos os grandes países do mundo financiam a exportação de seus produtos. O Brasil, como uma grande economia internacional, não poderia deixar de seguir esse mesmo caminho. RC - Voltando à realidade brasileira, mas ainda no setor da economia e do comércio exterior, o café produzido em Minas é responsável por 50% da safra nacional e ocupa o segundo lugar na pauta de exportações do Estado, perdendo apenas para o minério de ferro. Produtores têm cobrado insistentemente mais atenção e incentivo, especialmente para as Matas de Minas, onde o processo de produção é baseado na agricultura familiar e, na sua maior parte, artesanal. O senhor vislumbra alguma solução para tornar esta região mais competitiva? FP- O governo da presidenta Dilma liberou recursos nos últimos anos para assegurar preços mínimos para o café e permitir o armazenamento do produto. Falta a Minas Gerais, no entanto, um projeto de desenvolvimento econômico que nos tire da dependência da exportação de café e minério de ferro em

estado bruto. Pouco foi feito pelo governo do Estado para que esses produtos fossem transformados aqui no Estado e vendidos por um preço mais alto, gerando mais emprego e renda para os mineiros. Atribuo essa dependência a uma falta de planejamento econômico, uma falha que pretendemos corrigir apresentando possibilidades de enfrentamento dessa questão ao longo da campanha. RC - Remetendo mais uma vez ao período em que esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior, o senhor chegou a defender que o Brasil deveria ampliar as exportações de misturas de café torrado, aumentando a compra de grãos de países como a Colômbia, para misturá-lo ao nosso café. Isso não prejudicaria os produtores brasileiros com novos obstáculos à competitividade e encarecendo a cadeia produtiva? FP- É um equívoco achar que vamos aumentar nossas vendas de café nos limitando a exportar apenas os grãos que produzimos. O mercado de café mundial caracteriza-se pelo consumo de cafés especiais, que em sua grande maioria são misturas de grãos, os blends. Portanto, a importação de café nos permitiria misturá-los ao nosso café de melhor qualidade e vender para o mundo inteiro cafés especiais, prontos para o consumo, como fazem grandes exportadores de café, como a Suíça, onde não se produz um grão.

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Trabalhar com o que gosta

é uma loteria

Por Tainá Costa Email: tainaacosta@gmail.com

Escolha um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida”, já alertava o grande pensador Confúcio. Na teoria é fácil, é mole, é lindo! Mas na prática, mesmo com o livre arbítrio e a oportunidade de “escolher” com o que vai trabalhar, com a grande variedade de cursos superiores, técnicos e tecnológicos, nem sempre isso funciona. Muitas vezes as pessoas escolhem por eliminação: não gosto de matemática, não gosto de sangue, acho Direito chato, logo tenho que fazer Comunicação. Ou por afinidade: gosto de matemática, sempre fui bom com números e desde criança brincava de montar e desmontar coisas, logo tenho que fazer Engenharia. Mas acontece que mesmo por eliminação ou por afinidade, você pode se decepcionar ao vivenciar sua profissão na prática ou ao enfrentar a realidade do mercado de trabalho. Em alguns momentos você tem que escolher entre fazer o que gosta ou ganhar dinheiro. Ao entrar na faculdade por uma ideologia, é muito fácil pensar que fazendo o que gosta você vai acabar fazendo aquilo muito bem e vai se destacar no meio da multidão e ganhar o Nobel da Paz. Mas o mundo real pode não ser tão simples. Ou você pode simplesmente estar no lugar errado, na hora errada. Ou até no lugar certo, mas na hora errada. E aí você é obrigado a fazer uma escolha. Ganhar dinheiro para se sustentar ou continuar correndo atrás até conseguir uma oportunidade de fazer o que você realmente gosta e ganhar dinheiro com isso. Às vezes o próprio destino se encarrega dis-

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so e você nem tem muito trabalho de escolher, porque o caminho acaba sendo óbvio. Oportunidades tão irrecusáveis vão aparecendo na sua frente que quando você vê, já está a anos-luz do seu objetivo inicial. E não que isso seja ruim ou que você esteja infeliz. Você apenas está fazendo algo diferente do que planejou lá no início. E não há nada de errado em trabalhar para viver. Aliás, um dos objetivos do trabalho é esse, não?! Conseguir a fonte para o sustento. Só é complicado fazer uma coisa que você odeia completamente. Mas aí, se você mesmo não tomar uma atitude, o seu chefe acaba resolvendo isso, porque com certeza você não vai durar muito tempo nesse emprego. Pensa bem: se todo mundo fizesse só o que gosta, o mundo ia estar cheio de degustadores de chocolate e de cerveja e precisando de garis. Um caminho, então, pode ser encontrar um meio termo e achar uma coisa que cumpra o papel de ser fonte do seu sustento e que você enxergue sentido ou uma utilidade para sociedade (nesse caso, os garis cumprem um papel fundamental, por exemplo). Daí, você pode usar as suas horas vagas para fazer aquela coisa que você ama - mas que por um acaso ainda não deu um jeito de fazer com que ela rentabilize e dê dinheiro a ponto de virar a sua profissão! Agora, uma coisa é certa: existe um desejo em comum que une os que fazem o que gostam e os que trabalham para viver. O consenso é que bom, bom de verdade, seria ganhar na Mega Sena e trabalhar por hobby!


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Saudade sem limite Por Juliana Tedesco E-mail: julited@gmail.com

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entada na minha sala às duas da manhã, olho para uma fotografia que me transporta. Uma mistura de sentimentos me toma e viajo no tempo do meu coração sem data. Foi um momento de interação com o passado superpresente de minha vida. A foto que me faz viajar é do meu pai, amigo e mestre. Tive um professor de vida que era um filósofo. Um cara que vivia intensamente seus momentos. Adorava desafios e por isso vivia em constante mutação. Não existia rotina em sua vida e consequentemente também nas nossas. Vivíamos para aprender a viver. E que escola maravilhosa! Aprendíamos com maestria e alegria o que aquele professor nos passava com tanta convicção. Aprender e assimilar o que podíamos e também aprender com a dor. Era engraçado porque sempre ele tinha razão. Mas ele era preparado. Fazia parte de um grupo de elite. Pessoas que sabiam do que falavam. E como era preparado! Coisas que ele dizia, podíamos anotar. Certamente lá na frente caía em alguma prova da vida. Uma vez veio nos visitar aqui em Boston. Ficou encantado com o que viu: a educação das pessoas, a dignidade do cidadão, o respeito à individualidade, a reciprocidade de gentilezas e também com a frieza que um mundo capitalista traz. Foi uma experiência única na vida dele. Era um desafio. O novo. Era mesmo a cara dele perambular e assimilar culturas. Como bom observador que era, quando passou por aqui teve consciência da coragem de muitos. Segue aqui um trecho de uma carta que escreveu para três de seus alunos: “Por isso, se consellho coubesse, e acho que

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cabe porque nunca os segui e paguei caro por isso, eu diria que estou feliz com a estada de vocês neste país tão distante. Feliz e orgulhoso, uma vez que por aqui nós sentimos que vocês estão amadurecendo o mesmo tanto que a vida oferece na sua passagem. Mas um conselho nunca seria demais. Aí vai: É preciso que vocês saibam que as mesmas coisas na vida podem ser tratadas da mesma maneira que forem escolhidas. A paciência pode substituir o ímpeto e resolver qualquer situação, desde que ela tenha a solução desejada. A educação pode substituir a cólera e a ira. Estes pequenos conselhos, são aparentemente sem sentido. Mas a vida, genericamente, aceita qualquer conselho, não fora ela, a vida, um eterno aprendizado. Desejo a vocês três, toda a felicidade que vocês merecem. Merecem não por serem meus filhos, mas sim porque como um observador distante e analítico do que são vocês, sei que são boas pessoas, honestas, de bons sentimentos e, acima de tudo tem muito amor no coração. Por tudo isso, está valendo a luta de viver, ou sobreviver, que são a razão principal da história humana. Por enquanto, ficam aqui os meus beijos de agradecimentos e pedidos para que continuem como são. Estão bom demais. Apenas, com mais paciência e educação podem melhorar um pouco. E isso vocês sabem porque a paciência e a educação são próprios daqueles que tem sentimentos nobres, e isso vocês tem de sobra. Muitos beijos, com muitas saudades do pai que os ama tanto, Marcondes Tedesco.” Ao ler essa carta, recebi, mais uma vez, os beijos que ele nos mandou e senti no rosto e na alma cada palavra que ele carinhosamente nos escreveu. No dia 15 de maio deste 2014, completamos 13 anos sem ele, pai, mestre e amigo. Queria dizer o quanto somos orgulhosos em poder lembrar sempre de ti. Um beijo onde você estiver e muito obrigada por nossas vidas.


Ricardo Assunção foca em transparência e mudanças no IPTU

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ão é por acaso que o vereador Ricardo Assunção vem se destacando pela atuação na Câmara Municipal. Embora ainda esteja no primeiro mandato e tenham se passado apenas dois anos de legislatura, alguns projetos do vereador do PTB já começam a chamar a atenção. Um deles é referente ao IPTU. Na matéria, ele defende que a Prefeitura atenda a cinco pré-requisitos antes de cobrar o imposto municipal. O morador deverá estar suprido dos seguintes itens: meio-fio e calçamento; rede pública de abastecimento de água; sistema público de coleta de esgotos sanitários; rede de iluminação pública; e escola primária e posto de saúde a uma distância máxima de 3 quilômetros do imóvel. Somente a partir destas condições, o Executivo poderá efetuar a cobrança. “O município tem o direito de cobrar e o cidadão a obrigação de pagar, mas para isso precisa que

seus direitos sejam atendidos. Assim como as empresas precisam investir para ter retorno, a Prefeitura também precisa ter esse olhar com a coisa pública, porque se os investimentos forem feitos o cidadão vai pagar seus impostos com mais satisfação”. O projeto chegou a ser vetado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara, mas os vereadores derrubaram e, em abril, foi aprovado pelos vereadores. Ricardo Assunção aposta agora na sanção da proposta pela Administração Municipal. “A maioria dos bairros da periferia de nossa cidade não conta com todas essas benfeitorias. Portanto, não é justo que a população pague por um benefício que não tem”, justifica. Mas este não é o único projeto de destaque de Ricardo Assunção. Ele também é autor da proposta de Emenda à Lei Orgânica do município que determina o fim do uso do voto secreto pelos vereadores. Hoje, segundo a lei, há duas situações em que o voto secreto é previsto na Câmara: em caso de cassação ou perda de mandato de vereador e também quando está em votação algum veto do Executivo. Nestes casos, é usada uma urna, sob o acompanhamento de dois parlamentares, e um a um cada vereador é chamado a registrar seu voto numa cédula. No fim, a urna é aberta e os votos são contabilizados, sem revelar a posição de cada vereador. Ricardo Assunção condena o método. “A aprovação do fim do voto secreto é um apelo e um anseio social muito grande de nossa sociedade. Além do mais, estaremos dando oportunidade aos vereadores de divulgar e deixar clara sua posição. Vereador tem que se posicionar. Quem tem algo a esconder da população não tem o que fazer na Câmara”, afirma. “A aprovação desse projeto vai mostrar à sociedade valadarense como a Câmara de Vereadores pretende trabalhar, se com transparência ou se de forma escusa”, conclui.

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Etiqueta do

bebe ^

Por Janaína Depiné E-mail: contato@janainadepine.com.br

Quando nasce uma criança, nasce também uma mãe”, dizia um comercial. De fato, são tantas novidades que é preciso “muita calma nessa hora”, pois além do cuidado com o bebê é preciso saber lidar com situações embaraçosas e delicadas. Pensando nisso e também nas minhas amigas que tiveram filhos recentemente, elaborei algumas dicas de etiqueta do recém-nascido para mães e visitas. PARA MAMÃES 1) Amamentação Dar de mamar em público não é feio, mas natural. A questão é “como dar de mamar em público”. Já que o seio faz parte da sexualidade da mulher, expô-lo pode constranger a própria mãe ou outras pessoas. Portanto, cubra com um lenço ou fralda de tecido. Busque também um local mais reservado. Alguns restaurantes e quase todos os shoppings têm espaço para isso. Afinal, a amamentação é um momento de intimidade na relação mãe-bebê. Então, quanto

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mais reservado, melhor. 2) Fotos em redes sociais Cuidado com a pegada digital que você cria para o seu filho. Deixe para ele decidir se vai querer ou não estar nas redes sociais quando tiver idade para isso. Também não poste imagens que possam envergonhar o bebê no futuro ou atiçar pedófilos. Nudez jamais, mesmo que aos seus olhos pareça inocente. Lembre-se que uma foto nos sites de relacionamento é multiplicada infinitamente. Por falar nisso, não crie redes sociais para o bebê. Todo mundo sabe que é você escrevendo no tatibitate e nada pode soar mais patético do que isso. 3) Colo dos outros O contato com outras pessoas estimula o bebê e dá uma trégua aos pais, porém não recomenda-se deixar crianças segurarem o recém-nascidos por questões de segurança. E se houver uma situação em que você simplesmente não quer ou seu filho é muito sensível, diga que a criança estranha o colo dos outros.


4) Sujou o conhecido? Bebês regurgitam - fato. Se isso ocorrer no sofá ou na roupa de alguém se ofereça para limpar. Caso não resolva, dê uma peça nova ou pague o reparo ou lavanderia. Em caso de algo impossível o conserto, envie flores ou bombons com um cartão de desculpas. 5) Quebrou? Bebês podem esbarrar em algo sem querer, especialmente quando começam a se movimentar. Se isso ocorrer numa loja ou supermercado, pague pelo produto. Já se for na casa de alguém, substitua (mesmo que o dono diga que não é necessário). 6) Choradeira no avião Quem tem filhos sabe: bebês choram (e muito) com a pressão do ar. Por isso, o ideal é viajar próximo aos horários de sono do bebê ou dar o peito ou mamadeira que ajudam a regular o ouvido. 7) Fralda suja Está na casa dos outros e sentiu o cheiro do cocô? Peça ao anfitrião um local para fazer a troca de fraldas e jogar o lixinho. Sempre forre o espaço para evitar acidentes. 8) Como recusar um alimento É falta de bom senso oferecer alimentos a um bebê sem consultar os pais. Portanto, não se acanhe em dizer que seu filho segue uma dieta específica e que não poderá comer o alimento.

3) Lave as mãos Antes de visitar um recém-nascido lave bem as mãos e os braços (até a altura dos cotovelos). Isso miminiza a contaminação por vírus e bactérias. 4) Evite o toque Não peça para pegar no colo (a não ser que a mãe insista). Evite apertões e beijos na bochecha e mãos. Bebês são muito frágeis. Se não resisitr, faça um carinho de leve sobre a roupinha. 5) Desligue o celular Na hora da visita desligue o celular, pois o barulho deles estressam os pequenos. 6) Sem flash Se quiser fazer uma foto, desligue o flash para não incomodar a criança. Além disso, pergunte se a mãe autoriza antes de postar numa rede social. Aliás, observe se a mãe tem redes sociais e postou fotos do bebê. Caso não tenha feito isso, provavelmente ela não quer exposição. Respeite. 7) Evite ir em bando A aglomeração em volta do bebê favorece contágios, além de causar excesso de barulho. Por isso, não faça visitas em grupo.

9) Malinha sem alça Se o filho maior de sua amiga começar a incomodar seu bebê, peça com simpatia para ele parar. Se não adiantar, chame a mãe do garoto e repita o recado na frente dela explicando os motivos. Se a pessoa tiver bom senso irá controlar o filho. Caso contrário talvez seja hora de repensar a amizade. 10) Festas e casamentos Não são locais para bebês. Mesmo se o evento for familiar, o choro (que é natural) da criança pode atrapalhar a cerimônia. Além do mais, é sabido que locais com muita gente não são adequados para bebês recém-nascidos, já que a resistência deles ainda é pouca e as vacinações não estão completas. Se elas caírem no choro bem na igreja, você tem a responsabilidade de deixar o local com elas o quanto antes. PARA VISITAS 1) Visita rápida Na maternidade devem ir os parentes próximos, pois é um momento de recuperação da mãe. Ligue antes de ir e fique 15 minutos no máximo. 2) Não vá doente Seja um resfriado ou qualquer outra doença infectocontagiosa, suspenda a visita.

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Midiacracia Por Lauro Moraes E-mail: lauro.jornalismo@gmail.com

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mídia tornou-se o principal referencial de mundo na atualidade, servindo de parâmetro de valores e comportamentos para os indivíduos. É na vitrine midiática que os mais variados discursos são legitimados e ganham visibilidade. Negar essa influência cabal dos meios de comunicação na sociedade contemporânea é negar a própria sociabilidade vigente. O que possibilita que agora estejamos conversando, mesmo na simplicidade da vida rural ou suburbana, sobre os principais acontecimentos da vida política do país? Certamente, estamos desfrutando dos veículos de informação por vezes duramente criticados, sobretudo nos círculos acadêmicos e intelectuais. Não que a imprensa deva ser poupada. Pelo contrário, precisa da crítica e de aprender com ela, reconhecendo quando erra. A mídia, assim como diversas instâncias e dimensões da vida em sociedade, tem um caráter paradoxal. Os meios de comunicação tão decisivos para construir a imagem de uma personalidade são os mesmos que podem dar um fim a sua carreira. A imprensa acusada de invadir a privacidade das pessoas também é a que descobre fraudes; divulga informações consideradas generalistas, superficiais, mas desmascara o político sujo. É difícil esconder algo da mídia. E aí, como fica? O Big Brother segue adiante ou vai para o paredão? O que se percebe é que, diante dos reiterados casos de corrupção e de impunidade em nossa vida pública, o povo brasileiro de certa forma celebra a exposição de seus detratores. Parece haver um senti-

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mento de exorcismo político entre as pessoas, como se os demônios fossem atirados na fogueira santa das CPIs ou dos julgamentos do STF – ao alcance do cidadão não só pelo noticiário dos grandes veículos de comunicação como também, ao vivo, pela TV Senado, TV Câmara ou TV Justiça. Jamais uma ação penal em pauta na Suprema Corte do país ganhou tamanha notoriedade como a que julgou os réus do Mensalão. Até a proeminência dos envolvidos seria exponencialmente reduzida sem os holofotes da mídia, ligados em alta voltagem do momento em que o caso foi escancarado em maio de 2005 até o recente e derradeiro julgamento dos embargos infringentes. Tal superexposição do Supremo segue refletindo na cobertura midiática. Inaugurou-se um novo capítulo na trajetória dos ministros da capa preta. Data vênia, Vossas Excelências são pauta diária agora. Foco neles! Todavia, sejamos francos e realistas: isoladamente, não deram nem darão fim aos crimes de colarinho branco. As condenações de Dirceus, Genoínos, Delúbios, Marcos Valérios, Donadons e congêneres garantem um alento à fé pública sim. Contudo, se a imprensa não tivesse um mínimo de competência e fôlego para acompanhar os escândalos políticos nos últimos anos, o Congresso e as estruturas governamentais demonstraram repetidas vezes que não se livrariam, por si só, desses e tantos outros caudilhos seduzidos pela corrupção, e nem o Judiciário os alcançaria. Com a presença constate da mídia, é difícil extirpá-los. Sem ela, muita coisa não sairia da estaca zero.


especial

Anabolizante ou

suplemento? Por Dileymárcio de Carvalho

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o mundo fitness, a suplementação já faz parte do cotidiano de um exército de pessoas e arregimenta a cada dia novos adeptos. Dos primeiros experimentos, usados na alimentação de soldados americanos durante a Segunda Guerra Mundial, até o uso na guerra contra o Afeganistão (2001), os Estados Unidos investiram bilhões de dólares em pesquisa e tecnologia para suplementar seus batalhões. E pelo visto a evolução do produto não tem

Especialistas rechaçam mito de que suplementação alimentar seja um tipo de ‘bomba’, e vão além: uso acompanhado por nutricionista é recomendado até para bebês

mais volta. A suplementação é uma realidade da alimentação dos tempos modernos. Não só atletas mas também pessoas comuns ao redor do mundo recorrem aos complementos alimentares para darem conta da correria do dia-a-dia. O campeão da suplementação é o famoso e ao mesmo tempo polêmico whey protein. Mas numa loja especializada em Valadares, a conversa de uma dona de casa com o vendedor mostra o quanto ainda há tabus a ser quebrados. A dona de casa Eunice

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Associado a uma dieta balanceada e a prática de atividades físicas, garante o sonho de dez entre dez homens que praticam musculação: a tão “sonhada” definição muscular. Leite e carne Especialistas esclarecem que o whey estimula o metabolismo, acelera a queima de caloria e, com isso, evita que a massa magra (músculo) se perca. Para o orientador físico de Blumenau, não há mistério no uso do produto. “As proteínas em pó, ou whey protein, como são chamadas no mercado, nada mais são do que o leite ou a carne que receberam um trato – filtragens para tornar a proteína o fator principal daquele alimento. Nesse caso, de uma criança pós período de amamentação até um idoso pode ingerir tal substância”, garante. Já outros produtos, segundo o profissional, precisam de muitas avaliações quanto ao uso. “No caso do restante dos suplementos, são necessários mais detalhes sobre a gama de tipos e propósitos, porque são imensos”, alerta. Dantas (48) foi em busca de informação. Ela não deixou o filho Mas antes de começar a tomar o suplemento por conta próde 16 anos tomar whey protein comprada numa farmácia. “Me pria, é preciso uma conversa com um nutricionista ou médico disseram que é igual anabolizante”, revelou, preocupada, a mãe para avaliar a quantidade certa para cada pessoa. Os especialisdo adolescente. A fala demonstra o distanciamento da realidade tas alertam que muitas fórmulas contêm açúcar e gordura, poainda existente sobre o assunto no país. dendo acarretar um aumento do peso. Além disso, o excesso de O treinador pessoal Lucas Silva de Oliveira começa a ser proteína pode comprometer a função renal. Para o nutricionista conhecido nacionalmente por consultorias online. Licenciado e valadarense Carlos Roberto Oliveira, mais cobacharel em Educação Física, o catarinense de Blumenau atende nhecido por Carlão, a busca pelo equilíbrio numa academia de uma grande rede nacional e presta consultoria entre alimentação natural e suplementade treinos e ajustes de rotinas de treinos para adeptos de muscução é o segredo do uso correto. “A suplelação em todo o Brasil. O trabalho ajuda as pessoas a obterem mentação alimentar é super válida no resultados num intervalo de tempo em que dificilmente conseintuito de suprir o que porventura possa guiriam sozinhas. A suplementação alimentar faz parte das reser deficiente na alimentação. É uma fercomendações, mas Oliveira confirma que ainda há preconceitos. ramenta prática e eficaz na obtenção de “Quando se fala em suplementos de forma generalizada já se coperformance física, além de poder contrimete um erro. Existem vários tipos deles e isso tem que ficar bem buir também com a perda de gordura corentendido”, observa. poral de forma saudável”, sentencia CarA diferença começa pela finalidade do produto para cada lão. Mas o nutricionista também cliente. Antes de tudo porque suplementação, definitivaesclarece: o suplemento não mente, não é apenas para atletas. Aliás, vem se torpode ser um substituto nando cada vez mais comum encontrar pessoas da dieta convencioque buscam a complementação alimentar nal. “Nenhum tipo através dos suplementos pela falta de tempo. de suplemento, por O bancário Marcos Andrade, por exemplo, melhor que seja, trocou o lanche da tarde, coxinha frita e redeve substituir a frigerante, por um copo duplo de whey proalimentação, mas tein. “Em dois meses, perdi 4 quilos sem complementar e fazer exercícios físicos, e acabo jantando atingir os objetibem menos pela saciedade”, argumenta. vos de cada um, Os resultados serviram de estímulo para de forma indivio rapaz, de 23 anos, praticar musculação. Treinador pessoal Lucas dualizada, onde Quem já freqüenta a academia cosOliveira, de Blumenau (SC), faz se faz necessário a tuma ser mais familiarizado com o whey uso e também recomenda os orientação do proprotein. Entre os marombeiros, ele gasuplementos alimentares fissional nutricionhou fama como elemento indispensável nista”, finaliza. para quem quer ganhar massa muscular.

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O Caminho ´ Critico da

Sabedoria Por Inocêncio Magela E-mail: dialetika@dialetika.com.br

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nalogamente, é possível pensar que diante da oferta de uma multiplicidade de alimentos, alguém pudesse experimentar a fome por não saber escolher, ou, ainda, que pudesse servir-se de opções que não lhe desse qualidade nutritiva, ainda que supostamente lhe oferecesse prazer. É o que ocorre atualmente com muitos de nós. Com a disponibilidade de tanta informação, seria de se supor que a grande maioria das

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pessoas tivesse melhor chance de acertar em suas escolhas. No entanto, não é o que ocorre. São muitas as que se encontram desassistidas pela infinidade de dados, estatísticas, informações e conhecimentos. As ofertas de dicionários da língua portuguesa, de filosofia, de economia, de administração, de sinônimos e antônimos, do Google, Yahoo!, sites de pesquisas e outros tantos parecem nos embaraçar na aquisição de conheci-


mentos, em nossas escolhas, em nossas decisões e ações, no encontro com a felicidade. Acontece que, para bem decidir e escolher, requer-se que tenha fontes fidedignas de informações válidas e úteis, que nos orientem nos caminhos a serem trilhados. Contudo, algumas orientações podem servir de critérios para hierarquizar a nossa consciência. A nossa consciência de ‘ser’, do ‘Saber’ e do ‘Fazer’. A consciência de Ser implica necessariamente na profunda atitude reflexiva, a que tenho dado nome de “Individuação”, que consiste no mergulho para dentro de mim mesmo, num processo de apropriação de meu “Eu”, desenvolvendo o contato comigo mesmo, com meus sentimentos, com meu corpo, com a minha predisposição comportamental. Tais atitudes possibilitam-me antever o comportamento que derivará em sequência, disponibilizando-me a estabelecer o controle do meu “Eu” e de minhas escolhas, sem a intempestividade inconsequente. Utilizei-me da palavra “reflexiva”, que se origina de “reflexão”. Esta palavra, etimologicamente, nasce do verbo latino “flectare”, tendo o significado de “dobrar”. O prefixo “re” de “reflectare” tem o significado de “repetição”. Assim sendo, “reflectare” significará “dobrar mais uma vez”, ou “redobrar”. Isso requer um exercício de maleabilidade exigente, no contato comigo mesmo. Tal exercício, porém, carece de um direcionamento: ‘Saber Ser’. Sim, ser o quê? Este é o processo seletivo, que qualifica a minha decisão de ser. Não apenas Ser ou mesmo Ser qualquer coisa. Essa é uma escolha exigente. Em sendo uma escolha, compreende uma decisão, que decorre na libertação, na liberação para Ser livremente e contrariamente ao Nada. Tal decisão é a decisão de não ser Nada. Ser ‘a mim’ mesmo. Ser exclusivamente Eu Mesmo. De não pretender ser Outro. De não alienar-me no outro ou nas coisas. Para que esse processo se desencadeie, é preciso contar com a consciência decorrente do Saber. Saber sobre o mun-

do, Saber sobre os outros e sobre mim mesmo. No entanto, não se trata de um comportamento glutão, daqueles que pretendem saber muito sobre uma determinada especialidade ou saber algumas coisas de todas as especialidades. Então, estou falando do ‘Saber o que Saber’. Isso significa que subordino o Saber a duas dimensões: ao Significado e ao Objetivo. Ao Significado, é quando tenho consciência da razão do porque Saber. Ao Objetivo, é quando me conscientizo do para que Saber. Ao me orientar pelo Significado, identifico a validade do Saber, e, ao me orientar pelo Objetivo, identifico a finalidade do Saber. Assim, enfatizo que saber é relevante, porém, ‘saber o que Saber’ é essencial. Finalmente, o ‘Fazer’. O Fazer implica em ter desenvolvido uma habilidade. A habilidade consuma a prontidão pessoal, fecha o ciclo do Ser, Saber, e do Fazer. Contudo, fechar o ciclo da segunda dimensão é essencial: ‘Saber Ser’, ‘Saber o que Saber’ e ‘Saber o que Fazer’. O ciclo, se concluso, equivale à dimensão da ‘Competência’, pois o Saber o que Fazer atinge a instância da Estratégia, porque requer a consciência do ambiente, do Significado e do Objetivo, direcionando a ação à práxis. E bem o sabemos que, quando a instância Estratégica se encontra com a oportunidade, a decorrência adquire a categoria de “Sucesso”. A decorrência dessas reflexões pode conduzir a uma equação analógica: Saber Ser + Saber o que Saber + Saber o que Fazer = Competência Estratégica + Oportunidade = SUCESSO Quando o desenvolvimento da pessoa incorpora a habitualidade de focar o Saber Ser, Saber o que Saber, Saber o que Fazer, de forma que tudo ocorra sem esforço, mas com a natural espontaneidade, é possível admitir que essa pessoa tenha adquirido um estágio bem próximo da Sabedoria. Esta Sabedoria que nos conduz com serenidade àquilo que chamamos de Paz, Compaixão e Felicidade.

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Sonia Miranda

glamour

Fotos: KK Gontijo

Aniversariante em foco

A amizade de Neuzinha Fernandes, Marieta Byrro, Valéria Vitoi e Cláudia Menezes é um presente dos céus. As amigas reuniram-se para brindar o aniversário desta parceria e provou o prestígio de cada uma, lotando o salão de festas de pessoas bonitas e de alto astral.

Valéria, Marieta, Cláudia e Neuza

André Merlo, Cláudia, Sophia e Andreia

João Pedro, Betinha, Ivan, Beatriz, Cláudia, Gabriela e JR

Dorinha, Marieta e Célio Guabiroba

Bárbara, Giselle, Gilberto, Marieta, Brenda e Moisés

Mirian, Marieta e Célio

Tânia, Socorro, Marieta, Lorena, Silvana

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Amigas

Adilson, Vilma, Marieta e Lena Trindade

Amigos


Dani, Lincolyn, Marieta e Rafael

Aniversariantes com os esposos

Marli, Marieta e Marum

Mรกrcio, Clรกudia e Isabel

Dr. Mรกrcio, Marieta e esposa

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Retalhos

Casamento

O casamento do apresentador do Bom Dia Leste, da Rede Record, Robson Santos, e da jornalista Denise Ferrari, com cerimonial de Priscilla Alves, foi marcado por muitas emoções. Dentre tantas, destaque para a entrada da noiva ao lado do filho.

Aplauso

Sayonara Calhau mostra seu prestígio e seu carisma trazendo, dia 26 de setembro, a 21ª edição da FESTA APLAUSO de Valadares, que será realizada no Minas Clube. É nada menos do que a única festa que reconhece e homenageia os talentos de Minas Gerais.

KatmosZ

As aniversariantes Marieta Byrro e Valéria Vitoi vestiram roupa confeccionada pela loja KatmosZ, da empresária Karina Alencar, que tem tudo de mais moderno para festa e casual. Curta e acompanhe as novidades pela página do Facebook do Showroom Katmos ou dê uma passadinha na Avenida Brasil, 2.110, em Valadares.

Fadivale

Com 46 anos de tradição no ensino do Direito, a instituição FADIVALE preocupa-se com a formação de profissionais éticos e comprometidos com o bem-estar social. Os excelentes índices de aprovação no Exame de Ordem Unificado, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e em concursos públicos voltados para a área refletem o primoroso trabalho do corpo docente, composto por profissionais qualificados e renomados.

Empresário O empresário Niquinho, além de sua excelente atuação no ramo de drogarias e agropecuária, também tem sido destaque em rodeios pelo Estado de Minas Gerais. 30 conceito

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Espumante brasileira E para comemorar o sentimento e compartilhar as emoções, nada melhor que uma espumante brasileira da RIO SOL – refrescante e que harmoniza bem com encontros casuais, casamento, coquetéis e eventos em geral. Você pode ligar para 8806-8288 e 9989-8008 e falar com Neuranda Oliveira ou enviar mensagem para o email neuoli@hotmail.com.

Reconhecimento O promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, Dr. Lélio Braga Calhau, foi contemplado com o Título “Ordem Municipal do Brasão de Governador Valadares”, na Câmara Municipal. De acordo com a vereadora Iracy de Mattos, o tributo, que é a maior honraria da casa, é um reconhecimento ao trabalho desempenhado pelo promotor em Governador Valadares. O Dr. Lélio é promotor de Justiça do Consumidor, do Idoso, do Deficiente Físico e da Saúde, além de professor e escritor.

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colaborador

Espaço Cultural Nelson Mandela Um convite à beleza das cores, formas e diferentes técnicas dos artistas locaisideia

Por Clores de Andrade Lage E-mail: cloresalage@hotmail.com

Peças de Vanderci Pereira - técnica Papel Machê

Escultura de Vanderci Pereira - técnica Papel Machê

Nos corredores, telas multicoloridas sobre as paredes brancas. Esculturas que parecem ganhar movimento quando os olhos passeiam por elas. Várias técnicas e inspirações num só lugar - o espaço aberto à criação, visitação e aquisição dessas belas obras de artistas valadarenses. Estou falando de uma exposição de artes fantástica e rica em detalhes, que está em cartaz no Centro Cultural Nelson Mandela, na Biblioteca Municipal. O evento é uma iniciativa da Associação dos Artistas Plásticos do Vale do Rio Doce, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. Esse grande incentivo à arte local me deixa imensamente feliz. O dom desses artistas é incrível. Vale a pena conhecer o espaço e a beleza de cada obra. Por isso tenho certeza de que quem visitar vai enfrentar um dilema: é quase impossível escolher uma peça só, dada a beleza natural e capricho que cada um dos artistas teve no momento da criação, deixando claro que registrou o melhor de si naquele trabalho. É comum ouvir dizer que o que vem das mãos é sempre melhor do que o que vem da mente. Como não abro mão dos processos manuais de criação e acredito que o que faço com as mãos é a tradução mais bonita dos meus pensamentos, sou obrigada a dizer que os “pensadores populares” talvez tenham razão.

Cerâmica de Terezinha Fidelis

Galeria de arte no novo Centro Cultural Nelson Mandela

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Vaso de Origami de Terezinha Fidelis

Cerâmica da mãezinha

Mulher de cachimbo: Cerâmica da mãezinha.



Manhuaçu declara guerra ao

tráfico de drogas Audiência Pública provoca debate em torno do tema, que assustou população no início do ano

Por Ana Paula Teixeira André Manteufel

O

tráfico de drogas intenso na Zona da Mata Mineira ainda é um problema grave, mas que começa a ser tratado com a devida prioridade. O aumento de ocorrências policiais e da reincidência de casos envolvendo menores está mobilizando autoridades e a própria população de Manhuaçu. Se as ferramentas para o combate ao tráfico ainda são incertas, ao menos alguns diagnósticos já começam a indicar os caminhos rumo ao desmantelamento da rede que abastece o mercado de entorpecentes na região. Um deles é a implantação de um Centro de Internação de Menores Infratores no município. O mais próximo de Manhuaçu está localizado a 200 quilômetros dali, em Governador Valadares, mas a unidade está simplesmente lotada. “Precisaríamos de mais de 30 vagas para suprir a carência que temos aqui hoje”, revela o comandante do 11º

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Batalhão da Polícia Militar, Wanderson Santiago Barbosa. A expectativa de momento, segundo ele, repousa no centro que está sendo construído em Ipatinga, com capacidade para 80 pessoas. Contudo, ele admite que o local terá apenas um papel paliativo diante do quadro de violência envolvendo menores e o tráfico de drogas em Manhuaçu e região. Enquanto a solução definitiva não chega, outra medida foi adotada recentemente pela Polícia Civil na Zona da Mata: uma ampla logística investigativa que, aliada à tecnologia, permite acompanhar o número de ocorrências e de traficantes nos bairros, que estão divididos por setores. Na tentativa de resolver os problemas, o próprio batalhão local da PM decidiu arregaçar as mangas e criar meios de encarar a situação de frente. Em parceria com igrejas locais, fundou


Fotos: Raíla Melo

o programa Guardiões de Defesa Social, que faz um trabalho preventivo junto às famílias de pessoas expostas ao consumo de drogas. “É um programa que, em breve, será instituído a nível estadual. Através dele trabalhamos com cerca de 3 mil adolescentes somente em 2013, conscientizando e atentando para questões como drogas e sexualidade, visando resgatar o adolescente enquanto ainda há tempo”, conta Barbosa. Estas e outras propostas foram debatidas durante uma audiência pública da Assembleia Legislativa de Minas no início de abril, na Câmara de Manhuaçu. O encontro não aconteceu por acaso. Foi uma resposta aos números alarmantes da violência envolvendo o consumo de drogas na cidade. Dados do 11º BPM mostram que, em 2012, foram apreendidas 145 pedras de crack no município. Em 2013, este número foi quase seis vezes maior, com a apreensão de 837 pedras. Já em 2014, somente até o mês de março, 97 pedras já foram encontradas. A participação de menores neste grande mercado também preocupa. Entre o início de 2012 até março de 2014, 99 crianças envolvidas com o tráfico

Comandante do 11º BPM, Wanderson Santiago: combate ao tráfico passa pela implantação de um Centro de Menores Infratores no município

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foram apreendidas. “Quando se pensa nos adultos que foram presos, observamos que, quando menores, já eram reincidentes. Atualmente, temos o caso de um menor que já tem 91 ocorrências. A causa dessa situação é a falta de estrutura familiar. O efeito são as recorrentes práticas delituosas em que o menor pratica desde furto simples a roubo e tentativa de homicídio”, relatou no encontro o comandante do 11º BPM. Uma frase do presidente da Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e outras Drogas da ALMG, deputado Vanderlei Miranda (PMDB), durante o encontro, também seria capaz de sintetizar a gravidade do tráfico: “não existe lugar onde esse problema ainda não tenha chegado”, alertou. Por isso, os planos de ação devem ir além das fronteiras manhuaçuenses. Dentre as estratégias de combate ao tráfico estão campanhas e programas do Poder Público, das igrejas e, é claro, de entidades sociais empenhadas em salvar jovens viciados em drogas. Divisas Vanderlei Miranda, presidente da Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack: “não existe lugar onde esse problema ainda não tenha chegado”

Outra estratégia, que já se tornou programa de governo de qualquer candidato a presidente da República, porém sem jamais ter efetivamente saído do papel, é o policiamento fronteiriço. Trata-se de ações via Polícia Federal para coibir a entrada de drogas no país. O presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep) de Manhuaçu, Dângelo Maurício, defende amplamente a ideia, mas alerta para um trabalho igualmente social. “Adoto uma filosofia de que é inócuo combater o tráfico de drogas se inexiste um combate – e ressalto: um bom combate – ao uso de drogas, pois o tráfico e toda a rede de crimes que por trás deste existe somente persiste porque há o usuário na ponta”, observa. “Em todos os estudos e táticas que se visam acabar com um mal, deve se pautar por combater a causa e não o resultado. O tráfico é causa do resultado uso. Por isso, pactuo que combater o uso de drogas de uma forma acirrada, por conseqüência, implicaria no falecimento do tráfico e seus resultados negativos”, sustenta.

População compareceu em peso a audiência na Câmara, em busca de respostas à expansão do tráfico de drogas em Manhuaçu.

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colaborador

Por Francisco Costa Júnior E-mail: costajunior14@yahoo.com.br

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m nossa vida diária, praticamos seguidamente diversos atos que podem gerar, de alguma forma, consequências jurídicas, isto é, criam, modificam, transferem, preservam ou extinguem um direito, nosso ou de terceiros. Pois bem. Diversos atos que praticamos não interferem no mundo do Direito. Andar, espirrar, tossir, sorrir, chorar, falar e cantar são alguns atos que, considerados em si mesmos, não provocam qualquer resultado

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jurídico. Porém, se qualquer deles for praticado afrontando uma lei, seu autor poderá ser processado e arcar com as consequências de seu ato. É o caso, por exemplo, da calúnia. Calúnia é falar que alguém cometeu um crime que não cometeu. O ato de falar dessa forma toma outra dimensão do que o de falar fazendo elogios a alguém. Mas para que a pessoa responda por seus atos, é preciso ter o que em Direito chamamos de capacidade, que é a possibilida-


de prevista no ordenamento jurídico (na lei) de a pessoa exercitar o seu direito sozinha. A capacidade é medida em graus. Assim, é capaz toda pessoa maior de 18 anos e que tenha discernimento, isto é, que tenha desenvolvimento mental completo. O Código Civil Brasileiro trata a capacidade de forma inversa, pois a demonstra pela incapacidade. Dessa forma, ‘absolutamente incapazes’ são aquelas pessoas que não podem ser agentes autônomos de um ato jurídico (o ato é nulo, nesse caso. É como se nunca tivesse sido praticado). Essas pessoas têm de ser representadas por outra que seja capaz. Se assinarem um contrato, por exemplo, ele não terá qualquer validade. Segundo o Código Civil, são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: “I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. De outro lado, relativamente incapazes são aquelas pessoas que só podem ser agentes de um ato jurídico em conjunto com outra pessoa absolutamente capaz (caso contrário, o ato será anulável). Essas pessoas têm de ser assistidas por outra, capaz. Segundo o Código Civil, são

incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Apenas para conhecimento, ébrios habituais são as pessoas que vivem embriagadas, de modo que não estão em seu juízo perfeito. No Direito Civil, o ato praticado pelo ébrio será nulo. Se alguém, nesse estado de embriaguês, vende um bem de seu patrimônio, esse ato não terá valor. Porém, no Direito Penal, a embriaguez pode funcionar de forma inversa. No trânsito, por exemplo, o crime cometido sob efeito do álcool é uma circunstância que agrava a situação, levando o autor do ato a receber uma pena mais severa. Por seu turno, pródigo significa aquela pessoa que não tem controle sobre seu patrimônio. Gasta tudo o que tem, inadvertidamente. Faz, constantemente, doações de seus bens e valores, sem verificar a situação de necessidade de sua própria família. É uma doença em que a pessoa precisa ser assistida, precisa ser tratada. Os atos praticados por pessoas assim podem ser anulados por seus parentes ou por quem tenha interesse, como um credor, por exemplo.

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J.B. Coelho Parabéns, Wagner Persona ímpar da sociedade manhuaçuense, o cirurgião plástico Wagner Pereira Rodrigues celebrou mais um aniversário no último dia 15 de abril. Pelo carisma e competência, ele conquista, a cada ano, maior carinho e respeito de amigos e clientes. E a REVISTA CONCEITO deseja muita saúde e paz em sua trajetória, que já é de grande sucesso.

Carmen Steffens Manhuaçu entre as melhores do país A licenciada Carmen Steffens Cynthia Ferreira Leite recebeu, em Franca (SP), prêmio pelo 5º lugar nacional, conquistado pela Carmen Steffens Manhuaçu. A entrega foi realizada pelo diretor-presidente e pela diretora de estilo da marca, Mário e Monalisa Spaniol.

Monalisa Spaniol, Cynthia e Mário

Cynthia com staff da Carmen Steffens Manhuaçu

Tour famiglia

Marcelo, Laura, Giovanni Espósito, Giulia e Renata

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A saudade apertou e Giovanni Espósito, Marcelo, Renata e Laura foram à França visitar a Giulia, que está em intercâmbio pelo Rotary na cidade de Lilian. Passaram uma semana por lá e depois foram para a Itália visitar a família Espósito.


Posse da Diretoria e Conselhos da UBA-Manhuaçu

Clube da UBA - Manhuaçu

Diretoria e Conselheiros

Sampaio e Delano Garcia

Em clima descontraído e de confraternização, a nova Diretoria e Conselho Deliberativo da União Bancária Atlética (UBA) foram empossados no dia 26 de abril, na sede do clube. A presidência do Conselho está a cargo de Haviland Leite. Delano Garcia teve o mandato renovado como presidente da Diretoria Executiva até 2016. Além do saboroso coquetel, um Luau fechou a reunião festiva.

Wellington Sarmento Fotografia O fotógrafo Wellington Sarmento está de “casa” nova. O escritório e estúdio foram inaugurados em abril e já estão movimentadíssimos. Bom momento celebrado ao lado da esposa e dedicada parceira nas produções fotográficas, Luma. Ao casal, todo o sucesso que merece.

Global

Apoex é uma associação que reúne um grupo de mulheres habilidosas que fazem das flores uma arte de maravilhosos arranjos. No último dia 26 de abril, o programa Terra de Minas, da Rede Globo, esteve no charmoso sítio de Miriam Leitão, fazendo uma matéria especial sobre a instituição. 41 conceito

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90 anos

A matriarca Ondina Cerqueira Alves Costa comemorou o aniversário junto de parentes e amigos.

Dona Ondina e netos

Dona Ondina com os filhos Luiz Alberto e Fernando

Rainha do café É com muita competência que os empresários Domingo Anastasio Neto e Celson Augusto vêm conduzindo a 14ª edição do concurso Rainha do Café do Estado de Minas Gerais. O evento está marcado para os dias 28 a 31 de maio, numa fazenda de Bicuíba, distrito da cidade vizinha de Raul Soares. Esta é a nossa representante de Manhuaçu, a beldade Kauany Lara.

Intercâmbio Fazendo intercâmbio em Manhuaçu, o lindo garoto Louis Félix Decat, da cidade de Lilian, na França, conheceu a Serra do Caparaó, um dos nossos pontos turísticos mais belos.

Comemorando Bodas de Porcelana Landerson Ferreira Leite e Simone da Cunha Leite completaram 20 anos de vida conjugal no último dia 16 de abril.

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Personas marcam presença no Comida de Boteco

Valéria, Ana Paula, Mauro Tasca e Cristina

Uma noite agradabilíssima, com fartos tira-gostos e muito samba no pé. Assim foi o Comida de Boteco, cuja arrecadação beneficiou a Fundação Rotária. O evento, realizado pela Casa da Amizade, reuniu seletos convidados na AABB de Manhuaçu.

Erica, Jorge e Clarice

Elder e Eduarda

Juarez, Rildo e Graziele

Lourdinha Bracks, Lúcia e Francisco

Mayza e Cristiane

Monica, Rita, Gezo e Sayuri

Renata, Lina, Tidinha e Gilda

Charbel e Roseli

Margarete Pesso e Nilton Guiducci

Paulo e Emerson Lessa

SJ e Eduardo Cardozo

Sálvio e Christian

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colaborador

colabora

r e l u o v não

, o g n o l Muito Por João Paulo de Oliveira Site: http://apontadordelapis.wordpress.com

E

screva a conclusão do seu texto ou redação no primeiro parágrafo ou, de preferência, no título. Isso, deixa só o título. Se o título diz tudo, não precisa de mais nada. Coloca uma foto fazendo bico no fundo e um filtro na frente. Se cabe em 140 caracteres, cabe em 40. Não desperdiçarei o tempo que poderia fazer algo útil lendo um texto longo. Deus me livre dos livros! Eles não me livram das contas e de todo o trabalho que ainda tenho para fazer. Passei a faculdade inteira sem escrever uma linha, só na base do “Ctrl C” e “Ctrl V” e me orgulho disso; fiz até uma camisa. Tenho poucos amigos que desperdiçam o tempo lendo – bem poucos. Eles vivem se entupindo de artigos, livros e matérias, suas conversas nunca cabem na mesa. Eu não me

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importo, saio pouco com eles, não entendo o porquê de ler tanta coisa, de tanta história. Se o livro for bom mesmo, farão o filme, e se não fizerem, não é bom. Prefiro música alta, falar da vida dos outros, ver sites sobre a vida dos artistas e clipes da pensadora Valesca Popozuda no Youtube. Não concorda? Beijo no ombro! Mesmo que me indiquem, não lerei Veríssimo ou Rubem Alves, nunca entendi direito o que o Millôr tinha a dizer e música tem de ser batidão. Quem gosta de letra é dicionário. Não tenho tempo para gastar lendo textos grandes, muito menos escrevendo. Por que gastaria meu tempo em coisas que irão aumentar meu intelecto se a ignorância é mais fácil e rentável? Vou gastar meu tempo em coisas mais úteis, tipo Facebook.


Grupo Caparaó Parque Hotel comemora 35Anos

A

delicadeza das flores, a exuberância dos lagos e jardins e a sintonia perfeita entre as riquezas naturais e a suntuosidade do complexo em estilo rústico e colonial, encravado na Serra do Caparaó, são apenas alguns dos cartões de visita de quem se depara com o Caparaó Parque Hotel. Não há quem resista ao convite de deixar o corre-corre da cidade para relaxar e desfrutar por alguns dias da melhor estrutura que se pode ter neste pedacinho da natureza mineira. As acomodações do hotel são de cair o queixo: ao todo são 52 acomodações entre chalés e apartamentos, piscinas (incluindo térmica e piscina natural), sauna, salão de jogos, campo society e salões para convenções para até 300 pessoas, dentre outros espaços. E pra quê visitar um lugar desses? Bastaria dizer que a vista do Pico da Bandeira, cujo cume está a 2.892 metros acima do nível do mar, vale cada sacrifício da sua subida. Mas o lugar e o próprio hotel trazem atrativos a mais. O destino é tentador para adultos e crianças, mas o clima da Serra também é um belo roteiro para uma inesquecível viagem romântica. O clima agradável proporciona passeios deliciosos pela região, rica em cachoeiras e piscinas naturais. Tantas atividades ajudam a aguçar o apetite dos que a visitam.

E de apetite o Caparaó Parque Hotel entende bem. Afinal, o complexo oferece opções gastronômicas irresistíveis, como o belíssimo restaurante Estância Gourmet, que funciona há 6 anos e traz no cardápio pratos variados, que vão desde a tradicional cozinha mineira, a cozinha internacional e autoral. Além dele, a Forneria e Pizzaria All Forno Gourmet, inaugurada no final de 2013, já é um sucesso, com saborosas pizzas tradicionais e gourmets. Como não pode faltar uma deliciosa sobremesa, o grupo possui uma Cafeteria e Chocolateria, a Cacau Bandeira, com deliciosos chocolates e doces artesanais, e o melhor café das montanhas mineiras – o premiadíssimo café gourmet da fazenda Ninho da Águia. Tem também a loja de artesanatos e Conveniências Trem da Terra, um mini shopping que oferece artesanatos, cafés, doces, cachaças, lembranças e recordações para os que visitam a região. O Caparaó Parque Hotel possui ainda produtos de marca própria, como o café e a cachaça Estância Gourmet, além de quatro rótulos de vinhos finos, com a marca GriFi Gourmet, uma parceria com a vinícola Dal Pizzol, do Rio Grande do Sul. Com tantos atrativos e um cenário paradisíaco, não é mesmo difícil compreender por que o Caparaó Parque Hotel tornou-se uma marca de sucesso e de credibilidade em seus 35 anos.


Jovens cineastas caratinguenses lançam

curta-metragem Filmagens de “Lambari” foram feitas em Caratinga e Raul Soares

Por Márcio Heleno Soares

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econhecidamente uma terra de filhos talentosos, principalmente nas áreas de jornalismo e cultura, Caratinga começa a despontar, também, para o cinema – uma das mais importantes manifestações artísticas da atualidade – através do talento de um grupo de jovens que está lançando o curta-metragem “Lambari”. A iniciativa é dos amigos Márcio Heleno Soares e Leandro Martins, autores do roteiro do

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curta, que tem no elenco Caíque Cristian, Maria de Lourdes e Geraldo Magela, contando com a narração de Manoel Boca. Leandro Martins é responsável, também, pela Produção Executiva e Direção de Arte. A equipe técnica conta, ainda, com Lucas Cotta como Assistente de Direção; Herberto Stoland, responsável pelo som, com Fotografia e Projeto Gráfico de Flávio Ferraz, tendo a apresentação da


Magrite Filmes e Amplifoto Produções. Com 15 minutos de duração e filmagens em Caratinga e Raul Soares, Lambari é uma ficção que narra a história de um pai que promete levar o filho para pescar. Porém, na noite anterior à pescaria, ao descobrir que o garoto é filho de outro homem, ele decide matar o jovem para se vingar da esposa. Márcio Soares, radicado em Caratinga desde sua infância, esclarece que, em 2007, apesar das muitas dificuldades para se fazer arte no Brasil, ele e um grupo de amigos, entre os quais Leandro Martins, se juntaram com o objetivo de produzir filmes e vídeos. Em 2008, produziram o curta “Memórias do Celular”, com imagens gravadas em Caratinga pela câmera de um telefone celular, com o qual participaram de um festival realizado no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, onde receberam premiação. Além disso, com o vídeo faturaram prêmios, também, no Canadá, Austrália e Itália, sendo exibido ainda na Índia e na França. Em 2009, esclarece Marcelo, eles fizeram outro curta experimental, chamado “Reflexo de Narciso”, que foi exibido na TV Brasil. “Depois, fizemos outros filmes e postamos na Internet e nem os inscrevemos em festivais. Partimos, então, para explorar a possibilidade de fazer filmes de forma bem próxima aos que são feitos nas grandes capitais, usando câmeras fotográficas especiais, que filmam e fornecem uma estética muito bacana, bem parecida com a do cinema. Foi assim que partimos para um projeto mais audacioso, que é o Lambari”, conta. Marcelo explica que um curta-metragem tem a duração máxima de 30 minutos, podendo ter uma duração mínima de 30 segundos. Apesar disso, é preciso muito trabalho e superar muitos desafios para produzir uma película, partindo de um planejamento meticuloso e segui-lo à risca, sendo necessários equipamentos, set de filmagem, figurino, pessoas que se disponham a participar como atores e figurantes, sem contar com as dificuldades em conseguir recursos para arcar com todas as despesas. Trama de Márcio Heleno Soares e Leandro Martins conta história de um homem que decide matar o filho para se vingar da esposa

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Eduardo Fraga Feijoada du Fraga Feijoada du Fraga recebe fortes nomes da society Eduardo Fraga com Madson Andrade e Rhakell caratinguense e comemora duas décadas de colunismo social.

Cláudia Sabadine e Sara Soares

Camilla Batista e Rodrigo Breder

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Gicélia Carvalho e Adilson Rodrigues

Rivanne Grossi e Alercio Moreira

Darcy e Vera com Sabrina e Vitor

Dadinho Oliveira e Keyla Cimini

Simone, Ana Martha e Eneide

Onofre e Emanuela com a filha Leticia

Charles Bomfim e Michelle Breder

Cristina, Luciana, José Luiz e Alexssandro

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Este colunista com Francisco Neto

Mônica Rezende e Célio Filho

Patrícia Beltrão e Eduardo Campos


Jordan Soares e Luciane Gonรงalves

Tamires e Tadeu Cimini

Junior, Belkiss, Graziela, Humberto e Mariana

Mauro Rocha e Yan Rocha

Dico e Edna Hespanhol

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colaborador

Vende-se

Por Cleuber Mendes

Q

felicidade!

uanto você pagaria por um segredo que lhe proporcionasse rejuvenescimento, bem-estar e felicidade? Os caminhos são muitos e a indústria farmacêutica conhece esse desejo insaciável, investindo bilhões para revelar ano a ano segredos que tornem a vida menos hostil e mais prazerosa. Afinal, por que gastar a vida com angústias se existem medicamentos que a torna melhor? Obviamente, se ministrado com acompanhamento médico, todo tratamento é recomendável. Entretanto, de acordo com pesquisa realizada pelo IMS Health, instituto de pesquisa que faz auditoria para o mercado de medicamentos, o consumo de remédios que combatem a depressão e insônia no Brasil é tão significativo que proporcionalmente é como se um a cada cinco brasileiros consumisse uma caixa de antidepressivo ou estabilizador de humor por ano, colocando o Brasil na liderança no ranking mundial. Ora, estamos falando do país mais feliz da terra, de acordo com pesquisa realizada na rede social Instagram (2014), baseando a cotação nos sorrisos estampados em fotos postadas em todo o mundo. E você, o que acha? Como está o seu nível de felicidade? Consegue identificar algo que possa ser mudado? Certamente o nível de felicidade e satisfação deve ultrapassar o sorriso estampado em sua face nas redes sociais e se estabelecer em toda a vida, mesmo offline. Em 10 anos estudando e analisando a busca por uma vida feliz, posso afirmar que, se

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adotarmos as atitudes a seguir, poderemos atingir outros níveis de satisfação, sem ter que pagar muito por isso. Atitude 1: Decida fazer algo diferente Toda mudança parte de uma escolha. Ter uma vida patológica é muito fácil – a própria rotina se encarrega de tal função. Romper esta percepção do dia representa um passo importante já que toda mudança carece de uma nova perspectiva. Atitude 2: Inspire-se Frequente ambientes que te tragam bem-estar, tenha amigos que te façam sorrir, leia livros que te inspirem, dê um tempo a si mesmo. Atitude 3: Compartilhe sua vida com alguém Lidar com pessoas é uma grande dificuldade para muitos nos diversos cenários. O mais extraordinário é saber que todos estão aptos a desenvolver habilidades sociais e de interação, até mesmo os mais introvertidos ou egoístas. Nesse sentido, jamais perca a oportunidade de fazer escolhas, ainda que sejam arriscadas. Aproveite os momentos de festa, torça pelo seu time, sorria com os amigos, namore, beije e case se desejar. Quanto é o preço de tudo isso? Uma atitude pode ser um bom valor.


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