Oito Baby Magazine 9

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Magazine

GAMES E CUIDADOS

INTERNET

BUCAIS

como agir quando eles viram um problema?

imprescindíveis na gestação

nascimento OS DIFERENTES TIPOS DE PARTO

GUIA DA revista

BABY

CATAPORA



olá!

EDITORIAL

N

esta edição da Baby, vamos falar sobre os riscos, para as crianças, do uso excessivo da internet e dos videogames, sobre a catapora, que ganha força na primavera, e sobre o piolho, que atinge boa parte das cabecinhas infantis. Nossa matéria de capa traz os tipos de parto, com suas vantagens e desvantagens, para ajudar a futura mamãe a escolher a melhor forma de trazer seu bebê ao mundo. Também vamos conversar a respeito da importância dos cuidados bucais na gestação e mostrar a importante reflexão que deve acompanhar a decisão pela adoção de um filho. Ainda temos a deliciosa, e às vezes complicada, relação entre irmãos, os difíceis hábitos que fazem parte da infância – e como lidar com eles –, o projeto de uma linda “sala de bagunça”, informações importantes para as grávidas que não comem carne, receitas de papinhas, os alimentos que turbinam o funcionamento do cérebro dos pequenos e muitas dicas de bem-estar, saúde e cultura. Um beijo e até a próxima!

Renata Marcondes de Paula

P.S.:

EXPEDIENTE

participe da Baby! O e-mail contato@revistababy.com.br está à sua disposição. Esperamos seus comentários, dúvidas, sugestões e críticas.

revista

conflito BABY ENTRE IRMÃOS

OS DIFERENTES TIPOS DE

GUIA DA

parto

catapora

COMO LIDAR COM OS

maus

hábitos

cuidados

bucais conectadas EM EXCESSO

NA GESTAÇÃO

PENSANDO EM

adoção vegetariana MAMÃE

ALIMENTOS PARA O

cérebro

DIREÇÃO EXECUTIVA: Evandro Rodrigues da Silva, Walter Rodrigues Moço Filho, Tiago Serpentino DIREÇÃO EDITORIAL: Glauco Piccirillo EDIÇÃO: Vivian Lima REDAÇÃO: Renata Marcondes de Paula DIREÇÃO DE ARTE: Danuza Yumi de Oliveira ARTE: Juliano Polotto, Marcus Genaro, Onício Ferreira, Raphael Freire, Raphael Oliveira REVISÃO: Mariana Delfino JORNALISTA RESPONSÁVEL: Vivian Lima - MTB 43292/SP COMERCIAL: Mário Sérgio Soares (comercial2@centralcmn.com.br) MARKETING: Maycon Souza ATENDIMENTO: Ellen Rossi, Érica Braz, Luciana Vinha, Raphaela Spalaor, Renata Girodo ADMINISTRAÇÃO: Edison Lopes Bernardo, Rafaela Medeiros Bauab IMPRESSÃO: Gráfica Moço TIRAGEM: 16.000 exemplares. A Revista Baby não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista Baby é uma publicação da CM&N Revistas Customizadas - (17) 3229-1940, contato@revistababy.com.br

FILIADA


D I C A S

crianças PARA

ATÉ 4 ANOS

DIAGNÓSTICO

BABY

O teste do olhinho é um grande aliado na descoberta de doenças que comprometem o desenvolvimento normal da visão do bebê. O procedimento, rápido e indolor, é semelhante ao de uma fotografia - ao projetar uma luz nos olhos da criança, deve-se obter um reflexo vermelho, significando que não há nenhum impedimento na entrada e saída de luz na região. Já as manchas escuras ou esbranquiçadas podem ser sinais de alertas para doenças congênitas, tais como catarata, glaucoma e tumores. Segundo a oftalmologista Daniella Fairbanks, é essencial que o exame seja realizado nas horas iniciais de vida do bebê ou na primeira consulta médica: “o diagnóstico precoce é uma importante etapa para o tratamento das patologias”.

ADAPTAÇÃO ADAPTAÇ

PÉ CHATO

O delicado intestino do bebê pode sofrer com prisão de ventre, fezes ressecadas, cólicas e gases. Isso ocorre porque ele ainda está se adaptando e se desenvolvendo. Para lidar com a questão, algumas dicas são muito úteis: se ele já come papinhas e frutas, acrescente alimentos como escarola, almeirão, brócolis, couve, quiabo, aveia, mamão, laranja com bagaço, ameixa-preta, mexerica e banana-nanica. No caso de gases, evite oferecer alimentos açucarados e, nesta situação, suspenda os feijões e vagens. Muita hidratação, banhos mornos, permitir que a criança se movimente bastante e massagens suaves na barriguinha também são eficazes para o bom funcionamento do intestino. E se ele recebe leite industrializado e apresenta cólicas e gases frequentemente, vale a pena conversar com o pediatra e buscar novas alternativas.

O pé plano, popularmente conhecido como “pé chato”, é caracterizado pela ausência de um arco o na planta do membro inferior, fazendo a criança caminhar colocando toda a base do pé no chão. Para o ortopedista Vinicius de Mathias Martins, até os 2 anos todos têm esse formato. “Após essa a idade há uma fusão dos ossos da região, que completa o desenvolvimento por volta dos 5 ou 6 anos.” Na maioria dos casos de ‘pé chato’, as crianças não manifestam sintomas e o diagnóstico do problema só pode ser realizado após os 5 ou 6 anos, com m sinais como alteração no andar, muitas quedas, s, desgastes no sapato ou quando as crianças não ão gostam de andar. Em tempo: mpo: para ajudar na formação mação do arco é aconsenselhável andar descalescalço, correr, brincar ncar e evitar sapatos atos desconfortáveis. veis.


HERANÇA

BRONQUIOLITE Respiração com chiado no peito, irritação, falta de ar, choro frequente e tosse podem ser sinais de bronquiolite. A doença é causada por alguns vírus, especialmente pecialmente pelo vírus sincicial respiratório e, normalmente, acomete crianças abaixo dee 2 anos, e particularmente, nos primeiros 6 meses de vida. Em alguns casos que evoluem uem com baixa oxigenação é necessário um m atendimento mais cuidadoso, podendo levar à internação. Para prevenir o problema ma é importante evitar ambientes fechados, especialmente no outono e inverno, cuidarr da higienização, lavar bem as mãos ao ter er contato com o bebê ou usar álcool em gel. el. Se possível, evitar o contato com outras crianças resfriadas e sempre manter a criança ança saudável por meio de uma alimentaçãoo balanceada..

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Robinson da Universidade de Adelaide, na Austrália, mostrou que a composição molecular do esperma dos pais que sofrem obesidade contribui para que seus filhos e netos possam herdar o sobrepeso e outras doenças como diabetes. “A dieta de um pai muda a formação molecular do esperma”, disse Tod Fullston, responsável pelo estudo. Estas mudanças moleculares no esperma do pai obeso podem “programar” o embrião para que sofra de obesidade ou de outras doenças metabólicas em uma etapa p posterior de sua vida, explicou Fullston. A pesquisa aponta que a tendência à obesidade, no caso de o pai sofre-la, pode se s estender por até duas gerações.

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TEMPERATURA Afina nal, os bebês sentem mais frio do que as crianças mais velhas ou os adultos? De modo geral, no primeiro mês de velha vida, o sistema termorregulador ainda está evoluindo e ele pode sentir mais frio. Além disso, nos primeiros dias, o po recém-nascido perde calor facilmente e, de fato, precisa re de mais roupas. Também é natural que as mãozinhas d fiquem geladas, pois a circulação do sangue não é completa nas extremidades do corpo. Portanto, nesta fase ele deve ser agasalhado, inclusive com luvinhas. Com o tempo, o organismo desenvolve-se e o bom senso dos pais deve prevalecer, sempre observando o qque a criança expressa: brotoejas e inquietação podem ser sinais de que ele está com roupa demais. Choro e dificuldade para dormir podem ser indícios de frio. Depois dos primeiros meses de vida, um bom parâmetro De é o que os pais sentem: se for calor, mantenha a criança com roupas leves, de preferência de algodão. Se for frio, agasalhe-a também.


O P I N I Ã O

conflito ENTRE IRMÃOS

O que os pais devem fazer diante do ciúme, rivalidade e implicância entre as crianças?

s brigas entre irmãos são velhas conhecidas dos pais e acontecem durante quase toda a infância. Por motivos simples, ou questões mais complexas, os irmãos discutem e competem. Ciúme, rivalidade e implicância também fazem parte do cenário. Para desvendar o assunto, conversamos com a psicóloga infantil e psicodramatista Ana Claudia de Luca Schiaveto, que deu importantes dicas sobre como lidar com os conflitos entre irmãos. Confira!

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BABY

O que os pais podem fazer para que a relação entre os irmãos seja harmoniosa? Ana Claudia: Necessitamos de amor como de ar. Quando falamos de amor, falamos

da importância que temos uns aos outros, da responsabilidade que temos uns sobre os outros. Vivemos um momento de reflexão sobre a educação dos filhos. Os pais não podem repetir a relação de autoritarismo que muitas vezes sofreram, mas também os filhos não podem ser colocados como autoridades máximas comandando toda a dinâmica familiar. Na educação dos filhos é necessário resgatar valores humanos que estão

um pouco esquecidos como amor, compreensão, colaboração, respeito, autonomia, honestidade, perseverança e companheirismo. É natural o sentimento de ciúme nas relações familiares, principalmente entre irmãos. Cabe aos pais ajudar os filhos a compreender tal sentimento para poder transformá-lo, pois o ciúme acontece quando um irmão se sente em desvantagem em relação ao outro, em relação aos pais ou a ele mesmo.

Dentro de uma família saudável, os desentendimentos sempre ocorrerão. As relações familiares são um grande treino para a vida

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‘‘ O irmão tem o papel de inserir a relação fraterna, que é extremamente importante para o desenvolvimento infantil, contribuindo para o estabelecimento de outros laços sociais

rem uma situação de conflito, os pais deverão intervir apenas em último caso. Primeiramente, devem permitir que as crianças tentem resolver o conflito por si, devem se posicionar como mediadores, não tomando partido, permitindo que elas expressem as emoções sentidas e seus pontos de vista, podendo os pais, inclusive, dizer como se sentem naquela situação. Quando sentirem que os conflitos entre os irmãos tomam proporções preocupantes, os pais devem procurar ajuda especializada.

Em que fase da infância essas brigas são mais comuns e por quê? Ana Claudia: Normalmente, iniciam-se em torno de 3 anos e têm tendência a diminuir na adolescência. Quanto menores, menos compreensão sobre seus sentimentos e menor clareza sobre a melhor forma de lidar com eles, provocando mais brigas.

Como evitar conflitos e comparações quando uma das crianças se sobressai, por exemplo, na escola? Ana Claudia: Quando um dos filhos se sobressai na escola, os pais devem identificar no irmão a característica pessoal de destaque para que também receba elogios. Valorizar as qualidades dos filhos e as diferenças de suas personalidades fará com que os pequenos sintam-se amados e respeitados na sua singularidade.

Nessas brigas, quando uma das crianças está “certa”, os pais devem tomar partido? Ana Claudia: Ao verifica-

Como os pais devem agir quando as comparações vêm de fora, como dos avós, parentes ou amigos? Ana Claudia: Quando as

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comparações forem feitas por outras pessoas da família, os pais podem exaltar as qualidades do filho que estiver sendo menos favorecido. Na sua visão, qual a grande importância e beleza da relação entre irmãos? Ana Claudia: O irmão tem o papel de inserir a relação fraterna, que é extremamente importante para o desenvolvimento infantil, contribuindo para o estabelecimento de outros laços sociais. O melhor caminho é possibilitar uma atmosfera acolhedora e de liberdade emocional. Dentro de uma família saudável, os desentendimentos sempre ocorrerão. As relações familiares são um grande treino para a vida. Cabe aos pais ajudar os filhos a desenvolver formas de lidar com a competição, ciúme e rivalidade.

ANA CLAUDIA DE LUCA SCHIAVETO

BABY

Como lidar com as brigas entre os irmãos? Ana Claudia: Brigas entre irmãos são naturais podendo acontecer em qualquer fase do desenvolvimento. A rivalidade, apesar de muitos pais considerarem algo negativo, proporciona um importante aprendizado na resolução de conflitos, pois as crianças, na maioria das vezes, mostram competência para resolver suas divergências sem que o adulto precise intervir, devendo fazê-lo apenas quando a rivalidade ultrapassa os limites. Os pais devem impor limites, estabelecer regras claras, sempre reforçando a importância de se respeitarem, aceitando as diferenças.


C O M P O R T A M E N T O

COMO LIDAR COM OS

maus hábi Paciência, diálogo e reforço positivo ajudam a enfrentar inúmeras situações da infância quase inevitável: as crianças adquirem maus hábitos. Roer unha, comer mal, falar palavrões, não cumprimentar os adultos ou colocar o dedo no nariz podem causar prejuízos variados, da saúde à vida social. Para os pais, resta o papel de educadores, que insistentemente ensinam como deve ser o comportamento dos pequenos. Confira algumas dicas que podem ajudar muito nessa trajetória.

É

BABY

Chupar o dedo Durante um longo período, chupar o dedo é importante para o desenvolvimento da criança. O ato começa ainda no útero e prepara o bebê para a amamentação. Depois do nascimento, ele chupa o dedo quando a saciedade de fome é eliminada antes da necessidade natural de sucção. Pode fazer isso para eliminar a energia muscular produzida para exercer essa função e também por conforto emocional. Entretanto, se


o hábito persistir nos primeiros anos de vid vida, da, po pode provocar alterações na estrutura bucal. Seg Segundo gund os especialistas, se chupar o dedo é um ge gesto esto automático, t áti é iimportante t t conversar com a criança i sobre os danos à saúde bucal e oferecer outras coisas atrativas, que substituam o hábito. Porém, se chupar o dedo for sintoma de ansiedade e dificuldade em lidar com alguma situação, deve-

COMO SE ADQUIRE UM MAU HÁBITO? De forma geral, os comportamentos que tanto incomodam os pais – porque eles sabem que são prejudiciais às crianças – são adquiridos por imitação. Ela se relaciona em várias esferas e adquire novos “conhecimentos”. Portanto, mesmo que a criança receba uma educação primorosa em casa, não está livre de dizer palavrões, por exemplo. Antes de tudo, é importante que a família tenha paciência e tolerância com situações que são naturais e que fazem parte do amadurecimento. Também é necessário observar se o mau hábito é sintoma de alguma dificuldade emocional ou se a criança está chamando a atenção para algum tipo de angústia. A partir disso, mostrar os prejuízos do comportamento e reforçar outros, que sejam saudáveis, costuma resolver o problema.

Falar palavrão Não é incomum que crianças com apenas 2 ou 3 anos comecem a falar palavrões que nunca foram usados pelos pais. Elas ouvem fora de casa, não sabem o que significa e repetem! A melhor forma de agir é explicar que aquela palavra é inadequada e sugerir à criança que use outra para expressar seus desapontamentos e raiva. Se a criança quiser saber o significado do palavrão, os pais podem explicar se ela já tiver idade para compreender. Outras dicas: evite rir se a criança disser um palavrão (é importante mostrar que você não gostou); aumente o vocabulário, incentivando a leitura e crie, junto com ela, uma palavra nova e divertida, que deve ser usada naqueles momentos em que a vontade é de falar um palavrão. Por fim: não adianta querer que a criança não fale palavrão se a família toda fala.

Não cumprimentar as pessoas Este é um “hábito” que, em geral, incomoda mais os pais do que as demais pessoas do convívio da família. É muito importante que a criança aprenda – especialmente pelo exemplo – que devem ser educadas e gentis. Porém, este é um comportamento que, em geral, surge naturalmente com a idade e o amadurecimento. Durante a infância, pode não haver muito interesse em abraçar a tia-avó ou parar de brincar para se despedir dos amigos dos pais. Insista no ensinamento, mas tenha um pouco de paciência: ao longo dos anos, o problema se resolve e tudo o que foi ensinado começa a se manifestar.

Colocar o dedo no nariz Entre os 3 e 4 anos, é comum que a criança tenha comportamentos que ela sabe que são inadequados somente para chamar a atenção. Colocar o dedo no nariz, arrotar, mastigar de boca aberta e soltar pum em público fazem parte desse repertório. Uma boa solução é explicar que essas coisas são normais, mas devem ser feitas na intimidade, quando ela estiver sozinha. Depois, ignore totalmente o comportamento e reforce outros, positivos. Sem “público” ela deve, naturalmente, parar.

Roer as unhas Acredita-se que a oncofagia, como é chamado pelos médicos o hábito de roer unhas, atinge, em diferentes graus, um terço das crianças e quase metade dos adolescentes. Na fonte do problema estão a ansiedade, timidez e insegurança. Como consequência, podem ocorrer – além do prejuízo estético – deformações nas unhas, infecções causadas pelas bactérias e vírus presentes na mão, problemas bucais e ferimentos nos dedos. Para lidar com a situação, explique os danos, mas busque a origem do problema, ajudando o pequeno a lidar com as dificuldades. A criança que rói unha não deve ser castigada e nem exposta na frente dos outros (muitas vezes, ela começa a roer a unha em uma situação social). Além disso, atividades que reduzam a ansiedade, como esportes, ajudam bastante. As brincadeiras com massinhas, modelagem, pintura e desenho também são muito eficazes porque ocupam as mãos e têm ação terapêutica. Comemore e reforce cada sucesso, mesmo que seja somente um dia sem roer as unhas, e capriche no afeto e atenção dados à criança.

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bitos?

-se cuidar primeiro da causa. Às vezes, é necessário o apoio de uma fonoaudióloga.


D E C I S Ã O

tipos de

parto Conheça os vários caminhos para trazer o amor da sua vida ao mundo! escolha do tipo de parto que trará o bebê ao mundo envolve a saúde da mãe e da criança, além das opções pessoais. Imprevistos também são comuns e, muitas vezes, um parto programado para ser normal torna-se, por exemplo, uma cesariana. Conheça neste guia as características de cada parto.

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Parto normal Feito por via vaginal, o parto normal acontece em algumas (indeterminadas) horas após o início das contrações e da dilatação e é concluído com a expulsão do bebê e da placenta. Muitas vezes, um pequeno corte é feito na passagem da vagina, chamado episiotomia, para facilitar a saída da criança, e algumas mulheres optam pela analgesia para amenizar a dor. Em alguns casos, ocorre também a indução do parto – estímulo das contrações com medicamentos ou com o rompimento da bolsa. A recuperação do parto nor-

mal é mais simples e rápida do que a da cesárea e a nova mamãe já pode andar no mesmo dia, cuidar da criança e retomar atividades leves. Para o bebê, o parto normal traz importantes vantagens: hormônios como ocitocina e cortisol são liberados pela mãe, melhorando a maturidade pulmonar. Ao passar pelo canal do parto, a compressão auxilia na eliminação do líquido pulmonar, também ajudando no bom funcionamento do sistema respiratório. Outro importante benefício dessa modalidade é a rápida interação da mãe com a criança: após o parto, o bebê pode ser colocado no peito e mamar, aumentando sua imunidade.

NÚMEROS NAS ALTURAS O índice de cesarianas no Brasil é um dos mais altos no mundo: quase 40% dos partos feitos pelo SUS e 84% dos realizados em hospitais privados, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar. Para a Organização Mundial de Saúde, o índice aceitável é de 15% e entre os fatores que elevam a taxa brasileira estão, segundo os especialistas, o medo que muitas gestantes têm de sentir dor e a comodidade de pais e obstetras em escolherem uma data para se planejar.

O medo da dor – que é comparada a uma cólica menstrual forte –, a falta de informação e o desejo de ter uma data certa para o nascimento são os principais fatores que levam as mulheres a não optar pelo parto normal. Vale lembrar, porém, que a dor pode ser amenizada com exercícios respiratórios, massagem nas costas e banhos de água morna. Muitos especialistas também defendem que a postura emocional diante do parto faz diferença: quanto mais preparada, otimista e relaxada estiver a mulher, mais fácil ele será. Para o ginecologista e obstetra Alberto Jorge Guimarães, no decorrer da história, o processo fisiológico do parto natural sempre foi visto como doloroso e sofrido, fazendo com que a mulher tivesse uma visão distorcida em relação ao nascimento. “Embora todos saibam que a fisiologia do parto envolve uma experiência corporal intensa, é possível


encará-la com prazer e alegria, deixando os mitos de lado.” Durante a gestação, exercícios de ioga e RPG (reeducação postural global) também ajudam a viver este momento com menos desconforto. Outro receio comum entre as mulheres é de que ocorra o alargamento da vagina, após o parto normal. Os médicos, entretanto, são enfáticos: dotada de elasticidade, a vagina volta ao normal.

Cesariana Na cesariana, o médico percorre, para retirar o bebê, sete planos cirúrgicos. São abertos a pele, o tecido celular subcutâneo, a aponeurose, a musculatura do reto abdominal, os peritônios parietal e visceral e, por fim, a musculatura do útero. Embora seja o tipo de parto preferido no Brasil, e tenha grande valia em determinadas situações, a cesárea deve ser encarada como uma cirurgia que tem riscos. Infecções e hemorra-

O parto humanizado, que ganha cada vez mais adeptas, não é uma técnica. Trata-se de uma forma mais suave e natural de receber a criança, independentemente do tipo de parto escolhido. Nele, as intervenções são mínimas e a natureza segue seu ritmo. Não ocorrem múltiplos exames vaginais, uso do soro, anestesia, medicamentos para controlar a contração, episiotomia, “lavagem” intestinal, depilação da região genital, jejum ou limitação dos movimentos da mãe. Também não há luz e ruídos excessivos ou aspiração mecanizada de vias aéreas do bebê, que mama logo depois de nascer. Dr. Basbaum completa: “os benefícios do parto humanizado são altamente positivos para a mãe e, evidentemente, para as crianças — que são recebidas com afeto, aconchegadas no seio materno, fortalecendo o vínculo mãe-bebê, dando-as o devido tempo para “aprender” a respirar e deixando-as mamar logo em seguida”.

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PARTO HUMANIZADO. O QUE É ISSO?


gias estão entre os possíveis problemas. Embora a mãe não sinta a dor do parto, a recuperação da cesariana pode ser desconfortável, além de limitar os movimentos. Com relação à amamentação inicial, sem o estímulo hormonal, muitas vezes são necessários de três a quatro dias para surgir leite. No parto normal, em cerca de 24 horas a mulher já tem boa quantidade de leite. É importante lembrar, porém, que a cesariana é a melhor opção em determinadas situações clínicas e que, nesses cenários, ela salva vidas. “Quando existem riscos para a mãe ou para o

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A DOULA A presença da doula nos nascimentos é mais do que desejada! Segundo estudos, esta profissional que não é obstetra, não é parteira e não é enfermeira, mas dá suporte físico e emocional à gestante, ajuda a diminuir em 50% os índices de cesáreas, 25% a duração do trabalho de parto, 60% os pedidos de analgesia peridural, 30% o uso de analgesia peridural e 40% o uso de fórceps. “Temos vários estudos que apontam que a presença de doulas é muito positiva para a gestante e para o sucesso do parto e, consequentemente, para a saúde do bebê”, completa o ginecologista e obstetra Alberto Jorge Guimarães. A atuação da doula durante o parto, complementando o trabalho da equipe médica, é reconhecida e estimulada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde.


Parto natural O parto natural é semelhante ao parto normal, porém sem intervenções como anestesias, episiotomia ou indução. O médico apenas acompanha o ritmo dos acontecimentos e a evolução da mulher.

Parto Leboyer Criado pelo obstetra francês Frédérik Leboyer, este tipo de parto tem como objetivo tornar o nascimento uma experiência não traumática para a criança. Estudos realizados em bebês que nasceram através do Leboyer sugerem que eles se tornaram crianças mais seguras, autônomas e emocionalmente equilibradas. O parto acontece em meio a pouca luz e silêncio. Espera-se também que o cordão pare de pulsar, para a criança fazer a transição respiratória de forma mais suave. Banho do bebê perto da mãe (que pode ser dado pelo pai), ambiente quente como o abdômen materno - para amenizar o impacto entre o mundo intrauterino e o extrauterino - e amamentação precoce também fazem parte do Leboyer.

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A escolha do tipo de parto que trará o bebê ao mundo envolve a saúde da mãe e da criança, além das opções pessoais

“O PARTO ERA MEU” Meu nome é Marcela de Moraes Rocha Muradás, tenho 26 anos, sou advogada, mãe do Gael, de quase 1 ano e dei à luz em casa. O parto humanizado não é um produto a ser entregue. Não é a luz baixa do quarto, as velas acesas ou a música clássica tocando ao fundo. Um parto humanizado é aquele no qual a mulher é protagonista e suas escolhas são respeitadas. Em casa, eu era uma rainha e o parto era meu. Eu pude comer, dormir, me movimentar, escolher todos os detalhes e não tive nenhuma intervenção. Sim, eu tinha meia-luz, velas, músicas, tudo. Mas a humanização é mais do que isso. É o respeito dos profissionais que te cercam.

Parto de cócoras A posição adotada neste tipo de parto natural, de cócoras, traz vantagens na hora do nascimento: o processo é mais rápido, mais confortável e a mulher não sofre compressão de importantes vasos sanguíneos. Outro benefício é que a área da pelve é aumentada em até 40% e a elasticidade do períneo é menos comprometida, o que facilita a passagem do bebê. Em geral, o pai participa ativamente do parto de cócoras, ajudando a manter a parceira na posição correta.

Parto na água Pouco comum no Brasil, este tipo de parto ocorre em uma banheira ou piscina plástica com água na mesma temperatura do corpo (cerca de 37º). O objetivo é que a saída do útero seja suave e sem traumas, para um ambiente na mesma temperatura. Defensores do parto na água apontam vários benefícios do método: aumento de irrigação sanguínea, diminuição da pressão arterial e relaxamento muscular, o que leva ao alívio das dores.

A água também ajuda na dilatação do colo de útero e dá maior flexibilidade ao períneo. Por outro lado, ele não é indicado para prematuros, casos de sofrimento fetal, mulheres com sangramento excessivo, diabetes, HIV positivo, presença de hepatite-B ou herpes genital ativo, bebês com mais de 4 quilos ou que precisem de monitoramento contínuo. Além disso, requer ambiente especial e profissionais experientes neste tipo de parto.

Parto em casa Também incomum no Brasil (em alguns países europeus, como a Holanda, ele representa 40% dos tipos de nascimento), o parto feito em casa tem defensores e aqueles que o consideram arriscado. Ele ocorre, em geral, na presença de uma doula e de uma doula e de profissionais de saúde, que apenas acompanham o nascimento, sem fazer grandes intervenções. Os adeptos da técnica defendem que a criança nasce em um clima de aconchego e paz e que o nascimento é vivido como um processo natural, não como uma situação médica. O ginecologista Claudio Basbaum, porém, posiciona-se de forma contrária ao parto em casa, devido aos seus riscos: “já participei de várias situações dramáticas durante um trabalho de parto, que expunham mãe e bebê a riscos de lesões ou mesmo à morte e que, graças aos recursos médico-hospitalares, pudemos solucionar, na sua maioria”. Vale lembrar que os partos Leboyer, de cócoras, na água e em casa são partos naturais e a mãe e o bebê não devem apresentar nenhuma condição em que a cesariana seja previamente indicada.

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bebê, a cesárea é fundamental. Certas doenças que, eventualmente, ocorrem na gestação, como incompatibilidade sanguínea, diabetes ou pressão alta, podem exigir uma cesariana para antecipar o parto. Em outros casos, como descolamento da placenta (quando a placenta se descola da parede uterina, impedindo que o bebê receba alimento e oxigênio, além de trazer elevado risco de hemorragia e morte da mãe), o parto cirúrgico se impõe em caráter de urgência”, diz o ginecologista Claudio Basbaum, que introduziu o parto Leboyer e a Shantala (massagem para bebês) no Brasil.


D I C A S

crianças PARA

DE 5 A 8 ANOS

ATENÇÃO NÇÃO Criança que se queixa ixa de dor de cabeça merece atenção! Na maior parte das vezes, as dores de cabeça infantis não indicam uma doença perigosa, sa, mas podem estar relacionadas a alergias, gias, infecções no ouvido e sinusites. Porém, m, além do desconforto, ela pode causar alterações naturais de humor e perda de desempenho escolar. No caso das enxaquecas infantis, que não são raras raras, é necesuecas infantis sário um diagnóstico preciso e cuidados constantes para evitar crises. Heidi Blume, neurologista pediátrica do Hospital Seattle Children’s, nos Estados Unidos, citou a tática “Smart” para ajudar as crianças a lidarem com as dores de cabeça recorrentes. “S” é de sono, que deve ser suficiente. “M” é não pular refeições (meal, em inglês) e se manter adequadamente hidratado. “A” é de atividade física, pois seu excesso ou falta pode levar às dores de cabeça. “R” é de relaxamento. “T” representa os gatilhos (trigger, em inglês) a serem evitados, como fumaça de cigarro ou determinados tipos de comida.

RT A M S

BABY

SONO Um estudo britânico divulgado na “Epidemiology and Community Health” mostrou que dormir muito tarde e não ter rotina na hora de ir para a cama podem prejudicar o aprendizado das crianças. O estudo relacionou o padrão de sono à capacidade intelectual com base em um levantamento feito com mais 11 mil crianças hoje com 7 anos. Aquelas que não tinham hora para dormir, ou que iam para a cama depois das 21 horas, apresentaram resultados mais fracos em testes cognitivos. Segundo os autores do estudo, isso acontece porque poucas horas de sono podem afetar os ritmos naturais do corpo, prejudicando a forma como o cérebro assimila novas informações.

JARDIM Que as crianças adoram brincar com terra, todos sabem! E por que não fazer disso uma atividade prazerosa, que mantém os pequenos longe da TV e do computador e ainda ensina o respeito ao meio ambiente? Um bom canteiro para crianças deve ter solo solto e ser redondo, para que todas as plantas sejam facilmente acessadas. Além disso, existem algumas espécies fáceis de cuidar, como as margaridas e as capuchinhas. Para elas, fazer as suas próprias colheitas e depois comê-las é ainda mais legal! Flores comestíveis, além de morangos, framboesas, tomates e cenouras, proporcionam esta experiência deliciosa. E para quem não tem quintal, vale apostar em potes e vasos como espaço de jardinagem!


FIQUE DE OLHO! A ppuberdade precoce é cada vez mais comum e os pais devem vem ficar aos sinais que surgem antes dos 8 anos. Entre as causas atentos ao conhecidas do problema estão o sobrepeso – o tecido adiposo conhecid diposo hormônios que podem estimular o processo da puberdade, produz hor erdade, fazendo ccom que ele aconteça antes do esperado –, o erotismo otismo até tumores. Desenvolvimento dos seios, dos pelos precoce e a os pubiaodores na transpiração são alguns dos sintomas e o pediatra nos e odore consultado. Além de não estar emocionalmente preparada deve ser co eparada para essas mudanças no corpo, o processo da puberdade precoce causar estatura da criança, além de pode d caus ar danos especialmente à est dificculdades de relacionamento ccom os coleguinhas.

MATERIAL ESCOLAR

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MUDANÇAS O que fazer quando você capricha na alimentação das crianças, mas a cantina da escola (ainda) oferece uma série de irresistíveis e calóricas guloseimas, sem outras opções mais saudáveis? Se a criança estuda em escola pública, vale a pena conversar com a Associação de Pais e Mestres, que costuma gerenciar as cantinas. No caso das escolas particulares, é bom falar com a coordenação. Em ambos os casos, procure outros pais que tenham a mesma preocupação e, além de demonstrar a insatisfação, busque oferecer ideias e soluções para lanches saudáveis. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima que um em cada sete brasileiros seja obeso e que metade da população do país esteja acima do peso ideal. No caso das cantinas escolares, a união com outros pais faz a força e pode promover mudanças que ajudem a evitar a obesidade infantil.

Material escolar costuma pesar no orçamento familiar. Por isso, todo cuidado é pouco para preservá-lo! A pedagoga Márcia Murillo, da Mercur, sugere ideias criativas para dar um toque diferente aos acessórios. “É importante ver como é o uso dos cadernos, uns costumam acabar mais rápido do que outros. Uma sugestão é fazer divisórias nos que foram pouco escritos, para que possam servir de continuação dos outros”, indica a pedagoga. “Outro ponto diz respeito à reposição dos materiais gastos, pois muitas vezes é possível juntar uma cola que sobrou na mala com um pouco que sobrou em casa num mesmo pote e garantir mais tempo de uso sem precisar comprar uma nova.” Para as capas dos cadernos que estiverem riscadas, desbotadas ou algo do tipo, Márcia sugere encapá-las com colagens ou técnicas de pintura, conforme o gosto da criança. “Essa é uma atividade legal para fazer junto com os filhos, para que saibam de suas responsabilidades com o material escolar.” Pode ser com imagens recortadas de jornais, revistas ou ainda fotos da criança e da família. “Para finalizar, vale limpar bem a mochila e lancheira, assim como os estojos da criança. Muitas vezes, um simples pano com detergente melhora bastante o aspecto do material e garante mais um semestre pela frente”, finaliza a pedagoga.


S A Ú D E

Ela é comum, mas muito desconfortável para a criança

GUIA DA

catapora ais comum das doenças da infância, a catapora, também conhecida como varicela, atinge, em geral, crianças de 1 a 10 anos. Embora os casos ocorram o ano todo, ela tem uma forte característica sazonal e surge com mais intensidade no inverno e primavera, favorecendo a transmissão.

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Contágio A catapora é causada pelo ví-

rus Varicela-Zóster, é altamente contagiosa e transmitida de forma direta, ou seja, por meio das gotículas de saliva, secreções respiratórias – da tosse ou espirro – ou pelo contato com o líquido do interior das bolhas que são formadas na pele. Embora mais raro, o contágio também pode ocorrer de forma indireta, por meio de objetos recém-contaminados com a secreção das vesículas.

HERPES-ZOSTER Embora novas manifestações da catapora não ocorram mais depois da doença, o vírus permanece “adormecido” no organismo e pode voltar a agir, causando a herpes-zoster (ou cobreiro), que se caracteriza por manchas vermelhas e dolorosas nas costas, coxas e pernas. Essa manifestação pode ocorrer em qualquer momento da vida, em geral quando o sistema imunológico está enfraquecido.


Sintomas A erupção de pele, principal sintoma da catapora, tem início após um período de incubação do vírus que varia entre 10 e 21 dias. No início, as lesões surgem como bolinhas na pele, conhecidas como “lesão macular”. Em geral, elas aparecem primeiro no tórax e espalham-se para os braços e pernas. Em pouco

BOA NOTÍCIA A vacina contra a catapora já faz parte do calendário básico de vacinações oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Ministério da Saúde, a tetraviral – uma versão atualizada da tríplice viral – imuniza, em uma só injeção, contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora. Anteriormente, a imunização contra a catapora era feita pelo SUS apenas quando havia casos de surtos. A primeira dose da vacina deve ser dada no primeiro aniversário, com reforço aos 4 anos. Para as crianças que já tomaram a primeira dose da tríplice ou mesmo para os adultos que não sabem se já tomaram ou não essa vacina, o SUS irá oferecer somente a tríplice. E o motivo é o seguinte: como não receberam a primeira dose da tetra, tomar somente a segunda dose da vacina contra a catapora não é suficiente para uma imunização completa.

Tratamento

tempo, evoluem para pequenas vesículas, que são bolhas com conteúdo líquido, que se rompem e dão origem às feridas. Essas feridas ganham uma crosta na fase de cicatrização. As lesões, que deixam a criança toda “pintadinha”, coçam muito e são o principal desconforto da catapora. Além disso, elas podem infeccionar e deixar cicatrizes permanentes na pele. A criança deve, portanto, permanecer com as unhas bem curtas e limpas e ser desestimulada a coçar as bolinhas. A catapora também pode causar febre entre 37,5° e 39,5°, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e cansaço.

Como ocorre com as doenças virais, a catapora não possui um tratamento específico e a medicação serve apenas para reduzir o desconforto dos sintomas, que desparecem depois de sete a dez dias, deixando a criança imune a novas manifestações. Para a coceira, o médico pode receitar antialérgicos, banhos, talco mentolado e pasta d’água. Medicamentos para febre (com exceção do ácido acetilsalicílico, que pode levar a uma doença chamada Síndrome de Reye, que atinge o fígado) também podem ser ministrados.

Repouso, alimentação leve e equilibrada e boa hidratação completam os cuidados com a criança, que não deve ter contato com os amiguinhos, para evitar novas transmissões.

Vacinação Embora a vacina contra a catapora não ofereça proteção completa (estima-se que propicie 70 a 90% de proteção contra a infecção e 95% de proteção contra formas graves da doença), ela é uma forma eficaz e segura de proteger a criança: os pequenos vacinados que contraírem a doença tenderão a ter a chamada varicela modificada, que é uma forma leve do problema. Nesses casos, ela se manifesta com baixo número de lesões cutâneas, é afebril e evolui positivamente em dois a três dias. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda duas doses da vacina: uma a partir dos 12 meses e outra na faixa de 4 a 6 anos de idade.

O RISCO NA GESTAÇÃO A catapora pode ser mais grave se for contraída durante a gestação. Os riscos para o bebê dependem do estágio da gravidez: antes de 13 semanas, o risco é pequeno. Crianças cujas mães tiveram catapora entre a 13ª e a 20ª semana estão em uma zona de risco ligeiramente maior. Cerca de 2% delas nascerão abaixo do peso ou terão problemas de visão ou marcas na pele. Se a catapora aparecer entre a 20ª e a 36ª semanas de gestação, ela não deve afetar o bebê, mas volta a preocupar no finalzinho da gravidez, quando medidas extras devem se tomadas pelo médico. Para mães que não tiveram a doença, a vacinação cerca de três meses antes de engravidar é uma boa opção. Já durante a gravidez, a imunização não é aconselhada.

BABY

A catapora costuma ter, especialmente em crianças, uma evolução benigna. Pessoas com imunodeficiência, porém, poder apresentar quadros mais graves com, por exemplo, hemorragia, pneumonia e infecções bacterianas causadas pela contaminação das feridas da pele.


S A Ú D E

piolhos!

Conheça este problema típico da infância e saiba como tratá-lo

oucas crianças ficam livres dos piolhos. Em pelo menos um momento da infância, eles invadem as cabecinhas causando muita coceira e, às vezes, constrangimento e bullying. Conheça o problema, também chamado de pediculose, e saiba como lidar com ele.

P

Que bicho é esse? O piolho é um inseto que vive nos cabelos e se alimenta de sangue humano. Para sobreviver, ele pica o couro cabeludo até quatro vezes por dia, e a famosa coceira é resultado de um processo alérgico resultante da picada. No ciclo de reprodução, ele põe a lêndea, que se fixa nos fios de cabelo. Uma lêndea leva cerca de dez dias para sair do ovo e se tornar adulta. Cada uma

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Além da irritação causada pela coceira, casos severos de pediculose podem levar à anemia, feridas e alergias

mede 0,3 mm de comprimento, enquanto um piolho chega a 3 mm e pode viver até 40 dias.

Tratamento Infelizmente, não é simples tratar uma cabecinha com piolho. A ação mais eficaz ainda é o pente fino, a famosa “catação” de piolhos e lêndeas (não adianta retirar somente os insetos adultos). Para facilitar o processo, os médicos sugerem envolver a cabeça com uma mistura de água com vinagre na proporção de 1 parte de vinagre para 2 de água. Depois de meia hora, deve-se lavar a cabeça da criança e então fazer a catação, mecha por mecha, colocando os insetos em um recipiente com vinagre. O uso de xampus antipiolho só deve ser feito com orientação do pediatra. Tratar o problema, portanto, envolve paciência, vigilância e o uso do pente fino até que não existam mais piolhos e lêndeas.

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MITOS E VERDADES SOBRE O PIOLHO Piolhos são sinal de falta de higiene. Mentira: não há nenhuma relação entre o piolho e a falta de higiene nos cabelos. Ao contrário: o inseto prefere fios limpos. Adultos não têm piolho. Mentira: adultos podem ter piolho, mas isso ocorre com menor frequência porque não ficam tão próximos como as crianças. Piolhos vivem em fronhas e toalhas. Em termos: essas podem ser vias de contaminação, mas o piolho sobrevive fora da cabeça somente por seis horas. Piolhos voam e pulam.

Mentira: eles somente andam e passam de cabelo a cabelo por contato direto. Por isso as crianças em idade escolar, que brincam muito próximas, são as maiores vítimas do problema. Vinagre mata piolhos. Em termos: a acidez do vinagre contribui para deixar o inseto desorientado, facilitando sua remoção com o pente fino. Meninas têm mais piolho. Verdade: a causa é somente cultural: elas brincam mais próximas e por isso se contaminam com mais facilidade.






A L M A N A Q U E

riação com Traduzido como “c parenting ent apego”, o attachm iação dos cr de o od ét é um m psiquiatra lo pe to os op filhos pr wlby em americano John Bo que as e 1951. Ele defend um forte r te m ve de crianças is, o que inclui, vínculo com os pa ir na mesma por exemplo, dorm ito durante no pe cama ou mamar defensores da s O . os an muitos riz Angelina prática, como a at crianças e Jolie, acreditam qu -se mais rnam educadas assim to nfiantes. co seguras, felizes e

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CURIOSIDADES CURIO

e desafios, desafios, muitas surpresas! Minha mãe sempre foi muito ativa e independente. Quando eu estava grávida, ela dizia que não queria sequer ser chamada de avó. Quando a Mia nasceu, ela se derreteu e virou uma avó ‘babona’, daquelas que fazem bolo e contam historinhas. Erika, mãe da Mia e do Tiago Engravidei aos 45 anos, naturalmente! Achei que eram os primeiros sinais da menopausa e estava grávida! Cecília, mãe da Joana Apesar de adorarmos música clássica e de ouvirmos todos os dias, a Teka e o Ricardo só ouvem funk, axé e sertanejo universitário. Antônio, pai da Teresa e do Ricardo

Ticiane adora brócolis! Suzane, mãe da Ticiane e da Juliana Quando meu filho caiu no parquinho e fez um corte profundo na cabeça, eu, que sou muito assustada e desmaio ao ver sangue, me mantive calma e lúcida. Só desabei depois que ele recebeu todos os cuidados. Zenaide, mãe do Alberto Meu filho tem Síndrome de Down. Ele é o maior presente que recebi da vida e não desejaria ter outro filho, que não ele Eduardo, pai do Thomas Minha filha andou com 9 meses Carmem, mãe da Roberta

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Você já reparou impossível resistir que é a um filhote de mamífero, seja hu ou não? Pois essa mano é uma artimanha da na tureza para a perpetuação da es Com feições fofas, pécie! bastante gordura corporal e olhos grandes, eles tran sm item uma mensagem cl ara: somos inofensivos e prec isamos de proteção! Resulta do? Nós nos apaixonamos!

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Eles trazem, além das alegrias

Os beb bebês nascem com a habilidade de nadar e p prender a respiração, mas a perdem em po pouco tempo; A cabe cabeça de um recém-nascido representa um quarto de seu peso total. A maio maioria dos bebês reconhece a voz da mãe q quando nasce, mas demora cerca de duas semanas para reconhecer a voz do pai. Isto se deve a ressonância criada pela voz da mãe durante a gestação; Não importa a data de nascimento da criança. Ela compartilhará o aniversário com outras nove milhões de pessoas ao redor do mundo; A maioria dos bebês chora sem lágrimas até que complete entre três e seis semanas de vida.


C O M P O R T A M E N T O

conectadas EM EXCESSO

Saiba quando o uso da internet e dos games torna-se um problema

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internet, com seus jogos e redes sociais, e os videogames fazem parte da vida das crianças. Os problemas começam a surgir quando o uso passa do limite e torna-se obsessivo. Pouco contato com a família e com outras crianças, sedentarismo - que pode levar à obesidade - e queda do rendimento escolar estão entre os prejuízos causados pelo uso excessivo do computador e dos games.

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DADOS Uma pesquisa realizada pela TIC Kids Online Brasil e divulgada recentemente pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra a presença maciça das crianças e adolescentes na internet. Os resultados revelam que 47% dos adolescentes usam a internet todos os dias ou quase todos os dias a partir da escola (42%), do domicílio (40%), da lan house (35%) e do celular (18%). Entre as atividades realizadas na internet, as mais mencionadas são: fazer trabalho escolar (82%), visitar perfil em rede social (68%) e assistir a vídeos (66%). Com relação ao uso de redes sociais, os resultados mostram que 70% das crianças e adolescentes de 9 a 16 anos possuem perfil próprio. Ainda segundo os indicadores da pesquisa, em 2012, aos 9-10 anos, quase metade das crianças brasileiras já tinha seu perfil nessas redes - 42%. Do total de crianças e adolescentes com perfis em redes sociais, 42% são configurados de forma que apenas os amigos consigam visualizá-lo, 31% são configurados para que contatos dos seus amigos também possam vê-lo e 25% mantêm perfis públicos.


DE OLHO NA SEGURANÇA

Por que isso ocorre?

Além dos danos já citados, os pais devem estar sempre atentos à segurança da criança, já que, segundo estudos, este público está suscetível ao ciberbullying, à pedofilia, ao acesso de conteúdo pornográfico e ao furto de perfis sociais, por exemplo. O relatório Norton Online Family (4ª edição) apontou que 79% das crianças brasileiras já sofreram alguma experiência negativa na web. Para evitar que elas sejam vítimas de cibercriminosos, a Norton recomenda: 1. Utilizar uma solução de segurança completa, original e atualizada nos equipamentos conectados à internet; 2. Criar senhas completas e difíceis para o acesso ao e-mail e às mídias sociais. Além disso, utilizar ferramentas para o Facebook que checam a procedência das informações que aparecem nos perfis sociais; 3. Em relação aos aplicativos móveis, sempre ler com cuidado suas especificações antes de realizar o download; Por fim, acompanhar a vida online dos filhos é o melhor caminho. Conversas constantes sobre os perigos e armadilhas no mundo virtual, além de dicas sobre quais conteúdos (fotos e vídeos) compartilhar nas redes sociais e enviar por e-mail, ajudam a evitar qualquer tipo de vulnerabilidade.

Os fatores que levam uma criança a ficar viciada em games e internet são variados. Dificuldades emocionais, solidão e timidez estão entre as possíveis causas. Um ambiente pouco atrativo, sem estímulos e atividades prazerosas, também contribui para que a criança encontre distração somente nos meios eletrônicos. A predisposição genética para vícios também está sendo estudada como uma das possíveis causas do problema. Por fim, há origens orgânicas: as crianças ainda não têm desenvolvimento cerebral para lidar de forma equilibrada com alguns estímulos. O córtex pré-frontal não está plenamente desenvolvido e elas têm dificuldade em conter os impulsos. Resultado? Elas têm dificuldade em parar.

Lidando com o problema Afeto, tolerância, firmeza e

envolvimento da família fazem parte da solução do problema. Limitar o uso do computador e games a alguns períodos por dia é importante, mas deve-se oferecer à criança alternativas das quais ela goste. Em outras palavras, durante o tempo em que ela não estiver conectada, é necessário que tenha outras atividades, sempre dentro de seus interesses. Observar o que está por trás dos excessos também faz parte da solução do problema. Ela tem dificuldade em se relacionar presencialmente com outras crianças? Sofre bullying? Está com problemas de aprendizado? A família vive em harmonia ou está atravessando uma crise? Vale lembrar que, muitas vezes, a ajuda profissional é necessária. Nas grandes cidades, algumas universidades já têm núcleos de atendimento às crianças viciadas em internet e games, com bons resultados em tratamentos.

Segundo os especialistas, alguns sinais devem ser atentamente observados pelos pais no cotidiano. Eles indicam que a criança está usando excessivamente os meios eletrônicos e sofrendo danos por isso. Preferir o computador às brincadeiras com os amigos; passar muitas horas seguidas jogando, alterando o ritmo de sono; tirar notas baixas; demonstrar ansiedade quando não está conectado à internet; crescimento da irritabilidade; diminuição da autoestima; desobediência aos pais quando pedem que desligue o computador; resistência a sair de casa para outras atividades e até lesões por esforço repetitivo são sinais de alerta. A Academia Americana de Pediatria aconselha que as crianças fiquem conectadas à internet por, no máximo, duas horas diárias.

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Sinais do exagero


F A M Í L I A

} adoção

PENSANDO EM

Fonte: GAASP - Grupo de Apoio à Adoção de São Paulo

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Antes da tomada de decisão, é fundamental refletir e discutir os temas que envolvem essa questão

A

escolha pela adoção de uma criança pode acontecer por caminhos diversos: não conseguir ter filhos biológicos, desejar aumentar a família ou simplesmente o sonho de ser mãe ou pai, não importando os meios para isso. Independente dos motivos, os temas que envolvem a adoção devem ser amplamente pensados e discutidos por aqueles que desejam realizá-la. Além do (já imenso) significado de ter um filho, que inclui um compromisso eterno, a decisão deve levar em conta outras questões. Lidar com a história do futuro filho,

adotar um bebê ou uma criança mais velha, administrar o relacionamento com outros filhos, família e sociedade, além de saber como agir quando houver questionamentos são alguns dos aspectos que devem ser levados em consideração por solteiros e casados que desejam participar de processos de adoção. Muitas vezes, a ajuda profissional pode ser necessária e

várias ONGs (organizações não governamentais) disponibilizam orientação para as pessoas que desejam adotar, mostrando tudo que deve ser analisado, pensado e sentido. “A paternidade pode ser involuntária, a maternidade pode ser indesejada. A paternagem não. É na maternagem que a mulher se torna mãe. Dentro da preparação para o exercício da paternidade/maternidade, ou a paternagem/maternagem, não é condição fundamental a gestação


Verdade e confiança Depois do processo burocrático de adoção, a chegada da criança traz os mesmos desafios (e delícias!) que um filho biológico traria: educação, cuidados com a saúde, limites. Além desses, a história da criança, em geral, é tema central e os

especialistas sugerem sempre dizer a verdade, para criar uma relação de confiança. “Falar sobre adoção pode parecer fácil, mas pode não o ser. Não demore a fazer isto. O que, em tenra idade, pode ser dito entre histórias de ninar, livrinhos e musiquinhas, pode vir como uma bomba se dito na adolescência durante uma discussão familiar. Não perca oportunidades. Seja firme em suas colocações e não conte mais do que a curiosidade que a idade pode absorver. Ele voltará a falar, a perguntar, se você continuar a criar espaços. E não há razão para não criar esses espaços para falar de algo tão importante e profundo. Afinal, vocês estarão falando do amor que estão construindo a partir do momento em que se encontraram”, aconselha Gabriela Schreiner, em artigo publicado no portal do Grupo de Adoção de São Paulo (GAASP). Cecília, que contou a João sobre a adoção quando ele tinha 3 anos, completa: “Dizer a verdade já estava decidido antes de ele chegar. Não podemos imaginar uma família unida e forte, baseada em uma mentira.”

Filho do coração? A frase clássica “você não é filho da barriga, mas é do coração” será, porém, a mais adequada? Veja o que diz Gabriela: “lembre-se de que os bebês nascem da barriga e que seu filho vai saber disto em algum momento. Evitar figuras de linguagem como ‘nasceu no meu coração’ é recomendado por todos os especialistas. Se não, ao saber que os bebês só nascem de barrigas, uma criança poderá considerar mentira o que lhe foi dito. E não é. Ela nasceu de uma barriga que não pôde criá-la, mas esta barriga existiu. O amor de vocês passou a ser construído a partir da decisão de que ele seria seu filho para o resto da vida. Porque você podia amá-lo, educá-lo, criá-lo, e desejou muito fazer isto”.

FELICIDADE Uma pesquisa realizada em conjunto pela Child Trends e o Departamento de Saúde dos Estados Unidos analisou duas mil famílias com filhos adotados maiores de 6 anos. Oitenta por cento dos pais disseram ter filhos felizes e saudáveis. Com relação às crianças, 88% delas têm mostrado um comportamento harmonioso em casa e 50% não encontram problemas na escola. E a grande maioria - 97% - diz saber que foi adotada desde pequena.

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} } De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em julho de 2013, 5.471 crianças e adolescentes estavam à espera de um lar no Cadastro Nacional de Adoção (CNA)

biológica, mas sim a gestação afetiva. É neste momento que nos perguntamos: queremos? Podemos? Podemos abrir mão de espaços, de tempo, de diversão, de ‘liberdade’? Como faremos? Estamos prontos? E mais um milhão e meio de perguntas”, analisa Gabriela Schreiner, consultora para assuntos relativos à família, gênero, direitos das crianças e adolescentes e políticas públicas no Brasil e em outros países de América Latina. Em alguns casos, a decisão pela adoção é longa. Cecília Neri, conta: “quando finalmente decidimos ter um filho, eu já tinha 43 anos. A reprodução assistida foi necessária e passei por quatro tentativas de engravidar, sem sucesso. Ao fim do processo, eu estava esgotada física e emocionalmente. Desistimos de ter um filho biológico e passamos a conversar sobre adoção. Este diálogo durou dois anos, um tempo que considerei necessário para, antes de ser mãe, me recuperar da frustração de não ter engravidado. Eu não queria que a criança viesse ‘tapar um buraco’. Nossa decisão foi a mais madura possível e, quando o João chegou, nós estávamos prontos para ele. No momento em que o vi, eu o amei e não creio que amaria mais se ele fosse biológico.”


S

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Alterações hormonais da gravidez contribuem para o agravamento dos problemas gengivais

cuidados

bucais

SÃO IMPRESCINDÍVEIS NA GESTAÇÃO urante a gestação, os cuidados com a saúde bucal devem ser redobrados, uma vez que a mulher fica mais propensa ao aparecimento de alterações bucais, especialmente na gengiva, que podem levar ao parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascimento. O atendimento odontológico também precisa ser especializado, porque cuidados extras são necessários para o conforto e a segurança da futura mamãe.

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Bactérias Na gravidez, as inflamações nas gengivas podem agravar-se devido às alterações hormonais, responsáveis por modificar o equilíbrio normal da boca. “As mulheres ficam sensíveis

emocionalmente e acabam consumindo mais doces, aumentando a acidez bucal, ambiente perfeito para a proliferação de bactérias”, explica Milton Raposo Jr., especialista em estética facial dental e reabilitação oral. Andrea Beder, mestre em implantodontia e cirurgiã-dentista especialista em trauma buco-maxilo-facial completa: “As bactérias da gengivite e da periodontite escapam para a circulação e, no corpo da gestante, con-

seguem se fixar na placenta, tecido que envolve o bebê dentro do útero. Como uma reação para salvar a criança, o corpo entende que precisa antecipar o trabalho de parto.” Para evitar um problema tão sério, é muito importante caprichar na higiene bucal, escovando os dentes após cada refeição e usando sempre o fio dental. Alimentação equilibrada, pouco consumo de doces e visitas regulares ao dentista completam os cuidados.


Saiba como deve ser o atendimento odontológico da gestante, os principais problemas desta fase e como evitá-los

Se a mãe tem alergia aos produtos utilizados, como seguir o tratamento? Milton e Andrea: Graças às farmácias de manipulação, podemos lançar mão de diversos produtos antialérgicos, sem cheiro e sabor, tudo para ajudar a futura mamãe. É possível usar anestésicos nas futuras mamães? Milton e Andrea: Sim, o grande vilão das mamães eram os anestésicos locais, mas hoje temos produtos que são usados em gestantes, cardíacos, etc. Porque a gengivite pode acontecer na gravidez? Milton e Andrea: Durante a gestação, as mudanças hormonais contribuem para a inflamação na gengiva, que é provocada por um acúmulo de placas bacterianas.

Qual é o risco da gengivite durante a gestação? Milton e Andrea: As bactérias da gengivite e da periodontite escapam para a circulação e, no corpo da gestante, conseguem aportar na placenta, tecido que envolve o bebê dentro do útero, provocando o nascimento prematuro. A mãe que não sente incômodo na gengiva ou nos dentes pode apresentar estes problemas? Milton e Andrea: Sim. A gengivite e periodontite não apresentam sinais e, quando descobertas, já estão em estágio avançado. Como prevenir as doenças bucais durante a gravidez? Milton e Andrea: Escovar os dentes e a língua corretamente, além de usar o fio dental sempre após as refeições, para remover os restos de alimentos. Ir com frequência ao dentista durante este período, como complemento do pré-natal.

O tratamento pode ser realizado no terceiro trimestre de gestação? Milton e Andrea: Sim. Porém, deve-se respeitar algumas regras porque, neste período, a mamãe está ansiosa devido à proximidade do parto. E quais são estas regras? Milton e Andrea: Não reclinar muito a cadeira odontológica, evitando o desconforto da gestante e até mesmo dificuldade de respirar devido à posição. Os tratamentos devem ser rápidos e de preferência pela manhã. A mamãe deve tomar café da manhã antes de começar o tratamento, para equilibrar o nível de glicose no organismo. O consultório deve estar equipado com banheiros especiais e entender que o tratamento pode ser interrompido, porque a mamãe, em geral, sente vontade de ir ao banheiro. O íntimo contato do profissional da odontologia com o obstetra da paciente, para promover seu conforto e segurança, também é necessário. Porque é importante o acompanhamento da gestante em locais especializados? Milton e Andrea: A gestante, em geral, tem maior probabilidade de elevação ou queda súbita da pressão arterial e também possui potencial para hiperglicemia, falta de ar, taquicardia, além das famosas náuseas matinais. Caso ela venha a ter qualquer desses sintomas, os profissionais e o consultório devem estar preparados.

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Quando iniciar o tratamento dontológico com segurança para o bebê? Milton e Andrea: O segundo trimestre gestacional é a melhor fase de tratar a gestante, principalmente devido à estabilidade física e psicológica da mulher. Assim pode-se evitar possíveis desconfortos, como náuseas, provocados por instrumentos ou odores dos produtos utilizados durante o tratamento.


D I C A S

gestantes PARA

DESCONFORTO As desconfortáveis hemorroidas podem surgir ou agravarem-se na gravidez porque a circulação sanguínea sofre importantes alterações. Para evitar o problema, aposte em uma alimentação balanceada e com muitas fibras e aumente o alim consumo de água, chás e sucos naturais. Faça exercícios cons físicos regularmente, procure não ficar muito tempo sentada ao banheiro sempre que estiver com vontade, evitando e vá a “prender” o intestino. Não faça força para evacuar. Se não “pren acontecer em cinco minutos, saia do banheiro e tente mais acont tarde. Se essas medidas não ajudarem, consulte o médico. tarde

MONITORAMENTO

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DORES NORMAIS Algumas dores são comuns durante a gestação. No início, o crescimento do útero e a consequente distensão dos seus ligamentos podem causar dores pélvicas. Por outro lado, nas últimas semanas da gravidez, essas mesmas dores, quando intermi intermitentes e rítmicas, associadas à dor lombar baixa, podem ser sinal de trabalho de parto parto. Durante a gravidez, o sistema musculoesquelético passa por modificações. As articulações acumulam líquido e tornam-se mais frouxas, principalmente púbis, quadril e coluna lombar, o que pode gerar certo desconforto. Entretanto, medidas simples podem aliviar estas dores tão comuns comuns. Alongamentos diários e atividade física regular ajudam a estabilizar e fortalecer os grupos musculares mais solicitados. Analgésicos simples também podem aliviar as dores da gestação, mas só devem ser usados com orientação do médico.

Uma invenção desenvolvida em Israel permite que mulheres às vésperas do parto possam monitorar sozinhas a abertura do colo do útero para saber o momento certo de se deslocar ao hospital para dar à luz – e, dessa forma, não precisarem se submeter a inúmeros exames manuais realizados, geralmente, por ginecologistas. O dispositivo, desenvolvido na Faculdade Afeka, em Tel Aviv, possui um sensor, do tamanho de uma moeda de 1 dólar, que é instalado no colo do útero e transmite informações f ç ppela tecnologia g Bluetooth a um aparelho receptor. Esse aparelho pode estar em uma pulseira no braço da mulher, no telefone celular dela ou no próprio hospital. A expectativa é que o novo equipamento seja comercializado dentro de um ano.


ERITEMA Comum durante a gravidez, porém pouco divulgado, o eritema palmar causa vermelhidão na palma das mãos e pode surgir a partir do segundo trimestre de gestação. Resultado de um distúrbio vascular causado pela elevação dos hormônios estrogênicos, ele desaparece entre seis e sete semanas depois do parto e não causa problemas. Mas isso não significa que a gestante não deva ficar atenta à proteção das mãos. Para evitar manchas na pele, por exemplo, é importante usar hidratantes com filtro solar. Fazer os serviços domésticos com luvas próprias,, usar esmaltes hipoalérgialérgicos e removedores dores sem acetona – além de não retirar as cutículas, quee protegem contra ra infecções e micooses – completam m os cuidados.

PARTICIPAÇÃO RTICIPAÇÃO A participação no parto por meio, por exemplo, do corte do cordão umbilical, pode favorecer o envolvimento vimento emocional do pai com o bebê. A conclusão nclusão é de um estudo da Escola de Psicologia cologia da Universidade do Minho, em Portugal. rtugal. Para Bárbara Figueiredo, doutorada da em Psicologia Clínica pela UMinho e professora ofessora na instituição, a participação do pai ai no trabalho de parto e nos cuidados iniciais iciais pode, portanto, “beneficiar a confiança e o desempenho do papel apel paterno e, por conseguinte, e, melhorar a sua relação com m o bebê”. Vale lembrar, entreretanto, que o futuro pai deve estar preparado para este momento e não ser supersensível. Desmaio e mal-estar podem atrapalhar a equipee médica e deixar a mamãe ainda mais is ansiosa.

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Megadose Moda Gestante

BÁSICO É possível ficar linda durante toda a gestação usando roupas que combinem entre si e possibilitem inúmeras variações, especialmente com o uso de acessórios, como bijuterias, lenços, sapatos (baixos!) e bolsas vistosas. Para um guarda-roupa enxuto, porém muito elegante, aposte em uma calça preta (pode ser do tipo legging ou de alfaiataria com ajuste progressivo na barriga); uma calça jeans (com ajuste progressivo na barriga); uma calça cáqui, também com ajuste; uma bermuda de alfaiataria; uma camisa branca (que é versátil e permite montar looks mais clássicos ou mais casuais); uma camisa estampada; uma camiseta branca; um vestido preto de malha (pode ser usado no dia a dia e até em um coquetel à noite, dependendo dos acessórios); um vestido estampado e um casaquinho aberto, que possa ser usado com todas as peças. Sutiãs com boa sustentação e calcinhas confortáveis, que não apertem a barriga, completam o guarda-roupa inteligente.


N U T R I Ç Ã O

ALIMENTOS PARA O

cérebro Nutrição saudável na infância favorece memória e aprendizagem lém de garantir o crescimento adequado, de evitar a obesidade e de prover a energia para o dia a dia, a alimentação equilibrada e saudável – com proteínas magras, carboidratos complexos e muitos vegetais – também pode ajudar o desenvolvimento cognitivo das crianças! Conheça alguns alimentos que fazem bem para o cérebro infantil!

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Maçãs: elas são a principal fonte de quercetina, um antioxidante que protege as células do cérebro. A quercetina também defende essas células da ação dos radicais livres que podem danificar o revestimento exterior dos neurônios e, eventualmente, levar ao declínio cognitivo. Para aproveitar o nutriente, ofereça

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Capriche também no consumo de grãos, lentilha, couve-flor, aspargos, brócolis e abacate! Eles contêm vitaminas C, E, B12 e ácido fólico, que ajudam a memória e turbinam o cérebro dos pequenos

as maçãs com casca, onde se encontra grande quantidade de quercetina.

Espinafre:

ele possui folato, vitamina E e vitamina K, que mantêm o desenvolvimento cognitivo a todo

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O BADALADO – E IMPORTANTÍSSIMO – DHA! O ácido docosa-hexaenoico, um ácido graxo do tipo ômega 3, tem sido apontado como o principal nutriente para o desenvolvimento cognitivo das crianças! Especialistas apontam que ele é fundamental para o cérebro e visão dos pequenos, e que deve fazer parte da dieta da mãe durante a gestação. Encontrado em altas quantidades em peixes de água fria (como salmão, atum e sardinha), também está presente no leite materno, na gema de ovo e em algumas sementes, como a linhaça. Na Europa, o DHA é considerado tão importante que há frases impressas nos rótulos dos produtos enriquecidos com o nutriente.

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o vapor e ajudam a evitar a demência na vida adulta.

Azeite:

contém oleocanthal, um composto capaz de “desativar” perigosas proteínas (as ADDLs) que podem ser tóxicas para o cérebro e para a memória. Na idade adulta, as ADDLs aderem às células do cérebro, tornando-as incapazes de se comunicarem umas com as outras e, eventualmente, levando à perda de memória.

Suco natural de uva: contém polifenóis, que melhoram a comunicação entre as células do cérebro e favorecem a memória espacial e habilidade de aprendizagem verbal.


PAPINHA DE FRANGO, ARROZ, CENOURA E ESPINAFRE PAPINHA DE CARNE, ABOBRINHA E BATATA

Ingredientes • 1 colher (sobremesa) de óleo de girassol • 1 colher (chá) de cebola picada • 1 dente de alho picado • 2 colheres (sopa) de carne desfiada • 2 batatas pequenas cortadas em cubos médios • 2 colheres (sopa) de abobrinha em cubos médios • meia colher (café) de sal

Ingredientes • 1 colher (sobremesa) de óleo vegetal • 1 colher (chá) de cebola picada • 2 colheres (sopa) de frango cortado em cubos pequenos • 1 colher (sopa) de arroz cru lavado • meia cenoura pequena picada em cubos • 2 colheres (sopa) de espinafre picado

Modo de preparo Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida o arroz e a cenoura. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte o espinafre e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Modo de preparo Em uma panela de pressão, cozinhe a carne e depois desfie. Reserve. Em uma panela, aqueça o óleo, refogue a cebola, o alho, a carne desfiada e o sal. Acrescente em seguida a batata e a abobrinha. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até todos os ingredientes ficarem bem macios. Amasse tudo com o garfo e sirva.

PAPINHA DE CARNE, COUVE E ABÓBORA

Ingredientes

Ingredientes • 1 colher (sobremesa) de óleo vegetal •1 colher (chá) de cebola picada • 2 colheres (sopa) de frango cortado em cubos pequenos • 1 mandioquinha pequena cortada em cubos • meiabeterraba pequena cortada em cubos • 2 colheres (sopa) de escarola picada

Modo de preparo Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida a mandioquinha e a beterraba. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a escarola e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Modo de preparo Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a abóbora. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

BABY

PAPINHA DE FRANGO, BETERRABA, MANDIOQUINHA E ESCAROLA

• 1 colher (sobremesa) de óleo vegetal • 1 colher (chá) de cebola picada • 2 colheres (sopa) de carne moída • 2 colheres (sopa) de abóbora cortada em cubos pequenos • 2 colheres (sopa) de couve picada Fonte: Cintya Bassi, nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão

papinhas naturais

E NUTRITIVAS IVAS PARA O SEU BEBÊ! BÊ!

´ C A R D A P I O


N U T R I Ç Ã O

MAMÃE

vegetariana É possível viver a gestação de forma saudável em uma dieta sem carne estação e vegetarianismo podem ser condições compatíveis. Entre as organizações que avalizam essa relação está a American Dietetic Association, a maior entidade de nutrição do mundo. Segundo a nutricionista Astrid Pfeiffer, autora de “A Cozinha Vegetariana de Astrid Pfeiffer”, por ser pobre em colesterol, a dieta vegetariana está ligada a um menor risco de doenças, tais como as cardiovasculares, o diabetes do tipo 2 e a hipertensão. Entretanto, as mamães vegetarianas devem ficar atentas, pois os nutrientes encontrados nos alimentos de origem animal devem ser repostos e a orientação profissional pode ser necessária para evitar danos. Fique de olho em nutrientes essenciais.

BABY

G

Ácido fólico: essa vitamina, essencial para a formação do sistema neurológico do bebê, aparece, em geral, em

nível elevado no organismo das vegetarianas, pois elas consomem muitas folhas verdes, fonte natural desse elemento. Vale lembrar, porém, que a suplementação do ácido fólico é recomendada a todas as grávidas.

Vitamina B12: a vitamina B12 é essencial para a formação dos glóbulos vermelhos e o funcionamento do sistema neurológico e não é encontrada em vegetais. Fora da gestação, seus níveis podem se manter bons, especialmente se a mulher consome ovos e laticínios, mas durante a gravidez a suplementação é quase sempre recomendada, com indicação do médico ou nutricionista.

Zinco: atua na produção de hormônios, no metabolismo, no sistema imunológico e protege os bebês de diarreias graves nos primeiros 12 meses de vida. Entre as fontes de zinco estão os ovos, sementes de abóbora e gergelim.

Cálcio: regula a coagulação sanguínea, o fluxo de nutrientes para o feto e também reduz o risco de pré-eclâmpsia (caracterizada pelo aumento da pressão arterial e liberação de proteínas na urina). Aposte em gergelim, brócolis, couve, leite de soja, grãos e folhas escuras. Ferro: sua carência pode levar ao parto pre-

Vegetariano: não utiliza nenhum tipo de carne animal – vermelha ou branca – em sua dieta. Vegano: é o vegetariano estrito que não consome componentes animais de nenhuma espécie. Em inglês estas pessoas são conhecidas como vegans. maturo e afetar a oxigenação e nutrição do feto. As grávidas devem suplementá-lo. Boas fontes desse elemento para as mamães que não comem carne vermelha são: vegetais de folhas escuras, feijão, ervilha, lentilha e grão-de-bico.

Proteínas: elas são essenciais para a formação do bebê! Os aminoácidos que compõem as proteínas funcionam como “tijolinhos” nas inúmeras células que estão em desenvolvimento. Para as veganas, leguminosas como feijão são boas fontes de proteínas, além da soja e seus derivados, como o tofu. As vegetarianas também podem se beneficiar dos laticínios.


TORTINHA DE PALMITO SEM LACTOSE Rendimento: 6 porções

Ingredientes

BOLINHAS DE MILHO-VERDE Rendimento: 50 bolinhos

Ingredientes Massa: • 1 lata de milho-verde drenada (200g) • 2 colheres (sopa) de azeite (30g) • 1 dente de alho picado (3g) • 1 cebola pequena picadinha (85g) • ¼ xícara (chá) de SupraSoy sem lactose (32g) • 1 xícara (chá) de batata cozida e espremida (100g) • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo (240g) • 1 ramo de salsinha picada (5g) • Sal Recheio: • 2 colheres (sopa) de azeite (20g) • 1 dente de alho picado (3g) • 2 colheres (sopa) de cebola picada (10g) • 1 xícara (chá) de palmito picado (150g) • 1 tomate sem pele e semente picado (110g) • Sal e pimenta a gosto • 1 ramo de salsinha picado (5g) Para empanar: • 2 claras (76g) • Farinha de rosca

Recheio: • 1 colher (sopa) cheia de SupraSoy sem lactose (13g) dissolvida em 1 xícara (chá) de água (200ml) • 1 colher (sopa) de amido de milho (12g) • 1 xícara (chá) de palmito picado (150g) • ½ tomate em cubos pequenos, sem pele e sem sementes (60g) • 3 ramos de salsinha picada Massa: • 150g de castanhas de caju picadas finamente • 4 colheres (sopa) de creme vegetal (24g) • 1 xícara (chá) de amido de milho (200g) • 1 clara (35g)

Modo de preparo Recheio: em uma panela, dissolva o amido de milho no SupraSoy e acrescente o palmito. Deixe ferver por cerca de 10 minutos. Acrescente o tomate, a salsinha e deixe esfriar. Ligue o forno na temperatura média (180°C). Massa: misture todos os ingredientes em um refratário até formar uma massa homogênea. Forre o fundo das forminhas de fundo falso, feitas de alumínio e com 8,5cm de diâmetro, com a massa. Aperte bem e faça furos com um garfo em seu fundo. Asse por 20 minutos. Retire do forno e coloque o recheio nas tortinhas, desenforme e sirva em seguida.

Fonte: SupraSoy

Modo de preparo Recheio: doure o alho e a cebola no azeite, junte o palmito, o tomate, a pimenta e a salsinha. Salgue a gosto e deixe esfriar. Massa: bata no liquidificador o milho com 1 xícara (chá) de água (200ml) e reserve. Em uma panela, doure o alho e a cebola no azeite. Junte o milho, o SupraSoy, a batata, o sal e refogue por 3 minutos. Junte a farinha de trigo, misturando sempre até que a massa solte do fundo da panela. Coloque a massa em uma bancada e sove-a um pouco. Separe em pequenas porções, abra-as na palma da mão e coloque o recheio. Enrole dando o formato de bolinhas, passe nas claras, na farinha de rosca e frite no óleo quente, até dourar. Variações: você pode rechear as bolinhas com azeitonas sem caroço.

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receitas muito saudáveis

E SEM CARNE!

´ C A R D A P I O


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D E C O R A Ç Ã O

UMA DELICIOSA

BABY

sala da bagun

Charmoso espaço foi criado para ser desfrutado entre pais, filhos e amigos


unça

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da infância e a escrivaninha faz do lugar um espaço também multifuncional. Perfeita para ser desfrutada entre filhos e pais, a “sala da bagunça” ainda tem TV, referências à natureza, prateleiras, caixas, cabides e baús que podem armazenar brinquedos, livros, jogos e muito, muito charme!

BABY

ambiente criado pela designer Marina Linhares promete ser o ponto de encontro da família! No espaço projetado para ser uma “sala de bagunça”, a profissional apostou na cor azul, em nuances de nude e em tons caramelados na madeira, além de xadrez, listras e pitadas florais. O resultado é um espaço aconchegante e que dá asas à imaginação. O projeto está exposto na Mostra Q&E Quartos. Inspirado em formas geométricas e com diferentes texturas, a sala esbanja versatilidade. O ar “bagunçado” fica por conta dos padrões das estampas e das texturas, que são realçados por papéis de parede e tecidos. Sofá-cama, mesinhas e poltronas garantem a interação e permitem receber os amiguinhos. Os brinquedos e bichos de pelúcia mantêm as crianças, pré-adolescentes e adultos vinculados com as doçuras


D I C A S

leitura BOA

MONTEIRO LOBATO

PLANETA

Com histórias de “Reinações de Narizinho”, extraídas d clássico de Monteiro Lobato, dois novos títulos da Coleção Pirlimpimpim, da Editora Globinho, contam como nasceu o Visconde de Sabugosa e os apuros de Rabicó para escapar da panela de Tia Nastácia. Em “O Pedido de Casamento”,, Narizinho acha que já é hora de Emília see casar, mas a boneca não abre mão de see tornar uma princesa. Para convencê-la a aceitar Rabicó como noivo, a menina in-venta que o porco é um príncipe encantaado. Já “Os Sete Leitõezinhos” conta como o surgiu a amizade entre Narizinho e Rabicó có e as artimanhas da garota para livrar o amigo da panela. Com ilustrações de Vanessa Prezoto. d

BABY

INVISÍVEL O processo de regressão emocior nal pelo qual as crianças passam com o nascipas mento de um u irmãozinho é o tema central da obra infantil “Clariana, a Menina Invisível”, de Maíra Viana, lançado pela Editora DSOP. Numa noite de tempestade, sozinha em casa, uma menina desaparece. Mas ela ainda está ali, embora ninguém mais a veja. Coincidentemente, na madrugada desse mesmo dia, seu irmão nasce na maternidade. O sonho de voltar a ser notada passa a permear os caminhos da protagonista. Em sua busca, ela conta com a ajuda do Doutor-Explica-Tudo, do Menino da Casa 11 e de um dom muito especial que só ela tem.

“Planeta Água”, de Valentine Cirano, narra as curiosidades de Márcio e as explicações dadas a ele por sua mãe e pela escola. O menino surpreende-se ao descobrir que o planeta em que vive tem mais água do que terra! E é em um clima gostoso de perguntas e respostas que p a história se desenvolve, o h que qu facilita o entendimento dos leitores mirins. As ilustrações çõ de Azuma dão o toque mágico e profundo de um m mundo azul repleto de vida. m Da Editora Giostri.

CUIDADOS Os resfriados podem ser evitados? Quando os vômitos são preocupantes? s? O que se deve fazer quando uma criança tem diarreia? Cuidar da saú-de da criança é uma tarefa contínua e complexa que causa várias dúvidas e inquietações nos pais. Eles não q sabem o que fazer ou se o que fazem é o certo. “Cuidem f m bem de mim”, de Gloria Cabezuelo e Pedro m Frontera, ajuda os pais explicando, em Fron uma um linguagem simples, as medidas práticas mais importantes em cada pr etapa eta do desenvolvimento da criança para conservar a saúde e prevenir p doenças. Da Editora Martins Fontes. do

BELEZA Bertoldinho personag Bertoldinho, personagem central do livro “O Menino Mais Feio do Mundo”, de Regina Chamlian, sabe que não é bonito e se sente o garoto mais horrível e infeliz, quando Solange, a menina por quem é apaixonado, debocha da sua aparência. Decidido a fazer qualquer coisa para ser menos feio, procura uma feiticeira. O menino fica lindo, mas em troca perde a generosidade, a alegria e o coração. Selene, uma menina que gosta dele de verdade, ajuda-o a reverter esse feitiço. Da Editora Ática.




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