Oito Baby Magazine 2

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Magazine

CAMINHADA para gestantes

A importância do

CÁLCIO

atividades físicas SEXO

como manter acesa a chama da relação após o nascimento do bebê revista

BABY

ideais para as crianças

BIRRA

o que fazer?

Shopping Iguatemi | Shopping Paseo | Praia da Armação | www.oitobaby.com.br



revista

olá!

EDITORIAL

N

esta nova edição da Revista Baby vamos mostrar como agir naqueles momentos em que os pequenos se machucam e é preciso ter muita calma e serenidade. Você também vai conhecer os melhores exercícios físicos para cada idade e descobrir o que fazer durante as famosas (e inevitáveis) birras! Ainda temos uma linda Brinquedoteca para você se inspirar, os cuidados com a depilação durante a gravidez, um programa de caminhadas para as futuras mamães e muitas informações sobre a dislexia que, quando tratada corretamente, garante às crianças um desenvolvimento pleno. Você também vai encontrar matérias sobre nutrição, receitas deliciosas, dicas de bem-estar, saúde, cultura e comportamento, nossa colunista de amamentação e muitos esclarecimentos sobre a vida sexual do casal após o nascimento do bebê. Acredite, o clima de namoro pode voltar fortalecido pela cumplicidade! Por fim, esta edição da Baby ganhou ainda mais graça com nossa capa, a atriz Klara Castanho! Em uma conversa deliciosa ela mostra porque é considerada a mais importante atriz mirim da atualidade e dá um show de simpatia, talento e espontaneidade. Um beijo e até a próxima!

Renata Marcondes de Paula

P.S.:

EXPEDIENTE

Participe da Baby! O e-mail contato@revistababy.com.br está à sua disposição. Esperamos seus comentários, dúvidas, sugestões e críticas.

B equilíbrio ABY NO PRATO

klara castanho ENTREVISTA

birra COMO AGIR?

primeiros GUIA DE

socorros

DECORAÇÃO

brinquedoteca

depilação NA GRAVIDEZ

desmame A HORA DO

DIREÇÃO EXECUTIVA: Evandro Rodrigues da Silva, Walter Rodrigues Moço Filho, Tiago Serpentino DIREÇÃO EDITORIAL: Glauco Piccirillo REDAÇÃO: Renata Marcondes de Paula ARTE: Danuza Yumi Oliveira , Juliana Barbosa, Juliano Polotto, Paula Rillo, Renato Ruiz REVISÃO: Bárbara Spigolon Loureiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: João Carlos Rios - MTB 30208 COMERCIAL: Mário Sérgio Soares, Carla Iossi Gomes MARKETING: Maycon Souza ATENDIMENTO: Drielli Almeida, Jaqueline Spegiorin ADMINISTRAÇÃO: Jocelino Kohler, Mônica Gonçalves, Sueli Silva COLABORADORES: Rosane da Silva IMPRESSÃO: Quatrocor Gráfica e Editora TIRAGEM: 32 mil exemplares. A Revista Baby não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista Baby é uma publicação da CM&N Central de Marketing e Negócios - (17) 3229-1940, contato@revistababy.com.br


D I C A S

crianç PARA AS

NOVAS FÓRMULAS

NADA DE FEBRE Um novo estudo da Universidade de Minas Gerais, realizado com bebês de 5 a 15 meses, coloca por terra um dos maiores mitos da infância: o de que o nascimento dos primeiros dentinhos causa febre. Segundo os pesquisadores, a errupção dos dentes pode levar a episódios de diarreia, perda de apetite, irritação e dificuldades para dormir. A febre que algumas mães relatam, porém, não é consequência do nascimento dos dentinhos e ocorre porque os bebês, para reduzir a coceira, levam vários objetos à boca e eventualmente se contaminam, desenvolvendo viroses. Por isso, quando o bebê apresenta febre, deve ser levado ao pediatra.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alterou as regras para a fabricação de fórmulas de alimentos infantis para crianças de 0 a 3 anos uidos ou que incluem itens líquidos em pó, feitos à base de leite de vaca, de outros animais ou de soja. Segundo a Anvisa, as alterações – que baseiam-se nas referências alimentaress erem internacionais – se referem antida principalmente às quantidades mínimas e máximas de vitaminas e minerais e têm como objetivo garantir o pleno crescimento e desenvolvimento das crianças. Os fabricantes têm 18 meses para se adequar às novas regras.

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MENTIRAS INFANTIS Um estudo canadense aponta que as conhecidas e comuns mentiras infantis podem ter um lado “positivo”. Segundo Kang Lee, diretor do Instituto de Estudos da Criança da Universidade de Toronto, a criança capaz de contar pequenas mentiras já desenvolveu a “função executiva”, que é a habilidade de inventar uma história convincente, mantendo a verdade no fundo de sua mente. Isso indica que o cérebro já consegue integrar informações e manipular dados. O estudo mostrou ainda que não há relação evidente entre as pequenas mentiras contadas na infância e qualquer tendência para um desvio de caráter na vida adulta. Além disso, os resultados indicaram que até os dois anos de idade, 20% das crianças mentem. Com três anos, o número sobre para 50%, com quatro anos, 90% e com 12 anos, quase todas as crianças mentem. Vale lembrar que apesar de indicar desenvolvimento cognitivo, a mentira não deve ser incentivada.


nças DE 0 A 4 ANOS

LÁ VEM O SOL Nunca é demais lembrar: crianças só devem se expor ao sol com protetor solar fator 30 ou maior! O produto deve ser específico para elas, para evitar alergias, e oferecer proteção contra os raios UVA e UVB. O melhor horário de exposição é antes das 10h e depois das 17h e camisetas e chapéus são sempre bem-vindos, lembrando que os bonés deixam as orelhinhas e a nuca sem proteção. Produtos coloridos ou que mudam de cor têm eficácia comprovada e incentivam o uso, que só deve ocorrer depois dos 6 meses. Antes disso, os banhos de sol devem seguir a orientação do pediatra.

A TV E O MEDO INFANTIL

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CUIDADOS Com a proximidade da época das chuvas e dos raios, todo cuidado é pouco com as brincadeiras que os pequenos mais adoram! Cientistas do programa de acidentes com raios da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, perceberam um aumento de vítimas entre as crianças que brincavam com videogames durante as tempestades. Além disso, nas chuvas de verão elas não devem ficar em campos abertos ou dentro das piscinas e do mar, por mais gostoso que seja. Em casa, evite o uso do telefone – com exceção dos aparelhos sem fio e dos celulares – e impeça os pequenos de ficarem encostados em geladeiras, TVs e computadores. Explique para as crianças o motivo dos cuidados sem drama, para que elas não desenvolvam medo de chuva e raios.

Personagens e cenas que parecem inofensivas para os pais podem ser assustadoras para crianças pequenas. Esta é a conclusão de pesquisadores da Wake Forest U University, nos Estados Unidos, que conduziram um estud sobre o assunto. Segundo eles, personagens bondosos do e engraçados, mas incomuns ou exóticos, causam susto e medo em crianças. Isto ocorre porque até os 6 anos elas têm dificuldades em distinguir realidade de fantasia. Para evitar o problema, os cientistas recomendam que os pais observem as reações das crianças e ao perceberem algum sinal de desconforto, ofereçam afeto. Segundo eles, abraços podem funcionar melhor do que dizer que o que elas veem na televisão não é real.


D I C A S

crianças PARA AS

DE 5 A 8 AN ANOS N

AMIGOS Seu filho está com notas baixas xa as ou ria a? A dificuldade em alguma matéria? m estusolução pode ser simples! Um iannças do escocês feito com 129 crianças mostrou que na idade de 7 a 8 anos m os alunos podem se beneficiarr muito m se estudarem com colegas da mesma ta ar no idade. A explicação pode estar c fato de que, estudando com o colega, nttade. a criança se sente mais à vontade. escclareAlém disso, aquela que está esclarepoossui cendo as dúvidas da matéria possui q e uma linguagem igual à da que “quebra a” está aprendendo. De “quebra” os vínculos entre os amigos fortes. fificam cam ainda mais fortes.

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ALERGIA ALIMENTAR S Segundo d o jjornall científi i ífico Pediatrics, P di i 1 em cada d 13 crianças i americanas tem algum tipo de alergia alimentar. No Brasil não temos dados como este, mas os especialistas observam um crescimento do problema, que está ligado a fatores genéticos e ambientais como o desmame precoce e a introdução cada vez mais cedo de produtos industrializados. Se nos Estados Unidos o amendoim, leite e mariscos são os alimentos que mais provocam reações alérgicas, no Brasil o problema em geral é causado por leite e ovo, seguidos pelo trigo, soja, peixe e crustáceos. Para prevenir as crises alérgicas, um bom diagnóstico é fundamental, uma vez que elas podem ser confundidas com outros problemas. Uma boa pista é: os sintomas da alergia, que podem ser cutâneos, gástricos e respiratórios, se manifestam em até 2 horas após o contato com o alimento.

DESODORANTE, DES D JÁ? Se o seu filho tem m menos de 10 anos e pr precisa usar desodor rante, você deve coons consultar o pediatra! An nte desta idade, as Antes cri ian não possuem crianças gl lân glândulas sebáceas e elee ppode estar passando po por uma puberdade ppre precoce ou vivendo algum distúrbio hormoalgum na al. U nal. Usar desodorante em m crianças, mesmo aq que sem álcool ou aqueles se em perfume, não é sem in indicado. O mesmo va vale para perfumes e out outros cosméticos – use a apenas os de linha f infantil, que são produzidos com substâncias apropriadas e testados dermatologicamente, e faça um teste antes. Já em bebês, os perfuminhos devem ser colocados somente na roupas, para evitar alergias.



D E S E N V O L V I M E N T O

praticar Praticar uma atividade física não apenas evita a obesidade como melhora a concentração, a coordenação motora, a consciência corporal, o equilíbrio e a autoestima.

sedentarismo dos pequenos, que inclui horas na frente da TV, navegando na internet ou jogando videogame, é um dos responsáveis pela obesidade infantil, que já se tornou um problema de saúde pública. Uma pesquisa realizada no Reino Unido com 1500 crianças, e divulgada pela BBC, mostrou que 22% delas, entre 6 e 15 anos, nunca correram mais de 400 metros, 10% não sabem andar de bicicleta e 15% não fazem ideia de como nadar! Em compensação 77% dos pequenos têm pelo menos um videogame em casa e 68% possuem celular. Praticar alguma atividade física não apenas evita a obesidade como melhora a concentração, a coordenação motora, a consciência corporal, a qualidade do sono e ajuda no desenvolvimento físico. Crianças que fazem esporte também lidam melhor com derrotas, aprendem a seguir regras, têm mais desenvoltura nos relacionamentos sociais e muitas vezes, notas escolares mais altas. Antes de escolher a melhor atividade para seu filho, porém, leve em conta: as preferências dele, sua personalidade e sua idade. Crianças sociáveis e com boa coordenação motora se saem bem em esportes como

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basquete, vôlei, handebol, futebol. As perfeccionistas, ágeis e com boa tolerância às derrotas e desafios podem gostar de tênis, atletismo, artes marciais e ginástica desportiva. Para as muito agitadas e hiperativas, nada melhor do que a natação! Nesta matéria, sugerimos as melhores atividades para cada faixa etária, lembrando que estas sugestões não são regras fixas. Há muitos campeões olímpicos que começaram a praticar um determinado esporte na mais tenra idade. Use sempre o bom senso e ouça os conselhos do pediatra!

A partir dos 6 meses Natação Atividade mais indicada para as crianças bem pequenas, a natação ajuda a desenvolver o

ZELO Antes de matricular seu filho em uma escolinha de esportes, clube ou academia, converse com o pediatra. Crianças com asma, por exemplo, devem receber orientação especial. Conhecer os professores, os funcionários, as instalações e o ambiente é essencial para se certificar de que seu pequeno está em segurança, especialmente no caso das piscinas. Verifique também se ele irá praticar o esporte junto com crianças da sua faixa etária – para evitar competições desiguais e lesões – e providencie os equipamentos certos, como tênis de qualidade. Lembre-se também de não exagerar - uma criança deve praticar somente de 3 a 4 horas de atividades físicas por semana.


r esporte! MUITOS MOTIVOS PARA O SEU FILHO

A partir dos 10 anos Desenvolvimento emocional

Dos 5 aos 10 anos Cardápio variado Esta fase tem uma característica importante: a criança já tem capacidade para fazer escolhas e descobrir de quais atividades físicas mais gosta. Portanto, é hora de experimentar! Além da natação e da bicicleta, vale apostar em ginástica desportiva, dança tipo jazz, balé, atletismo e jogos coletivos, como vôlei e basquete. O futebol está em alta, especialmente entre as meninas. Ele trabalha a dinâmica de grupo, favorece a capacidade muscular, cardiovascular e pulmonar, além da psicomotricidade a da autoconfiança.

A partir desta idade – e se bem assessoradas – as crianças podem praticar esportes de contato, como o rugby. Artes marciais como karatê, judô e tae kwon do ajudam a discipliná-las e ensinam como usar a energia de forma produtiva. Não é raro encontrar crianças que melhoraram seu desempenho escolar com a prática de artes marciais! Os ganhos físicos também são muitos: melhora da capacidade pulmonar, fortalecimento das articulações, mais agilidade. Já esportes muito competitivos, como o tênis, favorecem o autocontrole e ensinam a lidar com frustrações. No início da adolescência é comum que ocorra o interesse por esportes mais radicais, como skate e mountain bike. Com o uso de equipamentos de segurança, além de responsabilidade, eles são excelentes para desenvolver habilidades como coordenação, capacidade estratégica e arrojo. Já esportes que exigem grande esforço muscular, como remo e musculação, precisam de orientação do pediatra para não comprometer o desenvolvimento físico.

OBESIDADE: OS NÚMEROS DO PROBLEMA Segundo dados da Obesity Task Force, 155 milhões de crianças no mundo estão acima do peso ou obesas. Um estudo do canal infanto-juvenil Nickelodeon, realizado em toda a América Latina, mostrou que as crianças brasileiras são as que menos praticam esporte na escola. 1,5 milhão de menores de 18 anos no Brasil tem obesidade. A Organização Mundial de Saúde afirma que cerca de 30% dos adultos obesos foram crianças acima do peso.

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equilíbrio e a coordenação motora, além de aumentar a resistência física. Ela também é importante para aprimorar a capacidade cardiorrespiratória, o tônus muscular, a agilidade, a força e a velocidade. Também desenvolve habilidades psicomotoras como a lateralidade, as percepções tátil, auditiva e visual, as noções espacial, temporal e de ritmo. Como na piscina a criança consegue fazer movimentos novos, a autoconfiança é fortalecida. Por fim, o ambiente aquático promove o relaxamento, melhora o sono e acalma crianças ansiosas.


E D U C A Ç Ã O

dislexia

Ela não é uma doença, atinge de 5% a 17% da população mundial, e nada tem a ver com a capacidade intelectual: crianças com inteligência normal ou muitas vezes superior podem apresentar dislexia GÊNIOS DISLÉXICOS Albert Einstein: o maior físico do séc. 20 e pai da Teoria da Relatividade falou tarde, foi alfabetizado apenas aos 9 anos e tinha baixo rendimento escolar. Thomas Edison: o inventor da lâmpada elétrica era considerado medíocre por seus professores. Foi educado pela mãe.

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Agatha Christie: a autora dos mais famosos romances policiais de todos os tempos usava um gravador para narrar suas histórias, que depois eram datilografadas por sua secretária. Leonardo da Vinci: segundo manuscritos, um dos mais importantes inventores e pintores da história escrevia de trás para frente, fato comum nos disléxicos canhotos.

erivada do grego, a palavra “dislexia” significa “dis” (dificuldade) e “lexia” (linguagem). Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, este transtorno que pode comprometer o aprendizado – e é genético e hereditário – atinge de 5% a 17% da população mundial. Vale lembrar que a dislexia não é uma doença e nada tem a ver com a capacidade intelectual: crianças com inteligência normal ou muitas vezes superior podem apresentar o distúrbio. Conheça melhor a dislexia, seu diagnóstico e tratamento.

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Cérebro peculiar Resumidamente, o cérebro de uma pessoa disléxica tem um funcionamento diferente no processamento da linguagem, fato comprovado por pesquisas que utilizaram exames de imagem. Devido a falhas nas conexões cerebrais, disléxicos têm dificuldade em associar símbolos ou letras ao som que elas representam. A partir disto surgem dificuldades em ler, escrever, compreender um texto, decodificar símbolos, soletrar palavras, reconhecer fonemas. Trocar, inverter, omitir ou acrescentar letras e palavras ao escrever também são características da dislexia.

Causas Embora não exista um consenso entre os pesquisadores sobre as causas da dislexia, sabe-se que ela está relacionada a fatores genéticos: segundo o Projeto Genoma Humano as alterações ocorreriam em genes de 4 cromossomos. A hereditariedade


também está presente e uma criança que tenha um dos pais disléxico possui um alto risco de apresentar o distúrbio. Outro fator associado à dislexia é o excesso de testosterona produzida pela mãe durante a gestação. Essa hipótese explicaria o fato de haver, para cada quatro homens disléxicos, apenas uma mulher. Uma boa notícia: cientistas garantem que um teste genético para detectar a dislexia pode estar disponível em pouco tempo. Desta forma, famílias que têm histórico do transtorno poderão ser testadas e crianças com o risco genético, poderão ser acompanhadas precocemente, reduzindo as dificuldades de aprendizado.

Diagnóstico Os primeiros questionamentos e preocupações dos pais ocorrem, em geral, na fase de alfabetização da criança, quando os sinais de há algo errado ficam mais evidentes, assim como as dificuldades na escola. Muitas vezes confundida com déficit de atenção, problemas emocionais, mau comportamento ou ainda falta de motivação ou empenho, a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar que inclui médicos, psicólogos, psicopedagogos, professores e fonoaudiólogos. Em geral, o diagnóstico é

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feito por exclusão, descartando, por exemplo, lesões cerebrais, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, desordens afetivas, etc. Devido ao componente hereditário, o histórico da família também deve ser investigado.

Tratamento Embora não exista cura para a dislexia um tratamento precoce e eficaz garante que as crianças tenham um bom desenvolvimento. A participação dos pais e dos professores, assim como dos demais profissionais envolvidos, é imprescindível neste caminho. Aulas de reforço, respeito ao ritmo da criança, incentivo às atividades onde ela se sobressai, escolas preparadas para atendê-la, tolerância, paciência, alegria, otimismo e estímulo são alguns dos ingredientes para atenuar a dislexia. A questão emocional também deve ser uma preocupação dos pais porque não é raro que a criança se sinta frustrada com suas dificuldades, afetando sua autoestima. Ela deve saber que é apenas diferente, porém muito especial, querida e inteligente.

ATENÇÃO AOS SINAIS Escrita: dificuldades persistentes na ortografia, na construção de frases e de estabelecer uma sequência lógica de texto. Pontuação pobre ou ausente. Troca de palavras, como escrever “sol” ao invés de “casa”. Leitura: lenta e sem exatidão. Dificuldade em extrair as ideias fundamentais. Oralidade: dificuldades em ler em voz alta e em pronunciar palavras pouco conhecidas. Orientação espacial: dificuldade em distinguir a esquerda da direita e de seguir instruções de direcionamento. Memória: esquece nomes, números de telefone e perde objetos com facilidade. Coordenação: escrita lenta, letras desiguais e descoordenadas. Organização: organização deficiente do tempo e desatenção. Números: problemas em memorizar e relembrar sequências. Alterações visuais: dificuldade em ler um texto de determinada cor ou com fundo de uma cor específica. Ver espaços onde não existe, palavras que se “movimentam”, etc.

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O cérebro de uma pessoa disléxica tem um funcionamento diferente no processamento da linguagem, fato comprovado por pesquisas que utilizaram exames de imagem.


O P I N I Ã O

birra COMO AGIR?

O que fazer quando a criança está incontrolável e chora sem parar, muitas vezes em público? Procuramos um especialista para desvendar um dos mais comuns comportamentos da infância: as birras. orriqueiras na infância, as birras desgastam as crianças e os pais, que muitas vezes perdem o equilíbrio e a também a paciência! Para entender este comportamento e aprender como agir durante as crises, conversamos com Marcelo Reibscheid, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz. Confira as dicas valiosas do Dr. Marcelo, que garante que as birras podem ser controladas e evitadas se os pais mantiverem a calma e o controle da situação.

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Por que as crianças fazem birra? Dr. Marcelo: As birras são uma manifestação saudável das emoções, sentimentos, vontades e necessidades da pequenada. Afinal, estão desenvolvendo a sua personalidade, só não sabem como expressar-se da melhor forma, porque nas suas mentes (não podemos nos esquecer que estamos falando de criaturas de um palmo e meio!) apenas querem satisfazer a necessidade do momento e muito rapidamente – nesta altura das suas vidas não têm qualquer outra preocupação ou entrave, se não a contestação dos pais. Em que fase da infância ela está mais presente? Dr. Marcelo: As birras não são mais do que manifestações da vontade da própria criança que, por volta dos 2 ou 3 anos, percebe que já se pode fazer ouvir… e de que maneira! O comportamen-

to infantil difere de criança para criança, sendo que algumas contestam mais os limites e as regras impostas pelos adultos do que outras. O que fazer durante a birra? Dr. Marcelo: Mantenha a calma. Talvez a coisa mais difícil de fazer no meio de uma sessão de birras, mas a mais eficaz. Se contribuir para esse cenário, assemelhará os dois comportamentos e, no que toca aos baixinhos, elas imitam muito facilmente o comportamento dos adultos, seja positivo ou negativo. Respire fundo, não eleve a voz, não ceda aos nervos, seja claro e dê o bom exemplo. Mais alguma orientação para lidar com este momento tão estressante? Dr. Marcelo: Ignore-a. Pode parecer, à primeira vista, um pouco desumano ignorar uma criança, mas no fundo, pretende-se que ignore a birra. Não responda à criança, não

olhe para a criança, não acuse o seu comportamento de forma alguma. Nas primeiras birras esta atitude pode não dar resultado, aumentando até a sua intensidade (para chamar a sua atenção, claro!), mas, se o fizer regularmente, as birras vão acabar porque a criança vai perceber que elas não estão surtindo efeito. Evite utilizar a força física com a criança. A birra em si já é tão “violenta” e descontrolada, que bater na criança vai apenas incendiar um fogo que já está muito alto. Além disso, as birras podem ter outros cenários subjacentes: cansaço, fome, stress, o que significa que o mais importante nesse momento é reconquistar a estabilidade. Como agir durante as birras que ocorrem em público, como na casa de amigos e parentes? Dr. Marcelo: Deixe a criança sozinha. Se a birra ocorrer em casa ou em outro espaço familiar, experimente distanciar-se


‘‘ Não responda à criança, não olhe para a criança, não acuse o seu comportamento. Nas primeiras birras esta atitude pode não dar resultado, mas, se o fizer regularmente, elas vão acabar porque a criança vai aii perceber que não estão surtindo efeito

Como lidar com birras persistentes que levam a crises de tosse e até vômitos? Dr. Marcelo: Claro que existem crianças com pulmões de verdadeiros sopranos e pilhas que parecem não ter prazo de vida, resultando em birras que não cessam e têm tendência para piorar. Nestes casos, é importante estabelecer contato físico com a criança (colocar-se ao seu nível, abraçá-la, pegar ela no colo), com o intuito de acalmá-la, sem ceder ao seu pedido. Concentre-se no seu estado emocional e não na sua exigência, falando com ela

Depois que a birra acaba como devemos agir? Dr. Marcelo: Converse muito. Quando terminar a birra, é importante conversar com a criança sobre aquilo que se passou – o que estava certo e o que estava errado, porque não pode voltar a acontecer, as consequências de uma futura birra

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e as consequências do bom comportamento. A autodisciplina é ensinar a criança a controlar, positivamente, as situações em que se encontra. Uma vez conquistada, as birras desaparecem, quase como por magia. A birra pode ser sinal de há algo mais sério acontecendo com a criança? Dr. Marcelo: Normalmente não. Mas se a criança estiver apresentando junto com a birra algum quadro de doença, febre, tosse, ou algo mais, entre em contato com seu pediatra. Não deve ser nada, mas neste caso é melhor pecarmos por excesso.

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Como ensinar uma criança que sua birra não levará a resultados positivos? Dr. Marcelo: Não ameace com castigos que não vai conseguir cumprir. Se optar por esta estratégia ameaçadora, mas sem consequências reais, a criança não terá problema algum em repetir a birra. Uma criança tem que estar ciente das consequências que possam vir das suas ações, boas e más. Da mesma forma que deve ser elogiada por ter arrumado o seu quarto ou brinquedos, tem de ser castigada se bater no irmão ou fizer uma birra. Uma das estratégias mais utilizadas com as crianças que fazem birras é colocá-las sentadas numa cadeira já designada para o efeito ou então em um canto, de onde apenas podem sair quando a mãe ou pai disser. Como detestam estar confinados, os pequenos normalmente acalmam-se rapidamente e, ansiosos pela sua liberdade, começam logo a pedir para sair com promessas de bom comportamento!

tranquilamente, de preferência sobre outras coisas. Felizmente, a fase das birras é isso mesmo, uma fase passageira. No entanto, se sentir que as birras da sua criança se tornam mais frequentes e sem sinais de abrandamento, fale com o seu pediatra.

MARCELO REIBSCHEID

dela, deixando-a sozinha durante alguns minutos ou segundos. Claro que uma criança zangada e sozinha pode fazer estragos, por isso, controle esse tempo conforme a sua idade – os especialistas apontam para um minuto para cada ano da criança (se a criança tiver 5 anos, não a deixe sozinha mais do que 5 minutos, por exemplo). É uma espécie de “castigo” que funciona muito bem porque, não tendo “audiência” a criança vai acabar por se acalmar mais rapidamente.


C A P A

klara casta Divertida e articulada, ela é sucesso de crítica e de público. Considerada a mais importante atriz mirim da TV brasileira na atualidade, Klara esbanja simpatia e espontaneidade. lara Castanho é uma doce mistura de espontaneidade, inteligência, bom humor e muito talento! Precoce, divertida e surpreendentemente articulada para seus 11 anos, ela mostrou, logo no início da nossa conversa, porque é a mais importante atriz mirim da TV brasileira na atualidade. Para ela, o ofício é muito natural. Roteiros e textos não são um problema – “tenho memória fotográfica” –, o sotaque caipira da mais recente personagem, Tonica, foi fácil de interpretar “foi só arrastar o ‘R’” e, ao contrário de muitas atrizes veteranas, que contracenando com craques da dramaturgia sentem-se inseguras, ela sente “respeito”. A trajetória de Klara Forkas Gonçalez Castanho, que

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nasceu em Santo André, em 06 de janeiro de 2000, começou cedo. Sua mãe, Karla, conta que o pontapé inicial para a carreira da filha aconteceu no quadro Bebê Show, no programa de Adriane Galisteu, e que de lá para cá a menina não parou mais: foram cerca de 100 campanhas publicitárias até Klara se tornar atriz. Seu primeiro trabalho na TV, em 2006, foi a personagem Bel no seriado Mothern, veiculado na GNT. Em seguida viveu a menina Daniela Mourão, na novela Revelação, do SBT, escrita por Íris Abravanel. Já na Rede Globo, chamou a atenção de todos com a personagem Rafaela, na novela Viver a Vida. A desenvoltura e segurança da interpretação lhe renderam nada menos do que 7 prêmios! Sua mais recente personagem, a caipirinha Tonica de Morde e Assopra, gerou críticas positivas e muito carinho do público. Dedicada aos estudos, responsável, fã de Justin Bieber, de tecnologia (tem mais de 30 mil seguidores no Twitter!) e da Xuxa – com quem acabou de gravar o combo XSPB 11 e de

quem ganhou um cachorrinho – Klara, que volta à telinha e à telona ano que vem para a alegria de seus fãs, já deu seu recado: é uma menina especial, que administra seu profissionalismo sem perder as delícias da infância. Confira nosso bate papo e encante-se por ela como nós nos encantamos! Baby: Sua personagem na novela “Morde e Assopra”, a Tonica, foi considerada um dos destaques da trama. Como se sente com tanto sucesso? Muito, muito feliz! É muito

bom ser querida, mas eu nem esperava tanto. Baby: Como você conseguiu fazer um sotaque “caipira” com tanta perfeição? Não é nada difícil porque sou meio caipira por natureza, foi só arrastar o “R”. Baby: Com apenas 11 anos, você já fez 3 novelas, além do seriado Mothern. Como começou a sua carreira? Com publicidade, fotos e comerciais de TV. Depois tive a oportunidade de fazer o teste para participar do Mothern.

Todo mundo pensa que minha vida é agitada, mas não é não! Tem hora que sinto até tédio (risos)

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TALENTO, INTELIGÊNCIA E GRAÇA!


klara castanho

BABY

Eu tenho mem贸ria fotogr谩fica e decoro o texto antes de entrar em cena


Sou muito fã do Justin (Bieber), fui ao show e fiquei muito mais fã! Queria muito chegar perto dele... Baby: De que forma você se prepara para viver uma nova personagem? Decorar os textos é muito difícil? Quando eu recebo a sinopse eu tenho a explicação de como é a personagem e então nas primeiras reuniões de elenco eu entendo como deverei agir. Eu tenho memória fotográfica e decoro o texto antes de entrar em cena. Baby: Nós sabemos que você sente muito carinho e orgulho pelos prêmios que já ganhou. Conte para nós quantos foram. São meus xodós, que ganhei graças a todos que gostam de mim! São todos de 2010: Prêmio Contigo, Melhores do Ano, Prêmio Extra, Super CAP de Ouro, Minha Novela e enquetes da Revista Caras e Portal Terra. Baby: Você fica nervosa em contracenar com tantos atrizes e atores famosos? Não. Tenho respeito. Baby: Você tem mais de 30 mil seguidores no Twitter! Gosta de tecnologia e da internet? Que sites você lê? Sim, eu amo tecnologia! Eu não acesso sites específicos, eu gosto de vídeos engraçados no YouTube e sempre tenho à mão iPod, iPad e meu Blackberry, pois eu preciso de comunicação por causa de roteiros e capítulos.

Baby: Como é o seu dia a dia? Você mora no Rio apenas quando está gravando? Eu estudo na parte da manhã, faço inglês duas vezes por semana, tenho ido ao dentista, ao dermatologista, tudo aqui em São Paulo onde é minha primeira casa. No Rio eu moro quando estou gravando. Baby: Você é boa aluna? Quais suas matérias preferidas? Sim eu sou, e faço questão de ser boa aluna, gosto de matemática e inglês. Baby: Com uma vida tão agitada, sobra tempo para brincar? Todo mundo pensa que minha vida é agitada, mas não é não!

Tem hora que sinto até tédio (risos). Hoje, por exemplo, não fiz nada à tarde... fiquei tentando ligar para minha amiga, para poder ir à casa dela e como ela não estava eu fui dormir. Quando eu gravo tenho prioridades que a TV Globo faz questão de preservar, tenho tempo pra tudo. Baby: Agora que a novela acabou, quais são seus planos? Eu estou de folga agora até o ano que vem, depois volto para TV e vou fazer um filme, mas não devo contar porque ainda não foi divulgado. Baby: Qual a melhor coisa da infância? Ser amada por todo mundo! Quem não gosta de criança?

Baby: Você gosta de moda? Como escolhe suas roupas? Eu adoro moda, eu escolho com a supervisão da minha mãe para adequar à minha idade.

Baby: É verdade que você é fã do Justin Bieber? Foi ao show dele no Brasil? Quais são seus outros ídolos? Sou muito fã do Justin, fui ao show e fiquei muito mais fã! Queria muito chegar perto dele... Além dele, admiro muitas pessoas: a Xú (a apresentadora Xuxa), que agora é minha amiga, o Tony Ramos, a Rihanna e a Avril Lavigne.

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Baby: Soubemos que você começou a estudar inglês. Está gostando? Inglês é uma paixão! Quero entender de verdade as músicas que eu canto.


D E C O R A Ç Ã O

brinquedoteca

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É PURA DIVERSÃO

Que tal criar um espaço único e especial para que a criança viva uma das experiências mais gostosas e importantes da infância? Conheça o projeto de uma brinquedoteca desenvolvida pelo arquiteto Aquiles Nícholas Kílaris. s clientes que solicitam uma brinquedoteca são aqueles que têm filhos com idade de até 10 anos. A ideia é concentrar em apenas um ambiente os brinquedos preferidos. Nosso grande desafio é tornar a sala de brincar acessível aos menores, com recursos que possibilitem sua organização quando a brincadeira tiver acabado. Não podemos esquecer que as crianças crescem, por isso este espaço deve ser pensado para que no futuro tenha outra finalidade, como por exemplo, um quarto de estudos. Em um de nossos projetos, utilizamos na parede círculos coloridos de acrílico, com a função de abajur. Também criamos um painel para recados e um móvel funcional para acomodar os brinquedos. Projetamos ainda um painel com círculos amarelos, estilizando uma ‘pegada’ de animal. No centro da ‘pegada’ foi instalada uma

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Por João André de Moraes tela de LCD para os jogos de videogame e filmes de DVD. Acompanhando os círculos de acrílico, trabalhamos o mesmo desenho no teto de gesso. O ideal é projetar os móveis fixos com tons claros ou crus. Armários, nichos, estantes, mesas para desenho, devem ser “clean”. Recomendo o contraponto em objetos fáceis de serem trocados, como tapete, almofadas e os próprios brinquedos das crianças, usados como objeto de decoração. O importante é que o resultado final atenda às necessidades dos filhos e ofereça tranquilidade aos pais.

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A M A M E N T A Ç Ã O

desmame A HORA DO

s benefícios do leite materno são imensos: protege contra infecções, ajuda a prevenir alergias, aumenta o vínculo com mãe. Ele contém todos os nutrientes que a criança precisa e até os 6 meses deve ser o único alimento oferecido à criança, que ao mamar no peito não necessita nem de água. Porém, após os 6 meses a própria o bebê já está pronto para receber novos alimentos: nascem os primeiros dentinhos, o aparelho gastrintestinal está mais preparado para a digestão, etc. Chegou a hora dos suquinhos naturais, purês, caldinhos e papinhas. É o desmame parcial, quando o bebê continua a receber o leite materno, mas algumas mamadas são substituídas por refeições. Vale lembrar que para mães que trabalham fora, o desmame funciona da mesma maneira: o leite armazenado passa a ser oferecido em conjunto com novos alimentos.

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Sem pressa O desmame parcial deve ser feito com tranquilidade. Siga as orientações do pediatra quanto

às receitas de suquinhos e papinhas e intercale com as mamadas. Uma boa sugestão é começar oferecendo suquinhos de frutas na parte da manhã. Depois de 15 dias, comece com os purês de frutas, também entre as mamadas. Novamente depois de 15 dias, inicie as papas salgadas, substituindo a mamada da hora do almoço. Um mês depois, substitua a mamada da hora do jantar por outra papinha salgada, mantendo os suquinhos e purês de frutas na hora do lanche. No início o bebê pode estranhar e até cuspir a papinha. Tenha paciência e varie o cardápio. A quantidade de papa oferecida à criança varia, mas em geral 3 ou 4 colheres de sopa são suficientes.

a própria criança se desinteressa pelo leite materno, às vezes o leite diminui muito e em outras situações, a mãe decide que é hora de parar. Este momento normalmente é vivido com alguma angústia e muitas mães relatam que ele é como um segundo parto, pois representa uma nova ruptura no vínculo. Quando é a mãe quem decide que é hora de parar, vale uma reflexão para reduzir eventuais culpas: a criança já recebeu o alimento essencial no momento certo. Além disso, o vínculo pode ser fortalecido através de outras interações, como nos momentos em que ambos brincam juntos. Na prática, esta fase é de firmeza e decisão. Quando a criança pedir o peito, distraia-a com atividades e brincadeiras. A participação do pai é importante e muitas famílias resolvem o problema – que dura apenas poucos dias – deixando que eles assumam os cuidados, enquanto a mãe se ausenta um pouco.

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O leite materno contém O desmame total O momento em que a criança todos os nutrientes definitivamente deixa de mamar é pessoal e variável. que a criança precisa, Há mães que continuam amamentando até a fase de porém, após os 6 meses alfabetização! A Organização Mundial de Saúde, porém, dea própria natureza fende que as crianças recebam o leite materno até os 2 anos, sinaliza que o bebê já além dos primeiros 6 meses, quando o alimento deve ser está pronto para receber exclusivo. A decisão de parar de amamentar depende de novos alimentos vários fatores: muitas vezes


C U I D A D O S

primeiros socorros GUIA DE

Naturalmente agitadas e curiosas, as crianças podem se envolver em acidentes e precisam de vigilância constante. Mas o que fazer quando acontece um imprevisto? s sustos e preocupações com quedas, cortes, febres e até ocorrências mais sérias, como intoxicações e queimaduras, fazem parte da vida dos pais. Naturalmente agitadas e curiosas, as crianças podem se envolver em acidentes e precisam de vigilância constante. Mas o que fazer quando acontece um imprevisto? Buscar atendimento médico rápido é sempre a melhor escolha! Porém, muitas vezes é necessário prestar socorro imediato à criança e 2 requisitos ajudam muito nesta tarefa: serenidade e informação. Por isso, preparamos um guia completo para ajudar os pais naqueles momentos em que os pequenos precisam de cuidados.

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Febre Febre é sintoma, não doença. Deve, portanto, ser investigada pelo pediatra porque é sinal de algo não vai bem. A primeira atitude diante de uma criança com febre, além de providenciar a consulta médica, é ter moderação e tranquilidade. O excesso de antitérmicos e a automedicação podem ser prejudiciais: a mais importante revista científica de pediatria do mundo, a americana Pediatrics, lançou recentemente um alerta sobre os riscos do uso indiscriminado destes medicamentos. Além disso, a febre otimiza o sistema imunológico porque aumenta a produção de anticorpos. Ou seja, ela é importante para o organismo se defender! Mas, em que situações os antitérmicos devem ser usados? Quem responde é a pediatra Maria Cecília Nigro Batistela “a medicação deve ser utilizada quando

os sintomas da febre, como calafrios, mal-estar e batimentos cardíacos acelerados estiverem incomodando a criança; naquelas com predisposição à convulsões, e quando a temperatura estiver acima de 38,6ºC, sempre na dosagem indicada pelo pediatra. Outra exceção são


Intoxicação Novamente vale um alerta aos pais: na fase em que engatinham ou já andam, as crianças ficam ainda mais expostas aos produtos químicos e tóxicos,

como materiais de limpeza, medicamentos – que muitas vezes se parecem com balinhas coloridas aos olhos delas – e plantas venenosas. Por isso, estes itens devem ficar bem distantes do alcance dos pequenos. Se ocorrer este tipo de intoxicação, a criança deve ser atendida o mais rápido possível, e no hospital. Os pais também podem entrar em contato com o Ceatox - Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que dá toda a orientação necessária por telefone, 24 horas por dia.

O MITO DO LEITE E DO VÔMITO INDUZIDO Os médicos são unânimes: em caso de ingestão acidental de medicamentos ou produtos químicos, nada de dar leite ou provocar o vômito da criança, como preconizavam nossas avós. “Se a criança ingeriu produtos químicos, o vômito fará com eles passem novamente pelo esôfago, garganta e boca, agravando queimaduras e irritações. Já leite, azeite, clara de ovo ou água morna podem dificultar o diagnóstico e piorar o quadro. O correto é não oferecer nada para a criança, buscar atendimento imediato e informar que tipo de produto ela ingeriu.” explica a Dra. Maria Cecília.

Engasgo e obstrução Até os 2 anos de idade a criança vive a chamada “fase oral” e é natural que leve inúmeros objetos à boca. Para evitar acidentes, os pais devem sempre fiscalizar se os brinquedos e objetos da casa oferecem riscos, especialmente as partes pequenas. Elas também podem engasgar com leite, alimentos, balas e apresentar dificuldades para respirar. Se a criança engolir um objeto, não tente enfiar o dedo na garganta, sob o risco de causar um problema ainda maior. Se ela estiver respirando, mantenha a calma, impeça-a de se movimentar muito e procure um médico. Se a criança não estiver respirando, os primeiros socorros variam de acordo com a idade. Veja as orientações da Dra. Maria Cecília: “se a criança tem menos de 1 ano, deite-a de bruços no seu antebraço, apoiando o tórax e a cabeça dela em sua mão. Com a palma da outra mão, dê várias pancadinhas firmes em suas costas. Se

A RESPONSABILIDADE É DOS PAIS Muitos acidentes ocorrem porque os pais acreditam que as crianças devem “aprender” que não podem mexer no fogão, nos remédios, etc. Este é um erro grave! Crianças pequenas não têm consciência dos riscos e podem até perder a vida em acidentes domésticos. “Elas entendem os perigos apenas com o passar dos anos e já perto da adolescência. Antes disso, os pais são os responsáveis por fazer da casa um ambiente seguro”, completa a Dra. Maria Cecília.

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os recém-nascidos, que devem receber atendimento rápido”. De modo geral, portanto, mantenha a criança bem hidratada, em um local fresco e arejado, e com roupas leves. Banhos mornos – em torno de 36ºC – também ajudam a baixar a temperatura, sem nenhuma contraindicação. E investigue a causa.


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a criança tem de 1 a 8 anos, peça a ela para tossir. Se a tosse não resolver, sente-se e deite a criança de bruços em seu colo. Usando a palma da mão, dê pancadas secas em suas costas, na área entre as clavículas, tomando cuidado para não usar força demais. A partir dos 9 anos, o procedimento correto para engasgos é a Manobra de Heimlich – posicione-se atrás da criança, ambos em pé. Coloque seus braços ao redor dela, pressionando uma mão fechada contra a cintura dela. Com a outra mão, empurre com força sua mão fechada para dentro e para cima do tórax. A força do puxão deve partir de seus cotovelos. Esta manobra comprime a parte de cima do abdômen contra a parte de baixo dos pulmões e expulsa o ar restante, forçando a saída do alimento ou objeto obstrutor. Ela é tão importante que aconselho todos os pais a treiná-la”. Vale lembrar que o Corpo de Bombeiros e o SAMU também oferecem orientações para emergências por telefone. Neste caso, não

use um celular em movimento para poder seguir as instruções corretamente.

Queimaduras Queimaduras também fazem parte dos acidentes que podem ser evitados com cuidados simples, como deixar fósforos, isqueiros e líquidos inflamáveis longe das crianças; manter os cabos das panelas virados para dentro e no fundo do fogão, e colocar travas na porta do forno. O socorro e o tratamento de uma criança que se queimou vão depender da gravidade do caso e da extensão da queimadura. As mais sérias devem ser tratadas imediatamente em um hospital. No caso de queimaduras leves, não use produtos como pasta de dente, óleo ou folhas de plantas, que podem causar infecções. Também não mexa e nem fure eventuais bolhas. Use apenas água corrente e sabão para limpar o local, não cubra a quei-

S ICAESTES DANOTE NÚMEROS EM UM LOCAL VISÍVEL: Corpo de Bombeiros: 193 SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência: 192 Ceatox - Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo: 0800-0148110

madura e consulte o pediatra sobre a necessidade de analgésicos. Gelo e água gelada também amenizam muito o desconforto da criança.

Tombos, cortes, fraturas e Cia... Tombos, arranhões e cortes parecem inevitáveis durante a infância. Em geral estes acidentes não causam maiores problemas, mas é preciso atender a criança. No caso de arranhões, água e sabão são suficientes. Quando a criança se corta, o ideal é também lavar o ferimento com água e sabão e comprimir o local com uma gaze do tipo estéril. Não coloque açúcar, pó de café ou qualquer substância sobre o corte. Se o sangramento não parar, leve-a com tranquilidade ao pronto socorro porque uma sutura pode ser necessária. Quando a criança bate a cabeça, a atenção deve ser redobrada: observe seu comportamento e principalmente qualquer alteração no mesmo. Se ela apresentar algum tipo de confusão ou torpor, leve-a imediatamente ao médico. Nas primeiras 24 horas após a batida fique atenta também à episódios de vômito, que podem indicar traumatismo craniano. Neste caso, a criança também precisa de atendimento rápido. Em relação às fraturas, vale lembrar que as crianças têm ossos mais flexíveis que os dos adultos e que, portanto, não quebram tão facilmente. Porém, se houver barulho ou estalo, dor forte, inchaço, área roxa ou avermelhada, membros “tortos” ou fora de lugar, uma fratura pode ter ocorrido. Evite movimentar a parte do corpo fraturada, acalme a criança e leve-a ao pronto socorro.


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E X E R C Í C I O S raticar uma atividade física regularmente durante a gestação traz inúmeros benefícios para a mãe e para o bebê. Além de aumentar a capacidade cardiorrespiratória, facilitar o parto, ajudar na recuperação, evitar o diabetes gestacional, a hipertensão e a depressão, 40 minutos de atividade por semana – segundo pesquisadores das Universidades de Auckland e do norte do Arizona – garante que o bebê nasça com peso normal, evitando complicações no parto, e que tenha um melhor desenvolvimento neurológico. Entre as atividades indicadas para a gestante, a caminhada é a mais democrática, acessível, barata e prática, pois pode ser feita em horários determinados pela mãe e em quase todos os lugares. Nesta matéria, trazemos um plano muito simples de caminhadas – que começa com alongamentos – para mulheres que antes da gravidez praticavam pouca ou nenhuma atividade física e que vivem uma gestação sem riscos. Neste programa, não incluímos o 1º trimestre da gestação, época mais delicada, especialmente para quem era sedentária. Nesta fase, também ocorrem os enjoos e o sono quase incontrolável e em geral a mulher prefere não praticar exercícios. Porém, se você se sente bem, converse com seu médico e antecipe as caminhadas do 2º trimestre para o 1º. Caso se sinta cansada durante as caminhadas, ande bem devagar ou pare. Observe também seus batimentos cardíacos, que não devem ultrapassar 60% da frequência cardíaca máxima, o que equivale a cerca de 140 batimentos por minuto. Lembre-se de usar roupas leves, carregar uma garrafa de água com você e de usar tênis de boa qualidade, para amortecer o impacto. Se for caminhar na rua, opte por horários mais frescos e evite as ruas e avenidas muito movimentadas, por causa da poluição. Se quiser caminhar na esteira, não use nenhuma inclinação e segure-se bem para evitar tombos.

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ALONGAMENTOS 1) Sentada, estique os braços para frente, na altura do peito, enlaçando as mãos. Aguarde 20 segundos e repita 3 vezes. 2) Sente-se no chão com as pernas esticadas (ou abertas se a barriga já estiver grande). Desça o tronco tentando encostá-lo nos joelhos e segurar a ponta dos pés com as mãos. Alongue durante 20 segundos, 3 vezes. 3) Em pé, apóie a mão esquerda em uma superfície fixa, como uma mesa. Dobre o joelho direito e segure o tornozelo com a mão direita puxando-o em direção ao bumbum. Segure por 20 segundos, 3 vezes, e mude de lado. Se barriga estiver grande, faça este exercício deitada.

CAMINHADAS 2º Trimestre 2 a 3 vezes por semana: 5 minutos de caminhada em ritmo lento + 15 minutos em ritmo normal 3º Trimestre 3 vezes por semana: 5 minutos de caminhada em ritmo lento + 20 minutos de caminhada em ritmo normal

caminhadas Entre as atividades físicas indicadas para a gestante, a caminhada é a mais democrática, acessível, barata e prática

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B E L E Z A

depilação GRAVIDEZ

Muitos dermatologistas afirmam que o melhor método durante a gestação é aquele com o qual a mulher já está acostumada. Apenas o laser e descoloração devem ser contraindicados. e as mulheres normalmente têm dúvidas sobre os métodos de depilação, durante a gestação estes questionamentos só aumentam! Com pequenos cuidados, que incluem ficar longe do método a laser e das descolorações com água oxigenada, grávidas podem manter a depilação em dia durante toda a gestação!

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Lâmina Prática e indolor, a lâmina é um método de depilação bastante seguro. Seu único inconveniente: a pele fica lisinha por poucos dias. Porém, ao contrário do que muitos pensam, ela não engrossa e nem aumenta a quantidade de pelos: o diâmetro e o volume dos pelos são determinados geneticamente. Como na depilação com lâmina eles são cortados na metade do comprimento, temos a impressão de que estão mais grossos. Para impedir que a lâmina se transforme em um reservatório de

SE E R B M LE DEPILAÇÃO ÍNTIMA Durante a gestação, a depilação íntima total deve ser evitada porque os pelos protegem a vagina da entrada de bactérias. Além disso, a região fica muito sensível porque a área pubiana está em fase de dilatação óssea. Já a necessidade da tricotomia – depilação total feita poucas horas antes de parto – vai depender do obstetra. Se seu obstetra defende a tricotomia e você não deseja fazê-la no hospital (e sabe a data do parto), pode depilar-se antes.

fungos e bactérias, que podem causar irritações, guarde-a em um local seco, longe do ambiente úmido do box. Após a depilação, lave bem o local com água e sabonete e aplique um creme calmante, como os que contêm aloe vera ou camomila.

Cera

res, especialmente no buço. Já a dor é resultado da maior sensibilidade deste período, mas não é regra. Quanto à cera, as depiladoras aconselham o uso da morna, que dilata os poros e facilita a retirada dos pelos. Observe a procedência e não use as reutilizadas, que podem causar irritações.

Outros métodos Os práticos cremes depilatórios são motivo de controvérsia entre os médicos. Por isso, antes de usá-los converse com seu ginecologista e faça o teste de contato 24 horas antes, para evitar irritações.

Muitos dermatologistas afirmam que o melhor método de depilação durante a gestação é aquele com o qual a mulher já está acostumada. Portanto, se você sempre foi adepta das ceras, não há justificativa médica para não continuar a usá-las. Os únicos empecilhos podem ser a dor e o aparecimento de manchas. Durante a gestação, são liberados hormônios que deixam a pele mais suscetível ao surgimento de pigmentações, a depilação com cera, portanto, pode causar manchas em algumas mulhe-

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D I C A S

AMAMENTAÇÃO PODE REDUZIR A DOR EM BEBÊS PREMATUROS

OLHOS AZUIS PARA SEMPRE?

Uma recente pesquisa canadense mostrou que amamentar o bebê prematuro durante procedimentos desagradáveis, como uma coleta de sangue, pode reduzir a dor em até 80%! Para chegar a este resultado, os especialistas analisaram 2 grupos de bebês – um que recebeu chupeta e outro leite materno – observando expressão facial e batimentos cardíacos. As possíveis explicações para este efeito passam pelo contato com o corpo da mãe, que acalma, regula a respiração e a temperatura do bebê, e pelo aumento da glicemia no sangue, que traz bem-estar.

PARA AS

gestantes

Seu bebê nasceu com os olhinhos azuis-acinzentados? Pois saiba que a grande maioria das crianças tem esta cor de olhos logo após o nascimento. Isso ocorre porque até o 6º mês de vida, elas possuem pouca quantidade de melanina, substância presente na íris e responsável pela cor dos olhos. Como a cor é definida geneticamente, ao longo dos meses ela se revelará, e o bebê poderá ficar com olhos castanhos, por exemplo. A única certeza de olhos azuis é se ambos os pais biológicos os tiverem. E por falar nos olhinhos, mais informações: nas primeiras semanas de vida, o bebê enxerga com nitidez o que está bem perto dele. Com 2 meses, já fixa o olhar e foca objetos. Com 3 meses, consegue acompanhar movimentos e com 1 ano, tem a mesma visão de um adulto!

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DO LADO ESQUERDO Nos últimos meses de gestação não é fácil encontrar uma posição confortável para dormir e as idas ao banheiro também são frequentes. Mesmo assim, é importante tentar dormir sobre o lado esquerdo do corpo. Especialistas da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, que analisaram 465 mulheres, afirmam que dormir sobre o lado direito ou de barriga para cima pode aumentar em até 2 vezes as chances de morte prematura do bebê. Um dos motivos possíveis para este resultado seria o fato de que dormir de costas ou sobre o lado direito o bebê pode comprimir a veia cava inferior da mãe, que leva o sangue para o coração. Desta forma, diminuiria a quantidade de sangue oxigenado que volta do coração para os órgãos da mãe e, consequentemente, para a criança. Tomasina Stacey, da Universidade de Auckland, entretanto, afirma que outros estudos ainda são necessários e que não há motivo para alarde.


BOLSA DA MATERNIDADE

BERÇO SEGURO Um estudo realizado pelo Centro de Pesquisa do Hospital Nacional de Crianças, nos Estados Unidos, mostrou que, em média, 26 delas, a maioria menor de 2 anos, são levadas ao hospital todos os dias após sofrer acidentes com berço, cercadinhos e moisés. Confira algumas regras de segurança para evitar imprevistos: a altura das laterais do berço deve ter, no mínimo, 60 cm a partir do estrado, na posição mais baixa. Caso contrário, há risco de o bebê pular por cima das grades. A distância entre as grades deve ser, no máximo, de 6 cm e na fase em que o bebê não se vira sozinho ainda o ideal é posicioná-lo com os pezinhos bem próximos à base do berço, colocar a manta até a altura do peito e prendê-la embaixo do colchão para que ele não escorregue para baixo da coberta e se sufoque. Quando ele começar a se virar, é melhor usar roupas para protegê-lo do frio.

A bolsa da maternidade da mãe deve ficar pronta a partir do 7º mês de gestação, assim como a do bebê. Para as mamães de primeira viagem, sugerimos uma lista básica de itens que inclui pacote de absorvente próprio para o pós-parto, 2 ou 3 camisolas ou pijamas que sejam de fácil manejo para a amamentação, 1 ou 2 hobbys para receber as visitas, 4 ou 5 calcinhas grandes e confortáveis, cinta pós-parto, 2 ou 3 soutiens de amamentação, chinelo de quarto, roupa para o dia da alta, protetores de seio e produtos de higiene como sabonete, shampoo, creme e escova dental. Máquina fotográfica, filmadora, enfeite de porta, lembrancinhas do bebê, documentos pessoais e guias do convênio também devem ser lembrados!

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BANHO DE BALDE Ele virou moda e as mães adeptas garantem que é a melhor solução ção m para relaxar o bebê que, afinal, passou 9 meses vivendo em um os, ambiente aquático e pequeno. Indicado até para os recém-nascidos, uns o banho de balde em geral acaba com o choro inexplicável de alguns ilo. bebês na hora do banho e promove muitas horas de sono tranquilo. ara No balde, a criança fica numa posição (submersa da cabecinha para gua baixo) bem parecida com a que ficava no útero da mamãe e a água ães permanece quentinha por mais tempo. Outra opção para as mamães que querem relaxar o filhote é limpá-lo primeiro e depois colocá-lo no ara balde enrolado em uma toalha. Dicas: compre um balde apenas para guo bebê – há modelos com acessórios antiderrapantes e itens de seguoe rança –, segure-o pelas axilas ou pescoçinho com grande atenção limpe o bumbum antes de colocá-lo na água.


C O M P O R T A M E N T O

sexo

APÓS O NASCIMENTO DO BEBÊ Com alguns ajustes naturais, paciência, diálogo, planejamento e criatividade, é possível ter uma vida sexual plena e feliz! ocê acredita que depois do nascimento das crianças dará adeus aos momentos românticos e àquelas noites tórridas com o companheiro? Pois saiba que muito provavelmente – e felizmente – isso não ocorrerá. Uma pesquisa realizada pela Datafolha traz um dado animador. Apenas 15% dos casais consideram que a vida sexual piorou depois do nascimento dos filhos. Das 1800 pessoas entrevistadas, 59% afirmaram que a vida sexual continua boa e 26% arriscam dizer que até melhorou! Portanto, com alguns ajustes naturais, paciência, diálogo e criatividade, é possível manter a chama acesa.

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A chegada do bebê Logo depois do parto, dois fatores deixam a vida sexual de qualquer casal “suspensa”: a recuperação da mulher e os cuidados com o bebê. Durante o puerpério – também conhecido como quarentena ou resguardo –, deve-se se esperar cerca de 40 dias para voltar a ter relações sexuais. A forte atividade hormonal também

reduz a libido feminina nesta fase: a prolactina, hormônio envolvido na produção de leite, pode derrubar os níveis de testosterona, diminuindo o desejo. Além disso, o recém-nascido ocupa quase todo o tempo do casal, que incluem mamadas na madrugada, falta de sono, cólicas, muitas fraldas sujas e uma vigilância constante. Em um cenário destes é natural imaginar que o desejo simplesmente desapareça. Isto ocorre com as mulheres e também com os homens! Nas primeiras semanas, só há uma coisa a fazer: ter paciência.

Os papéis Especialmente no nascimento do 1º filho, o casal se depara

com mais uma novidade: tornaram-se pais! A responsabilidade deste novo papel, que vem se juntar ao fato de serem conjugues, profissionais, filhos, irmãos, amigos, etc, pode colaborar para deixar a vida sexual de escanteio. O lado bom desta grande mudança, que pode “respingar” positivamente na sexualidade, é que filhos tendem a unir o casal pelos sentimentos de cumplicidade e união! Veja o que diz Célia Amaral, bancária, 34 anos: “ver meu marido envolvido nos cuidados com o bebê foi despertando em mim uma grande admiração. Observá-lo tão presente fez com que me sentisse muito orgulhosa. Eu sabia que ele também tinha


Planejamento Quando há diálogo e sintonia entre o casal, o dia a dia após o parto também pode ser planejado. Desta forma, ganha-se tempo para os momentos a dois. Ian Kerner, um dos maiores sexólogos americanos e autor do livro “Love in time of Colic” (Amor nos Tempos de Cólica), que trata da vida sexual depois do nascimento dos filhos, cita uma pesquisa realizada na Holanda para falar de planejamento. Segundo Gert Holstege, autor da pesquisa, o segredo para a excitação feminina é a ausência de ansiedade e preocupações, além de um profundo relaxamento. Ou seja, se o bebê não estiver dormindo tranquilo e bem alimentado, é pouco provável que uma mulher consiga se entregar aos carinhos do parceiro. “Até que Lisa, nossa filha, completasse 6 meses, nós optamos por sair pouco de casa” conta Sophia Felder, 32 anos, dentista. “Então, quando ela finalmente dormia, aproveitávamos nossos tempo de modo bem caseiro: com sessões de DVDs ou pedindo comida japonesa em casa, nossa preferida. No começo, estes momentos sagrados eram apenas de lazer e tranquilidade, mas naturalmente se transformaram também em momentos de na-

moro.” Adriana Lima de Souza, 27 anos e mãe de gêmeos foi ainda mais organizada: “Quando parei de amamentar, aos 7 meses, decidi viajar sozinha com meu marido, porque a rotina com gêmeos acaba com qualquer romantismo (risos)! As duas avós, mais uma babá, ficaram em casa e preparei um verdadeiro arsenal de cuidados e regras. Mesmo telefonando várias vezes ao dia, conseguimos relaxar e nos 3 dias de “férias” nossa vida sexual finalmente voltou a ser o que era.”

Diálogo Segundo especialistas, se o casal já tinha um bom diálogo antes do nascimento do bebê, mais fácil será o entendimento depois. Isto inclui sensibilidade para conversar sobre as dificuldades, expectativas e sobre o novo corpo, que pode deixar muitas mulheres inseguras. Portanto, além de paciência, planejamento e criatividade, boas conversas são imprescindíveis para uma vida sexual feliz.

BIOLOGICAMENTE PREPARADOS, ASSIM COMO AS MULHERES Uma pesquisa realizada pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriu que logo após o nascimento dos filhos, os homens apresentam uma redução significativa no nível de testosterona, hormônio diretamente associado ao desejo sexual. Segundo os cientistas, isto ocorre porque eles também estão “biologicamente programados” para cuidar da prole. “A paternidade e as exigências de se ter um recém-nascido em casa tornam necessários muitos ajustes emocionais, psicológicos e físicos. Nossa pesquisa indica que a biologia de um homem pode mudar substancialmente para atender estas demandas”, afirma Christopher Kusawa, um dos autores do estudo.

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suas obrigações com nosso filho, mas mesmo assim pensava ‘que homem legal, que marido maravilhoso! ’ A partir disto, senti meu desejo voltando aos poucos. Eu queria ficar mais tempo com ele!”


N U T R I Ç Ã O

CRIANÇAS Ç PRECISAM

muito de cálcio! Essencial para a formação óssea, o cálcio participa de importantes processos metabólicos, evita a osteoporose na vida adulta e ainda ajuda a prevenir a obesidade infantil cálcio está entre um dos mais importantes nutrientes para a manutenção da saúde. Para as crianças este mineral tem ainda mais valor, pois participa ativamente do processo de crescimento através da formação óssea e dentária. O cálcio também é essencial para importantes processos metabólicos – como os batimentos cardíacos – e ajuda a prevenir a osteoporose: a baixa ingestão do mineral na infância e adolescência aumenta em 20% o risco do problema na idade adulta, pois é entre os 10 e 18 anos que mais de 90% de todo cálcio a ser utilizado ao longo da vida é “estocado”. Depois desta faixa etária o tecido ósseo não absorve mais o mineral com tanta eficácia. A falta do mineral ainda pode causar raquitismo, palidez, irritabilidade, insônia, diminuição da memória, atraso no desenvolvimento motor, queda de cabelo, unhas quebradiças, diminuição da força muscular, constipação intestinal, cáries e fragilidade dentária.

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Crianças com intolerância à lactose devem receber orientação de um nutricionista para garantir a ingestão de cálcio.

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Quanto ingerir?

Segundo a National Academy of Sciences, as quantidades diárias de cálcio que devem ser consumidas pelas crianças são: Idade ............................................... (mg/dia) 0 a 6 meses.....................................................................210 7 a 12 meses..................................................................270 1 a 3 anos.........................................................................500 4 a 8 anos.........................................................................800 9 a 18 anos...................................................................1300

Fontes de cálcio O leite e seus derivados, como iogurtes e queijos, são as mais importantes fontes de cálcio para as crianças. Porém, alimentos como folhas verde escuras, peixes como a sardinha, frutas secas e cereais também contêm o nutriente, permitindo preparar para aos pequenos um cardápio variado! Crianças com intolerância à lactose devem receber orientação de um nutricionista para garantir a ingestão do mineral. Outra dica importante: para reforçar a absorção de cálcio, exponha a criança ao sol durante 15 minutos ao dia, sempre antes das 10h ou após as 16h. A vitamina D, sintetizada com a luz solar, ajuda as células intestinais a absorverem o mineral.

Arma contra a obesidade infantil Pesquisadores da Universidade do Tennesse, nos Estados Unidos, descobriram, no final dos anos 1990, a relação do consumo de cálcio com a manutenção do peso: o mineral bloqueia a ação de enzimas envolvidas na formação dos adipócitos, as células de gordura. Já cientistas da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, comprovaram que alimentos ricos no mineral brecam a absorção da gordura vinda das refeições. Vale lembrar que a obesidade infantil se tornou, nos últimos anos, um problema de saúde pública: dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostram que ela atinge hoje mais de 5 milhões de crianças.


´ C A R D A P I O

cálcio

RECEITAS RICAS EM R RECEIT que vão agradar em cheio o paladar dos pequenos!

Studio Gourmet Unilever/HELLMANN’S DELEITE

FLAN DE IOGURTE DE MORANGO Rendimento: 2 porções

Ingredientes: 1 envelope de gelatina incolor sem sabor 4 colheres (sopa) de água 2 embalagens pequenas de iogurte BECEL PRO.ACTIV sabor morango (340 g) Calda: 3 colheres (sopa) de açúcar 3 colheres (sopa) de água 2 colheres (sopa) de granola

WRAPS DE SARDINHA Rendimento: 6 porções

Modo de preparo:

Ingredientes:

Molhe duas taças de vidro ou tigelas refratárias pequenas (8 centímetros de diâmetro) e reserve. Dissolva a gelatina na água conforme instruções da embalagem e coloque no liquidificador. Acrescente o iogurte BECEL pro.activ sabor morango e bata por 3 minutos ou até dissolver totalmente. Coloque nas taças reservadas e leve à geladeira por 3 horas

1 lata de sardinha light escorrida 1 cebola pequena picada 1 tomate médio, sem pele e sem sementes, cortado em cubos pequenos 2 colheres (sopa) de cebolinha picada Meia xícara (chá) de maionese HELLMANN’S DELEITE 6 discos para wrap 6 cebolinhas inteiras para amarrar

Calda: Em uma panela pequena junte o açúcar e a água e cozinhe por 5 minutos ou até começar a dourar. Junte a granola e cozinhe por mais 1 minuto. Retire do fogo e deixe esfriar. Sirva o flan gelado coberto com a calda. Sirva gelado.

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VARIAÇÃO: Se preferir misture ao recheio 1 colher (sopa) de molho de mostarda HELLMANN’S. DICA: Para a cebolinha ficar maleável ao amarrar. Mergulhe na água quente. Retire e reserve até esfriar. Amarre em seguida.

Studio Gourmet Unilever/BECEL PRO.ACTIV

Modo de preparo: Em uma tigela média, junte a sardinha, a cebola, o tomate e a cebolinha verde. Misture. Acrescente a maionese HELLMANN’S DELEITE e misture. Divida em 6 porções e reserve. Coloque cada porção reservada no centro de cada disco e enrole como uma panqueca. Amarre com uma cebolinha, coloque em uma travessa e sirva em seguida


N U T R I Ç Ã O

equilíbrio GRAVIDEZ:

NO PRATO

A obesidade oferece riscos, já as dietas restritivas prejudicam o desenvolvimento da criança. O segredo está no meio-termo! urante a gestação, o cuidado com o peso deve passar por um equilíbrio consciente. A obesidade oferece riscos altos para a saúde da mãe e do bebê, que incluem hipertensão e diabetes. Comer “por 2”, por exemplo, não possui nenhum embasamento científico, uma vez que o organismo transfere para o bebê apenas a quantidade necessária de nutrientes, armazenando o excesso no corpo da mãe, em forma de gordura. Por outro lado, o momento não é para dietas restritivas, sob o risco de desnutrição, anemia e prejuízos ao desenvolvimento da criança. A melhor dica, portanto, é priorizar a qualidade dos alimentos, dando preferência àqueles que possuem bons valores nutricionais, pouca gordura, pouco sal e pouco açúcar.

D

Ritmo Durante a gestação, evite pular refeições! Comer 6 vezes ao dia (3 refeições principais, 2 lanches intermediários e 1 ceia leve) evita os picos de fome (e o consumo de guloseimas) e reduz os enjoos.

Os nutrientes indispensáveis Proteínas, ácido fólico, ferro e cálcio estão entre

DICAS

BABY

SEJA CONSCIENTE E FAÇA SUBSTITUIÇÕES

Um copo de refrigerante possui menos calorias do que um copo de vitamina de frutas, porém, são calorias “vazias”, sem nenhum nutriente. Já as ervas naturais conferem aos pratos o mesmo sabor que os “cubinhos”, sem a grande quantidade de sal, que causa inchaço e até hipertensão.

os nutrientes essenciais para uma gestação saudável e para a formação do bebê. As melhores fontes são: carnes magras, leite e derivados, vegetais de folhas verdes – como brócolis e espinafre –, cereais, peixes de água fria, cenoura, gema de ovo, feijões e lentilhas, nozes e castanhas.

Os adoçantes O uso de adoçantes durante a gravidez é fonte de muita controvérsia. Sacarina e ciclamato, por exemplo, são carcinogênicos em grandes quantidades. O aspartame é contraindicado para portadores da fenilcetonúria. Já a frutose e a stévia são adoçantes naturais, apesar disso, não há estudos que comprovem que são seguras durante o período gestacional. Portanto, converse com o médico e, salvo em caso de diabetes, consuma açúcar com moderação.

Sem neuras Se a gestação não é o momento para perder o controle, também não é o momento de se privar de todas as delícias! Docinhos, sorvetes, massas e até aquela batata frita que você adora podem fazer parte da sua vida, seguindo a velha regra: moderação.

Não pode! Alguns alimentos simplesmente não devem fazer parte da vida da gestante, sob o risco de contaminações e doenças. São eles: peixes, frutos do mar crus - como ostras - e carne crua, queijos feitos com leite não pasteurizado, ovos crus e carne malpassada, fígado e miúdos, que podem sobrecarregar o bebê com doses altas de vitamina A, cação e peixe-espada, que podem conter mercúrio; bebidas alcoólicas e cafeína. Se não consegue abrir mão do cafezinho, escolha a versão descafeinada.


´ C A R D A P I O

SALADAS DELICIOSAS, CRIATIVAS E SAUDÁVEIS PARA AS FUTURAS MAMÃES MANTEREM A F FORMA ORMA

sem esforço SALADA DE ROLINHOS DE ABOBRINHA Rendimento: 4 porções

Studio Gourmet Unilever/ HELLMANN’S

Ingredientes: 3 xícaras (chá) de água 2 colheres (chá) de sal 1 abobrinha grande cortadas em fatias finas Recheio: 1 lata de atum light escorrida 1 tomate grande sem sementes cortado em cubos pequenos 5 folhas grandes de alface americana cortadas em tiras finas 8 azeitonas pretas picadas 2 colheres (chá) de salsinha picada 4 colheres (sopa) de maionese HELLMANN’S

SALADA DE PALMITO DESFIADO Rendimento: 8 porções

Ingredientes:

Modo de preparo:

3 xícaras (chá) de água 1 pitada de sal 300g de palmito fresco 300g de abóbora cortada em tiras finas 2 tomates cortados em tiras finas 1 xícara (chá) de maionese HELLMANN’S 10 folhas de alface crespa

Em uma panela média, ferva a água e coloque o sal. Retire a panela do fogo. Mergulhe as fatias de abobrinha, uma de cada vez e deixe por 2 minutos, apenas para amolecer levemente. Retire e coloque em uma peneira com cuidado para não rasgar. Reserve por 1 hora ou até escorrer toda a água. Recheio: Em uma tigela média, junte o atum, o tomate, a alface, as azeitonas e a salsinha. Misture. Acrescente a maionese HELLMANN’S misture e reserve. Em uma superfície seca, coloque as fatias de abobrinha e no centro de cada uma coloque uma pequena porção da mistura reservada. Enrole como um rocambole e coloque em uma travessa. Decore com folhas de alface e sirva em seguida.

Modo de preparo:

cenoura ralada no ralo grosso.

sem espinhas.

BABY

DICA: Se preferir substitua a abóbora por

DICA: Se preferir substitua o atum por sardinha sem pele e Studio Gourmet Unilever/ HELLMANN’S

Em uma panela média ferva a água e junte o sal e o palmito. Cozinhe por 10 minutos ou até que o palmito fique macio. Retire-o e passe para uma tigela. Reserve. Coloque a abóbora na panela, com a água do palmito, e cozinhe por 5 minutos ou até que amoleça. Retire, escorra e reserve. Desfie o palmito em tiras finas e passe para uma travessa. Junte a abóbora cozida e ostomates. Acrescente a maionese HELLMANN’S e misture delicadamente. Reserve. Forre uma saladeira ou prato grande com as folhas de alface. Cubra com a salada reservada e sirva em seguida ou mantenha em geladeira até o momento de servir.


D I C A S

ATÉ OS MONSTROS ARRUMAM O CABELO A contrário de muita criança, o personagem de “Até Ao oos Monstros Arrumam o Cabelo” adora uma tesoura! E Ele ajuda o pai barbeiro e nas noites de lua cheia, vvolta à barbearia levando uma mochila recheada de it itens importantíssimos, como a loção diabólica, o gel d do terror, a cera de ferrão de abelha e o xampu do m medo. Seus clientes? Monstros supervaidosos! Esta divvertida e inusitada aventura é indicada para crianças a partir de 5 anos. Editora Prumo.

DE ONDE VIEMOS? Muitos pais e professores se deparam com esse tipo de pergunta sem saber ao certo como respondê-la. Alguns pecam por explicar demais, outros por contar histórias fantasiosas (como a da cegonha e do repolho) ou dar respostas ingênuas, falsas ou evasivas. O fato é que seu filho vai entrar na fase do questionamento e a sexualidade faz parte das dúvidas que começam a surgir. O livro “De Onde Viemos? Explicando às Crianças os Fatos da Vida Sem Absurdos”, da Editora Nobel, explica à elas a concepção e o nascimento de uma f forma ilustrada, simples e divertida.

AVÓS Com as mulheres no mercado de trabalho, cada vez mais os avós participam da criação e educação das crianças. O aumento da longevidade também contribui para esta situação: no século XIX, apenas 3% dos indivíduos ultrapassavam os 60 anos. Com o avanço da ciência, o cenário se alterou e pesquisas conduzidas em países com culturas e economias diferentes apontam que vivenciamos o “século dos avós”. Na obra “Livro Dos Avós: Na casa dos avós é sempre domingo?” os escritores Lidia Rosenberg Aratangy e Leonardo Posternak abordam vários menaspectos deste relacionamenndo. to tão amoroso e profundo. Da Primavera Editorial.l.

leitura

PARA TODAS AS IDADES

BABY

FAMÍLIA Livros de pano são uma ótima opção para desenvolver o gosto dos pequenos pela leitura. Fáceis de maes nusear, ecológicos, originais, duráveis e coloridos, eles o são tratados como brinquedos pelas crianças. O livro ta de pano “Minha Família”, da Editora Maco, apresenta a formação da família e incentiva a reflexão sobre a miscigenação. O texto é fácil, com frases curtas e indicado para crianças de várias idades.




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