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As crianças e a
INTERNET
IOGA para grávidas ALIMENTOS que os pequenos não devem consumir
BIANCA RINALDI feliz mãe de gêmeas
marcantes A INFÂNCIA E OS MOMENTOS MAIS
MITOS E VERDADES
sobre a amamentação revista
BABY
COISA DE CRIANÇA as doenças mais comuns
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revista
olá!
EDITORIAL
V
ocê sabia que a atriz Bianca Rinaldi é mãe de gêmeas? Esta edição traz uma deliciosa entrevista na qual ela fala sobre os prazeres e responsabilidades da maternidade. Vamos mostrar também os grandes avanços do bebê no 1º ano de vida, o que ocorre no 1º trimestre da gravidez, como administrar a presença das crianças na internet, as doenças mais comuns da infância e a análise de uma psicóloga sobre como a separação dos pais afeta os filhos. Nas matérias de Nutrição, você vai descobrir quais alimentos não devem ser oferecidos para as crianças até os 2 anos e os nutrientes imprescindíveis durante a gestação para a boa formação do bebê. Também temos os mitos e verdades da amamentação, a presença do pai na sala de parto, ioga e moda para gestantes, receitas de delícias para o lanche dos pequenos e massas leves, que as mamães podem comer sem culpa! Por fim, não deixe de conferir nossas dicas de bem-estar e cultura.
B separação ABY COMO LIDAR COM AS CRIANÇAS
bianca
rinaldi
1ano º
MÃE DE GÊMEAS
internet AS CRIANÇAS E A
O INCRÍVEL
DECORAÇÃO
brincando DE ORGANIZAR
ioga
criança DOENÇAS DE
Um beijo e até a próxima!
Renata Marcondes de Paula
P.S.:
EXPEDIENTE
Participe da Baby! O e-mail contato@revistababy.com.br está à sua disposição. Esperamos seus comentários, dúvidas, sugestões e críticas.
MITOS E VERDADES SOBRE A
amamentação
DIREÇÃO EXECUTIVA: Evandro Rodrigues da Silva, Walter Rodrigues Moço Filho, Tiago Serpentino DIREÇÃO EDITORIAL: Glauco Piccirillo REDAÇÃO: Renata Marcondes de Paula ARTE: Danuza Yumi Oliveira, Juliana Barbosa, Juliano Polotto, Milena Prato, João Paulo Macedo, Paula Rillo REVISÃO: Bárbara Spigolon Loureiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: João Carlos Rios - MTB 30208 COMERCIAL: Mário Sérgio Soares, Carla Iossi Gomes MARKETING: Maycon Souza ATENDIMENTO: Drielli Almeida, Edilene Venâncio, Renata Girodo ADMINISTRAÇÃO: Jocelino Kohler, Mônica Gonçalves, Wanderlei Franco Ribeiro IMPRESSÃO: Quatrocor Gráfica e Editora TIRAGEM: 20 mil exemplares. A Revista Baby não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista Baby é uma publicação da CM&N Central de Marketing e Negócios - (17) 3229-1940, contato@revistababy.com.br
D I C A S
crianças PARA
QUAL QUARTO? O dilema é comum, natural e gera ansiedade: na m os volta da maternidade o bebê deve dormir com ção pais ou no próprio quarto? A OMS (Organização urma Mundial de Saúde) recomenda que a criança durma no quarto dos pais – sempre no berço – até o 6º mês. A explicação é simples: esta proximidade estimula a amamentação nas madrugadas. Além disso, estudos apontam que dormindo no quarto dos pais, o risco de morte súbita é menor porque há mais vigilância. Vale lembrar, porém, que se a mãe não se incomodar em levantar várias vezes, a criança pode próp pr ó rio quarto. dormir no próprio
CHORO O bebê tem mais de 6 meses e chora sem motivo. Não é fome, fralda suja, sono ou mal-estar. Você desconfia que ele quer chamar a atenção e... está certa! Dicas rápidas e eficazes? Dê um banho demorado, faça uma massagem nos pezinhos, brinque fazendo sons, caretas e cócegas, leve-o para um passeio (pode ser uma volta no quarteirão), cante uma música divertida ou ofereça um objeto diferente – e seguro – para ele brincar.
BABY
APRENDIZADO Um estudo d da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, mo mostrou que com cerca de 16 meses as crianças já a aprendem através da experiência! Para est conclusão, os cientistas mostraram chegar a esta u aos bebês uma apresentação com sequências de imagen Ao final das apresentações, novos e sons e imagens. diferentes qu quadros eram adicionados. Eles reagiram percebendo a as mudanças e até aguardando-as com mais atenção e expectativa. Para os pesquisadores, este estudo m mostra que nesta fase elas estão iniciando o proce processo de aprendizado por observação.
DENTE DE LEITE Os dentes de leite, que surgem aos 6 meses e permanecem até os 6 anos, em média, têm grandee importância! Eles permitem uma boa mastigação, preparam a arcada dentária para receber os dentess permanentes e interferem até na fala. Por isso, se a criança perder ou lesionar um dentinho em uma queeda, por exemplo, leve-a imediatamente ao dentis a. dentista. Dentes de leite não podem ser reimplantados, m mass quando não é possível salvá-los, é colocada um uma prótese fixa funcional que mantém o espaço perd o. perdido. Além disso, fique atenta à escovação, para evit evitar cáries, e leve a criança ao dentista a cada 6 mes meses..
DE NOVO E DE NOVO E DE NOVO S u filho ouve a mesma musiquinha várias e Seu vvárias vezes e quer que você conte a mesma história todas as noites? Não se preocupe. En Entre os 2 e 3 anos, a repetição é um dos mais ttípicos comportamentos infantis. Segundo os ps psicólogos, as chamadas “experiências reiterat tivas” ajudam a criança a perceber a relação ca causa e efeito, a entender a passagem do temp e a prever resultados, gerando nelas segupo ra rança e confiança. Respeite o comportamento e gentilmente a estimule a se “aventurar” por novos filmes, desenhos e brincadeiras.
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ATÉ 4 ANOS
A HORA CERTA Dúvida de todos os pais: quando o bebê pode passear, viajar, etc? Nos primeiros 30 dias é melhor não sair com a criança. Depois disso, passeios em lugares calmos e longe de aglomerações, como casas de familiares, são permitidos. Shoppings e ruas movimentadas, só depois do 4º mês. Viagens de avião devem acontecer a partir do 2º mês, pois as alterações de pressão incomodam o recém-nascido. Já as viagens de carro podem ser feitas depois de 30 dias do nascimento. Piscinas – sempre com os pais – estão liberadas depois do 4º mês, mas entrar no mar, só depois d dee 1 aninho!
D I C A S
crianças PARA
CRIATIVIDADE
SUPERPROTEÇÃO Uma pesquisa realizada no Brasil, Argentina, França e Reino Unido, a pedido de uma multinacional, mostrou que os pais brasileiros são os que mais temem acidentes durantes as brincadeiras infantis e também os que mais relutam em incentivar novas experiências e aventuras. Além do medo de machucados, a insegurança nas grandes cidades é apontada como decisiva para g , este receio. Segundo os ppsicólogos, diferentes atividades e brincadeiras iança e uma são essenciais para a criança ortante para dose de ousadia é importante ersonalidade. o desenvolvimento da personalidade. entivar, mas Solução? Permitir e incentivar, manter a supervisão e os limites necessários a cada idade.
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MÚSCULOS! Uma pesquisa realizada na Universidade de Essex, na Inglaterra, constatou que as crianças estão mais fracas do que há 10 anos. A explicação para esta perda de capacidade muscular é simples: muitas horas na frente da TV, do videogame e do computador e poucas atividades físicas. Segundo o pesquisador esportivo Gavin Sandercock, que coordenou o estudo com as crianças, “muitas nem sabiam como começar a fazer exercícios”. Vale lembrar que o sedentarismo é um dos responsáveis pela obesidade infantil e que a falta de força muscular pode favorecer a osteoporose na vida adulta.
Mais um motivo para não sobrecarregar as crianças com excesso de atividades e “agendas” lotadas: segundo um estudo da Academia Americana de Pediatria, o ócio – que no caso dos pequenos é preenchido com novas brincadeiras, descobertas, fantasias, sonhos e muita imaginação – é essencial para o desenvolvimento cri da criatividade. Ea capac capacidade de criar s tem sido apontada por especialistas como uma das mais importantes e valorizadas características para quem d deseja ter uma carreira brilhancarreira te no futuro!
TAREFAS Ajudar nnas tarefas da casa é umas das formas de ensinar aos pequen pequenos valores como participação, espírito de equipe e responsabil responsabilidade. As atividades, porém, devem ser condizentes idad e seguras para as crianças. Dos 2 aos 4 anos elas com a idade gu devem guardar os brinquedos. Dos 5 aos 7 podem arrumar a própria cama, a mesa das refeições e tirar o lixo. Separar as roupas sujas, organizar o quarto, servir água e ração para anima de estimação e lavar o quintal são algumas das os animais tarefa f s indicadas i tarefas para crianças a partir dos 8 anos. Colocar na plantas, trocar roupas de cama e banho da famíágua nas lia e guardar objetos da casa no lugar certo são outras ati atividades que eles podem executar nesta fase, sempre com orientação e supervisão dos pais.
MENOS SÓDIO Sa Salgadinhos, biscoitos, batatas fritas, bolos pronto tos, maionese: eles são adorados pelas crianças, nnada saudáveis, em pouco tempo terão menos sódio, substância associada à hipertensão e pro problemas vasculares. De acordo com o Ministério da Saúde, as metas de redução de sódio serão tota talmente alcançadas até 2020, em parceria com as indústrias alimentícias. O objetivo é respeitar o co consumo diário de sódio recomendado pela OMS (O (Organização Mundial de Saúde) que é de menos de 5 gramas por pessoa. De acordo com o IBGE, os brasileiros – inclusive as crianças – chegam a consumir atéé o dobro do indicado.
PRECOCE Um estudo publicado pela Associação Americana de Pediatria comprovou o que pais e pediatras já sabem: as meninas estão entrando na puberdade cada vez mais cedo, inclusive no Brasil. O estudo “Pubertal Assessment Method and Baseline Characte-a ristics in a Mixed Longitudinal Study of Girls” avaliou o início da puberdade em mais de 1200 pré-adolescentes e descobriu que muitas garotinhas apresentam sinais de desenvolvimento aos 7 anos! Entre as causas desta precocidade estão fatores genéticos,, características individuais e ambientais e até obesidade. Se o crescimento das mamas e o surgimento de pelos pubianos acon-tecerem nesta faixa etária é importante procurar o pediatra, quee pode avaliar se o desenvolvimento é natural ou não. Neste caso,, ações que retardem a puberdade são indicadas.
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ATÉ 8 ANOS
E D U C A Ç Ã O
internet AS CRIANÇAS E A
As crianças brasileiras são as que mais acessam a rede no planeta, passando cerca de 13 horas por semana conectadas. Mas afinal, tanto tempo na frente dos computadores, tablets e smartphones é prejudicial ou benéfico? inda mais antenadas do que a chamada geração Y, que inclui os que nasceram entre 1978 e 1990, as crianças de hoje têm uma relação precoce e diária com a internet. E no Brasil, a presença dos pequenos no mundo digital é ainda mais forte! Uma pesquisa realizada pela Millward Brown Brasil em 12 países, mostrou que as crianças brasileiras entre 4 e 12 anos são as que mais acessam a rede no planeta. Segundo o estudo, elas passam cerca de 13 horas por semana conectadas. Outra pesquisa, desta vez feita pela empresa de tecnologia AVI com 2200 mães em todo o mundo, traz dados que indicam que a relação começa cedo: 81% das crianças de até 2 anos já transitam pelo universo digital. A análise é bem abrangente e inclui fotos dos pequenos nos perfis de redes sociais dos pais, endereços de e-mails criados antes do nascimento e até imagens de ultrassonografias postadas na rede. A conexão dos pequenos com a tecnologia segue firme e forte: já existe até um tablet especialmente desenvolvido para crianças de até 3 anos,
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o Vinci. Diante deste cenário, as consequências da presença das crianças na internet têm sido amplamente discutidas por pais e educadores. Afinal, passar tanto tempo na frente dos computadores, tablets e smartphones é prejudicial ou benéfico?
Estímulo e educação Oferecer à criança variados estímulos desde a mais tenra idade pode turbinar a criatividade, a linguagem e a capacidade de comunicação. Além disso, o raciocínio lógico e a funções cognitivas também são beneficiadas, especialmente pelos sites e jogos interativos, que instigam os pequenos a fazerem escolhas. O desenvolvimento emocional também
ganha: segundo o psiquiatra americano Gary Small, diretor do Centro de Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, navegar na internet ativa áreas no cérebro que normalmente não são estimuladas durante a leitura. Segundo seus estudos, crianças que têm acesso à tecnologia são melhores tomadoras de decisões. Na educação, a modernidade também tem promovido importantes mudanças e oferecido desafios aos pais e professores: ela facilita a alfabetização, mas pode desestimular a pesquisa, uma vez que a informação está cada vez mais acessível. O “copiar e colar”, por exemplo, é bem conhecido pelos professores e deve ser desestimulado pelos pais.
Não podemos afirmar que ao trocar as bicicletas por jogos on line as crianças deixaram de brincar. Elas continuam brincando, apenas de forma diferente! Os pais, entretanto, devem ficar atentos aos perigos desta “troca”. A obesidade infantil, por exemplo, está diretamente ligada ao sedentarismo que é causado, muitas vezes, por horas e horas na frente do computador e da TV. Segundo o IBGE, o número de crianças e adolescentes acima do peso aumentou 35% nos últimos 30 anos. E de acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, cerca de 10% das crianças têm obesidade infantil. Não é raro encontrar crianças e adolescentes com taxas altas de colesterol e até hipertensão. Estes dados são preocupantes porque a obesidade está diretamente ligada a várias doenças, especialmente as cardiovasculares. Além disso, crianças obesas tendem a se tornar adultos obesos. Uma das formas de evitar um problema tão sério é incentivar os pequenos a alternarem atividades físicas com o acesso à internet. A maneira como as crianças se relacionam
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com os amigos também deve ser motivo de atenção dos pais. O contato físico e presencial com outras crianças é importante para o desenvolvimento das habilidades psíquicas e emocionais e deve ser estimulado para evitar o isolamento e relações baseadas somente nas redes sociais.
Os limites de cada idade Mais uma vez, cabe aos pais o bom senso e o direcionamento da criança aos conteúdos próprios para sua idade. Dos 2 aos 10 anos o uso da internet deve ser intensamente supervisionado e restrito a jogos infantis e pesquisas escolares. Recursos de proteção, que impedem o acesso a conteúdo inapropriado, devem ser configurados. Dos 11 aos 14 anos, as crianças se mostram mais experientes e desenvoltas e conversas através dos comunicadores eletrônicos podem ser permitidas, mas apenas com pessoas que a criança conhece, como colegas de escola e familiares. A partir dos 14 anos, a presença nas redes sociais é quase inevitável. Para evitar riscos, os pais devem ter acesso ao conteúdo dos filhos e acompanhar de perto suas amizades.
A obesidade infantil, que atinge 10% das crianças brasileiras, está ligada ao sedentarismo que é causado, muitas vezes, por horas e horas na frente do computador
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VAMOS FALAR DE SEGURANÇA Participe ativamente da vida das crianças e incentive-as a compartilhar experiências da internet com você. Insista para que nunca informem seu endereço residencial, sobrenome, número de telefone ou outras informações pessoais, como onde estudam, dados da família ou que lugares frequentam. Explique às crianças que a diferença entre o certo e o errado na internet é a mesma que na vida real. Assim como educação, respeito às diferenças e bons modos. Converse sobre instinto e percepção. Ensine-os que tudo que lhes causar desconforto deve ser dividido imediatamente com os pais. Mostre às crianças que nem tudo que está na internet é verdade e isso vale para pessoas, dados e informações. Ensine-os e incentive-os a navegar por conteúdos confiáveis. Insista para que respeitem a propriedade intelectual. Explique que fazer cópias ilegais do trabalho de outras pessoas, de músicas, imagens, videogames e outros programas é ilegal. Câmeras de vídeo e compartilhamento de fotos só devem ser permitidos na adolescência e com supervisão dos pais. Não permita que as crianças fiquem trancadas no quarto navegando. Fique o tempo todo de olho no conteúdo. Ensine as crianças sobre os riscos de compartilhamento de arquivos e de downloads. Dê o exemplo e ensine o que é privacidade: verifique o que a criança acessa na frente dela e não permita que navegue pelo conteúdo dos pais.
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O perigo do sedentarismo e do isolamento
D E S E N V O L V I M E N T O
1ano º
O INCRÍVEL
No 1º ano de vida os bebês conquistam coisas novas, descobrem o mundo que os cerca e estabelecem vínculos afetivos. Conheça, mês a mês, os maiores marcos desta fase er um filho significa, entre muitas outras coisas, viver mudanças e desafios diários! Em cada fase os pequenos conquistam coisas novas, descobrem o mundo que os cerca e estabelecem vínculos afetivos. No 1º ano de vida, estas conquistas e mudanças são ainda mais marcantes! Cada criança, porém, tem seu próprio ritmo de crescimento e descobertas, que deve ser respeitado sem ansiedade. Neste texto mostramos a média de idade em que os avanços ocorrem, porém, eles podem variar de bebê para bebê – uma vez que são individuais – e não significa que exista algo errado. Conheça, mês a mês, os maiores marcos do 1º ano.
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1º mês No primeiro mês o bebê tem movimentos suaves e o sistema nervoso ainda imaturo. Ele dorme muito e pode ter sobressaltos e pequenos tremores. Reconhece os batimentos cardíacos da mãe – e por isso se sente seguro no colo dela –, reage a vozes familiares e fixa os olhos em pessoas e sorrisos, estabelecendo comunicação.
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2º mês Começam a surgir os primeiros movimentos intencionais: de bruços, consegue erguer a cabeça e, se apoiado em superfície firme, empurra as pernas. Junta as próprias mãozinhas e aperta objetos. Emite sons de vogais, como “ah ah” ou “oh oh” e externa alegria e satisfação.
3º mês No 3º mês a coordenação motora permanece no mesmo estágio de desenvolvimento, porém o bebê troca sorrisos com os pais e começa a demonstrar preferência por eles.
4º mês Muitos avanços: deitado de bruços ergue a cabeça a 90º, mantém a cabeça firme quando segurado em pé, vira-se de lado. Reconhece a mãe em um grupo de pessoas, balbucia, dá gargalhadas, gritinhos de satisfação e demonstra curiosidade. Para estimular, ofereça objetos coloridos e sonoros – como livrinhos de plástico ou pano, chocalhos, bolas chamativas – e converse bastante com o bebê – ele reage a várias entonações diferentes!
5º mês No 5º mês, o bebê mantém a cabeça firme quando segurado em pé, flexiona os braços e arqueia a costas, dá chutes com as pernas, leva os pezinhos à
boca, balança muito os braços e o tronco e segura objetos com força, demonstrando coordenação motora fina. Passa a combinar vogal com consoantes, dizendo coisas como “ab”, “op”, “at”, e a se interessar por outras crianças, em um processo de socialização. Começa a ter expectativas e antever acontecimentos: se lhe é dado parte de um brinquedo que conhece, ele aguarda receber a parte que falta. Ergue os braços para que lhe peguem no colo e segura pessoas que o abraçam.
6º mês Aprende a sentar com equilíbrio, embora ainda precise de alguma ajuda. Transfere objetos de uma mão para outra e os movimenta, girando-os e virando de cabeça para baixo. Inicia-se a dentição e ele tem o primeiro contato com papinhas e sucos. O desenvolvimento do paladar é um marco desta fase e ele em geral faz careta para novos sabores! É hora de ter paciência e insistir gentilmente, ofere-
7º mês O bebê já senta sem apoio, vira-se em várias direções e debruça-se para pegar objetos. Ocorre um avanço importante: o bebê começa a engatinhar. Para estimulá-lo, deixe-o bastante tempo no chão e mostre alegria quando ele joga o corpo para frente e se firma nos joelhos. Tenha cuidado com a segurança: quinas e tapetes não devem estar no caminho do bebê! Ele já emite vários sons com entonações e tem grande curiosidade em relação a tudo, inclusive pessoas. Deseja contato e inclusão social e demonstra as primeiras variações de humor e vontades: pode “protestar” quando um brinquedo é retirado dele, por exemplo.
8º mês O bebê já suporta o peso do corpo nas perninhas, indicativo de que os primeiros passos estão próximos! Dá pulinhos, pega objetos no chão e com a solidificação do quadril é capaz de, sentado, virar-se a abaixar-se com desenvoltura. A coordenação motora fina está bem desenvolvida e ele começa a fazer um movimento que parece banal, mas que é um grande avanço: a “pinça” com o polegar e o indicador. A comunicação segue a passos largos: imita sons e reconhece as vozes familiares. A autoconsciência é outra conquista: ao se olhar no espelho, ele se reconhece.
9º mês No 9º mês o bebê é capaz de ficar em pé se alguém o segura. Ele também tenta se levantar sozinho segurando em algo. A segurança da casa deve ser redobrada, porque ele pode puxar objetos que estão acima de sua altura. A coordenação motora fina fica ainda mais elaborada e ele aprende a abrir e fechar caixas, por exemplo. É hora de apostar em brinquedos educativos que incentivem estes movimentos. O desenvolvimento da comunicação costuma derreter corações! O bebê começa a balbuciar palavras como “mamã” e “papá”. Emocionalmente, surgem as primeiras ansiedades – ele pode não se sentir à vontade com estranhos ou situações diferentes. Também não gosta de ficar longe dos pais e se mostra excessivamente apegado a eles.
10º mês O bebê tenta se movimentar apoiado em móveis. Também pode ficar em pé sozinho por alguns instantes. Se interessa por objetos pequenos e gosta de coisas que girem, como manivelas e rodas. Reage ao seu nome e à palavra “não” e busca por aprovação. Não gosta de ser repreendido e deseja sinais de apreço dos pais.
11º mês Os movimentos ficam cada vez mais ousados e a vontade de andar é grande! A coordenação motora já conquistada permite segurar um lápis, bater palmas, acenar e mandar beijos. O vocabulário pode aumentar e as palavras “mamã” e “papá” são ditas intencionalmente. Surgem os primeiros receios: barulhos altos, por exemplo, podem assustá-lo. O paladar continua amadurecendo e ele começa a demonstrar preferência por alguns alimentos.
12º mês Em geral os bebês dão os primeiros passos com 1 ano! Primeiro com ajuda, e vários tombos, e depois com mais segurança (e ainda tombos). Quando o bebê cair, é importante agir com grande naturalidade, não fazendo do acontecimento um grande evento. Nesta fase, ele também demonstra grande habilidade motora e é capaz de empilhar blocos. O vocabulário segue crescendo e ele externa afeto e humor. Pode ser engraçado propositalmente, se apega a objetos e pessoas e mostra seu carinho e preferências com abraços, por exemplo. Ele atravessou o 1º ano de vida e já tem várias habilidades para conhecer um mundo cheio de aventuras e descobertas!
1º ANO O primeiro ano da criança é marcado por imensas conquistas! Segurar objetos, por exemplo, pode parecer simples, mas envolve sofisticados mecanismos de coordenação e acontece por volta do 4º mês, quando o bebê pode levar brinquedos à boca, por exemplo. Nesta fase, ele também vocaliza, sorri e começa a reconhecer a mãe em um grupo de pessoas. Por volta dos 6 meses, ele aprenderá a sentar. Primeiro, sem muito equilíbrio, e depois com bastante firmeza. Perto dos 8 meses, ele projeta o corpo para frente e apoia os bracinhos no chão. É a fase em que também começa a entender a palavra “não” e têm autoconsciência: olham-se no espelho e se reconhecem. Engatinhar é a próxima e importante etapa: estimule deixando seu bebê mais tempo no chão! Ficar em pé, cambalear e dar os primeiros passinhos vêm na sequência. Tenha cuidado, nesta fase, com a segurança da criança. Atenção às quinas, tapetes, etc. Este delicioso período é marcado também pelas primeiras palavras do bebê, como “mamã” e “papá”.
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cendo coisas novas ao bebê. A comunicação também se expande e ele passa a imitar sons depois de observar os adultos atentamente. Gosta muito da interação com outras pessoas e de brincadeiras e jogos coletivos.
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Separação COMO LIDAR COM AS CRIANÇAS? Se por um lado a separação permite que as pessoas busquem novos caminhos e mais felicidade, ela traz angústia para quem tem filhos. O que fazer, como contar, como vão reagir? forte presença das mulheres no mercado de trabalho e novas leis que permitem divórcios mais rápidos e simples têm feito com que separações se tornem cada vez mais frequentes no Brasil. Segundo o IBGE, a taxa de divórcios em 2011 atingiu o seu maior patamar desde 1984. Se por um lado a separação permite que as pessoas busquem novos caminhos e mais felicidade, ela traz angústia para quem tem filhos. Como lidar, como contar, como vão reagir? Para responder a estas e outras perguntas, conversamos com a psicóloga Penélope Ximenes, especializada em crianças. Penélope é graduada em Psicologia e em Pedagogia, com Mestrado em Educação pela UnB e atual doutoranda na mesma universidade.
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Segundo o IBGE, todo ano 140 mil casamentos acabam em divórcio no Brasil. Qual o impacto de tantas separações na vida das crianças? Penélope: O impacto dependerá do modo como a família conduz a separação e da idade da criança. Se a separação for uma decisão de ambas as partes, provavelmente os pais estarão equilibrados para administrar a situação de forma tranquila e a criança a aceitará com mais facilidade. Porém, se a decisão for apenas de uma das partes e a outra não aceitar, poderá haver um desequilíbrio que, se não bem conduzido, irá gerar desgaste para a criança.
No entanto, o mais importante a ressaltar é que os adultos tomem as suas decisões sem envolver a criança. Que tenham suas conversas ou discussões longe da presença delas, por exemplo. Muitos casais adiam uma separação por temerem as reações e consequências para os filhos. O que você pensa sobre este tipo de escolha? Estes pais de fato evitam problemas e traumas? Penélope: O ideal é tentar manter um casamento saudável, pois a separação não é um processo agradável para nenhum membro da família, incluindo a criança. Mas, ficar em um casamento não satisfatório apenas por causa dos filhos não é uma decisão saudável, pois a criança percebe que o ambiente não está agradável. Além disso, os pais envolvidos em seus problemas de relacionamento podem muitas vezes ou não dar atenção adequada à criança
ou exagerar nos cuidados. Pode acontecer ainda de mãe e pai terem diferentes pontos de vista sobre como educar a criança e, como estão em uma relação não satisfatória, prejudicar a formação da mesma. É mais saudável para a criança ter pais felizes separados do que juntos por obrigação, brigando e de mau humor. Portanto, é mais traumático para a criança viver em um lar com dois pais infelizes, pois isso poderá fazer com que esta criança, quando mais velha, não acredite em casamento ou em amor porque não teve um modelo saudável no seu lar. Como as crianças reagem à separação dos pais nas várias e diferentes fases da infância? Penélope: Essa resposta depende de uma série de fatores e em psicologia não há como precisar reações, porque a história de vida é muito particular e gera respostas diversas. As crianças com até
‘‘ “A conversa irá depender da idade da criança e as palavras devem ser adaptadas à faixa de desenvolvimento e ao motivo pelo qual a separação ocorreu. De um modo geral, os pais devem dizer que o amor por ela não irá acabar”
Após a separação os pais devem ficar atentos a que tipo de comportamento infantil? Penélope: Devem ficar atentos se a criança ficou mais apática, isolada dos amigos, se há perda de interesse em atividades que eram agra-
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dáveis anteriormente, agressividade, humor muito variável. Os comportamentos vão variar de acordo com o padrão comportamental típico da criança.
Em que situações auxílio psicológico deve ser procurado? Penélope: O psicólogo deve ser procurado se a família estiver com dificuldade de adaptação à nova situação e não souber conduzir esse novo momento. Também deve ser procurado se a criança não aceitar a separação, se estiver muito triste ou apresentar alguns dos comportamentos descritos acima. Muitos pais também procuram a terapia como forma de prevenção, no sentido de estarem seguros de que a criança entenda de fato o processo e expresse os seus reais sentimentos.
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Como conversar com os filhos sobre a decisão de se separar? Penélope: A conversa irá
depender da idade da criança e as palavras devem ser adaptadas à faixa de desenvolvimento e ao motivo pelo qual a separação ocorreu. De um modo geral, os pais devem dizer que gostam da criança, que o amor por ela não irá acabar e que agora ela terá duas casas, por exemplo. Que não estão se separando por causa dela. Quando a criança é muito pequena podem dizer que é uma decisão de adultos, mas que quando tiver idade suficiente, ela saberá. Podem dizer que decidiram que sozinhos serão mais felizes ou que não se amam mais como antes. A forma de conversar dependerá dos valores dos pais. Alguns acham que não devem contar nenhum detalhe, enquanto outros gostam de falar mais abertamente sobre os motivos. Deve-se apenas tomar cuidado para não deixar a criança sem nenhuma informação, pois isso gera insegurança e angústia. E por outro lado, contar detalhes inapropriados para a idade, ou que façam com que um dos responsáveis seja o único culpado pela separação, é ruim em igual medida.
PENÉLOPE XIMENES
3 anos muitas vezes não têm noção do acontecimento e reagem sentindo saudade e perguntando porque a mãe ou pai não moram mais na casa. Crianças de 6 a 8 anos são mais curiosas e podem fazer muitas perguntas sobre os motivos da separação. Se forem muito ligadas ao responsável que saiu de casa, podem chorar e se sentirem tristes. Crianças com 10 a 12 anos e adolescentes, podem apresentar comportamentos de rebeldia para conseguir atenção ou para mostrar sua insatisfação ou tristeza diante da separação. Crianças que são mais sensíveis, independente da idade, podem ficar adoentadas, geralmente febris, quando percebem a mudança no ambiente. Muitas delas também tiram proveito da situação da separação de forma inadequada, tentando ter o que chamamos de “ganhos secundários com a separação”. Elas podem pedir mais presentes do que o usual ou exigir que os pais as deixem fazer coisas que antes não poderiam. Desse modo, os responsáveis devem estar atentos para não fazerem tudo o que a criança quer só porque estão com pena dos filhos. Os pais têm que tentar manter ao máximo a sua linha de educação para que a criança não saia dos limites, pois depois será mais difícil retomar os antigos padrões.
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Bianca Rin Conheça o melhor papel de Bianca, o de mãe das gêmeas Beatriz e Sofia, que vão completar 3 anos! Nesta entrevista, Bianca fala sobre a gestação, sobre os desafios da maternidade e sobre o que espera para o futuro das filhas
uerida pelos fãs, Bianca Rinaldi esbanja simpatia e simplicidade. Maior estrela da Record atualmente, estreou na TV como Paquita do Xou da Xuxa, aos 15 anos. Aos 19, foi estudar interpretação e emendou importantes trabalhos: Malhação, Chiquititas e a primeira protagonista na novela Pícara Sonhadora, do SBT. Em 2004, Bianca viveu um grande desafio: foi a protagonista do remake de Escrava Isaura, um enorme sucesso da Rede Globo. A novela levou a Record ao segundo lugar em audiência e consagrou Bianca como uma das maiores atrizes da nova geração. Vieram ainda as novelas Prova de Amor, Caminhos do Coração, Mutantes e Ribeirão do Tempo, além das 7 peças de teatro como As Meninas, A Vida Íntima de Laura e Tudo de Mim, e os filmes infantis Lua de Cristal, Sonho de Verão e Didi quer ser criança. Paralelamente à profissão, Bianca Rinaldi está engajada na defesa do meio ambiente e na sua ONG “Eu Quero Viver” que dá apoio aos portadores de Mucopolissacaridose. Seu mais importante papel, entretanto, é o de mãe das gêmeas Beatriz e Sofia, frutos do seu casamento com o produtor cultural argentino Eduardo Menga. As gêmeas nasceram em maio de 2009, no Dia das Mães, e são a alegria da família. Nesta entrevista, Bianca fala sobre a gestação, sobre os desafios da maternidade e sobre o que espera para o futuro de Beatriz e Sofia!
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MÃE DE GÊMEAS
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Acreditamos que a disciplina e os limites estabelecem uma maior segurança para a criança Baby: O que mudou na sua vida depois do nascimento de Sofia e Beatriz? Com o nascimento delas, diante da vida que levamos neste país, acho que me tornei mais exigente, mais seletiva e obviamente, mais responsável. Baby: Quais cuidados, você teve durante a gravidez, com a alimentação? Fez alguma atividade física? Procurei imediatamente um nutricionista. Fiz ioga e tomei muita água. A dieta era baseada em legumes, verduras, frutas e proteínas. Baby: Cuidar de gêmeos não é uma tarefa fácil. Como você se organizou logo após o parto? Elas saíram da maternidade, depois de 18 dias, com uma rotina estabelecida. Depois, com uma babá, estabelecemos uma rotina em casa e a mantemos até agora. Pude acompanhar tudo de perto, pois não trabalhei por quase 10 meses. Baby: Você amamentou? Como foi a experiência? Amamentei as duas até o 4o mês. Foi uma experiência de entrega total, de amor e confiança. Baby: Sofia e Beatriz são gêmeas. Quais as semelhanças e diferenças de personalidade e comportamento entre elas? Elas são bivitelinas, então são diferentes fisicamente e mostram diferenças no gênio também. Beatriz é bem mais agitada e impaciente. A Sofia já é mais calma e dengosa. Quanto às semelhanças, as duas são muito carinhosas e divertidas.
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Baby: Há momentos entre pais e filhos que ficam guardados para sempre na memória como as primeiras palavras, os primeiros passos. Do que você não esquece? Não vou esquecer a primeira palavra: “sapo”. Elas têm um grande sapo verde no quarto. Baby: Como você concilia a carreira e o casamento com a maternidade? Só há uma maneira: priorizando e com uma cuidadosa organização.
Baby: A culpa parece nascer junto com os filhos. Culpa por não estar junto todo o tempo, culpa por trabalhar...Como você se sente em relação a isso? Acho que isso é natural. Tem momentos que nos envolvemos com esses sentimentos, mas tenho lidado bem com isso e procuro estar o máximo com elas. Baby: Que tipo de pai o Eduardo, seu marido, é? Ele é mais rígido que eu. Muito carinhoso e presente. Elas o respeitam na mesma proporção que procuram por ele. Acreditamos que a disciplina e os limites estabelecem uma maior segurança para a criança. Baby: Sofia e Beatriz vão completar 3 anos. Quais
são as descobertas desta fase? E os desafios? A novidade do momento: descer do berço sozinhas! Já estão descobrindo que podem ser independentes... Quando perguntamos porque fizeram isso, elas respondem: “porque eu preciso”. Baby: Na educação das meninas você é disciplinadora ou mais liberal? Me considero mais disciplinadora. Baby: Há muitos desafios no mundo atual, da competição no mercado de trabalho à situação do meio ambiente. Quais são suas maiores apreensões? O que deseja para o futuro da Beatriz e da Sofia? Desejo a felicidade em primeiro lugar e que possam, através de
Na primeira semana, ainda na maternidade, perdi naturalmente 10 quilos. Depois com exercícios, amamentação e alimentação, voltei ao normal
Com o nascimento delas, diante da vida que levamos neste país, acho que me tornei mais exigente, mais seletiva e obviamente, mais responsável uma boa educação, alcançar objetivos pessoais e profissionais. Com saúde! Baby: Uma das preocupações das mulheres é recuperar a boa forma depois do parto. Como você voltou ao peso normal? Eu não engordei muito na gravidez. Apenas 14 quilos e, com gêmeas, acho bom. Na primeira semana, ainda na maternidade, perdi naturalmente 10 quilos. Depois com exercícios, amamentação e alimentação, voltei ao normal. Baby: Quer ter mais filhos? Gostaria, mas no momento não devemos. Baby: Qual a maior alegria da maternidade? É saber que você tem uma vida dentro de você. E no meu caso, duas. Baby: Conte-nos sobre sua ONG, o Instituto “Eu Quero Viver”. O Instituto “Eu Quero Viver” foi criado para dar apoio aos portadores de MPS – Mucopolissacaridose – doença genética rara e degenerativa que custa, para o portador, de 50 a 100 mil reais por mês em tratamento, para o resto da vida. No, momento, através do site www.euqueroviver. org.br estamos lutando para conseguir a inclusão dos medicamentos na lista do SUS. Você que está lendo, por favor, entre no site e deixe a sua assinatura no abaixo assinado para o Ministério da Saúde. Obrigada.
Baby: E os projetos profissionais? Neste momento, tenho 3 projetos em pré-produção. Duas peças de teatro e um filme. Todos dependem de apoio por parte das empresas, mas acredito que irei realizar.
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Baby: 2012 ainda está no início. Quais são seus desejos para este novo ano? Saúde sempre, acima de tudo. Trabalho, amor e muita paz!
D E C O R A Ç Ã O Nesta brinquedoteca, Iara Santos escolheu móveis mais baixos para que a pequena Clara tivesse acesso aos brinquedos. Baús volantes e abertos facilitam o uso pela criança
No projeto executado por Iara Santos, os brinquedos, ao serem guardados nos nichos, viraram peças de decoração do quarto. Para guardar as mais diversas bolas do garoto, foi escolhida uma grande cesta
brincando DE ORGANIZAR
Brincadeira de criança pode ser sinônimo de caos e confusão para os pais. Mas a decoração aponta soluções para que a organização prevaleça, sem deixar a diversão de lado. rincar é delicioso, divertido e importante para o desenvolvimento das crianças. Não é novidade que elas adoram brincar! E também não é novidade que não gostam de guardar os brinquedos depois da diversão. Resultado: aquele monte de carrinhos, bonecas, jogos, bolas e objetos diversos espalhados pela casa. Além da enorme bagunça, deixar brinquedos jogados pelo chão pode ser um risco de acidentes domésticos, como escorregões, principalmente para os pequenos. Em algumas fases da infância, pedir que as crianças guardem os brinquedos se transforma em uma verdadeira batalha. Uma das soluções é transformar este momento em uma continuidade da brincadeira. Essa é a ideia da designer Iara Santos: “todos os projetos de mobiliário têm que ser idealizados para acomodar de forma simples o acesso da criança
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aos brinquedos”, defende. A profissional dá dicas de móveis para transformar aquela hora de diversão dos baixinhos em um momento ainda mais agradável: “Móveis baixos com baús volantes e abertos são ideais para que as crianças possam pegar e guardar os brinquedos sem muita dificuldade. Outra opção são as estantes tablados. Esse móvel é bem baixo, quase no piso”. Iara lembra que “projetar uma brinquedoteca em casa é uma boa pedida para fazer dos brinquedos parte da decoração e evitar a bagunça por toda a casa”. Para os papais e mamães
superorganizados, a designer dá mais uma dica. “O segredo é simplificar. Facilitar o acesso aos brinquedos. Uma maneira de estimular os baixinhos a guardarem os brinquedos é desafiá-los em um jogo. Pode-se separar móveis e baús por temas, assim eles terão que guardar todos os brinquedos em seus devidos lugares”, sugere. Dessa forma, basta dar início à diversão e evitar a dor de cabeça de ter que juntar toda aquela bagunça deixada pela criançada. Organização e diversão andam lado a lado e, com isso, ainda sobra tempo para outras atividades.
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parto
Além da emoção de acompanhar de perto este momento inesquecível, a companhia do pai pode dar mais segurança e apoio à gestante. Mas, em que situações a presença do parceiro é ou não aconselhada?
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Ir ou não ir? Antes de conversar com o médico e com o hospital a respeito, vale a pena ter um diálogo franco com o parceiro. O desejo é dos dois? O pai se sentirá a vontade na sala de parto? Ele é sensível e pode passar mal? Sua ansiedade pode atrapalhar a mãe? Para facilitar a decisão vale a pena conhecer todos os procedimentos que envolvem o parto, seja ele normal, natural ou cesárea. Alguns hospitais permitem visitas às salas e ambientes e orientam sobre as etapas do nascimento como trabalho de parto, anestesia etc. Vídeos de partos, disponíveis na internet, também
podem ser úteis para “testar” a reação e resistência do pai. “No início da gravidez da Mari eu achava que jamais conseguiria acompanhar o parto, pois não gosto de ver sangue e passo mal até com cheiro de hospital. Depois de meses, porém, eu já estava tão familiarizado com tudo o que diz respeito ao nascimento, que optei por estar com ela. Foi a melhor decisão da minha vida, nunca me emocionei tanto”, conta Ulisses, 33 anos, administrador.
Como fica a atração e a vida sexual? Uma das maiores dúvidas dos casais diz respeito à vida íntima. Assistir ao parto pode comprometer o desejo e a atração? Vai ocorrer a “deserotização” do corpo feminino? Não há uma resposta única para estas perguntas. Cada casal tem sua própria dinâmica e os mecanismos que levam à atração sexual podem ser misteriosos e muito pessoais. Veja o que diz Flávia, 27 anos, professora: “Eu queria ter parto normal e pedi ao Guilherme que ficasse perto de mim, mas apenas próximo do meu
rosto. Não quis que ele visse a expulsão do bebê. Tive medo de que ao ver meu corpo, tão diferente naquele momento, acabasse com nossa vida sexual”. Para Cláudio, marido da Victória e pai de um lindo bebê de 6 meses, a experiência foi diferente: “A Vic optou pelo parto natural e em casa e participei de tudo. Estive com ela todo o tempo e vi cada detalhe. De lá para cá, meu amor e minha atração só aumentaram! Hoje a vejo como uma mulher poderosa, capaz de conseguir tudo o que deseja”.
Providências práticas Se o casal optar pela presença do pai na sala de parto, deve conversar com antecedência com o médico e com o hospital, pois muitos não permitem. Além disso, é necessária uma autorização por escrito do médico. Vale lembrar que todas as regras de assepsia, filmagens e fotos devem ser cumpridas e que se houver o risco do pai passar mal, a ideia deve ser descartada. Pais que desmaiam durante o parto atrapalham a equipe médica e podem deixar a gestante ainda mais ansiosa.
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os últimos anos, a presença do pai na sala de parto tem sido incentivada e se tornado cada vez mais frequente. Além da emoção de acompanhar de perto este momento inesquecível, a companhia do pai pode dar mais segurança e apoio à gestante. Mas, em que situações a presença do parceiro é ou não aconselhada? Quando tomar a decisão? O médico vai permitir?
A M A M E N T A Ç Ã O
amament MITOS E VERDADES SOBRE A
Existe leite “fraco”? Amamentar emagrece? Posso engravidar amamentando? Posso congelar o leite? Tire estas e outras dúvidas em um guia simples sobre os mitos e verdades da amamentação
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Leite de vaca, cerveja preta e canjica aumentam a produção de leite. MITO. O que estimula a produção do leite é o próprio bebê, ao sugar. Quanto mais ele suga, mais leite é produzido. Além disso, aposte em uma alimentação balanceada e capriche na hidratação, bebendo bastante água e sucos naturais.
Tenho implante de silicone e poderei amamentar.
VERDADE. Em geral a prótese de silicone é posicionada atrás do músculo peitoral e não interfere nas glândulas mamárias e na produção de leite.
Há leites fortes e fracos. MITO. Não existem leites maternos melhores ou piores. Todas as mulheres são capazes
de produzir leite de boa qualidade para seus bebês.
Mulheres com seios grandes têm mais leite do que as de seios pequenos. MITO. O que determina o tamanho dos seios não é a glândula mamária e sim a quantidade de gordura. Ou
seja, mulheres com seios pequenos têm a mesma capacidade de produzir leite.
Amamentar emagrece. EM TERMOS. A produção de leite faz o organismo gastar de 500 a 700 calorias por dia, o que nem uma sessão de esteira pode fazer! Porém, se durante os meses de amamentação houver grande consumo de alimentos calóricos, apenas a produção de leite não levará ao emagrecimento.
Bebês que mamam no peito não precisam beber água. VERDADE. Até os 6 meses o leite materno é o único alimento que o bebê precisa. Ele nutre e também hidrata.
Amamentar deixa os seios flácidos. EM TERMOS. O que vai determinar a flacidez é o tipo de pele da mulher, se ela ganhou muito peso durante a gravidez, etc. Os seios, em geral, ganham um novo formato após a amamentação, o que não significa que fiquem necessariamente flácidos.
O leite materno pode ser congelado. VERDADE. Sim, ele pode ser congelado no freezer por até 15 dias em recipientes de vidro com tampa plástica, que devem ser esterilizados com água fervente antes do uso. Ao coletar o leite, a mãe deve estar atenta à higiene, lavando bem as mãos e as mamas.
leite colocada perto do mamilo – resolve o problema. O bebê mama o leite do peito, que é complementado com o leite da sonda.
Amamentar causa anemia na mãe. MITO. A perda de ferro na amamentação é menor do que a perda de ferro em um único clico menstrual.
Durante a amamentação não vou engravidar. MITO. A amamentação inibe a ovulação, porém, isso não ocorre com todas as mulheres e uma nova gestação pode ocorrer. Métodos contraceptivos de barreira, como a camisinha e o diafragma, e as chamadas minipílulas, que não contém estrogênio, são indicados nesta fase.
Consultoria: Drª Claudia Boutros, pediatra especializada em aleitamento materno
ntação MITO. Ela deve apenas comunicar o médico que está amamentando para que receba a medicação adequada.
Devo amamentar somente até os 6 meses. MITO. Até o 6º mês o leite materno deve ser o único alimento do bebê. Depois disso, ele deve continuar mamando no peito e receber a complementação de papinhas e sucos.
Mulheres que reduziram os seios em cirurgias plásticas não conseguem amamentar.
EM TERMOS. Depende da técnica usada. Em geral há remoção de tecido glandular e de dutos mamários. Se isso ocorreu, pode haver dificuldade para amamentar. Embora muitas mulheres consigam, para aquelas com dificuldades o suplementador – espécie de sonda com
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Se a mãe ficar gripada deve parar de amamentar.
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criança COISA DE
Comuns, e em geral fáceis de tratar, as doenças infantis causam ansiedade e preocupação nos pais. Conheça os principais problemas de saúde que atingem os pequenos com suas causas, sintomas e tratamentos, e saiba como agir. istema imunológico e anatomia em desenvolvimento, contato muito próximo com outras crianças – que predispõe a transmissão de vírus e bactérias – mudanças de temperatura e hábito de levar objetos à boca estão entre as principais causas das doenças da infância. Embora fáceis de tratar, elas causam ansiedade e preocupação nos pais. Conheça os principais problemas de saúde que atingem os pequenos com suas causas, sintomas e tratamentos, e saiba como agir.
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Catapora
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A catapora (ou varicela) é causada por uma das variações do vírus da herpes, o varicela-zóster. Altamente contagiosa, porém benigna, ela é caracterizada por coceira intensa, que incomoda muito os pequenos. Contágio: a catapora é transmitida por via aérea (tosse, espirro ou gotas de saliva) e pelo contato com a pele infectada.
Sintomas: após cerca de doze dias de incubação, depois do contágio, surgem no corpo todo pequenos pontinhos vermelhos, que se parecem com picadas de inseto. Dois ou três dias depois, estes pontinhos crescem e se transformam em bolhas cheias de líquido transparente, que causam grande coceira. Febre baixa, dor de cabeça e mal estar também podem estar presentes. Prevenção e tratamento: a vacina que previne a doença – ou faz com que ela se manifeste de forma mais branda – deve ser aplicada, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a partir dos 12 meses, com reforço entre os 4 a
6 anos de idade. O tratamento da catapora consiste no uso de antitérmicos (com exceção do ácido acetilsalicílico que, neste caso, pode causar lesões no fígado) e de talcos, banhos e cremes para aliviar a coceira. Vale lembrar que é importante impedir a criança de se coçar porque as feridas causadas pelas bolinhas deixam cicatrizes. Além disso, a mãozinha da criança pode conter micro-organismos embaixo das unhas, que causam infecções na pele. “Embora benigna, a catapora deve ser acompanhada pelo pediatra. Em crianças com baixa imunidade, por exemplo, ela pode evoluir para pneumonia ou encefalite” completa a pediatra Ana Maria Godinho.
Causadas pelo suor excessivo que inflama as glândulas sudoríparas, as brotoejas causam coceira e irritam os bebês e as crianças pequenas. São comuns em épocas quentes e úmidas, como o verão. Sintomas: surgem áreas vermelhas com pequenas bolhas no pescoço, rosto, nuca, ombros, peito e barriga. Coçam muito. Prevenção e tratamento: no verão, mantenha a criança em ambiente arejado, com roupas leves e de algodão. O pediatra pode indicar cremes tópicos e o amido de milho, espalhado na pele, também ajuda a resolver o problema. Cuidado, porém, na hora de aplicar o pó, para evitar sufocamento do bebê.
Infecção urinária Relativamente comum em meninas, cuja uretra curta facilita a entrada de micro-organismos, a infecção urinária precisa de acompanhamento médico. Sintomas: em bebês os sintomas não são muito claros e podem ser confundidos com sinais de outras doenças infantis. “Em geral, há febre, perda de apetite e irritabilidade. Exame de urina e ultrassom são importantes para fechar o diagnóstico”, diz a Drª Ana Maria. Já em crianças maiores, pode haver dor abdominal e nas costas, além da necessidade de urinar frequentemente, com ou sem desconforto. O xixi normalmente é escuro e com odor forte. Prevenção e tratamento: boa higiene da área genital e oferecer bastante água para as crianças ajudam a evitar o problema. O tratamento é fei-
to com antibióticos – uma vez que a infecção é causada por bactérias – e deve ser seguido à risca, pois ela pode evoluir para problemas renais.
Amigdalite A famosa dor de garganta é causada por bactérias ou vírus e acarreta dor e desconforto. Ela atinge as amígdalas, estruturas localizadas nos dois lados da garganta e que são responsáveis pela defesa do organismo. Contágio: por via aérea – tosse, espirro, gotas de saliva – e pelo beijo. Sintomas: dor, febre, dificuldade para engolir, dor de cabeça e no corpo, inchaço ao lado do pescoço. Prevenção e tratamento: quando a amigdalite é causada por vírus, os remédios (como antitérmicos e analgésicos) apenas amenizam os sintomas. Se a causa é bacteriana, usam-se antibióticos. “Manter a criança longe de aglomerações, principalmente no inverno, ajuda a prevenir a amigdalite. O frio, sozinho, não causa doenças, mas as mudanças de temperatura podem afetar o sistema imunológico e predispor a criança a amigdalites, gripes e resfriados. Além disso, no inverno ficamos mais tempo em ambientes fechados e isso favorece o contágio”, explica a Drª Ana Maria.
falta de apetite, secreção nasal amarela ou esverdeada. “O bebê reage ao ser tocado na região do ouvido”, diz a Drª Ana Maria. Prevenção e tratamento: a otite é mais frequente em bebês que foram desmamados precocemente. Além disso, segundo a Drª Ana Maria “a posição do bebê ao mamar também é importante uma vez que a anatomia do ouvido ainda está se desenvolvendo. Se a criança mamar deitada, o leite pode chegar ao ouvido médio, levando à infecção”. No tratamento são usados antibióticos, analgésicos e antitérmicos.
Vômitos e diarreias Diarreias e vômitos, assim como a febre, são sintomas de que algo não vai bem com a criança. As causas são inúmeras e incluem vírus, bactérias, refluxo, alergia, intoxicação, etc. Sintomas: diarreias e vômitos podem vir acompanhados de outros sintomas, como dor abdominal, prostração, palidez e febre. Todas estas informações, assim como a frequência dos episódios, são importantes para que o pediatra possa dar um diagnóstico. Prevenção e tratamento: o tratamento depende da causa e só pode ser determinado pelo médico. De forma geral, mantenha a criança hidratada, em repouso e com alimentação leve. Se ela mama no peito, não suspenda as mamadas. Tenha bons hábitos de higiene em casa e guarde produtos de limpeza e medicamentos fora do alcance dos pequenos.
Otite Infecção causada por bactérias ou vírus, a otite dá forte dor de ouvido e é comum nos primeiros meses de vida do bebê. Sintomas: choro intenso e contínuo, febre, irritabilidade,
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gestação 1º TRIMESTRE DE
O 1º trimestre é a fase mais importante da gestação e todo cuidado é pouco para garantir a saúde, o bem-estar da criança e da futura mamãe s médicos são unânimes: o 1º trimestre da gestação é a base para o bom desenvolvimento do bebê. Muitos consideram, inclusive, que esta é fase mais importante da gestação, quando vários problemas podem ocorrer e também muitos deles podem ser evitados. Portanto, todo cuidado é pouco para garantir a saúde, o bem-estar da criança e da futura mamãe.
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Planejamento Quando um casal decide ter um filho, é importante que a mulher consulte um médico. Os cuidados antes da gestação incluem suplementação com ácido fólico, análise do histórico da família, para detectar risco de doenças genéticas e abortos, imunização contra rubéola e hepatite B e controle de problemas pré-existentes, como por exemplo, obesidade, hipertensão, diabetes, asma. Se este planejamento não ocorreu, a mulher deve começar o pré-natal o quanto antes porque embora a barriguinha ainda não apareça, imensas mudanças estão acontecendo no organismo!
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O que eu faço agora? Com a notícia da gravidez – além da emoção –, surgem também muitos sentimentos e preocupações e aquelas que nunca engravidaram podem ter dificuldade em definir os próximos passos. A primeira providência é escolher um bom médico, se ainda não há um. Vale a pena ouvir amigas e familiares para ter referências e encontrar um profissional que saiba ouvir e tirar dúvidas com calma e paciência. Se não houver empatia e confiança, não hesite em trocar de
médico, porque ele terá um papel muito importante na gestação. Os exames do pré-natal são outro passo imprescindível nesta fase, assim como os suplementos vitamínicos, que devem ser tomados à risca. Procure também um nutricionista, que possa orientar quanto a uma dieta saudável e balanceada, e o dentista. No 1º trimestre de gestação, resista à vontade de fazer enxoval ou de decorar o quarto. Deixe estas providências para depois e concentre-se em descansar, cuidar da saúde e lidar com as novas emoções.
Os exames Os exames do 1º trimestre são muito importantes. Eles incluem hemograma completo, que detecta infecções, anemias e alterações das plaquetas; tipagem sanguínea; sorologia para sífilis, HIV, hepatites B e C, toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus; cultura de urina; papanicolau; ultrassom básico obstétrico endovaginal ou transvaginal; translucência nucal e teste oral de tolerância à glicose. Ecocardiografia fetal e dosagens hormonais não são obrigatórias, porém indicadas.
No 1º trimestre, há poucas mudanças físicas visíveis. Por outro lado, o corpo feminino passa por uma grande transformação interna. O bebê ainda é bem pequeno – somente no fim do 1º trimestre ele terá cerca de 8 cm –, mas a gestação já provoca sintomas como sonolência e enjoos, resultados da ação dos hormônios. Os seios também podem ficar inchados e doloridos e mais uma vez a culpa é do estrógeno e da progesterona, produzidos em grande quantidade nesta fase e preparando a mulher para a amamentação. Outros desconfortos podem surgir como dores de cabeça, tonturas, cólicas leves e muita vontade de fazer xixi. A prisão de ventre é outro clássico sintoma deste início de gestação e tem uma explicação curiosa: o hormônio gonadotrofina coriônica (HCG) relaxa a musculatura lisa do corpo, principalmente do útero, para evitar contrações. Este relaxamento também atinge o intestino, que passa a trabalhar de forma mais lenta. O olfato e o paladar ficam superaguçados nesta fase e um simples perfume pode causar vômitos na futura mamãe. Isso ocorre devido à ação do HCG, é mais comum em mães de primeira viagem e em geral melhora no fim do 1º trimestre. Já a famosa má digestão ou azia é consequência de um novo ritmo do organismo, que trabalha de forma bem mais lenta. Uma das possíveis explicações para esta “lentidão” também é curiosa: ao reduzir o ritmo, o organismo evitaria a rejeição do feto que, afinal, tem 50% de carga genética estranha para ele.
São tantas emoções! A grande maioria das gestantes vive esta fase com as emoções à flor da pele. Novamente, isso é resultado da ação dos hormônios, mas também é decorrência de novos e importantes sentimentos. Responsabilidade, receios, insegurança, fragilidade e melancolia são comuns neste período e devem ser encarados com naturalidade e respeito. A instabilidade também está presente e ela pode alternar os momentos de medos com sensação de euforia e felicidade. De uma forma geral, as emoções se estabilizam em poucas semanas e a gestante se sente mais preparada, serena e alegre.
OS PRIMEIROS CUIDADOS Ao descobrir que está grávida, fale com seu médico se toma remédios de uso contínuo. Durante toda a gestação, não tome medicamentos por conta própria. Nem analgésicos. Pare de fumar e de beber. Uma taça de vinho ou um copo de cerveja são permitidos no fim da gestação. Se você faz exercícios de alto impacto, converse com seu médico. Para as grávidas sedentárias são indicadas caminhadas leves, se não houver riscos ou muita indisposição. Caso contrário, a atividade física deve começar a partir do 2º trimestre. Elimine o consumo de cafeína, que está presente no café, nos chás, nos refrigerantes do tipo cola e no chocolate. Não use cosméticos que contenham ácido retinóico na fórmula. Ele pode causar má formação no bebê. Procure o dentista. Grávidas podem ter problemas na gengiva e maior incidência de cáries. Não se exponha a nenhum raio-X. Procedimentos estéticos, como massagens, só com autorização do médico. Os que usam laser e ultrassom são proibidos durante toda a gestação. Respeite o cansaço natural e aumente as horas de sono. Não use tintura de cabelo, não faça alisamentos e nem permanentes. Evite viagens longas e se for viajar de avião, converse antes com o médico. Para reduzir o enjoo, faça refeições leves e fracionadas ao longo do dia. Resista à tentação das guloseimas. Aposte em uma alimentação balanceada, com muitos vegetais, proteínas magras, grãos, fibras, muita água e sucos naturais e pouco sal. Esteja atenta à sua segurança e bem-estar. Não use saltos muito altos, para evitar tombos e produtos de limpeza fortes, que podem causar tonturas e enjoos. Lembre-se sempre do filtro solar, mesmo em dias nublados. Os hormônios (de novo eles!) predispõem a pele às manchas.
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O que está acontecendo aqui?
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gestantes PARA
VOZ Que gestante não conversa com o seu bebê? Pois saiba que, segundo pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, além de acalmar a criança, a voz da mãe também ativa partes do cérebro do bebê responsáveis pelo desenvolvimento da linguagem ainda antes do nascimento! Durante a pesquisa, cientistas usaram eletrodos na cabeça de bebês que dormiam, após o nascimento, e pediram às respectivas mães que emitissem um som simples. Uma outra pessoa, que não a mãe, emitiu o mesmo som. Quando os bebês ouviram a voz da mãe, as partes do cérebro ativadas foram as responsáveis pelo processamento da linguagem. Já quando um estranho foi ouvido, os bebês ativaram as áreas responsáveis pelo reconhecimento de timbres da voz e sons.
VACINA
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LOMBAR As dores lombares incomodam grande parte das grávidas, especialmente no fim da gestação, quando o peso da barriga é grande e o centro de equilíbrio muda. Para evitar o problema evite ganhar muito peso, durma de lado com um travesseiro entre as pernas, pratique atividades físicas que fortaleçam a musculatura das costas, não carregue muito peso, não fique muito tempo sentada ou em pé, evite saltos altos, mantenha uma boa postura e, ao se abaixar, faça-o com a coluna reta, jogando o peso do corpo para os joelhos e pernas.
Uma das mais importantes providências antes de engravidar é fazer um exame de sangue chamado sorologia. É ele que vai indicar contra quais doenças a mulher já está imunizada. Se já houver proteção, a vacinação não é necessária, mas, se não houver, as vacinas devem ser tomadas alguns meses antes da gestação. Vacinas contra a rubéola e hepatite B estão entre as mais importantes. A rubéola causa má-formação fetal e a hepatite pode ser transmitida para o bebê no nascimento. Ambas estão disponíveis na rede pública gratuitamente (hepatite é gratuita para menores de 25 anos). A vacina contra a gripe H1N1 também é essencial e deve ser tomada anualmente. A gripe H1N1 tem se mostrado potencialmente perigosa para as gestantes.
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EMOÇÃO Os primeiros movimentos do bebê percebidos pela mãe estão entre os momentos mais emocionantes da gravidez! Mas, quando ele começa a se mexer? Por volta da 10ª semana o bebê já faz movimentos, que são imperceptíveis para mãe. Em geral, ela vai conseguir sentir a movimentação entre a 18ª e a 20ª semana, quando o bebê já tem cerca de 20 cm e 500 gramas. Os movimentos irão aumentar até o fim da gestação e são descritos como “soquinhos” ou “pontapés”. Na fase final da gravidez, muitas mães têm a sensação de que o bebê está com soluço. Na verdade, ele está simulando os movimentos respiratórios. O ritmo e a quantidade de movimentação da criança variam e muitas vezes aumentam quando a mãe está relaxada. Fique atenta, porém, a muitas horas sem movimentos. Se o bebê permanecer quieto por mais de 8 horas, fale com o médico.
Mais um estudo mostra como o álcool pode ser prejudicial durante a gestação! Segundo uma pesquisa do Instituto Nacional das Ciências da Saúde Ambiental, na Noruega, mulheres grávidas que abusam da bebida no começo da gravidez podem gerar bebês com lábio leporino. De acordo com os pesquisadores, que analisaram o estilo de vida de grávidas durante 6 anos, gestantes que consomem cerca de cinco doses por dia, correm duas vezes mais riscos de gerarem crianças com fissura congênita do lábio superior e do céu da boca. Durante a gravidez, as bebidas alcoólicas devem ser consumidas com extrema moderação. Uma eventual taça de vinho e um copo de cerveja podem ser consumidos após o 3º trimestre, mas as bebidas destiladas, em geral mais fortes, são contraindicadas!
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SOL Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicado blicado na renomada revista Pediatrics, mostrou que um alto nível de vitamina D em bebês pode prevenir infecções respiratórias durante a infância. Para chegar a esta conclusão, rdão umbilical os pesquisadores analisaram a concentração da vitamina no cordão de quase mil recém-nascidos e acompanharam a quantidade da mesma até ram duas os 5 anos. Aquelas com baixos níveis de vitamina D apresentaram ontrada vezes mais chances de desenvolver problemas respiratórios. Encontrada em alimentos como peixes, carnes, ovos e fígado, a vitamina D precisa adores: do sol para ser absorvida pelo organismo. Sugestão dos pesquisadores: mente, grávidas e bebês após o 1º mês de vida devem tomar sol diariamente, antes das 10h e depois das 16h.
E X E R C Í C I O S
ioga or inúmeros motivos, a ioga é uma das melhores atividades físicas para a gestante. Além dos benefícios para o corpo, a prática desta atividade milenar aumenta a consciência corporal, reduz a ansiedade e intensifica o vínculo com o bebê. Se não bastasse tudo isso, ainda facilita o parto, mesmo que ele não seja natural. Com a popularização da ioga nos últimos anos, muitas academias passaram a oferecer aulas e a formar turmas. Para a grávida, entretanto, é muito importante buscar instrutores experientes, que tenham formação específica para a prática da ioga durante a gestação.
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Corpo e mente em equilíbrio
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A palavra ioga significa “unir, religar” no sentido de ligar o ser humano à sua essência. Os registros mais antigos dessa prática indiana datam de 4 mil a 5 mil anos a.C.! Durante as sessões ou aulas, são feitos exercícios físicos conhecidos como “asanas”, que privilegiam a postura. A respiração também é fundamental na ioga, e os exercícios de controle respiratório chamam-se “pranayamas”. Os exercícios trabalham o equilíbrio interno e existem asanas para desenvolver características específicas como calma, disciplina, tolerância, determinação, etc. Quanto mais avançada a pessoa está na prática da ioga, mais complexos são os asanas. Segundo os especialistas, há cerca de 40 tipos de ioga.
Músculos alongados Os movimentos e posturas da ioga ativam a circulação, aumentam a oxigenação, tonificam os músculos e ampliam
PARA A GESTANTE Ela ativa a circulação, aumenta a oxigenação, tonifica os músculos e amplia a flexibilidade corporal. Além disso, age diretamente no sistema nervoso central, trazendo calma e relaxamento a flexibilidade corporal, ajudando a gestante a se adaptar às novas formas. O alongamento proporcionado pela ioga traz outro imenso ganho – reduz drasticamente a dor nas costas. A explicação é simples: durante a gestação o ponto de equilíbrio da mulher transfere-se para frente devido ao crescimento da barriga e ao deslocamento de algumas costelas. Nesta condição, músculos que normalmente não são usados passam a ser exigidos, causando dor lombar. A ioga fortalece e alonga esta musculatura, acabando com o desconforto. A redução do inchaço é outro benefício da prática! Os pranayamas ativam a circulação, impulsionando o funcionamento dos rins. Resultado? Menos retenção de líquido.
Calma e relaxamento Como toda atividade física, a ioga aumenta a produção de endorfinas, essencial para o bom humor da futura mamãe. Além disso, estudos da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, comprovaram que a ioga age diretamente no sistema nervoso central, trazendo calma e relaxamento. Para mamães ansiosas e para o turbilhão de emoções que acompanha a gestação, a prática da ioga é um verdadeiro alento.
DICAOSPARTO Se ter um parto normal ou natural está nos planos, a ioga é uma grande aliada. Existem asanas específicos para fortalecer a musculatura pélvica e para facilitar a expulsão do bebê. Grávidas que praticam ioga também exercitam a respiração e conseguem suportar melhor as contrações.
B E L E Z A
PARA FUTURAS MAMÃES
á alguns anos, ficar grávida era sinônimo de um guarda-roupa repleto de batas e vestidos imensos, além de sapatilhas e chinelinhos básicos. Hoje, as futuras mamães podem desfrutar de modelitos lindos, das tendências do mundo fashion e de marcas especializadas em moda gestante, que sabem valorizar as novas formas e curvas desta fase como ninguém. O resultado é especialmente importante para as gestantes que trabalham e precisam estar sempre elegantes. Além disso, joga a autoestima lá em cima!
H
As lições da Amy Quando Amy Tara Kock, uma jornalista americana de moda que já trabalhou na Vogue ficou grávida, viu que seu conhecimento profissional pouco valia – ela não sabia o que vestir para se sentir bem e bonita. De suas descobertas e experiências, nasceu o livro Bump It Up (algo como “Com Tudo em Cima”). O livro, que ainda não foi publicado no Brasil, mostra com leveza e bom humor o que vestir durante os 9 meses e é divido por trimestres. Confira as sugestões de Amy, que unem graça e conforto.
1º trimestre Nesta fase pode parecer que a futura mamãe está apenas acima do peso, porque as novas formas ainda não são claras. A dica é disfarçar usando acessórios, lenços, peças coloridas e itens que alonguem a silhueta. Evite os saltos muito altos, por segurança.
2º trimestre As marcas de moda gestante oferecem calças incríveis com regulagem na barriga e as de corte reto são excelentes para deixar o visual longilíneo. Cores escuras e vestidos que delimitem da barriga aos seios também são ótimos. Observe sempre o caimento das peças (tecido sobrando dá a ilusão de peso a mais) e aposte em estampas que valorizem outras partes do corpo, além da barriga.
3º trimestre Nesta fase, a dica é reduzir volume, uma vez que a barriga já está grande. Escolha bolsas pequenas, peças lisas e acessórios discretos. Evite tecidos e modelagens muito justos na barriga e nos seios.
Barriga à mostra não é bonito nem elegante. Só vale na praia ou piscina. Observe sempre a proporção das peças e evite roupas imensas, que engordam. Se o top é larguinho, a calça ou saia devem ser mais justas. E vice-versa. O preto é o maior aliado da gestação. Para alongar, saias e vestidos devem estar acima do joelho. Ou bem longos. Algumas peças são obrigatórias no guarda-roupa da gestante: saias-lápis, blusas de lycra, vestidos cintura império e com modelagem “A”, túnicas, jeans e calças retas com regulagem na cintura, legging e camisas do marido. Use lingeries com sustentação e que não marquem sob a roupa. Aposte em acessórios. Colares longos valorizam o colo. Atenção aos sapatos: não se esqueça do conforto, mas nada de usar apenas chinelinhos ou sapatilhas! Saltos largos e do tipo anabela garantem a estabilidade e são ótimos para quem trabalha fora. Abuse das estampas, mas dê o contraponto com peças escuras. Esqueça as listras horizontais, roupas com elásticos e cintos justos. Cuide-se. Cabelo, pele e unhas mal cuidados acabam com qualquer visual. Resista à tentação de usar estampas infantis. Invista em peças de qualidade. Bom caimento é essencial para estar elegante. Observe o momento da moda e inclua alguns hits no dia a dia.
BABY
moda
DICAS
N U T R I Ç Ã O
cardápio! FORA A DO
Alguns alimentos não devem ser oferecidos à criança nos 2 primeiros anos de vida, quando seu sistema imunológico e digestivo ainda estão em desenvolvimento Frios e embutidos Contêm muito sal, gordura e conservantes. Devem ser evitados até os 2 anos! té os 6 meses de vida, o leite materno deve ser o único alimento do bebê. Depois desta fase, ele começa a se alimentar de papinhas, sucos e, alguns meses depois, de comida caseira amassadinha. Alguns alimentos, porém, não devem ser oferecidos à criança nos 2 primeiros anos de vida, quando seu sistema imunológico e digestivo ainda estão em desenvolvimento. Eles podem causar alergias ou não serem saudáveis. Além disso, ao evitar alguns produtos, os pais estão acostumando a criança e seu paladar a uma alimentação mais rica e natural. O açúcar, por exemplo, deve ser evitado sempre que possível. Conheça os itens que não podem fazer parte do cardápio dos pequenos no começo da vida.
A
Mel
Têm baixo valor nutritivo, sal em excesso, gordura hidrogenada e trans, aditivos químicos e conservantes que podem causar irritação na mucosa gástrica, comprometimento da digestão e da absorção de nutrientes. Até os 2 anos são contraindicados e depois disto, devem ser evitados sempre que possível.
Refrigerantes
A carne de porco contém grande quantidade de gordura saturada e pode causar alergias. Ela é contra-indicada antes do 1º ano e, depois disso, só pode ser oferecida à criança se estiver bem cozida.
Eles são considerados pelos nutricionistas produtos com “calorias vazias”, ou seja, que não têm nenhum nutriente. Também possuem grande quantidade de açúcar, que predispõe à cáries, corantes e várias substâncias químicas. Por fim, os refrigerantes – especialmente os do tipo cola – comprometem a absorção de cálcio, mineral essencial para as crianças. Não ofereça antes dos 2 anos.
Pescados e frutos do mar
Sucos artificiais
Além de serem potenciais causadores de alergia, peixes e frutos do mar podem conter mercúrio e outros metais pesados. Só ofereça depois dos 2 anos.
Só devem ser oferecidos para as crianças após os 2 anos porque, assim como os refrigerantes, não contêm nutrientes e
O mel natural ou selvagem parece inofensivo, mas pode conter Clostridium botulinum, micro-organismo causador do botulismo. Após os 6 meses, se quiser oferecer mel (apenas o industrializado), converse antes com o pediatra.
Carne de porco
BABY
Enlatados e produtos industrializados
têm muito açúcar. Sucos em pó são especialmente perigosos porque possuem muitos corantes causadores de alergia.
Gelatinas industrializadas Assim como o mel, elas parecem inofensivas, mas possuem muito açúcar e fortes corantes. Opte por preparar em casa, usando gelatina incolor e suco natural de frutas.
Doces Açúcar demais na primeira infância causa cáries e compromete o paladar das crianças para sempre. Elas passam a desejar sabores cada vez mais adocicados e a não se interessar por frutas, por exemplo. Também podem prejudicar o sono, pois aumentam a ansiedade. No primeiro ano de vida são contraindicados e, depois, devem ser consumidos com moderação.
Farinha de trigo No 1º anos de vida, pode causar intolerância em crianças alérgicas a glúten.
Ovos Muitos pediatras liberam o consumo de ovos após o 6º mês, mas os pais devem ficar atentos às alergias. Devem ser bem cozidos.
´ C A R D A P I O
Ingredientes: 1 xícara (chá) de leite 1 xícara (chá) de óleo 2 ovos ½ xícara (chá) de ketchup HELLMANN’S® 1 colher (chá) de sal 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral 150g de castanha-do-pará triturada 1 colher (sopa) de fermento em pó óleo para untar Recheio: 1 colher (sopa) de óleo 1 cebola picada 400g de peito de peru defumado cortado em cubos 1 colher (sopa) de cheiro-verde picado
delicioso
PARA AS CRIANÇAS?
MINIBOLO DE PÃO DE MEL Rendimento: 35 unidades
Modo de preparo:
Ingredientes:
No liquidificador, bata o leite, o óleo, os ovos, o ketchup HELLMANN’S® e o sal por 1 minuto. Junte a farinha de trigo integral, a castanha-do-pará e bata por mais 3 minutos ou até formar uma massa homogênea. Adicione o fermento e misture delicadamente.
1 xícara (chá) de farinha de trigo 6 colheres (sopa) de açúcar ½ colher (chá) de canela em pó 1 pitada de cravo em pó ½ colher (chá) de bicarbonato de sódio 2 colheres (sopa) de chocolate em pó 1 ovo batido 4 colheres (sopa) de óleo ½ xícara (chá) de ADES® sabor cereais com mel óleo e farinha para untar e enfarinhar
Recheio: Em uma panela média, aqueça o óleo e doure a cebola. Junte o peito de peru e refogue por 5 minutos. Retire do fogo, junte o cheiro-verde e reserve até esfriar. Preaqueça o forno em temperatura média (180°C). Unte um refratário retangular médio (31 x 19cm) e reserve.
Modo de preparo: Unte e enfarinhe 35 fôrmas para empadas pequenas (5cm de diâmetro). Reserve. Preaqueça o forno em temperatura média (180º C). Em uma tigela, coloque a farinha, o açúcar, a canela, o cravo, o bicarbonato, o chocolate, o ovo, o óleo e o ADES® sabor cereais com mel. Misture até que a massa fique homogênea. Distribua a massa entre as fôrmas reservadas. Leve ao forno por 15 minutos ou até que um palito, depois de espetado na massa, saia limpo. Sirva a seguir.
Montagem: Coloque metade da massa no refratário reservado. Espalhe o refogado de peito de peru sobre metade da massa e cubra com o restante da massa. Leve ao forno por 30 minutos ou até que um palito, depois de espetado na massa, saia limpo. Retire do forno e deixe amornar. Desenforme morno, corte em quadrados e sirva em seguida. Studio Gourmet Unilever/ADES
DICAS: Para triturar a castanha-do-pará, coloque-a no processador ou no liquidificador e bata utilizando a tecla pulsar, até formar uma farinha. Você pode assar no formato de muffins. Prepare a massa conforme o indicado e coloque em fôrmas para muffins (7cm de diâmetro).
DICA: Experimente decorar este bolo com uma cobertura de açúcar de confeiteiro e água e cubra com confeitos coloridos à gosto.
BABY
Rendimento: 16 porções
QUE TAL PREPARAR UM LANCHE
Studio Gourmet Unilever/HELLMANN’S
BOLO SALGADO DE LIQUIDIFICADOR
N U T R I Ç Ã O
no prato MINERAIS E VITAMINAS
Alimentos variados e frescos devem fazer parte do cardápio da futura mamãe. Conheça os minerais e vitaminas que garantem a saúde e o bom desenvolvimento do bebê! itaminas e minerais são essenciais para a saúde, desenvolvimento e boa formação do bebê. Uma dieta equilibrada, com alimentos variados e frescos precisa fazer parte da gestação, além de alguns suplementos que devem ser usados apenas com a orientação do médico. Confira os nutrientes que não podem faltar no cardápio da futura mamãe!
V
Ferro Atua principalmente na fabricação das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para as demais células do corpo. Encontrado nas carnes vermelhas, peixes, frangos, grãos, verduras de folhas verde-escuro, nozes e castanhas, açaí.
Magnésio Participa da formação dos ossos, dentes e tecidos do bebê. Regula os níveis de insulina e açúcar no sangue. Encontrado nas castanhas, soja, leite, peixes, verduras, cereais integrais.
Potássio
BABY
Atua na condução de impulsos elétricos no sistema nervoso, músculos e coração. Encontrado na banana, laranja, batata com casca, tomate, espinafre.
Zinco Age na formação dos órgãos, do sistema nervoso e
circulatório. Encontrado na carne vermelha, peixes, aves, leite e derivados, cereais, nozes e feijão.
Fósforo Forma dentes e ossos, desenvolve a coagulação do sangue e a frequência cardíaca normal. Encontrado no feijão, leite, carne vermelha, ovos, peixes.
o metabolismo de gorduras e a produção de glóbulos vermelhos. Encontrada no fígado, leite e derivados, gema de ovo, abacate, acelga, caju, mamão, escarola, melão, cenoura, brócolis, abóbora, manga.
Vitaminas Complexo B
Regula o metabolismo e participa do desenvolvimento do sistema nervoso do bebê. Encontrado no sal iodado, leite e derivados, peixes.
A B1 é essencial para o desenvolvimento do cérebro e para a formação do coração e do sistema nervoso. A B2 é essencial para os ossos, músculos e desenvolvimento do sistema nervoso do bebê. Promove o crescimento, boa visão e pele saudável. A vitamina B1 encontra-se na carne vermelha, feijão, arroz integral, gema de ovo. E a vitamina B2 encontra-se no iogurte, nozes e castanhas, brócolis, soja, cogumelos, ovos, ervilhas.
Manganês
Vitamina C
Participa da formação dos ossos e do pâncreas e da síntese de gordura e carboidrato. Encontrado na aveia, arroz integral, espinafre, batata doce, chá verde.
Participa do crescimento e da formação de ossos e dentes fortes. Essencial para reparação de tecidos e produção de colágeno. Encontrada no morango, acerola, frutas cítricas, tomate, brócolis.
Flúor Imprescindível para a formação dos dentinhos do bebê, que se desenvolvem ainda na barriga da mãe. Encontrado na água filtrada.
Iodo
Vitamina A Importante para o desenvolvimento das células, dos olhos, da pele e das mucosas. Promove resistência às infecções, o crescimento dos ossos,
Vitamina D Ajuda na formação dos ossos e dentes do bebê. Encontrada em peixes de água fria, cereais, ovos, fígado, queijos.
´ C A R D A P I O
massas
SALADA DE MACARRÃO TRICOLORE AO MOLHO DE LIMÃO SICILIANO Rendimento: 6 porções
Studio Gourmet Unilever/ HELLMANN’S
Ingredientes: 250g de macarrão penne tricolore ½ xícara (chá) de creme vegetal BECEL® sabor manteiga (100g) 1 cebola picada 150g de tomate seco picado 1 colher (sopa) de alcaparra 2 colheres (sopa) de suco de limão siciliano 1 colher (chá) de raspas de limão siciliano 1 colher (sopa) de cheiro-verde picado
Modo de preparo:
MACARRÃO AO MOLHO DE LIMÃO E COGUMELOS
Cozinhe o macarrão em água e sal conforme instruções da embalagem. Escorra e reserve. Em uma panela grande, aqueça o creme vegetal BECEL® sabor manteiga e doure a cebola. Junte o tomate, a alcaparra e misture. Retire do fogo e deixe esfriar. Adicione o suco, as raspas de limão, o macarrão escorrido e misture até os ingredientes estarem envolvidos. Retire do fogo, passe para uma travessa, salpique o cheiro-verde e sirva em seguida.
Rendimento: 6 porções
Ingredientes: 250g de macarrão tipo talharim 4 colheres (sopa) de creme vegetal BECEL® sabor manteiga 2 dentes de alho picado 2 alhos-porós picados 200g de cogumelo fresco fatiado 1 colher (sopa) de suco de limão 1 pitada de sal 1 colher (sopa) de salsinha picada
VARIAÇÃO Se preferir, junte outras ervas verdes picadas como manjericão, tomilho ou orégano fresco. DICAS: Você pode utilizar outro tipo de macarrão como parafuso, concha ou farfalle tricolore.
Cozinhe o macarrão em água e sal conforme instruções da embalagem. Escorra e reserve. Em uma panela grande aqueça o creme vegetal BECEL® sabor manteiga e doure o alho e o alho-poró. Junte os cogumelos e refogue por 5 minutos ou até começar a dourar. Adicione o suco de limão, o sal, o macarrão reservado e misture delicadamente. Retire do fogo, passe para uma travessa, polvilhe a salsinha e sirva em seguida.
VARIAÇÃO Se preferir substitua o macarrão tipo talharim por bavetti ou bucattini.
Studio Gourmet Unilever/BECEL
Modo de preparo:
BABY
leves
E SAUDÁVEIS
dão energia extra à futura mamãe
D I C A S
GUIA
GRÁVIDO
“Parabéns! Você está Grávida Orientações para uma Gravidez Perfeita”, do ginecologista e obstetra Dr. José Bento, explica, de forma clara e completa, tudo o que acontece com a ggrávida e com seu beb bebê a cada semana da ges gestação. Além disso, dá ori orientações sobre todos os aspectos da gravide dez, como alimentação, pr pré-natal, sintomas, d desenvolvimento do bbebê, dúvidas sobre o parto, eclampsia, ssono, sexualidade, exercícios, beleza, etc., respondendo e até antecipando as principais dúvidas que as mulheres têm nessa fase, para que os nove meses mais especiais que existem possam ser vividos de forma plena, tranquila e feliz. Editora Alaude.
O livro “Diário de um Grávido”, do jornalista e escritor Renato Kaufmann, mostra, sempre de forma leve e bem os, humorada, todos os sustos, os apreensões e sentimentos de um homem durante a gestação da mulher. Ba-o seado no blog de mesmo nome, o livro apresenta a visão masculina sobre este período, quando o homem tem que lidar com as mudanças físicas e emocionais da mulher, e com a expectativa da chegada da criança. Da Mescla Editora.
BANHO
leitura DE FAMÍLIA
A “Coleção Baby E Einstein”, da Disney, oferece estímulo para os pequenos e ideias para os adultos incentivarem o aprendizado dos bebês e interagirem com eles. No livrinho “O banho de Mimi”, uma macaquinha mostra às crianças como tomar banho e ficar bem limpinha pode ser divertido. Para bebês de 0 a 3 anos.
BABY
AMIZADE No livro “O Amigo do Rei”, Ruth Rocha, uma das mais importantes escritoras infanto-juvenis do Brasil, aborda a importância da amizade sem preconceitos e os valores humanos. No Brasil, no tempo da escravidão, brancos e negros não podiam ser amigos. Mas, para as crianças, quem mandava era o coração. E o escravo Matias era amigo de Ioiô, seu patrão. Brincavam e brigavam, indiferentes a qualquer lei, sem saber que, um dia, um deles ainda seria rei. Da Editora Salamandra, para crianças a partir de 5 anos.